fls. 3836 este documento é cópia do original, assinado ... · 1.018 do código de processo civil...

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Flavio Galdino Sergio Coelho João Mendes de O. Castro Rodrigo Candido de Oliveira Eduardo Takemi Kataoka Cristina Biancastelli Gustavo Salgueiro Rafael Pimenta Isabel Picot França Marcelo Atherino Marta Alves Cláudia Maziteli Trindade Pedro C. da Veiga Murgel Gabriel Rocha Barreto Diogo Rezende de Almeida Renata Jordão Natacci José Eduardo G. Barros Danilo Palinkas Felipe Brandão Adrianna Chambô Eiger Lia Stephanie S. Pompili Mauro Teixeira de Faria Wallace Corbo Isadora A. R. de Almeida Gustavo Klein Soares Rodrigo Saraiva P. Garcia Amanda Torres Hollerbach Julianne Zanconato Vanessa F. F. Rodrigues Diogo Vinicius Moriki Silva Luan Gomes Peixoto Carlos Brantes Milene Pimentel Moreno Ivana Harter Maria Carolina Bichara Aline da Silva Gomes Fernanda Rocha David Maria Flávia J. F. Macarini Bruno Duarte Santos Júlia Leal Danziger Camilla Carvalho de Oliveira Tomás de S. G. Martins Costa Isabela Rampini Esteves João Paulo Accioly Novello Flávio de Mello A. Ferreira Jacques Felipe A. Rubens Camila Silva de Almeida Maria Eduarda Gamborgi Marina Rocha Carolina Bueno de Oliveira EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÕES JUDICIAIS DO FORO CENTRAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP Recuperação Judicial nº. 1030930-48.2018.8.26.0100 ETERNIT S.A. Em Recuperação Judicial e OUTRAS ȋDzGrupo Eternitdz ou DzRecuperandasdzȌ, já qualificadas nos autos de sua Recuperação Judicial, vêm, por seus advogados, respeitosamente, à presença de V. Exa., em cumprimento ao art. 1.018 do Código de Processo Civil ȋDzCPCdzȌ, requerer a juntada da anexa cópia da petição do agravo de instrumento interposto em 11/06/2018 contra a r. decisão de fls. 2437/2441, integrada pela r. decisão de fls. 3140/3147, bem como do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram tal recurso (Doc. 01). Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1030930-48.2018.8.26.0100 e código 46FEE54. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por EDUARDO TAKEMI DUTRA DOS SANTOS KATAOKA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 13/06/2018 às 21:17 , sob o número WJMJ18407397792 . fls. 3836

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  • Flavio Galdino Sergio Coelho João Mendes de O. Castro Rodrigo Candido de Oliveira Eduardo Takemi Kataoka Cristina Biancastelli Gustavo Salgueiro Rafael Pimenta Isabel Picot França Marcelo Atherino Marta Alves Cláudia Maziteli Trindade Pedro C. da Veiga Murgel Gabriel Rocha Barreto

    Diogo Rezende de Almeida Renata Jordão Natacci José Eduardo G. Barros Danilo Palinkas Felipe Brandão Adrianna Chambô Eiger Lia Stephanie S. Pompili Mauro Teixeira de Faria Wallace Corbo Isadora A. R. de Almeida Gustavo Klein Soares Rodrigo Saraiva P. Garcia Amanda Torres Hollerbach Julianne Zanconato

    Vanessa F. F. Rodrigues Diogo Vinicius Moriki Silva Luan Gomes Peixoto Carlos Brantes Milene Pimentel Moreno Ivana Harter Maria Carolina Bichara Aline da Silva Gomes Fernanda Rocha David Maria Flávia J. F. Macarini Bruno Duarte Santos Júlia Leal Danziger Camilla Carvalho de Oliveira

    Tomás de S. G. Martins Costa

    Isabela Rampini Esteves João Paulo Accioly Novello Flávio de Mello A. Ferreira Jacques Felipe A. Rubens Camila Silva de Almeida Maria Eduarda Gamborgi Marina Rocha Carolina Bueno de Oliveira

    EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÕES

    JUDICIAIS DO FORO CENTRAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP

    Recuperação Judicial nº. 1030930-48.2018.8.26.0100

    ETERNIT S.A. – Em Recuperação Judicial e OUTRAS Grupo Eternit ou Recuperandas , já qualificadas nos autos de sua Recuperação Judicial, vêm, por

    seus advogados, respeitosamente, à presença de V. Exa., em cumprimento ao art.

    1.018 do Código de Processo Civil CPC , requerer a juntada da anexa cópia da

    petição do agravo de instrumento interposto em 11/06/2018 contra a r. decisão de

    fls. 2437/2441, integrada pela r. decisão de fls. 3140/3147, bem como do

    comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram tal

    recurso (Doc. 01).

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    1. Além disso, as Recuperandas requerem a V. Exa. que se digne a exercer

    o juízo de retratação, previsto no § 1º do referido art. 1.018, com a consequente

    reforma da decisão recorrida, nos termos do recurso anexado à presente petição.

    2. De qualquer forma, as Recuperandas informam que o Des. Araldo

    Telles já proferiu decisão concedendo em parte a antecipação de tutela recursal

    pleiteada pelo Grupo Eternit, determinando, assim, (i) sejam os prazos processuais

    contados em dias úteis, bem como (ii) seja garantido sigilo com relação às

    declarações de bens dos sócios e administradores acostadas a fls. 1644/1656 (Doc.

    02).

    3. Para fins de cumprimento da r. decisão do i. Desembargador Relator,

    as Recuperandas requerem que a z. Serventia adote, em caráter de urgência, as

    providências necessárias para garantir o sigilo dos documentos acostados a fls.

    1644/1656 destes autos, evitando-se maiores prejuízos.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    São Paulo/SP, 13 de junho de 2018.

