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Fuc>ssE- T - gsr. "Nr."“. 14 'F. FLIC) A, lu) -N/ .z:2› #„ ," TE P Ft- E.-", Ft_ I _A, L. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES DO EDITAL RDC 0206-13-16 DO DNIT/SC. CONSÓRCIO ENCI — Engedal Construtora de Obras Ltda e CIMA Engenharia e Empreendimentos Ltda, ambas empresas privadas já cadastradas e qualificadas no presente Processo Administrativo n2 50616.000997/2013-61, representadas neste ato por Engedal Construtora de Obras Ltda, esta, por conseguinte representada por seu procurador, com fulcro no § 2á, do Art. 45, da Lei 12.462/2011, e demais previsões legais aplicáveis, vem respeitosamente e tempestivamente, a ilustre presença de Vossa Senhoria, apresentar suas CONTRARRAZÕES AO RECURSO ADMINISTRATIVO a fim de manter a decisão dessa Comissão, que decidiu aprovar a proposta de preços e habilitar este Consórcio, dando-lhe o direito de contratar com o DNIT — Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, o objeto do presente certame, pelas circunstâncias de fato e de direito que seguem: 1. DO BREVE RELATO DOS FATOS Em suma, pretende a anulação ou revogação da licitação, alegando supostos descumprimentos de cláusula editalícia, e por conseguinte, descumprimento ao Princípio da Vinculação do Instrumento Convocatório. A argumentação tenta indicar falta de capacidade operacional, ou seja, descumprimento ao item 9.4.14.3 do edital; a presença de divergência entre o Atestado e a Certidão de Acervo Técnico,; outros argumentos frágeis. FGELJIDO 2.1 — DO CABIMENTO E DA TEMPESTIV1DADE É o relato necessário. - ;(ii: t hINTEN fe d N o C N IA milEGI-0 At ONI118( : tel ne 'a iryR ' . Rua Kof. , ,sa, 298, sala 102, CentTo }±,rnpresaridi CE:P 8k31 4 1 rnaóho trrim 2. DOS FUNDAMENTOS

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Fuc>ssE-T- gsr. "Nr."“. 14 'F. FLIC) A, lu) -N/ .z:2› #„ ," TE P Ft- E.-", Ft_ I _A, L.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES DO EDITAL RDC 0206-13-16 DO DNIT/SC.

CONSÓRCIO ENCI — Engedal Construtora de Obras Ltda e CIMA Engenharia e Empreendimentos Ltda, ambas empresas privadas já cadastradas e qualificadas no presente Processo Administrativo n2 50616.000997/2013-61, representadas neste ato por Engedal Construtora de Obras Ltda, esta, por conseguinte representada por seu procurador, com fulcro no § 2á, do Art. 45, da Lei 12.462/2011, e demais previsões legais aplicáveis, vem respeitosamente e tempestivamente, a ilustre presença de Vossa Senhoria, apresentar suas

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ADMINISTRATIVO

a fim de manter a decisão dessa Comissão, que decidiu aprovar a proposta de preços e

habilitar este Consórcio, dando-lhe o direito de contratar com o DNIT —

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, o objeto do presente

certame, pelas circunstâncias de fato e de direito que seguem:

1. DO BREVE RELATO DOS FATOS

Em suma, pretende a anulação ou revogação da licitação, alegando supostos

descumprimentos de cláusula editalícia, e por conseguinte, descumprimento ao

Princípio da Vinculação do Instrumento Convocatório.

A argumentação tenta indicar falta de capacidade operacional, ou seja,

descumprimento ao item 9.4.14.3 do edital; a presença de divergência entre o

Atestado e a Certidão de Acervo Técnico,; outros argumentos frágeis.

► FGELJIDO

2.1 — DO CABIMENTO E DA TEMPESTIV1DADE

É o relato necessário. -;(ii:thINTENfeDÉdNoCNIAmilEGI-0 At ONI118(

:telne'a iryR '.

Rua Kof.,,sa, 298, sala 102, CentTo }±,rnpresaridi CE:P 8k31 4 1 rnaóho trrim

2. DOS FUNDAMENTOS

PE R. A.

