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Mais de 50 das 457 candidaturas de Mato Grosso têm pedido de impugnação pág. 03 QUEM É QUEM? Mato Grosso também tem o seu gladiador... pág. 08 MOMENTO DA FÉ O Jogo não Está Terminado - perdido. pág. 02 O Folha Regional entrevistou nesta semana diversos profissionais da comu- nicação que talvez façam parte da classe mais capaz de fazer uma avaliação sobre o cenário que vem por aí para as eleições 2014. Isto porque, os homens do rádio, tv, sites e jornais convivem não só com quem vai votar e decidir os pleitos como quem está pedindo apoio e que colocou seu nome na disposição. Em una- nimidade, os jornalistas ouvidos preveem uma eleição equilibrada em Mato Grosso, com chances reais de vitória tanto para Pedro Taques (PDT), como para José Riva (PSD) e Lúdio Cabral (PT). Todos ainda confirmam a neces- sidade de uma mídia bem feita para aumentar as chances de vitória.... pág. 04 pág. 05 pág. 08 pág. 07 Veja pág. 03 Período de proibição das queimadas começa e multa pode chegar a R$ 50 milhões ao produtor Indígena Makaulaka Mehinako é o terceiro do Xingu a concluir mestrado na UnB Mulheres lançam movimento antidepilação nas redes sociais e causam polêmica Administração busca maior participação de empresas rondonopolitanas em licitações Rondonópolis, a de Julho de 2014 14 20 M ATO G R O S S O F R OLHA EGIONAL F R OLHA EGIONAL 12 12 ANOS EDIÇÃO VALOR R$ 3,00 392 ANÁLISES Profissionais da comunicação ressaltam desânimo popular e falam em eleição equilibrada em MT

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Page 1: FROLHA EGIONAL - regionalmt.com.br · texto: Vagabundo Anôni-mo Sustentado pelo Pais. Não que seja regra, mas na maioria das vezes são estes funcionários da VASP que ‘emburrecem’

Mais de 50das 457

candidaturasde Mato

Grosso têmpedido de

impugnaçãopág.03

QUEM É QUEM?

Mato Grossotambém tem oseu gladiador...

pág.08

MOMENTO DA FÉ

O Jogo nãoEstá

Terminado -perdido.

pág.02

O Folha Regionale n t r e v i s t o u n e s t as e m a n a d i v e r s o sprofissionais da comu-nicação que talvezfaçam parte da classemais capaz de fazer umaa v a l i a ç ã o s o b r e o

cenário que vem por aípara as eleições 2014.Isto porque, os homensdo rádio, tv, sites ejornais convivem não sócom quem vai votar edecidir os pleitos comoquem está pedindo apoio

e que colocou seu nomena disposição. Em una-nimidade, os jornalistasouvidos preveem umaeleição equilibrada emMato Grosso , comchances reais de vitóriatanto para Pedro Taques

(PDT), como para JoséRiva (PSD) e LúdioCabral (PT). Todos aindaconfirmam a neces-sidade de uma mídiabem feita para aumentaras chances de vitória....

pág.04 pág.05 pág.08pág.07

Veja pág. 03

Período de proibição dasqueimadas começa e multa

pode chegar a R$ 50milhões ao produtor

Indígena MakaulakaMehinako é o terceiro do

Xingu a concluirmestrado na UnB

Mulheres lançammovimento antidepilação

nas redes sociais ecausam polêmica

Administração busca maiorparticipação de empresas

rondonopolitanas emlicitações

Rondonópolis, a de Julho de 201414 20M A T O G R O S S O

F ROLHA EGIONALF ROLHA EGIONAL1212

ANOS

EDIÇÃO VALOR R$ 3,00392

ANÁLISESProfissionais da comunicação ressaltamdesânimo popular e falam em eleiçãoequilibrada em MT

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EDITORA

EDITORA & MARKETINGCNPJ: 01.074.177/0001-03

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CEP: 78700-090 - Rondonópolis - MTFone: 3423 3288 9649 6817

DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

AGÊNCIA DE REPORTAGEMDenis Maris (B.J. Leite Publicidade)

AGÊNCIA DE NOTÍCIASHevandro Peres Soares

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

Clube 7 (site)Macsuel Oliveira (foto)

Kinoite (Foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

14 a 20 de Julho de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Hevandro Soares – Da Redação

Facebook deve entrar no debateNo facebook come-

çam os primeiros debates políticos sobre as eleições 2014, depois de passado o turbilhão Copa do Mundo. Mas o que poderia ser um instrumento de grande valia para a difusão de informações em massa e a virtualização da democra-cia eleitoral caminha para ser uma praça de guerra, sobretudo pela rejeição dos chamados trabalha-dores da VASP. Algumas pessoas, principalmente jovens, colocam em suas descrições onde está de-finido ‘onde trabalha’ o texto: Vagabundo Anôni-mo Sustentado pelo Pais. Não que seja regra, mas na maioria das vezes são estes funcionários da VASP que ‘emburrecem’ a maior rede socia l do mundo, quando algum assunto sé-rio é levantado por um usuário, como, por exemplo, polí-tica. Na primeira manifestação de alguém sobre um posicionamento político, os ser-vidores da Vaga-bundos Anônimos aparecem em peso e suas postagens são quase a mes-ma: “Ah, por fa-vor, política no facebook não”, e eu lhes pergunto, porque não?

Se cada ci-dadão brasileiro parar por trinta minutos para ana-lisar o que é posta-do em sua página pessoal por seus milhares de amigos vai ver que quase nada é con-siderável minimamente proveitoso. Quando não são brincadeiras de mui-to mau gosto, ás vezes até preconceituosas, as postagens trazem, no má-ximo, um leve sorriso de quem está lendo e pouca coisa a mais do que uma piada nova para o acervo. Os maiores pensadores dizem que para um dia não ser perdido ao menos uma coisa nova temos que aprender, e óbvio que eles

se referem a alguma coisa relevante. É de se duvidar que toda esta gente que fica o dia todo acompa-nhando sua rede social acrescente alguma coisa em seu intelecto.

Quando alguém se mostra totalmente avesso a possibilidade discutir política ou qualquer outra assunto sério só pode-se ter uma conclusão: ou não quer entrar no assunto porque não sabe o que dizer ou de fato não está nem aí para a própria, o que seria ainda mais triste.

É muito triste quan-do um cidadão espera alguém que seja de sua confiança dizer em quem ele deve votar para tomar sua decisão, e estas lide-ranças comunitárias, se

alguém ainda não sabe, vendem seus apoios. O eleitor então que decide sua escolha por ganhar alguma coisa diretamente do candidato é o exemplo completo de um perdedor. A internet está disponível quase que para todo mun-do em nossa nação, nela há informações sobre a vida, o histórico, análises de especialidades e todos os detalhes sobre tudo quanto é candidato Brasil a fora. Se a aversão pela política no facebook é por

não saber muito sobre o assunto isto é fácil de resolver. A lei da ficha limpa, por mais que seja defendida por muito, é um tapa na cara do cidadão sé-rio brasileiro, porque em qualquer sociedade que se preze ele não precisa-ria existir. Um candidato que tenha antecedentes criminais, foi julgado e condenado, e ainda sim merecer ter que ser im-pedido por força de lei é o retrato de uma população que não tem a capacidade de saber o que é melhor para sua própria vida.

Milhões devem ser gastos nas campanhas por todo o Brasil e todos estes valores vêm finan-ciados por empresários e investidores que após te-

rem seus candida-tos eleitos cobram tudo com juros e correção monetá-ria. E adivinha de onde o dinheiro volta? É bom que se recorde daquela parte do filme ‘Tro-pa de Elite’ quando um policial sério agride um usuário de drogas e diz a ele: “é você que financia toda esta m...”, se referindo a violência. É exa-tamente a mesma relação que tem o camarada que ven-de seu voto com a corrupção brasilei-ra. A nascente de tudo é sua própria promiscuidade.

Ó b v i o q u e qualquer fanatis-mo não é obriga-

tório de ser aceito, mas aí trata-se de um outro departamento. Talvez seja hora dos que acham que é pela força da informação que se mudará o país, ar-regaçarem as mangas. Se a maioria não quer saber de política, juntem-se os que já entenderam a necessidade da causa e montem fóruns, cresçam e achem novos adeptos. Um dia isto acaba em vi-ral, se Deus quiser...

“O que poderia ser um instru-

mento de grande valia para a difu-são de informa-ções em massa e a virtualização da democracia eleitoral cami-

nha para ser uma praça de guerra, sobretudo pela

rejeição dos cha-mados trabalha-dores da VASP”

Foi deflagrado o processo eleitoral de 2014, com a escolha dos futuros dirigentes no âmbito dos Estados e da União, além dos parlamentos estaduais e do dis-trital, câmara federal e senado da república.

E de novo vem o debate sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa, aquela regra que veio a aten-der o desejo evidenciado pelo legis-lador constituinte originário (art. 14, parágrafo 9º da Constituição Federal) e demonstrou a opção po-lítica materializada pela assinatura de quatro milhões de brasileiros ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular nº 518/2009.

A Lei da Ficha Limpa já sofreu toda a sorte de ataques, primeiro de que seria lei inconsti-tucional. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) votou as Ações De-claratórias de Constitucionalidade (ADC 29 e 30) e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4578) que tratavam da aplicabilidade da Lei Complementar 135/2010. E dis-se que, desde 2012, a regra é válida para todas as eleições.

Mas os partidos políticos não ouviram (escolheram candi-datos fichas-sujas). E isso põe em risco as nossas vidas (instabilidades políticas).

