freud frequencia

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 Freud (1916) define pulsão como sendo um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originam no corpo - dentro do organismo - e alcança a mente, como uma medida da exigênc ia feita à mente no sentido de trabalhar em conseqüência de sua ligação com o corpo. Freud fala que não existe um caminho natural para a sexualidade humana. Não há uma maneira única de satisfazer o desejo, o que confere ao humano a sina de estar sempre insatisfeito frente a este . É em nome desses desvios que Freud fala em pul são sex ual (trieb) e não eminstinto (instinkt ), que é um padrão de comportamento, hereditariamen te fi xado e que possui um ob jeto especi fic o, en qu anto a Tr ieb não impl ica nem co mp ortamento pr é- formad o, nem ob jeto especifico. Em Escritos, Lacan (1998) diz que:  A pulsão, tal como é construída por Freud a partir da experiência do inconsciente, proíbe ao pensamento psicologizante esse recurso ao instinto com ele mascara sua ignorância, através de uma suposição de uma moral na natureza. (Lacan, 1998, pág.865). Em O Inc ons cie nte (Das Unbewusste) Freud (1915) fala que a antítese entre consciente e inconsciente não se aplica às pulsõe s; se a pulsão nã o se pr endeu a uma id éi a ou não se manifestou como um estado afetivo, nada poderemos saber sobre ela. A pulsão nunca se dá por si mesma, nem a ve l consciente, nem a nível inconscien te; ela é conhecida pelos se us representantes: o representante ideativo (vorstellung ) e o afeto (affekt ). O afet o é a expr essão qu alitativa da qu antida de de ener gi a pu lsional. Af etos correspondem a processos de descarga, cujas manifestações finais são percebidas como sentimentos. Os destinos do afeto e do representante ideativo são diferentes. Os afetos nã o po dem ser recalcados. Portan to não se po de falar em af et o inconsciente; os afetos são sentidos a nível consciente, embora não possamos determinar a origem do afeto ao sentir suas manifestações. Os representantes ideativos são catexias, basicamente de traços de memória. O afeto não pode ser recalcado (não pertence ao sistema inconsciente), mas ele sof re as vic issitudes do recalque: o afeto pode per manecer; ser transformad o (principalmente em angústia); ou é suprimido. Freud (1915) fala que suprimir o desenvolvimento do afeto constitui a verdadeira finalidade do recalque e que seu trabalho ficará incompleto se essa finalidade não for alcançada. O controle do consciente sobre a motilidade voluntária se acha firmemente enraizada, suporta regularmente a investida da neurose e só cessa na psicose. O controle do consciente sobre o desenvolvimento dos afetos é menos seguro. O reca lcamen to prov oc a uma rupt ur a entr e o af et o e a id éi a a qu al el e pertence, e cada um deles passam por vicissitudes diversas. Mas Freud (1915) diz acreditar que de modo geral, o afeto não se apresenta até que o irromper de uma nova apresentação do sistema consciente tenha sido alcançada com êxito. Garcia-Roza (2005) diz ser a pulsão o instinto que se desnaturalizou, que se desvia de suas fontes e de seus objetos específicos; ela é o efeito marginal desse apoio- desvio. A pulsão se apóia no instinto, mas não se reduz a ele. Zimerman, (1999) diz qu e o ap oi o marca não a continuidade en tr e o in st into e a pulsão, mas a des co ntinui dad e ent re ambos, tra nsf ormando o som áti co em ps íqu ico, com as res pec tivas sen saç ões das exp eriências emocionais pri mitivas, o indivíduo vai construindo o seu mundo interno de representações. Em o Instinto e suas Vicissitudes (1915) Freud localiza a pulsão como tendo uma  pressão”; uma “finalidade” ou “objetivo”; seu “objeto” e sua “fonte”.

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Freud (1916) define pulsão como sendo um conceito situado na fronteira entre omental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originamno corpo - dentro do organismo - e alcança a mente, como uma medida da exigênciafeita à mente no sentido de trabalhar em conseqüência de sua ligação com o corpo.Freud fala que não existe um caminho natural para a sexualidade humana. Não há

uma maneira única de satisfazer o desejo, o que confere ao humano a sina de estar sempre insatisfeito frente a este . É em nome desses desvios que Freud falaem pulsão sexual (trieb) e não eminstinto (instinkt ), que é um padrão decomportamento, hereditariamente fixado e que possui um objeto especifico,enquanto a Trieb não implica nem comportamento pré-formado, nem objetoespecifico.Em Escritos, Lacan (1998) diz que: A pulsão, tal como é construída por Freud a partir da experiência do inconsciente, proíbeao pensamento psicologizante esse recurso ao instinto com ele mascara sua ignorância,através de uma suposição de uma moral na natureza. (Lacan, 1998, pág.865).

