forúm estratégico abad matcon 2013

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FÓRUM ESTRATÉGICO ABAD MATCON Negócios Relacionamento Indústria Distribuição Colaboração Construção Material.de.Construção ABAD Atacado Redes Agenttia Distribuidor Crescimento Confiança Pessoas Gente Comunicação

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Este book é ao mesmo tempo, um registro histórico e um chamado para reflexão e ação. Nele registramos os principais momentos, atividades e decisões do 1º. Forum Estratégico Matcon realizado no Brasil pela Agenttia em parceria com a ABAD.

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FÓRUM ESTRATÉGICO

ABAD MATCON

Negócios RelacionamentoIndústria Distribuição

ColaboraçãoConstruçãoMaterial.de.Construção

ABADAtacado

Redes

Agenttia

DistribuidorCrescimentoConfiança

PessoasGente

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Por que realizar um Fórum

A Mobilizaçao do Fórum

Os Atores da Rede do Fórum Matcon

Mapa de Interesses e Motivações da Rede Matcon

Metodologia dos Diálogos e Construção Coletiva

Entrevistas Inspiradoras

Momento do Setor

O Canal de Distribuição

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Indicadores: Atacados e Distribuidores

da Rede Matcon

Indicadores: Indústrias da Rede Matcon

Falando em Redes: Conceitos

Mapeamento e Análise da Rede Matcon

(Empresas Presentes no Fórum)

Videos e Imagens do Fórum

Debates, Conclusões e Plano de Ação

Participantes

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Por que realizar um Fórum.

Capítulo 1

Page 7: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Este e-book é ao mesmo tempo, um registro histórico e um

chamado para reflexão e ação. Nele registramos os

principais momentos, atividades e decisões do 1º. Fórum

Estratégico Matcon realizado no Brasil pela Agenttia em

parceria com a ABAD. Durante 5 horas na manhã de 8 de

Agosto em Fortaleza, reunimos 120 das principais

lideranças dos elos da rede de distribuição de material de

construção, incluindo presidentes e diretores de indústrias,

atacadistas, distribuidores e revendedores.

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Atualmente o mundo dos negócios vive

uma fase de compreensão e

entendimento de que estamos e sempre

estivemos todos interconectados. A

democratização das novas tecnologias

de informação e comunicação trazem à

tona o poder das conexões e a enorme

capacidade que temos de produzir e

compartilhar conteúdos de forma

conjunta e colaborativa. Os desafios da

compra, armazenagem, venda e entrega

de bens e serviços, realizada entre e

através de múltiplos elos de uma “teia”

de negócios, a busca por

desenvolvimento de relações

duradouras, baseadas em transparência

e confiança e a contínua adaptação às

novas demandas e dinâmicas do

mercado foram alguns dos principais

fatores mobilizadores do Fórum.

A tradicional desconfiança entre agentes

econômicos combinada à crescente

concorrência predatória trazem a

necessidade emergente de uma

mudança de paradigma, da construção

conjunta de uma nova lógica de

negócios, um resgate de um “jogo onde

todos ganhem” e um maior espaço para

o avanços da colaboração entre

empresas e pessoas.

O Fórum Estratégico Matcon foi

realizado para sensibilizar indústrias,

distribuidores, Entidade do Setor e

principais players do setor da

Construção Civil - MATCON para a

necessidade de um novo modelo de

negócios baseado menos na

Concorrência por recursos escassos e

mais na geração de riqueza através de

trabalho conjunto e redes colaborativas.

A intenção foi fazer com que os elos da

rede presentes desenvolvessem uma

maior percepção dos desafios comuns,

da responsabilidade de transformação e

da capacidade executiva e realizadora do

todos os participantes.

Os Agentes de Distribuição, desde

Atacadistas Nacionais a Distribuidores

Regionais, priorizam hoje conjuntamente

com suas indústrias fornecedoras, a

evolução e a maior competitividade de

negócios. Suvinil, Coral, Sherwin-

Williams, Schneider, Henkel, Tigre,

Amanco, Tramontina, Astra, FLC, Papaiz,

Sika, Morlan, Saint Gobain são exemplos

de marcas que estiveram representadas

neste encontro, refletindo e dialogando

a respeito da inovação e estratégia de

seus modelos de distribuição.

De acordo com Oscar Attisano,

superintendente-executivo da ABAD, é

um sonho antigo da associação ter um

trabalho focado em material de

construção. A intenção da ABAD é que

o Fórum Estratégico Matcon seja o

ponta pé inicial, e que se torne um foco

de ação dentro da entidade. O objetivo

é que de uma forma colaborativa, as

empresas envolvidas tentem evoluir para

uma melhor qualidade, tanto para os

interesses da indústria, quanto para os

dos agentes de distribuição, como dos

comerciantes e lojistas de material de

construção.

Para José do Egito Frota Filho,

presidente da ABAD, o resultado do

Fórum superou todas as expectativas,

sendo muito satisfatório e proveitoso.

O objetivo da ABAD é agregar ainda

mais o segmento de material de

construção aos trabalhos da entidade,

e participar da evolução e

desenvolvimento do segmento.

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Marco Tannus

Diretor de Material de Construção e Agrovet do Sistema Integrado Martins

“Eu acredito muito na colaboração, nas

relações em que o ganha ganha permanece.

Não tenho dúvidas de que com a

colaboração a cadeia se beneficia como um

todo. Ganhamos todos nós que estamos

inseridos nesse mercado extremamente

desafiador, que é setor de construção e

Agrovet.”

Paschoal Sanino

Diretor-comercial da Morlan Arames e Telas

“ A Colaboração é baseada em uma

relação que deve ser mais clara

e transparente possível, e os

resultados costumam ser fantásticos.

O importante é que haja sinceridade e

honestidade, e que os negócios se

desenvolvam com muita

transparência”.

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A Mobilização do Fórum

Capítulo 2

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Embora encontrem cada vez mais espaço no mundo

corporativo, as redes precisam de “atores

mobilizadores”, os responsáveis por dar o ponta pé

inicial, e que transitem entre os setores envolvidos. É

dessa maneira que se juntaram para a realização do

Fórum Estratégico Matcon 2013, os parceiros

Agenttia e ABAD, em prol do desenvolvimento das

empresas e do mercado de construção civil como

um todo.

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inovação e negócios em redes de distribuição

A Agenttia – Inovação e Negócios em

Redes de Distribuição- criada por

profissionais com mais de 20 anos de

atuação no mercado, nas áreas de

trade marketing, logística,

comercialização e estudos ligados à

distribuição de bens e serviços,

entendeu a importância de

proporcionar para a rede de

distribuição de material de

construção, um espaço de interação,

troca de experiências e aprendizado.

Para isso deu início a um movimento

de inovação e desenvolvimento de

negócios, através da proposta de

formação de uma rede de pessoas e

organizações atuantes no setor que

teve seu primeiro encontro idealizado

através do Fórum Estratégico Matcon

2013.

À frente dos trabalhos estiveram

Aureo Gaspar, Elser Sanchez, Fabio

Máximo, Guilherme Tiezzi, Mauro

Daque, Rafael Oliveira todos parte da

equipe da Agenttia.

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Page 15: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

A ABAD - Associação Brasileira de

Atacadistas e Distribuidores – é

uma entidade de abrangência

nacional que tem como objetivo

fomentar o desenvolvimento e o

aprimoramento do comércio

atacadista distribuidor e da cadeia

de abastecimento em todo o

território nacional, incentivando o

intercâmbio entre indústria,

prestadores de serviços e empresas

do segmento.

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Page 16: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Os Atores da Rede Matcon

Capítulo 3

Page 17: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

A ideia do Fórum partiu da premissa de permitir aos

part ic ipantes a v ivência de um processo

colaborativo e em rede, que ao mesmo tempo

gerasse resultados efetivos de aprendizado, práticas

exequíveis no curto prazo, mantendo a rede em

formação, mobilizada e “viva” para desenvolvimento

e crescimento do setor após a realização do evento.

Um belo desafio!

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O processo de convites e confirmações dos participantes partiu da identificação de

fabricantes, lideres nas principais categorias que compõem o setor e também dos

principais atacadistas e distribuidores com atuações regionais e nacionais.

Convidamos a cada uma destas empresas a participar e colaborar com o encontro,

partindo da indicação de outras empresas com quem possuía, ou gostaria de possuir,

vínculos e relacionamentos de negócio.

Em exatamente 38 dias, prazo desde a aprovação do encontro pela ABAD até o dia

Do evento, conseguimos atingir confirmações de uma rede muito “poderosa”.

Em 20 dias já tínhamos 40 empresas e 80 participantes confirmados.

A “Rede” já estava funcionando....

CONVITES EM REDE.... 100 EMPRESAS CONVIDADAS

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Entre os inscritos nos primeiros 20 dias já tínhamos os 5 maiores atacadistas nacionais

do país, 10 distribuidores líderes em suas regiões em categorias específicas e 10

fabricantes entre empresas multinacionais e nacionais

Os números finais dos inscritos no Fórum Estratégico Matcon foi o de 135 pessoas

presentes, 115 representando a indústria e o comércio, totalizando 60 diferentes

empresas sendo 22 indústrias, 28 agentes de distribuição (atacados e distribuidores) e

10 lojistas.

Durante o processo de “convite em rede”, os agentes de distribuição inscritos também

foram convidados a participar de uma “pesquisa em rede” trazendo informações,

incluindo entre outras, a área de atuação, quantidade de vendedores e vendas previstas

para 2013. Com a compilação desta pesquisa, combinada a informações de rankings

setoriais, a venda somada de todos os atacados e distribuidores inscritos, ultrapassou a

casa de R$ 6,5 bilhões.

NÚMEROS DO EVENTO14

Page 20: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Quanto as industrias participantes, tivemos boa presença da indústria nacional com 13

empresas de capital brasileiro, sendo a maioria nos segmentos Pintura, Elétrica e

Ferramentas. Já os 9 fabricantes multinacionais tiveram a maioria de seus representantes

nos segmentos de Pintura e Adesivos e Abrasivos. Na composição de indústrias nacionais e

multinacionais destacou-se também o segmento de Hidráulica.

MUNDO DA CONSTRUÇÃO

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Page 21: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Fabiano Lopes

Diretor comercial da Distribuidora Lopes Construção & Agropecuária

“Colaboração é estender a mão para quem

está do seu lado, que está a fim de ir para o

mesmo caminho que você escolheu ou que

essa pessoa está indo. Hoje não se faz nada

sozinho, não se consegue ganhar dinheiro

sozinho. Se você quer estar no mercado e

chegar a algum lugar, tanto com a sua

empresa ou com outras empresas, é mais

fácil ir junto.”

Thagore Oliveira

Sócio-diretor da Comercial Rofe

“Quando você trabalha sozinho, você é o seu

referencial. Mas quando você trabalha com um

grupo, com outras empresas ao longo do país,

você passa a ter referenciais diferentes. Então,

de repente, quando você achava que era bom

em uma coisa, uma empresa de outro estado

está fazendo algo melhor. Com essa troca, você

passa a ter outro referencial.”