Expliquemos, com exem-plos vindos de dois grandes e pu-jantes municípios de Mato Grosso, Tangará da Serra e Várzea Grande, com os danosos efeitos na insta-bilidade da gestão escolhida pelos eleitores, mas cujo titular responde a processos que impedem o pleno exercício do mandato.

Se o nosso eleitor mato-

-grossense votar em candidatos ficha-sujas, mesmo que estes não tenham sido questionados quanto à sua vida pregressa quando pediram o registro de candidato (por meio de impugnação), corre o risco de eleger alguém que vai ficar o mandato inteiro se defendendo das acusações criminais e de processos, fazendo seguidas defesas nos tribunais e vai se “esquecer” de exercer o seu mandato eletivo.

Há aqueles candidatos ma-landros que estão em busca de “foro privilegiado”. E há outros, menos perigosos, que deveriam primeiro resolver as suas pendências pesso-ais, para depois buscar o mandato representativo.

Imagine que o mandato eletivo, de quatro anos, seja um casamento (e tem matrimônio que nem dura tanto!) e que a eleição seja um namoro, o pedido de voto um cortejo que evolui para as almeja-das núpcias. Você se casaria com alguém, um companheiro ou com-panheira, que ficará todo o tempo do casamento (mandato) dedicando-se a seu antigo vínculo amoroso (pro-cessos judiciais a que responde o eleito)? Certamente, não!

Agora vamos lembrar da insegurança política e administra-tiva que viveram os nossos irmãos dos municípios de Várzea Grande e Tangará da Serra, em razão das disputas políticas e trocas de gesto-res (que respondiam a processos). Foi um drama permanente a troca de prefeitos, acusações, processos, tendo como reflexo a paralisação da administração pública, resultando em ruas esburacadas, hospitais sem remédios e bairros inteiros sem a

coleta de lixo.Imagine que a luta de um

eleito “ficha-suja” para se manter no cargo por liminares terá como efeito o fechamento dos hospitais e dos postos de saúde (que já são raros), o atraso no ano letivo escolar e a sus-pensão temporária do pagamento dos salários dos servidores públicos, tudo isso com grande repercussão na economia local e comoção nas famílias.

Lembremos que Mato Grosso já foi conhecido como a região onde imperava a “Lei do 44”, sempre aparece nos noticiários nacionais sobre corrupção (dos polí-ticos), e que algum tempo atrás uma grande multinacional retirou seus negócios e investimentos em nosso Estado, em razão da corrupção. Faça os cálculos de quanto os investidores sérios, que não se sujeitam a propi-nas, poderiam aplicar em negócios locais, dinamizando a economia.

Pense em tudo isso, e não exponha ainda mais em risco os nossos jovens e crianças, herdeiros diretos dos nossos atos, avalie bem que mundo você deseja dar a eles. Se houver dúvida sobre a honestidade de seu candidato, não vote. Prefira pescar, viajar, namorar, jogar fute-bol ou beber uma “gelada”, no dia 05 de outubro de 2014. Entre votar errado e escolher um ficha-suja para representá-lo, e a opção de se abster de votar, a segunda é menos danosa, e não te dará remorsos (somente uma multa de R$ 3,50).

Antonio Cavalcante e Vilson Nery são ativistas do MCCE (Movimento de Combate

à Corrupção Eleitoral) em Mato Grosso.

*Antonio Cavalcante e Vilson Nery

O risco “ficha suja”

*Alex Vieira Passos

Comprar imóvel na planta, ainda compensa?

Apesar de alguns especialistas apontarem desaceleração nas vendas imobiliárias , havendo uma diminui-ção nas vendas em alguns Estados , em Mato Grosso isso não ocorreu até então , na verdade o mercado de ven-das de imóveis novos esta nós últimos anos em constante alternância entre condomínios horizontal e vertical, sem alteração no volume significativo de vendas em negativo. Com tantas opções ao consumidor, os cuidados no momento de fechar negócio devem ser redobrados, especialmente para imóveis adquiridos na planta.

É importante, em primeiro lugar, que o pretendente tenha em mente as incertezas inerentes aos lan-çamentos. Na aquisição de um imóvel em edificação, o consumidor assume alguns riscos do projeto juntamente com a incorporadora.

Quando você compra imóvel na planta você está apostando no sucesso do empreendimento e isso não deixa de ter seus riscos .

O comprador está apostando no prazo de entrega, na valorização e na qualidade da obra , porém infeliz-mente está aposta nem sempre pode ser acertada e quando uma delas não efetiva, podem gerar enormes dores de cabeças .

Dentro de nossa experiência a frente da advocacia imobiliária , já verificamos empreendimentos que mesmo após a sua entrega, houveram

perdas significativas em seus valores de mercado , tudo por que ganha-ram “ fama” negativa por conta da demora na entrega ou da qualidade final da obra .

Por isso é sempre recomen-dável analisar , se o seu investimento está sendo fechado com empresas que tenham empreendimentos en-tregues , porém, o mais importante é ter baixo índice de reclamação junto ao CRECI, PROCON e JUDI-CIÁRIO .

Além destes acontecimen-tos, que podemos dizer que são até comum no mercado imobiliário , existe ainda situações mais gravosas, quando deparamos com empreen-dimentos que são embargados por desrespeito a legislação ambiental ou até entraves possessórios , muitos já com unidades vendidas .

Importante observar a li-quidez da construtora , pois em caso de inadimplência de número significativo de compradores , a obra pode ter seu término prorrogado e terá amparo legal para tal alteração , porém construtoras estruturadas garantem seus términos indepen-dente do índice de inadimplência dos compradores .

É importante o compra-dor ter uma fidelização com seu corretor imobiliário , pois o mesmo terá a responsabilidade de blindar seu cliente ,além de verificar se o

negócio está com valores e condições atrativas, o mesmo irá atrás de todas informações legais e jurídicas para efetivar o negócio mais seguro .

O comprador não pode esquecer que ao adquirir o imó-vel, ele sofrerá correção de pelo menos INCC, este índice criado exclusivamente para o mercado imobiliário,quando ele parametrizar o investimento , não poderá deixar esquecer que no ano seguinte sua prestação sofrerá este reajuste, que particularmente não considero baixo , para aquisição a longo prazo.

Agora aqui vai uma dica não como advogado , mas como um gestor imobiliário , corra da aquisição da construtora que vende imóvel na planta, que não pega seu imóvel de menor valor na transação , é um absurdo uma empresa que vende um imóvel, para te entregar daqui 2,3 até 5 anos, não pega-lo como parte de pa-gamento , nem que seja consignado, eles tem a obrigação de pelo menos tentar vender seu imóvel .

Se a própria construtora--imobiliária não acredita que consiga revender o seu imóvel usado , por que você tem que acreditar que é um bom negócio comprar imóvel novo ( na planta ), seja ele terreno , casa ou apartamento?

Alex Vieira Passos é especializado em Direito Constitucional e Imobiliário

Em 1929, num campeona-to de futebol americano, o Georgia Tech enfrentava o time da Univer-sidade da Califórnia. Durante a partida, um dos jogadores tomou a bola, mas, confuso, correu na direção errada, marcando um gol contra o próprio time. No intervalo, os jogadores dirigiram-se para o vestiário, antecipando o que o técni-co iria dizer. O moço que cometera o engano colocou uma toalha ao redor da face. Chorava em soluços, envergonhado.

Quando o time se prepa-rava para voltar ao campo, para o segundo tempo, o técnico surpre-endeu a todos, anunciando que a mesma formação seria mantida. Os mesmos jogadores voltariam para o fim da partida. Todos deixaram o vestiário, exceto o autor do vexame. Ele não se atreveria. O técnico olhou para trás, viu que o rapaz conti-nuava em lágrimas e o chamou. “Técnico”, disse o jovem com a voz

embargada, “não posso mais jogar.

Eu o envergonhei e trouxe desgraça para o time. Não posso enfrentar os torcedores novamente.” Então o técnico colocou o braço no ombro do rapaz e disse: “Levante-se e entre em campo. O jogo está apenas na metade.”

Ao ler esse relato, pensei: “Que líder extraordinário!” Ao re-fletir na história de Adão, Abraão, Jacó, Moisés, Elias, Sansão, Jonas,

Pedro, Marcos, Maria Madalena e um incontável número de outros fracassados, lembro-me dos braços divinos que os envolveram em suas crises e derrotas, animando-os e reabilitando-os. Por isso, há espe-rança para todos nós. Talvez você esteja hoje lendo este texto sob o terrível peso de fracassos e falhas, sob olhares acusadores e críticos. Você pode ter a consciência culpada e, como o publicano da parábola de Jesus, temer até mesmo levantar os olhos. Mas lembre-se de que a pior derrota não é aquela em que o inimigo nos vence e nos lança no chão, mas quando ele consegue nos convencer de que para nosso caso não há esperança.

Ouça agora mesmo a voz de Cristo falando ao seu coração: “Levante-se, entre novamente em campo. A partida ainda não está terminada.”

Amin Rodor – Encontros com Deus

O Jogo não Está Terminado - perdido. Lucas 19:10

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14 a 20 de Julho de 2014Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Mais de 50 das 457 candidaturas de Mato Grosso têm pedido de impugnação

O Tribunal Regional Elei-toral – TER aprecia 51 pedidos de impugnações de candidaturas a partir do fim dos prazos de formalizações das requisições, encerrado no último

dia 15. Se analisado que o estado tem 457 candidaturas protocolizadas, mais de 11% dos envolvidos serão investigados.

