formulÁrio para inscriÇÃo de projetos de iniciaÇÃo …...4. análise da função: informações...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Câmpus Jaraguá do Sul Pró-Reitoria Acadêmica Programa de Incentivo à Pesquisa – PROINPES. Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected] 1 FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Design Nome do projeto: DESIGN DE PROCESSOS: DESENVOLVIMENTO DE MATÉRIA PRIMA COMPOSTA UTILIZANDO RETALHOS TÊXTEIS DA PRODUÇÃO DE ESTOFADOS Nome do(s) acadêmico(s) envolvido(s): Nome do professor orientador: NELSON MARTINS DE ALMEIDA NETTO Nome do professor co-orientador: Nome do coordenador(a) do Curso: Nelson Martins de Almeida Netto Ao Programa de Incentivo à Pesquisa – PROINPES do Centro Universitário de Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Encaminhamos, anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital 0xx/2015 PROINPES, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo. Jaraguá do Sul , 18 de novembro de 2015. ____________________________________________ _________________________________________________ Acadêmico(a) Acadêmico(a) ____________________________________________ _________________________________________________ Professor orientador Professor coorientador ____________________________________________ Coordenador do Curso

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Pró-Reitoria Acadêmica Programa de In centivo à Pesquisa – PROINPES.

Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]

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FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA . Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Design Nome do projeto: DESIGN DE PROCESSOS: DESENVOLVIMENTO DE MATÉRIA PRIMA COMPOSTA UTILIZANDO RETALHOS TÊXTEIS DA PRODUÇÃO DE ESTOFADOS

Nome do(s) acadêmico(s) envolvido(s): Nome do professor orientador: NELSON MARTINS DE ALMEIDA NETTO Nome do professor co-orientador: Nome do coordenador(a) do Curso: Nelson Martins de Almeida Netto

Ao Programa de Incentivo à Pesquisa – PROINPES do Centro Universitário de Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Encaminhamos, anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital

0xx/2015 PROINPES, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao

desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão

oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de

equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas

no formulário anexo.

Jaraguá do Sul , 18 de novembro de 2015.

____________________________________________ _________________________________________________

Acadêmico(a) Acadêmico(a)

____________________________________________ _________________________________________________ Professor orientador Professor coorientador

____________________________________________ Coordenador do Curso

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2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do Projeto: DESIGN DE PROCESSOS: DESENVOLVIMENTO DE MATÉRIA PRIMA COMPOSTA UTILIZANDO RETALHOS TÊXTEIS DA PRODUÇÃO DE ESTOFADOS

Tipo de Projeto (X) D (12 meses)