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Page 22: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Mapa de Interesses e Motivações

da Rede Matcon

Capítulo 4

Page 23: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Ainda como parte do processo de convite em rede

todos os inscritos indicaram na pesquisa web, os

principais motivos que os mobilizariam a participar

do Fórum.

Page 24: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

No gráfico de motivações da Rede Matcon três “clusters” ou grupo de interesses e

motivações foram mapeados, todos conectados com a motivação central de obtenção de

conhecimentos e informações.

O “cluster” central indicou a obtenção de informações e conhecimentos objetivando o

crescimento e desenvolvimento, através de trocas e contribuições. Um segundo “cluster”

indicou para interesses relacionados a um maior entendimento e mapeamento do canal e

uma busca uma integração com lojistas. O terceiro e último “cluster” mapeou um grupo

de participantes com interesses mais direcionados a geração de negócios , que através de

relacionamentos, colaboração e cooperação em rede, pudessem criar oportunidades e

possibilidades de negócios.

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Oscar Attisano

Superintendente-executivo da ABAD

“ Na realidade, um mais um não será dois,

mas sim algo muito maior. O espírito de

colaboração é exatamente isso, colocar o seu

ponto de vista, ver interesses, mas também

estar com a mente aberta para entender os

problemas e os interesses dos outros.”

Guilherme Tiezzi

Sócio da Agenttia

“Em forte crescimento e com baixa concentração o setor

de construção traz oportunidades claras. O Fórum

alinhará a geração de negócios com um forte

competência da ABAD que é o desenvolvimento do

pequeno e médio varejista“.

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Oscar Attisano aponta as Motivações Fórum

Estratégico Matcon Agenttia & ABAD.

Guilherme Tiezzi fala das Motivações do

Fórum Estratégico Matcon e da parceria com

a ABAD.

Page 26: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Metodologia dos Diálogos e

Construção Coletiva

Capítulo 5

Page 27: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Os participantes do Fórum foram divididos em 14

mesas, compostas por oito integrantes que

representaram os atores da rede de distribuição,

ainda com a presença de entidades do setor como o

Sebrae Nacional e Acomac do Ceará.

Page 28: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Depois da abertura oficial feita pelo presidente da ABAD, Sr. José do Egito Frota Filho,

A apresentadora e facilitadora Cynthia Venancio explicou como seriam as fases do

trabalho a ser realizado. “Estaremos trabalhando em dois momentos distintos. No

primeiro momento teremos uma apresentação setorial, incluindo apresentação de vídeos

com entrevistas realizadas com pessoas aqui presentes. Em um segundo momento,

trabalharemos com processos de conversas estratégicas em grupo, através de

metodologias específicas, com o objetivo de definir um conjunto de iniciativas

de interesse de vocês, iniciativas estas, que irão compor um desejado

plano de ação da rede de pessoas e empresas deste Fórum”.

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Durante a apresentação proferida pelo do sócio da Agenttia, Guilherme Tiezzi,

foram apresentados indicadores e tendências do setor, bem como números e

indicadores dos próprios participantes do Fórum da Rede Matcon. A cada 15

minutos momentos de reflexão individual foram propostos pela facilitadora

como atividade preparatória para a segunda fase dos trabalhos.

Ainda dentro da fase inicial do trabalho foram apresentadas 16 entrevistas

inspiradoras realizadas nas semanas que antecederam o encontro com líderes

de 13 empresas participantes do ciclo de entrevistas.

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Já dentro da segunda fase, durante mais de 2 horas, cada um dos grupos trabalhou na

definição de uma única iniciativa a ser proposta para compor o que seria um plano de

ação da Rede Matcon. Cada grupo, após registro de sua iniciativa proposta em flip

Charts, teve a missão e oportunidade de apresentar em plenária para as mais de 120

pessoas presentes, a iniciativa priorizada. A cada apresentação o também facilitador

associado da Agenttia, Rafael Oliveira, registrava em um grande painel de iniciativas

cada uma das propostas, com o cuidado de propor “fusões” entre inciativas

consideradas semelhantes.

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Em fase conclusiva da segunda e última etapa do trabalho, cada um dos participantes foi

convidado a levantar-se e afixar seu “voto” no painel de iniciativas, não tendo limite de

quantas iniciativas poderia votar. O voto implicaria no compromisso de participação em

um grupo de trabalho que definiria a sequência de atividades da respectiva iniciativa.

Conheça as iniciativas mais votadas e os grupos de trabalho no capítulo 14 deste livro.

Por fim, após todas as iniciativas escolhidas, houve um marcante ato de encerramento

Em círculo contanto com palavras otimistas e agradecimento do sócio da Agenttia,

Elser Sanchez.

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Entrevistas Inspiradoras

Capítulo 6

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As entrevistas foram realizadas dentro dos 30 dias

que antecederam o evento buscando escutar a

opinião, vivências e experiências de líderes do setor.

O objetivo foi o de compor e escutar um grupo de

empresas que representasse todos os elos da rede

de distribuição do setor.

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Dentro dos fabricantes que participaram das entrevistas tivemos as seguintes empresas:

Amanco, representada pelo Sr. Adriano Andrade (Gerente Nacional de Vendas) com

atuação na categoria de hidráulica. Lâmpadas FLC, representada pelo Sr. Roberto Gabrielli

(Diretor Comercial) com atuação na categoria de Elétrica. Sherwin Williams, representada

pelo Sr. Luís Eduardo Lima com atuação na categoria de Pintura e a empresa Morlan,

representada pelo Sr. Paschoal Sanino (Diretor Nacional de Vendas) e pelo Sr. José

Humberto (Gerente Nacional de Vendas) trazendo a visão de quem atua na categoria de

Ferragens.

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Já os agentes de distribuição entrevistados foram selecionados de forma a trazer a

experiência e prática de distribuição em todas as regiões do Brasil e através de modelos

de distribuição de atacados nacionais até modelos mais especializados com distribuidores

com atuação regional ou local.

Com atuação nacional foram entrevistados o Atacadista Martins sediado em Uberlândia-

MG, representado pelo Sr. Marco Tannus (diretor de Material de Construção e Agrovet) e

também a Embrasil com sede nas proximidades de Belo Horizonte-MG, representada pelo

Sr. Ronaldo Magalhães (diretor presidente).

Com atuação regional foram entrevistados os sócios e fundadores de importantes

empresas: a Construjá Distribuidora da capital paulista, representada pelo Sr. Carlos

Braga, a Coelho Distribuidor do Rio de Janeiro, representado pelo Sr. Marco Matos, a

Comercial Rofe do Maranhão, representada pelo Sr. Thagore Oliveira, a Marest

Distribuidora da região de Ribeirão Preto no interior do estado de São Paulo,

representada pelo Sr. Sergio Orestes, a Gama Cor também da capital paulista,

representada pelo Sr. Carlos Pasquini, a Schedule de Campinas, representada

Pelo Sr. Kazuo Nishiwaki, a Lopes Distribuidora Mato Grosso do Sul,

Representada pelo Sr. Fabiano Lopes e a Jotujé Distribuidora do Ceará,

Representada pelo Sr. Josué Júnior.

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As entrevistas tiveram o foco em questões relacionadas à Colaboração Empresarial

e foram realizadas e organizadas em torno de quatro perguntas chaves:

Para executivos da indústria, atacado distribuidor e varejo, quando se trata de colaboração, há muitos aspectos positivos a se considerar, principalmente nos resultados das companhias. Em um primeiro momento, a colaboração só pode existir quando se pratica uma relação transparente entre os elos, baseada principalmente na confiança. Dessa maneira, a troca de experiências e informações beneficiará e fará com que todos da cadeia alcancem resultados positivos. O tema colaboração vem ganhando cada vez mais força dentro das empresas, uma vez que nos dias de hoje – em que a concorrência está cada vez mais acirrada e as margens menores – atuar no mercado de maneira isolada fará com que a empresa tenha mais perdas do que ganhos. Por essa razão, estender a mão para aquele que traça o mesmo caminho que você, realizar esforços conjuntos e colocar o seu ponto de vista, vendo seus interesses, mas também estar com a mente aberta para entender os problemas e os interesses dos outros, é uma estratégia que beneficia a todos os envolvidos em um mesmo mercado.Para Ronaldo Magalhães, presidente da Embrasil, distribuidora com sede em Minas Gerais, colaboração de fato é aquela em que a empresa enxerga o ganho na cadeia como um todo, ou seja, da indústria até o consumidor final. “Se a empresa tem essa visão ela está disposta a abrir mão de alguma coisa, da sua margem ou mesmo aumentar um pouco seu custo, cedendo para as empresas clientes diretos e indiretos, tendo no final ganho para o mercado”, ressalta.Na visão de Marco Matos, sócio-diretor da Coelho Distribuidor, colaboração é quase como uma filosofia de vida, em que a troca de conhecimento entre os indivíduos acrescenta um ao outro. “Muitas vezes nos colocamos na posição de colaborar e outras de receber essa colaboração. Eu acredito nisso tanto no aspecto pessoal como profissional. Temos uma empresa de 35 anos e a formação nasce do aprendizado do próprio mercado. E eu posso atribuir isso a um processo colaborativo”, diz.

Clique no vídeo 1 e confira o que pensam

executivos como Marco Tannus - Martins;

Paschoal Sanino - Morlan, Ronaldo Magalhaes

– Embrasil; Adriano Andrade - Amanco; Luis

Eduardo Lima – Sherwin, Kazuo Nishiwaki

– Schedule e Marco Matos – Coelho.

1.O que é Colaboração para você?

2.Qual sua experiência em Colaboração?

3.Quais os Desafios da Colaboração?

4.Qual o Futuro e as Oportunidades em Colaboração?

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Clique no vídeo 2 e confira o que pensam executivos como Fabiano Lopes – Lopes Distribuidor; Sérgio

Orestes – Marest / Girobem; Josué Junior – Jotujé; Roberto Gabrielli- FLC e Oscar Atissano - ABAD

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Quais benefícios uma estratégia de atuar em grupo ou em rede pode trazer para a

rentabilidade da companhia ou mesmo do varejista de material de construção? Para

alguns executivos da cadeia de abastecimento do setor, geralmente o grupo agrega

alguma experiência em determinado assunto, que algumas vezes o executivo

individualmente não acumula. Dessa maneira, ao se trabalhar em conjunto, acaba-se

encontrando referências diferentes. Esse processo proporciona um enriquecimento à

empresa, auxilia na correção de falhas e no estabelecimento de novas estratégias. Nesse

sentido, a colaboração gera resultado positivo para todos. Uma vez que a rentabilidade

da cadeia está ligada à eficiência dos agentes que nela atuam, o conhecimento sobre o

mercado, perfil e necessidades do consumidor que se quer atingir, proporcionará o

sucesso e a eficiência.

