fontes mais utilizadas no jornal

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trata-se de um trabalho de conclusão do curso de jornalismo, onde busco as fontes mais procuradas por jornalistas da folha de londrina.Para o trabalho foram recolhidos 6 meses de jornais e foram separadas todas matérias ligadas ao meio ambiente, as matérias foram analisadas e classificamos as fontes mais buscadas pelos jornalistas.

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Jos Ricardo Bernardi

As fontes mais utilizadas no jornal Folha de Londrina

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Londrina 2006

Sumrio

Introduo........................................................................................................3 1 Fontes e tica............................................................................................5 2 Teoria dos definidores primrios e espiral do silncio...............................9 3 Fontes em Braslia...................................................................................11 Concluso......................................................................................................15 Referncias bibliogrficas..............................................................................22 Anexos...........................................................................................................23

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Introduo

A base do jornalismo a fonte, sem ela no existiria jornalismo, porque o reprter no teria como colher informaes, a no ser por observaes prprias, e se limitando a apenas fazer anlises superficiais. Existem fontes para comentar praticamente todos os assuntos de interesse pblico, porm, o que se v nas matrias jornalsticas a insistncia na procura da mdia por fontes oficiais, os especialistas e os cidados tm que se contentar em pequenos espaos cedidos para as declaraes. O objetivo deste trabalho mostrar que as fontes oficiais so mais citadas, mesmo quando o teor da matria pede um entendimento tcnico. O meio ambiente requer ateno, pois dele que se mantm a sobrevivncia de qualquer ser existente no mundo, neste tipo de matria muito importante que as declaraes das fontes sejam de especialistas no assunto. O trabalho foi baseado na coleta de exemplares do jornal Folha de Londrina do meses de junho e julho de 2005, foi feito uma escolha aleatria de matrias sobre o meio ambiente, poluio, trfico de animais, desmatamentos e at mesmo projetos governamentais, entre outras. O jornal Folha de Londrina foi escolhido por ser de maior circulao na regio, e tem mais espao para cobertura de assuntos sobre o meio ambiente, alm de abordar temas locais. A importncia de o jornal abordar temas locais levada em considerao, porque na regio norte do Paran h vrias faculdades, assim a quantidade de fontes especialistas no assunto no chega ser um problema.

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O trabalho aborda no primeiro tpico os tipos de fontes tais como as oficiais, oficiosas, testemunhais, primrias, secundrias e experts. Alm de destacar a tica diante as declaraes do autor ao comentar as fontes. No segundo tpico analisada a teoria dos Definidores Primrios e da Espiral do Silncio, essas teorias se destaca a fonte mais utilizada na Folha de Londrina, a fonte primria, e o efeito que essa as declaraes podem influenciar no cotidiano das pessoas. O tpico terceiro baseado em uma pesquisa realizada por estudantes de jornalismo de Braslia que acompanharam as rotinas produtivas de trs jornais, no estudo os alunos revelaram como que o convvio dos jornalistas com as fontes na Capital Federal e as artimanhas para conseguir declaraes que as fontes se recusam a fornecer. A concluso chega ao que j se suspeitava: que a procura desenfreada por declaraes oficiais por parte dos jornalistas, o que mais preocupa nessa concluso que o nmero de declaraes de fontes secundrias muito baixo, que refora a idia de que o jornal no est se importando muito com as informaes sobre o meio ambiente. Alm desse grave problema encontrado na pesquisa h uma falha maior ainda que so matrias que utilizam apenas uma fonte. Um fato interessante na pesquisa foi deparar com uma srie de reportagens sobre o Rio Tibagi que foram publicadas por trs dias, essa srie concentrou grande parte das fontes secundrias e testemunhais analisadas nos dois meses. Essa srie de reportagem abriu margens para outras duas pesquisas. Uma contendo a quantidade de fontes da srie de matrias sobre o Rio Tibagi e outra sem essa matria. Nas matrias que no foram includas a srie o nmero de

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fontes testemunhais e secundrias diminuram enquanto as fontes primrias se mantiveram com um alto nmero.

1 Fontes e tica

A tica no Jornalismo prope direcionamentos para executar uma matria jornalstica que, geralmente, na prtica no so aplicadas. A seleo de fontes utilizadas nos meios de comunicao um desses casos. Em grande parte das matrias comum perceber que as escolhas das fontes seguem fortes padres tericos e tcnicos. Inicialmente Lage (2001) classifica trs tipos de fontes: as oficiais, oficiosas e independentes. A definio dessa classificao serve para identificar que tipo de fonte mais confivel ou menos, seguindo padres tcnicos. O autor classifica e identifica as fontes oficiais. Que, geralmente so mantidas pelo Estado, como exemplos: juntas comerciais, cartrios de ofcio, empresas e organizaes como sindicatos, associao e fundaes (Lage, 2001, p. 63). O autor cita que as fontes oficiais como as mais confiveis, comum no serem mencionadas, os dados que propem so caracterizados como verdadeiros. Lage afirma ainda que apesar de ser mais confivel, costumam falsificar a realidade, muitas vezes por interesses estratgicos e polticas duvidosas deneficiando grupos dominantes por corporativismo e militncia. (Lage, 2001, p. 63).

