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frf- X7 a"/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO COM fl URSS: ATO OE PIZ E SOBERANIA TEXTO NA 3 PÁGINA Oep. Clélio Lemos na Câmara: A ESSO Sonegou 3,7 Bilhões de Lucros! Texto na 7' pégjtu ^¦¦SnNN^P^MNM ÈhH NN^I^NN^HHü^nVÍV'""*. ^V&Xt^^ *'^^„;''*•%*»• ' ":' „¦'.-., '^X ' ífgfj1 ,^^^ INNNi ^Wmr^^ ^^^mr^^ ^^^^k^B'*;¦•'"'*'.'^''»í«%*ír '•'•'*«•->. »&,? ^^K^^Jcr*' '•'~'~y'-'*$m I nV PI k A L ^^ a ' tmiy':1.MUwmm^*£ <¦-''" !V--Ji^áí.^fFf^TtvJ " "¦" ¦»¦¦¦¦¦»¦¦¦ —¦ ²-MM^fll**V Àw^iá' ''"***»'*"*' ncta/fl7/mRim\ iriÉml.j.''%^X^M muXil r lllllml lllliIlMlII íl*$l EU ^^feNÉlSl P|^^^^^?^:;; v^^b^| UlilUII u Ulllllu 'lUVIuilull-í^ ¦,^,ífiEiliB -*k v^Jl mmm wmmwuw :IMW i*V 'U||||UAm"*¦*•'rí.iJNl N\^fr:>'^NM-MNN^*>£isaI'^V:'i> . jfl afl—-•.jàB Bi-'Ajl Rtj ¦É^mvíí^jB PWs'''*-:~ -J.S4M Pt' •«¦•<¦'¦••¦Mmfft'''' ¦ MM 0wL -, :>'Jfia fewtm v°bEte* æA.' * •--i-i»R*"':' HH. 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É errto que o lia. marati in«ii-{e cm afirmar, no melhor t tilo di pc1'! ca dc conciliação do gabinete Ta,-icreilii Neves, que o reatamento não rrpre cnla a quebra dq siiliinhsin dos ai. los rircn1!). governiimcnlnis ao Deparin- mct!'n de E lado norte.americano. .Vas h verdade c que èsse ain político, da parte do Brasil, r a r\picsàn anlcs de mais ":i- d* da Icndsncia crescente r irr^si-tivcl dc nosía Pátria a imnor.ic como nação real. mente soberana, a condu/.ir.sc livremen. le. dentro das próprias fronteiras r no cenário internacional, scRuiido seus su. peiores interesses c os imperativos da paz t da convivência fraterna entre os povos. E iua significação adquire maior reievo nas circunstâncias aluais do mundo, qui.iülii as forças bclielstas dos Kstaíios l.nido-, se empenham um limiar ainda mais crave a lensão entre as nações, procurando impedir a solução do proble- ma dc Berlim, criando obstáculos ao ator- do para a cessação das experiências nucleares, interferindo inilitarmente na República Dominicana, organizando nova invasão dc Culta. O REATAMENTO de relações diplomáli- cas entre o Brasil c a União Soviética vem atender aos anseios dc progresso, in. dependência c bem-estar dc nosso povo Possibilita um proveitoso intercâmbio cientifico, técnico, artístico e cultural i'ermiíe a intensificação de relações co- increiais e a inauguração dc relações dc rooperaeão ucotiômicii que. por se apoia, rrm cm lia-cs dc efetiva colaboração imi- M lua, isiviias do caráter eapoliatiro da "ajuda" imperialista, constituirão uin fa. tor de combate real ao novto subdesen. volvimento. Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza á crescente iliiuUiuiçâu da de. pendência, em qur ainda vivemos, aos gru- pos monopolistas estrangeiros, particular- mente unrle.amcricanos. Cria. portanto, condições mais favoráveis a que novso po. vo torne vitoriosa sua lula pela emanei, pavão econômica nacional e pela completa independência política do pais. RS é exatamente por tudo Inw que ~çrupo i.ltra-reacionárW doa Ueerdan, •nar^tan.. c 'UiMCimÚm* eipttmein ni- voso contra o reatamento de relações "rom a 1'iii.io Soviética. Porta-vozes, «ne aão, dos belicistas e colonizadores de Washing. ton; não querem eles a pax, mas a guerra. Náo desejam que o Brasil siga uma poli. lica externa independente, mas advogam a "alimiaçâo progressiva de nossa sobera. nia". Náo se bítem pela emancipaçãj na. nional, mas pela entrega completa do Bra- sii à dominação ianq> |AS, outros são os interesses, as aspi rações e a vontade dc nosso povo. Nós, comunistas, que sempre erguemos bem ai- to a bandeira do estabelecimento de re- laçõcs diplomáticas eom a Un.áo Sovié. tica e iodos os demais paises socialistas, tendo que enfrentar, muitas >ézc.s, feroz repressão policial c uma lurpe campanha de calúnias, sentimos júbilo em afirmar que cm torno dessa bandeira se uniram as torças mais expressivas da sociedade brasileira u ato do governo é uma vitória dc todas essas torças. E todas essas forças saberão, sem dúvida, apoiar esse ato com o entusiasmo merecido, através das mais diversas formas dc manifestações e pro- nunciamentos, empenhar-se para que se- jam efetivamente transformadas cm rea- lidade as possibilidades abertas com a leaproximção entre nossa Pátria e a União Soviética, c prosseguir a luta pela normalização das relações comerciais e diplomáticas com todos os demais paises socialistas, como a República Popular da China c a República Democrática Alemã, t: esse o caminho que os interesses vitais de nosso povo indicam. Democracia e Libertação eram as bandeiras da ANL Texto na 0 Escândalo do Café e os Brutais Aumentos de Impostos Reportagem de IBERÊ BARROS m 6* página ENQUANTO a altahicrar- ~ quia católica se empenha em preservar o latifúndio, com todas as suas mazelas,' padres católicos compare-.' cem ao I Congresso Nacio- nal dos Lavradores e Tra- balhadores Agrícolas, em Belo Horizonte, c aprovam uma Declaração em favor da reforma agrária radical. Aqui vemns. ladrando o re- dator de NOVOS RUMOS, o padre Arquimcdcs Bruno, do Ceara, e frei Eugênio Gio- venardi, dn Rio Grande do Sul, Reportagem de Rui Fa- cn na 8." p.icina PASSEATA DE SERVIDORES: ; ATINO IDOS também pela " onda inflaciunàrla que .'P-n reduzindo brutalmente o poder de compra daa mas- ias assalariadas, forçando- áõ a crescentes cortes cm suas indispensáveis dcupo- !, sas, os funcionários públi- 'cos federais e autárquicos intensificam, cm todo o i p is. a campanha pela ele- VF.ção dc 50'.- em seus ven- ¦ cimsntos, a partir de 1." de dezembro corrente Na últi- nn sexta-feira, milhares dc íervidores se concentraram cn frente no Palácio Tira- djntes, exigindo a adoção •aquela medida. Na foto. um «¦•pecto da passeata reali- znda pelos portuários cario- cas. que desfilaram pelas ruas da cidade, como o fi- ?eram os ferroviários n o.s marítimos, rumo no local da cnc.enfrooão Reportagem Ha 2.n página. 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Ape!-. lambem para as Comissões Municipais a fim de que recolham as listas preenchidas e procedam a confe- rència- das firmas nos cartórios eleitorais, remetendo-as 5tn seguida para a Capital. Isto náo significa, entre lanto, que a coleta de assinaturas deva cessar; ao con trário, ela deve continuar e ser intensificada, a fim de ie conseguir um número bem mais alto de assinaturas numa demonstração inequívoca dos sentimentos demo <:raUcos dos paulistas. Experiências da Campanha Pelo Registro do PCB Art.de Thepdoro de Mello ira 4* pág. A Frente de Libertação Nacional e os Sindicatos Art. de Nilson Azevedo na 4' pág.

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Page 1: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

frf- X7 a"/*

POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTOCOM fl URSS: ATO OE PIZ E SOBERANIA

TEXTO NA 3 PÁGINA

Oep. Clélio Lemos na Câmara: A ESSO Sonegou 3,7 Bilhões de Lucros! Texto na7' pégjtu

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ANO III Rio de Janeiro, temano de I* a 7 de dezembro de 1961

f\ REATAMENTO dc relações diploma-"tlòaa entre o Brasil r a l'ni.ín Soviéti.ra ri uslilui crani<r vitoria dc nos.u povoRuroiite anos ücuaiiloti, uma Injustificável«Itiiarão foi imposta ao pais, cum ilfsnrr./o prios .sriis iuler;->scs e ilctatendimsutoás exlcèncias i?c «-i«as forras mais rcnu--«.rntativas. A vontade e o iiiterêue da Xa.e"to coiiir".i'ii a'.in-«l a prevalecer E is^nl:'inbfni vitnifii-a a (Irrrnta dos que. pormotivos retrogrado*: ou a serviço rte con.

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A DECISÃO d» covcriiii brasileiro trm o*"* sentido de um passo ã frente no canil.nho de uma polittfa externa InitcpeiHrri. ,te e de defesa da paz. É errto que o lia.marati in«ii-{e cm afirmar, no melhor

t tilo di pc1'! ca dc conciliação do gabineteTa,-icreilii Neves, que o reatamento nãorrpre cnla a quebra dq siiliinhsin dos ai.los rircn1!). governiimcnlnis ao Deparin-mct!'n de E lado norte.americano. .Vas hverdade c que èsse ain político, da partedo Brasil, r a r\picsàn anlcs de mais ":i-d* da Icndsncia crescente r irr^si-tivcl dcnosía Pátria a imnor.ic como nação real.mente soberana, a condu/.ir.sc livremen.le. dentro das próprias fronteiras r nocenário internacional, scRuiido seus su.peiores interesses c os imperativos da pazt da convivência fraterna entre os povos.E iua significação adquire maior reievonas circunstâncias aluais do mundo,qui.iülii as forças bclielstas dos Kstaíiosl.nido-, se empenham um limiar aindamais crave a lensão entre as nações,procurando impedir a solução do proble-ma dc Berlim, criando obstáculos ao ator-do para a cessação das experiênciasnucleares, interferindo inilitarmente naRepública Dominicana, organizando novainvasão dc Culta.

O REATAMENTO de relações diplomáli-

cas entre o Brasil c a União Soviéticavem atender aos anseios dc progresso, in.dependência c bem-estar dc nosso povoPossibilita um proveitoso intercâmbiocientifico, técnico, artístico e culturali'ermiíe a intensificação de relações co-increiais e a inauguração dc relações dcrooperaeão ucotiômicii que. por se apoia,rrm cm lia-cs dc efetiva colaboração imi-

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lua, isiviias do caráter eapoliatiro da"ajuda" imperialista, constituirão uin fa.tor de combate real ao novto subdesen.volvimento. Abre. assim, novas possibili.dades a que nossa economia se fortaleça,seguindo um curso de desenvolvimentoque conduza á crescente iliiuUiuiçâu da de.pendência, em qur ainda vivemos, aos gru-pos monopolistas estrangeiros, particular-mente unrle.amcricanos. Cria. portanto,condições mais favoráveis a que novso po.vo torne vitoriosa sua lula pela emanei,pavão econômica nacional e pela completaindependência política do pais.RS é exatamente por tudo Inw que •~çrupo i.ltra-reacionárW doa Ueerdan,•nar^tan.. c 'UiMCimÚm* eipttmein ni-voso contra o reatamento de relações "roma 1'iii.io Soviética. Porta-vozes, «ne aão,dos belicistas e colonizadores de Washing.ton; não querem eles a pax, mas a guerra.Náo desejam que o Brasil siga uma poli.lica externa independente, mas advogam

a "alimiaçâo progressiva de nossa sobera.nia". Náo se bítem pela emancipaçãj na.nional, mas pela entrega completa do Bra-sii à dominação ianq>

|AS, outros são os interesses, as aspirações e a vontade dc nosso povo. Nós,

comunistas, que sempre erguemos bem ai-to a bandeira do estabelecimento de re-laçõcs diplomáticas eom a Un.áo Sovié.tica e iodos os demais paises socialistas,tendo que enfrentar, muitas >ézc.s, ferozrepressão policial c uma lurpe campanhade calúnias, sentimos júbilo em afirmarque cm torno dessa bandeira se uniramas torças mais expressivas da sociedadebrasileira u ato do governo é uma vitóriadc todas essas torças. E todas essas forçassaberão, sem dúvida, apoiar esse ato como entusiasmo merecido, através das maisdiversas formas dc manifestações e pro-nunciamentos, empenhar-se para que se-jam efetivamente transformadas cm rea-lidade as possibilidades abertas com aleaproximção entre nossa Pátria e aUnião Soviética, c prosseguir a luta pelanormalização das relações comerciais ediplomáticas com todos os demais paisessocialistas, como a República Popular daChina c a República Democrática Alemã,t: esse o caminho que os interesses vitaisde nosso povo indicam.

Democracia e

Libertação

eram

as bandeiras

da ANL

Texto na

0 Escândalo do Cafée os BrutaisAumentos de Impostos

Reportagem de IBERÊ BARROSm 6* página

ENQUANTO a altahicrar-~ quia católica se empenhaem preservar o latifúndio,com todas as suas mazelas,'padres católicos compare-.'cem ao I Congresso Nacio-nal dos Lavradores e Tra-balhadores Agrícolas, emBelo Horizonte, c aprovamuma Declaração em favorda reforma agrária radical.Aqui vemns. ladrando o re-dator de NOVOS RUMOS, opadre Arquimcdcs Bruno, doCeara, e frei Eugênio Gio-venardi, dn Rio Grande doSul, Reportagem de Rui Fa-cn na 8." p.icina

PASSEATA DESERVIDORES:

; ATINO IDOS também pela" onda inflaciunàrla que.'P-n reduzindo brutalmenteo poder de compra daa mas-ias assalariadas, forçando-áõ a crescentes cortes cmsuas indispensáveis dcupo-!, sas, os funcionários públi-'cos federais e autárquicosintensificam, cm todo o

i p is. a campanha pela ele-VF.ção dc 50'.- em seus ven-¦ cimsntos, a partir de 1." dedezembro corrente Na últi-nn sexta-feira, milhares dcíervidores se concentraramcn frente no Palácio Tira-djntes, exigindo a adoção•aquela medida. Na foto. um«¦•pecto da passeata reali-znda pelos portuários cario-cas. que desfilaram pelasruas da cidade, como o fi-?eram os ferroviários n o.smarítimos, rumo no local dacnc.enfrooão ReportagemHa 2.n página.

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REGISTRO DO PCB:30 MIL ASSINATURASCOLETADAS EM SP

* Comissão Paulista Pró-Registro do Partido Comu-" nlsla Brasileiro distribuiu comunicado a. imprensaíiiunclando que. em todo o Estado, já foram coletadas:érca dr 30.000 assinaturas c convidando cs coletoresia CapilaI a recolherem as listas as sedes de bairro oudiretamente á Avenida Ipiranga, 81. 5a andar. Ape!-.lambem para as Comissões Municipais a fim de querecolham as listas já preenchidas e procedam a confe-rència- das firmas nos cartórios eleitorais, remetendo-as5tn seguida para a Capital. Isto náo significa, entrelanto, que a coleta de assinaturas deva cessar; ao contrário, ela deve continuar e ser intensificada, a fim deie conseguir um número bem mais alto de assinaturasnuma demonstração inequívoca dos sentimentos demo<:raUcos dos paulistas.

Experiênciasda CampanhaPelo Registrodo PCB

Art.deThepdoro de Melloira 4* pág.

A Frente deLibertaçãoNacional eos Sindicatos

Art. deNilson Azevedona 4' pág.

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A MMfeeu-j-io. wemo.via* pel* rto-mii <*-•'es aos Servidor** i -ib-, .f*Wi»g com a i••"*--ii1**.*¦8' t.«gtt««> ae urtiúxntt*ntt%i» » aaUín-jí**» dMr»'*í'.»»- do Ri* at Jar-eir»ft»,v,*, Minas 0«,*»i* e SãoP»!4?*j Os Udero* sue fts*.rim ato da palavra wt*-.-"íifsm do lOTáflM i ado*fi? ¦•-«• r» '-í- >¦ Min•jsjí todos ot etir-ü** rt-<:*Mra. au • «ta t« ie de*-••».».••¦ os waiC;. » 4»ivi ¦..*..-.»> do Plano M »'-**•>• li*

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Wif -' t' ) -!-'-l deAraàjó, da ¦ >>.-* ite» atrvt*dere*- d*? >ila•¦ l»-*?r.»diiM»f*. • ¦ Teixeira, da * ura*da ar Ferro Sáo : ..- tr.IMlnti Dfmiith&rl-deitUp.IUM, d« mndiratn d-** Fer*rerUrittí fnei Câmara, daPSRR e Oerômmo Pia»da Vnião dt» Peruaria* duBrasil

MOMtSSAl Of JO

O engenheiro CarlM t»>*lar, dS i :-.*«*.l-*ls-.*u S>'!n*nal ú^t Servidor*** Publico*,leu p '«••¦" do lelruramaque lhe enviou o Pr<*dden*te da Republica, u. Joãu

AS Eleições na CNTIUai-* 4# IM» -•*••."."•» *i« trt*

Mit-ni '«» *•«• ia*»»ins», ?.im- ¦ ?«• >'i-> »*«» « e-'***wt aie I tt Btseas • »*•»,-• f **> <í4«»# tiettoreta* c-ai«4t'»t«* Nshomi a«*Tu- . : «rt» IU tftdtllIM MR*wtm ot mui •ii*»*.**ut*s» au«4.<-..'..- -».«•mo» catai*i«.-'« i . • ;-••• \'tMn ¦ «.*irei qu* I " >¦ ¦"" .>*'•>m ••.!«•- . i •: ai» urr»tl* [Ml» *r; . M*i' •• .Ut**.! • irtMlhidert*. ma» e*lo. ¦».*i* um mtlo a* > tt ,*•••«• •-•• 4*-flt.it*«. peitou*. *m

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tttm ít Ioda* Qf •.¦•-•-•» <!* tsdti ii '* •• qu» íutin|m!i -¦•»¦*'• -*msii.it>itl« *irnt-.ua p»*-»

Ni.» ala» S. a r 10 d*vt.'4o.-U-1- t» dlflÇ-***» •» ..

CNTI. InfíllKrfnír po-ím. ai*(.••¦• *.. :.|,*.v • rlrlto-»» aindar.4o pr-MUm i..".ta» a»» **>u»raprattntadr» dr rrm*i »r p*e-inum «• ¦¦::•.*¦*¦€» do Corio-lho fl.i»» »nildad>. 'rt» Cavai-canta, ri-.---.iiia Valste, etc.p-aatlfiram .omo o» «donotv. fa-a-mdo t daafatmdn da arSrdnrom o» «u» inl->r»»»«t pMHSllferra .om; dai rvaolucSaa aliaprovadaa prin Ce.-iarlho dr Ra*p-M-*ri'ar.!«i qu« tm graadrparta prorura raflatlr oi anaateidi trabalhadora».

S* o* trahalhadoraa d» Indúi-trta tlva»»rm plano renhacl-aaroio da atividade dliar» tr-

AMônio Chdmorro>«-•< U.,*w a laftf*-» •• a».»

a* « ¦ IS unam i:d» -•.•j««e» - -» [¦"-»•.•• «-• • .;»- •a i'N r I aiaatmr*»t» •»!(«'«

•»-: at ,uu* -• » >•sa» ¦ .5. •*¦•-! •»¦ *j •*».¦. nanoa*' traa»fannaa«* at »••ii.» muttaa da» *•'« '- •«*"

' •• auat» o-.;» ,*i- i au-mt raaltdada,

Ml* . «anlrtrl* * • -, « IU*rad» atuaimaaia aar • ;r>»ria d****» »din|»atan <u»»i*m n« mlalma raitladlracie.<•:» teoaSmira. pallttra eu »ori»l de* traealhadera». e «fan-taima do comualame. .*•.¦**.••trta taae )S multe randeia am-¦¦•••• pata. maa sua ainda ron-irgur tavolirar * amadronurdirtfe-M** lUidleal». multo d*t»iti»m tnl*nrlona4ot a outro» ajuaraiam d***e aipadlama. remo m••nharr» «rima medo»

Arrtdite qu» para -\ dirtfin*• a» alndlral» da»» aar um prin-Hptn ia*rrado a drf»i« da uni-dadi do» trabalhadoir» mal doqua lamra vtit-» na atuacto dtravalcantt, Arl • Vrlsm. prin-rlpatminla nealtt •"••no» dela

CMTADEMUV.

AJudi iNOVOSRUMOSUm amigo (Nl-

Uról) o-.OOFrancisco B. Li-

nu (Rio) .... 550.00Amigo da Tiju.

ea (Bio) .... 1 500.00Empregado deEdifício (Rio) .. 500.00Um leitor (Rio) 100,00Comunista por.

tuguês (Rio) 200.00Hoteleiros (Rio) 590.00José WanderlelNóbrega (Esta.do do Rio) .... 1.000.00J. Eugênio .. 100,00

Danlal Anitlo ds Silva. •>Akaat* iMOi, c-a-mualca-aoe qutraaaveu »ua aaalnalura deNOVOS RUUOS, tmtlhor iam»-ndrto editado no Bratll.. Quaa-to 4a reportaftna qua no» »u|tr». o leitor poda mandar n quatlvar. atm comaromliao, qu- ti-tudartmoa itu aarovalttmtnto.

Ptale tm PajucairO latlar Amadeu R. Sou** da

Ptjucsla (R-l). comunica-noaque fina.mante foi inaugurada apoir.t' aSbrt o rio Macacu vltòf.t dot morador»» So loral ror.trt o admlalatradar dn núcleoeal.nial (4o nvre; cmilrSno 4axtntao da atrasaéna medida."ÜDN i PSD» ImáeiInitparáveia"

Sob o titulo acinu o leitor-Joad Jeréalme, dt Auattn (RJ..eavlt-no» loago artigo dtmnm-trando qua qua«e atmpre ruiacl-d»m ot intertatei d(»»e» doupartido». Infellsminte, a falta dattpaco imptdt-no» o tprovtlta-minto toltal do t.-ab»»-

Á CAMINHO DE MOSCOULÍDERES SINDICAISDE TODO O BRASIL

Cerca tk 50 dirigentes'•ndicais brasileiros encon-tram-se a caminho de Mos-cou, onde participarão do VCongresso Sindical Mundial,que se realizará naquela ei-dade, de 4 a 16 de dezembrodo corrente. A FederaçãoSindical Mundial, promoto-tora do concla?e, convidouas entidades rapreeentati-vas de trabalhadores de to-dos os países a dele partici-parem, mesmo como mem-bros observadores, mas comdireito a voz e voto, embo-ra nào sejam filiados aFSM.

O movimento sindicalbrasileiro, embora não sejafiliado a FSM, participarado V Congresso SindicalMundial, que devera ser amaior assembléia de traba-Ihadores de todos os tem-pas, dando mais uitü provainsofismável ue seu sincerodesejo de contribuir para aunidade entre o proletária-do de todos os continentes,para o reforço da luta pe-Ias suas reivindicações eo-muns

A delegação cie dirigentessindicai brasileiros levaconsigo a saudação calorosae Iraternal dos trabalhado-re* de todos os setores pro-flsslonals aos seus compa-nhejros dos 100 paises quase reunirão em Moçeou, p*«ra discutir em torno dai te-guinte ordem-do-dia:

li atividades da FSM eab tarefas atuais das orga-nizações sindicais cm favordas reivindicações -ecor.oir.i-oírs e iõciais dos trabalha-ciores e na luta pela paz,contra o imperialismo c pe-lo desarmamento e

2) desenvolvimento dasatividades c da solidaricc? -de das organizações sindi-c.-.is na luta do^ povos pelaliquidação du colonialismo.

Oi trabalhadores de lotc-ícs países debateram ampla-mente o Projeto de Progra-ma (ie Aeão Sindical, claco-r.^io pelu FSM, que servir.*.cie b;i<c para a aprovaç-uut um vasto piograma

ação comum para o prole-tarlado de todos os paises.O referido Projeto, public»-do por NOVOS RUMOS,analisa em profundidade to-dos os aspectos da luta queo proletariado trava paraconseguir a sua unidade, emtodas ae nações, para ga-rantir o pleno emprego, amelhoria dos seus salários,das suas condições de vidae trabalho, para conseguir amanutenção da paz e aboliro colonialismo onde qnerque éle exista, sob qualquerdisfarce. Documento degrande Importância, foi élelido e debatido e mesmoenriquecido em nosso Pais,pela experiência já adquiri-da pelo proletariado brasi-teiro, em sua luta pela pre-servação dos direitos sindi-cais e democráticos, pelamelhoria das suas condiçõesde vida t de trabalho, con-trs a espoliação imperialis-ta e a ofensiva dos agentesdivisíonistas da ORIT e daCIOSI, a serviço do impe-riallsmo nort« -americano.

§•«• p-/d«m»t ditieur os et»4**1*1»» t"*-.t*-:im»f.ie».ti *- • •>•• '»••'-• ai*

%i»i.*. . i. . ..; • a» *¦»•••••¦••

do t« de Maio d» IM0, * ¦ -•p-*«l»vam e dite do metunt-n*14 • * . Arenlaít. etttm•»., »m !«-*u» a» .* *• na»qu»i» qnetram pars defensor emu •« " fetam raptlid*»ai mtien» de» -¦-.<* ¦ >¦* •••

..-*-. tt rtunlè*»:at - n« qitimn ('»¦•" lia*qirpate ». «i .>¦-» .'¦ In*rluilve pe.» CNTI. ?»•»• »tnht>t«». para v»rg-.nha d«a pr»»tn-te* ••>•*¦¦ '»-••••- uma i*.'» d»t . .-¦¦-" «band-inaram n rt,«Mo do rnegetuo pretendendo*...»¦ ma» nle o ¦ ¦ -•<¦«.'•ram •¦•'• i ¦•» ttilm d» sua*«a a- . mil •••" i"n! •*< <d<'.¦< 1 -1. !>"•• I'*

ri — quando da luta * favorda paridade do» trabalhador»em irantpxrle» ro momento emque ' • • »•>• -iiim aau apoiet »elidantdadt t também.¦*..•-1" renltr.aa de optrSrtnaU " -nmntravam enrarrtrtdai.bem .•• ir. r-.r ir»* i -.r np. . ameaçado pelo a *-».- dt•er lajeado -rr «dado de »<llo,novammtt Dwlartano t »tu(ru(M> para eirâme-a do» traba-!hadnre* lançaram uma nela IImprteta dando apoia aa i"vtmo » i..:..i-andn-»e contra ottrrS»lh»ilo*e«:

dl — no» ultimo» iíjMi.1*meniot da agòeto rem t rt-ndnrla do tr. Jlnto Quadro»,quando a maioria dn povo luta-va pela dcr*>»a da Cnnttltulclo.-.«» liberdade*, e pela po»ie do»r. Joio Goulart, t encontran-do-it milhar»» dedlrlpente» »ln-d I r a I i. operârloi *.itud»nt»».m"itarri e palrlnla» rr.rarr».r» ...-*• t*ndo »ldn multo» iindl-r»to* ferbado» p»l-« folplita»Pi* r'».-i»-.. e tru» amigo» en-i-lavam telegrimal e rlrrulart»r»rnmendandft ao» dlrlgentN.'-<-. ¦•«.» que »e mantlvttiemem rtlma e renflantm no alioeiplrlio n»tn*tlro daa autort-dinf> Ei»a rernmtndacln f"tuma bofetada, em geral, em to-dn» oi trabalhadora». Ma» prin.rtpilmrnte. foi um Inautto I-.imbaltvldadt r S altlvea dniroletarlado gaúrho. qut tt uniu

com a matéria dn povo daqueleFitado. E uma afrc-.la ao» b-«.**oa remandarte» da luta peta le-galidade.

fix* i*rrupo. qu» viv» tt b»r.-•;j»t»«r-|n rom Parlo» t-ererd».ravou »u a pr*prta lepulturaN'lr.g*jéTn mal» do que ele tev»lart» cpormnldtd» (*> tr pro-Jetar n .t. verdadeiro lide**d u i trabalhador»» Mai hi14 ano» D»oclerl»no vem uier-dn a reiquir.» da (" N T I ror,-tr» r< trabalhadorc». S« o» rir-le(»doi elelterea atenderem dn-t» v»a ao deiejo do» trahalhi-riore». a unidade, oue )á »e ei»-bor.-iu por todo n pai». *m Mr-ro d» fhtpa formada por no-•limldt Rlar.i e leu» rompanbtl-ro» tornará pojeivel, «e nínpr*valpcer o inter*1»**» p**5oal•líf*.» fim ri» ano. a corr-juí-i\ intlhfiíi de Induitrlérina deum mn-fnlflco abono rir Natal,rom a rie-rota rie DeorI»r*.»r.o.Ari * \>1>om r^ilorando-fp aCN.T.I em seu verriari-*lro «ivoou sela. r.o «elo rir *»u« lríl-tlmo» reprfipr.tan!»?»* que •*&¦"' nsmüharti do trabalhariorrs. I»«nrtopenrie apenai rie 27 voto»,que ie oonstltuem na maioriar.a OTI. -yil-i í il. 52 o UUItnri todo o pal.«.