A situação envolve, por

Para Aécio, ciclo do PT chegou ao fim Dilma abandona defesa de UPPs na campanha eleitoral

O candidato à Presidência da República pela coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, disse que o ciclo do PT no governo che-gou ao fim. Segundo ele, o partido não merece governar o país por mais quatro anos por ter sido reprovado em todos os aspectos econômicos, nos indicadores so-ciais e no setor de infraestrutura. Ao deixar o auditório do Teatro Folha, em São Paulo, onde parti-cipou de sabatina promovida pelo Jornal Folha de S.Paulo, portal Uol, SBT e rádio Jovem Pan, o candidato do PSDB à sucessão da presidente Dilma Rousseff disse que a população brasileira precisa voltar a ter esperança em relação ao futuro.

“Mais quatro anos do PT e nós veríamos o quadro atual de

inflação alta, crescimento baixo, ausência de credibilidade do país ainda mais agravado. Portanto, o PSDB tem a responsabilidade, tem a obrigação de apresentar ao país um projeto alternativo a esse que está aí”, afirmou Aécio. Por essa razão, o candidato disse que vai basear sua campanha em três vertentes: “Eu vou mostrar quem sou, aquilo que fiz em Minas Ge-rais e nos outros cargos pelos que passei e aquilo que pretendo fazer pelo Brasil. Esse é o tripé da nossa construção política”.

O candidato a presidente pelo PSDB elogiou a sabatina. Ele afirmou ter gostado da clareza das perguntas formuladas pelos jornalistas, mas lamentou ter tido pouco tempo para detalhar as suas propostas de governo.

Após o desgaste sofrido pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, um dos principais alvos dos protestos de junho de 2013, a presidente Dilma Rousseff decidiu deixar de fora da lista de temas da sua campanha a proposta de reproduzir no país o modelo de Unidade de Po-lícia Pacificadora (UPPs).

As UPPs foram a principal marca da política de segurança im-plantada por Cabral e bandeira que o levou à reeleição. Na eleição de 2010, Dilma tentou pegar carona na alta aprovação da política de segurança e incluiu as UPPs entre os “13 pontos” de seu programa de governo. Na épo-ca, ela e citou o modelo em inúmeros discursos e entrevistas na campanha.

A proposta funcionou mais como estratégia de comunicação na-quele momento, do que como política, já que a política de segurança desen-volvida por Dilma, depois de eleita,

não se referiu em nenhum momento a implantação de UPPs fora do Rio de Janeiro.

A atual coordenação da cam-panha de Dilma justifica o abandono do tema na campanha presidencial alegando que não faz sentido incluir as UPPs em um programa nacional, já que o modelo se adaptou a comuni-dades da zona do sul do Rio e enfrenta críticas de ter empurrado traficantes para áreas periféricas da cidade e da Baixada Fluminense.

“UPP foi um fenômeno mui-to regionalizado no Rio de Janeiro porque era a teoria do domínio do território, ou seja, força concentrada para expulsar o crime organizado e ação social para ocupar o territó-rio, mas como fazer UPP em São Paulo?”, questionou o coordenador da campanha, Rui Falcão. “O povo está se queixando que mandaram os traficantes para a periferia”, enfatizou.

exemplo, José Riva (PSD), José Marcondes (PHS) e até mesmo Pedro Taques (PDT) que recebeu dois pe-didos de impugnação individuais de coligações adversárias. A maioria, no entanto, diferentemente do pedetista tem impugnações solicitadas pelo Ministério Público Eleitoral - MPE, como são os casos de José Marcondes (PHS), o Muvuca, José Riva (PSD), que também almejam disputar o go-verno, e Jaime Campos (DEM), que quer a reeleição no Senado.

O caso considerado mais crítico é o de Riva. Segundo relatório do Ministério Público, o candidato do PSD é inelegível e apresenta irre-gularidades em sua documentação. Na argumentação ainda consta que Riva possui quatro decisões judiciais colegiadas de condenação por impro-

bidade administrativa, que teriam causado “lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito”.

Últimos prazos Assim como todos os regis-

tros de candidaturas, a listagem de pedidos de impugnações também não está totalmente fechada. Caso ocorra o surgimento de um novo nome nas vagas remanescentes das proporcionais, o que pode ocorrer até 6 de agosto, estas pessoas também podem ser vistoriadas pelo TRE.

Sobre as impugnações já pe-didas e todas as definições acerca da fixação final dos nomes , o Tribunal dará todas as respostas até o dia 21 de agosto.

Da Redação - Hevandro Soares

Profissionais da comunicação ressaltam desânimo popular e falam em eleição equi-librada em MT

O Folha Regional entre-vistou nesta semana diversos profissionais da comunicação que talvez façam parte da classe mais capaz de fazer uma avaliação so-bre o cenário que vem por aí para as eleições 2014. Isto porque, os homens do rádio, tv, sites e jornais convivem não só com quem vai votar e decidir os pleitos como quem está pedindo apoio e que colocou seu nome na disposição. Em unanimidade, os jornalistas ouvidos preveem uma eleição equilibrada em Mato Grosso, com chances reais de vitória tanto para Pedro Taques (PDT), como para José Riva (PSD) e Lúdio Cabral (PT). Todos ainda confirmam a necessidade de uma mídia bem feita para aumentar as chances de vitória. Os cinco também são dire-tos ao dizer que talvez se aproxima as eleições em que o povo esteja mais descrente em toda a história recente brasileira.

O jornalista sócio-pro-prietário do site Agora MT, ri-cardo Costa, crava que terá segundo turno em Mato Grosso e avalia que a ‘fama’ popular de cada candidato pode ser decisiva na hora do voto. “Com certeza vai ter segundo turno. Eu espero inclusive a eleição mais disputada dos últimos 30 anos (...) Acho que hoje a disputa eleitoral gira entor-no do pessoal, não tem jeito. Todo mundo sabe quem é o Pedro Taques, quem é o Lúdio e quem é o Riva. Então o discurso agora vai ficar em segundo plano e nada

vai conseguir mudar o estereótipo do candidato nesta altura”. Avalia.

Ricardo acredita que a eleição está sendo vista com desconfiança pela maioria da po-pulação, em virtude de uma crise de confiança com a classe política. Ele, porém, não imagina que isto seja empecilho e que impeça um político de fazer as tradicionais visitas a comunidade para pedir voto. “Em alguns lugares talvez ocorra sim esta rejeição, mas talvez isto seja mais realidade dos grandes centros ou no sul. Já no nordeste, amazonas e interior certamente não. Onde se tem mais cultura e educação as pes-soas discutem mais política, mas falam menos. Mas no nordeste ou no interior de Mato Grosso, a família vai receber o candidato, servir o café e bater um papo porque isto é da educação deles. A hospitalidade faz com que sejam assim”, diz.

Radialista há mais de 30 anos na cidade, Djalma manci-ni considera que a desmotivação é tanta que é possível que a eleição passe incrivelmente despercebida pela maioria. “A corrupção é muito grande. O povo não está nem aí para eleição. E não adianta argumentar que é só com alguns, o entendimento popular coloca todo mundo em vala comum. O que pode amenizar isto é um projeto de mídia bem feito, que ressalte uma proposta diferente, o que até agora não apareceu. Eu acho vamos ter uma surpre-sa grande, tanto para senado como para governo (...) Agora pessoalmente, pela primeira vez na minha vida, eu penso em não votar em ninguém, isto é totalmente antidemocrático, mas estou desmotivado como o todas as pessoas”, finalizou.

O jovem repórter da TV Rondon, afiliada da SBT em Rondonópolis, Victor Santos, vê a população revoltada com a situação atual das principais demandas sociais e considera que o quadro pode piorar com a conduta mostrada pelas primei-ras manifestações dos candidatos ao governo. “No meu ponto de vista todo mundo está muito descrente. O Governo que está aí tem muitas coisas para melhorar na saúde publica, segurança pública e vários outros setores. E para piorar até agora não se tem falado de propostas concretas. Estão começando a partir para a baixaria com ataques pessoais, deixando o campo das ideias para depois. Isto pode ser muito perigoso”, considera o jornalista.

O jornalista Lucas Per-rone, que atuou por muito tem-po cobrindo política na cidade, afirma que a rejeição está trans-formando o eleitor em um ser extremamente exigente, o que vai dificultar a vida dos candidatos. “Minha visão é que teremos uma eleição equilibrada. A disputa pelo voto vai ser mais dura do que estamos acostumada. A popula-ção está mais exigente, o voto está se tornando muito mais difícil de ser conquistado. Tem de ser feito um trabalho da imagem do candidato, que consiga ressaltar muito bem as boas qualidades da-quele indivíduo. Eu acredito em segundo turno no Mato Grosso e também na disputa pelo Governo Federal”, opinou.

Do site Gazeta MT, o jorna-lista Eduardo Ramos, chama atenção para outros fatos que aconteceram que refletem uma instabilidade até mesmo internamente nos partidos políticos. “As convenções ocorreram e muitas delas sem definir os candi-datos e as coligações. Ficou para as cúpulas partidárias definirem depois. Isto demonstra uma fragilidade nos partidos, tanto para mobilizar as pessoas como para se posicionais. O PPS e PSDB, por exemplo, deixaram o livro aberto”, lembrou.