    EDUARDO TAKEMI KATAOKA ADRIANNA CHAMBÔ EIGER

    OAB/SP n.º 299.226 OAB/SP n.º 305.533

    ___________________________________ ALINE DA SILVA GOMES

    OAB/SP 333.310

    ___________________________________ MARIA FLÁVIA J. FRANCO MACARINI

    OAB/SP 365.939

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  • Flavio Galdino Sergio Coelho João Mendes de O. Castro Rodrigo Candido de Oliveira Eduardo Takemi Kataoka Cristina Biancastelli Gustavo Salgueiro Rafael Pimenta Isabel Picot França Marcelo Atherino Marta Alves Cláudia Maziteli Trindade Pedro C. da Veiga Murgel Gabriel Rocha Barreto

    Diogo Rezende de Almeida Renata Jordão Natacci José Eduardo G. Barros Danilo Palinkas Felipe Brandão Adrianna Chambô Eiger Lia Stephanie S. Pompili Mauro Teixeira de Faria Wallace Corbo Isadora A. R. de Almeida Gustavo Klein Soares Rodrigo Saraiva P. Garcia Amanda Torres Hollerbach Julianne Zanconato

    Vanessa F. F. Rodrigues Diogo Vinicius Moriki Silva Luan Gomes Peixoto Carlos Brantes Milene Pimentel Moreno Ivana Harter Maria Carolina Bichara Aline da Silva Gomes Fernanda Rocha David Maria Flávia J. F. Macarini Bruno Duarte Santos Júlia Leal Danziger Camilla Carvalho de Oliveira

    Tomás de S. G. Martins Costa

    Isabela Rampini Esteves João Paulo Accioly Novello Flávio de Mello A. Ferreira Jacques Felipe A. Rubens Camila Silva de Almeida Maria Eduarda Gamborgi Marina Rocha Carolina Bueno de Oliveira

    EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Ref.: Processo n.º 1030930-48.2018.8.26.0100

    ETERNIT S.A. – Em Recuperação Judicial Eternit , sociedade anônima, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.092.037/0001-81, com sede na Rua Dr. Fernandes

    Coelho, nº 85, 8º andar, Pinheiros, São Paulo/SP, CEP: 05423-040, SAMA S.A. – MINERAÇÕES ASSOCIADAS – Em Recuperação Judicial Sama , sociedade anônima, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.104.599/0001-80, com sede na Mina de

    Cana Brava Minaçu/GO, CEP: 76450-000, TÉGULA SOLUÇÕES PARA TELHADOS

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    LTDA. – Em Recuperação Judicial Tégula , sociedade limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.014.622/0001-02, com sede na Avenida Tégula, nº 333, Bairro

    Ponte Alta, Atibaia/SP, CEP: 12953-162, ETERNIT DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE

    FIBROCIMENTO LTDA. – Em Recuperação Judicial Eternit Amazônia , sociedade limitada, inscrita no CNPJ sob o nº 18.163.929/0001-05, com sede na Rua Rio

    Jaguarão, nº 752 B, Vila Buriti, Manaus/AM, CEP: 69072-050, PRECON GOIÁS

    INDUSTRIAL LTDA. – Em Recuperação Judicial Precon , sociedade limitada, inscrita no CNPJ sob o nº 02.116.952/0001-09, com sede na Rua VP-3E, Quadra 06,

    Módulos 01 a 05, Distrito Agroindustrial de Anápolis – D.A.I.A., Anápolis/GO, CEP 75.132-100, PREL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. – Em Recuperação Judicial PREL , sociedade limitada, inscrita no CNPJ sob o nº 50.943.034/0001-98, com sede na Rua Dr. Fernandes Coelho, nº 85, 8º andar, Sala

    1, Pinheiros, São Paulo/SP, CEP: 05423-040 e COMPANHIA SULAMERICANA DE

    CERÂMICA – Em Recuperação Judicial CSC , sociedade anônima, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.244.677/0001-42, com sede na Rodovia CE-422, Km 3 parte,

    Zona Rural, Caucaia/CE, CEP: 61642-000, em conjunto denominadas Grupo Eternit Recuperandas ou Agravantes , vêm, por seus advogados (Doc. 01), respeitosa e tempestivamente, a presença de V. Exa., com fundamento nos art. 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil CPC , interpor o presente

    AGRAVO DE INSTRUMENTO

    COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL

    requerendo a reforma da r. decisão de fls. 2437/2441 integrada pela r. decisão de

    fls. 3140/3147 r. decisão agravada , ambas proferidas pelo d. Juízo da 2ª Vara de

    Falências e Recuperações Judiciais, nos autos da Recuperação Judicial nº 1030930-

    48.2018.8.26.0100.

    Os Agravantes informam o regular recolhimento dos emolumentos

    judiciais, através do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais nº

    180590036741130 (Doc. 10).

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  • 3

    No mais, informam que o presente recurso se encontra instruído com as

    peças obrigatórias (Docs. 01/06) indicadas no art. 1.017, I, do CPC, bem como cópias

    essenciais para instrução do presente recurso (Docs. 07/10), necessárias ao correto

    entendimento da matéria versada, nos termos do inciso II desse mesmo dispositivo.

    Os representantes das Agravantes atestam desde já a autenticidade de todas as

    cópias ora apresentadas.

    Para fins de cumprimento ao disposto no art. 1.016, inciso IV, do CPC,

    informam o nome e o endereço dos advogados que atuam no feito:

    Advogados das

    Agravantes:

    Drs. Eduardo Takemi Kataoka, inscrito na OAB/SP sob o nº 299.226, Adrianna Chambô Eiger, inscrita na OAB/SP sob o nº 305.533, Aline da Silva Gomes, inscrita na OAB/SP sob o nº 333.310, Maria Flávia Junqueira Franco Macarimi, inscrita na OAB/SP sob o nº 365.939, e Marcela Ruzza Silva Quintana, inscrita na OAB/SP o nº 411.883 todos integrantes da sociedade Galdino Coelho Mendes Advogados, com endereço na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3900, 11º andar, Itaim Bibi, São Paulo/SP, telefone (11) 3041-1500.

