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FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR: UMA ALTERNATIVA NA MELHORIA DE VIDA NO SEMI- ÁRIDO CEARENSE Maria Ilza de Araújo Feitosa(CECITEC/UECE), Géssik Gonçalves Martins(CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador- CECITEC/UECE), Maria da Conceição Lobo Lima(Co-orientadora-CECITEC/UECE). INTRODUÇÃO: O forno solar alternativo e antipoluidor utiliza a luz do sol como fonte de energia para o cozimento de alimentos. É uma forma de economizar na queima de combustível fóssil (GÁS BUTANO), diminuir a derrubada de árvores para a formação de carvão vegetal e lenha, ajudando assim a proteger o planeta, e a saúde dos responsáveis pelo cozimento. O uso do Forno Solar relacionará a tipologia de habitação disponível por cada família, onde deve haver um espaço seguro para expor o alimento diário à luz do sol. Prover a alimentação adequada à família é a maior preocupação diária da maior faixa da população no semi-árido. O alimento torna-se um bem precioso. Bem esse que a torna, no dia a dia, sobrevivente à adversidade da vida. Diante dessas condições demonstra-se bastante viável o uso do Forno Solar por parte dessas famílias no que levará a uma real economia doméstica nessa região do estado. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS OBJETIVO GERAL: Agregar o maior número de famílias possíveis, do semi-árido cearense, no município de Tauá, no uso do Forno Solar Alternativo e Antipoluidor em suas tarefas de cozimento alimentares em seus cotidianos. E multiplicar esse trabalho em outros municípios cearenses. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1 – Diminuir o uso de combustível fóssil (gás butano), carvão vegetal e lenha no cozimento doméstico; 2 – Favorecer a redução de patologias respiratórias e/ou oftalmológicas provocadas pelos cozimentos com carvão vegetal e lenhas no município de Tauá; 3 – Provocar a diminuição na derrubada de mata da catinga na região dos inhamuns; 4 – Favorecer ao usuário do Forno Solar Alternativo uma margem maior de tempo em outras atividades que lhe traga uma mais satisfação pessoal. METODOLOGIA E MATERIAIS Para o bom desenvolvimento do projeto todos os envolvidos, bolsistas e professores, realizaram as atividades em conjunto, assim como as discussões e formações dos relatórios. 1 – Será executada uma pesquisa, em algumas localidades do município de Tauá, sobre: - A derrubada de mata da caatinga para fins de cozimento; - Costumes alimentares dos moradores; - Relações de cozimentos em fogões a lenha com patologias respiratórias existentes; 2 – Serão confeccionados quatro fornos solares para execuções dos seguintes testes preliminares: - Medições de temperatura ambiente externa e interna do forno; - Monitoramento dos cozimentos de variados tipos de alimentos: - Horários ideais para os cozimentos; 3 – Confecção de roteiros e apostilas a serem usados nas oficinas de construções dos Fornos Solares. 4 – Encontros preliminares para identificações das tipologias locais e catalogação de famílias-multiplicadoras. 5 – Execução de oficinas de esclarecimentos e confecções dos Fornos Solares nas localidades. 1 – MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS: - Caixas de papelão de tamanhos variados em bom estado de conservação (FORNO); - Jornais velhos, revistas, retalhos de pano, palha e sacos plásticos (FORRO TÉRMICO); - Sarrafos de madeira ou cabos de vassouras (TAMPA DO FORNO); - Rolhas de cortiça ou pedaço de cabo de vassoura (NIVELAMENTO); - Chapa de metálica preta (ABSORVEDOR DE CALOR). 2 – MATERIAIS DE CONSUMO: - Tubos de cola plástica branca de 1 litro (FIXADOR DO PAPEL ALUMÍNIO NO FORNO); - Papel alumínio (REBATEDOR DA LUZ SOLAR); - Pregos finos de 3 cm ou similar (percevejos); - Plástico transparente incolor de 0,20 mm de espessura (TAMPA E SOBRETAMPA); - Arame ou fio de nylon médio; - Tinta fosca para alta temperatura, em aerosol; - Tiras de borracha de câmera de ar (FIXADOR DA SOBRETAMPA). AGRADECIMENTOS: UECE

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Page 1: FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR: UMA … · e secagem de frutas não é suficiente, pois durante o uso do mesmo surgirão questões ... calorimetria, cinética química, combustão

FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR: UMA ALTERNATIVA NA MELHORIA DE VIDA NO SEMI-ÁRIDO CEARENSE

Maria Ilza de Araújo Feitosa(CECITEC/UECE), Géssik Gonçalves Martins(CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador-CECITEC/UECE), Maria da Conceição Lobo Lima(Co-orientadora-CECITEC/UECE).

