fluxo da informaÇÃo: acesso, uso e qualidade da informaÇÃo

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25/08/2009 25/08/2009 FLUXO DA INFORMAÇÃO: FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E ACESSO, USO E QUALIDADE DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Fontes de Informação Profª Ursula Blattmann Elisângela dos Santos Faustino Röderm - [email protected] Karla Viviane Garcia Moraes - [email protected]

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FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Fontes de Informação Profª Ursula Blattmann Elisângela dos Santos Faustino Röderm - [email protected] - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

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FLUXO DA INFORMAÇÃO: FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E ACESSO, USO E QUALIDADE DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Informação

Disciplina: Fontes de Informação Profª Ursula Blattmann

Elisângela dos Santos Faustino Röderm - [email protected] Viviane Garcia Moraes - [email protected]

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O QUE É INFORMAÇÃO?O QUE É INFORMAÇÃO?

““A informação é um conhecimento inscrito A informação é um conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica) oral ou audiovisual.numérica) oral ou audiovisual.

A informação comporta um elemento de sentido. A informação comporta um elemento de sentido. É um significado transmitido a um ser É um significado transmitido a um ser consciente por meio de uma mensagem inscrita consciente por meio de uma mensagem inscrita em um suporte espacial-temporal: impresso, em um suporte espacial-temporal: impresso, sinal elétrico, onda sonora, etc.” (LE COADIC, sinal elétrico, onda sonora, etc.” (LE COADIC, 1996 p. 5)1996 p. 5)

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FLUXO DA INFORMAÇÃOFLUXO DA INFORMAÇÃO Para Mostafa (1994), a informação como recurso é um Para Mostafa (1994), a informação como recurso é um

artifício agregador de valor a um produto, serve como artifício agregador de valor a um produto, serve como matéria-prima; enquanto mercadoria, condição que adquiriu matéria-prima; enquanto mercadoria, condição que adquiriu com a emergência das práticas capitalistas, a informação com a emergência das práticas capitalistas, a informação se comporta como tal, sujeitas as oscilações do mercado.se comporta como tal, sujeitas as oscilações do mercado.

Para Barreto (1999, p.1), a informação são : “Conjuntos Para Barreto (1999, p.1), a informação são : “Conjuntos significantes com a competência e a intenção de gerar significantes com a competência e a intenção de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou a sociedade.” conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou a sociedade.”

Barreto (1998) forma um ciclo que segue a lógica: Barreto (1998) forma um ciclo que segue a lógica: informação → conhecimento →desenvolvimento informação → conhecimento →desenvolvimento →informação. A dinâmica deste ciclo é dada conforme os →informação. A dinâmica deste ciclo é dada conforme os componentes do processo. componentes do processo.

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FLUXO DA INFORMAÇÃOFLUXO DA INFORMAÇÃO Os suportes capazes de transportar a Os suportes capazes de transportar a

informação de um ponto ao outro, ou seja, do informação de um ponto ao outro, ou seja, do emissor ao receptor acompanha o emissor ao receptor acompanha o desenvolvimento humano.desenvolvimento humano.

Principais mudanças no fluxo informacional a Principais mudanças no fluxo informacional a partir da introdução dos suportes eletrônicos: partir da introdução dos suportes eletrônicos:

a interação do receptor com a informação; a interação do receptor com a informação; tempo de interação; tempo de interação; estrutura da mensagem; estrutura da mensagem; facilidade de ir e vir.facilidade de ir e vir.

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ACESSO À INFORMAÇÃOACESSO À INFORMAÇÃO

Para Freire (2008), compreende que além da Para Freire (2008), compreende que além da disposição de infra-estrutura e conexão a rede disposição de infra-estrutura e conexão a rede internacional de computadores, os indivíduos internacional de computadores, os indivíduos precisam estar munidos de ferramentas precisam estar munidos de ferramentas cognitivas capazes de possibilitar o uso da infra-cognitivas capazes de possibilitar o uso da infra-estrutura e as informações que encontrar nessas estrutura e as informações que encontrar nessas redes. redes.

Lazarte (2006) afirma que qualquer proposta que Lazarte (2006) afirma que qualquer proposta que almeje sucesso deve apresentar atividade que almeje sucesso deve apresentar atividade que desenvolva a criatividade, a participação ativa e a desenvolva a criatividade, a participação ativa e a valorização, expressão e exposição de culturas valorização, expressão e exposição de culturas locais. locais.