    Administrador

    Judicial

    Ricardo de Moraes Cabezón Assessoria

    Empresarial e Educacional – ME, representada pelo Dr. Ricardo de Moraes Cabezón, inscrito na OAB/SP sob o nº 183.218/SP, com escritório situado à Rua São Paulo, nº 37, CEP: 18133-120, na cidade de São Roque/SP.

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  • 4

    Por fim, cumpridas as formalidades legais, caso a decisão impugnada não

    seja reconsiderada pelo d. Juízo a quo, as Agravantes protestam pelo conhecimento,

    pelo deferimento do pedido de antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo

    provimento do presente recurso, com lastro nas razões anexas.

    Nestes termos

    Pedem deferimento.

    São Paulo/SP, 11 de junho de 2018.

    EDUARDO TAKEMI KATAOKA ADRIANNA CHAMBÔ EIGER

    OAB/SP n.º 299.226 OAB/SP n.º 305.533

    ___________________________________ ALINE DA SILVA GOMES

    OAB/SP 333.310

    ___________________________________ MARIA FLÁVIA J. FRANCO MACARINI

    OAB/SP 365.939

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  • 5

    RAZÕES DOS AGRAVANTES

    _______________________________________________________________________________________________

    Agravantes: ETERNIT S.A. – Em Recuperação Judicial, SAMA S.A. – MINERAÇÕES ASSOCIADAS – Em Recuperação Judicial, TÉGULA SOLUÇÕES PARA TELHADOS LTDA. – Em Recuperação Judicial, ETERNIT DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE FIBROCIMENTO LTDA. – Em Recuperação Judicial, PRECON GOIÁS INDUSTRIAL LTDA. – Em Recuperação Judicial, PREL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. – Em Recuperação Judicial e COMPANHIA SULAMERICANA DE CERÂMICA. – Em Recuperação Judicial Recuperandas , Agravantes ou Grupo Eternit

    Juízo de Origem: 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum

    Central da Comarca da Capital/SP

    Processo Originário: Recuperação Judicial nº 1030930-48.2018.8.26.0100 _______________________________________________________________________________________________

    Egrégio Tribunal,

    Colenda Turma,

    Ilustres Julgadores,

    TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO DO PRESENTE AGRAVO

    1. Não há dúvidas de que a decisão ora agravada se enquadra nas hipóteses de

    cabimento do recurso de agravo previstas no CPC, por ter sido proferida nos autos

    da recuperação judicial. Assim, e a teor do que dispõe o parágrafo único do art. 1.015

    do CPC/15, tem-se que este recurso é plenamente cabível.

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  • 6

    2. Ademais, trata-se de recurso manifestamente tempestivo. E isso porque a r.

    decisão de fls. 3140/3147 que apreciou os Embargos de Declaração opostos pelas

    Agravantes foi disponibilizada no Diário de Justiça Eletrônico no dia 24/05/2018

    (quinta-feira), sendo publicada no dia 25/05/2018 (sexta-feira). Com isso, o prazo

    iniciou-se no primeiro dia útil subsequente, isto é, dia 28/05/2018 (segunda-feira),

    nos termos do art. 224 § 3º do CPC, mostrando-se plenamente tempestivo o presente

    recurso.

    3. Assim, considerando que o d. Juízo a quo determinou que todos os prazos

    referentes à recuperação judicial do Grupo Eternit fossem contados em dias

    corridos1, resta evidente a tempestividade deste agravo de instrumento.

    SÍNTESE DOS FATOS E DA R. DECISÃO AGRAVADA

    4. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra r. decisão proferida

    nos autos da Recuperação Judicial do Grupo Eternit que, ao deferir o processamento

    da recuperação judicial das Recuperandas, (i) fixou a remuneração do i.

    Administrador Judicial em R$150.000,00, até a data em que terminar a fase de

    deliberação sobre o plano de recuperação ; (ii) determinou que serão contados os

    prazos processuais em dias corridos, e não em dias úteis, como prevê o NCPC ; e (iii)

    determinou seja retirado o sigilo de todos os documentos juntados aos autos,

    incluindo o acordo de acionistas (Doc. 04).

    5. As Recuperandas opuseram embargos de declaração por o d. Juízo a quo

    não ter (i) exposto de maneira clara quais seriam as relevantes razões que

    1 Primeiramente, tem-se que todos os prazos concernentes à presente recuperação judicial deverão ser contados de forma corrida, conforme já se indicou na decisão embargada. Este juízo vinha aplicando supletivamente o CPC, que determina a contagem dos prazos processuais em dias úteis, porém o STJ entendeu que não há cabimento em tal interpretação. Tratando-se de decisão emanada de tribunal com competência para dar a última palavra sobre a interpretação do direito federal, e em nome da segurança jurídica, será observada tal orientação.

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  • 7

    justificariam a fixação da remuneração do i. Administrador Judicial na forma e valor

    estabelecidos; (ii) exposto claramente quais seriam os prazos a serem contados em

    dias corridos, deixando de indicar se seriam todos os previstos pela legislação em

    vigor ou se apenas aqueles previstos pela Lei 11.101/2005; e (iii) tratado da

    confidencialidade das declarações de bens em relação aos terceiros não

    interessados e não cadastrados no processo (Doc. 07) .

    6. Contudo, o d. Juízo a quo não acolheu os embargos de declaração opostos

    pelas Recuperandas, mantendo a fixação da remuneração do i. Administrador

    Judicial em patamar elevado e em condições inseguras, reiterando que todos os

    prazos processuais, e não só aqueles previstos na Lei nº 11.101/2005, deveriam ser

    contados em dias corridos, bem como consignando que as declarações de bens

    deveriam ser mantidas totalmente públicas, podendo ser acessadas até mesmo por

    terceiros estranhos ao processo (Doc. 04).