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Sonegar informaes comum para as fontes oficiais, e para o autor atico, pois muitos casos so segredos de Estado ou destaca as realidades da instituio, e at mesmo mentem alegando dificuldades inexistentes para desestimular a matria. (Lage, 2001, p. 63). No mbito tico as colocaes citadas acima referentes as fontes oficiais no devem ser colocadas como padro nico, pois, elas so confiveis ou no, se so confiveis porque costumam mentir, o jornalista precisa apurar os fatos, buscar a verdade, como afirma Karam:A busca pela verdade envolve tanto a exatido na apurao informativa quanto a objetividade no relato, sem esconder a humanidade que se move neles. (...) com a pluralidade dos fatos, vai desdobrando-se precisamente a verdade, sempre uma aproximao com a fidelidade dos acontecimentos, com a exatido na apurao de dados e eventos, com a objetividade narrativa, mas tambm com a sua humanizao. (KARAM, 1997, p. 107,108)

Fontes oficiosas so a que dizem em nome de um indivduo sem autorizao, portanto podem ser desmentidas. A mais comum so as fontes em off, que so fontes que se prestam em vincular boatos, objetivando algum fim escuso: denegrir a imagem de uma pessoa, esta fonte protegida pelo anonimato (LAGE, 2001, p. 64). Para o Jornalismo este tipo de fonte primordial para descobrir fatos que sem ela seria impossvel, como exemplo, um poltico envolvido em corrupo, esse poltico, no vai declarar para a imprensa que est roubando dinheiro pblico. Nessa situao imprescindvel que o jornalista no torne pblico a identidade da fonte, o Cdigo de tica do jornalista prev no 8 artigo que:

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Sempre que considerar correto e necessrio, o jornalista resguardar a origem e a identidade das suas fontes de informao. As fontes independentes no so ligadas a uma relao de poder ou interesse especfico. Segundo Lage esta fonte vulgarizada pelos NorteAmericanos, pois as principais fontes so provenientes de ONGs (Organizaes No Governamentais). Eles ostentam que esses tipos de fonte no so inteiramente no governamentais, pois recebem recursos de fundaes e at mesmo do governo, essas entidades se tornam uma entidade lucrativa, pois, mantm quadros assalariados, portanto, beneficia quem as representa. Lage (2001) destaca que os funcionrios dessas entidades so militantes treinados, que apiam uma f cega naquilo que defendem seja na preservao das baleias ou outro seguimento, tal fato coloca em suspeita os dados fornecidos, pois, a nobreza da causa pode justificar. (2001, p. 65). A classificao que Lage prope a ser colocada em prtica durante o dia-dia na seleo de fontes desmistificada por Karam. Muitas vezes o jornalista destaca a necessidade de pluralidade nas verses e nas fontes, mas no abre margens para ampliar o direito social informao (KARAM, 1997, p.53), classificar que um determinado grupo de social costuma mentir, est sendo explicitamente parcial. O Jornalismo exige que a informao esteja presente pluralidade de verses e a maior transparncia possvel da realidade, afirma Karam. Ele destaca que a informao jornalstica para ser exata imparcial e de responsabilidades sociais, precisam ir alm de poucas declaraes ou documentos parciais (1997 p.103).

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O direito social informao deve expressar diversidade conceitual, isso envolve o reconhecimento de que na prpria informao, necessrio que haja diversas concepes, verses culturas e comportamentos presentes.(KARAM, 1997, p.15).A liberdade tem um caminho indispensvel que reconhecer que, afora do nosso umbigo, existe algo mais no mundo, e que seu entendimento no surge da imaginao arbitrria, mas da compreenso pelo acesso ao conhecimento acumulado e produzido, aos fatos gerados pluralmente, as opinies divergentes.(KARAM, 1997, p. 16)

As fontes primrias so aquelas que fornecem as informaes essenciais de uma matria, como fatos, verses e nmeros, comum que essa fonte seja oficial, pois os dados e verses que defendem so do governo. Os jornalistas a consideram como essencial para a produo de uma matria, sem ela a matria tem grande probabilidade cair.(LAGE, 2001, p.66). As fontes secundrias so consultadas para a preparao de uma pauta ou a construo das premissas genricas ou contextos ambientais. (LAGE, 2001, p.66). Para classificar e identificar quem a fonte primria ou quem a secundria, ser preciso um exemplo: Se um agricultor vai plantar caju em uma regio que no propcia para o plantio da fruta, como no sul do Brasil, a fonte primria ser o agricultor e seus funcionrios, a fonte secundria fica a cargo de especialistas no assunto. Lage destaca mais dois tipos de fontes as testemunhais e experts. As fontes testemunhais so aquelas que presenciam de algum evento, por exemplo, um pedestre que v um acidente em um cruzamento esse pedestre