Eduardo argumenta que o primeiro desafio do candidato é convencer o cidadão a não votar em branco, antes de convencê-lo a apoiá-lo, devido o clima atual de insatisfação. Com a ficha limpa pela primeira vez plenamente efetivada para reforçar a legislação eleitoral, Ramos diz que será a hora de ver se ela realmente terá a força de mudar algo. “Quero ver a jurisprudência que o TSE irá formar para aplicar o texto. Vamos acompanhar se realmente isto vai funcionar de verdade”, concluiu.

Da Redação Hevandro Soares

Roni Magnani encampa luta por segurança pública e vai a Cuiabá se reunir com secretário de Estado

O vereador Roni Magnani (PP) segue lutan-do pela implantação de um novo batalhão da Polícia Militar – PM na região da Vila Operária e pela cons-trução de uma sede própria da Delegacia da Polícia Civil na mesma região, já que a que existe atualmente funciona em imóvel ter-ceirizado e funciona de maneira precária, segundo o parlamentar. Magnani afirmou a reportagem do Folha Regional na última semana que tem agenda de-finida nos próximos dias na capital do estado, onde deve se reunir com Alexandre Bustamente, o secretário de Estado de Segurança Pública.

Roni explica que os pedidos já são reincidentes e busca agora reforçar o coro com a presença de deputados. “Estando em Cuiabá eu vou chamar a nossa bancada para mon-tarmos uma cobrança con-junta. Eu já até mesmo protocolei uma indicação com estes pleitos para vá-rios deputados estaduais. A grande Vila Operária tem mais de 55 mil habitantes e isto já é mais do que su-ficiente para ter um desta-camento policial”, defende.

O parlamentar co-mentou que pedirá também ao secretário uma melhor

estruturação do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – Ciosp. “A prefeitura contratou uma empresa que conser-tou e pôs para funcionar não todas, mas a maioria das câmeras do centro da cidade. Só que o comando da PM daqui tem um efeti-vo reduzido e não consegue colocar servidores para ficar acompanhando 24 horas a filmagem. Isto quer dizer que se um cidadão precisar eventualmente das filmagens é possível que não consiga porque não tem ninguém fazendo o controle e confirmando as gravações, isto tem que ser corrigido já”, criticou o vereador.

Roni considera que a insegurança é o fator que mais contribui para a queda da qualidade de vida das pessoas em Rondonópo-lis. “É óbvio que por mais policiais que tenhamos e por mais que o país evolua ainda vamos ter o risco de ser assaltados. Isto ocorre até na Europa e nos Estados Unidos. Mas acontece que as pessoas estão tomadas por uma sensação de inse-gurança terrível e ninguém consegue ter paz nem den-tro de sua própria casa”, desabafou.

Da Redação

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14 a 20 de Julho de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Administração busca maior participação de empresas rondonopolitanas em licitações

A umidade relativa do ar em Mato Grosso deverá seguir em baixa. O Instituto Nacional de Me-teorologia (Inmet) prevê para esta terça-feira (15) no Estado umidade relativa abaixo dos 30%, o que é considerado nível “crítico”. O mes-mo é previsto para Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Em Mato Grosso a terça-feira deverá ser parcialmente nublada com máxima de 36ºC e mínima de 16ºC. Para Cuiabá a previsão apontada pelo Inmet é de 34ºC de máxima e 18ºC de mínima. A

umidade relativa do ar dependen-do do horário do dia pode chegar a 30%. Nova mutum a umidade relativa do ar deverá chegar nos 25% e a máxima fica em 36ºC. De acordo com o Inmet, em Cáceres a umidade relativa do ar é mais baixa ainda, 25% é a previsão que chegue nesta terça-feira. A máxi-ma fica em 34ºC e a mínima em 16ºC. O mesmo quanto a umidade do ar é verificado em Sapezal e em Sorriso. Em ambos os municípios a máxima deverá ficar em 36ºC e a mínima em 18ºC

que aquelas de Rondonópolis. Na última semana, por exemplo, a Prefei-tura realizou um grande pregão para a compra de materiais de expediente para suprir várias secretarias, e ape-nas duas empresas rondonopolitanas participaram do pregão.

O número de licitações rea-lizadas no município é alto. Somente as licitações em andamento na Pre-feitura somam 13 – 10 pregões, duas tomadas de preço e uma concorrência pública. No semestre já foram realiza-das 51 licitações.

Segundo Adnan Zagatto, o Município tem buscado formas de acelerar os processos licitatórios. “O que fazemos é buscar os pedidos nas Secretarias, pegar as solicitações simi-lares e juntar tudo em um único pro-cesso de licitação, que é o que estamos fazendo hoje”, explica o secretário de Administração do Município.

A Secretaria de Adminis-tração do Município busca destacar a importância da participação de empresas rondonopolitanas nos processo licitatórios, como pregões,

tomada de preços e concorrências. O secretário, Adnan Zagatto, explica que é importante incentivar empre-sas de Rondonópolis para participa-rem de licitações. “Temos até entrado

em contato com empresas locais convidando-as a participarem das licitações”, completa Zagatto.

A participação de empresas de fora da cidade geralmente é maior

um cliente decide pagar em cheque, o que leva um tempo maior para o preenchimento. Não tem como pre-ver”, argumenta o assessor jurídico do Sincom, Júlio César Speranza Júnior.

O advogado da entidade também contesta que não está sendo observado o princípio da isonomia, pois as filas não são exclusividade dos supermercados, muito menos do setor privado. O setor público em grande parte é o mais reclamado quando se trata de demora nas filas, como exemplo, o atendimento em hospitais, DE-TRAN, prefeitura e outros órgãos. A regra, de acordo com ele, tem que ser aplicada a todos os segmentos e não penalizar um apenas.

Outro fator levantado pelos comerciantes durante a reunião foi em relação à despesa acrescida ao orçamento dos estabelecimentos para a adequação à lei, pois iria demandar ampliação no quadro de pessoal e instalação de mais caixas, muitas vezes não podendo ser re-alizado em mercados que tem seu espaço físico limitado. A lei, nesse sentido, onera o setor que já paga tributos e impostos altíssimos para funcionar.

O presidente do Sincom, Al-mir Batista de Santana, que presidiu a discussão, reiterou que a entidade não irá ficar inerte a essa situação que mais uma vez foi imposta sem levar em conta o contexto da ativi-dade. “Vamos lutar para barrar essa lei que não tem possibilidade de ser cumprida”, disse.

Participaram da reunião representantes dos supermercados, Tend Tudo, Big Master, Tropical, Favorito e os atacadistas Atacadão e Assaí.

LEI DAS FILAS NO SUPER-MERCADO

A nova lei, sancionada no mês passado, obriga os supermerca-dos a atender os clientes nos caixas de pagamento em até 15 minutos de segunda-feira a domingo e em até 20 minutos, nas vésperas de feriados. A lei define ainda que a cada cinco caixas convencionais deverá estar em funcionamento um caixa rápido.

O não cumprimento da lei gera multa de R$ 1.000,00 e em caso de uma reincidência o valor da multa é dobrado. Uma terceira reincidência resultaria na suspensão do alvará por 30 dias.

O Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis (Sincom) entrará com uma ação na justiça contra a lei que delimita o tempo de espera em filas de supermerca-dos e atacadistas de Rondonópolis, sancionada recentemente pelo prefeito Percival Muniz. A decisão foi tomada em reunião realizada na última seman, com representantes do segmento, na sede da entidade.

A nova lei, criada e aprovada sem a participação dos empresários do ramo para discutir a realidade da

atividade em seu funcionamento, mostra-se impraticável uma vez que não é possível controlar o tempo de atendimento.

“Entendo que a lei tem boa intenção em tentar buscar o confor-to do consumidor, mas o cumpri-mento dela depende de inúmeras situações alheias à vontade do em-presário. A demora no atendimento pode se dar, por exemplo, por uma compra que tenha muitos itens; por uma falha no sinal da máquina do cartão ou simplesmente porque

Sindicato do Comércio entra com ação contra lei da fila nos supermercados

Inmet prevê umidade relativa do ar abaixo de 30% para Mato Grosso

“É um problema sério, que aumenta os custos da em-presa e põe em risco as pessoas que trafegam diariamente pelas nossas vias públicas”. Assim o presidente da Coder, Eduardo Duarte, explicou os prejuízos causados pelos furtos de tampas de PV (pontos de visitas) usadas para cobrir as entradas de gale-rias. Só neste ano já foram re-postas quase 30 dessas tampas, a maioria delas por causa de furto.

Feitas com ferro fundido, material que tem grande procura no mercado, cada tampa dessas custa cerca de R$ 400,00. Há ainda o custo para a reposição, que nem sempre ocorre imedia-tamente.

“A população pode nos ajudar de duas formas: chaman-do a polícia caso testemunhe um

furto e comunicando a Coder sobre a existência de locais sem tampa. Quanto mais cedo sou-bermos, mas rápido poderemos providenciar a reposição e evitar acidentes principalmente com pedestres, ciclistas e motociclis-tas”, destaca Eduardo Duarte.

O mesmo procedimento vale para as grelhas colocadas so-bre as canaletas construídas em várias ruas e avenidas da cidade. Elas são feitas com um material que tem custo menor que o ferro fundido, mas são igualmente importantes no trânsito.

A Coder também está mantendo contato com a Polícia e orienta as empresas de fundição a não comprarem estas grelhas e tampas. Se isso ocorrer, a empre-sa corre o risco de ser enquadrada por receptação.

