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Porque Fotografar No Modo RAW O Negativo Digital

O que é isso? RAW em inglês quer dizer cru, e no meio fotográfico é o formato onde a fotografia é armazenada sem qualquer processamento pela câmera. Certamente sua câmera grava em formato JPG o qual perde detalhes originais que fazem muita diferença.

Uma boa câmera digital deve ter o formato RAW, este aspecto é muito mais importante do que ter mais mega-pixels. Se fosse para escolher entre duas câmeras uma com 10MP a outra com 12MP escolheria a que tivesse o formato RAW.Motivos e vantagens a ser considerados para tra-balhar nesse modo:

Contraste:A diferença entre a parte iluminada e escura da foto. No formato RAW não perde informação nen-huma ao contrário de que no JPG muitos detalhes são interpretados pela câmera principalmente quando está em ambientes com muito sol ou com pouca luz.

Sem Processamento na Câmera:Quando está no modo RAW e tira uma foto, apa-rece uma imagem com pouca resolução na tela da câmera, ao contrário do modo JPG que já fez di-versas melhorias na foto como ampliação de cores, contraste. Ao fotografar no modo RAW deve se saber que terá que processar a foto posteriormente no Pho-toshop, iPhoto ou Picasa. (programa de edição de fotos).

*Dica: Quando usar o modo RAW tente fazer a fotometria para onde existe mais luz, isso porque uma foto com muita luz não tem como recuperar os detalhes “queimados” enquanto dá pra fazer muito com as sombras.

Edição no Modo RAW:Para quem trabalha as fotos no computador, este modo é perfeito, porque não destrói a foto origi-nal. É como se tivesse o negativo e fizesse várias experiências só que no modo digital , o arquivo raw fica gravado intacto e outro é gerado com as alterações que você fez. Então você sempre pode voltar atrás e partir do zero.

Desvantagens:O Modo RAW é bom para tirar fotos de paisagens ou de retratos que irão ser guardados para sempre. Outras fotos do cotidiano, momentos com amigos, etc, pode ser usado o JPG mesmo.

A desvantagem é que exige tempo trabalhar com RAW, outro fator é que o tamanho do arquivo fica maior.

Se sua câmera tem este formato, que é o nega-tivo digital, vale a pena tentar obter resultados melhores com ele, ainda mais se você gosta de fotografia.

Fonte:http://www.gusleig.com/sos/2008/05/eletronicos/foto/porque-fotografar-no-modo-raw-o-negativo-digital/

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Entrevista com Fotografo Sebastião Salgado “A nossa urbanização é uma expulsão”

Após semanas de imersão na densa Floresta Amazônica para um trabalho que busca mapear as partes puras do planeta, um dos maiores fotojor-nalistas do mundo está relaxado. Nas quase três horas de conversa, Salgado detal-hou suas aventuras pelo globo, comentou sobre política ecológica e causou surpresa ao afirmar que fotografia digital é melhor que analógica. “Faz um ano que eu fotografo com câmera digital”, revelou.

Peninsula Kamchatka

Você esteve na Amazônia semana pas-sada. No que estava trabalhando? No “Genesis”, um projeto em que já estou há cinco anos procurando as partes mais puras do planeta. Tenho viajado o mundo inteiro buscando essas partes mais puras para o projeto em que fotografo a paisagem e, pela primeira vez, os outros animais.

Quando você passou com “Genesis” por Vitória, em 2006, muitos acreditaram que já era o final do projeto. Não. Ali foi o começo. Aqui em Vitória não tinha ainda nenhuma foto de ser humano. Eu tinha feito Galápagos, o Virunga, que é um parque nacional entre o Congo, Uganda e Ruanda, a Península Valdes, na Argentina... Hoje estou com 22 histórias feitas. Estou muito próximo do fim.

O que essas pessoas que vivem em es-tado puro têm a mostrar para nós? O que você pretende mostrar? O “Genesis” nasceu em Aimorés (MG). Criamos o Instituto Terra quando passamos a ter um contato muito forte com a natureza. Então, é praticamente

como meu último projeto como fotógrafo. Estou com 65 anos. Concebi esse trabalho como uma ho-menagem ao planeta. Decidi identificar as partes puras do planeta, no sentido de ajudar a preservá-las.

Você já tinha feito algum trabalho nesse sentido? É a primeira vez. O que é interessante nessa questão dos grupos é que, na realidade, descobri-mos muito pouca coisa nesses milênios.