<> •.'-f. tesj, . ,:r ..i„ k9 . -.<-•¦•" !• . i.•!.»<.*: j.., .¦• •- «' * en«i»ds !,..:„»,c,.an c ;.-*rt»., ss-fionsl. d»f»i»mi - re o aumento ê*HI nes „„. wi. :„.„„,...• par:ir de 1 de dtiefnlir'*I O ¦'.¦>•¦.:. o temo da fe.ií-srsme: -ftn respest» a»»eu •. .-arame informo nãde«f- •-: e i*f m dificuldade....•.-.*:.< :.* -.i» que M abater-t•âtir*" a Isbenoia elaue dofunnimsliMua publteo, flua•ituacio salarial eormiiüipreocupação • vero tem:alvti de acurado exam* ppari*** do Coruelho do fcnltiror"

MIMOU*»'

Na mani.'e-.iaçAo da úí*uma »exta*feiro. os funclonsnus federais e auiarqu--eo* denm inirto à eoleu neassinaturas ao memorial-•monstro que será tn*iac >ao presidente da Rcpubli-ca e eo primeiro-ministrordelUando o aumento deM'f nus teus venrimentoaO memorial, que recebeimediatamente aulnatunude mali de I mil servldore*.tem o seguinte testo:

"Os servidore» publico» fe-dsrais • autárquicos, reuni-dos em praça pública, en:grande coneentraçlo, pro*movida pelas entidades deelasso, abaixo enumeradas,sob o patrocínio da Federa-çáo Carioca de Serrldorc*Públicos e o apoio da Con-federação dos Servidor*.-Públleos do Bra*ll. respeito-samenU> apelam para vossa aexcelénclss no sentido deaer enviada, com a máximaurgência, uma mensagemao Congresso Nacional, eomo projeto de lei concedendoum aumento geral de ven-cimento» aos servidores cl-vis, da ordem de 10% (eln-quanta por centoi. em fa-ce da progressiva elevaçãodo custo de vida, que anulaos efeitos do nlen- et» ei-*»,slflcaçáo e cargos s da leide paridade.

Justifica-se ainda êsss au-mento, como medida de res-tabeleclmento dos níveis, dl-mlnuidos com o novo sala-rto-mínlmo recém-decrcUdopelo governo.

Tratando-te de medida deJustiça, assinamos o presen-te, certos da boa acolhidapor parte do governo eCongresso Nacional."

¦' «-Ü MM Ul I f MÍ!»***'Ili]m\m*o£1^7*v^8 l^»v<y* f^r-*-^! ¦

BuB-a s^- -r? WM ' •" A J li '".*wfBa****»»] ' m m ¦ -•"*-- *¦¦

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rim 'mmM ffi ' -^1m\\ mmmt»mv'i~''^ *™-VL ' '^K^Sl 27^1

-Aspecto da grande passeaia doa sorvldorot, reallssda sexta-feira ultima

Jornalistas Ganham as Ruasnm L-uta Pslo Aumento ds 6O-/0

Ot jomallitag proflsslonslsda Guanabara promover*»'tims grsnde concentrsçlo nudia I do corrente, sexta-feiraàs i" horas, no Densrtsmen.to Nsrlonal do Trabalho,onde se rasllsará a primeiramesa.redonda, com • parti,cipaçâo dos seus liderei dsssutoridsdes ministeriais e doSindlesto das EmprHss deJornais da Guanabara. O**Jonitlisias reivindicam umsumento salarial de 60'-.com um mínimo de 10 milcruseiros a partir de IS dedezembro. Após a mesa-re.donda. ot profissional» daimprerua seguirão em ps«-(eata pe|a« ruas da cidade,eiilnrecfndo aoa carioca» asrazAet- da .-ua lum e pedin-i*-.a solidariedade do povo, paratorná-la vitoriosa.

Na úlilms segunda-feira,os jorna listas eitlveram nogabinete do ministro doTrabalho, onde foram aten-

didos pelo ir. r ••.:.. Lacerdaque prometeu a convocac-ioda me«a.re.lonila no DNT.para a dincussáo do proh.e-ma -talAiial da rlatae. O Sin-dicato daa Empresas de Jnr-nais e Revistas, dirigido pelodeputado Chogas Freiu»,negou-se a aienrler o pedidode antHpaçlo da data donévo arõrdo sslarlsl. feitop->-o-i jornalistas csrlocssatravés do seu Sindlesto.

No próslmo sábado. .*.-. 14horrs. os ;ornal'«ra*< reali?»-rão uma (>rande .«essa*, daassembléls permaner/e.quando apreciarão o- resul-tados da mesa redonda dodia 1. no DNT.

SOUDAKiDADfA luta do*. Jnrnaüftss ca-

rlnces conta corr. o apc'*.. detódat n« categorias pmíií.slonal< da Guanabara, Inú.meros lideres sindicais jãmanifestaram sua disposição

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ruas do RioJornalistas passeata pelas

Vitoriosa a Primeira Greve

Muita gente ficou irrita-da na manhã do último dia24, . verberando contra aqualidade de seus aparelhosde rádio e televisão, quenào funcionavam, não "pe-gavam" nenhuma emisso-ra da Guanabara. Mas nãoeram os aparelhos que es-tavam enguiçados: eram osradialistas cariocas que rea-lizavam a sua primeira gre-ve, exigindo um aumentosalarial de emergência de

40rí. Quatorze horas depois,as 17 estações -,ie rádio r as3 de televisàu voltavam afuncionar, purejue os rrdia-listas, em sua surpreendenteluta unitária, conseguiramalcançar plenamente osseus objetivos, levando osproprietários das emissorasde rádio e TV a assinaramum acordo assegurando-lhesas seguintes reivindicações:1) aumento de 40íí., romoabono de emergência, a par-

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R-üuialUia-s cuiiceiUudos em UeiUe au .'ílivsleri: do 'iicUalho

tir de 24 de novembro, a sercalculado sobre os saláriosresultantes do último acór-do: 2) garantia de um sa-Ia riu mínimo de Cr» 15.000.00 aos atuais empre-gados; 3) extensão do abo-no de emergência a todosns empregados admitidosdepois do dia 1 de fevereirodn corrente ano; 4) nenhu-ma punição para os gre-vistas.

Ao ter notícia da greve,que eclodira a zero hora dodia 24, os ouvintes de todoo Pais, notadamente os ca-riocas, colocaram-se inteí-mente ao lado dos profls-slonais do rádio e TV. Artls-tas queridos do povo comoNorka Schmidt, Jorge Gou-lart. Nora Ney, Iara Salles,Marlon, Risadipha, MárioLago, Linda Batista, Isis deOliveira, Paulo Porto, Marl-lepa Alves, Pias Pontes, Ve-ra* Lúcia, Heleplnha Costa,Modesto de Souza e inúme-ros outros, deixaram os es-túdios e saíram para os pi-quètes de greve, que atua-ram com absoluta eficiência,conseguindo a paralisaçãode tidas ss emissoras dacidade. Apepas as rádiosMinistério da Educação eRoquete Pipto ioflcig|s)estiveram no ar„ mesmoassim sem dar os seus pre-fixos, e apenas transmitin-do músjcas. sem emitir no-ticlas ou comentário*-

Os Incrédulos d-» capaci-dade de luta dos radialistastiveram a sua primeira de-cepçâo quando assistiramuma Imensa massa ds tra-

balhadores do rádio desfilarpelas ruas da cidade, naUrde do dia 23. conduzin-do faixas e cartazes, tor-nando públicas as suas di-ficuldades ante o encareci-cimento brutal do custo devida, e dando conta de queiriam a greve geral, casonão lhes fosse concedido oaumento de emergênciade 40%.

O Sindicato das Empresasde Rádio e TV manteve-seinsensível, e foi abandona-do pela maioria das emisso-ras. que resolveram assinaracordos em separado com oSindicato dos Radialistas,presidido pelo lider Hemíl-cio Próes. Na noite em quefoi decretada a greve, 13emissoras já haviam decidi-do firmar o acordo com osradialistas. Os lideres daclasse, temerosos de nãoconseguir levar á greveaqueles que já estavam be-neflciadog pelo aumento,tentaram promover a para-lisaçáo dos trabalhos apenasnas associadas (Tupi, Ta-moio e Mayrlnk Veiga) anas emissoras de televisãoTupi e Rio. Mas. numa brt-lhatite manifestação deunidade e solidariedade, osradialistas beneficiados pe-lo aumento, Inclusive os daNacional, decidiram pelageral. Os líderes do Coman-do da Greve, entre os quaisHelmlcio Fróes e CarlosFrias, acataram a decisãoda assembléia, c conduziramns radialistas s vitória, naprimeira greve realizada pe-Ia categoria.

de rampaie-rr-r a me.-a.reti.('onda do DNT. para ofurecersua *»ol|ilane<hdp aos pro.flsslonals da ImprenMi.

O Sindicato d<--s Radial!»-ias que acaba de sair di*uma „¦:•¦».¦• vitoriosa, enviouuma menssgem ao sr. LuisGuimarães, presidente doSindicato dos Jornalistas Pto-fissionais. na qtml salienta:

«No momento cin que o»jsrnuiistsi apresentam suasreivindicações, o Sindicato-(los Radialistas, cm nome dacl-sse. reafirma a solidário-dade e a eoop**>ra*.io H»e nosune como t:m \er'ladcir(»pai*i*) e que opera com efetlv;dude pí.rtj»ie. --em a.-sina.turs. traz. ontreianio, achancela da compreensfto <•iis fraternidade.

Auguram"- que chegue >>cúa em que o individualismo

CAMPANHAPILO ABONODE NATAL

A Federação dos Traba-ihadores nas Indústrias deFiação e Tecelagem do Es-tado de Sâo Paulo encon-tra-se lançada na liderançada campanha pela coleta de50 mil assinaturas, entre ostêxteis paulisjas. ao momo-rial a ser enviRdo ao Con-gresso Nacional, pleiteandoa aprovação do projeto ..440/59.. do deputado AaràoStelnbruch. concedendo labono de Natal a todos ostrabalhadores. Entidadesrepresentativas de oulrascategorias profissionais de-senvolvem atividade no-mesmo sentido, em todo opais, como decorrência nãosó da decisão do III En-contro Sindical Nacional.mas da Imperiosa nrcessi-dade de um reforço no or-çamento doméstico de cadatrabalhador, para que osmesmos possam proporcio-nar às suas famílias umNatal menos triste e mlse-rável.

¦¦¦;>¦• *.a e. entio. o hn.mem nAo queira ser, «penasêle, o díloso. feliz ••» ftodero.so. ma* compreender a ne.c-».iilade «I* exlen«.1n a i*daa humanidade dos bons danaturcra e dos benefíciosqtic a inteligência fêr aciência produzir. Que ès«e

!*.i níl-i taMe a fim de desa-parecerem os pcr.coR dasruerras o da n-ir"***.'!**! do po.der eonAm.en

Km com.* i!a ciasse dosradialistas, reaíirrmimos nos.so Incondicional apoio às jus.tas reivindicações dos nos-so*. Irmãos da Imprensa e.pedindo an* colegas dos De.!>.irtamen"i« d<» Rádlo.jorna.li-mn. da» emissor*-*, quert(V*m t<V!*i .-nlaboriiçfto na.!*\i.*-K*â>i da campanha en.*"*'ada pelo «eu Sindicato.aprosentamos-lhc nossos vo.to», de viti">r'*i

BOMFIM EM CAMPOSE MACAÉ: PQB EGOVERNO ATUAL

Nosso companheiro Orlan.do Bom fim .Tr. realizou, nodia 18. uma conferência nqrecinto da Câmara Municipalde Macaé. n respeito do r*.gistro do Partido ComunlítnBrasileiro. O ato foi presi.dido pelo vereador WaltefQuaresma e contou com apresençn de personalidade»locais c de numerosa »s»i».tência. que lotou as depen.dênclas da Câmara.

No dia seguinte, nosso di.retor fe,-. uma palestra emCampos, sòbrc a posição dosjcomunistas em face do atualgoverno. Essa conferência daOrlando Bomfim foi re»llza.da na Lyra do Apoio, qualevo seus salões repletos.

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Page 3: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

•>- ' o rU Jom^io, Mmo*o dt I o 7 da det.mbfo dt 1961 |gW/»M;llJ_.>_.t 3 -*-

BRASIL-UNIAO SOVIÉTICA: MÃOS DADAS PELA PAZVhm eamunlradn toronirv,

di»tn-Uiito k iiiipirhi^ pelorHanreler Ban Tw.o Ifcii»tas, informava a Narãu, nodia 84 de n«v»-mbio;

"te M nora* de hoje, emhll*:... .*•(_,. :,:*,¦:-.,ridas. ni«iiuii'.c *.!,.- denoia*. na »ed»* do Mim-tetiuda» in...., iii... ... &»<•:_..-<•¦ diptumaiies» timeO» t .->._,! - t ,.:. - (Jo ||; gr a Uniãu dat k.*.,.«.;•. -.t .a:.•*..¦• Sovjéücai O»dou pai-r» troarão i mbsi*naUore, K«traurdm»rio» eIMrniptitennartt» iUiivriampresentes so ala o* Prtwj»dentei das ComlüõM deit.:. — fíxienorrií do 8e.nado r da Cãmata do* l*.i> ¦•.*<¦

Coroava-se, •mi, umaluta de muilo* ano* da» fór-cas patrióticas e pn*grrs-antas de i*.. • ••. pai \ re-lacôe» do iu.... com aURSS. u grande pais do to-claliuno irlunfanie. Inter-r¦ uiir.it.. -. por .-..v ¦• ¦*« dast ru11 ea noitp.amerirano»de*de 1047. voltavam a nor-maU-tr-ae. O falo at«lnalauma importante vitoria dopovo >*:..-...;. r da causada par.SAN TIAGO EXPLICA

Logo apo» a troca dc nn-tas diplomática» ia ntta so-vietlca. assinada pelo mim»-tro A-itln-i tlniiniko, (oi pu.t regue peio sr. Vllor A/m.rhefe da .Mi . Coracrcialda URSS no Ura»ili o Ml-nlstro das Relações Kxterlo-it*» romparercu .i ('Atn.irndos Deputado», cuja tribunaocupou, por três horas, afim de comunicar o arome-cimento nm. deputado», efundamentar o am do Go-vêrno.

O chanceler bra.-ilrlroacentuou, rm sua exposição,

UNE E UBES:PROVA DEMATURIDADE

A União Nacional dos Es-tdantes e a União Brasilei-ra dos Estudantes Secunda-rios, entidades que vinhamhá multo lutando pela nor-mallxaçáo dc nossas rela-cóes com os paises .sociails-tas, enviaram telegramasao chanceler San TiaRoDantas congratulando-.se

com o governo pelo resta-belecimento de relações di-plomáticas com a Unláo So-viética. A mensagem, assi-nada pelos presidentes dasduas organizações estudan-tis — Aido Arantes c Jar-bas Santana — define o aiocomo "prova dc maturidadepolítica do povo brasileiro,pela superação dos precon-ceitos e pela promoção dasolidariedade entre o.s po-Vos".

Também o Instituto Cul-tural Brasil-URSS. pelo seupresidente o pianista Ar-naldo Estrela, enviou telc-grama ao presidente JoãoOoulart e ao primeiro-mi-nistro Tancredo Neves,aplaudindo a iniciativa dagoverno. "O povo brasileiro— diz a mensagem — pode-rá conhecer" melhor impor-tantes conquistas culturaisda humanidade até entãoobscurecidas pelas difieul-dades de intercâmbio comaquele país".

enincoftatfa de apartes,«««_.«¦ i.ia.» am* j»....*.. ¦

h a ímpurtâiuia da rtfUt**i*|tvim*ittu de reli»«»e» n«.ra a «-...¦¦....¦ -.ü-oue i*j"4 a m\\*r a partirde agora rum um novo enidraeãu do ato pan* a rau-sa da t*M mumiral, "quenáo «• manterá no muituude hoje. ** o prreo que ti»vermo» de pagar por ela fôro M-ilamento"

Afimtmi o ar» &mi TlaguDaiita* que a ampliaeáo do...:nrí.;-. enterrar do fira»)!t-on*títui uma nece»idadrvital para o pai», tobrciudo'¦..-•*¦ em vista a laaa docrescimento demografiro,que chega nos ultimo» mm»a 3,5*... Vender o» uun.sa-*produtoi a um mercado ro-nm o da URSR e dele Im-...¦....• uma <•••'¦ de artigo»de que urrcisamo* para aintua induMrtaliraçân e im-l*4iii anti- |ia'.-ío nn defe»a d»*ll..»*.ft. 1IOi*I.•*.»«•» |»1.ÍO|ll|»

üu«e ainda o chanceleri.:. .i..; abordando o as-liecto ji ..:¦.•••¦ do rcatamrn-to: 'Quem. na verdade, de-sejar manter os povo» Isola-do* uns do* outros, semcontato. »em conventaçõ»"*.sem convivência, lonee dre*tar ¦:.!..;•...:..í" pela di-miiiuí das u: ¦:. • •• in-lenta.... .- e pela elimina-

¦S>« |ll".|raíi.j» U. .- alli-i.»., «-.<- iratMiliamiu peta

......... ..a - I» --!;'< I.. -.!<-> odiu* rwpraeo», da»n»«»ttipre«n»õe» e |*r>to au»mento ruMM-wnif da rim•¦¦ guerra i« --.. dilrma eque m» ...».r., !¦...: guOov.rno i»rí»jjeír«» eseaparnn» dia» de hoje". K mai»"A pa?. «wo ia o «li-** umave# na t -....,. >.......»-.*-.,um ideal v - .. .'. r. paradefendeitnus <*%»t* ideal, |«a»ra •-' ¦>¦¦-.-- nin qu« a pae** ran»«lide, *e apnmure edeite raliM não »e de*ro.bre •.-...-*. mudo «enãn •¦ decoiivciMr. o de ficham, ude negueiar- Crera que ê ce.ver de tadu homem publicode*vendar nm •¦¦>.-¦ do pu-vo que (•¦¦!.. i- Í...-..I.I ii-...iHilitico. noa dias de tvojr,a uma atitude uellcuta*'.APOIO MACIÇO

O rcAtabelf-imentu de re»lacoc*. que vinha »endu re-

• i .1.1...Ml il -! -*!.--.-«•iv.-hSr |...|todo» a* lôrta*. progressistasdn pai», rii.*.inir..ii ,, numomaciço da upmlãu pública.Na Cãmata. ns vnres Isola-da* que se levnitlaram ron-tra. reetirn-ndo an* preiex-to* mais nuert*. faram «tw-fadas pela aprovarão daqua*e unanimidade do* par-lamentare*. Pnivocaeôe* es-parras, dr um JoAo Men-des ou Arruda Câmara, eai-mm Inteiramente no vario,

GOVERNADORES: TRARÁ GRANDES BENEFÍCIOSAs mal* rcprckcnlallvu»

pcnoualidatlc- do» diverso»circulo* político*, econômi-ca* e culturais vêm se pro-niinciando em apoio ao atodo governo r(*»tabi*lrrcnut>as relações diplomática.* eoma Unláo Soviética. Dentrei*».«es proiuiueiamcntus des-tacam-se os do» governado-res do» mais ImportantesEstados da federação.

Disse o kovernador Lco-nei Brizola. do Rio Grandetio Sul:

"O reatamento das rela-ções diplomáticas com aURSS ioi medida acertadat* oportuna do governo bra-sileiro. Devemos manter re-Iações com todos o.s povos.Como tese politica. o rea-lamento de relações dipln-máticas com a URSS foi umpasso no sentido dc nossacvoiução."

o governador da Bahia,sr. Juracl MAgalhnos, de-durou que "o reatamentotle relações diplomáticas doBrasil com a União Sovlc-tica foi ato de soberania,praticado pelo Poder com-petente, merecendo, em con-.seqüência, o apoio do povobrasileiro."

O sr. Celso Pcçanhit. ko-vernador do Estado do Rio.declarou, entre outras coi-sas: "Acho que o rcatamen-to nos trará grandes bene-ficios, principalmente naparte econômica e lambemcultural."

O governador Mauro Bor-pes, de Goiás, estranhou aceleuma levantada em ai-guns círculos, afirmandoque "o reatamento nâo foimais do que o epílogo dcuni trabalho que lá haviasido feito. O reatamento dcrelações com a URSS cons-límiu uma reafirmação daautodeterminação tio Brasilde manter relações com to-dos o.s países do mundo,sem, contudo, fazer, ncnhii-ma concessão ideológica".

Disse o sr. Magalhães Pin-

to. governador de MinasOerals:

"Em mal» de uma opor-tuniti. •!• manllesit í meupensamento favorável aoreatamento da.* relações duBrasil cora a União Sova-tica. Considero que um paiscomo o nosso, dc grandeextensão territorial e comuma população na casa dos70 milhões de habitante*,com o desenvolvimento quetem e que >e pretende sejacada vez maior, nâo podedeixar de ter relações cowitodus o* povos do mundoSendo o Brasil uma naçãoadulta, que sabe o que quer.iiáo devemos ter receio dcque o simples reatamento derelações seja uma démons-tração de simpatia pelo re-gime que domina a UniãoSoviética. O que nos deveinteressar é o comércio comtodos o.s povos c o propósitode defender e proteRer aeconomia brasileira. Agora,vamos ver qual o resultadoproveitoso para o pais dasnossas relações econômicase diplomáticas com a UniãoSoviética. Faço votos paraque o restabelecimento des-sas relações possa redundarno aceleramentò do nossodesenvolvimento econômicoe. portanto, da emancipa-ção do povo brasileiro."

O governador de Sáo Pau-Io, sr. Carvalho Pinto, dc-clarou:

"E' um desenvolvimentonatural du política adotadapelo Itamarati, desde o go-vêrno do ex-presidente Já-nio Quadros, de estabelecerrelações diplomáticas e cu-inerciais com todas as na-ções. Esta decisão représen-Ia, sobretudo, unia contri-buição do Brasil parn ummaior entendimento entreos povos, preservados, natu-ralmcnte. como ja tenhodeclarado, o.s nossos interes-ses econômicos c o.> da so-berania nacional."

Nota Econômica

Josué Almeida

Gatt, protecionismoe livre-cambismo

Ultimamente, lêm aparecido na iinprcn-*¦ brasileira notícias e comentários sôbrc apresente reunião do (»ATT c indicações, inaisnu menos vagas, da posição que tleve ser

¦ on qire."iseriK~ttSKHmrtlir" pela delegação lira.sileira. A importância tio problema residi*em que o («ATT <'* um organismo que exercedecisiva influência no comércio internado,nal entro os paises capitalistas e, como st*-.abe, nos projetos existentes dn desenvolvi.mento tia economia brasileira a esse ramodo' cbiiíérrto coímj uni papel relevante,

O GATT é uni organismo .internacionalcriado em 1018 com o objetivo tle promo.ver a redução substancial dus tarifas adiiii.neiras e de quaisquer restrições ao comer,cio, assim como a extinção tias chamadaspreferências comerciais e, com isso. alcau.«V«r o aumento da produção c tio inlcrcíiin.hio entre os seus membros. A sigla GATTprovem da -denominação, em inglês, ilo or-gaiiismo internacional: «General Agreemenl«uí Tariffs and Tratlc» (Acordo Geral sôbrcTarifas Aduaneiras e Comércio). A criação«Io GATT deu-se quatro anos depois ila cou.ferência dc Brelton Wooils, quando foramcriados outros dois famigerados organismosii'í."rnacioiinis. o Fundo .-Monetário Interna,cional e o Itaiico Internacional tle Rccons.tiução c Desenvolvimento, Km essência, po-(Irmos dizer que os reais ijbjelivos lia criii.ção (lo GATT consistem em complementar,no domínio tio comércio, a politica imporia-lista de espoliação e de perpetuação tio atra.so lios paises subdesenvolvido- que o FMI e41 KtlíD defendem e aplicam.

Xa historia do capitalismo eslá longe dc'ter sido unia constante a politica tle redução«Ias tarifas aduaneiras e de abolição &!• res.trições ao comércio — lemas que o GATTinscreve em seu estandarte.. Pelo contra,rio, prebaeionismo e livre-cambismo se temnMcruado historicamente, segundo os inte.rés.*v*s concretos de cada pais numa deter.minada clapu- A escola mercantilista, cria-deva da primeira doutrina econômica bur-gtiesH — o mercantilismo — apareceu numímnvnlo cm que a burguesia inglesa (de.p..is a francesa e lambem a holandesa) pro.

ava firmar suas |iosiçõ"S na lula contra<i ¦•¦'¦.lismo ilombiaiile. O grande renresen.I" :¦• do iiii'P"*"ti'isini> inglês — .boinas.V-MII í l"1-t'*ll) — Mi'" foi Itlll l'" l*.e*.*l'l

coinercinntu e diretor da Companhia das In-

dias Ocidentais, embrião das sociedades anô.nimas, escreveu que «o método normal paraaumentar a nossa riqueza (into é, a rique-za tia Inglaterra) e os nossos tesouros é o"Tliiiiérciii coíTT o es||'llllgi'li'li, no qual deve.remos sempre adotar uma posição tal quecada ano vendamos aos estrangeiros missaspróprias mercadorias por uma soma maiordo que aquela que pagamos pelas suas». Seconfrontarmos o que escreveu Thomas Manocom o que fazem hoje os países iniperialis.Ias, que dominam o GATT, veremos que lia.da mudou sobre a luz do sol... Ao lado dessaconcepção e ii inpdida (pie o capitalismo sedesenvolvia, os niercanlilislas, como legiti.mos representantes da burguesia em asccii.são passaram a reclamar dos seus governosin. ilidas de proteção ao deseiivolvinv.nto dasindústrias nacionais. Criaram-se os prêmiosile exportação, e, principalmente, 0s direitosde importação, petos quais se encareciam asmercadorias de origem estrangeira vendidasno pais. O conjunto dessas medidas, além tleoutras, compõe a politica chamada tle pro-lecionismo,

Para a Inglaterra dos séculos XVI e XVII,essa politica teve enorme importância, pro-legeiulo sua nascente indústria da eoncor-rêneia das manufaturas mais itii.rfciçoadasdu Holanda. Mas, a partir do mtimculii emque it Inglaterra alcançou a primazia indus.Iiial no mundo, no século XVIII, as idéiasprotecionistas começaram a sofrer si verobombardeio e, em vez delas, passou a serpregado o chamado livre-cambismo, isto é,o comércio sem peias nem entrai ".^ — o li-vre choque dos potes de barro e d*. Cerro —o mesmo de que hoje falam os Kstalulos doGATT.

Alternativas semelhantes pud raio. ile-pois, ser observadas em quase Iodos os ou.tros Estados à medida que os minúsculosmercados feudais se iam agrupando no pro-cesso de constituição dos modernos IXIufisnacionais. Assim foi na França, na Alenta-nha, etc. Assim foi também nos listadosUnidos relativamente até há bem poucotempo.

A criação do GATT Ioi fruto (In lulaentre essas duas contenções antagônicas docomércio, impontlo-se o ponto ('" vista dosliia's fortes. r>rinri*v-'**- n|(. (>n . ini**e-iali>Ias nnrle-nwcrlef-o.s, como veremos nopróximo comentário

O grau»* aiiiidemueraiifoda Çamara •¦ a efc-UBUiAráu Ormwriaitr» Parla»meniar.. araudiltiatla pur...i.i.t.iii...» rrarionantM Iti»mo João '¦!. ¦ -. - Plinrn nal>..dn e Uif.r.1 CarduM —•....:¦.-.. urdeular uma mu>eãu de (te*ranluiiiea. a pre>irütM d<» lentabeleeimeniti deiet*i,Ae*, O Irarit-MNii N iu,lal l-«ririt,ii-iii ...ii.er _.-•«-•o.»» '¦" a>:;í..tt.,i_> N...t»n<Ms_uimm nem --«i"-t ul>¦..;..--... - |i. ri . .1. -r«4 de «iiíiiiiiarti*» temia deileciflir da moçâi» e r«brin,**.»»•* «le um frara*«o «erge*.nhoM.

