foi você que pediu uma carreira internacional?

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A1 Tiragem: 19842 País: Portugal Period.: Ocasional Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 2 Cores: Cor Área: 26,85 x 33,93 cm² Corte: 1 de 5 ID: 36198547 27-06-2011 | Carreiras H orta Osório é o cartão de vi- sita mais mostrado quando se fala em talentos portu- gueses que vencem lá fora. Mas há uma lista intermi- nável de gestores, investi- gadores e outros profissio- nais lusos que dão cartas nos mercados internacionais. Porque não seguir- lhes as pisadas? Alemanha, Holanda, países nórdicos, Turquia, Holanda são latitudes que precisam de quadros qua- lificados. Indústria, serviços e turismo de terceira idade são alguns dos sectores em que deve focar a sua procura. “São países que claramente já deram a volta à crise, estão a crescer e têm falta de mão-de- obra – obra”, sublinha Mónica Santiago, ‘senior partner’ da Mercer e presidente de European Pro- fissional Women’s Network (EPWN) em Portugal que hoje organiza uma mesa redonda sobre oportu- nidades de internacionalização (ver caixa). Se não têm medo de atravessar o oceano deve pensar no Brasil que, actualmente, é uma verdadei- ra esponja de quadros (só este ano há 1,9 milhões de vagas) e, claro está, Angola. Mas “não crie barreiras na escolha dos países” aconselha Belén de Vicente, directora - executiva do “The Lisbon MBA. “Muitas vezes nas geografias mais estranhas existem oportu- nidades de fazer a diferença”, sublinha. Certo é que “se quer crescer na sua carreira a opção deve passar pela internacionalização”, assegura Mó- nica Santiago, responsável em Portugal pela EPWN, uma organização que tem como objectivo “promover a carreira e a internacionalização das mulheres euro- peias”. Para além disso, hoje em dia mesmo nos casos de primeiro emprego “é muito valorizada uma estada fora do país e também o voluntariado”, acrescenta. E não faltam hipótese para conseguir internaciona- lizar-se. Primeiro há que olhar para a sua empresa a procurar oportunidades. Se não encontrar alternati- vas no seu local de trabalho, poderá apostar numa can- didatura individual. Nesse caso poderá contactar a câ- mara de comércio do país para onde pretende ir. Mas se é mulher poderá encontrar na EPWN uma porta de entrada para uma rede de mais de 4000 contactos em toda a Europa, que poderão pre- cisar da sua colaboração. A melhor estratégia, neste caso, é contactar directamente a EPWN do país onde pretende trabalhar. Apostar na formação é outra das formas de con- seguir internacionalizar-se. Se está a meio da sua carreira pode tirar um ano para frequentar o “The Lisbon MBA”. Uma formação que lhe “permite ter concentrado, num ano, a semente do que poderá ser uma experiência internacional”, assegura Belén de Vicente. Para assegurar esse banho de internaciona- lização este MBA aposta em cinco variáveis: profes- sores e alunos portugueses e estrangeiros; estudos de caso internacionais; assegurar uma passagem pelo MIT, nos Estados Unidos e agora também por um laboratório na China ou Brasil e assegurar colo- cações em empresas noutros países. Se é um recém-diplomado poderá concorrer ao Inov Contacto, um programa de estágios internacio- nais para jovens quadros que garante ofertas em 64 países diferentes com especial enfoque para Espanha, EUA, Reino Unido, Brasil e China. No final do estágio, que dura de seis a oito meses, metade dos candidatos acaba por ser convidado a ficar nas empresas. Um ba- nho multicultural indispensável nos dias de hoje. Mónica Santiago, ‘senior partner’ da Mercer, não tem dúvidas que a geração que começa a chegar ao mercado de trabalho inclui obrigatoriamente