Para Elser Sanchez, sócio da Agenttia, o principal no processo não é a rede, mas sim o

modelo de colaboração em que as empresas atuam para construir algo maior. “O que o

Fórum Estratégico Matcon fez foi juntar um grupo, para que o resultado fosse melhor.

É necessário um processo de amadurecimento, para que empresas compartilhem dados,

principalmente quando atuam no mesmo mercado, mesmo com produtos diferentes.

Essa maturidade poderá fazer com que, fabricantes e varejistas, se juntem para traçar

com distribuidores as melhores estratégias, por exemplo. O nível de compartilhamento

de estratégias e informações dependerá da maturidade da rede e de seu modelo de

colaboração”, explica.

O que tem acontecido nos dias atuais é um novo ambiente de negócio em relação a

redes. Muitas companhias percebem que o desenvolvimento através de grupos é algo

muito superior à busca de soluções individuais ou bilaterais. Até muito pouco tempo

atrás, não havia uma percepção de que em grupo uma companhia conseguisse crescer

mais. Os resultados, quando essas redes se juntam, é a mudança na estruturação do

trabalho. Porém, é necessário se criar uma série de condições básicas para que isso

aconteça.

Clique no vídeo 1 e confira o que pensam

executivos como Marco Tannus - Martins;

Paschoal Sanino - Morlan, Ronaldo Magalhaes

- Embrasil; Adriano Andrade - Amanco; Luis

Eduardo Lima – Sherwin, Kazuo Nishiwaki

-Schedule e Marco Matos - Coelho.

Clique no vídeo 2 e confira o que pensam

executivos como Fabiano Lopes - Lopes

Distribuidor; Sérgio Orestes - Marest / Girobem;

Josué Júnior - Jotujé; Roberto Gabrielli- FLC e

Oscar Atissano - ABAD

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Page 39: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Clique no vídeo e confira o que pesam executivos

como Marco Matos – Coelho Distribuidor; Oscar

Attisano – ABAD; Carlos Braga – Construjá; Thagore

Oliveira - Comercial Rofe; Kazuo Nishiwaki - Schedule;

José Humberto – Morlan; Carlos Pasquini – GamaCor;

Roberto Gabrielli – FLC; Rafael Oliveira – Agenttia; Luis

Eduardo Lima – Sherwin Williams; Sérgio Orestes –

Marest / Girobem; Guilherme Tiezzi – Agenttia, Marco

Tannus – Martins e Ronaldo Magalhaes – Embrasil.

Embora a troca de informações entre as empresas apresente muitos resultados positivos,

existem muitos desafios a serem superados para que esse processo seja uma constante.

O tempo ou a falta dele é um deles. Para Guilherme Tiezzi, aprender a escutar e a dialogar

é fundamental no processo de colaboração, independente da velocidade em que o

mercado esteja se estruturando. “Os negócios acontecem em uma velocidade tão grande

de investimento e retorno que perdemos a capacidade de dialogar e de escutar o outro.

Reaprendendo a conversar é que conseguiremos entender o real interesse de uma

coletividade e de um grupo, para poder conjuntamente, definir uma ação através de

métodos participativos gerando capacidade de execução”, ressalta.

Outro desafio do processo de colaboração consiste em entender o setor e os modelos de

negócio, para que seja possível identificar melhores práticas e casos de sucesso, que

sejam inspiradores e possam ser exemplos para outros membros do grupo. Para isso é

necessário um comprometimento entre as partes. No caso dos distribuidores, é

fundamental que as empresas estabeleçam uma área clara de atuação, por exemplo. Essa

condição é importante para que não aconteça a “invasão” de território, fator que pode

abalar a confiança entre os membros. “O principal desafio está relacionado à confiança

entre os parceiros. O meu distribuidor, o distribuidor da cadeia de material de construção

de uma maneira geral, precisa ter a confiança de que a indústria não irá lhe causar uma

ruptura na venda. Ele precisa ter a confiança de que o fabricante terá o estoque do

produto que ele irá vender, de que conseguirá fazer a entrega na data programada, etc”,

acredita José Humberto, gerente Nacional de Vendas na Morlan Arames e Telas.

Kazuo Nishiwaki

Sócio-diretor da Schedule Hidráulica e Elétrica

“Estamos participando de um programa novo de fidelização chamado

Mestres da Construção, através de uma empresa parceira que está

desenvolvendo esse processo. A preocupação inicial é a de fidelizar

Os nossos clientes de forma participativa nos nossos negócios.”

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O Fórum Matcon 2013 foi apenas uma etapa do processo que busca estimular a

colaboração entre os elos da cadeia de abastecimento, em busca de desenvolver e

aproveitar as oportunidades provenientes do segmento de material de construção no

País. Para alguns dos executivos presentes ao encontro em Fortaleza, o Fórum foi, acima

de tudo, um momento de reflexão, em que todos que participaram esperam que continue

a dar frutos. Durante o evento foi abordado a importância de se definir processos e

estruturas adequadas para que as empresas consigam estimular uma colaboração

eficiente. Para isso, várias empresas devem trabalhar focadas nesse objetivo, pois só

através da troca de informações será possível medir o antes, o durante e o depois do

processo de colaboração, de uma forma que todos se beneficiem.

Para Josué Júnior, diretor-comercial da Jotujé Distribuidora, a evolução de práticas

colaborativas precisa estar bem amadurecida para que dê frutos. “Óbvio que precisamos

ter processos e estrutura para que essa cooperação seja eficiente, para que saia do

discurso e chegue à prática. Não tem como não ser por esse caminho”, acredita.

Já Ronaldo Magalhães, presidente da Embrasil, acredita que desenvolver uma estratégia

focada neste tipo de visão ou crença de que o futuroAPAGAR, será cada vez mais

importante para as empresas queAPAGAR conseguirem fortalecer sua rede, tanto de

fornecedores como clientes. “Se você acredita nisso e alinha toda a sua estratégia,

estrutura e organização com esse foco, não tem como dar errado. O atacado distribuidor,

na sua alma do negócio, tem a colaboração já como fator de existência. É muito

gratificante fazer parte de um setor tão dinâmico, que tanto contribui para que o nosso

País possa ser um dia os brasileiros sonharam e almejaram”, ressalta.

Clique no vídeo 1 e confira o pensam executivos

como: Adriano Andrade – Amanco; Josué Júnior

– Jotujé; Sérgio Orestes – Marest / Girobem;

Marco Matos – Coelho Distribuidor; Carlos

Pasquini – GamaCor e Roberto Gabrielli – FLC.

video1 video2

Clique no vídeo 2 e confira o pensam executivos como: José Humberto – Morlan; Marco Tannus

– Martins; Kazuo Nishiwaki – Schedule; Thagore Oliveira – Comercial Rofe; Luis Eduardo Lima

– Sherwin Williams e Ronaldo Magalhaes – Embrasil.

35

Page 41: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Adriano Andrade,

Gerente Nacional de Vendas da Amanco

“A colaboração tem ganhado uma força cada vez

maior. E isso vem se acontecendo de forma latente.

Há quatro anos que a empresa criou o projeto

distribuidor, um clube formado pelos maiores

distribuidores do Brasil. E a empresa passou a fazer

alguns investimentos dentro desse grupo, para que o

setor fosse melhorado e conseguíssemos chegar até o

consumidor final. Esse trabalho trouxe resultados

significativos nos últimos anos.”

Ronaldo Magalhães

Presidente da Embrasil

“Desde exemplos mais comuns, até uma colaboração

mais forte, em que a estratégia das empresas está

fortemente entrelaçada, até mesmo interdependente.

E isso envolve todo um desenvolvimento em conjunto

na forma da cada empresa trabalhar, até como

questões como troca de informações estratégicas, em

uma forma rotineira. Os negócios, as estratégias

comerciais vão sendo desenvolvida e construída em

conjunto”.

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Page 42: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Momento do Setor

Capítulo 7

Page 43: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Assim como a maioria dos setores da economia

brasileira, atualmente o setor de material, máquinas

e equipamentos relacionados a construção civil

desacelera seu crescimento gerando muitas

inquietações e incertezas a respeito do futuro.

Page 44: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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A visão otimista do setor era a de dobrar o tamanho do comércio de materiais de

construção em 6 anos, partindo de um patamar segundo dados do IBGE, de R$ 55 bilhões

em 2009 para mais de 110 bilhões de vendas do comércio em 2014, número baseado na

expectativa de especialistas.

39

Page 45: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Com o forte crescimento em 2010 o

setor atingiu seus limites físicos de

disponibilidade de equipamentos e

mão de obra. Em 2011 a indústria de

materiais de construção sofreu com

crescente entrada de produtos

importados e indícios de desaceleração

de crédito e consumo. A taxa de

crescimento real, corrigida pela inflação

setorial, caiu de 18,5% em 2010 para

4,6% em 2011 segundo a ABRAMAT.

Os dados oficiais de 2012 deverão

apontar um crescimento para o setor

acima do PIB o que também é uma

expectativa para 2013, no entanto, as

previsões atuais apontam para um

mercado de 100 bilhões em 2014 ,

10 bilhões a menos do que

expectativas otimistas de 2011.

Números deste setor ainda são um

grande desafio. Com um comércio

muito fragmentado, pouco organizado

E de baixa concentração, os números

Do varejo, das famosas revendas e

depósitos de materiais de construção,

precisam ser melhor conhecidos e

entendidos.

40

Page 46: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

O Canal de Distribuição

Capítulo 8

Page 47: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Pela primeira vez em 2012, a ABRAMAT em parceria

com a FGV incluiu em seu estudo sobre o perfil da

cadeia produtiva da construção e da indústria de

materiais, um mapeamento mais completo sobre os

canais de distribuição do setor. A partir de dados o

IBGE, foi possível identificar o perfil das vendas

direcionadas para o comércio (atacado e varejo),

para as construtoras e diretamente para as famílias.

Page 48: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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O estudo revela que quase 60% das vendas da indústrias, de aproximadamente R$ 116

bilhões, foi destinada ao comércio (Atacado e Varejo) e pouco mais de 30% teve como

destino as construtoras. Estas por sua vez concentram quase 40% de suas compras no

comércio, sendo que o Atacado atende mais da metade destas compras.

Fonte: Estudo Setorial ABRAMAT & FGV/2012

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Page 49: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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O Estudo também revela que na composição de Vendas do Atacado, que comprou da

Indústria mais de R$ 21,5 Bilhões em 2011, uma parcela de mais de 30% é destinado ao

varejo e quase 45% para construtoras. Entre os mais de 20 agentes de distribuição

presentes no Fórum Estratégico Matcon tivemos a presença de atacadistas especializados

em varejo, com foco de vendas no micro e pequeno varejo de material de construção e

também atacados com vendas especializadas para construtoras.

Fonte: Estudo Setorial ABRAMAT & FGV/2012

44

Page 50: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Momento de Reflexão !

