frade

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Auto da Barca do Inferno – Frade Símbolos ‐ Moça, que simboliza a quebra da cas<dade; o broquel,a espada,o casco eo capelo, que simbolizam o apego ao mundano, em detrimento da vida espiritual. Acusações do Diabo ‐ Apegado à vida mundana, terrena (V.85), acusa‐o de viver amancebado com a Moça (v109) e de se dedicar a a<vidade pouco próprias para a sua condição religiosa ((v.112) Acusações do Anjo ‐ O Anjo nem sequer fala com o Frade dada a evidência do seu comportamento e a<tude pecadora. Em vez dele, Joane, o Parvo, tece algumas crí<cas ao Frade) Defesa da personagem ‐ Toda a classe religiosa era dada aos prazeres carnais (V.77); Invoca o hábito de frade para o salvar do inferno (V.84); Faz referência aos salmos rezados (v.105) e era dado à virtude (V.90) Caracterização da personagem ‐ Desrespeitador da prá<ca religiosa e dos seus votos (cas<dade, pobreza, humildade...); Ridículo; Enamorado; Folgazão; Mestre na arte da esgrima e da dança. Estado de espírito e comportamento da personagem ‐ Fes<vo, autoconfiante, folgazão, alegre, bem‐disposto e despreocupado (entra a cantar e a dançar). Acaba por aceitar o seu des<no. Intenção crí<ca ‐ Má consciência religiosa, clero devasso e cortesão devassidão, liber<nagem, violência, hipocrisia religiosa) . Processos de cómico ‐ Cómico de situação, pela forma hilariante com que entra em cena; Cómico de carácter, pela sua personalidade completamente oposta ao perfil austero e con<do que um frade deveria possuir; Cómico de linguagem pelo nível de língua popular‐gíria, que u<liza, sendo pouco apropriado à sua condição, assim como as repe<ções . Provérbio aplicável à personagem ‐ “O hábito não faz o monge.”; “De boas intenções está o inferno cheio.”; “Na cama que fizeres, nela te deitarás” Percurso cénico – Barca do Diabo Barca do Anjo Barca do Diabo

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Page 1: Frade

Auto da Barca do Inferno – Frade 

Símbolos ‐  Moça, que simboliza a quebra da cas<dade; o broquel, a espada, o casco e o capelo, que simbolizam o apego ao mundano, em detrimento da vida espiritual.  

Acusações do Diabo ‐ Apegado à vida mundana, terrena (V.85), acusa‐o de viver amancebado com a Moça (v109) e de se dedicar a a<vidade pouco próprias para a sua condição religiosa ((v.112)  

Acusações do Anjo ‐ O Anjo nem sequer fala com o Frade dada a evidência do seu comportamento e a<tude pecadora. Em vez dele, Joane, o Parvo, tece algumas crí<cas ao Frade) 

Defesa da personagem ‐  Toda a classe religiosa era dada aos prazeres carnais (V.77); Invoca o hábito de frade para o salvar do inferno (V.84); Faz referência aos salmos rezados (v.105) e era dado à virtude (V.90)  

Caracterização da personagem ‐ Desrespeitador da prá<ca religiosa e dos seus votos (cas<dade, pobreza, humildade...); Ridículo; Enamorado; Folgazão; Mestre na arte da esgrima e da dança. 

Estado de espírito e comportamento da personagem ‐ Fes<vo, autoconfiante, folgazão, alegre,  bem‐disposto e despreocupado (entra a cantar e a dançar). Acaba por aceitar o seu des<no.  

Intenção crí<ca ‐ Má consciência religiosa, clero devasso e cortesão devassidão, liber<nagem, violência, hipocrisia religiosa) . 

Processos de cómico ‐ Cómico de situação, pela forma hilariante com que entra em cena; Cómico de carácter, pela sua personalidade completamente oposta ao perfil austero e con<do que um frade deveria possuir; Cómico de linguagem pelo nível de língua popular‐gíria, que u<liza, sendo pouco apropriado à sua condição, assim como as repe<ções .  

Provérbio aplicável à personagem ‐ “O hábito não faz o monge.”; “De boas intenções está o inferno cheio.”; “Na cama que fizeres, nela te deitarás”  

Percurso cénico – Barca do Diabo  Barca do Anjo Barca do Diabo