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Foi no soalheiro dia 29 de janeiro, de um 2018 acabado de estrear, e na Base Aérea de Monte Real, que se voltou a ouvir o som dos motores a descolar ao serviço do Real Thaw, marcando o regresso do filho pródigo a casa. Este estrondoso, mas libertador estrépi- to, marcava o início da décima edição do Real Thaw, o Maior Exercício da Força Aérea Portuguesa.

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Foi no soalheiro dia 29 de janeiro, de um 2018 acabado de estrear, e na Base Aérea deMonte Real, que se voltou a ouvir o som dos motores a descolar ao serviço do Real Thaw,marcando o regresso do filho pródigo a casa. Este estrondoso, mas libertador estré pi- to, marcava o início da décima edição do Real Thaw, o Maior Exercício da Força AéreaPortuguesa.

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O RT tem vindo a ganhar espaço entre as forças aliadas. É evidentemente um Exercíciocom qualidade, com raça e com competência, quer em matéria de apoio logístico ofere-cido, quer em matéria do treino operacional proporcionado. Os seus participantes, depoisde uma primeira experiência, só excecionalmente deixam de marcar presença nas ediçõesseguintes, o que representa a melhor manifestação de qualidade que podemos conferir.

Texto Tenente-Coronel PILAV João “Jedi” RosaFotos Primeiro-Sargento João Brito

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OBJETIVOS,C2 E PARTICIPANTES

ORT18 pretendeu oferecer aos seusparticipantes a possibilidade de par-

ticiparem num exercício de large force em-ployment num âmbito conjunto (com parti- cipação coordenada de dois ou mais ramosdas Forças Armadas) e combinado (comparticipação coordenada de duas ou maisnações). A segunda semana do RT18 de cor- reu de forma simultânea com o exer cícioRamstein Guard 01 (RG1), que é um exer cí -cio de guerra eletrónica de apoio, coorde-nado pela OTAN.

Os objetivos do Exercício passaram por:• Preparar, avaliar e validar a prontidãodas Esquadras de voo Portuguesas;• Desenvolver e operacionalizar a intero -pe rabilidade dos participantes;• Providenciar treino tático atual e ade-quado, trabalhando num vasto espetro demissões tão complexas e realistas quantopossível;• Apresentar cenários desafiantes, em ope -ração diurna e noturna, que obrigassem àutilização tanto de capacidades aplicáveisem ambientes de conflito irregular e debaixa intensidade, como àquelas destina -das aos conflitos convencionais de grandeintensidade;• Exercitar os procedimentos e ferramen-tas de comando e controlo de forma coe -rente e planeada de for ma a otimizar autilização flexível do maior número de meios

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Abrigo para F-16

Da esq. para a dir., TGen Joaquim Borrego, Cor João Pereira, BGen Rui de Freitas e TCor JoãoRosa, durante a cerimónia de abertura

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à disposição: aéreos, na vais, terrestres e deapoio (de forma transversal);• Incorporar o exercício de apoio RG1, eos meios a si atribuídos, de forma a oti -mizar o treino por ele providenciado semprejuízo do cenário estabelecido para oExercício.

Ao mais alto nível o Exercício apresentoucomo Officer Scheduling the Exercise (OSE),o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea,General Manuel Teixeira Rolo e co mo Offi -cer Conducting the Exercise (OCE), o Co-mandante Aéreo, Tenente-General Joa quimNunes Borrego. O RT, organizado pelo Co-mando Aéreo (CA), teve como seu Diretor,o Brigadeiro-General Rui Pinheiro de Frei -tas, que idealizou o Exercício e entregou oplaneamento, coordenação geral e con-trolo à repartição de Exercícios e Avaliaçãoque, em conjunto com as várias áreas doCA (Repartição de Logística, de Pessoal,de Finanças, de Comunicações, Centro deGestão de Tráfego Aéreo, ARS-Monsanto,Núcleo de Tactical Air Control Party (TACP),etc.) e de outros comandos/unidades daFAP (Direção de Finanças, médica, trans-portes, Divisão de Operações, etc.) le va rama bom porto mais este desafio.

