formas 02-modelador estrutural

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Sumário I TQS Informática Ltda Rua dos Pinheiros 706 c/2 05422-001 São Paulo SP Tel (011) 3083-2722 Fax 3083-2798 www.tqs.com.br CAD/Formas Manual do Modelador Estrutural Sumário 1. Introdução .................................................................................................................. 1 1.1. Como funciona ..................................................................................................... 1 1.2. Por que conhecer o EAG básico ........................................................................... 4 1.3. O guia rápido de operação .................................................................................... 5 1.4. Obtendo ajuda adicional ....................................................................................... 5 1.5. O Modelador e a Entrada Gráfica de Formas ....................................................... 6 1.6. Como ler este manual ........................................................................................... 6 2. Um exemplo simples .................................................................................................. 8 3. Operação geral ......................................................................................................... 17 3.1. Chamando o Modelador ..................................................................................... 17 3.2. Menus do Modelador .......................................................................................... 19 3.3. Unidades e escala ............................................................................................... 24 3.4. Pavimento atual .................................................................................................. 25 3.5. Salvando dados do edifício ................................................................................. 25 3.6. Desenhos de referência ....................................................................................... 26 3.6.1. A referência atual ........................................................................................ 27 3.6.2. Funcionamento do Modelador com referências........................................... 27 3.6.3. Cores mostradas nas referências .................................................................. 28 3.6.4. Desenho de rascunho ................................................................................... 28 3.6.5. Inserindo um novo desenho de referência ................................................... 29 3.6.6. Importando um arquivo DXF ...................................................................... 29 3.6.7. Visibilidade da referência ............................................................................ 30 3.6.8. Salvamento com o DWG ............................................................................. 30 3.6.9. Origem de coordenadas e conversão de unidades........................................ 31 3.7. Elementos do Modelador .................................................................................... 32 3.7.1. Elementos do edifício e da planta ................................................................ 32 3.8. Operações de edição ........................................................................................... 33 3.8.1. Desfazer e refazer ........................................................................................ 33 3.8.2. Recortar e colar............................................................................................ 33 3.8.3. Apagar, copiar, rodar, espelhar .................................................................... 34 3.8.4. Alterar, Mover, Mover parcial ..................................................................... 36 3.8.5. Efeito das edições no modelo estrutural ...................................................... 36 3.9. Operações de seleção .......................................................................................... 37 3.9.1. Brilho de seleção ......................................................................................... 37 3.9.2. Filtro de seleção........................................................................................... 38 3.9.3. Filtrando apenas um tipo de elemento ......................................................... 38 3.10. Parâmetros de visualização ............................................................................... 39

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Sumário I

TQS Informática Ltda Rua dos Pinheiros 706 c/2 05422-001 São Paulo SP Tel (011) 3083-2722 Fax 3083-2798 www.tqs.com.br

CAD/Formas Manual do Modelador Estrutural

Sumário 1. Introdução .................................................................................................................. 1 

1.1. Como funciona ..................................................................................................... 1 1.2. Por que conhecer o EAG básico ........................................................................... 4 1.3. O guia rápido de operação .................................................................................... 5 1.4. Obtendo ajuda adicional ....................................................................................... 5 1.5. O Modelador e a Entrada Gráfica de Formas ....................................................... 6 1.6. Como ler este manual ........................................................................................... 6 

2. Um exemplo simples .................................................................................................. 8 3. Operação geral ......................................................................................................... 17 

3.1. Chamando o Modelador ..................................................................................... 17 3.2. Menus do Modelador .......................................................................................... 19 3.3. Unidades e escala ............................................................................................... 24 3.4. Pavimento atual .................................................................................................. 25 3.5. Salvando dados do edifício ................................................................................. 25 3.6. Desenhos de referência ....................................................................................... 26 

3.6.1. A referência atual ........................................................................................ 27 3.6.2. Funcionamento do Modelador com referências ........................................... 27 3.6.3. Cores mostradas nas referências .................................................................. 28 3.6.4. Desenho de rascunho ................................................................................... 28 3.6.5. Inserindo um novo desenho de referência ................................................... 29 3.6.6. Importando um arquivo DXF ...................................................................... 29 3.6.7. Visibilidade da referência ............................................................................ 30 3.6.8. Salvamento com o DWG ............................................................................. 30 3.6.9. Origem de coordenadas e conversão de unidades ........................................ 31 

3.7. Elementos do Modelador .................................................................................... 32 3.7.1. Elementos do edifício e da planta ................................................................ 32 

3.8. Operações de edição ........................................................................................... 33 3.8.1. Desfazer e refazer ........................................................................................ 33 3.8.2. Recortar e colar ............................................................................................ 33 3.8.3. Apagar, copiar, rodar, espelhar .................................................................... 34 3.8.4. Alterar, Mover, Mover parcial ..................................................................... 36 3.8.5. Efeito das edições no modelo estrutural ...................................................... 36 

3.9. Operações de seleção .......................................................................................... 37 3.9.1. Brilho de seleção ......................................................................................... 37 3.9.2. Filtro de seleção ........................................................................................... 38 3.9.3. Filtrando apenas um tipo de elemento ......................................................... 38 

3.10. Parâmetros de visualização ............................................................................... 39 

Page 2: Formas 02-modelador estrutural

II CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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3.10.1. Parâmetros de visualização padrão ............................................................ 39 3.10.2. Salvando desenhos de formas .................................................................... 40 

3.11. Controles de captura ......................................................................................... 41 3.12. Trabalhando com múltiplas vistas ..................................................................... 42 

3.12.1. Tornando uma janela atual ......................................................................... 43 3.12.2. Vistas sincronizadas ................................................................................... 43 3.12.3. Desenhos de referência com múltiplas vistas ............................................. 44 

3.13. Visualização 3D do modelo .............................................................................. 44 3.13.1. Operação do visualizador 3D ..................................................................... 45 3.13.2. Velocidade de visualização ........................................................................ 47 3.13.3. Plotando a imagem 3D ............................................................................... 48 

3.14. Cargas e casos de carregamento ........................................................................ 48 3.14.1. Casos de carregamento .............................................................................. 48 3.14.2. Entrada de uma carga ................................................................................. 49 3.14.3. Representação de cargas ............................................................................ 50 

3.15. Tabela de tipos de cargas .................................................................................. 51 3.15.1. Carga distribuída por área de parede .......................................................... 52 3.15.2. Carga linear de parede ............................................................................... 52 

3.16. Consistência e processamento no Modelador ................................................... 53 3.16.1. Processamento de formas fora do Modelador ............................................ 55 

3.17. Copiando dados de outro pavimento ................................................................. 56 4. Pilares ....................................................................................................................... 57 

4.1. Dados atuais de pilares........................................................................................ 58 4.1.1. Identificação de pilares ................................................................................ 58 4.1.2. Seção de pilares ........................................................................................... 59 4.1.3. Seção poligonal ponto a ponto ..................................................................... 61 4.1.4. Seção vazada definida como poligonal ponto a ponto ................................. 64 4.1.5. Modelo estrutural de pilares......................................................................... 65 4.1.6. Modelo de pilares na Grelha do pavimento ................................................. 66 4.1.7. Modelo de pilares no pórticos espacial ........................................................ 67 4.1.8. Detalhamento ............................................................................................... 68 4.1.9. Carga estimada na base do pilar ................................................................... 69 4.1.10. Plantas que delimitam as seções do pilar ................................................... 69 

4.2. Inserção de um pilar ............................................................................................ 70 4.2.1. Inserção com dados atuais ........................................................................... 70 4.2.2. Modificação dinâmica de inserção ............................................................... 71 4.2.3. Inserção a partir de poligonal ....................................................................... 72 

4.3. Representação ..................................................................................................... 72 4.3.1. Eixos automáticos ........................................................................................ 73 

4.4. Alteração de pilares ............................................................................................ 73 4.4.1. Brilho na seleção .......................................................................................... 73 4.4.2. Alterando um vértice do contorno ............................................................... 74 4.4.3. Movimentação parcial dos vértices .............................................................. 74 

Page 3: Formas 02-modelador estrutural

Sumário III

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4.4.4. Lendo e atribuindo dados atuais .................................................................. 75 4.4.5. Alteração de dados gerais de pilares ............................................................ 76 4.4.6. Alteração de geometria e ponto fixo ............................................................ 76 4.4.7. Variação de seção ........................................................................................ 77 4.4.8. Movimentação ............................................................................................. 79 4.4.9. Espelhamento .............................................................................................. 81 

5. Vigas ......................................................................................................................... 82 5.1. Dados atuais de vigas ......................................................................................... 83 

5.1.1. Identificação de vigas .................................................................................. 83 5.1.2. Dados para inserção ..................................................................................... 84 5.1.3. Seção e carga distribuída na viga ................................................................. 85 5.1.4. Dados para modelagem estrutural ............................................................... 86 5.1.5. Intersecçoes de vigas com pilares e lajes ..................................................... 88 5.1.6. Dados para carregamentos de temperatura e retração .................................. 89 5.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga ............................... 90 

5.2. Geometria de vigas em planta ............................................................................. 91 5.3. Representação dos dados das vigas no Modelador ............................................. 93 5.4. Inserção de uma viga .......................................................................................... 94 

5.4.1. Inserindo sobre poligonal ou arco ................................................................ 94 5.5. Alteração de vigas .............................................................................................. 95 

5.5.1. Brilho na seleção ......................................................................................... 96 5.5.2. Coordenadas de um ponto ........................................................................... 96 5.5.3. Lendo e atribuindo dados gerais de vigas .................................................... 97 5.5.4. Dados gerais de vigas .................................................................................. 97 5.5.5. Dados de um trecho ..................................................................................... 98 5.5.6. Efeito de operações de edição sobre dados de trechos ................................ 99 5.5.7. Movimentação ............................................................................................. 99 5.5.8. Espelhamento ............................................................................................ 100 5.5.9. Furo em viga .............................................................................................. 100 

5.6. Definindo apoios .............................................................................................. 101 5.6.1. Cruzamentos de vigas ................................................................................ 101 5.6.2. Pilar que nasce em viga ............................................................................. 102 5.6.3. Ligação forçada de viga com pilar ............................................................. 102 

5.7. Definindo articulações ...................................................................................... 103 5.8. Operações com trechos ..................................................................................... 104 

5.8.1. Segmentar um trecho em dois ................................................................... 104 5.8.2. Quebrar uma viga em duas ........................................................................ 104 5.8.3. Unir duas vigas ou dois trechos ................................................................. 105 5.8.4. Mover face paralelamente ......................................................................... 105 5.8.5. Ajuste de extremidade de face ................................................................... 106 5.8.6. Ajuste de encontro de vigas ....................................................................... 106 

5.9. Sobrepondo vigas ............................................................................................. 107 6. Lajes ........................................................................................................................ 109 

Page 4: Formas 02-modelador estrutural

IV CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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6.1. Dados atuais de lajes ......................................................................................... 110 6.1.1. Identificação de lajes ................................................................................. 110 6.1.2. Tipo de seção e carga distribuída ............................................................... 111 6.1.3. Tabelas de formas de lajes nervuradas ....................................................... 114 6.1.4. Tabelas de blocos para enchimento de lajes treliçadas .............................. 114 6.1.5. Modelo especial da laje .............................................................................. 115 6.1.6. Dados para geração de grelhas ................................................................... 115 6.1.7. Carregamentos de temperatura e retração em laje ..................................... 116 6.1.8. Dados para o detalhamento de laje ............................................................ 116 6.1.9. Laje catalogadas ......................................................................................... 117 

6.2. Geometria de lajes em planta ............................................................................ 117 6.2.1. Direção (ou ângulo) principal .................................................................... 119 6.2.2. Lajes com vazios ou outras lajes dentro do contorno ................................ 119 

6.3. Representação dos dados das lajes no Modelador ............................................ 120 6.4. Inserção de uma laje ......................................................................................... 121 

6.4.1. Fechamento de bordo ................................................................................. 122 6.5. Vinculação dos apoios ...................................................................................... 122 

6.5.1. Vinculações no processo simplificado ....................................................... 123 6.5.2. Vinculações na modelagem de grelha ........................................................ 123 6.5.3. Definindo uma vinculação ......................................................................... 123 

6.6. Furos e maciços ................................................................................................ 125 6.6.1. Capitéis ...................................................................................................... 125 6.6.2. Furos / shafts e Recortes ............................................................................ 126 

6.7. Formas de lajes nervuradas ............................................................................... 127 6.7.1. Inserindo uma forma .................................................................................. 128 6.7.2. Consistência na posição das formas ........................................................... 130 6.7.3. Copiando formas existentes ....................................................................... 130 6.7.4. Distribuição automática de formas ............................................................ 132 6.7.5. Lajes nervuradas em uma direção .............................................................. 133 6.7.6. Lajes maciças discretizadas com nervuras ................................................. 133 

6.8. Alteração de lajes .............................................................................................. 134 6.8.1. Brilho na seleção ........................................................................................ 134 6.8.2. Lendo e atribuindo dados gerais de lajes ................................................... 134 6.8.3. Alteração de dados gerais de lajes ............................................................. 135 6.8.4. Movimentação de identificadores .............................................................. 135 6.8.5. Cópia de título ............................................................................................ 135 6.8.6. Dimensões de lajes nervuradas .................................................................. 136 

7. Fundações ............................................................................................................... 137 7.1. Dados atuais de elementos de fundações .......................................................... 138 

7.1.1. Identificação de elementos de fundação .................................................... 138 7.1.2. Seção e tipo de elemento de fundação ....................................................... 138 7.1.3. Modelo de apoio na grelha do pavimento .................................................. 141 7.1.4. Coeficientes de molas no modelo de pórtico espacial ................................ 142 

Page 5: Formas 02-modelador estrutural

Sumário V

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7.1.5. Detalhamento do elemento de fundação .................................................... 142 7.2. Inserção de uma sapata ..................................................................................... 143 7.3. Inserção de um bloco sobre estacas .................................................................. 144 

8. Inclinados – vigas, lajes, escadas e pilaretes ........................................................ 146 8.1. Dados atuais de viga inclinada ......................................................................... 147 

8.1.1. Identificação de viga inclinada .................................................................. 147 8.1.2. Dados para inserção ................................................................................... 147 8.1.3. Seção e cargas distribuída na viga inclinada ............................................. 148 8.1.4. Dados para modelagem estrutural ............................................................. 149 8.1.5. Intersecçoes de vigas inclinadas com pilares e lajes .................................. 149 8.1.6. Carregamentos de temperatura e retração para viga inclinada .................. 149 8.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga inclinada ............. 150 

8.2. Inserindo viga inclinada .................................................................................... 150 8.3. Dados atuais de laje inclinada ........................................................................... 150 

8.3.1. Identificação de laje inclinada - rampa ...................................................... 151 8.3.2. Tipo de seção de laje inclindada e carga distribuída .................................. 151 8.3.3. Modelo especial da laje inclinada - rampa ................................................. 152 8.3.4. Dados para geração de grelhas para as rampas .......................................... 153 8.3.5. Carregamentos de temperatura e retração em laje inclinada ...................... 153 8.3.6. Dados para o detalhamento de laje inclinada ............................................. 154 8.3.7. Laje inclinadas catalogadas ....................................................................... 154 

8.4. Inserindo laje inclinada ..................................................................................... 155 8.5. Dados de lance de escadas ................................................................................ 155 

8.5.1. Identificação de lance de escada ................................................................ 155 8.5.2. Tipo de seção de lance de escada e carga distribuída ................................ 156 8.5.3. Dados para geração de grelhas do lance escada......................................... 157 8.5.4. Carregamentos de temperatura e retração em lance de escada .................. 158 

8.6. Inserindo lance de escada ................................................................................. 158 8.7. Dados de patamar de escada ............................................................................. 158 

8.7.1. Identificação de patamar de escada ........................................................... 158 8.7.2. Tipo de seção de patamar de escada e carga distribuída ............................ 159 8.7.3. Dados para geração de grelhas do patamar de escada ............................... 160 8.7.4. Carregamentos de temperatura e retração em patamar de escada .............. 160 

8.8. Inserindo patamar de escada ............................................................................. 160 8.9. Dados de pilaretes ............................................................................................. 160 

8.9.1. Identificação de pilaretes ........................................................................... 161 8.9.2. Seção de pilaretes ...................................................................................... 161 8.9.3. Modelo estrutural de pilaretes ................................................................... 162 

8.10. Inserindo pilarete ............................................................................................ 162 9. Cargas ..................................................................................................................... 163 

9.1. Cargas concentradas ......................................................................................... 164 9.1.1. Cargas concentradas em pilares ................................................................. 164 9.1.2. Cargas concentradas em vigas ................................................................... 164 

Page 6: Formas 02-modelador estrutural

VI CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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9.1.3. Cargas concentradas em lajes .................................................................... 164 9.1.4. Alteração de cargas concentradas .............................................................. 165 

9.2. Cargas distribuídas linearmente ........................................................................ 165 9.2.1. Separação das cargas lineares em lajes e vigas .......................................... 166 9.2.2. Alteração de cargas lineares ....................................................................... 167 

9.3. Carga distribuída adicional em laje ................................................................... 167 9.4. Cargas distribuídas por área delimitada ............................................................ 167 

9.4.1. Cargas distribuída em laje .......................................................................... 168 9.4.2. Cargas distribuída em viga faixa ................................................................ 168 9.4.3. Alteração de cargas por área ...................................................................... 169 

9.5. Geração de carga móvel .................................................................................... 169 9.5.1. Definição da carga móvel no Modelador Estrutural .................................. 169 

9.6. Lendo o valor de uma carga .............................................................................. 170 9.7. Duplicando ou espelhando elementos ............................................................... 171 

10. Renumeração de elementos ................................................................................. 172 10.1. Números e títulos ............................................................................................ 172 

10.1.1. Regras de incremento de numeração ....................................................... 172 10.1.2. Ordem geométrica .................................................................................... 173 

10.2. Acionando o comando para renumerar elementos .......................................... 173 10.2.1. Tipo de seleção ........................................................................................ 173 10.2.2. Controle da renumeração ......................................................................... 175 10.2.3. Listagem dos elementos ........................................................................... 175 

11. Acabamento de desenhos de formas ................................................................... 176 11.1. Cortes .............................................................................................................. 176 

11.1.1. Alteração de cortes ................................................................................... 177 11.1.2. Corte geral do edifício ............................................................................. 178 

11.2. Eixos de locação ............................................................................................. 179 11.2.1. Alteração de eixos .................................................................................... 179 

11.3. Geração automática de eixos de locação ......................................................... 179 11.4. Tabela de baricentros ...................................................................................... 181 

11.4.1. Alteração da tabela ................................................................................... 181 11.5. Cotagem .......................................................................................................... 182 

11.5.1. Cotagem manual ...................................................................................... 182 11.5.2. Cotagem automática ................................................................................ 183 11.5.3. Alteração de cotagem ............................................................................... 183 

11.6. Desenhos de referência ................................................................................... 184 12. Tópicos especiais .................................................................................................. 185 

12.1. Contorno de lajes para processo simplificado ................................................. 185 12.2. Pilares circulares ............................................................................................. 186 12.3. Refazendo intersecções ................................................................................... 186 12.4. Arquivos de dados de um modelo ................................................................... 187 

12.4.1. Restauração de dados ............................................................................... 187 12.5. Aumentando a velocidade de regeração .......................................................... 188 

Page 7: Formas 02-modelador estrutural

Introdução 1

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1. Introdução O modelo de uma estrutura é composto por diversos tipos de informação. Alguns tipos podem ser fornecidos através do preenchimento de formulários e tabelas, tais como os materiais utilizados, critérios de cálculo, modelo de análise, informações de carregamentos, cotas de piso, etc. Outras informações, são mais facilmente fornecidas de maneira gráfica. Nas edificações em concreto, fornecemos tradicionalmente estas informações separadamente por planta de formas. Para lançar uma estrutura com os sistemas CAD/TQS, primeiro definimos as informações gerais do edifício e os critérios de projeto, depois fazemos o lançamento gráfico da estrutura, planta por planta. O Modelador Estrutural é um programa componente do CAD/Formas que permite o lançamento gráfico das plantas de formas, seu processamento, acabamento e geração de desenhos. Adicionalmente, através do Modelador é possível a visualização tridimensional de toda a estrutura, com a observação realista de detalhes. Este manual descreve a utilização do Modelador Estrutural. Para saber sobre a entrada de dados gerais do edifício e critérios gerais, veja o "CAD/TQS - Manual de Comandos e Funções Gerais". Os critérios relativos ao lançamento e processamento de plantas de formas estão descritos no "CAD/Formas - Manual de Edição dos Critérios de Projeto".

1.1. Como funciona O Modelador é uma aplicação do EAG - Editor de Aplicações Gráficas, trabalhando sob o ambiente deste editor. O Modelador acessa a base de dados do edifício, que inclui arquivos com critérios, geometria e carregamentos de todas as plantas de formas. Cada planta de formas é representada graficamente por um desenho. Diversos outros desenhos podem ser associados a cada uma das plantas, para auxiliar no lançamento da estrutura, por exemplo, um desenho construtivo ou o projeto de arquitetura. Estes desenhos auxiliares são chamados de desenhos de referência, podendo também ser editados dentro do modelador.

Page 8: Formas 02-modelador estrutural

2 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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Estrutura - plantade formas

ArquiteturaDesenho de referência

Podemos enxergar a planta de formas e suas referências externas como várias camadas de desenho que podem ser sobrepostas, visualizadas e editadas independentemente através do Modelador. Uma planta de formas é constituída por vários tipos de elementos, onde os principais são vigas, pilares e lajes. Apesar do ambiente de edição gráfica do EAG, os elementos do Modelador são tratados sempre no contexto da estrutura, nunca como elementos de desenho puro. Veja por exemplo a planta abaixo:

1 2

P1 P2

P3

V1

Ao definirmos uma viga por sua face direita passando pelos pontos 1 e 2 acima, teremos como resultado:

Page 9: Formas 02-modelador estrutural

Introdução 3

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P1 P2 V1

P3

V2

Apesar da definição de somente dois pontos, todas as faces da V2 foram desenhadas, e acertadas as intersecções com o P1, P2 e V1. Se apagarmos a V2 voltaremos exatamente à figura anterior. Intersecções entre os elementos estruturais são feitas dinamicamente na medida que a estrutura vai sendo lançada ou editada. O Modelador trata elementos estruturais como tal, refazendo as intersecções entre os elementos na medida que são criados ou editados, determinando apoios, vazios, contornos de lajes, etc. Outros elementos que compõe a estrutura são furos, capitéis, formas de nervura, cargas concentradas, lineares e por área. Além dos elementos estruturais, existem elementos de desenho tais como cotagens, eixos, cortes e tabelas de baricentros. O Modelador procurar atualizar estes últimos, conforme a estrutura é lançada e editada. Apesar dos diversos tipos de elementos tratados, todos são manipulados pelos mesmos comandos de edição: Desfazer, Refazer, Recortar, Copiar, Colar, Apagar, Mover, Rodar, Escalar, Espelhar e Alterar. Todos estes comandos, na medida do possível, trabalham da mesma maneira que no EAG básico. Além dos comandos básicos do EAG para manipular elementos estruturais, existem comandos específicos para cada tipo de elemento tratado pelo Modelador. Todas as operações efetuadas no Modelador podem ser desfeitas ou refeitas, até o início da seção gráfica. Os dados da planta de formas são armazenados na base de dados do edifício, que não é um arquivo de desenho. O desenho da planta de formas manipulado e visualizado através do EAG é apenas um arquivo temporário, constantemente regerado na memória do computador, na medida que os dados do edifício vão sendo atualizados. O desenho que você vê, por outro lado, é o mais fiel possível à base de dados (você vê o que você tem). Diversos critérios permitem controlar as informações visualizadas, de maneira que a qualquer momento você pode enxergar tanto o desenho da planta de formas que vai para obra, quanto um desenho com informações estruturais e de carregamentos. O desenho da planta de formas final será gerado com um comando para salvar no disco o desenho que aparece na tela.

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Como resultado do lançamento das plantas de formas, o Modelador grava arquivos em formato LDF, com os dados de cada planta. Este arquivo então entra no fluxo de processamento de toda a estrutura.

1.2. Por que conhecer o EAG básico Veja a seguinte operação no EAG para mover uma linha, de maneira a coincidir duas extremidades1:

12 3

Comando: : "Modificar, Mover, Mover elemento" Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Entre com novo ponto ou <F>... : <F> Entre com o ponto base : <E> no PT2 Entre com o segundo ponto : <E> no PT3

Seguindo a convenção do EAG: selecionamos a primeira linha com o botão esquerdo do mouse sobre o ponto PT1, apertamos a letra <F> para fornecer dois pontos de deslocamento, exatamente sobre os pontos PT2 e PT3, localizando as extremidades com a tecla <E>. A localização das extremidades foi exata, através da captura automática. Para fazer algo semelhante com um pilar, faríamos algo assim:

1

2 3

Comando: : "Modificar, Mover, Mover elemento" Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Entre com novo ponto ou <F>... : <F> Entre com o ponto base : <E> no PT2 Entre com o segundo ponto : <E> no PT3

1 A notação para mostrar comandos de edição gráfica neste manual é do EAG.

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Introdução 5

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Ou seja, executamos a mesma seqüência de comando e construções geométricas. A diferença é que agora um pilar foi movido, e as intersecções deste pilar com as vigas que se apoiam nele foram refeitas, não só nesta planta como também em todas as outras onde este pilar passa. O Modelador é uma aplicação do editor gráfico EAG, e a maioria das operações com elementos estruturais usam a mesma lógica do EAG para elementos gráficos simples. Se você deseja usar efetivamente o Modelador, lançando estruturas de geometria qualquer, é importante que conheça a operação do EAG, suas construções geométricas, modos de captura e seleção, além dos aceleradores de teclado. Leia o manual "CAD/TQS - EAG - Editor de Aplicações Gráficas".

1.3. O guia rápido de operação Mesmo sem conhecer completamente o uso do editor gráfico, é possível começar a usar o Modelador imediatamente. O manual "CAD/TQS - Guia Rápido de Operação" fornece uma visão geral de uso e dicas úteis de edição gráfica. Se você quer ter uma idéia do funcionamento do Modelador antes de ler este manual, veja primeiro o manual "CAD/TQS - Guia Rápido de Operação". Será o suficiente para começar a usar o Modelador.

1.4. Obtendo ajuda adicional Além deste manual e do guia rápido, existem outras fontes de ajuda para acelerar o aprendizado do Modelador. O primeiro é a janela de ajuda adicional:

Esta janela aparece no editor gráfico abaixo da janela de mensagens principal, e nela são emitidas explicações a respeito do comando em execução. No exemplo acima, o comando de inserção de pilares pede pela entrada de um ponto com uma mensagem curta, e mostra algumas teclas aceleradoras sem explicar para que servem. Na janela logo abaixo, temos a explicação de cada uma destas teclas. A janela de ajuda adicional "rouba" espaço útil para desenho do editor, podendo ser ligada ou desligada a qualquer momento, dentro do gerenciador, pelo comando:

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Dentro do Modelador, o menu "Ajuda" permite acesso ao resumo de aceleradores de teclado, ao manual de referência (este manual em formato de ajuda de Windows) e ao "Leia-me", que contém o guia rápido.

1.5. O Modelador e a Entrada Gráfica de Formas O Modelador Estrutural tem o mesmo objetivo da antiga Entrada Gráfica de Formas, substituindo-a com vantagens. Ambos os programas gravam as plantas de formas em formato LDF. A escolha entre o uso de um programa ou outro é feito na edição de dados do edifício. Cada edifício deve ser lançado inteiramente com um dos programas. O padrão atual para edifícios novos é o Modelador. Como existem dois tipos diferentes de entrada de dados, o CAD/TQS procura esconder desenhos e comandos do tipo que não está sendo usado. Assim, desenhos de Entrada Gráfica de Formas não aparecerão no painel direito do gerenciador, em edifícios lançados com o Modelador, nem outros comandos exclusivos da Entrada Gráfica.