na sua carreira uma passagem por outras paragens: “A ge- ração Y é cada vez mais internacional e apátrida, vai a procura de um projecto para onde for preciso, e o dinheiro já não é a preocupação principal”. Um es- tudo europeu revela que mais de metade dos jovens portugueses quer trabalhar no estrangeiro, o que ul- trapassa a média europeia. Faça as malas, arrisque e boa viagem. Madalena Queirós | [email protected] Foi você que pediu uma carreira internacional? Ter uma carreira de sucesso passa cada vez mais por ter uma experiência internacional. Alemanha, países nórdicos, Brasil e Angola precisam de quadros. QUATRO LIÇÕES Não crie barreiras na escolha dos países Não crie barreiras mentais na escolha dos países. “Muitas vezes nas geografias mais estranhas existem oportunidades de fazer a diferença”, sublinha Belén de Vicente, directora executiva do “The Lisbon MBA”. “Hoje todos pensam no Brasil e em Angola, mas há oportunidades em qualquer país e marcar a diferença na escolha vai trazer mais valias mais tarde”, acrescenta. “O aluno tem que pensar onde é que o meu valor pode fazer a diferença”, sublinha. Capitalizar no que distingue os lusos “A capacidade de falar línguas e de adaptação a diferentes contextos”, são dois dos pontos fortes dos portugueses que há que capitalizar”, afirma Belén de Vicente, directora Executiva do “Lisbon MBA”. “Temos muitos pedidos de brasileiros que pretendem recrutar alunos que falem Inglês, Português e Espanhol, línguas que todos os alunos portugueses dominam. Há poucos povos no mundo que o consigam fazer”, acrescenta. “O português naturalmente é uma pessoa acolhedora e também se adapta muito bem e isso faz com que sejam recursos muitos procurados”. Não ter medo de errar Ter medo de errar é um dos principais pontos fracos dos portugueses. “O português olha para o erro como um falhanço e não como oportunidade para fazer melhor da próxima vez”, afirma Belém de Vicente, directora executiva do “The Lisbon MBA”. Uma visão oposta dos norte – americanos que consideram que “quanto mais erras mais aprendes”. Há que mudar essa mentalidade antes mesmo de seguir viagem. Ligue o radar das oportunidades Olhe bem para a sua empresa e esteja atenta a todas as oportunidades de progressão e internacionalização, sugere Mónica Santiago, ‘senior partner’ da Mercer. “A carreira de sucesso passa por aproveitar as oportunidades e não ter medo de arriscar”, sublinha. As mulheres que “são mais avessas ao risco que os homens, quando estão cómodas num projecto não quer arriscar”, sublinha dizendo que esta mentalidade tem que mudar. O segredo é “identificar as oportunidades dentro da empresa e trabalhar para as agarrar”. MESA REDONDA Oportunidades de internacionalização Se já decidiu que quer aventurar- se noutro país poderá encontrar todas as respostas e passos que deve dar na mesa-redonda “Oportunidades de Internaciona- lização” que a EPWN promove hoje, a partir das 18h00, na Fun- dação Cidade de Lisboa. Uma sessão que se inicia com uma in- tervenção do embaixador Mar- tins da Cruz que apresentará uma visão estratégica do que é a internacionalização. Depois, Jo- sé Vital Morgado, administrador da AICEP, apresenta o Inov Con- tacto, um dos programas portu- gueses mais bem sucedidos de estágios internacionais. Segue- se a apresentação de Belén Vi- cente, directora-executiva do “The Lisbon MBA”, uma forma- ção que é considerada um labo- ratório do que é uma experiên- cia em mercados internacionais e que é responsável pela coloca- ção de muitos quadros em dife- rentes países. No final, os res- ponsáveiis da EPWN e do “The Lisbon MBA” assinam um acordo de colaboração que prevê a liga- ção das duas redes de contactos.

