formação pela escola, curso fundeb - atividade final

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FORMAÇÃO PELA ESCOLA CURSO FUNDEB MAFUNDEB38442- BOM JARDIM Profª Maria Helena Alcabaca Pires Atividade final O FUNDEB NO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA José Arnaldo da Silva Raimunda do Nascimento da Silva 1 INTRODUÇÃO O estudo deste Módulo foi de grande relevância para nós, trazendo, pois, muitos esclarecimentos a respeito do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação: como é organizado e a origem dos recursos que compõem o Fundo – tanto no âmbito Federal, Estadual e Municipal; os fatores de ponderação (e como é feito os cálculos) e a distribuição dos recursos, como também a complementação da União. Como é sabido, o fundeb é um compromisso de grande relevância da União com a educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos federais. Além disso, torna material a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos. Tem como estratégia distribuir os recursos pelo país, levando em conta o desenvolvimento social e econômico das regiões – a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao

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Trabalho realizado no município de Bom Jardim - MA.

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Page 1: Formação Pela Escola, Curso Fundeb - Atividade Final

FORMAÇÃO PELA ESCOLACURSO FUNDEBMAFUNDEB38442- BOM JARDIM Profª Maria Helena Alcabaca PiresAtividade final

O FUNDEB NO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

José Arnaldo da Silva

Raimunda do Nascimento da Silva

1 INTRODUÇÃO

O estudo deste Módulo foi de grande relevância para nós, trazendo, pois, muitos

esclarecimentos a respeito do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação: como é organizado e a

origem dos recursos que compõem o Fundo – tanto no âmbito Federal, Estadual e Municipal;

os fatores de ponderação (e como é feito os cálculos) e a distribuição dos recursos, como

também a complementação da União.

Como é sabido, o fundeb é um compromisso de grande relevância da União com a

educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos

federais. Além disso, torna material a visão sistêmica da educação, pois financia todas as

etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e

adultos. Tem como estratégia distribuir os recursos pelo país, levando em conta o

desenvolvimento social e econômico das regiões – a complementação do dinheiro aplicado

pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor

mínimo fixado para cada ano. Isto é, o Fundeb tem como principal objetivo promover a

redistribuição dos recursos vinculados à educação.

Então, de acordo com o parágrafo anterior, o Fundeb se compõe de recursos financeiros

específicos e de valores pré-determinados, com isso, conseguimos perceber irregularidades

que rodeiam a composição do fundo em nosso município. Percebemos, também, que as

exigências de execução do Fundeb e de sua manutenção não são observadas pelo correto e

sustentável manuseio desses recursos financeiros.

Por isso a sociedade deve participar efetivamente de todo o processo de gestão dos

recursos do Fundeb, acompanhando as etapas relacionadas à previsão orçamentária,

distribuição, aplicação e comprovação do emprego desses recursos, por intermédio do

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Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, de criação obrigatória nas três

esferas de governo.

2 REPASSE DE RECURSOS DO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

O FUNDEB tem como meta prioritária atender toda a educação básica, da creche ao

ensino médio. Substituindo assim o Fundef – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do

Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, que vigorou de 1997 a 2006. O Fundeb

entrou em vigor em janeiro de 2007, e se prolongará até 2020. Em síntese, o aporte de

recursos do governo federal ao Fundeb, de R$ 2 bilhões em 2007, aumentou para R$ 3,2

bilhões em 2008, R$ 5,1 bilhões em 2009 e, a partir de 2010, passou a ser no valor

correspondente a 10% da contribuição total dos estados e municípios de todo o país.

O valor aluno/ano do Fundeb é o valor tomado como referência para o repasse de

recursos para estados e municípios. Em 2011 o valor base foi de R$ 1.729,28, definido para os

anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental urbano. Ou seja, para cada um dos alunos

matriculados no Fundamental I, urbano, da rede municipal, a prefeitura recebeu R$ 1.729,28,

em 2011 e para 2012, o valor aluno para os anos iniciais do ensino fundamental urbano será

de R$ 2.096,68, o que representa um aumento de 21,25%.

A partir do valor acima são definidos os outros valores conforme se demonstra abaixo,

segundo as ponderações estabelecidas pela Portaria Nº 1.322, de 21 de setembro de 2011.

Veja abaixo a relação dos demais valores, valores mínimos, segundo Portaria Ministerial.

