fls. municipio de celorico de basto cÂmara municipal …€¦ · municipio de celorico de basto...

36
Fls. MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 DE DEZEMBRO N.º 29/2016 Aos vinte e três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezasseis, na sala de reuniões do segundo piso do Edifício dos Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e com a presença dos Vereadores, Dra. Maria da Graça Gonçalves da Mota, Dr. António Joaquim Gonçalves Bastos, Eng. Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Prof. Carlos Fernando de Marinho de Moura Peixoto, Maria Sofia da Cunha Oliveira e Dr. Joaquim Carvalho Oliveira.-------------------------------------------- Quando eram catorze horas e quarenta minutos pelo Presidente foi declarada aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo com a ordem do dia previamente elaborada.--------------------- ORDEM DO DIA APRECIAÇÃO DO PROCESSO DE CISÃO DA ÁGUAS DO NORTE S.A.-------- Foi presente proposta, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.--------------------------------- Proposta------------------------------------------------------ Cisão Águas do Norte SA--------------------------------------- Criação de dois novos sistemas multimunicipais por cisão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal------------------------------- Na sequência da divulgação de Projeto Lei que prevê a cisão da

Upload: others

Post on 29-May-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Fls.

MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO

CÂMARA MUNICIPAL

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 DE

DEZEMBRO

N.º 29/2016

Aos vinte e três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e

dezasseis, na sala de reuniões do segundo piso do Edifício dos

Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Extraordinária da

Câmara Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do

Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e

com a presença dos Vereadores, Dra. Maria da Graça Gonçalves

da Mota, Dr. António Joaquim Gonçalves Bastos, Eng. Inácio da

Cunha Gonçalves da Silva, Prof. Carlos Fernando de Marinho de

Moura Peixoto, Maria Sofia da Cunha Oliveira e Dr. Joaquim

Carvalho Oliveira.--------------------------------------------

Quando eram catorze horas e quarenta minutos pelo Presidente

foi declarada aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo

com a ordem do dia previamente elaborada.---------------------

ORDEM DO DIA

APRECIAÇÃO DO PROCESSO DE CISÃO DA ÁGUAS DO NORTE S.A.--------

Foi presente proposta, cujo teor se transcreve, na íntegra,

para todos os efeitos legais.---------------------------------

Proposta------------------------------------------------------

Cisão Águas do Norte SA---------------------------------------

Criação de dois novos sistemas multimunicipais por cisão do

sistema multimunicipal de abastecimento de água e de

saneamento do Norte de Portugal-------------------------------

Na sequência da divulgação de Projeto Lei que prevê a cisão da

Fls.

empresa Águas do Norte, SA e a criação de dois novos sistemas

multimunicipais por cisão do sistema multimunicipal de

abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal é

necessário tomar uma decisão sobre a anunciada cisão, bem como

sobre a manutenção do contrato de concessão para a exploração,

e gestão, em regime de exclusivo, do sistema municipal de

abastecimento de água para consumo público e de saneamento de

águas residuais urbanas, celebrado com a empresa Águas do

Noroeste, SA.-------------------------------------------------

Assim,--------------------------------------------------------

Considerando que:---------------------------------------------

1. O Sr. Ministro do Ambiente remeteu ao Município de Celorico

de Basto um Projeto Lei que prevê a cisão da empresa Águas do

Norte, SA e a criação de dois novos sistemas multimunicipais

por cisão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e

de saneamento do Norte de Portugal é necessário tomar uma

decisão sobre a anunciada cisão, bem como sobre a manutenção

do contrato de concessão.-------------------------------------

2. Esse sistema resultará da agregação do:--------------------

a) Sistema multimunicipal de captação, tratamento e

abastecimento de água do sul do Grande Porto, criado pela

alínea e) do n.º 3 do artigo 3º do Decreto-Lei 379/93, de 5 de

novembro;-----------------------------------------------------

b) Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de

saneamento de Trás-os-Montes e Alto Douro, criado pelo

Decreto-Lei270-A/2001, de 6 de outubro;-----------------------

c) Sistema multimunicipal de saneamento do grande Porto,

criado pelo Decreto-Lei 260/2000, de 17 de outubro, alterado

pelo Decreto-Lei 312/2009, de 27 de outubro;------------------

d) Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de

Fls.

saneamento do Noroeste, criado pelo Decreto-Lei 41/2010, de 29

de abril, que são extintos.-----------------------------------

3. O capital social da sociedade será de €20.902.500,00,

correspondendo ao capital social da sociedade Águas do Douro e

Paiva, S.A., com o número de matrícula e de identificação de

pessoa coletiva 503 537 624, que foi extinta pelo Decreto-Lei

93/2015, de 29 de maio, integralmente subscrito e realizado

nos mesmos termos da sociedade extinta.-----------------------

4. O sistema de saneamento tem o mesmo âmbito do sistema

multimunicipal de saneamento do Grande Porto, criado pelo

Decreto-Lei 260/2000, de 17 de outubro, alterado pelo Decreto-

Lei 312/2009, de 27 de outubro, que foi extinto pelo Decreto-

Lei 93/2015, de 29 de maio, e integra os mesmos e seguintes

utilizadores: municípios de Arouca, Baião, Castelo de Paiva,

Cinfães, Paredes, Penafiel e Vila Nova de Gaia.---------------

5. Pelo mesmo decreto-lei, irá ser constituída a SIMDOURO –

Saneamento do Grande Porto, S.A., sociedade anónima de

capitais exclusivamente públicos, por cisão da sociedade Águas

do Norte, S.A., constituída pelo Decreto-Lei 93/2015, de 29 de

maio, com dispensa de elaboração e registo do projeto de

cisão.--------------------------------------------------------

6. Sucede que o Decreto-Lei 93/2015, de 29 de maio, determinou

a extinção do sistema multimunicipal de captação, tratamento e

abastecimento de água do sul do Grande Porto, criado pela

alínea e) do n.º 3 do artigo 3º do Dcreto-Lei 379/93, de 5 de

novembro, bem como da sua entidade gestora, a Águas do Douro e

Paiva, S.A. e do sistema multimunicipal de saneamento do

Grande Porto, criado pelo Decreto-Lei 260/2000, de 17 de

outubro, alterado pelo Decreto-Lei 312/2009, de 27 de outubro,

que foi extinto pelo Decreto-Lei 93/2015, de 29 de maio, bem

Fls.

como da sua entidade gestora, a SIMDOURO – Saneamento do

Grande Porto, S.A..-------------------------------------------

7. Na sequência do destaque de sistemas, o sistema

multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do

Norte de Portugal continuará a integrar como utilizadores:----

a) No abastecimento de água e saneamento de águas residuais,

os municípios de Alfândega da Fé, Alijó, Arcos de Valdevez,

Armamar, Boticas, Bragança, Caminha, Celorico de Basto,

Chaves, Esposende, Fafe, Freixo de Espada à Cinta, Lamego,

Macedo de Cavaleiros, Melgaço, Mesão Frio, Mirandela,

Mogadouro, Moimenta da Beira, Monção, Mondim de Basto,

Montalegre, Murça, Paredes de Coura, Peso da Régua, Ponte da

Barca, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim,

Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião,

Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço,

Tarouca, Torre de Moncorvo, Trofa, Valença, Valpaços, Viana do

Castelo, Vieira do Minho, Vila do Conde, Vila Flor, Vila Nova

de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Foz Côa,

Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vinhais;--------------------