1.6. Como ler este manual Uma boa dica é ler o guia rápido e experimentar o Modelador In-loco antes de continuar este manual, que tem mais detalhes. O próximo capítulo também mostra um exemplo simples, de ponta a ponta, com o objetivo de dar uma visão melhor do funcionamento do Modelador. O conhecimento do EAG ajuda a entender como entrar coordenadas, capturar pontos, selecionar elementos e manipular janelas. Também será necessário para você manipular os desenhos de referência e fazer acabamentos na planta de formas.

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Introdução 7

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No capítulo "Operação Geral", trataremos de tópicos de operação que se aplicam indistintamente a todo tipo de elemento manipulado pelo Modelador. Os três capítulos seguintes entram em detalhes na definição de pilares, vigas e lajes. Vigas e lajes embutem uma carga distribuída em toda a extensão, mostrada nos capítulos de vigas e lajes. O lançamento de outras cargas concentradas, lineares e por área sobre vigas, pilares e lajes é tratado no capítulo "Cargas". Em "Renumeração de elementos", tratamos de um único comando para atribuir números e títulos aos elementos. O capítulo "Acabamento de desenho" mostra a entrada de elementos de desenho, tais como cortes, cotagens, eixos, tabela de baricentros, etc. Estes elementos podem se adaptar automaticamente às modificações na estrutura. O último capítulo, de "Tópicos especiais" cobre outros itens, como cuidados na modelagem por processo simplificado e a restauração de arquivo de dados de modelagem.

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2. Um exemplo simples Criaremos um edifício novo com o pavimento tipo abaixo, com quatro repetições e pé-direito 2.70 m:

V1V1

V2V2

V3V3

V4V4

P1P1 P2P2

P3P3P4P4

L1L1

500

200

Criaremos um edifício novo de nome TESTE, através do comando "Arquivo" - "Edifício" - "Novo".

No guia "Gerais", definimos um título para o edifício e o cliente. Note no item "Norma em uso", que a NBR-6118:2003 já está selecionada.

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Um exemplo simples 9

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No guia "Pavimentos", inserimos um pavimento novo, de nome TIPO. Definimos um título, o número de pisos (4) e o pé-direito (2.7 m). Note também que o pavimento "Fundação" é automaticamente definido.

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No guia "Cargas", vamos definir apenas como efeito ilustrativo o Coeficiente de Arrasto com valor 1 para cada uma das direções de vento atuantes.

Apertando-se "Ok" no quadro de edição do edifício, temos agora um edifício TESTE definido, com os pavimentos TIPO e Fundação. Certifique-se que o sistema atual é o CAD/Formas (com o respectivo ícone apertado) e que o pavimento atual é o TIPO. Para chamar o Modelador, basta selecionar o desenho

"Modelo - Estrutural" no painel direito, e apertar o botão :

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Um exemplo simples 11

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Ao chamarmos a edição deste desenho, entramos no Modelador, para edição dos dados do pavimento TIPO. Vamos começar definindo os quatro pilares 20x20. Para maior rapidez, usaremos as barras de ferramentas. Primeiro, faça com que a barra de ferramentas de pilares fique disponível, apertando o ícone na barra geral:

Em seguida, entre com as dimensões do pilar a ser inserido, apertando sobre os campos B1 e H1 na barra de ferramentas, fornecendo os valores:

Largura B do pilar (cm) ? : 20 Comprimento H do pilar (cm) ? : 20

O ícone no menu acima permite fazer a inserção de pilares. O primeiro será colocado nas coordenadas (0,0):

Defina o ponto de inserção ou F2... : 0,0

Repita a inserção de pilares para as coordenadas (500,0), (500,200) e (0,200).

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Use o comando "Exibir" - "Janela Total" para mostrar todo o desenho atual na tela, ou use a barra de ferramentas de janelas. Nosso desenho agora se parecerá com este:

P120/20

P220/20

P320/20

P420/20

Para inserir vigas, primeiro torne a barra de ferramentas de vigas visível, com o botão correspondente na barra geral:

Para nossas vigas 12/50, preencha os campos B1 e H1 da barra clicando com o mouse sobre estes campos:

Largura da viga (cm) ? : 12 Altura da viga (cm) ? : 50

No último campo à direita na barra temos um formulário para definirmos a carga distribuída em toda a viga, definiremos 0.8 tf/m:

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Use o ícone para inserir uma viga no desenho. Entre com os dois pontos sobre pilares P1 e P2, aproveitando o fato de que o Modelador coloca um ponto extra no CGs dos pilares. Aperte <Enter> para terminar a colocação da viga:

V1 12/50

P120/20

P220/20

P320/20

P420/20

1 2

Defina o primeiro ponto da viga : <B1> no PT1 Defina os pontos da viga ou <F2>... : <B1> no PT2 Defina os pontos da viga ou <F2>... <Enter>

Veja que o Modelador captura automaticamente estes pontos quando está esperando coordenadas e você passa o cursor próximo. Repita esta operação para as demais vigas, para chegar nesta planta:

V1 12/50

V2

12/50

V3 12/50

V4

12/50

P120/20

P220/20

P320/20

P420/20

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O Modelador detectou uma região fechada formada pelas vigas V1 a V4, e traçou um "X", representando uma região vazia. Nesta região lançaremos uma laje de 10 cm de espessura, e sobrecargas de 0.3tf /m2. Para isto, primeiro coloque a barra de ferramentas de lajes no ar:

Em seguida, preencha o campo H com a espessura de 10 cm de laje, e o campo de carga distribuída em toda a laje (à direita na barra), com 0.3 tf/m:

Espessura da laje (cm) ? : 10

Em seguida, acione a inserção de lajes através do ícone

.

Defina um ponto sobre a laje : <B1> no PT1 Localize uma linha na direção principal ou <ENTER> : <Enter>

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Um exemplo simples 15

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V1 12/50

V2

12/50

V3 12/50V4

12/50

L1h=10

P120/20

P220/20

P320/20

P420/20

1

A direção principal da laje deve ser definida localizando uma linha do contorno, ou <ENTER> para zero graus. Neste ponto, temos um modelo completo com vigas, pilares e uma laje. Fechando o editor e confirmando o salvamento de dados.

Ppodemos então, executar o processamento de toda a estrutura com o comando de processamento global:

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Selecione os itens para dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes, vigas e pilares. Observe os desenhos gerados pelo sistema percorrendo a árvore do edifício no gerenciador.

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Operação geral 17

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3. Operação geral Mostraremos como editar e salvar plantas de formas, e as principais operações comuns a todo o tipo de elemento lançado através do Modelador Estrutural.

3.1. Chamando o Modelador Antes de editar graficamente plantas de formas com o Modelador, é preciso definir certas informações do edifício. Isto é feito através da edição de dados do edifício, com o comando "Arquivo" - "Edifício" - "Editar" para edifícios existentes ou "Arquivo" - "Edifício" - "Novo" para edifícios novos:

Neste programa deve ser fornecida a relação de plantas de formas que compõem a estrutura, além de dados de modelos estruturais, materiais, carregamentos e outros critérios de cálculo. Veja com mais detalhes no "CAD/TQS - Manual de Comandos e Funções Gerais".

Logo na primeira janela de dados do edifício, devemos definir o sistema de modelagem, que é o programa usado para lançar as plantas de formas graficamente. O padrão para edifícios novos é Estrutura de concreto Armado com o uso da NBR-6118:2003.

O botão “Avançado”, permite acesso a definições especiais para processamento parcial do edifício, definição de cota inicial do primeiro pavimento e a criação de novas pastas, personalizando a estrutura da árvore do edifício.

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A pré-definição das plantas que compõem o edifício é obrigatória. O Modelador só permite o lançamento gráfico sobre plantas definidas no edifício.

Definidos os dados do edifício, você deve escolher o pavimento a ser editado. Faça isto no painel esquerdo do gerenciador. Dentro do Modelador, você também poderá passar de um pavimento para outro rapidamente. O Modelador é um programa que faz parte do CAD/Formas, assim, torne este programa atual, se quiser

chamá-lo pelo menu, com o botão . O processamento da planta lançada no Modelador será feito também através dos menus do CAD/Formas.

A edição do pavimento atual pode ser feita através do menu "Editar" do CAD/Formas, também pode ser realizada a partir de um simples clique no Menu laral. Entretanto existe uma maneira mais fácil Veja a lista de desenhos do painel direito:

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Operação geral 19

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Escolha o desenho com nome "Modelo - Estrutural" e aperte o

botão .

Apesar do botão apertado ser o de edição de desenhos, o arquivo efetivamente editado não é o MODELO.DWG como parece, mas outros arquivos que compõem a base de dados do edifício. O desenho MODELO.DWG será automaticamente regravado pelo Modelador, cada vez que você salvar dados do pavimento, com um esquema da planta editada.

3.2. Menus do Modelador O Modelador tem menus específicos para a edição de elementos estruturais, mas usa também os comandos do EAG básico. Estes são os menus do EAG:

O menu "Arquivo" tem comandos para salvar os dados do modelo estrutural (todas as plantas) e o desenho visto na tela. O comando "Propriedades" permite redefinir a escala que é armazenada com cada planta de formas.

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20 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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No menu "Editar", os comandos Desfazer, Refazer, Recortar, Copiar e Colar se aplicam a elementos estruturais, assim como o comando Localizar. Os modos de desenho sempre podem ser usados pois interferem nas construções geométricas. As informações de grade e captura por níveis são armazenadas com dados do edifício. Outras informações são temporárias, e perdidas a cada regeração do desenho do modelo estrutural.

O menu "Exibir", como esperado tem os comandos de janela e de separação de vistas. No Modelador a separação de vistas é especial, pois permite manter plantas diferentes em vistas diferentes, e editá-las ao mesmo tempo. As barras de ferramentas são atualizadas pela planta na vista atual.

No menu Modificar, somente os itens aplicáveis aos elementos do Modelador ficam habilitados. A maioria dos comandos funcionam para elementos do Modelador da mesma maneira que elementos gráficos comuns no EAG. A exceção é o comando "Alterar", que tem um comportamento diferente para cada tipo de elemento.

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As cotagens geradas através do menu de cotagem são específicas do Modelador, se ajustando conforme a estrutura é alterada ou os pontos de controle são movidos.

Em seguida temos menus específicos do Modelador:

O menu "Modelo" tem comandos gerais para mudança e cópia de pavimentos, tratamento de referências, filtros de seleção de pavimentos e parâmetros de visualização. A partir deste menu é processada também a consistência de dados e o pavimento através do CAD/Formas. Por último temos a visualização 3D, da planta ou edifício.

As barras de ferramentas seguem a lógica dos menus. A barra de ferramentas "Modelo" tem os comandos do menu Modelo, comandos de salvamento do edifício e de desenho:

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Note os três botões a direita para chavear entre as barras de ferramentas de pilares, vigas e lajes. Elas são mostradas uma de cada vez, pressionando-se o respectivo botão. Mostraremos as demais barras de ferramentas nos capítulos relacionados.

No menu "Pilares" podemos criar e alterar pilares, e definir um ponto fixo no caso de variação de seção.

No menu de vigas podemos criar e alterar vigas, ajustar faces, quebrar e unir trechos, definir articulações e vinculações nos apoios.

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No menu "Lajes" criamos e alteramos lajes, definimos furos, capitéis, fechamento de bordos e vinculações de trechos. Neste menu estão também os comandos para posicionar e distribuir formas de nervuras em lajes nervuradas.

No menu "Fundaçoes" criamos e alteramos os dados de elementos como blocos, estacas e tubulões. Neste menu estão também os comandos de controles da rigidez dos elementos de fundações, recalque e coeficientes de molas.

O menu "Cargas" permite inserir cargas concentradas, lineares e por área sobre vigas pilares e lajes.

O menu "Acabamento" permite colocar outros elementos para acabamento de desenho, como cortes, eixos e a tabela de baricentros de pilares.

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3.3. Unidades e escala Por convenção, todas as medidas devem ser fornecidas em centímetros, em tamanho real. Se você estiver trabalhando com desenhos de referência em outras unidades, terá que escalá-los usando o editor gráfico antes de chamá-los no Modelador, ou usar o recurso "Medir escala" disponível (veja adiante em "Desenhos de referência"). O gerenciador também permite aplicar um fator de escala em desenhos sem editá-los, através do menu "Plotagem, Utilidades de desenho". O fator de escala para plotagem também deve ser previsto antes de iniciar o lançamento, pois ele afeta as alturas finais de textos e anotações. Por definição, o fator de escala divide todas as unidades de desenho, resultando em valores de plotagem em cm. Por exemplo, uma medida de 100 cm no desenho, dividida pelo fator de escala 50, resultará em 2 cm plotados. Como as alturas de texto são fornecidas em centímetros plotados, sua altura relativa dentro do desenho é multiplicada pela escala. Veja mais detalhes sobre escala de desenho no manual "CAD/TQS - EAG – Manual do Editor de Aplicações Gráficas". Se você errar o fator de escala e depois que tiver que alterá-lo, o Modelador corrigirá todas as alturas de texto automaticamente. Entretanto, as posições de texto poderão não ficar corretas, principalmente se o fator e as alturas relativas de texto aumentarem.

O fator de escala padrão em plantas novas vale 50. Você pode alterá-lo através do comando "Arquivo" - "Propriedades".

O fator de escala é uma informação independente de cada planta de formas. Você deve alterá-lo em todas as plantas com fator diferente de 50.

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Operação geral 25

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3.4. Pavimento atual O pavimento atual inicialmente carregado pelo Modelador é aquele mostrado no gerenciador CAD/TQS.

Dentro do Modelador, você pode também trocar o pavimento atual para qualquer um do edifício, através do comando "Modelo" - "Pavimento atual".

A seleção do pavimento atual é feita dentre uma lista em uma janela. Mais fácil ainda é trocar o pavimento atual através da barra de ferramentas "Modelo":

Você pode editar diversos pavimentos ao mesmo tempo, e em janelas diferentes. A barra de ferramentas mostra o pavimento da janela atual. Também será possível ediar ou alterar os pisos auxiliares

3.5. Salvando dados do edifício O Modelador mantém as plantas editadas exclusivamente na memória, mesmo que várias sejam editadas simultaneamente.

Para evitar a perda de todo o trabalho em caso de problemas no computador, é recomendável salvar os dados do edifício com freqüência. Isto é feito através do comando "Arquivo" - "Salvar o modelo estrutural".

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Este comando salva todos os pavimentos alterados, processando primeiro a consistência de dados e gravando também outros arquivos (tais como o LDF) para possível processamento pelo CAD/Formas. O autosalvamento de desenhos definidos nos critérios de edição gráfica do Gerenciador também grava os dados do Modelador, veja mais a respeito no capítulo "Tópicos especiais". Mesmo que você não salve os dados em nenhum momento, em caso de qualquer alteração em pavimentos do edifício o Modelador pedirá confirmação na saída para salvamento dos dados. Você pode salvar tudo ou descartar todas as alterações efetuadas na sessão (ou até o último salvamento).

3.6. Desenhos de referência É muito útil a sobreposição do desenho de estrutura sobre outros, ditos de referência. O mais comum é o lançamento da estrutura sobre uma planta vinda do projeto de arquitetura. O menu de referências externas, chama a janela que permite definir as referências associadas à planta atual.

Esta janela mostra uma lista de desenho, onde o primeiro da lista representa sempre a planta atual editada pelo modelador. Os demais são desenhos tipo DWG comuns. Você pode inserir ou apagar novos desenhos (com exceção da planta atual), e definir atributos para eles, diretamente com o cursor sobre a lista ou através dos botões laterais.

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3.6.1. A referência atual

O Modelador permite a edição de apenas um desenho por vez, o desenho editado é chamado de referência atual. Os demais desenhos de referência são visualizados, mas não podem ser editados. O objetivo principal de enxergar vários desenhos simultâneos, é poder usar as coordenadas em um desenho para lançar elementos em outro. Você poderá por exemplo lançar vigas usando como referência as paredes da arquitetura. Sempre quando se inicia a sessão gráfica, a referência atual é a planta do pavimento atual. Selecione outro desenho na lista e aperte o botão "Atual" para tornar o desenho selecionado atual, ou clique com o cursor na coluna "Atual" da lista, sobre o desenho desejado (e observe a marca "X" aparecer nesta coluna). 3.6.2. Funcionamento do Modelador com referências

Quando a referência atual é a planta do pavimento, os comandos de edição estrutural do Modelador ficam habilitados, e diversos comandos básicos do EAG (como por exemplo, "Mover") são usados para mover elementos estruturais, não elementos gráficos simples. Comandos do EAG básico não aplicáveis a modelagem estrutural são desabilitados. O comando de salvamento de desenhos poderá ser usado para salvar o desenho visto na tela com qualquer nome. Quando a referência atual é qualquer um dos outros desenhos da lista, o Modelador passa a se comportar como um editor gráfico básico, permitindo então a edição gráfica do desenho atual. Os diversos comandos específicos de modelagem estrutural são desabilitados durante a edição do desenho de referência. Toda a entrada e edição de elementos gráficos será sobre o desenho atual, mas a seleção de coordenadas poderá ser feita com base nos demais desenhos. Do ponto de vista do EAG, cada referência externa se comporta como uma inserção de bloco que contém todo o desenho de referência. Você poderá salvar a edição do desenho de referência com o comando de "Salvar" do EAG básico, ou na saída do editor. Note que a inserção de uma referência externa não causa a mistura física dos desenhos, mas apenas uma referência de um ao outro. Isto significa que você pode editar externamente os desenhos com qualquer editor gráfico, pois dentro do Modelador será mostrada sempre a última cópia atualizada2.

2 Entretanto não edite um desenho com o EAG ao mesmo tempo que o Modelador, pois o Modelador não atualizará a sua cópia do desenho que está na memória.

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3.6.3. Cores mostradas nas referências

A visualização simultânea de um desenho principal (a referência atual) e de múltiplos desenhos de referência pode atrapalhar. Afinal, apenas a referência atual está sendo editada, as demais são auxiliares. Para ressaltar a referência atual, todos os desenhos de referência visíveis são mostrados em uma cor fraca. Os desenhos de referência não são alterados, apenas são mostrados com uma cor diferente. Para ver as cores originais de um determinado desenho de referência, você tem três alternativas: Tornar a referência atual; Marcar o item "Manter os desenhos de referência com cor original" na janela de

referências. Este parâmetro valerá para este pavimento. Alterar a cor forçada dos desenhos de referência para (-1), no programa de edição

de critérios de desenhos de formas. Todos os pavimentos serão afetados.3 3.6.4. Desenho de rascunho

Quando a referência atual é a planta do pavimento, passamos a trabalhar com um desenho temporário, que reflete a cada instante a situação da estrutura e dos diversos parâmetros de visualização. O Modelador permite que você faça elementos gráficos simples como linhas ou círculos sobre a planta da estrutura, mas estes elementos serão perdidos na primeira regeração de tela. Se você precisa desenhar com a finalidade de realizar construções geométricas (como por exemplo, uma linha de espelhamento ou a definição da origem de coordenadas), então é melhor que você desenhe sobre um desenho de referência, que não será perdido. Como a definição de elementos auxiliares para construções geométricas é muito comum, durante a criação do edifício o sistema automaticamente cria um desenho de nome RASCUNHO.DWG para cada planta do edifício, e este desenho é definido como referência externa de cada planta de formas. Para lançar elementos construtivos, torne RASCUNHO a referência atual.

3 Veja a respeito dos critérios de desenho no "CAD/Formas - Manual de Critérios de Projeto".

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3.6.5. Inserindo um novo desenho de referência

Para inserir um novo desenho de referência na planta atual, o botão "Inserir". A caixa padrão para seleção de arquivos de desenho se abrirá (a visualização prévia não aparece ao lado). Você pode escolher desenhos da pasta atual ou em qualquer pasta do seu disco.

Desenhos selecionados na pasta atual são armazenados sem no nome da pasta, de maneira que você pode trocar a árvore de edifícios ou duplicar o edifício atual sem afetar as referências que continuarão válidas. Se você inserir referências de outras pastas, será armazenado o nome da pasta original do desenho. Neste caso, se você duplicar o edifício, a referência de pasta diferente apontará para o desenho no edifício original, não do duplicado. 3.6.6. Importando um arquivo DXF

Os arquivos DWG usados no CAD/TQS não são compatíveis com outros sistemas de edição gráfica CAD. O meio mais comum de troca de arquivos de desenho entre sistemas diferentes é através do formato DXF. Você pode fazer a conversão de um arquivo DXF para DWG diretamente dentro da caixa de abertura de arquivos de desenho, chamada pelo botão "Inserir".

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Veja que na caixa existe uma opção de "Arquivos do tipo", onde é possível escolher tipo DXF. Ao escolher um arquivo DXF, o sistema faz a conversão para DWG, carregando a referência neste formato em seguida. A conversão de formato DXF na verdade pode ser feita em qualquer dos EAG dentro do CAD/TQS, sempre que o editor pedir o nome de um DWG para ser lido ou gravado. Outro meio comum de fazer a conversão entre os formatos é através do submenu de "Utilidades de desenho", do menu "Plotagem" do gerenciador, que permite a conversão de múltiplos desenhos de uma vez:

3.6.7. Visibilidade da referência

Você pode manter diversos desenhos de referência associados a uma planta, mas pode não querer vê-los ao mesmo tempo. Apenas os desenhos de referência com atributo de visibilidade ligado são mostrados. Os desenhos de referência mostrados são aqueles indicados por um "X" na coluna "Visível". Você pode alternar este estado clicando com o mouse sobre esta coluna ou apertando o botão "Visível". A referência atual é sempre visível. 3.6.8. Salvamento com o DWG

Um dos produtos do Modelador é o desenho da planta de formas de cada pavimento. Quais os desenhos de referência que devem fazer parte também da planta de formas? Geralmente apenas aqueles com detalhes necessários na planta final, nem a arquitetura nem os detalhes construtivos são necessários. Por isto, os desenhos a serem salvos devem ser marcados, clicando-se com o mouse sobre a coluna "Salvar" no desenho selecionado ou através do botão "Salvar c/Dwg". O desenho de formas pode ser gerado tanto dentro do Modelador quanto a partir do gerenciador. Veja adiante em "Salvando dados e desenhos".

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3.6.9. Origem de coordenadas e conversão de unidades

O projeto de uma edificação agrupa diversos projetistas, um deles o de cálculo estrutural. Para que possam trabalhar sobre uma base de dados única, é necessário que os desenhos tenham uma origem de coordenadas convencionada e o mesmo sistema de unidades, a serem definidos por um coordenador de projeto. Órgãos como a ASBEA4 trabalham no sentido de normalizar o intercâmbio de desenhos entre projetistas. Você precisa se certificar que os desenhos de referência tenham a mesma origem e unidades da planta de formas. Em particular nos sistemas CAD/TQS, todas as unidades precisam ser convertidas para cm. Como qualquer desenho de referência pode ser atual, o Modelador não permite que estes tenham origens distintas, todos os desenhos precisam ter o mesmo (0,0). Se o desenho que você está recebendo não tem esta origem, você precisará editar o desenho (dentro ou fora do Modelador) e mover todos os elementos, de modo a coincidir o ponto (0,0). Assim como a movimentação de origem, você pode converter as unidades de um desenho, aplicando o comando "Escalar" a todos os elementos, tendo como origem de escala o ponto (0,0). Alternativamente, o Modelador permite inserir uma referência com um fator de escala, usando o botão "Medir Escala", da janela de referências externas. No trecho do desenho a seguir, em metros, acionaremos este comando:

4.80

1 2

Marque 2 pontos no desenho ? : <E> no PT1 Entre com o 2o ponto : <E> no PT2 Distância em cm entre os 2 pts marcados ? : 480

A escala dentro do Modelador não afeta as unidades reais do desenho alterado. Você deve fazer esta conversão logo antes de lançar a estrutura, pois o Modelador primeiro sobrepõe os desenhos para que possa fazer a conversão, se tiverem unidades diferentes, talvez fique difícil localizar partes de um desenho em metros dentro de outro desenho em cm.

4 Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

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3.7. Elementos do Modelador No lançamento da estrutura você poderá usar os seguintes elementos:

Tipo Propósito Viga Elemento estrutural Pilar Elemento estrutural Laje Elemento estrutural Fechamento de bordo Fechamento de bordo livre de laje Viga inclinada Elemento estrutural Laje inclinada Elemento estrutural Lance de escada Elemento estrutural Patamar de escada Elemento estrutural Pilarete Elemento estrutural Furo Furo em laje existente Capitel Região maciça em laje nervurada ou maciça Forma de nervura Um elemento de forma de laje nervurada Carga concentrada Carga sobre viga, pilar ou laje Carga linear Carga sobre viga ou laje Carga por área Carga sobre laje Eixo Eixo rotulado de locação geométrica Corte Corte rebatido interno ou externo à planta de formas Cota Cotagem associativa automática ou por pontos Tabela de baricentros Tabela com baricentros de pilares

Existem comandos específicos para a criação e edição de cada tipo de elemento, que serão detalhados nos outros capítulos. Neste capítulo mostraremos primeiro os comandos comuns a todos os elementos. 3.7.1. Elementos do edifício e da planta

O Modelador separa dados que são globais para todos os pavimentos, e dados que são exclusivos de cada pavimento (veja no capítulo de "Tópicos especiais" onde estes dados são armazenados). Pilares são dados globais. Se um pilar vai da fundação à cobertura, ele será definido apenas uma vez, e aparecerá em qualquer pavimento do edifício. Como pode variar de seção, aparecerá com a seção correspondente ao pavimento atual. Outros dados globais não são aparentes, tais como as seções catalogadas de vigas e lajes, parâmetros de visualização, estado de captura de níveis, etc.

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Todos os outros elementos pertencem ao pavimento, tais como vigas, lajes, elementos de desenho, etc. Também são armazenados por planta as seções atuais de vigas e lajes, e a lista de referências externas.