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uma fonte testemunhal. Essa fonte, geralmente proveniente de cidados comuns. Para Lage as fontes testemunhais costumam exagerar nas informaes, principalmente se o fato ocorrido tenha passado um tempo, para o autor o testemunho das pessoas mais confivel se a informao for colhida de imediato, pois a memria de curto prazo mais fidedigna. (Lage, 2001, p.69). Os experts so classificados como fontes secundrias, pois essas fontes so especialistas em alguma rea, como por exemplo, um agrnomo especialista no plantio de caju no sul do Brasil. Tem que haver sempre variaes de fontes e conveniente entrevistar mais de uma, para que as matrias em geral no sejam repetitivas, pois h muitos experts, principalmente em faculdades, ou especialistas (Lage, 2001, p.69).

2. A teoria dos Definidores Primrios e a Espiral do Silncio

As fontes primrias e oficiais so as mais utilizadas no jornalismo, como foram abordadas no tpico anterior. Essas fontes so fundamentais para grande parte das matrias divulgadas pelas mdias. Outros autores estudam essas fontes mais profundamente, aplicando a teoria dos definidores primrios (fontes primrias). Em Pena (2005), estas fontes influenciam no s na construo, mas tambm no desfecho das matrias. Se por acaso em uma determinada cidade houver uma enchente o primeiro a ser procurado ser o prefeito, as declaraes dele ser o ponto de partida para o jornalista apurar as informaes, e o desfecho ser baseado na veracidade das informaes cedidas pelo prefeito.

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A influncia de fontes no jornalismo assimilada a teoria dos definidores primrios, pois, aproximam-se da concepo instrumentalista sobre a atividade jornalstica, em geral os jornalistas reconhecem a influncia na produo. Na verdade no se restringe na manipulao das notcias por parte dos jornalistas, mas sim no poder das fontes privilegiadas na construo dessas notcias.(PENA, 2005 p. 153). A distoro nas matrias no se trata de uma conspirao dos profissionais de jornalismo com os dirigentes de classe, mas sim uma subordinao das opinies das fontes que tem posies institucionalizadas. (2005 p. 153).

A interpretao primria das fontes institucionalizadas define o rumo de qualquer notcia. Pessoas em cargos institucionais como governadores prefeitos, presidentes de empresas, delegados de polcia ou diplomatas que funcionam como definidores primrios, estes norteiam o trabalho da imprensa em casos especficos, pois so os primeiros a serem procurados, e por darem certa legitimidade ao depoimento, segundo a lgica dos jornalistas. (PENA, 2005 p. 153).

A busca pela objetividade influencia tambm no rumo a seguir na matria, a preferncia pela opinio dos poderosos, pode funcionar como defesa para o jornalista, que ao coletar uma informao, ele pode se esconder atrs da palavra do outro, ou no mximo entrevistar algum que tem interpretao contrria. Demonstra objetividade, mas, quem sai perdendo o leitor, pois a matria no define a informao exata.(PENA, 2005, p. 154).

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Os jornalistas tm uma lgica especfica afirma Stuart Hall apud PENA, (2005) que podem entrar em conflito com os definidores primrios, h sempre uma disputa pelo poder entre as instituies, o que pode levar a contradies o mesmo assunto. As reportagens investigativas podem desafiar fontes poderosas, dessa forma no tem como aplicar a teoria dos definidores primrios de forma estruturalista e imutvel, porm Hall classifica esses fatores como secundrios, pois o ponto-chave na teoria, pois a mdia reproduz a ideologia dominante.(HALL apud PENA, 2005 p. 155). A reduo da ideologia dominante tambm pode ser explicada pela prpria relao da mdia com a opinio pblica, como inscrito na teoria da Espiral do Silncio, em que essa teoria defende que os indivduos tende a buscar integrao social atravs da observao da opinio dos outros para evitar o isolamento. (PENA, 2005, p. 155). As pessoas tende a esconder as opinies contrrias ideologia majoritria, o que dificulta a mudana de hbitos. A opo do silncio causada pelo medo da solido social, que se propaga em espiral, s vezes podem ate esconder desejos de mudana presentes na maioria silenciosa. Ou seja, as pessoas na somente so influenciadas pelo que os outros dizem, mas tambm o que acham que poderiam dizer. (NOELLE-NEUMAN apud PENA, 2005 p. 155). Os meios de comunicao tendem a priorizar as opinies que parecem ser dominantes para as consolidar ajudando a calar as minorias que na verdade a maioria, nesse ponto a espiral do silncio, pois ambas preservam que a prioridade para uma minoria privilegiada as pautas dos veculos de informao, assim as opinies que parecem consensuais se eternizam, pois a maioria no se expressa

