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FRANÇA

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Page 1: França   slides da 1ª aula

FRANÇA

Page 2: França   slides da 1ª aula

SÍMBOLOS PÁTRIOS A Bandeira Nacional   da

 França(também conhecida como  a

tricolor oubleu, blanc, rouge), tricolor   em

três faixas verticais (azul, branca e

vermelha),simboliza a  Revolução Francesa

(1789), sendo que o azul representa o

poderlegislativo, Branco o poder

executivo e oVermelho povo, os três

“dividindo”igualmente o poder. Lembrando

do lema francês, as cores

representam também Liberdade (Liberté),

Igualdade, (Égalité) e Fraternidade

(Fraternité), naordem da bandeira, "método“

também usado na moeda francesa.

Bandeira

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Brasão de armas da França

O atual Brasão de armas da França virou símbolo nacional em 1953, porém, ele não tem nenhum estatuto como brasão de armas. Ele aparece na capa dos passaportes  franceses e foi originalmente adotado pelo Ministério das Relações Exteriores  como símbolo para uso nas missões diplomáticas e consulares em 1912 usando um design desenhado pelo escultor  Jules-Clément Chaplain. Tecnicamente, ele é mais considerado um  emblema do que para brasão de armas por não se basear nas regras heráldicas.  Foto do emblema 

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Em Setembro de 1999, o governo francês adotou um novo símbolo incorporando o lema nacional, as cores da bandeira,  e a personificação da República: Marianne. Ela encarna a República Francesa e representa a permanência dos valores da república e dos cidadãos franceses: Liberté, Égalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade).

Busto de Marianne em bronze

Marianne

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Este pequeno animal era o símbolo  dos gauleses (povo que habitava o território antes da colonização romana).Inclusive existe uma expressão que diz: "fière comme un coq" (orgulhoso como um galo). O galo ainda continua sendo um símbolo dos franceses, presente nas medalhas, gravuras, moedas, carimbos da República e até mesmo nos botões da Guarda Nacional. Hoje, podemos ver o galo principalmente nos esportes, pois tornou-se o mascote preferido dos franceses.

Galo Gaulês

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Hino Nacional

  Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. Adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. Seu título era originalmente Canto de Guerra para o Exército do Reno. Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional.Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. Contundo, na instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês. Em geral, somente a primeira e a sexta estrofes e o refrão são cantados atualmente na França.

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A Flor de Lis

A flor de lis (flor-de-lis) é uma figura heráldica (a arte ou ciência dos brasões) muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. É também o símbolo do escotismo.

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FATOS HISTÓRICOS 1337 – 1453 : Os 100 anos de guerraIniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 –1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres. Em 1453, após várias pausas e retomadas,  um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos (que na realidade durou 116 anos) foi assinado.

1431 - No dia 30 de maio, Joana d’Arc é acusada de bruxaria é condenada a fogueira. Executada em praça pública, após queimada, suas cinzas são jogadas no Rio Sena.

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1789 - Revolução FrancesaA Revolução Francesa é considerada o mais importante acontecimento da história contemporânea. Governo fraco, guerras dispendiosas, rivalidade colonial com a Inglaterra e excessivos privilégios do clero e da nobreza quebraram as finanças da monarquia e uma crescente insatisfação popular culminou na Revolução Francesa. Inspirada pelos ideaias iluministas, a sublevação de lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses. A Fase do Terror 

A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

A burguesia no poder 

Em 1795, uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

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1905 – Lei separa o poder do Estado e da IgrejaEm dezembro de 2005 completaram-se 100 anos de uma lei francesa que determinou a separação entre Igreja e Estado e deu origem a virulenta perseguição à Religião católica naquele país. Em nome da laicidade do Estado, as orações foram abolidas nas escolas, os crucifixos retirados dos tribunais e outros edifícios públicos, as festas religiosas eliminadas dos calendários. Organizou-se então uma ofensiva contra toda e qualquer manifestação pública de religiosidade não só na França, mas em vários países, inclusive o Brasil.

Guerras Napoleônicas 1802 - 1815Napoleão aproveitou as oportunidades oferecidas pela Revolução Francesa e as guerras revolucionárias para subir ao topo, tomar o poder em um golpe, antes de declarar-se imperador da França em 1804. 