3.8. Operações de edição As operações de edição (a menos do comando "Alterar", veja adiante) se aplicam indistintamente a todos os tipos de elemento do Modelador. 3.8.1. Desfazer e refazer

Os comandos "Desfazer" e "Refazer" são acionados através do menu "Editar" padrão. O Modelador permite desfazer todas as operações feitas desde o início da sessão gráfica. Se você desfizer comandos demais, também poderá refazê-los até onde começou a desfazer. O Modelador mantém uma lista de operações que podem ser desfeitas e refeitas por pavimento, de maneira que você pode voltar a um determinado pavimento e desfazer operações feitas lá. 3.8.2. Recortar e colar

O Windows tem um conceito de área de transferência, usado também no EAG, onde elementos são recortados ou copiados para esta área, e depois colados em outro lugar. Você pode transferir elementos de um lugar para outro dentro de um programa ou entre programas diferentes. O Modelador usa também este conceito, mas mantém uma área de transferência exclusiva, que não é perdida nem mesmo quando o computador é desligado. Você pode copiar elementos para a área de transferência, e depois colá-los em outro lugar no mesmo pavimento, em pavimentos diferentes ou mesmo em edifícios diferentes. Veja o exemplo:

P1 P2

P3P4

V2

P2

P3

1

P4

P12 3

V1

V1

Comando : Editar, Copiar

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Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Defina o ponto base de inserção : <E> no PT2

Comando : Editar, Colar Entre com o novo ponto : <E> no PT3

Veja o ponto base de inserção fornecido. A distância dos elementos copiados se mantém constante em relação ao ponto base, que coincide com o ponto de inserção. Se você está copiando entre plantas diferentes e deseja manter o mesmo sistema de coordenadas, defina a base de inserção como (0,0). No caso de pilares, vigas e lajes, o Modelador não permite que dois elementos diferentes do mesmo tipo tenham identificação igual. Ao colar um elemento na planta, o Modelador manterá o seu número de identificação se não houver outro elemento com o mesmo número, e atribuirá um número novo caso contrário. Pilares com variação de seção são copiados com todas as seções definidas. Se o seu objetivo é simplesmente copiar todas as informações do pavimento anterior, use o comando "Copiar planta" descrito adiante, que permite fazer esta operação mais rapidamente. 3.8.3. Apagar, copiar, rodar, espelhar

Elementos podem ser apagados, copiados, rodados e espelhados indistintamente, como se fossem elementos gráficos comuns do EAG (o comando Copiar, do menu "Modificar", é diferente do citado no item anterior, não usa a área de transferência). Veja alguns exemplos simples:

P1

P4

1V1

P1

P4Apagar

Comando: Modificar, Apagar, Apagar elemento Elemento a apagar:

<B1> no PT1

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P1 P2

P3P4

V2

P2

P3

1

P4

P12 3

V1

V1

Copiar

Comando : Modificar, Copiar, Uma vez Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Entre com novo ponto ou <F>... : <F> Entre com o ponto base : <E> no PT2 Entre com o segundo ponto : <E> no PT3

P1 P2

P4

1

2

V1

P1 P2

P4

V1

V2

Rodar

Comando : Modificar, Rodar Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Ângulo de rotação ou 2 pontos... : -90 Centro de rotação ou <N>... : <E> no PT2 Apaga os elementos originais ? [N/S] : N <Enter>

P1 P2

1 2 3

4

P1

V1 V1

Espelhar

Comando : Modificar, Espelhar Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1 Linha de espelhamento - Primeiro ponto : <M> (ponto médio) <M> Ponto médio - primeiro ponto de 2 : <E> no PT2 Segundo ponto de 2 : <E> no PT3

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Segundo ponto : <Shift><F10> (ortogonal) Segundo ponto : <B1> no PT4

Cada elemento agrega vários elementos gráficos. Uma viga por exemplo é constituída por vários trechos e identificadores, todos são afetados igualmente por estas operações. As operações de cópia, rotação e espelhamento criam elementos novos. Assim como no comando Colar, o Modelador atribui nova numeração aos pilares, vigas e lajes criados. 3.8.4. Alterar, Mover, Mover parcial

O Modelador tem tipos de elementos diferentes, assim as operações de alteração dependem do tipo. O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" atua de maneira diferente se acionado em pontos diferentes de um mesmo elemento. Mostraremos a alteração de cada tipo de elemento no decorrer do manual. Nem todos os elementos podem ser alterados. O mesmo ocorre com os comandos Mover e Mover parcial. Na maior parte das vezes estes comandos funcionam como Copiar, Espelhar, etc, mas em alguns tipos de elementos é possível mover um identificador sem mover todo o elemento. Isto facilita a geração da planta de formas final, que não tem que ser refeita cada vez que a estrutura é alterada. Os comandos Alterar e Mover Parcial permitem também alterar vértices de certos elementos independentemente dos demais (pilares, vigas, cargas lineares, etc). 3.8.5. Efeito das edições no modelo estrutural

O Modelador verifica permanentemente as intersecções de vigas com outras vigas e pilares, além de pesquisar contornos de vigas que formam lajes. Qualquer operação de edição, seja para apagar, alterar ou criar novos elementos faz com que as intersecções necessárias sejam refeitas, não apenas no pavimento atual mas também em todos os pavimentos afetados (no caso de edição de pilares). Para não atrapalhar a edição da planta, o Modelador não verifica erros estruturais tais como a sobreposição de pilares durante a edição. Esta verificação é feita pelo comando "Modelo" - "Consistência de dados", pelo comando de processamento de formas e toda a vez que os dados do edifício são salvos, veja adiante em "Consistência e processamento".

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3.9. Operações de seleção Os comandos de edição pedem a seleção de elementos. Esta seleção é feita do mesmo modo que no EAG: a princípio, somente um elemento será selecionado, clicando-se com o cursor sobre uma linha ou um retângulo imaginário em volta dos textos deste elemento. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante a seleção: Letra Seleção <W> O editor pedirá uma janela entre dois pontos, e todos os elementos que

tenham linhas ou textos completamente contidos na janela serão selecionados.

<C> O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto dentro da janela serão selecionados.

<D> O mesmo que <W>, mas elementos com linhas parcialmente na janela serão selecionados.

<R> O editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará elementos com linhas ou textos contidos na cerca.

<N> Será permitida seleção múltipla de elementos por pontos ou qualquer combinação acima, até que seja apertado <Enter> ou <B3> para terminar a seleção.

Na maioria dos comandos de edição você pode selecionar elementos de tipos diferentes (por exemplo, vigas e pilares) ao mesmo tempo, e o comando se aplicará a todos os selecionados. Em comandos específicos de um tipo (como o comando Alterar), apenas um tipo pode ser escolhido. 3.9.1. Brilho de seleção

Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover elemento), se o editor encontrar um elemento na posição do cursor o elemento será imediatamente aceito e o comando processado. Se nenhum elemento for achado, ou em todos os outros casos de seleção, o editor mostrará os elementos selecionáveis brilhando-os na tela quando o cursor passar próximo a eles. Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem brilho na seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado. No caso de vigas e pilares, a parte do elemento que recebe brilho reflete também o tipo de alteração que poderá ser feita no elemento. Veja detalhes nos capítulos de vigas e pilares.

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3.9.2. Filtro de seleção

Muitas vezes pode ser necessário manipular diversos elementos do mesmo tipo de uma vez. Por exemplo, você deseja selecionar somente vigas dentro de uma janela, mas o Modelador selecionará todos os elementos na janela, além das vigas.

Este problema é resolvido através do filtro de seleção. O comando "Modelo" - "Definir filtro de seleção" chama a janela de edição do filtro, que indica quais tipos de elementos poderão ser selecionados pelo próximo comando.

O filtro pode ser definido por uma combinação dos elementos acima, mas somente entrará em funcionamento quando o item "Ativado" acima estiver marcado. Você deve se lembrar de desligar o filtro quando não precisar mais, caso contrário não conseguirá selecionar outros elementos senão os do filtro. O desligamento do filtro atual, assim como a sua ativação pode ser feita diretamente na barra de ferramentas. 3.9.3. Filtrando apenas um tipo de elemento

Existe um comando direto para acionar o filtro no caso comum de se querer apenas um elemento: é o "Modelo, Filtrar um elemento". Este comando pede pela seleção visual do elemento a ser filtrado. O filtro será desativado se você responder com um <ESC>.

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3.10. Parâmetros de visualização Muitos tipos de informação podem ser mostradas pelo Modelador a qualquer momento, mas mostrar tudo ao mesmo tempo pode atrapalhar. O modelo estrutural contém informações geométricas (locação de faces e contornos), estruturais (vinculações, apoios, engastamentos), cargas, desenho (cortes, cotagens, eixos, referências externas) e outras informações de controle.

O comando "Modelo" - "Parâmetros de visualização" chama a janela que permite controlar quais elementos devem ser mostrados em um dado momento.

Os capítulos de Pilares, Vigas e Lajes mostram em detalhes a representação destes elementos pelo Modelador e os parâmetros de visualização correspondentes. A visualização das referências externas é independente deste comando, para desligar uma referência, vá direto ao comando "Modelo" - "Referências externas". 3.10.1. Parâmetros de visualização padrão

Por padrão definem-se três grupos de parâmetros de visualização: Os parâmetros para a gravação do arquivo MODELO.DWG, com o esquema a ser

mostrado da planta no painel direito do gerenciador, o mínimo possível de elementos mas o suficiente para reconhecer a planta no gerenciador.

Os parâmetros para gravação da planta de formas FORnnnn.DWG com todas as informações e detalhes de desenho, tais como cortes e cotagens.

Parâmetros para verificar o lançamento, com informações estruturais, vinculações, nós, eixos, mas sem detalhes de acabamento de desenho.

Estes grupos são comumente usados, e por isto são pré-definidos pelo Modelador, podendo ser recuperados respectivamente pelos botões "Modelo", "Formas" e "Verificação". Aperte qualquer botão para observar os parâmetros ligados e desligados em cada caso.

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Note ao lado de cada botão padrão, um pequeno ícone . Este ícone faz com que os parâmetros mostrados na janela sejam fixados como padrão. Por exemplo, se você quer que os eixos de vigas sejam desenhados na planta de formas, aperte "Formas" para recuperar estes parâmetros de desenho, marque "Eixos" no quadro "Vigas", e em

seguida aperte ao lado do botão "Formas" para tornar este modificação permanente.

O botão "limpar" modifica os parâmetros mostrados para um número mínimo, possibilitando a visualização dos elementos. O botão "Ler padrão", lê um arquivo de "Grupos padrão" na pasta suporte. O botão "Gravar padrão", grava um arquivo de "Grupos padrão" na pasta suporte, onde serão guardadas todos os parâmetros mostrados.

A guia "Cargas", independente das demais, permitindo ligar e desligar todas as cargas atuando na planta de formas ao mesmo tempo. 3.10.2. Salvando desenhos de formas

Existem duas maneiras principais de gravar o desenho da planta de formas no disco. A primeira delas é dentro do Modelador, com o comando "Arquivo" - "Salvar DWG". Este comando salva no disco o desenho atual visto na tela. Para salvar o desenho da planta de formas: Acione o comando "Modelo" - "Parâmetros de visualização" e aperte o botão

"Formas" para ativar os parâmetros de visualização de um desenho de formas. Acione o comando "Arquivo" - "Salvar DWG". Aceite o nome padrão FORnnnn.DWG.

A segunda maneira de gerar o desenho é dentro do gerenciador. Um dos comandos que gera a planta de formas é o "Processar" - "Geração de desenhos". A planta também pode ser gerada na extração gráfica e no processamento global. Os parâmetros de visualização de formas armazenados no edifício

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são usados automaticamente5.

3.11. Controles de captura O sistema de captura automática do EAG permite a entrada rápida de coordenadas em pontos notáveis sem necessidade de outras construções geométricas. Entretanto, quando há muitos elementos dentro de um desenho, tais como a planta de formas, desenhos de referência, elementos de verificação, cargas, etc, o cursor começa a pular sobre pontos notáveis demais, atrapalhando a captura do que interessa. Um meio de limitar a captura de coordenadas é trabalhar em modo de captura por níveis de desenho, onde somente os elementos gráficos em níveis marcados para captura são efetivamente capturados.

Para facilitar a escolha dos níveis a serem capturados, o Modelador tem o comando "Modelo" - "Captura automática". Os três primeiros modos, de "Eixos", "Faces" e "Eixos e Faces" são modos de captura por nível. Os eixos e faces são os definidos por vigas e pilares. Ao apertar qualquer dos botões, o Modelador internamente define os níveis relativos a eixos e/ou faces de vigas e pilares como sendo níveis capturados. "Tudo" é um modo de captura onde todo elemento gráfico é capturável, independente do seu nível. Este é o modo padrão para edifícios novos. "Grade" desliga a captura automática e liga exclusivamente a grade de coordenadas. "Nada" desativa a captura e a grade.

5 Você não pode gerar o desenho da planta de formas no gerenciador de um edifício ainda aberto pelo Modelador.

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Além dos níveis de desenho definidos internamente pelo comando de captura automática, você pode alterar os níveis capturáveis diretamente na janela "Editar, Níveis, Alterar". Este comando permite tanto a definição de níveis do desenho atual quanto de um desenho de referência. Você também pode alterar os níveis de captura de uma referência tornando-a atual Apesar do desenho da tela ser continuamente refeito, o Modelador salva os estados de captura e grade e os redefine continuamente a cada regeração de tela. Estes estados são salvos com o edifício, e valem para todas as plantas de formas.

3.12. Trabalhando com múltiplas vistas O Modelador pode editar simultaneamente vários pavimentos. Além de mantê-los na memória, podem ser mostrados em janelas simultâneas. O primeiro passo para mostrar pavimentos em janelas diferentes é abrir mais de uma janela:

Use o comando "Exibir" - "Vistas divididas" ou a barra de ferramentas:

Neste ponto você terá duas janelas mostrando o mesmo pavimento. Acione o comando "Modelo" - "Pavimento atual" e torne outro pavimento atual. Você verá que apenas o pavimento de uma das janelas foi alterado. Agora você poderá ver o Modelador mostrando dois pavimentos, como no exemplo:

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3.12.1. Tornando uma janela atual

Quando o editor trabalha com múltiplas janelas, a janela atual tem a barra de título mostrada em cor ressaltada. Clique com o cursor sobre qualquer janela para torna-la atual. Sempre que uma nova janela se torna atual, as barras de ferramentas são atualizadas com o nome do pavimento, e valores de geometria e cargas em uso no pavimento desta janela. 3.12.2. Vistas sincronizadas

As vistas são sempre mostradas em modo sincronizado. Neste modo, quando você aciona um comando de janela, todas as vistas são atualizadas com as mesmas coordenadas da vista modificada. Assim você pode comparar rapidamente porções de uma planta de formas com outra acima ou abaixo.

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3.12.3. Desenhos de referência com múltiplas vistas

O Modelador não tem capacidade de tornar atual um desenho de referência quando trabalha em múltiplas vistas, embora eles possam ser mostrados normalmente. Para editar um desenho de referência dentro do Modelador, retorne à visualização de uma vista única.

3.13. Visualização 3D do modelo O Modelador permite a visualização realista em 3D de uma ou mais plantas. Ele faz isto gravando o modelo em formato apropriado e chamando o visualizador 3D TQS.

Para chamar o visualizador 3D, primeiro acione o comando "Modelo" -"Visualização 3D". Uma janela aparecerá com algumas opções de visualização.

Esta janela oferece as seguintes opções:

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Escolher quais plantas serão visualizadas, marcando-se as plantas inicial e final. O padrão é mostrar apenas a planta atual.

Quando somente uma planta é mostrada e esta planta é do andar tipo, repeti-la o número de vezes que ela ocorre realmente.

Em lajes nervuradas, gerar os vazios correspondentes às formas de nervuras. Esta geração permite uma visão muito mais realista da laje. Nervuras trapezoidais são geradas como se fossem retangulares, pelo vão médio.

Não mostrar a capa das lajes nervuradas, para permitir a visualização das nervuras também por cima da laje.

Um dos principais objetivos da visualização 3D é verificar a ocorrência de interferências entre os elementos estruturais e a possibilidade de erros de lançamento não facilmente detectáveis em planta. Para isto, você posiciona uma câmara fictícia em qualquer posição e ângulo.

O visualizador 3D é descrito no manual "CAD/TQS Manual de Comandos e Funções Gerais". O edifício também pode ser visualizado depois de processado, através do comando "Arquivo" - "Edifício" - "Esquema" - "Visualizador 3D" do gerenciador. Mostraremos aqui apenas um resumo de sua utilização. 3.13.1. Operação do visualizador 3D

Com o Visualizador 3D TQS, você enxerga o edifício através de uma câmara fictícia que pode ser movimentada, três movimentos de translação e três de rotação. O seu trabalho será movimentar a câmara através do edifício e escolher o melhor ponto de vista.

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A câmara vê o monitor de vídeo como os eixos X (horizontal) e Y (vertical) e o Z, negativo, na direção do edifício. A movimentação da câmara é feita um incremento por vez (de tamanho configurável). Considerando que temos três translações e três rotações, que podem ser feitas no sentido positivo ou negativo, teremos no total doze movimentos possíveis de incremento da câmara. São estes os doze botões de movimento da barra de ferramentas do visualizador:

Mas você pode mover muito mais rapidamente a câmara se usar o teclado. Se você acionar o comando "Ajuda" - "Resumo de Aceleradores" de teclado", obterá uma lista com as doze teclas que movimentam a câmara.

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Observe também os diversos comandos para controle de parâmetros de visualização. Você pode controlar os elementos visualizados, os incrementos para movimentação da câmara e as cores de visualização.

Tecla Ação A/S Mover para a frente (Z-) (mais rápido c/S) Z Mover para trás (Z+) End Mover para o lado esquerdo (X-) PgDn Mover para o lado direito (X+) (+) (keypad) Mover para baixo (Y+) (-) (keypad) Mover para cima (Y+) Rodar para o lado esquerdo (Y-) Rodar para o lado direito (Y+) Rodar para cima (X-) Rodar para baixo (X+) Home Torcer a vista para a esquerda (Z-) Pg Up Torcer a vista para a direita (Z+)

3.13.2. Velocidade de visualização

Uma imagem 3D típica na tela tem 1.000.000 de pontos com cores de 24 ou 32 bits. O programa precisa calcular a cor de cada um destes pontos, considerando a influência de cada uma das milhares de faces de prismas que compõem o modelo 3D do edifício. Isto pode levar tempo. Veja algumas as dicas para aumentar a velocidade de visualização:

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Gere o menor número possível de pisos por vez, de preferência somente aquele que você quer observar. Se você gerou o edifício completo, dentro do visualizador é possível desligar a visualização de partes.

Se você não pretende visualizar as lajes nervuradas por baixo, desligue a geração de nervuras.

Utilize uma placa aceleradora de vídeo 3D, e ganhe uma ordem de grandeza no tempo de visualização.

3.13.3. Plotando a imagem 3D

Embora o visualizador não tenha saída direta para imprimir a imagem 3D, sua plotagem é possível com outros desenhos TQS, utilizando o recurso de inserção de bitmaps do EAG. Faça o seguinte: Com a imagem na tela, aperte o botão "PrintScrn". Vá no programa Paint do Windows, e execute "Colar" Retire os elementos desnecessários (tais como a moldura do visualizador). Imprima por este programa, ou siga adiante para a plotagem TQS. Salve como um arquivo BMP Inclua este arquivo como uma imagem dentro de um desenho, através do editor

gráfico EAG. Faça a plotagem deste desenho, utilizando um driver de plotagem nativo do

Windows.

3.14. Cargas e casos de carregamento O Modelador permite o lançamento de cargas sobre pilares, vigas e lajes. Podem ser definidas cargas concentradas, lineares ou distribuídas por área. A janela de entrada de dados de cargas em qualquer caso é comum, e permite a definição de valores de uma carga em uma posição fixa atuando em diferentes casos carregamento. O número exato de casos de carregamento na planta de formas depende dos dados definidos no edifício. 3.14.1. Casos de carregamento

A NBR-6120, de Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações, admite a redução de cargas acidentais em edifícios residenciais e comerciais, partindo do princípio de que a probabilidade da ocorrência simultânea dessas cargas em todos os andares é pequena. Esta redução pode ser aplicada no cálculo de pilares e fundações. O CAD/Formas pode considerar automaticamente a redução de sobrecargas, desde que você separe as componentes permanente e acidental de cada carga. Com a separação ativada, o CAD/Formas gerará os seguintes casos de carregamento:

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Caso Carregamento 1 Todas as cargas, permanentes e acidentais 2 Somente peso próprio 3 Todas as cargas permanentes, menos peso próprio 4 Cargas acidentais

Além disto, outros casos adicionais de carregamento podem ser definidos nos dados do edifício, por exemplo, para a definição de carga de empuxo. Neste caso, você deve definir a carga e especificar o número do caso de carregamento. O "CAD/TQS - Manual de Comandos e Funções Gerais" explica em detalhes como é definida a separação de casos de carregamento no edifício. 3.14.2. Entrada de uma carga

Uma carga definida em uma posição, seja ela concentrada, linear ou distribuída por área, pode ter valores diferentes em casos de carregamento diferentes6. Sempre que o Modelador pedir por uma carga, mostrará uma janela de dados como esta:

Cargas podem ser definidas numericamente ou por nome pré-definido em uma tabela de cargas externa. Defina as componentes de carga permanente e acidental, associando estes valores ao caso 1.

O CAD/Formas usará estes valores para gerar os carregamentos total, PP, permanente e acidental. Você pode também definir valores para qualquer caso de carregamento. Para inserir um valor de carga na lista "Caso/Carga": Defina a componentes principal desta carga Defina o caso de carregamento onde a carga atuará

6 Temos um conceito diferente dos programas de análise matricial - neles, definimos cargas por caso de carregamento separado. Para facilidade de entrada de dados no Modelador, definimos os valores de todos os casos possíveis em cada posição de carga.

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Aperte "Inserir". Se somente um caso for definido, ao apertar Ok na janela de dados, ele entrará automaticamente na lista.

Se o seu projeto não tem outros casos de carregamento, basta preencher os campos de cargas e apertar Ok, não sendo necessário inserir na lista. Para apagar uma carga existente, selecione a carga na lista e aperte "Apagar". Na edição de cargas, existe sempre pelo menos um valor na lista, que pode ser zero. Para melhor organização de projeto, defina as cargas de projeto na tabela de tipo de cargas, a partir do gerenciador do CAD/Formas. Veja adiante como fazer.

No modo de cargas alfanuméricas, você pode escolher por um dos valores que é carregado da tabela externa.

Cargas lineares podem ser definidas por unidade de comprimento, ou por unidade de área e um pé-direito adicional. Se for deixada a altura zero, o Modelador adotará o pé-direito (no tipo) ou do piso superior (outros), descontada a altura da viga ou laje onde a carga for lançada. 3.14.3. Representação de cargas

Cargas aparecem em diversos menus e na própria planta de formas. O Modelador representa um valor de carga no formato: valor1 [C2:valor2] [C3:valor3] [C4:valor4]...

Onde valor1, valor2, valor3, ... são os valores de uma determinada carga para os casos de carregamento 1, 2, 3, ... Somente são mostrados os casos definidos. Por exemplo, uma carga concentrada de 10 tf no caso 1 e 2 tf no caso 5 será mostrada como: 10 C5:2

Cargas alfanuméricas são representadas pelo seu nome, opcionalmente seguidas pela altura da parede com prefixo H: BLOCO2 H3

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3.15. Tabela de tipos de cargas A maneira mais prática e organizada de entrar com valores de carga é através da tabela de cargas. Isto é feito dentro do CAD/Formas, através do comando "Editar" - "Tabelas" - "Tipos de cargas".

Nesta tabela você cataloga e documenta os tipos de carga atuando no seu edifício, e posteriormente referencia estes tipos pelo seu nome. A alteração do valor de uma carga na tabela, seguida de reprocessamento da estrutura, automaticamente afeta todos os elementos estruturais onde esta carga é aplicada. Quando há separação automática de cargas permanentes e acidentais, o nome de carga pode embutir as duas componentes. Tabelas de cargas são armazenadas em arquivo com nome TABCAR.DAT. Os sistemas CAD/TQS já vem com uma tabela de cargas de exemplo, armazenada na pasta de critérios gerais, subpasta FORMAS. Quando você cria um edifício novo, a tabela de cargas gerais é copiada para o edifício. Você poderá manter uma tabela para todo o edifício ou fazer cópias específicas para cada pavimento. As cargas são editadas em uma planilha com 4 campos: título (8 caracteres) , descrição (38 caracteres), valor de carga permanente e valor de carga acidental:

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O programa manipula 4 planilhas distintas, uma para cada tipo de carga. Este tipo é definido no quadro "Tipo de carga" acima: Tipo Uso Carga distribuída por área de laje

Carga por área de lajes, tf/m2

Carga distribuída por área de parede

Carga de área de parede, que será complementada dentro da entrada gráfica por uma altura de parede, tf/m2

Carga linear de parede

Carga linear de parede, já calculada conforme a altura da parede, tf/m

Carga concentrada Carga concentrada qualquer, tf Se você está trabalhando com separação automática de cargas permanentes e acidentais, você pode dizer se a carga definida é permanente ou acidental. Neste caso, o CAD/Formas tomará a carga correspondente a cada um dos carregamentos gerados: total, peso próprio, permanentes e acidentais. Se não estiver separando a carga acidental, a carga tomada para cálculo será a soma das duas componentes, se definidas. 3.15.1. Carga distribuída por área de parede

A carga distribuída por área de parede é usada para a definição de alvenarias. Onde está a altura da parede para multiplicar a carga? Ela deve ser fornecida no momento de inserção da carga, através do fornecimento desta altura.

Se a lista de materiais construtivos usados para alvenarias e revestimentos não for excessivamente longa, vale a pena cadastrar estes materiais para uso geral. 3.15.2. Carga linear de parede

As cargas lineares de parede normalmente embutem uma altura que varia muito em um mesmo projeto, mesmo que a parede seja do mesmo tipo. Geralmente a definição de carga linear de parede será por pavimento, caso não use a carga distribuída por área mais pé-direito:

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3.16. Consistência e processamento no Modelador Para não atrapalhar o lançamento da estrutura, o Modelador permite algumas inconsistências no lançamento. Isto nos permite lançar a planta de formas aos poucos e sem uma ordem obrigatória dos elementos, deixando para fechar o modelo no final.

Entretanto, o modelo não será processado se existirem inconsistências. O Modelador detecta por exemplo a interferência entre elementos estruturais, cruzamentos indefinidos de vigas, cargas fora da estrutura e lajes sem contorno. Para chamar a verificação de consistência, acione o comando "Modelo" - "Consistência de dados". Por exemplo, na figura seguinte as vigas V10 e V9 tem um cruzamento onde falta definir quem recebe e quem apoia:

V919/90

V10

14/80

P319/224

P419/224

Comando : Modelo, Consistência de dados Cruzamento de vigas indefinido : <B1>

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O Modelador indica com uma linha elástica o ponto onde ocorreu a inconsistência. Você tem duas opções: Apertar <B1> para verificar a próxima inconsistência Apertar <Enter> ou <Esc> para sair do comando. Para facilitar a visualização do ponto com inconsistência, use os comandos transparentes de janela. O comando "Modelo" - "Processar o pavimento" também faz a consistência de dados. Em seguida, se nenhum erro for encontrado, o Modelador grava o arquivo LDF e faz o processamento da planta de formas com o CAD/Formas. O resultado, uma listagem com o mesmo nome do pavimento, é mostrado com o editor de textos EDITW:

Você pode voltar ao Modelador fechando o Editw ou através da barra de tarefas.

O processamento da planta de formas lê os dados gerados pelo Modelador e resulta no levantamento de: Geometria de vigas: cálculo de vãos e apoios. Distribuição de cargas das lajes para as vigas por processo simplificado. Gravação do arquivo de dados para processamento de vigas. Levantamento de quantitativos aproximados de concreto e madeira. Gravação de arquivo de dados para processamento de lajes por processo

simplificado.

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3.16.1. Processamento de formas fora do Modelador

A melhor maneira de processar as plantas de formas do edifício é através do processamento global. Os itens necessários para processamento do edifício aparecem marcados inicialmente:

Cada planta é representada por um arquivo LDF gravado pelo Modelador. Se por qualquer motivo este arquivo não foi gerado, marque o item "Extração gráfica e processamento", para que o LDF seja gerado também.

O processamento global processa todas as plantas de formas do edifício. Você pode querer processar apenas uma planta, para fazer pré-dimensionamento por exemplo.

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Neste caso, faça apenas o processamento da extração gráfica de formas:

3.17. Copiando dados de outro pavimento Os comandos padrão de Copiar e Colar (menu "Editar") permitem que você copie elementos estruturais de um pavimento e depois cole em outro. Para copiar vigas e lajes de um pavimento para outro, você precisa ter o cuidado de definir um filtro para que os pilares não sejam copiados também (uma vez que valem para todo o edifício). Você deve lembrar-se de copiar também outras cargas lineares ou por área lançadas separadamente.

Em vez disto, use o comando "Modelo" - "Copiar planta". Este comando faz a cópia dos elementos comuns de uma planta, e dá a opção de copiar alguns elementos de acabamento de desenho. Você só pode copiar uma planta para outra onde nenhum outro elemento estrutural foi definido. Em outros casos, use os comandos Copiar/Colar, CtrlC/CtrlV".

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4. Pilares Pilares são definidos no edifício, não na planta. A definição de uma seção de pilar em uma planta pode afetar um ou mais pavimentos de uma vez.

Para inserir um pilar na estrutura, primeiro defina seus dados atuais7. No menu de pilares temos comandos para definir estes dados, ler de um pilar ou atribuir a um pilar existente.

O menu de pilares tem também comandos para inserir a partir de uma poligonal existente no desenho e para alterar dados, incluindo o ponto fixo de pilares com variação de seção. A barra de ferramentas de pilares tem os mesmos comandos do menu, além de campos para a entrada rápida dos dados mais comuns de seções retangulares e número do pilar atual.

Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de vigas, lajes, fundações, elementos inclinados e pré-moldados. Aperte o botão da barra Modelo para fazer com que ela apareça.

7 Como veremos nos próximos capítulos, esta lógica vale também para vigas e lajes

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4.1. Dados atuais de pilares Para acessar a janela de dados atuais, execute a sequencia de comandos: “Pilares – Dados – Datuas atuais p/ a próxima inserção”, ou então clique no ícone “Dados atuais do pilar a inserir”.

4.1.1. Identificação de pilares

Todo pilar, viga e laje possuem identificação numérica única, assim como título opcional. Se este não for fornecido, será adotado "Pn", onde "n" é o número do pilar.

Na janela de identificação você pode: Escolher um número qualquer para o pilar, desde que não esteja em uso. Aperte

"Próximo" para obter o próximo número disponível. Definir o primeiro número para uso por todos os pilares. Você pode numerar todos

os pilares com números acima de 100 por exemplo. O item "Primeiro número" acima entretanto não altera a numeração dos pilares que já foram inseridos.

Realinhar as identificações do pilar. Funciona exclusivamente na edição de um pilar. Veja adiante em "Alteração de pilares", que os textos do pilar movidos manualmente podem ser recolocados na posição padrão através deste item.

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Pilares 59

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4.1.2. Seção de pilares

Na janela que define a seção do pilar, definimos tanto sua seção quanto o método de inserção do pilar no desenho.

CursorCanto 4

RevestimentoInserção com

Note o esquema da seção retangular com pontos convencionados numerados (1 a 4 para o pilar retangular), e um X no meio.

Quando o pilar for inserido, a posição de inserção no quadro à esquerda fará referência a estes pontos. Veja na figura a posição do cursor para um pilar inserido pelo "Canto", de número 4. O pilar também pode ser inserido pelo centro convencionado com "X" e pelo ponto médio seguido ao canto. Um revestimento em centímetros também pode ser fornecido, afastando o pilar do cursor pelo revestimento, e facilitando o posicionamento de pilares em relação à planta de arquitetura. As seções de pilar em L e em U tem a sua convenção de numeração de cantos e o ponto que será o "Centro" convencionado (não é o CG):

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O ângulo de inserção afeta os pilares retangular, L e U, girando a seção no sentido anti-horário em torno do ponto de inserção. O pilar circular é sempre inserido pelo centro, ainda temos poligonal genérica e Perfil. Temos duas alternativas para definir uma seção poligonal: definir uma ponto a ponto ou ler uma existente. Para ler uma seção existente, aperte "Ler" e localize a poligonal com o contorno do pilar. Por ultimo temos a seção perfil que pode ser uma seção de perfil metálico previamente cadastrado ou uma seção genérica com todas as características geométricas definidas.

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Pilares 61

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4.1.3. Seção poligonal ponto a ponto

O meio mais fácil e mais trabalhoso de definir uma seção de pilar poligonal é construir esta seção aos poucos no desenho de rascunho, e depois acionar o comando "Ler" (se contorno formado por apenas uma poligonal) ou "Definir", selecionando cada ponto da seção. O Modelador tem também várias construções geométricas que permitem a construção rápida de uma seção, mas de maneira um pouco mais complicada. Para construção de poligonais, os comandos usuais são: <SHF> <F1> ortogonal girado, que pode ser acionado no meio de qualquer

comando ( transparente); <SHF> <F10> que liga / desliga o modo ortogonal; <E> ponto final de linha <S> ponto sobre linha <I> ponto sobre intersecção <O> ponto ortogonal sobre reta <A> ponto auxiliar <M> ponto médio <U> Elimina o último trecho definido. @dist Constroe um ponto a uma distância fornecida do ponto anterior, na

direção do cursor. <C> Liga o trecho atual ao primeiro ponto definido, terminando a

definição do pilar. Além destes comandos, uma série de construções facilitam a definição de pilares relati-vos a paredes, considerando o revestimento: <R> Permite a alteração do revestimento atual no meio do comando. Ao

final do comando, o revestimento volta ao valor original; <P> Traça uma paralela a reta apontada pelo cursor, com distância igual

ao revestimento; <D> Traça uma paralela a uma reta por dois pontos com distância igual ao

revestimento; <X> Estende o trecho atual até uma reta apontada pelo cursor, a menos do

revestimento; <L> Modifica o comprimento do trecho atual, por um valor fornecido; <F> Troca a ponta atual de definição do pilar. Vamos exemplificar o uso destas construções no pilar da figura, após apertar o botão "Definir" na janela de dados de pilar poligonal:

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25

40

40

2.5

O pilar fica localizado em um canto de parede não ortogonal, com faces externas de comprimento 40 cm. As faces internas só podem ser determinadas através do cálculo de intersecções. O revestimento é de 2.5 cm, resultando em um pilar de 20 cm de largura. Para construirmos o pilar, definiremos o revestimento de 2.5 cm e traçaremos paralelas às quatro faces externas apontando as paredes e um ponto interno, modificando o comprimento de dois trechos conhecidos para 40 cm. Veja:

2

1

CURSOR

Comando : "Pilar, Inserir" Pt 1 : <P> no PT1 Pt próximo : <B1> no PT2

O ponto PT1 apontou a face da parede e o PT2 o lado da paralela. Vamos fazer o mesmo para as outras faces, primeiro mudando a ponta atual do cursor com <F>:

CURSOR

3

4

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Pilares 63

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Pt 3 : <F> Pt 3 : <P> no PT3 Pt próximo : <B1> no PT4

O comprimento da última face já pode ser definido. Para isto usamos <L>:

CURSOR

40

"Linha elástica" comortogonalinclinado

Pt 4 : <L> Entre o compr do trecho : 40 <ENTER> Pt 4 : <SHF> <F10>

Neste ponto ligamos o modo ortogonal. Note que o editor mantém o ortogonal incli-nado com ângulo do último trecho definido, facilitando a definição de um lado ortogo-nal. Definiremos um ponto do outro lado e faremos novas paralelas:

5

6

CURSOR

7

8

9

Pt 4 : <S> no PT5 Pt 5 : <P> no PT6 Pt próximo : <B1> no PT7 Pt 6 : <P> no PT8 Pt próximo : <B1> no PT9

Acertamos o comprimento da outra ponta:

CURSOR

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Pt 7 : <F> Pt 7 : <L> Entre o compr do trecho : 40 <ENTER>

e completamos o trecho interno, usando <X> para subtrair o revestimento. Como o comprimento do último trecho é desconhecido, desfazemos a última ponta e ligamos o último trecho ao primeiro:

CURSOR

CURSOR10

Pt 7 : <S> no PT10 Pt 8 : <X> no PT10 Pt 8 : <F> Pt 8 : <U>

CURSOR

Pt 7 : <C>

O comando <C> liga o último ponto com o primeiro. O editor gráfico também fecha o pilar se omitirmos este comando. 4.1.4. Seção vazada definida como poligonal ponto a ponto

A seção transversal vazada deverá ser definida como uma poligonal conforme a ilustração a seguir:

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Veja na ilustração que a poligonal definida tem uma “abertura” de 1 cm. O CAD/Pilar irá reconhecer a poligonal como uma seção retangular vazada, desconsiderando a “abertura” de 1 cm, no dimensionamento do pilar.

Para definir a poligonal utilize os recursos demonstados no item “Seção poligonal ponto a ponto”, note que para concluir a poligonal tecle <C>, logo depois do ponto 10.

Cursor1Pto.inicial

2

34

5 6

7 8

9

10

1cm

4.1.5. Modelo estrutural de pilares

A janela "Modelo" define onde o pilar nasce e seu modelo de esforços:

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Só é possível definir se o pilar nasce em fundação, viga ou outro pilar no piso onde o pilar nasce. Nos demais pisos, este campo fica desabilitado. Para um pilar nascer em uma viga ou em outro pilar é necessário que haja intersecção física destes elementos em planta8. Normalmente os pilares trabalham em regime de compressão. O item "Trabalha em" permite que você defina se um pilar é um tirante, ou ainda, se faz apenas compatibilização de deslocamentos e não tem esforços bem definidos. O sistema precisa desta informação para poder lançar cargas nas transições em modelos de grelha e vigas contínuas, assim como para emitir avisos, caso uma transição ou pilar trabalhe com esforços inesperados. O item "Suporta vento" é ligado por padrão, e implica que forças de vento serão lançadas neste pilar no modelo de pórtico espacial, proporcionalmente à sua largura de influência na direção do vento. Você pode desativar este item para um determinado pilar, se quiser construir modelos onde há separação formal de pilares contraventados e de contraventamento. Será necessário também articular estes pilares nas condições de contorno do pórtico espacial. O último item, "Verificar interferências" se aplica somente a casos especiais onde há congestionamento de elementos em planta. Normalmente o sistema verifica se há interferências entre seções de pilares, mas você pode desativar esta verificação em algum caso onde um pilar se apoia em uma viga larga e sua seção também interfere com a de outro pilar que morre. 4.1.6. Modelo de pilares na Grelha do pavimento

Para a geração de modelos de processamento de um piso por grelha, são definidos critérios conforme o manual "Grelha-TQS – Manual de Critérios de Projeto". A janela de dados atuais de "Grelha/Pav" permite alterar os critérios padrão para um determinado pilar:

8 Uma viga não precisa interceptar fisicamente um pilar em planta, desde que tenha uma ligação forçada com o pilar - veja no capítulo de vigas.

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O padrão para geração de modelo de apoio é a partir da leitura dos critérios de grelha. Você pode forçar a adoção de qualquer um dos quatro modelos de apoio de grelha na tela acima. Os coeficientes de mola, se definidos, são validos somente no caso de apoio elástico contínuo. A princípio, as informações para cálculo de grelha definidas nesta tela valem em todas as plantas do edifício com a mesma seção atualmente definida. Marque o item "Exclusivamente na planta atual" para que estas informações se restrinjam à planta atual. 4.1.7. Modelo de pilares no pórticos espacial

Para a geração de modelos de pórtico espacial, são definidos critérios conforme o manual "Pórtico-TQS – Manual de Critérios de Projeto". A janela de dados atuais de "Pórtico" permite alterar os critérios padrão para um determinado pilar:

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68 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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4.1.8. Detalhamento

Os pilares que nascem na fundação podem ser associados com a chamada altura da fundação. Esta altura serve de referência para o CAD/Pilar ancorar os ferros do pilar na fundação

Existe um parâmetro na edição de critérios de projeto de formas, que permite definir a altura geral da fundação, que vale para todos os pilares. Neste caso, defina a altura apenas para aquele que for diferente da definição geral. Se os pilares nas fundações nascerem em cotas diferentes, você poderá especificar um valor de rebaixo em relação à cota do piso da fundação, com o parâmetro "Rebaixo da base do pilar":

DFS > 0

O valor do rebaixo altera tanto o pé-direito do pilar no CAD/Pilar quanto o comprimen-to da barra correspondente no pórtico espacial. Importante: Você só poderá definir rebaixo em pilares que nascem e que não recebam vigas na base do primeiro lance. Se o pilar estiver recebendo vigas na base do primeiro lance e tiver um “pescoço” abaixo das vigas, crie um novo pavimento no nível da fundação. Desconto da altura da viga no pé-direito do pilar:

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Um pilar pode receber apoio de várias vigas, com dimensões e cotas diferentes. Definimos a altura da viga associada, como sendo a menor altura entre as vigas com face superior mais alta que chegam no pilar. Para efeito de cálculo do comprimento de flambagem do pilar, no CAD/Pilar, você pode descontar ou não a altura da viga associada. Isto pode ser feito para todos os pilares de uma vez através dos critérios de projeto de formas, PILHVG e PILGRH (menu de pilares na edição de critérios). No Modelador, você pode escolher aqueles pilares onde quer descontar ou não a altura da viga, prevalecendo esta informação sobre o critério geral. 4.1.9. Carga estimada na base do pilar

Os dados de cargas são exclusivamente para a definição de carga estimada de pilar que nasce em viga, e no próprio piso onde isto acontece.

O CAD/Formas calcula automaticamente durante o processamento global, o valor das cargas nas bases dos pilares nas vigas de transição, assim como no topo dos tirantes, transferindo esta informação para o processamento de vigas contínuas e grelhas. Entretanto, você pode pré-definir este valor, caso não pretenda fazer já o processamento global do edifício, ou para forçar uma elevação no valor desta carga. 4.1.10. Plantas que delimitam as seções do pilar

A lista de plantas onde um pilar nasce, muda de seção e morre é descrita na janela de dados de "Plantas" do pilar:

Esta lista pode ser editada. Você pode alterar o nome, inserir ou apagar plantas. Fora a planta mais em baixo na lista (onde o pilar nasce), as demais delimitam até onde vai cada seção do pilar.

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BALDRAME 0

1

MEZANINO 2

3

COBERT

Morre aqui 5

6

4

Nasce na

Muda deseção aqui

TPCX

CMAQ

3PAV

TERREO

primeiraplanta

No exemplo acima, temos um pilar com duas seções: ele nasce na primeira planta do edifício, segue com uma seção até a planta 3PAV, e segue com outra seção até a planta CMAQ. Veja o esquema vertical ao lado, com o pilar hachurado. O número de plantas que definem o pilar será sempre igual ao número de seções mais um, pois a primeira planta é sempre onde nasce o pilar.

O CAD/Formas adota a seguinte convenção para pilares: a seção transversal do pilar mostrada em uma planta qualquer, corresponde ao lance do pilar que vai do piso de baixo até o piso atual. Como você olha um pilar para baixo, embora no exemplo o pilar mude de seção no 3PAV, você só poderá observar esta mudança na próxima planta9. São necessários dois passos para definir um pilar com variação de seção. Mostraremos como fazê-lo adiante no item "Alteração de pilares".

4.2. Inserção de um pilar Um novo pilar é inserido com os dados atuais, garanta que os dados atuais são relativos ao pilar a ser inserido. A inserção pode ser feita pelos comandos "Pilares, Inserir" e "Pilares, Inserir de poligonal". A janela de dados atuais também tem um botão "Inserir". 4.2.1. Inserção com dados atuais

Nos dados atuais incluímos também informação exclusiva para inserção do pilar, como revestimento. Por exemplo, se nos dados atuais tivermos um pilar com seção 20/50 e inserção pelo canto 1 a 45 e revestimento de 2 cm, a inserção será assim:

9 Você pode visualizar na planta atual se ligar um parâmetro de visualização que sobrepõe as seções do piso atual e superior.

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Pilares 71

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Cursor

1

P120/50

2

Comando : Pilar, Inserir Defina o ponto de inserção ou F2/F3/F4/F5/F6/R/G : <E> no PT1

O pilar vem arrastado com o cursor, considerando seu ângulo, ponto de inserção e revestimento. Estas informações podem estar nos dados atuais, mas você também pode modificá-las durante a inserção através das teclas aceleradoras (veja a mensagem acima emitida pelo editor). 4.2.2. Modificação dinâmica de inserção

Diversas teclas aceleradoras permitem modificar dados da inserção (canto do pilar, revestimento e ângulo) durante a inserção. O meio mais fácil de descobrir quais são é apertando <Shift><Enter> ou <Shift><B3> durante a operação. Um menu sensível a contexto aparecerá como este ao lado.

12

3

4

56

7

89

A tecla <F2> faz com que o cursor "passeie" pelos cantos, pontos médios e centro do pilar. Veja na figura pontos onde o cursor passa quando apertamos <F2> na inserção de um pilar retangular. A tecla <R> redefine o valor de revestimento em centímetros. As teclas <F4> a <F7>, e combinadas com <Shift>, permitem aplicar um giro relativo ao pilar atual. Use a letra <G> para especificar um ângulo absoluto para a seção, em relação ao eixo X global.

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4.2.3. Inserção a partir de poligonal

Se você já tem uma ou mais poligonais de pilar definidas em algum desenho de referência, basta acionar o comando "Inserir de poligonal" e apontar para elas. Qualquer linha múltipla fechada será aceita como pilar pelo Modelador. Existe uma limitação neste comando: A seleção de poligonais deve ser feita uma a uma, comandos de seleção por janela não são aceitos.

4.3. Representação Diversas informações de controle podem ser mostradas com o título do pilar, dependendo dos parâmetros de visualização ligados10. Veja o pilar na figura a seguir, com a maioria dos textos de controle.

P14A20/50P14 Nasce em viga

(Primeira)->MEZANINO->3PAV

NHVG HFUN 100 DFS 50 TIRANTE SEMVEN NVERINTER

Título

Dimensões

Número / Continuidade

Plantas / seções

Modelo / Detalhamento

APO EC CML 1000 1000 1000 CES 50Carga estimada

Grelha

10 O parâmetro "Discret círc", de discretização de pilares circulares é discutido no capítulo de "Tópicos especiais".

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4.3.1. Eixos automáticos

Um dos possíveis parâmetros de visualização de pilares é "Eixos". Este parâmetro faz com que o Modelador trace eixos passando por todos os centros convencionados de pilares, se estendendo até aproximadamente os limites da planta. O objetivo é facilitar a locação de pontos na planta de formas em função de pilares já posicionados. Veja a figura:

20/50

20/50

Eixos automáticos

Ponto de captura fácil

Ponto de captura fácil

P2

P3

1

4

Dados os pilares P2 e P3 nesta figura, teremos os pontos PT1 e PT4 facilmente capturáveis, podendo ser usados por exemplo para a inserção de outros pilares.

4.4. Alteração de pilares Pilares existentes podem ser modificados quanto à geometria, dados gerais, variação de seção e ponto fixo. Algumas alterações podem ser realizadas para vários pilares selecionados de uma vez. 4.4.1. Brilho na seleção

Quando o Modelador espera a seleção de um elemento, o cursor passando próximo ao pilar pode acender dois tipos de elementos: a seção ou o texto do pilar. O brilho indica o que será selecionado se você apertar <B1>.

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P829/210

P829/210

Seleção do contorno Seleção de dados gerais

Cursor

Cursor

Brilho de seleçãoParalelo à seção Brilho de seleção

Paralelo ao texto

Esta diferenciação é usada exclusivamente pelos comandos "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" e "Modificar" - "Mover" - "Mover Elemento". 4.4.2. Alterando um vértice do contorno

Você tem mais de um caminho para alterar os vértices de um pilar além das teclas aceleradoras. Você pode fazer um duplo clique sobre um vértice, acionar o comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento", ou ainda, acionar o comando "Pilares" - "Alterar" - "Vértice". Este último tem a vantagem de permitir somente a seleção de vértices de pilares para alteração. Veja o exemplo:

1

2

Comando : (duplo-clique) no PT1 Aponte a nova posição : <E> no PT2

4.4.3. Movimentação parcial dos vértices

O comando "Modificar" - "Mover" - "Mover parcial" permite mover somente os vértices dentro de uma janela, é uma das maneiras preferidas para variar a seção de pilares poligonais. Veja no exemplo a diminuição do comprimento do pilar em 20 cm:

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1

2

3

Comando : Modificar, Mover, Mover parcial Primeiro ponto da janela : <B1> no PT1 Segundo ponto da janela : <B1> no PT2 Defina a base de deslocamento : <B1> no PT3 Defina o segundo ponto : @0,-20

4.4.4. Lendo e atribuindo dados atuais

Você tem duas alternativas equivalentes para modificar os dados gerais de pilares11: Defina os dados atuais e depois atribua estes dados a pilares selecionados. Peça modificação de pilares selecionados e modifique seus dados. Discutiremos no

próximo item

A primeira alternativa é tratada por comandos no menu "Pilares" - "Dados".

O comando para atribuir dados pergunta primeiro quais dados atuais de pilares você quer atribuir. As informações do modelo incluem os dados definidos nas janelas "Modelo" e "Grelha" do pilar.

Para copiar dados gerais de um pilar para outro, carregue os dados do pilar a copiar através do comando "Ler dados de um pilar e tornar atuais".

11 E de maneira semelhante, vigas e lajes.

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4.4.5. Alteração de dados gerais de pilares

A alteração de dados pode ser feita tanto pelo comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento", quanto "Pilares" - "Alterar" - "Dados gerais", este último filtra somente pilares. Um ou mais pilares podem ser selecionados de uma vez, mas neste caso se aplicarão as restrições: A identificação não poderá ser alterada Se algum pilar tiver seção diferente dos demais, a seção não poderá ser alterada Se algum pilar tiver seções delimitadas em plantas diferentes, as plantas não

poderão ser alteradas. Nos demais dados, quando algum dado tiver valores diferentes entre os pilares selecionados, aparecerá em branco; se for preenchido, será atribuído a todos os pilares. 4.4.6. Alteração de geometria e ponto fixo

Quando você altera a geometria de um pilar, através da janela "Seção" dos dados do pilar, qual a nova posição do pilar alterado? Quando o Modelador não tem a informação de um canto ou centro fixo, ele mantém fixo o mesmo ponto usado para inserir o pilar. No caso onde apenas é necessária uma correção nas dimensões, se a nova posição do pilar não for correta, bastará em seguida mover a seção para o lugar certo.

Mas no caso de pilares com variação de seção, todas as seções tem que variar de uma maneira exata, mantendo certos pontos fixos. Neste caso, é preferível definir o ponto fixo do pilar, com o comando "Pilares" - "Alterar" - "Ponto fixo".

Podem ser definidos como ponto fixo todos os cantos, os pontos médios e o centro convencionado da seção conforme o tipo. Veja alguns exemplos de representação:

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P8 P24 P25

Canto CentroPontomédio

A definição de ponto fixo funciona através da seleção aproximada da sua posição no pilar. Conforme a posição, você pode criar um novo ponto fixo, eliminar um existente ou mudar sua posição:

Se o pilar não tinha ponto fixo, um novo é criado; Se o pilar já tinha ponto fixo em outra posição, o ponto é alterado para a nova; Se o pilar já tinha ponto fixo na posição selecionada, ele é eliminado. Existe uma restrição importante na alteração da geometria: se você mudar o tipo de seção (Retangular, L, U, circular, poligonal), o Modelador não terá como relacionar o ponto fixo entre a seção velha e a nova, e a nova posição do pilar será indefinida (mova para a posição correta se necessário). 4.4.7. Variação de seção

Os dados atuais de um pilar prevêem a princípio uma seção única, sem variação. Para definir um pilar com variação de seção, primeiro construa o pilar com uma única seção, definindo a primeira e última planta nos dados atuais. Depois altere o pilar, e defina os pisos onde há variação de seção, usando esta mesma janela de dados. Quando você edita a geometria de um pilar, você edita a seção da planta atual. Para alterar uma seção de uma determinada planta, você precisa primeiro passar para o pavimento correspondente. Vamos construir um pilar com variação de seção, que nasce na primeira planta de um edifício, muda de seção acima de 3PAV, e morre na planta CMAQ12.

Uma situação típica é encontrar os dados atuais com a definição de (Primeira planta) e (Última planta). O Modelador não coloca o nome real destas plantas, significando apenas que são a primeira e a última planta do edifício, sejam elas qual

12 O edifício fictício usado no exemplo é distribuído com o CAD/TQS, tem o nome MODPLA.

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forem.

Vamos alterar a última planta para CMAQ. Selecione (Última planta) e aperte "Editar". Na nova janela, selecione CMAQ na lista ou no desenho. Veja que um esquema hachurado do pilar se altera acompanhando a nova planta definida. Aperte "Ok".

Selecione agora a planta CMAQ e aperte "Inserir". Selecione a planta 3PAV a inserir. Veja agora no esquema do pilar que uma seção termina em 3PAV, uma nova começa em COBERT. Aperte Ok, e nossa lista agora terá três plantas.

Neste exemplo, se a planta atual for 3PAV, uma alteração na seção do pilar se refletirá nas plantas BALDRAME até 3PAV. Se a planta atual for CORBERT, as modificações de seção irão até a planta CMAQ.

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Em uma planta qualquer, você pode observar a seção do pilar na planta de baixo e de cima, com os parâmetros de visualização mostrados ao lado.

O que acontece quando alteramos as seções e plantas de um pilar? Uma planta poderá ser alterada, inserida ou apagada: Uma planta que delimita uma seção pode ser alterada para cima ou para baixo. Em

qualquer caso, afetará a geometria de uma ou mais plantas. O pilar pode até mesmo desaparecer da planta atual.

Se uma nova planta for inserida, uma nova seção estará sendo criada. A seção da planta atual é duplicada, e usada na nova seção (o próximo passo será tornar atual uma planta por onde passa esta seção e altera-la).

Se uma planta é eliminada, uma variação de seção está sendo eliminada. Todos os dados de geometria do pilar da planta eliminada para baixo (e até a próxima seção) são eliminados.

Nos três casos, o Modelador refaz as intersecções de vigas, pilares e lajes em todas as plantas de formas afetadas. Veja no manual “CAD/TQS – Manual de Exemplo Passo a Passo” um exemplo simples, porém bastante detalhado, de como executar a variação de seção de um pilar. 4.4.8. Movimentação

O Modelador diferencia se o pilar é selecionado pelo contorno ou pela identificação para movimentação. Temos duas possibilidades: Movimentação do contorno - Neste caso os títulos se movimentam na mesma

proporção; Movimentação de identificação - Cada um dos textos que formam a identificação

(título, dimensões, demais textos de verificação) podem ser movimentados independentemente.

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P9(19x140)P9 Continua(Primeira)->COBHFUN 142 DFS 127

P9(19x140)P9 Continua(Primeira)->COBHFUN 142 DFS 127

P9(19x140)P9 Continua(Primeira)->COBHFUN 142 DFS 127

P9(19x140)

P9 Continua(Primeira)->COBHFUN 142 DFS 127

A B C D Veja na figura, algumas possibilidades de movimentação: Em (A), temos um pilar com título, dimensões e texto de verificação gerados

automaticamente pelo Modelador. Em (B), movimentamos o título "P9". Os demais textos (dimensões e verificação)

foram deslocados junto com o título. Em (C), o texto com dimensões foi deslocado, e os textos de verificação vieram

junto. Em (D), apenas os textos de verificação (como um bloco) foram deslocados. É importante entender que em (A), temos os textos em uma posição padrão gerada pelo Modelador. Em (B), (C) e (D) temos as posições modificadas. Mesmo que você faça alterações no modelo estrutural, as alterações de posicionamento destes textos será mantida, assim é possível alterar a estrutura sem perder modificações feitas com a finalidade de acabamento de desenho. Depois que você alterou as posições de texto como em (B),(C) ou (D), é possível voltar para a situação de posicionamento padrão em (A). Na edição de pilares, marque o item "Realinhar identificação" para voltar os textos à posição original.

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A movimentação dos textos de identificação permite giro segundo as mesmas teclas aceleradoras usadas para rodar um pilar. Assim, textos de identificação podem ter ângulo qualquer13. A posição dos textos de identificação de um pilar é única para todas as plantas do edifício.

4.4.9. Espelhamento

O espelhamento de pilares em relação a um eixo ocorre da maneira esperada, mas o mesmo não se pode dizer dos dados do pilar espelhado. Para entender o que acontece, veja o que o Modelador faz: Um pilar com tipo padrão como o retangular, L e U ao ser espelhado poderia

passar a ter dimensões negativas para ser regerado corretamente. Como as dimensões permanecem positivas, o Modelador altera se necessário o ângulo de inserção do pilar. No caso dos pilares em L, pode haver inversão das dimensões e rotação extra de 90.

O canto do ponto fixo do pilar é espelhado, fazendo com que o seu número no sistema local do pilar mude.

13 Esta regra vale para textos de outros tipos de elemento como vigas e lajes.

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5. Vigas Excetuando-se pilares e alguns parâmetros gerais, todos os elementos do Modelador são dados do pavimento. Vigas são inseridas com dados atuais. Definir os dados atuais é a primeira providência antes da inserção de uma viga.