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e no ouvido pela mdia, o que leva a concluso que a opinio pblica est contorcida.(PENA, 2005, p. 156)

3. Fontes em Braslia

Estudo realizado por estudantes em Braslia visava fazer um balano sobre as rotinas produtivas de trs jornais, dois de circulao nacional e um regional. Os jornais escolhidos foram: Folha de So Paulo, O Globo e Correio Brasiliense. A escolha por esses jornais se deve pela importncia nacional. A pesquisa foi realizada entre o segundo semestre de 1995 e o primeiro de 1996 os dias foram escolhidos de forma aleatria.(ADGHIRNI. 2004, p. 452) Um jornal importante como O Estado de So Paulo, por exemplo, no foi includo no estudo, por se tratar e de ser um jornal concorrente com a Folha de So Paulo. Esse cuidado foi tomado porque poderia desviar o estudo tornando-o simplesmente comparativo. (ADGHIRNI. 2004, p. 452) A omisso dos nomes dos jornalistas faz parte do acordo feito com os alunos, pois, daria mais liberdade aos jornalistas, evitando futuros

constrangimentos. (ADGHIRNI. 2004, p. 452) Os estudantes participaram das discusses de pautas e acompanharam os jornalistas dos trs jornais durante as entrevistas. A editoria de Economia do jornal O Globo e Correio Brasiliense, por exemplo, fazem reunio de pauta sempre nas segundas-feiras, a pauta costuma ser passada oralmente, nunca impressa, a no ser no Correio, que raramente enviam pautas pelo computador. (ADGHIRNI. 2004, p. 453)

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Na sucursal da Folha de So Paulo os pesquisadores observaram que os reprteres so pautados no dia anterior. Este procedimento dispensa a passagem diria dos setoristas na redao. As pautas podem ser enviadas por telefone ou email. (ADGHIRNI. 2004, p. 454) Os alunos relatam a dificuldade dos jornalistas para encontrar fontes na rea econmica devido escassez, o que no acontece na rea poltica, alm de perceberem tambm dificuldade para traduzir a linguagem para o leitor leigo no assunto. (ADGHIRNI, 2004, p. 453). A pesquisa revela que o Correio Brasiliense serve como pauta para as sucursais do Rio de Janeiro e So Paulo, que buscam ampliar e melhorar a apurao. (ADGHIRNI. 2004, p. 453) Foi verificado que O Dirio Oficial tambm gerador de pautas. Um reprter designado para ler diariamente as publicaes, resume e edita os assuntos prioritrios e sugere como pauta aos coordenadores de cada editoria local, mas a palavra final fica a cargo das matrizes no Rio (O Globo) e So Paulo (Folha). (ADGHIRNI, 2004, p. 454). Apesar do estudo no apresentar ndices de freqncia das fontes oficiais na imprensa, mas, se fosse feito, pelo menos na rea poltica e econmica certamente haveria nmeros elevados, chegando a 80%. (ADGHIRNI, 2004, p. 455). H uma sub-cultura profissional que d preferncia s fontes oficiais de acordo com a sua posio no governo, por exemplo: quanto mais alto o cargo supe-se que mais qualificada ela deve ser. (VENCIO apud ADGHIRNI, 2004, p. 456).

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Na pesquisa, foi verificado que os reprteres batem as portas mais altas do poder na tentativa de obter informaes exclusivas e inditas. (ADGHIRNI, 2004, p. 456). O chefe da sucursal de O Globo, Luis Antonio Novaes, relata que as fontes em Braslia so inevitavelmente oficiais e que elas detm grande poder, portanto ele analisa que o poder obrigado a dar informaes. Novaes sustenta que quando um reprter vai entrevistar um parlamentar, ele no pode deixar a responsabilidade de falar o que sabe. (ADGHIRNI, 2004, p. 457). Quando o reprter est trabalhando com uma pauta que pode resultar em um furo, Novaes explica que mais difcil sacar as informaes, pois a fonte costuma no se sentir na obrigao de falar porque o assunto no de domnio pblico. Nesses casos o reprter liga e pede uma audincia, se ela no quiser falar pode estar querendo fugir, ou at mesmo no tem tempo. Procurar os assessores uma sada, explicar o que est em jogo, inclusive o cargo do poltico, pois ele deve ceder as informaes, afirma Novaes por que sendo uma pessoa pblica, ela deve dar explicaes para a populao. (ADGHIRNI, 2004, p. 457). Este jogo funcionou na maior parte das vezes, como constatou os pesquisadores atravs da observao dos procedimentos nos trs jornais analisados. (ADGHIRNI, 2004, p. 457). A concluso que os estudantes chegaram sobre as fontes foi que o reprter fica espremido entre os interesses das fontes que de dar e sonegar informaes. Grande parte das fontes so parte de um jogo de poder mantidas por troca de interesses. (ADGHIRNI, 2004, p. 465).A relao que se estabelece entre o caador de notcias e o originador de notcias pode ser

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comparada a uma dana, na qual a fonte as fontes tentam ter acesso aos jornalistas e estes tentam se aproximar das fontes. Nessa dana em um determinado momento um dos dois detm o poder e assim pressiona o outro no objetivo de alcanar os objetivos. O poder fluido, ora est do lado de quem quer a informao ora de quem tem a informao. (ADGHIRNI, 2004, p. 466).