..14naste11;9 Cava0.'lefro

Com fulcro no § 22, do Art. 45, da Lei 12.462/2011, interposto recurso, cabe,

no mesmo prazo do primeiro, a interposição de contrarrazões.

Considerando que se deu publicidade à interposição do recurso no Diário

Oficial da União n.2 45, de 07 de março de 2014, deve-se julgar tempestiva a presente

Contrarrazões.

2.2 — DA PRELIMINAR

2.2.1 — DA PRECLUSÃO DO DIREITO DE RECORRER

Embora essa Digna Comissão tenha recebido e conhecido à peça recursal

interposta, com a devida vênia, cabe aqui questionar seu cabimento, considerando-se

o que se depreende dos documentos que compõem os autos em epígrafe do que reza

a legislação aplicável à matéria.

A Lei Federal n.2 12.462/2011, que instituiu o Regime Diferenciado de Compras

Públicas — RDC, prevê o seguinte:

Art. 45. Dos atos da administração pública decorrentes da

aplicação do RDC caberão;

(..)

II - recursos, no prazo de 5 (cinco) dias Citeis contados a partir da

data da Intimação ou da lavratura da ata, em face;

a) do ato que defira ou indefira pedido de pré-qualificação de

interessados;

b) do ato de habilitação ou inabilitação de licitante;

c) do julgamento das propostas;

(..)

;;:.;.;98, 102, são 1,,)se.,,p..;c-

AL (c.. AL c: "A P 1E, S R._ 1 Ak, L.

111: taial00 21Iddiend

sc Os licitantes que desejarem apresentar os recursos de que

tratam as alíneas a, b e c do inciso II do caput deste artigo

deverão manifestar imediatamente a sua intenção de recorrer,

SOB PENA DE PRECLUSÃO. (ORIGINAL SEM GRIFO)

Interpretando o dispositivo legal acima, é possível concluir que o interessado

em interpor recurso deve fazer constar nos autos tal intenção tão logo tenha

conhecimento de algum fato que lhe dê motivos.

Reportando-se aos documentos e às datas, houve a preclusão do direito de

interpor o recurso ora contrarrazoado.

Não consta nos autos qualquer manifestação do Recorrente expressando sua

intenção de recorrer da acertada decisão de julgar vencedor do certame o Consórcio

ENCI.

Os documentos de habilitação foram entregues tempestivamente, cumprindo a

determinação prevista na Ata da sessão ocorrida em 23 de janeiro de 2014 (no qual o

vencedor do certame foi informado, juntamente com os representantes dos demais

licitantes, que teria 2 (dois) dias úteis para apresentação dos documentos de

habilitação previstos no edital). Desde então, tais documentos permaneceram à

disposição dos demais licitantes para a averiguação que é de praxe.

Ainda que o Recorrente tenha tido vistas dos documentos de habilitação

somente após a publicação veiculada no Diário Oficial da União n.c-) 168, de 21 de

fevereiro de 2014, nos termos da lei, deveria ter manifestado formalmente sua

intenção de recorrer, sob pena de preclusão.

A ausência dessa manifestação de maneira formal eivou de vício o recurso

posteriormente interposto, eis que precluso tal direito. Nessa toada, não resta

alternativa senão a rejeição da peça recursal, sem julgamento de seu mérito.

2.3 — DO MÉRITO

Rua Koesa, sala 1(32„ Er11.)resarial Osvaldo Des(:N.1.-aps, K.obr,:;s0.1, CEP 88102-3:1(i, São josé/SC Fe fte: (1,%.3) eill.mrclocav;:lheiro0...:Phonn::...iii,com

FL.C) S ""-T 4Sz- FLA <C5 (2". ir A, . Pvt P ri 5 A.

„Mr.: 7dvai...5!eito

Alegou a Recorrente não ter o Consórcio vencedor capacidade operacional

para cumprir a exigência do item 9.4.14.3 do edital, qual seja:

"Comprovação de a Licitante ter executado a qualquer tempo Obras Rodoviárias de complexidade equivalente ou superior ao objeto desta licitação, contendo os seguintes quantitativos:"

Argumentou-se que o Consórcio ENCI deixara de apresentar comprovante de

ter realizado obras de caráter e complexidade semelhantes, ou seja, demolição de

pontes em concreto armado.