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Article from Diário Económico featuring Executive Director, Belén de Vicente, talking about the growing need for having an international career.

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A1 Tiragem: 19842

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 26,85 x 33,93 cm²

Corte: 1 de 5ID: 36198547 27-06-2011 | Carreiras

HortaOsórioéocartãodevi-sitamaismostradoquandose fala em talentos portu-gueses que vencem lá fora.Mas há uma lista intermi-nável de gestores, investi-gadores e outros profissio-nais lusos que dão cartas

nos mercados internacionais. Porque não seguir-lhesaspisadas?

Alemanha, Holanda, países nórdicos, Turquia,Holandasão latitudesqueprecisamdequadrosqua-lificados. Indústria, serviços e turismo de terceiraidade são alguns dos sectores em que deve focar asua procura. “São países que claramente já deram avolta à crise, estão a crescer e têm falta de mão-de-obra – obra”, sublinha Mónica Santiago, ‘seniorpartner’ da Mercer e presidente de European Pro-fissional Women’s Network (EPWN) em Portugalque hoje organiza umamesa redonda sobre oportu-nidadesde internacionalização(vercaixa).

Se não têm medo de atravessar o oceano devepensar no Brasil que, actualmente, é uma verdadei-ra esponjadequadros (só este anohá 1,9milhõesdevagas) e, claro está, Angola. Mas “não crie barreirasna escolha dos países” aconselha Belén de Vicente,directora - executiva do “The LisbonMBA. “Muitasvezesnasgeografiasmaisestranhasexistemoportu-nidadesdefazeradiferença”, sublinha.

Certoéque“sequercrescernasuacarreiraaopçãodeve passar pela internacionalização”, asseguraMó-nica Santiago, responsável em Portugal pela EPWN,umaorganizaçãoque temcomoobjectivo“promoveracarreira ea internacionalizaçãodasmulheres euro-peias”.Paraalémdisso,hojeemdiamesmonoscasosdeprimeiroemprego“émuitovalorizadaumaestadaforadopaísetambémovoluntariado”,acrescenta.

Enãofaltamhipóteseparaconseguirinternaciona-lizar-se. Primeiro há que olhar para a sua empresa aprocurar oportunidades. Se não encontrar alternati-vasnoseulocaldetrabalho,poderáapostarnumacan-

didatura individual.Nessecasopoderácontactaracâ-maradecomérciodopaísparaondepretendeir.

Mas se é mulher poderá encontrar na EPWNuma porta de entrada para uma rede de mais de4000contactos emtodaaEuropa, quepoderãopre-cisar da sua colaboração. Amelhor estratégia, nestecaso, é contactar directamente a EPWN do paísondepretendetrabalhar.

Apostar na formação é outra das formas de con-seguir internacionalizar-se. Se está a meio da suacarreira pode tirar um ano para frequentar o “TheLisbon MBA”. Uma formação que lhe “permite terconcentrado, numano, a sementedoquepoderá seruma experiência internacional”, assegura Belén deVicente.Paraasseguraressebanhodeinternaciona-lização esteMBAaposta em cinco variáveis: profes-sores e alunos portugueses e estrangeiros; estudosde caso internacionais; assegurar uma passagempelo MIT, nos Estados Unidos e agora também porum laboratório naChina ouBrasil e assegurar colo-caçõesemempresasnoutrospaíses.

Se é um recém-diplomado poderá concorrer aoInov Contacto, um programa de estágios internacio-nais para jovens quadros que garante ofertas em 64paísesdiferentescomespecial enfoqueparaEspanha,EUA,ReinoUnido,Brasil eChina.No final doestágio,que dura de seis a oitomeses,metade dos candidatosacabapor ser convidado a ficar nas empresas.Umba-nhomulticulturalindispensávelnosdiasdehoje.

Mónica Santiago, ‘senior partner’ daMercer, nãotem dúvidas que a geração que começa a chegar aomercadodetrabalho incluiobrigatoriamentenasuacarreira uma passagem por outras paragens: “A ge-raçãoY é cada vezmais internacional e apátrida, vaia procura de um projecto para onde for preciso, e odinheiro já não é a preocupação principal”. Um es-tudo europeu revela quemais demetade dos jovensportuguesesquer trabalharnoestrangeiro, oqueul-trapassaamédiaeuropeia.