8. Irá ser reduzido o capital social da Águas do Norte, S.A.,

construída pelo Decreto-Lei 93/2015, de 29 de maio, o qual

após redução também do capital relativo ao valor nominal das

ações perdidas a favor da mesma, nos termos do disposto no n.º

4 do artigo 285º do Código das Sociedades Comerciais, passará

a ser no montante de (euro) 111.061.732,00.-------------------

9. Foi celebrado um contrato de parceria pública entre o

Estado Português e o conjunto dos municípios de Amarante,

Arouca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Santo Tirso e

Trofa, para a exploração, e gestão, em regime de exclusivo, do

sistema municipal de abastecimento de água para consumo

Fls.

público e de saneamento de águas residuais urbanas, através de

concessão, a Águas do Noroeste, SA.---------------------------

10. Foi celebrado um contrato de gestão entre o Estado

Português, a Águas do Noroeste, SA e o conjunto dos municípios

de Amarante, Arouca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe,

Santo Tirso e Trofa, para a gestão do sistema de Águas da

Região do Noroeste que tem por objeto a gestão da concessão

dos sistemas municipais de abastecimento de água para consumo

público e de saneamento de águas residuais urbanas.-----------

11. O artigo 3º n.º 2 do Decreto-Lei 90/2009 impõe que as

parcerias entre o Estado e as autarquias locais devem

privilegiar a integração territorial dos sistemas municipais

mais adequada, no sentido da maximização de economias de

escala, bem como a integração dos sistemas de abastecimento

público de água e de saneamento de águas residuais urbanas, de

forma a maximizar economias de gama.--------------------------

12. A projetada cisão da sociedade, com a desagregação dos

sistemas multimunicipais não cumpre este objetivo claramente

identificado na lei.------------------------------------------

13. O artigo 4º desse diploma impõe que a decisão de

constituição de uma parceria é antecedida por estudos técnicos

de viabilidade económica e financeira que a fundamentam a

elaborar pelo Estado e pelas autarquias locais que evidenciem

as vantagens decorrentes da integração dos sistemas para o

interesse nacional e para o interesse local.------------------

14. Não são conhecidos os estudos a que essa norma obriga, o

estudo de viabilidade económico-financeira, nem a sua

fundamentação técnica.----------------------------------------

15. O que impede que o município de Celorico de Basto proceda

à obtenção das soluções mais racionais e que apresentem maior

Fls.

capacidade de potenciar as vantagens da integração face à

solução que já vigora.----------------------------------------

16. A projetada cisão viola a decisão de constituição da

parceria e a definição do seu âmbito, tal como foram aprovadas

pelos órgãos executivo e deliberativo da autarquia.-----------

17. O projeto lei viola, ainda, diversas normas legais e

princípios que subjazem à atividade autárquica,

designadamente:-----------------------------------------------

a) O princípio da prossecução do interesse público – que não

está demonstrado;---------------------------------------------

b) O princípio do caráter integrado dos sistemas – que fica

desvirtuado;--------------------------------------------------

c) O princípio da eficiência – que também não é demonstrado;--

18. Não se vislumbra na projetada cisão observância de

quaisquer princípios de interesse público.--------------------

19. O capital social nas Águas do Noroeste a realizar pelo

município ascendia ao montante de €558.970,00.----------------

20. Por conta do referido montante, o Município procedeu ao

pagamento dos seguintes valores:------------------------------

- €167.995,00 (cento e sessenta e sete mil novecentos e

noventa e cinco euros) – pago por cheque em 22/07/2013.-------

- €195.487,50 (cento e noventa e cinco mil quatrocentos e

oitenta e sete euros e cinquenta cêntimos), por transferência

bancária, em 29/05/2015.--------------------------------------

21. Para complemento integral do capital social, ainda falta o

Município proceder ao pagamento da quantia de €195.487,50

(cento e noventa e cinco mil quatrocentos e oitenta e sete

euros e cinquenta cêntimos).----------------------------------

22. Entretanto, o Município faturou à Águas do Noroeste SA

Fls.

seis reservatórios, pelo montante global de €208.828,00

(acrescido do IVA à taxa legal em vigor).---------------------

23. Além disso, a verdade é que um dos pressupostos principais

para a celebração do contrato de parceria e do contrato de

gestão, em apreço consistiu na obrigação assumida pela

entidade gestora de efetuar investimento de construção de

infraestruturas no sistema de abastecimento em alta no valor

de 10.958,343€.-----------------------------------------------

24. Os investimentos em infraestruturas do sistema municipal

acordados com a Águas do Noroeste SA, no referido não foram

cumpridos por esta empresa concessionária nem existe a certeza

de que o possam vir a ser a curto ou médio prazo.-------------

25. Tais investimentos deveriam ter sido iniciados logo após a

celebração dos contratos, não tendo sido cumprido o cronograma

de realização e construção dessas infraestruturas.------------

26. A realização dessas infraestruturas está irremediavelmente

comprometida, de acordo com informação obtida.----------------

Em face do que ficou sobreditamente exposto, não se vislumbra

qualquer interesse ou beneficio para que se mantenha em vigor

a concessão da gestão e exploração do sistema municipal à

Águas do Norte SA, ou à futura empresa cindida.---------------

Todos estes factos, que constituem incumprimento dos aludidos

contratos, dão direito à autarquia proceder à resolução do

contrato de parceria.-----------------------------------------

Face ao exposto, é proposto à Câmara Municipal a extinção do

contrato de parceria, através de resolução, nos termos do n.º

2 da cláusula 31ª, e do contrato de gestão, e nos termos da

sua cláusula 47ª n.º 2 – b), bem como a venda à empresa Águas

do Norte, SA das ações de que o Município é titular no capital

Fls.

social desta sociedade nos termos do artigo 6º do Decreto-Lei

92/2013.------------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,

aprovar a proposta de extinção do contrato de parceria,

através de resolução, nos termos do n.º 2 da cláusula 31ª, e

do contrato de gestão, e nos termos da sua cláusula 47ª n.º 2

– b), bem como a venda à empresa Águas do Norte, SA das ações

de que o Município é titular no capital social desta sociedade

nos termos do artigo 6º do Decreto-Lei 92/2013. Mais

deliberando submeter este assunto a apreciação e decisão da

Assembleia Municipal.-----------------------------------------

PROPOSTA PARA EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO RATIFICATIVO REFERENTE

AOS PROCEDIMENTOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NO ANO DE 2011-----

