formul?rio de refer?ncia vers?o 1.0

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  • 5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado 40

    5. Risco de mercado

    4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes 27

    4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    35

    4.1 - Descrio dos fatores de risco 16

    4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco 26

    4.7 - Outras contingncias relevantes 38

    4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados 39

    4.5 - Processos sigilosos relevantes 36

    4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos e relevantes em conjunto

    37

    4. Fatores de risco

    3.9 - Outras informaes relevantes 15

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimento 14

    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras 7

    3.4 - Poltica de destinao dos resultados 8

    3.1 - Informaes Financeiras 5

    3.2 - Medies no contbeis 6

    3.7 - Nvel de endividamento 13

    3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas 12

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido 11

    3. Informaes financ. selecionadas

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores 2

    2.3 - Outras informaes relevantes 4

    2. Auditores independentes

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis 1

    1. Responsveis pelo formulrio

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes - outros 67

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 68

    9. Ativos relevantes

    8.2 - Organograma do Grupo Econmico 63

    8.1 - Descrio do Grupo Econmico 60

    8.4 - Outras informaes relevantes 66

    8.3 - Operaes de reestruturao 64

    8. Grupo econmico

    7.7 - Efeitos da regulao estrangeira nas atividades 57

    7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 56

    7.9 - Outras informaes relevantes 59

    7.8 - Relaes de longo prazo relevantes 58

    7.5 - Efeitos relevantes da regulao estatal nas atividades 55

    7.2 - Informaes sobre segmentos operacionais 51

    7.1 - Descrio das atividades do emissor e suas controladas 50

    7.4 - Clientes responsveis por mais de 10% da receita lquida total 54

    7.3 - Informaes sobre produtos e servios relativos aos segmentos operacionais 52

    7. Atividades do emissor

    6.3 - Breve histrico 46

    6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituio do emissor, prazo de durao e data de registro na CVM 45

    6.5 - Principais eventos societrios ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 47

    6.7 - Outras informaes relevantes 49

    6.6 - Informaes de pedido de falncia fundado em valor relevante ou de recuperao judicial ou extrajudicial 48

    6. Histrico do emissor

    5.3 - Alteraes significativas nos principais riscos de mercado 43

    5.2 - Descrio da poltica de gerenciamento de riscos de mercado 42

    5.4 - Outras informaes relevantes 44

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 12.4 - Regras, polticas e prticas relativas ao Conselho de Administrao 115

    12.5 - Descrio da clusula compromissria para resoluo de conflitos por meio de arbitragem 116

    12.3 - Datas e jornais de publicao das informaes exigidas pela Lei n6.404/76 114

    12.1 - Descrio da estrutura administrativa 108

    12.2 - Regras, polticas e prticas relativas s assembleias gerais 112

    12.6 / 8 - Composio e experincia profissional da administrao e do conselho fiscal 117

    12.7 - Composio dos comits estatutrios e dos comits de auditoria, financeiro e de remunerao 119

    12.9 - Existncia de relao conjugal, unio estvel ou parentesco at o 2 grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

    120

    12. Assembleia e administrao

    11.1 - Projees divulgadas e premissas 106

    11.2 - Acompanhamento e alteraes das projees divulgadas 107

    11. Projees

    10.4 - Mudanas significativas nas prticas contbeis - Ressalvas e nfases no parecer do auditor 97

    10.5 - Polticas contbeis crticas 98

    10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstraes financeiras 96

    10.1 - Condies financeiras e patrimoniais gerais 72

    10.2 - Resultado operacional e financeiro 95

    10.6 - Controles internos relativos elaborao das demonstraes financeiras - Grau de eficincia e deficincia e recomendaes presentes no relatrio do auditor

    99

    10.9 - Comentrios sobre itens no evidenciados nas demonstraes financeiras 102

    10.10 - Plano de negcios 103

    10.11 - Outros fatores com influncia relevante 105

    10.7 - Destinao de recursos de ofertas pblicas de distribuio e eventuais desvios 100

    10.8 - Itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras 101

    10. Comentrios dos diretores

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenas, concesses, franquias e contratos de transferncia de tecnologia

    69

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.c - Participaes em sociedades 70

    9.2 - Outras informaes relevantes 71

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 14.2 - Alteraes relevantes - Recursos humanos 145

    14.1 - Descrio dos recursos humanos 144

    14.3 - Descrio da poltica de remunerao dos empregados 146

    14. Recursos humanos

    13.13 - Percentual na remunerao total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

    140

    13.12 - Mecanismos de remunerao ou indenizao para os administradores em caso de destituio do cargo ou de aposentadoria

    139

    13.14 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por rgo, recebida por qualquer razo que no a funo que ocupam

    141

    13.16 - Outras informaes relevantes 143

    13.15 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

    142

    13.4 - Plano de remunerao baseado em aes do conselho de administrao e diretoria estatutria 130

    13.5 - Participaes em aes, cotas e outros valores mobilirios conversveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por rgo

    132

    13.3 - Remunerao varivel do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 129

    13.1 - Descrio da poltica ou prtica de remunerao, inclusive da diretoria no estatutria 124

    13.2 - Remunerao total do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 126

    13.6 - Remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria 133

    13.9 - Informaes necessrias para a compreenso dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Mtodo de precificao do valor das aes e das opes

    136

    13.10 - Informaes sobre planos de previdncia conferidos aos membros do conselho de administrao e aos diretores estatutrios

    137

    13.11 - Remunerao individual mxima, mnima e mdia do conselho de administrao, da diretoria estatutria e do conselho fiscal

    138

    13.7 - Informaes sobre as opes em aberto detidas pelo conselho de administrao e pela diretoria estatutria 134

    13.8 - Opes exercidas e aes entregues relativas remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria

    135

    13. Remunerao dos administradores

    12.11 - Acordos, inclusive aplices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

    122

    12.10 - Relaes de subordinao, prestao de servio ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

    121

    12.12 - Outras informaes relevantes 123

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 18.4 - Volume de negociaes e maiores e menores cotaes dos valores mobilirios negociados 175

    18.5 - Descrio dos outros valores mobilirios emitidos 176

    18.2 - Descrio de eventuais regras estatutrias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pblica

    173

    18.3 - Descrio de excees e clusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou polticos previstos no estatuto

    174

    18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobilirios so admitidos negociao 177

    18.7 - Informao sobre classe e espcie de valor mobilirio admitida negociao em mercados estrangeiros 178

    18. Valores mobilirios

    17.3 - Informaes sobre desdobramentos, grupamentos e bonificaes de aes 170

    17.5 - Outras informaes relevantes 172

    17.4 - Informaes sobre redues do capital social 171

    17.2 - Aumentos do capital social 169

    17.1 - Informaes sobre o capital social 168

    17. Capital social

    16.1 - Descrio das regras, polticas e prticas do emissor quanto realizao de transaes com partes relacionadas

    163

    16.2 - Informaes sobre as transaes com partes relacionadas 164

    16.3 - Identificao das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstrao do carter estritamente comutativo das condies pactuadas ou do pagamento compensatrio adequado

    167

    16. Transaes partes relacionadas

    15.3 - Distribuio de capital 158

    15.4 - Organograma dos acionistas 159

    15.1 / 15.2 - Posio acionria 148

    15.7 - Outras informaes relevantes 162

    15.6 - Alteraes relevantes nas participaes dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 161

    15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 160

    15. Controle

    14.4 - Descrio das relaes entre o emissor e sindicatos 147

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 22.2 - Alteraes significativas na forma de conduo dos negcios do emissor 195

    22.1 - Aquisio ou alienao de qualquer ativo relevante que no se enquadre como operao normal nos negcios do emissor

    194

    22.4 - Outras informaes relevantes 197

    22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas no diretamente relacionados com suas atividades operacionais

    196

    22. Negcios extraordinrios

    21.2 - Descrever a poltica de divulgao de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicao utilizado(s) para sua disseminao e os procedimentos relativos manuteno de sigilo acerca de informaes relevantes no divulgadas

    189

    21.1 - Descrio das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos divulgao de informaes 188

    21.4 - Outras informaes relevantes 193

    21.3 - Administradores responsveis pela implementao, manuteno, avaliao e fiscalizao da poltica de divulgao de informaes