Como é para você, um homem urbano, viver esse conflito de tempo, identidade e sociedade? É muito interessante. Eu tenho uma oportunidade de frequentar cortes representativos de sociedades que estão em várias idades. Eu estava trabalhando com um grupo em Sumatra, e também os bush-men, no Botswana, que é um grupo de caçadores e coletores que vivem exatamente como viviam há cinco mil anos.

É uma viagem no tempo... Uma viagem maravilhosa. É quase uma fotografia antropológica. Posso dizer que tem horas que faço uma viagem no tempo, no Velho Testamento. Você vai vendo as diferenças no que diz respeito aos humanos, aos outros animais.

Quando você chega a uma comunidade, qual é o tempo que você tem de contato para começar a fotografar? Isso não tem regra. Pode ser imediato, pode ter um tempo de discussão e de explicação. Isso para os humanos. Para os outros animais, às vezes você precisa de tempo. Lembro uma tartaruga gigante em Galápagos, na Ilha Isabela. Eu tive que apren-der a fotografá-la. Posso tirar uma foto e ir embora. Mas, para eu fazer uma foto direitinho, para eu poder fotografar esse animal de perto, tenho que

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ter uma aproximação. Ele tem que me autorizar a entrar no território dele. Tive de encontrar uma forma para poder fotografar as tartarugas, e a única forma foi me colando de joelhos, na altura dela. Ela veio se aproximando de mim e eu comecei a andar devagarinho para trás. Ela compreendeu que eu estava respeitando o território dela. A partir daí ela veio direto, se aproximou, começou a me olhar. Eu respeitei a distância, a dignidade e pude trabalhar sem problemas.

Você disse que algumas etapas do “Gen-esis” vão para a internet. Como você lida com esse ambiente?

É complicado para mim. Voltando desde a base... Faz um ano que eu fotografo com câmera digital... Até então era com negativo. Você tem hora que está no Alasca e em outros momentos nos pólos. Me parece acostumado a trabalhar em temperatu-ras extremas...

Exato. Eu estive até o final de abril no Amazonas e depois passei um mês na França e nos Estados Unidos. Depois fui 50 dias no Alasca e depois do Alasca para aqui para completar esse material. Eu tenho viajado no mundo inteiro buscando essas partes mais puras para o projeto onde eu fotografo a paisagem e, pela primeira vez, os outros animais. Como o mapeamento das tribos que irá visitar?

Nós temos uma equipe. Eu trabalho muito com o Patrimônio Mundial da Unesco. Temos uma equipe em Paris que trabalha na pesquisa. Trabalho com várias instituições, a UNEP (United Nations Environ-ment Programme)

O Genesis apresenta também um tra-balho educacional, que, inclusive, foi mostrado em Vitória, em 2006. Isso con-tinua?

Nós tivemos uma dificuldade grande. Aqui em Vitória houve facilidade porque o patrocínio da CST (Arcelor Mittal) nos fez atingir mais de 100 mil crianças. Precisamos de outras localidades como parceiras. Esse projeto foi aplicado depois por alguns governos, como na província da Friuli, na Itália. Vitória foi o piloto. Agora está na Austúrias, na Espanha. Mas por que outros governos não apoiam? Porque é caro?

É caro. A gente criou um kit para cada um dos professores, com exposições, apostilas, um guia pedagógico... A Unesco era parceria e ainda é. Na época, nós tivemos com o Ministro da Educação, o Cristovam Buarque. Mas o governo não tinha o dinheiro para entrar no projeto.

Perfil

Carreira:Sebastião Salgado nasceu em 1944 em Aimorés, Minas Gerais. Estudou Economia na Universidade Federal do Espírito Santo e tornou-se um dos maiores fotojornalistas do mundo, tendo seus trabalhos “Êxodos” e o atual “Genesis” como referência fundamental na fotografia. Também trabalhou nas principais agências de fotografia do mundo, a Magnum e a Gamma.

Instante: Em 1981, Salgado ganhou fama mundi-al após ser o único fotógrafo a registrar a tentativa de assassinato do então presid ente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Viagens: Em Paris, Salgado mantém a agência Amazonas Images, pela qual percorre diversos cantos do mundo em trabalhos que investigam a relação do homem com o trabalho e a natureza e povos em diferentes níveis de sociedade.

Natureza: Doutor em Economia pela Univer-sidade de Paris, é casado com a arquiteta Lélia Wanick, com quem mantém o Instituto Terra em sua cidade natal, buscando a recuperação ambien-tal da região.

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Fotojornalismo em Casamentos.

