fÓrum florestal estadual pesquisa no desnvolvimento florestal do … e... · 2011-12-15 · alta...
TRANSCRIPT
PESQUISA NO DESNVOLVIMENTO FLORESTAL DO RS
ECOLOGIA E DINÂMICA DAS PLANTAÇÕES FLORESTAIS
Prof. Dr. nat. techn. Mauro V. Schumacher
Ecologia e Nutrição Florestal
Departamento de Ciências Florestais/CCR/UFSM
FÓRUM FLORESTAL ESTADUAL
UNIVERSIDADE EMPRESA
Ensino
Pesquisa
Extensão
Produção
Qualidade
Tecnologia
Sustentabilidade
INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADES E EMPRESAS
Objetivos dos Institutos de Pesquisa
Pesquisa & Tecnologia
Qualidade
Utilização
Produtividade
Economia
Ambiente Sociedade
Sustentabilidade
AS UNIVERSIDADES E OS INSTITUTOS DE PESQUISA
Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná – FUPEF – (1971)
Campus da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR
Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – IPEF – (1968)
Campus da ESALQ da Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP
Sociedade de Investigações Florestais – SIF – (1974) Campus da
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG
Centro de Pesquisas Florestais – CEPEF – (1986) Campus da
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis – CERNE –
(2001) Campus da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG
O SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
• Representa 4,0% do PIB Nacional
• Segundo segmento industrial exportador do País
• 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos
• Receita anual de USD 16,1 bilhões
• Recolhe anualmente USD 3,4 bilhões de impostos
Genética, Solos
Água, Nutrientes,
Luz, Temperatura
ECOLOGIA DA PRODUÇÃO EM FLORESTAS
Adaptado de STAPE (2006)
Acima do solo Fotossíntese
Alocação
Respiração
Abaixo do solo
Litter
CO2
Carbono fixado
CO2
CO2
0
20
40
60
80
100
120
140
Ca
rbo
no
(M
g h
a-1)
Floresta Tropical
Floresta Boreal
Floresta Temperada
Savanas Tropicais
Pradaria de Zona
Temperada
Terras Agrícolas
QUANTIDADE DE CARBONO EXISTENTE ACIMA DO SOLO
EM DETERMINADOS TIPOS DE VEGETAÇÃO
Fonte: Adaptado de IPCC (2000)
0,0
1000,0
2000,0
3000,0
4000,0
5000,0
6000,0
7000,0
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Massa S
eca d
o T
ron
co
(K
g/h
a)
IAF
Tratamentos
IAF Massa Seca do Tronco
Relação entre IAF e Massa Seca de Tronco de
eucalipto em diferentes intensidades de matocompetição
Fonte: Schumacher et al. (2007)
Rainfall (mm yr-1
)
800 1000 1200 1400 1600 1800
MA
I (M
g h
a-1
yr-1
)
5
10
15
20
25
30
35
35
46
11
10
1413
1
7
8 9
2
12
MAI = - 7.1 + 0.022 Rainfall
r2 = 0.80, P < 0.0001
Fonte: Stape (2006)
Fert = + 3% (ns)
Agua = + 29% **
Fert/Agua = + 38% **
Adequada fertilização
Alta influência das chuvas no IMA
Rede Experimental BEPP
Brasil Eucalyptus Produtividade Potential
Fonte: Stape (2006)
0 50 100 150 200 250 300
Prod
utiv
idad
e
(m3/ha/ano)
Potencial
Atingível
Real
Fatores Definidores:
Genótipo, Temperatura,
CO2, Radiação
Fatores Redutores:
Ervas, Pragas,
Doenças, Fogo
Fatores Limitantes
Água, Nutrientes,
Solo
Medidas de Proteção
Medidas de Produção
Real
Atingível
Potencial
Atingindo a Produtividade Potencial...
X X
X
Crescimento/
Produtividade f }
• Material de origem (tipo de rocha)
• Tipo de solo (ver mapeamento)
• Profundidade do solo,
• Características físicas,
• Água disponível,
• Nutrientes totais e disponíveis
• Matéria orgânica/CTC
• Radição solar
0
10
20
30
40
50
60
0.0 0.2 0.3 0.5 0.6
Densidade de raízes finas
g dm-3
Prof.
