fontes do direito
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Fontes do Direito
Direito da Informao e da Informtica
Nova IMS
Maro de 2015
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Direito da Informao e da Informtica 2
Fontes do Direito
- Formas de criao e revelao das normas jurdicas.
Lei
Costume
Jurisprudncia
Doutrina
- Fontes imediatas e mediatas
Costume = prtica social generalizada e reiterada com convico de obrigatoriedade elementos
do costume (objectivo e subjectivo)
- Tipos de costume
- A jurisprudncia e a regra do precedente
- A doutrina na elaborao das leis e na aplicao do direito
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Direito da Informao e da Informtica 3
Hierarquia das fontes do direito (internas)
- Significado e consequncias
Hierarquia 1. CRP
2. Lei/DL/DLR
3. Regulamentos
1. Decretos regulamentares 2. Portarias 3. Despachos normativos 4. Posturas Municipais
Procedimento legislativo
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Direito da Informao e da Informtica 4
Fontes Internacionais
Direito Europeu
6 Pases fundadores: Alemanha Blgica Holanda Frana Luxemburgo Itlia
Eliminao de todo e qualquer tipo de restrio, actual ou potencial, designadamente em matria aduaneira MERCADO INTERNO SEM BARREIRAS
O comrcio intracomunitrio multiplicou por 6 As trocas entre a CEE e o resto do mundo triplicaram O PNB aumentou 70%
CECA CEE
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Direito da Informao e da Informtica 5
Fontes Internacionais
1986 AUE Eliminao de barreiras fiscais que atrasavam a criao de um verdadeiro mercado interno 1992 Tratado de Maastricht 1999 Tratado de Amesterdo 2001 Tratado de Nice 2007 Tratado de Lisboa
Direito Europeu
CEE CE Criao da UE Sistema de pilares Cidadania europeia Deciso da UEM
Atribuio de personalidade jurdica UE Mais decises por maioria qualificada no Conselho Mais poder legislativo do PE Eliminao do sistema de Pilares
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Direito da Informao e da Informtica 6
Direito Europeu
Sistema de instituies supranacionais e independentes
1. Comisso Europeia 2. Conselho da UE 3. TJUE 4. PE 5. BCE 6. Conselho Europeu 7. BEI 8. Comits
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As instituies europeias
Representa os interesses da EU; Projectos de legislao europeia limite = princpio da subsidiariedade Execuo das polticas e correcta aplicao dos fundos da UE; Garante o cumprimento da Legislao europeia; Representa a EU a nvel internacional
Guardi dos Tratados perante o incumprimento de um EM carta oficial para correco da situao e se persistir TJUE
Comisso Europeia
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As instituies europeias
Colaborao com o Conselho processo legislativo ordinrio (ex. co-deciso)
Aprovao de legislao
Parlamento Europeu
Representa os cidados europeus; Deputados eleitos a cada 5 anos; N. de deputados proporcional populao de cada EM; Agrupamento dos deputados por filiao poltica e no por pas; 3 funes principais: 1. Discusso/aprovao de nova legislao; 2. Controlo democrtico das restantes instituies; 3. Debate e aprovao do oramento da UE
Controlo democrtico das Instituies
Cada comissrio tem de ser aprovado pelo PE; Competncia para aprovar moes de censura Comisso demisso em bloco; Controlo das actividades da Comisso anlise de relatrios, questionrios aos comissrios,
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Direito da Informao e da Informtica 9
As instituies europeias
Conselho da UE
Rene os Ministros dos EM; Composio varivel
Funes: 1. Coordenao das polticas econmicas da EU com os EM; 2. Aprovao do oramento anual da EU; 3. Define as polticas externa e de defesa da EU; 4. Coordena a cooperao entre os tribunais e as foras policiais dos EM; 5. Aprovao de legislao
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Direito da Informao e da Informtica 10
As instituies europeias
Desde 11/2014 sistema de dupla maioria pelo menos 55% dos membros do
Conselho, num mnimo de 15 + que representem, pelo menos 65% da populao
da UE
Conselho da UE
Requisitos para obter maioria qualificada:
Voto favorvel da maioria dos EM
55% dos membros do Conselho, num mnimo de 15, devendo estes representar, pelo menos, 65% da populao europeia
Pode ser constituda uma minoria de bloqueio por, pelo menos, 4 membros do Conselho
Em matrias sensveis unanimidade (exs. Segurana, assuntos externos,
fiscalidade)
Maioria qualificada:
Ponderao de votos - Atribuio de um n. de votos determinado pelo peso demogrfico
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Direito da Informao e da Informtica 11
As instituies europeias
Formalizado em 1992
rgo que define os objetivos gerais e as prioridades para a Unio Europeia
Conselho Europeu
Rene 2 vezes por semestre, em cimeiras;
Composto pelos Chefes de Estado e de Governo e pelo Presidente da Comisso Europeia;
Responsvel pelas grandes prioridades polticas;
Decide por unanimidade ou maioria qualificada;
No tem poder legislativo.