    7. Como se verá abaixo, d.m.v, o entendimento adotado pelo d. Juízo a quo

    na r. decisão de fls. 2437/2441 integrada pela r. decisão de fls. 3140/3147 a r. decisão agravada deverá ser reformado por caminhar na contramão do

    entendimento adotado por esse E. Tribunal, seja no que tange à fixação da

    remuneração dos i. Administradores Judiciais e à contagem dos prazos processuais

    previstos pelo próprio Código de Processo Civil e não pela Lei 11.101/2005, seja no

    que tange ao sigilo garantido às declarações de bens nos autos de uma Recuperação

    Judicial.

    RAZÕES PARA REFORMA DA R. DECISÃO AGRAVADA

    (I) A REMUNERAÇÃO DO I. ADMINISTRADOR JUDICIAL

    8. O artigo da Lei nº . / LRF determina que cabe ao magistrado, observando os parâmetros legais e peculiaridades do caso concreto,

    fixar a remuneração do i. Administrador Judicial.

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  • 8

    Art. 24. O juiz fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração do administrador judicial, observados a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes (grifo nosso)

    9. Sobre o tema, observam João Pedro Scalzilli, Luiz Felipe Spinelli e

    Rodrigo Tellechea2, a remuneração do administrador judicial será fixada pelo juiz

    (LREF, art. 24), usualmente no despacho que defere o processamento da recuperação

    judicial ou na sentença falimentar, de acordo com o trinômio (i) complexidade do

    trabalho, (ii) valores praticados pelo mercado para atividades semelhantes e (iii)

    capacidade do devedor. Em algumas oportunidades, o magistrado opta por fixar o

    montante da remuneração em momento posterior .

    10. Na r. decisão agravada, o d. Juízo a quo consignou que a remuneração

    mensal no valor fixo de R$ 150.000,00 a ser paga até a data que terminar a fase de

    deliberação do plano de recuperação judicial (quando seria então fixada uma nova

    remuneração!) estaria de acordo com a remuneração fixada em casos de porte e

    complexidade semelhantes:

    Por fim, quanto ao questionamento acerca dos honorários fixados,

    esclareço que o montante fixado está de acordo com o valor de honorários definidos por este juízo em casos de porte e complexidade semelhantes, características que, por sinal, justificam a quantia estabelecida, e de acordo com o regramento legal pertinente (art. 24,capute § 1º, da LRF).Ademais, ressalte-se que o montante indicado diz respeito ao período que antecede a concessão da recuperação judicial, diante das inúmeras providências necessárias nessa fase processual, que se reputa a mais importante: visita a todas as instalações das recuperandas, espalhadas pelo Brasil; acompanhamento de todas as reuniões de conselho de administração e de todas as assembleias das rceuperandas; exame de todas a complexas operações envolvendo as recuperandas, como o da CSC, formulado inicialmente sem

    2 Recuperação de Empresas e Falência: Teoria e Prática na Lei 11.101/2005, São Paulo, Almedina, 2016, pp. 169/170

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  • 9

    respaldo em assembleia de acionistas e no acordo de acionistas; verificação de créditos; realização de assembleia geral de credores. E conforme apontado no item 8 da decisão embargada, confia este juízo que as partes poderão chegar uma solução que leve ao encerramento do processo sem necessidade de um período de cumprimento, que, se vier a existir, exigirá uma atuação de menor intensidade e complexidade, o que resultará em honorários que respeitarão essa peculiaridade (trecho da r. decisão agravada)

    11. Ocorre que, conforme se verifica da r. decisão ora agravada, a

    remuneração não foi definida a partir de um percentual do endividamento concursal

    (valor fixo), mas sim em R$ 150.000,00 mensais até o término da fase de deliberação

    do plano (evento futuro e incerto), para fixação de novos honorários após esse

    período. Além do valor mensal se mostrar excessivo e acima do patamar praticado

    por esse E. Tribunal, fato é que a forma de fixação traz enorme insegurança à

    companhia, que se viu incapaz de projetar este custo em seu fluxo de caixa, dado que

    fixado por tempo e valor totalmente indefinidos.

    12. Com as devidas vênias, as Agravantes entendem que a remuneração

    fixada se mostra excessivamente elevada e demasiadamente insegura. É importante

    desde logo frisar: não há intenção alguma de aqui desmerecer i. Administrador

    Judicial nomeado pelo d. Juízo a quo, sabidamente capacitado para bem

    desempenhar as funções para as quais foi honrosamente nomeado. O ponto das

    Agravantes é muito simples: o valor e a forma de fixação da remuneração está muito

    destoante dos parâmetros desse E. Tribunal, podendo impactar negativamente o

    fluxo de caixa da companhia.

    13. Fato é que a própria lei apresenta os critérios que devem ser

    considerados quando da fixação da remuneração do auxiliar do Juízo. São eles: (i) a

    capacidade de pagamento do devedor; (ii) o grau de complexidade do trabalho; e

    (iii) os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades

    semelhantes. As Agravantes tecerão breves comentários sobre tais critérios,

    comprovando a necessidade de reforma da r. decisão agravada para redução da

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  • 10

    remuneração fixada, bem como para a sua fixação de forma estável, definida e

    segura.

    (a) Capacidade de pagamento dos devedores

    14. Quanto a este primeiro critério, não se tem dúvidas de que o alto valor

    mensal fixado para os honorários do i. Administrador Judicial representa uma

    dificuldade a mais para o sucesso da recuperação, comprometendo o fluxo de caixa

    do grupo em recuperação. Afinal, o valor elevado de R$ 150.000,00 por mês

    claramente demanda um grande esforço de caixa, especialmente neste momento de

    reestruturação.