(cm)
Densidade de raízes finas em floresta de Eucalyptus urophylla
Fonte: Witschoreck et al. 2000
Entradas de nutrientes via precipitação
Elemento kg ha-1 ano-1
Fonte K Ca Mg Na SO4
-2 NO3- Cl-
9,4 7,8 1,1 6,8 -/- -/- -/- 1
17,1 23,3 2,9 15,8 133,8 275,2 23,3 2
0,9-9,4 2,3-17,1 1,1-19,4 -/- -/- -/- -/- 3
-/- -/- 3,0 -/- -/- -/- -/- 4
2,0-8,0 2,0-12 1,0-5,0 -/- -/- -/- -/- 5
1 = Castro (1980) região de Viçosa onde não existem indústrias; 2 = SIF (1986) no Vale do Aço; 3 = Charley (1981) na Austrália. 4 = NUTRICALC (2001) 5 = Fölster & Khanna (2001)
Na europa a entrada média de nitrogênio é de 20 kg ha-1 ano-1 Nas regiões tropicais a entrada é de 10 a 14 kg ha-1 ano-1
Período Macronutrientes (kg ha-1)
N P K Ca Mg S
Abr/04 - Mar/05 10,88 0,94 1,33 21,85 2,65 1,31
Abr/05 - Mar/06 14,64 1,27 1,61 18,70 3,03 1,19
Média anual 12,76 1,10 1,47 20,28 2,84 1,25
Total 25,52 2,20 2,95 40,55 5,68 2,50
Transferência de macronutrientes através da serapilheira
em um povoamento de P. taeda. Abr/2004 a Mar/2006.
Fonte: Schumacher et al (2007)
0%10%
20%30%40%50%
60%70%80%
90%100%
2 anos 4 anos 6 anos 8 anos
Idade do povoamento
Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha
DISTRIBUIÇÃO DA BIOMASSA EM FUNÇÃO DA
IDADE DO PLANTIO DE EUCALIPTO
Schumacher et al. 2003
Componente Biomassa (Mg ha-1) N P K Ca Mg
M 173,20 228,6 15,5 91,8 107,4 20,8
59,73 233,3 26,7 214,0 535,9 68,6
M + C 187,14 266,2 28,0 155,4 472,0 51,1
45,79 121,3 8,1 81,6 53,6 20,4
M + C + G 200,98 297,2 31,2 187,1 531,8 64,3
31,95 164,7 11,1 118,9 111,5 25,1
Total 232,93 461,9 42,3 306,0 643,3 89,4
Intensidade de colheita de biomassa e exportação de nutrientes (kg ha-1)
em um plantio de Eucalipto aos 8 anos de idade.
Schumacher et al (2003) Exportado Permanece
Remoção de nutrientes do solo por
espécies florestais e culturas agrícolas
* Valores referentes a uma colheita
Kg ha-1
ano-1
Espécie
Idade
(anos) N P K Ca Mg
Eucalyptus saligna 10 21,9 5,8 19,1 95,4 8,1
Eucalyptus grandis 2,5 110,3 11,2 94,9 50,0 13,1
Eucalyptus grandis 10 42,0 1,6 15,6 76,7 5,1
Fumo virginia * 78,5 13,5 90,00 61,5 24,7
Cenoura * 267,0 42,0 835,0 199,0 32,0
Milho * 127,0 26,0 37,5 1,0 11,0
Cana-de-açucar * 208,0 22,0 200,0 153,0 67,0
Trigo * 80,0 8,0 12,0 1,0 4,0
Eucalipto (Sindifumo) 8 33,2 3,5 19,4 59,0
0
100
200
300
400
500
600
0 2 4 6 8
Idade (anos)
CU
B m
od
ific
ad
oClone 4
Clone 6
N
Efeito da Idade Sobre a Eficiência de Uso de Nutrientes
Fonte: Barros (2006)
Impactos da colheita da copa
das árvores (resíduos)
Remoção da copa
Aumento da
temperatura
Aumento da taxa
de decomposição
Perda de M.O.
e nutrientes
Alteração
da produtividade Sedimentação e
alteração da água
Aumento da p.p
sobre o solo
Compactação
do solo
Perturbação da
camada orgânica
Aumenta a
erosão
Continuam as
perdas
Menor infiltração
e maior escoamento
superficial
Adaptado de LIMA, 1996
Fonte: Schumacher et al (2007)
AVALIAÇÃO DA DECOMPOSIÇÃO DE FOLHAS
“LITTERBAGS”
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
dez/06
jan/0
7
fev/
07
mar
/07
abr/0
7
mai
/07
jun/0
7
jul/0
7
ago/0
7
set/0
7
out/07
nov/07
dez/07
Massa r
em
an
escen
te (
%)
Matéria seca de eucalipto aos 8,5 anos influenciada pela
adubação e galhada
100
80
60
40
20
0
MS
(t
ha
-1)
Sem galhada
Com galhada
0 100 200
Doses de NPK (kg ha-1)
Fonte: Barros (2006)
Perda total de cátions pela colheita, queima, e lixiviação (barras vermelhas) e deposição via precipitação (barras verdes) em uma plantação de Eucalyptus
deglupta. Fonte: Fölster & Khanna (2001)
Processos naturais e antropogênicos de entrada, armazenamento,
fluxos internos e saídas de nutrientes na microbacia.