Resumo do Projeto A produção industrial contemporânea vem repercutindo no desgaste da natureza e na escassez de matarias primas, isto em resultado ao consumo desregrado e cíclico. Em 2014 a indústria de beneficiamento têxtil produziu cerca de 2,1 toneladas de tecidos em 2014, e confeccionou aproximadamente de 6 milhões de peças, em uma indústria de estofados os resíduos têxteis gerados em apenas um mês são em média 700kg, o que gera 8,4 toneladas ano. (CERVONE, 2014; BELL’ARTE, 2015) O impacto ambiental causado pelo descarte direto destes tipos de materiais é prejudicial ao meio ambiente, carecendo então de espaços específicos como aterros sanitários, estes que além de tornar áreas habitáveis ou verdes em locais inóspitos, não edificam nenhum bem a humanidade para além de armazenar o problema dos dejetos empurrando a solução para o futuro. Grandes indústrias como Grendene, Electrolux, Whirpool eNatura, tem seu foco atual para a produção limpa, com a emissão de resíduo zero. (BORGES, 2010). O tema deste projeto relaciona oreuso de matéria prima têxtil, descartada na produção de estofados, no desenvolvimento de uma matéria prima composta que possibilite novas aplicações, na indústria de revestimentos e afins. Problematizacão Conforme a produção industrial acelera seus processos e aperfeiçoa-os a atenção se volta aos resultados alcançados, envolvendo então o produto e os resíduos de sua produção. À medida que o descarte de materiais torna-se prejudicial, seja à indústria, população ou ao ambiente, exponencialmente aumenta a necessidade de implementar ciclos produtivos eficazes, prevendo a utilização de todos os materiais diminuindo os resíduos. Com esta perspectiva cabe questionar como por meio do design pode-se desenvolver uma matéria prima composta por retalhos têxteis, capaz de estruturar revestimentos para a construção civil? Justificativa A necessidade de conforto atrelada ao desejo de consumo, são fatores decisivos de compra, neste interim o design dos objetos se comporta como fator de estimulo e por vezes de definição entre um ou outro produto. (NORMAN, 2008). Buscar a união entre o estilo a usabilidade e o baixo impacto ambiental, são fatores chave para o design de um produto, entretanto os resultados da produção em série vem sistematicamente causando estragos ambientais, isto dado o volume de resíduos descartados. Segundo Cervone (2014) em 2014 a indústria têxtil produziu cerca de 2,1 milhões de toneladas de tecidos, diretamente desta produção de matéria prima são oriundas toneladas de dejetos, outras tantas toneladas de resíduos de tecido são os da indústria de estofados. visto que apenas uma entre as empresas da cidade de Jaraguá do Sul, descarta cerca de 700kg de sobras de tecido por mês. (BELL’ARTE, 2015). Conforme postula Norman (2008) o design se comporta como um dos elementos estimulantes do consumo, neste sentido o design emocional se comporta como resultante da relação boa ou ruim criada entre o usuário e um determinado produto. Em reflexo a esta relação se construirão as relações de consumo contínuo de novos produtos da mesma marca ou não. A percepção de usufruir de um produto que teve sua origem no design sustentável e em processos industriais focados no ciclo produtivo com emissão de resíduo zero, pode estimular o consumo consciente, afirma Manzini ( 2011). Um resultado positivo nesta área foi alcançado em Franca no Estado de São Paulo, onde profissionais e estudantes uniram forças para desenvolver alternativas sustentáveis para o resíduo da indústria de calçados. O produto resultante foi denominado de Courecol, apresentado na figura 01.

Figura 01: Tijolo Couroecol

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Fonte: BRITO, 2012

Brito (2012) aponta que a resistência do bloco Couroecol é incrível, suporta até 300kg de carga, junto a isso seu peso é muitas vezes menor em relação aos concorrentes de cimento, enquanto um bloco de concreto convencional pesa 7Kg, o de resíduos de couro pesa 3 Kg. Suas vantagens se apresentam no processo de construção, enquanto na convencional é necessário cimento e areia par assentar e rebocar os tijolos, na construção com blocos de couro usa-se apenas cola PVA e o acabamento ocorre com o uso direto de massas látex ou acrílicas, o que gera economia de água, cimento e areia.

Manzini alerta para essa necessária mudança de paradigmas desde 1999, quando escreveu que, apesar dos avanços que houve, o tratamento da questão ambiental de forma “normalizada” tirava o foco da crise estrutural que vivemos. “O modelo global de desenvolvimento é a verdadeira questão a serdiscutida”[...] (Borges, 2010, p.47)

Compreendo a quantidade mensal e a qualidade dos resíduos têxteis da produção de estofados apresentados pela Bell’Arte Indústria de Estofados Ltda, como uma amostra do mercado produtivo regional, percebe-se a oportunidade de construir um processo de reutilização deste material. Neste sentido questiona-se, como, por meio do design de processos, desenvolver matéria prima composta, utilizando retalhos têxteis da produção de estofados? Objetivo Geral Por meio do design de processos, desenvolver matéria prima composta, utilizando retalhos têxteis da produção de estofados.

Objetivos específicos • Levantar e tipificar os resíduos têxteis da produção de estofados; • Conhecer as tecnologias para a manipulação e processamento de resíduos têxteis; • Determinar as possibilidades de uso dos resíduos têxteis na construção de matéria prima; • Desenvolver alternativas de produtos com a utilização da matéria prima reaproveitada; • Verificar a viabilidade da produção em série.

Metodologia O processo de desenvolvimento de pesquisas requer uma série de procedimentos ordenados, para defini-los é

preciso definir a natureza da pesquisa, Severino (2007, p.118) afirma:

[...] a ciência nasce, no início da era moderna, opondo-se à modalidade metafísica do conhecimento, fundada na pretensão do acesso racional à essência dos objetos reais e afirmando a limitação do nosso conhecimento à fenomenalidade do real. E esse conhecimento dos fenômenos, por sua vez, limitava-se à expressão de uma relação funcional de causa a efeito que só podia ser medida como uma função matemática.