Origem informal em 1974 espao de debate para dirigentes europeus
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As instituies europeias
ACES INTENTADAS POR PARTICULARES EM MATRIA DE DIREITO DA
CONCORRNCIA, PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL E AUXLIOS
DE ESTADO.
TJUE
Interpreta o DUE garantir uma aplicao uniforme em todos os EM
Competncia litgios entre (i) instituies; (ii) Instituies e EM; (iii) EM; (iv) particulares e instituies
O Tribunal Geral assiste o TJUE
Composio 1 Juiz por EM
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Tribunal Geral - jurisprudncia
Henkel Vs. Instituto de Harmonizao do Mercado Interno
Pedido de marca comunitria recusado A Henkel pediu a anulao da deciso do IHMI ao Tribunal Geral Objecto do litgio: a marca discutida era constituda pela forma e pela disposio das cores do produto pastilha redonda com 2 camadas de cor branca e vermelha Ora, as marcas tm de ter carcter distintivo
Tribunal: esta marca, tal como requerida, no permitia ao consumidor, no acto da compra, distinguir produtos concorrentes.
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As instituies europeias
TJUE
Tipos de Processo:
1. Pedidos de deciso a ttulo prejudicial
Exs. Cassis de Dijon e Costa vs. Enel
2. Aco por incumprimento
Comisso vs. EM
EM vs. EM
3. Recurso de anulao
EM/Conselho/Comisso/PE/Particulares vs. UE
4. Aco por Omisso
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Aco por omisso
Pode ser intentada contra o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu, o Conselho, a Comisso ou o Banco Central Europeu.
A omisso caracteriza-se pela absteno ou omisso de aco da entidade em causa quando o direito europeu impunha uma obrigao de agir. A absteno ou a omisso tem, consequentemente, um carcter ilegal.
Por exemplo, a aco por omisso pode ser intentada contra uma instituio que no tenha adoptado um acto ou
tomado uma medida previstos pelo direito europeu. Demandantes Estados-Membros e as instituies europeias - demandantes privilegiados, visto que no devem demonstrar um
interesse em agir para poder exercer uma aco por omisso. Particulares -- devem ter um interesse em agir -- os particulares podem interpor uma aco por omisso contra
uma instituio por no lhe ter dirigido um acto
Tramitao processual Os demandantes s podem intentar uma aco por omisso depois de a instituio, rgo ou organismo da Unio
ter sido convidado a agir. Se, no prazo de dois meses, a entidade em causa no tomar nenhuma posio, o demandante dispe de um prazo de dois meses para intentar uma aco por omisso no Tribunal de Justia.
O deferimento do pedido apresentado na aco, limita-se a constatar a omisso -- o Tribunal de Justia no pode substituir a instituio para ultrapassar a omisso. Compete instituio demandada agir num prazo razovel.
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