O movimento teve inicio nos Estados Unidos, com fotógrafos como Dennis Reggie, que usaram a agilidade adquirida ao fotojornalismo para conseguir imagens surpreendentes e espontâneas, muito diferentes das clássicas fotos posadas. Hoje, a fotografia de casa-mento é dos ramos mais bem remunerados e criativos. E está atraindo não apenas profis-sionais advindos do fotojornalismo como também da fotografia de moda.

Clique do mês

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Caracteristicas são marcantes neste estilo decobertura, o casamento não é simplesmente registrado, o fotógrafo busca contar uma historia através das imagens. Com isso a preparação dos noivos ganham importância por fazer parte do grande dia. Dá-se maior atenção para os detalhes que marcam a singularidade de cada casamento.Nesse tipo de fotografia a prioridade é para as cenas espontâneas e o fotografo deve intervir o menos possível nos acontecimentos e saber prever antecipadamente certos acontecimentos.

Introduzindo o fotojornalismo na sua fotografia.Sua foto deve ir além da imagem estática: sua foto deve “ falar ”. Buscando referências, apreciando artes, indo ao cinema, teatro. Alimente sua criativi-dade visitando sites de fotografia, veja fotos que chamem a atenção e que inspirem.Procure enxergar alternativas para as suas fotos de sempre.

Faça outras, sem flash, com enquadramento dife-rente. Isso já será o suficiente para você começar a ver diferença nas fotografias. Exercícios que podem ser praticados em todos os casamentos que vier a fotografar. Exercitar o fotojornalismo vai lhe dar confiança.

Como desenvolver seu estilo?Desenvolva sua visão periférica, aprenda a enxer-gar além do foco principal de visão.Quando se fotografa um casamento no estilo tradicional, o fotografo sente- se mais seguro, pois basta clicar os acontecimentos nos moldes básicos: enquadramento “certinho”,flash de frente, casal olhando para a foto e a boa regra dos 60 por 5.6...Como desenvolver seu estilo jornalístico? Esque-cendo as regras! Encontre a luz no ambiente, a sombra, encontre um ângulo diferenciado, troque sua lente, sinta se desconfortável!

Esteja preparado para clicar, sempre. Busque os momentos de emoção. Deixe - se envolver pelos acontecimentos , repare os olhares das pessoas, no envolvimento, e na emoção delas.Use seu sexto sentido para prever grandes momentos. Você não precisa abandonar um estilo para começar outro. Introduza o fotojornalismo no seu trabalho aos poucos, mesclando os dois estilos.

Enquadramento e composição no foto-jornalismo.

Composição é o arranjo visual dos elementos é o equilíbrio é produzido pela interação dos compo-nentes visuais. Consideramos o mais importante para o equilíbrio é a composição entre eles como: pessoas, objetos e cores. Como todos os outros elementos, o equilíbrio será conseguido de acordo com os propósitos do fotógrafo. O casamento oferece diversos elementos para auxiliar na com-posição de boas fotos. A composição deve ser uma busca constante. Exercite compor em uma única foto a noiva e o ambiente em que eles se encon-tram ou os noivos e a decoração que os envolve.

Quanto ao enquadramento use o sem compro-misso com as regras, mostrando de forma bela e diferente um momento que jamais se repetirá. Uma pequena mudança na percepção e o foto-grafo transforma sua fotografia. “O fotojornalista deve mostrar o que todos estão vendo de uma forma que ninguém viu”.

A iluminação pode enfatizar um elemento, desta-cando-o dos demais, também pode alterar sua conotação. Para extrair o máximo de possibilidades da iluminação, trabalhamos sempre no limite do equipamento, utilizando lentes claras de abertura 1.4 a 2.8 e ISSO sempre alto, de 800 a 3200.

É importante aproveitar os recursos oferecidos pelo local, luz natural, da decoração ou dos cine-grafistas. Desta forma a foto ganha ambientação e profundidade.

O mesmo acontece com as sombras que podem ser aproveitadas no fotojornalismo. Elas oferecem dramaticidade e encorpam a fotografia .São uma forma de comunicação.

Equipe para cobertura do casamento.A equipe ideal para a cobertura de um casamento é aquela em que todos são altamente profissionais. O mais importante não é a quantidade de profis-sionais mas a qualidade. Um bom fotógrafo faz boas fotos de um casamento, mas imagine multi-plicar estas boas fotos por dois ou três. O ideal é que em um casamento, cada fotógrafo desenvolva um estilo diferente. Um deve complementar o outro.Tão importante quanto a composição entre os es-tilos dos fotógrafos é a utilização de lentes diferen-ciadas, que possam captar desde planos abertos até os mínimos detalhes. Também é importante saber se colocar no evento. Além da diversidade de

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estilos, dois ou mais fotógrafos em um casamento proporcionam a cobertura perfeita de todos os acontecimentos.