    192

    21. Poltica de divulgao

    20.2 - Outras informaes relevantes 187

    20.1 - Informaes sobre a poltica de negociao de valores mobilirios 186

    20. Poltica de negociao

    19.2 - Movimentao dos valores mobilirios mantidos em tesouraria 183

    19.1 - Informaes sobre planos de recompra de aes do emissor 182

    19.4 - Outras informaes relevantes 185

    19.3 - Informaes sobre valores mobilirios mantidos em tesouraria na data de encerramento do ltimo exerccio social

    184

    19. Planos de recompra/tesouraria

    18.9 - Descrio das ofertas pblicas de aquisio feitas pelo emissor relativas a aes de emisso de terceiros 180

    18.8 - Ofertas pblicas de distribuio efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobilirios do emissor

    179

    18.10 - Outras informaes relevantes 181

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • Nome do responsvel pelo contedo do formulrio

    Julio Cezar Marcante

    Cargo do responsvel Diretor Presidente/Relaes com Investidores

    Os diretores acima qualificados, declaram que:

    a. reviram o formulrio de referncia

    b. todas as informaes contidas no formulrio atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19

    c. o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira do emissor e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis

    PGINA: 1 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • Roberto Cesar Andrade dos Santos 01/01/2012 a 30/09/2013 077.932.347-58 Praia de Botafogo, n 370, 8 andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22250-040, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

    Nome/Razo social Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS

    CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25

    Tipo auditor Nacional

    Possui auditor? SIM

    Cdigo CVM 471-5

    Perodo de prestao de servio 01/01/2012 a 30/09/2013

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo

    Justificativa da substituio A substituio da Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes visa a atender as diretrizes da Acionista Controladora da Companhia quanto otimizao dos processos de Auditoria da controladora e suas controladas e coligadas que passaram a compartilhar o mesmo auditor independente.

    Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente das demonstraes financeiras da Companhia correspondentes aos exerccio social findo em 31 de dezembro de 2012. No foram prestados outros servios no perodo alm da auditoria independente das demonstraes financeiras mencionados acima.

    Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio

    O valor pago pela prestao de servios de auditoria independente das demonstraes financeiras referentes ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2012 totalizou R$281.487,58.

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores

    PGINA: 2 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • Guilherme Naves Valle 21/10/2013 541.991.586-34Rua Jos Silva de Azevedo Neto, 200, 1 e 2 andares, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio de

    Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22775-056, Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail: [email protected]

    Justificativa da substituio No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio

    R$285.000,00

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Possui auditor? SIM

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo

    Nome/Razo social PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes

    Tipo auditor Nacional

    Cdigo CVM 287-9

    Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente e reviso completa das Demonstraes Financeiras anuais e das informaes contbeis intermedirias da Companhia.

    Perodo de prestao de servio 21/10/2013

    CPF/CNPJ 61.562.112/0002-01

    PGINA: 3 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 2.3 - Outras informaes relevantes

    Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.

    PGINA: 4 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • (Reais) Exerccio social (31/12/2013) Exerccio social (31/12/2012) Exerccio social (31/12/2011)

    3.1 - Informaes Financeiras

    PGINA: 5 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.2 - Medies no contbeis

    a) Valor das medies no contbeis;

    A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.

    b) Conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras auditadas.

    A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.

    c) Motivo pelo qual se entende que tal medio a mais apropriada para a correta compreenso de nossa condio financeira e do resultado de nossas operaes.

    A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.

    PGINA: 6 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.

    PGINA: 7 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2013 2012 2011

    Regras sobre

    reteno de

    lucros

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o

    resultado do exerccio, aps

    deduzidos os prejuzos

    acumulados e a proviso para

    o imposto de renda, ter a

    seguinte destinao

    realizadas decrescentemente

    e nessa ordem: (a) 5% para a

    formao da Reserva Legal,

    que no exceder 20% do

    capital social da Companhia,

    conforme prev o artigo 193

    da Lei das Sociedades por

    Aes; e (b) importncia

    destinada formao de

    Reservas para Contingncias

    e reverso das formadas em

    exerccios anteriores,

    conforme artigo 195 da Lei

    das Sociedades por Aes, (c)

    Lucros a Realizar e Reverso

    dos Lucros anteriormente

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio; e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o

    resultado do exerccio, aps

    deduzidos os prejuzos

    acumulados e a proviso para

    o imposto de renda, ter a

    seguinte destinao

    realizadas decrescentemente

    e nessa ordem: (a) 5% para a

    formao da Reserva Legal,

    que no exceder 20% do

    capital social da Companhia,

    conforme prev o artigo 193

    da Lei das Sociedades por

    Aes; e (b) importncia

    destinada formao de

    Reservas para Contingncias

    e reverso das formadas em

    exerccios anteriores,

    conforme artigo 195 da Lei

    das Sociedades por Aes, (c)

    Lucros a Realizar e Reverso

    dos Lucros anteriormente

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio; e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o

    resultado do exerccio, aps

    deduzidos os prejuzos

    acumulados e a proviso para

    o imposto de renda, ter a

    seguinte destinao

    realizadas decrescentemente

    e nessa ordem: (a) 5% para a

    formao da Reserva Legal,

    que no exceder 20% do

    capital social da Companhia,

    conforme prev o artigo 193

    da Lei das Sociedades por

    Aes; e (b) importncia

    destinada formao de

    Reservas para Contingncias

    e reverso das formadas em

    exerccios anteriores,

    conforme artigo 195 da Lei

    das Sociedades por Aes, (c)

    Lucros a Realizar e Reverso

    dos Lucros anteriormente

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio; e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    Valores de

    Reteno de

    Lucros

    Em 31 de dezembro de 2013,

    a Companhia encontrava-se

    em fase pr-operacional e,

    portanto, no foi apurado

    qualquer resultado positivo no

    exerccio.

    Em 31 de dezembro de 2012,

    a Companhia encontrava-se

    em fase pr-operacional e,

    portanto, no foi apurado

    qualquer resultado positivo no

    exerccio.

    Em 31 de dezembro de 2011,

    a Companhia encontrava-se

    em fase pr-operacional e,

    portanto, no foi apurado

    qualquer resultado positivo no

    exerccio.

    Regras sobre

    distribuio de

    dividendos

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (a) importncia

    destinada constituio da

    reserva legal; (b) importncia

    destinada formao de

    reserva para contingncias e

    reverso das mesmas

    reservas formadas em

    exerccios anteriores; e (c)

    lucros a realizar e reverso

    dos lucros anteriormente

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (a) importncia

    destinada constituio da

    reserva legal; (b) importncia

    destinada formao de

    reserva para contingncias e

    reverso das mesmas

    reservas formadas em

    exerccios anteriores; e (c)

    lucros a realizar e reverso

    dos lucros anteriormente

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (a) importncia

    destinada constituio da

    reserva legal; (b) importncia

    destinada formao de

    reserva para contingncias e

    reverso das mesmas

    reservas formadas em

    exerccios anteriores; e (c)

    lucros a realizar e reverso

    dos lucros anteriormente

    PGINA: 8 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2013 2012 2011

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio; e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio; e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    registrados nessa reserva que

    tenham sido realizados no

    exerccio e (d) 25% para

    pagamento do dividendo

    mnimo obrigatrio aos

    titulares de aes ordinrias e

    preferenciais, se emitidas.

    Periodicidade

    das

    distribuies de

    dividendos

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por

    Aes, ou seja, de distribuio

    anual, podendo tambm a

    Companhia, por deliberao

    do Conselho de Administrao

    e da Assembleia Geral,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses

    balanos. De acordo com o

    artigo 36 do Estatuto Social da

    Companhia, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados

    ou de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por

    Aes, ou seja, de distribuio

    anual, podendo tambm a

    Companhia, por deliberao

    do Conselho de Administrao

    e da Assembleia Geral,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses

    balanos. De acordo com o

    artigo 36 do Estatuto Social da

    Companhia, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados

    ou de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por

    Aes, ou seja, de distribuio

    anual, podendo tambm a

    Companhia, por deliberao

    do Conselho de Administrao

    e da Assembleia Geral,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses

    balanos. De acordo com o

    artigo 36 do Estatuto Social da

    Companhia, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados

    ou de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    Eventuais

    restries

    distribuio de

    dividendos

    impostas por

    legislao ou

    regulamentao

    especial

    aplicvel ao

    emissor, assim

    como

    contratos,

    decises

    judiciais,

    administrativas

    ou arbitrais.

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

    distribuio do dividendo

    obrigatrio, caso o Conselho

    de Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira.

    O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu

    parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao.