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ACESSO À INFORMAÇÃOACESSO À INFORMAÇÃOCanais de InformaçãoCanais de Informação

Canais formais: constituído de informações Canais formais: constituído de informações científicas, compostas por fontes primárias, científicas, compostas por fontes primárias, secundárias expostas em veículos reconhecidos secundárias expostas em veículos reconhecidos e legitimados por determinado grupo. e legitimados por determinado grupo.

Canais informais: os contatos interpessoais, os Canais informais: os contatos interpessoais, os telefonemas, as cartas trocadas entre cientistas, telefonemas, as cartas trocadas entre cientistas, as visitas inter-institucionais, as reuniões as visitas inter-institucionais, as reuniões científicas (desde os congressos internacionais científicas (desde os congressos internacionais até pequenas reuniões de grupos locais),até pequenas reuniões de grupos locais), etc. etc. (CRISTOVÃO, 1979, p. 4). (CRISTOVÃO, 1979, p. 4).

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ACESSO À INFORMAÇÃOACESSO À INFORMAÇÃOCanais de InformaçãoCanais de Informação

ELEMENTO FORMALELEMENTO FORMAL ELEMENTO INFORMALELEMENTO INFORMAL

Pública (audiência potencial Pública (audiência potencial importante)importante)

Privada (audiência restritaPrivada (audiência restrita

Informação armazenada de forma Informação armazenada de forma permanente, recuperávelpermanente, recuperável

Informação não armazenada, não Informação não armazenada, não recuperávelrecuperável

Informação relativamente velhaInformação relativamente velha Informação recenteInformação recente

Informação comprovadaInformação comprovada Informação não comprovadaInformação não comprovada

Disseminação uniformeDisseminação uniforme Direção de fluxo escolhida pelo Direção de fluxo escolhida pelo produtorprodutor

Redundância moderadaRedundância moderada Redundância às vezes muito Redundância às vezes muito importanteimportante

Ausência de interação diretaAusência de interação direta Interação diretaInteração direta

Diferenças entre os elementos formais e os elementos informais da Diferenças entre os elementos formais e os elementos informais da comunicação da informação.comunicação da informação.

Fonte: Le Coadic (1996)Fonte: Le Coadic (1996)

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COMPORTAMENTO DECOMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃOUSO DA INFORMAÇÃO

Usar a informação é trabalhar com ela para satisfazer Usar a informação é trabalhar com ela para satisfazer uma necessidade informacional. Essas necessidades uma necessidade informacional. Essas necessidades podem ser classificadas como cognitivas, afetivas ou podem ser classificadas como cognitivas, afetivas ou emocionais, ou ainda como necessidade em função do emocionais, ou ainda como necessidade em função do conhecimento e necessidade em função da ação conhecimento e necessidade em função da ação (derivada de necessidades materiais exigidas para a (derivada de necessidades materiais exigidas para a realização de atividades humanas, profissionais e realização de atividades humanas, profissionais e pessoais). (LE COADIC, 1996; CHOO, 2003)pessoais). (LE COADIC, 1996; CHOO, 2003)

Conhecer as necessidades de informação permite Conhecer as necessidades de informação permite compreender porque as pessoas se envolvem num compreender porque as pessoas se envolvem num processo de busca de informação. (LE COADIC, 1996).processo de busca de informação. (LE COADIC, 1996).

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COMPORTAMENTO DECOMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃOUSO DA INFORMAÇÃO

Esclarecimento - criar um contexto ou dar Esclarecimento - criar um contexto ou dar significado a uma situação.significado a uma situação.

Compreensão do problema - permite a Compreensão do problema - permite a compreensão de um determinado problema.compreensão de um determinado problema.

Instrumental - saber o que e como fazer.Instrumental - saber o que e como fazer.

Factual - determinar fatos de um fenômeno ou Factual - determinar fatos de um fenômeno ou acontecimento, para descrever uma realidade.acontecimento, para descrever uma realidade.

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COMPORTAMENTO DECOMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃOUSO DA INFORMAÇÃO

Confirmativa - para verificar outra informação.Confirmativa - para verificar outra informação.

Projetiva - prever o que provavelmente vai acontecer no Projetiva - prever o que provavelmente vai acontecer no futuro.futuro.

Motivacional - utilizada para iniciar ou manter o Motivacional - utilizada para iniciar ou manter o envolvimento do individuo, para que ele prossiga num envolvimento do individuo, para que ele prossiga num determinado curso de ação.determinado curso de ação.