Ho mai», a oposição ao¦..*.<¦-.. fir ou limita.•Ia atu. aiaqiie*. Iil*lérie«)»de <¦.!.¦ Lacerda e ã« «an-dleea de "O Olubo" e de•tí l *. • ¦ «te Sáo P«»iilu .

AS fMSAIXADA'

No que se relerr ao lira-»il. «»•.¦•. que o nome maucotado para ueupar a no*.«a

. .. i em .\itni«-iiue«do»r. Vasco LeitAo da Cunha...;."¦(¦.. repreiteiiiaitte bra*i-lelro em Cuba. A Indicaçãodo nume do Embaixador doii >¦:. devera ser feita aoSenado noi. pntximo- dias.

Quanto k Embaixada «o-vietlca. . ¦-¦ uni.- declaraçõesfeitas a imprensa, pelo >r.Vítor \ v devera ser ins-talada na Oiianabara drn-tro de dois m< ¦< NAo seconhece ainda o nome dorepresentante da URSS noBrasil,

SINDICATOSSAÚDAM0 REATAMENTi

As oiganl/iiçúcs >ii. .eaisdos in.bulhadorcs, que lurnmum tios mais ImporluntC-baluartes na lula |m*Io rea.i.imeuio do ivlaçócs com al ll.s.s comcçiiin a matii.Ic.iiar ao governo twu de.ridiilo apu.ii cm lace da nor.:¦......... dessas relações.

o _i.iiiiii-ato dos Emprega-dos de Kdificios da Guana.liara enviou mensagem aopresidente João Goulartcoiigi-atiilaiido-.se p.-r.i con.

cretlxaçAo do tão esperadorctnmento das rclaçÀcs dl.plomáticas com a grande na-1.-.IO socialista .

De Sâo Paulo, us opera-rios de São Caetano, repre-sentados pelos sindicatos dosmetalúrgicos, têxteis o cons.truçfio civil, aprovaram, emrecente concentração, a se.gulnic moção: Os traba.lhadores* de Sim Caetano doSul, em concentração promo..vida pelos sindicatos*no Tar.dlm Primeiro de Maio nestacidade, apoiam o reatameti.tu de relações diplomáticascom a União Soviética com.preendendo que só trará be.npffcios ao povo brasileiroesla medida se forem In-icusificadas ns relações eo.mercials c culturais entre opo\o brasileiro e o povo so.viétieo

BRASIL ESTAAGORA NA LISTADE 7. PAÍSES

Entre os dezoito.- paísesmais populosos do mundo.

Brasil era até a semanapassada, o único a naomanter relações normaiscom a União Soviética, Ago-ra, n Brasil é "'2°

pais ;, es-laliclcccr relações tliplop' '¦-tieas com a URSS - paisesque totalizam unia popula-ção de 2 bilhões e 200 mi-lhões de pessoas, da popula-ção total do mundo, que éhoje dc - bilhões e 900 mi-lhões de habitantes.

Segundo lista fornecida pelu Itamar.iii. n União So-viclica manlém relações com"s seguintes paises, figurnii-dn a população eni milharesde habitantes

Afeganistão. l..r),")6: Alemr.-nlui Ocidental, õ4.«(f»G; Rcpú-bllea Democrática Aleniá18.213; Arábia Saudísta0.1)36; A rgont i ii a, 20,614;Austrália 10 061; Áustria,MU!); Bélgica. iUO-1: Bir-mania,20.457; Bolivia.:i.*llf>;Bulgária 7.798; Canibodja,

¦I 84.-5; Canadá. 17,4*12; Cel-l.in. 9.612; República Popu-lar Chinesa. 660.000; Chi-pie. 558; Congo (Leopoklvil-le I, 13.72.1; Coréia rio Norte.8, 100; Cuba. 6.59!); Diníi-marca, 4.547; Egito,

'23.536;

Eslado Unidos 177.770. I-Jiió-pia. 2J 800, Pilándiu. 4.416;França, 45,097; Gana, 6.691Grã-Bretanha 52.1 .">"; Gré-cia, 8,258; Guiné. 2.772,Hungria, 9 !)ã:i; lèmcn 4.500;índia, 402.600; Indonésia ..110.300; Irão. 20,149; Iraque6,592; Islândia. 172; Israel,2.061; Itália, 49,052; Iugoslá.via 18 MS;' Japão. 92.740;Líius, 1.760; Líbano 1.600;Libia, 1 170; Libéria, í.2.r)0Luxemburgo 324; Mali 4.300; Marrocos, 10.550; Me.xico, 33,304; Mongólia ...l-.007r~7Vepal, 550. Noruega,3.556; Paises Baixos. 11.346;Paquistão. 86.823; Polônia

29 257: República Centro--Africana. 1.185; Romênia.18.526; Siri.i. 4.539- Soma-lia ! 990; Sudão Í1.459;Suécia 7.154; Suiça 5.249;1'iiilãndia 21 .881;

' Tchecn

r>slovâ(|uiii 13.559; Togomn 'ronlsie 3.935; Tur-

f|ip'*i 2'; «Pi. Uruguai 2.7nnc Vientâ do Norte, 15.170.

AZ0V t URSSVAI COMPRARE VENDER MAIS.!--«iírnfiitlu que a mi»-«a« Comefral fi«*ie«ira Pri.manntte oa Htm.il. dr qut. « rltrfr. . i.i.i.u.i. o »eu

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%Nâ« Ii4 duvida df me off»!j»nifflt« !»¦-:¦,;¦. o Im.M> trülMllMt M* u liioiiirii'Io, f-mprnniM*. ?Q mil to*nrlada» •:¦ * «ir . ,,.-,,_i... •mui o Bniiii 300 mil loticlatUi dt élr«i rni Kitirt» o»produto, «jur « Utilèo 8»i.vietira ira ¦ . • ¦• so Ura.%u píIão cal*. iiieiHtàti. «tu*ru*. laranií», »t*al, olrti roiiicim p, mal» tardr. pro-•¦ » da •¦!.•-..., braoiltt*

ra."O *r. Sm* ucrwceriiou «iut

f»!ii *.:...!•..!¦ providênciaspm ver s* <* poMtvcl a t-xt*•'••.¦> dO ..« i ;..*•!¦. iovié»l\rm de Iuteii»i| no Dm-il"eírta — dlAnr — uma cx-cciriue nuiieiiu de foleiuio rcainniPtitu dc rclatw^entre os noi«o» pal»e». poi*é enorme a ,¦,,¦..¦¦:>••.. dolutei-' iantn no lirasil ro-mo na Uniún Soviética".

BRASILEIROSFESTEJAMEM KIEV

O C°«rrrift da ^lanttá ri»dia U piibliriiu a snsuinirwtrr»*p>tndi*i»ci.» r»wvial,a i_ii»t.><!. prin , . redaiMijj»».*'. Un_>.i nur, imita»iiienif com vari»»* m\tm.rtiaii.Ma: bmtiteires» &t-nronira ní»*»" iiitmiriiiti ual nu.. t>,tití.,_ n ruiiviieda Unia.» dn* JornalliiM d»*Vfím

"MOSCOU, 51 >l» Januiit-iiavcI. n«*^«tu enviado e<'•p-Tiali A notina olinaldo ;>•.... i.i da» reiatWídiplomáileoü do Ora»ii rom.i URKK Ioi publicada huir*ua fi 4»a» p anunciada peloradio O cnmunicadu catiKOiiicpricu«áo cm toda a UniâuH.vieilca A dclc-acàu dclurnalUtM bra«ilelrn>) queura chita Kicv recebeu ma-mlctaroc» de todo* m «cttirc* da população O re»pttrler vUltnva n llmpiinlUltimai dc Dariit/a quan-do Ioi leito o anuncio Oreso/no lol Bcral e o curp'»medico abriu champanha

cm .".*!.¦..-•';:. ao Braail."

FLNiM0ÇA0OE APLAUSO

tm mimèt* rcalwada cmtiia-iiM a Junta Dirigem.aa Frente o» Ul^rtar-olVa'¦ l.al rom 4 |Mlt|.'i|!4<r-»»dc 14 deputadm* itun,-- »>«*.- ...tríj.,i!.i, LronrlHuoia e Mauru Bone«, mprcfidenir da UNB arademicti Aldu Arant*--* e o ro-roncl 0»car «* = . ¦¦ Ba*>lll», dO M •'•.;¦:.»!-¦ .'.. .nalitta, aprovou uma rn»'do dc apiauio ao lovornopelo *cu alo mtabeleccndoa« rclacóei» tom a l'HK? Amoeáo ioi •!..!! ii.:' i* p«iridcarama, to pritiiruti.»?.iil»l ro Tancredo Ncre» c a»ciianrcler Kan l... Dan«tai> Dl* o «e«uintc"No momento rm que o«overno da Republica co-meca a concrctlmr uma po.litica exterior independeu,te, no »cnild'i de manter rclaeôe*. diplomática-, com to.dt>» m pai»e*. a Frente dei-tbcrtaeâo Nacional apt« ¦«enta conctatulacócA a VExcia.. la/endo voto» dioii"pmulca a patriótica oricn-taçSo."

FPN APOIA :ATO0E SOBERANIA

A Fiente Parlamentar.v^tMiiaiitia, loto no dia.-«fMitiir ao re>ta0ç|eruncn*>«m de letòcóe* rom a ÜRHri.divolemi um manlleato dentifüial apoio ao ato dopaterno u dorumrmo im«o d» iriboiu da Cãmatajw. . utpmado itiícop. Ro*• ha Uu i« imtnile.iit:

•Cum . nova política doHmmi criamo> não to condi»rj.. ,>4,m mu mai<tr dc«cn.volvimento econotniro, ma*Mtnbein i»ara » eüciencia do8.J1.K-- mie pretciidrmtM de>-empciiliar no plano inter*ii *t itmal. O ato que acatadt- piaiii..r no»M» tovemono» nmpicia rntendintentoadireto» com mal* uma po.temia rem a qual 73 pal>•ea iitatiiem relaròc» díplo»miitica*. inrluMvr. e prin»cipatmente, ...•!..¦¦• Enta*.do W<*»t» ncitlt-ntai"

A KPN twlnala, por flm.que ludo roíttinuara a faterno •••.«. do (ortalerimen>in da snberau** nacional,para o que . alirma o ma.nlíctt» "nao lhe faltarãoriiraecm, determinação c ei-pinto dc luta"

fi ''**' ..»'¦?*" ü^TíaBrítVWí* <*'* £; _M_________É_:

_M^__-____ ' fiibt __#__**• * \*mw __BP ¦ • £»

_____R________________. ^^^_____T * %*^*^_HÍvi^_Ptt_______É!_-________r _______!

_______' ^________________________________________________l

APERTO DE MÃOEm dezembro último, o sr João Goulart visitou a União

Soviética a convite do Sovlcte Supremo. Nn ocasião, osr. João Goulart, então vice-presidente foi recebido • f ot o >por Li. Brczhncv, presidente do Sovlcte Supremo da URSS.

Prestes a Jango Sobre

o Reatamento Com a U R S S

A piopótito do alo do govitno btotiliito icolondoai rvlofõtt diplomoiitoi. com a União Soviético, o toma-rada Prtilet enviou ao tt. João Goulart atctidtntt doRtpública. o teguinl» lelcgtamo

E »n*.o tr, Ot. João Goulart, Ptetídeme da Republica doiErtadoi Unidot do Braiü.

Palácio do Planalto,Brotilia.

Em nome dot Comunista», e certos de exprtisai umsentimemo comum aos ttabalhodoies e a todos os brasi-leitos progressistas, apresentamos a V. E«o. calorososaplausos por motivo do reatamento de relações diploma-licas eniie o Brasil e a União Soviética.

Há muito reclamado pelos interesses nacionais t pelosimperativos da poi e da convivência fraternal entre ospovos, este ato abre diante de nosso pais amplas posiibi*lidados para a expansão do comércio exterior • o forta-lecimento de sua economia, bem como para a realixoçãode uma política externa independente, orientada no «en*lido da salvaguarda da paz.

Oue o reatamento de relações diplomáticos entre oBiasil e a União Soviética seja ponto de partida para oestreitamento sempre maior de relações soberanas, paci-ficas e amistosas entre os dois Estados e os dois povos,no interesse do seu progresso econômico » cultural • da

i do paz em todo o mundo.

Respeitosamente,

luiz Carlos Prestes.

Rio de Janeiro, 28 dc novembro de 1961

Wilmar Dias Adverte: Agressãoa Cuba Será Uma Agressãoa Toda a América Latina

BRASÍLIA ido Corrcspon.dentei "Advirto iisalta.^autoridades da República eo nobre e altivo povo bra-sileiro sobre a gravidade dadenuncia feita pela chan.colaria cubana. Que nin-guem tenha dúvidas: se aagressão denunciada se ve-riflear, os demais povo;-, daAmerica Latina, entre eleso Brasil, ¦ estarão - tam.bém sendo agredidos. E to-i|u< siiberfio dar ao agres.sor ou agressores a respos-ia devida" — afirmou odeputado VV i 1 m a r Dias'PSD do Santa Catarina)da tribuna da Câmara Fe-ileial denunciando a Imi-nclicia de uma novaagressão imperialista contrao povo cubano.

Disse o deputado WilmarDias:

"O Ministério das Rc.Iações Exteriores recebeu'cio Governo Revolucionáriodc Cuba. com data de 0 deoutubro último, uma notadiplomática para cuja im-portància e gravidade de-sejaria chamar a atençãodesta Casa.

Denuncia-se. nessa nota.a iminência de unia novaagressão contra o povocubano, estimulada, finan-ciada, armada e dirigida.

.tal como a fracassada in-vasão de abril último, peloGoverno dos Estados Ün ¦dos da America. Náo se(rata. como o demonstra otexto da nota. dc uma aeu-sacão leviana ou imagina,ria. Ao contrário, o docu-mento «medido pelo Ge-vêrno cubano arrola umavasta serie rle fatos concre-tos - - ate agora não con.testados provando oue,febris nre*','ii-.-)t'vns wnuma nova a.ressãn estar;rm curso, lauto no terri-tório metronolitann r\n< p**.•irtns Unidn^. como eni <1-¦"in*; paises (!i América La-lina.

Alerta o Gm èrnn- cubanonur* além da incessantecampanha visando ao Uso.

lamento político de Cubaem face das demais naçõesdo Continente, campanhacujos pontos mais altos fo-.ram. recentemente, a ini-clatlva do Peru junto àOEA c a torpe invenção dcum eomplot dirigido porFidel Castro contra o Pre-sidente Prondizi, está sendointensificada, nas últimassemanas, a preparação mili-tar para o segundo ataqueao território de Cuba.

Nesse sentido, revestemextrema gravidade algunsdos fatos expostos na notado Governo Cubano.

Eis alguns <Ir*it**~:

a • ¦ grupos He exila,dos contra, revolucionário*)cubanos estão sendo alista,ilns. desde iulho. nas forçasurinai Ias norte-americanas;

bi o Governo da Una.lemala recrutou mais de 6C)tthomens tle vária*, naeiona.lidades. entre eles avtiltadunúmero cio conlra.revolucki.nário- cubanos, no exéri itoicgular guatomallcco. en.tregando a chefia d6ss'c_ sol.dados mercenários a Eleulé-rio Pedraza, um dos maisodiados agentes da liraniado Governo de Batista, ex..ditador tle ('uba:

ei essas forças esifioconcentradas em diferentesacampamentos inclusive afazenda LA ROSA , pei -lenconte a um parente doPresidente ila Guatemala;

iii — outros grupos con.Ira-revolucionãrios e s l â osendo adestrados na Nicara.gua, na fazenda MONTELI.MAR . ile propriedade dnPresidente Somo/a. assimcomo no Campo de Martee em Pucrio Cabeza;

ei - iui zona de ocupaçãonorte.americana do canaldo Panam.i. mai:- de ."jíJU pa.ruquedistas csiju sendo pre.parados para ri mesmo fim,

i m acamp-imenios aparelha,dos i-oni material bélico rle|ili-iced"ni' .1 e.fimei ii a .nn:

fi ' . |!c úív!- :i Doini.(Conclui na 7.* pag •

Fora de Rumo

Paulo Moita Lima

Nestes últimos oito tlins houve em nos*.n vida ptMiliea..um falo iill«nv»n<e positivo: o restalielcciincnto da* relaçõesiliplouiitlicas entre o Brasil *• a União Soviética- O rompi-mento dessas i*cIhi.im's e a resistência ao realaniento repre.sentaram concessões vergonhosas do governo brasileiro àpressão imperialista. O pretexto adotado |iara o rompimen.Io, (lesorilcin cometida por um diplomata paii-tlliirtia em Mos-cou, cobriu nosso pais il«* ridículo, dc um ridículo (|uc cli ri-ciliiieiiti* piHlrria ser supervisionado por um presidente tleRepública que nàn tosse o niisiintròpo Kurico llutrii. o mai^taciturno dos estai-slas produzidos, em dois mil anos de es.lorçiK, pela civilização ocidental e cristã.

olloHoje csiá h o reconhecimento, Poi recebido lavurá.

vclmonlc nelas lórças econômicas e políticas. Servirá comoponto de partida para uma mudança em nossa politica ex.terna. As relações com a União Soviética, além de seu- be.noflcios diretos, nos terrenos econômico, político e cultu.ral, reforçarão a posição do Brasil junto a outros mer.

. L-ados. Servirão para atenuar n situação desfavorável emi|iie ainda mis encontramos, loip cerca rle cinqüenta porcento rle nosso comércio externo concentrados nos Esta.dos Cnidos, Uma espécie dc mnnnpól!o

. -niniDevemos voltar as \isliis para outros merciidos, Não srt

do miiiulii soclnlista, couio o da (bina. Assim também nusliais;.*, que nu África e nu Ásia cnnquislurani reecnlitiiente aihdepelidéiieia, Xa África lemos, uo lado das relações eoincr.ciais, uniu grande nlim a i.-nIi/nr I" o irubalho dc reslau-ração e rcforçanienlo, na eullura brasileira, du iiiflut"""',!africitmi. Sabe-se que os nui ins iifigrelros trouxeram *:nrit oBrasil africanos procedentes de paises culturalmente ilssen.volvidos. Foriiiurain-se núcleos desses colonizadores forçados,prim ipiilnicnte ua Ktihia. A opressão dos senhores de iscru-mis não conseguiu apugai- por eomplelo as influências dc-uconiriluiição ii formação dc nossa nacionalidade. Ilá n'"i*mtempo, liá meses, iulciou.se um intercâmbio culturiil en'rco Brasil c algumas nações du Alrica Negra- Temos nrnfe*.sores lirusileiros eni universidades africanas. Má iiWí'*-*

'>-res africanos etn universiilatlcs brasileiras- ftsse'íntereãmh'0deve srr multiplicado. Precisa ser estendido a outros setores,

. . ollo—|iic se refere à politica externa saimos uni puuco

rio circulo traçado no ch^o .i carvão, dentro do qual dar.cavamos a dança do peru.

o0oAs resistências ao incremento de nossas relações ccill

n mundo sncialislu e com os povo* que recentemente con.riiiisturam ii Intlcpeildéncia serão caila ver mais inipotcn-te*. O número dos que is-dem ã rerróerada pressão isola-cionista *-erà carta ver. menot.

Page 4: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

— 4 NOVOS RUMOS lio dt -JorHiro, ifmono dt 1* o 7 dt dfitmbro dt *t96\ «—

Experiências da Campanha Pelo Registro do PCBi' ealto »i«*. vem -tk«"«

.»..'... 4 .-...»<>.. pelo ir.gUlf, » » ¦«• •«• .1.- lo.l.l

de marx-iid ¦ ¦ h ¦ -»»«¦• t|urO 1*'«-'¦ «-»'.< >• «r ¦ ,l.r.ineino do iHieítu de • ».-••• ia tegai ao ,*¦-'. poliu.io • ¦ •¦¦¦ operaria. Atampai».»* j« im !.,.-...-..tr* i*;.4«<u em variai r«.i<.laia t? .HiauV* imiwnanif*do pai». «eui« • - tr ,.: •nalióa-ie* ufpre»enia«i \ »»das in<ti<> li ¦• • ¦•»-- *.«*-. ¦ .»* ¦ .. .-.mi* »¦* têm «-aima.!...:¦ publicamente cou omovimento. Mai» «ie «u mil• -..«¦: llr •.«¦¦'• '¦ j»lor*im .«¦...!.( i «• até a pri.rirf.i.. •• .li ilêsit» me**.*,...¦ ImlormaçAe» de•np-wa* a 1 .' u n * iUiados.fs.-m *p * 4.'i-.i*iii.'i.i. uilama.torta* «Io j •..-!•.i .-i-M;,..:.-•- «en» a» prr*.•><V» |i**IU'MU •> iioitànilrasconseguem mal» enganar ouintiini.in o povo. RU* J»»cumprreink* que nâo p»«M-h.*.er ilcmorn.cU miiU» «¦ ne*j. •. • ao» iuiiImui» o dl.i^euo de *t- viiiani/aretn em,-.. • .'..»; mai* duque Isto. èlr ja vomprci-ndr.qur» o h.mnio Comunista èuma ihvi»»»iiU«I»» |Mta o pai*,onde a luta i«elo progretMisocial exige a |iu»«-.'ti(,'.i am.aru<» do paitido qut» i-xiue».ta »% lnter*S»ci«, a* lili-la» ea as.io «lo» forças mais avan.ça«his da »ot*icilailc mixlcm»

O rcgUtro -l-v-t*.» íatu ¦> uma8atUf.i«,.*:o para tmlns aquô.les que -«.inli-lp.-im il.i cum-panhii |>e!»i rccunheclmcnn.«Io Kirtldo Comunista. Ks.pccialmcntc paro os que ser •.;¦«¦ •¦• na colctu «le as.alnaturn*. éie representa um

fioderoso r¦¦::-¦ " no ttab.i.

Iut e conduz a uma amplia-ça.i considerável de «uaiperspectivas políticas

Pelo lugar que ocupa •¦<»conjunto ihi campanha, par.tinilar atenção devo ser d»,da á ooleifi de assinaturasde eleitores. A conquista doroi».Mro eleitoral do PartidoComunista n"io está na de-pendência, apenas, do cum.primento dc formalidade»..legais; ele dependo, funda,talmente, da ilerrota politi-ra. pela pressão de massas,nas forças reacionárias quea éle «c opõem. Pur issomesmo, apre.-cntar.se dian.te do Superior Tribuntil Elei-toral com um j-rando nume.ro de assinaturas, o dobroou o triplo das 50 mil exigi,das por lei. representará im.portanto meio para contra-balançar e anular n ação da.quelas forças

O trabalho até agora rea.lixado fornece um campobastante rico para observa.f-fles. embora h campanha sotenha iniciado ha poucas se.manas apena* Principal,mente a coleta de nssinatu-

Theodoro de Mtllom» iem ...... .1... rom

• .«'ii* iai tíe «.perito-t ia» que ia <# t'.u •.-. «*m*«

ia Ui parn um meli«*u"fii-in-iii., ,h., todoa.

Pm? o i.. •-»,. objetivo aquiÕ primeiro grupo «le «n,-•«.«.-mu relm-ioria.** *.-om

a «tteiu de lançar a «iam..'•«'!», qut d«n# m*i item¦ ¦>» o deoatkia mim-.,.- os sons .=•.•*, *.««-*•.l-le,.«• afirmar, ivm Im»**nu» f»¦•• que o <-M<o na

, leia de awinaiuM» u...:. ido ali omle liouie um >

i»-a pteparaçãti il<» itaiM.Iliu. M«>biluar o >ts.«.»i nú.mero tle ativista», |tre|Mta.•io* polinva o lévnitMinenii'pata 4 tarefa, lançar - ««iu.. « ¦• - em ato» !"•• e\....--.- ...- •> in...... um prr....«¦-•<¦ irahulhu «ie «'Jm.•.'dmld laU ««ao ..» nn*ptlnclpíil-, a que dete ti-ar•« preparação.

1-articularmen.e» a piep*.raçto pulltlt-a .- c. . |i«.m a .«ileirt «k> aaainatura*.nieir-e r«i**». .ui .it.-.. ¦ Auallvlsta prrci»am »er furne.iido* o* elementos <ie con.VicgVo (tolltica da i-aiti|ii«tilM.ini» «orno u* ra/õe* <• *en»mapie»eniarla» ao eleltnr. a*

..•-> ..i.'.-¦-..,- lavui.i.iei» ... exilo «le »u-« Micía.r outro», mnl*. A experien.tia tem dcmonMiaii» queuma ar-*umcnn.ciio rouvin.t-enti» pnslu/. »cmpte n*»ul.iaiIos p<)»liivos. ..!'• • -nioquando o eleitor, por mntt.vos particulare-i. nfto '"•« »uaassinatura a« llsia»

tt segundo grupo «Ir expe.. ¦-. ¦ i.i. .ii.- respeito m> mo.do «Ic realizar «i rnlem <|easslnaiura*. Todas a* for.m-i j.i conhecida* devemser iitiii/.i.i.i« mis tomo asinesinhas em pontos de con.i-entraç.lo de massas, tomi-cios c outros atos públicos,coleta individual nos locaisde trabalho, etc A forma,|M>rém. mais eficiente temsido a dos comandos de ca.sa cm casa A* me*inha* couiros processos de «oletapública possuem a evidentevantagem de colocar a t-ani.panha na rua. constituindoeles próprios excelentes,meios de agitação e propa.ganda* Entretanto, ... resul.tados em número dc a>.sina.turas tèm sido pequenos, de.vido B dois fatores necnti.vos: o receio que muitoseleitores ainda tèm de em.prestar publicamente seuapoio ao registro do Parti,do Comunista, embora esseato nfto o comprometa emnada com o Partido, confor.me deixa «laro a própria leieleitoral; o o fato de que aspessoas geralmente nfto tra-/.em consigo o titulo eleito,ral, qunndo em trânsito pe-ias ruas. Já os comandos de«•asa em casa eliminam in-teiramente esses dois laió.

r«*» •n"4««H«.t»* i» aimiá pa»*i.Minam um •MtaUtu «b» «-»«tui» ..«.-' muito mai»í ,-.i \ .... -ie gMlna.t»tia». e> |t|«qnii.-itina « ;.•¦••m rv-ailiaikw i*-»litMt» «¦»...: „i«». entro «** «pisi» ummelhor t»«*Ui*9<im**iH0 * a•»ie!»or t alirHA*» a» fileira*do» tomiinisia»,

VíiHiilatU a «*»»a f»*rnw, «*.•1,1,-in ttt» ro«uliado« tegii.

to* «*»iá 4 rolei •!-* a»»MM.iura« ¦•iiiit- im-rnit*» e ami.Kit» Ktnlaua rtatuiairrwiitt:«!i.íi.«.i.. quanin an ----'««**-ei» «IA, nu riiiatíiu resulta.dos ptállto» iuir.ii.!..- ».-i.

. í.- dt» «Hiímulit ¦ mcsrnu«k» tam|t,i tir» ircii .iitiit.i ¦|iiit o aiiii*ta.

Isto «tgitKit*,. «,...- a ram*t*anlui iltne utill/ar <õd«i« «i*Imitiu* «ti tuleiar n»*trri.ii*iü» 111,1» pie.-i«.i .i»««ci'r»«o empiégo em l-nga e*«ali»¦i... ..ir. •! .1». i. ...»(. em

t«4 ."tui» o tiuuiirneiiiM • :••tirtiii» i-aM rf***»»»iirar e

¦ |.|.|i i 1.1 «fll 1-M'm poli.líto

finalmente, n t-ontiole si»,timátkii «Io *i .«..*-.... «• ,itroca «ie . s,« i.«i.. .4» (viu.--rt»velado uma «Ia* -iitHlç-V»|iii».i o ruim .itfl.tmento «Ia•sm|tanli!i A*>|*f*tio iu»e-Nut.ivel de tó-l-s .(«-."iu lealmen.te pl.niilir.iiU. o* roullad.i»maiores mi menntw aV.i»«.ç.nlos .iie iigura pela cam.patihn eslAo ¦ •¦ r.i.i •. . i -.