    15. Vejam Exas. que, pela análise dos casos concretos, a maior parte dos

    planos de recuperação judicial é aprovada dentro dos 12 meses iniciais. Neste

    cenário, os honorários iniciais mensais de R$ 150.000,00 já atingiriam a monta

    elevada de R$ 2 Milhões, cerca de 0,82% do endividamento concursal. Não fosse

    suficiente, conforme a r. decisão agravada, tal percentual seria então majorado

    quando da definição da nova remuneração adicional após a aprovação do Plano,

    denotando como a fixação se mostra prejudicial.

    16. Nunca é demais lembrar que a superação da crise econômico-financeira

    é o objetivo primeiro do processo de recuperação judicial, conforme prevê a Lei

    11.101/2005. Impor às Agravantes a obrigação de arcar com pagamento de valor

    tão alto prejudicará, em muito, suas já combalidas finanças, quiçá a ponto de

    comprometer todo o esforço de recuperação que vem sendo feito.

    (b) Complexidade do trabalho a ser desenvolvido pelo i. Administrador Judicial

    17. Já com relação a este ponto, é importante ressaltar que a gestão do Grupo

    Eternit permanece a cargo de seus administradores, os quais contam com o suporte

    de consultoria de primeiríssima linha.

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  • 11

    18. A preparação para a presente recuperação foi feita por profissionais

    altamente capacitados e de forma muito cuidadosa. Prova disso é que as

    Recuperandas aditaram a lista de credores promovendo novos ajustes, de modo a

    minimizar a necessidade de eventuais ajustes. Essa circunstância deverá implicar

    um baixo número de divergências, habilitações e impugnações.

    19. E mais, como se sabe, a controladora do grupo em Recuperação é uma

    companhia de capital aberto, com registro em Bolsa desde 1948 e listada no Novo

    Mercado desde 2006. Por tal motivo, a companhia é compromissada com as mais

    elevadas práticas de governança corporativa. Nesse contexto, fato é que o i.

    Administrador Judicial não terá dificuldades para acessar as informações

    relacionadas aos créditos e às atividades da Recuperandas, facilitando o seu controle

    do quadro de credores e a elaboração dos relatórios mensais de atividades.

    20. Diante desse cenário – no qual o i. Administrador Judicial não assume a posição de direção das sociedades – parece claro que o trabalho a ser desempenhado não assume complexidade que justifique a alta remuneração fixada.

    (c) Os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes

    21. Quanto ao terceiro e mais importante critério, é preciso registrar que o

    valor fixado na r. decisão agravada está muito acima dos que normalmente são

    praticados. Além disso, a ausência de um valor total fixo, trazendo grande

    insegurança, também destoou do que tem sido praticado.

    22. A tabela abaixo indica outras Recuperações Judiciais com características

    semelhantes à presente, com indicação do valor total da dívida e o percentual que

    se fez incidir sobre o passivo para definição da remuneração fixa:

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  • 12

    Recuperação Judicial

    Juízo Adm. Jud. Valor da Dívida/Base

    de Cálculo Valor Total de Remuneração

    OAS 1ª Vara de Falências e

    Recuperações Judiciais / TJSP

    Alvarez & Marsal Consultoria

    Empresarial do Brasil Ltda.

    R$ 9.192.347.643,13

    R$ 4.000.000,00

    (0,04% dos créditos sujeitos à recuperação judicial)

    OGX 4ª Vara Empresarial / TJRJ Deloitte Touche

    Tohmatsu Consultores Ltda.

    R$ 12.000.000.000,00 R$ 16.800.000,00

    (0,14% dos créditos sujeitos à recuperação judicial)

    Grupo Agrenco 1ª Vara de Falência e

    Recuperação Judicial de São Paulo / TJSP

    Deloitte Touche Tohmatsu

    Consultores Ltda. R$ 1,105 bilhão

    R$ 4.398.400,00 (0,38% do valor da dívida - R$ 109.960,00 /24

    parcelas/ e R$1.759.360,00 no encerramento da Recuperação Judicial)

    Grupo Infinity-Bio

    2ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São

    Paulo / TJSP

    Deloitte Touche Tohmatsu

    Consultores Ltda. R$ 918.000.000

    R$ 4.400.000,00 (0,48% do valor da dívida)

    Renuka do Brasil

    1ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São

    Paulo/ TJSP)

    Deloitte Touche Tohmatsu

    Consultores Ltda. R$ 2.327.271.009,55

    R$ 9.000.000,00 (0,3% do valor da dívida)

    Galvão

    Engenharia

    7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro / TJRJ

    Alvarez & Marsal Consultoria

    Empresarial do Brasil Ltda.

    R$ 1.997.918.823,00 R$ 14.400.000,00

    (0,7% do valor da dívida – R$ 150.000,00 mensais) Grupo Schahin

    2ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São

    Paulo / TJSP

    KPMG Corporate Finance Ltda.