Foram presentes propostas, cujo teor se transcreve, na

íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------

Proposta------------------------------------------------------

De acordo com as informações prestadas pelos serviços

competentes do município, foi necessário desencadear os

procedimentos necessários para aquisição dos serviços

referenciados no anexo I e II – cujo teor, por brevidade, aqui

se dá por integralmente reproduzido para todos os efeitos

legais – que se reportam ao ano de 2011, e que visavam

garantir o bom funcionamento dos serviços municipais em

diversas áreas.-----------------------------------------------

Com efeito, a Lei do Orçamento de Estado de 2011 (LOE 2011),

aprovada pela Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, no que se

reporta aos contratos de aquisição de serviços, mais

concretamente no n.º 2 do artigo 22º determinava a

obrigatoriedade de emissão de parecer prévio vinculativo para

Fls.

a celebração ou renovação de contratos de aquisição de

serviços, por órgãos ou serviços abrangidos pelo âmbito de

aplicação da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas

Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro e 3-B/2010, de 28 de abril,

independentemente da natureza da contraparte, designadamente

no que respeita a:--------------------------------------------

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de

tarefa e de avença;-------------------------------------------

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a

consultadoria técnica.----------------------------------------

Por sua vez, no n.º 4 do artigo 22º da referida LOE 2011,

estatuiu-se que: “Nas autarquias locais, o parecer previsto no

n.º 2 é da competência do órgão executivo e depende da

verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do

número anterior, bem como da alínea b) do mesmo número, com as

devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação

regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do

Decreto-Lei 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei 3-

B/2010, de 28 de abril.”--------------------------------------

Assim, para a emissão do referido parecer prévio, e atendendo

ao que se mencionou acima, têm que se verificar os requisitos

expressos nas alíneas a), b) e c) do n.º 3 do artigo 22º,

designadamente:-----------------------------------------------

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de

31 de dezembro, e 3-B/2010, de 28 de abril;-------------------

b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente;-------------------------------

c) Verificação do cumprimento do disposto no artigo 19º da Lei

do Orçamento de Estado de 2011 (LOE 2011), ou seja, a

Fls.

verificação do cumprimento da medida de redução

remuneratória.------------------------------------------------

Os termos e tramitação do parecer prévio vinculativo aplicam-

se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente

nas modalidades de tarefa e avença e ou cujo objeto seja a

consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica,

informática ou de engenharia, celebrados pelas autarquias

locais.-------------------------------------------------------

Constata-se, porém, que não obstante a imposição legal supra

mencionada, os procedimentos precedentes e atinentes à

celebração dos contratos de aquisição de serviços devidamente

identificados no documento em anexo, não foram precedidos do

mencionado parecer prévio, emitido pelo órgão executivo, o que

apenas foi detetado na sequência da auditoria realizada pela

Inspeção Geral de Finanças a este Município.------------------

Assim sendo, e considerando os pressupostos legais necessários

para a emissão do parecer prévio vinculativo para os

procedimentos em causa, constata-se que a verificação dos

requisitos constantes do n.º 2 do artigo 22º da LOE de 2011,

supra enunciados, é condição sine qua non para a emissão do

parecer prévio a emitir pelo órgão executivo.-----------------

Não obstante, os mencionados procedimentos foram instruídos e

todos os serviços contratados foram devidamente prestados e

necessários para garantir sistemas destinados a assegura

eficiência e eficácia, desde logo no que respeita ao universo

de contratação necessária para garantir o normal funcionamento

dos serviços, bem como o cumprimento das metas consagradas em

orçamento municipal, pelo que, torna-se premente e imperioso,

ainda que à posteriori, sanar a referida irregularidade, e

proceder à regularização dos procedimentos, e consequentes

Fls.

atos administrativos que originaram a sua concretização, em

obediência ao principio da legalidade e do principio do

aproveitamento do ato administrativo.-------------------------

Face ao exposto, e compulsados os procedimentos identificados

em anexo, impõe-se analisar e informar no que reporta ao

preenchimento dos requisitos legalmente exigidos para a

emissão do competente parecer prévio:-------------------------

Assim sendo:--------------------------------------------------

I – no que se reporta ao disposto na alínea a) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, deverá considerar-se o cumprimento

do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de

fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro0,

e 3-B/2010, de 28 de abril, que preceitua:--------------------

“4 – Sem prejuízo dos requisitos referidos nas alíneas c) e d)

do n.º 2, a celebração de contratos de tarefa e de avença

depende de prévio parecer favorável dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração

Pública, relativamente à verificação do requisito previsto na

alínea a) do n.º 2, sendo os termos e tramitação desse parecer

regulados por portaria dos mesmos membros do Governo.”--------

Por sua vez, o referido preceito remete para o n.º 2 do mesmo

artigo e diploma legal que preceitua:-------------------------

“2 – A celebração de contratos de tarefa e de avença apenas

pode ter lugar quando, cumulativamente:-----------------------

a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para o

qual se revele inconveniente o recurso a qualquer modalidade

da relação jurídica de emprego público;-----------------------

…-------------------------------------------------------------

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;----

Fls.

d) O contrato comprove ter regularizadas as suas obrigações

fiscais e com a segurança social.”----------------------------

Compulsados os referidos procedimentos, constata-se e

evidencia-se a necessidade de aquisição dos serviços

mencionados nos documentos em anexo, e efetivamente

contratados, sendo que os contratos a celebrar, atendendo ao

seu objeto, não revestiam a natureza de trabalho subordinado,

e também não estava em causa um contrato de tarefa ou avença,

não sendo objetivamente possível dar resposta à necessidade

referenciada em cada procedimento através do recurso a pessoal

que se encontrasse em situação de mobilidade especial apto

para o desempenho das funções subjacentes à contratação em

causa, e sendo inconveniente o recurso a modalidade de relação

jurídica de emprego público constituída ou a constituir, pelo

que, nas situações enunciadas, e que constam do documento em

anexo, se verificou o cumprimento do referido e necessário

requisito.----------------------------------------------------

II – no que se reporta ao disposto na alínea b) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, que se reporta à necessidade de

existir declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente, constata-se que o mesmo também

se verifica, uma vez que todos os procedimentos foram

precedidos da emissão do necessário cabimento, conforme

resulta do teor dos documentos em anexo.----------------------

III – no que se reporta ao disposto na alínea c) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, que se reporta à verificação do

cumprimento do disposto no n.º 1 do mesmo artigo e diploma

legal, designadamente a verificação do cumprimento da medida

de redução remuneratória, constata-se que a mesma também foi

aplicada em todos os procedimentos. Salvaguarda-se, porém, que

Fls.