• i«i!:.«..."i com o melhor ou

pior ¦« »'•«. • ¦!. .,.«...!,••\e|tíq,i , 3. ....,,-«-. faI rfitt-MHtUI. Il« , .«, ,-rn, .iiaiü d«w grupo» !•- -»¦• tio „..ví«ia» a Minirv* |«riQ>liia*''¦' aút i»n» it»-»ta.-<i.i.»s ii• -.-.! •> fU* imerior ** fn,•miam fom»» a* forma»

niaj» efníriiif» it« t«nud!t*o o melhor meio i *.». umaina-a prmelinsa de px\f*.i Ir-rrika.

i* - wlu <•» !¦..,,.- en,•¦'lamenln» que a .».,:•,.It» ««.a - -.» pe|« reglmrn elei,mral «lo PCB vem propoi.

rrOMiido, O »tu «-íiodo eilMitteUaii wf i.i.. n«¦«Iflivii de ..,'i«.ini»ia» t*imp«iiMme- «um>is» ã a

.em-•• . ma» »egiii(i puta o- '-. ¦.• ¦-. • r '., dO Ifgll ,

Ibo e a realiraçtA plenamen.ie tiimii. da campanha.

ADVOGADO CUBANO AO «DIÁRIO CARIOCA»

«POR QUE SE CALARAM QUANDO BATISTa.ASSASSINOU VINTE MILCUBANOS?»>*• »»i>* •<• ., Diária

«•'».« . 1....1.. Haltswa ¦•.•... .. i. . i... . ,,, ,I.MVmUUrliln js ¦ .i d,,,; giMit.u» i*i... ...1 ..|i., » ftn.iMiV4ii» a» ilsiii rm Miiaiiw

i «••*»»ill..|| «Sikn lvllMliu«m>.ta -t? .i,ni»iut(im *.i,(rto». .••*lnaU «• »'tt"í««i.i n»!ie Anii.

rm ,.r, auignis >.|..i<>*iuii-mi, rm 19 «le ••uiubru ui.iifitu. e n*n |*«4hni*rl*.

s.... ....»„ 0 -nlvu|*a<i• .iiMnu. re«lil*nle rm Ura, tmt«in»i<lrtsriV» rm túnm ar <-»«mrniariM puliii.nu.. pel.. IH*, »A.•ne * rii-imi.» il«i s.ipirm.iTri.i.mimI réitrfKl rt«. Hr»*ll ri*> •ttmlr-r extiiilirftn «l» um p*«.•*'¦ tle IU«|.|» qur rumetriiium'ii'ii* ii-nto* im-luiivr «•„..4t»insi-t di» r*t.>turH>n»rio«

i;»«-u««n«lo.M* «t» lomrtitNi *a-t-tstn il« STK. o dr. Ilrrte, n»i.»i»iit..# m"«tia mm «'liir-a atk.r.mli.iniip ,i„ ,|I|«m„ , iiun.•io «i . .i ..... de !..•••

rinjill» » di» i-.tr.«in.. ..,.».-. » *• j..'".»i u p*«»t*>t"•m« H"'t

llep-i» «r nirrir.»- a «m.¦¦- • du IM.', d, ..... .\e.nu rulMno B$m ¦¦• *••••»»* ¦ > gerai» -¦. u.inte.in*fsunts o m ..i\..'-

>- «.'-• -1 »» ij.ir.1, -.. .1 -. vin.•e mil rultsn«» »«»*«.u.<u. • p,„lun.i. Uuem •» "i ¦ -i- n<

•«••• iiti» i.. # i|« , ¦•« |* .¦¦* ' • ! ¦ ir»* .Jl-: .!...-

a plrstsns .1*-* f'i«i'i». • d»»HVlAftl .... .'.;!. .. .

¦. «O ilirrli.t d.» r*m«>>ne.f» a teria, d«»s .;¦.».-. a»fruto d* **u ¦•».».-••• di» iate.»»-.tu»U a «'•«:»'. .1 • snalfs.Mim a •»!•• ter » n ><¦. ¦ da*mulher*-* » v*raad*lr* liualda.•le. d>.* negro* • uma «¦ ¦ • <r*n,i ,.ti...* .•¦...-¦-••..».. dit p».

.to li • .. rlqurra» •¦¦• o»|..inrl|> •. qu* reimi Culta

.*¦"«- «fi.in»ii,i. qut e

• .«-.. MniriueiaMrw «• r«,va ¦."^«•«rw lem u ae.ri ue (*,..*-*iv«i • Hiberani* • a i«so».ix.iiMmia i>arttt)*a.* »em lem».Ir* eu ..-...'., i , ., ......*iunrm fun I um \uitar »...*-»¦•— . •«•«"-*» *t? une Mfti.S*. !•'*?••» aluda - a*»' *m»ri» i,.. Mivcra . ..-»:-•

•tiangeii». gue «gitae e rvii».pira .«¦-¦•..-.'. - . «ii.., na

tvuiMi-iis ••mu» um pus p«.«iut"..*, tumeate paru dffffidn•«* ¦•....»• da l ni!»rl Pruii, d*l'.i*»-int fl«n d »*id ature, neItet-hreller e il* ITT de lerupe.iai» «eu* privIlegM*?.

K rrvnrluii— «a rada meaitra.la rm*

.-.r.» rsmo poso ian-na oei.i • <ir -1'Atri, uu Uerieli a\<lw..a «rré i|«'»ia iii.t o duvl.de . *r. Dlrelnr, A ''-• ¦ •

i.« • e Irreeerdvel. Cuha nSn- ••¦» a eer uma cslAnla d.»•"tíri... ... !•.•;- ••. dui E*ia.Illtf 1 : ....

Fracionistas Expulsos:

Joaquim Alves e José Duarte

Recebemos, com pedido dc publicação:«Os comunistas da capital de São Paulo comu-

nicam que os indivíduos Joaquim Alves, ex-diretorexecutivo cio jornal «Terra Livre», c Josc Duarte,não mais pertencem às fileiras do movimento comu-nista. das quais foram expulsos por realizarem ati-vidades divisionistas e contrárias aos interesses daclasse operária e do povo. A atividade desses indi-viduos deve merecer, pois, a mais viva repulsa detodos os comunistas, amigos e simpatizantes.»

FWM UM i\T&.iKMmh ¦¦¦* ..Mp 'MU ¦ ¦jÊLs nbJJ&kií&i '_ Iíi»v

[1 B-^i '3^ I 'IIKil iü I ¦••'"*•¦ I <'FT%^k'fl KSv>)»**ll m ' ' Wm Ik Na Ml 1^* 41 HRII I 'mw^ ¦ -sSMm^ mVyxíiMmâzàmm Mm. ¦ ¦ * ^^^^Bvfl ^¦#'5**JB ^Oi i!i.

^^k ar*i S~»7^*v/j-«"^^F»7L»HM ¦FaCea» ¦> áV Hv ít *' ^H tlfl H.'. -1' *V ¦

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H^ ^Ti\r j**»etrWBth. t' -* tB BHi«sT^^^^^E3*wTtf»iiJ^PW«i .^4Bi iü'7 ^JWnMBkà -71HIPrestes em Paris Visita «L'Humanité»

PARIS 'Do Correspondente) — Dc passapeni por Pari-.Luis Carlos Prestes, cliriRcnte comunista brasileiro, visitoua redarâo dc "lHunianitc". úrgao central do Partido Co-munista Francos. Prestes, em sua breve visita ao diárioparisiense, quis externar sua homenagem à imprensa ope-rária francesa e testemunhar a simpatia, amizade e xoli-dor-fdade dos trabalhadores brasileiros a seus camaradasda França.

Noticiando cm primeira pagina a visita de Prestes."lHumanitc" escreve: "O Brasil não é somente o pais dncafé c dos mágicos do futebol. Poi, ha algumas semana-,teatro de acontecimentos que forneceram á Imprensamundial, escrita ou falada, manchetes sensacionais. Qui.-dros, o homem da vassoura, eleito por uma maioria esma-'gadora ã Presidência da República, do dia para a noiterenunciou as suas funções e abandonou o pais. O Bra.-i!havia se encontrado as portas da guerra civil."Carlos Prestes resumiu a nosso pedido a significaçãodestes acontecimentos. "Tratava-se - disse-nos éle — rieuma tentativa, apoiada pelo imperialismo norte-americano

dc deter o movimento democrático em progressão continua.Mas o povo também se ergueu e fez malograr o golpe deEstado. Impôs a posse, de acordo com a Constituição, dcJoão Goulart na Presidência, o que não queriam os minis-tros militares. Manifestações de massa de grande amplitudetiveram lugar em todo o pais c. de fato notavelmenteimportante, a classe operária recorreu à greve politica".Acrescentou Prestes que no Estado do Rio Grande doSul "a luta se revestiu de formas políticas particularmen-te elevadas. Milícias patrióticas foram organizadas e ràpi-damente se reuniram 300 mil voluntários que reclama-vam armas para defender a legalidade. Também em Goiásse constituíram milícias".

Prestes salientou que a combatividade das massaspopulares brasileiras atingiu a um novo nivei mais ele-vado. O pais conheceu, depois, numerosas e importantesgreves econômicas, todas vitoriosas. Tornou-se mais vivaa aspiração dc independência

Na foto. da direita para a esquerda, Henri Guion, rc-dator-chefe de VHumanilè, Ettlene Fa.ion e Prestes.

Tvohu o Prática

ApM* és CintJtet

Al türiiibvrgutMitébre •lute és cIiiim

inReiu » .>...;. da diluirão ú» iiurgur-ia * ris preprte-

dar}* piftada t. verdade que, --¦•" a ação da tri geral > •sr-umiilaeâo raptialMa. a »Mrgwr4a vem reduíindo, de «r»u form«, -<>i- .t>w«o Maa teog tleiito» relautamtii.t¦ <;i.íí.i. > .<.ii.riiir.in em »tia» mão» o grouo das r.q« > >•(•stilenie* t> *ubordmttm a MtM iniere»*r» r oairtire» aronjumo da economia e da população,

Ao .ui.ii-11 do (!«(. afirmam os ••«•..i-*..» burgueiee,a prapriedade nao se lorna "uma r»pe<-ir dr t*rra de nln*• ¦'¦•¦¦¦ nem >e dilui ou «uliordiita a egpant»>a do moimpuiiade r »u«!.i a vida mo*tra qur, romo nunca, a propriadade»•¦" meio* r*»rnclaí* de pruducap esra nas mão* ávidas doagrandes captlaluia» e eerv-. a teu domínio econômico apolítico Apenas, rom o desenvolvimento da produção, elay* *» a i«'iii|)i< '.•¦• ¦! ires ii|M» diferente*: a propnededenão monopólio uropnrdadr moitopollsu. c a proprír*dade do »-'.. usa,

A prlmeiia 'tt a maioria das i...ii:* i esle*teni**, mas seu i .j « •," ..'•¦ e relativamrnte pro,urno.no tolal da producAo e ua* r.quc«a». No Bra»il. por eiem*pia, rm 311.000 cniprcm lndu«irial«. Mi - ou «ejam,.'¦v.' fí-kt - receberam, em 196o. apenas 33r* do lucro lotai.O »;.••«' da renda foi psra a» mam da minoria dona dasmaiotr» rmprr*as e. cm particular, dos tru>tes norte*aiurricanos.

No conjunto da economia capluiuta. a propriedadee a p-.irn.-i., do» monopólio» ocupam a posição dominante.Nos Estado» Unido», por exemplo 13} empresa» monopo*Htta* contn-lam a metade da produçto maustiial. Na in-eiaterra. todo o capital existente p.-r.rncc a apenas l'#da população, n» Franca, em nt-io milhão de uniões mo*nopolUtas. 1500 dominam tt-da a circulação de rJqurxas.

Uma panr da economia capitali.»ta eilã, hoje. sob aforma de monopólio de Estado. Couu regra, porem, nespaliea de*envolvidos, o* monopólios estatais servem e re-forçam as posições do capital privado moi-opollsia. Alemdisso, .iru peso e sua Influencia no coniunto da economia,varUm dr paU para pai». A parte do Estado no total dasinversões é. por exemplo, de 36J-", na Itália, de 301 naFranca, de 311. na Inglaterra, dr 141 na Alemanha Oci-dental. Mcímo uo Brasil, onde o monopólio de Estado temcaracterísticas especiais c origens diversas em seus vários•*etores. sua esfera de aeáo varia — dc 1001 nas trans-porte* ferroviários a 471 na industria siderúrgica e a101. apenas, na Industria química narlunal. O resto estaem mãos do capital particular brasileiro, dono já de 621da industria de maqutn.is. 36'. da indústria siderúrgica,dn coniunto da industria lextil dr c?lulo.*r e de papel.etc, e. sobretudo, nas mãos dos monopólios estrangeirosque dominam ainda postos-chave de nossa economia editam sua vontade em setores como energia elétrica, auto-veiculo», pneumatleos. frigoríficos. Indústria química efarmacêutica, extração de minérios, distribuição de den-vado* de petróleo, exportação dc café. bsncficlamento eexportação de algodão.

Como se vê, a propriedade capitalista nào se dilui,mas concentra-se e reforça-.sc E são as próprias estatis-ticaí burguesas que deitam por terra os mitos do nivela-mento da* classes, da mobilidade «,oc!al. da diluirão oapropr.edade e da clas»e dos capitalistas "no rorpo homo-geneo c crescente das classes médias".

Na verdade, já nào existem teorias burguesas sobr»a luta de classe*. Elas existiram no passado, com as dou-trinas dos economistas ingleses do periodo clássico e doshistoriadores franceses da época da Restauração. A bur-guesla era. então, uma força social revolucionária: enecessitava da luta de classes econômica, politica e idro-lógica - para guindar-se ao Poder oolitico. Também ianao ha teorias burguesas sebre as c/asses, há "doutri-nas destinadas a esconder as causas profundas da*, dife-renças sociais e a mascarar os antagonismos de classes,n« sociedade burguesa.

Na realidade, desde a lenda do capitalismo ^o}.u.•r•ate os apelos ao bom-senso da "Mater et Maglstra" — exis-tem apenas tentativas de retardar a marcha da historia,sob a bandeira da paz de classes e da concórdia social.

APRENDA RUSSOBREVE MANUAL DE LÍNGUA RUSSA

de Nina PotapovaEditado em Moscou

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A Frente de Libertação Nacional e os SindicatosA estruturação da Kren-

te Nacional teve ampla re-percussão entre o.s traba-lhadores e, em particular,entre os lideres sindicais detodo o pais. Surgida comoexigência necessária docrescente processo de lutapela emancipação nacional,a FLN tende a reunir emseu .seio todos aqueles se-tores da atividade brasilei-ra que .se debatem, aindaisoladamente, resistindo aoprocesso cie espoliação im-perialisla e reclamando dogovêrno as reformas neces-sárlas aos interesses nacio-nais.

•in no.s acontecimentosque culminaram com aposse do presidente .JoãoGoulart, essas forcas che-(¦aram a uma polarizaçãoparcial, o que ioi suficien-te para impor uma consi-deravel derrota aos golpis-t.a.s. que pretenderam sub-meter o pais a um govòr-no de força reacionária, ca-paz de reprimir o.s anseiosde emancipação nacionale de executar abertamen-

,te a política exigida pciosimperialistas norto-ameri-canos.

Refletindo os seus pro-prios interesses, que se con-íundcii) com o.s mais leei-limos interesses da grau-«in maioria da poptilac.nobrasileira, o.s trabalhade-psrias cidades r dos <•-.- ¦¦¦•.-.tiveram paiticipaçuo .,.-

Nilson Azevedo

liente naqueles aconteci-mentos. Muitos sindicatosse transformaram em cen-tros de resistência democra-tica, participando aberta-mente da luta politica peladefesa das liberdades e daConstituição. Quebrava-se.mais uma vez, naquele mo-mento, o tabu do apoliti-cismo no movimento sindi-cal. Da boa politica, da me-lhor política, participaramns entidades sindicais, co-locando-se a frente dos tra-balhadores, conclamando-ose levando-os á luta em de-fp.sa da legalidade, ao ladodos demais setores pátrio-ticos e piticre.s.si.stas da na-ção.

Como parte integrantedaquele conjunto de forçasque se opes vitoriosamentea pretenção dos golpistas,u movimento sindical bra-sllelro está chamado a con-tinuar a luta, que agora sedesenvolverá organizada--mente, através da Frente deLibertação Nacional, instru-mento capaz de congregartodas as camadas sociaisinteressadas c decididas aconquistar as reformas c'ebase pelas quais pugnam,há muito.

Alguns lideres sindicais,e n t r e t a n t o. mostram--se preocupados com o pro-lilema r;a filiação dos sin-clir-i-is a Frente de Libn-tf •) .Nacional. Perl indoo.-, restrições Imposias ao

.sindicalismo pela Consolida-ção das Leis do Trabalho,esses dirigentes sindicaisjulgam nào ser prudente íi-liar os sindicatos a umainstituição de caráter poli-tico, como a PLN.

Esse. entretanto, acha-mo.s nós, não é o proble-ma fundamental. A filia-ção c um ato formal. O queimporta, isso sim, c a eíe-tiva participação do movi-mento sindical na luta pe-Ias reformas de base a ' iese propõe a Frente dc ..i-bertação Nacional, e que,de um modo geral, colnci-dem (rom as resoluções doscongressos conferências econvenções sindicais dc ca-ràter local, regional e na-cional que se realizaram noBrasil, nesses últimos uno.-..

Na verdade, multo antescia Declaração de Goiânia,ja os trabalhadores brasi-loiros, através dc suas cn-tidades dc classe, conclui-ram que infrutífera seria a•sua luta. se limitada ficas-se aos estreitos caminhosdas reivindicações salariais,e dos apelos patéticos aopatronato c po Ministério doVraballio, para a soluçãodos seus problemas cie assa-larlados. Os lideres sindi-cais compreenderam que asolução dos .problemas d strabalhadores

"n; n

possível sem a ia,;;.:•.' ,da atual estrutura cconómi-."í c política do pais. sem,i realização das chamadasreformas de li? • n—temi1-dn pela maioria da nação.

O III Congresso Sindica;Nacional, que reuniu maisdc mil dirigentes sindica:»de lodo o pais. aprovou umamplo programa de luta.visando, entre outras, as se-gulntes metas: reformaagrária: nacionalização dosfrigoríficos estrangeiros cseus campos dc inventadae defesa intransigente dopequeno criador, do pecua-rista c do consumidor oecarne; ampliação da inclu-.-Iria nacional de energia ele-trlca, constituindo-se a Ele-trobras e encahipaiido-.seas empresas estrangeirasque exploram esse ramo daeconomia; monopólio esta-tal do câmbio e manuten-ção do chamado "confiscocambial", de maneira a in-«•ementar a industrializa-ção do pais, em bases na-cionalistas; disciplinaçào doemprego de capitais, estran-gelros no desenvolvimentodc nossa economia, limitai!-do-se especialmente a rc-messa dc lucros para oexterior, nâo permitindo aconcorrência desleal com ocapital nacional, e só per-mitindo a cidadãos brasi-leiròs o direito de direçãoe ; ¦opriedac': dos bancosdc posito c dc empresasdc lanciam ito e investi-me a; ampr..-rj efetivo aopre .itor de trigo, medianiao financiamento total dassafras, a armazenagem c aMlagcm nas fontes de pro-(lução c nas zories de em-bíirque e ri" "'-'-arque: ip-forma da iei eleitoral dc

molde a dar direito de votoao analfabeto, aos cabos eaos soldados das forças ar-madas, bem como a aboli-ção das restrições antide-mocráticas existentes, comoo artigo 58 daquela lei; re-lações comerciais e diplo-máticas com todos os paísesdo mundo, comprando evendendo àqueles que nosproporcionarem boas e van-talosas retribuições e quenào nos imponham exlgén-cias que de qualquer formaafetem a soberania nacio-nal; apoio á luta dos povossubdesenvolvidos e 'defesado principio de autodeter-ininaçâo do povo cubano.

Como se vé, os sindica-los tém um programa deluta pela emancipação na-cional, aprovado em Con-gresso, levado ao conheci-mento das autoridades, in-cluslve as do Ministério doTrabalho e divuUado en-tre os trabalhadores dc todoo pais.

A tese do apollticismo nosindicato está fora de moda,não encontra nenhum apoiona realidade nacional. Issonão significa, entretanto,que os sindicatos devemlançar-se à politlc. parti-daria, qr envolva Inlerès-ses de gi .:pos eleitereiros edivida os trabalhadores. Ossindicatos nào podem fazera tradicional politica elei-toreira, mas podem e de-vem. e esse é seu dever dchonra participai da? lutaspela so 'ic."i0 dos prnhi-.vinspolíticos, econômicos e so-

ciais do pais. E claro que amaioria dos sindicatos nàose furta a esse dever.

O que preocupa, no mo-mento, e como promover aparticipação dos sindicatosna Frente de LiberiaçãuNacional, como juntar a po-derosa força do proletária-do a todas as demais cor-rentes que se organizam tise organizarão na PLN. cmbusca da solução dos pro-blemas que impedem o pie-no desenvolvimento da eco-nomia nacional, que obri-gam os homens do campoa uma vida dc sacrifíciosinconcebíveis, que oprime oproletariado, e angustia aimensa niultldào de jovensestudantes e operários, dc-sestimulados por um regi-me que nào lhes oferece amínima perspectiva de umfuturo melhor.

Somos de opinião que ossindicatos, com as suas pró-prias formas dc organiza-ção (delegacias sindicais,conselhos sindicais de fa-brlca. etc), podem desem-penha r o papel de bases daFrente de Libertação Nacio-nal, embora a cia nâo se-Jam formalmente filiados.E nisso nào vai nenhumatentativa de deixar o gatoescondido com o rabo dcfora. Entendemos que a lutsrdos sindicatos.para levar osseus associados à defe.radas reivindicações econó-micas, políticas e sociaisa providas nas assembléiasc uns conclnvcs »-in*Hr*aisc o cíuuiiiho natural c jus-

to para o entrosamento dostrabalhadores na Frente dcLibertação Nacional.

Crcnii's mesmo que esseentrosamento se fará maisrápido, na medida em quese souber destacar as rei-v.ndicaçocs de caráter geralmais estreitamente relacio-nadas com a atividade decada setor profissional. Ci-taremos um exmeplo con-creto, que talve;; esclareçamelhor essa assertiva, oCongresso Nacional dos E.s-livadores, dentre inúmera*de suas resoluções, tem umaque se refere a luta p loreaparelhamenui dos portos.Em Maceió essa não é ape-nas uma reivindicação dosestivadores, mas de todos osportuários, dos trabalhado-dores üj, cidade, do comer-cio, da indústria, do pro-prio governo do Estado. Emtorno dessa reivindicação-- reaparelhamento do per-to de Maceió -- o Sindica-to dos Estivadores reuniu*m sua sede. para um de-bate, representantes do go-vemador do Estado, da As-sembléla Legislativa, da Cá-mara Municipal, da Asso-clacào Comercial, da Supe-nntendència do Porto e detodos os demais sindicatosdc trabalhadores, Interessa-dos na solução do problema.Os estivadores de Maceiópromoveram um ato para odebate cm torno dc um dosaspectos da pplü.lca adm -ni-trativa do governo, queo- fal**.--- dr>" '.t-.*- dn apo-litici.-mu nu- sindicatos

condenariam. Mas tratava--se de uma resolução dncongresso da classe, dc umareivindicação sentida detoda a categoria e de umproblema das próprias au-torldndes, da burguesia eu-mercial c industrial, inte-fossada na lntensiiieaçr.o dntransporte marítimo. T:dc*apoiaram a iniciativa doSindicato.

Fatos dessa natureza re-velam como os sindicai:-'podem desempenhar impor-tante papel na Frente de L--bertação Nacional, promo-vendo debates c confere.'»-elas em suas sedes sobre csproblemas regionais e nn.-cionais, esclarecendo r.ttrabalhadores, arreglme, -mentando-os para a luta ceemancipação nacional.

As formas de enrros.tme.-i-to e dc coordenação cia *,'-vidade dos sindicatos naFrente de Libertação Ns-cional haverão dc

'ser er.-contradas em cada bairro,

cidade. Estado ou região. Ofundamental, cm nosso en-tender, é que os sindicatosativem o processo de orgu-niíaçào dos conselhos sjn-dicats. dos conselhos de rs-presenf-ntes, etc. intecando, paralelamente, s. •-ta palas reivindicações es-posiflcas do cada setor pra-«1 sional. promovendo o es-clarecimento e a mobiliza-çao dos trabalhadores p?.-ra a luta comum ao )?;'jde todas aqueles forç.?- rn-eparUcin-m dn Fi-nte cic Li-bcr.açáo Nacional.

Page 5: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

«- *• di Jonfiro, Mmono dt 1 o 7 dt dtitmbro dt 1961 NOVOS RUMOS 5 -

WWSrfk Amplo Apoio aoRegistro do PCB na Bahia

Cun.o de Pagino

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Dois aspectos do ato público pelo registra do Partido Co*munUia Drasilelro. «ealutadi em Salvador.

Al.-. Ai.. .|J ,, . ü|«« -• Du -'i.f-lKjf.li-: r ,, yonta iiresença «te grande a*«is.'* ¦ » qu> «*• • - íl ; : . inos -..«*«., ^ is , ,,., dn,-!,,luta iirsüiifiii» (oi raUittadono dia 1$ o »•. «olene n>!»..•!.. it.. ,i. camMnba|»el« regi-tio «lo l»*mrt<» Ço.mtinlsu llr**íleuo,

Imegiaram a mesa que di.iigtti oa iinhall ••» o* «i».O*ório Vilas Uoa», iue»ioeii.te «|a Câmara «lo> vrreado.ies da «apitai; Neulun .M ,<*nIo i im.-» presidente doi• !<-¦....„ a» PSB: dr. Ui-i - ¦¦l'«na Rtbeirti, -r in .,;... n..Ml ilu Mcvimrni.i Nsiíium.luta. Meio da Uabla: J«».eCatai lei, pie«..«lenie daABES, dr. Álvaro Ruhim nePinho, me-idenie ita Amo.•lauto llaians de MediriiM.João .;.•«. i'.i..» uresldeniedo Sindicato «Io* Meialúrgi.cos: AdeUon Andrade pie.sidenie do Klndlcaio do»

I rabulhadores na Conti ru.«.-"• Civil: JoAo Caído» <• o'..*.• ..m Artateu Nosiieira,dirigentes «,-omunUtai.

OtADOMiO dttígtiiie ltMo Car*»*.»*

f«v .« di**etir>«i «ie aoriiuiadiremlo du*. «.Iijfiivtt. da. ..Hijíaüii. i> ,u tjiiadda<«e noata rolando a seguir o st.Newton MM-nlo Cumpo*. ie*..«--..,•. «lo Pattido .•"«•.«ialisia. que txpie»»Mii ok|Ml«. |li».»^ Ii|g4fli/a«»ll« 4I«teg»>!iw do Pailiiti .oinin.,».ia lira*i|e.(o, «Asma, mal»d<> que uuiiiM, umo uns um*,naiid nu. «ep.ia . ai limou o«ti» sente »»kmIi*i.»

O jornalista At.o\al«lo ne,M;«i«j. .alienitiu o lelex^mt|>ape| que iioileiit .H-.niipe.nliat o pcii na» próxima*eleiçiV* O dlrigetiie minii.ni»in .\:. -.... Nogue ta falou•¦¦¦-.•- .« :t «obre nu objeii.vo» do Partido Comunistan ..... ... «iemuiaiulo.*»e ¦'«.•* •> da lula itmtifl o Im.perlallamo e o fanildedi**fRENTE OEUtí«TAÇAO

a- i-. '-.•-•¦-.• i|ue o*, proie.'•¦>• de reforma agi.ina em

••iiryi no Pailamenin «we.•*•*»' m «ér»***» det«'iio», t\.p,e»*i. fo * iv.ni.iici |iU tt|,Sanl/atfo «U» Liga* Cam**.«e.a.a F*«* leiereiiij. aafilie <wt Li--.ta.4u Na4.it»."*'. «lu qual |«fi«*ri «uigir«m .'->r naeton<.lisia edSir.w-rãiin). mrave« ua% lu.ta. pela* irloima* «le ba-*n«* quais devei An empe.Bliat.*.*» i«*l.» «., (miras pro.giessUhjs.

*«t*iiiiarn..e «tim * ítala.US «K «1», Jo*„ ,|0» |»í«»o*e Narrlso BI*|»o .ettdt oain enterrado «am a oiaçãn•I.. (tiesitlenie «ta Cama» do*UteaifoiM, »,. |„ói o vil*»Ihut.., , .......