    Ademais, o Conselho de

    Administrao dever

    apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa

    para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e,

    caso no sejam absorvidos

    por prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

    distribuio do dividendo

    obrigatrio, caso o Conselho

    de Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira.

    O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu

    parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao.

    Ademais, o Conselho de

    Administrao dever

    apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa

    para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e,

    caso no sejam absorvidos

    por prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

    distribuio do dividendo

    obrigatrio, caso o Conselho

    de Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira.

    O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu

    parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao.

    Ademais, o Conselho de

    Administrao dever

    apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa

    para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e,

    caso no sejam absorvidos

    por prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    PGINA: 9 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2013 2012 2011

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    Alm disso, em decorrncia

    de determinados contratos

    financeiros celebrados pela

    Companhia, a distribuio de

    dividendos, juros sobre capital

    prprio e outras bonificaes

    somente poder exceder o

    mnimo legal mediante prvia

    autorizao do BNDES, bem

    como de outras instituies

    financeiras credoras. Para

    mais informaes sobre os

    contratos financeiros da

    Companhia, ver item 10.1 (f)

    (i) deste Formulrio de

    Referncia.

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    Alm disso, em decorrncia

    de determinados contratos

    financeiros celebrados pela

    Companhia, a distribuio de

    dividendos, juros sobre capital

    prprio e outras bonificaes

    somente poder exceder o

    mnimo legal mediante prvia

    autorizao do BNDES, bem

    como de outras instituies

    financeiras credoras. Para

    mais informaes sobre os

    contratos financeiros da

    Companhia, ver item 10.1 (f)

    (i) deste Formulrio de

    Referncia.

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    Alm disso, em decorrncia

    de determinados contratos

    financeiros celebrados pela

    Companhia, a distribuio de

    dividendos, juros sobre capital

    prprio e outras bonificaes

    somente poder exceder o

    mnimo legal mediante prvia

    autorizao do BNDES, bem

    como de outras instituies

    financeiras credoras. Para

    mais informaes sobre os

    contratos financeiros da

    Companhia, ver item 10.1 (f)

    (i) deste Formulrio de

    Referncia.

    PGINA: 10 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa

    divulgao para emissores registrados na Categoria B.

    Justificativa para o no preenchimento do quadro:

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido

    PGINA: 11 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas

    No houve qualquer declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas constitudas nos ltimos trs exerccios sociais.

    PGINA: 12 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 31/12/2013 1.702.633.000,00 ndice de Endividamento 55,32000000

    3.7 - Nvel de endividamento

    Exerccio Social Montante total da dvida, de qualquer natureza

    Tipo de ndice ndice de endividamento

    Descrio e motivo da utilizao de outro ndice

    PGINA: 13 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • Quirografrias 0,00 0,00 0,00 404.621.000,00 404.621.000,00Garantia Real 99.679.000,00 0,00 0,00 1.198.333.000,00 1.298.012.000,00

    ObservaoTotal 99.679.000,00 0,00 0,00 1.602.954.000,00 1.702.633.000,00

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimentoExerccio social (31/12/2013)Tipo de dvida Inferior a um ano Um a trs anos Trs a cinco anos Superior a cinco anos Total

    PGINA: 14 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 3.9 - Outras informaes relevantes

    No h outras informaes consideradas relevantes para esta Seo 3 do Formulrio de Referncia.

    PGINA: 15 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    a) ao Emissor

    A Companhia pode ser incapaz de manter todas as licenas e autorizaes necessrias

    s operaes do seu projeto.

    A Companhia possui licenas e autorizaes para a consecuo de suas atividades, de acordo

    com a legislao e rgos reguladores do Brasil, como por exemplo, Instituto Brasileiro de Meio

    Ambiente dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA).

    No entanto, impossvel assegurar se a Companhia ser capaz de manter ou renovar todas as

    licenas e autorizaes necessrias s operaes do seu projeto. A perda de licenas e

    autorizaes necessrias para a operao da Companhia podero resultar no impedimento da

    Companhia de operar sua usina trmica e, consequentemente, afetar substancial e

    adversamente os seus negcios, a sua situao financeira e os seus resultados operacionais.

    A Companhia pode no alcanar os resultados, projees, ou executar integralmente a

    estratgia de negcios contidos neste Formulrio de Referncia.

    Certas informaes e concluses includas neste Formulrio de Referncia foram baseadas em

    estimativas preparadas pelos administradores da Companhia, como premissas relativas aos

    recursos que a Companhia poder dispor no futuro, assim como a respeito de investimentos e

    custos operacionais. Adicionalmente, a Companhia pode no conseguir executar integralmente

    sua estratgia de negcios devido impossibilidade de concluir seus futuros projetos sem

    custos adicionais; crescer com disciplina financeira; levantar recursos financeiros adicionais em

    termos aceitveis; e manter nveis desejados de eficincia operacional. A efetiva produtividade,

    investimentos, custos operacionais e estratgia de negcios da Companhia podero se revelar

    substancialmente menos favorveis do que aqueles estimados. impossvel assegurar que os

    resultados futuros da Companhia no iro variar de maneira relevante daqueles includos neste

    Formulrio de Referncia. Consequentemente, investidores atuais ou potenciais podero

    perder parte ou a totalidade de seus investimentos nas aes da Companhia, na medida em

    que as projees e concluses constantes deste Formulrio de Referncia no se concretizem

    conforme estimado.

    A operao da Itaqui envolve riscos significativos, incluindo aqueles atrelados

    infraestrutura logstica, que podem levar perda de receita, aumento de despesas, ou ter

    qualquer outro efeito negativo sobre a situao financeira da Companhia.

    A manuteno e operao de instalaes e equipamentos para a gerao de energia envolvem

    vrios riscos, incluindo:

    Incapacidade de obter ou renovar permisses e licenas governamentais;

    Indisponibilidade de equipamentos;

    Indisponibilidade dos sistemas de distribuio e/ou transmisso;

    Interrupo do fornecimento de combustvel ou interferncias hidrolgicas e meteorolgicas;

    Interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;

    Agitaes sociais;

    Problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

    PGINA: 16 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Atrasos na construo e na operao, ou custos excedentes no previstos;

    Interrupo no trabalho, inclusive nos portos atravs dos quais importaremos nosso carvo;

    Necessidade de altos investimentos de capital; e

    Indisponibilidade de financiamentos adequados.

    Alm disto, as operaes da usina dependem de infraestrutura e logstica para a conduo dos

    negcios durante a operao de seu projeto, as quais esto sujeitas a falhas, atrasos e

    interrupes que podem prejudicar tais operaes. Para alguns desses riscos no foram

    contratados seguros e, mesmo os riscos para os quais a Companhia possui seguros, estes

    podero ser insuficientes. A ocorrncia de quaisquer das hipteses mencionadas acima ou de

    outros problemas poder afetar adversamente a capacidade da Companhia de gerar energia

    em quantidade compatvel com suas projees ou suas obrigaes perante clientes, o que

    pode ter um efeito negativo relevante sobre a situao financeira e resultados operacionais da

    Companhia.

    Mudanas nos subsdios atual ou futuramente existentes podero ter efeito negativo

    relevante sobre os resultados da Companhia.

    Certos benefcios fiscais (diferimento, iseno ou outro), concedidos pela Unio e pelos

    Estados em favor do projeto da Companhia, podero ser revogados ou no renovados pela

    Administrao Pblica. Nesse caso, as estimativas econmico-financeiras da Companhia

    podem no se concretizar, bem como pode haver a necessidade de desembolsos no

    previstos, fato que pode causar um efeito adverso sobre os negcios e resultados operacionais

    e financeiros da Companhia.

    Decises judiciais desfavorveis podem afetar adversamente os resultados operacionais

    da Companhia.

    A Companhia pode vir a ser parte em diversos processos de natureza cvel, trabalhista,

    previdenciria ou tributria, iniciados ocasionalmente como resultado do curso normal de seus

    negcios, os quais podero envolver questes comerciais ou civis, imobilirias, ambientais,

    trabalhistas, previdencirias ou tributrias, entre outras. Na hiptese de aes que venham a

    ser interpostas darem causa a decises judiciais desfavorveis Companhia em montantes

    substanciais, ou que possam afetar adversamente o cronograma de implantao dos

    empreendimentos da Companhia, nossos resultados operacionais podero ser adversamente

    afetados.

    Pode haver mudanas em nossa alta administrao ou podemos ter dificuldades de

    atrair e manter pessoal qualificado.