Sendo assim define-se esta pesquisa como qualitativa, isto pois se trata de um levantamento de informações a

cerca do reaproveitamento de resíduos têxteis da produção de estofados, da empresa Bell’Arte em Jaraguá do Sul, no desenvolvimento de uma nova matéria prima. Para Minayo e Sanches, 2007 as pesquisas que estudam fenômenos concretos tangíveis configuram-se como quantitativas, já as pesquisas qualitativas abordam o mundo dos significados e deste modo o pesquisador atua como principal instrumento de investigação.

Para levantar e tipificar os resíduos têxteis da produção de estofados, conhecer as tecnologias para a manipulação e processamento de resíduos têxteis, serão realizadas pesquisas bibliográficas. Marconi e Lakatos (2006) apontam ser as pesquisas bibliográficas instrumentos de análise de informações e dados coletados em artigos, livros e em outros meios já

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publicados. Adotar este processo auxilia identificar novos fatos e dados de forma sistemática, reflexiva, crítica e controlada.

Afim de determinar as possibilidades de uso dos resíduos têxteis na construção de matéria prima, será realizada uma pesquisa exploratória com a realização de pesquisa experimental, por meio da realização de testes de resistência, exibilidade e maleabilidade dos materiais resultantes.

Para desenvolver alternativas de produtos com a utilização da folha da palmeira será utilizada a metodologia de desenvolvimento de produto de Löbach (2011), composta por quatro etapas dispostas em ordem lógica, cada etapa exige a realização de uma ação referente a uma ferramenta ou processo de pesquisa.

METODO PROJETUAL

(PROPOSTO POR BERND LÖBACH)

FERRAMENTAS DE DESIGN

1. Fase de preparação

1. Análise do problema: é o ponto de partida e motivação para solução do processo de design. (Löbach)

2. Análise da relação social: estuda-se a relação do provável usuário com o produto planejado.

3. Análise paramétrica: Serve para comparar o produto a ser planejado com produtos já existentes, aproveitando ou eliminando características do produto que já está inserido no mercado.(Baxter)

4. Análise da função: informações sobre a função técnica e estética do produto. (Löbach)

2. Fase de geração

1. Brainstorming (Baxter) 2. Esboço de idéias: Sketch e desenho

ilustrativo. (Löbach) 3. Analogias (Baxter)

3. Fase de avaliação

1. Análise do ciclo de vida (Baxter) 2. Estratégias do ciclo de vida

(Manzini) 3. Análise FISP (Baxter)

4. Fase de realização 1. Desenvolvimento de modelos. (Löbach)

Fonte: LÖBACH, 2011

Fundamentação Teórica

O compromisso com a sustentabilidade, visando resultados industriais com emissão de resíduo zero é fator pacífico em todo o planeta, as conferências como Rio+20 em 2012, Ethos 360º em 2014 e tantas outras são a comprovação deste fato. Para as olimpiadas de 2016 o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 manteve esta linha de pensamento quando propôs “[...]o compromisso de desenvolver uma transformação sustentável, aplicando critérios de sustentabilidade em todo o ciclo de gestão dos Jogos, desde a concepção e planejamento até a implementação, revisão e o pós-evento.” (RIO2016, 2014)

Esta preocupação não se faz presente apenas em eventos ou indústrias, compõe o repertório das organizações urbanas contemporâneas, onde vem se discutindo extensivamente assuntos como a reciclagem, reutilização e sustentabilidade, Borges (2010) apresenta que empresas como Grendene, Electrolux, Whirpool e Natura, tem explorado processos de produção limpa, intencionando o resíduo zero. Isto demonstra a preocupação quanto a escassez de matéria prima e o desperdício da matéria já produzida. Este projeto tem seu objeto de pesquisa no centro deste debate, levantando a importância do aproveitamento total da materia prima já industrializada, além da possibilidade de compor novos materiais com os resíduos têxteis.

A proposta de pesquisa entrelaça a pesquisa de reutilização dos tecidos de algodão in-natura à reconfiguração deste material em outro, promovendo a exploração dos materiais regionais propondo novos processos industriais e talvez abrindo um novo mercado.