em alguns dos procedimentos, não obstante não ter sido à data

concretizada a medida de redução, tal situação foi

posteriormente colmatada e regularizada, conforme resulta do

teor dos documentos que se anexam.----------------------------

Destarte, constata-se que, não obstante os procedimentos em

apreço não terem sido precedidos do necessário parecer prévio

vinculativo do órgão executivo, os mesmos cumpriram com todos

os requisitos legais para a sua emissão.----------------------

Face ao exposto, propõe-se que a Câmara Municipal delibere no

sentido de emitir o competente parecer prévio favorável

ratificativo e, consequentemente, em obediência ao principio

da legalidade e do principio do aproveitamento do ato

administrativo, sanar as irregularidades subjacentes à

celebração dos contratos identificados nos documentos anexos,

procedendo à regularização do necessário procedimento para

validação da celebração ou renovação de contratos de aquisição

e prestação de serviços, que vigoraram no ano de 2011 e que

produziram os seus efeitos a partir de 1 de janeiro de 2011.--

Proposta------------------------------------------------------

De acordo com as informações prestadas pelos serviços

competentes do município, foi necessário desencadear os

procedimentos necessários para aquisição dos serviços em

regime de tarefa e de avença, bem como proceder à renovação de

contratos já existentes e devidamente referenciados no anexo I

– cujo teor, por brevidade, aqui se dá por integralmente

reproduzido para todos os efeitos legais – que se reportam ao

ano de 2011, e que visavam assegurar funções e garantir o bom

funcionamento dos serviços municipais em diversas áreas.------

Os contratos de prestação de serviços na modalidade de avença,

cujo objeto é a execução de prestações sucessivas no exercício

Fls.

de profissão liberal, com retribuição certa mensal, pode ser

feito cessar a todo o tempo, por qualquer das partes, com

aviso prévio de 60 dias e sem obrigação de indemnizar.--------

Por sua vez o contrato de prestação de serviços na modalidade

de tarefa, cujo objeto é a execução de trabalhos específicos,

ainda que não especificamente delimitado no tempo,

caracteriza-se por não poder exceder o termo do prazo

inicialmente estabelecido.------------------------------------

Importa referir que o contrato de prestação de serviços para o

exercício de funções públicas é celebrado para a prestação de

trabalho em órgão ou serviço sem sujeição à respetiva

disciplina e direção, nem horário de trabalho, e a sua

celebração apenas pode ter lugar quando se trate da execução

de trabalho não subordinado, para a qual se revele

inconveniente o recurso a qualquer modalidade de vínculo de

emprego público.----------------------------------------------

Com efeito, a Lei do Orçamento de Estado de 2011 (LOE 2011),

aprovada pela Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, no que se

reporta aos contratos de aquisição de serviços, mais

concretamente no n.º 2 do artigo 22º determinava a

obrigatoriedade de emissão de parecer prévio vinculativo para

a celebração ou renovação de contratos de aquisição de

serviços, por órgãos ou serviços abrangidos pelo âmbito de

aplicação da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas

Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 3-B/2010, de 28 de abril,

independentemente da natureza da contraparte, designadamente

no que respeita a:--------------------------------------------

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de

tarefa e de avença;-------------------------------------------

Fls.

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a

consultadoria técnica.----------------------------------------

Por sua vez, no n.º 4 do artigo 22º da referida LOE 2011,

estatuiu-se que: “Nas autarquias locais, o parecer previsto no

n.º 2 é da competência do órgão executivo e depende da

verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do

número anterior, bem como da alínea b) do mesmo número, com as

devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação

regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do

Decreto-Lei 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei 3-

B/2010, de 28 de abril.”--------------------------------------

Assim, para a emissão do referido parecer prévio, e atendendo

ao que se mencionou acima, têm que se verificar os requisitos

expressos nas alíneas a), b) e c) do n.º 3 do artigo 22º,

designadamente:-----------------------------------------------

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de

31 de dezembro, e 3-B/2010, de 28 de abril;-------------------

b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente;-------------------------------

c) Verificação do cumprimento do disposto no artigo 19º da Lei

do Orçamento de Estado de 2011 (LOE 2011), ou seja, a

verificação do cumprimento da medida de redução

remuneratória.------------------------------------------------

Os termos e tramitação do parecer prévio vinculativo aplicam-

se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente

nas modalidades de tarefa e avença e ou cujo objeto seja a

consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica,

informática ou de engenharia, celebrados pelas autarquias

locais.-------------------------------------------------------

Fls.

Constata-se, porém, que não obstante a imposição legal supra

mencionada, os procedimentos precedentes e atinentes à

celebração dos contratos de prestação de serviços em regime de

tarefa e/ou avença, bem como às renovações dos contratos de

avença, devidamente identificados no documento em anexo, não

foram precedidos do mencionado parecer prévio, emitido pelo

órgão executivo, o que apenas foi detetado na sequência da

auditoria realizada pela Inspeção Geral de Finanças a este

Município.----------------------------------------------------

Assim sendo, e considerando os pressupostos legais necessários

para a emissão do parecer prévio vinculativo, constata-se que

a verificação dos requisitos supra referenciados é condição

sine qua non para a emissão do parecer prévio a emitir pelo

órgão executivo.----------------------------------------------

Não obstante, os mencionados procedimentos foram instruídos e

todos os serviços contratados foram devidamente prestados e

necessários para garantir sistemas destinados a assegura

eficiência e eficácia, desde logo no que respeita ao universo

de contratação necessária para garantir o normal funcionamento

dos serviços, bem como o cumprimento das metas consagradas em

orçamento municipal, pelo que, torna-se premente e imperioso,

ainda que à posteriori, sanar a referida irregularidade, e

proceder à regularização dos procedimentos, e consequentes

atos administrativos que originaram a sua concretização, em

obediência ao principio da legalidade e do principio do

aproveitamento do ato administrativo.-------------------------

Face ao exposto, e compulsados os procedimentos identificados

em anexo, impõe-se analisar e informar no que reporta ao

preenchimento dos requisitos legalmente exigidos para a

emissão do competente parecer prévio:-------------------------

Fls.

Assim sendo:--------------------------------------------------

I – no que se reporta ao disposto na alínea a) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, deverá considerar-se o cumprimento

do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de

fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro0,

e 3-B/2010, de 28 de abril, que preceitua:--------------------

“4 – Sem prejuízo dos requisitos referidos nas alíneas c) e d)

do n.º 2, a celebração de contratos de tarefa e de avença

depende de prévio parecer favorável dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração

Pública, relativamente à verificação do requisito previsto na

alínea a) do n.º 2, sendo os termos e tramitação desse parecer

regulados por portaria dos mesmos membros do Governo.”--------

Por sua vez, o referido preceito remete para o n.º 2 do mesmo

artigo e diploma legal que preceitua:-------------------------

“2 – A celebração de contratos de tarefa e de avença apenas

pode ter lugar quando, cumulativamente:-----------------------

a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para o

qual se revele inconveniente o recurso a qualquer modalidade

da relação jurídica de emprego público;-----------------------

“…”-----------------------------------------------------------

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;----

d) O contrato comprove ter regularizadas as suas obrigações

fiscais e com a segurança social.”----------------------------

Compulsados os referidos procedimentos constatou-se que nas

situações enunciadas, e que constam dos documentos em anexo,

se verificou o cumprimento do referido e necessário

requisito.----------------------------------------------------

II – no que se reporta ao disposto na alínea b) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, que se reporta à necessidade de