Faça as malas, arrisque e boa viagem. ■ Madalena

Queirós | [email protected]

Foi você que pediu umacarreira internacional?Ter uma carreira de sucesso passa cada vez mais por ter uma experiência internacional.Alemanha, países nórdicos, Brasil e Angola precisam de quadros.

QUATRO LIÇÕES

Não crie barreirasna escolha dos paísesNão crie barreiras mentaisna escolha dos países.“Muitas vezes nas geografiasmais estranhas existemoportunidades de fazera diferença”, sublinha Belénde Vicente, directora executivado “The Lisbon MBA”. “Hojetodos pensam no Brasil e emAngola, mas há oportunidadesem qualquer país e marcara diferença na escolha vaitrazer mais valias mais tarde”,acrescenta. “O aluno tem quepensar onde é que o meu valorpode fazer a diferença”, sublinha.

Capitalizar no quedistingue os lusos“A capacidadede falar línguasede adaptação adiferentescontextos”, sãodois dos pontosfortes dosportugueses queháque capitalizar”, afirmaBeléndeVicente, directora Executivado “LisbonMBA”. “Temosmuitospedidos debrasileiros quepretendemrecrutar alunosquefalem Inglês, Português eEspanhol,línguas que todosos alunosportugueses dominam.Hápoucospovosnomundoqueo consigamfazer”, acrescenta. “Oportuguêsnaturalmente éumapessoaacolhedora e tambémseadaptamuito beme isso faz com quesejam recursosmuitos procurados”.

Não ter medode errarTer medo de errar é umdos principais pontos fracos dosportugueses. “O português olhapara o erro comoum falhanço e não comooportunidade para fazer melhorda próxima vez”, afirma Belémde Vicente, directora executivado “The Lisbon MBA”. Uma visãooposta dos norte – americanosque consideram que “quantomais erras mais aprendes”.Há que mudar essa mentalidadeantes mesmo de seguir viagem.

Ligue o radardas oportunidadesOlhe bem para a sua empresae esteja atenta a todas asoportunidades de progressãoe internacionalização, sugereMónica Santiago, ‘senior partner’da Mercer. “A carreira desucesso passa por aproveitaras oportunidades e não ter medode arriscar”, sublinha. Asmulheres que “são mais avessasao risco que os homens, quandoestão cómodas num projectonão quer arriscar”, sublinhadizendo que esta mentalidadetem que mudar. O segredoé “identificar as oportunidadesdentro da empresa e trabalharpara as agarrar”.

MESA REDONDA

Oportunidades deinternacionalizaçãoSe já decidiu que quer aventurar-se noutro país poderá encontrartodas as respostas e passos quedeve dar namesa-redonda“Oportunidades de Internaciona-lização” que a EPWNpromovehoje, a partir das 18h00, na Fun-dação Cidade de Lisboa. Umasessão que se inicia comuma in-tervenção do embaixadorMar-tins da Cruz que apresentaráuma visão estratégica do que é ainternacionalização. Depois, Jo-sé Vital Morgado, administradorda AICEP, apresenta o Inov Con-tacto, umdos programas portu-guesesmais bem sucedidos deestágios internacionais. Segue-se a apresentação de Belén Vi-cente, directora-executiva do“The LisbonMBA”, uma forma-ção que é considerada um labo-ratório do que é uma experiên-cia emmercados internacionaise que é responsável pela coloca-ção demuitos quadros emdife-rentes países. No final, os res-ponsáveiis da EPWNe do “TheLisbonMBA” assinamumacordode colaboração que prevê a liga-ção das duas redes de contactos.