Os jornalistas que trabalham em Braslia conhecem esse jogo. Eles sabem que em certos momentos melhor segurar uma notcia, ainda que verdadeira, do que correr o risco de perder a fonte e no conseguir mais informaes com ela. (ADGHIRNI, 2004, p. 466). A cobertura jornalstica na Capital Federal foi possvel verificar que muitas vezes que os assessores promovem atos de palavras para promover seus respectivos chefes. Essa convocao pode no ocorrer o que foi anunciado pelos assessores. Esse tipo de ttica simplesmente para manter o poltico na mdia. (ADGHIRNI, 2004, p. 467). Adghirni declara que o jornalista no um observador passivo da realidade limitando-se a apenas escrever para o leitor. Como se sabe, toda verdade uma realidade interpretada. Dessa forma o jornalista perde o mandato de quarto poder. (ADGHIRNI, 2004, p. 467). No exerccio dirio da profisso, o jornalista est mais para executor de ordens previamente estabelecidas como: reunies de pauta, limitaes de fontes nmero limitado de linhas para a matria, pois, a matria sofre o risco de ser sumariamente cortada, com esses e outros empecilhos o jornalista deixa de ser o super-heri que controla as diretrizes da sociedade. (ADGHIRNI, 2004, p. 467).

Consideraes finais

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O levantamento que a pesquisa fez de anlise das fontes mais utilizadas Folha de Londrina em matrias ligadas ao meio ambiente, indiscutivelmente as fontes primrias foram as mais citadas. O que prova que os jornalistas buscam em excesso declaraes ou informaes de fontes primrias. Foram recolhidas e escolhidas aleatoriamente matrias dos meses de junho e julho de 2005. Na pesquisa foram selecionadas 47 matrias ligadas ao meio ambiente, dessas matrias foram identificadas fontes primrias, secundrias, e

testemunhais somando 90. Comparar o grfico abaixo:

Fontes testemunhais 16%

Como pode ser analisado no grfico acima, as fontes primrias so dominantes com 72%, as fontes testemunhais com 16% e logo em seguida as secundrias com 12%.

FontesEm 47 matrias, encontrou-se 65 fontes o que demonstra a baixa procura secundrias por fontes secundrias 11, que uma fonte essencial para o andamento das 12%

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matrias, pois a explicao oferecida por esse fonte pode ser mais informativa do que uma fonte oficial, como foi descrito no tpico dois. Um cuidado foi tomado para que no houvesse repetio na contagem das fontes, pois uma mesma fonte pode ser citada na matria e no Box, em alguns casos quando isso ocorreu, essa fonte no foi relacionada na contagem. Como pode ser visto na matria nmero 19. Na tabela a seguir ser possvel verificar os nmeros e as fontes utilizadas em cada matria:

Matrias da Fontes primrias pesquisa (oficiais) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Fontes secundrias (experts) 2 2 2 3 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 1 2 2 1 2 1 1 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Fontes testemunhais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 3 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Total de fontes 2 2 4 3 1 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 1 3 1 0 3 4 6 1 1 1 2 2 1 2 1 1 2

18

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Total de matrias:47

1 3 1 1 1 1 2 4 2 2 1 0 1 1 3 65

0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 11

1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 14

2 3 1 1 2 2 3 4 2 2 2 1 1 1 3 90

Nesse quadro mostra a quantidade exata das fontes utilizadas em cada matria. Da matria 17 a 26 notvel o volume crescente de fontes testemunhais e secundrias, isso se deve a uma srie de reportagem sobre o Rio Tibagi. Os dias dessa srie de reportagens do dia um ao dia 3 de julho, as manchetes e as fontes podem ser analisadas nos documentos anexados. Esta srie de reportagem retratou a histria do rio e a situao ambiental do rio tambm foi muito explorada, srie entrevistou muitos especialistas, e cidados que vivem ao longo do rio. Isso fez com que a quantidade de fontes secundrias e testemunhais aumentasse no contexto geral de anlises de fontes. As fontes testemunhais somam nove, ultrapassando a quantidade de fontes primrias que de sete, as fontes secundrias como sempre ficou com o menor nmero de citaes nas matrias, seis. O quadro de fontes utilizadas pode ser comparado a seguir:

19Matrias da Fontes primrias pesquisa (oficiais) 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Total de matrias:10 Fontes secundrias (experts) 0 0 0 1 1 1 1 0 1 2 7 3 0 0 2 0 0 0 1 0 0 6 Fontes Total de testemunhais fontes 0 1 0 0 3 5 0 0 0 0 9

3 1 0 3 4 6 1 1 1 2 22

20

O

grfico

mostra

a

porcentagem

das

fontes:

Ma

Fontes testemunh 7% Fontes secundrias 7%

21

Com os dados anteriores comprova que em apenas 10 matrias a quantidade de fontes secundrias e testemunhais elevada. Em apenas trs dias de publicaes, fato que deveria ser cotidiano. Em uma simulao excluindo essas matrias percebe-se que o interesse do jornal por fontes secundrias e testemunhais no muito grande, a porcentagem de fontes primrias muito grande como no primeiro grfico apresentado. As fontes testemunhais e secundrias diminuram ainda mais sendo cinco para cada, enquanto as primrias so 56, em um total de 37 matrias, sendo uma mdia de 1,78 fontes por matrias. e na secundrias MatriasAcompanhe a no grficoFontes tabela a seguir: da Fontes primrias Total de pesquisa (oficiais) (experts) Fontes testemunhais fontes 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 2 0 4 3 0 0 5 1 0 0 6 2 0 0 7 1 0 0 8 2 0 0 9 1 0 0 10 2 0 0 11 1 0 1 12 2 0 0 13 1 0 0 14 2 0 0 15 1 0 0 16 1 0 0 28 1 0 0 29 2 0 0 30 1 0 0 31 1 0 0 32 1 0 1 33 1 0 1 34 3 0 0 35 1 0 0 36 1 0 0 37 1 1 0 38 1 0 1 39 2 0 1 40 4 0 0 41 2 0 0 42 2 0 0 43 1 1 0 44 0 1 0 45 1 0 0 46 1 0 0 47 3 0 0 Total de matrias:36 56 5 5

2 2 4 3 1 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 1 1 2 1 1 2 2 3 1 1 2 2 3 4 2 2 2 1 1 1 3 66

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M

Font testemu 7% Fontes secundrias 7%Sem dvidas os nmeros da anlise comprovam a falta de interesse pela declarao dos cidados e dos especialistas. Isso faz com que o jornalismo perca credibilidade. No entanto de se entender que em determinados casos a fonte oficial necessria, mas numa proporo menor do que ocorre hoje em dia.

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Referncias LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e tcnica de entrevista e pesquisa jornalstica, Rio de Janeiro, Record, 2001. KARAM, Francisco Jos Castilhos. Jornalismo, tica e liberdade, So Paulo, Summus, 1997. PENA, Felipe. Teoria do jornalismo, So Paulo: Contexto, 2005. ADGHIRNI, Zlia Leal./ Rotinas produtivas do jornalismo em Braslia./ In: PORTO,Srgio Dayrell (og.)./Jornal: da forma ao sentido./2 edio./ Braslia: universidade de Braslia,2002. p.449-468.

Anexo

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N: Manchetes S: data da matria I: matrias em que repete a fonte no box

Quarta-feira, 1 junho de 2005 1) Pacote verde prev conservao de florestas Fontes: Secretrio de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hdricos Luiz Eduardo Cheida, Governador do Estado Roberto Requio 2 fontes oficiais 2) Anunciada rea do jardim Botnico Fontes: Secretrio de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hdricos Luiz Eduardo Cheida, Governador do Estado Roberto Requio 2 fontes oficiais 3) Situao de extrema emergncia Fontes: Consultora do Ministrio do Meio Ambiente Tereza Urban, Coordenador da fora tarefa e integrante do Ministrio do Meio Ambiente Maurcio Svia, Agricultores no identificado, Ambientalistas no identificado 2 fontes oficiais 2 fontes secundrias 4) TRF suspende criao de unidades Fontes: Tribunal Regional Federal no identificado, desembargadora Silvia Goraieb, Advogado do Ministrio do Meio Ambiente Gustavo Trindade 3 fontes oficiais Sexta-feira, 3 de junho de 2005 5) Cheida defende mudana

