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O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 12 e das 13 às 17 horas. Jornal Sede: Av. Prestes Maia, 241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 _ Sta. Ifigênia - Cep :01031-902 — São Paulo — SP Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376 ÓRGÃO I NFORMATIVO DO S INDICATO DOS E MPREGADOS EM C ASAS DE DIVERSÕES DE S ÃO PAULO E REGIÃO. Edição Quadrimestral Diretor Resp.: Elisson Zapparoli E-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598) E-mail: [email protected] S INDIVERSÕES Nº 20 Mai / Jun / Jul / Ago - 2010 S indiversões participa do 1º de Maio na Marquês de São Vicente Milhares de pessoas participaram das comemorações do 1º de Maio, que este ano foi realizado de forma unifica- da pelas centrais sindicais NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalha- doras do Brasil). As comemorações acon- teceram na Av. Marquês de São Vicente, no Bairro da Água Branca. Nos discursos os sindicalistas cobra- ram agilidade da Câmara dos Deputados na votação do projeto que reduz a jorna- da de trabalho para 40 horas semanais. O Presidente Lula e a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, também marcaram presen- ça na festa dos trabalhadores. Em seu discurso Dilma destacou o “aumento de renda do trabalhador e que o Brasil cresceu para todos” . Já o presidente Lula, além de valorizar as ações de seu gover- no e referindo-se a Dilma, disse que “essa moça tem muito a ver com a coordena- ção do governo para que a gente pudes- se chegar aonde chegamos” . O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi mais direto. “é a hora e a vez de uma mulher” . Filiado à NCST, o Sindiversões tam- bém esteve presente no evento que, este ano, foi batizado de Concerto Serta- nejo dos Trabalhadores. Milhares de pessoas es- tiveram pre- sentes na Av. Marquês de São Vicente, no Concerto Sertanejo do Trabalhador promovido pelas centrais sindicais NCST, UGT e CTB. O Sindiversões, afiliado à NCST, também participou do evento. Centrais realizam o 2º Conclat O objetivo é unir os trabalhadores para ter uma influência direta nas eleições de Outubro. As principais centrais sindicais do país vão promover, a partir do dia 1º de junho, em São Paulo, o 2º Conclat (Congresso da Classe Trabalhadora). O evento que vai acontecer no estádio do Pacaembu, em São Paulo, espera reunir 40 mil dirigentes sindi- cais para debater as propostas do movimen- to sindical para a sociedade. O resultado do Congresso será entregue aos presidenciá- veis.Entidades de outros movimentos orga- nizados — como a UNE, o MST e a Conam — também foram convidadas a participar. As eleições de 3 de outubro têm papel fundamental para os trabalhadores. Nela es- tarão em jogo dois programas distintos. De um lado, Dilma Russeff, a pré-candidata do presidente Lula tem um compromisso de continuar e aprofundar as mudanças feitas desde 2003. De outro lado, o pré-candidato José Serra (PSDB) é sustentado pelas mes- mas forças políticas que estiveram com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O Sindiversões, principal sindicato da área de entretenimento no país, também vai estar presente. “A nossa opinião só será respeitada se lotarmos o Pacaembu neste evento que não acontece desde o início dos anos 80” lembra Elisson Zapparoli, presiden- te do Sindiversões e Diretor de Desportos, Lazer e Turismo da NCST. “A União das Centrais Sindicais mostra o amadurecimento do movimento sindical no país, finalizou Elisson. História - O 1º Conclat aconteceu entre 21 e 23 de agosto de 1981 em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e teve representações de várias facções do sindicalismo brasileiro. Foi a primeira grande reunião intersindical realizada no Brasil desde 1964 e marcou uma grande divisão do sindicalismo. De lá pra cá surgiram varias centrais sindicais que hoje se juntam pra realizar o 2º Conclat. Foto: Benê Silva

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Page 1: Foi a primeira grande reunião intersindical História - O ... · ardo Pedro da Silva e Severino João dos Santos. CONSELHO FISCAL - EFETIVOS - Nilo José Vieira, Neide Nadai e Altìno

O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 12 e das 13 às 17 horas.