    Investidores de valores mobilirios de emisso da Companhia devero confiar na capacidade,

    conhecimento, julgamento, arbtrio, integridade e boa f de seus administradores. O sucesso

    da Companhia depende em parte de pessoal e consultores estratgicos. A perda ou sada

    inesperada de qualquer dos mais importantes diretores, ou de empregados estratgicos, assim

    como a dificuldade de atrair mo de obra qualificada, pode prejudicar os negcios da

    Companhia.

    Nossos contratos financeiros possuem obrigaes especficas, dentre as quais a

    obrigao de manuteno de ndices financeiros e restries nossa capacidade de

    PGINA: 17 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    endividamento, sendo que qualquer inadimplemento em decorrncia da inobservncia

    dessas obrigaes pode nos afetar adversamente e de forma relevante.

    A Companhia parte de diversos contratos financeiros. Tais contratos financeiros nos sujeitam

    a certas condies e obrigaes especficas, fazendo com que a Companhia possa ser

    impactada por variaes nas taxas de juros vigentes na economia brasileira.

    Alm disso, podemos incorrer em endividamento adicional no futuro para permitir o

    financiamento de aquisies e investimentos, bem como para a conduo de nossas

    operaes, considerando que tais dvidas estejam sujeitas s restries aplicveis dvida

    existente. Caso incorramos em endividamento adicional, os riscos associados nossa

    alavancagem financeira podero aumentar, tais como a possibilidade de no conseguirmos

    manter ndices financeiros, gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros e outros

    encargos relativos dvida.

    O inadimplemento em decorrncia da inobservncia dessas obrigaes e condies que no

    seja sanado ou renunciado pelos respectivos credores poder resultar na deciso desses

    credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor da respectiva dvida, bem

    como pode resultar no vencimento antecipado de dvidas de outros contratos financeiros,

    fazendo com que os valores vincendos (principal, juros e multa) objetos dos respectivos

    contratos tornem-se imediatamente exigveis. Na hiptese de vencimento antecipado

    decorrente de inadimplemento de algumas de nossas dvidas, nossos ativos e fluxo de caixa

    podero no ser suficientes para quitar o saldo devedor dos nossos contratos de

    financiamento, o que poder causar um efeito negativo relevante sobre nossa situao

    financeira e resultados operacionais.

    No podemos garantir que teremos os recursos financeiros para executar em sua plenitude

    nossos planos de investimentos, e a falta de acesso a tais recursos em condies e montantes

    satisfatrios poder restringir o crescimento e desenvolvimento futuros de nossas atividades.

    Para informaes adicionais sobre o nosso nvel de endividamento, ver as sees 3.7, 3.8,

    10.1 (f) e (g) deste Formulrio de Referncia.

    As atividades da Companhia demandaro investimentos de capital e despesas de

    manuteno substanciais, que a Companhia poder no ser capaz de suportar.

    Para alcanar as estimativas de produo, gerao, e consequente venda de energia eltrica,

    poder ser necessrio investimento de capital adicional. A Companhia necessitar de capital,

    entre outros, para fins de gerenciar ativos adquiridos, adquirir novos equipamentos se

    necessrio, manter as condies operacionais dos equipamentos existentes, financiar custos

    operacionais, obter direitos de titularidade, licenas e autorizaes, bem como para assegurar

    o continuado cumprimento da legislao e regulamentao ambientais. Na medida em que os

    recursos financeiros gerados internamente e aqueles decorrentes de emprstimos e

    financiamentos contratados sejam insuficientes para financiar a necessidade de capital da

    Companhia, ser preciso obter recursos adicionais atravs de endividamento e/ou emisso de

    valores mobilirios. No entanto, esse tipo de financiamento poder no estar disponvel ou, se

    estiver, poder apresentar-se em termos no satisfatrios. Os futuros financiamentos da dvida

    da Companhia, se disponveis, podero resultar em maiores despesas com o servio da dvida,

    aumento do nvel de alavancagem e diminuio da receita disponvel para o financiamento de

    novas aquisies e a expanso dos negcios. Ademais, futuros financiamentos da dvida

    PGINA: 18 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    podero limitar a capacidade de suportar presses competitivas e sujeitar a Companhia a

    maior vulnerabilidade em perodos de crise econmica. Se a Companhia no for bem sucedida

    ao gerar ou obter suficiente capital adicional no futuro, poder ser forada a reduzir ou adiar

    gastos de capital, vender ativos ou reestruturar ou refinanciar seu endividamento.

    A Companhia responsvel por quaisquer danos resultantes de suas atividades de

    energia eltrica, e as aplices de seguro contratadas pela Companhia podem ser

    insuficientes para cobrir tais danos.

    De acordo com a legislao brasileira, a Companhia responsvel por danos resultantes de

    suas atividades de gerao de energia eltrica. Alm disso, a Companhia pode ser prejudicada

    por danos causados a terceiros em decorrncia de interrupes ou distrbios nas suas

    atividades que no sejam atribudos a um membro especifico do ONS. A Companhia no pode

    garantir que as aplices de seguro contratadas tero cobertura sempre disponvel e integral ou

    at mesmo parcial sobre os danos eventualmente resultantes de suas atividades, o que poder

    ter um efeito adverso sobre a Companhia.

    Poderemos no ser capazes de gerar toda a energia que nos obrigamos contratualmente

    a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre ns.

    Em nossos contratos de compra e venda de energia eltrica, nos obrigamos a gerar e entregar

    montantes determinados de energia eltrica. Caso no sejamos capazes ou sejamos

    impedidos de gerar energia eltrica em montante suficiente para cumprir as obrigaes por ns

    assumidas, podemos ter uma reduo de nossa receita estimada, o que poder afetar

    adversamente nosso fluxo de caixa e resultados operacionais. Adicionalmente, podemos ser

    obrigados a adquirir energia por meio da celebrao de contratos de energia de curto prazo,

    normalmente mais custosos, para atender nossas obrigaes, o que pode comprometer nossa

    rentabilidade financeira e a qualidade de nossos servios frente aos consumidores.

    b) a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

    A Acionista Controladora da Companhia poder tomar determinadas decises com

    relao aos negcios sem a participao de todos os acionistas que podero conflitar

    com os interesses dos investidores da Companhia.

    A Eneva S.A. (Acionista Controladora) tem poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria

    dos membros do Conselho de Administrao e determinar o resultado de deliberaes que

    exijam a aprovao de acionistas, inclusive em operaes com partes relacionadas,

    reorganizaes societrias, alienaes de ativos e parcerias. A Acionista Controladora da

    Companhia poder ter interesse em realizar aquisies, alienaes de ativos, parcerias, buscar

    financiamentos ou operaes similares que podem ser conflitantes e causar um efeito material

    adverso nas suas atividades, situao financeira e resultados operacionais.

    c) a seus acionistas

    No aplicvel, uma vez que 99,99% do capital social da Companhia detido pela Acionista

    Controladora.

    PGINA: 19 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    d) s suas controladas e coligadas

    No aplicvel, tendo em vista que a Companhia no possui controlada ou coligada.

    e) a seus fornecedores

    A Companhia conta com fornecedores de equipamentos nacionais e importados e

    contrata servios terceirizados para a operao e manuteno da Itaqui. Caso os

    equipamentos adquiridos ou utilizados pelos fornecedores, ou mesmo os servios

    prestados no sejam executados de forma a atender as especificaes e nveis mnimos

    de qualidade relativos usina, a situao financeira e os resultados operacionais da

    Companhia podero ser adversamente afetados.

    A compra de equipamentos chave para a operao e manuteno da Itaqui feita atravs da

    contratao de empresas no relacionadas Companhia. O fornecimento e a prestao de

    servios com qualidade eventualmente abaixo da prevista poder gerar o no cumprimento de

    condies declaradas ao Poder Concedente e provocar, por exemplo, desgaste acelerado de

    ativos de gerao eltrica, acarretando custos adicionais e interferindo no fluxo de caixa do

    projeto e da Companhia, podendo causar um impacto adverso em sua situao financeira e

    seus resultados operacionais. O mesmo poder acontecer nos casos de suspenses ou

    violaes imprevistas dos contratos de fornecimento de equipamentos ou de prestao de

    servios.

    No caso dos fornecedores de produtos e servios da Companhia sofrerem impacto

    conjuntural, administrativo ou financeiro que afetem a entrega dos produtos ou servios

    contratados, a situao financeira e os resultados operacionais da Companhia podero

    ser adversamente afetados.