Além dos comandos para inserir uma viga, definir, ler e atribuir dados atuais, temos diversos comandos específicos de edição, que permitem quebrar e unir trechos, ajustar a geometria de faces, definir articulações, apoios e ligação com pilares.

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Vigas 83

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A barra de ferramentas de vigas tem além dos mesmos comandos do menu, uma série de campos para a definição rápida de dados comuns de vigas:

Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de pilares, lajes, fundações, inclinados e pré-moldados. Aperte o botão da barra de vigas para fazer com que ela apareça.

5.1. Dados atuais de vigas Para acessar a janela de dados atuais, execute a sequencia de comandos: “Vigas – Dados – Datuas atuais p/ a próxima inserção”, ou então clique no ícone “Dados atuais do pilar a inserir”.

5.1.1. Identificação de vigas

Seguindo a mesma regra de pilares, vigas tem um título numérico e um alfanumérico opcional, que substitui o numérico se definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número livre para vigas.

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O item "Realinhar identificação" faz com que todas as identificações da viga (título, dimensões dos trechos, textos de verificação) sejam reposicionados na posição padrão escolhida pelo Modelador. 5.1.2. Dados para inserção

Os dados para inserção não são armazenados com a viga, mas usados exclusivamente na sua criação. Consiste na posição do eixo de definição da viga e do revestimento.

Ponto inicial Ponto final

revestimento

O revestimento pode ser automaticamente considerado na definição de pontos pelas faces da viga.

As vigas são orientadas do ponto inicial de inserção para o final, e daí se determina o que é face esquerda e direita:

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Vigas 85

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DIREÇÃO DA VIGA

Ponto inicialFace

esquerda

Face

direita

Eixocentral

Ponto final

É fácil verificar o sentido da viga, pois o texto de identificação da viga acompanha o sentido:

V1V11 2 2 1

V1V1

Usualmente os projetistas adotam algum tipo de convenção em planta, como por exemplo desenhar as vigas horizontais da esquerda para a direita e as verticais de baixo para cima. É importante que você mantenha consistência nesta definição. O desenho de armação de vigas é feito da esquerda para a direita, correspondendo aos pontos inicial ao final da viga definida na planta da formas. Trocando a direção da viga na forma, o tramo armado a esquerda corresponderá ao tramo da direita na planta, o que poderá causar confusão na obra. 5.1.3. Seção e carga distribuída na viga

Os dados de seção já embutem uma carga distribuída em toda a extensão da viga. Outras cargas concentradas e lineares podem ser definidas separadamente, veja o capítulo "Cargas". Uma viga pode ter várias seções diferentes, mas apenas uma é definida nos dados gerais. Para definir uma viga com várias seções, primeiro definimos a seção predominante nos dados gerais e introduzimos a viga com esta seção. Depois redefinimos as seções somente dos trechos diferentes.

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Veja nesta janela de dados três informações principais: Os dados da seção da viga, ou seja, largura, altura e rebaixo. O campo de

excentricidade pode ser usado para deslocar um trecho da viga em planta, mas não é usado nos dados gerais.

A carga distribuída linear em todos os vãos, que pode ser definida através do botão "Alterar".

Uma lista de seções catalogadas, cada uma com um comentário opcional (preencha este comentário diretamente na tabela). Na medida que seções vão sendo definidas, vão sendo automaticamente catalogadas, e ficam à disposição para uso em qualquer outra planta do edifício.

A figura à direita na janela mostra o sinal do rebaixo (positivo para baixo) e da excentricidade (distância do eixo real do trecho ao eixo de definição da viga positivo à direita). O rebaixo é em relação à cota do piso, fixada nos dados do edifício. O objetivo da tabela de seções é catalogar os tipos mais usados no edifício, incluindo uma carga típica de alvenaria. Aperte o botão "+" para inserir imediatamente a seção atual na tabela (mesmo se você não apertar, ela será inserida automaticamente após apertar o botão "Ok"). Aperte o botão "-", com um item selecionado da tabela para eliminar uma seção catalogada. 5.1.4. Dados para modelagem estrutural

São diversos parâmetros que controlam a rigidez da viga, como ela recebe lajes e como ela se apoia nos pilares:

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Vigas 87

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No grupo "Modelo de viga contínua" temos: Consideração de mesa colaborante: o padrão é calcular mesa colaborante conforme

a existência de lajes do lado esquerdo e/ou direito do trecho. Esta colaboração pode ser desligada para toda a viga ou por trecho. A mesa colaborante pode ainda ser limitada (largura total) quando definida com valor diferente de zero. Deixando zero, o limite de mesa definido nos critérios de projeto de formas será adotado. Este parâmetro vale também no cálculo da inércia das vigas nos modelos de grelha e pórtico espacial.

Engastamento no início e/ou fim da viga: é possível definir se as extremidades de vigas são engastadas. Esta informação é usada no cálculo de esforços por viga contínua.

Mas, pode ser desligado em situações especiais, como no exemplo seguinte,

onde desejamos que no modelo estrutural a V2 apoie diretamente na V1 para transferir força cortante, e não no P1:

V1

V2

P1

Podemos desabilitar ainda o peso próprio da viga. Isto pode ser feito para vigas

com seções não retangulares ou feitas de material diferente do concreto. Neste caso, lance o peso próprio na viga como carga distribuída.

No grupo "Modelo de pórtico/grelha" temos:

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Consideração de inércia à torção: o padrão é não considerar a inércia no cálculo, e

montar os modelos de grelha e pórtico espacial com divisor da inércia à torção igual a 100 (isto é, inércia à torção da seção retangular dividida por 100). Você pode definir a consideração para toda a viga ou independentemente por trecho. Se você definir inércia à torção mas não definir o divisor a ser usado (valor zero), será adotado o divisor de inércia definido nos critérios gerais para geração de grelha e pórtico (critérios separados).

Atenção: a consideração das vigas que devem ser calculadas e detalhadas para trabalharem com esforços de torção é uma decisão a ser tomada pelo engenheiro. O sistema CAD/TQS não toma esta decisão automaticamente. Redutor da inércia à flexão: é um divisor, que se maior que 1 diminui o valor da

inércia teórica da seção retangular. Pode ser usado para simular uma seção não retangular ou para diminuir os esforços atuantes na viga em uma região onde os elementos em volta são muito rígidos14. Também pode ser aplicada na viga inteira ou apenas em trechos.

No grupo "Modelo de lajes": Cálculo como viga faixa: é uma definição usada pelo sistema de projeto de lajes

protendidas. As vigas faixas são transferidas para este sistema e armadas à protensão, usando os mesmos critérios de cálculo de lajes. Uma viga faixa não deve ter mudança de seção nem de direção.

No grupo "Considerar como viga de transição": Vigas de transição podem ser carregadas duas vezes, uma com inércia normal e

outra com inércia multiplicada. Vigas que não recebem pilares mas fazem parte de um sistema de transição podem ser marcadas com esta finalidade.

5.1.5. Intersecçoes de vigas com pilares e lajes

São os parâmetros que controlam a maneira como serão verificadas as intersecções das vigas com os pilares e com as lajes:

14 Esta condição também pode ser simulada pela definição de engastamentos parciais nas extremidades do trecho. Veja adiante.

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No grupo "Com vigas e pilares" temos: Pode apoiar pilar pelas faces: por padrão este apoio é permitido, para vigas cujo

eixo não intercepte fisicamente o pilar, como na figura:

P1 P2

V1

As pontas das vigas são ajustadas automaticamente nas insercções com outras

vigas No grupo "Com lajes" temos: Vigas independentes de laje à esquerda e direita: serve para a definição de vigas

em plano horizontal diferente da laje vista em planta. 5.1.6. Dados para carregamentos de temperatura e retração

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

No grupo "Variação de temperatura em toda a viga":

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Variação transversal de temperatura aplicada no elemento, isto é, a diferença de temperatura ente as faces inferior e superior do elemento.

Variação uniforme de temperatura aplicada no elemento, uma variação positiva

expande o elemento. No grupo "Retração em toda a viga": Esta é a variação de temperatura em ºC equivalente a carga de retração no

elemento. O valor será sempre tomado com sinal negativo.. 5.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga

Cada viga poderá ter os seu dados diferenciados em relação as demais vigas do pavimento que deverão seguir as definições em critérios de projeto:

No grupo "Cobrimento diferenciado": Cada viga pode ter cobrimento diferente do padrão do pavimento definido no

critério de projeto. No grupo "Detalhamento no CAD/Vigas ": “Sim” para a definição de uma viga comum, “Não” para que a viga tenha

consideração apenas no modelo estrutural e não tenha o detalhamento no CAD/Vigas e “Como viga de compartilhamento” para definir que a viga tenha apenas função de compatibilização de deslocamentos, sem função estrutural o detalhamento será padronizado no arquivo de critérios.

No grupo "Verificação de pé-direito duplo": Vigas geralmente travam pilares e delimitam os lances para cálculo de efeito de 2ª

ordem. Certas vigas pouco rígidas ou em balanço podem travar erroneamente um pilar. Para fazer com que uma viga não trave os pilares em que apóia, “Não” neste item.

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No grupo "Simula cortina": Esta viga simula um elemento de cortina nas fundações. Os quantitativos de área e

volume de concreto e de aço serão separados para as cortinas. No grupo "Travamento de trecho sujeito a torção de compatibilidade": Conforme o item 17.5.1.2. NBR-6118:2003, em regiões onde o comprimento do

elemento sujeito à torção seja menor ou igual a 2h, para garantir um nível razoável de capacidade de adaptação plástica, deve-se respeitar a armadura mínima de torção e limitar a força cortante, tal que VSD <= 0,7 VRd2..

5.2. Geometria de vigas em planta Somente uma seção pode ser definida nos dados atuais, portanto defina a seção predominante. As demais seções serão definidas através da alteração de trechos de vigas. Somente uma carga distribuída faz parte dos dados da viga, assim, defina também nos dados atuais a menor carga distribuída em toda a viga (o peso próprio é lançado automaticamente). As demais cargas deverão ser lançadas separadamente. Uma viga pode ser definida por dois ou mais pontos, passando pelo eixo ou pelas faces, a menos de uma distância (que chamamos aqui de revestimento, por ser de uso mais comum). Mas o ideal, é que seja definida com o mínimo de pontos possível. Veja a figura:

1 2 3 4 5 6

1 2

Não

Sim Como vigas podem mudar de direção, pontos intermediários serão necessários neste caso:

1 2

3

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Em geral as vigas com mudança de direção estão mais sujeitas ao esforço de torção, assim defina se necessário este cálculo nos dados da viga e calcule esforços com o modelo de grelha/pórtico. Internamente as vigas são armazenadas pelo seu eixo central, calculado no momento da criação, por pontos originais usados para criar a viga (que são os mesmos pontos de definição deslocados se necessário para o eixo da viga) e por pontos gerados. Seja por exemplo uma viga a ser definida por dois pontos PT1 e PT2 de sua face esquerda:

1 2P1 P2

V1

V2

Esta viga, agora batizada de V3, cruzará os elementos estruturais P1, V1, P2 e V2, como na figura:

Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3

Pontos originais

Pontos gerados

P1

V1

P2V2

V3

Os pontos de definição PT1 e PT2 foram deslocados para o eixo da viga, e são chamados agora de pontos originais (note que a intersecção com a V2 foi estendida até o eixo da V2). Nas intersecções com a V1 e P2 o Modelador criou novos pontos chamados de pontos gerados. O Modelador gera pontos em todas as intersecções de vigas e apoio em pilar onde não existam pontos originais. Esta definição é importante, pois nos leva a uma nova definição: trechos de vigas são delimitados por todos os pontos, originais ou gerados. A viga do exemplo tem 4 pontos, que formam 3 trechos. O Modelador permite que cada trecho da viga tenha características próprias, como posição, seção ou inércia diferente do restante da viga. Apenas pontos originais da viga podem ser deslocados por edição. Para melhor controle sobre alterações de geometria de uma viga em planta, é preferível ligar a visualização de pontos e vínculos.

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5.3. Representação dos dados das vigas no Modelador

Você pode controlar os pontos (também chamados de nós) que definem a viga através dos critérios de visualização, assim como outros elementos de desenho e dados estruturais. Veja na próxima figura os elementos que representam uma viga:

V1

20/50

V3 20/50

12/40 20/50VFAIX NVERINT NPP BCM 50.00 TOR 2.00 FLE 2.00 NQBRLJESQ NQBRLJDIR

EXC-4

20/50

V2

FacesDimensõesTítuloEixos

Vinculações

Outros dados

Nós O texto com "Outros dados" contém os diversos critérios da janela "Inércia" (diferentes do padrão) de maneira codificada, mais a excentricidade da viga ou trecho. A representação dos nós é sobreposta com a das vinculações. As vinculações são representadas da seguinte maneira:

Cruzamentosimples ounó original

Cruzamento

Apoio emPilar

indefinido

Recebe viga

Engastamentoem pilar

Os nós originais e os gerados são diferenciados apenas pela cor (os nós originais

tem uma cor mais brilhante). Em um cruzamento simples de duas vigas, nenhuma das duas transfere carga para

outra.

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Um cruzamento indefinido é aquele onde não dissemos quem recebe a carga. Todos os cruzamentos devem ser definidos antes que a planta de formas possa ser processada.

Nos cruzamentos onde uma das vigas recebe carga, o símbolo de vinculação aponta na direção da viga que recebe carga.

Os engastamentos de pilar são definidos exclusivamente nas extremidades de uma viga.

5.4. Inserção de uma viga Os dados atuais de vigas contém duas informações usadas na inserção: o alinhamento dos pontos definidos (faces ou eixo) e um revestimento opcional. Após a colocação do primeiro ponto, o Modelador representa as faces da viga com linhas elásticas, na medida que movemos o cursor, como na figura:

1

Revestimento

Ponto inicialCursor

Face esquerda Eixo Face direita

Revestimento

Você pode alterar durante a inserção tanto o alinhamento dos pontos quanto o valor do revestimento, observando o resultado, através das teclas:

<F2> Alterna entre as faces e o eixo da viga <R> Redefine o valor do revestimento

As teclas <P>, <U> e <F> também tem significado especial durante a inserção de vigas. Use a tecla <U> para desfazer o último ponto definido, e <F> para inverter a direção (trocar o ponto inicial com final). De maneira geral, aperte <Shift><Enter> durante a inserção de um elemento para conhecer as opções existentes. 5.4.1. Inserindo sobre poligonal ou arco

A letra <P> permite a captura de uma linha, poligonal ou arco durante a definição de uma viga. No caso do arco, o comando pede também pelo número de pontos para discretização do arco. Veja o exemplo:

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V5

20/50

1

23

4

Comando : "Vigas, Inserir" Defina o primeiro ponto da viga ou <F2><R><P> : <B1> no PT1 Defina os pontos da viga ou <F2><F><R><U><P> : <P> Localize o trecho da viga em arco : <B1> no PT2 Defina os pontos da viga ou <F2><F><R><U><P> : <P> Localize o trecho da viga em arco : <B1> no PT3

(preencher a janela de dados com o número de pontos discretos no arco)

Defina os pontos da viga ou <F2><F><R><U><P> : <P> Localize o trecho da viga em arco : <B1> no PT4 Defina os pontos da viga ou <F2><F><R><U><P> : <Enter>

5.5. Alteração de vigas Os comandos "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" e "Modificar" - "Mover" - "Parcial" se comportam de maneira singular para vigas, dependendo do que foi selecionado. Você pode alterar as coordenadas de pontos originais da viga, alterar dados gerais e de trecho, dependendo de como selecionar a viga. Uma regra importante para a edição de vigas, é que a viga tem dados gerais15 e opcionalmente tem trechos com dados diferentes (por exemplo, uma seção diferente). Um trecho tem os dados gerais até o momento que você alterá-lo, a partir daí passa a ter dados independentes, que não são mais alterados com os dados gerais.

15 Os dados gerais inicialmente são a cópia dos dados atuais de vigas no momento da criação.

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5.5.1. Brilho na seleção

Os comandos de alteração brilham porções da viga, indicando o tipo de alteração que será feita: de coordenadas de nó, dados gerais ou dados de trecho, conforme a figura:

V6

20/50

V6

V6

20/50

20/50

(A) Ponto original

(B) Dados gerais

(C) Dados de trecho

Cursor

Cursor

Região central dotrecho

Cursor

Em (A), temos o cursor próximo de um trecho ou ponto original, o Modelador

brilhará um círculo em volta do ponto e uma reta na direção do trecho de viga, indicando a seleção de um ponto. As seleções são sempre sobre as faces da viga, nunca sobre seu eixo.

Em (B), temos o cursor próximo do título da viga. Um retângulo brilhará em torno do título, indicando a seleção de dados gerais.

Em (C), temos o cursor próximo da parte central de um trecho da viga, ou próximo de um título de dimensões de trecho. Um retângulo interno ao trecho brilhará, indicando a seleção de um trecho específico para alteração de dados.

5.5.2. Coordenadas de um ponto

Os pontos originais de definição da viga podem ser movidos tanto pelo comando "Modificar, Alterar, Elemento" (ou duplo clique) quanto pelo "Modificar, Mover, Parcial". No primeiro caso é necessário que a seleção tenha sido feita próxima ao ponto original ou sobre uma face da viga próxima ao ponto. Por exemplo:

V620/50P1

50/20P250/20

1 2 V620/50P1

50/20P250/20

Comando : (duplo clique) no PT1 Aponte a nova posição ou <F> : <E> no PT2

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O modificador <E> acima pôde ser usado pois os pilares são desenhados com um ponto no CG. Você pode fazer a mesma operação com o comando "Vigas" - "Alterar" - "Coordenadas de um ponto". Este comando filtrará somente pontos de vigas. As coordenadas alteradas são sempre de um ponto sobre o eixo central da viga. Para modificações considerando as faces, use um dos comandos de operação com trechos que veremos adiante. 5.5.3. Lendo e atribuindo dados gerais de vigas

Vigas, pilares e lajes podem ter dados gerais alterados através de atribuição de dados atuais a elementos selecionados. Isto é uma alternativa a usar os comandos de alteração e selecionar diretamente os elementos.

Para fazer isto, primeiro certifique-se que os dados atuais são os que você deseja atribuir à uma ou mais vigas. Faça isto examinando os dados gerais, e possivelmente tornando atuais os dados de uma viga qualquer com o comando do menu "Vigas" - "Dados" - "Ler dados".

Acionando o comando "Atribuir dados atuais a uma viga", você poderá escolher quais dados deverão ser atribuídos. Depois disto, selecione uma ou mais vigas que receberão os dados gerais.

A menos da carga que vale sempre para toda a viga, trechos de vigas com dados diferentes dos dados gerais não serão afetados por este comando. 5.5.4. Dados gerais de vigas

O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" permite alterar dados gerais de vigas, desde que a seleção seja feita pelo título. Se múltiplas vigas forem selecionadas de uma vez, a alteração será sempre de dados gerais, não importando se foram selecionados trechos ou nós. A edição de dados é através da mesma janela de dados atuais, mas quando múltiplas vigas são selecionadas simultaneamente, temos as seguintes restrições: Não é possível alterar a identificação das vigas

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Dados do mesmo tipo com valor diferente aparecerão em branco. Se forem modificados, serão atribuídos a todas as vigas selecionadas.

Na alteração de dados gerais um item extra aparece na janela de dados de "Seção": é o "Igualar todas as seções". Este item faz com que os dados independentes de qualquer trecho sejam apagados, e que todos os trechos voltem a ter os dados gerais da viga.

O comando "Vigas" - "Dados gerais" tem a mesma função, mas filtra exclusivamente elementos de vigas. 5.5.5. Dados de um trecho

O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" altera dados de um trecho de viga, você também pode usar para isto o comando "Vigas" - "Alterar dados de um trecho" Apenas um trecho de uma viga pode ser selecionado por vez.

Uma vez definidos os dados específicos de um trecho, eles não serão mais alterados pelos dados gerais. Você pode entretanto igualar os dados de um trecho aos dados gerais, apertando o botão "Igualar à seção geral", que só aparece na alteração de trechos.

Os seguintes dados definidos na janela "Inércia" não são alteráveis para um trecho: Engastamentos no início e fim da viga Intersecção de pilares pelas faces Consideração de peso próprio Consideração de viga faixa. Você deve usar este comando para definir vigas com variação de seção. Por exemplo, a seguinte viga tem uma seção 20/50 seguida de uma seção 12/40 com excentricidade de -4 cm:

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V620/50 12/40

P150/30

A excentricidade de um trecho é a medida, positiva à direita, da distância entre o eixo de um trecho e o eixo de definição da viga. Entretanto, existe um comando mais fácil para ajustar a posição de um trecho. Veja adiante nas "Operações com trechos". 5.5.6. Efeito de operações de edição sobre dados de trechos

Um dos pontos fortes do Modelador é a capacidade de refazer toda a geometria da planta de formas depois de quaisquer operações de edição. Isto causa algumas dúvidas sobre o que acontece com os trechos de uma viga após uma destas operações. Por exemplo, o que acontece com a V6 após a eliminação da viga V1 na figura seguinte?

V6 20/50 12/40 20/5020/50V1

P150/30

Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3

Teremos a união dos trechos 2 e 3 da V6, com seções diferentes, em um único trecho. Não existe uma regra confiável para resolver satisfatoriamente este problema, assim, não espere que o Modelador resolva. Sempre que você fizer alterações na planta de formas que provoquem mudança no número de trechos de vigas existentes, verifique os dados de cada trecho das vigas alteradas. 5.5.7. Movimentação

O comando "Modificar" - "Mover", diferencia se a seleção foi feita sobre o contorno da viga ou sobre um dos textos de identificação (título, dimensões, outros dados). A movimentação do contorno movimenta toda a viga por igual, incluindo os textos de identificação. A viga é arrastada com o cursor, tendo como base um ponto de face ou eixo, aperte <F2> para variar a posição do ponto base, ou <F> para especificar um vetor por dois pontos, como na movimentação de qualquer elemento. A movimentação de um dos textos da viga movimenta apenas o texto. Podem ser movidos independentemente o título, as dimensões de cada trecho, e os textos de verificação que aparecem na visualização de "Outros dados".

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Assim como nos textos de vigas e lajes, use as teclas aceleradoras para girar o texto por um ângulo qualquer. Aperte <Shift> <Enter> durante a movimentação para observar as teclas disponíveis.

Os textos da viga podem ser recolocados na posição padrão selecionando-se o item "Realinhar identificação" na janela "Identificação" de alteração de uma viga. 5.5.8. Espelhamento

Vigas podem ser espelhadas como qualquer outro elemento, mas o Modelador tenta fazer com que elas tenham orientação no primeiro e quarto quadrante após o espelhamento. Vigas espelhadas poderão eventualmente ter a ordem dos trechos invertida. 5.5.9. Furo em viga

Furos poderão ser definidos em vigas, a partir da geometria e locação do furo na elevação da viga, o CAD/Vigas, dimensiona e detalha a viga com furos, a partir de esforços provenientes do processamento de pórtico espacial.

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5.6. Definindo apoios Os modelos de grelha plana e pórtico espacial não precisam saber exatamente o que significa uma viga apoiar sobre outra, isto dependerá da rigidez e disposição dos elementos, condições de contorno, e até do carregamento. O CAD/Vigas, que dimensiona e detalha as vigas, entretanto precisa desta informação. Em edifícios, as vigas trabalham predominantemente com forças verticais e devem ter armadura mínima nos vãos e apoios, segundo a norma. O engenheiro deve fornecer ao Modelador em todos os cruzamentos de vigas, a informação da viga que recebe carga, ou avisar que nenhuma carga significante é transferida entre as vigas no cruzamento. O Modelador não permite o processamento de formas enquanto todos os cruzamentos de vigas não estiverem definidos. Com o objetivo de auxiliar o engenheiro, o Grelha-TQS tem o comando "Processar" - "Análise de esforços (por carregamento)", que para um dado carregamento, compara os cruzamentos definidos pelo engenheiro com os esforços solicitantes, sugerindo eventuais alterações no esquema estrutural. 5.6.1. Cruzamentos de vigas

A maneira mais fácil de definir os cruzamentos das vigas é através do comando "Vigas" - "Apoios" - "Definir todos os apoios de vigas".

V620/50

12/40 20/50

V1

P150/30

Cursor

O Modelador achará cada cruzamento de vigas indefinido, apontando com o cursor, e pedindo pela localização da viga que recebe carga. Se no exemplo acima, você localizar a V6, teremos agora o cruzamento da V6 com este símbolo:

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V620/50

12/40 20/50

V1

P150/30

O retângulo, ligeiramente mais comprido na direção da V6 indica que esta viga recebe a carga no cruzamento com a V1. Alternativamente, em vez de localizar a viga, aperte <Enter> ou <B3> para que o cruzamento seja considerado um "cruzamento de vigas", onde nenhuma transfere carga para outra. Nenhum outro símbolo será colocado no cruzamento (além do nó, se estiver com visualização ligada). Se você errar na definição de quem recebe ou apoia, basta acionar o comando "Vigas" - "Apoios" - "Definir viga que apoia em viga" e apontar no cruzamento a ser corrigido. 5.6.2. Pilar que nasce em viga

No Modelador, um pilar "nascer em viga", tem significado geométrico, não de carga. Um pilar que é tirante nasce em viga mas representa um apoio. Uma vez que uma viga e um pilar se interceptam em planta, a situação de nascer ou não está implícita nos dados do pilar. Para um pilar nasce em uma viga, é necessário que a planta atual seja a planta onde o pilar nasça, e que nos dados do pilar, na janela "Modelo", no grupo "O pilar nasce em" o item "Viga" esteja marcado. 5.6.3. Ligação forçada de viga com pilar

Algumas vezes uma viga pode apoiar em um pilar através de um consolo, não interceptando sua geometria em planta. Neste caso, pode-se forçar a ligação da viga com o pilar através do comando "Vigas"-"Apoios"-"Inserir/Remover ligação forçada com pilar".

Veja no exemplo, a V1 apoia no P1, mas não tem intersecção na planta de formas:

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P150/30V1

P150/30V1

2

1

Comando : Inserir/Remover ligação forçada Ligação forçada: Selecione a viga : <B1> no PT1 Selecione o pilar : <B1> no PT2

A ligação forçada é sempre entre o CG de um pilar e sua projeção no eixo da viga. O Modelador cria um nó original no ponto de ligação se ainda não existir. Este nó não será eliminado se a ligação for posteriormente removida. Para remover uma ligação forçada definida anteriormente, repita a operação, selecionando um ponto onde a ligação já existe.

5.7. Definindo articulações

Articulações podem ser usadas para liberar esforços nas extremidades de trechos de vigas. Esta liberação pode ser total ou parcial, medida por um coeficiente que varia entre zero (totalmente articulado) e 1 (totalmente engastado). As articulações são levadas para os modelos de grelha e pórtico espacial, mas não o de vigas contínuas. Veja como atribuir:

P1 V4

0.50

1

P1 V4

Comando : Inserir/Remover Articulação Ponto no final do trecho a articular : <B1> no PT1 Fator de engastamento (0=artic 1=eng) : 0.500

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A articulação é representada por um símbolo com o valor do fator de engastamento. Cada trecho de viga pode ter uma articulação no início e uma no fim, o Modelador escolhe conforme a posição do cursor. Para retirar a articulação, repita o comando sobre uma articulação existente.

5.8. Operações com trechos A maioria das operações de edição de vigas podem ser feitas com os comandos já vistos no manual. Algumas operações entretanto ocorrem com certa freqüência, e para elas foram criados comandos diretos. 5.8.1. Segmentar um trecho em dois

Trechos de viga podem ter seções diferentes. Normalmente a necessidade de se ter trechos diferentes com seções diferentes acontece junto a apoios ou intersecções com outras vigas. Entretanto, se você tiver que mudar a seção no meio de um vão onde não há intersecções, você precisará de um ponto original no meio deste vão para dividi-lo em dois trechos.