Newton Pinto da Fonseca:“Nos grandes eventos do Rondonópolis Clube, as mulheres eram transportadas pelas charretes, que nas décadas de 1950 e 1960 era o principal veículo de transporte.” por Denis Maris

Newton Pinto da Fonseca é natural de Poxoréo onde permane-ceu até os 8 anos de idade, quando ele completou 13 anos seus pais mudaram para São Lourenço de Fátima. Seus familiares resolveram vir definitivamente para Rondonó-polis, onde Newton completou seus estudos básicos. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória do ci-dadão pioneiro que deu seu apoio ao

desenvolvimento de Rondonópolis.JORNAL FOLHA RE-

GIONAL; Qual a importância da família no desenvolvimen-to do seu trabalho?

Newton; A base funda-mental de tudo na vida sem dúvida é a família, quero agradecer a minha esposa Marlene Amorin Fonseca, e aos meus filhos José Newton e Márcio Luiz. A família tem que estar

unida acima de tudo. JFR; Como era a vida

dos rondonopolitanos nas décadas de 1950 1960?

Newton; As famílias na-quele tempo tinham uma tradição rural, a maioria delas tinha sítios, algumas tinham áreas maiores e até mesmo grandes fazendas. Meus pais José e Ana sempre pensaram primeiro no conforto e no futuro dos filhos. Não havia condições de grande lazer, mas quem gostava de pescar se sentia muito feliz, quem gostava de dançar tinha o espaço do Rondonópolis Clube, onde partici-pavamos de grandes eventos com Marinho e seus Beat Boys.

JFR; Como você conci-liava suas atividades, estudo e trabalho?

Newton; Eu e a maioria dos jovens trabalhava de dia e a noite nós estudávamos, comecei a trabalhar com 14 anos. O meu primeiro emprego foi no DAE (Departamento de Àgua e Esgôto). As nossas atividades eram braçais,

serviços que exigiam um grande esforço físico, trabalhei também em uma empresa antiga de torrefação de café, hoje Café Quitada.

JFR; Como você define a Rondonópolis de ontem e a de hoje com mais de 200 mil habitantes?

Newton; Rondonópolis ti-nha poucos moradores, o transporte principal era feito pelos charreteiros. Nos grandes eventos do Rondonó-polis Clube as mulheres eram trans-portadas pelas charretes, que nas décadas de 50 e 60 era o principal veículo de transporte. Aproveito esta oportunidade para render minhas homenagens ao saudoso Domingos Charreteiro e seus familiares.

JFR; O comércio na cidade tinha muitas opções, quais eram as principais ati-vidades?

Newton; Rondonópolis tinha o Banco da Lavoura, o Bar do Roxinho na Mal. Rondon, onde era constante a chegada de viajantes que vinham de outros estados. O Bar do

Roxinho ficou conhecido também pela boa comida, naquela ocasião o cardápio principal era arroz, carne e farinha de mandioca. Tinha também o Armazém do Homero, que era o maior comprador de cereais da cidade. A antiga Rondonópolis tinha muitas trilhas e poucas estradas.

JFR; A partir de quan-do começou a melhorar o lazer da juventude rondono-politana?

Newton; A cidade passou muito tempo com um número re-duzido de locais de lazer, mas com o decorrer dos anos, Rondonópolis passou a ter a ABR, hoje Canadá Country Clube, onde foram reali-zados grandes carnavais e eventos cívicos. Era o clube mais popular da cidade, freqüentado por jovens em magníficas tardes dançantes. O Rondonópolis Clube era freqüenta-do por empresários e membros da sociedade rondonopolitana e seus familiares.

JFR; Quando começa-ram os avanços, nas telecomu-

nicações de Rondonópolis?Newton; Em 1969 criou-

-se em Rondonópolis a 1ª. Autar-quia Municipal, ou seja o primeiro serviço de telefonia (STAR), onde trabalhei. Trabalhei também na administração do prefeito Helio Garcia no período de 1967 a 1969. Em Maio de 1970 ocorreu a ativa-ção do Sistema telecomunicações com 400 linhas locais. Em 1977 foi inaugurado o Sistema DD – ope-radora discagem a distância. Em 1982 entrou o sistema DDD com a central ampliada, em 1983 foi criada a Telebrás que encampou o sistema municipal e posteriormente criou-se a Telemat.

JFR; Você gostaria de agradecer alguém por ter sido influente em seu trabalho du-rante todos esses anos?

Newton; Quero agradecer ao senhor Olegário Lemos, o Anto-nio Stolano, Horácio Martins, Pedro Marques Garcia e a todos que ainda contribuem e contribuíram com o desenvolvimento desta cidade.

Furto de tampas e grelhas aumen-ta riscos de acidentes no trânsito de Rondonópolis

Mais de 100 especialistas em Aids estavam em avião da MalásiaA queda do avião, que causou a morte de todas as 298 pessoas a bordo, tornou-se alvo das atenções da comunidade internacional e está sendo investigado. Suspeita-se de que a aeronave foi derrubada por um míssil.

Um dos pesquisadores, Joep Lange, foi presidente da Sociedade Internacional de Aids, entre 2002 e 2004, e atualmente atuava como diretor do Departamento de Saúde do Centro Acadêmico de Medicina da Universidade de Amsterdã. Recente-mente, o pesquisador divulgou um estudo que demonstra, pela primeira vez, como um composto probiótico poderia atuar no vírus HIV.

Em 2001, Lange criou a PharmAccess, uma fundação sem fins lucrativos cujo objetivo era me-

lhorar o acesso aos medicamentos e tratamentos da Aids em países pobres. O pesquisador contribuiu no desenvolvimento de terapias combi-nadas a preços acessíveis, e em meios de prevenir a transmissão do vírus da mãe para o bebê.

David Cooper, professor da Universidade de New South Wales, em Sidney, afirmou à agência Reu-ters que Lange tinha um compromis-so absoluto com a pesquisa contra a doença e dava atenção especial aos países da Ásia e África.

-Ele nunca aceitava algo como impossível.

A Sociedade Internacional de Aids, que organizou a conferência, expressou suas condolências pela morte dos pesquisadores e afirmou que irá cooperar com as autoridades.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que caiu em território ucraniano na última semana, pos-sivelmente abatido por separatistas

pró-Russia, levava 108 pesquisado-res que estavam viajando para par-ticipar da 20ª Conferência Mundial de Aids, em Melbourne, na Austrália.

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Jornal Folha Regional página 514 a 20 de Julho de 2014AGRONEGÓCIO

Período de proibição das queimadas começa e multa pode chegar a R$ 50 milhões ao produtor

Imea eleva para 17 milhões de toneladas projeção para produ-ção de milho no MT

Brasil bate recorde de exportação de carne bovina e se mantém na liderança; MT tem fatia de 15%

O período proibitivo de quei-madas em Mato Grosso começou neste mês de julho. O Estado é líder nacional em foco com 6.048 registros desde janeiro deste ano, dos quais 1.292 focos somente na primeira quinzena de julho. A multa para o produtor rural que for pego ateando fogo para limpar sua área pode chegar a R$ 50 milhões, alertam as entidades ligadas ao setor produtivo.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em junho foram registrados em Mato Grosso 1.795 focos de queimadas. No Brasil entre janeiro e a primeira quinzena de julho foram 23.339 focos de queimadas, sendo 4.898 nesta quinzena do séti-mo mês do ano.

Vale ressaltar que o período de proibição de queimadas é válido,

também, para a área urbana e segue até o dia 15 de setembro, podendo ser prorrogado.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) alerta aos produtores quanto ao uso de fogo para o manejo das pastagens sem autorização, o que pode provocar a perda de animais e destruição da biodiversidade. A entidade alerta, ainda, que o produtor rural que for

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) re-visou os números previstos para safra 13/14, com o andamento da colheita, que já chega a mais de 30%. A área de cultivou saltou de 3 milhões de hec-tares para 3,2 milhões, e a produção de 15 milhões de toneladas para R$ 17,1 milhão. A produção por hectare passou de 85,5 sacas para 88,5.

O Imea destacou “tendo em vista a elevação de expectativa da oferta, juntamente com o recuo esperado da demanda, os estoques

-sideravelmente, para 2,38 milhões

de toneladas. Neste cenário, inter-venções governamentais ou outras saídas que reduzam os estoques ao

-portantes para evitar prejuízos ainda maiores aos produtores do cereal em Mato Grosso”.

Conforme Agronotícias já in-formou, a colheita do milho avança já atinge 32,8% da área prevista. “Com a boa evolução da colheita no Estado e a entrada de produto no mercado, os preços para o cereal não estão sendo dos melhores nas últimas semanas”, é destacado.

Fonte: Agronotícias

O Brasil registrou no primei-ro semestre de 2014 um novo recorde do mercado de carne bovina, tendo exportado 762 mil toneladas e fatura-do US$ 3,4 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Mato Grosso representa uma fatia de aproximadamente 15% dos valores nacionais, tendo somado entre janeiro e junho deste ano um faturamento de US$ 503 milhões.

Segundo a Abiec, os dados nacionais são os maiores números já registrados em um primeiro semes-tre, e são 13,3% maiores que em 2013

no que diz respeito a faturamento e 12,7% superiores em volume.

O crescimento em relação ao mesmo período do ano passado deve--se, sobretudo, a maiores demandas de Hong Kong e Rússia, mercados que seguem liderando o ranking de importadores de carne brasileira.

A Abiec também pontua que no primeiro semestre de 2014 o Brasil consolidou sua posição de maior for-necedor de carne bovina para o Norte da África e quase dobrou as vendas para a Angola.

Fonte: Agro Olhar

pego pode ser multado em até R$ 50 milhões, como estabelecido pelo Decreto Federal nº 6.514/2008.