Pessoal ou política - criar relacionamentos ou promover Pessoal ou política - criar relacionamentos ou promover uma melhoria de uma melhoria de statusstatus, reputação ou satisfação , reputação ou satisfação pessoal.pessoal.

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COMPORTAMENTO DE USO DA COMPORTAMENTO DE USO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

Modelo de uso da Modelo de uso da informaçãoinformação

Fonte: Taylor Fonte: Taylor apud Choo, 2003, apud Choo, 2003,

p. 114p. 114

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QUALIDADE DA INFORMAÇÃOQUALIDADE DA INFORMAÇÃO

O que é qualidade?O que é qualidade?

Propriedade que determina a essência ou a Propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser ou coisa.natureza de um ser ou coisa.

Característica superior ou atributo distintivo Característica superior ou atributo distintivo positivo que faz alguém ou algo sobressair.positivo que faz alguém ou algo sobressair.

Qualquer aspecto sensível de percepção que Qualquer aspecto sensível de percepção que não possa ser mensurado ou geometrizado. não possa ser mensurado ou geometrizado. (HOUAISS; VILLAR, 2001, p.2344-2345).(HOUAISS; VILLAR, 2001, p.2344-2345).

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QUALIDADE DA INFORMAÇÃO QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Não há consenso na literatura sobre Não há consenso na literatura sobre definições teóricas e operacionais da definições teóricas e operacionais da qualidade da informação. Há uma alusão qualidade da informação. Há uma alusão recorrente entre autores interessados no recorrente entre autores interessados no tema de que as definições de qualidade tema de que as definições de qualidade de informação são ambíguas, vagas ou de informação são ambíguas, vagas ou subjetivas. (PAIM, NEHMY, GUIMARÃESsubjetivas. (PAIM, NEHMY, GUIMARÃES, , 1996, p. 112)1996, p. 112)

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QUALIDADE DA INFORMAÇÃOQUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Diante da quantidade de informação Diante da quantidade de informação disponível atualmente, como podemos disponível atualmente, como podemos avaliar a qualidade delas?avaliar a qualidade delas?

““Quais são os parâmetros a serem Quais são os parâmetros a serem observados no processo de seleção para observados no processo de seleção para verificar se uma informação tem boa verificar se uma informação tem boa qualidade?” (OLETO, 2006, p. 58)qualidade?” (OLETO, 2006, p. 58)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

Abordagem ‘transcendente’Abordagem ‘transcendente’ Abordagem baseada ‘no usuário’Abordagem baseada ‘no usuário’ Abordagem baseada ‘no produto’Abordagem baseada ‘no produto’ Abordagens baseadas‘na produção’ Abordagens baseadas‘na produção’ Abordagem ‘da qualidade como um Abordagem ‘da qualidade como um

dos aspectos do valor’dos aspectos do valor’ Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO A abordagem ‘transcendente’ é aquela que tende a perceber o A abordagem ‘transcendente’ é aquela que tende a perceber o

valor da informação como absoluta e universalmente reconhecido.valor da informação como absoluta e universalmente reconhecido.

A qualidade nesse sentido é sinônimo de excelência, é A qualidade nesse sentido é sinônimo de excelência, é extratemporal e permanente, com características que se mantêm extratemporal e permanente, com características que se mantêm apesar da mudança de gostos e estilos. apesar da mudança de gostos e estilos.

Marchand questiona essa categoria. Utilizando, como exemplo, a Marchand questiona essa categoria. Utilizando, como exemplo, a obra de Platão obra de Platão A RepúblicaA República, argumenta que ela só tem validade , argumenta que ela só tem validade para os ocidentais. para os ocidentais.

Conclui que a universalidade da excelência e da durabilidade é Conclui que a universalidade da excelência e da durabilidade é relativa ao usuário, o que estaria a demonstrar a ambigüidade da relativa ao usuário, o que estaria a demonstrar a ambigüidade da definição.definição.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO A definição baseada no produto é compreendida por Marchand como a A definição baseada no produto é compreendida por Marchand como a

abordagem que tende a ver a qualidade da informação em termos precisos abordagem que tende a ver a qualidade da informação em termos precisos e identificáveis, sendo seus atributos passíveis de serem mensurados e e identificáveis, sendo seus atributos passíveis de serem mensurados e quantificados. quantificados.

Esta noção de qualidade vai ao encontro com a linha teórica proposta por Esta noção de qualidade vai ao encontro com a linha teórica proposta por Buckland (1991) que caracteriza a ‘informação enquanto coisa’.Buckland (1991) que caracteriza a ‘informação enquanto coisa’.