Ocorre que o Anexo 1— Anteprojeto não trata a questão demolição como obra

necessariamente rodoviária, simplesmente se exige conhecimento para construção de

uma ponte e demolição.

No mesmo sentido, o Termo de referência exige tão somente a demolição de

concreto armado.

O fato maior é que não há diferenciação para o órgão contratante entre a

demolição de uma ponte, de um viaduto, de um presídio, de um muro, não havendo

quaisquer diferenças de preços estimados para construções diversas, tão somente

demolição de concreto armado, seja ele qual for.

No caso em tela, utilizando-se dos dispostos na Instrução Normativa n2. 01/MT,

de 04 de outubro de 2007, o fato do Consórcio ENCI ter trazido acervo técnico de

demolição de concreto armado de uma obra realizada em uma penitenciária e em um

centro educacional, em nada a desqualificam, pois não se pode crer haver

diferenciação técnica entre tipos de concreto armado, pois seja ele onde for, sempre

será um ente que contem armadura passiva projetada de modo que os dois materiais,

concreto e aço, trabalhem conjuntamente através da aderência entre o concreto e a

armadura para resistir às cargas atuantes.

Bem vejamos os códigos previstos no Programa SICRO 02, utilizado pelo Contratante:

Código Descrição

Rira s;..ila 102, Geolfo• CEP 02 -31 (1 1,U3.) 30'.)1-1.819

S gSz._ C:_"„NTAILL,... 1-1 Fit-C)

). .,••, • • • ••.. „,, •

ziár, DalLISIMO irdigell

5 5" 04 999 07 - Demolição de dispositivos de concreto simples

5 S. 04 999 08 - Demolição de dispositivos de concreto armado

E ainda, fora apresentado Atestado ng. 002/2012 fornecido pelo DNIT referente a recuperação da ponte sobre o rio ltapocuzinho, onde certifica "DEMOLIÇÃO

CUIDADOSA..." de 107,00 m3 de concreto armado com tráfego fluindo normalmente

em 1/2 pista.

O que esta em causa é se realizar a demolição de uma ponte sem tráfego, sem

risco a terceiros.

Diante disto, é inegável a capacidade operacional do consórcio por ultrapassar

a metragem exigida em demolição de concreto armado, motivo pelos quais torna

fraco o argumento da Recorrente.

Indicou a Recorrente que a relação nominal dos profissionais a serem alocados

aos serviços (fls.40), e o termo de indicação do pessoal técnico (fis.41), não foram

assinadas pelo representante do Consórcio.

Em fls.40 se tem o Anexo XIII - Quadro de Pessoal Técnico, já em fls. 41 se

apresenta o Termo de Indicação de Pessoal Técnico Qualificado. Bem vejamos que em

fls. 40 se tratava de ato próprio para o pessoal técnico qualificado, onde estes se

comprometiam a exercer as atividades nos serviços do objeto da licitação, sendo que

as declarações poderiam ser apresentadas individualmente, e em fls. 41 nada mais fora

que a declaração individual de Genor Alberto Cima.

Ocorre que por ser a declaração dos profissionais, tanto em fls. 40 como em fls.

41, onde estes fazem parte do quadro societário das empresas que fazem parte do

consórcio ENCI, tornou-se redundante, ter a assinatura do consórcio em declaração do

quadro técnico, pois seria este ato único daqueles que se comprometem, como diz o

próprio documento - Termo de Indicação de Pessoal Técnico Qualificado.

Muito embora se entenda como obrigatório a assinatura de forma redundante,

por ser este vício sanável, o que em nada compromete o certame, entendeu, com

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) .c1() n:',..1:2n

FLIc) s s rx,...4c) fek E "V- e) I A J. .7%.4 P S R... I ..I...

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fulcros no Art. 24, §2-9 da Lei 12.462/2011, encampou o Contratante em diligência,

vindo a corrigir o vício, convalidando o ato.

Neste mesmo sentido, o vício contestado pela Recorrente como

descumprimento ao edital em seu item 9.4.15.2, em que diz não ter o Consórcio ENCI

refletido o compromisso futuro, não deve considerado.