Se considerarmos que, segundo números da ANAMACO

2011, aproximadamente 105.000 é o número de pequenos e

médios varejistas de material construção no Brasil,

poderíamos calcular que a compra média mensal de cada

um destes lojistas feita através de atacadistas é de R$ 21.000

reais.

Supondo que o atacado especializado em varejo compre por

“100” e venda por “125” e partindo dos números da

ABRAMAT 2011 de que o Atacado compra das indústrias

algo acima de R$21,5 bilhões, teríamos um valor de venda

do atacado para o varejo, o que hoje chamamos de “Sell

Out”, de quase R$ 27 bilhões.

Faz sentido para você?

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Page 51: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Marco Matos

Sócio Diretor da Coelho Distribuidor

“As redes são multifacetadas, elas existem, elas

interagem, elas trocam. Esse é o desafio. Um ser

humano tão corrido como nos dias de hoje, parar

para refletir, para disponibilizar espaço para alguém

falar, gerar confiança, para ser colaborativo, para

ambos os lados, talvez esse seja o grande desafio.”

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Page 52: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Indicadores: Atacados

e Distribuidores da Rede Matcon

Capítulo 9

Page 53: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013
Page 54: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Partindo de conceitos definidos pela ABAD para o setor de Alimentos e Bebidas em 2003,

aqui fizemos um primeiro exercício de classificação e entendimento dos modelos de

negócios dos 28 Agentes de Distribuição, selecionando três das seis variáveis que

caracterizam um agente de distribuição sendo:

1.Abrangência

2. Categoria de Produtos

3. Segmento de Mercado.

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Page 55: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Abrangência

34% do faturamento total dos 28 APAGAR agentes de distribuição da Rede Matcon

inscritos no Fórum, são de empresas com atuação regional, estadual ou local. (Ver gráfico

abaixo).

A participação no faturamento dos 22 agentes de distribuição com atuação regionalizada

chega a 50% do faturamento total do grupo se considerarmos exclusivamente a venda de

materiais de construção, excluindo das vendas, produtos das categorias Agro Veterinário,

Bazar, Utilidade Domestica e Papelaria fortemente presente no mix das empresas com

atuação nacional.

Categoria de Produto

Apenas 6 empresas são consideradas especializadas por categorias, tendo mais de 70%

de suas vendas concentradas em até duas categorias, como por exemplo em Hidráulica e

Elétrica ou em Pintura e Ferramentas.

A.D (Agente da distribuição)

Faturamento anual previsto, baseado na pesquisa feita junto aos inscritos no Fórum

Faturamento anual previsto, baseado na pesquisa feita junto aos inscritos no Fórum

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Page 56: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Segmento de Atuação

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A grande maioria dos agentes de distribuição, 21 empresas, são considerados

especializados no canal de varejo de material de construção tendo mais de 80% de suas

vendas feitas exclusivamente para esse canal”APAGAR. Atacados nacionais de material

De construção atuam também no canal de Agronegócio por exemplo, não sendo

classificados como especializado por canal dentro dos parâmetros assumidos

no estudo da ABAD de 2003.

Faturamento anual previsto, baseado na pesquisa feita junto aos inscritos no Fórum

Se você é um agente de distribuição, atacado ou distribuidor, preencha o questionário

para simular sua classificação clicando aqui.

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Segmento de Atuação

Page 57: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Momento de Reflexão !

Faz sentido para você?

Partindo no número anteriormente apresentado de que a venda

do Atacado de Material de Construção especializado no Varejo

é de R$ 27 bilhões e que a venda anual dos agentes de

distribuição inscritos no Fórum Matcon é de R$ 6,5 bilhões

poderíamos então estimar que, a participação dos agentes de

distribuição inscritos no mercado de distribuição de material de

construção, é de mais de 24%. Faz sentido para você?

Ou faria mais sentido excluir, o que provavelmente deve ser a

vendas de produtos que não são materiais de construção

(Agrícolas, Veterinários, Bazar, Papelaria, Armarinho e Utilidades

Domésticas) dos R$ 6,5 bilhões feitas pelos Agentes de

Distribuição participantes do Fórum para o Varejo ? Se

considerássemos que R$ 2,0 bilhões é o valor de vendas desses

“outros” produtos teríamos uma venda total de R$ 4,5 bilhões,

o que diminuiria a participação de mercado dos agentes de

distribuição inscritos para 16,7 %.

Faz mais sentido pra você?

De uma forma ou de outra poderíamos concluir que a

participação do mercado dos agentes de distribuição inscritos

fica entre 16 e 25% do mercado?

Clique aqui para seguir com essa reflexão no Site da Rede Matcon

52

Page 58: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Indicadores: Indústrias daRede Matcon

Capítulo 10

Page 59: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Poderíamos “olhar” o mercado potencial da Rede

Matcon a partir das categorias comercializadas pelas

22 indústrias e excluir do “Tamanho do Mercado

Total” os valores movimentados por categorias ou

segmentos que não tiveram indústrias no encontro

do Fórum.

Page 60: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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O estudo de mercado apresentado pela ABRAMAT 2012 indica R$ 116,4 bilhões como

valor total das vendas de materiais e de R$ 12,4 bilhões para máquinas e equipamentos,

totalizando R$ 128,8 bilhões como o valor total de vendas da indústria do setor da

construção civil em 2011.

Esse valor é composto por 22 segmentos sendo que 9 tiveram representatividade através

das empresas da Rede Matcon inscritas e presentes no Fórum. Dos 9 segmentos, 3 deles

(Cimento, Siderurgia e Máquinas e Equipamentos de uso Geral) tiveram pouca

representatividade. 6 segmentos (Equipamentos para distribuição e controle de energia

elétrica; Produtos de material plástico; Tintas, vernizes, esmaltes, lacas e afins; Produtos

diversos de metal, Tubos - exceto em siderúrgicas) tiveram alta representatividade

através das empresas presentes no Fórum. ( ver tabela abaixo )

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Page 61: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Momento de Reflexão !

Faz sentido para você?

Clique aqui para seguir com essa reflexão no Site da Rede Matcon

Se considerarmos apenas os 9 segmentos com representatividade

teríamos um valor total de compra potencial para os 28 Agentes

de Distribuição inscritos de quase R$ 33 bilhões e não R$

116,4bilhoes com os 22 segmentos. (Isso assumindo 10% do

Valor dos 3 segmentos de baixa representatividade e 100%

dos outros 6).

Se consideramos que metade do total de R$ 33 bilhões da venda

da indústria é feita indiretamente através de atacados ou

distribuidores, teríamos um mercado potencial de compra dos 28

Agentes de Distribuição de R$ 16,5 bilhões. Faz sentido para você?

Supondo uma vez mais, que o atacado especializado em varejo

compre por “100” e venda por “125”, teríamos para a compra

(Sell in) de R$ 16,5 bilhões a venda (sell out) de R$ 20,6 bilhões.

Se consideramos a venda (sell out) dos 28 agentes de distribuição

de R$ 4,5 bilhões teríamos uma participação de mercado para

esses agentes de distribuição de 22%.

Os indicadores das empresas participantes do Fórum Estratégico Matcon, com maior

menor ajuste, demonstram a “força e capacidade mobilizadora” deste grupo de

empresas do setor de material, máquinas e equipamento de material de construção.

A Rede Matcon é uma iniciativa concreta, emergindo a partir do Fórum, e um convite

para que esse grupo de empresas e futuros novos participantes possam conjuntamente,

de maneira organizada e estruturada, empreender as mudanças necessárias no setor !

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Page 62: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Falando em Redes: Conceitos

Capítulo 11

Page 63: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

“Um empresa é uma teia de contratos – com

fornecedores, empregados, clientes, associados,

consultores e governo.

O que justifica sua existência é que seus custos de

transação sejam menores do que o mercado aberto.

Caso contrário, seria mais fácil, mais barato,

contratar caso a caso, até o ponto de as empresas

não existirem mais.

“Ronald Coase – Premio Nobel da Economía 1991”.

Page 64: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Já conhecemos bem os grandes desafios de redução de custos nas redes de distribuição

de produtos de consumo, buscando continuamente a otimização de recursos de

produção, transporte e estoques da cadeia de distribuição. Principalmente no Brasil, um

país com vastas extensões territoriais e mercado consumidor cada vez mais distribuído,

inúmeros projetos de “Rede Logística” foram desenvolvidos nas últimas décadas.

Esses projetos de “Redes Logísticas” entre várias definições, indicam localizações ótimas

para onde deve estar e operar um ou mais armazéns ou centros de distribuição e também

níveis de estoques ótimos para cada um deles. Se o fabricante possui grandes volumes

de faturamento em todas as regiões de nosso país, maior a probabilidade do mesmo

assumir uma maior parcela da distribuição de seus produtos para o varejo diretamente, já

que justifica o financiamento de uma estrutura de logística própria, exclusiva e dedicada.

Mas no Brasil e principalmente no setor da construção civil, isso não existe.

A necessidade de trabalhar em uma rede logística compartilhada faz-se necessária e

coloca para as indústrias do setor o desafio de buscar parceiros para a realização da

entrega local de seus produtos.

Talvez esse desafio poderia ser resolvido através de empresas parceiras atuando

exclusivamente na armazenagem e no transporte através de transportadoras e

operadores logísticos. Mas, os desafios vão muito além da rede de logística, eles

também incorporam o grande desafio de compartilhar estruturas e organizações

comerciais. Vamos trabalhar com representantes comerciais ou com equipe de vendas

própria? Já se deparou com essa pergunta?

Curiosamente, presentes no Fórum Estratégico Matcon tivemos exemplos de indústrias

com várias fábricas, marcas líderes nas suas respectivas categorias e com atuação

nacional, adotando estratégias comerciais completamente diferentes. Uma das

indústrias, por exemplo, atua com centros de distribuição próprios e mais de 800

representantes comerciais, a outra, comercializa seus produtos através de uma rede de

distribuidores exclusivos, possui sua carteira de clientes varejistas segmentados e sua

força de vendas é formada por vendedores próprios especializados por tipo de cliente

atendido.

A definição relacionada ao tipo de organização comercial e ao grau de compartilhamento

de estruturas e pessoas faz com que o desafio vá muito mais além da “Rede Logística”,

levando o setor questões relacionadas a sua estratégia de rota e desenvolvimento de

mercado, desafios estes relacionados a uma rede ampliada, uma “Rede de Comércio ou

Trade”. Essas redes passam a incorporar aspectos, não só relacionados a recursos físicos

como caminhões, armazéns e estoque, mas aspectos sociais relacionados ao

relacionamento entre pessoas e organizações, ganhando complexidade no seu

reconhecimento, desenvolvimento e operação. Fala

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Page 65: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

As “Redes de Comércio” colocam os fabricantes, os agentes de distribuição, sejam eles

atacados ou distribuidores, os lojistas e os profissionais da construção civil (pedreiros,

encanadores, pintores, marceneiros, eletricistas, etc.) com grandes desafios de interação,

diálogo e relacionamento. Várias são as iniciativas hoje no mercado que buscam

desenvolver negócios através de programas de relacionamento em busca de

Fidelidade e maior rentabilidade.