— -Nao *ou «imumstama* -«-«... . camitanltt pe'«»ie*í »iro do PCB, t Imo # qu*i.¦¦•! i..m minha pi *«<•...>»=:»ia -a:e.sifj..»i» poi. .00 Of*moetaii por lmrn»ça« *«««uvirtâo*

AfOIO ACAMPANHA

T<tiiii>e*n nisinou o mam.(e«'o de apoio a * ami-aniia ndeputado estadual llorsoiaii.Viana, lider do goterno n*Ai.emh.4lH» Leg.«laii\,. dof.«iado. e «110 nome í«*r¦ *> !..¦. na «'Aiiesitoitd*ni-.'a

emhda a NOVCW RUMOS.

Tchecoslováquia Inaugura NovaUniversidade da Paz e Amizade

Raul Beccrra Arana,de Praga, especial para NR

Porto do le.ttm JosefKa)oian Tyl.. ou, lio ili/crdos (checos, Tilovo Diva.dlo . ntiniH .intima ru» ilariflado velha. li»/.»o ., mau.giiraçflo >oIeru« da universi.«lacle pai*a os estudantes es.trangeiros na Tchccoslovii.quia. denominada Universi.d. de 17 do Novembro ¦

Na histórica Aula Muy-na- da Universidade Caroll.na de PiMpa. uma cias niaKantigas «* bolas >a!us góticasda Kuropa Cenital. o mmistioda Kduoaçâo o Cultura, drKahuda. dou Inicio •• solouI.dade em nome do govôrnotchecosiovaco. Estavam pro.sentes no recinlo. o momo«nrio há vários séculos ini.nou suas polêmicas o pri.moitn reformador europeu-- Jan Hus.s - delegaçõesrulturais de diversos pai.ses, o reitor da Qnivorsida.«ir Patrii-io Lumumba dcMoscou, a rellora fia Uni.versidad> Ksrl Marx. daRDA e outra? porsoualiria.de* do governo Ichecolosva.eo.

FESTAS ESTUDANTIS

A bela Pragü vi\c estomás jornadas dc fe«ta. Mávértoe dias .so encontramIteats cidade delegações cs.r.itdaniis do iodos o.s paiscvCara

a comonioraçSo do Diantemacional do Esiuctantc

* o 15* Aniversário ria furi.dacáo da União Internado,ral de* Estudantes. Há umambiente marcadameme es.

itidaniil e -r observa a pr««o.¦ i|..i.ii.i <lo« loven.s «ti» iodoo munde om tracei n o«i»fesia a montagem de soli.lula pela pa* e o desarma,ilariciladc dc seus povos àmenio geral e total. Alemdisso, os |ovcns representan.ics clc diversas organi7.-ç',io»estudnntis iutuaram.se fra.icitialmente ao povo trhe.colovaco para a celebraçãodc outra dala magna: o IPAniversário da t.ranric R*.voluçflo Socialista dc Otn ti.br».

Durante seie diís reali/a.i.tni.se conferências e reu.nlões entre estudantes de di.versos paises. diversos con.Hnenies. diferentes idiomaso crenças religiosas o politi.cns. Mas em tôdws as reu.niões realizadas na Faculda.de de Direito da Unlversida-do rio Cnrlos. manifestou-seum pensamento comum, umdesejo comum, uma preocti.pação comum: o afã o a «s.piraçáo da- juventude de to.rio o mundo, dos jovens detodas as latitudes om lutarincansavelmente pela mann.tençán da pa/ mundial, con.iionacão ao colonialismo, de.fosa da náo intervenção emassuntos internos rio outrospaises, defesa d*a heróicaRevolução Cubana o apoio?os combatentes argelinos.

A capital da Tehecoslová.quia vive um ambiente riuiSloritlo juvenil Os frio* ou-tonais cm nada diminuíram

o entusiasmo o a alegriados Jovens visitantes.

«17 OE NOVEMMO»De liojc em diante os es.itidantc estrangeiros quecursam estudos superiores

na Tchecoslováquia perten-cem à Universidade cujonome «5 uma lembrança cuma advertência ¦« barbárielascism. que no dia 17 denovembro de 1W9. logo de.pois da Ocupação, fechou tò.das- as universidades «taTchecoslováquia, que nuncamais deveriam ser abertas.para que o povo não iives.seoportunidade de («iniar seusptóprios intelectuais.

O rejior da nova Cniver.sidade é um desiacado edu.cador, advogado, diplomata ccaiedrãt.co de Direito Inter.nacional ria i-enienária uni.versidade Ca rolina. Nós nconhecemos há alguns me.se- quando dirigia o Depar.lamento Universitário do Mi-nistério de Educação e Cul.tura. Vimo.lo outras vezesno Comitê Nacional Tclie-loslovaeo do Defesa da Paz

Agora o entrevistamos pa.ra NOVOS RUMOS, dias an.tes da inauguração oficial daUniversidade-

matérias piolisslunaU fun.«lamentais, como maiemáti.r», lislea. biologia, química,geometria descritiva, etc. üestudo nas faculdade*, da no.v.i Universidade terá um ob.jeiivii muito amplo, tendi»em conta as necessidades dospaises que começam .seu 10.lal dosenvolvlmenio. Na Fa.«tildado de Clênclan Técni.ras e Históricas Natural, porexemplo *erão estudados emdiversos setote> c especial),dades de engenharia, agro.nomia. lonstruçíío. arquite.'ura etc. Na Faculdadede Ciéncin.s Social., esin.darão os professores pa.ia escolas básicas e secun.darias, num amplo estudodos diferentes ramos dasciências sociais, com a po«.slbilidade de formarão defuncionai ins político.admi.nislrativos. econumi * t as.jornali.srns. etc.

OtCANIZAÇAO - - ¦

A Universidade ler»uma organização especial,

dotei minada pelo seguinte fa.tor: será um centr0 esia-

ANUM BRANCO... sl.imsiro. c -«-«t.rum.». ,,«m „ « , luhesifndidoi rri.»

«mas leóncos. aue Anum Risn.o t flmvüitjfníe um livro ercomu», Sem ln>*4i«Hto Bs-rest-fRUrei uu- e um livro 4t bons .an-lof. iont<«dos t»i!r «ut.*nii.i.i,»d* «m m.«til..»sòf» po.ototji»^».«ím fugidias ou duids» lipe^-óra »u*m»Uir«nif potilcas. Cot»,to» irais, lonioi uptsdo. d* expfrítncia nvni., o une querd.sfr que nrle» o autoi «»«>» conta »«*mpi«- «Igums coisa .«keii.ifsids ou. *«¦ nio Sionir.ru iin.-iimpor-iim-i.rn. aconirceu rm?ru nuslro «rntrst. Nrm o uMtllsta r lotoqi.ila cronista ou «r.pjíin. ma. ,im remador dr rpnodo», .rn»-. «.sioi drsnut r«•' .*dm» da realidode . 1 Astioiildn Prrnrii).

Prdtilo» * Eduoiial Vttona I.tARua |iwn P^hlo I) . - JO — x>ir4dcRio dr Imiriro — Gu*n*b<»ra

A vida e**« ¦!.. •;•.»* ,., i.-.t.-f.n.. rM -.-.-,.. «uae q., « imp i ,,#, te o*. »¦#. .^, tm s.,„ tm., ff,t ^kf.1 • o que n#'i tiupet,* qu? un« f nutrot im.t -¦..-•» tt »»'0ale |Mrr«;»b«M «h piooirnws, iti»iur4imf(itfi lanie « um«o o governador

Continuam o» a*<altu* de dia ou de noite, O liao •««»-rru tanto e e tanto rm ioda » cidade que e^i«f<r a qut.1*qaei momrntu dele na*«ram ilore» «.u teniiami^ «m «.acabairro a n«i-.a eipfrial llor«?#ta' d* i\%b Os iiuiiie.v 00Ooiemo «ao rniieviiia». :»...» milhi»?* or bebagen-, «rt,ietor ua limpe.» publica *o qurr uma rot a; qur »s.am-»itodos limpoi. que ruidemo» ?«. próprio» de niusio* 0101.limpos *cm«* e quanto' Ma> vomo enuoiir o iiku ..«¦. .1«... casas «nar »e i.r.r»;,Sf.. ..*..*.*» r!, g„6f M „,.., ,nao sao tnriiirradot r«»mo «f»um er mctnuaaot «innfjio* roortm*'

cnegou o »riao, sol, calor, praia r - i.4nflnauma .Jsuu, rmot'io«i«da e p«:.-.* o tit.fi.e u»or. no Copa*raoaiia; u lestim, mau oaratu sair um mUhao. Sarais...mo como vede»; h» inítituiçoe» pio*inlaneia que eaita.-.¦*>,.¦..: oe tectwr por lalta d« -••*. Vem o g«.T*r.nador c du: \r«ba pa:a iiuiiiuí«*«>es nao «pode ttr. crtamaaiiigo», p-iagrato*. m..:ura m doi» e manda discr quanao a «Wemoina Utulativa que aproiara as rtferldsivrictsw. 1 ..;.,... . vftido,. Hior, irmào*. frcheme» instt.•1 ¦.. .. «oanuoiuda r tenhamos vaidaoe dirxuiii Unxoio e a i.c««jw do cale ter dado no queocu. Anua itutclra a vergonha dos dirigente».

E os bu«r«». m ourro« q te aparecem uo :.-..¦, destacrônica tco eitganu. unto te laia dc 11x0 e de Dior?Brm u» ourro». Actuntíi. icn» 1101 lornau "sotrem ptlooe*|oicmu ua ciuaoe . u ti.uio e do "Correio «ia Manha't p 1....1.... pu«jc >er .....:..... jMim: o» burro» em dlsponi*¦ ...u-iir e»t4o ....:¦:.,.- dc lome e de abandono em .-...:..»t.iu. Alia». «« ...:...,-..... fà qUe oj burac» acrt-Utasaemem »i>»>fntauoria -rm »aber ^ue um aposentado e *empiaaigucm que ....... =..,.-.. ..-. meno» do que quando trt*baihav» e como p.u* fe aposentar precisa um rol dt anti,todos os »cu» anos de tr."K.lho* ficam resumidos em vagoscruzeiros.Nào julgueis, uni*..... que eu teiiita especial ternura

pelo* ourro. l#*o e ioi»h p.«m o Álvaro Moreira. Mas afi-nai. que diaoo. o» bunos loram durante algum tempo cola-boraoorej. ativo* da timpe.a oa cidade, merecem, ponanto.»e nào uma elevada r/Uima. uma distinta consideração.Dizem que ha tifo. talam muito mal do governador.E mal» uma ve/ leremos Br.ii<dci> comemorações aos morto»vitimados -pela intenioiu comunista de 1935". Ninguémse lembra do* outros mortos dc outras "InUnlona»". Hou.ralguma roi.«a em 10 de novembro? Mas nào ha de sernada. Cultivemos nofso lixo. nossa falta dágua e cuspamossobre a falta de ca ratei exi tente. Cuspamos nem esquecerdr lutar contra tudo ls«o.

O Chefe H oracioRui Facó

de Matos

Tópico* Típicos

**>> Pedro Severino

CAVALO MARINHO RGLINCHA ?

Segundo O Globo .(edição de 2-t.11. pág, 12), o dis.curso do min. Santiago Damas comunicando aos deptiiarioso reatamento d«> relações com a URSS foi inierrnmpido por«apartes do clesa própria ção pon- todos n.s lados

TErtKICO »0 HUMANISMO r.KÓTI< ODE8APR0VA I.Í.MX

Em amigo publicado no (' listado do Sào Paulo iL'õ.11 1,o sr. P. K. Sales Gomes defende a toso do otic as preocupa.«,'ões moralista* do Lé»iin inipediiani <|iie o cinema soviéticone espraiasse cm a li; umas direções liumanisticas e artísticasque lhe cabia explorar, como, |io.- exemplo, a eróiica-

TRÒRICO DA PROSTITUIÇÃO DESAPROVA (iõltKI.\'o nie<im. at-llso. o sr Salre Como- afirma quonõmeiio cIh prosiiiulçflo talvez não esteja condicionado

e«ia mi aquela eslrittura social o talvez soja expressão doalgo permanente no homem . ao contrarioC.órki.

fo.por

do C|ur supunha

QUEM NAO S|-; KXMKIMI-; (PARAMENTENAO TEM IDÉIAS CLARAS

1 delicado «.ootinhnr-nte livro de (,'ecflla

Um pooia. quancluaquele polo^ quais

No íDiário do Noticias dc -'('i.ll. ,Wlamii- Ayala publlcuu sobro .1 mai- ir.Moirclc- um arlign quo cumuçviva ussim:se debruça por panoramas improváveis,anda om seu lempo inicrior do navegação1 011 veio, c<u\ áheira do milagre. Mas quando o poola / propõe a dcsenlmr.paitoramns Imagiiuiveis, passando.os poio filtro dr seu pa.norama verídico e sccroio, então iá obriga o leitor a umadupla atitude .

FINALMENTE, UM GRANDE rOETA I

Sábado último, o suplemento cin .Jornal \\o Brasil pro.porcinou aos seus leitores a oportunidade, há muito tempoesperada, do um contato com a grane1» pcesia; a folha dusneoconcretos acolheu poemas do extraordinário jioetanambucano João Cabral dc Melo Noto. por.

MONTE l)K IIEINE

Dlz.se qur Iloinp, f.-ninsacio, trocou .1 réu po- um;i ficitado a pedir perdão a O 1o poola fp'.«ii:

- Deus Iki

poeta alcmáC».do >:¦ dr espirito. Ao mpelos pecados qiti'

mio pa>.

Ic pcruuar.mo; c * prolisõao dele.

POR QUE

O professor Jaroslav Mar.ttiiec- recebeu-nos no tercei.ro andur de um grande edi.flcio da praça Máximo G01.kl, bem no centro da en'an.tadota Praga-

De sua pergunta - di/vejo que cnmprendeu per.feltamente por que decidi-

mos formar a Universidadeque le»*a o nome rie 17 dcNovembro, Realmente, a no.va Universidade para os es.tudantes estrangeiros e fru.to da preocupação do govér-no tchecosiovaco em ofero.cer maiores possibilidades ovantagens aos paises econô.minimenie subdesenvolvidosom suas tateias do liquidarac sobreviveiiciiis ria optes,sán colonialista, orientando,-nos pelos princípios do in.lernacionalismo proletár i obase de nossa polilica exto.rior. Comniendemos que un-,dos grandes problemas dospaises da Ásia. África, eAmótic-a Latina é a falta riouma quantidade suficienteile especialistas pnra os di.diversos ramos da produçõr..da ciência o da cultura, ACátedra para os (estudantesEsl rangei ros da líscola Su-periòr de Economia linha aseu cargo cuidar dos estu.dantes estrangeiros. Ksiaforma de organização eraconveniente quando os estu-dantes estrangeiros n a ooram tão numerosos comoagoia, Mas ultimamente le.mos uma quantidade maiorde estudantes dos diversospaises om desenvolvimento,onde as condições não só n .-lutais, como também econo-mi''a.s e sociais em geral s,-"iodiferentes, Por isso. rleci.diu.se unificai n estudo deiodos os estudantes eslran.geiros numa Universidadeespecial. quo asseguraráque a prepararão se re ll/elevando om conta as neces.sidade- dus países do .indoesses estudantes procedem.CARACTERÍSTICAS

— A Universidade icm.por enquanto, lies faculda-des — esclareceu o entrcvls-lado —. que se vão ampli-.rde acordo com as neces.sida.des. educacionais que surgi,rão postorlormente. As fa.cuidados atuais são ric Pre.para ção de idioma e profi.s.síonal, Tèmíca o de I-Pstó-ria Natural, c Ciências So-ciais.

O profossor Martince falasíilire o.s novos métodos:(1 nô\ii vi<tem;i asse.

gurará o estudo do icPomalehc.-o eu do .-'in .1,0. alémda educação em g -t ,1 cias

tal unido para a preparaçãodo.s estudantes estrangeiros,que não só realizará a pre.paraçâo profissional destes,como também os organizaráem outras escoltas superio.vos. Terão grande Importan.cia os departamentos dr¦ documentação p estudons quais elaborarão os ma.leriai.s sôbre (>s problemaseconômicos o culturais dosdiferentes paises e regiõesde onde os estudantes pio.cedem, pata que a prepara-Çáo dos estudantes se façalevando em consideração, omáximo possível, as neces..«idades desses países, a par.ticitlaridadc ria nova Uni.veridarie é que coutará comensino totnl 011 parcial mimrios idiomas- universais qneos estudantes conheçam, la^eomo trances, inglês, ou es.panliol

Quanto às possibilidadesde vagas, o professor Marli,nee esclareceu:

— K' claro que a ajudaOferecida aos paises otn de.«envolvimento crescerá som-pre e que o número de bolsashá de aumentar. 0« detalhessobre o fornecimento destasestará á disposição rios es.ilidamos estrangeiros nasKmbai.\a<|as Teheco.slovaeas.Mm breve surgirá uma pu.blicai/io especial sôbie n«possibilidades e condiçõesde estudo.

MENSAGEM

Ja conhecia, de muitos.iiius, historiai) scmilendã*r.a.- aóbre Horacio dc Matos,Ua pouco, havia pedido aum amigo da Bahia exem-p.arcs de velhos Jornais daépoca em que o caudilhosertanejo foi assassinado nocoração mesmo da Cidadede Salvadur. Esta semanaronslgo todo um volume de250 paginas intitulado. OChe/e Horácio de Matos, dcAmérico Chagas. E um re-

...lato simples, mas- apalxo-nánte como um romance,sobre a vida désse arregl-mentador de jagunços qurteve sob seu domínio abso-luto. quase imperial, nadamenos dc 12 nvinicipios deuma das zonas mais rica.-,da Bahia nos começo* doséculo - as Lavras Diaman-tinas. E esse domínio se pro-longaria por vinte anos'Extingue-se com o movi-monto revolucionário de 30.quando a burguesia brasi-leira assesta um conlunden-le golpe no latifúndio, de-sarma coronéis om todo ointerior, tentando reduzi--los a impotência politica.

Horácio de Matos, .junta-mente com Franklin Lins dcAlbuquerque, tivera seu no-me proletário nacionalmcn-te ao ser financiado e ar-mado pelo próprio gojtèrno- •-central para-"dar combateft Coluna Prestes. Eramchefes de capangas promo-vidos a comandantes dc"batalhões patrióticos" —os seus sanguinários jagun-ços que. viviam em suas fa-zenrias ou garimpos eomoautênticos semi-servos da

Idade Media. Eram os -c-h»-fes" os stnhorea da.s rlquc-/as produzidas e. das vida-dos humildes que as produ-/iam.

Eaiia 110 livro dc AméricoChagas precisamente o.slraspecto, dos mais importan-tes: o meio econômico e oambiente .-ocial qut gera-ram os 'chefes" cujos no-mes ainda hoje tem resso-nància em nossa história In-teriorana — Horácio de Ma-tos. Franklin de Albuquer-que. Floro Bartolomeu. DocaMedrado. Abílio Volncy...

A enorme influencia deum Horacio de Matos sóbrrmilhares e milhares dc ho-mens. capazes de seremmobilizados para suas in-cessantes lutas armadas, aele inteiramente submisso..alé á morte, não caia doceu. Resuitava de seu pode-rio econômico. Por sua po-téncia econômica é quradquirira essa influência 111-contrastávcl sobre humildessertanejos qur formaramdurante dois decênios seuexército pessoal. Essa mes-ma potência econômica lhedeu u poder político nas La-vras fa^.endo-o sucessiva-mente Delegado Regional.senador estadual, intenden-te —j^uex-jtooF.- homem de-rorrrfanc-H e apoio do govér-no do Estado e mesmo dogoverno federal,

No entanto, pelo relato deAmérico Chagas ficamos sa-bendo apenas de maneiraepisódica que Horácio oeMatos era dono de garlm-pos e. mais tarde, dc fazeii-das agrícolas.

Algum, aniagonisiaj t>eustampouco e»úo nem carac-tcr.zados. Sabe-se vagamen-te que eram "chefes", fa-v.endeiro.-. djnos de gariin-pos. Mas náo fica csclare-cida a motivação dr sua,pre ni«ja na luta. Cu temasapena» o que ja c resulta-do r nao causa: sua mlmi-zaiie pessoal com Horacio doM'toa ou velhas rixas de fa-m.lla.

Embora o livro contenhauma seqüência cronológica,as historias paralelas, mui-tas absolutamente secunda-rias. desviam a atenção danarrativa centra O mesmoefeito é produzido peloexcesso de nome? semexpressão alguma, ou talvezexpressivos mas não sufi-cientemente identificados.

Afora estes pontos nega-tivo* o livro de AméricoChagas c tuna valiosa con-trlbuiçâo para o m-lhor co-iiheoimento de uma dasépocas mais interessantes drum Brasil que se vai l;ntar penosamente extinguindo,o Brasil do latifúndio semi-feudal, que ja sobreviveu dc-mais. impondo terríveis so-frímentos á nação inteirn.

Hoje. os Horacio de Ma-tos não existem m-»is como seu absoiutismo. a sua pre-potência e os seus crime:,impunes legalizados por suaaliança com os governos es-taduals e central. O homemhumilde que vivia outrorasob seu punho de ferro, namira dr sua cara bina. ru-contra a alternativa dafiitta paia São Paulo, o nor-te do Paianá c. por último.a miragem de Brasília. Ma*a sua miséria é a menna dostempos dos Horacio, rir*

DeputaQue N

d o Capixaba Dizos Parlamentos

há um Vazio: Falta o PCBA enircvis.H chega a seu

iiVmino, Inúmeros funciona.i .os da nova Universidadeesperam o reitor Os lelefn.nos soam Ininterruptamente.Depois de algum.,s pausaspain responder as chamadas,o professor Maninoc onlrc-gou-nos unia mensagem apropósito do l.v Univefs-árioda Faculdade da ('11-;. dl/endo:

Como professor, eon.si.de: o que ,m importância ijoir, o v i m c n i 11 estudantil égr. ndo, pois eslá ligado à*queslôcs fundamentais d,.luta pelo |.a/. (.cl,, desnr.m mpnio geral e compl 'to,poln liquidação consCqiionioe ioi?:| do colonialismo e detodos o- seus restos. Seránecessário, contudo, que itjuventude do mundo inteirocnlre mais decididamentenos movimentos mundiaisprl. pa:' e pela soberao ados povos, dos qua's 11 hu.mau:d-Hlo dorcn >"a 1.vi-ar-so rina>menti da maiorameaçH a guerra . aqual. ainda ngoia. quando ahumanidade chegou ao li.m!ar da era cósmien oinocacom o ahusci do« rna'ores éxi.ins (|h ei-mcip e ,i : «..eji-a -a

dade Humana,

VITÓRIA, novembro idoCorrespondente* — Falan-do à imprensa desta ca pi-lal, o deputado udcnlsla Vi-cenle Silveira declarou-seinteiramente favorável aoregistro do Partido Comu-nista Brasileiro, cuja ausén-cia considera um vazio nosparlamentos do pais.

"A democracia ¦ •prosseguiu náo é mantl-da com uma suposta uni-f irmidade de pensa men ludos cidadãos. E' óbvio quetodos us indivíduo- compo-pentes desvn mesma demo-cracia possam exercitar, li-vremenle, as suas idéias. Eo Partido Comunista Brrsi-leiro representa uma somade pessoas com sua ot^nião.c impedi-la não é demo-crático. O Partido Comunis-ta Bri*sileiro é uma legendaque iá disputou o voto po-pular e conta com um con-t'i"igent: humano ou* evi-ne sua retircsentação naeiena1- »'ito

nolitica, nos pari;

PARTICIPAÇÃODOS COMUNISTAS

Depol.-i de afirnv rc min de debate d-

.. o I'ni lamcnio, a

qur "oidéia-|)i í. t.H

pública, a imprensa, e queatravés deles se processaa vida democrática, disse odeputado Vicente Silveira:

— "Seria absurdo esque-cer. sobretudo, a participa-cão do Partido ComunistaBrasileiro na elaboração danossa Carta Magna, sua po-siçâo vigilante durante aConstituinte. Sou favorávelao registro do Partido Co-muirsip Urasileiro,

Focalizou, ainda, aqtiélrparlamentar, a participaçãoefetiva do PCB. mesmo naIlegalidade, através de suasteses de reformas sociaisque ja são adotadas por In-dividuos dr todas as classessociais, tais como a luta pe-Ia Petrobrás. Reforma Agra-ria. contenção e remessa de.lucros, luta antllruste e de.fesa dos materiais estratégUCOS.

RESTRIÇÕES IDEOLÓGICAS

Também o deputado Heisio Cordeiro, por ocasião cioCongresso das AssembléiaLegislativas, recentementereativado rm Porto Alecrr.falou a i-eprcsentpnio.'; dcimi ren>a cs-i ¦ ii-i.sanlRii.se.declarando' "i ' imnlamen.tr favor.iv , ao ti nstru cie

qualquer partido que obc-deça ã Lei Eleitoral".

"Por Isso — concluiu —sempre nos manifestamospolo registro do Partido Oo-mttnistii Brasileiro.

CAMPANHA NO ESPIRITOSANTO

Antônio Flores e um ali-vista da campanha pelo re-gisiro do PCB no EspiritoSanto, campeão da coletade assiiir.l-ti !•¦: j.-i colheu,sozinho. TIO Disse AntônioFlores que lem feito vii-tas diárias, brm como ou-Iros patriotas caolxabDs, cieca-a rm casa. em \'ltorla,com erande receptividade.

"A minha experiênciaconcluiu - ensina que.na audácia, no entusiasmo,na maneira de explicar aoseleitores os elevados obje-tlvos da campanha o agrande Importância oue tempara a cons ilidaçâo da de-mocracia no Brasil a exi -tència legal do partido do-comunistas, residem ps cau-sas principais do êxito omtenho obtido na colpta deassinaturas, O one |Wdr =r:alcane cio pelos demais aii-\ i^.',i.

Franlclln, dos Volney. Aírande diferença, altamentepositiva, t claro, é que aqui-Ia alternativa nào é a únlea:os que no passado penavamem armas psra defender osinterésie.1 cfoistas doa eo*bas do coronellsmo. arrefi-mentam-se ho|e para ee-fender os Interésaei profun-damente humanos da gran-de massa dos miseráveis queJamais tiveram terra ou ga*rimpo. As ligas camponesas,as associações de lavradorese trabalhadores agrícolasque se dlwernlnajn por todoo Brasil vio colocar a últl-ma pá de terra na tumbado cornne/.

Livrai recebidos. Os ma-gros, de Euclldes Neto iBa-hiai; Barões de. quintal, dertallno Pcruffo (Paraná);O médfeo da vila, de LuisAmorim (Estado do Rio —Teresópoltsi. Ao prof. Soa-res Amora agradeço O pro-{/resstsmo de Sêneca. de J.van den Besselaar, Proble-mjis da formação humane,de Jonas Speyer. Folhascaidas — a critica e a pot-.sia. de Naief Sáfady e "Ut-vista de Letras", ediçõesda Faculdade de niouofla,Ciências e Letras de Assis,Estado dc Sao Paulo.

NOVO PRÊMIOA DALCÍDIOJURANDIR

Mais um prêmio literárioobteve Dalcidio Jurandircom seu último romanceBelém do Grâj para: o Pré.mio Luisa Cláudio dc Souza'dotação de 30 mil cruzei,ros», que é concedido anual,mente pelo Pen Qube doBrasil.

A csgnlha dn romance «leDalcidio .hiranrlír pela co.missão dc escritores, cujosmembros foram unânimesno parecer, corresponde aoreconhecimento dos méritosde um ficclonista que eatáconstruindo uma obra sólidao de crescente aceitação pe-Io jjrande público. Beli»m éoOrào fará (az parto dn sé.rio dc romances que Dalri.dlo Juraj.ciu vem oscreven.do há vários anos. iniciadacom Chove nou cumpo* «leCachoeira.

NOVOSRUMOS

uiretutMário Alves

Dlretur Uxecutlvn0.-lat-'1.i Riimfim Junior

Redator t'n*f»IVacT-mn Rnrjt»

GtrenleGuticmBcra C'*c*lc»iatj

RlWliCâO! Av. Mio Bmnfi'-'•V*. IT» -nrinr R/KU _ T»li«S-1S44

'~.f.<- •., V. Hln H-nnee* ' H uirtui Ç/ílfl*•lllll^l li». «. I'M l.i)R" I.V i(. Si.vmhr.i

S" «niiiir <«•::Til :!.-. nevs

r.'i 'ee. •, 1... ,t«Slll IISKI VIIK.