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Fonte: Secretrio de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hdricos Luiz Eduardo Cheida 1 fonte oficial Domingo, 5 de junho de 2005 6) Dia do Meio Ambiente lembrado no calado Fontes: Coordenadora estadual do programa de Mata Ciliar e chefe regional da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Londrina ngela carvalho, chefe regional do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Ney Paulo 2 fontes oficiais 7) Programa prev reduo do lixo no Pr Fonte: coordenador estadual de Resduos Laerty Dudas 1 fonte oficial Quinta-feira, 9 de junho de 2005 8) Audincias vo discutir unidades de conservao Fontes: diretor de reas protegidas do Ministrio do Meio Ambiente Maurcio Mercadante, assessor tcnico da FAEP (Federao da Agricultura do Estado do Paran) Carlos Augusto Albuquerque 2 fontes oficiais 9) Grupo vai combater a biopirataria Fonte: Ministra do Meio Ambiente Marina Silva 1 fonte oficial Tera-feira 14 de junho de 2005 10) Juiz manda prender 35 envolvidos com extrao ilegal de madeira Fontes: juiz federal Julier Sebastio da Silva, Delegado Tardelli Boaventura 2 fontes oficiais

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11) rea de praa usada como lixo na Zona Oeste Fontes: Comerciante Sonia Lanssoni, Diretor de operaes da CMTU (Companhia Municipal de Transito e Urbanizao) Joo Veroza 1 fonte testemunhal 1 fonte oficial Quinta-feira, 16 de junho de 2005 12) Daisaku Ikeda vira unidade de conservao Fontes: chefe regional do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Ney Paulo (por correspondncia), Assessor da Sema (Secretaria municipal do ambiente) Sidney Antonio Berto 2 fontes oficiais Sbado 18 de junho de 2005 13) Homem multado por ter aves em cativeiro Fonte: Capito da 3 Companhia da Polcia Florestal Hiberaldi Correia de Lima 1 fonte oficial Tera-feira, 21 de junho de 2005 14) Londrina vai usar gs produzido em aterro sanitrio Fontes: assessoria de imprensa do Ministrio do Meio Ambiente, Presidente da CMTU (Companhia Municipal de Transito e Urbanizao) Gabriele Gabriel Ribeiro de Campos 2 fontes oficiais Quinta-feira, 23 de junho de 2005 15) Empresas devem receber multa mxima por desastre ambiental Fonte: Gerente do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hdricos) do Paran Marino Gonalves

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1 fonte oficial 16) Equipamento porttil recicla lmpadas Fonte: Diretor tcnico da Ambiensys Alexandre Lazarini 1 fonte oficial Sexta-feira, 1 de julho de 2005 17) Mais do que belo, um rio dos homens Fontes: professor gelogo da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Mario Sergio de Melo, Professor do departamento de biologia animal e vegetal da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Francisco Striquer Soares, Pesquisador membro do programa hidrolgico internacional da UNESCO para a Amrica do Sul e Caribe Valmir Franca 3 fontes secundrias Sbado, 2 de julho de 2005 18) Aps 60 anos, extrao de areia est no fim Fontes Militar aposentado Luiz Bovatto, presidente da AMAT (associao dos mineradores de areia do Rio Tibagi) Carlos Eduardo Delinski, gerente financeiro da mineradora Porto Brasil Sandro Ferreira, professor gelogo da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Mario Sergio de Melo 1 fonte testemunhal 1 fonte oficial 1 fonte secundria 19) Mineradoras teriam que buscar alternativas Fontes: gerente financeiro da mineradora Porto Brasil Sandro Ferreira, professor gelogo da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Mario Sergio de Melo

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20) No mdio Tibagi, o fantasma da usina Fontes: funcionria da prefeitura de Telmaco Borba no identificada, bilogo da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Mario Orsi, Professor do departamento de biologia animal e vegetal da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Francisco Striquer Soares 2 fontes secundrias 1 fonte oficial 21) Em Telmaco Borba, a populao s ouviu falar Fontes: moradora Patrcia Pontes, invasora sem terra Rosilei Vaz, Osvaldo Bueno ex-funcionrio da Itaipu, chefe da seo de Meio Ambiente de Telmaco Borba Rita Margarete Gomes Sonni 3 fontes testemunhais 1- fonte oficial Domingo, 3 de julho de 2005 22) Proibio da pesca profissional gera protestos Fontes: presidente da colnia de pescadores de Jataizinho Jos Quitrio, pescadores Joo Marcelino, Antonio Sereia, Benedito Aparecido da Silva, Olair dos Santos, Reinaldo Marcelino 1 fonte oficial 5 fontes testemunhais 23) Estado quer preservar a qualquer custo Fonte: Secretrio do Estado do Meio Ambiente Luiz Eduardo Cheida 1 fonte oficial 24) Soluo foi radical, diz especialista

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Fonte: professor de ictiologia da UEL (Universidade Estadual do Paran) Oscar Shibatta 1- fonte secundria