Instantes de Intimidade O fotógrafo consegue captar emoções fortes, como ansiedade, carinho, apreensão. Além disso, ele tem a oportunidade de conhecer melhor os noivos, criando vínculos e gerando confiança.

Álbuns Diagramados.O produto final também mudou de cara com o novo estilo de fazer casamentos. Os álbuns com fotos coladas deram lugar para os livros diagrama-dos por softwares, que permitem compor paginas variadas com imagens em diversos formatos e cortes, que garantem maior valor agregado e proporcionam maior liberdade a criatividade dos fotógrafos.

Dicas para o album de Casamento

1- Incluir fotografias espontâneas e posadas

Embora as fotografias espontâneas, cuja técnica é conhecida como fotojornalismo, sejam atualmente as preferidas das noivas, um álbum feito apenas com elas poderia acabar deixando de fora alguns momentos importantes e pessoas queridas. Reunir pais, padrinhos e avós para algumas foto-grafias posadas não levará mais do que 20 minutos e o resultado serão preciosas recordações.

Além disso, a sessão de fotos é um momento divertido, no qual estamos registrando a história de nossas vidas, são fotos que fazemos para nossos filhos e netos. Ser fotografado com pessoas queri-das deve ser visto como uma oportunidade!

Por isso, muita atenção na hora de escolher o pro-fissional. Um bom fotógrafo é aquele que domina a técnica de ambos os estilos e será capaz de criar belíssimas imagens posadas ou espontâneas.

Alguns exemplos de fotos tradicionais que não podem faltar no seu álbum de casamento:

O noivo com seus paisA noiva com seus paisO casal com a família da noivaO casal com a família do noivoA noiva com os padrinhos

O noivo com as madrinhas

2- Incluir fotos do making off

Os momentos que antecedem a cerimônia, os preparativos, a maquiagem da noiva, detalhes do vestido, entre outros, são fontes inesgotáveis de inspiração para lindas imagens que deixarão o seu álbum de casamento ainda mais interessante. In-cluir a cobertura do making off geralmente não fica caro e vale a pena! Consulte seu fotógrafo.

3- Fazer um mix de potografias P&B e Coloridas

Fotografias coloridas são perfeitas para registrar as lindas cores da decoração da cerimônia e da festa, os vestidos das daminhas, o seu buquê e diversos outros detalhes cuidadosamente escolhidos para o dia do casamento. Então, por que incluir também fotos em preto e branco?

Porque quando olhamos uma foto em preto e branco, nossos olhos precisam processar poucas cores, o que torna a imagem muito mais fácil de ser assimilada e faz com que o motivo principal se destaque. Ideal para registrar momentos de grande emoção, a fotografia em preto e branco atrai nossa atenção para as expressões e sentimentos presen-tes naquela cena.

Outra vantagem é a durabilidade. As fotos em preto e branco (principalmente cópias feitas em papéis especiais), podem durar mais de cem anos!

Quando seus netos e bisnetos folhearem o álbum, ainda poderão ver em seus rostos a mesma alegria que sentiram há anos atrás.

5- Explorar o ambiente

Não é necessário restringir as fotos de casamento à igreja e ao salão. Aproveitem o ambiente ao redor para criar imagens inusitadas e únicas! De ruas movimentadas à cenários campestres, todo lugar possui seus atrativos. Saiam para um passeio com o fotógrafo e aproveitem.

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Fotografia em P e B

Com esse efeito você pode conseguir imagens impac-tantes e dramáticas, mas para isso não basta apenas passar o ajuste da câmera de colorido para preto e branco; claro que você terá que fazer isso, mas tam-bém é preciso estar atento a outros pequenos deta-lhes.

É possível transformar fotografias coloridas em PeB através do Photoshop ou outros programas de e-dição de imagens, mas é sempre recomendável fazer o ajuste diretamente na câmera. E também não é qualquer fotografia que deve ser transforma-da em preto e branco - na verdade, muitas imagens até ficariam sem-graça sem as cores.Mas então, quando devemos optar pelo preto e branco? E em que devemos prestar atenção ao fotografar com esse efeito?

Cores ou preto e branco?