No texto da declaração, houve a omissão do verbete futuro, contudo, a

simples leitura do texto declarado não deixa dúvidas, para melhor elucidar se

transcreve:

7..1 que temos pleno conhecimento das condições e

peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o local

do serviço, assumindo total responsabilidade por esta declaração,

ficando impedida, de pleitear por força do conhecimento

declarado, quaisquer alterações contratuais, de natureza técnica

e/ou financeira com o DNIT."

Em nenhuma forma se pode entender que a palavra futura, mesmo que

omitida venha a prejudicar o teor da declaração, pois jamais se pode ter outra leitura

senão a de que está a declarante impedida de pleitear alterações, seja no presente

como no futuro. Mesmo assim, com intuito saneador, o contratante diligenciou e

saneou a questão, incluindo nova declaração tempestiva onde expressamente se

comprometeu futuramente o Consórcio ENCI, ato este convalidador do vício saneável

apresentado aos olhos de leitores desatentos.

A Recorrente indicou que em fls. 49. e 50 (Atestado e respectiva CAT) existem

divergências e devem ser desconsiderados.

Quanto ao atestado e respectiva CAT merece aqui alguns comentários.

Segundo o CONFEA, é facultado ao profissional requerer a Certidão de Acervo

Técnico para fazer prova da sua capacidade técnico-profissional, com base nas

atividades desenvolvidas e registradas na Anotação de Responsabilidade Técnica —

ART.

Já segundo o CREA/SC, é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, as

obras ou serviços técnicos registrados no CREA e que constituem o acervo técnico

saia :102., C:entro Eml.)res.„...wi;.fl Desch;:nn.r),

f'ones, (48)

s ruz:D, P R— E 5 A R. I A 1—

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a vdinei

profissional, sendo este o acervo técnico o conjunto das atividades desenvolvidas ao

longo de sua vida profissional, compatíveis com suas competências e registradas no CREA por meio de Anotações de Responsabilidade Técnica — ART.

A CAT é a Certidão de Acervo Técnico do Profissional, portanto, é a certidão

passada pelo órgão público. Para o profissional não é necessário a certidão passada

pelo Contratante, porque o CAT tem a origem na ART, e esta é obrigatória quando

do contrato do serviço.

A ART deve ser assinada pelo Contratante, ou comprovada por meio do

Contrato de Trabalho, especificando o tipo de trabalho e as dimensões.

Embasados na Resolução n2. 1.025, de 30 de outubro de 2009 (Art.47, 48 e

49):

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades

desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com

suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de

responsabilidade técnica.

Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas AR Ts correspondentes atendam às seguintes condições: (grifei)

1- tenham sido baixadas; ou

11 - não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.

As fls. 49 houve apresentação da ART 2411219-5, que em seu verso apresenta

indicação de que a mesma fora substituída por uma de numeração diversa — 2461686-

4, onde se indica que sua CAT correspondente é a de n2. 954/2006, contida em fls.50.

Desta forma não houve divergência.

Ainda quanto ao fato, a que se ater que o profissional indicado, Sr. Wilson

Picheth Gheur, detentor do acervo técnico indicado é projetista e faz parte do quadro

de funcionários da empresa Engedal, partícipe do Consórcio ENCI, portanto, traz

consigo seu acervo técnico, fazendo-o do Consórcio, nos termos dos Arts. 48 e 49.

Rua 298, si :fia -.1.0Z, 1:21.W1,'S‘,:fri:‘,E.,fl OS \fa..k.:10 lieschanip;.:;, c.m3-102..3-1 0, são 10,,,e ry

.4.;258,1110 tídith1t:5,70 15711781Ylia

Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Parágrafo único. A capacidade técnico profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico — CA T é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.

É merecedor o profissional aqui elencado como o detentor do acervo técnico contido nas fls. 49 e 50:

É Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná em 1954, sendo que porta o registro profissional número 976-D CREA/PR. Exercera o cargo de Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná, lecionando cursos de Projeto de Estruturas, Projeto de Estruturas Especiais, Concreto Armado e/ou Protendido. Fora Chefe do Departamento de Construção Civil do Setor de Tecnologia, professor do Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização em Engenharia Civil ênfase em Estruturas no CESEC, professor do Curso de Pós-Graduação a nível de Especialização em Engenharia Civil ênfase em Estruturas no CESEC, professor do Curso de Pós-Graduação a nível de Especialização em Engenharia Civil ênfase em Estruturas no CESEC, todos da Universidade Federal do Paraná.