Em O Inconsciente (Das Unbewusste) Freud (1915) fala que a antítese

entre consciente e inconsciente não se aplica às pulsões; se a pulsão não seprendeu a uma idéia ou não se manifestou como um estado afetivo, nadapoderemos saber sobre ela.A pulsão nunca se dá por si mesma, nem a nível consciente, nem a nívelinconsciente; ela só é conhecida pelos seus representantes: o representanteideativo (vorstellung ) e o afeto (affekt ).O afeto é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional. Afetoscorrespondem a processos de descarga, cujas manifestações finais são percebidascomo sentimentos. Os destinos do afeto e do representante ideativo são diferentes.Os afetos não podem ser recalcados. Portanto não se pode falar em afetoinconsciente; os afetos são sentidos a nível consciente, embora não possamos

determinar a origem do afeto ao sentir suas manifestações. Os representantesideativos são catexias, basicamente de traços de memória.O afeto não pode ser recalcado (não pertence ao sistema inconsciente), mas elesofre as vicissitudes do recalque: o afeto pode permanecer; ser transformado(principalmente em angústia); ou é suprimido.Freud (1915) fala que suprimir o desenvolvimento do afeto constitui a verdadeirafinalidade do recalque e que seu trabalho ficará incompleto se essa finalidade nãofor alcançada. O controle do consciente sobre a motilidade voluntária se achafirmemente enraizada, suporta regularmente a investida da neurose e só cessa napsicose. O controle do consciente sobre o desenvolvimento dos afetos é menosseguro.O recalcamento provoca uma ruptura entre o afeto e a idéia a qual elepertence, e cada um deles passam por vicissitudes diversas. Mas Freud (1915) dizacreditar que de modo geral, o afeto não se apresenta até que o irromper de umanova apresentação do sistema consciente tenha sido alcançada com êxito.Garcia-Roza (2005) diz ser a pulsão o instinto que se desnaturalizou, que se desviade suas fontes e de seus objetos específicos; ela é o efeito marginal desse apoio-desvio. A pulsão se apóia no instinto, mas não se reduz a ele. Zimerman, (1999) dizque o apoio marca não a continuidade entre o instinto e a pulsão, mas adescontinuidade entre ambos, transformando o somático em psíquico, com asrespectivas sensações das experiências emocionais primitivas, o indivíduo vai

construindo o seu mundo interno de representações.Em o Instinto e suas Vicissitudes (1915) Freud localiza a pulsão como tendo uma“ pressão”; uma “finalidade” ou “objetivo”; seu “objeto” e sua “fonte”.

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A Pressão (drang)A pressão é o fator motor da pulsão, a quantidade de força ou exigência do trabalhoque ela representa. A rigor, não existe pulsão passiva, apenas pulsões cujafinalidade é passiva. (Freud, 1915). Toda pulsão é ativa e a pressão é a própriaatividade da pulsão.

Desde o Projeto para uma Psicologia Cientifica (1895), Freud define a pressão comoo elemento motor da pulsão que impele o organismo para a ação especificaresponsável pela eliminação da tensão.A Finalidade ou objetivo (ziel)A finalidade da pulsão é sempre a satisfação, sendo que a satisfação é definidacomo a redução da tensão provocada pela pressão. Freud (1915) fala que aspulsões podem ser inibidas em sua finalidade, mas mesmo nesses mecanismos háuma satisfação substitutiva, parcial.O objeto (objekt)É uma coisa em relação a qual ou através da qual o instinto é capaz de atingir suafinalidade. (Freud, 1915). É o que há de mais variável em uma pulsão.Garcia-Roza (2005) fala que objeto (objekt ) para Freud não é aquilo que se oferecea consciência, mas algo que só tem sentido enquanto relacionado à pulsão e aoinconsciente.A Fonte (quelle)A fonte é o processo somático que ocorre num órgão ou parte do corpo, e cujoestimulo é representado na vida mental por uma pulsão (trieb).Uma pulsão não pode ser destruída nem inibida , uma vez tendo surgido, elatende de forma coerciva para a satisfação. Aquilo sobre o qual vai incidir a defesa ésobre os representantes psíquicos da pulsão.Os destinos dos representantes ideativos são: reversão ao seu oposto, retorno em

direção ao próprio eu, recalcamento, sublimação. Os destinos do afeto:transformação do afeto (obsessões) deslocamento do afeto (histeria de conversão),troca do afeto (neurose de angústia e melancolia).A reversão da pulsão em seu oposto transforma-se em dois processos diferentes:uma mudança da atividade para a passividade e uma reversão do seu conteúdo. Doprimeiro temos o exemplo do sadismo e do masoquismo. A reversão afeta apenas afinalidade da pulsão (amor transforma-se em ódio, por exemplo).As vicissitudes pulsionais que consistem no fato de a pulsão retornar em direção aopróprio ego do sujeito e sofrer reversão da atividade para a passividade, se achamna dependência da organização narcisista do ego e trazem o cunho dessa fase.(Freud, 1915)