JornalSede: Av. Prestes Maia,

241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 _ Sta. Ifigênia -

Cep :01031-902 — São Paulo — SP

Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CASAS DE DIVERSÕES DE SÃO PAULO E REGIÃO. Edição Quadrimestral

Diretor Resp.: Elisson ZapparoliE-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br

Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598)E-mail: [email protected]

JornalSINDIVERSÕESNº 20

Mai / Jun / Jul / Ago - 2010

Sindiversões participa do 1º de Maio na Marquês de São Vicente

Milhares de pessoas participaram das comemorações do 1º de Maio, que este ano foi realizado de forma unifica-da pelas centrais sindicais NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalha-doras do Brasil). As comemorações acon-teceram na Av. Marquês de São Vicente, no Bairro da Água Branca.

Nos discursos os sindicalistas cobra-ram agilidade da Câmara dos Deputados na votação do projeto que reduz a jorna-da de trabalho para 40 horas semanais.

O Presidente Lula e a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, também marcaram presen-ça na festa dos trabalhadores. Em seu discurso Dilma destacou o “aumento de renda do trabalhador e que o Brasil cresceu para todos”. Já o presidente Lula, além de valorizar as ações de seu gover-no e referindo-se a Dilma, disse que “essa moça tem muito a ver com a coordena-ção do governo para que a gente pudes-se chegar aonde chegamos”. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi mais direto. “é a hora e a vez de uma mulher”.

Filiado à NCST, o Sindiversões tam-bém esteve presente no evento que, este ano, foi batizado de Concerto Serta-nejo dos Trabalhadores.

Milhares de pessoas es-tiveram pre-sentes na Av. Marquês de São Vicente, no Concerto Sertanejo do Trabalhador promovido pelas centrais sindicais NCST, UGT e CTB. O Sindiversões, afiliado à NCST, também participou do evento.

Centrais realizam o 2º ConclatO objetivo é unir os trabalhadores para ter uma influência direta nas eleições de Outubro.

As principais centrais sindicais do país vão promover, a partir do dia 1º de junho, em São Paulo, o 2º Conclat (Congresso da Classe Trabalhadora). O evento que vai acontecer no estádio do Pacaembu, em São Paulo, espera reunir 40 mil dirigentes sindi-cais para debater as propostas do movimen-to sindical para a sociedade. O resultado do Congresso será entregue aos presidenciá-veis.Entidades de outros movimentos orga-nizados — como a UNE, o MST e a Conam — também foram convidadas a participar.

As eleições de 3 de outubro têm papel fundamental para os trabalhadores. Nela es-

tarão em jogo dois programas distintos. De um lado, Dilma Russeff, a pré-candidata do presidente Lula tem um compromisso de continuar e aprofundar as mudanças feitas desde 2003. De outro lado, o pré-candidato José Serra (PSDB) é sustentado pelas mes-mas forças políticas que estiveram com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O Sindiversões, principal sindicato da área de entretenimento no país, também vai estar presente. “A nossa opinião só será respeitada se lotarmos o Pacaembu neste evento que não acontece desde o início dos anos 80” lembra Elisson Zapparoli, presiden-

te do Sindiversões e Diretor de Desportos, Lazer e Turismo da NCST.

“A União das Centrais Sindicais mostra o amadurecimento do movimento sindical no país, fi nalizou Elisson.

História - O 1º Conclat aconteceu entre 21 e 23 de agosto de 1981 em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e teve representações de várias facções do sindicalismo brasileiro. Foi a primeira grande reunião intersindical realizada no Brasil desde 1964 e marcou uma grande divisão do sindicalismo. De lá pra cá surgiram varias centrais sindicais que hoje se juntam pra realizar o 2º Conclat.