O termo informação, nesse contexto é utilizado enquanto atributo de O termo informação, nesse contexto é utilizado enquanto atributo de objetos, tais como dados, textos e documentos, que são mencionados objetos, tais como dados, textos e documentos, que são mencionados como informação porque são considerados como informativos. como informação porque são considerados como informativos.

Procura-se atribuir valor a “coisas pelas quais alguém se torna informado” Procura-se atribuir valor a “coisas pelas quais alguém se torna informado” porque outras dimensões da informação são intangíveis, não podendo ser porque outras dimensões da informação são intangíveis, não podendo ser apreendidas empiricamente (Buckland, 1991; Vakkari, 1992).apreendidas empiricamente (Buckland, 1991; Vakkari, 1992).

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO Na abordagem baseada no usuário entram em Na abordagem baseada no usuário entram em

no julgamento da excelência as particularidades no julgamento da excelência as particularidades individuais.individuais.

Desta forma, os tipos e fontes de informação Desta forma, os tipos e fontes de informação que mais satisfizessem o usuário seriam as que mais satisfizessem o usuário seriam as consideradas de melhor qualidade. consideradas de melhor qualidade.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO A abordagem ‘baseada na produção’, tende a A abordagem ‘baseada na produção’, tende a

ver quase sempre a qualidade como adequação ver quase sempre a qualidade como adequação a padrões estabelecidos de necessidade de a padrões estabelecidos de necessidade de informação do consumidor. Desvios em relação informação do consumidor. Desvios em relação aos padrões significariam redução da qualidade aos padrões significariam redução da qualidade da informação. da informação.

A proposta geral de abordagem da qualidade da A proposta geral de abordagem da qualidade da informação pelo lado da produção apresenta informação pelo lado da produção apresenta traços da ideologia da qualidade total.traços da ideologia da qualidade total.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO Quando trata da abordagem da qualidade enquanto um dos Quando trata da abordagem da qualidade enquanto um dos

atributos do valor, Marchand (1990) não a exemplifica.atributos do valor, Marchand (1990) não a exemplifica.

Taylor (1985) entende a qualidade como um dos aspectos da Taylor (1985) entende a qualidade como um dos aspectos da definição de ‘valor agregado’.definição de ‘valor agregado’.

A qualidade como um aspecto do valor reside na dificuldade de sua A qualidade como um aspecto do valor reside na dificuldade de sua aplicação, porque trata de dois conceitos – qualidade e valor – que, aplicação, porque trata de dois conceitos – qualidade e valor – que, embora correlacionados, teriam natureza distinta. embora correlacionados, teriam natureza distinta.

Considerando essa vertente, o valor é pensado como a categoria Considerando essa vertente, o valor é pensado como a categoria mais abrangente e a qualidade como um de seus atributos, o que mais abrangente e a qualidade como um de seus atributos, o que reforça a percepção da ambigüidade do uso dos dois termos na reforça a percepção da ambigüidade do uso dos dois termos na literatura.literatura.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO O conceito de qualidade da informação desagregada em oito dimensões O conceito de qualidade da informação desagregada em oito dimensões

inter-relacionadas: inter-relacionadas:

Valor real - faz alusão à variabilidade da percepção do valor do produto Valor real - faz alusão à variabilidade da percepção do valor do produto (informação ou serviço), dependente de estilos individuais de tomada de (informação ou serviço), dependente de estilos individuais de tomada de decisão.decisão.

Características suplementares - à utilidade básica de um produto ou serviço Características suplementares - à utilidade básica de um produto ou serviço de informação’, faz um alerta sobre os diferentes pesos que as de informação’, faz um alerta sobre os diferentes pesos que as características da informação podem ter em contextos diversos de tomadas características da informação podem ter em contextos diversos de tomadas de decisão.de decisão.

Confiança - lembra a existência de atitudes contraditórias de confiança em Confiança - lembra a existência de atitudes contraditórias de confiança em relação a fontes.relação a fontes.

Significado no tempo - faz alusão à variabilidade da atualidade da Significado no tempo - faz alusão à variabilidade da atualidade da informação em diferentes contextos de tomadas deinformação em diferentes contextos de tomadas de decisão. decisão.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO Relevância - invoca as diferenças na percepção da relevância da Relevância - invoca as diferenças na percepção da relevância da

informação entre projetistas de sistemas e agentes da tomada de informação entre projetistas de sistemas e agentes da tomada de decisão.decisão.