    A Companhia contrata e depende de servios e produtos de determinadas empresas. Impactos

    conjunturais, administrativos ou financeiros negativos ocorridos nas empresas contratadas, que

    afetem de forma definitiva ou parcial a entrega dos produtos ou servios contratados podem

    levar a um impacto negativo no resultado do empreendimento da Companhia, tanto pela

    possibilidade de suspenso ou interrupo dos fornecimentos, como pela dificuldade em

    contratar novos fornecedores.

    A Companhia pode no ser capaz de assegurar a totalidade do combustvel necessrio

    para a gerao de energia eltrica da Itaqui, ou no assegur-lo em condies viveis

    para o seu funcionamento. Nesse caso, a situao financeira e os resultados

    operacionais podero ser adversamente afetados.

    O suprimento dos combustveis pode no ocorrer de maneira satisfatria. Diversas variveis

    podem contribuir para essa possibilidade, mas principalmente fatores relativos aos riscos

    PGINA: 20 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    logsticos do transporte do combustvel da rea de produo da Itaqui. Nesses casos, a

    situao financeira e os resultados operacionais podero ser adversamente afetados.

    f) a seus clientes

    A Companhia pode ser responsvel por perdas e danos causados a terceiros em

    decorrncia de falhas na gerao de eletricidade pela Itaqui, e por interrupes ou

    distrbios que no possam ser atribudos a qualquer outro agente do setor eltrico,

    sendo que os seguros contratados podem ser insuficientes para cobrir tais perdas e

    danos.

    A Companhia pode ser responsabilizada por (i) perdas e danos causados a terceiros em

    decorrncia de falhas na operao da Itaqui, que acarretem em interrupes ou distrbios aos

    sistemas de distribuio e/ou transmisso ou (ii) interrupes ou distrbios que no possam ser

    atribudas a nenhum agente identificado do setor eltrico, exceto em casos de fora maior. O

    valor das indenizaes, neste ltimo caso, dever ser rateado na seguinte proporo: 60%

    para os agentes de distribuio, 20% para os agentes de gerao e 20% para os agentes de

    transmisso, o que poder acarretar efeito substancial e negativo para a conduo dos

    negcios da Companhia, seus resultados operacionais e sua situao financeira.

    A capacidade da Companhia de receber pagamentos devidos por seus clientes poder

    ser prejudicada, caso a capacidade de pagamento de tais clientes se deteriore.

    As contas a receber das investidas da Companhia de gerao e comercializao de energia

    eltrica dependem da contnua capacidade creditcia de seus clientes, do controle de risco e da

    capacidade de cobrar as quantias em aberto. Se a capacidade de pagamento de tais clientes

    diminuir, a Companhia poder sofrer um efeito negativo relevante sobre sua situao financeira

    e resultados operacionais.

    g) aos setores da economia nos quais o emissor atue

    A estratgia de gerenciamento de risco de mercado pela Companhia adotada poder ser

    ineficiente.

    A Companhia est exposta aos riscos usuais de mercado, como flutuaes nas taxas de juros.

    Para se proteger parcialmente contra a volatilidade do mercado, a Companhia pode buscar

    proteo atravs de operaes de hedge que permitam gerenciar alguns desses riscos. A

    estratgia da Companhia a respeito do uso de operaes de hedge poder no ser bem

    sucedida para o fim de minimizar a exposio do fluxo de caixa a tais flutuaes e, ademais, a

    Companhia pode deixar de identificar as correlaes existentes entre os vrios riscos de

    mercado a que est sujeita. Alm disso, a Companhia pode decidir no procurar proteo

    contra os riscos de mercado atravs de hedge, ou poder adotar outras prticas de

    gerenciamento de risco, ou poder ocorrer de esses tipos de operaes no estarem

    disponveis.

    PGINA: 21 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    h) regulao dos setores em que o Emissor atue

    A extensa legislao e regulamentao governamental e eventuais alteraes na

    regulamentao do setor eltrico podem afetar os negcios e resultados da Companhia.

    A atividade da Companhia, assim como dos seus concorrentes, regulamentada e fiscalizada

    pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, que implementa as diretrizes do Ministrio

    de Minas e Energia, rgo do Governo Federal responsvel pela conduo das polticas

    energticas do pas. As instituies do setor eltrico brasileiro tm, historicamente, exercido um

    grau substancial de influncia sobre os seus negcios, incluindo sobre a produo de energia,

    que segue o despacho centralizado realizado pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico

    ONS.

    O Governo Federal estabeleceu novas polticas para o setor de energia, atravs da publicao

    da Lei n 10.488, de 15 de maro de 2004, que introduziu o Novo Modelo do Setor Eltrico,

    alterando as diretrizes para os agentes setoriais. Qualquer medida regulatria poder exercer

    significativo impacto sobre as atividades da Companhia e causar um efeito adverso sobre seus

    resultados.

    Dentre as modificaes regulatrias promovidas no setor destacam-se (i) a criao da Cmara

    de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE) e de novos rgos setoriais; e (ii) a alterao

    das competncias do MME e da ANEEL. De acordo com a legislao brasileira, a ANEEL est

    autorizada, para o setor eltrico em geral, a regular diversos aspectos dos negcios das

    concessionrias de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica, inclusive com

    relao necessidade de investimentos, realizao de despesas adicionais e determinao

    das tarifas ou preos cobrados (com exceo do preo da energia eltrica no ambiente de

    contratao livre), bem como ao limite do repasse do preo da energia comprada s tarifas

    cobradas pelas concessionrias.

    A constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Eltrico foi contestada perante o

    Supremo Tribunal Federal por meio de aes diretas de inconstitucionalidade. Em 11 de

    outubro de 2006, o Supremo Tribunal Federal indeferiu as medidas cautelares das aes

    diretas de inconstitucionalidade, declarando que, em princpio, a Lei do Novo Modelo do Setor

    Eltrico no viola a Constituio Federal. O mrito das aes diretas de inconstitucionalidade

    ainda no foi julgado, sendo que, em 6 de janeiro de 2009, a Procuradoria Geral da Repblica

    deu parecer favorvel pela improcedncia do pedido. Caso a Lei do Novo Modelo do Setor

    Eltrico venha a ser declarada inconstitucional, os agentes do setor eltrico podero ser

    adversamente afetados. O efeito integral das reformas introduzidas pela Lei do Novo Modelo

    do Setor Eltrico e sua continuidade, bem como o resultado final da ao perante o Supremo

    Tribunal Federal e reformas futuras na regulamentao do setor eltrico so difceis de prever,

    sendo que os mesmos podero ter um impacto negativo sobre os nossos negcios e

    resultados operacionais.

    PGINA: 22 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    As principais atividades comerciais, a implementao da estratgia de crescimento e a

    conduo das nossas atividades podem ser afetadas de forma adversa por aes

    governamentais, dentre as quais: (a) alterao na legislao aplicvel aos nossos negcios; (b)

    descontinuidade e/ou mudanas nos programas de concesso federal; e (c) imposio de

    critrios mais rigorosos para a qualificao em licitaes futuras.

    A ANEEL poder impor penalidades Companhia ou intervir nas autorizaes que

    venham a ser outorgadas por descumprimento de obrigaes previstas nos Contratos

    de Concesso, nas autorizaes e nas leis e regulamentos setoriais.

    A ANEEL poder impor penalidades Companhia por descumprimento de qualquer disposio

    dos contratos de concesso e autorizaes da Companhia. Dependendo da gravidade do

    inadimplemento, de acordo com a legislao atual, tais penalidades podem incluir:

    Advertncias;

    Multas, por infrao, de at 2% da receita da Companhia no exerccio imediatamente anterior

    quele em curso na data da violao;

    Embargos construo de novas instalaes ou equipamentos;

    Restries operao das instalaes e equipamentos existentes;

    Suspenso temporria da participao em processos de licitao para novas concesses ou

    autorizaes; e

    Caducidade da concesso ou autorizao.

    A ANEEL pode ainda, e sem prejuzo das penalidades descritas acima, intervir

    temporariamente nas concesses ou autorizaes a ns outorgadas para assegurar a

    adequada explorao do parque gerador e o cumprimento das leis e regulamentos aplicveis.

    Qualquer das penalidades relacionadas acima, bem como a interveno da ANEEL nas

    concesses ou autorizaes que venham a ser outorgadas, poderia ter um efeito relevante e

    negativo na conduo dos negcios, nos resultados operacionais e na situao financeira da

    Companhia.