Anos iniciais do ensino fundamental urbano: R$ 2.096,68 (Valor base). I - creche em

tempo integral: a) pública: R$ 2.725,68 (Ponderação de 1,30); II - pré-escola em tempo

integral: R$ 2.725,68 (Ponderação de 1,30); III - creche em tempo parcial: a) pública: R$

1.677,34 (Ponderação de 0,80); IV - pré-escola em tempo parcial: R$ 2.096,68 (Ponderação

de 1,00); V - anos iniciais do ensino fundamental urbano: R$ 2.096,68 (Ponderação de 1,00);

VI - anos iniciais do ensino fundamental no campo: R$ 2.411,18 (Ponderação de 1,15); VII -

anos finais do ensino fundamental urbano: R$ 2.306,35 (Ponderação de 1,10); VIII - anos

finais do ensino fundamental no campo: R$ 2.516,02 (Ponderação de 1,20); IX - ensino

fundamental em tempo integral: R$ 2.725,68 (Ponderação de 1,30); XIV - educação especial:

R$ 2.516,02 (Ponderação de 1,20); XV - educação indígena e quilombola: R$ 2.516,02

(Ponderação de 1,20); XVI - educação de jovens e adultos com avaliação no processo: R$

1.677,34 (Ponderação de 0,80); XVII - educação de jovens e adultos integrada à educação

profissional de nível médio, com avaliação no processo: R$ 2.516,02 (Ponderação de 1,20).

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Então, para acompanhar toda a gestão desses recursos existe o CACS - Conselho de

Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB.

No Módulo fundeb tivemos também a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o

nosso papel de cidadão na definição dos rumos da educação de nosso país e de nosso

município, mediante a participação e envolvimento nos conselhos dos programas do FNDE ou

conselhos escolares. Os conselhos precisam ter autonomia, transparência e socialização de

informações, visibilidade, integração, articulação e capacitação continuada. Os conselhos

exercem, portanto, uma função muito importante diante desses recursos que é o de fiscalizar e

acompanhar as aplicações efetuadas pelo poder executivo.

3 FUNDEB E O FRACASSO ESCOLAR

Embora o Governo tenha tomado diversas providências para melhorar o “quadro” da

educação básica, ainda existem muitas deficiências nesta área; a Educação, em todas as suas

etapas, continua sendo, ainda, um grande desafio. Na política educacional brasileira, o forte

investimento do governo federal na Educação à Distância é uma das iniciativas que o

Governo utiliza para que a Educação possa ser de boa qualidade e que esteja ao alcance de

todos. Além do financiamento da educação brasileira através do FUNDEB temos a

participação dos organismos internacionais – mais especificamente do Banco Mundial.

Quando dissemos que no “quadro” da educação básica brasileira existem muitas

deficiências, temos como referência os dados da educação do nosso município. Mais

precisamente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que foi criado pelo

Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador em dois conceitos

igualmente importantes para a qualidade da educação.

Então, mesmo sabendo que em 2011 a meta projetada para o município de Bom Jardim

era de 3.8 e o município atingiu a média de 4.1 prevista para 2013. E nos anos Finais do

Ensino Fundamental, mais precisamente no 9º Ano o índice atingido foi de 3.3 em 2011,

sendo que a meta exigida pelo MEC era de 3.0 não nos dar o direito de dizer que a nossa

educação básica seja de qualidade. Os índices falam por si sós, e comprovam

significativamente que a nossa educação tem melhorado, mas não vai bem.

De acordo, com Mota (2012), na rede municipal de Bom Jardim (MA), há ausência de

creches e pré-escolas abrangentes, e isso é um dos fatores que gera altos índices de evasão e

repetência nas séries iniciais do ensino fundamental. Desse modo, os alunos, sem creches e

pré-escolas, entram despreparados no 1º ano do ensino fundamental. E essa "deficiência" vai

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acompanhá-los ao longo de toda sua vida escolar, permitindo a evasão, repetência e distorção

idade/série. Sem estímulo, grande parte da população estudantil acaba abandonando a escola.

Mota enfatiza ainda que o fracasso escolar contribui para exclusão social do indivíduo.

E as principais vítimas são as crianças das camadas populares. Sendo, portanto, poucas as que

chegam à última etapa da educação básica, ou seja, ao ensino médio. Em Bom Jardim, por

exemplo, existem mais de120 escolas do ensino fundamental e apenas duas do ensino Médio.

A LDB 9394/96 define que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios.

Oferecida “em creches e pré-escolas” (BRASIL, 2007). Porém, em nosso município, existe

um grande descaso com a primeira etapa da educação básica, que é o alicerce para a

construção do futuro de um bom ensino fundamental, médio e estudos posteriores.