Tiragem: 19842

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 27,07 x 36,94 cm²

Corte: 2 de 5ID: 36198547 27-06-2011 | Carreiras

João Paulo Dias

Belén deVicente é umdos talentos internacionaisque Portugal conseguiu atrair. Licenciada emEngenharia conheceu oPaís quando a empresa

onde trabalhava como consultora a desafiou para vir trabalharpara Portugal. Depois de tirar oMBA naCatólica acaboupor ser convidada para dirigir o “TheLisbonMBA”.

Com apenas 28 anos, Carla Oliveira éa nova Directora de Negócio do Vi-vafit para o mercado espanhol. Ex-pansão é a palavra de ordem para

este rede de ginásios exclusivos para mulhe-res que prepara a abertura de mais espaços,actualmente quatro, dois em Madrid, um emBadajoz e outro em Lepe (Huelva). Licencia-da em Gestão Desportiva, pela Faculdade deMotricidade Humana de Lisboa e pelo ISEG,Carla Oliveira está na empresa desde 2002tendo sido gerente, consultora de vendas einstrutora de ‘fitness’ e pilates no primeiroVivafit deOeiras. “Ser “Openmind”, destemi-da e com garra, pois sair da nossa zona deconforto não é fácil”, são algumas das carac-terísticas que considera essenciais paraquemquer internacionalizar-se. ■ M.Q.

“Ter ‘open mind’é fundamental”O desafio agora é expandir a redede ginásios exclusivos para mulheresem Espanha.

CARLA OLIVEIRADirectora deNegócios do Vivafit emEspanha

O momento não poderia sermais fan-tástico. “Para além da Organizaçãodo Mundial de Futebol e os JogosOlímpicos 2016”, o Brasil vive um

“crescimento orgânico e sustentado”, diz JorgeBento, gerentedeContas Institucionais domer-cado obrigacionista do Banco do Brasil emLon-dres. Licenciado no ISCTE, diz que a sua forma-ção académica o preparou para a sua carreira.Bater a todas as portas, como a AIESEC, o pro-grama Inov Contacto “ou também recorrer aagências de recrutamento internacional ou en-viar candidaturas espontâneas” são alguns dosconselhos que deixa aos diplomados que quei-ramabraçarumacarreira internacional.Eapos-tarnosmercadosemergentes “quecontinuamaoferecer mais oportunidades que os países des-envolvidos”. ■ M.Q.

“Mercadosemergentes têmmais oportunidades”Recorrer a agências de recrutamentoou enviar candidaturas expontâneas sãoalguns dos passos para se internacionalizar.

JOSÉ BENTOGerente de contas institucionaisno Banco do Brasil emLondres

Tiragem: 19842

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 26,94 x 36,63 cm²

Corte: 3 de 5ID: 36198547 27-06-2011 | Carreiras

4000AEPWN representa uma rede de quatro

milmulheres europeias

João Paulo Dias

Mónica Santiago é ‘seniorpartner’ na Mercer e presideà European ProfessionalWomen´s Network (EPWN)

EMPREGO

CARREIRAS

Uma mulherinternacionalDepois de ter vivido no Brasile na Alemanha, MónicaSantiago começou a carreiraem Portugal onde tirou ocurso de Economia e fezuma pós-graduação emciências actuariais.Sempre com funçõesinternacionais e comoespecialista de benefíciossociais (pensões, saúde eseguros de risco) passoupela Tranquilidade, GrupoBCP, Eureko. Estáactualmente na consultoraMercer onde foi responsávelpelo mercado do ReinoUnido.Actualmente coordenaas funções de vendas eoperações e de benefíciosflexíveis e faz parte doLeadership Team da EMEA.É também presidente daEuropean ProfessionalWomen´s Network (EPWN).Viveu em seis países e falacinco línguas.

47%Actualmente, cerca de 47% dos empregadosem Portugal já sãomulheres.