Se de um lado já aprendemos muito sobre as “Redes Logísticas”, como otimizá-las e

operá-las, já não podemos dizer o mesmo das “Redes de Comércio”, onde o aspecto

social e as novas tecnologias de comunicação e colaboração trazem dinâmicas ainda

pouco conhecidas na comercialização e distribuição de produtos. Passamos a falar de

uma rede ainda mais ampliada, uma rede entre pessoas e empresas, uma “Rede Social”,

uma organização que possibilita a interação e relacionamento entre seus atores

partilhando valores e objetivos comuns. A rede de pessoas e organizações deste Fórum

deixa claro a complexidade e oportunidades de desenvolvimento de negócios em rede,

baseado em relações de colaboração. (Ver item “Mapeamento da Rede Social do Fórum).

Redes sociais não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma

não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e

desfazer rapidamente. Os limites das redes sociais não são limites de separação, mas

limites de identidade. Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança

e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de

comunicações. (Ver capitulo 12: Mapeamento e Analises da Rede Matcon).

A redes entre pessoas ou empresas, as redes sociais, caracterizam-se principalmente pela

sua abertura e porosidade e suas conexões são fundamentalmente baseadas na

identidade e valores.

E, é na combinação e sobreposição destas três redes e seus desafios - a Rede Logística

otimizando recursos, a Rede de Comércio buscando a geração de negócios e a Rede

Social criando a identidade e desenvolvendo relações de confiança - que surge o

conceito das Redes de Distribuição Colaborativas ( RDC´s ), foco de nossas produtivas

conversas durante o Fórum Estratégico Macon 2013.

Carlos Braga

Sócio Diretor da Construjá

“Todo mundo tem boas intenções, mas o comprometimento é o maior problema para se

fazer um grupo e colaborar. Eu acho que existe muito o que fazer no nosso setor, muito a

desenvolver. O nosso negócio hoje está muito corrido, muito atribulado, em razão de

muitas mudanças e isso tira o nosso tempo. Tempo e distância são dois complicadores.”

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Page 66: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

A forma como se dão as relações em uma rede de distribuição trazem grande clareza

sobre o comportamento e desempenho desta rede.

A figura abaixo representa uma rede com 8 elementos. A seta indica o sentido da

comunicação, que neste caso sempre tem origem em A_7 e se direciona aos demais.

Assim, esta é uma rede totalmente centralizada, onde a comunicação flui em um único

sentido.

Na figura seguinte, o que muda é que há uma relação de comunicação dos demais

elementos para A_7. Assim, é possível propiciar que todos se comuniquem, mas esta

comunicação tem necessariamente que passar por A_7 para alcançar quaisquer outros

elementos. É uma rede altamente centralizada, onde um agente detém o poder de

facilitar ou dificultar a comunicação e relacionamento entre os demais. É também uma

rede totalmente ‘vertical’ pois a comunicação sempre deve ‘subir’ até A_7 para depois

‘descer’ aos demais.

Relações

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Page 67: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Já na figura abaixo, com o aumento do número de vínculos entre os mesmos oito

elementos, percebe-se a formação de duas comunidades dentro da rede.

A primeira comunidade, formada por A_1, A_7, A_0 e A_2, ainda tem características de

elevada concentração de relacionamentos, enquanto que a segunda, com A_7, A_6, A_5,

A_4 e A_3 tem um maior número de vínculos e possibilidades de trocas. A comunicação

segue mais rápida, pois pode contar com caminhos alternativos, sem ter que passar por

A_7. É também mais flexível, pois se um elemento deixar de atuar, as rotas alternativas

podem propiciar a continuidade da relação.

A_7, ao se manter na intersecção entre as comunidades, ainda cumpre um papel de

‘ponte’ ou ‘conector’, estabelecendo a comunicação entre as comunidades.

Na figura abaixo, com o aumento do número de conexões entre os elementos, temos

uma rede mais coesa do que as anteriores. O número de contatos e comunicações

aumentou, melhorando a qualidade e velocidade da comunicação e interação entre os

elementos. A_7 continua com um número maior de vínculos, mas seu poder não é mais

absoluto. A maior troca de conhecimentos e experiências, nesta rede, pode significar

maior velocidade de absorção, por exemplo, de melhores práticas ou novas tecnologias,

fortalecendo o grupo como um todo.

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Page 68: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Aumentando-se ainda mais o número de conexões entre estes mesmos elementos, temos

uma rede densa de conexões, onde os elementos estão altamente conectados.

Entretanto, alguns ainda têm mais conexões que outros.

Na rede abaixo, o tamanho de cada elemento é proporcional ao número de conexões de

entrada de cada elemento, ou seja, o quanto os demais o procuram. A_7 continua bem

pontuado, mas A_1 e A_5 também são muito procurados pelos demais. Diz-se que uma

pessoa ou organização, quando é muito referenciada pelas demais, tem elevado grau de

entrada, podendo ser um especialista, pessoas preeminentes ou de muito prestígio.

Relações

Da mesma forma, as pessoas ou organizações que buscam muito a outras, são aquelas

com ‘elevado grau de saída’ relacional, sendo denominados ‘propagadores’, influentes ou

formadores de opinião. No caso, A_7 e A_3 tem a maior medida e são os maiores

influenciadores ou propagadores de opinião nesta rede.

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Page 69: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Podemos identificar na rede, também, aqueles que estão ‘bem relacionados com outros

bem relacionados’, ou seja, o grupo que detém o maior poder de relacionamento na rede,

como abaixo.

Finalmente, em uma rede em que todos se relacionam com todos, como abaixo, dizemos

que é uma rede plenamente horizontal, pois ninguém tem mais poder do que ninguém.

Nenhum fluxo de comunicação é bloqueado e, se o for, há sempre rotas alternativas.

Todos estão à ‘mínima distância relacional’ uns dos outros, e podem conversar. As trocas

de informação ocorrem à máxima velocidade, sem perdas.

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Page 70: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Aumentar o número de contatos e conexões, portanto, pode propiciar a criação de uma

riqueza e criatividade que beneficia todos os elementos, empresas ou organizações, para

fazer frente a desafios externos.

Agora que temos uma boa idéia sobre dinâmicas de relacionamento das redes passamos

para alguns conceitos e reflexões sobre o ciclo de desenvolvimento e maturidade de uma

Rede de Distribuição, bem como exemplos de tipologia de rede dentro do setor da

construção civil.

A formação e as fases de desenvolvimento de uma Rede de Distribuição é impactada por

três importantes variáveis: 1. Grau de Concentração de Mercado, 2. Nível de

Organização do Varejo e 3. Adoção de Processos de Construção de Confiança.

Concentração

Normalmente quanto maior a concentração de um setor, maior a probabilidade de

predominância de modelos de redes de distribuição centralizadas e “redes pontes”.

Quando um mercado, por exemplo, tem forte domínio de poucas indústrias e marcas, os

fabricantes e suas organizações tendem atuar como “redes pontes” entre sua própria

organização e seus inúmeros clientes e suas possíveis redes. Buscam ter o maior nível de

controle e gestão da rede, buscando liderar e dominar a comunicação da rede e

padronizar e gerenciar processos e atividades. O mesmo pode acontecer quando o

mercado tem forte domínio de algumas poucas redes varejistas. Estas quando

concentram poder, também precisam gerenciar e controlar muitos pontos de venda da

rede e negociar de forma cada vez mais centralizada preços de produtos e serviços

logísticos com seus fornecedores.

Normalmente grandes empresas que dominam seus mercados são atores importantes de

redes com menor índice de coesão. Nestes casos o aprendizado é disseminado

rapidamente dentro de estruturas hierarquizadas através de programas de capacitação e

treinamentos. O conhecimento e poder dentro das organizações com esse papel central

na rede são maiores do que o conhecimento e poder da rede como um todo.

Por outro lado quando a concentração é baixa, há uma maior tendência de redes

descentralizadas e mais distribuídas. No caso do varejo de material de construção no

Brasil há predominância de redes com essas características. Apesar de descentralizadas

possuem no entanto baixa coesão e consequente dificuldade de disseminação de

conhecimentos e melhores práticas. Há pouca interação e troca entre os proprietários e

gestores das revendas de material de construção. Aspectos culturais e distância

geográfica contribuem para a baixa coesão, tornando as redes formadas por varejistas

independentes, curiosamente mais dependentes de outras “redes pontes”.

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Organização

Quanto maior a organização de uma rede e menor o grau de centralização, maior tende a

ser a coesão, a velocidade de aprendizagem e conseqüentemente a capacidade de

adaptação e inovação da rede e de seus membros, características de uma “rede coesa”.

A organização do varejo pode ser impulsionada pelo capital e rápida expansão territorial,

através de fusões e aquisições, formando as “grandes redes” ou, através de processos

auto organizados por varejistas independentes, as “centrais de negócios”. As “centrais de

negócios” podem ser auto organizadas ou ser impulsionadas e estimuladas por indústrias

ou agentes de distribuição.

No setor de material de construção o nível de organização do varejo é ainda muito baixo

e oportunidades para o surgimento de novas redes é bastante elevado. Um setor

“desorganizado”, com baixa concentração e com força econômica, abre espaço para

novos modelos de distribuição. Neste cenário tanto a indústria como o agente de

distribuição, seja atacado ou distribuidor, podem e talvez devam, assumir um papel

integrado de mobilização, sensibilização, estruturação e desenvolvimento de redes

formadas por pequenos e médios varejistas.

Rede Ponte: Contatos em sua rede não estão conectados uns aos outros. Voce é a ponte

entre indivíduos e grupos isolados, o que lhe dá o controle sobre que, quando e como se

comunicar com cada um deles.

Rede Coesa: Contados em sua rede estão conectados uns aos outros. Isso gera confiança

e apoio mútuo, facilitando a comunicação e a coordenação.

Luis Eduardo Lima

Gerente Nacional de Vendas da Sherwin-Williams

“Que cada elo da cadeia aceite e acredite no seu papel. Algumas empresas que se

intitulam distribuidores ainda não tem consciência do seu poder de distribuição e não

entendem esse tipo de colaboração, abrindo as informações para as indústrias. O mesmo

serve para as indústrias.”

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Confiança

Entre os principais desafios para o desenvolvimento de Redes está a construção de

confiança e o desenvolvimento de processos de colaboração e mudança. Talvez a palavra

“Confiança” tenha sido a palavra com maior evidencia durante o Fórum Estratégico

Matcon. Em vários momentos, em entrevistas, debates e conversas, foi apontada como

fator crítico de sucesso dentro da construção de redes de distribuição de material de

construção.

Sabemos no entanto que a construção de confiança é um processo longo e desafiador.