Fls.

existir declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente, constata-se que o mesmo também

se verifica, uma vez que todos os procedimentos foram

precedidos da emissão do necessário cabimento, conforme

resulta do teor dos documentos em anexo.----------------------

III – no que se reporta ao disposto na alínea c) do n.º 3 do

artigo 22º da LOE de 2011, que se reporta à verificação do

cumprimento do disposto no n.º 1 do mesmo artigo e diploma

legal, designadamente a verificação do cumprimento da medida

de redução remuneratória, constata-se que a mesma também foi

aplicada em todos os procedimentos. Salvaguarda-se, porém, que

em alguns dos procedimentos, não obstante não ter sido à data

concretizada a medida de redução, tal situação foi

posteriormente colmatada e regularizada, conforme resulta do

teor dos documentos que se anexam.----------------------------

Destarte, constata-se que, não obstante os procedimentos em

apreço não terem sido precedidos do necessário parecer prévio

vinculativo do órgão executivo, os mesmos cumpriram com todos

os requisitos legais para a sua emissão.----------------------

Face ao exposto, propõe-se que a Câmara Municipal delibere no

sentido de emitir o competente parecer prévio favorável

ratificativo e, consequentemente, em obediência ao principio

da legalidade e do principio do aproveitamento do ato

administrativo, sanar as irregularidades subjacentes à

celebração dos contratos identificados nos documentos anexos,

procedendo à regularização do necessário procedimento para

validação da celebração ou renovação de contratos de prestação

de serviços em regime de avença, bem como a celebração de

contratos em regime de tarefa, que vigoraram no ano de 2011 e

Fls.

que produziram os seus efeitos a partir de 1 de janeiro de

2011.---------------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, Presidente

da Câmara, não participou na discussão e votação deste assunto

por se encontrar impedido, tendo sido a reunião presidida

neste assunto pelo Vice-Presidente Eng. Inácio da Cunha

Gonçalves da Silva. A Câmara Municipal deliberou, por maioria,

emitir o competente parecer prévio favorável ratificativo e,

consequentemente, em obediência ao principio da legalidade e

do principio do aproveitamento do ato administrativo, sanar as

irregularidades subjacentes à celebração dos contratos

identificados nos documentos anexos, procedendo à

regularização do necessário procedimento para validação da

celebração ou renovação de contratos de aquisição e prestação

de serviços / para validação da celebração ou renovação de

contratos de prestação de serviços em regime de avença, bem

como a celebração de contratos em regime de tarefa, que

vigoraram no ano de 2011 e que produziram os seus efeitos a

partir de 1 de janeiro de 2011, com votos contra dos

Vereadores Dr. António Joaquim Gonçalves Bastos e Dr. Joaquim

Carvalho Oliveira.--------------------------------------------

PROPOSTA PARA EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO RATIFICATIVO REFERENTE

AOS PROCEDIMENTOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NO ANO DE 2012-----

Foram presentes propostas, cujo teor se transcreve, na

íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------

Proposta------------------------------------------------------

De acordo com as informações prestadas pelos serviços

competentes do município, foi necessário desencadear os

procedimentos necessários para aquisição dos serviços

Fls.

referenciados no anexo I e II – cujo teor, por brevidade, aqui

se dá por integralmente reproduzido para todos os efeitos

legais – que se reportam ao ano de 2012, e que visavam

garantir o bom funcionamento dos serviços municipais em

diversas áreas.-----------------------------------------------

Com efeito, a Lei do Orçamento de Estado de 2012 (LOE 2012),

aprovada pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, no que se

reporta aos contratos de aquisição de serviços, mais

concretamente no n.º 4 do artigo 26º determinava a

obrigatoriedade de emissão de parecer prévio vinculativo para

a celebração ou renovação de contratos de aquisição de

serviços, por órgãos ou serviços abrangidos pelo âmbito de

aplicação da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas

Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,

34/2010, de 2 de setembro, e55-A/2010, de 31 de dezembro, e

pela presente lei, independentemente da natureza da

contraparte, designadamente no que respeita a:----------------

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de

tarefa e de avença;-------------------------------------------

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a

consultadoria técnica.----------------------------------------

Por sua vez, no n.º 8 do artigo 26º da referida LOE 2012,

estatuiu-se que: “Nas autarquias locais, o parecer previsto no

n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da

verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do

n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número, com as devidas

adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela

portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei

209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei 3-B/2010, de 28

de abril.”----------------------------------------------------

Fls.

Assim, para a emissão do referido parecer prévio, e atendendo

ao que se mencionou acima, têm que se verificar os requisitos

expressos nas alíneas a), b) e c) do n.º 5 do artigo 26º,

designadamente:-----------------------------------------------

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de

31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de

setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela LOE de 2012,

e da inexistência de pessoal em situação de mobilidade

especial apto para o desempenho das funções subjacentes à

contratação em causa;-----------------------------------------

b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente;-------------------------------

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo

26º da LOE 2012, ou seja, a verificação do cumprimento da

medida de redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei

55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis 48/2011, de

26 de agosto, e 60-A/2011, de 30 de novembro.-----------------

Os termos e tramitação do parecer prévio vinculativo aplicam-

se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente

nas modalidades de tarefa e avença e ou cujo objeto seja a

consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica,

informática ou de engenharia, celebrados pelas autarquias

locais.-------------------------------------------------------

Constata-se, porém, que não obstante a imposição legal supra

mencionada, os procedimentos precedentes e atinentes à

celebração dos contratos de aquisição de serviços devidamente

identificados no documento em anexo, não foram precedidos do

mencionado parecer prévio, emitido pelo órgão executivo, o que

Fls.

apenas foi detetado na sequência da auditoria realizada pela

Inspeção Geral de Finanças a este Município.------------------

Com efeito, de acordo com as orientações da CCDR-N, e na

ausência de portaria regulamentadora, a Câmara Municipal, em

reunião ordinária de 2 de abril de 2012, deliberou proceder à

aprovação de um parecer genérico favorável, assente nas

premissas da Portaria 3/2012, de 10 de janeiro, para a

celebração de contratos de prestação de serviços nas situações

previstas no artigo 26º da Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro,

sem prejuízo da aplicação da correspondente redução

remuneratória nos termos do artigo 19º da mesma lei, e

posteriores alterações desde que o trabalho a executar

respeitasse cumulativamente os seguintes requisitos: a) não

seja ultrapassado o montante anual de €5000 (sem IVA) a

contratar com a mesma contraparte; b) contratos cujo objeto se

traduza em ações de formação que não ultrapassem 132 horas ou

prestações de serviços cuja execução se conclua no prazo de 20

dias a contar da notificação da adjudicação.------------------

Não obstante a existência do referido parecer favorável

genérico, constatou-se que parte dos procedimentos efetuados

para celebração de aquisições de serviços no ano de 2012 não

tinham enquadramento no mencionado parecer prévio vinculativo

do órgão executivo.-------------------------------------------

Assim sendo, e considerando os pressupostos legais necessários

para a emissão do parecer prévio vinculativo para os

procedimentos em causa, constata-se que a verificação dos

requisitos constantes do n.º 5 do artigo 26º da LOE de 2012,

supra enunciados, é condição sine qua non para a emissão do

parecer prévio a emitir pelo órgão executivo.-----------------

Torna-se mister salientar, que os mencionados procedimentos

Fls.