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Page 6: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

- 6 NOVOS RUMOS Rio de Janeiro, «mano de I o 7 de deiembro de 1961

TUDO Sobre o Escândalodo CAFÉ e os Brutais:Aumentos de Impostos

RepOftoQem de Iberí de fcmot

Viste -,.>>•¦¦¦>• :¦ r.. »_*>• A*»c!«blfm Uií>í«iív». ...U.l.aí (I . -. aí-.ú «. dilrife ia <- sovemactor Car»iOè Urerti» eicinava u» au*«**T»füMU Irir»i4du<«i •.•.«-etiítt outra» M***. prrlrn*at

D • flUUPI |if .!.«• ..i-.i..'. ü«iH.il.. ar Ct« « Ui.l..»

(lO» ¦ X ...¦....:. i. ;«.:..!!¦¦ > a menu* ar .m df»ru vaiar uloM < olabclf-rendo uma wpw-ie df rrf-tíwrio, 4 longo prtuo •»i.»;.. ¦ t.,.:» a <jue r**t»r dodebito fwwl.

9) Ucutur o cuneiclo df' cií> nn irão do etu.iiimporto u«* vendas r rou-«iienacof* *V<«, »ub<tituin.d por 'i .1. . u dt* aur-n«« |*s «ôbte n vnlor da»operacuf...

Krtdrntfmriitr nao c p»irncnuo que, rntrr oi Ik*nrll-riario*. dr rmrlltauti imo*ralidadf otejam (1 r m a »norte-americanaK como An-«'•:.. !..•¦: LfOII ! rtlii.Mr Klnlay. ou lirma* i-oiiihJabou r ; fjadorf». Bhf-rliic 6: Compnnliio in cm-pro» du prcfldcntc da Fe-d c r a ç á o da» Indú*! ria;,lambem induMrml do antl-conunMr.o • Marceli-no Martin o outro* poderá.Mi» grupo- econômicos Tam-bem mio c por acaso qur o |tovrmndor. apenas ali;uniu.*hora* apo> o rrccbiiucnh.do* autógrafos tenha trans-formado cm In o mais iu-dreoro*.» favor fiscal drdp quantos coiicrmdo>naOuanabara. E que atrásdo açodamcnlo do Exeeuil-vo r da divida de AndcrsonClayton & Jabour encon-tra-.ie uma das razões daopulència • do fausto d»campanha eleitoral de La-rerda Ou. ainda, a razãoporque, centenas de milhõesde cruzeiros jorraram n>.radio, no.s iornais. na tele-visão para abafar a pru-paganda eleitoral do can-didato das fórçs pupuiare-.ou cobri-lo com o fantasmado anticomunismo. Agora acidade resgata os compro-promissos de Lacerda paracom o» grupos internado-nais. Com juros altíssimosos trustes recebem de vol-ia tudo o que empenharamna campanha eleitoral. Pa-ra inicio de conversa revê-bem CrS 6 bilhões da Ou;.-nabara ..

HISTÓRICO DO ESCÂNDALO

O gigantesco escan*dalo do café foi originado

. pela aprovação da Lei 687.de 29 de dezembro de 1951.que taxou com a alíquotade 2.7r; o valor das expor-tações pein Porto do Rio deJaneiro. Taxação tantomais iusta quando se -.abeque os exportadores utili-zam-sc cio 2.° m a i s benaparelhado porto dn pais.Aqui têm todas as facilida-

¦:< « ó» fêúe \mmau». dai•ufHunuaeóf* irlntitiiHá».aa Boi»» de Valore» Seat»timinliof» nurauí a» me*Ihorni rodovia; ....... . - ci*»ara* df cale ocupamo» paliou ám arma/cu» Cacai», O» rsporiatiorf», \m-mu irbrlatAiii.w- lontra a*.l.l...'..-a.> »>. nl. ;..!.« tJustice e obliverain un,mandado de Mtturaiiça.loco cancelado pelu Kuptf-mo Tribunai O recurso 4Ju«u«a lui o pretrMo paraqur a 1'rcleitura nau \*\'f*-t* a frente a robiama ionnpokto devido. Então o de-bito de Anderton Olayton& ..,.:.:.... montava aqti.it>e 1 bilhão dr cru/firo»,

8cl» ano* mai» tardr. *Cumara de Vereadores apto-vava a Ui 809, Com a Iflda BUR8AN vinha o •¦¦¦¦¦«ti IS qur elevava de 2.7para l'< o imposto mercai».Hl devido pela exportaçãodo café. A .:.¦..» foi amo»maior A pretexto de com-baterem o» a u m c n l o » deimp<. • ou !!.:•'!...•¦!. dnescândalo do cale .saíramrm campo para denunciar aLei 090 Ue inicio envolve-ram aliiiima* entidade» es-tiida!.-: i* sindicato*. Des-mascarado*, voltaram àJu«.-tica eom novos mandadosde .segurança. Foram am-da uma vc* derrotadosContudo, o embaixador Ne-grão dr > recusou-M* •

-<¦-..: a divida, a pretextode qur a questão estavacom a Justiça... O mesmofez o sr. Sa Freire Alvim.Flnanncnle, o < mbaixadoiSctte Câmara, de parceriacom o Serrei a rio de Finan-ca.s, encontrou outra for-mula para não realizar acobrança dos rnposlos atra-sados do café: o total dadivida dos exportadoresainda não havia sido levan-fada pelo tesouro... O Es-tado Ungia Ignorar o que asfirmas estrangeiras ha maisde 9 anos deviam aos co-ires públicos ...

SURGE LACERDA

Com a saída u«- ofttc Cã-mara .surgiu o defensor do.-,costumes Carlos Lrrerda.Seus eleitores (mais ingc-nuosi supunham que. pelomenos, a divida dos expoi-tadores seria cobrada. En-tão uma divida considera-da liquida e certa pelos trl-buais náo seria executadapor Lacerda? —- raciocina-vam os que náo sabiam qurLacerda também tinha sua.-dividas... Principalmen-te as da campanha eleito-rai...

Para azar do suces&or ciePena Botto o Supremo Tri-bunal Federal voltou a tra-tar da matéria explosiva. Etornou a declarai: o impôs-lo é constitucional; náo háporque náo cobrá-lo. La-cercla. porem, foi buscar no•seu arsenal (inesgotável) decinismo um novo pretexto:

e» ftiipifna* exportadora*nao dUpunham de m-t4t««»para pagar a divida Iriama raieiim d*» rumpriMHnn-u» -¦¦¦ i»;...i..- - purarom o ».M-ii..- F-ra *o u que(aliava Andernni Clayion» '»,.(,•, EiniHirtaduM, i . ¦..Israel, ete. náo dhpurrm drreeursos pata iMaar w mt«pa»to» que. Inclusive, ia lia»viam rei-rtlIndo de -tu»clientes ¦..

Foi, emào. que Lacerdaf nvlou uma im-ti«aitim aA**finbl»i.» que ie<iu<(a de* para I*. o impoMo devi-do pilo» exporladote» K aAssembléia, manipulada iwrAnuíra! Nrto não ¦; • i.. ¦. re*ttu/iu M iiii|»»to» eoinn te/mais: auMinu a divida que

o 8TP, en maio do forrtit.ie, por li uito» tomra i,¦ »••<;<i.«... liquida • eeria*r, para qur ral miiH»truo*.-«ade im-e po»sivf| a a*.írmbieia vMiiMu a Constitui»fM da QU, que exiite umamaioria de 'ití voto» i>...,. .iimi*e*»4» df um favor lu-cal; vkmiu o principio rie-mentar rm üsrnto, >euundoo qu-.! iiina Lei i.ãu poderrtruagir; violou a Consti-liiíiMo Federal nue nii|iiili-a divcr>ldadc dr instas ouimpwitos que .. ¦ .•;'. i. fiúb.ia» 0|>ernçocA mercantis

Mettundu a vcrsAo uene-nnliudn, a dccisAo da A»-».'mbli ia loi o p r o d u t ode uma poderosa "ralxi-nlia". Kiibrno, de testo.

EMPRESA ILEGAI

USA INDEVIDAMENTE

O NOME DA PETROBRAS

<!ür nio r»pama quando *ei...«,„, que o iii»u>pciits»»j,ilU Ç.l.l ..: !<¦..-hti: Kurd. i» em 12 de d».. .'tb.ii dr i ¦¦«" '7 dias apui,. pu»»e dr Lfiterda» deis*»-v. ninp.r e.im uma séufi« ihiic» rm »ua "Reporra-rum Hôi-ral" •• alio grau dei.. i.iudade a unir goieiim e

¦ p o r i a d o r r *. Kftuiiiiul b r a h i in «o tiloimI3-I3-6C, p.»g i. no dcci.r-

i f tio li.li.ií. !<- ui.m.K I• o Cuibe Monlr Lllmnri »uki irnndor Lacerda lal tra-i .edu o li não de "um belo• .... de rliieo volta», eomI. *.iu di* brilham"*".

"O leil.ni • emita Ibra-lnm tivr a ¦ ..... i.......n !• iiietu»ive do uru-po do Centro rio Cale —

,?.-!»uii llrant Maciel. Ara-ii ¦» Viirla. Florianii Peca.i...,i :•¦.... Martlm. euu*.ro» caixa*, aitns. ."

^mmíÊifàfci- *,?**!i86^i%íi¦ .< 'yttt/iL ' I :V ^t^mVSt" '¦ *

' mtâmiL- m\ ¦ ¦> vwvfimm •*."-

" TiÉfrJÉi "" ' tâújkSkvw JêjAm

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HaH^' ^B m^KffkJmlm^*.'

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w lÁT* ^^ * i . •%.<:-M WwEEm ri¦¦po fl. **-'-mJmW W*** »-nP HmmT''' — MMmíl -»'¦•*•-*--^^^mW^^. ^mmw^^^^^^^Ap** WmWmB -*mmm+m11*^^^^ - ^mf^^^^ ê \ **ÍM^^^^^^mW^ iff\m,.^,gm-rn*^^ t-'m\*t»>>,*-,vT~. í«^*í^mL-'m\

K mais du.it Social".

• "Reitoria-

Miguel IViiir». com «rn glIiAu .!•- muro. eom.pleia o quadro roínum ua caatinga, luu-.r

Cinema

de ln|rr|irri»vko mairanif.Nui.lrslo

do vaquilru d«*

Ha uma .,-¦¦* de :¦.*¦¦-portes que utiliza Ilegal,mente o nume da Peno-bra». a lun de livrar.se dasmultes, i':..*.«.- da £m.pièna l»e<lro Ludovico Tri.xeira Jr., eom .sede na üi.trada do Quitungo. nuBrax de Pina. Conta eom"0 motoristas e presta .«•.*-,vlços á Petrobras. em 0»qur de Caxias.

Ainda agora, aqmia tran*.Itortadora acaba de demiilro motorista i-- ¦ Raposo íaSilva, que entrou pau. nempresa em ugotto de IBOüMas o trabalhador nau recebeu qualquer indcnUueão. itois a situação dos ir.cturistas d.» empresa Um».v?m e lirgal.

GOVERNO DA PARAÍBA

INTERVÉM NA S A N B R A

JOÃO PESSOA «Ue J"áuManoel de Carvalho, especi-ai para NOVOS RUMOS¦ -o governo do Estado, atra.vés da secretaria da Agn-cultura c Comércio acaba dedecretar Intervenção no.»depósitos do farelo da tortacias grandes firmas exporta-duras SANBRA e ANDER-.SON CLAYTON.

No decreto de inlerven-Cão. o governador PedroOondim declara de utilidadepublica todos os estoquesexistentes e proíbe a expor-tação do produto pnr julgar•inconveniente a economiado Estado".

MONOPÓLIO

Os trustes norte-america-nos SANBRA C ANDERSONCLAYTON monopolizaram.através de manobras cieaviltamento dos preços, to-da a produção dn farelo datorta c colocaram os criado-res paraibanos na imiucn-cia de verem seu iiaclo mor-ier de tome itistamente ne.-.-ses primeiros din.- de verão,quando a seca se pronunciamuito violenta.

Com o monopólio da tor-

ta. a pecuária |,.>raíbanaestava na iminência de ban-carrota

O decn to de proibição daexportação do produto ai-cançou a melhor repercus-são nos meios políticos, cs-tudantis, operários cuiasorganizações de classe se dl-rlglram por mensagem pa-rabenizando o governadordo Estado pela medida.

"Ma» o Inlào teve o »eupnntu alto no sr. AbraãoJabour «titular dn Kxpor-tfdora Jabouri que também. '-recai umn escola e*n Se-prdor Câmara, a qual srrAdi «Jn o nume de Monte Li-i ,*nu. e.informr sutestAo dnjrioro governador-, o sr..' 'totir como dizíamos, e.• u irmio. João. arremata-

u o rolar e o ofereceram.• PrimeVa Dama da elda-.'". d. Leiicla Lacerda quep-*n primeira vez compare-di n uma festa como a >e-n lora mi urro um da rida-d-*, ofereceu o colar. orno.danada, a fundação OtávioM-uigabelra. para que sejaíeilondu novamente r seu"roduto reverta rm benefi-rio da construção de novase..coIas".

Banquctcando-5" *- ';-vedores relapsos do fisco es-taduai Lacerda aceitava o•jolpr: os exportadores da-riam um colar de brillian-tes a d. Lctieia. uma Es-cola em Senador Câmara enâo pagariam a divida de 6bilhões.., Entregavam 3üiilhôe.s e. ainda, surgiam.•«uno beneméritos na colu-na social do Ibrahim!

Jichifi¦MANDACARU VEtMElHO»

M»K um» \tr StU..» I'.i..|i.i ..... mi »|.r...nlj» »n\ n„imlli«. .frio c ,i^ Ktíinii.. vKlur. Kn •» ««/ ..•«. fiimej., tm umi «..«»•imiir qu»l »^J» ii ile imsi.ir lem»» m. rullill»m. n. nn»>» gi-ni.. r iif«..••i irri». ».nt r»li m> ilttlrulo rtt>»»w mu»ir*i-, ctin»viile»rui. emUM ... .|... nnilim |>,.r m, ss» .ir tu» «...Iíz/k-A.. ... .-uuim..(iim.«: iltm u» Omu», Itln z-.n» x..tir . ... .•,., Mom«*nin . c imprujKl», .lii.» '/.,*• sul r vm.i. str». . Xwlr iMand<raru Vi.m«.in» f iiitiinii» i. ni.i.iri.i ti»- um.. m6cu. murlnh» r filh» ne rilncSuil« uma vclh.i faxrnilelra Uu rrelSn nu.- i» dr c»»*mriito ii...u«.«..i..m muIiw |../.i..|.o» vuitui... f»se rum uni vaqueiro ile »u.i II»l»si.r...s ¦> rrupl, ,\„ ilr.riirolnr .1.. filn. ms.mpnniinni.is .in riimnilr gi»nil.- Irníftu n rii..ime prr»>'BUtvici que i«i>tir „ r«»«l. nA.i «|nhb.pnr iwtir ila \eiini . ..n Imnilu, i-ornii il« rx-nnlvn. fnl.i.. un ...i'iieiiih... E" um rlinm ile granilr vi.ilfnn» i« lin«« lula.le, mun.. ....leiin ilu nara.tr u.it.l.-tiii.i y? umn volmleli: dingedla nnnlii.ll-ii. . i.nil.- rexMlt» .. auperraa iln rnallnnn ..-ivlinld .1^ \n-m pnlrn,...in .un. msuinitii.il., Mqur-Mqur*. mnnilnintu». i> iiutiu» vrgrtir.V. ptdprlAa ils iCRlSn. Alaun» .Irfclli... in.luiulmeiili'. rM»t.infnrirrlnmo» »p..iu*.|.w. |irlnrlpnlmcnlo m. n»'' «•• refere ;. p.^»..»»,•¦„'..,. . »..lii.'i"s i.iui-.eiilnit... umi.. prupiin. .1.. .ciiii. nuiilcsttn...KiiKUnlu, in.. nindleAni <m qur f»l rmllziulu u filme. i»m uain.lnini» ile ...iiimi. ,. n<- impnivlois, p.-,» ., i>|.io>.' rM»v« piuntspi.li. Illm«r -Vlalnx si-c'. . rrmlu foronlii .. nui.liu «Ir p...|. mvlriuüc ile iitmplel» muilanen elimHifrir», * puni .-viiai um pie.ml/., intui, iu. ntiMlI.lM.l.. Kuprmm cii.ii iiuuh . ..mpl., illlficnc»l.'«i»i. ns pcqucnia ileflrlènelai.. K um Mm. narlunnl qur «p-».. sei«-IMii p-ir loiin». Tuiln nfln merriv u iu.«s.i »|Milus mncrpcSu icma-Ura. ...ms^in d. reallzacAn. »er|eünilc em t.V.tut. •.. In.c. <i. ptv.ln.¦ Ai. rtr, -- Km exibir*., n». .Incnr.- PalArlu iCInrlftnillal. Copa«"iiiaim c Amírlca iTIJura; Inteiramente refurmnilu).

T MOSTRA DO MODERNO CINEMA TCHECOSLOVACO

StrAn ..miiíii... n» .mu nt.» .linmi-» (cli. ii>|i>..vn...., eumpreenilcnil.i• ••mplim» jitn> de hitim-i^ nnimH'ii>\«:ia. Mnrln <i» Cum... trlefun.., ST.úiai: '/.-•lin D^.im. telefone, 3.S-SSTS. IL-nlir n« fislilrítarsni »e iFrontclin Itoulinilni-olo ilin 1'ais .

. 11 1'.' i' 11 ile >l.v ini.i... ru-p-iniili... iu* Imiga-mnlragem iInfutmni-óct: Znmi Sul. rom a

Sm ir. mm •> «r, AHI-ii serem ap.ei«eiila<lns.

."< Ciuiii.i.|.| .. Qiii.ir.. c »A Kl

Raios X da Reforma TributáriaImposta Por Lacerda ao Carioca

Eis a reforma tributária que o governador e a Assembléia impuseram ao povo carioca:Aumentos parao povo:

Lideres Sindicais ContinuarãoNas Delegacias Dos Institutos

Vigilantes na campanhapara assegurar a sua eíeti-va participação nos órgãosde administração do 1APB.os bancários de todo o paisacabam de conquistar maisuma expressiva vitória, coma assinatura do decreto5 348 cie 17-11-61. que asse-mira o iivre provimento dos

cargos de direção dos Ins-titutos de Aposentadoria.D6s.se modo. os Conselhos deAdministração dos IAPs po-derão indicar, para os car-gos rie direção <uperior, nãosó os funcionários do Insti-tuto, mas qualquer pessoaestranha ao seu quadro defuncionários. O DARP havia

o

A Cidade

Ana Montenegro

'Vção

de graças

Houve um dia inteiro (le arün lie graça*, tor uma cirln-cie sem governo, com centenas ile ruas mendigando água, Ks.colas e hospitais fechados, (lente acordando di; inailrinrnilii.(ie.nte cie luta iih miln. Kiiiniliiis desesperadas- Todo- pro-.unindo água, i:s|i...i'»imIo um milagre Tnlvev, o milngre dnUio Ama/onas nascendo, ali. nu Serra do .Mar- Korain da.chis graças, latoliéin, por unui..iridinlc cheia de lixo e liiiracns.Táo soja ijile a frlirr lifóide levou, nestes úllImus dias. quasecllr/.enln.s pessoas ao Hospital de Isnlamenlo, onde não loiacomodações para ns doeliles. Onde duas crianças estão namesma «'ama, sem um leuçnl. sequer. I toa cliludc onde asárvores eslão inorrendo. V. nos jardins uão há flores. Semtransportes. Sem alegria, I ma cidade que fala de pobreza "dá hilhões de eru/eivos aos ricos cxporiailores de café. Nestacidril . ileifiinciain os jornais, que eslá nascendo uma Ia.velinha uo I.«'in ¦. I. milhões cie liimiiias não poderão maispii'.'íii' us aluguéis, porque os impostos vão sul.ir e serão pa.uns pelos inquilinos. Outras favelas surgirão e mais genlenão terá uma gota dágua e mais rrinnrns licurão doentes,1'orqiie os milagres são ¦•nino as árvores; .'¦ necessário plan-tá.los oo tempo devido e em hoa terra, Numa cidade seiogoverno não são plantadas nem árvores nem milagres,

Miis o ullo ricro e a nulire/n de Brasília dão «raças porpróprios, pelos cxporiailores d. café, por Iodos os que

liem água para lavar ns pecados, pur Iodos os que uãosaiu morar cm favelas, |ior todos ot que não serão imhi-

• mulos pelo lito, por (««dus o> que não lém tempo — nem'.«i- e nem coração — para suíno- se lui flores nos jardins

...• is Arvores estão morrendo, como ns crianças, de duas¦ l':i-, muna cama sem lençol, (iraças pelos niilhi'vs (pie

1 !IH «"in o preço do dólar e ilns «éiierns, não apenas deirai necessidade, tuas tle Iodas as necessidades impôs.¦Ia vida. li como as ações de »rac;a são rezadas por mu

'<«> grupo, não alcançam <> chi, que continua limpo esereno, neste eoméçu de verão enquanto moitas sementes,..

-, «erininanilo snh a terra, slevantnntlo na América -nm.Iiria o edifício dn Primavera . conio escreve Nertula i. ésomente por etita» bemente» que damos ffrftça», todos ou dias.

) !•;•:

ri ¦S«''j„.íIn

cassado esse direito, comdecreto 51.341 de 28.11-61,

Pelo decreto cio UASP. oscargos de delegados regio.nais só poderiam ser exer.cidos por funcionários efe-ti vos do quadro, considerai!-cio aqueles cargos como dedireção intermediária.

O recente decreto, elabo.adn pelo 1APB. assegura o

livre provimento de acordocom a Lei Orgânica, r esta-belece que n escolha doConselho de Administraçãopoderá recair em funciona,rio do Instituto ou emqualquer pessoa estranha,porém com os requisitos in.dispensáveis ao exercíciodaquelas funções, que vol-taram a sér consideradas co-iiio de direção superior Dè--se modo. os !releres .sindi-cni< bancários que vinhamexercendo a função de de.Ictado do IAPB. em imune-- ras ¦¦¦¦delegacias, confirmai 'inem seus postos, nara nsquais foram indicado- nela-¦ua rnlenorla nrofis«iort(il.

O derreto 51 348 corrigiulambem inúmeras outrasIrregularidades do decretodo DASP, rme não oropieia.va nem meios nora o fun-c.íonando das -I u n I a s de.Tuluamento e Rcvi-âo, o nuevinha tornando praticam' n.te impossível o ntetvhthcn-t.i de urande parle dos se-gorados; O novo decretocria enríos de assessores,de chefes de -i-rün e secre..lai-ios das J.in conforme aealCDoria da rie'p'ja',ir« r. 'oirpertençam bem como pre.'.. n o'' -na! necessário anfiineionaiuenlo iOll«les i t > 1.-)(. -r ¦ ¦ i-corvos r11 Previtam Inmbém cindo .•¦...¦¦..:e funções indispen ávci« án"°"i"•"ícân rliK .spiores-hr-nrf.eios nara eme éste- «n.j.i.,5 rerebidri- \ii-in. -r-r.>•-¦;-,mrios, -cni nerda de ("irnncomo o drtrrminn a '..-iOrnãnica da Previdência Sociai.

1« a alíquota do impostode vendas p consignaçõespassa de -i pina 5. 7 c 10'..' !Dada a tríplice incidênciadesse Imposto indireto — épago na consignação, noatacado e no vare.tu — oaumento do tributo mn-cantil fará com que a popu-lação carioca pague, sòmcn-te num par de sapatos iicCrS '2 mil, por exemplo, umimposto de vendas e consig-nações igual a CrS 300.1)0!De outro lado. em cada quilode feijão, ao preço correntede CrS 50.00 outro exenv-pin - a dona-dc-casa cario-ca pagara CrS 7.50! E mai.-:segundo cálculos d«« SETP,70'. dos salários mínimossão consumidos em alimen-tação: isto e. são alcança-rins pelo imposto mercantil.Disso resulta que um tra-balhador, com os aumcnt«.stlc Impostos decretados pnrLacerda, pagará mensal-mente aos entres da OB umimpostos mercantil igual »CrS 1.411.0(1!

2' adoção do valor loca-tivo padrão c não do valorcontratual para efeito decálculo cio imposto predial eterritorial. Isto quer dizerque. st; anteriormente o im-posto predial era cobrado na

base de 10',. do valor di«saluguéis realmente pagospelos inquilinos, doravante omesmo imposto será cobra-do peio mais alto aluguelvigente nn prédio, vila ouconjunto residencial. Com«.pelo artigo 8" da Lei do In-quilinato os Impostos e ta-xas saci pagos pelos inquili-nos vê-se quem suportarámais esse fardo fiscal. Sò-mente eom o aumento dnimposto predial o Est-dodeverá elevar sua receitaimobiliária de 3 para 10 bi-lhões de cruzeiros!

3. aumento generalizadopara as taxas de serviçopúblico, A taxa d'água, pórexemplo, passará de CrS ..O.õO para CrS 5.00 o m3unais l.000'.!«. Idênticoaumento sofrerá a taxa deesgotos sanitários.

•11 a.s taxas de licença fo-ram atingidas por aumentosespetaculares. O licencia-mento de veículos, potexemplo, passará de CrS1.600 para CrS 4.800.00. An-teriorinente ,iá havia subidocie ãl7 paia 1.600 cruzeiros.

ã) as taxas judiciárias e oimposto de industrias c pro-fissões serão majorados; ;iprimeira passará'de 0,25';para 0,3'. e o segundo che-liará a níveis incalculáveispara ns atividades de inte-

lectuals, pequenas represen-lações etc

Redução paroos poderosos

Enquanto aumenta os im-p.«-tos pagos pelo povo as-sim age Lacerda para comos poderosos:

1« imposto de vendas econsignações para a expor-tação de café pelo Porto doRio de Janeiro: há uma re-dueáo de 4 para 1%;

2) imposto de indústrias eprofissões pago pelos esta-belecimentos bancários, dis-tribuidoras de filmes, etc:«Lei 899) parte fixa CrS 50mil — parte variável 0.50'r.iAgora com a reforma) par-te fixa CrS 48 mil — partevariável 0.25%.

Já os estabelecimentos deloterias serão assim benefi-ciados:

Imposto atual — parte fi-i CrS 24 mil — parte va-

.lavei 48',;. e/ a reforma —parte fixa CrS 12 mil — *.**te variável 40';.

0 que recusou

Pois enquanto assim precedia para com o» poderoso.Laeci-da determinava á suamaioria na Assembléia quederrubasse a seguinte emen-da ao Código Tributário:

"PICAM ISENTOS DO IM-POSTO DE VENDAS E CON-SIGNAÇÕES AS OPERA-ÇÕES DE VENDA DOS SE-GUINTES GÊNEROS INNATURA: PAO, LEITE, FEI-JÀO E ARROZ".

Concedeu-se quase umaisenção para Andcrson Clay-lon e demais exportadoresde café. Lacerda, porém,não quiz isentar o pão e ofeijão!

AUTÁRQUICOS

BAIANOS NO RIO

CL ASSI FIC AÇÃO: uirar cru eu.com seus cuii

iiiim ri ttiilli>i..i eump.iiinn

¦'-m< iu'.ore.-

'.í.i

ri

iluaorvic.•gra!'

rinnl

Pt

A fim dtcudimenios ¦ga;- cariocas,caçáu rievem ao klobaiana Grtárquicos. inilegaçáo: W.i.nilAPi), Ruswi!tlAPC), Ruver L.Albcrico PaivaRaimundo ViveTECi.

\ isuv am aqueles sei \ ido.res iliba ter na Guanabaravárias questões, comu oapiessumcnto da publica,çao dos Planos cie ünqun-cir.uueiiio, fixação de piawipara o recebimente di in.cios os alrasiirios '<ipi in Rccla.s.. u iracãn

ar fixar co.norie dezembro -xuno para o recebimento

atrasados; e

dia ..ir 11

prazo ma-

rins

ritol.ll

iro:;

au-it -roía

u u i sf.'\iJC«,l'Ml c.

li AP.

hana

. consiituií' iBahia, em SáoGuanabara.

om anclosPaulo c

QUER IR ESTUDAR EM CUBA?O Conselho Superior nas Universidades de Cuba

\em rie Instituir mi) bolsas paru estudantes latino.ame.ricanos que desejarem cursar as escoivi.s .superiores doprimeiro pais socialista da América, As bolsas sáo paraas Unlvoi-sid; des de Havana. Las Villa.s o Oriente ecorrespondonies aos seguintes cursos: Engenharia. Agro.iiomia, .Medicina e Farmácia, Arquitetura, Humanidades.Kconnmia «• Direito. i)s candidatos devem ler termina,do .o curso secundário em seus países de origem. Asinscrições serão acompanhadas de autobiografia do can.

do cursoi de saúde

didato, certificado rie conclusãocertidão de .nascimento, aicstadtos. firmadas pelo aspirante.