Se você não definiu este ponto no momento de inserção, poderá fazê-lo com o comando "Vigas" - "Trechos" - "Segmentar um trecho em dois". Veja o exemplo:

V220/50

V220/50

1

2

Comando : Segmentar um trecho em dois Localize a viga a segmentar : <B1> no PT1 Selecione o novo ponto na viga : <B1> no PT2

Como resultado no exemplo, a viga V2 agora tem 2 trechos que podem ter seções diferentes. 5.8.2. Quebrar uma viga em duas

Pode ser necessário quebrar uma viga em duas por exemplo sobre um apoio, quando se decide que não há continuidade de esforços para justificar o modelo de viga contínua. A quebra é possível sobre um ponto intermediário da viga, original ou gerado, com o comando "Vigas" - "Trechos" - "Quebrar uma viga em duas":

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Vigas 105

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V21

2 V2 V3

Comando : Quebrar uma viga em duas Localize a viga a quebrar : <B1> no PT1 Ponto que quebrará a viga em duas : <B1> no PT2

5.8.3. Unir duas vigas ou dois trechos

Duas vigas com extremidades comuns ou dois trechos alinhados podem ser unidos através do comando "Vigas" - "Trechos" - "Unir duas vigas ou dois trechos". É a operação inversa do comando anterior:

V2

1 2

V2V3

Comando : Unir duas vigas ou dois trechos Primeiro trecho de viga a unir : <B1> no PT1 Segundo trecho de viga a unir : <B1> no PT2

Como o Modelador não obriga a extensão de eixos de vigas até o centro de pilares e intersecções com outras vigas, é conveniente ligar a visualização de nós e verificar se existem nós comuns entre as vigas a serem unidas, caso contrário a união não poderá ser feita. 5.8.4. Mover face paralelamente

Este comando permite ajustar a excentricidade de um trecho graficamente. Localize a face a ajustar e selecione um ponto por onde ela passará:

V3 12 V3

Comando : Mover face paralelamente Face de viga a mover : <B1> no PT1 Ponto de referência : <B2> no PT2

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5.8.5. Ajuste de extremidade de face

Todas as alterações de coordenadas de vigas são feitas sobre pontos no eixo da viga. As vezes fica difícil calcular a posição do eixo de modo a acertar a posição de uma face. Este comando permite modificar a viga selecionando apenas a nova posição do ponto final de uma face:

12

Comando : Ajustar extremidade de face Face de viga a ajustar : <B1> no PT1 Ponto na nova posição desta face : <B2> no PT2

Note que ao contrário do comando anterior, nenhuma excentricidade foi alterada, apenas coordenadas de nós. 5.8.6. Ajuste de encontro de vigas

Vigas que se encontram podem ter suas extremidades ajustadas por alteração das coordenadas dos nós finais. O comando "Vigas" - "Trechos" - "Ajustar encontro de vigas" permite fazer esta operação de maneira automática, selecionando apenas os trechos finais das vigas:

1

2

Comando : Ajustar encontro de vigas Trecho da primeira viga : <B1> no PT1 Trecho da segunda viga : <B1> no PT2

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Vigas 107

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O ajuste é sempre de no mínimo uma extremidade de viga; a outra pode ser extremidade ou trecho intermediário. O Modelador decidirá se deve ou não mexer nas pontas, conforme a distância máxima da ponta à intersecção das vigas (padrão 50 cm), definida nos critérios de desenho de formas.

Veja mais duas alternativas de ajuste:

1

2

1

2

>50

5.9. Sobrepondo vigas O Modelador permite, de maneira limitada, lançar vigas que se sobrepõem em planta, como as vigas V1 e V2 ao lado. A limitação é que não é possível sobrepor lajes. Veja na planta a seguir, que a V1 e V2 são lançadas nas mesmas coordenadas, mas com DFS (rebaixos) diferentes.

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V1

V5V3

V7

V2

V6 20/50

V4

V8

L1h=10

L2h=10

100

P15

P16

O lançamento acima é possível nas seguintes condições: O Modelador não intercepta vigas em planos diferentes. Defina o rebaixo correto

de cada trecho de viga. O Modelador não sabe em planta que laje apoia em que viga no espaço16. Você

deve informar a ele através do atributo "Independe de laje..." à esquerda e à direita, da janela de dados de vigas.

No exemplo, a V1 independe de laje à direita, e a V2 independe de laje à esquerda.

16 Isto acontece pois o Modelador monta o contorno das lajes antes que sejam efetivamente lançadas. Você pode verificar isto quando ele mostra um "furo" em qualquer contorno cercado.

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6. Lajes Lajes são inseridas dentro de contornos formados por vigas, pilares e fechamentos de bordo. Estes contornos são detectados automaticamente pelo Modelador, e mostrados como um furo (um "X").

Assim como em vigas e pilares, lajes tem dados atuais que são usados quando uma nova laje é criada. A barra de ferramentas de lajes tem todos os comandos do menu, mais os campos para definição rápida de número, espessura, rebaixo e carga distribuída.

Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de pilares, vigas, fundações, inclinados e pré-moldados. Aperte o botão “Barra de ferramenta de lajes” para fazer com que ela apareça.

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6.1. Dados atuais de lajes Para acessar a janela de dados atuais, execute a sequencia de comandos: “Pilares – Dados – Datuas atuais p/ a próxima inserção”, ou então clique no ícone “Dados atuais do pilar a inserir”.

6.1.1. Identificação de lajes

Lajes são identificadas com a mesma regra usada em vigas e pilares. O título da laje é numérico a menos que um alfanumérico seja definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número de laje livre.

O item "Realinhar identificação" faz com que a identificação da laje, dimensões e símbolo de direção principal sejam reposicionados na posição padrão do Modelador. A janela de identificação tem também o ângulo principal da laje. Este ângulo é importante tanto no cálculo de esforços quanto no detalhamento da laje, sendo habilitado apenas na edição de lajes. Veja em "Geometria em planta" como é a sua definição.

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Lajes 111

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6.1.2. Tipo de seção e carga distribuída

A seção da laje é definida junto com uma carga distribuída por área em toda extensão. Isto facilitará mais tarde a recuperação de dados de lajes típicas em outras plantas do edifício, através da janela "Catalogadas".

A janela de dados de seção/carga tem duas partes principais: a primeira, com o tipo de laje, permite a definição de dados de seis tipos: maciça, nervurada retangular (R), nervurada trapezoidal (T), Vigota pré-moldada, Treliçada e Pré-fabricada. A segunda parte da janela de dados tem dois itens: o rebaixo, medido positivo para baixo, e uma carga distribuída (tf/m2), a ser aplicada em toda a extensão da laje. Outras cargas sobre a laje podem ser lançadas posteriormente, veja o capítulo “Cargas”. As lajes nervuradas de seção retangular são definidas pelas dimensões horizontais e verticais das formas de nervuras, espaçamento, capa, altura de nervura e enchimento, conforme a figura na janela de dados:

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A definição de lajes nervuradas costuma ser fonte de confusão, pois as dimensões horizontais das formas de nervuras definem as nervuras verticais, e vice versa. Para maior facilidade de definição da planta de formas, o Modelador adota a convenção de entrada de dados das formas de nervuras. O CAD/Formas e o Grelha-TQS, por serem orientados para a geração de grelhas, mostram sempre os dados relativos às nervuras, por isso, você deve se lembrar de trocar horizontal com vertical na hora de conferir listagens e grelhas. Um ponto interessante nesta janela de dados é a existência de uma lista de fabricantes de formas para lajes e a respectiva lista de tipos de formas. No exemplo acima, temos um fabricante de blocos de concreto para lajes nervuradas. As capas típicas para lajes nervuradas são armazenadas junto com cada tipo de forma. Quando você seleciona uma combinação fabricante/forma, os dados são automaticamente copiados para a tela de formas de nervuras; você pode alterar qualquer dos valores copiados, usar uma capa diferente ou uma forma fora do padrão. Analogamente, as lajes nervuradas trapezoidais tem todos os dados das lajes nervuradas retangulares, mais um espaçamento diferenciado inferior e superior por nervura.

O espaçamento superior da forma é medido no plano inferior da capa da laje. O tamanho médio fornecido pode ser calculado pela distância entre eixos de nervuras menos a média dos espaçamentos superior e inferior. A simples declaração de uma laje nervurada e respectivas dimensões de formas não faz com que o Modelador preencha a laje com formas de nervuras, nem garante a discretização em grelha. Para completar o lançamento é necessário posicionar todas as formas de nervuras, compatíveis com as dimensões declaradas, dentro da laje. Existem comandos para isto, que mostraremos adiante.

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Lajes 113

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Para definir uma laje de vigotas pré-moldads, consulte o catálogo do fabricante e preencha os dados da geometria da laje, este tipo de definição utilizamos quando não pretendemos dimensionar e detalhar a laje, estamos interessados apenas no carregamento que serão distribuídos das lajes para as vigas e pilares.

Para dimensionar e detalhar as lajes treliçadas, selecione o fabricante e o bloco de enchimento, com a precisão na definição dos dados de geometria e carregamentos podemos ter uma análise bastante precisas em relação ao dimensionamento e o desem penho da laje treliçada em serviço.

Laje pré fabricas para projetos pré-moldados.

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6.1.3. Tabelas de formas de lajes nervuradas

As tabelas de lajes nervuradas mostradas nas janelas de dados de lajes do Modelador são editadas no CAD/Formas, através do comando "Editar" - "Tabelas" - "Formas de lajes nervuradas".

Como outras tabelas do sistema, podem ser definidas por planta, edifício ou globalmente. A tela de preenchimento desta tabela é semelhante à janela de dados de lajes, a única diferença é que agrupa as lajes nervuradas retangulares e trapezoidais:

6.1.4. Tabelas de blocos para enchimento de lajes treliçadas

Assim como as tabelas de lajes nervuradas, também podemos editar as tabelas de blocos para enchimento de lajes treliçadas

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Lajes 115

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6.1.5. Modelo especial da laje

Modelo espacial da laje, funcionando ou não como diafragma rígido no pórtico espacial.

A laje se comporta como diafragma rígido, a inércia lateral das vigas de apoio da laje será almentada no modelo de pórtico espacial e se necessário, no modelo de pórtico espacial serão geradas barras rígidas ligando os pilares para garantir o funcionamento de diafragma rígido. 6.1.6. Dados para geração de grelhas

A janela de dados de grelha apresenta quatro grupos para descretização do modelo de grelha:

No grupo "Discretizar a laje em grelha”: Definimos se a laje será ou não discretizada no modelo de grelha. No grupo "Plastificação dos apoios na grelha”: Os bordos da laje serão plastificadao ou não, a opção “Padrão” a discretização ou

não será controlada das configurações dos critérios de projeto de grelha de lajes planas ou nervuradas.

No grupo "Forçar a discretização c/ escada”:

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Use este parâmetro para forçar a discretização de uma laje que não é patamar de escada, mas que recebe lance de degraus de escada.

No grupo "Laje sobre base elástica”: Definimos “Sim” para laje apoiada sobre meio elástico em toda a sua extenção.

Dado a mola do apoio elástico por área, é necessário a conversão deste valor para cada nó da grelha, levando-se em consideração o espaçamento entre barras definido nos critérios de geração de modelo de grelha de lajes planas.

6.1.7. Carregamentos de temperatura e retração em laje

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

No grupo "Variação de temperatura em toda a laje": Variação transversal de temperatura aplicada no elemento, isto é, a diferença de

temperatura ente as faces inferior e superior do elemento. Variação uniforme de temperatura aplicada no elemento, uma variação positiva

expande o elemento. No grupo "Retração em toda a laje": Esta é a variação de temperatura em ºC equivalente a carga de retração no

elemento. O valor será sempre tomado com sinal negativo.. 6.1.8. Dados para o detalhamento de laje

As lajes não detalháveis não entram no CAD/Lajes, nem fazem parte do índices quantitativos e qualitativos do edifício.

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Lajes 117

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6.1.9. Laje catalogadas

Toda definição de dados atuais de lajes entra no catálogo de lajes. Este catálogo pertence ao edifício, assim pode recuperar rapidamente dados de laje já definidas, incluindo sua carga distribuída, a partir de qualquer pavimento.

Cada laje no catálogo pode receber um comentário (à direita), que será armazenado. Os dados da laje atual aparecem no primeiro quadro acima; esta laje pode entrar imediatamente no catálogo através do botão “+”. O botão “-“ permite eliminar lajes do catálogo.

6.2. Geometria de lajes em planta Uma laje é definida por dados da seção, carga distribuída, um contorno fechado e uma direção principal. Em qualquer operação de inserção ou edição de vigas e pilares, o Modelador inicia um processo paralelo17 de reconhecimento de contornos, e mostra assim que possível as lajes inseridas e os contornos fechados onde podem ser definidas lajes. Por exemplo:

17 O processo é paralelo para não interromper a interação com o desenho. Em plantas de formas complexas este reconhecimento pode não ser imediato (alguns segundos). Sempre no final do reconhecimento, o desenho é regerado, e a mensagem "Lajes atualizadas" é emitida.

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V1

20/50

V5 20/50V3

20/50

V7 20/50

V6 20/50

V8 20/50

P1550/20

P1650/20

P1720/50

P1820/50

Do lado esquerdo temos um contorno fechado formado pelas vigas V1, V3,V5 e V7 e os pilares P15 a P18. O Modelador mostra este contorno com um "X", indicando uma possível posição para colocação de lajes. Do lado direito, o contorno formado pelas vigas V1, V6 e V8 é aberto, o Modelador não conseguirá reconhecer uma posição para lajes neste ponto. O reconhecimento é feito a partir das faces dos elementos, isto é, faces de vigas e pilares, e também fechamentos de bordo. Se o contorno de faces não estiver bem definido, o Modelador não conseguirá colocar uma laje dentro. Se o contorno de uma laje existente for aberto por edição, o título da laje será mostrado em vermelho, e a consistência de dados acusará erro de laje sem contorno. Na figura acima, se quiséssemos definir uma laje apoiada nas vigas V1, V6 e V8 mas com um bordo livre, precisaríamos fechar este bordo com uma linha de fechamento de bordo. Passando esta linha, o Modelador poderia agora representar uma nova posição para lajes:

V1

20/50

V5 20/50V3

20/50

V7 20/50

V6 20/50

V8 20/50

P1550/20

P1650/20

P1720/50

P1820/50

Fechamentode bordo

O comando de inserção de lajes agora permitirá definir duas lajes nestes contornos:

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Lajes 119

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V1

20/50

V5 20/50V3

20/50

V7 20/50

V6 20/50

V8 20/50

P1550/20

P1650/20

P1720/50

P1820/50

L1h=10

L2h=10

6.2.1. Direção (ou ângulo) principal

A distribuição de armaduras em uma laje é quase sempre feita em duas direções ortogonais, que chamaremos de direções principais. Chamando uma das direções de X e a outra de Y, a direção X será a direção principal ou ângulo principal da laje. O Grelha-TQS discretiza e transfere esforços para detalhamento de lajes no CAD/Lajes somente nas direções principais. A inércia das lajes nervuradas também é reconhecida somente nas direções principais. A geração de grelhas em lajes planas pode ser feita tanto nas direções principais de cada laje (onde haverá necessidade de se garantir continuidade de esforços entre lajes manualmente) quanto em uma direção global, conforme critérios. A direção principal é uma informação fornecida obrigatoriamente na criação de uma laje. 6.2.2. Lajes com vazios ou outras lajes dentro do contorno

O Modelador permite a existência de vazios ou outras lajes internas a uma laje. Na figura seguinte a laje L4 está contida na L3:

V4 12/50

V3

12/50

V2 12/50

V6

12/50

V5

12/50

V1 12/50

V7

12/50

L3h=10 L4

h=8

P4

P312/12

P512/12

P612/50

P212/50

P712/50

P112/50

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Não é necessário quebrar a L3 em duas para gerar o modelo de grelhas. Para compatibilizar deslocamentos horizontais no pórtico espacial, o Pórtico-TQS determina todos os circuitos de vigas e pilares na planta de formas e faz uma ligação articulada entre os circuitos independentes.

6.3. Representação dos dados das lajes no Modelador

Existem onze critérios que controlam elementos de representação da laje, dentro do menu de parâmetros de visualização. Alguns deles são interessantes no desenho da planta de formas, outros para verificação:

Títulos e dimensões de lajes são geralmente mostrados A direção principal e o contorno interessam mais na fase de lançamento e

verificação da planta de formas. O contorno consiste em uma poligonal paralela às faces das vigas e pilares que receberão a laje, sendo gerado automaticamente.

Outros dados são os parâmetros para geração de grelhas, e as dimensões e espaçamentos de formas de nervuras.

A linha de contorno dos capitéis geralmente não precisa ser mostrada, e serve para verificação.

Os furos que podem ser visualizados ou não são os lançados pelo projetista. Geralmente são visualizados.

Nervuras em lajes extensas tem a visualização mais demorada. Podem ser desligadas, ou visualizadas com cantos arredondados e linhas pontilhadas indicando a seção trapezoidal.

"Nerv/Maciços" indica a visualização de nervuras fictícias em maciços. Este é um recurso para geração de grelhas de lajes maciças em uma planta de formas onde predominam lajes nervuradas. Se desligado, não serão mostradas as nervuras lançadas sobre lajes maciças, o programa perderá um pouco mais de tempo para determinar se cada forma de nervura pertence a uma laje maciça ou não.

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L1h=10

Pré-mold H10 Gre Plast

0.70 L2

h=10Maciça H10

0.70

HC=50.0DIVFLX=2.00

Título

Dimensão

Outros dados

Direção deLajePré-moldada

Direçãoprincipal

Fechamentode bordo

ContornoEngastamento

Bordolivre

Nervuraretangular

CapitelNervuratrapezoidal

Furo

6.4. Inserção de uma laje Lajes podem ser inseridas pelo comando "Lajes" - "Inserir" ou através do botão "Inserir" dos dados atuais. A inserção consiste na localização de um contorno previamente reconhecido pelo Modelador (com um "X"), posicionamento do texto e indicação da direção principal:

L7h=10Maciça H10

1

2

Defina um ponto sobre a laje : <B1> no PT1 Linha na direção principal ou <ENTER> p/zero graus : <B1> no PT2

A posição do texto identificador da laje pode ser qualquer, dentro do contorno da laje. Cada um dos textos identificadores e o símbolo de direção principal podem ser reposicionados.

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6.4.1. Fechamento de bordo

Um bordo de laje que não apoia em viga ou pilar é livre. Você precisa fechar este bordo para que o Modelador reconheça um contorno de laje, antes de poder inserir a laje na planta de formas. Para isto, use o comando "Lajes" - "Apoios" - "Fechamento de bordo":

1

2

Comando : Fechamento de bordo Fechamento de bordo: defina os pontos : <E> no PT1 Linha múltipla - ponto 2 (ou FRXPDCLU) : <E> no PT2 Linha múltipla - ponto 3 (ou FRXPDCLU) : <Enter>

Fechamentos de bordo entram como uma linha múltipla, mas são armazenados como um conjunto de linhas simples, podendo ser apagados ou editados por trecho. Lajes são definidas no Modelador por contorno de faces, assim é um erro definir fechamentos de bordo ligando eixos, verifique que o contorno está sempre fechado pelas faces.

1

21

Não

Sim

2

6.5. Vinculação dos apoios A maneira como uma laje apoia numa viga ou pilar depende do modelo de cálculo, dos critérios de projeto de formas e das possíveis imposições de vinculação dentro do Modelador. O Modelador permite impor vinculações independentes em cada trecho de laje.

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6.5.1. Vinculações no processo simplificado

Se nenhuma imposição for feita, os engastamentos de laje dependerão do critério ENGAUT do menu de "Cargas", do arquivo de critérios de projeto do CAD/Formas. O padrão é que as lajes contíguas tenham apoio engastado, e os bordos não contíguos articulados. Este critério pode também fazer com que todos os apoios sejam articulados. Estes engastamentos são levados ou não para o dimensionamento através de processo simplificado no CAD/Lajes, dependendo do critério de vinculações de lajes, do arquivo de critérios de projeto do CAD/Formas. No Modelador, pode-se impor vinculação de engastamento total ou parcial, apoio articulado ou bordo livre. Estas imposições se sobrepõem ao padrão, e valem para a distribuição de cargas. O cálculo de lajes por processo simplificado não admite engastamentos parciais vindos do CAD/Formas. 6.5.2. Vinculações na modelagem de grelha

Para modelagem de grelha são desconsideradas as definições de articulação e bordos livres, uma vez que elas são implícitas na continuidade entre as barras de lajes diferentes no modelo. Engastamentos parciais entretanto são transportados para a grelha, como plastificações, sobrepondo os diversos critérios de plastificação de lajes maciças e nervuradas para um determinado trecho. 6.5.3. Definindo uma vinculação

O comando "Lajes" - "Apoio" - "Vincular" pede primeiro pelo tipo de vinculação a ser definida. No caso da engastada, o valor zero significa engastamento parcial não definido, ou engastamento total. Se você fornecer um valor diferente de zero, poderá variar entre 0.01 (articulação) e 1 (engastamento total). Fornecido este dado, o comando pedirá repetidamente pela localização de trechos de vigas e pilares para impor vinculação.

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L2h=10

L1h=10

h=10

h=10

L2

L1

0.70

0.70

1

2

Comando : Lajes, Apoio, Vincular (preencher e apertar Ok)

Selecione uma face de viga ou pilar : <B1> no PT1 Selecione uma face de viga ou pilar : <B1> no PT1 Selecione uma face de viga ou pilar : <Enter>

Importante: No Modelador, a definição de vinculação em um apoio só se aplica a um lado do apoio. Para engastar os dois lados de um apoio, é preciso aplicar a vinculação uma vez para cada lado. Embora a vinculação se aplique à laje, a informação de vinculação é mantida junto às faces das vigas e/ou pilares18. Para fazer com que o apoio de uma laje na viga receba uma vinculação, é necessário que você selecione uma face de viga, trecho central, este comando não aceitará seleção próximas a nós de vigas. O Modelador coloca linhas adicionais no contorno ou altera o estilo de linha para mostrar a vinculação imposta, como na figura:

18 Esta informação permanece com as vigas e pilares mesmo que você apague a laje.

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Lajes 125

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0.70

Bordo livre

Engaste

Apoiopadrão

Articulação

6.6. Furos e maciços Furos podem ser definidos para a passagem de tubulações, shafts, etc. Maciços podem representar um capitel em torno do pilar ou um desnível em uma laje. Use os comandos do menu "Lajes" - "Furos / Maciços" para a introdução destes elementos na planta de formas.

6.6.1. Capitéis

Capitel é geralmente uma região maciça em volta de um pilar com o objetivo de combater principalmente esforços cortantes. No Modelador, um capitel é qualquer região em uma laje maciça ou nervurada, com espessura possivelmente diferente, e com um divisor de inércia à flexão opcional, para o modelamento por grelha. Ao acionar o comando "Lajes" - "Furos / Maciços" - "Capitel" estes são os primeiros dados pedidos pelo Modelador.

A seguir o capitel é definido por uma poligonal, como na figura:

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1

23

4DIVFLX=4.00HC=30

Comando : Lajes,Furos/Maciços, Capitel (preencher e apertar Ok)

Inserir um novo capitel na planta : 45,-45 Linha múltipla - ponto 2 (ou FRXPDCLU) : 45,45 Linha múltipla - ponto 3 (ou FRXPDCLU) : -45,45 Linha múltipla - ponto 4 (ou FRXPDCLU) : -45,45 Linha múltipla - ponto 5 (ou FRXPDCLU) : <Enter>

Capitéis em lajes nervuradas são obrigatoriamente retangulares. 6.6.2. Furos / shafts e Recortes

Existem dois comandos para criação de aberturas em lajes, um chamado de "Furos / shafts" outro de "Recortes". A diferença entre os dois está apenas na geração da grelha. Para gerar um furo, chame o comando e forneça uma poligonal fechada:

1

23

4

Comando : Furos/Shaft Linha múltipla - ponto 1 (ou FRXPDCLU) : <B1> no PT1 Linha múltipla - ponto 2 (ou FRXPDCLU) : <B1> no PT1 Linha múltipla - ponto 3 (ou FRXPDCLU) : <B1> no PT1 Linha múltipla - ponto 4 (ou FRXPDCLU) : <B1> no PT1 Linha múltipla - ponto 5 (ou FRXPDCLU) : <Enter>

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Lajes 127

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No CAD/Formas, a carga total da laje é diminuída conforme a área do furo. No Grelha-TQS, as barras da grelha não atravessam o furo. A diferença entre furos e recortes, é que na geração de grelhas de lajes nervuradas, os furos são considerados alinhamentos cercados de concreto, e o sistema gera barras de acordo. Furos devem ser retangulares em lajes nervuradas. Recortes não tem nenhuma restrição, mas eles apenas cortam as barras da grelha.

Furo Recorte Observe na figura que o recorte deixou quatro barras da grelha em balanço19.

6.7. Formas de lajes nervuradas O Modelador permite o lançamento de cada forma de laje nervurada. As lajes nervuradas com as formas lançadas resultam em dois produtos: Uma planta precisa do posicionamento das formas para execução; Um modelo discretizado da laje em grelha, considerando a posição de cada uma

das formas.

19 Os furos entretanto tem a desvantagem de as vezes gerar novos alinhamentos de barras na grelha.

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São três comandos principais para manipular formas de nervuras: "Inserir", "Copiar" e "Distribuir". As demais operações são feitas com os comandos de edição básicos. Para poder usar os recursos de cópia e distribuição automática, primeiro é necessário inserir uma ou mais formas em posição exata.

Antes de inserir formas de nervuras, é necessário definir os dados das lajes nervuradas, que inclui os dados de uma forma típica, nas direções X e Y principais. A maioria das nervuras de uma laje nervurada tem que ter as dimensões e espaçamento indicados na laje, para que o gerador do Modelo de grelha reconheça as barras de nervura padrão e aplique a inércia T correta às barras. Mas, nem todas as formas de nervura em uma laje precisam ter a mesma dimensão. 6.7.1. Inserindo uma forma

É preciso posicionar uma ou mais formas em pontos importantes, considerando: A posição de pilares e capitéis. Muitas vezes nervuras são alinhadas com o CG de

pilares. A posição de shafts e outras aberturas A formação de vigas faixa Outros elementos de contorno.

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Colocadas as primeiras nervuras, o restante pode ser lançado através do comando de cópia ou de distribuição automática. O comando "Laje" - "Nervura" - "Inserir" primeiro pede pela localização da laje. A seguir, para esta laje, mostra as dimensões de formas de nervuras existentes e as últimas dimensões usadas.

O espaçamento em nervuras mostrado acima só aparece se a laje selecionada não for nervurada, na realidade só precisa ser fornecido nos comandos de cópia e distribuição, que pedem os mesmos dados. Defina as dimensões da forma a ser inserida e marque um ponto de para inserção, como na figura:

1

2

Comando : Laje, Nervura, Inserir Localize a laje com a forma : <B1> no PT1 (preencher os dados da forma e apertar Ok) Posicione a forma de nervura ou <F2> : <A> Ponto auxiliar : <E> no PT1 Ponto principal : @28,28 Posicione a forma de nervura ou <F2> : <Enter>

A tecla <F2> pode ser acionada no meio do comando para alterar o ponto de inserção, sem inserir, como na figura:

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<F2>

<F2>

<F2>

<F2>

CURSOR

<F2>

6.7.2. Consistência na posição das formas

O Modelador impede na inserção que formas sejam colocadas: Sobrepostas a outras formas Fora da laje escolhida Sobre furos Sobre capitéis A menos de meia nervura da borda da laje

Este último valor é parametrizado nos critérios de projeto de formas.

Para não atrapalhar as operações de edição, esta verificação não é feita nas operações comuns de cópia, espelhamento, movimentação, etc. Entretanto, quaisquer problemas serão detectados pelo comando de consistência, processamento da forma ou salvamento de dados do edifício. 6.7.3. Copiando formas existentes

O comando "Lajes" - "Nervuras" - "Copiar", permite não apenas copiar uma forma considerando o espaçamento atual da laje, mas também introduzir formas de tamanhos diferentes a partir de formas existentes.