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SINDIVERSÕES02 Mai / Jun / Jul / Ago - 2010

DiretoriaEFETIVOS - Elisson Zapparoli, Paulo Sérgio Marques, Luiz Tanaka, Francisco de Assis dos Santos e Benedito Aparecido.DIRETORIA - SUPLENTES - Daniel Leite Patines, Edu-ardo Pedro da Silva e Severino João dos Santos.CONSELHO FISCAL - EFETIVOS - Nilo José Vieira, Neide Nadai e Altìno de Paula Bezerra. CONSELHO FISCAL - SUPLENTES - Raimundo Perei-

ra Amurim e Anderson Vasconcelos da Silva.DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO - Elisson Zapparoli e Reginaldo Gomes de Araújo.DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO - SUPLENTES - Paulo Sérgio Marques e Arnaldo Pru-dëncio de Queiroz.DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - Elisson Zapparoli.DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - SUPLENTE - Francisco de Assis dos Santos.

Elisson Zapparoli é presidente do Sindiversões, Diretor de Desportos, Lazer e Turismo da NCST, Diretor Executivo para Assuntos de Diversões e Turismo da Contratuh e Diretor Secretário da Fethesp.

Elisson Zapparoli

Foto

: Nak

ano

O formulário para solicitar o acordo da Caixa Econômica Federal e receber o dinheiro da revisão dos juros progressivos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) está disponível nas agências do banco. Também é possível obtê-lo na internet (www.caixa.gov.br) para adiantar a papelada e colocar a mão no dinheiro em abril.

A Caixa anunciou a disposição de efetuar acordo para o pagamen-to dos juros progressivos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS. As regras para a adesão ao acordo foram publicadas, no “Di-ário Ofi cial da União”, no início de fevereiro. Cerca de 70 mil trabalha-dores (19.684 em São Paulo) têm direito à revisão e ao pagamento. Os valores oferecidos pela Caixa vão de R$ 380 a R$ 17.800.

A entrega da documentação no banco começou em 12 de fe-vereiro. Se estiver tudo certo, o dinheiro será depositado na conta do FGTS em 60 dias. Aposentados e herdeiros também têm direito. Nesses casos, a conta do titular

será reativada, e o dinheiro pode ser retirado após o depósito.

Se quem pedir a revisão for a viúva, além de providenciar a documentação da Caixa, ela tem de pedir a um posto do INSS (Ins-tituto Nacional do Seguro Social) uma certidão mostrando que era dependente. Para isso, é preciso levar ao INSS os seus documentos pessoais e os do morto.

Se a viúva também morreu, os fi lhos terão o direito ao paga-mento. No entanto, será preciso solicitar um alvará judicial (autori-zação de um juiz para a liberação do dinheiro) na Vara de Família e Sucessões do local onde o traba-lhador morava quando morreu. Se o herdeiro ganha mais de três salários mínimos, ele precisará pa-gar por um advogado. Quem tiver renda mais baixa pode procurar a Defensoria Pública.

Além de reunir os documen-tos, todo mundo que quiser a re-visão deve preencher o termo de habilitação da Caixa. Para adiantar a papelada e colocar a mão no di-

nheiro em até 60 dias, também é possível encontrar o formulário na internet (www.caixa.gov.br).

Tem direito á revisão quem foi contratado até setembro de 1971 e não optou imediatamente pelo FGTS, que não era obrigatório. A pessoa precisa, depois, ter escolhi-do a aplicação do fundo retroativo.

A lei de 1967, que criou o fun-do, previa que, quanto mais tempo o trabalhador passasse na mesma empresa, maiores seriam os juros do FGTS. Em 1971, outra lei mudou o cálculo, e os juros passaram a ser sempre de 3% ao ano. Quem fez a opção retroativa tinha direito aos juros progressivos de (3% a 6%, dependendo do tempo no em-prego), mas a maioria dos bancos aplicou a taxa de 3%.

O acordo da Caixa não leva em conta quantos salários o tra-balhador ganhava, mas apenas o tempo em que fi cou na mesma empresa. Em geral, ele é vantajoso para quem ganhava até dois salá-rios mínimos ou tem pressa para receber.

Caixa propõe acordo para revisão do FGTSJuros progressivos podem ser pagos em até 60 dias. O formulário está na internet

Acordo

Hora noturna não é fi xada em acordo coletivoAcordo coletivo não pode

fl exibilizar duração de hora noturna. O entendimento foi aplicado pelo Tribunal Supe-rior do Trabalho para negar o aumento de duração da hora noturna por meio de instru-mento normativo. Com a deci-são, a Companhia Vale do Rio Doce não pode ampliar a hora noturna para 60 minutos.