INTRODUÇÃO: O forno solar alternativo e antipoluidor utiliza a luz do sol como fonte de energia para o cozimento de alimentos. É uma forma de economizar na queima de combustível fóssil (GÁS BUTANO), diminuir a derrubada de árvores para a formação de carvão vegetal e lenha, ajudando assim a proteger o planeta, e a saúde dos responsáveis pelo cozimento. O uso do Forno Solar relacionará a tipologia de habitação disponível por cada família, onde deve haver um espaço seguro para expor o alimento diário à luz do sol. Prover a alimentação adequada à família é a maior preocupação diária da maior faixa da população no semi-árido. O alimento torna-se um bem precioso. Bem esse que a torna, no dia a dia, sobrevivente à adversidade da vida. Diante dessas condições demonstra-se bastante viável o uso do Forno Solar por parte dessas famílias no que levará a uma real economia doméstica nessa região do estado.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS OBJETIVO GERAL: Agregar o maior número de famílias possíveis, do semi-árido cearense, no município de Tauá, no uso do Forno Solar Alternativo e Antipoluidor em suas tarefas de cozimento alimentares em seus cotidianos. E multiplicar esse trabalho em outros municípios cearenses. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1 – Diminuir o uso de combustível fóssil (gás butano), carvão vegetal e lenha no cozimento doméstico; 2 – Favorecer a redução de patologias respiratórias e/ou oftalmológicas provocadas pelos cozimentos com carvão vegetal e lenhas no município de Tauá; 3 – Provocar a diminuição na derrubada de mata da catinga na região dos inhamuns; 4 – Favorecer ao usuário do Forno Solar Alternativo uma margem maior de tempo em outras atividades que lhe traga uma mais satisfação pessoal.

METODOLOGIA E MATERIAIS Para o bom desenvolvimento do projeto todos os envolvidos, bolsistas e professores, realizaram as atividades em conjunto, assim como as discussões e formações dos relatórios. 1 – Será executada uma pesquisa, em algumas localidades do município de Tauá, sobre: - A derrubada de mata da caatinga para fins de cozimento; - Costumes alimentares dos moradores; - Relações de cozimentos em fogões a lenha com patologias respiratórias existentes; 2 – Serão confeccionados quatro fornos solares para execuções dos seguintes testes preliminares: - Medições de temperatura ambiente externa e interna do forno; - Monitoramento dos cozimentos de variados tipos de alimentos: - Horários ideais para os cozimentos; 3 – Confecção de roteiros e apostilas a serem usados nas oficinas de construções dos Fornos Solares. 4 – Encontros preliminares para identificações das tipologias locais e catalogação de famílias-multiplicadoras. 5 – Execução de oficinas de esclarecimentos e confecções dos Fornos Solares nas localidades.

1 – MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS:

- Caixas de papelão de tamanhos variados em bom estado de conservação (FORNO); - Jornais velhos, revistas, retalhos de pano, palha e sacos plásticos (FORRO TÉRMICO); - Sarrafos de madeira ou cabos de vassouras (TAMPA DO FORNO); - Rolhas de cortiça ou pedaço de cabo de vassoura (NIVELAMENTO); - Chapa de metálica preta (ABSORVEDOR DE CALOR). 2 – MATERIAIS DE CONSUMO: - Tubos de cola plástica branca de 1 litro (FIXADOR DO PAPEL ALUMÍNIO NO FORNO); - Papel alumínio (REBATEDOR DA LUZ SOLAR); - Pregos finos de 3 cm ou similar (percevejos); - Plástico transparente incolor de 0,20 mm de espessura (TAMPA E SOBRETAMPA); - Arame ou fio de nylon médio; - Tinta fosca para alta temperatura, em aerosol; - Tiras de borracha de câmera de

ar (FIXADOR DA SOBRETAMPA).