Um processo que no mundo dos negócios, está intimamente ligado ao estilo de

liderança, e este, diretamente relacionado com aspectos culturais. No Brasil, e na grande

maioria dos países latino americanos, a liderança empresarial dominante incorpora traços

culturais relacionados a uma cultura controladora, patriarcal e com medo de incertezas

(orientação ao curto prazo). Para quem quiser se aprofundar sugerimos pesquisar sobre

as Dimensões Culturais de Hofstede.

Principais desafios no Desenvolvimento de Redes

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O típico empreendedor, dono de sua empresa no Brasil, é a figura carismática do

“paizão”, aquele que tem sob seus cuidado e dependência várias famílias, que acredita

que “o porco só engorda com o olho do dono”, que tem que “matar um leão por dia” ,

E que ninguém “veste a camisa da empresa” ! Associado a esse perfil cultural está uma

liderança centralizada e de baixa confiança que exige cada vez mais necessidades de

controle e imediatismo. Em um ambiente como este as pessoas passam a ter dificuldade

de agir com autonomia e não se sentem estimuladas a cooperar. São características de

uma rede centralizada e de baixa coesão.

Agora temos um pouco mais claro as influências das principais variáveis e os impactos

que elas podem causar nos processos de formação e o desenvolvimentos de Redes

Distribuição. Grau de Concentração de Mercado, Nível de Organização do Varejo e

Adoção de Processos de Construção de Confiança impactam diretamente o ciclo de

desenvolvimento e também afetam diretamente índice de Colaboração da Rede de

Distribuição.

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Tipologia

Dentro dos tipos ou tipologias de Redes de Distribuição que hoje encontramos na

distribuição de materiais de construção, identificamos o que chamamos de Redes

Verticais e Redes Horizontais.

As Redes Verticais são aquelas formadas por elos, ou membros, que desempenham

diferentes papeis ou funções no processo e atividades chaves do setor. Uma Rede

Vertical pode ser formada por um fabricante, um grupo de agentes de distribuição, e um

grupo de varejistas e clientes destes varejistas, profissionais, pintores, instaladores, por

exemplo. Temos bons exemplos de indústrias do setor de tintas e hidráulica que

desenvolvem suas redes verticais apoiadas por programas de relacionamento e

desenvolvimento de negócios. Normalmente apoiadas pelas áreas de trade marketing e

vendas, fabricantes presentes no Fórum como a Suvinil, Sherwin Williams, Amanco e Tigre

são exemplos de industrias que mobilizam e coordenam redes verticais, mais ou menos

centralizadas. Outro exemplo de Redes Verticais seria a rede de um Varejista ou de um

Atacadista e até mesmo de um Distribuidor, formada por grupos de seus fabricantes

fornecedores. No Fórum tivemos a presença de varejistas e distribuidores que,

individualmente desenvolvem através de sua área de compras projeto de gestão e

desenvolvimento de categorias. O varejista Tupan e o Atacadista Martins são

Exemplos que estiveram presentes no Fórum.

Fabricante Agentes de Distribuição Varejo / Revendas Parceiros

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Redes Verticais de Distribuição normalmente possuem uma liderança e mobilização

mais centralizada e lideradas por um dos elos da rede, um fabricante, um agente de

distribuição ou varejista. Nesta tipologia de rede um médio grau de concorrência entre

seus membros pode existir. Atacadistas concorrentes podem conviver e colaborar dentro

de uma mesma rede vertical liderada por uma indústria comum. Fabricantes de produtos

dentro da mesma categoria podem conviver e colaborar dentro da mesma rede vertical

liderada por um atacadista. Claro, que nestes casos o grau de colaboração é menor do

que o grau atingido em redes horizontais.

As redes horizontais já são tipologias de redes formadas por elos que desempenham o

mesmo papel ou função dentro da distribuição. Neste caso grupos de indústrias, grupos

de distribuidores ou grupo de varejistas, ou até mesmo grupos de profissionais, acabam

se organizando em rede buscando alto grau de coesão e objetivos comuns.

No Fórum tivemos a presença e participação de algumas redes horizontalizadas de

distribuição. Exemplos como estes no Varejo são mais conhecidos através das centrais de

negócios que vem se desenvolvendo no últimos 20 anos no Brasil. A Rede Construtop,

presente no Fórum, reúne há 10 anos mais de 20 revendas de materiais de construção do

estado do Ceará e foca seus esforços no desenvolvimento conjunto em processo de

compras e marketing.

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Já as redes de distribuição horizontais formadas por distribuidores já são mais recentes.

O grupo G8, também presente no Fórum, reúne 10 distribuidores de diferentes estados

do Brasil que a mais de 3 anos desenvolvem conjuntamente seus programas de

excelência e programas de desenvolvimento do micro e pequeno varejista. Essa rede

horizontal é composta por mais de 800 representantes comerciais autônomos, mais de

300 motoristas e atinge mais de 60.000 revendedores de material de construção.

Normalmente as redes horizontais possuem maior grau de coesão e são menos

centralizadas. Curiosamente a maioria das centrais de negócios que por alguma razão

passa a ser liderada de forma centralizada acabam não evoluindo como rede colaborativa

e, quando muito, ficam como um grupo de compras.

As redes de distribuição horizontais caracterizam-se também por uma grande

capacidade de resolução de problemas complexos. São redes que avançam como alianças

estratégicas com orientação de longo prazo onde planos e riscos, mais do que

informações, são construídos e compartilhados. Neste tipo de rede as relações são mais

de empreendedor-empreendedor e menos de cliente-fornecedor.

Conheça mais sobre o G8 e Redes Colaborativa clicando aqui:

Leia a reportagem

“Juntos pelo Desenvolvimento” da Revista

Distribuição de Agosto de 2013

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Mapeamento e Análises da

Rede Matcon (Empresas presentes no Fórum)

Capítulo 12

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Todas as pessoas participantes do Fórum Estratégico

Matcon receberam e preencheram uma “tabela de

relacionamentos”, uma pesquisa que pedia o nome

do participante e, a seguir, escolhesse em uma lista

de múltipla escolha, com os nomes de todos os

participantes, quais já conheciam pessoalmente e

quais gostariam de conhecer. A pesquisa foi aplicada

no início do evento, de forma a traduzir as relações já

existentes e aquelas desejadas, antes que os atores

interagissem entre si.

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Fabricante Agentes de Distribuição Varejo / Revendas Parceiros

Gráfico da Rede Matcon (Empresas presentes no Fórum Estratégico Matcon)

Utilizando técnicas e ferramentas de análise de redes, os dados resultantes desta pesquisa

foram tabulados em planilha Excel e lançados no software ORA (especialista para análise

de redes ) objetivando a identificação dos laços de relacionamento atuais e desejados

entre os representantes de indústrias, agentes de distribuição, varejistas e organizações

parceiras do setor de distribuição de materiais de construção, de forma a identificar

oportunidades para estreitar contatos entre estes, estabelecer parcerias e criar uma rede

de apoio mútuo e troca de boas práticas.

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Resultados: Geral da Rede

A representatividade geográfica indicou a presença de organizações com sede em onze

Estados, sendo que as empresas cearenses e paulistas, somadas, representaram 76% das

empresas presentes. Isto se deve à presença de varejistas locais, já que o Fórum ocorreu

em Fortaleza, e pelo grande número de indústrias sediadas em São Paulo.

Foram coletadas respostas de 74 respondentes, participantes de 50 empresas. A maioria

dos participantes representou a indústria (40,5%) e agentes de distribuição (37,8%), o que

indica a prevalência do elo indústria-agente no Fórum.

Estes respondentes alegaram que conhecem ou gostariam de conhecer 118 pessoas

advindas de 72 organizações diferentes.

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Foram mapeados 1.362 vínculos de pessoas que alegaram conhecer outras pessoas da

lista. O maior número de vínculos deu-se: De indústrias para agentes de distribuição

houve 296 indicações; De agentes de distribuição para indústria, 277 indicações.

Quem conhece quem pessoalmente

Os agentes de distribuição alegaram conhecer principalmente outros agentes (44% dos

vínculos) e a seguir pessoas da indústria (41%).

O pessoal da indústria alegou conhecer principalmente agentes de distribuição (62%) e

em menor medida pessoas de outras indústrias (22%).

Os parceiros responderam que conheciam pessoalmente principalmente pessoas

advindas de agentes de distribuição (56%) e das próprias organizações parceiras (27%).

Os varejistas indicaram conhecer igualmente pessoas de agentes de distribuição e

indústria, ambos com 32% dos vínculos. Mas que também mantinham razoável

conhecimento entre si (28% dos vínculos) indicando um maior grau de coesão.

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A rede 'Quem conhece quem' tem baixa densidade de relações (apenas 8% do total de

relacionamentos possíveis); as pessoas estão separadas por 2,3 graus, ou seja, em média,

uma pessoa precisaria falar com um intermediário para acessar outra pessoa na rede.

Há 3 elementos isolados, que não receberam indicação, e as medidas médias de entrada

(quem recebe indicações) de saída (quem indica) de intermediação (quem faz ponte ou

ligações com outros) são relativamente baixas. Isto quer dizer que se trata de um grupo

que ainda tem poucos contatos estabelecidos, e que pode se beneficiar largamente de

uma ampliação do número de contatos.

Analisando-se o Grau de Centralização das redes, tanto a rede 'Quem conhece quem'

quanto a rede 'Quem gostaria de conhecer quem' são pouco centralizadas, com grau

abaixo de 20% – em outras palavras, são redes distribuídas – nas quais não se encontram

grandes concentrações de vínculos entre os agentes, tanto daqueles que querem ou

alegam conhecer (grau de saída) quanto dos que são conhecidos (grau de entrada).

A única exceção é quanto ao grau de saída da rede 'Quem gostaria de conhecer quem',

com índice de 32%, indicando que nesta rede há um pequeno grupo de agentes que

deseja conhecer muitas pessoas da rede.

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O mapa de redes 'quem alega conhecer quem' é apresentado na figura abaixo, na qual

também foram apontadas as dez organizações que as demais mais alegam conhecer

profissionais. Nesta visão, a organização mais conhecida foi o agente distribuidor não

especializado D15, a indústria I02 e o agente distribuidor nacional D17.

Quem gostaria de conhecer quem

Foram mapeados 1.068 elos de intenção de pessoas que gostariam de conhecer outras

pessoas da lista. O maior número de intenções de vínculos deu-se: De indústrias para

agentes de distribuição houve 202 indicações; De agentes de distribuição para indústria,

184 indicações.

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Os agentes de distribuição gostariam de conhecer principalmente pessoas da indústria (50% dos vínculos) e a seguir pessoas de outros agentes de distribuição (28%).

O pessoal da indústria quer conhecer principalmente pessoas de outras indústrias (39%) e agentes de distribuição (38%).

Os parceiros responderam que querem conhecer pessoas advindas da indústria (69%) e dos agentes de distribuição (15%).

Os varejistas indicaram que gostariam de conhecer gente da indústria (52%) E de agentes de distribuição (36%).