Para a 8ª Turma, a cláusula de acordo coletivo que fl exi-biliza a hora noturna, prevista no artigo 73, parágrafo 1º, da CLT como de 52 minutos e 30 segundos, é inválida. Isso por-que matéria que diz respeito à saúde e segurança do trabalho não pode ser objeto de nego-ciação coletiva.

Apesar de a empresa ter defendido a soberania do acordo coletivo e destacado a vantagem para o empregado do recebimento de um adicio-nal de 60% para cada período

de 60 minutos trabalhados em horário noturno (entre 22 e 5 horas), a relatora do Recurso de Revista, ministra Dora Maria da Costa, julgou que não era possível aumentar a duração da hora noturna por meio de instrumento normativo. Caso contrário, haveria violação da norma da CLT.

No caso, a relatora ajustou o voto à jurisprudência do TST sobre a matéria e a Turma se-guiu a orientação da ministra Dora no sentido de negar pro-vimento ao Recurso de Revista da Vale.

De acordo com os autos, a Companhia Vale do Rio Doce recorreu ao TST depois que o Tribunal Regional do Traba-lho de Minas Gerais invalidara cláusula de acordo coletivo fi r-mado entre a empresa e seus empregados com ampliação da hora noturna para 60 minu-tos. De acordo com a segunda

instância, a existência de pre-visão legal expressa quanto à duração da hora noturna impe-de às partes de aumentar esse tempo por norma coletiva.

Para o TRT, o artigo 73, IX, da CLT, que prevê os 52 minu-tos e 30 segundos de duração da hora noturna, não foi re-vogado pela garantia consti-tucional de remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (artigo 7º, IX), nem pode ser limitado pelo reco-nhecimento das convenções e acordos coletivos de traba-lho (artigo 7º, XXVI), pois tem a função de proteger o traba-lhador de possíveis abusos du-rante a prestação de serviços noturnos.

A Turma seguiu o entendi-mento da relatora e negou o pedido da empresa mantendo a nulidade da cláusula coletiva e o consequente pagamento de créditos salariais.

Conjur

Nos próximos dias o mundo esporti-vo estará em êxtase com mais um gran-de evento esportivo. Trata-se da Copa do Mundo que pela primeira vez acontece no continente africano, considerado o berço da humanidade e que já foi explorado de tudo o quanto foi jeito.

Nunca se teve notícias de evento tão importante quanto este. Nós temos que observar e aprender com os erros que fo-rem cometidos na África do Sul, país sede da Copa, para podermos aperfeiçoar nossa hospitalidade, pois na sequência seremos nós os anfi triões de dois grandes eventos esportivos. E o mundo vai estar voltado para nós, pois a Copa de 2014 e as Olimpí-adas de 2016 serão em terras Tupiniquins.

Certamente algumas centenas de mi-lhares de dólares serão injetados em vá-rios setores da economia e o país precisa estar preparado não só com estádios de futebol ou praças de múltiplos esportes. Precisamos nos preparar em todos os se-tores: da saúde à educação, da infraestru-tura ao turismo e aí passa pelo entreteni-mento, contexto ao qual nossa categoria está inserida.

Estar com a situação dos bingos so-lucionada e regulamentada certamente ampliará as possibilidades de aumento na receita. Os parlamentares federais serão os responsáveis pela aprovação ou não dos projetos que regulamentam as casas de jogos no país. Eles terão que se manifestar ou correm o risco de jogar a responsabi-lidade para a próxima legislatura já que, em outubro, teremos que escolher novos deputados, senadores, governadores e presidente.

Embarrigar o processo é dizer não a milhares de empregos. É dizer não à socie-dade que espera uma defi nição. É fechar as portas de um setor que gera milhares de empregos diretos e indiretos. A decisão tem que ser agora. Não dá para deixar prá mais tarde.

Tem que ser agora

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SINDIVERSÕES 03Mai / Jun / Jul / Ago - 2010

Com a intenção de fornecer subsídios e dirimir dúvidas ao pro-jeto que regulariza os bingos, video bingos e videojogos no país, a TV Câmara realizou na noite do dia 23 de março, um debate ao vivo entre deputados e representantes dos trabalhadores.

Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões e diretor executivo da área de Turismo e Casas de Diver-sões da CONTRATUH, os deputados federais Arnaldo Faria de Sá (PTBSP) e Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) e a Procuradora da República Valquíria Quixadá foram os protagonistas do debate mediado pelo apresentador e jornalista Antonio Vital.

Para Elisson, o debate foi uma oportunidade de levar maior infor-mação aos telespectadores e trouxe a chance de expor as razões pelas quais se torna importante haver uma legislação especifi ca que trate os bingos como empresas legais que pagam impostos, distribuem renda e geram empregos.

“Os bingos se fazem neces-sários há muito tempo. A medida pode gerar cerca de 250 mil novos empregos diretos e indiretos, além de ser um enorme incremento ao turismo nacional” fi nalizou Elisson.

O debate marcou diferentes análises e pontos de vista entre os quatro participantes. Depois de questionado sobre lavagem de

RadicalO Deputado Federal Eduardo

Cardozo (PT-SP) pela internet, anun-ciou no dia 19 de março que não mais disputará eleições. O motivo da ra-dicalização foi a falta de reforma do sistema político brasileiro. Segundo a nota , o deputado “já não se sente confortável em disputas onde os re-cursos fi nanceiros cada vez mais de-cidem o sucesso de uma campanha, onde apoios eleitorais não são obti-dos pelo convencimento político das idéias, pelo programa ou pela própria atuação do candidato proporcional, mas quase sempre pelo quanto de ´estrutura` fi nanceira ele pode distri-buir” Apesar do anuncio Cardozo não vai sair da política. Ele continuará a atuar como secretário geral do PT.

Sindicato vai à TV Câmara debater regulamentação dos bingos

dinheiro e outras atividade ilícitas ligadas a bingos e cassinos, Faria de Sá resumiu em uma frase a vi-são adotada pelas entidades que representam os trabalhadores. “O papel de fi scalizar é do Estado, o nosso objetivo é a geração de ren-da e emprego”, encerrou.

Votação – Prestes a entrar na pauta de votação o projeto que legaliza os bingos no Brasil ainda divide opiniões, mas o relator, de-putado Regis de Oliveira (PSC-SP), acredita que a polêmica pode ser contornada com os mecanismos de fi scalização previstos no texto do substitutivo. Ele diz que está pronto para defender em Plená-rio a aprovação da proposta, que

é um substitutivo a oito projetos de lei (270/03, 1986/03, X999/04, 3492/04, 2429/07, 2944/04, 3489/08 e 2254/07).

Regis de Oliveira avalia que não há possibilidade de haver qualquer tipo de lavagem de dinheiro com a regularização dos bingos, desde que haja controle das máquinas pela Receita Federal e que as car-telas sejam fi scalizadas pela Caixa Econômica nos estados. “Não tenho dúvida de que isso tem tudo para ser aprovado e dar certo”, afi rmou.

No dia 30 de abril, em Brasília, várias entidades discutiram a le-galização dos bingos na Comissão Geral para liberação dos Bingos, vi-deobingos e caça-níqueis.

Advogado lança cartilha orientadora de combate ao assédio moral

Se a moda pegaO juiz Gilson Pessotti, da 4ª Vara Fe-

deral de Ribeirão Preto, condenou o ex-sindicalista Natal Honório Garcia a um ano e 13 dias de reclusão pelos crimes de calúnia e injúria contra um membro de Ministério Público do Trabalho.

Garcia ocupou a presidência do Sindicato dos Empregados Rurais de Sertãozinho — extinto por sentença em ação civil pública do MPT. Garcia também foi condenado a pagar multa.

Novo Código de Ética Entrou em vigor no dia 13 de abril,

o novo código de ética médica. que pre-tende mudar a maneira como o médi-co deve tratar os pacientes, bem como a participação destes nas decisões acer-ca dos procedimentos e tratamentos. Entre as novidades, o profi ssional deve apresentar todas as possibilidades de tratamentos existentes para que o pa-ciente faça a sua escolha e dar legibili-dade às receitas.