Mesmo sabendo que o Brasil investe muito pouco em educação, se comparado a outros

países, os governantes vêm com intuito de melhorar os investimentos destinados à educação,

reformulando o fundo da educação, como foi o caso do Fundef para Fundeb.

4 O CACS DE BOM JARDIM

Através das pesquisas e entrevistas com Conselheiros do CACS de Bom Jardim, foi

possível levantar informações relevantes sobre a organização e atuação do Conselho, que tem,

como uma das suas competências, “acompanhar e controlar a repartição, transferência e

aplicação dos recursos do fundo” (BOM JARDIM, 2007).

De acordo com a Lei nº 484/2007, de 13 de abril de 2007, que dispõe sobre a criação do

CACS do FUNDEB de Bom Jardim/MA, reza em alguns dos seus 14 (catorze) artigos:

Art. 1 – Fica criado o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento dos Profissionais da Educação – Conselho do

FUNDEB, no âmbito do Município de Bom Jardim.

Art. 2 – O Conselho que se refere o Art. 1 é constituído por 10 (dez) membros titulares,

acompanhados de seus respectivos suplentes, conforme representação e indicação a seguir

discriminados:

I – dois representantes da Secretaria Municipal de educação, indicado pelo Poder

Executivo Municipal;

II – um representante dos professores das escolas públicas municipais;

III – um representante dos diretores das escolas públicas municipais;

IV – um representante dos servidores técnico-administrativos das escolas públicas

municipais;

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V – dois representantes dos pais de alunos das escolas públicas municipais;

VI – dois representantes dos estudantes da educação básica pública;

VII – um representante do Conselho Municipal de Educação;

VIII – um representante do Conselho Tutelar.

Art. 4 – Compete ao Conselho do FUNDEB:

I – acompanhar e controlar a repartição, transferência e aplicação dos recursos do fundo;

II – supervisionar realização do Censo Escolar e a elaboração da proposta orçamentária

anual do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de concorrer para o regular e tempestivo

tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a

operacionalização do FUNDEB;

III – examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e atualizados

aos recursos repassados ou retidos a conta do Fundo;

IV – emitir parecer sobre as prestações de contas dos recursos do Fundo, que deverão

ser disponibilizadas mensalmente pelo Poder Executivo Municipal; e

V – outras atribuições que a legislação específica eventualmente estabeleça.

Parágrafo único – O parecer de que trata o inciso IV deste artigo deverá ser

apresentado ao Poder Executivo Municipal em até trinta dias antes do vencimento do prazo

para a apresentação da prestação de contas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios.

Conforme legislação, o Conselho tem representantes da Secretaria Municipal de

educação, representante dos professores das escolas públicas municipal; representante dos

diretores das escolas públicas municipal; representante dos servidores técnico-administrativos

das escolas públicas municipal; representantes dos pais de alunos das escolas públicas

municipal; representantes dos estudantes da educação básica pública; representante do

Conselho Municipal de Educação e representante do Conselho Tutelar.

Os conselheiros se reúnem mensalmente e sempre procuram estudar a Legislação para

melhor atuarem em sua função, mas nem todos têm o domínio da Legislação e existem muitas

dificuldades, tais como espaço para melhor desenvolver suas funções, participam pouco da

elaboração da Programação Orçamentária, e sem conhecimento da mesma. Mesmo tendo o

manual de orientação.

O Conselho se reúne também para analisar extratos e empenhos, planilhas contábeis de

aplicação de recursos do FUNDEB. Também são discutidas solicitações e irregularidades

apontadas pelo Conselho, análise do Pnate, elaboração de ofícios a serem encaminhados para

a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Administração e Contabilidade solicitando

documentação que esclareça dúvidas levantadas pelos conselheiros.

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Portanto, observamos que as discussões internas quanto às atribuições e competências

desse colegiado quase não acontecem. No entanto, o Conselho se encontra em situação

regular junto ao FNDE, ou seja, efetuou o devido cadastramento junto àquela autarquia e

recebe apoio do Poder Executivo local para exercer suas funções.

O conselho também acompanha a execução do Fundo em todas as suas fases:

Elaboração da Programação Orçamentária (Plano de execução); Créditos dos recursos

financeiros na conta; Aplicação dos recursos; Prestação de contas.

4.1. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO CACS

Quanto ao funcionamento e fiscalização do CACS do Fundeb em Bom Jardim,

identificamos pontos positivos e negativos.