Economia das PulsõesDo ponto de vista econômico, as manifestações das pulsões sexuais são ligadas àexistência de uma força de uma energia especifica chamada libido.A catexia - que é o investimento de energia pulsional - alude ao fato de que certaquantidade de energia psíquica esteja ligada a um objeto, tanto externo como a seurepresentante interno, numa tentativa de reencontrar as experiências de satisfaçãoque lhe estejam correlacionadas. (Zimerman,1999)Depois da experiência de satisfação, a representação do objeto satisfatório,fortemente investida, orientara o sujeito para a busca do mesmo objeto. O termoobjeto pode designar tanto o objeto da pulsão quanto o objeto de amor do sujeito.

O objeto do investimento pulsional pode ser o próprio sujeito, que é o caso do narcisismo.

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Fonte: Introdução ao Conceito de Pulsão - Psicanálise - Abordagens - Psicologado Artigos http://artigos.psicologado.com/abordagens/psicanalise/introducao-ao-conceito-de-pulsao#ixzz1g9nODjG0

pulsãoImpulso, instinto ou pulsão, do ponto de vista analítico, deve ser entendido como umprocesso dinâmico consistindo numa carga energética que faz tender o organismo,através de um trabalho, para um fim, a descarga. Tem origem numa fonte somática: afonte é o local ou sistema onde surge uma excitação de carácter corporal e que, para sereliminada, tem de sofrer uma descarga, diminuindo assim a tensão. É de inicio qualquercoisa que não tem representação psíquica, é algo de somático que se vai associar a umarepresentação e desencadear um afeto. Para Melanie Klein, a pulsão é sempreambivalente, o amor do objeto não se separa da sua destruição, a ambivalência torna-seentão uma qualidade do próprio objeto. Para Freud, na sua primeira teoria das pulsões, oódio encontra a sua origem em pulsões de auto-conservação, o amor encontra a suaorigem em pulsões sexuais. A oposição das pulsões de vida e das pulsões de morte,enraíza a ambivalência num dualismo pulsional. Nada se passa no psiquismo sem umaenergia subjacente, energia psíquica que deriva das pulsões. Freud dá relevância à

pulsão sexual. Qualquer representação precisa de energia para existir e se umarepresentação perder a sua carga energética, perde a sua existência. A energia de umapulsão sexual, a libido, tem dois tipos de orientação: a libido investida no próprio,chamando-se de libido narcótica, onde o indivíduo se fecha sobre si mesmo, e a libidoinvestida no objeto, a libido objetal. Quando aumenta uma, diminui a outra. À medidaque o indivíduo vai evoluindo, diminui a libido narcísica e aumenta a objetal, pois só sepode investir no outro quando se investiu em si próprio. Se não estivermos beminvestidos, não podemos investir em ninguém. Um afeto surge através da energia, numadescarga, quando a representação atinge a camada percetiva. As pulsões têm dois tiposde representantes, os afetos e as representações. O destino da energia associada àrepresentação é sempre a mesma: a pulsão é redimida, não tem o suporte da energia ouentão tendo sido recalcada a representação, a energia manifesta-se através do afeto ou

este transforma-se em angústia. As excitações pulsionais vêm do interior do organismo eagem de uma forma constante. É eliminada provisoriamente através da satisfação; comonão se eliminam e nem sempre se satisfaz, há mecanismos quer para as satisfazer querpara adiar a satisfação. Todos os seres humanos orientam-se pelo princípio do prazer,toda a nossa vida é regulada pela energia pulsional, tal como o nosso desenvolvimento.O exterior não tem influência nenhuma, não há reflexos de fuga que impeçam a pulsãointerior. Podem-se designar, quanto às pulsões, tanto a sua fonte ou origem, quanto oseu fim ou objeto: Fonte da pulsão - órgão ou parte do corpo de onde emana aexcitação, quando emerge uma necessidade. Fim ou alvo da pulsão - modo como sesatisfaz a pulsão; a finalidade é reduzir essa necessidade até que mais nenhuma açãoseja necessária, é dar ao organismo a satisfação que ele deseja no momento. Objeto -ser através do qual se atinge a satisfação. Ação da pulsão - fator motor da pulsão; é a