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A Confederação Nacional da Indústria - CNI (2012), aponta:

O ambiente de competitividade das empresas têxteis e de confecção brasileiras está se ampliando, efeito singular e local do que já vinha ocorrendo em todos os setores e em todo o mundo como resultado do processo de globalização. Essa ampliação introduz, paulatinamente, novas espécies organizacionais, mais diversificadas e bem adaptadas às condições da nova ordem econômica. Competir por mercados mais exigentes capacita as empresas a oferecerem melhores produtos. O enfrentamento de situações desafiadoras eleva o nível da inteligência empresarial, desdobra e multiplica as operações e fabricações e, finalmente, envolve outras cadeias produtivas, o que culmina por gerar mais e melhores empregos.

O setor de produção têxtil brasileiro configura um ambiente competitivo caracterizado por um crescimento exponencial, isto como resultado do processo de globalização vigente. Esse aumento propicia a implantação de variados formatos organizacionais preparados para o perfil de mercado interativo, ágil e frenético vigente. Conforme CNI (2012, p. 17) a competição neste mercado “[...] mais exigente capacita as empresas a oferecerem melhores produtos. O enfrentamento de situações desafiadoras eleva o nível da inteligência empresarial, desdobra e multiplica as operações e fabricações e, finalmente, envolve outras cadeias produtivas, o que culmina por gerar mais e melhores empregos.”

Cabe então focar no desenvolvimento de alternativas que contenham características equilibradas de sustentabilidade, funcionalidade e custo, como a embalagem ETUS desenvolvidas utilizando a biomassa da palmeira tururi, coletada somente após sua queda natural apresentada por Borges (2010, p. 132) este “[...]material permite coloração variada a partir do tingimento natural da fibra durante o beneficiamento. A linha de embalagens é formada por quatro modelos, adaptados a camisas, biojoias, acessórios e livros/DVDs. Foram concebidas visando sua reutilização e extensão de vida útil. Por se tratar de uma fibra vegetal, possui alta biodegrabilidade.”

Figura 02: Embalagem ETUS

Fonte: BORGES, 2010

A reutilização dos tecidos a muito vem sendo discutida, em 2006 nos Estados Unidos da América foi criado o programa de

reciclagem Blue Jeans Go Green – BJGG (2015), em português “de jeans azul para verde”, por Cotton Incorporated, focava na promoção dos atributos naturais e ambientais de algodão reciclado bem como uma forma de oferecer oportunidades de retorno ao uso como materiais inovadores. Foram envolvidas quatorze faculdades e universidades de todo o país, as quais auxiliaram na coleta e reciclagem de 14.566 peças de jeans. Segundo BJGG (2015) até 2015 já evitou-se que mais de 600 toneladas de jeans fossem parar em aterros sanitários. O material de revestimento térmico desenvolvido denominado UltraTouch™ Denim Insulation é entregue há comunidades carentes por todo o país e tem uma instalação fácil como mostra a figura 03.

Figura 03: Instalação da UltraTouch™ Denim Insulation

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Fonte: PR NEWS WIRE, 2015

Deste modo se traz a tona toda a necessidade de preservação do meio ambiente, bem com o uso consciente dos recursos

naturais, tão necessários a produção de bens de consumo. Ainda assim alcançando resultados inovadores e com responsabilidade social. 3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico

Etapa/Fase (O que?)

Especificação (Como?) Início Semanas e meses

Término Semanas e meses

Levantar e tipificar os resíduos têxteis da produção de estofados;

Pesquisa bibliográfica Leitura de documentos para compreensão dos tipos e características dos tecidos, e do funcionamento da Industria de Estofados

MARÇO ABRIL

Pesquisa de Campo Levantamento dos tipos de retalhos descartados pelas indústrias de Estofados da região.

Análise dos dados Catalogação e especificação dos retalhos descartados pelas indústrias de Estofados da região.

Conhecer as tecnologias para a manipulação e processamento de resíduos têxteis;

Pesquisa bibliográfica Leitura de documentos

MAIO MAIO

Determinar as possibilidades de uso dos resíduos têxteis na construção de matéria prima;

Pesquisa experimental Realização de testes e experimentações com amostras dos tecidos seleciondados

JUNHO SETEMBRO

Desenvolver alternativas de produtos com a utilização da matéria prima reaproveitada;

Metodologia projetual de Design

Fase de preparação

OUTUBRO NOVEMBRO

Fase de geração

Verificar a viabilidade da Fase de avaliação

DEZEMBRO DEZEMBRO

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Objetivo Específico

Etapa/Fase (O que?)