    No podemos garantir se as autorizaes da Companhia sero renovadas.

    A Companhia conduz suas atividades de gerao de energia eltrica com base em

    autorizaes outorgadas da ANEEL, com prazo de vigncia de 35 anos.

    As autorizaes podem ser revogadas caso haja prejuzo considervel no desenvolvimento das

    atividades autorizadas e/ou caso se configure sistemtica inadimplncia do seu titular, em

    PGINA: 23 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    especial, nas hipteses de: I descumprimento de cronogramas, obrigaes e encargos

    decorrentes da autorizao; II - no recolhimento de multa decorrente de penalidade imposta

    autorizatria; III descumprimento de notificao da fiscalizao para regularizar a explorao

    do empreendimento objeto da autorizao; IV comercializao da energia eltrica em

    desacordo com as prescries da legislao, das normas especficas e do ato autorizativo; e V

    - desligamento do agente da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica - CCEE, por

    inadimplemento, entre outras.

    Adicionalmente, no podemos garantir que as autorizaes da Companhia sero renovadas ou

    que novas autorizaes sero concedidas ao trmino do prazo das atuais. Se essas

    autorizaes no forem renovadas ou concedidas ou forem com condies que so

    desfavorveis para a Companhia, os negcios e resultados operacionais e financeiros da

    Companhia podero ser afetados de maneira adversa.

    Alteraes nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os

    negcios de empresas do setor de energia eltrica, inclusive os da nossa Companhia.

    As empresas atuantes no setor eltrico, em particular as geradoras, esto sujeitas a uma

    rigorosa legislao ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre

    outros, s emisses atmosfricas e s intervenes em reas especialmente protegidas. Tais

    empresas necessitam de licenas e autorizaes de agncias governamentais para a

    conduo de suas atividades. Na hiptese de violao ou descumprimento de tais leis,

    regulamentos, licenas e autorizaes, as empresas podem sofrer sanes administrativas,

    tais como multas, interdio de atividades, cancelamento de licenas e revogao de

    autorizaes ou, em certos casos, podem ficar sujeitas a sanes criminais (inclusive seus

    administradores). O Ministrio Pblico poder instaurar inqurito civil e/ou instaurar ao civil

    pblica visando reparao e/ou ao ressarcimento de eventuais danos causados ao meio

    ambiente e a terceiros. As agncias governamentais ou outras autoridades podem tambm

    editar novas regras mais rigorosas ou adotar interpretaes mais restritivas das leis e

    regulamentos existentes, que podem obrigar as empresas do setor de energia eltrica a

    empregar recursos adicionais na adequao ambiental, inclusive na obteno ou renovao de

    licenas ambientais para instalaes e equipamentos anteriormente no sujeitos a

    licenciamento ambiental. As agncias governamentais ou outras autoridades podem, ainda,

    atrasar de maneira significativa a emisso das licenas e autorizaes necessrias para o

    desenvolvimento dos negcios de empresas do setor eltrico, causando atrasos em

    cronogramas de implantao de projetos. Qualquer ao nesse sentido por parte das agncias

    governamentais poder afetar de maneira negativa os negcios do setor de energia eltrica e

    gerar um efeito adverso sobre os nossos negcios e resultados.

    A ocorrncia de danos ambientais envolvendo nossas atividades pode nos sujeitar ao

    pagamento de substanciais custos de recuperao ambiental, inclusive indenizaes e

    sanes, que podem afetar adversamente nossos negcios.

    PGINA: 24 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    As atividades do setor de energia podem causar significativos impactos e danos ao meio

    ambiente. A legislao federal impe responsabilidade objetiva quele que direta ou

    indiretamente causar degradao ambiental e, portanto, o dever de reparar ou indenizar os

    danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente de dolo ou

    culpa. A legislao federal tambm prev a desconsiderao da personalidade jurdica da

    empresa poluidora, atribuindo responsabilidade pessoal aos administradores, para viabilizar o

    ressarcimento de prejuzos causados qualidade do meio ambiente. Como consequncia, a

    Companhia, seu acionista controlador e administradores podero ser obrigados a arcar com o

    custo da reparao ambiental. O pagamento de indenizaes ambientais substanciais ou

    despesas relevantes incorridas para custear a recuperao do meio ambiente poder impedir a

    nossa Companhia de levar a diante ou retardar seus planos de investimento, o que poder

    afetar adversamente nossos negcios e nossas operaes.

    i) aos pases estrangeiros onde o Emissor atue

    No aplicvel, uma vez que a Companhia no desenvolve atividades no exterior.

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    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco

    A Companhia segue uma poltica de acompanhamento contnuo dos riscos ligados s suas operaes, bem como de mudanas macroeconmicas ou setoriais que possam influenciar em suas atividades. Atualmente, a Companhia no identifica cenrio de aumento ou reduo dos riscos mencionados no item 4.1.

    PGINA: 26 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 42 processos judiciais, dos quais 24

    so cveis dos quais 8 versam sobre questes ambientais, e 16 so trabalhistas, avaliados

    pelos advogados externos como sendo de risco remoto ou possvel de perda.

    Consequentemente, a Companhia no constituiu proviso para contingncias. A Companhia

    era parte, ainda, em 11 processos administrativos fiscais e ambientais que envolvem a quantia

    aproximada de R$1.000.000,00.

    Ainda, a Companhia parte em um processo administrativo junto ao Ministrio Pblico Federal

    que apura crime ambiental relacionado interveno em rea protegida sem a autorizao do

    rgo competente.

    A Companhia parte em processos judiciais que, individualmente, na opinio da administrao

    da Companhia, so considerados relevantes por envolverem montantes ou matrias que, caso

    decididas desfavoravelmente Companhia, podem impactar suas operaes ou imagem,

    conforme destacamos:

    Contingncias Cveis

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 24 processos cveis judiciais dos

    quais 8 versam sobre questes ambientais, e 9 processos cveis administrativos. Os objetos

    dos referidos processos envolvem, em sua grande maioria, questionamentos a respeito das

    licenas ambientais concedidas Usina Termeltrica.

    Ao Civil Pblica n 15.542/2007

    a. Juzo 1 Vara de Fazenda Pblica de So Lus/Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 02/07/2007

    d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual do Maranho

    Ru: Itaqui Gerao de Energia S.A., Estado do Maranho e EDP

    Energias do Brasil S.A.

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Licena prvia da Itaqui concedida pela Secretaria do Meio Ambiente e

    dos Recursos Naturais do Maranho - SEMA

    f. Principais fatos Ao civil pblica que requer a nulidade da licena prvia por ausncia

    de apresentao do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo

    Relatrio de Impacto Ambiental EIA-RIMA.

    Protocoladas contestaes, pela Itaqui e pela EDP, em 01.02.08 e

    26.05.09, respectivamente. Em 03.08.09, foi protocolada rplica pelo

    MPE. Em 24.05.10, a Itaqui protocolou petio requerendo que o

    processo fosse extinto sem julgamento do mrito. Em 07.04.11, a EDP

    apresentou petio requerendo sua excluso do polo passivo da

    demanda. Em 20.09.11, foi proferida deciso que determinou o

    apensamento desta ao com a Ao Civil Pblica n 26.458/2007 e

    designou data para a audincia de instruo e julgamento. Em 13.01.12,

    PGINA: 27 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    a Companhia protocolou embargos de declarao. Em 08.02.12, aps a

    petio requerendo adiamento, a audincia foi suspensa e foi concedido

    prazo sucessivo de 10 dias para cada parte se manifestar acerca de

    questes preliminares. Aos 11.04.2012, o processo foi remetido

    concluso com os nossos embargos declaratrios. Em 12.11.2012 foi

    proferido despacho para designar audincia, que, em virtude de

    suspenso de expediente forense no ocorreu. A redesignao da

    audincia no havia ocorrido at 22.04.2013. Em 18.07.2013, a juza

    determinou a remessa dos autos (inclusive apensados) nova Vara de

    Direitos Difusos e Coletivos, recm implantada, determinando, portanto,

    a sua baixa na 1 Vara de Fazenda Pblica.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No h impacto, tendo em vista que o licenciamento foi transferido para

    o IBAMA e foram expedidas novas licenas prvias e de instalao.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel.

