Foto: Rildo Silveira

Comer CarneComer Carne

Crime contra a HumanidadeCrime contra a Humanidade

Adaptado de Olavo Desimon

Ref. Bibliográficas: Manual Merck de Medicina, 16 ed. Ed. Roca Cecil. Tratado de Medicina Interna, 18 ed. Interamericana. Krause e Mahan, Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Roca.

Rildo Silveira

Created by

rildosilveira@yahoo.com.br

Cruzília – MG – Brasil

“Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação”.

Proverbio Árabe

Sem nenhuma divulgação, grandes crimes contra a humanidade são os praticados na clandestinidade.

Destaca-se a matança indiscriminada de animais para o consumo e consumido por uma minoria que pode comprá-los em açougues. O preço da carne é elevado e ocupa o topo da cadeia alimentar.

Possui em si a maior parte dos agrotóxicos, hormônios e toda a espécie de "remédios": antibióticos, anabolizantes, etc., nela concentrados.

Um saco de arroz integral alimenta quase mil pessoas. E será apenas parte da refeição diária de uma vaca para abate

e que somente poucos a comerão. Para cada cem gramas de bife consumido por dia, deixamos de

alimentar aproximadamente 300 pessoas.

A carne vermelha, principalmente a da matança clandestina, que é mais de 80% no Brasil, tem deixado um lastro de misérias e destruição incalculáveis. Além de inadequada ao consumo humano, toda carne é meio-contaminante.

Eventualmente, consumiremos peixes ou aves, quando não houver frutas, legumes, verduras, grãos e cereais disponíveis.

Apesar disto, os peixes possuem milhares de agentes agressores ao sistema imunológico humano, independente da higiene

empregada, estando o problema na constituição do animal.

Pelo menos uma, das três toxinas, fazem parte das intoxicações não bacterianas ocasionadas pelos peixes:

1) Ciguatera: ocorre após a ingestão de mais de 400 espécies de peixes, encontrados nos recifes e na Plataforma Continental; onde o dinoflagelado contaminante dos peixes, produz uma toxina cumulativa na carne dos animais marinhos. Quanto maiores e mais velhos, mais tóxicos se tornam. O sabor do peixe fica inalterado, e o processamento químico ou cozimento não conseguem eliminar a toxina produzida por estes organismos. Sintomas: febre, vômito, diarréia e perdas neurológicas irreversíveis, causando parestesias (perda de sensações), cefaléia, mialgia, inversão das sensações de frio e calor e dor facial persistente.

2) Tetrodontídeos: estes peixes, como o baiacu, "inflam o corpo", causando sintomas semelhantes na pessoa, acabando por falecer devido a paralisia respiratória.

3) Histamina: causada por "escombrídeos". Os peixes mais transmites são a cavala, atum, bonito e albacora. Infecção causada pela decomposição bacteriana após a captura do peixe. Provocar intoxicação sistêmica, sendo muito perigosa, principalmente na ingestão de peixe cru.

Outras contaminações provêm da carne vermelha, de gado, porco e carneiro, e seus subprodutos.

A cisticercose, doença grave e incurável, afeta grande parte da população mundial.

Proveniente do consumo de carnes contaminadas, a larva da tênia se instala nos músculos das pessoas, e até no cérebro,

promovendo distúrbios neurológicos graves. Não há como deter esta doença quando instalada no corpo.A pessoa irá morrer, inevitavelmente, sofrendo deste mal.

Contudo, isso não aparece nos jornais, raras vezes se comenta alguma coisa deste tipo na televisão, porque existem muitos meios

interessados em manterem o lucro por sobre o sofrimento dos outros, sejam o meio-ambiente, animais e pessoas.

Foto: Rildo Silveira

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