“Os danos causados ao meio ambiente, mesmo que não tenha sido o responsável pelo ato, resultam em

salienta o superintendente da Acri-mat, Luciano Vacari.

Conforme a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Gros-so (Famato), por se estar em período de colheita de milho e algodão, o produtor deve ter cuidado redo-brado, pois incêndios acidentais ou problemas mecânicos podem afetar as lavouras e trazer para si prejuízos. Entre as dicas da federação aos pro-dutores, desde o pequeno produtor ao

aos horários de colheita; ter atenção aos focos de incêndios próximos da propriedade e ajudar o vizinho, caso necessário; manter tanques d’água próximo ao local da colheita e os ope-radores de máquinas e funcionários devem estar treinados para resolver o incidente.

A construção e manutenção de aceiros é outra dica das entidades aos produtores.

Fonte: Agro Olhar

NFC-e será obrigatória a todos os contribuintes a partir de agosto

Compensações por recursos hí-dricos geram R$ 6,6 milhões para Mato Grosso

A partir de 1º de agosto todos os estabelecimentos mato--grossenses, independentemente do respectivo faturamento, serão credenciados como emissores de Nota Fiscal de Consumidor Eletrô-nica (NFC-e).

Emissores gratuitos de NFC-e foram disponibilizados pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Es-tado de Mato Grosso (FACMAT), e podem ser acessados pelo endereço: http://www.facmat.org.br/Default.aspx?el=UTILITARIO&or=2641.

Na hipótese de problemas técnicos, para não impactar no fun-cionamento normal das atividades da empresa, existe a modalidade de emissão em contingência off--line, que compreende a emissão da NFC-e e a impressão do DANFE-

-NFC-e, devendo haver a posterior transmissão do arquivo da NFC-e para obtenção da correspondente Autorização de Uso.

A transmissão do arquivo da NFC-e emitida em contingência off-line deverá ser efetuada pelo contribuinte em até 24 horas da respectiva data e hora da emissão, sendo aceita, em caráter extempo-râneo, por até 168 horas.

Esclarecimentos adicionais sobre regras da legislação relacio-nadas à NFC-e podem ser obtidos no Plantão Fiscal: (65) 3617-2900, ou e-mail [email protected]. Dúvidas sobre Funcionamento

Digital, encaminhar para Central de Serviço (todos os dias): (65) 3617-2340 ou e-mail [email protected].

O Estado de Mato Grosso recebeu pouco mais de R$ 6,6 mi-

pela utilização de recursos hídricos para geração de energia elétrica, no primeiro semestre. O novo balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta aumento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor transferido atingiu cerca de R$ 6,2 milhões. O acréscimo representou R$ 416,6 mil a mais nos cofres estaduais.

Segundo a Aneel, Mato Grosso não recebeu royalties. O montante enviado para o Estado corresponde apenas à compensação

-tanga, Aripuanã, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Chapada dos Guimarães, Indiavaí, Itiquira, Jauru, Nova Brasilândia, Pontes

e Lacerda, Tangará da Serra, Vale de São Domingos e Nova Maringá.

Conforme Só Notícias municípios ficam com 45% da arrecadação, enquanto outros 45% vão para os estados, em relação a utilização dos recursos hídrcos. O dinheiro pode ser aplicado em programas de saúde, educação e segurança, mas não pode ser usado para abater dívidas, a não ser que o credor seja a União, nem para o pagamento de pessoal.

A União recebe os 10% restantes, que são distribuídos à Agência Nacional de Águas, ao Fundo Nacional de Desenvolvi-

aos ministérios do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal e Minas e Energia.

Fonte: Só Notícias

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14 a 20 de Julho de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

Juiz pede que Neymar detalhe pagamentos recebidos do Barcelona

O juíz federal espanhol Pablo Ruz, responsável pela investigação sobre crimes fiscais na contratação de Neymar pelo Barcelona, pediu ao jogador brasileiro nos últimos dias que detalhe os pagamentos que recebeu do clube catalão ao assinar

seu contrato.A celebrada transferência do

jogador do Santos para o Barcelona em meados do ano passado esteve desde o início rodeada de mistério e nunca ficou claro quanto foi pago pela sua transferência, quando e a quem.

A Audiência Nacional da Es-panha abriu um inquérito a partir de uma queixa de um dos sócios do clube e após uma petição da receita federal espanhola para que fosse investigado o pagamento de 40 milhões de euros a uma empresa que seria de proprie-

dade do pai de Neymar, denúncia que acabou provocando a renúncia do presidente do clube Sandro Rosell.

Após a saída de Rosell, o Bar-celona admitiu ter pago 86,2 milhões de euros por Neymar --incluindo pagamentos ao jogador e sua famí-lia-- e não os 57,1 milhões divulgados anteriormente.

“Solicita-se a Neymar da Sil-va Santos Júnior... que apresente ante a esta corte uma relação documenta-da das somas pagas em decorrência dos contratos formalizados com o FC Barcelona e relativas a remunerações variáveis acordadas, reembolso de gastos ou pagamentos de diretos assumidos pelo FCB”, escreveu Ruz em uma decisão judicial protocolada em 16 de julho.

O juiz deu 10 dias de prazo ao jogador para que apresente a documentação, na qual também deve especificar quando deverá ser efetuado o pagamento de 900 mil euros por direitos de imagem na temporada 2013/2014.

UOL Esporte

Narrador uruguaio chama jogadores alemães de ‘nazistas asquerosos’

Deputado federal, Romário usa força política e quer anular eleição da CBF

Há poucos dias de torneio, organizador afirma que Rondonópolis deve se fixar no calendário da CBV

O narrador e apresentador uruguaio Victor Hugo Morales, que há décadas vive e trabalha na Argentina, chamou os alemães de “Nazistas asquerosos” ao comentar a comemoração dos jogadores da seleção campeã do mundo. Uma brincadeira feita pelos atletas não foi bem recebida no país sul-americano.

Durante a festa pelo título em Berlim, os jogadores chamaram os argentinos de “gauchos” e andaram curvados cantando “assim andam os gauchos”. Depois ficavam eretos e diziam “assim andam os alemães”.

Em seu programa na Rádio Continental, de Buenos Aires, Mo-rales foi contundente em sua crítica.

- Esses jogadores alemães são, em seu comportamento e filoso-ficamente, uns nazistas asquerosos, com o mesmo grau de imbecilidade

e crença de superioridade com o qual se comportaram com relação aos judeus, ciganos e aos seis milhões de pessoas que assassinaram nos anos 30 e 40 - disse o narrador.

Victor Hugo Morales é uma personalidade bastante conhecida na Argentina. Defensor intransigente do governo de Cristina Kirchner, o narrador ficou famoso mundial-mente com o seu relato do segundo gol de Maradona na partida contra a Inglaterra, pela Copa do Mundo de 1986. O lance ficou conhecido como o “Gol do Século”.

Durante a Copa do Mundo no Brasil, Morales apresentou ao lado de Maradona o programa “De Zurda” pela TV venezuelana TeleSur.

Fonte: Lance NET

O deputado federal Romá-rio propôs na última semana no Congresso a anulação do pleito no qual Marco Polo Del Nero foi eleito como presidente da CBF para o período 2015-2019.

“Se queremos mudanças, que tal anularmos essa eleição clandestina e obscura que alçou o senhor Marco Polo Del Nero à presidência da confederação pelos próximos quatro anos?”, perguntou nesta quarta Romário à Câmara dos Deputados durante um discurso.

O ex-jogador também se di-rigiu aos eleitores do novo presiden-te da CBF, ausentes na sessão, e lhes perguntou se achavam que Del Nero era “capaz de liderar” as mudanças que o futebol brasileiro “tanto neces-sita” e mostrou suas dúvidas sobre a capacidade do novo dirigente para realizar essas reformas.

Del Nero é o atual presiden-

te da Federação Paulista de Futebol e foi eleito em abril como novo pre-sidente da CBF, mas só assumirá o cargo a partir de abril de 2015, em substituição a José María Marin.

Romário continuou com suas críticas à gestão da CBF e disse que o futebol no Brasil “não pode e não merece continuar comandado por um bando que já demonstrou sua incompetência” e assegurou que os dirigentes da entidade fazem “o que querem” com o dinheiro que recebem, mas “nunca em benefício do futebol”.

Romário também comen-tou que, quando uma seleção “com tanta história” como a brasileira “perde de uma forma tão humi-lhante”, em alusão à derrota de 7 a 1 perante a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo, é um “sinal que estão se acumulando graves problemas”.

Vôlei de Praia

Maurício Abrunho-sa, principal organizador da etapa de Rondonópolis do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, que começa no próximo dia 25 de julho, disse nos últimos dias, du-rante inspeção da montagem da Arena Principal, no Parque das Águas, que a cidade mais desenvolvida da região sul de Mato Grosso tem tudo para continuar no calendário da Confederação Brasileira

de Voleibol – CBV e ter nos próximos anos vários outros grandes eventos como o que terá neste mês.

Segundo Maurício, a disposição da Prefeitura e do Governo do Estado em abra-çar o vôlei de praia na cidade deve ajudar a promover uma etapa bem organizada e con-fortável ao público que for até o espaço. “Nós estamos muito otimistas em termos na nossa arena principal a passagem de

2 a 3 mil pessoas por dia nos três dias de jogos (25, 26 e 27). O Município disponibilizou dezenas de trabalhadores para montarmos a nossa es-trutura, o Governo do Estado também está cumprindo com nossa parte. Tendo uma boa receptividade do público acho que é mais do que certo que voltaremos”, falou.