foram instruídos e todos os serviços contratados foram

devidamente prestados e necessários para garantir sistemas

destinados a assegura eficiência e eficácia, desde logo no que

respeita ao universo de contratação necessária para garantir o

normal funcionamento dos serviços, bem como o cumprimento das

metas consagradas em orçamento municipal, pelo que, torna-se

premente e imperioso, ainda que à posteriori, sanar a referida

irregularidade, e proceder à reforma e regularização dos

procedimentos, e consequentes atos administrativos que

originaram a sua concretização, em obediência ao principio da

legalidade e do principio do aproveitamento do ato

administrativo.-----------------------------------------------

Face ao exposto, e compulsados os procedimentos identificados

em anexo, impõe-se analisar e informar no que reporta ao

preenchimento dos requisitos legalmente exigidos para a

emissão do competente parecer prévio:-------------------------

Assim sendo:--------------------------------------------------

I – no que se reporta ao disposto na alínea a) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, deverá considerar-se o cumprimento

do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de

fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro,

3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, e 55-

A/2010, de 31 de dezembro, e da inexistência de pessoal em

situação de mobilidade especial apto para o desempenho das

funções subjacentes à contratação em causa.-------------------

O n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro

preceitua:----------------------------------------------------

“4 – Sem prejuízo dos requisitos referidos nas alíneas c) e d)

do n.º 2, a celebração de contratos de tarefa e de avença

depende de prévio parecer favorável dos membros do Governo

Fls.

responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração

Pública, relativamente à verificação do requisito previsto na

alínea a) do n.º 2, sendo os termos e tramitação desse parecer

regulados por portaria dos mesmos membros do Governo.”--------

Por sua vez, o referido preceito remete para o n.º 2 do mesmo

artigo e diploma legal que preceitua:-------------------------

“2 – A celebração de contratos de tarefa e de avença apenas

pode ter lugar quando, cumulativamente:-----------------------

a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para o

qual se revele inconveniente o recurso a qualquer modalidade

da relação jurídica de emprego público;-----------------------

“…”-----------------------------------------------------------

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;----

d) O contrato comprove ter regularizadas as suas obrigações

fiscais e com a segurança social.”----------------------------

Compulsados os referidos procedimentos constatou-se a

necessidade de aquisição dos serviços em causa, e que o

contrato a celebrar, atendendo ao seu objeto, não revestia a

natureza de trabalho subordinado, sendo inconveniente o

recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público

constituída ou a constituir.----------------------------------

Não obstante, determinava a parte final do n.º 8 do artigo 26º

da LOE para 2012, que os termos e tramitação do parecer prévio

das autarquias locais, são regulados pela portaria referida no

n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei 209/2009, de 3 de setembro,

alterado pela Lei 3-B/2010, de 28 de abril, portaria essa que,

até à data da celebração dos contratos mencionados em anexo,

não foi publicada.--------------------------------------------

Foi, no entanto, publicada a Portaria 9/2012, de 10 de

janeiro, que regulamentava os termos e a tramitação do parecer

Fls.

prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas

áreas das finanças e da Administração Pública, previsto no n.º

4 artigo 26º da LOE para 2012 e nos n.º 4 e 5 do artigo 35º da

LVCR.---------------------------------------------------------

Previa o n.º 3 do artigo 3º da referida portaria, que a

obrigação de demonstração de inexistência de pessoal em

situação de mobilidade especial entra em vigor nos termos e

nas condições previstos na portaria a que se refere o n.º 2 do

artigo 53º da Lei 53/2006, de 7 de dezembro, mas a qual, no

período em causa, não foi publicada.--------------------------

Em face do exposto e, pese embora a circunstância de a

portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei

209/2009, de 3 de setembro, não ter sido publicada, e de a

Portaria 9/2012, de 10 de janeiro, não ser aplicável às

autarquias locais, o facto é que, em termos práticos, só seria

possível a demonstração da inexistência de pessoal em situação

de mobilidade, depois de ser publicada e de entrar em vigor a

Portaria a que se refere o n.º 2 do artigo 53º da Lei 53/2006,

de 7 de dezembro, já que, só nesse momento estaria

regulamentada esta obrigação.---------------------------------

II – no que se reporta ao disposto na alínea b) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, que se reporta à necessidade de

existir declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente, constata-se que o mesmo também

se verifica, uma vez que todos os procedimentos foram

precedidos da emissão do necessário cabimento, conforme

resulta do teor dos documentos em anexo.----------------------

III – no que se reporta ao disposto na alínea c) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, que se reporta à verificação do

cumprimento do disposto no n.º 1 do mesmo artigo e diploma

Fls.

legal, designadamente a verificação do cumprimento da medida

de redução remuneratória, constata-se que a mesma também foi

aplicada em todos os procedimentos. Salvaguarda-se, porém, que

em alguns dos procedimentos, não obstante não ter sido à data

concretizada a medida de redução, tal situação foi

posteriormente colmatada e regularizada, conforme resulta do

teor dos documentos que se anexam.----------------------------

Destarte, constata-se que, não obstante os procedimentos em

apreço não terem sido precedidos do necessário parecer prévio

vinculativo do órgão executivo, os mesmos cumpriram com todos

os requisitos legais para a sua emissão.----------------------

Face ao exposto, propõe-se que a Câmara Municipal delibere no

sentido de emitir o competente parecer prévio favorável

ratificativo e, consequentemente, em obediência ao principio

da legalidade e do principio do aproveitamento do ato

administrativo, sanar as irregularidades subjacentes à

celebração dos contratos identificados nos documentos anexos,

procedendo à regularização do necessário procedimento para

validação da celebração ou renovação de contratos de aquisição

e prestação de serviços, que vigoraram no ano de 2012 e que

produziram os seus efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012.--

Proposta------------------------------------------------------

De acordo com as informações prestadas pelos serviços

competentes do município, foi necessário desencadear os

procedimentos necessários para aquisição dos serviços em

regime de tarefa e de avença, bem como proceder à renovação de

contratos já existentes e devidamente referenciados no anexo I

– cujo teor, por brevidade, aqui se dá por integralmente

reproduzido para todos os efeitos legais – que se reportam ao

Fls.