    R$ 5.850.704.136,67 R$ 5.265.633,72

    (0,09% do valor da dívida - 30 parcelas mensais de R$175.521,12)

    Wind Power

    Energia 1ª Vara Cível da Comarca de

    Cabo de Santo Agostinho / TJPE

    Lindoso e Araújo Consultoria

    Empresarial Ltda. R$ 3.043.354.217,45

    R$ 6.086.708,43 (0,2% do valor da dívida - R$60.000,00 mensais

    pelo período da recuperação judicial acrescido da diferença entre a soma das parcelas mensais e o

    valor de R$6.086.708,43 no encerramento da recuperação judicial)

    Grupo Hermes 7ª Vara Empresarial do Rio de

    Janeiro / TJRJ

    Gustavo Banho Licks, Cleverson de Lima

    Neves e Carlos Gustavo M. Thomaz

    Braga

    R$ 597.245.825,00 R$ 1.440.000,00

    (0,24% do valor da dívida - 24 parcelas mensais de R$60.000,00)

    Grupo Carolo

    Vara Única da Comarca de

    Pontal/TJSP

    Alexandre Borges Leite R$ 830.000.000,00

    R$ 3.200.000,00 (0,385% da dívida)

    (BL Consultoria)

    Grupo BR Pharma

    2ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São

    Paulo / TJSP

    Deloitte Touche Tohmatsu

    Consultores Ltda. R$ 1.200.000.000,00

    R$ 4.500.000,00 (0,37% da dívida – 30 parcelas fixas de R$

    150.000,00)

    Grupo Daslu

    1ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São

    Paulo / TJSP

    Alfedro Luis Kugelmas

    R$ 249.964.763,27

    R$ 50.000,00 mensais, sendo, ao final, calculado o eventual saldo remanescente considerando 3% do

    valor efetivamente pago aos credores.

    23. Observa-se que, em casos que guardam semelhança com o vertido nos

    presentes autos (por comparação dos valores totais das dívidas), o valor fixado a

    título de remuneração do i. Administrador Judicial tem sido sensivelmente menor,

    como no caso do Grupo Daslu em que se fixou R$ 50.000,00 mensais.

    24. Até porque, como também se verifica acima, o valor fixado pela r. decisão

    agravada (que se estima atinja ao menos 0,82% do endividamento concursal) se

    assemelha aos valores praticados em Recuperações Judiciais com endividamento

    exponencialmente maior do que o do Grupo Eternit.

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  • 13

    25. Vejam Exas. que, nos casos do Grupo BR Pharma e Galvão Engenharia,

    em que o endividamento chega a R$1,2 bilhão e R$ 1,9 bilhão, respectivamente, foi

    fixada remuneração de R$ 150.000,00 mensais, isto é, a mesma remuneração fixada

    pela r. decisão agravada. Fica evidente que o valor fixado pelo d. Juízo a quo se

    assemelha a casos em que o endividamento se revela quatro ou até oito vezes maior.

    26. Ademais, a jurisprudência tem se firmado no sentido de não admitir a

    fixação da remuneração em patamares elevados, justamente para evitar onerar de

    forma demasiada as sociedades que já se encontram em situação financeira

    fragilizada:

    RECUPERAÇÃO JUDICIAL. REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR

    JUDICIAL. Fixação da remuneração do administrador judicial no equivalente a 3,715% dos créditos submetidos à recuperação. Irresignação. Arbitramento de honorários do administrador judicial que deve considerar (i) a complexidade do trabalho, (ii) os valores praticados pelo mercado e (iii) a capacidade do devedor. Recuperação judicial que envolve reduzido número de credores, todos da mesma classe. Homologação do plano e concessão da recuperação judicial em prazo inferior a dez meses, demonstrando a reduzida complexidade do feito. Redução do valor da remuneração para 3% do passivo sujeito à recuperação. Reserva de 40% da remuneração para pagamento após o término dos trabalhos do administrador judicial. Possibilidade. Inteligência do art. 24, §2º, da Lei n. 11.101/2005. Situação financeira da empresa recuperanda e necessidade de garantia da qualidade do serviço prestado pelo administrador judicial que autorizam a aplicação da norma. Precedentes. Decisão reformada, em parte. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO . TJSP – AI nº 2173691-65.2016.8.26.0000 - 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial – rel. Des. Alexandre Marcondes – j. 17/02/2017) (grifo nosso). RECUPERAÇÃO JUDICIAL. REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR

    JUDICIAL. PEDIDO DE DESISTÊNCIA DO RECURSO. NÃO ACOLHIMENTO. JULGAMENTO INICIADO. MANIFESTO INTERESSE PÚBLICO/COLETIVO QUE AUTORIZA SEJA AFASTADO O PEDIDO. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. REMUNERAÇÃO QUE DEVE CONSIDERAR DIVERSOS FATORES. FIXAÇÃO CONFORME ESTIMATIVA DO PROFISISONAL. ADEQUAÇÃO E PROPORCIONALIDADE. MANUTENÇÃO. RECURSO

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  • 14

    NÃO PROVIDO. Recuperação judicial. Administrador Judicial. Impugnação quanto o valor de sua remuneração. Pedido de desistência do recurso. Pretensão recursal que ultrapassa o interesse do recorrente. Interesse da coletividade de credores. Desistência do recurso. Julgamento iniciado. Impossibilidade. Não acolhimento do pedido. Recuperação judicial. Administrador Judicial. Função de extrema importância para o desenvolvimento e para o bom andamento do processo. Auxiliar do Juiz. Remuneração do Administrador Judicial. A remuneração deve ser fixada conforme o complexo trabalho que o profissional realiza. Lei nº 11.101/2005. Previsão de um limite à referida remuneração. Devem ser considerados diversos fatores no arbitramento da remuneração, como a situação documental e econômico/financeira da empresa, a posição dos credores e a viabilidade de soerguimento. Arbitramento do valor conforme a estimativa do profissional. Remuneração adequada e proporcional. O valor também poderá ser modificado oportunamente, após a vinda de novos elementos aos autos e conforme o processamento do pedido das agravantes. Recurso não provido . (TJSP - AI nº 2090518-46.2016.8.26.0000 - 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial – rel. Des. CARLOS ALBERTO GARBI – j. 19/09/2016) (grifo nosso).

    27. E mais. Além de a r. decisão agravada fixar valor excessivo e acima da

    média, a forma de fixação se mostrou insegura e incerta, destoando da forma de

    fixação usualmente adotada pelos magistrados. Isso porque, a r. decisão agravada

    não delimitou um percentual fixo ou um valor fixo dividido em parcelas de

    pagamento definidas, mas sim um valor mensal a incidir indefinidamente, tornando

    praticamente impossível precisar o valor exato da remuneração fixada, até mesmo

    para fins de projeção de fluxo de caixa.