Maurício não quis con-firmar a presença de atletas, mas é provável que os melho-

res do país joguem no Cais. “A programação confirmada será repassada pela CBV somente pouco tempo do início dos jogos. Mas é possível passar que só na sexta-feira teremos 32 partidas, sendo a primeira começando por volta das 8 da manhã e seguimos até as 17 horas. No sábado (26), o cronograma será o mesmo e só no domingo (27) é que teremos apenas as finais, que deve ocorrer das 9 até as 12 ho-ras. Deve vir Emanuel, Alison, Larissa e os nossos melhores para cá”, informou.

A entrada para a arena principal será franca. Apesar da gratuidade para ingressar no espaço, Maurício pede que as pessoas voluntariamente tragam um Kg de alimento não perecível para ser repassado a instituições carentes. “Não é obrigatório, mas já que va-mos nos reunir para uma bela festa porque não contribuir?”, pontua.

Antes da etapa challen-ger, jogadores sub-23 vincu-lados a CBV terão um torneio em quadras externas do dia 23 ao dia 25.

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14 a 20 de Julho de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

MEC descredencia 28 instituições de ensino superior

Indígena do Xingu conclui mestrado na UnB

O Ministério da Educação descredenciou 28 instituições de educação superior. A decisão foi publicada na segunda feira (14/08) no Diário Oficial da União. Segundo a pasta, a medida foi tomada porque as instituições estavam inativas no Cen-so da Educação Superior e tinham os atos autorizativos vencidos.

As instituições e suas mante-nedoras devem manter as atividades das secretarias para que sejam pre-servados e entregues os documentos acadêmicos de estudantes que já tive-ram vínculos com elas. Elas também terão prazo de dez dias para publicar, em pelo menos dois jornais de grande

circulação da região de cada uma, a decisão do descredenciamento pelo MEC, além de indicar telefone e lo-cal de atendimento para entrega de documentação e demais orientações.

As instituições descredencia-das terão até 30 dias para apresentar recurso contra a decisão ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

No início do ano, o MEC descredenciou a Universidade Gama Filho e a UniverCidade. Os 10,8 mil estudantes matriculados tiveram que procurar novas faculdades ou participar de processo de transfe-rência assistida. A pasta esclarece, no entanto, que os casos anunciados

O indígena Makaulaka Mehinako, 33 anos, que mora na aldeia Kaupüna do Parque Nacio-nal do Xingu, em Mato Grosso, é o terceiro do território xinguano a conquistar um título de mestrado. Ele acaba de defender a tese pela Universidade de Brasília (UnB),

uma das mais requisitadas do País. Estudou a língua Imiehünaku (Mehinaku), de família linguística Aruak, falada apenas por cerca de 300 integrantes da etnia Mehinako, da qual ele também faz parte.

Casado, pai de quatro fi-lhos, após concluir o mestrado,

retornou para a aldeia onde vive com a família, no município de Gaúcha do Norte.

Somente aos 14 anos Makaulaka aprendeu a ler e escre-ver, mas o professor dele logo viu que tinha capacidade intelectual e o incentivou a seguir em frente. Levando os estudos adiante, ape-sar das muitas dificuldades, em 2000 terminou o magistério, sob a coordenação do Instituto Socio-ambiental (ISA), que atua junto aos povos xinguanos. No ano seguinte, em 2011, começou a funcionar o Projeto 3º Grau Indígena promo-vido pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), em Barra do Bugres (MT), que oferta cursos para a formação de professores indígenas, e ele fez Ciências Sociais. Depois fez ainda uma especializa-ção na área da educação, chegando ao mestrado em linguística.

“Meu objeto de estudo foi minha própria língua. Aprofundei

o parco conhecimento linguístico existente sobre a Mehináku”, ex-plica. Cada um dos povos que vive no Xingu fala um idioma próprio. No caso da língua Mehináku, como explica Makaulaka, “é rica em ver-betes como qualquer outra”, para que possam se referir a tudo que compõe o mundo em que vivem. Esse é um universo cultural bra-sileiro pouco conhecido e diverso.

Makaulaka atua hoje como professor concursado pela Secreta-ria de Estado de Educação (Seduc) e recebe salário para isso. “Meu desafio é manter a vitalidade da língua Mehináku, que é boa, o que significa que é falada pela maioria da nossa comunidade. O que me preocupa é futuro dessa língua. Será um trabalho suado para fazer-mos uma política linguística, para que exista como é hoje”.

Fonte: Terra

hoje são diferente. “Como o descre-denciamento atinge instituições que não declararam, no Censo, ter alunos matriculados, a medida não repre-senta prejuízo direto à comunidade acadêmica”.

Confira abaixo as institui-ções que foram descredencia-das pelo mEC:

1. Instituto De Educação Superior São Francisco De Assis De Teófilo Otoni

2. Faculdade De Engenharia E Tecnologia Do Instituto Mairiporã De Ensino Superior

3. Faculdade Católica Dom Aqui-no De Cuiabá

4. Faculdade Espírito Santense De Ensino Tecnológico

5. Faculdade De Letras De Nova Andradina – Falena

6. Escola Superior De Estatística Da Bahia

7. Escola Superior De Estudos Empresariais E Informática

8. Faculdade Paulista De Ciências Aplicadas

9. Faculdade De Filosofia Ciên-cias E Letras De Tatuí

10. Faculdade De Tecnologia Consultime

11. Faculdade De Ciências Letras E Educação Do Noroeste Do Paraná

12. Faculdade De Milagres Ceará

13. Faculdade De Tecnologia Contec - Facontec

14. Instituto Brasiliense De Tec-nologia E Ciência

15. Faculdade Inconfidência16. Faculdade De Arquitetura E

Urbanismo De Pernambuco17. Escola Superior De Educação

Física De Muzambinho18. Faculdade De Assuntos Aca-

dêmicos E Científicos Monsenhor Edisson Vieira Lício

19. Faculdade De Administração De Campina Verde

20. Faculdade De Turismo De Nova Andradina - Fatur

21. Faculdade De Administração De Santo Antônio Do Monte

22. Faculdade Metropolitana23. Instituto Superior De Educa-

ção Coração De Jesus24. Faculdade De Administração

De Nova Andradina25. Instituto Superior De Educa-

ção Berlaar – Iberlaar26. Instituto Unificado Europeu

Do Brasil – Iunebrasil27. Conservatório De Música

De Niterói28. Faculdade Católica De Ciên-

cias Econômicas Da Bahia

Fonte; Agência Brasil

Estudantes em lista de espera co-meçam a ser convocados no Sisu

Os estudantes em lista de espera no Sistema de Sele-ção Unificada (Sisu) começa-ram a ser convocados desde o último dia 14 pelas institui-ções de ensino. Nesta etapa, cada instituição participante define os procedimentos para a ocupação das vagas não preenchidas nas chamadas regulares.

É de responsabilidade do estudante acompanhar as convocações e observar prazos, procedimentos e do-cumentos exigidos para a matrícula. Cada instituição publica edital próprio que estabelece essas regas e infor-ma sobre horários e locais de atendimento.

A segunda edição do Sisu de 2014 teve 1.214.259 candidatos inscritos, o que representa crescimento de 54% em relação à mesma edição do ano passado, quan-do 788.819 estudantes se inscreveram.

O curso mais procu-rado foi medicina na Uni-versidade Federal de Minas

Gerais (UFMG), com 26,2 mil inscritos e concorrência de 163,8 candidatos por vaga. Em seguida está direito, tam-bém na UFMG, com 20,3 mil inscritos e 101,79 candidatos por vaga. Em terceiro lugar, vem o curso de análise e de-senvolvimento de sistemas no Instituto Federal de Educa-ção, Ciência e Tecnologia de São Paulo, que recebeu 18 mil inscrições, 50,22 candidatos por vaga.

O Sisu é o sistema in-formatizado do Ministério da Educação pelo qual ins-tituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção tem duas edições por ano. Puderam participar aqueles que fizeram o Enem de 2013 e não tiraram zero na redação. Nesta edição do meio do ano, o sistema oferece 51.412 va-gas. O crescimento da oferta foi inferior ao crescimento da demanda por vagas, 29% em relação ao ano passado.

Cidadania é tema de estudo na escola Dulcineia Cascão

A Feira de Ciências da Es-cola Municipal “Dulcineia Cascão Barbosa” foi a atração no bairro Serra Dourada nos últimos dias. Alunos, pais e professores assisti-ram as apresentações e apreciaram os trabalhos das crianças na escola. Cada sala apresentou os trabalhos e produções de textos feitos no decorrer de todo o primeiro se-mestre. Com o tema “Cidadania” os alunos trabalharam os direitos e deveres na escola, na sociedade e princípios de solidariedade, res-peito, família, educação, tolerância, autoestima e dignidade. Os alunos com deficiência deram a contribui-ção com a maquete do parquinho feita por eles.

Os pequenos da pré-escola trabalharam o trânsito. Vestidos de amarelinhos, fiscais de trânsito, a bandinha apresentou as músi-cas “Motorista” e “Carrinho que bate-bate”, no final mostraram as placas de trânsito e distribuíram lembrancinhas que eram semá-foros. Na outra sala, as crianças aprenderam o que é correto e o que é errado fazer na escola. Uma ilustração proibia as corridas na hora do lanche e outra gravura incentivava os alunos a serem amigos. Cada desenho um novo aprendizado.

O trabalho envolveu tam-bém os familiares. As crianças montaram uma espécie de dossiê com fotos tiradas com a família e

amigos. Consta no livro de autoria do aluno, foto do nascimento, dos pais, registro de como e quando se mudaram para o bairro e a entrada na escola.

