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O conceito urbanístico das cidades-jardim foi criado por Ebenezer Howard, um urbanista inglês do final do século XIX e adotado no Brasil por meio dos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker. Nos bairros planejados, a prioridade é a baixa densidade de ocupação, com ampla arborização distribuída por praças, arruamentos e jardins internos e distribuição ordenada dos serviços e transporte e circulação racional de veículos. Melhor qualidade de vida está nos bairros planejados Criados no início do século passado, esses bairros são ainda hoje ilhas de conforto, mesmo sob intensa pressão da megalópole que as cerca. Jardim América, Alto da Lapa, Pacaembu, Alto de Pinheiros e Butantã constituem alguns exemplos de São Paulo, espalhados e reproduzidos por algumas cidades do país. Nesses locais, desfruta-se uma sensação de proximidade com a natureza que propicia uma melhor qualidade de vida, valorizando as regiões onde estão inseridos. O conceito da Cidade-Jardim O Estudo de Impacto Ambiental Elaborado pela CPEA – Consultoria Paulista de Estudos Ambientais, o estudo analisa em profundidade os diversos aspectos (físicos, bióticos e socioambientais) que envolvem um projeto dessa importância, identificando e avaliando os impactos, propondo medidas mitigadoras e compensatórias, além de elaborar os programas ambientais para concretizá-las. Todo o processo prevê a elaboração de material informativo didático e com formato jornalístico, visando a compreensão e participação de todos os interessados, durante o processo de licenciamento. Proteção ambiental e conservação da biodiversidade • Criação de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural na Serra do Itapeti, • Conservação e recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APPs, • Criação do Parque Linear do Ribeirão Botujuru • Proteção das áreas que integram a APA da Várzea do Tiete • Integração das diversas Unidades de Conservação • Corredores ecológicos • Ocupação de trechos já alterados pela atividade de reflorestamento com eucalipto; • Preservação das várzeas do Rio Tietê (APA do Rio Tietê) e Ribeirão Botujuru; • Respeito às áreas protegidas na propriedade (topo de morro, nascentes, margens de cursos d’água, APA do Tietê, Serra do Itapety); • Criação de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural no setor Serra, mantendo conexão com o Parque Natural Municipal Francisco A. de Melo; • Manutenção de Corredores de Fauna interligando a Serra do Itapety ao Ribeirão Botujuru e APA da Várzea do Tietê; • Realização de um plano de Manejo da Fauna que garanta a manutenção das espécies residentes e seu aumento populacional dentro da capacidade de suporte das áreas previstas; • Manutenção da paisagem de Mogi das Cruzes; • Estabelecimento de um novo padrão de ocupação de áreas periféricas de Mogi das Cruzes, induzindo a um modelo de ocupação planejada, respeitando a conservação dos recursos naturais; • Controle da densidade populacional por setores do projeto, reduzindo demandas de água, transporte e energia e menor impacto sobre a biota; • Compatibilização com o sistema viário existente e melhoria dos acessos na vizinhança; • Potencialização da geração de empregos locais e de impostos para a prefeitura. Princípios de sustentabilidade Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Corredores ecológicos Setor Serra - Baixa Densidade Parque Linear da Várzea do Botujuru APA do Tietê e Parque Várzeas do Tietê

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Page 1: Folder - Plano Urbanístico da Serra do Itapety

O conceito urbanístico das cidades-jardim foi criado por Ebenezer Howard, um urbanista inglês do final do século XIX e adotado no Brasil por meio dos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker.

Nos bairros planejados, a prioridade é a baixa densidade de ocupação, com ampla arborização distribuída por praças, arruamentos e jardins internos e distribuição ordenada dos serviços e transporte e circulação racional de veículos.

Melhor qualidade de vida está nos bairros planejados

Criados no início do século passado, esses bairros são ainda hoje ilhas de conforto, mesmo sob intensa pressão da megalópole que as cerca. Jardim América, Alto da Lapa, Pacaembu, Alto de Pinheiros e Butantã constituem alguns exemplos de São Paulo, espalhados e reproduzidos por algumas cidades do país. Nesses locais, desfruta-se uma sensação de proximidade com a natureza que propicia uma melhor qualidade de vida, valorizando as regiões onde estão inseridos.

O conceito da Cidade-Jardim

O Estudo de Impacto Ambiental

Elaborado pela CPEA – Consultoria Paulista de Estudos Ambientais, o estudo analisa em profundidade os diversos aspectos (físicos, bióticos e socioambientais) que envolvem um projeto dessa importância, identificando e avaliando os impactos, propondo medidas mitigadoras e compensatórias, além de elaborar os programas ambientais para concretizá-las.