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Este comando inicialmente pede a seleção de uma forma de nervura como base da cópia, depois mostra a tela de tamanhos de formas e espaçamento, permitindo alterar estes valores antes da inserção. Definidos estes dados, o Modelador passa a brilhar possíveis posições para a forma de nervura copiada, conforme a posição do cursor. Clique numa posição próxima à forma brilhada, para que ela seja efetivamente inserida. O comando continua repetidamente até um <Enter> final.

A

B

O cursor aqui brilha a formaem A

O cursor aqui brilha a formaem B

Forma de base

Como as formas são sempre retangulares, existem quatro possíveis posições para inserção de uma cópia de uma determinada forma. Somente as posições onde não há interferência com outras formas ou laje são mostradas. Se não houverem mais posições possíveis, a mensagem

Não é possível fazer mais cópias

será emitida, e o comando terminado. As formas que vão sendo inseridas também podem ser desfeitas durante o comando, apertando-se <U>, como na próxima figura. Acionaremos o comando de copiar nervuras, escolheremos a formas de nervura com o ponto PT1, depois daremos 2 pontos em uma direção; em seguida desfaremos as duas formas colocadas, e faremos a inserção em outra direção:

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1

3

2

<U> <U>

54

6.7.4. Distribuição automática de formas

O comando "Lajes" - "Nervuras" - "Distribuir" distribui automaticamente formas de nervuras nas duas direções principais da laje, tomando como base uma forma que pode estar em outra laje. Como resultado, teremos formas distribuídas corretamente espaçadas a partir da forma base, somente em posições válidas. Veja o exemplo:

12

Comando : Lajes, Nervuras, Distribuir Localize a laje com a forma : <B1> no PT1 Selecione uma forma de nervura como base : <B1> no PT2 (preencher quadro com tamanho/espaçamento e apertar Ok)

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Uma das principais características deste comando é que ele funciona independentemente de existirem formas já posicionadas na laje. O Modelador calcula as posições possíveis de inserção, e insere as formas se não houverem interferências. São respeitadas outras formas, furos, capitéis e o contorno. Isto possibilita as seguintes operações: Para distribuir nervuras alinhadas com as de outra laje, escolha como base uma

nervura da outra laje. O alinhamento numa direção funcionará, será necessário apenas ajustar o afastamento das nervuras ao contorno depois de distribuídas.

Para colocar nervuras de ajuste, construa primeiro algumas formas que definem estas nervuras. Faça a distribuição em etapas, apagando no final de cada etapa as nervuras que serão redistribuídas. Refaça a distribuição a partir de uma forma corretamente posicionada na nervura de ajuste.

6.7.5. Lajes nervuradas em uma direção

Lajes nervuradas em uma direção tem os dados de tamanho e espaçamento da forma de nervura zerados numa das direções. Na direção zerada, arbitre uma dimensão para uma nervura e introduza na laje, servindo então de base para distribuição das demais. Se houver a necessidade de introdução de nervuras de travamento com espaçamento regular, defina temporariamente as dimensões da laje como nervurada em duas direções, alterando posteriormente. 6.7.6. Lajes maciças discretizadas com nervuras

Em painéis de lajes predominantemente nervuradas, usamos o programa de geração de grelhas de lajes nervuradas, que exige a locação de formas de nervura para poder lançar a grelha. Mesmo em painéis de lajes nervuradas é possível a existência de lajes maciças. Para que estas sejam discretizadas como grelha, é necessário fazer o lançamento de nervuras como se fossem lajes nervuradas. O CAD/Formas criará barras cuja soma da largura é a largura da laje (aproximadamente) e cujo carregamento é o da laje. Nas lajes maciças, a discretização é controlada pelo tamanho do vão entre as nervuras. O CAD/Formas supõe que as lajes maciças sejam lançadas através de nervuras distribuídas regularmente e com mesma dimensão nas duas direções. Se a distribuição não for deste modo, poderá haver diferença na rigidez ou no carregamento do modelo final.

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6.8. Alteração de lajes Não existem operações geométricas com lajes, pois elas estão sempre implicitamente definidas por seu contorno de vigas, pilares e fechamentos de bordo. Você pode modificar os dados de laje (seção, carga distribuída, direção principal) e reposicionar seus identificadores. 6.8.1. Brilho na seleção

Uma laje é selecionada pelos seus identificadores e símbolo de direção principal. Qualquer que seja o elemento selecionado, o Modelador sempre brilhará um retângulo em volta do título da laje:

L2h=17Maciça H17 Gre

Brilho emvolta dotítulo Cursor

6.8.2. Lendo e atribuindo dados gerais de lajes

Lajes podem ser alteradas diretamente pelo comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento", ou alternativamente, através da atribuição de dados atuais.

Para atribuir dados atuais a uma ou mais lajes, primeiro certifique-se que eles estão corretos. Você pode também ler e tornar atuais os dados de uma laje selecionada através do comando "Lajes" - "Dados" - "Ler dados de uma laje e tornar atuais".

O comando "Lajes" - "Dados" - "Atribuir dados atuais a uma laje" primeiro pergunta quais dados deverão ser atribuídos. Depois, selecione uma ou mais lajes que receberão estes dados.

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Lajes 135

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6.8.3. Alteração de dados gerais de lajes

Lajes podem ser alteradas pelo comando do editor básico, "Modificar" - "Alterar" - "Elemento"20, ou pelo comando mais específico, "Lajes" - "Alterar dados gerais". Este último tem o mesmo efeito do primeiro, mas filtra exclusivamente lajes. Quando mais de uma laje é alterada, itens comuns mas com valores diferentes aparecem em branco, se forem preenchidos, serão atribuídos a todas as lajes selecionadas. O item "Realinhar identificação" da janela "Identificação" faz com que todos os identificadores da laje que tenham sido eventualmente movidos voltem para a posição padrão. 6.8.4. Movimentação de identificadores

Vale para as identificações das lajes as mesmas regras usadas em vigas e pilares. Movimente um identificador, e depois rode usando uma das teclas aceleradoras à esquerda: as teclas de função <F4> a <F7> e a tecla <G>.

O símbolo de direção principal da laje tem uma propriedade importante: como ele representa a direção principal da laje, todo giro se aplica efetivamente a esta direção. Esta é uma alternativa para alterar a direção principal21. 6.8.5. Cópia de título

O título da laje representa os dados da laje, quando você copia um título para dentro de outro contorno, na verdade você está criando uma laje nova usando os dados de outra existente:

20 Não se esqueça que é mais prático ainda usar o duplo-clique ou a tecla <F6>. 21 A outra é alterar os dados gerais da laje.

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L1h=10

L1h=10

L2h=10

12

Comando : Modificar, Copiar, Uma vez Copiar: Selecione elemento ou N/W/C/D/R : <B1> no PT1 Entre com novo ponto ou <F> ou <N>... : <B1> no PT2

O Modelador não permite elementos com número repetido, assim tanto na cópia quanto em outras operações que geram novos elementos (ex: espelhamento), o elemento final receberá um número novo e único. 6.8.6. Dimensões de lajes nervuradas

Você pode alterar as dimensões e/ou espaçamento das formas de nervuras nos dados gerais da laje, mas será necessário apagar as formas existentes e relançar novas formas com dimensões compatíveis. O Modelador emitirá um aviso se as formas lançadas na laje, em sua maioria não forem compatíveis com as dimensões declaradas. Esta imposição é importante, pois o gerador de grelhas de laje nervuradas, atribui inércia de seção T somente às nervuras de largura compatível com os dados da laje.

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Fundações 137

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7. Fundações Os elementos de fundações blocos sobre estacas, sapatas isoladas e tubulões, dever ser inseridos no Modelador Estrutual na base da edificação.

Assim como em vigas, pilares e lajes a barra de ferramenta de fundações tem todos os comandos do menu.

Na definição dos “Dados de fundação” estão dispostos as possibilidades de definição dos dados de geometria e modelo estrutural para blocos sobre estacas, sapatas isoladas e tubulões.

Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de pilares e vigas, lajes, elementos inclinados e pré moldados. Aperte o botão “Barra de ferramanta de fundações” para fazer com que ela apareça.

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7.1. Dados atuais de elementos de fundações Os dados atuais são definidos pelo comando: “Fundações” – “Vigas inclinadas” – “Dados atuais p/ viga inclinada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

7.1.1. Identificação de elementos de fundação

A identificação dos elementos de fundação esta relacionada com o tipo do elemento, dapatas são identificadas com a letra “S”, blocos são identificados com a letra “B” e tubulões são identificados com a letra “T”, este tipo padronizado de identificação pode ser substituído por um título alfanumérico.

7.1.2. Seção e tipo de elemento de fundação

A inserção do elemento de fundação pode ser realizada pelo centro ou por dos vértice ou canto da geometria do elemento.

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Fundações 139

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O botão “Dados de fundação” acessa a jenela “Edição de dados de fundação”, nesta janela aparece a seção “Dados da fundação”: Vigas se apóiam na fundação, defina “Sim” para fazer com que a viga apóie

efetivamento no elemento de fundação, defina “Não” para que a figa da fundação apóie no pilare sobre o elemento de fundação.

Ao definir “Sim” para pilar fictício as variáveis X e Y ficam ativas, defina de um retângulo envolvente da seção do pilar que apóia no elemento de fundação, sempre que o pilar não tenha seção retangular, ou seja, quando o pilar for seção circular, L, T ou genérica.

Rebaixo da face superior para quando a figa de fundação estiver acima da face superior do elemento de fuindação, ou então para quando o elemento de fundação estiver rebaixado em relação ao pavimento. Prefira definir um novo pavimento quando este rebaixo for maior que 60cm.

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Os dados de seção de sapatas deverão ser preenchidos conforme a ilustração de cada uma das variáceis:

Os dados de seção de blocos sobre estacas deverão ser preenchidos conforme a

ilustração de cada uma das variáceis, na sequencia da seleção do número de estadas:

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Os dados de seção de tubulões deverão ser preenchidos conforme a ilustração de cada uma das variáceis:

7.1.3. Modelo de apoio na grelha do pavimento

Para a geração de modelos de processamento de um piso por grelha, são definidos critérios conforme o manual "Grelha-TQS – Manual de Critérios de Projeto". A janela de dados atuais de "Grelha" permite alterar os critérios padrão para um determinado elemento de fundação:

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Modelo de apoio conforme a configuração dos critérios para a geração do modelo de grelha.

Modelo de apoio articuladao contínuo. Modelo de apoio articulado independente. Apoio elástico contínuo. Somente um apoio será gerado no CG do pilar, com

coeficiente de mola proporcional a rigidez do elemento de fundação. Modelo de apoio elástico independente. 7.1.4. Coeficientes de molas no modelo de pórtico espacial

Para a geração de modelos de pórtico espacial, são definidos critérios conforme o manual "Pórtico-TQS – Manual de Critérios de Projeto". A janela de dados atuais de "Pórtico" permite alterar os critérios padrão para um determinado elemento de fundação:

Por padrão o elemento de fundação será um engaste ou será apoio elástico

conforme a configuração dos critérios para a geração do modelo de pórtico espacial.

O elemento de fundação poderá receber a condição de articulado, independentemente dos critéios para a geração do modelo de pórtico espacial.

O elemento de fundação será apoio elástico com coeficientes de molas definitos em relação a rotação e/ou translação.

O elemento de fundção terá recalque definido em metros no sistema global (positivo para cima).

7.1.5. Detalhamento do elemento de fundação

Os elementos de fundação não detalháveis não entram no CAD/Fundaçoes, nem fazem parte do índices quantitativos e qualitativos do edifício.

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Fundações 143

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7.2. Inserção de uma sapata Para inserir uma sapata sob um determinado pilar, primeiro será necessário definir que o pilar nasce

Comando : "Duplo clique sobre P6" Clique : “Modelo” O pilar nasce : <Em sapata> Concluir o comando : <OK>

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Comando : "Dados de fundação" Na janela “Dados de fundação” : “Clique no botão Dados de fundação” Na janel “Edição de dados de fundação” : <Defina as dimensões” Clique no botão : <OK> Clique no botão : <Inserir>

Entre com um ponto no CG da sapata : <B1> no PT1 Selecione o pilar : <B1> no PT2

7.3. Inserção de um bloco sobre estacas Para inserir um bloco sobre estaca sob um determinado pilar, primeiro será necessário definir que o pilar nasce

Comando : "Duplo clique sobre P6" Clique : “Modelo” O pilar nasce : <Em bloco> Concluir o comando : <OK>

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Fundações 145

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Comando : "Dados de fundação" Na janela “Dados de fundação” : “Clique no botão Dados de fundação” Na janel “Edição de dados de fundação” : <Defina as dimensões” Clique no botão : <OK> Clique no botão : <Inserir>

Defina o ponto de inserção : <B1> no PT1

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8. Inclinados – vigas, lajes, escadas e pilaretes Vigas e lajes, também poderão ser inseridas no modelador estrutural, inclinados em relação ao plano do pavimento do edifício. Escadas descendo de um pavimento para outro, poderão ou não ter vigas de bordas e ainda apoiarem em pilares de escadas.

A barra de ferramenta de elementos inclinados dispõe de todos os comandos do menu.

Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de pilares e vigas, lajes, fundações e pré moldados.

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Inclinados – vigas, lajes, escadas e pilaretes 147

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8.1. Dados atuais de viga inclinada Os dados atuais são definidos pelo comando: “Inclinados” – “Vigas inclinadas” – “Dados atuais p/ viga inclinada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

8.1.1. Identificação de viga inclinada

Seguindo a mesma regra de vigas planas, vigas inclinadas tem um título numérico e um alfanumérico opcional, que substitui o numérico se definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número livre para viga VR.

8.1.2. Dados para inserção

Os dados para inserção não são armazenados com a viga, mas usados exclusivamente na sua criação. Consiste na posição do eixo de definição da viga e do revestimento.

As vigas são orientadas do ponto inicial de inserção para o final, e daí se determina o que é face esquerda e direita:

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148 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural

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DIREÇÃO DA VIGA

Ponto inicialFace

esquerda

Face

direita

Eixocentral

Ponto final

8.1.3. Seção e cargas distribuída na viga inclinada

Os dados de seção já embutem uma carga distribuída em toda a extensão da viga.

Veja nesta janela de dados duas informações principais: Os dados da seção da viga, ou seja, largura, altura, o rebaixo é uma definição

especial no caso de viga inclinda e deve ser utilizado em ultimo caso, assim sendo, prefina utilizar pisos auxiliares, ao invés do rebaixo.

A carga distribuída linear em todos os vãos, que pode ser definida através do botão

"Alterar".

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8.1.4. Dados para modelagem estrutural

São diversos parâmetros que controlam a rigidez da viga, como ela recebe lajes e como ela se apoia nos pilares:

Os grupos "Modelo de viga contínua", “Modelo pórtico/grelha”, “Modelo de lajes” e “Considerar como viga de transição”, funcionam exatamente com as mesmas considerações de vigas planas. 8.1.5. Intersecçoes de vigas inclinadas com pilares e lajes

São os parâmetros que controlam a maneira como serão verificadas as intersecções das vigas com os pilares e com as lajes:

Os grupos "Com vigas e pilares" e “Com lajes”, funcionam exatamente com as mesmas considerações de vigas planas. 8.1.6. Carregamentos de temperatura e retração para viga inclinada

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

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Os grupos "Variação de temperatura em toda a viga" e “Retração em toda a viga”, funcionam exatamente com as mesmas considerações de vigas planas. 8.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga inclinada

Cada viga poderá ter os seu dados diferenciados em relação as demais vigas do pavimento que deverão seguir as definições em critérios de projeto:

Os grupos "Cobrimento diferenciado", "Detalhamento no CAD/Vigas", "Verificação de pé-direito duplo", "Simula cortina" e "Travamento de trecho sujeito a torção de compatibilidade", funcionam exatamente com as mesmas considerações de vigas planas.

8.2. Inserindo viga inclinada Veja no manual “Escadas TQS – Manual do usuário” como inserir uma viga inclinada.

8.3. Dados atuais de laje inclinada Os dados atuais são definidos pelo comando: “Inclinados” – “Lajes inclinadas” – “Dados atuais p/ laje inclinada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

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8.3.1. Identificação de laje inclinada - rampa

Lajes inclinadas (rampas) são identificadas com a mesma regra usada em laje plana. O título da laje é numérico a menos que um alfanumérico seja definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número de laje (rampa) livre.

A janela de identificação tem também o ângulo principal da laje. Este ângulo é importante tanto no cálculo de esforços quanto no detalhamento da laje, sendo habilitado apenas na edição de lajes. Veja em "Geometria em planta" como é a sua definição. 8.3.2. Tipo de seção de laje inclindada e carga distribuída

A seção da laje inclinada é definida junto com uma carga distribuída por área em toda extensão.

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A janela de dados de seção/carga tem duas partes: a primeira, com o tipo de laje, permite a definição de dados de apenas dois: maciça e Pré-fabricada. A segunda parte da janela de dados apresenta o itens: Carga distribuída (tf/m2), a ser aplicada em toda a extensão da laje. 8.3.3. Modelo especial da laje inclinada - rampa

Modelo espacial da laje inclinada, funcionando ou não como diafragma rígido no pórtico espacial.

A laje se comporta como diafragma rígido, a inércia lateral das vigas de apoio da laje será almentada no modelo de pórtico espacial e se necessário, no modelo de pórtico espacial serão geradas barras rígidas ligando os pilares para garantir o funcionamento de diafragma rígido.

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8.3.4. Dados para geração de grelhas para as rampas

A janela de dados de grelha apresenta grupos para descretização do modelo de grelha:

No grupo "Discretizar a laje em grelha”: A opção “Sim” deve estar marcada para que a rampa seja discretizada no modelo

de grelha, e assim possa ser dimensionada e detalhada no CAD/Lajes. No grupo "Plastificação dos apoios na grelha”: Os bordos da laje serão plastificadao ou não, a opção “Padrão” a discretização ou

não será controlada das configurações dos critérios de projeto de grelha de lajes planas ou nervuradas.

No grupo "Forçar a discretização c/ escada”: A opção “Sim” deve estar marcada para que a rampa seja discretizada no modelo

de grelha, e assim possa ser dimensionada e detalhada no CAD/Lajes. 8.3.5. Carregamentos de temperatura e retração em laje inclinada

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

No grupo "Variação de temperatura em toda a laje": Variação transversal de temperatura aplicada no elemento, isto é, a diferença de

temperatura ente as faces inferior e superior do elemento.

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Variação uniforme de temperatura aplicada no elemento, uma variação positiva expande o elemento.

No grupo "Retração em toda a laje": Esta é a variação de temperatura em ºC equivalente a carga de retração no

elemento. O valor será sempre tomado com sinal negativo.. 8.3.6. Dados para o detalhamento de laje inclinada

As lajes não detalháveis não entram no CAD/Lajes, nem fazem parte do índices quantitativos e qualitativos do edifício.

8.3.7. Laje inclinadas catalogadas

Toda definição de dados atuais de lajes entra no catálogo de lajes. Este catálogo pertence ao edifício, assim pode recuperar rapidamente dados de laje já definidas, incluindo sua carga distribuída, a partir de qualquer pavimento.

Cada laje no catálogo pode receber um comentário (à direita), que será armazenado. Os dados da laje atual aparecem no primeiro quadro acima; esta laje pode entrar imediatamente no catálogo através do botão “+”. O botão “-“ permite eliminar lajes do catálogo.

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8.4. Inserindo laje inclinada Veja no manual “Escadas TQS – Manual do usuário” como inserir uma laje inclinada.

8.5. Dados de lance de escadas Os dados de lance de escada são definidos pelo comando: “Inclinados” – “Escadas” – “Dados de escada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

8.5.1. Identificação de lance de escada

Lances de escadas são identificadas com a mesma regra usada em laje. O título do lance de escada é numérico a menos que um alfanumérico seja definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número de lance de escada livre.

A janela de identificação tem também o ângulo principal da laje. Este ângulo é importante tanto no cálculo de esforços quanto no detalhamento da escada. Note também que o lance da escada estará associado a identificação que dará título ao desenho de armação escada.

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8.5.2. Tipo de seção de lance de escada e carga distribuída

A seção do lance de escada é definido junto com uma carga distribuída (tf/m2), a ser aplicada em toda a extensão do lance da escada.

A janela de dados de seção/carga ilustra todas as variáveis de geometria para a definição do lance de escada. Existe também a seção “Calculadora para ajustar degraus”, habilitada para ser utilizada somente depos do lance de escada ser definido, clique com o mouse no botão “Visualizar” o número de degraus e as suas dimensões serão calculados automaticamente.

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8.5.3. Dados para geração de grelhas do lance escada

A janela de dados de grelha apresenta grupos para descretização do modelo de grelha.

Os grupos apresentados para a configuração de como o lance de escada será discretizado no modelo de grelha, funcionam exatamente com as mesmas considerações de lajes.

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8.5.4. Carregamentos de temperatura e retração em lance de escada

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

Os grupos "Variação de temperatura em toda a laje" e “Retração em toda a laje”, funcionam exatamente com as mesmas considerações de lajes.

8.6. Inserindo lance de escada Veja no manual “Escadas TQS – Manual do usuário” como inserir o lance de escada e os degraus deste lance.

8.7. Dados de patamar de escada Os dados de patamar de escada são definidos pelo comando: “Inclinados” – “Escadas” – “Dados de escada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

8.7.1. Identificação de patamar de escada

Patamares de escadas são identificadas com a mesma regra usada em laje. O título do patamar de escada é numérico a menos que um alfanumérico seja definido. Use o botão "Próxima" para obter o próximo número de patamar de escada livre.

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A janela de identificação tem também o ângulo principal da laje do patamar. Este ângulo é importante tanto no cálculo de esforços quanto no detalhamento da escada. Note também que o patamar da escada estará associado a identificação que dará título ao desenho de armação escada. 8.7.2. Tipo de seção de patamar de escada e carga distribuída

A seção do patamar de escada é definido junto com uma carga distribuída (tf/m2), a ser aplicada em toda a extensão do lance da escada.

A janela de dados de seção/carga ilustra a definição da espessura da laje do patamar de escada.

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8.7.3. Dados para geração de grelhas do patamar de escada

A janela de dados de grelha apresenta grupos para descretização do modelo de grelha.

Os grupos apresentados para a configuração de como a laje de patamar de escada será discretizado no modelo de grelha, funcionam exatamente com as mesmas considerações de lajes. 8.7.4. Carregamentos de temperatura e retração em patamar de escada

Edite os dados do edifício, selecione um pavimento e através da opção “Avançado”abilite a verificação de temperatura e/ou retração:

Os grupos "Variação de temperatura em toda a laje" e “Retração em toda a laje”, funcionam exatamente com as mesmas considerações de lajes.

8.8. Inserindo patamar de escada Veja no manual “Escadas TQS – Manual do usuário” como inserir uma patamar de escada.

8.9. Dados de pilaretes Os dados de pilaretes de escada são definidos pelo comando: “Inclinados” – “Pilaretes” – “Dados de escada”, também pode ser acessado com pelo ícone na barra de tarefas.

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Inclinados – vigas, lajes, escadas e pilaretes 161

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8.9.1. Identificação de pilaretes

Patamaretes de escadas são identificadas com a mesma regra usada em pilares. O título do pilarete é numérico a menos que um alfanumérico seja definido. Use o botão "Próximo" para obter o próximo número de patamar de escada livre.

Assim como na identificação dos pilares, os pilaretes também podem ser definidos como elemento renumeravél ou não. 8.9.2. Seção de pilaretes

Na janela que define a seção do pilarete, definimos tanto sua seção quanto o método de inserção do pilar no desenho, tudo da mesma maneira como definimos na seção de pilares.

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8.9.3. Modelo estrutural de pilaretes

Pilaretes servirão de apoios para patamare e vigas de escadas, estes pilaretes poderão nascer em viga ou em um outro pilar, bloco/sapata/tubulão.

8.10. Inserindo pilarete Veja neste mesmo manual que a insirção de um pilarete é como a inserção de um pilar.

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Cargas 163

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9. Cargas Pilares, vigas e lajes podem embutir os seguintes tipos de cargas em seus dados: Carga estimada na base de um pilar que nasce em transição Carga distribuída linear em toda a extensão de uma viga Carga distribuída por área em toda a extensão de uma laje Outras cargas concentradas, lineares e distribuídas por área podem ser lançadas adicionalmente sobre estes elementos, através do menu e barra de ferramentas:

As cargas lançadas deste modo são elementos independentes na planta de formas, podendo ser manipulados por edição, apagadas, copiadas, movidas, espelhadas, etc. Todas as unidades de cargas são em tf e m. Cargas no plano seguem as convenções dos eixos globais. Cargas verticais são positivas para baixo.

Para que você possa trabalhar com cargas, é necessário que elas estejam marcadas como visíveis, no grupo de "Cargas" dos parâmetros de visualização. Cada um dos tipos de cargas do Modelador pode ser visualizado independentemente, inclusive as cargas declaradas junto aos dados de vigas e lajes. Você pode restringir também os casos de carregamento a serem visualizados. O botão "Cargas" abaixo do grupo permite ligar ou desligar a visualização de todos os tipos de uma vez.

Os comandos para inserção de cargas primeiro pedem um valor em uma janela de dados, e depois esperam por diversas definições da mesma carga na planta de formas, em pontos diferentes. Termine a entrada de uma carga com um <Enter> ou <B3> adicional. Mostraremos como manipular cada tipo de carga.

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9.1. Cargas concentradas

FZ 10 C5:5

FX 1FY 4

MX 5MY 5

Cargas concentradas podem ser lançadas sobre pilares, vigas e lajes. Elas são representadas por dois círculos de mesmo centro e um texto para cada componente (Fx, Fy, Fz, Mx, My, mas não Mz) descrevendo a carga.

9.1.1. Cargas concentradas em pilares

Pilares aceitam cargas concentradas em 5 direções globais (não aceitam momento torsor em relação ao eixo Z global).

Cada um dos componentes da carga concentrada pode ter definido o valor para a carga em diversos casos de carregamento. A carga é aplicada sempre no CG e no topo do pilar. Uma utilização típica é o lançamento de força de empuxo no subsolo.

O símbolo que representa a carga deve estar inscrito no contorno do pilar. Embora a carga possa ser colocada em qualquer posição, ela é sempre transferida para o CG do pilar. 9.1.2. Cargas concentradas em vigas

Somente cargas concentradas com componente Z podem ser lançadas sobre vigas.

V22 12/50 FZ 5

Uma carga concentrada será considerada sobre uma viga se estiver entre as faces das vigas. Qualquer que seja sua posição, será projetada no eixo da viga. 9.1.3. Cargas concentradas em lajes

Cargas sobre lajes tem somente a componente Z, devendo estar dentro do perímetro da laje.

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Cargas 165

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L3h=10

Maciça H10

FZ 10

A posição real da carga da laje considerada no cálculo varia com o método. Na distribuição de cargas por processo simplificado, existem dois critérios diferentes que afetam as vigas que receberão a carga. No modelo de grelha, a carga será projetada na barra mais próxima. 9.1.4. Alteração de cargas concentradas

O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" (ou duplo clique) permite a alteração do valor da carga, quando apontado sobre o símbolo ou o texto da carga. O comando "Modificar" - "Mover" - "Elemento" movimenta a posição da carga e dos textos, quando o símbolo for selecionado. Se aplicado sobre o texto, somente este será movido, sem afetar a posição real da carga.

9.2. Cargas distribuídas linearmente Cargas lineares são definidas por dois pontos extremos, podendo ser lançadas sobre vigas e lajes. O Comando "Cargas" - "Cargas distribuídas linearmente" primeiro pede o valor da carga e depois os dois pontos:

L3 L3CL 0.8

21

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Comando : Cargas distribuídas linearmente Preencha a tela padrão de cargas e aperte Ok

Entre o primeiro ponto : <B1> no PT1 Entre o segundo ponto : <B1> no PT2 Entre o primeiro ponto : <Enter>

9.2.1. Separação das cargas lineares em lajes e vigas

O CAD/Formas exige que as cargas sejam separadas por elemento de viga, pilar e laje, e assim mostra as cargas nas diversas listagens. O Modelador permite que uma carga linear atravesse vários destes elementos, fazendo a separação automaticamente na gravação do arquivo LDF.