Desenvolvera experiência profissional aplicada como Engenheiro Estrutural Chefe do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), com responsabilidades de projeto e supervisão de Projetos e Construções de Pontes, tomando parte em diversos projetos de importância no Sul do Brasil. Fora Diretor da empresa de consultoria em Engenharia Estrutural Projeth Estruturas S.C., onde lidera uma equipe de engenheiros estruturais no desenvolvimento de diversos projetos de estruturas especiais e pontes, usando ideias e conceitos inovadores, sendo que esta empresa de consultoria já projetou mais de 800 pontes no sul do Brasil, além de diversas obras industriais de grande porte.

Como projetos estruturais em pontes o profissional se responsabilizou pela Ponte sobre o Rio Uruguai em Erechim com o comprimento de 701 metros; Ponte sobre o Rio Araranguá - SC-499, com o comprimento de 223 metros; Viaduto de Acesso SANTUR/BR-101, com comprimento de 72 metros; Viaduto em ltajaí-A. Konder/BR-101, com comprimento de 108 metros, Viaduto em Camboriú — BR-101, com comprimento de 42 metros; Viaduto do Túnel Norte — BR-101, com

saia 1.02,, Ossratdo (:EP 3t

(14.3) :...;(..){..) ,{1,-..1.8.1.9 E-Inath

FLAC) S E "1: •,Sz. F-4 E.

comprimento de 91 metros; Ponte sobre o Rio Tijucas — BR-101, com comprimento de 661 metros; Viaduto na BR-101/SC470, com comprimento de 208 metros.

Em Estruturas de Concreto Armado Pré-Moldado, o profissional responsabilizou-se pelo Edifício do Arquivo Público - Curitiba, Paraná; Indústria de Bebidas Antártica - João Pessoa, Paraíba; Sydnei Doré Indústria de Refrigerantes - Paranamirim, Rio Grande do Norte; Colégio Positivo - Curitiba, Paraná; Boticário -São José dos Pinhais, Paraná; Concentrado do Amazonas - Manaus, Amazonas; Fábrica Kaiser-Sul - Gravataí, Rio Grande do Sul; Fábrica Coca-Cola - Goiânia, Goiás.

Desta forma, está mais do que comprovado que quaisquer CAT emitidas por este profissional serão capazes de comprovar a capacidade do Consórcio ENCI, vez que este faz seus as expertises do profissional presente em seu quadro de funcionários.

Argumenta por fim a Recorrente que o atestado e a CAT contidos em fls. 51 e 52 respectivamente, foram emitidos por consórcio no qual uma das empresas do Consórcio ENCI era participante, sendo, portanto não permitido pelo conflito de interesses.

A Lei 11.107, de 6 de abril de 2005, mais conhecida como a 'A Lei do Consórcio Público' inovou em seu Art. 62 ao dar aos consórcios públicos personalidade jurídica distintas de seus participante.

Diante do fato, ao se analisar as supostas certidões emitidas por Consórcio no qual participara uma das empresas do atual Consórcio ENCI se verifica que se equivocara a Recorrente ao tratar personalidades jurídicas distintas como se fossem formas unitárias e individualizadas.

Efetivamente as certidões de fls. 51 e 52 foram emitidas por consórcio de nome VERDICON — ENGEDAL, no entanto, o fato da mesma ter emitido certidões em nada prejudica o processo licitatório, pois hoje aqui se está tratando do Consórcio ENCI, e como foi dito, confundir personalidades jurídicas distintas em sua exegese é dar guarida a desconsideração da personalidade jurídica de forma amplamente ilegal.

Muito embora não se entendesse necessário, o Contratante diligenciou e verificou a Certidão de n2. 252013037211 (fls. 52), cuja ART é a de n2. 4923185-0 —Eng. Wilson Picheth Gheur, onde se chegou ao projeto original da Ponto de Rio do Sul, e confirmou-se por declaração emitida pela Prefeitura de Rio do Sul/SC, confirmando a veracidade das informações.