Especificação (Como?) Início Semanas e meses

Término Semanas e meses

produção em série Fase de realização

Redação Final do Projeto de Pesquisa

- Redação do Projeto de Pesquisa - Preparação de Apresentações - Preparação de um Artigo para Submissão em congressos ou revistas da área.

FEVEREIRO MARÇO

4. REFERÊNCIAS BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2000-2008. BELL’ARTE. Entrevista não publicada. Jaraguá do Sul, 20/09/2015. BORGES, Adélia. Bienal Design, inovação e sustentabilidade. Anais, 2010. BONSIEPE, Gui e outros. Metodologia Experimental: Desenho Industrial. Brasília: CNPq/Coordenação Editorial, 1986. BRITO, Vanessa. Couroecol produz blocos e tijolos de resíduos de couro em Franca. SEBRAE, 2012. Disponível em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Not%C3%ADcias/Couroecol-produz-blocos-e-tijolos-de-res%C3%ADduos-de-couro-em-Franca. Acesso em: 12/11/2015 CERVONE, Rafael. Coletiva de imprensa ABIT: Resultados 2014. Disponível em: http://www.abit.org.br/adm/Arquivo/Servico/041032.pdf. Acesso em: 12/11/2015 CNI. Têxtil e Confecção: Inovar, Desenvolver e Sustentar. Encontro da Indústria para a Sustentabilidade. Confederação Nacional da Indústria. 2012. Disponível em: http://portaldesuprimentos.rio2016.com/wp-content/uploads/2014/05/Rio-2016-Guia-de-Sustentabilidade-para-Produtos-T%C3%AAxteis-2.pdf. Acesso em: 10/11/2015. FRANCO, Renata. Meio ambiente: Tijolos que dão no couro. Jornal da UNESP, 10/novembro/2000. Disponível em: http://www.unesp.br/aci/jornal/151/meio_ambiente.htm. Acesso em: 12/11/2015 GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001-2011 MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. 1. ed. São Paulo: USP, 2011. MINAYO, M. C. S. & SANCHES, O. Quantitative and Qualitative Methods: Opposition or Complementarity? Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 9 (3): 239-262, jul/sep, 1993. RIO 2016. Guia de Sustentabilidade para Produtos Têxteis. 2014. Disponível em: http://portaldesuprimentos.rio2016.com/wp-content/uploads/2014/05/Rio-2016-Guia-de-Sustentabilidade-para-Produtos-T%C3%AAxteis-2.pdf. Acesso em: 10/11/2015. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007. PR NEWS WIRE. J.Crew Brands Extend Partnership with Blue Jeans Go Green(TM) Disponível em: http://www.prnewswire.com/news-releases/jcrew-brands-extend-partnership-with-blue-jeans-go-green-281294631.html. Acesso em: 10/11/2015. 5. RESUMO DO ORÇAMENTO: FERJ

PROINPES Contrapartida

(quando houver parcerias) Total R$

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Elementos de Despesa Quantidade Preço Unitário R$

Quantidade Preço Unitário R$

Transporte para efetuar pesquisas de campo

5 10,00 50,00

Livro 3 90,00 270,00 Impressões A4 Coloridas 10 1,50 15,00 Impressão/Cópia P/B 200 0,10 20,00 Borracha para molde 5kg 60,00 300,00

Total do Projeto 500,00 6-CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) O número de meses corresponde ao tipo de projeto (A,B,C,D)

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PROINPES Objetivo

Específico Elementos de despesas

03 16

04 16

05 16

06 16

07 16

08 16

09 16

10 16

11 16

12 16

01 17

02 17

Coletar os tecidos e visitar a empresa

Transporte 3 2

Levantar os tipos tecidos;

Impressão/Cópias P/B

100

Tecnologias e processos.

Livro 3

Conhecer as tecnologias para a manipulação e reaproveitamento te tecido;

Impressão/Cópias P/B

95 2 3

Conhecer as tecnologias para a manipulação e reaproveitamento te tecido;

Impressão Colorida A4

10

Verificar a viabilidade da produção do artefato

Borracha de silicone para molde

5kg