Já a escola foi retratada de várias formas, duas maquetes foram construídas para o orgulho dos alunos. João Vitor Santos, 9 anos, fez questão de apresentar o trabalho da sala dele, 4º ano do 2º Ciclo, feita em papel, está a cópia fiel da escola, incluindo a quadra e a caixa d´água. “Gosto de apren-der na escola, e o melhor lugar é a sala de aula”, disse orgulhoso mostrando na maquete o lugar em que estuda.

Cada aluno poderá le-var para sempre a lembrança da participação do projeto. Tudo registrado em uma espécie de livro, devidamente encadernado com a letrinha deles.

Outro atrativo foi a apre-sentação da biografia de Dulcineia Cascão, professora que deu nome à escola e que faleceu em 2003, depois de uma cirurgia. Familiares escreveram uma dedicatória que foi lida e emprestaram fotografias e recortes da matriarca. A história da escola e da vida dos alunos foi contada de uma forma diferente.

Para Marciene Soares Sil-va, 9 anos, o livro de poesias que tem na capa o nome da escola é motivo de orgulho. “A escola, tenho o direito de estudar e aprender”.

Trio suspeito de assalto em Guira-tinga é detido após perseguição

Gilvan Alves Barreto, 24, Lucas Matheus Nunes da Silva, 19, e Ronaldy Junior Monteiro, 19, foram presos pela Polícia Mi-litar (PM), de Rondonópolis, na última quinta-feira (17), acusados de terem roubado uma casa na cidade de Guiratinga, no dia 16 desde mês. A polícia chegou ao grupo após uma perseguição, que começou no Bairro Edelmina Querubim e só terminou no Bairro Padre Rodolfo.

Segundo a PM, que tinha as características dos suspeitos e do carro utilizado no assalto de Guiratinga, uma guarnição, com-posta pelo sargento Ramão e pelo soldado Pimentel, viram o veículo e resolveram abordá-lo. Ao per-ceber a aproximação da viatura, o motorista do carro tentou fugir pelo anel viário, sentido Jardim das Flores.

Foi realizado um cerco tático para prender os suspeitos, porém a perseguição só acabou depois que o condutor do veículo bateu em um muro na Avenida Bandeirantes, no Bairro Padre Rodolfo. Lucas Matheus e Ronaldy

saíram do carro correndo e inva-diram uma casa na tentativa de escapar dos policiais, mas foram detidos no banheiro da residência e atrás da geladeira, respectiva-mente. A polícia encontrou no veículo uma adolescente e uma criança de 3 anos, que estava com ela.

Indagado sobre o roubo em Guiratinga, conforme a PM, Lucas Matheus admitiu a par-tição no crime e informou onde estariam os produtos do crime. Os policiais foram ao Bairro Cidade de Deus II e localizaram em uma residência os objetos e um carro, levados no assalto, e também um revólver calibre 38. No local, foram detidos uma garota de 16 anos e Gilvan Alves Barreto, 24, também apontado como um dos autores do roubo.

Os envolvidos e os mate-riais foram encaminhados para a 1ª Delegacia de Polícia, em Rondonópolis, onde o delegado de plantão autuou Lucas Matheus, Ronaldy e Gilvan pelos crimes de roubo e corrupção de menor.

Fonte: Primeira Hora

O jovem Oséias Soares, 24 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde da última sexta-feira (18) na avenida Lions Internacional, próximo ao shop-ping da cidade. Segundo informa-ções ele foi atingido por três tiros.

De acordo com testemu-nhas, a vítima estava de moto quando um suspeito identificado apenas como Jhony, que também

estava de moto, teria efetuado os disparos contra ele. Oséias foi socorrido pelo Samu e encami-nhado ao Hospital Regional de Rondonópolis.

Segundo informações am-bos os jovens já têm passagem pela polícia. O caso será investigado pela Polícia Judiciária Civil.

Fonte: Agora MT

Jovem é baleado em plena luz do dia na avenida Lions

Page 8: FROLHA EGIONAL - regionalmt.com.br · texto: Vagabundo Anôni-mo Sustentado pelo Pais. Não que seja regra, mas na maioria das vezes são estes funcionários da VASP que ‘emburrecem’

Crowe é um premiado ator e produtor de cinema neozelandês naturalizado australiano, de uma parte do mundo que cede grandes atores para Hollywood. Ele recebeu 3 nomeações para o Oscar de melhor ator pe-los filmes “O Informante” (1999), “Gladiador” (2000) e “Uma Mente Brilhante”. Por “Gladiador” ele inclusive ganhou o prêmio que tem por coincidência o mesmo nome do político mato-grossense, que é seu sósia. Depois de

ter os bens bloqueados, com a acusação de ter feito con-tratações irregulares ainda quando prefeito de Juara de 2007, Bezerra quer de novo assumir um cargo, desta vez na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mesmo com um histórico manchado por investigações. Da mesma cidade de Oscar e com um pouco mais de processos, José Riva (PSD) é outro juarense que disputa as eleições este ano. O segundo, porém, é mas ousado, quer o governo.

Mato Grosso tem his-tórias envolvendo o meio po-lítico que talvez em nenhum outro lugar do mundo elas se façam tão peculiares. O ex--prefeito de Juara, por exem-plo, Oscar Bezerra (PSB), é um dos personagens, por exem-plo, que só por estas terram existem. Ele agrediu o deputa-do estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), adversário político em uma eleição remarcada na cidade que comandou no ano

passado. Até aí nenhuma no-vidade, mas o hilário fica por conta do que ele usou para o ataque: uma borduna (arma indígena). Tamanha criativi-dade não chegou até a cabeça do diretor Ridley Scott, quan-do planejava as gravações e o filme ‘O Gladiador’, sucesso de bilheteria do ano de 2000. Russell Crowe, protagonista da filmagem, lembra muito o político ‘brigão’ de Mato Grosso.

Aprenda um Mousse de Maracujá reforçado

O Mousse de Maracujá é uma das sobremesas mais populares, mas assim como outras opções de pratos doces e igualmente populares ela acei-

ta reforços de algumas iguarias que lhe permitem sofisticá-la e a deixar ainda mais saborosa. Confira abaixo, teste e saboreie com sua família:

sem o menor constrangimento. “Este blog é dedicado às mulheres que têm pernas peludas. Vamos deixar nossas pernas vencerem”, escreveu a criadora, Sarah, na descrição. Entre as famosas, a ex-BBB Bella Maia e a cantora Pixie Lott já se mostraram contra a depilação.

Em entrevista ao tablóide “Daily Mail”, a blogueira Swanki-field, que participa do movimento, aprovou a iniciativa. “Quando parei de depilar minhas pernas, levei um tempo até me sentir confiante com isso. Ver fotos de outras mulheres fazendo o mesmo me ajudou a me acostumar com a ideia”, disse. “Acho que posto as minhas fotos agora porque gosto das minhas pernas parecem e de como elas me fazem lembrar que não sou obriga-da a fazer com o meu corpo nada que não queira. Estou tão orgulhosa que não sinto mais vergonha dos meus pelos naturais”, completou.

Faz parte da rotina da grande maioria das mulheres o hábito de manter o corpo depilado. Nos últimos tempos, no entanto, vem ganhando força na internet um movimento contrário à prática, que defende jus-tamente o oposto: que as mulheres mantenham as pernas peludas. O fenômeno, que tenta combater as expectativas de beleza impostas pela sociedade, ganhou até um tumblr,

chamado Hairy Legs Club (clube das pernas peludas, em português), que encoraja mulheres a terem autono-mia absoluta sobre o próprio corpo.

“Não sinto mais vergonha dos meus pelos”, disse

uma das participantes ao “Daily Mail”

Nele, milhares de mulheres postam fotos em que aparecem com as pernas completamente peludas, e

Em uma cidade pe-quena, um policial de-tém um jovem motoris-ta que dirigia em alta velocidade pela rua principal da cidade.

O rapaz logo tenta se explicar:

- Seu guarda, tenho um motivo para andar depressa...

- Cale a boca! Vai ter de explicar isso ao de-legado.

O policial leva então o infrator para a dele-gacia.

Lá, o rapaz insiste:- Mas, senhor, escute,

estou atrasado porque ...

- Quer calar essa ma-traca? - interrompe o guarda. - Vou colocar você na cadeia, assim não escuto sua voz.

Depois de pouco mais de 1h, o policial vai até o motorista de-tido e diz:

- Apesar de tudo, você está com sorte, meu rapaz. Hoje é o casamento da filha do delegado e ele deve es-tar na igreja todo feliz.

Quando vier para cá, estou certo de que estará de bom humor e vai soltar você.

- Não tenha muita certeza disso, seu guar-da - responde o rapaz, com voz resignada. - Eu sou o noivo!!!

Mulheres lançam movimento antidepilação nas redes sociais

Oscar Bezerra X Russel Croweingredientes:2 maracujás peneirados

(reserve as sementes para enfeitar)2 colheres de sopa de água1 copo de castanha do pará

(deixada de molho por pelo menos 4 horas)

1/3 copo de melado de cana

1 colher de oleo de coco modo de preparo:Colocar a castanha, o ma-

racujá e a água no liquidificador e bater até ficar bem cremoso. Acrescentar o melado e óleo de coco. Bater por mais alguns se-gundos até que a mistura fique bem homogênea. Separe em taças para servir. Para enfeitar, use as sementes.

Mousse de maracujá é ado-çado com melado de cana

14 a 20 de Julho de 2014 Jornal Folha Regional