L1 L2

P1

CL 0.8

1

23

45

V1

Veja o exemplo acima. Uma carga linear de 0.8 tf/m foi lançada entre duas extremidades, o Modelador calculou cinco pontos notáveis, numerados de PT1 a PT5. As cargas serão lançadas da seguinte maneira: Entre os pontos PT1 e PT2 a carga vai para a laje L1. Os pontos PT2 e PT3 são projetados na V1. A carga correspondente a esta distância é

lançada linearmente sobre a V1 entre os dois pontos projetados, no eixo da viga. Se PT2 e PT3 fossem o mesmo ponto, seria lançada uma carga concentrada.

Entre os pontos PT3 e PT4 a carga vai para a laje L2. A carga distribuída entre os pontos PT4 e PT5 é somada, e lançada no CG do pilar

P1 (só fará sentido se o pilar morrer neste piso).

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Cargas 167

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Na distribuição de cargas por processo simplificado pelo CAD/Formas, as cargas lineares sobre lajes serão discretizadas pelo parâmetro DISCRET, da janela de dados de cargas dos critérios de projeto de formas. Na geração do modelo de grelha, as cargas lineares serão convertidas em cargas concentradas pelo mesmo parâmetro usado para converter cargas por área em grelha, o DISARE, na mesma janela de critérios. 9.2.2. Alteração de cargas lineares

O texto descrevendo a carga linear fica em posição fixa, no meio da linha de carga. O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" funcionará de duas maneiras diferentes: Se selecionado no primeiro ou último quarto da linha de carga, permitirá a

alteração dos pontos finais; Se selecionado no meio da linha de carga permitirá a alteração do valor da carga.

9.3. Carga distribuída adicional em laje Estas cargas são definidas por um símbolo que indica que a carga definida atua em toda a área da laje.

Comando : Carga distribuídas adicional em laje Defina a posição : <B1> no PT1

9.4. Cargas distribuídas por área delimitada Estas cargas são definidas por uma poligonal fechada, e devem estar completamente contidas em uma laje ou viga.

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9.4.1. Cargas distribuída em laje

O comando "Cargas" - "Cargas distribuídas em área delimitada" pede a definição do valor da carga e pelos pontos de contorno da poligonal:

V10L3 L3CD 0.3

1 2

34

Comando : Carga distribuídas por área delimitada (entre com a carga distribuída e aperte Ok)

Linha múltipla - ponto 1 : <B1> no PT1 Linha múltipla - ponto 2 : <B1> no PT2 Linha múltipla - ponto 3 : <B1> no PT3 Linha múltipla - ponto 4 : <B1> no PT4 Linha múltipla - ponto 5 : <Enter> Linha múltipla - ponto 1 : <Enter>

São necessários dois <Enter> para terminar este comando: o primeiro termina a definição de uma poligonal, o segundo termina a entrada de mais poligonais de carga. Tanto no CAD/Formas quanto na geração do modelo de grelha, as cargas por área são transformadas em cargas concentradas discretizadas pelo parâmetro DISARE, dos critérios de projeto de formas. 9.4.2. Cargas distribuída em viga faixa

O comando "Cargas" - "Cargas distribuídas em área sobre viga (faixa)" foi originalmente desenvolvido para atribuir rapidamente uma carga distribuída em toda a área de vigas largas, geralmente utilizadas como vigas faixa em lajes armadas com protensão. É comum estas vigas serem simplesmente uma faixa da laje, e o engenheiro esquecer de lançar as cargas permanentes e acidentais que ocorrem nas lajes também nas vigas faixa. Acione este comando, forneça o valor da carga distribuída por área, e selecione um trecho da viga. Apenas o trecho selecionado receberá esta carga.

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Cargas 169

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9.4.3. Alteração de cargas por área

As cargas distribuídas por área podem ser alteradas com o comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" das seguintes maneiras: A seleção de um ponto da poligonal permite a alteração das coordenadas deste

ponto A seleção do texto da carga permite a alteração do seu valor; Além disto, o texto da carga pode ser movimentado independentemente da poligonal.

9.5. Geração de carga móvel Para simular um carregamento móvel sobre uma laje ou sobre uma viga, primeiro será necessário editar os dados do edifício e definir o número de pontos de atuação da carga móvel

Note na ilustração acima os dados do edifício foi editado e após acionar a guia “Cargas” foi escolhida a opção “Outras”, então foi inserido um caso adicional, chamado de “Carga móvel” e criado 5 casos independentes, siguinificando que a carga móvel sofrerá cinco variações de posição dento do limite que será estabelecido no Modelador Estrutural. 9.5.1. Definição da carga móvel no Modelador Estrutural

Com a edição dos dados do edifício, a inserção da carga móvel será possibilitada através do comando “

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Será solicitado o valor da carga e este valor deverá ser atribuído ao número do caso de carregamento equivalente a carga móvel.

Com o valo da carga definida, será necessário posicionar a carga sobre o elemto estrutural:

Comando : Gerar carga móvel Ponto inicial da carga móvel : <B1> no PT1 Ponto final da carga móvel : <B1> no PT2

9.6. Lendo o valor de uma carga Todos os comandos de inserção de cargas pedem pelo valor de uma carga, tendo como padrão mostrar a última definida. Para fazer com que a última definida seja uma carga qualquer, use o comando "Cargas" - "Ler carga" e selecione a carga desejada.

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Cargas 171

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9.7. Duplicando ou espelhando elementos Os comandos de edição da planta de formas agem somente sobre elementos visualizados. Se você espelhar ou duplicar uma parte da planta de formas, lembre-se de que as cargas adicionais concentradas, lineares e por área só serão selecionadas se estiverem visíveis.

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10. Renumeração de elementos Quem lê uma planta de formas precisa localizar rapidamente uma viga, pilar ou laje por seu número. Será bem mais fácil se estes elementos forem numerados de uma forma organizada e previsível. Embora o Modelador numere automaticamente os elementos da forma, a numeração a princípio é cronológica, não apresentando qualquer organização.

O comando "Modelo" - "Renumerar elementos" permite renumerar elementos estruturais seguindo a ordem geométrica de cima para baixo, e da esquerda para a direita.

Existem diversas opções de renumeração, podendo abranger todos os elementos da planta ou edifício, só os dentro de uma janela ou os selecionados interativamente.

10.1. Números e títulos Historicamente, vigas pilares recebem um número, usado para montar o seu título e em outras referências de entrada de dados. Opcionalmente, podem receber um título adicional, usado exclusivamente nos desenhos e nas listagens do CAD/Pilar.

As janelas de dados de vigas, pilares e lajes prevêem tanto a definição de um título quanto um número. Deixando o título em branco, o número é adotado. O item "Primeiro número" nesta tela também é usado na renumeração.

10.1.1. Regras de incremento de numeração

Quando um elemento estrutural é inserido na planta, o número a ser usado na próxima inserção é automaticamente incrementado nos dados atuais. Quando um elemento tem um título, o incremento é feito da seguinte maneira: Se o título não tem nenhum número, a última letra é incrementada. Exemplo:

CORT-A passa para CORT-B.

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Renumeração de elementos 173

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Se o título tem um número embutido, este número é incrementado. Exemplo: V29A passa para V30A.

10.1.2. Ordem geométrica

Para efeito de ordenação dos elementos a serem renumerados, vale a posição dos textos de número/titulo de cada elemento na planta de formas. Se forem renumerados pilares que não estão na planta de formas atual, vale a posição do título na planta onde os pilares aparecem.

10.2. Acionando o comando para renumerar elementos Muitas operações diferentes podem ser feitas através do comando de renumeração. Escolha o tipo de elemento a ser renumerado, o modo de seleção, e o que renumerar. Opcionalmente, marque "Realinhar identificações" para que os elementos renumerados sejam tenham seus títulos reposicionados.

A operação de renumeração se aplica somente a um tipo de elemento por vez: pilares, vigas ou lajes. 10.2.1. Tipo de seleção

A seleção de "Todos" os elementos renumera todos os pilares do edifício ou todas as vigas ou lajes da planta atual. Os pilares não precisam estar aparecendo na planta atual para serem renumerados.

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P3 P5

P2 P1

P1 P2

P3 P4

Todos

Se for escolhida a opção "Seleção", o comando pedirá pela seleção dos elementos antes de efetuar a numeração, usando os comandos padrão de seleção. Um ou mais elementos podem ser selecionados de uma vez, neste caso, pilares que não passam pela planta atual não poderão ser selecionados. A renumeração é por critério geométrico. Como nem todos os elementos da planta podem estar sendo selecionados, a renumeração nem sempre poderá ser sequencial.

P3 P5

P2 P1

P3 P1

P2 P4

2

1

Seleção

Neste exemplo, os pilares P1 e P5 foram renumerados. O P5 pode passar para P1, mas o antigo P1 não pode receber o número P2 nem P3 que já existiam, e portanto virou P4. A opção "Indicados" é interativa e não geométrica. Você indica os pilares a serem renumerados um a um, que vão recebendo o número atual incrementado. Se já existirem pilares com mesmo número, eles trocam o número com o pilar selecionado. Veja:

P3 P5

P2 P1

P3 P1

2

1 Indicados

P5 P2

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Renumeração de elementos 175

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Ao indicarmos o P5, ele se transformou em P1, o antigo P1 virou P5. Ao selecionarmos o agora P5 ele virou P2, que passou a ser P5. 10.2.2. Controle da renumeração

O número inicial para renumeração é independente para pilares (no edifício), vigas e lajes (por pavimento), e é o mesmo que aparece nos respectivos dados atuais. Você pode por exemplo: Renumerar os pilares da periferia com um número base diferente Numerar vigas e lajes de cada pavimento com um número inicial identificando a

planta ou pavimento, como 100, 200, etc. Como títulos são opcionais nos elementos, a renumeração por títulos tem regras diferentes: A renumeração de títulos de todos os elementos está restrita aos que já tem algum

título. A renumeração por "Seleção" ou "Indicados" força a definição de título em todos os elementos selecionados.

Quando o item "Primeiro título" está em branco, os elementos tem o seu título incrementado. Quando o primeiro título tem um valor, ele substitui o título do elemento e é incrementado em seguida.

10.2.3. Listagem dos elementos

Use o botão "Listar" para editar uma listagem com todos os elementos do tipo atual. Use este comando para controlar a faixa de numeração em uso. A listagem mostra os elementos em ordem numérica, e algumas informações adicionais.

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11. Acabamento de desenhos de formas O Modelador permite a definição de elementos não estruturais, para acabamento de desenho. Estes elementos são os cortes, eixos rotulados, tabela de baricentros e cotagens. A menos dos eixos, os demais se adaptam automaticamente às modificações na planta de formas. Outros detalhes de desenho podem ser lançados nos desenho de referência, e fazer parte da planta de formas final.

O menu de acabamento de desenho e a respectiva barra de ferramentas tem os comandos para cortes, eixos rotulados e a tabela de baricentros. Os comandos de cotagem usam o menu do editor básico.

A visualização dos elementos de acabamento de desenho é controlada no grupo "Outros" da janela de parâmetros de visualização. O item "Pts de controle" é usado tanto pela cotagem quanto pelos cortes.

11.1. Cortes Cortes podem ser externos, onde representam uma seção com vigas, pilares e lajes, ou internos, onde representam uma seção apenas em torno das vigas. A diferença entre um e outro está apenas no ponto de posicionamento do corte. Veja o exemplo:

A A

Corte A-A

21

3

4

5

6 Ponto decontrole

Ponto decontrole

Ponto decontrole

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Acabamento de desenhos de formas 177

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Comando : Acabamento, Cortes Corte da planta: primeiro ponto : <B1> no PT1 Corte da planta: segundo ponto : <B1> no PT2 (c/ortogonal) Ponto para posicionar o corte : <B1> no PT3

Este comando inseriu um corte da seção entre os pontos PT1 e PT2 na posição do ponto PT3. Imaginando um retângulo envolvente da planta de formas, o corte posicionado por PT3 está fora deste retângulo, e o Modelador gerou um corte externo. Se repetirmos o mesmo exemplo com os pontos PT4, PT5 e PT6, teremos agora o corte posicionado sobre a planta de formas, e o Modelador gerará um corte interno. Os cortes internos tem a largura parametrizada em "Comprimento da linha da laje em corte", na edição de critérios de desenhos de formas. O Modelador pede por um título para todo o corte inserido, incluindo os internos22. Apesar do título ser incrementado após a inserção, nenhuma verificação de interferência entre títulos é feita. 11.1.1. Alteração de cortes

A alteração de cortes no desenho é feita com o auxílio dos pontos de controle. Estes pontos também são usados na cotagem, e podem ser visualizados ou não, conforme critérios. Temos dois pontos de controle na posição de corte. A movimentação de qualquer um deles sempre movimenta o outro ao mesmo tempo, movendo a linha de corte paralelamente à posição original. A alteração de um dos pontos de controle de corte ou movimentação parcial, movimenta somente o ponto selecionado, alterando possivelmente o ângulo do corte. Temos um ponto de controle na posição de desenho do corte. Tanto o ponto quanto as linhas de corte podem ser movidas paralelamente, mudando a posição de desenho mas não a seção de corte.

22 O corte interno pode se tornar um externo se o ponto de controle de posição for movido por edição. E vice-versa.

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Por economia no tempo de geração de cortes, nem sempre as seções são regeradas após a edição. Se necessário, acione o comando "Modelo" - "Redesenhar", para atualizar as seções editadas. 11.1.2. Corte geral do edifício

No modelador Estrutural, acione o comando “Acabamento – Cortes da planta da formas”, ou clique no ícone na barra de tarefas, então defina a linha de corte a profundidade.

No Gerenciador com o ícone do CAD/Formas acionado, acione o comando: “Processar – Geração de desenhos”, o desenho será gerado na pasta Espacial do edifício.

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Acabamento de desenhos de formas 179

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11.2. Eixos de locação Eixos rotulados são usados para facilitar a locação geométrica na obra. Eixos são definidos em uma direção por vez; defina a direção, dois pontos para o primeiro eixo, e um ponto para cada eixo adicional. O comando primeiro pede a definição de direção e valor do primeiro rótulo. Veja o exemplo na direção horizontal:

1

2

3

A B C

21

3

4

5

6

7

8

Comando : Acabamento, Eixos Entre o primeiro ponto : <B1> no PT1 Entre o segundo ponto : <B1> no PT2 (c/orto) Ponto sobre eixo adicional : <B1> no PT3 Ponto sobre eixo adicional : <E> no PT4 Ponto sobre eixo adicional : <Enter>

Repetindo-se o comando para os eixos verticais e os pontos PT4, PT5, PT6, PT7 e PT8, teremos uma figura final como acima a direita. Para eixos em uma certa direção, use o botão "Medir" para medir o ângulo interativamente.

11.2.1. Alteração de eixos

O comando "Modificar" - "Alterar" - "elemento" ou "Modificar" - "Mover" - "Parcial" permite alterar a posição de uma das extremidades dos eixos, modificando a extensão ou seu ângulo. O mesmo comando aplicado sobre o título do eixo permite sua alteração.

11.3. Geração automática de eixos de locação Para gerar uma planta de locação de estacas, sapatas, pilares ou blocos, ou até mesmo para implementar os eixos de locação de uma planta de formas de forma automática, acione a sequencia de comandos: “Acabamento – Eixos – Geração automática de eixos”, ou então acione o ícone na barra de tarefas:

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Será acionada a janela de mensagem “Geração automática de eixos de locação”, defina o rótulo, o sistema de cordenadas e de cotagem.

O resultado, deverá ser utilizado para a geração do desenho desejado.

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Acabamento de desenhos de formas 181

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11.4. Tabela de baricentros A tabela de baricentros por pilares tem por objetivo auxiliar a locação na planta de fundações, sendo inserida pelo comando "Acabamento" - "Tabela de baricentros". Podem ser geradas dois tipos de tabela: com e sem separação de coordenadas:

(cm)

Baricentros de pilaresPilar X Pilar Y

(cm)-3249.0P50 P69 -515.7

-3230.0P47 P68 -515.7

-3128.4P31 P65 -507.9

-3128.4P25 P66 -507.9

-3009.4P1 P61 -407.7

-3009.4P3 P60 -388.7

(cm)

Baricentros de pilaresPilar X Y

(cm)-3009.4P1 1351.8

-2758.2P2 1351.8

-3009.4P3 1241.3

-2592.9P4 1241.3

-2592.9P5 1336.8

-2345.7P6 1332.8

Com separação Sem separação

Na tabela com separação de coordenadas, temos a lista de pilares ordenadas por X e por Y. Na tabela sem separação, a ordenação é feita pelo título do pilar.

A separação, o ângulo do sistema de coordenadas e o número de casas depois da vírgula são definidos numa janela de dados, durante a inserção.

11.4.1. Alteração da tabela

A tabela é definida por um ponto que define a origem do sistema de coordenadas e por sua posição. Ambos podem ser movidos, e serão atualizados na próxima regeração do desenho.

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O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" aplicado sobre a tabela permite alterar os parâmetros iniciais da inserção: separação de coordenadas, ângulo do sistema e número de casas depois da vírgula. A tabela de baricentros é gerada a partir das máscaras de desenho MASBARI1.DWG e MASBARI2.DWG localizadas na pasta NGE\MASCARAS sob o suporte TQS.

11.5. Cotagem

A cotagem de plantas no Modelador é feita com os mesmos comandos e mesma lógica do EAG básico. Entretanto, os elementos gerados e sua manipulação são exclusivas do Modelador. O comando "Propriedades" do menu "Cotagem" do Modelador permite a alteração de diversos parâmetros comuns ao EAG básico:

A cotagem automática difere do EAG básico, pois permite selecionar os tipos de elementos a serem cotados.

Os demais parâmetros de cotagem vem do DESCOT.DAT, editado no gerenciador por "Arquivo, Critérios gerais, Critérios de cotagem". 11.5.1. Cotagem manual

A cotagem manual funciona da mesma maneira que no EAG básico, diferindo apenas nos pontos de controle, que podem ficar visíveis dependendo dos parâmetros de visualização. Veja o exemplo:

50 50150

1 2

3

4 5

Comando : Cotagem, Horizontal Defina o primeiro ponto de cotagem : <E> no PT1 Segundo ponto de cotagem : <E> no PT2 Ponto sobre a linha de cotagem : <B1> no PT3

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Acabamento de desenhos de formas 183

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Comando : Cotagem, Contínua Ponto de continuação ou <U><L> : <E> no PT4 Ponto de continuação ou <U><L> : <E> no PT5 Ponto de continuação ou <U><L> : <Enter>

Neste comando, na janela de parâmetros de cotagem, no grupo "Cotagem automática", marcamos "Não". 11.5.2. Cotagem automática

A cotagem automática entra em ação quando marcamos o parâmetro "Cotagem automática", "Por pontos" no menu de parâmetros de cotagem. Selecione os tipos de elementos que você deseja cotar neste menu. Por exemplo:

12 12226

1 2

3

4

Comando : Cotagem, Horizontal Defina o primeiro ponto de cotagem : <B1> no PT1 Segundo ponto de cotagem : <B1> no PT2 Ponto sobre a linha de cotagem : <B1> no PT3 Ponto adicional de referência : <E> no PT4

Neste exemplo, os pontos PT1 e PT2 cruzavam duas vigas, que foram cotadas. O ponto PT3 posicionou a linha de cotagem, e o ponto PT4 marcou uma posição para iniciar as linhas de chamadas (a menos de um espaço). 11.5.3. Alteração de cotagem

Tanto as cotagens manual quanto automática permitem a movimentação individual dos pontos de controle. O efeito será: A movimentação dos pontos de controle de cotagem mudam o que está sendo

cotado. A movimentação dos pontos de controle da linha de cotagem mudam só a posição

da linha de cotagem e seus textos.

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Atualmente os textos de cotagem não podem ser movidos dentro do Modelador23. Todas as modificações na cotagem são refletidas apenas na próxima regeração do desenho. Para que você possa fazer alterações na planta de formas e a cotagem permaneça associada aos elementos estruturais, inclua os pontos de controle de cotagem nas edições de cópia, movimentação e movimentação parcial. A cotagem assim ficará associativa com os elementos. É necessário que os pontos de controle estejam visíveis para que sejam alterados junto.

11.6. Desenhos de referência Mantenha todos os outros detalhes de acabamento da planta de formas em desenhos de referência. Os desenhos de referência salvos com a planta de formas devem ter o atributo "Salvar c/Dwg" ligado. Enquanto editar desenhos de referência, use o comando "Arquivo" - "Salvar Dwg" para salvar o conteúdo do desenho sem sair do Modelador. Desenhos de referência podem ser mostrados com cor única durante a edição no Modelador, mas são salvos sempre com as cores originais.

23 Faça isto se necessário na planta de formas final, fora do Modelador.

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Tópicos especiais 185

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12. Tópicos especiais Neste capítulo mostraremos alguns tópicos não tratados automaticamente pelo Modelador.

12.1. Contorno de lajes para processo simplificado Se você ainda distribui cargas e calcula vigas e lajes por processo simplificado, precisa tomar certos cuidados nos contornos de lajes gerados pelo Modelador. O processo simplificado de distribuição de cargas não é o mais apropriado para lajes complexas e com concavidades. As lajes no CAD/Formas são construídas por eixos, e o Modelador transforma sua estrutura de dados de faces para eixos. Os resultados são aproximados, principalmente quando o contorno de lajes passa dentro dos pilares.

É tarefa do engenheiro lançar e validar o modelo estrutural, as cargas distribuídas e os esforços calculados. Os sistemas CAD/TQS são apenas uma ferramenta de auxílio nas mãos do engenheiro.

Você deve sempre analisar o desenho de distribuição de cargas em lajes, e avaliar se a distribuição de cargas é satisfatória, fazendo correções quando for preciso. Dentro do Modelador, você pode controlar dentro de certos limites o caminho da laje dentro de um pilar. Veja a figura:

V8

V5

Planta deformas

Nós delajes

Nóadicional

Nó noeixo

Nó naface

Trechoreto

Trechoinclinado

Veja que apesar da forma simétrica acima, a figura à direita com os nós de lajes tem um esquema assimétrico, com um trecho reto à esquerda e inclinado à direita. No pilar à esquerda, criamos um nó adicional na V5 e esticamos o nó inicial da V8 até o eixo do pilar para que ele "enxergasse" o nó da V5. Se for necessário controlar o contorno de lajes dentro dos pilares, para melhorar a distribuição simplificada de cargas, use as seguintes regras:

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Trabalhe com nós e eixos de vigas visualizáveis. Estenda sempre que possível as vigas dentro dos pilares até as intersecções de eixos com outras vigas.

O Modelador sempre ligará diretamente duas vigas dentro do pilar se um nó "enxergar" o outro, isto é, se houver uma reta fictícia que liga os nós sem cruzar outros elementos.

Quando você quiser forçar um caminho qualquer dentro do pilar, faça este caminho usando linhas de fechamento de bordo de lajes. O caminho deve começar e terminar em um nó de viga que chega no pilar.

12.2. Pilares circulares Se você tem pilares circulares na sua planta de formas e tem fechamentos de bordo de lajes interceptando o pilar, mantenha-os discretizados por uma poligonal. Esta discretização é controlada pelo parâmetro de visualização "Discret.Circ", do grupo "Pilares". Ela é necessária, pois os contornos de lajes são calculados com poligonais paralelas à todas as faces, incluindo as dos pilares circulares discretizados em poligonais.

CírculoPoligonal

Fechamentode bordo

Erro defechamento

Se você construir um fechamento tendo como base o círculo, o Modelador não conseguirá fechar o contorno de lajes, pois o contorno efetivamente utilizado é o de poligonal discretizada. Use a representação por círculo somente para salvar a planta de formas.

12.3. Refazendo intersecções Como resultado das edições de vigas, pilares e lajes, o Modelador passa a maior parte do tempo atualizando intersecções entre vigas e pilares e reconhecendo contorno de lajes. Normalmente estas operações são feitas automaticamente.

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Tópicos especiais 187

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Em caso de problemas, ou de restauração de arquivos de dados que podem ter intersecções não atualizadas (veja adiante), use o comando "Arquivo" - "Refazer intersecções". Este comando varre todas as vigas, pilares e lajes e refaz intersecções, cotagens e cortes.

12.4. Arquivos de dados de um modelo O modelo de um edifício é armazenado em arquivos separados, da seguinte maneira: Arquivo EDIFICIO.DAT na raiz do edifício com os pilares e outros dados gerais. Um arquivo EDIFICIO.DAT para cada planta, na respectiva pasta da planta. Contém

todos os outros tipos de elementos, mais informações por pavimento. Uma maneira de enviar um edifício completo para outro projetista ou mesmo para a TQS para análise é enviando uma cópia da pasta raiz do edifício (\TQS\nome-do-edifício se a árvore for \TQS), mais todos os EDIFICIO.DAT nas pastas abaixo. 12.4.1. Restauração de dados

Na saída do Modelador, quando você opta por salvar dados, o Modelador grava somente os arquivos modificados, ou seja, o EDIFICIO.DAT da raiz se forem modificados pilares ou dados gerais24, e os arquivos EDIFICIO.DAT de cada pavimento modificado. Quando um arquivo EDIFICIO.DAT é salvo, a versão anterior passa a se chamar EDIFICIO.BAK, ou seja, sempre fica uma cópia da versão anterior ao último salvamento, o que ocorre também quando você aciona o comando "Arquivo" - "Salvar o modelo estrutural". Se você tiver ativado o autosalvamento de desenhos nos critérios de edição gráfica (a partir do gerenciador), então, a cada intervalo de autosalvamento o Modelador gerará arquivos de nome AutoSalvamento de EDIFICIO.BAK para cada planta carregada e modificada, e para os dados de pilar. O ideal quando se trabalha com edição gráfica, é salvar constantemente o trabalho. Em caso de pane ou falta de energia, todo trabalho feito até o último salvamento será perdido. Também pode acontecer de você cometer erros demais de edição, salvar e desejar restaurar uma versão anterior. Então, para restaurar dados, você deverá:

24 Parâmetros de visualização por exemplo são armazenados no edifício, não no pavimento.

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Examinar as pastas do edifício com o Explorer, e decidir quais arquivos deseja restaurar. A restauração é feita renomeando-se os arquivos salvos para EDIFICIO.DAT. Você deve decidir primeiro se renomeará um arquivo .BAK ou o de autosalvamento, talvez pela data destes arquivos.

As vigas das plantas restauradas podem não ter intersecções corretas com os pilares. Acione o comando "Arquivo" - "Refazer intersecções" em cada uma das plantas restauradas, ou em todas as plantas se você restaurar os dados na raiz do edifício.

12.5. Aumentando a velocidade de regeração Existem vários truques para aumentar a velocidade de regeração do desenho. Isto pode ser necessário em computador com menos memória ou velocidade, ou em plantas de formas muito complexas. Trabalhe com os parâmetros de visualização de verificação durante o lançamento

da planta de formas. Use os parâmetros para gravação de desenho de formas somente quando for gravar este desenho. Certos elementos, tais como cotagens automáticas e cortes são regerados constantemente, consumindo tempo.

Em lajes de grandes dimensões, é demorado mostrar formas de nervuras. Se tiver que mostrá-las, mostre sem a representação de nervuras trapezoidais. Ligue o critério "Nerv/Maciços", para que o Modelador não perca tempo para determinar se as formas estão dentro de lajes maciças ou nervuradas.

O Modelador mantém todas as formas que você visualizou na memória. Se o seu computador tem pouca memória, edite uma planta de cada vez, saindo no final. Mude de planta através do gerenciador.

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