    Ao Civil Pblica n 26.458/2007

    a. Juzo 1 Vara de Fazenda Pblica de So Lus/Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 22/11/2007

    d. Partes do Processo

    Autor: Ministrio Pblico Estadual do Maranho

    Rus: Itaqui Gerao de Energia S.A. e Municpio de So Lus

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Certido de uso e ocupao do solo da Itaqui

    f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual se requer a nulidade de

    todos os atos administrativos praticados pelo rgo ambiental estadual

    com relao ao processo de licenciamento ambiental da Itaqui, bem

    como o deslocamento do licenciamento para o IBAMA.

    Deferido parcialmente o pedido liminar, em 26.05.08, para determinar a

    suspenso das obras da UTE at que seja decidida a questo da

    competncia para o licenciamento. Interposto agravo de instrumento

    pela Itaqui, em 27.05.08. Proferida deciso, em 03.06.08, a qual

    determinou que os estudos e processos de licenciamento da UTE, em

    trmite perante a SEMA, sejam avaliados pelo IBAMA, para anlise de

    possvel aproveitamento e continuidade do licenciamento. Em 06.05.09,

    foi apresentada petio pela Itaqui requerendo a extino da ao. O

    processo foi redistribudo para a 8 Vara Federal. Em 20.04.12, foi

    proferida sentena com exame de mrito julgando o pedido autoral

    procedente, na qual alm de declarar nulos os atos praticados a ttulo de

    licenciamento ambiental junto SEMA, ainda condenou a Itaqui em

    obrigao de fazer consistente na submisso do pedido de

    licenciamento ambiental ao IBAMA, e a pagar honorrios advocatcios,

    arbitrados exclusivamente em favor do IBAMA, no valor de

    R$ 100.000,00. Em 07.05.12, a Companhia ops Embargos de

    Declarao. Autos remetidos concluso. Em 11.10.12, os embargos

    de Declarao opostos pela Itaqui foram rejeitados. Em 19.11.12 e

    PGINA: 28 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    11.12.12, a Itaqui e o Estado do Maranho interpuseram recurso de

    Apelao, respectivamente. Em 18.07.2013, a juza determinou a

    remessa dos autos (inclusive apensados) nova Vara de Direitos

    Difusos e Coletivos, recm implantada, determinando, portanto, a sua

    baixa na 1 Vara de Fazenda Pblica.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao

    financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da

    causa.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel.

    Ao Civil Pblica n 2008.37.00.003564-6

    a. Juzo 6 Vara Federal do Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 13/05/2008

    d. Partes do Processo Autor: IBAMA, Ministrio Pblico Estadual do Maranho e Ministrio

    Pblico Federal

    Rus: Estado do Maranho e Itaqui Gerao de Energia S.A.

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Licenciamento da Itaqui

    f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual se requer a nulidade de

    todos os atos administrativos praticados pelo rgo ambiental estadual

    com relao ao processo de licenciamento ambiental da Itaqui, bem

    como o deslocamento do licenciamento para o IBAMA.

    Deferido parcialmente o pedido liminar, em 26.05.08, para determinar a

    suspenso das obras da UTE at que seja decidida a questo da

    competncia para o licenciamento. Interposto agravo de instrumento

    pela Itaqui, em 27.05.08. Proferida deciso, em 03.06.08, a qual

    determinou que os estudos e processos de licenciamento da UTE, em

    trmite perante a SEMA, sejam avaliados pelo IBAMA, para anlise de

    possvel aproveitamento e continuidade do licenciamento. Em 06.05.09,

    foi apresentada petio pela Itaqui requerendo a extino da ao. O

    processo foi redistribudo para a 8 Vara Federal. Em 20.04.12, foi

    proferida sentena com exame de mrito julgando o pedido autoral

    procedente, na qual alm de declarar nulos os atos praticados a ttulo

    de licenciamento ambiental junto SEMA, ainda condenou a Itaqui em

    obrigao de fazer consistente na submisso do pedido de

    licenciamento ambiental ao IBAMA, e a pagar honorrios advocatcios,

    arbitrados exclusivamente em favor do IBAMA, no valor de R$

    100.000,00. Em 07.05.12, opusemos Embargos de Declarao. Autos

    remetidos concluso. Em 11.10.12, os embargos de Declarao

    opostos pela Itaqui foram rejeitados. Em 19.11.12 e 11.12.12, a Itaqui e

    o Estado do Maranho interpuseram recurso de Apelao,

    respectivamente. Em 24.07.2013, foi determinada vista dos autos ao

    MPF para apresentao de contrarrazes. Em 06.08.2013, os autos

    foram devolvidos. Em 14.11.2013, foi publicada deciso que recebeu a

    PGINA: 29 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    apelao de Itaqui e do Estado do Maranho apenas no seu efeito

    devolutivo, exceto em relao ao pagamento dos honorrios de

    sucumbncia.

    g. Chance de perda Possvel. Vale destacar que o objeto da ao se limita ao deslocamento

    da competncia para conduzir o licenciamento do rgo estadual para o

    federal. A companhia voluntariamente reiniciou o licenciamento

    ambiental do empreendimento junto ao rgo federal e obteve todas as

    licenas (Licena Prvia, Licena de Instalao e Licena Operacional)

    perante o mesmo. Nesse contexto, a Companhia entende que a

    presente ao perdeu o seu objeto.

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para

    o IBAMA, que emitiu novas licenas prvia e de instalao.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel.

    Ao Civil Pblica n 18069-24.2010.4.01.3700

    a. Juzo 8 Vara Federal do Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 11/06/2010

    d. Partes do Processo

    Autor: Ministrio Pblico Federal

    Rus: Itaqui Gerao de Energia S.A. e IBAMA

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Licenciamento ambiental da Itaqui

    f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual o MPF requer a

    declarao de nulidade das licenas emitidas pelo IBAMA, que

    autorizaram a instalao da Itaqui. A Itaqui apresentou sua manifestao

    prvia em 29.07.2010. Aos 16.11.2010, houve deciso indeferindo o

    pedido liminar. A Itaqui apresentou sua contestao em 07.01.11. Em

    28.04.11, foi apresentada rplica pelo MPF. Em 26.05.11, os autos

    foram devolvidos pela AGU . Em 23.02.12, foi proferida deciso, na qual

    determinou-se a realizao de percia tcnica, intimao do IBAMA para

    que, no prazo de 10 dias, preste informaes a respeito do atendimento

    ou no das condicionantes presentes nas licenas de instalao,

    intimao do IBAMA e da Itaqui para que, no prazo de 30 dias, preste

    informaes sobre a implantao da estao de monitoramento Joo

    Paulo e prognstico de operacionalizao e, depois de produzida prova

    pericial, determina a realizao de audincia pblica no auditrio da

    seo judiciria voltada oitiva de pessoas com experincia e

    autoridade na matria, inclusive tcnicos das partes. No dia 16.05.12,

    houve intimao da perita Andreia Pereira Amorim da deciso proferida

    que deferiu a realizao de prova tcnica e carga dos autos para a

    perita. Em 08.10.12, a Itaqui ops Embargos de Declarao contra

    referida deciso para entender que a prova pericial no foi requerida

    pelo Ministrio Pblico Federal e para que o Juiz explique sua motivao

    para a inverso do nus da prova. Em 11.04.2013 foram apresentadas

    Contrarrazes aos Embargos de Declarao e foi devolvido o ofcio de

    intimao expedido para a perita com finalidade cumprida. Em

    PGINA: 30 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    19.04.2013 os autos foram conclusos para deciso. Em 20.09.2013, os

    nossos Embargos de Declarao foram rejeitados. Em 27.09.2013, a

    deciso foi publicada e a petio da perita foi juntada. Em 10.10.2013,

    Itaqui interps agravo de instrumento. Em 08.11.2013, foi expedida

    notificao para a perita apresentar petio com proposta de honorrios.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao

    financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da

    causa.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel.

    Ao Popular n 2009.37.00.006877-1

    a. Juzo 8 Vara Federal do Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 28/09/2009

    d. Partes do Processo Autor: Pedro Leonel Pinto de Carvalho

    Rus: Unio Federal, IBAMA, Municpio de So Luis, Estado do

    maranho, Itaqui Gerao de Energia S.A. e Eneva S.A.