A Belle Époque 1871-1914Um período de desenvolvimento comercial, social, cultural e do desenvolvimento industrial que operou mudanças ainda maiores sobre a sociedade, trazendo o consumismo em massa. 

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1944 – A Mulher e o direito a votoO decreto de 21 de abril de 1944 do governo provisório do general De Gaulle em Argel estipulava que «as mulheres são eleitoras e elegíveis nas mesmas condições que os homens». Dois anos e meio depois, o preâmbulo da Constituição de 27 de outubro de 1946  inscreveu esse princípio entre os princípios fundamentais da República: «a lei garante à mulher, em todos os campos, direitos iguais aos do homem».

Segunda Guerra Mundial 1939-1945

A Alemanha ataca a Europa Ocidental. Luxemburgo é ocupado no dia 10 de maio; a Holanda se rende em 14 de maio e a Bélgica em 28 do mesmo mês. Em 22 de junho, a França assina um acordo de armistício pelo qual os alemães ocupam a parte norte do país e toda a linha costeira do Atlântico; e no sul da França é estabelecido um regime colaborador dos nazistas com capital em Vichy. Em 1944, após o desembarque dos Aliados no Dia D, a França foi libertada e a Alemanha finalmente derrotada em 1945. A Quarta República foi então declarada.

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1946 – A Quarta RepúblicaDe Gaulle renunciou e aprovou-se uma nova constituição, o que deu início ao período conhecido como quarta república. A situação era dificílima: o país estava destruído após a guerra e as colônias exigiam a independência. O problema mais sério enfrentado pela quarta república, contudo, foi à guerra da Argélia.

1968 – Protestos estudantis Em maio de 1968, protestos de estudantes e trabalhadores em greve surpreenderam o país (e o mundo todo) culminando em uma grande paralisação. Assim que a anarquia foi suspensa, De Gaulle foi ao ar em TV nacional e pediu ao país que se acalmasse, e deixasse que ele o governasse. O governo então reformou o sistema educacional e De Gaulle se manteve como presidente no ano seguinte.

1959 - Declaração da Quinta RepúblicaCharles de Gaulle, herói da 2 ª Guerra Mundial e crítico pesado da Quarta República, foi a força motriz principal atrás da nova Constituição, que deu à presidência mais poderes em relação à Assembléia Nacional; de Gaulle se tornou o primeiro presidente da nova era. França mantém-se sob o governo da Quinta República.

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1981 - Após a vitória socialista nas urnas, François Mitterrand substituiu Giscard como presidente da República. O governo nacionalizou a maioria dos bancos e das firmas industriais, elevou os impostos e ampliou os benefícios sociais.

Em 1982 e 1983, uma recessão econômica fez com que o governo impusesse medidas de austeridade. Como conseqüência, em 1986 Mitterrand teve que conviver com Jacques Chirac como primeiro ministro. Esta foi a primeira vez desde 1958 em que partidos opostos governaram juntos, no denominado governo de coabitação. Depois de várias mudanças de governo, as eleições presidenciais de 1995 levaram Jacques Chirac à presidência da República, ao mesmo tempo em que o socialista Alain Juppé assumia a chefia do governo.

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2011 / 2012 – Crise na zona do euro faz França anunciar novas medidas de austeridade contra crise e enfrentar greves e protestos contra cortes orçamentários.

2007 – Nicolas Zarkozy foi eleito o sexto presidente da Quinta República.

2001 – Mudança na Constituição altera a duração do mandato presidencial que era de sete anos e por referendo, o presidente passou a ter um mandato de cinco anos. .

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MODELO DE EDUCAÇÃO

Atualmente, o sistema de ensino na França é centralizado e é composto de três fases, o ensino primário, secundário e ensino superior.  O Programa Internacional de Avaliação de Alunos, coordenado pela  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), classifica a educação da França como a 25ª melhor do mundo, não sendo nem significativamente superior nem inferior à média da OCDE.  A educação primária e secundária são predominantemente públicas, administradas pelo Ministério da Educação Nacional.