O documento também prevê que os médicos terão de acatar a decisão dos pacientes. É o fi m do “reinado ab-soluto” dos médicos, já que as novas re-gras fazem com que os pacientes sejam tão responsáveis pela escolha do trata-mento quanto os próprios médicos.

HipertensãoO Ministério da Saúde anunciou que um em cada quatro brasileiros sofre de hipertensão. O ministro José Gomes Temporão recomendou, além de boa alimentação e exercícios, sexo para melhorar a vida.

Serra de novoO ex-governador de São Paulo José Serra, mais uma vez, tenta chegar ao Palácio do Planalto. O PSDB deu sinal verde a Serra que, apesar das promessas, só cumpriu metade do mandato em São Paulo. Aliás, a prática já havia sido testada na prefeitura de São Paulo.

Infl açãoPara conter a infl ação, o Banco Central aumentou a taxa de juros básicos da economia brasileira. A taxa avançou 0,75 ponto percentual, passando de 8,75% ao ano, a menor já registrada até o momento, para 9,5% ao ano. É a primeira elevação dos juros em 19 meses.

Cresce o número de assédio moral nas empresas. Ou seja, trabalhadores que passam por situações humilhan-tes, sofrem brincadeiras de mau gosto e qualquer tipo de segregação no am-biente de trabalho.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo, atual-mente há 128 casos sob investigação; números que aumentam diariamente. A maior divulgação da possibilidade de denúncia tem estimulado a vitima a se manifestar. Por isso, os números de denúncias também têm crescido. Conforme o MPT desde 2007 já foram registradas 400.

A maioria das ocorrências trata de perseguição da chefi a, punições injustas, ilegais e ameaças de demis-são. Geralmente essas agressões são cometidas por pessoas despreparadas e que ocupam funções de chefi a.

Os apontamentos do MPT tam-bém apresentam situações como ser chamado à atenção aos gritos, falta de informações necessárias para o desen-

volvimento do trabalho, sonegação que faz o trabalhador se sentir inútil.

A saúde acaba prejudicada; sur-gem as dores de cabeça, de estômago, náusea, insônia, nervosismo e angús-tias, entre outros males que somados a esses levam ao estresse e à depressão, como crises de choro, cansaço físico exagerado, falta de concentração e memorização.

Como é de difícil comprovação o assediado deve se municiar de com-provações, como e-mails e afi ns, para fundamentar o processo judicial, bem como contar com testemunhas. Preo-cupado com a questão, o advogado Aparecido Inácio editou uma cartilha especial sobre assédio moral que pode ser consultada no site www.inaciope-reira.com.br. Ele diz: “Toda difi culdade em comprovar o assédio moral está na falta de uma legislação mais específi ca sobre o tema. O Projeto de Lei 4.742/01 que criminaliza o culpado está parado aguardando votação. O artigo 186 do Código Civil não é sufi ciente, pois trata

o assunto de modo muito genérico”. Ele propõe a adoção de um código de ética e regras internas nos locais de trabalho a fi m de evitar o assédio moral; normas que seriam usufruídas por todos, inclusive pelos superiores, que, em tese, deixariam de pressionar o trabalhador com cobranças e cum-primento de metas inatingíveis. Tão importante quanto: todos passariam a ser respeitados.

Assédio Moral e Discriminação no ambiente de trabalho

Aparecido Inácio é advogado e sempre atuou no movimento .

Aparecido InácioAdvogado

(Foto) Comissão Geral para liberação dos Bingos, videobingos e caça-níqueis. No destaque,debate na TV Câmara.

Foto: Arquivo do Sindicato

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Parabéns aos traba-lhadores, àqueles que ergueram a cidade e que continuam lutan-do para construir um local justo e melhor

para viver

50 anosBrasília

SINDIVERSÕES04 Mai / Jun / Jul / Ago - 2010

O Sindiversões também está na Internetwww.sindiversoes.com.br

Associados do Sindiversões ganham desconto em cursos e serviços

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faculdades conceituadas até dentistas e advogados.