ano de 2012, e que visavam assegurar funções e garantir o bom

funcionamento dos serviços municipais em diversas áreas.------

Os contratos de prestação de serviços na modalidade de avença,

cujo objeto é a execução de prestações sucessivas no exercício

de profissão liberal, com retribuição certa mensal, pode ser

feito cessar a todo o tempo, por qualquer das partes, com

aviso prévio de 60 dias e sem obrigação de indemnizar.--------

Por sua vez o contrato de prestação de serviços na modalidade

de tarefa, cujo objeto é a execução de trabalhos específicos,

ainda que não especificamente delimitado no tempo,

caracteriza-se por não poder exceder o termo do prazo

inicialmente estabelecido.------------------------------------

Importa referir que o contrato de prestação de serviços para o

exercício de funções públicas é celebrado para a prestação de

trabalho em órgão ou serviço sem sujeição à respetiva

disciplina e direção, nem horário de trabalho, e a sua

celebração apenas pode ter lugar quando se trate da execução

de trabalho não subordinado, para a qual se revele

inconveniente o recurso a qualquer modalidade de vínculo de

emprego público.----------------------------------------------

Com efeito, a Lei do Orçamento de Estado de 201 (LOE 2012),

aprovada pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, no que se

reporta aos contratos de aquisição de serviços, mais

concretamente no n.º 4 do artigo 26º determinava a

obrigatoriedade de emissão de parecer prévio vinculativo para

a celebração ou renovação de contratos de aquisição de

serviços, por órgãos ou serviços abrangidos pelo âmbito de

aplicação da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas

Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,

34/2010, de 2 de setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e

Fls.

pela presente lei, independentemente da natureza da

contraparte, designadamente no que respeita a:----------------

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de

tarefa e de avença;-------------------------------------------

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a

consultadoria técnica.----------------------------------------

Por sua vez, no n.º 8 do artigo 26º da referida LOE 2012,

estatuiu-se que: “Nas autarquias locais, o parecer previsto no

n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da

verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do

n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número, com as devidas

adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela

portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei

209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei 3-B/2010, de 28

de abril.”----------------------------------------------------

Assim, para a emissão do referido parecer prévio, e atendendo

ao que se mencionou acima, têm que se verificar os requisitos

expressos nas alíneas a), b) e c) do n.º 5 do artigo 26º,

designadamente:-----------------------------------------------

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de

31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de

setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela LOE de 2012,

e da inexistência de pessoal em situação de mobilidade

especial apto para o desempenho das funções subjacentes à

contratação em caqusa;----------------------------------------

b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente;-------------------------------

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo

26º da LOE 2012, ou seja, a verificação do cumprimento da

Fls.

medida de redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei

55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis 48/2011, de

26 de agosto, e 60-A/2011, de 30 de novembro.-----------------

Os termos e tramitação do parecer prévio vinculativo aplicam-

se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente

nas modalidades de tarefa e avença e ou cujo objeto seja a

consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica,

informática ou de engenharia, celebrados pelas autarquias

locais.-------------------------------------------------------

Constata-se, porém, que não obstante a imposição legal supra

mencionada, os procedimentos precedentes e atinentes à

celebração dos contratos de prestação de serviços em regime de

tarefa e/ou avença, bem como às renovações dos contratos de

avença, devidamente identificados no documento em anexo, não

foram precedidos do mencionado parecer prévio, emitido pelo

órgão executivo, o que apenas foi detetado na sequência da

auditoria realizada pela Inspeção Geral de Finanças a este

Município.----------------------------------------------------

Assim sendo, e considerando os pressupostos legais necessários

para a emissão do parecer prévio vinculativo, constata-se que

a verificação dos requisitos supra referenciados é condição

sine qua non para a emissão do parecer prévio a emitir pelo

órgão executivo.----------------------------------------------

Não obstante, os mencionados procedimentos foram instruídos e

todos os serviços contratados foram devidamente prestados e

necessários para garantir sistemas destinados a assegura

eficiência e eficácia, desde logo no que respeita ao universo

de contratação necessária para garantir o normal funcionamento

dos serviços, bem como o cumprimento das metas consagradas em

orçamento municipal, pelo que, torna-se premente e imperioso,

Fls.

ainda que à posteriori, sanar a referida irregularidade, e

proceder à regularização dos procedimentos, e consequentes

atos administrativos que originaram a sua concretização, em

obediência ao principio da legalidade e do principio do

aproveitamento do ato administrativo.-------------------------

Face ao exposto, e compulsados os procedimentos identificados

em anexo, impõe-se analisar e informar no que reporta ao

preenchimento dos requisitos legalmente exigidos para a

emissão do competente parecer prévio:-------------------------

Assim sendo:--------------------------------------------------

I – no que se reporta ao disposto na alínea a) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, deverá considerar-se o cumprimento

do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de

fevereiro, alterada pelas Leis 64-A/2008, de 31 de dezembro0,

3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-

A/2010, de 31 de dezembro, e da inexistência de pessoal em

situação de mobilidade especial apto para o desempenho das

funções subjacentes à contratação em causa.-------------------

O n.º 4 do artigo 35º da Lei 12-A/2008, de 27 de fevereiro

preceitua:----------------------------------------------------

“4 – Sem prejuízo dos requisitos referidos nas alíneas c) e d)

do n.º 2, a celebração de contratos de tarefa e de avença

depende de prévio parecer favorável dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração

Pública, relativamente à verificação do requisito previsto na

alínea a) do n.º 2, sendo os termos e tramitação desse parecer

regulados por portaria dos mesmos membros do Governo.”--------

Por sua vez, o referido preceito remete para o n.º 2 do mesmo

artigo e diploma legal que preceitua:-------------------------

Fls.

“2 – A celebração de contratos de tarefa e de avença apenas

pode ter lugar quando, cumulativamente:-----------------------

a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para o

qual se revele inconveniente o recurso a qualquer modalidade

da relação jurídica de emprego público;-----------------------

“…”-----------------------------------------------------------

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;----

d) O contrato comprove ter regularizadas as suas obrigações

fiscais e com a segurança social.”----------------------------

Compulsados os referidos procedimentos constatou-se a

necessidade de contratação dos serviços em causa, e que o

contrato a celebrar, atendendo ao seu objeto, não revestia a

natureza de trabalho subordinado, sendo inconveniente o

recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público

constituída ou a constituir.----------------------------------

Não obstante, determinava a parte final do n.º 8 do artigo 26º

da LOE para 2012, que os termos e tramitação do parecer prévio

das autarquias locais, são regulados pela portaria referida no

n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei 209/2009, de 3 de setembro,

alterado pela Lei 3-B/2010, de 28 de abril, portaria essa que,

até à data da celebração dos contratos mencionados em anexo,

não foi publicada.--------------------------------------------

Foi, no entanto, publicada a Portaria 9/2012, de 10 de

janeiro, que regulamentava os termos e a tramitação do parecer

prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas

áreas das finanças e da Administração Pública, previsto no n.º

4 artigo 26º da LOE para 2012 e nos n.º 4 e 5 do artigo 35º da

LVCR.---------------------------------------------------------

Previa o n.º 3 do artigo 3º da referida portaria, que a

obrigação de demonstração de inexistência de pessoal em

Fls.