Todo o processo prevê a elaboração de material informativo didático e com formato jornalístico, visando a compreensão e participação de todos os interessados, durante o processo de licenciamento.

Proteção ambiental e conservação da biodiversidade

• Criação de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural na Serra do Itapeti,

• Conservação e recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APPs,

• Criação do Parque Linear do Ribeirão Botujuru• Proteção das áreas que integram a APA da Várzea do Tiete• Integração das diversas Unidades de Conservação• Corredores ecológicos

• Ocupação de trechos já alterados pela atividade de reflorestamento com eucalipto;

• Preservação das várzeas do Rio Tietê (APA do Rio Tietê) e Ribeirão Botujuru;

• Respeito às áreas protegidas na propriedade (topo de morro, nascentes, margens de cursos d’água, APA do Tietê, Serra do Itapety);

• Criação de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural no setor Serra, mantendo conexão com o Parque Natural Municipal Francisco A. de Melo;

• Manutenção de Corredores de Fauna interligando a Serra do Itapety ao Ribeirão Botujuru e APA da Várzea do Tietê;

• Realização de um plano de Manejo da Fauna que garanta a manutenção das espécies

residentes e seu aumento populacional dentro da capacidade de suporte das áreas previstas;

• Manutenção da paisagem de Mogi das Cruzes;

• Estabelecimento de um novo padrão de ocupação de áreas periféricas de Mogi das Cruzes, induzindo a um modelo de ocupação planejada, respeitando a conservação dos recursos naturais;

• Controle da densidade populacional por setores do projeto, reduzindo demandas de água, transporte e energia e menor impacto sobre a biota;

• Compatibilização com o sistema viário existente e melhoria dos acessos na vizinhança;

• Potencialização da geração de empregos locais e de impostos para a prefeitura.

Princípios de sustentabilidade

Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN

Corredores ecológicos

Setor Serra - Baixa Densidade

Parque Linear da Várzea do Botujuru

APA do Tietê e Parque Várzeas do Tietê

Page 2: Folder - Plano Urbanístico da Serra do Itapety

Compromissos com a sustentabilidade

Plano Urbanísticoda Reserva da

Serra do Itapety

Plano Urbanístico

O Plano Diretor de Mogi da Cruzes define uma série de macrozonas, algumas delas especialmente adequadas tanto à expansão urbana, como à transição entre a cidade e a Serra.

A solução para o desenvolvimento e expansão da área urbana de Mogi das Cruzes foi cuidadosamente elaborada e já se encontra em fase de licenciamento ambiental: a criação de um bairro planejado, com todas as melhores características desse tipo de urbanização.

O Plano Urbanístico da Reserva da Serra do Itapety engloba uma série de projetos e ações para Mogi da Cruzes, com reflexos no desenvolvimento de toda a região e baseando-se nos princípios da sustentabilidade ambiental.

Empreendimento planejado para o longo prazo

• A implantação do empreendimento está planejada para um horizonte de 20 a 30 anos, pois se trata de um projeto de grande porte, envolvendo um expressivo aporte de investimentos em infra-estrutura e proteção ambiental.

• O projeto prevê 14 etapas para a implantação total do projeto.• A cada 2 anos implantação de uma nova etapa;• Implantação ocorrerá em 20 a 30 anos, para as 3 tipologias:

residencial, comércio e serviços;• A ocupação total é estimada para ocorrer em 50 anos ou mais,

e deverá espelhar o ritmo de desenvolvimento da cidade.

A melhor tecnologia disponível

• Movimentação de terra com compensação interna - Os volumes de cortes e aterros serão equilibrados buscando o menor impacto ambiental na atividade de terraplenagem;

• Traçado das ruas com melhor adequação ao terreno natural para reduzir movimentos de terra e não prejudicar áreas verdes e APPs - Áreas de Preservação Permanente;

• Implantação de reservatórios e rede de distribuição integrando o empreendimento;

• Implantação de sistema de esgotos, incluindo rede, ETE - Estação de Tratamento de Esgotos e EEEB - Estações Elevatórias de Esgoto Bruto;

• Utilização de pavimentos porosos e calçadas verdes para melhorar a infiltração da água no solo;

• Manutenção das várzeas naturais preservadas integradas às áreas verdes do empreendimento.

CPEA - Consultoria Paulista de Estudos AmbientaisRua Henrique Monteiro, 90, 13º Pinheiros

05423 020 - São Paulo - SP www.cpeanet.com.br