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O sistema educacional francês é subdividido em cinco diferentes níveis:

1. École Maternelle  (pré-escola, de 2 a 5 anos);

2. École Primaire ou Élementaire  (5 primeiros

anos do

ensino fundamental , de 6 a 10 anos);

3. Collège (4 últimos anos do ensino

fundamental, entre

11 e 15 anos);

4. Lycée (Ensino médio, entre 16 e 18 anos)

5. Université (Universidade).

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Lycée - Na França, o liceu é o tipo de estabelecimento de ensino onde são ministrados os três últimos anos do ensino secundário, aos adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos. A conclusão dos estudos num liceu pode conferir três tipos de diploma, de acordo com o curso seguido:

O bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e o brevê de estudos profissionais (BEP).

Conforme o tipo de ensino ministrado, existem quatro tipos de liceus: liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente "liceus"), liceus profissionais, liceus agrícolas e liceus da defesa.

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Capela de Sorbonne, Universidade de Paris.

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A educação, como um todo, é entendida como uma responsabilidade coletiva, exercida pelo Estado em nome da coletividade. Há lugar para a iniciativa privada, ou particular. Predominam, no entanto no país as instituições públicas de ensino, desde a escola maternal até a universidade e é importante desde já salientar que o ensino superior particular é praticamente inexistente na França.

Todo o sistema educacional francês depende do Ministério da Educação Nacional cuja parte no orçamento do Estado é superior a 25%; resulta daí também o seu caráter popular - ou democrático - já que todas as crianças sejam elas francesas ou estrangeiras residentes no país, têm acesso à escola (obrigatória) que, sendo pública, é gratuita. Observe-se ainda que o uso do uniforme não é obrigatório e que a escolarização dos filhos não representa nenhum ônus para as famílias: o material escolar básico é distribuído e não há nenhum sistema de pagamento, mesmo uma eventual taxa de matrícula é inexistente; a escola garante por outro lado um atendimento médico regular (de controle, em acordo com as autoridades sanitárias municipais).

A educação na França

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Na França, as unidades de ensino são raramente grandes ou muito grandes; predomina -sobretudo na maternal e no primário - o sistema de pequenas unidades de bairro ("l'école du quartier"). Este sistema tem pelo menos duas grandes vantagens para o usuário (famílias e alunos): há sempre uma escola (muito) perto da casa do aluno e há também uma descentralização notável.

As classes têm em média 25 alunos e, como já foi dito, todo o material básico indispensável é fornecido pela instituição, isto é, pelo Estado.

É importante lembrar que em termos de formação "profissionalizante", há toda uma série importante de outras possibilidades para o aluno que termina o seu curso secundário; este poderá já concluir os seus estudos (secundários) num "Lycée technique" ou ainda num Liceu de ensino profissional (LEP) e obter, por exemplo, um "brevet" de técnico mecânico, eletricista, etc.

Com exceção daqueles que tiverem anteriormente estudado em escolas experimentais e em maternais bilíngües, por exemplo (e que são raras), todos os demais alunos começarão a estudar uma língua estrangeira na "sixiême" (com 10/11 anos de idade, ,normalmente). Dois anos mais tarde, na "quatrieme", será introduzida uma segunda língua estrangeira; a terceira língua será introduzida quando o aluno estiver na "seconde" -o que significa que, em etapas sucessivas e com intervalos de dois anos entre o momento em que se introduz cada uma delas, o aluno francês estuda até três línguas estrangeiras durante o seu curso secundário.

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 O Ministério da Educação argumenta que a quebra da "carte scolaire" vai possibilitar o acesso dos estudantes das periferias nos liceus públicos de referência, localizados no centro burguês de Paris, mas a oposição afirma que esse processo visa provocar ainda mais a competição entre estudantes e colégios. Esse processo vai ser retomado e desdobrado a partir de setembro, quando vai começar o novo ano letivo francês.A outra questão é a reforma universitária, cujo projeto apresentado pelo governo Sarkozy, está sendo debatido com os sindicatos dos professores e com as associações estudantis. A atual proposta de reestruturação do ensino superior francês tem três pontos centrais: a introdução da seleção dos estudantes para os cursos de mestrado, a nova formação dos conselhos universitários (com menor número de membros) e, especialmente, a autonomia universitária.

O sistema escolar francês em debate