situação de mobilidade especial entra em vigor nos termos e

nas condições previstos na portaria a que se refere o n.º 2 do

artigo 53º da Lei 53/2006, de 7 de dezembro, mas a qual, no

período em causa, não foi publicada.--------------------------

Em face do exposto e, pese embora a circunstância de a

portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do Decreto-Lei

209/2009, de 3 de setembro, não ter sido publicada, e de a

Portaria 9/2012, de 10 de janeiro, não ser aplicável às

autarquias locais, o facto é que, em termos práticos, só seria

possível a demonstração da inexistência de pessoal em situação

de mobilidade, depois de ser publicada e de entrar em vigor a

Portaria a que se refere o n.º 2 do artigo 53º da Lei 53/2006,

de 7 de dezembro, já que, só nesse momento estaria

regulamentada esta obrigação.---------------------------------

II – no que se reporta ao disposto na alínea b) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, que se reporta à necessidade de

existir declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente, constata-se que o mesmo também

se verifica, uma vez que todos os procedimentos foram

precedidos da emissão do necessário cabimento, conforme

resulta do teor dos documentos em anexo.----------------------

III – no que se reporta ao disposto na alínea c) do n.º 5 do

artigo 26º da LOE de 2012, que se reporta à verificação do

cumprimento do disposto no n.º 1 do mesmo artigo e diploma

legal, designadamente a verificação do cumprimento da medida

de redução remuneratória, constata-se que a mesma também foi

aplicada em todos os procedimentos. Salvaguarda-se, porém, que

em alguns dos procedimentos, não obstante não ter sido à data

concretizada a medida de redução, tal situação foi

Fls.

posteriormente colmatada e regularizada, conforme resulta do

teor dos documentos que se anexam.----------------------------

Destarte, constata-se que, não obstante os procedimentos em

apreço não terem sido precedidos do necessário parecer prévio

vinculativo do órgão executivo, os mesmos cumpriram com todos

os requisitos legais para a sua emissão.----------------------

Face ao exposto, propõe-se que a Câmara Municipal delibere no

sentido de emitir o competente parecer prévio favorável

ratificativo e, consequentemente, em obediência ao principio

da legalidade e do principio do aproveitamento do ato

administrativo, sanar as irregularidades subjacentes à

celebração dos contratos identificados nos documentos anexos,

procedendo à regularização do necessário procedimento para

validação da celebração ou renovação de contratos de prestação

de serviços em regime de avença, bem como a celebração de

contratos em regime de tarefa, que vigoraram no ano de 2012 e

que produziram os seus efeitos a partir de 1 de janeiro de

2012.---------------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, Presidente

da Câmara, não participou na discussão e votação deste assunto

por se encontrar impedido, tendo sido a reunião presidida

neste assunto pelo Vice-Presidente Eng. Inácio da Cunha

Gonçalves da Silva. A Câmara Municipal deliberou, por maioria,

emitir o competente parecer prévio favorável ratificativo e,

consequentemente, em obediência ao principio da legalidade e

do principio do aproveitamento do ato administrativo, sanar as

irregularidades subjacentes à celebração dos contratos

identificados nos documentos anexos, procedendo à

regularização do necessário procedimento para validação da

celebração ou renovação de contratos de aquisição e prestação

Fls.

de serviços / para validação da celebração ou renovação de

contratos de prestação de serviços em regime de avença, bem

como a celebração de contratos em regime de tarefa, que

vigoraram no ano de 2012 e que produziram os seus efeitos a

partir de 1 de janeiro de 2012, com votos contra dos

Vereadores Dr. António Joaquim Gonçalves bastos e Dr. Joaquim

Carvalho Oliveira.--------------------------------------------

VENDA DE LOTES (28 E 29) DO PARQUE EMPRESARIAL DE CRESPOS –

POLO I--------------------------------------------------------

Informação dos serviços---------------------------------------

Foi deliberada em reunião extraordinária de 8 de junho de

2016, concordar com o estudo efetuado pela Empresa Municipal

Qualidade de Basto E.M. S.A. e, aprovar a venda dos Lotes 28 e

29 do Parque Empresarial de Crespos - Pólo I, com a área de

2.455 m², à empresa A.J.F. Engenharia & Construção, Lda., pelo

preço de 33.424,83€.a adjudicação dos lotes 28 e 29 da Zona

industrial de Crespos.----------------------------------------

Na sequência da referida deliberação, e após contacto da

referida entidade para proceder à celebração da escritura em

causa, vem a mesma, por documento datado de 22/11/2016,

apresentar nesta Edilidade uma informação na qual refere

abdicar da aquisição dos referidos lotes e propõe a sua

aquisição dos mesmos nos seguintes moldes:--------------------

- Lote n.º 28 - adquirir por António Ilídio Teixeira Machado

(que é sócio da requerente);----------------------------------

- Lote n.º 29 - adquirir por Carpintaria Machado $& Filhos,

Lda. (em que são sócios gerentes António Machado e Francisco

Machado).-----------------------------------------------------

Fls.

Considerando a proposta apresentada, é nosso entendimento que

a referida alteração e aprovação compete ao órgão executivo,

uma vez que as entidades indigitadas como proponentes são

entidades distintas daquela a quem foi determinada a

adjudicação.--------------------------------------------------

Além disso, para que seja possível a sua concretização,

verifica-se a necessidade de proceder à descriminação do valor

unitário de cada lote.----------------------------------------

De acordo com as certidões prediais o Lote 28 tem a área de

1420m2 e o Lote 29 a área de 1035m2. Neste sentido e tendo em

conta que o preço por m2 é de 19,45€/ por m2, o valor dos

lotes sem desconto é respetivamente de 27.619,00€ e de

20.130,75€ para o lote 28 e 29. Considerando ainda que,

através da candidatura do Requerente AJF, Engenharia e

Construção Lda., lhe foi atribuído um desconto de 30% e que

estas condições se mantêm, o valor do lote 28 será de

19.333,33€ e o lote 29 de 14.091,52€.-------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,

aprovar a venda dos Lotes 28 e 29, sitos no Parque Empresarial

de Crespos – Polo I, de acordo com o requerido e informação

prestada pelos serviços.--------------------------------------

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata

sob a forma de minuta, nos precisos termos do disposto no

artigo 57º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, com vista à sua

executoriedade imediata.--------------------------------------

E nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu como

encerrada a reunião quando eram dezasseis horas e dez minutos,

para constar se lavrou a presente ata, e eu, Maria Cristina

Fls.

Teixeira Ramos, redigi e vou assinar, junto do Presidente.----

--------------------------------------------------------------

___________________________________

___________________________________