25) Descartado como agncia, Copati investe em educao Fonte: secretrio executivo do consorcio do Rio Tibagi Marcelo Canhada 1 fonte oficial 26) Grandes usurios vo pagar pela gua do rio Fontes: Secretrio do Estado do Meio Ambiente Luiz Eduardo Cheida, coordenador do meio ambiente da Klabim Julio Csar de Batista Nogueira 2 fontes oficiais 27) Ibama multa empresas por importao ilegal de pneus Fontes: Ibama no informado, presidente da (ABIP) Associao Brasileira da Indstria de Pneus remoldados e Bs Colway Francisco Simeo 2 fontes oficiais Segunda-feira, 4 de julho de 2005 28) Caadores so presos com animais mortos e armas Fonte: Tenente da Polcia Florestal Moiss Alves Nunes 1 fonte oficial Tera-feira, 5 de julho de 2005 29) Draga tomba e bombeiros temem desastre ambiental Fonte: Tenente do corpo de bombeiros de Antonina Icaro Gabriel Greinert, tcnicos do IAP (Instituto Ambiental do Paran) no informado 2 fontes oficiais 30) IAP Multa empresa por depsito irregular de lixo

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Fonte: Presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Rasca Rodrigues 1 fonte oficial Sexta-feira, 8 de julho de 2005 31) Mais duas empresas multadas pela venda de pneus usados Fonte: chefe da fiscalizao do Ibama no Paran Hlio Sydol 1 fonte oficial Sbado, 9 de julho de 2005 32) Esgoto vaza, polui lagoa e mata peixes Fonte: gerente regional de Sanepar Oscar Fernandes, morador e prepririo Joo Miguel Fernandes 1 fonte oficial 1 fonte testemunhal Sbado, 16 de julho de 2005 33) Florestal descobre zo caseiro em Londrina Fontes: Capito da Policia Florestal Hilderaldi Correa de Lima, Dono dos animais Florisvaldo Leonardo Nalim 1 fonte oficial 1 fonte testemunhal Quinta-feira, 21 de julho de 2005 34) Exploso de navio gera multa de R$ 100 milhes Fontes: superintendente de Ibama do Paran Marino Gonalves, advogado da naviera da Ultrags Luiz Roberto Leven Siano, superintendente da administrao dos portos de Paranagu e Antonina Eduardo Requio 3 fontes oficiais 35) Deputado acusa favorecimento de ONGs

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Fonte: deputado federal Max Rosenmann (PMDB) 1 fonte oficial 36) Ministra responde acusaes Fonte: Ministra do Meio Ambiente - Mariana Silva 1 fonte oficial Sexta-feira, 22 de julho de 2005 37) Filhotes de arara so aprendidos em Foz Fonte: veterinria Luciana Chiyo, Bilogo responsvel pelo zoolgico municipal Sidnei Oliveira 1 fonte secundria 1 fonte oficial Domingo, 24 de junho de 2005 38) IAP aguarda resultado de anlise Fonte: morador Joo Miguel Fernandes, chefe regional do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Ney Paulo 1 fonte testemunhal 1 fonte oficial 39) Fundo de vale recebe fora-tarefa de limpeza Fontes: catadora de papel e moradora Edna da Silva Gusmo, diretor de operaes da CMTU Joo Veroza, Cohab no informado 1 fonte testemunhal 2 fontes oficiais Tera-feira, 26 de julho de 2005 40) Cidades precisam estimular a reciclagem de lixo

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Fontes: Associao Brasileira de Embalagens (ABRE) dados, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstca (IBGE) dados, Ministrio das Cidade dados, ONG Ecologia Urbana Marcelo Almeida 4 fontes oficiais 41) Curitiba tem mais de 10 mil catadores Fonte: ONG Ecologia Urbana dados, coodenadora da educao ambiental da Secretaria do meio Ambiente de Curitiba Cynthia Hauer 2 fontes oficiais 42) Empresa multada em R$ 2 milhes Fonte: Agencia estadual de notcias, Presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Rasca Rodrigues 2 fontes oficiais Quarta-feira, 27 de julho de 2005 43) Detergente demais faz mal sade e ao meio ambiente Fontes: professor de qumica geral e de fsica da Unopar Jos Carlos Abraho, gerente de produtos da Bombril Isabela Almeida 1 fonte secundria 1 fonte oficial 44) Restaurante dilui o produto em gua Fonte: gerente de restaurante Janana Barcala, professor de qumica geral e de fsica da Unopar Jos Carlos Abraho 1 fonte testemunhal Quinta-feira, 28 de julho de 2005 45) Fazendeiro reincidente derruba dois milhes de rvores Fonte: chefe da fiscalizao do Ibama de Marab Noberto Neves

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1 fonte oficial 46) IAP apreende em Pin rvores cortadas ilegalmente Fonte: Presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paran) Rasca Rodrigues 1 fonte oficial 47) Prefeitura investiga destino de lixo hospitalar Fontes: diretora do meio ambiente da prefeitura de Sarandi Tlita Letcia Ortado Rodrigues, chefe da vigilncia sanitria de Sarandi Eliane Luiza Carolenski diretor do hospital metropolitano Carlos Alberto Ferri 3 fontes oficiais