    28. Afinal, o d. Juiz a quo estabeleceu que o pagamento mensal se dará até a

    data em que esgotada a etapa deliberativa do Plano de Recuperação, data que,

    apesar de ser do interesse do Grupo Eternit que ocorra brevemente, não pode ser

    definida desde logo por depender de fatores alheios à vontade das Recuperandas.

    29. Além disso, a r. decisão agravada consignou que, esgotada a etapa

    deliberativa do plano, seria fixada uma nova remuneração ao i. Administrador

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    Judicial (em valor ainda não definido), o que novamente demonstra a incerteza e

    insegurança da fixação determinada pelo d. Juízo a quo.

    30. Vale dizer, apesar de constar da r. decisão agravada a intenção de o

    magistrado encerrar a Recuperação Judicial brevemente, a Lei 11.101/2005 traz um

    prazo de 2 (dois) anos de supervisão judicial. Em outras palavras, o encerramento

    da Recuperação Judicial igualmente ocorrerá em data futura e ainda incerta.

    Novamente, não podem as Recuperandas ser penalizadas pela incidência de uma

    remuneração mensal atrelada a um termo final instável.

    31. Diante do exposto, fica evidente a necessidade de reforma da r. decisão

    agravada para que a fixação da remuneração do i. Administrador Judicial seja revista

    por esse E. Tribunal e adequada a um valor e a uma forma de fixação que atendam

    aos critérios acima expostos e que coadunem com o praticado pelo mercado,

    evitando prejudicar as já combalidas finanças das Recuperandas.

    (II) CONTAGEM DE PRAZOS EM DIAS CORRIDOS

    32. A r. decisão agravada também merece reforma no que tange à

    modificação da contagem dos prazos processuais cogentes previstos pelo Código de

    Processo Civil (e não dos prazos previstos pela Lei 11.101/2005) para serem

    contados em dias corridos e não em dias úteis.

    33. Vejam Exas. que o d. Juízo a quo entendeu que todos os prazos

    processuais, sejam eles previstos pela Lei 11.101/2005 ou pelo Código de Processo

    Civil, deveriam ser contados em dias corridos. E isso porque o E. STJ teria revelado

    entendimento nesse sentido.

    Primeiramente, tem-se que todos os prazos concernentes à

    presente recuperação judicial deverão ser contados de forma

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  • 16

    corrida, conforme já se indicou na decisão embargada. Este juízo vinha aplicando supletivamente o CPC, que determina a contagem dos prazos processuais em dias úteis, porém o STJ entendeu que não há cabimento em tal interpretação. Tratando-se de decisão emanada de tribunal com competência para dar a última palavra sobre a interpretação do direito federal, e em nome da segurança jurídica, será observada tal orientação.

    34. Em primeiro lugar, fato é que o entendimento recentemente adotado

    pelo E. Superior Tribunal de Justiça (vide Recurso Especial nº 1699528) ainda não

    foi publicado em seu inteiro teor, tornando impossível precisar o seu exato

    conteúdo.

    35. Aparentemente, pelas notícias veiculadas sobre o julgamento de referido

    recurso, o E. Superior Tribunal de Justiça entendeu que os prazos materiais

    dispostos pela Lei 11.101/2005, isto é, os prazos referentes à apresentação do Plano

    de Recuperação Judicial (art. 53 da LRF) e ao stay period (art. 6º, § 4º da LRF),

    deveriam ser contados em dias corridos, não se aplicando o Código de Processo Civil

    (Doc. 08).

    36. Ao que parece, o E. STJ em momento algum afastou o Código de Processo Civil CPC para a contagem dos prazos estabelecidos de forma expressa e precisa pelo próprio CPC, como os prazos peremptórios para interpor agravo ou para opor

    embargos de declaração (arts. 1.015 e 1.022 do CPC).

    37. Esse E. Tribunal é categórico no sentido de que os prazos processuais

    peremptórios não podem ser modificados, seja por vontade das partes, seja por

    determinação judicial:

    Alegação de pedido conjunto de suspensão do processo. Inadmissibilidade. Prazos processuais peremptórios que não podem ser objeto de deliberação entre as partes. Penhora do imóvel. Admissibilidade, ainda que se trate de bem de família. Exegese do

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  • 17

    artigo 3º, inciso IV, da Lei nº 8.009/90, e do artigo 1.715 do Código Civil. Recurso improvido. (...) Isso porque, como sabido os prazos processuais peremptórios, como no caso, não podem ser objeto de deliberação entre partes, nem mesmo se houvesse a concordância do juízo ... (TJSP, AI 1007619-59.2016.8.26.0565, Des. Relator RUY COPPOLA, j. em 01/6/2017)

    38. E pior, fato é que no presente caso sequer há concordância das partes em

    relação à modificação da contagem dos prazos determinada pela r. decisão ora

    agravada, revelando a total insubsistência da determinação diante do art. 222, §1º

    do CPC.

    39. E mais, fato é que a própria Lei 11.101/2005 prevê expressamente que o

    CPC deve ser aplicado, no que couber, ao procedimento recuperacional (art. 189 da

    LRF3). Em outras palavras, a Lei 11.101/2005 estabelece de forma expressa que em

    casos de omissão, o CPC deve ser aplicado supletivamente:

    Art. 1 . Aplica-se a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, no que couber, aos procedimentos previstos nesta Lei.

    40. Ora, a Lei 11.101/2005 em momento algum trata de prazos para interpor

    agravo, para se manifestar nos autos ou para opor embargos de declaração.

    Claramente Exas., tais prazos e a forma de sua contagem devem ser norteadas pelo

    CPC, sob pena de grave distorção tanto do que dispõe a Lei 11.101/2005, como da

    própria sistemática processual do CPC.