Pi = entrada pela chuva;
Di = deposição de particulados;
Gi = deposição de gases
Ai = adubação
Bi = exportação pela biomassa
Wi
Ri e Mi = perdas pelo escorrimento
superficial e por sedimentos
Wi = intemperismo
PiDiGi
Ai
Bi
Ri Mi
Fonte: Adaptado de Moldan & Cerny, 1994
• Densidade do povoamento (IAF);
• Espécie: Material genético,
• Características edafo-climáticas,
• % de ocupação da B.H
• Radiação solar
USO DE ÁGUA f =}
Água Disponível no Solo sob Eucalipto e sob Floresta nativa
(Mata Atlântica), na região costeira do Espírito Santo
“ As medições realizadas e as estimativas a partir de modelos hidrológicos
demonstram que as plantações de eucalipto se comparam à floresta nativa
(Mata Atlântica) quanto à Evapotranspiração anual e ao uso de água do
solo” (Almeida e Soares, 2003)
Tratamento
Infiltração
(mm/h)
Piso florestal intacto 59,9
Piso removido mecanicamente 49,3
Piso queimado anualmente 40,1
Pastagem degradada 24,1
INFILTRAÇÃO MÉDIA EM PARCELAS CONTENDO
DIFERENTES CONDIÇÕES DE PISO FLORESTAL
Fonte: AREND (1942)
Velocidade de infiltração básica
-5
15
35
55
75
95
0 2 4 6 8
Número de passadas
VIB
(cm
h-1
)
T = 0 dia
T = 441 dias
y
y = 89,24 - 81,91*** x1/2
+ 18,32*** x ; R2 = 0,981
= 89,25 - 83,55*** x1/2
+ 18,86*** x ; R2 = 0,996
Velocidade de infiltração básica de água influenciada pelo tráfego
e carga de um forwarder
Fonte - Silva (2005)
Valores de precipitação e deflúvio em milímetros, medidos na
microbacia com eucalipto e pastagem.
Fonte: CÂMARA et al. (2006)
Qual é a influência que existe entre a entrada, oferta e as perdas
de nutrientes em um plantio de eucalipto ?
Perdas
Oferta
Entrada
80 cm
30 cm
80 cm
Relação da interceptação e precipitação
em floresta de Pinus taeda
Interceptação da Água da Chuva
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07
mês/ano
Pre
cip
ita
çã
o (
mm
)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
Inte
rce
pta
çã
o (
%)
Precipitação (mm) Interceptação (%)
Fonte: Schumacher et al. (2007)
Adições de nutrientes através da água da chuva (925,64 mm),
na região de São Francisco de Assis.
P K S Ca Mg
kg ha-1 (Jan-maio 2007)
2,82 7,64 9,75 5,45 0,94
Fonte: Schumacher et al. (2007)
QUANTIDADES DE NUTRIENTES NA ÁGUA DA CHUVA
NO CAMPO E NA FLORESTA DE PINUS TAEDA
QUANTIDADES DE NUTRIENTES NA ÁGUA DA CHUVA
NO CAMPO E NA FLORESTA DE PINUS TAEDA
CONTEÚDOS DE POTÁSSIO NA ÁGUA DA CHUVA
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
3000,00
08/06 09/06 10/06 11/06 12/06 01/07 02/07 03/07
mês / ano
g / h
a
Floresta Campo
Fonte: Schumacher et al. (2007)
Valores médios mensais do nitrato (mg L-1) no deflúvio das microbacias com
pastagem (MP) e com plantio de eucalipto (ME) e valores de precipitação (P) mm.
Fonte: CÂMARA et al. (2006)
PROFUNDIDADES:
10 cm
20 cm
30 cm
50 cm
80 cm
MEDIÇÃO DA UMIDADE
DO SOLO (VOL.%)
Amostragem:
A cada 10 min. com média
a cada hora.