O RT apresentou aos seus participantestrês flying waves diárias. A primeira (AM) de-dicada a treino individual e responden do apedidos de treino específico das Esquadras.A segunda (PM) onde todos os meios se con-centravam e faziam uma missão con junta,

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C-295M da Força Aérea Portuguesa

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com objetivos secundários entre ca da par-ticipante, mas com um grande objetivoprincipal e comum a todos. A terceira (voonoturno), missões conjuntas on de se agru-pavam alguns meios aéreos que, em coor-denação com meios terres tres, cumpriamobjetivos comuns entre eles.

CENÁRIOO Cenário (Figura 1) centrava-se num

estado falhado, cujo governo, ineficaz esem controlo sobre o seu próprio território,havia sido destituído do seu poder gover-nativo. Num quadro de corrupção e crimi -nalidade generalizada, grupos armadospatrocinados pelo país vizinho agressor,com fronteira a norte, e com interesse par-ticular no enclave a sul, iniciavam várias

PAÍS MEIOS OBSERVAÇÕES

PORTUGAL F-16M Ar-Ar e Ar-Solo

PORTUGAL ALIII Transporte Aéreo e Personal Recovery

PORTUGAL P-3C+ Intelligence, Surveillance & Reconnaissance

PORTUGAL C-130 Transporte Aéreo Tático

PORTUGAL C-295 Transporte Aéreo Tático

PORTUGAL TB-30 Red Air

PORTUGAL Alpha Jet Ar-Solo

PORTUGAL TACP Tactical Air Control Party

PORTUGAL ARS (CRC) A partir de Monsanto

PORTUGAL NOTP Núcleo de Operações Táticas de Projeção

PORTUGAL Exército Brigadas Mecanizada e de Reação Rápida

PORTUGAL MarinhaUnidades Navais, Fuzileiros e Destacamento

de Ações Especiais (DAE)

NATO E-3A AWACS

NATO DA-20 Aeronave de Guerra Eletrónica (RG1)

FRANÇA E-3F AWACS

DINAMARCA F-16M Ar-Ar e Ar-Solo

ESPANHA F-18M Ar-Ar

ESPANHA C-212 Transporte Aéreo Tático

ESTADOS UNIDOS AMÉRICA C-130 Transporte Aéreo Tático

ESTADOS UNIDOS AMÉRICA TACP US Marine Corp

HOLANDA TACP/GLO Ground Liasion Officer

DINAMARCA TACP

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Desembarque de tropas

F-16M da FAP Figura 1

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ações de natureza agressiva contra a po -pu lação local.

O país aliado, enfrenta problemas gra -duais em consequência do número crescen-te e fora de controlo de refugiados aquar te-lados. A Aliança destaca uma for ça militarpara a Base de Monte Real, on de inicia umaoperação com objetivo principal de salva-guardar os refugiados e as fronteiras dopaís protegido. Com o desenrolar da ação,a Aliança tem que se adaptar, passar a umaação ofensiva e progredir para norte, ini-cialmente limitada à fronteira do estadofalhado, mas mais tarde bem no coraçãodo país agressor.

MISSÕES & EXECUÇÃOO espectro de missões planeadas ao lon -

go do Exercício foi muito variado: Defen-sive Counter Air (DCA), Ofensive CounterAir (OCA-Sweep & OCA-Escort), High Va lueAirborne Asset (HVAA) Protection, Slow Mo -ver-Protection, Airlift escort, Airdrops escort,

Support Special Operations Forces, Non-

-Combatant Evacuation Order (NEO Ops),Air Assault (AA), Special Operations Aviation(SOA), Combat Service Support (CSS), Con- voy/helicopter escorts, Personnel Recovery(PR), Combat Search and Rescue (CSAR),Medical Evacuation (MEDEVAC), TacticalRe covery of Aircraft and Personnel, Close Air

Support (CAS), Air Interdiction (AI), DynamicTargeting (DT), Time-Sensitive-Targeting(TST), Anti-Surface Warfare (ASuW), Psy-chological Operations (PsiOPS) entre outros.

A título exemplificativo, deixa-se um pe-queno resumo da primeira missão efetua -da no RT18.