Como positivos podemos dizer que os conselheiros se reúnem mensalmente na intenção

de estudar a Legislação para melhor atuarem em sua função, analisando extratos e empenhos,

planilhas contábeis de aplicação de recursos do Fundeb; discutem solicitações e

irregularidades apontadas pelo Conselho; elaboram ofícios a serem encaminhados para a

SEMED, Secretaria de Administração e Contabilidade na solicitação de documentos que

esclareça incoerências levantadas pelos conselheiros, acompanhando assim a execução do

Fundo em todas as suas fases. O Conselho se encontra também em situação regular junto ao

FNDE.

Quanto aos pontos negativos, observamos que nem todos os conselheiros dominam a

Legislação e existem muitas dificuldades, tais como espaço para melhor desenvolver suas

funções, poucos participam da elaboração da Programação Orçamentária, outros desconhecem

a mesma (mesmo tendo o manual de orientação). Foi detectado também que as discussões

internas quanto às atribuições e competências desse colegiado quase não acontecem.

O acúmulo de funções atribuídas a alguns membros do Conselho também foi visto

como ponto negativo, pois a falta de disponibilidade desses conselheiros no papel de

fiscalizador demonstra um índice de desorganização em comissões de trabalho.

4.2 PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Seria interessante que todos os membros titulares e suplentes do Conselho estudassem

ou revisassem o Módulo de estudo desse Curso como base para o exercício de suas funções. E

para as dúvidas mais frequentes, suas e da sociedade, estivessem sempre em mãos o Manual

de orientação do Fundeb.

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Com isso, todos dominam a Legislação; haveria mais participação na elaboração da

Programação Orçamentária e conhecimento da mesma; as discussões internas quanto às

atribuições e competências desse colegiado aconteceriam com mais frequência e o acúmulo

de funções atribuídas a alguns membros do Conselho poderia ser revisto pelos próprios

conselheiros, adequando a criação de um calendário anual. Deste modo, todos os envolvidos

poderiam organizar o seu tempo e espaço com antecedência. Com certeza, as dificuldades

ficariam por menos.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Compreendemos com a experiência de estudo desse Curso sobre o FUNDEB, as

características e peculiaridades legais que devem permear a política pública de

desenvolvimento da Educação brasileira, no que se refere à formação e captação de recursos

destinados a esse Fundo. Percebemos também que a postura do poder executivo deve ser

transparente na aplicação dos recursos desse Fundo e na constatação das irregularidades, que

são extremamente visíveis na execução desses procedimentos em nossa região.

A sociedade, de um modo geral, não participa de todo o processo de gestão dos

recursos do Fundeb, acompanhando as etapas relacionadas à previsão orçamentária,

distribuição, aplicação e comprovação do emprego desses recursos, por intermédio da

participação no Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb.

De acordo com os dados da pesquisa, os próprios conselheiros têm dificuldades de

passar essas informações entre si e para sociedade, talvez por não terem ou não procurarem ou

por omitirem essas informações. A falta dessas informações alimenta as deficiências da

educação básica brasileira – em todas suas etapas –, gerando altos índices de evasão e

repetência nas anos/séries iniciais do ensino fundamental e médio.

Portanto, o que queríamos mesmo dizer com essa atividade é que o Conselho de

Acompanhamento e Controle Social do Fundeb é um colegiado formado por representações

sociais variadas, como vimos no artigo 2 da Lei nº 484/2007, e sua atuação deve acontecer

com autonomia, sem subordinação e sem vinculação à administração pública estadual ou

municipal. Com essas características, o Conselho não é unidade administrativa do governo

local, porém sua atuação deve ser pautada no interesse público, buscando o aprimoramento da

relação formal e contínua com a administração pública local, responsável pela gestão e

aplicação dos recursos do Fundo, para que o acompanhamento seja efetivo.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Fundeb: Manual de orientação. Brasília: MEC, FNDE, 2008.

_______. Ministério da Educação (MEC). Módulo Fundeb. Brasília: MEC, FNDE, 2009.

_______.Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Disponível em: www.mec.gov.br/legis/default.shtm. Acesso em: 20 out. 2007.

http://bomjardim.ambientesolucao.com/index.php?page=exibirNoticias&idNoticia=325 Acessado em 25/08/2012.

MOTTA, Adilson. Possível explicação para o fracasso escolar & exclusão social. www.webartigos.com/artigos/possivel-explicacao-para-o-fracasso-escolar-exclusao-social-bom-jardim/76060/ Acessado em 05/08/2012.