De forma geral, os respondentes manifestaram desejo de conhecer principalmente pessoas da indústria (46% das intenções), a seguir dos agentes de distribuição (33%), dos varejistas (15%) e finalmente dos parceiros (6%)

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A rede 'Quem gostaria de conhecer quem' tem medidas similares à anterior. Há baixa

densidade de relações (6,3% do total de relacionamentos possíveis); as pessoas estão

separadas por 2,4 graus, ou seja, em média, uma pessoa precisaria falar com um

intermediário para acessar outra pessoa na rede. Há 4 elementos isolados, que não

receberam indicação, e as medidas médias de entrada (quem recebe indicações) e de

intermediação (quem faz ponte ou ligações com outros) são relativamente baixas, mas o

grau de saída (quem gostaria de conhecer outros) chega a 32%. Isto indica que o desejo

de conhecer outros na rede é relativamente intenso e que, se associado à pequena

distância relacional, há um grande potencial para a formação de novos vínculos e

fortalecimento de contatos.

A pergunta 'quem você gostaria de conhecer?', quando vista da perspectiva de quem

recebe indicações, é chamada de grau de entrada, ou medida de prestígio, dos atores

mais preeminentes nesta rede. A figura abaixo representa a rede, onde o tamanho de

cada figura é proporcional ao grau de entrada de cada empresa.81

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Dentre as 20 organizações mais votadas na pergunta, foram contabilizadas onze

indústrias, cinco agentes de distribuição, dois varejistas e um parceiro, qual seja a própria

ABAD. Destaca-se, neste grupo, I05, uma indústria que comercializa produtos de elétrica.

É a organização que os respondentes indicaram que mais gostariam de conhecer seus

profissionais, gozando de um índice de prestígio (ou grau de entrada), nesta rede, de

5,2%.

A seguir, temos I02, uma indústria que produz materiais para hidráulica, com índice de

prestígio de 4,3%. I02 é também um 'hub', um concentrador de contatos, com índice de

66,4%; é bem relacionada com outros bem relacionados na rede (medida de autovetor

igual a 66,4%); participa de 175 grupos coesos, também conhecidos por 'cliques'; é uma

organização bem relacionada com outras com poucos relacionamentos nesta rede (índice

alfa de 126) e também tem um elevado grau de intermediação de contatos, tendo um

dos valores mais elevados na medida 'Facilitador', com um grau de 4,3%.

D17 é um agente distribuidor nacional, gozando de um índice de prestígio, nesta rede, de

4%. É um concentrador e facilitador de contatos, participa de muitos subgrupos, é bem

relacionado com outros bem relacionados e também com atores com baixo nível de

participação.

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Esta é uma rede ainda pouco densa de relações, mas com bom potencial e interesse,

por parte dos participantes, em ampliar seus contatos.

É uma rede assimétrica, onde ainda há pouca reciprocidade de indicações de

conhecimento (a pessoa 'A' alega conhecer a pessoa 'B', mas a pessoa 'B' não disse

explicitamente que conhecia 'A') e de interesses de vinculação.

A pesquisa não buscou mapear o tipo e intensidade da motivação de cada um dos

participantes, de forma a aprofundar o grau de contato, mas algumas suposições podem

ser feitas, em função dos papéis exercidos por cada um em suas organizações.

Assim, os representantes da indústria eram, em sua maioria, executivos contratados,

e os representantes dos agentes de distribuição e varejistas, muitas vezes acionistas ou

proprietários das empresas.

Pode-se supor que a busca de vínculos entre indústrias tende a se dar pela ampliação do

network dos executivos. Já na rede vertical, entre agentes de distribuição, varejistas e

indústrias, a principal motivação pode ser a busca de fazer ou ampliar negócios.

A rede horizontal, entre agentes de distribuição que não entrem em competição direta,

pode visar à troca de melhores práticas ou busca de oportunidades em comum.

Considerações

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Vídeos e Imagens

do Fórum

Capítulo 13

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Page 92: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Para ficar na memória !

As mesas foram se formando a medida

que os convidados chegaram. Gerson

da Tambasa (2), Paschoal e José

Humberto da Morlan (3), Kazuo e

Francisco da Schedule (4), Alexandre

Brito da Norton (5) e Roberto Gabrielli

da FLC (5) formaram as primeiras mesas.

O Presidente da ABAD, José do Egito,

abre o Fórum (1). Depois a equipe da

Agenttia, representada pelo sócio Elser

Sanchez (6) dá as boas-vindas ao

participantes e abre a palestra proferida

pelo também sócio da Agenttia,

Guilherme Tiezzi (7). Oscar Attisano,

superintendente da ABAD (8), Manuel

Macedo, Walter Furia, Ricardo Buechen,

Luciano Sech e Lilan Llorca da Henkel (9)

participaram também de vários

momentos de reflexão durante a

apresentação.

Page 93: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013
Page 94: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Visão Geral dos grupos de trabalho.

Cada um dos grupos apresentou suas iniciativas.

Page 95: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013
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Representaram seus grupos, entre outros, Ronaldo Magalhães da Embrasil (16), Walter

Faria do Martins (17), Alexandre Brito da Norton – Saint Gobain (18) e Rogério Arpelau da

Basf – Suvinil (19) e Joaquim Coelho da Astra (20). Ato de encerramento e celebração dos

resultados e importantes avanços conquistados (23) (24).

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Videos

Melhores momentos !

Abertura

Presidente ABAD

Fala José do Egito

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Início

dos trabalhos

Momento de

reflexão

Apresentação dos Grupos

Lilian Llorca da Henkel

Fala sobre Colaboração no Fórum

Estratégico Matcon Agenttia ABAD

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Presidente do Martins, Walter Faria, fala das Iniciativas

do Fórum Estratégio Matcon - ABAD Agenttia

Rogério Arpelau da Basf Suvinil fala das Iniciativas do

Fórum Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

Atila Lira participa do Fórum Estratégico Matcon -

ABAD Agenttia Matcon - ABAD Agenttia

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Carlito Lira fala das Iniciativas do Fórum Estratégico

Matcon - ABAD Agenttia

Cynthia fala sobre,

plano de ação e iniciativas do

Fórum Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

Plano de ação e iniciativas

Page 102: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Joaquim Coelho da Astra fala das Iniciativas no Fórum

Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

Luciano Sech da Henkel fala das Inciaitivas do Fórum

Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

Nelson Bonadio da Amanco fala das Inciativas do

Fórum Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

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Fala Representantes

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Kazuo Nishiwaki fala das Iniciativas do Fórum Estratégico

Matcon - ABAD Agenttia

Alexandre Brito da Norton fala das Iniciativas do Fórum

Estratégico Matcon- ABAD Agenttia

Atila Lira da Construtop fala das Iniciativas do Fórum

Estratégico Matcon- ABAD Agenttia

Page 104: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

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Rafaela Gurgel da Metalvi fala das Inciiativas do Fórum

Estratégico Matcon - ABAD Agenttia

Presidente da Embrasil, Ronaldo Magalhães fala sobre

Iniciativas do Fórum Estratégico Matcon

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Momento post-it

Participantes escolhem iniciativas no Fórum Estratégico

Matcon - ABAD Agenttia

Encerramento

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Depoimentos do Fórum Estratégico Matcon ABAD

Agenttia: Roberto Gabrielli da FLC, Walter Faria do

Martins, Carlito Lira da Construtop e Hilton Saporski

Amanco

Depoimentos finais

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Page 108: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Debates, Conclusões e Plano de Açao

Capítulo 14

Page 109: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

A definição e priorização de nove iniciativas,

impulsionadas pela forte mobilização de todos os

presentes, juntamente com as escolhas individuais

de participação em cada uma destas iniciativas,

foram apenas o “ponta pé inicial” de um processo de

construção conjunta - construção de um novo

modelo de negócios na distribuição do setor de

construção civil.

Page 110: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Estamos construindo em rede, uma visão compartilhada e edificante de onde queremos

chegar como setor. Ficou ainda mais claro que as redes colaborativas já são uma

realidade e que sim, a Colaboração é o Caminho!

O primeiro passo foi dado. Chegou o momento de colocarmos as idéias na prática, de

executar, medir resultados, sistematizar aprendizados, co-criar e compartilhar conteúdos

e conhecimentos gerados por essa rede.

Aqui nasce a Rede Matcon, uma rede aberta, auto organizada, descentralizada, com foco

de ação especializado na distribuição de materiais, máquinas e equipamentos de material

de construção. Uma rede já formada por mais de 70 empresas e tendo a ABAD e a

Agenttia como seus agentes orquestradores, facilitadores e focalizadores nesta fase inicial

e pioneira.

Para isso temos um enorme desafio de comunicação, integração e construção de relações

duradouras. Não podemos poupar esforços de fazer e contar o que estamos fazendo.

Esse livro eletrônico, o site da Rede Matcon , nosso grupo da Rede Matcon no

Linkedin , o Canal de Vídeos da Agenttia no Youtube, o site da ABAD e todos os

recursos possíveis, serão utilizados para nos manter informados e nos proporcionar uma

plataforma de colaboração, aprendizado e práticas.

A ABAD e Agenttia estarão propondo datas e espaços para nossos próximos encontros

ainda dentro de 2013. As 9 iniciativas que darão início aos trabalhos da Rede Matcon são:

F

Criar Grupos de Trabalho com representantes de todos os elos da Rede.

Impulsionar o desenvolvimento da Rede Matcon.

Definir agenda de encontros com encontros presenciais e regionais apoiados por

tecnologias de redes.

Co-criar modelo de operação e governança da rede.

Realizar anualmente o Fórum Matcon presencialmente como parte de uma agenda mais

ampla de encontros bimensais, presenciais e também virtuais.

Fórum Permanente de Distribuição Matcon

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Page 111: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Criação do Comitê ABAD Matcon

Formalizar junto a ABAD a criação, os objetivos e modelo de operação de um comitê de

trabalho que envolva todos os elos do setor dentro da ABAD.

Incentivar a replicação deste comitê regionalmente através das 27 filiadas da ABAD em

parceria com instituições locais como ACOMACS e Sindicados (Sinduscon).

Estudar a viabilidade de expansão do projeto Varejo Competitivo desenvolvido pela

ABAD em parceria com o Sebrae para o Varejo de Material de Construção.

Criar grupo de trabalho para mapeamento de competências e desenho do modelo de

aprendizagem em rede.

Desenvolver a Universidade Nacional do Varejo Matcon

No curto prazo organizar encontro que possa implementar pilotos que envolvam

“layoutização” de lojas e gestão de categorias no micro e pequeno varejo.

Realizar Pilotos de Modernização do Micro e Pequeno Varejo de Material de Construção

Programa de Relacionamento com o Profissional

Formar grupo para desenhar modelo de comunicação e relacionamento com os vários

segmentos de profissionais da construção civil incentivando com que indústrias, agente

de distribuição e revendas aumentem a fidelização e negócios.

Buscar aproximação com a ABRAFATI para apoiar e expandir o projeto “Pintor

Profissional”.