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E-3A AWACS

F-18M da Força Aérea Espanhola

C-130 da Força Aérea Norte-Americana

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Missão• Abastecimento aéreo dos campos derefugiados (Tactical Air Transport – TAT);• Proteção do corredor aéreo de abastecimen-to aos campos (Defensive Counter Air –DCA). Desenrolar da ação

• Os F-16 e F-18 estabelecem área de segu-rança que permite às aeronaves de trans-porte e helicópteros prestarem assistênciaaos referidos campos. Estas aeronaves, al-gumas já em voo (Combat Air Patrol – CAP)outras de alerta no solo (Quick ReactionAlert –QRA), estão em cumprimento de umaextensa lista de regras de empenha mento(Rules Of Engagement – ROE) que garan-tem que a força utilizada na prote ção dosmeios amigos é exatamente a reque ri da esó empregue quando e onde neces sário;• As aeronaves de transporte e heli cópte -ros, completamente integrados com as ae -ronaves de proteção aérea, fazem o trans- porte e distribuição (largada de carga aérea)dos mantimentos de acordo com o planea-mento; • Aeronaves adversárias: aeronaves li gei -ras (TB-30 – Epsilon) equipadas com armasquímicas tentam chegar aos campos derefugiados enquanto protegidas por caçasadversários de 4ª geração (simulados porF-16 e F-18);

• As aeronaves de transporte e helicópte -ros da aliança conseguem levar a cabo adistribuição de mantimentos nos camposde refugiados sem qualquer baixa;• Após várias provocações, e em situaçãode perigo eminente para os campos derefugiados, os caças, dando cumprimentoàs ROE estabelecidas, abatem uma aero -na ve ligeira, o que levou à intervenção dasaeronaves de combate adversárias e aoiní cio do conflito armado.

O RITMO DE BATALHAO ritmo de trabalho do Exercício obriga

a longos dias (07:30 até às 24:00) de tra-balho intenso, enérgico, minucioso e inter-cultural. Está nomeado diariamente umMission Commander (MC) que recebe a mis -são no dia anterior e garante, no própriodia, o correto planeamento, coordenação,execução e extração de lições apreendidasnaquela missão. O Airboss é um piloto ex-periente, que não está nomeado para voar,e que consegue com uma visão isenta eexterna ajuizar todos os detalhes, caucio -nar todas as coordenações e operar comoúltimo garante da segurança.

Neste frenesim diário de planeamentose missões consegue-se em tempo recordecoordenar todos os pormenores da mis-

são, literalmente ao segundo, graças nãosó ao profissionalismo de todos os envolvi-dos, mas também ao cumprimento disci-plinado e escrupuloso de um conjunto deregras e procedimentos standard previa-mente estabelecidos.

O trabalho de equipa foi, e tem que oser, exemplar com as várias áreas a com-plementarem-se de forma edificativa. Defacto, a aviação moderna, com toda a suaflexibilidade e especificidade, tornou-se nummundo demasiado grande e diversificadopara ser gerido por um pequeno gru po deexperts ou por uma só área do conheci-mento. Indubitavelmente, as ope raçõesaéreas atuais exigem o contributo de umsem número de áreas da aviação e de ou -tras adjacentes que trabalham em coorde-nação próxima. Desde pessoal da área decomunicações, passando pela intervençãoindispensável da Intell ou pelo contributofundamental dos militares de Mission Plan-ning até à operação dos Forward Air Con-trollers (FAC), é um conceito de operaçãoem equipa baseado no princípio de everyman counts. Na mesma toada estarão asparticularidades das sub-áreas da aviaçãopropriamente dita, cada uma delas tor -nou-se tão especializada que, desde a lutaaérea até ao Combat Search and Rescue,não é de todo possível, ou desejável, traba -lhar que não seja com os especialistas decada tipo de operação aérea envolvida.

O controlo aéreo das missões ficou acargo de três entidades, sendo que diaria-mente, e de forma alternada, cada umade las controlava as aeronaves, tanto as daAlian ça (Blue Air) como as que simulam ae -ronaves adversárias:– ARS-Monsanto, Lisboa-Air Control Cen-ter / RAP production Center / Sensor FusionPost;– E-3A NATO Airborne Warning and Con-trol System (AWACS);– E-3F French AWACS.

A participação do DA-20, através do RG1,foi de tremenda utilidade. Esta aeronave ea sua tripulação altamente especializada,conseguem, como ninguém, recrear ce ná -rios em ambiente de guerra eletrónica queobrigam a um trabalho de preparação e aum processo de aprendizagem exponen-cial a quem com ela trabalha. Têm capa -cidade para interferir junto de aeronaves,meios navais e radares de vigilância (ter-restres e aéreos).