Validade - comenta sobre a variação da percepção da validade da Validade - comenta sobre a variação da percepção da validade da informação, dependente de quem a fornece e de como é informação, dependente de quem a fornece e de como é apresentada.apresentada.

Estética - menciona a subjetividade do aspecto estético da Estética - menciona a subjetividade do aspecto estético da informação.informação.

Valor percebido - aponta a irracionalidade da atribuição de Valor percebido - aponta a irracionalidade da atribuição de reputação pelo usuário a sistemas de informação. reputação pelo usuário a sistemas de informação.

Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE MATERIAS DE INFORMAÇÃOMATERIAS DE INFORMAÇÃO

CRITÉRIOS QUE CRITÉRIOS QUE ABORDAM O ABORDAM O

CONTEÚDO DO CONTEÚDO DO DOCUMENTODOCUMENTO

CRITÉRIOS QUE CRITÉRIOS QUE ABORDAM A ABORDAM A

ADEQUAÇÃO AO ADEQUAÇÃO AO USUÁRIOUSUÁRIO

CRITÉRIOS QUE CRITÉRIOS QUE ABORDAM ABORDAM ASPECTOS ASPECTOS

ADICIONAIS DO ADICIONAIS DO DOCUMENTODOCUMENTO

AutoridadeAutoridade ConveniênciaConveniência Características físicaCaracterísticas física

PrecisãoPrecisão IdiomaIdioma Aspectos especiaisAspectos especiais

ImparcialidadeImparcialidade Relevância/InteresseRelevância/Interesse Contribuição Contribuição potencialpotencial

AtualidadeAtualidade EstiloEstilo CustoCusto

Cobertura/TratamentoCobertura/Tratamento ------------------------------------------ ------------------------------------------

Fonte: Adaptado de Vergueiro, 1995.Fonte: Adaptado de Vergueiro, 1995.

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CRITÉRIOS CRITÉRIOS PARA PARA

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA DA

QUALIDADEQUALIDADE

Características para avaliação da qualidadeCaracterísticas para avaliação da qualidadeFonte: Tomaél, 2009.Fonte: Tomaél, 2009.

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CRITÉRIOS CRITÉRIOS PARA PARA

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA DA

QUALIDADEQUALIDADE

Características para avaliação da qualidadeCaracterísticas para avaliação da qualidadeFonte: Tomaél, 2009.Fonte: Tomaél, 2009.

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CONCLUSÃO

A informação é usada para responder uma questão, A informação é usada para responder uma questão, solucionar problemas, tomar decisões, negociar uma solucionar problemas, tomar decisões, negociar uma posição ou dar sentido a uma situação. posição ou dar sentido a uma situação.

Porém, diante do excesso de informações é necessário, Porém, diante do excesso de informações é necessário, saber escolher qual a que tem qualidade para responder saber escolher qual a que tem qualidade para responder as necessidades informacionais.as necessidades informacionais.

Apesar de não existir um modelo único de avaliação das Apesar de não existir um modelo único de avaliação das informações, existe na literatura alguns critérios que informações, existe na literatura alguns critérios que podem auxiliar na escolha de uma informação de podem auxiliar na escolha de uma informação de qualidade.qualidade.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS CHOO, W. C. CHOO, W. C. A organização do conhecimentoA organização do conhecimento: como as : como as

organizações usam a informação para criar significado, construir organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003.conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003.

BARRETO, A. A. A oferta e a demanda da informação: condições BARRETO, A. A. A oferta e a demanda da informação: condições técnicas, econômicas e políticas. técnicas, econômicas e políticas. Ciência da InformaçãoCiência da Informação, Brasília, , Brasília, v.28, P. 1-6, n.2, 1999. v.28, P. 1-6, n.2, 1999.

CRISTOVÃO, H. T. Da comunicação informal a comunicação CRISTOVÃO, H. T. Da comunicação informal a comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através de filtros da formal: identificação da frente de pesquisa através de filtros da qualidade. qualidade. Ciência da Informação,Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n.1, p. 3- Rio de Janeiro, v. 8, n.1, p. 3-36, 1979.36, 1979.

FREIRE, G. H. de A. Construção participativa de instrumento de FREIRE, G. H. de A. Construção participativa de instrumento de política pública para gestão e acesso à informação. política pública para gestão e acesso à informação. Perspectiva em Perspectiva em Ciência da InformaçãoCiência da Informação, , Belo HorizonteBelo Horizonte, , v. 13, n.3, p. 195-207, v. 13, n.3, p. 195-207, set./dez. 2008.set./dez. 2008.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

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