As solicitações deverão ser cncaininhadilho Superior das Universidades de Cuba.Embaixada Cubana nio Rio: roa Djalma12" andar, Copacabana i,

ds bolsistas admitidos tciân pagas suasde ida e volta tinicio e termino do curso) asisténcivi médica, tesidènc-ia e alinientaçfiocurso.

secundário,e .duas fo.

ao Conse.através daUlrich, 201.

passagensCuba. as-durante <¦

ÁS ilisrl'ienes: rsl; ihcri desde agora,

ANISTIA AOS PRESOS POLÍTICOSDE PORTUGAL E ESPANHA: RJ

Cltio rmir

ao ire.

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para u< presosii1'n'iliilisses.

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solicitamrifa anis.e exiladosdois pai.

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( «ilhas lie.enes eüll! o mes.mo objeth 1 furam en\ iadasfiquei - a n 01 i laries pelaFluminense Pró.- Presos

miliUii Xaviiii' XdSiCi c

1 nmiss-Ariistidos PiPorttigdil i'j"i.IV e^raAbicu

ii' I.'. Kxiia-itinha e

1.11

Ir tm ¦ pui

Cauipauaiiu, pueta

Geir Campos, diretor da BI.hliotcca Ksiaduai. vereadorJoão Batista dn Costa Snbri.nho. ptes-idente da CâmaraMunicipal de Niterói, profes.sor Geraldo Heis. dr, JoséLopes Filho, diretor da Se.dotaria da Câmara Munici-p.l de Nilelói, José Cai-losde Almeida, presidente daUnião Fluminense dos Eslu.rlanies. jornalista Loucle.sPacheco <• Joaquim PedroM' • 1 ni; Fillm presidente rioSinuicHio dos Rodovlârloi,

MIN. OA GUERRACONFIRMA: LACERDACOMETEU CRIMF

Em oflrlo •« Cintara «**-•ti ;'ii:..iii. . o ministro cUOuerrp, Ki-nrral João de 8e.g.i.ia-. Viniiii. respondendo *,um requerimento dr Infor.oi "¦«'"•¦> dn deputado Crlsallrnnt. afirmou (|iic o nr.Carloi Lnrc-rda, no divulgarw dorumrntus tevreto» re.Inrioundos rom o "rn»o d**Guinnns". comriru "crimocontra a seguronen nnrlo..ijpI". O ministro <la Guerraeltn os dl<poflHvo< vlolndoi:o decreto n." 27483. de '?de dezembro de loio c o df.neto lei n." A227. dr H dejaneiro de 1941.

Km entrevista a revistaO Cruzeiro e n emissoras

enrioras de televisão, o sr.Cnrlos Lacerda divulgou nm.piamente os documento»si.Silo-os. iiixiu-loimndi ié''isorte de d"tnliies Alenlou,pois. rontra a seuurflnrn }.*..einnal oue éle rostumn n\./er. hlpiSerllnniente nuedefonde. ?.' um criminoso

Tem o Rolotsta nue re«.1'inder nor mal« è,so crime.

;•¦«> e ns «eus cúmplices —ns- militares nue. tendo acc«-sn aos documentos, não Ire-meram a mão ao rouba 'osPTa passar ao poder do de-lator. Não podem ficar Im.punes, sob pena de não va-lerem coisa a'auma ns leisnenals invocadas, o fato dnter sido a Câmara cientifi-.-.iria oficialmente cie que o.•rimo foi iiimetido. nl.-m dotestemunho açora dadn pe..In próprio ministro da Guer-ra.

Oue se espera para pro.cessar o delator por maisesse crime r.ouMa a seeu-rança nacional

FAlr*r.U A SRA.3EATRIZ COUTINHO

Causou prolunda «uns.ternação entre ..» nume.roso.s amigos do di Alce.do Coulinhn, ,, faleci.mento de su 1 esposa, sra.Beatriz Lnc 1 Ia Coutr.nho. ocori nm n L'J du ca.rente nesta i.'iipi;aj Kigu.ra desii:ea''a do movi,mento comunista brasilei.to u.x.dcputaclo federaipelo PCB, o dr. AlcedoCoutinho recebeu a ma.niíestação tlc solidarieda.de dos seus amigos c ca.maraclas, que comparece,ram no enterramemo desua esposa c ao ai(, reli-gioso mandado celebraipela família.

Cartas

dos Leitores

CONTRA TRISTÃ0O leitor Joaquim .Nunes,

da Gttanab ra. enviou.nosnt-llgo protestando contra ;idefesa que Tlislão i,eAthaide fêz do imperialismonorte.americaii.,. no escrevei',no suplemento Literário do

Diário de iNollcias . de -ilde outubro, sob n litulo Oei-denta li/ .cão Bússu . que oimperialismo americano éum imperialismo 1'orçacln econtra a voniade , Combn.tendo o lilcraio do ¦ Diár ode Noticias . o leitor citainúmeros autnics que des.mentem essa opinião absur-(Ia, rieteiirio.se demorada,mente numa citação do pro.fessoi norte-americano Ri.ehad D. Ileffner, qne, emsua Histórhi Dociimen aidos Estados Unidos . estudapermenorlzaclamenle a ex.pansãn norte-americana.

GLQRIFICAÇÃ0¦A Pátria te chamou, mu.lher cubana, /E lu vi alen.deste sem temotes / Sabes

que defendendo a tua Ter.ra. / Estás defendendo nsteus amores. / Teus patsmáos. teus filhos. / Ten n j.vo querido olviclaste / p ]meiro a Pátria cpie perifr- 'E á luta patriótica to ,...,gaste..¦ Gloriflcação . do c 1transcrevemos o trecho • ¦'.ma, é um poema cm que .1leitor Virgílio de Aleãnta- 1Pereira, da Guanabara, en-'.tece a mulher cubana n rsua participação na luta he.róica de seu povo-

Page 7: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

— Wo 'éa jontlro, ftmane de 1» a 7 de dtiffmbro d» 1961

DEPUTADO CLÉLIO LEMOS FAZ SÉRIA REVELAÇÃO

_________________ * ^l*fe________l4__________B»1___________________B

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Denunciada a «Esso» na CâmaraSonegou 3,7 Bilhões de Lucros!No momento em que aCamaia doa Deputado* du.

.cute o projeto sobre remes.tf ite Itiit-w para o Eme.nor a o deputado Danielfaraco apreaenu um rela..tóíto sobre o tuaunto comdados falseados por enlre.fulstaa da SUMOC. o depu..tado Clélio Umoa. vlee.pre.aidente daquela Casa leei*-Utlva ofereceu sensacionaldenuncia: somente no anode 1M0 e somente no setorde óleos lubrificantes, a Rs.ao Brasileira de Petróleo ob.teve lucros de 3.7 bilhõesde eruulrot, cu|o destino —totalmente oculto pela em.presa - só pode ter sido aremessa clandestina paraaia matriz em Nova Jerscy.A DINÜNCIA

Reproduzimos, a seguir, otrecho do discurso em *|u* odeputado Clélio Lemos feza Importantíssima revela.«Io. depois de haver saúda,do a entrada em funciona,mento da refinaria da Pe.trobrãh. em Duque «le Ca.xlai:

.Snuairi .bievcmenii-. aimportância dn problema duProdução de óleos lullllfi.rantes: ante* do trr sidobaixada m lii-.tiu-.-flo 2UI dnSUMOC, que elevou nn es-

.cala em que conhecemos ••pre-,*» dos derivados de pe.tnSleo. o faturnmento brutoanual rias emprega* iit.tn.huldoras de derivados de pe.tróleo no pais ascendia ..msis de 100 bilhões de cru.zelros, quantia que supera ofaturamento de todas ns em.presas de eletricídude exis.lentes no Brasil. Com a Ins.trução 201. podc.se estimar,por baixo, que os diferentesconsumidores de petróleo ederivados estàn desenbol.ssndo anualmente l.V) hi.Ihôes de cruzeiros, Pois bom.Dessa cifra fabulosa, verda.deirnmente astronômica, nomínimo 20-,'. ou seja. pelomenos 30 bilhões de cruzei.ros, correspondem ao Iam-ramento dos óleos lubrifi-cantes, segundo cálculos pu.Micadoe pelo economista Je.su$ Soares Pereira, que in-tegrou durante muitos anose Conselho Nacional do Pe-tróleo* Apesar de ocupar fai.3*a tao larga no valor dasvendas, os óleos lubrifican.«tes sio uma parcela relati-*vãmente pequena no volume"físico doe derivados dlstri-fculdus. Segundo dados doConselho Nacional do Petró.Ito publicados no último Re-latórlo da Petrobrás. numtotal de 78,7 milhões de bar.ris da derivados de petróleoconsumidos no Brasil entrejaneiro e outubro do anopassado, apenas 1.3 milhãocorrespondeu aos óleo liibrl.flcantes, Isto é, 1.7% dos volu.me físico dos derivados. Aíesti, portanto, o quadro realna objetividade dos nume*rea: 1,7% do volume corres.-sonda a 20% do valor. Porque lata ocorre? Será assimtio cara a produção de óleoslubrificantes? Justificar-se.á que a quantidade tão di-minuta corresponda um va-ler tio elevado?»

PORQUE NAO CUSTAMENOS

'¦Desgraçadamente, sr. Pi*r-aidente, havenlo explicação,nio há, porém, nenhumajustificação para semelhan-te anormalidade. O que se

ria é que o pais está sen.

pura e simplesmente le.sado, está pagando excessi-vãmente por um produto quedevia estar sendo vendido apreços consideravelmente in.feriores. E uma boa partedos cruzeiros assim indevi.damente pagos têm um des.

Uno que lodii-i lOtihevein:- ... ll..l;-(.'iii;.,.!,.. ri„ .i.,.,,.re» e remeiido» para a* ui.i.lll/'-. .I.--. li.ll,|..i:.íiij- llilIM.bttjiliira*. n.. ..•!..lUailan

Se <!•¦ -¦ ri in.., au eaame dofaio Iremo» encontrar a re*.po*la |...it. a aiiormaliilsiieiiti lin-uiuiAii. ..i de uue o»óleo» lubrificantes et-tio ex.t-luiu - du labclainenio aque u * ¦¦•...!... Nüi-ional duiviiutr.. submeti- ot prinil.W* derivado* Aa tenutivaslena-. -tclo ôrgAo incumbidoelo imo»r a política ,.. u„h.fi-ra • •¦ •..•,., re.elaram.t6iii.ruuft-rii .... [.„ r da re.siateiieitt oposta pelas com.i-.ii.iii.i-. distribuidoras.Ale.liando aehur.se protegidospelo segredo comerciai, re.>u-.if.ii!:.-.- ela* a fornecero custo do» elementos queentram ua formação dospreços do* oleo» lubrifican.tes. Entretanto, a alega.•¦•in das empresas, conlor.me decisão das autorlda-des competentes do pais,e improcedente. Náo obs.'¦<i-.ii. fazendo valei seupoder e _un influência, asempresas distribuidora* con.ttnunm vendendo os óleoslubrificantes n preços nãotabelado* p exorbitantes, oque lhe?» proporciona lucrosexirnordlnnrios nom excessi,vos prejuízos para o Bra-sil".

«ESSO» SONEGA LUCRO"No exemplo que darei a

seguir, ficará evidente aimportância que tem parao pais o tabelamento dosóleos lubrificantes, quantomais nâo .eja pelo menos.sob o ánculo dn balanço depacamentos. da economiade divisas Uma dns rom.pnnhias distribuidoras, a"Esso". divulgou recente,mente o resultado de suasatividades uo decorrer do.¦mo passado. Eslá publicadoRelatório Anual dr lílfiO. r.ditado como Suplemento rion.° 2 da Revista Esso. Se-¦jnndo a nubllcação. a.-, ven.das da "Esso Brasileira dePetróleo 8.A.". atingiram em19B 0 o montante dc 37.4 bi.lhões de cruzeiros, númeroque. assinala-se de passa-pem. aproxima-se bastantedo cálculo feito pelo econo-mista Spare* Pejelra, tendoem vista a parcela do mer-cario que corresponde aessa empresa. Pois bem. Deacordo com o Relatório, oslu.cros da "Esso" no exercidode 1960 foram de apenas508 milhões de cruzeiros, istop. menos de 2% do total dasvendas no ano... Examine.,

mos essa história mais de per-to- Sendo de 20*'. como vi-mos, a parcela dos óleos lu.brificantes na estrutura dofaturamento global do.s de.rlvados do petróleo, não há

nenhuma razão para que talporcentagem seja diferentenas vendas da principalempresa distribuidora. As.sim sando, supondo quetambém para a "Esso" oslubrificantes representemapenas 20., — e não mais— do faturamento, teria,mos que somente esse itemcorresponde a cerca de7,5 bilhões de cruzeiros (20%sobre 37,4 bilhões). Ora, oslubrificantes não tém, co-mo já assinalamos, os seuspreços tabelados, isto é, nãohá uma taxa de lucro fi. •xada pelo Conselho Nacio-nal do Petróleo, como suce-de a outros derivados. Qualseria, então, o lucro obti.do pela "Esso" sobre esses7,5 bilhões de cruzeiros?Na resposta a essa questãoajudam-nos as considera-ções feitas pelo nosso ilus.

tre <¦.>-.» <i.-pir... .¦< RitmoMugmuac», quando, em 16dc outubro ue IMU. apre.sentou i.' (.< c>..i um rc.querimenu* de informaçòe»sobre o assunto. A matériaach-uac publicada no 'Dia.rio do Congresso Nacional"de 31 de outubro de ms» apagina 7S73. Com os ele.mentos ali publicados e re.sultantes de pesquisa* fei.tas no Conselho Nacionaldo Petróleo, pn.|c.»c elaho.rar o seguinte quadro, rela.tlvo ao ano de 1058:OUOS IUMIFICANTES(IM UTIOI

CUBTO Cir cr$(Incluindo Im.posto único, ta.xaa aduaneirase portuárias,

«ci 10.50Hf.hfKhAh GEMAIS• Lata, onva.ii.mento, trans.porte, produtosquímicos, lucrosdo revendedor,cte.i

TOTAL ....PREÇO DE VEN.DA AO PUBLI-CO 95.00/90.00

LUCItO Mt-.ÜIO 33.00CONBUMO NACIONAL EM

1938227.573.-174 litros a Cr»'^OO de lucro por litroCr» 7.M5.OOO.0O0.0O de lucro"CrS 3,7 IILHÕE*SONEGADOS

"Do quisuru que acüwo dcler e vonando ao ramuci.mo autenoi encontramosque o mero .neoio umctiaopeta-* compaiiiilas distribui,uorus com a vcr.ua dc uieositiotiiiciimt.. e ua ordem deluo'... Caiculaiuu.se a per.centagem dc lucro sobre ufaturamento ootldo pola"Liso" com oa luoriíicuntci,verificamos qu*.. .somentenesse item, a cniproui nor.ic.aincricuiia oo.ev.. um lu.cio certo de mais de J.7bilhões de ciuzt-üG.s, algo,portanto, muito dlfujntedo lucro por eia declaradoUt Ó08 milliõtb de c.uzei.ros. Ora, se dj.ses aúB nn.Ihoes, -183 milhâca foramrealmente reinve.iidos e -.=»milhões incorporado-, às re-servas tsào ainda informa-ções contidas no mesmonúmero da Revista Lssoi,mesmo assim haveria umasobra de 3,3 bllhóe» de cru.,zelros acerca dos quais aempresa americana faz si-léncio total, «upouao, «In-da, que 500 ou 8C0 milhõesdesses lucros Mji.tyado. te.nham sido liivest.dos emcertos Jornais e escrtD&svenais, bem como na pro..paganda da • 'fis.p ', m ge-ral. restariam livres pararemessas ao Exterior de 2.4a 2,8 bilhões ae cruzeiros.Se por curiosidade, con-vertêssemos esses 2,8 bi.lhões de cruzeiros, emdólares, à taxa médiavigente no mercado livrede câmbio em 191.0 na pra-ça do Rio ue Janeiro, istoé, Crf 189,90 por Jólar nor.te.amerlcano. encontrai ia-mos que a "Esso". no anopassado, teve a posslbilida-de de remeter para NewJersey pelo mimo*, uns iamilhões de dólares. Claroque são remesias clandesfinas. ilegais, bunundo oscontroles, fugindo ao paga.mento de impostos agra.vando a posíçâ* cambialdo pais.

Mas, não é a própria em-presa que o fi.infe.ssa, aopublicar resultados tãogrosseiros» mente falsifica,dos do.s seus negócios'.' Ao

<....•..- que !¦..!.. feito mih*.quer reme-uoá d-- lucro- ***-ia o * u-.;.i , "UkT,que.remlo pru\ar de m**l»,l luva dis iiui..m. íkjI» nin.guem ira acrentar que o»nu» acion._t._i noi- K»tu.dm* Unidos, «j verdadeir-***'limoa da t Jtnpanhia. te.•'..¦*. i. 11-11111. ¦< .i. a

*«•<¦••;

•*... iriiu.. cJii.-it-tando emreinvertè-loi, todos no no*.

h pai», po m iitil.-i* amor.'«. IM.HIr- . *i(l M..1-.II . F.¦ ¦<• nolc.se i. .!¦• tt.- quanlo ao» ..ii... ultltlcantca,"un «ao ii|i.-i>.i- uni dos seie eu nu» :i'-" -ul i- do pe.tróleo que a "Ew-o" dialribui

mi Bra «IIWu-iiism iodos ».-. i... ..ma.

Ii-ni» ütirniamoK que é|'i"*«"i*«i «|«*i**r a ?»iii*_ii« im»t-im-k*--.» de lueio» para oKxierlor. nAo eitanio» es.grimindo com -......;. It|it»a|Miando.nu» em ftlo». emfato» eomo é»tc qu« acabo«ie ;.,.!..,¦ c qu,, ,|j*,0 p,,«lem ser i-oiite»inf!»is',

>*OI OUE A PETROIIASNAO FABRICA?

Alem da iir-..i.".ii dn.i-oinpanliias utrunKelrus emfornecer os ondn» soliciU.doa pelo Con.ciiio NacMial

d» Petróleo, um omro (atar-...-:.. |..<* i • . ... '..ili.lamento do» ¦ i .lu-hiiie»-e que a r. ¦. .u... . ,.-.-.., ,.».<uo produ*: K onr que *-t ¦

1 •!"" A ... ;>:.<. iju.'(¦!. na sabum»v,\ que a

empresa none.fliiieriunamontadora <in unídiiae delubrificante*, iu u.<: ... -a "The M W. Kfllttu Company" — viiu levando nefeito, A deiiuiuia desta -,..botagem. documeniada ••i>. üiiri...!..-.,..., fn| feitu no><"* "lu ni ... rio deputado« • •• i Leino*. <¦ os leitores aencontrarão i .i pruxim»diçáo de NOVO.-J RUMOS.

A«*iN!t

REVISTAS SOVIÉTICASINKJN am-l-jm-v MeAMl.IlilMiMS. VWs Mfist,... ..m|» tttsrlê. Ifillr^ «Mltuf* ».i. ,,,. ,„, f,£IMa r»< i«»., .í, itm fn... AHlaatara aniMi^iia aeiea m.. ...mui..... , 1'ig ffiQMfm\ MIMRfl HOVIBTICA. M.khi . ItyilriS» VMs a*.nal t f*i*-il;*i Ms4tf. f-.*"**"*». iHf#Mü rofia-Mtelae, artss, »ir ...,., f»! 41010nr4ii'«w NVKVOt, am*-i*ii«, lafsnastee* -Maré as¦ .. •» , & um. « -.--••- ,-. ue» tm*2 P-itt* .. tfr* I»-'.

Ct I.Tt-HA V VIÍ»A »i.... . Iluitrstfa t,*l#*iri» . T#r.álea, au» » literatura, a-iis*. »»h*i»ií«m..» . m m\,u,nista *»<»vin"iti«» m-sm!. ííms» f ¦!-- «• i*t.a»* artUtkei, • -. . -, r -. {ugalfiraaMatellu»tr«4* .„ , M WMI.IT4.MATI HA NUVIETICA. MMMl. Olt*'» «# KM.uum -Sscritam *«»«•*«• .- cmiea ¦<• • •¦ ¦ • «tr c*f 31-u.f»!INTKlINATKJXAt. .\ .ui «.f(wllli.«I s*i»lM'* *t»«»il ..... Om tfiOfiUUiCOW M*Ma »i himiiii um mgia* inf-Hini.itm» •(... •• inati . . <-' .-. ''•fw.isi. ..,.., c«» aaoooI.|j» .-.ut v tUJSn Ul M08QJL*. J«rnal ifmsnsl r.iili»»***». ........ , «.va $y>a>I.A vida INTKII.SAUONAL iru.i* m.n.«i rm»•*»•». inale* ¦• f *ne- f-uiirs r-itefloi, AMis.» smsinUi» irónrti., l,it ,it* »»«<ri'c« r «»tiangrt«m »«tir« eur.iiW. Mt«ir.»n<-«'. , t*rl mtúuli

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Democracia e LibertaçãoEram as Bandeiras da ANLO-i anivernarlob do movi-

mento nacional libertadordc 1935 tem Mdo s-alema--ticanientc. utiiiMtiu.. pelastorça-* reacionárias de nos-so pais para a mais it.nu-bll bxptoraçao do odlo uuu-comunista, bste ano, sobre-tudo, pela circunstancia dcse ter verificado poucosdias antes u reatamento derelações diplomáticas com aUntuo Soviética, as provo-cações anticomunistas assu-miram aspectos de verda-detra histeria, o que revelacomo cresce, de ano paraano, o desespero com queo.s inlniigo.s do povo brasi-leiro observam o avanço daluta pela libertação nacio-uai e pela democracia noBrasil.

Ueluniiando os IuIoa, oscaluniadores do movimentoalianclsla recorrem a todotipo ac mentiras. Mentem-obre a verdadeira siluuçuodo pais a época dos ucon-teciinentos revolucionários,mentem sobre o desenrolardesses acontecimentos, men-tem sobre o caráter e osobjetivos do movimento.

Na verdade, a Aliança N;i-cional Libertadora repre-sentou um movimento dcprofunda inspiração pátrio-tica, popular e antifascista,desencadeado num instanteem que se levantava umagrave ameaça de fasclsiizu-ção do Brasil. A Constitui-çao fora convertida em fai -rapos e a infame Lei de Sc-gurança cobria o país coma violência e o terror. Ossindicatos e as organizaçõespopulares eram assaltadospela policia, enquanto asmilícias integralistas desíi-lavam acintosamente pelasruas, em todos os Estados.Privilégios os mais vergo-nltosos eram concedidos áAlemanha de Hitler, a Itá-lia de Mussolini e ao Japãomilitarista. A soberania dopais estava sendo enxova-lha da.

A Aliança Nacional Liber-tadora surgiu como a maisalta expressão da consclèn-cia nacional, de inconformi-dade dos patriotas dianteda fascistização e da entre-ga do pais ao capital es-trangetro. Luiz Carlos Pres-tes era o seu Presidente dcHonra. Ao seu lado, na di-reçáo da ANL, formavamvários dos mais lúcidos evalorosos Intérprete.* dos

scnlimeniofi de nosso povoA ANL impos-sc como umaampla <ii"K.iiii/iii;.ui da Ircn-ie uulca putriullca e dimo-cratlea, forjada no curso deuma memorável luta pelosinteresses mais ultos de todaa Nação. O seu programacorrespondia as aspiraçõesda esmagadora maioria dasociedade brasileira, incluln-do vários pontos que ou seconverlcr§m em realidadeou continuam, ainda hoje.sendo defendidos pelas fõr-ças patrióticas. Eis algunsdesses pontos: não paga-incnio nem reconhecimentodas dividas externas; de-milícia do.-, tratados anti-nacionais com o iniperialis-mo: nacionalização riu., ser-viços públicos mais impor-(antes c das empresas im-pcrialistas qur não se su-"ordlnarem à.s leis do Co-• ¦•nio Popular Revoluciona-no: jornada máxima dc tra-balho dc 8 horas, se-jurn so-ciai, aposentadoria, aumen-to de salários, salário igualpara trabalho iKual. garan-tia dc salário mínimo: lutacontra as condições escra-vistas e feudais de trabalho«no campoi; distribuição de

terras enlre a população po-bre do campo, "tomaaas aosgrandes proprietário.** maisreacionários". devolução dasterras arrebatadas aos in-dlos; pelas mais amplas li-berdades populares; contratoda e qualquer guerra lm-pcriallsta. Os comunistasparticipavam dessa frenteúnica, juntamente com re-presentantes de outras ten-dénclas Ideológicas e filia-ções partidárias.

O terror que se abateu só-bre o país, levando Incluni-ve ao fechamento da ANL.nao permitiu aos patriotasoutra alternativa senão aluta armada. O movimentodr novembro dc 1935 foi. as-sim, unia tentativa heróicado libertar o Brasil do pe-ngn fascista e de sua con-cliçào odiosa e humilhantede pais seiiiicolonlal e semi-feudal. Entretanto, o mo-vimento foi brutalmente es-utaRado. Os mais tenebrososcrimes foram cometidos en-tão pela ditadura policial--militar que se implantouno pais. Os cárceres se en-cheram dos melhores filhosdo povo, .sendo vários delesassassinados c outros leva-

ii-.-. à luucura. oi**,-* Ucua-rio, r.%pi.-,*i de Prestes, foientregue, grávida, a Ocita*po de Hitler para ser assas-sinada num campo de con-centraçáo nazista Personah-dades reconhecidamente nãocomunistas, como JoãoMangabeira. Hermes Lima,Domingos Velasco. Mauriclode Lacerda. Pedro Ernesto,Felipe Moreira Lima e mui-tos outros passaram pelostribunais dc exceção da dl-tadura.

Em condições diversas,tanto Internacionais comodentro do pais, a lula hojesustentada pelo povo brasi-leiro contra o Imperialismonorte-americano, pela refor-ma agrária c pelas relvln-cintaróes das grandes mas-sas, é o prosseguimento docombate ontem travado pelos patriotas que se congre-(taram em torno da AliançaNacional Libertadora.

A fúria com que as forçasreacionárias ainda hoje selançam contra a ANL, des-vlrtuando da maneira maisabjeta os fatos relacionadoscom o movimento revolucio-nárlo de 1935, visa não so

lusUlicar aa mrdiuas re-prcs&iva-i contra oa comu-instas - que se encontram,como sempre, na vanguar-da dc todas as lutas pátrio-ticas do povo c dos traba-lhadores —. mas tambémIsolar da opinião públicalodo movimento que, comoa atual Frente de Liberta-çáo Nacional, se propunhalutar pela emancipação eco-nómlca do pais. por medi-das como a reforma agra-ria e pela supressão das de-«igualdades que fazem davida um martírio para a es-magadora maioria de iioíàopovo.

Esta cada dia mau claro.entretanto, que essas cam-patinas dc udio c mentiraencontram o repudio cre.*-cente do povo brasileiro.Aos Lacerda e Pena Boto,João Mendes e Roberto Ma-.rtnlio resta um único re-curso: iançarem-sc ao en-fureclmento c ás lamenta-ções. Porque não ha forçacapaz de deter o avanço daluta pela democracia e pelalibertação nacional, as gran-des bandeiras desfraldada-e ml935pela Allsnçs Nario-nal Libertadora

Wilmar Dias Adverte: Agressão a Cuba Será Uma Agressão..

iroEstende-se Pelo Brasil Inteia Frente de Libertação Nacional

A Frente de LibertaçãoNacional (FLNi realizou im-portante reunião em Brasi-Ila, sábado, dia 25, presen-tes os governadores Brizzo-Ia e Mauro Borges, depu-tados Bento Gonçalves, Jo.séJofllíy, Temperani Pereira,Rui Ramos, Liclo Hauer,Clldenor de Freitas, Fernan-do Santana, Seixas Dória,Unirlo Machado, Ramon deOliveira Neto e CelsoBrandt, e o coronel OscarGonçalves Bastos.