AGRADECIMENTOS:

UECE

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FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR: PARA SECAGEM DE FRUTAS

João Romário Cláudio Bezerra (CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador-CECITEC/UECE), Maria da

Conceição Lobo Lima (Co-rientadora-CECITEC/UECE).

INTRODUÇÃO Segundo o Grupo de Intermediação do Desenvolvimento Tecnológico Britânico, “a fumaça que é liberada ao se cozinhar dentro de casa ou de outro ambiente fechado mata uma pessoa a cada 20 segundos nos países em desenvolvimento”. A Organização das Nações Unidas – ONU afirma que “fogões ineficientes podem ser tão prejudiciais à saúde quanto fumar dois maços de cigarros por dia”. O projeto de Forno Solar lida diretamente com a questão de mudança de hábitos e valores culturais. Percebe-se que só repassar a técnica de fabricação do Forno e ensinar o cozimento dos alimentos e secagem de frutas não é suficiente, pois durante o uso do mesmo surgirão questões a serem esclarecidas. A maioria dos nordestinos, assim como grande parcela da população brasileira, carece de um conhecimento básico e considerar o sol como um recurso natural fornecedor de energia limpa e gratuita. É muito fácil verificarmos tal situação. Basta observarmos o quanto é baixo índice de aproveitamento da energia solar no país. O projeto se beneficiará dessa energia abundante e antipoluidora, e será divulgada pela caatinga cearense através de um forno solar alternativo construído a partir de materiais alternativos que seriam, provavelmente, destinados aos lixões.

OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS OBJETIVO Agregar o maior número de famílias sertanejas, do semi-árido cearense, na Região dos Inhamuns GERAL:, no uso do Forno Solar Alternativo e Antipoluidor em secagem de frutos e sementes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1 – Diminuir a exposição, em espaço aberto, ao sol, de furtos e sementes; 2 – Auxiliar na redução da derrubada de mata da catinga na região dos inhamuns; 3 – Favorecer ao usuário do Forno Solar Alternativo uma margem maior de tempo em outras atividades que lhe traga uma mais satisfação pessoal.

METODOLOGIA e MATERIAIS Para o bom desenvolvimento do projeto todos os envolvidos, bolsistas e professores, realizaram as atividades em conjunto, assim como as discussões e formações dos relatórios. A – Os Pesquisadores (Professores e Bolsistas) farão uma pesquisa, em campo, sobre: - A derrubada de mata da caatinga, nas localidades, para fins de cozimento; - Método usado na secagem de frutos e sementes na região; - Estudos referentes à intensidade de energia solar na região; - Estudos referentes à condução e troca de calor. B – Serão confeccionados dois fornos solares, um para frutos e outro para sementes, com finalidade aos seguintes testes preliminares: C – Verificação do tipo ideal de materiais na confecção dos fornos de secagem; - Monitoramento da secagem de diversos furtos e sementes: - Medidas de temperatura ambiente externa e interna do forno; - Horários ideais para secagem; D – Executaremos encontros preliminares para identificações das tipologias de secagens de frutos e sementes na região. E posteriormente oficinas de esclarecimentos e confecções dos Fornos Solares em cada localidade. E – Confecção de roteiros e apostilas a serem usados nas oficinas de construções dos Fornos Solares. 1 – MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS: - Caixas de papelão de tamanhos variados em bom estado de conservação (FORNO); - Jornais velhos, revistas, retalhos de pano, palha e sacos plásticos (FORRO TÉRMICO); - Sarrafos de madeira ou cabos de vassouras (TAMPA DO FORNO); - Rolhas de cortiça ou pedaço de cabo de vassoura (NIVELAMENTO); - Chapa de metálica preta (ABSORVEDOR DE CALOR). 2 – MATERIAIS DE CONSUMO: - Tubos de cola plástica branca de 1 litro (FIXADOR DO PAPEL ALUMÍNIO NO FORNO); - Papel alumínio (REBATEDOR DA LUZ SOLAR); - Pregos finos de 3 cm ou similar (percevejos); - Plástico transparente incolor de 0,20 mm de espessura (TAMPA E SOBRETAMPA); - Arame ou fio de nylon médio; - Tinta fosca para alta temperatura, em aerosol; - Tiras de borracha de câmera de ar (FIXADOR DA SOBRETAMPA).