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MEIOS SAÍDAS/EVENTOS HORAS DE VOO/OUTROS

Nacionais 174 347:40

Internacionais 245 408:55

TACP 152 # Guiamentos

MEDEVAC 15 Evacuações Aero-Médicas

LançamentosParaquedistas

300

LançamentosCarga Aérea

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ESTATÍSTICAS

Encerramento do Exercício RT18

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COBERTURA NOS MEIOSDE COMUNICAÇÃO SOCIAL

O RT18 fez também um acrescido es-forço para chegar a todos os Portuguesese Portuguesas para que estes, melhor queninguém, possam aferir pelos seus pró priosolhos aquilo que de melhor se faz na nossaForça Aérea. Neste sentido, a cobertura doExercício nos meios de comunicação socialfoi tão forte e informativa quanto possível,percorrendo jornais nacionais e regionais,canais de televisão nacionais e várias re -des sociais.

CONCLUSÃOO Real Thaw é o Exercício anual de maior

relevância da Força Aérea Portuguesa. O seucrescimento ao longo dos anos tem vindo aser sustentado, compenetrado e re velador deuma desenvoltura tremenda, ombreando comexercícios internacionais com muitos maisanos de história e com diferente dimensão.O RT18 foi mais um exemplo de su ces so,envolvendo mais de 1500 militares na cionaise internacionais, incorporando os outros doisRamos das For ças Armadas de forma con-génita e com plementar, seguindo sempreuma lógica de respeito pelas necessidadesde treino das várias unidades participantes,sem nunca perder o rumo inicial que passapelo treino em ambiente realista e concor-dante com os conflitos aéreos atuais.

Este sucesso deveu-se à abordagem pro - fissional e eficaz dos militares envolvidos nasvárias etapas do Exercício, desde o pla nea -mento até à fase de Lessons Learned. É in-contornável o respeito e admiração deste- midamente conquistado pelos militares daFAP que lutam de forma laboriosa e enér-gica para garantir o triunfo deste Exer cício,elevando o nome da Força Aérea e de Por-tugal a patamares só atingidos pe los bravos.

Podemos, e devemos, estar orgulhososdo trabalho apresentado, nós, Força AéreaPortuguesa, mas também por nós, Portu -gueses. O resultado está à vista e, não sónos deixa de consciência tranquila, comonos deixa de peito e coração cheios.

O Real Thaw é hoje uma realidade incon-tornável na Força Aérea Portuguesa, moldaos nossos espíritos combativos, fortalece osimprescindíveis laços com os nossos aliados,harmoniza a operação das nossas forças econ cede rotatividade e robustez às nossasequipas. O Maior Exercício da Melhor ForçaAérea do Mundo, “DARE TO BEAWARE!”.

PUBLIC AFFAIRS

FOTOGRAFIA 18 Álbuns criados / 1460 fotos editadas e publicadas

VÍDEO 12 vídeos emitidosPágina Real Thaw 2018 (www.emfa.pt/rt18) • 19 Notícias

REDES SOCIAIS

Facebook 65 publicações (a de maior alcance orgânico com 52K)Instagram 40 publicações

SPOTTERS DAY

Mais de 160 participantes (no dia 1 de fevereiro, das 12h00 às 20h00)

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Jornal de Notícias (papel e online) • SIC / SIC Notícias (TV e online) • Correioda Manhã / CMTV • Diário de Leiria • Região de Leiria • Reuters • GettyIma ges • France Press • NATO TV (vários produtos) • Davide Daverio (free-lancer) • Jornal local da localidade Amor • Rádio Renascença • Jornal Eco -nó mico • Diário Campanário • Info Defensa.com • Pt.Jornal • NATO HQAIRCOM (peça sobre o RT18 e sobre o QRA) • Supreme Headquarters Allied

Powers Europe (vários clips para redes sociais)

O QUE OS OUTROS DIZEM DE NÓS

Dinamarca

“A long overdue thank you for hosting a fantastic exercise

(…) great job juggling all the different requests and restrictions

from all the different nations (…) very happy with the training

output of the whole exercise. I hope to be able to come to

Portugal for flying again!”

Espanha“International environment created was outstanding (...) Por-

tuguese AF very involved on RT (...) Great job overall (...)

able to create opportunities of good training...”

Estados Unidosda América

“RT18 proved to be an invaluable training experience in

terms of tactical proficiency gained and the relationships

formed with partner nations. Future participation in Exercise

RT is highly recommended.”

Spotters Day

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