SINDIVERSÕES - SP

Nelson da Cruz Santos

Testes para Detecção da AIDS

A AIDS continua sendo uma das doenças sexualmente trans-mitidas, que provoca uma maior estigmatização nas pessoas dire-ta ou indiretamente envolvidas.

Não é infreqüente chega-rem ao médico pedidos de exa-me para detecção de HIV sem nenhum fundamento, e destes pedidos, podem resultar informa-ções que só criam maior confu-são e sofrimento .

A detecção da infecção por HIV é inicialmente realizada atra-vés de um teste de rastreamento denominado ELISA, este teste apresenta um porcentual de re-ações falso positivas, que assim devem ser interpretadas e não como um erro do laboratório.

Cabe aqui ressaltar que o tes-te só se torna positivo de duas a seis semanas após o contágio, não tem nenhum cabimento a exigência deste teste imediata-mente após um contato despro-tegido.

Quando o teste Elisa é posi-tivo, deve ser realizado o teste de confi rmação denominado Wes-tern Blot, este teste tem 99% de especifi cidade para a infecção, mas por ser muito oneroso deve ser reservado para os casos sus-peitos e triados pelo Elisa.

Se confi rmada a infecção pelo Western Blot procede-se ao exame de determinação da quantidade de partículas virais por ml de sangue ( teste da carga viral).

Somente após estas compro-vações deve a pessoa ser conside-rada portadora do HIV e enviada para tratamento específi co.

Nelson da Cruz Santos é médico e responslavel pelo departamento mé-dico do Sindiversões

Com mais de 160 participan-tes, representando 18 estados, incluindo advogados, advogadas, assessores e diretores a Nova Cen-tral e entidades fi liadas, aconteceu entre os dias 29 e 30 de abril, em Brasília, o Seminário Nacional Ju-rídico. O evento da NCST é o pri-meiro de uma série que pretende unir os advogados de modo geral, especialmente nos que atuam em entidades fi liadas a Nova Central.

“Vamos enriquecer com idéias a nós todos e a cada um dos companheiros e companheiras advogadas tendo um novo rela-cionamento e conhecendo as difi -culdades de vários estados do Bra-sil que não são poucos”, disse José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central, na abertura do Seminário.

Entre os temas debatidos estão

NCST promove Seminário Jurídico

o registro sindical, dissociação e des-membramento, pluralidade de fede-rações e confederações, processo ad-ministrativo – conciliação – extinção do pedido de registro sistema me-diador, ação sindical na recuperação judicial e na falência. As convenções 158 e 151 da OIT, contribuição de cus-teio (projeto Paulo Paim), Redução da jornada de trabalho para 40 horas se-

manais, terceirização e fl exibilização e o projeto que extingue de vez o fator previdenciário também fi ze-ram parte das discussões.

O advogado Carlos Pereira Custódio, responsável pelo depar-tamento jurídico do Sindiversões, representou os trabalhadores de entretenimento de São Paulo, no Seminário.

Vacinação do governo inviabiliza 13ª campanha do Sindicato

A massiva campanha de va-cinação contra o vírus da gripe A (H1N1), popularmente conhe-cida como suína, inviabilizou a 13ª Campanha de Vacinação do Sindiversões. A alta demanda aca-bou com estoque de vacina nas clinicas, inclusive as que, regular-mente, costumam fornecer vacinas para as campanhas do Sindicato.

Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para

vacinar 91 milhões de pessoas con-tra gripe pandêmica, em de diferen-tes grupos da população. Segundo o Ministério da Saúde, as metas es-tão sendo cumpridas e uma nova etapa de vacinação começa nos próximos dias. Agora o alvo é a população idosa, mais propensa ao grupo de risco do vírus infl uen-za. A ação do Ministério da Saúde, coordenado Vigilância Epidemio-lógica, pretende imunizar 80% da

população idosa.A falta de vacinas nas clínicas

inviabiliza a 13ª Campanha que o Sindicato realizaria este ano, avisa Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões. “Aconselho aos com-panheiros que sempre utilizaram a campanha do Sindicato para se precaver da gripe a procurar um posto de saúde. O governo garante que não vai faltar nenhuma dose à população”, fi nalizou o presidente.

Representando o Sindicato, Dr. Custódio faz explanação no Seminário.

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