    41. O Ilustre doutrinador Manoel Justino Bezerra Filho4 trata expressamente

    da aplicação do CPC em situações não reguladas expressamente pela Lei

    11.101/2005, como é o caso dos prazos para recorrer e se manifestar em um

    processo judicial:

    3 Art. 189. Aplica-se a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, no que couber, aos procedimentos previstos nesta Lei. 4 Em sua obra Lei de Recuperação de Empresas e Falências Comentada , 6ª edição, RT, 2009.

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  • 18

    esta lei, da mesma forma que a lei anterior, tem natureza mista, trazendo tanto normas de direito material quanto normais de direito processual. O artigo [189] estabelece que, se não houver normas de direito processual na lei, ocorre a aplicação, em caráter subsidiário, do Código de Processo Civil. Portanto, a solução processual, em primeiro lugar, deve ser procurada nesta Lei, apenas dirigindo-se ao CPC se aqui não for encontrada a disposição pertinente

    42. Fato é que a determinação da contagem dos prazos processuais em dias

    corridos fere, diretamente, os princípios constitucionais da ampla defesa e do

    contraditório (CF, art. 5º, inc. LV), reduzindo e assim violando o tempo não só das

    Recuperandas como de todos os demais interessados no feito de exercer os seus

    direitos previstos no CPC.

    43. Nesse tocante, inclusive, a r. decisão agravada se mostra até mesmo

    teratológica. Afinal, ao mesmo tempo em que determinou que todos os prazos

    processuais devem ser contados em dias corridos, o d. Juízo a quo recebeu e analisou

    embargos de declaração opostos em cinco dias úteis5 (Doc. 09).

    44. Ora Exas., não se tem dúvidas de que a r. decisão agravada deve ser

    reformada para reverter esse cenário de total insegurança, determinando-se sejam

    os prazos estabelecidos pelo CPC contados na exata forma fixada pelo próprio CPC,

    5 Fls. 2.791/2.796 (trata-se de embargos de declaração opostos pelo Banco Alfa à decisão de fls. 2.437/2.441, com a finalidade de sanar pretensa contradição em seu teor, ao se afastar neste momento a consolidação substancial, determinando-se todavia a apresentação de plano único. O embargante denuncia, ademais, operação de aquisição da participação de terceira na CSC pelo Grupo Eternit, almejando acesso a seus documentos): A decisão embargada não determinou a apresentação de plano único, diversamente do sustentado. E ainda que o houvesse feito, inexistiria a controvérsia apontada, pois, como se sabe, "plano unitário" e "plano único" são conceitos distintos, já que, "enquanto aquele suscita um pooling de ativos e passivos de todas as devedoras e contempla o adimplemento comum dos débitos, este representa simples reunião formal das propostas de reestruturação das devedoras" (Sheila C. NEDER CEREZETTI, Grupos de sociedades e recuperação judicial: o indispensável encontro entre Direitos Societário, Processual e Concursal, in Flávio Luiz YARSHELL e Guilherme Setoguti J. PEREIRA (coords.),Processo Societário II – Adaptado ao novo CPC – Leinº 13.105/2015, São Paulo, Quartier Latin, 2015, p. 781). Portanto, rejeito os embargos de declaração

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  • 19

    isto é, em dias úteis, sob pena de grave violação aos art. 189 da Lei 11.101/2005,

    219 e 222, § 1º do CPC e art. 5º, inc. LV da Constituição Federal.

    (III) A CONFIDENCIALIDADE DAS DECLARAÇÕES DE BENS

    45. A r. decisão agravada, ao tratar da questão da confidencialidade de

    documentos no bojo de uma Recuperação Judicial, rejeitou o pedido das

    Recuperandas no sentido de que as declarações de bens fossem mantidas em sigilo

    ao menos com relação a terceiros estranhos ao feito.

    46. Contudo, ao consignar que as informações relativas aos bens dos

    administradores devem ser públicas não apenas àqueles cadastrados no processo

    de Recuperação Judicial, mas também a quaisquer terceiros, a r. decisão agravada

    contrariou o entendimento reiterado desse E. Tribunal.

    47. Afinal, a jurisprudência dessa E. Corte caminha no sentido de que deve

    ser mantido o sigilo com relação a terceiros estranhos à relação processual (isto é,

    àqueles que não estão cadastrados no processo) especificamente no que diz respeito

    às declarações de bens dos sócios e administradores da devedora:

    Agravo de instrumento. Recuperação judicial. Relação dos

    empregados e bens particulares dos sócios e administradores das devedoras. Pedido de autuação em incidente apartado dos documentos, sob segredo de justiça. Impossibilidade perante a comunidade de credores, interessados no acesso aos dados. Ausência de previsão legal. Inteligência do art. 189 do CPC/15. Mantido o sigilo apenas com relação a terceiros estranhos à relação processual no tocante a documentos contendo a relação de bens dos acionistas/sócios controladores e diretores/administradores das recuperandas. Decisão reformada. Recurso parcialmente provido . TJSP – AI nº 2213026-57.2017.8.26.0000 - 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial – rel. Des. Hamid Bdine – 07/03/2018) (grifo nosso).

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    (...) Reconhecimento apenas da razoabilidade de restrição de acesso indiscriminado a terceiros, salvo interesse devidamente justificado ao Juízo recuperacional, ante a consideração das peculiaridades do processo de recuperação e do fato de não serem os sócios e gestores, afinal, parte efetiva dele. Decisão de Primeiro Grau, denegatória de sigilo processual, reformada somente quanto a tal aspecto. Agravo de instrumento das recuperandas parcialmente provido. (...) Admite-se entretanto um abrandamento. Os sócios e administradores não são propriamente parte no processo recuperacional, não se confundindo com a pessoa jurídica devedora; devem ou