quantidade de energia ou força que é usada para satisfazer o instinto e é determinadapela intensidade ou urgência da necessidade subjacente. Por exemplo, o sadismo é umapulsão ativa e tem como fim pulsional o fazer sofrer o outro; o masoquismo é umapulsão passiva e o seu fim é o de ser atormentado. Na vida psíquica, os instintos não sãopuros, há sempre uma parte de instinto de vida e uma parte de instinto de morte. Oinstinto de morte é a agressividade, o agir sobre o meio para que se torne favorável aoindivíduo, e o desejo de voltar a um estado sem tensões pré-natal; o instinto de vidapreserva o prazer e o bem estar, tem por finalidade a obtenção de prazer.Estes instintos são "a suprema causa de toda a atividade". Freud reconhecia os aspetosfísicos dos instintos como necessidades, enquanto denominava os seus aspetos mentaisde desejos. Ao examinar analiticamente um determinado comportamento, Freudconsiderava que a pessoa procurava satisfazer, por essa atividade, as suas pulsões

psicofísicas subjacentes. O trabalho analítico envolve a procura das causas dospensamentos e comportamentos, de modo que se possa lidar de forma mais adequadacom uma necessidade que não é satisfeita por um pensamento ou comportamento

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particular. No entanto, vários pensamentos e comportamentos parecem não reduzir estatensão. De facto, eles aparecem para criar mais tensão ou ansiedade. Estescomportamentos podem indicar que a expressão direta de um instinto pode ter sidobloqueada.Na segunda teoria das pulsões freudiana, o prazer não é mais que um conceitoeconómico. O que é necessário é que cada vez que aumenta uma tensão, ela seja

descarregada, mais do que isso, que não haja grandes alterações de tensão (não deixarultrapassar muito o valor normal, reduzindo-o imediatamente). Nesta teoria, o queinteressa são as variações. Embora o princípio do prazer continue a ser importante, eleobedece a um outro princípio - o princípio da constância: tentar manter um certoequilíbrio, eliminando as tensões. Não interessa se existe prazer ou desprazer, o queinteressa é que o estado de energia se mantenha baixo.Como referenciar este artigo: pulsão. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-10].

Pulsões ou InstintosFreud em geral se referia aos aspectos físicos dos instintos como

necessidades; seus aspectos mentais podem ser comumentedenominados desejos. Os instintos são as forças propulsoras queincitam as pessoas à ação. Todo instinto tem quatrocomponentes: uma fonte, uma finalidade, uma pressão e umobjeto. A fonte, quando emerge a necessidade, pode ser umaparte do corpo ou todo ele. A finalidade é reduzir a necessidadeaté que mais nenhuma ação seja necessária, é dar ao organismo asatisfação que ele no momento deseja. A pressão é a quantidadede energia ou força que é usada para satisfazer ou gratificar oinstinto; ela é determinada pela intensidade ou urgência danecessidade subjacente. O objeto de um instinto é qualquer coisa,ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade original.

Há uma distinção entre os termos pulsão e instinto. Pulsão (emalemão trieb, em inglês drive ou instinct) refere-se ao processodinâmico que consiste em uma pressão ou força (cargaenergética, fator de motricidade) que faz tender o organismo paraum alvo. Instinto (em alemão instinkt, em inglês instinct) seria umesquema de comportamento herdado, próprio de uma espécieanimal, que pouco varia de um indivíduo para outro, que sedesenrola segundo uma seqüência temporal pouco suscetível dealterações, e que parece corresponder a uma finalidade.Instintos Básicos

Freud desenvolveu duas descrições dos instintos básicos. Oprimeiro modelo descrevia duas forças opostas, a sexual (ou, demodo geral, a erótica, fisicamente gratificante) e a agressiva oudestrutiva. Estas forças são vistas como ou mantenedoras da vidaou como incitadoras da morte (ou destruição). Ambas asformulações pressupõem dois conflitos instintivos básicos,biológicos, contínuos e não-resolvidos. Este antagonismo básiconão é necessariamente visível na vida mental pois a maioria denossos pensamentos e ações é evocada não por apenas umadestas forças instintivas, mas por ambas em combinação. Osinstintos são canais através dos quais a energia pode fluir. Esta

energia obedece às suas próprias leis.Libido e Energia Agressiva

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Cada um destes instintos gerais tem uma fonte de energia emseparado. Libido (da palavra latina para "desejo" ou "anseio") é aenergia aproveitável para os instintos de vida. A libido tem comocaracterística a sua mobilidade, isto é, a facilidade com que podepassar de uma área de atenção para outra. A energia do instinto

de agressão ou de morte não tem um nome especial. Elasupostamente apresenta as mesmas propriedades gerais que alibido, embora Freud não tenha elucidado este aspecto.Catexia

É o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique évinculada a ou investida na representação mental de uma pessoa,idéia ou coisa. Catexia (do alemão besetzung, que significa ocupare investir), é um depósito ou porção de libido investida oucatexizada em determinado lugar, deixando, desta maneira, apessoa com menos esta porção para investir em outro lugar.