56%Portugal tem das taxas de actividade femininamaiselevadas da Europa, apenas atrás da Dinamarca(60,6%), Suécia (59,4%), Países Baixos (59%) eFinlândia (56,9%).

59%Asmulheres representam 59% dos diplomados doensino superior e 53% dosmatriculados neste nível deensino.

52%Em 2009, as mulheres obtiveram 52% dos graus dedoutoramento nas universidades portuguesas.

77%Nas escolas portuguesas, 77% dos docentes do ensinonão superior sãomulheres.

Promover a internacionalizaçãoe a chegada das mulheres aotopo das empresas é o objectivoda EPWN.

A postam mais nos projectos aquesededicamdecorpoealmaenão são tão tentadas pelos sa-lários altos, nem mudam deemprego com a frequência doshomens.Estão sãoalgumasdas

característicasdasmulheresque fazemcomquesejam cada vez mais valorizadas nomercado deemprego. Mas há ainda muitas barreiras à pro-gressão na carreira das mulheres. Para acabarcomochamado“tectodevidro”que impedequeelascheguemaotopodasorganizaçõesfoicriadaa European Professional Women’s Network(EPWN).Umaorganização quepretende ajudaras mulheres a chegar ao topo da carreira e a in-ternacionalizar-se. Promover o “network” e o“mentoring”sãoalgumasdasestratégiasutiliza-das por esta organização que já conta com qua-tromil membros em toda a Europa. Para aderirbasta aceder ao ‘site’ www.europeanpwn.net einscrever-se. Depois poderá contar com ajudasda EPWN no seu progresso profissional, em to-das as etapas da sua carreira, para chegar aos lu-

gares de decisão. A EPWN pretende ainda “en-corajar as organizações a reconhecer a necessi-dade de valorizar a mulher em função das suascapacidades profissionais” e “incentivar a cola-boração activa das mulheres” através da cons-trução da “mais importante rede europeia demulheres”,

Mónica Santiago, directora da EPWNPortu-gal revela que “as empresas estão a criar condi-ções para que as mulheres possam trabalhar einternacionalizar-se. Há cada vez mais mulhe-res a expatriar-se levando os filhos e o maridocom elas”. Até porque hoje em dia a opção demuitasmulheres é ter os filhosmais tardequan-do já ocupam posições de senioridade e as em-presas“nãopodemarriscarperdê-las”.

Mas há ainda “omedo de arriscar” que impe-demuitasmulheres de progredir na sua empre-sa. Este é talvez um dos pontos fracos que maisurgentemente as mulheres têm que trabalhar.Essencial équeasmulheres sejam“mais lutado-ras e negociadores” , estejamatentas às oportu-nidades earrisquem.Àsvezesbastaumapeque-naajudaparaque levantemvooparaumacarrei-ra internacional.

Mónica Santiago não esquece a experiênciade umcurso que deu emEspanha de “como teruma carreira de sucesso”. Um ano depois todasas mulheres que o frequentaram já tinhammu-dadodeemprego.■ MadalenaQueirós

Mulheres poderosasEMPREGO

Tiragem: 19842

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 26,24 x 31,39 cm²

Corte: 4 de 5ID: 36198547 27-06-2011 | Carreiras

Saiba comoter uma carreirainternacionalde sucesso

João

Pau

loDias

Alemanha, países nórdicos, Holanda, Turquia,Brasil e Angola são alguns dos mercadosde trabalho que precisam de mão-de-obraqualificada. Porque não arriscar?

EPWN ajuda mulheresportuguesas ainternacionalizarem-se

Mónica Santiago é presidenteda European ProfessionalWomen´s Network (EPWN).

Tiragem: 19842

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1(principal)

Cores: Cor

Área: 14,85 x 5,15 cm²

Corte: 5 de 5ID: 36198547 27-06-2011 | CarreirasCarreiras Alemanha, Holanda, países nórdicos, Turquia,Brasil e Angola procuram quadros qualificados e podempermitir um percurso profissional de sucesso.