Entre as resoluções demaior rejèvo, figura a for-maçáo de uma comissão —deputado Rui Ramos, coro-nel Bastos, Aldo Arantes,presidente da UNE, e Ar-mando ptorne — encarrega-da de estudar as decisões doI Congresso Nacional dosLavradores e TrabalhadoresAgrícolas, realizado em BeloHorisonte, conelave que me-receu o apoio da FLN.CARAVANA

A reunião de Brasília de-eidiu organizar uma car;i-vana de deputados que visí-tara todos os Estados brasi-leiros. A data marcada paraO Inicio rias vlaprcns é opróximo 16 dp dezembro.Participarão da caravana 56

parlamentares, que se divi-dirão em grupos de dois outrês para percorrer cada Es-tado.

Para que us deputados te-nham uma visão melhor doconjunto do pais, os doNorte visitarão os Estadossulinos e vice-versa.OUTRAS DECISÕES

A direção da FLN enviouao Primeiro-ministro Tan-credo Neves e ao Conselho,de Ministros um telegramade apoio ao ato governa-mental de reatamento derelações com a União So-,viétlca. O texto do telegra-ma vai publicado em outrolocal desta edição.

O deputado Bento Gon-.çalves passou a direção daFrente Parlamentar Nacio-nalista para o deputadoJosé Jofílly, a fim dc podermelhor cuidar da secretariade Brasilia da FLN.

Foram ainda discutidasoutras questões internas deorganização, entre a.s quaisa Instalação de unia secre-tarla executiva da Frenteno Estado da Guanabara.RIBEIRÃO PRETO

Mais rir 400 pessoas com-pareceram à sede da União

Geral dus Trabalhadores cieRibeirão Preto, dia 16, paraassistir à Instalação soleneclu Núcleo local da Frentede Libertação Nacional. Es-tiveram presentes ao ato asmais representativas figurasdaquela cidade paulista, en-tre elas o vice-prefeito. dr.Orlando Jurca. os vereado-res Said Issa Hallah e An-tónio Reis Vijialobos, sr. Re-nato Carneiro, presidentelocal do PSB, c Inúmeros li-deres e dirigentes sindicaise estudantis.

A assembléia elegeu a di-reção do Núcleo, que tomoua forma de colegiado, com-posto de 50 pessoas. Doisdias depois a direção sereuniu n elegeu a diretoriado Núcleo.

Foram tomadas iniedia-mente várias medidas pia-ticas para a divulgação ciostdeais da Frente, resolven-do-se realizar dois comidossemanais nos bairros e nocentro cia cidade, programalogo inicla-do, com a realiza-cão de um "meeting" bas-tante concorrido tio clin 23no bairro operário cios Cam-pos Eliseos.

CAMPINASTambém em Campinas

<SP) loi fundado um núcleoda FLN. em solenidade re:i-lizada domingo, dia 26. coma presença do governadorgaúcho Leonel Brizzola, quncumpriu extenso programana cidade, proferindo inclii-sive importante conferênciana sede do Sindicato do.sTrabalhadores n a s Indus-trias de Energia Elétrica

O Plenário Sindical, órgãoque congrega a quase tota-lidade dos sindicatos detrabalhadores deu seu Inte-gral apoio à fundação daFrente de Libertação Nacio-nal em Campinas.SAO CAETANO

A Câmara Municipal cieSão Caetano do Sul |SPiaprovou moção de apoio àfundação da Frenlp de Li-bertação Nacional, em rio-cumento assinado por gran-de número dos vereadoresri.iquela casa.

O documento, datado drHO dc outubro, foi do auto-ria do vereador Nilo Ribri-ro de Figueiredo r assinala -o "intO°T_| apnlo ;i r-'•-. nr-clatlva" que foi « funda-*;ào em Goiânia da FLN.

(Cuhc/iiiüo (/d i" pàyinã)nicana, na zona de Constam/.a, ocorrem treinamentossemelhantes;

g' - na costa meridionalde Porto.Rico, mus proximi-clade.-. rio povoado de SantaIsabel, em áreas de treina,mento e pista de aterrissa,gem, estão sendo prepara.dos intensamente outrosgrupos (U; mercenários. Nês.se jocal, aviões bimotores detransportes e bombardeiros,entregues pelo Governo do.sEstados Unidos .são adapta,dos. paia a invasão, inclu.sive através do processo, j;iusado ein abi.l íiTtiifió'" de

substituir a.s insígnias noite.¦americanas pela bandeira ecores cubanas;

hi chefes militares cen-tro.americanos, orientadospelo Pentágono e pelo De.parlamento de Estado, roa.lizam freqüentes reuniõesconjuntas, tendo já prumu.vido a criação de uma Cen.trai de Inteligência e um co-mando único centro.amerj.canos, com a missão íipa.rente cie coordenar o pióxi.mo assalto contra Cuba.

São, como se pode ver, de-núncias muito concretas ede extraordinária seriedade.Haverá, no entanto, (piemprefira negar.Ilic. importamcia c atribuir indo u sim-pies manobra politica. Es.a.lem sempre os incrédulos,os (lo boa o os de mã lê. Un.de estará a verdade'.' Esta-ra o Governo Cubano di.vulganclo uma acusação li.viana, unicamente para cau.sar apreensões nos meios la-lonos.americanos? Que graude credibilidade podemosatribuir á denúncia feita pr.'Io .Ministério do ExteriorCubano?

Lembramos, a propósito, e' paru que soja leito um ra.ciocinlo seguro, que, nos ar.quivos do ltamaraii, existenma outra nota diploma II.. ti, distribuiria no dia 2*1 defevereiro ilè.->!(. uno. pelnGoverno Cubano às cliam-c.larla.s dns Repúblicas Ia.tino.americanas, advertindo,ns, no mesmo tom drama.tico. a iTspciío dc fatos so.melhiinles aos ora cleiuin.tados.

Em fevereiro ria mesmamaneira como .. ia./ agorn... Governo rie (.'nba chama.*. i a atenção do < "ont .ticti.te paru a imitièm ia ria in.v.i-ão iio seu país.

E a ins iisão -c , ci ilicon.cie f*ilo dois meses (lep > s.

Permito.nm pos i-linn ;it¦ t atenção ila ('amara <l"'-I eputedov; d,. I1 i - ,-lc ilI! .|l|'|ll|l| li; ||l| I "ll|| il dr-

Ministros e uc tudo o povo

!>ra>ileiro para o conjunto•le circunstâncias que carac.terizam, tão nitida e perigo-samente, os preparativos deuma nova agressão militarcom ia Cuba,'

FALSA DEMOCRACIA

Depois cie dizer que espe.ra do Governo rios I_UA queêle náo incida novamenteno doloroso erro cometidoem abril último e de de-nunciai' as manobras en-saladas pelo ("ovéino d0 Pe.tu junto à OEA e à farsados «documentos secretos.*,descobertos ria Argentina

- íarsa desmascarada pelopresidente Frondizi —. con.ti11na. o deputado WilmarDias:

A realidade ria denúnciaora expressa não pode ser.subestimada, pois gruposobstinados em pisotear avontade soberana elo povocubano i substituir as suasconquistas sociais nào ces-sam de sii contrapor á Re.volu.ão que levou Fidel''astro .io Poder.

REVOLUÇÃO NAO SEEXPORTA

A experiência que se fazem Cuba é corajosa e, nâotora as tremendas dificulda.de.s que enfrenta, especial,mente no campo iio embargoeconômico, poderia servirHe medida de compararãoeom o> demais resultadoseconômicos obtidos nos ou-

ros países.Todavia, apesar da con.

ira.ievolução e da agressãoeconômica externa, a expe.tièneia caminha com celeri,ilailc c sucesso.

Passada ti fase da intplati.t at.-rio. onde Os padrões deliberdade não podem seridênticos fios nossos, justa-inenle por causa rias ativi.d a d e s contrai revoluciona*rias, poderemos formar nmjuizo exato cias conqulstusda revolução que, por sertipicamente cubana, náo po.du ser objeto cie pxporluçfio.outro pretexto utilizado con-ira Cuba.

A acusação, tão freqüen.ie e tão inlunclaija. de q\wCuba pretende evparlar asua revolução nao resistetambém a uma análise -.é.ria, pois qualquer pessoamedianamente I n f o r m a.da --alie que as revoluçõesderiva de um pi.vos.~o Itis.tórico que iimnriure i> p spiles.enciiiie a em cada pai.--,segundo i'i)iif|'çfli*s qne Ih."-.-10 le llli . I ¦ e OIIC 111*1(1 poilem .!c ir....-!,, Í1I711111 - oira ¦ tr >.-••¦ o.ic- n.. c pa-vo, quer nu !r111po.

O que se pretende, comessa campanha, è, de um Ia.do. apresentai as coisas co.mo se o Governo cubano in.tervlesse no.s assuntos inter.nos de outros paises e. deoutro lado, ilegulizar o.s mo.vimentos de libertação na-cional que, mais cedo oumais tarde, serão vitoriosose inevitáveis nos demaispaises do continente.

Ü que se tem verificado,no caso, é a exportação ciacom ra.revolução, melancó.licamente malograda, cmabril último, em Playa Gi.ron. apesar dos tanquesSherman e dò'"equipamentode Indiscutível procedênciaamericana, ame tive oportu.nidade do aicrir pessoalmen.te.

E que programa unia asforças da invasão, comamdadas à distância por MiroCurdona? Apenas o de res.tauraçào de privilégios dasclasses ociosa» que riuran-te anos e anos amenizarama economia cubana.

Dúvida houvesse, e basta,ria considerai a composiçãosocial dos mercenários inva.sores, com os quais tive,Juntamente com outros cole.gas desta casa. oportunida.ele cie um demorado conta,to.

Com eluito, dc l,2(X' ala.cantes.invasores feitos pri.sionelros por nos entrevia,lados no Estádio du CidadeDesportiva em Havana, xuueram filho» de ..imilius.abastadas, uma parte dusquais representando antigosproprietários qno possuíam¦100,000 hectares das molho.

.ros terras; 9,086 casas; TuIndústrias; 1.0 centrais açu.carelras, 2 bancos é J minas.Estes fiados foram retira.

.dos do discurso pronuncia,iio por Fidel Castro, a I" oeMaio c resultaram de censosócjo.econômico dos prislo.

. uoii'ij.1.Kssh contra.revolução, ..e.

nhores Deputados, \c,\s- a ps.Mmiila-la a Agência Centralilii Inteligência, num grandedesserviço as boas relaçõesentre os E-slados Unidos e aAmérica LatinaATITUDE DO BRASIL

Por ações InlelizBs e ami.continentais como esta, éque vimos luvaiilareni.se,Bm apoio a Cuba, todos ospo v os latino-americanos.eom o Brasil entre os \an.guardcílros, lutando peloprincipio ria autociatermina.çáo d., povo cubano, incle.pendentemente d,, regimepolítico.econômico que tr.nlfi Impl nladn rm *r\\ pais.1 '¦ poi o loa- ileirn «emprerepeliu a intervenção cie um

Estado na < i.i_ ue outro,seja a que titulo fór. pois anos»a diplomacia sempre en.tendeu que aos povos ci*decidir de seus destinos tescolher, tm exercido de suasoberania, o regime e o Go.vento que mais lhe come.nham.

Por isso mesmo é que fa.zemos um repara - talvezo único a sei fc.to quan.Io a atitude assumida pelonosso Govèrnu om face itCuba.

E' que. cm _cu_ último»pronunciamentos, tem Insls.tino o tn.nistro SantiagoDantas enr declarar queCuba deve voltai a demo.cracla* c ao chamado • sjs.tema miei americano . lia.veria muito quo discutirem tónio do concedo de de.niocraeia, .. que rão com.porta essa digressão, Mas,qualquer que s.-ju a com.preenaAo que >e tenliu desseconeeliu, penso (|iip só seestará dutenüenuo conse.qUentementc o direito de au.todetermnrhçáo se, tio casoconcreto, não b.. pretendei'ditar ao povo e ao Governocubano éssfí ou aquele tipode democracia,

Afinal, nar, receberlsmoscomo iiiiui iiiiiiHilvu de in.iromissào em nossos pro.blemas Internos se, amanhã,Eidel Castro cjissesse que oiirasil deve voltar á turmapre.ijileitciallsta de Governo?Nfto se levantou uma mura.lha de protesto contra omesntO, quando se veiculoua lalsa noticia cie que éleleria oferecido ps seus liai.hiiitos para defendei unia(Ian parles nu recente cri.se institucional brasileira?Por que, então, opinarmos,em caráter oficial, s-)bre hs.sunios que níio no» dizemrospelio.

Quero cnccriar, .Srs.Deputados, advertindo maisuma vc us alta* autorlda-des cia República (. 0 nobref altivo povo bi-«.,lleiio sô.lira a gravidade da denúnciafeita pela ehaneeiiirla cttb:,.il,"i

Que ninguém tenha dúvi,it.*i.s: se a agressão denuncia..ia se verificar, Uli dentais|iovo«- da América Latlnn,enlre éle> o lítVsil. BStarôotiiiiibém sendo agredidos,

E todo. saberão nar «oagressor ou agressores aresposta devida.

Que h denúncia cubanaseja. cuiim. uma clarlnaclapreventiva e não uma pro.feda trágica prenunciado,ia da prepotência que. cmnome cia ilbcrdstie, Iniplan.;ar;i a -.eivldíio e n ódio en.trr .- povos irmão, do lie.

iinslcrio ocidental ¦

Page 8: frf- X7 a/* POVO BRISILEIRO «MUDE REATAMENTO fl URSS: … · Abre. assim, novas possibili. dades a que nossa economia se fortaleça, seguindo um curso de desenvolvimento que conduza

NO CONGRESSO CAMPONÊS DE BELO HORIZONTE

Sacerdotes Católicos na LutaPela Reforma Agraria Radical

•.«imole, era lepodogemenl**4Í0f, o pietenço Oe to*

«erdoeei coiodce. no I Con*«j<»»**_ Norlonol dot lovro-uo.ei • Tioboihodoift Agri<coloi do Biotil. Etto pi»t»co • o otiiude o.tumido po«»i»i fotando còio oo do-poi doi qu» te botiom poiumo ieloin>o oq.oiio >odi*coi, (>.''<'• em -r r..¦ oouiêncio do Iqiejo Coioli*co como •"»• • • '.¦ 10 i •¦¦"

permonece oo lodo do Io*tifúndio. At tuQettóet • Inl*ciaiivoi iiolodo, poiiidot dool'o cleio «eveiom apenasmedo de umo «"volucão no

campo, medo do iniciativadot propr.at mai.ot ---«oo*

neiat. At ctiembléío» debiipot, por exemplo, onde

qu»( que tenham liaiado do

grave problema, limitom-se,no eiiencial, a esperar lu*do dos classes dominantes.E se pudesse haver qual-quer dúvida a tespeito des-ta atitude da Igreja, basta-iia citai o caso concreto da«reforma piloto» de dom Hél-der, em Corumbá de Goiás.-lepois do mològro de inúme-os .colônios cm lodo oBrasil, funda a Igreja maisuma colônia agrícola, quenão pode ler sorte diferenteda de Ccres, da dos ale-mães ou dos suíços, naquelemesmo Cenlro-Oeste. Depoisdo malogro, a decepção en-tre os próprios colonos e a¦ prova de que nada re-solveria o divisão das ter-ras. Sim. nada resolve di-fundir o pequena proprie-dade ao lado do Ialifúun-dio semifeudol. Este. inevi-távelmenle, matará aquela.A saída, portanto, a única

praticávcl, é acabar com olatifúndio, com o monopólioda terra.

Os padresno Congresso

Esla foi a compreer-são revelada no I Congres-so Nacional dos lavradores• Trabalhadores Agrícolas

pelos sarcedoles que maisd»stacadamente dele par-ticiparam.

Na sessão de encerra-menlo, o padre FranciscoLaje Pessoa, de Belo Hori-zonle, airancou aplausos•nlusiaslas das delegaçõescamponesas quando ofir-jr.ou, emocionado, fazendovibrar a assistência:

— A vossa libertaçãonão depende dos latifúndio-

fiot. porque o* laNIundioliei tildo inltrtttodoi t no•OHO »K«O.,l!_0 Ot lOlífundioMot querem ficei co-da vti mait rlcot t moit Io¦«<•,• ni.n. » pouco " *m<ponam com a votio po*bitia.

O podre laje d«monti«oulei pecebido claiomenl» onova «lapa do luto pela itira aue ««• nova no 8to.il,quando ditte:

Muitos to dctittiram deespeioi po« soluções doCongresso Nacional, qu» et*lá cheio de latifundiários *ladrões As soluções vuáodoaui, désies diot de en.coniro d» fraternidade *omo«. A v»rdod»i>a libeida*de e a liberdade econòmi*ca. O resio são polovias. Averdadeira liberdade èaquela que è desejada pe*los trabalhodores can-.pone-ses.

E adiante:

Gostaria também defarer umo releréncio a lo-dos oouêles que estiveramoqui convosco, sobreludo osbravos estudantes de nos-sa terra, que ajudaram aescrever mais esla gloriosapágina de nossa história.Esla página não será ape-nas uma página escrita pe-los trabalhadores que lu-Iam heroicamente pelo ler-ra, mas por iodos aqueles

que lutam por um Brasilmaior, por um Brasil feliz,onde não haja milhões dehomens que trabalham nateria e não possuem o ter-ro (...) Vejo os vossoscartazes com a inscrição:REFORMA AGRARIA NA LEIOU NA MARRA! Concor-do. (...) A nossa terra éboa e será dos camponesesdepois que se vençam to-dos os entraves e se aca-bem todas as tiianias, so-breludo a (ironia dos com-

panhias estrangeiras quesugam a economia nacional.Será a libertação não sá

para o Brasil como paralòda a América latina. Es-

peramos a redenção agra-ria do Brasil, como já ocor-'Ou em Cuba.

Seria desnecessário acres-

centar que as palavras do

padre laje se harmonizavam

inteiramente com o eslado

de espírito dominante no

Congresso. Era o que os

congressistas queriam ouvir,

traduzindo os seus senti-

me-ntos. O padre Laje esta-

Reportagem de Rui Foco„-,.-,.. a»>»a*«7É7trt "*-*'* **"!•- »"ít<v*,íi._

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vo identificado com eles,com suas mais intimas uspi-rações.

Um /ovempadre gaúcho

Mas o padre laje, embo-ra já conhecido nacional-mente, não era uma tr.ee-ção no Congresso de BeloHorizonte. Ele brilhou na Iii-buna, com seu verbo ardeu-te. Outro sacerdote católico,frei Eug>nio Giovenardi, jo-vem, no casa dos vinteanos, capuchinho vindo doRio Grande do Sul, partici-pava dos trabalhos miúdos ecotidianos do Congresso. In-tegrava a Comissão dosAssalariados e Semi-assala-riados agrícolas.

Num intervalo das reu-niões da Comissão,. manlí-ve ligeira palestra com freiGiovenardi. Moslrou-se per-feitamente à vontade, ia-

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v ,.4!'Stiv í* '»"'::>

Trés gerações pi-esenles an Congresso:avó. filliu o netos, Todos ninrla ho..e vivemna mais neyia miséi-ia nu campo. Ma. u

Congresso, símbolo de unidade c rio luta,p também garantia fie melhores dias paraa nova geração.

FREI GIOVENARDI teve atuação destacada numa das Comissões do I CoiiRresso Nacio-nal dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas, em Belo Horizonte Concorda em atuarao lado dos comunistas na luta pela* reivindicações dos trabalhadores. Nào receiaque o chamem de comunista — como já o tèm chamado. Tem permi.são de dom Kunz

para sua atividade.bendo embora que eslavafalando a um jornalista co-munista.

Pergunto-lhe pelo movi-mento camponês no RioGrande do Sul. Frei Giove-nardi mostra-se entusiasma-do com os primeiros passosdas organizações de traba-lhadores agrícolas gaúchos:

Em Gravaloí — mediz — já funcionam três as-sociaçoes de lavradores, etrabalhadores a g ri c o I a s,com cèica de 200 filiados.Arregimentam-se, ainda, abase de reivindicações ime-diatas, aquelas necessida-des mais sentidas pelos ha-bitanles do campo: ambula-tórios médicos, assistênciadentaria, assistência jurídi-ca. Alguns destes serviços

já funcionam, prestados em

geral por estudantes volun-tários.

Há oulros organizo- .cões camponesas no Esla-do'

Sim. As principais sãode Encruzilhada do1 Sul,cujo prefeito está no Con-

gresso (Milton Soares Rodri-

gues), e de Cachoeira doSul, cuja associação de lo-vradores conta com cerca de400 membros. São, ao lodo,no Estado, umas 15 associa-ções. E apenas começam asurgir, na medida em quese agravam as condições devida dos que não têm teria.

Pergunto a frei Giovenar-di se é êsle o seu primeirocontalo com os problemasdos Irabalhadores.

—- Não, responde êle.Meu primeiro contato foialravés do Sindicato dosEstivadores, há uns liesanos. A parlir de oulubiocomecei a trabalhar comosecretário de relações sindi-cais da Federação de Eslu-dantes Universitários do RioGrande do Sul, passandoenteio a conhecer de perloas vilas operárias, os sindi-calos e as associações delavradores ou ligas campo-nesas.

A Igreja não cria obs-láculos à sua atividade nes-les setores? ¦•

Não, nenhuma. Quan-do me decidi a participardestas atividades, comuni-quei-o a dom EdmundoKunz, bispo auxiliar de Pôr-to Alegre, e dele obtive aautorização de que necessi-tava.

Não receia de que emsemelhantes aiividades ve-

;***.»***! ••'*(,'*''-'** ,:-. "_flE£l****• ¦¦*¦-' ¦'"•

_^__^__1¦'..•" *» -_- —-¦¦ '—~—+~—*mmmAt. ,-, '» ¦.,„., ;-,,,. ,<, ., ' . '. * "j

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Wa-a-a-aaa-a-aam.''^ ¦ ' ¦'-•^S|l?!i". .4'. _> _--_V. '(lf*]»B ¦__ . _«___-. CTtTá-a-a-a-a-ifVv>íH r'

\5-__L __K ^^a»K****,***to ^w ¦;^]ÉiVf:>^v$£MmW-^ 'i^ÊÊmmmm:-[" 'tÉimÈ I'ít'**-flba>-aa- -***** ** ' *¦ aaf»-l a_af|.l.;.i|.-vMBII-al

Pfel

O., trabalhadores rio campo não mediramsacrifícios para comparecerem ao Congressoile Belo Horizonte. listo assalariado agii-

mia rio Rio Doce levou a família, inclusiveseu filhinlio mais novo.

nha a ser identificado comocomunista, filo-çomunista ou«inocente úlil->?

Não, não receio. Jásoube, aliás, que uma re-vista havia me feito seme-lhante acusação. Mas istonão me abala — respondecom serenidade e compre-ensão. E acrescenta:

Só desejo é ter fôr-ças suficientes para ajudar atransformar esta estruturaeconômica dominantee substitui-la por outra queproporcione melhores condi-cões de vida aos que traba-lham.

Pergunto-lhe ainda se êle

não reconhece que a Igreja

Católica — sem falar nas

exceções isoladas de alguns

clérigos — está ausente dos

mais sentidos movimentos

reivindicatórios dos traba-

lhadores. A sua resposta,

embora nâo direta, é um re-

conhecimento deste fato:

O movimento de Ju-

lião, por exemplo — diz —

deveria ser uma inicia-

liva da Igreja Calólica . . .

Um padrenordestino

Ao primeiro contato como Congresso, soube logo dapresença de um sacerdotecatólico na delegação doCeará. Fui encontrá-lo noplenário. Simpático e comu-nicalivo: padre ArquimedesBruno. Tinha lido seu nomena lista da Comissão de Di-reito. Mas parece que êlepreferia ouvir os discursosdos camponeses que desdeàs nove horas da manhã serevezavam na tribuna. Eramtestemunhos vivos da situa-ção no campo em diferentesregiões do Brasil, em quasetodos os Estados. Conversa-mos durante adguns mo-mentos, mas era quase im-possível o diálogo err meioaos ruídos dos alto-falantese às palestras paralelas dosvizinhos. Além disso, o pa-dre Arquimedes pareciarealmente interessado emcontinuar ouvindo os dis-cursos.

Enconlramo-nos mais lar-de na sala de imprensa. Opadre Arquimedes Brunonão oculta, desde o iniciode nosso diálogo, sua in-

conformidade com a ordemde coisas dominante.

O capitalismo, diz, é apredominância dos maisfortes sobre os que nadapossuem e traz consigo umcrescente aumento do des-potismo econômico. Alémdisso, no nosso país, temosno campo o empobrecimen-to da terra pelo sistemapredatório de seu cultivo.Ê uma situação que não sepode admitir que continue.

Fala-me de sua vida, suaorigem humilde, filho de umoperário alfaiate. Desde quese ordenou, em 1934, con-siderou como um dever seuempenhar-se pela felicidadena terra dos homens quetrabalham.

Lembrava-me sempre— diz — da minha infân-cia e adolescência. Sentia oquanto era duro não ter o

pào d» cada dio. aceno <¦iniliucào, qu» «o pudt obitrairovét do tmino gratuitono Seminário, "ar qut d-»*

gou um Itmpo tm qut mi*nha '-(¦- nõo podia mait

pogoi o mtniolldod»...E do Congrtiio, pa*

di». qu» acho*>Um Congretio plena*

mente vilorioto. E o congia*camenlo dr*t componeiet dtlodo 0 Brotil, um Iriunlo dai»u «ipirito d» unldod». Elombim um »ip»tóculo d»democracia, poit oqui »t*tão, lado o lado. irobalho*no.e» d» lòdot oi crencote opinlòot. Apesar detla di*v»iiidad», hó um denomi-nodor comum que a lodot ir*manai a lula em defesa dosdirtilot posl»rgado> dostrabalhador»!.

Pe.aunto-ihe pelo funcio-namanlo d» tua Comissãono Congresso. Nâo fêz parleua Comissão de Di.ei.o, *s.m da d» pequenos e mè*dios proprietário! agrícolas.S.u trabalho foi bom e atdiscussões produtivas. A Co*m.ssâo funcionou como aCongresso: a consiaiocãodas mesmas necessidadesf*z com que cada um sesentisse integrado no con-

junto, uma coesão de forcas

para realizações.Dirijo-lhe uma pergunta

denlica à que já fizera a freGiovenardi: te não receavatrabalhar ao lado de comu-nistas nas campanhas pelasreivindicações de carátereconômico e social dos tra-balhadores.

Não, absolutamente.Não temo as acusações de

que sou «comunista de bati-na . A esta acusação já res*

pondeu devidamente o es-critor católico Trislão deAtaíde — Alceu de Amoro-so Lima — ao afirmar que,ante a gravidade dos pro-blemas do momento presen-le, tais acusadores assimagem por ignorância ou máfé. E melhor seria estivessemempregando suas energias einteligências para ajudar aresolver esses problemas,em vez de se entregarem aahisterismo anticomunis-Ia, que nada constrói.

Remata, incisivo, padreArquimedes Bruno:

Não será por isso qu»vou me acovardar e deixarde defender os legítimos di*reitos dos injustiçados.

O I Congresso Nacionaldos Lavradores e Trabalha-dores Agrícolas teve, as-sim, mais este mérito: veiodefinir posições e, conse-qüentemente, tornar maitfácil e. realizável na práti-ca a unidade de ação dosque lutam por objetivosidênticos. Está-se chegandono país a êsle consenso ge-ral: é necessário acabar deuma vez para sempre com olatifúndio, com o monopá-lio da terra, libertar as mas-sas camponesas sem terra.E porque no Congresso, àvoz dos comunistas, dos so-cialistas se uniu a voz dosnão-comunislas, dos católi-cos, inclusive de sacerdotescomo Laje, Giovenardi »Bruno, é que se chegou áDeclaração final com estaexigência básica: Reformaagrária radical, rutura ime-diala e a mais completa li-

qüidação do monopólio daterra exercido pelo latifún-dio. Isto só será feito coma mobilização e a organiza-çâo dos milhões dos semterra e dos que têm apenasa propriedade aparente daterra, vítimas, também eles,do latifúndio semifeudal.

O Congresso veio refor-çar nos camponeses a cons-ciência de que, unidos entresi e. contando com a solida-riedade dos operários, dajuventude estudantil, da in-telectualidade, serão elespróprios os autores de suaemancipação.