Essa é a primeira pergunta que você deve se fazer: qual será a vantagem de registrar a cena que estou vendo em preto e branco? Se o cenário oferece formas interessantes e poucas cores, talvez seja melhor investir no PeB; mas se você está fotogra-fando um jardim florido, PeB pode não ser a mel-hor opção.

Vejamos o exemplo acima: a foto colorida chama nossa atenção diretamente para a flor (não apenas

por estar no centro do enquadramento, mas pela vibrante combinação de cores); já a foto da direita não nos mostra formas atraentes e os tons de cinza a deixam uniforme e “apagada”. É um dos casos em que PeB não seria uma boa escolha.

Por outro lado, uma fotografia colorida que não tem nada de mais pode vir a ser algo fantástico em preto e branco. Foto: Alin CiorteaPeB é uma ótima opção quando o fundo é con-fuso e você quer destacar um objeto ou sujeito específico. Fotógrafos urbanos costumam utilizar esse recurso para atrair a atenção imediatamente para o assunto principal da foto, já que as ruas das grandes cidades costumam ser movimentadas e multicoloridas.

Retratos também podem ficar mais interessantes em preto e branco. Nesse tipo de fotografia, o que vale mesmo é ousar: você pode fotografar com flash, contra o sol, etc; basta prestar atenção em certos pormenores.

Formas

Como aqui as cores não estarão presentes, você precisará prestar mais ateção a formas e contrastes. Enfim, coisas que seriam secundárias numa foto colorida acabam se tornando fundamentais quan-do fotografamos em preto e branco.

Não que você deva descartar as dicas de com-posição utilizadas para fotografar em cores (de forma alguma!). Elas são tão válidas aqui como se-riam em outros casos, mas devemos estar atentos a sombras, contrastes entre claro e escuro, texturas - ou seja: tudo o que possa formar algum ponto de interesse na foto. É apenas uma questão de treino, acredite: logo você notará esses detalhes instanta-neamente.

Foto: Sonnenaufgang

Foto: Pedro Meyer

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Dias nublados e com pouca luminosidade são ótimos para fotografar em PeB, pois sombras e outras alte-rações ficarão mais evidentes. Se você pretende fotografar paisagens em um dia ensolarado, escolha um momento em que a luz do sol estiver incidindo lateralmente (depois das 16h é um bom horário).

Ajustes

Você pode usar e abusar dos recursos que sua câmera automática oferece: flash, ajuste de brilho, tempo de exposição... teste tudo o que for possível para saber o que mais irá lhe agradar.Mas uma coisa vale como regra geral: utilize baixos valores de ISO. Quanto maior o valor do ISO, maior é o ruído, e isso pode ser percebido claramente em fotografias PeB.

Curiosidades

O Rei do PotoshopAs fotografias nunca mais foram as mes-mas desde a inven-ção do Photoshop. Imagens impossíveis, cores irreais, cenários perfeitos, possibi-lidades tão infinitas quanto a imagina-ção dos fotógrafos e artistas gráficos. Em meio a tantas cria-

ções, é cada vez mais difícil surpreender os exigen-tes olhos dos adoradores de fotografia em todo o mundo. É o que faz com majestade o fotógrafo belga Christophe Gilbert.

Ele é considerado o Rei do Photoshop. Muito mais do que dominar a técnica, Gilbert é dotado de uma imaginação ímpar, capaz de compor imagens incríveis, transbordando criatividade, beleza e sensibilidade.

Impossível não ficar de queixo caído ao navegar pelo site do artista. Preste especial atenção na maneira como ele

brinca com materiais como água e tinta, como o vestido

azul da foto ao lado:

Souvenirs

Turista que é turista não resiste a um souvenir e a uma foto no cartão postal do lugar visitado. O fotógrafo britânico Michael Hughes conseguiu unir em um só trabalho esses dois hábitos: ele reuniu fotografias em que souvenirs como cartões postais, réplicas ou canetas são “encaixados” em fotos de monumentos famosos.

Ele conta que a idéia surgiu em 1999, quando estava na Alemanha e fotografou um cartão postal de “Miss Loreley” em frente ao rochedo Loreley, lo-cal onde a foto tinha sido batida.

A inspira-ção - “Miss Loreley” em frente ao rochedo Loreley, na Alemanha.

CD dos Beatles Ab-bey Road, em frente ao local onde a foto para capa do disco foi tirada.

O acervo que o britânico dispõe no site Flickr já teve mais de 4 milhões de acessos.

http://www.flickr.com/photos/michael_hughes/sets/346406/

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