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Page 112: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Fomentar a divulgação de cases de sucesso, troca de melhores práticas e indicadores de

performance setoriais através de um plataforma web, site ou portal, que possa estimular

de forma aberta a geração de conteúdo e conhecimento coletivo.

“Wikipedia” Matcon

Formar grupo para buscar de forma integrada, redução de custos relacionados a tributos

incidentes no setor.

Mobilizar grupo para estudos e propostas a serem apresentadas ao governo e

legisladores.

Envolvimento de ABRAMAT, ABRAFATI e ANAMACO.

Sub Comitê Fiscal e Tributário

Estruturar plataforma web, site ou portal, para a troca de informações sobre oferta e

demanda de operadores logísticos, transportadoras e motoristas autônomos

Portal Logístico Matcon

Formalizar um grupo de trabalho formato por fabricantes que possa ter autonomia,

agenda própria e integrada aos temas mobilizadores definidos pelo Comitê ABAD

Matcon.

Sub Comitê de Industrias na ABAD

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Page 113: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Sabemos que existe muita sinergia e objetivos as vezes complementares entres as

iniciativas. Algumas são mais estratégicas e de longo prazo, outras mais táticas e de curto

prazo.

Mantivemos as 9 iniciativas definidas por todos os participantes acreditando que nos

próximos encontros elas poderão ser revisitadas, ganhar ou perder força, integrarem-se

em ações conjuntas ou até mesmo darem espaço para novas iniciativas.

A “energia” maior esta canalizada para 4 iniciativas que mobilizaram conjuntamente 80

pessoas.

1. Comitê ABAD Matcon

2. Pilotos de Modernização do Micro e Pequeno Varejo de MC

3. Universidade Nacional do Varejo Matcon

4. Fórum Permanente de Distribuição Matcon

5. Programa de Relacionamento com o Profissional

6. Sub Comitê de Indústrias na ABAD

7. Sub Comitê Fiscal e Tributário

8. "Wikipedia" Matcon

9. Portal Logístico Matcon

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19

15

11

8

6

5

3

1

Iniciativas Pessoas Envolvidas

Alexandre Brito da Norton fala sobre a iniciativas de criação do

Comite ABAD Matcon-ABAD e Sub Comite Indústrias.

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Page 114: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Presidente da Embrasil, Ronaldo Magalhaes e Presidente do Martins

Walter Faria falam sobre a iniciativa Pilotos de Modernização do

Micro e Pequeno Varejo de Material de Construção

Luciano Sech da Henkel fala da iniciativa Universidade Nacional do

Varejo Matcon

Joaquim Coelho da Astra fala da Iniciativa Fórum Permanente de

Distribuição

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Page 115: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Kazuo Nishiwaki da Schedule fala da Iniciativa Programa

de Relacionamento com o Profissional

Lilian Llorca da Henkel fala de Colaboração e da Iniciativa

Sub Comitê Fiscal e Tributário

Nelson Bonadio da Amanco fala da Inciativa

"Wikipedia” Matcon

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Page 116: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Rafaela Gurgel da Metalvi fala da Inciativa Portal Logístico Matcon

“Nos envolvemos neste projeto porque acreditamos nisso,

fazemos isso e vivemos isso. Defendemos e praticamos esse

conceito e acreditamos que a colaboração pode trazer um novo

equilíbrio de negócios na cadeia de distribuição “

Elser Sanches Agenttia

Depoimentos Finais

Depoimentos do Fórum Estratégico Matcon ABAD Agenttia:

FLC Lampadas, Martins, Construtop e Amanco

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Page 117: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Hilton Saporski

Amanco

“Estamos tendo aqui o primeiro passo. Para que a Colaboração

aconteça temos que iniciar com relacionamentos e hoje,

estamos tendo a oportunidade de relacionamentos

com foco naquilo que todos buscamos”.

“Com todo o sucesso deste evento, abrimos caminho para que

efetivamente se materialize a colaboração em

todos os pontos da distribuição.”

“É muito bom estar participando e discutindo sobre o setor de material

de construção. Juntos temos que desenvolver o pequeno varejista e

ajudá-lo a perenizar o seu negócio. Agora precisamos ir para a prática.”

Walter Faria

Martins

Roberto Gabrielli

FLC

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Veja a reportagem

sobre a realização

do Fórum

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Participantes

Capítulo 15

Page 123: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Particip

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Page 124: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Part

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Agente de Distribuição ( Distribuidores e Atacados )

Antonio Carlos Machado Cardão

Bruno de Aguiar Maia

Carlos Braga

Carlos Eduardo Peixoto

Carlos Portela

Carlos Roberto Lima

Cláudia Duarte Menezes

Daniela Jardim Cardão

Dirceu Espirito Santo Azevedo

Elcio Rigolon

Fabiano José lopes

Francisco Aldeir de Melo Lima

Francisco Kacy Mota

Francisco R. M. Carneiro

Genésio Carvalho Diniz

Gerson Bartolomeo Filho

Joao Biajotti Filho

José Júnior

Julio Pandolfo

Kazuo Nishiwaki

Luiz Antônio Tannus Ferreira

Luiz Costa Maia

Manoel Spyridon Chroniaris

Marcelo Matos

Márcio dos Santos Avelino

Marco Antônio Tannus

Marco Matos

Mário Cesar Vale de Freitas

Milton Luiz Saling

Rafael Ferraz Araujo Silva

Rodrigo Saraiva Magalhães

Ronaldo Saraiva Magalhães

Sergio Roberto Orestes

Smile Minatel Lopes

Thagore Fernandes de Oliveira

Valdenar Marques Rocha

Victor Luiz Pereira Maia

Walter Domingues de Faria Júnior

Wilson Júnior

Cardão

Nilo Maia Distribuidora

Construjá

Negrão

Veneza

Mar dos lagos

Martins

Cardão

Mercante

Brasil Distribuidora

Lopes

Distac

Romazi

Ramacon Distribuidora

Martins

Tambasa

Marest / Girobem

Jotujé

Diferpan

Schedule

Martins

Comercial Maia

AM Comercial

Coelho Distribuidor

Ramacon Distribuidora

Martins

Coelho Distribuidor

Comercial Maia

Negrão

Embrasil

Embrasil

Embrasil

Marest / Girobem

Distribuidora Lopes

Comercial Rofe

Comercial Rocha

Comercial Maia

Martins

Nova Casa

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Page 125: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Partcip

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Indústria

Adriano Andrade

Alcione de Albanesi

Alexandre Brito dos Santos

Alexandre Zanatta

Ana Karine Oliveira

Antonio Cesar Holanda

Antonio Merton Costa Pires

Arley Grieco Ribeiro

Carlos Eduardo Bendzius Gibin

Christian Speyer

Cristiano Ney Holanda Cardoso

David Emerson de Melo Martinho

Edjane Holanda

Edson Marasco

Fábio Garcia da Costa

Francisco de Assis Jordão Monteiro

Heron Péres

Hilton Gemra Saporki Filho

Joaquim Lucas Sartori Coelho

Joelson dos Santos Alencar

Jorge Luiz Cardoso

José Humberto Degiovani

José Marques

Lilian Llorca

Lucas Ferreira Pinto Neto

Luciano Sech

Marcelo Bregagnol

Marcio Lucena Lisboa

Mauricio Schimidt

Nelson Bonadio

Paschoal Sanino Júnior

Paulino Lima

Pedro Paulo Assumpção

Pedro Ribeiro Gurgel

Rafaela Andrade Gurgel

Ricardo Cesar Wilson Buechem

Roberto Gabrielli Neto

Rodrigo Morelli

Rodrigo Pecanha de Figueiredo

Rodrigo Vicente da Silva

Rogério Bastos Arpelau

Valdeci

Walter Furia

Mexichem - Amanco

FLC

Saint Gobain Norton

Papaiz

Schneider-Electric

Tigre

Hidracor

Pulvitec

Schneider-Electric

Morlan

Romazi

Hidracor

Sherwin Willian

Llum Bronzearte

Astra

Tigre

Mexichem - Amanco

Mexichem - Amanco

Astra

Hipercor

Sika

Morlan

Mexichem - Amanco

Henkel

Hidrotintas

Henkel

Tramontina

Tramontina

FLC

Mexichem - Amanco

Morlan

Sika

Sil

Metalvi

Metalvi

Henkel

FLC

Sil

Henkel

Sika

Basf Suvinil

FLC

Henkel

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Page 126: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Part

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Varejo

Adauto Gomes Moreira

Antonio José da Silva

Antonio Reinaldo Ribeiro Parente

Átila Nogueira Lira

Carlos Alberto Ribeiro Parente

Décio Gonzaga Simões

Fabiano Nunes Monteiro

Francisca Clea Ferreira Da Silva

Francisco José De Oliveira Filgueiras

Francisco Potiguara Da Frota

Francisco Valter De Souza Tomaz

Francisco Wagner Da Silva

José De Assis Santos Miranda

Lavanery Campos Wanderley

Lavinia Leite Vanderlei

Marcos Lenzi Garcia

Maria De Fátima Gadelha De Oliveira

Maria Do Socorro Araújo Carvalho

Nayla Colares Viana Saraiva

Norma Suely Braga Araújo

Ricardo De Oliveira Rizzato

Ricardo Filho

Adauto Gomes

Lojão Da Construção

Parente Ferragens

Const. Siqueira

Parente Ferragens

Representações Gonzaga

Lojas Constrular

Aki De Tudo

Corece

M A Frota

Eletrônica Apolo

Depósito Econômico

Barreirinha Construções

Apiguana

Aki De Tudo

Comercial Bonzão

Const.josé Walter

Comercial Carvalho

Const.josé Walter

Depósito Santa Edwiges

Const. Água Fria

Const. Água Fria

Entidades e Consultores

Carlos Eduardo Caldeira

Carlos Frederico Bremer

Fabianni Silveira Melo Costa

Manoel Carlito Lira

Ernest & Young Terco

Sebrae

Acomac Ce

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Page 127: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Partcip

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Organização e Coordenação

Adriano Randi

Cynthia Venancio

Elser Sanchez

Fabio Maximo

José do Egito Frota Filho

Mauro Daque

Oscar Attisano

Rafael Oliveira

Roberto Moreira

Walter de Sousa Júnior

Agenttia

Cyn Consultoria

Agenttia

Agenttia

ABAD

Agenttia

ABAD

Agenttia

Agenttia

ABAD

Projeto Gráfico , Diagramação e Design

Daniela Plessmann Tiezzi

http://www.linkedin.com/in/plessmanntiezzi

[email protected]

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Page 128: Forúm Estratégico ABAD MATCON 2013

Realização

Av. Nove de Julho nº 3.147 - 9º andar - São Paulo - SP

Tel: (11) 3056.7500 / [email protected]

www.abad.com.br

Coordenação:

inovação e negócios em redes de distribuição

Av. Vereador José Diniz, 3707 - 10º andar

Campo Belo - São Paulo - SP

Tel: (11) 2594.8440

www.agenttia.com.br