Embora não tratado em Recurso, se faz necessário suscitar que os pedidos feitos pela Recorrente são ineptos, primeiro por ter sido solicitado a anulação ou revogação da licitação, fato injustificado aos olhos mesmo que de leigos, pois o minimamente coerente seria requerer a desomologação e desabilitação da empresa vencedora e

continuidade do certame, segundo porque é inconcebível privar a Administração

29.1, sala 1.02, ..,eritri.) Oss,-ablO 1(01)Y.W.:;(:)1, CE ' 881 02,- 31 O, SC

reLcz> s, 1_, 14 E Fk—x=> E:isApn.... LES I L.

Pública de firmar contrato com a licitante que ofertou a proposta comprovadamente mais vantajosa ao Erário, com supedâneo em exigência editalícia que vai de encontro com os princípios constitucionais que balizam as contratações públicas.

Frisa-se que a proposta mais vantajosa fora 40,82% mais vantajosa que a segunda colocada na fase de preços!

De maneira sucinta, no que tange aos princípios aplicáveis ao caso concreto,

cabe enfatizar o princípio da economicidade, consagrado no Art. 32 da Lei Federal n.°

12.462/2011, e o princípio da seleção da proposta mais vantajosa, contemplada dentre

os objetivos elencados do RDC no Art. 2°, IV da lei citada, bem como no Art. 32 da

Lei Federal n.° 8.666/93 e suas alterações posteriores. Estes mesmos princípios

encontram-se aparados pelo Art. 37 da Carta Magna!

Caso houvesse qualquer indício que colocasse em risco a pretendida

contratação, a Comissão de Licitação que analisou e avaliou os documentos

apresentados, ex ofício, trataria de tomar as providências cabíveis, providencias esta

que nos casos de vícios saneáveis foram prontamente tomadas, convalidando assim os

atos.

Entretanto, o que se verifica dos autos é a plena concordância da

Administração em firmar contrato com o Consórcio ENCI, de acordo com o que

consta da publicação no Diário Oficial da União n.° 168, de 21 de fevereiro de 2014,

veiculada após a aceitação da proposta de preços e da análise dos documentos de

habilitação apresentados pelo Consórcio.

EX POSITIS, requer:

1. Que esta Contrarrazões seja recebida, conhecida e processada nos

termos da legislação vigente;

2. Que seja rejeitado o recurso administrativo interposto pela empresa

SOGEL — Sociedade Geral de Empreitadas Ltda., pela preclusão do

direito de interpor recurso, conforme dispõe o § 1°, do Art. 45, da Lei

Federal n.2 12.462/2011;

Pala s2c.).."; ::::a1;.) 102,, 13 5<,;+$ CEP (12-310, São jo:...,;é/S1.:7

attistello Cavalheiro rocurador

OA B SC n.2 32.436

S S ,Sz.. 17-11F. FUC, ." D I AN. E-, P E. A.. I.. I L.

3. Não sendo esse o entendimento dessa Comissão Permanente, pelo

acolhimento da questão preliminar, que seja indeferido integralmente

o Recurso Administrativo interposto pela empresa SOGEL diante aos

fundamentos de mérito apresentados;

4. Que seja considerado meramente protelatório o Recurso

Administrativo interposto, cujo intuito é tão somente perturbar o

certame, sendo aplicada a sanção prevista no Art. 93 da Lei n.2

8.666/93, contemplada pelo § 22, do Art. 47, da Lei Federal n.2

12.462/2011;

5. Que seja mantida, consequentemente, a decisão de declarou o

Consórcio ENCI vencedor do certame em epígrafe;

6. Na hipótese de não ser esse o entendimento de Vossa Senhoria,

requer-se desde já a remessa destas Contrarrazões à DD. Autoridade

Superior, em seus regulares efeitos, para conhecimento e posterior

deliberação, com fulcro no § 62, do Art. 45, Art. 109, § 4°, da Lei

Federal n.2 12.462/2011;

7. Que o Consórcio seja intimado pessoalmente, por meio do

Procurador que esta subscreve, da decisão acerca da presente celeuma;

8. Caso essa Comissão de Licitação considere necessária, que seja

realizada diligência, nos termos do § 32, do Art. 43, da Lei Federal n.2

8.666/93.

Nestes Termos, Pede Deferimento.

Florianópolis, 10 de março de 2014.

298, sala 1n C,en.tro Osvaldo -281 02;;',10, ,' y M1

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