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Licenciamento ambiental da Itaqui

    f. Principais fatos Ao Popular com pedido de liminar, na qual se requer a nulidade do

    processo de licenciamento ambiental da Itaqui, deslocamento de

    competncia para o IBAMA e anulao da autorizao para ocupao

    do solo urbano concedida pela Secretaria Municipal de Urbanismo e

    Habitao do Municpio de So Luis. Em 30.09.09, o juiz determinou

    que os rgos pblicos envolvidos se manifestassem sobre o pedido

    liminar, o que foi feito pelo IBAMA e a Unio em 13.10.09. Em 26.11.09,

    a Itaqui apresentou manifestao prvia sobre o pedido liminar. O

    pedido liminar foi parcialmente deferido, sendo interposto agravo de

    instrumento, em 26.04.11 pela Itaqui. O efeito suspensivo da deciso foi

    concedido em 30.04.10. Nos autos principais, a Itaqui e a Eneva

    apresentaram contestao, em 22.06.10 e o Municpio de So Luis, em

    09.06.10. Em 25.11.2013, foi publicada sentena que extinguiu a ao

    sem resoluo do mrito. O autor ops embargos de declarao. Em

    31.03.2014, foi publicado despacho que determina a manifestao das

    rs a respeito dos embargos do autor. Em 11.04.2014, Itaqui protocolou

    sua manifestao aos embargos do autor.

    g. Chance de perda Remota.

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para o

    IBAMA, que emitiu novas licenas prvia e de instalao.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda remota.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    Ao Anulatria de Registro de Imvel n 13095/2005

    a. Juzo 2 Vara da Fazenda Pblica da Comarca de So Luis/MA

    b. Instncia 2 instncia

    c. Data de instaurao 11.07.2005

    d. Partes do Processo Autor: Estado do Maranho

    Ru: Carlos Csar Cunha

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Ao de anulao de Registro de Imvel na qual questiona a propriedade

    e o registro de imvel do Ru. Aduz que a propriedade da rea do

    Estado do Maranho, em razo de ter adquirido-a da Unio por meio de

    cesso gratuita sob regime de aforamento.

    f. Principais fatos O Autor ajuizou a presente ao com intuito de anular o registro de

    imvel do Ru, pois h sobreposio de registro imobilirios, no h

    provas da continuidade nos registros pblicos da rea em litgio bem

    como o nico documento detido pela R (registro paroquial) no constitui

    documento hbil para comprovao da propriedade, servindo apenas

    para descrio estatstica. Ru contestou alegando a ilegitimidade do

    estado do Maranho para o pleito, alegou tambm que a cadeia dominial

    iniciou-se com a Carta de Sesmarias, bem como possuiu posse mansa e

    pacfica durante mais de quarenta anos e por esta razo cabe prescrio

    aquisitiva. Foi proferida sentena negando provimento a ao, pois no

    h sobreposio de registros, a propriedade do imvel privada e

    pertence ao Ru. Em razo da deciso negativa, o Autor interps

    Recurso de Apelao alegando que no foi cumprido o contraditrio e

    ampla defesa pois o Ru juntou documentos e o Autor no foi intimado

    para manifestar-se sobre eles, h descontinuidade no registro de

    imveis, no h comprovao dominial da rea, no ocorre prescrio

    contra bens pblicos e por fim, os honorrios esto acima do razovel.

    Apelao pendente de anlise.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    Nos termos da escritura pblica de concesso de direito real de uso,

    lavrada aos 24 de julho de 2008, entre o Estado do Maranh e a

    Diferencial Energia Empreendimentos e Participaes Ltda., a referida

    escritura ser imediatamente rescindida em caso de procedncia da

    ao, o que poder implicar na desocupao imediata do imvel.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    -

    Ao Civil de Improbidade n 58.727/2013

    a. Juzo Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 09/12/2013

    d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual

    Rus: ITAQUI / Carlos Tadeu D Aguiar Palcio / Paulo Helder

    Guimares de Oliveira

    PGINA: 32 de 197

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Emisso da certido de uso do solo da UTE Porto do Itaqui

    f. Principais fatos Ao Civil de Improbidade por supostos atos de improbidade cometidos

    no processo de emisso da certido de uso e ocupao do solo de

    Itaqui. Em 06.03.2014, Itaqui protocolou sua defesa prvia. Autos

    remetidos concluso. Em 02.04.2014, o ru Jos Pereira de Alencar

    apresentou sua resposta a qual foi juntada ao processo somente em

    09.04.2014. Em 07.05.2014, foi publicada sentena que recebeu a

    presente ao e determinou a citao dos rus para se manifestarem.

    Em 21.05.2014, Itaqui foi regularmente citada.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao

    financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da

    causa.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel

    Ao Civil de Improbidade n 58.934/2013

    a. Juzo Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Maranho

    b. Instncia 1 instncia

    c. Data de instaurao 09/12/2013

    d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual

    Rus: ITAQUI / Antonio Carlos Coelho Jr / Giseli Zamberlan / Joseildes

    de Sousa / Jos Pereira de Alencar / Othelino Nova Alves

    e. Valores, bens ou direitos

    envolvidos

    Licena prvia da UTE Porto do Itaqui.

    f. Principais fatos Ao Civil de Improbidade por supostos atos de improbidade cometidos

    no processo de concesso da licena prvia de Itaqui. Em 26.02.2014,

    Itaqui protocolou sua defesa prvia. Aguarda-se a citao formal de

    Itaqui.

    g. Chance de perda Possvel

    h. Anlise do impacto em

    caso de perda do processo

    No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao

    financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da

    causa.

    i. Valor provisionado, se

    houver proviso

    No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda possvel

    Contingncias Tributrias

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 2 processos administrativos de

    natureza tributria, cujo valor aproximado de R$250 mil, o qual a Companhia no considera

    isoladamente relevante.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes

    Contingncias Trabalhistas

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 16 reclamaes trabalhistas judiciais

    envolvendo o montante aproximado de R$340 mil, os quais no encontram-se provisionados, j

    que todos possuem risco possvel de perda e a Companhia no constitui proviso quando a

    chance de perda remota ou possvel. Os objetos dos referidos processos envolvem, em sua

    grande maioria, pedidos de adicional de periculosidade, horas extras, verbas rescisrias e

    multa do artigo 477 da CLT, FGTS e multa prevista em Conveno Coletiva.

    Dentre referidas reclamaes trabalhistas em que a Companhia parte e que no esto sob

    sigilo, no h nenhum que seja isoladamente relevante.

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  • 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejamadministradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    Na data deste Formulrio de Referncia, no h processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que estejam sob sigilo, em que sejamos parte e/ou cujas partes contrrias sejam nossos administradores ou ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores.

    PGINA: 35 de 197

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  • 4.5 - Processos sigilosos relevantes

    Na data deste Formulrio de Referncia, no h processos judiciais sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que no tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima.

    PGINA: 36 de 197

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  • 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosose relevantes em conjunto

    Na data de apresentao do presente Formulrio de Referncia, a Companhia no tem conhecimento de nenhuma demanda em processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos que sejam relevantes em conjunto.

    PGINA: 37 de 197

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  • 4.7 - Outras contingncias relevantes

    Todas as contingncias relevantes foram abrangidas nos itens acima.

    PGINA: 38 de 197

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  • 4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados

    No aplicvel, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobilirios encontram-se custodiados no pas.

    PGINA: 39 de 197

    Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2

  • 5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado

    As operaes da Companhia esto sujeitas aos seguintes riscos de mercado abaixo descritos:

    Risco de crdito

    O risco de crdito decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem

    perdas em funo da inadimplncia de suas contrapartes ou de instituies financeiras

    depositrias de recursos ou de investimentos financeiros. Esse fator de risco pode ser oriundo

    de operaes comerciais e da gesto de caixa.

    A exposio mxima ao risco de crdito da Companhia pode ser representada pelo saldo em

    caixa e equivalentes de caixa, ttulos e valores mobilirios e depsitos vinculados.

    31 de dezembro

    de 2013 Em 31 de dezembro

    de 2012 Em 31 de

    dezembro de 2011

    (em R$ mil)

    Posies representativas do risco de crdito

    Caixa e equivalentes de caixa 27.309 4.873 10.006

    Ttulos e valores mobilirios - 2.461 65

    Depsito vinculado 64.629 10.671 34.488

    Consolidado das contas credoras

    91.938 18.005 44.559

    Risco de taxas de juros

    O risco de taxa de juros decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de

    oscilaes de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Alm disso,

    h o risco de descolamento das estruturas de juros que podem estar associadas aos fluxos de

    pagamento de principal e juros da dvida.

    A parte da dvida da Companhia denominada em reais est associada a ndices de correo

    que acompanham o mercado e com baixo risco de descolamento, como TJLP e IPCA.

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia tinha aproximadamente 85% do seu passivo

    indexado ao mercado flutuante no segmento das linhas que