AGRADECIMENTOS:

UECE

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LABORATÓRIO ALTERNATIVO COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM AULAS DE QUÍMICA DO

ENSINO MÉDIO

Erivalda de Araújo Feitosa (CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador-CECITEC/UECE), Vicente de Oliveira Sousa Neto (Co-orientador-CECITEC/UECE).

INTRODUÇÃO: Pode-se afirmar que a química é uma ciência constituída de três aspectos básicos: os fenômenos, as teorias e a linguagem. Por fenômenos químicos entendem-se os fatos relacionados aos materiais e suas transformações. Ocorridos de forma natural ou artificial. Pode-se produzí-los artificialmente em laboratório ou em escala industrial. Ao discutir os produtos de limpeza corporal e ambiental ou sobre o consumo de combustível em um veículo automotor é tratar de fenômenos químicos. Isso comprova as relações sociais que se estabelecem por intermédio da química em nosso cotidiano. A teoria através do diálogo interativo e participativo fornece as bases para as interpretações mais corretas dos estudantes. O projeto de

Laboratório Alternativo contribui diretamente com a questão do

entendimento mais acessível da química nas aulas do ensino

médio, que são de extrema importância, dada essa ser uma

ciência experimental. Podemos fazer uso de materiais bastante

simples, de fácil acesso e do cotidiano do aluno, tais como:

garrafas pet, moedas, palha de aço, sabões, sal de cozinha,

açúcar, velas e muitos outros materiais do dia-a-dia do estudante.

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Favorecer ao estudante a compreensão dos tópicos de química, através recursos laboratoriais, com materiais de fácil aquisição e manuseio, e vivenciados em seu cotidiano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1 – Aguçar a curiosidade do estudante com a introdução de práticas química relacionadas ao cotidiano do mesmo; 2 – Facilitar o ensino-aprendizagem através de montagem das aulas práticas com o próprio estudante; 3 – Agregar o conhecimento da química, juntamente com a turma, fazendo uso de materiais alternativos; 4 – Procurar elevar o nível do desempenho do estudante através de uma prática pedagógica mais facilitadora.

CALORÍMETR

O

METODOLOGIA e MATERIAIS O desenvolvimento do projeto será durante todo o ano de 2010 e envolverá estudantes e professores, da rede pública de ensino médio, do município de Tauá, na região dos Inhamuns. Levando-se em conta as seguintes etapas: A – Pesquisa e catalogação de possíveis materiais a serem utilizados nas aulas práticas; B – Contatos, inicialmente, com duas escolas de ensino médio da sede municipal convidando-as a participarem do projeto como parceiras; C – As atividades iniciais serão realizadas em conjunto com os professores, durante a semana pedagógica de 2010, assim como as discussões e elaborações dos relatórios; D – Dividir as práticas entre as três modalidades de química do ensino médio; E – As aulas práticas, monitoradas por estudantes do CECITEC/UECE, iniciarão em março de 2010 e seguirão por todo o ano letivo com alunos de 1° e 2° anos do ensino médio, das escolas parceiras. 1 – MATERIAIS POSSÍVEL A SEREM UTILIZADOS: -Água natural e mineral, gelo, leite em pó, garrafas PET, metais (cobre, ferro, alumínio e etc.), areia, sal de cozinha, bicarbonato de sódio, açúcar, detergentes, canudos, plásticos variados, álcool, acetona, esmalte para unha, copos descartáveis, vidros diversos, velas, frutas, amido de milho, amido de trigo, extratos de plantas, cortiças, latas de refrigerantes, termômetros, dentre outros. 2 – PRÁTICAS JÁ CATALOGADAS:

- Densidade, tensão superficial, luz e calor, polímeros,

propriedades metálicas e não metálicas, salinização, calorimetria,

cinética química, combustão chuva ácida, acidez e basicidade,

efeito estufa, adesivos, aditivos alimentares, energéticos,

substâncias iônicas e covalentes, dilatação térmica, volumes de

sólidos, decomposição de alimentos, fenômenos químicos e

físicos e soluções do cotidiano.

AGRADECIMENTO:

UECE

DENSIDADE

POLÍMEROS

CHUVA ÁCIDA