florianÓpolis, 05 de novembro de 2009 nÚmero · 2009-11-09 · ana paula lima kennedy nunes...

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16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.107 16ª Legislatura 3ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Jorginho Mello PRESIDENTE Gelson Merísio 1º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 2º VICE-PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º SECRETÁRIO Dagomar Carneiro 2º SECRETÁRIO Valmir Comin 3º SECRETÁRIO Ada Faraco de Luca 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Elizeu Mattos PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Sílvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Antônio Aguiar DEMOCRATAS Líder: Cesar Souza Júnior PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Serafim Venzon PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO Líder:Professora Odete de Jesus PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Professor Grando PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Cesar Souza Júnior Dirceu Dresch Pedro Uczai Sargento Amauri Soares Joares Ponticelli Elizeu Mattos Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Décio Góes - Vice-Presidente Narcizo Parisotto José Natal Pereira Manoel Mota Adherbal Deba Cabral Jean Kuhlmann Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE PESCA E AQÜICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente Darci de Matos – Vice-Presidente Giancarlo Tomelin Edison Andrino Adherbal Deba Cabral Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Rogério Mendonça - Presidente Reno Caramori - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dirceu Dresch Serafim Venzon Romildo Titon Ismael dos Santos Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Manoel Mota - Presidente Joares Ponticelli - Vice -Presidente Elizeu Mattos Dirceu Dresch Jean Kuhlmann Giancarlo Tomelin Professor Grando Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice -Presidente Décio Góes Kennedy Nunes José Natal Pereira Manoel Mota Renato Hinnig Professora Odete de Jesus Silvio Dreveck Quartas-feiras, às 09:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Darci de Matos - Presidente Sarg. Amauri Soares - Vice-Presidente Adherbal Deba Cabral Pedro Uczai Elizeu Mattos Kennedy Nunes Nilson Gonçalves Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Elizeu Mattos Serafim Venzon Pedro Uczai Professor Grando Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Décio Góes - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Marcos Vieira Edison Andrino Ismael dos Santos Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Genésio Goulart - Presidente Prof. Odete de Jesus - Vice- Presidente Darci de Matos Giancarlo Tomelin Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Ana Paula Lima - Presidente Kennedy Nunes - Vice-Presidente Genésio Goulart José Natal Pereira Rogério Mendonça ( Peninha) Professora Odete de Jesus Ismael dos Santos Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Pedro Uczai - Presidente Antônio Aguiar - Vice-Presidente Cesar Souza Júnior Serafim Venzon Genésio Goulart Professor Grando Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras às 08:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Renato Hinnig - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Ana Paula Lima Lício Mauro da Silveira Elizeu Mattos Edison Andrino Narcizo Parisotto Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Prof. Odete de Jesus - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Kennedy Nunes Genésio Goulart Ismael dos Santos Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas

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16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.107

16ª Legislatura3ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Jorginho MelloPRESIDENTE

Gelson Merísio1º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima2º VICE-PRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º SECRETÁRIO

Dagomar Carneiro2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIO

Ada Faraco de Luca4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Sílvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Antônio Aguiar

DEMOCRATASLíder: Cesar Souza Júnior

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Serafim Venzon

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Professor Grando

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira - Vice-PresidenteJean KuhlmannCesar Souza JúniorDirceu DreschPedro UczaiSargento Amauri SoaresJoares PonticelliElizeu MattosTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTESE DESENVOLVIMENTOURBANOReno Caramori - PresidenteDécio Góes - Vice-PresidenteNarcizo ParisottoJosé Natal PereiraManoel MotaAdherbal Deba CabralJean KuhlmannTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE PESCA EAQÜICULTURAPe. Pedro Baldissera - PresidenteDarci de Matos – Vice-PresidenteGiancarlo TomelinEdison AndrinoAdherbal Deba CabralReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALRogério Mendonça - PresidenteReno Caramori - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresDirceu DreschSerafim VenzonRomildo TitonIsmael dos SantosQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOManoel Mota - PresidenteJoares Ponticelli - Vice -PresidenteElizeu MattosDirceu DreschJean KuhlmannGiancarlo TomelinProfessor GrandoTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOMarcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice -PresidenteDécio GóesKennedy NunesJosé Natal PereiraManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusSilvio DreveckQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADarci de Matos - PresidenteSarg. Amauri Soares - Vice-PresidenteAdherbal Deba CabralPedro UczaiElizeu MattosKennedy NunesNilson GonçalvesQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS EENERGIASilvio Dreveck - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteElizeu MattosSerafim VenzonPedro UczaiProfessor GrandoCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTEDécio Góes - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteMarcos VieiraEdison AndrinoIsmael dos SantosReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEGenésio Goulart - PresidenteProf. Odete de Jesus - Vice-PresidenteDarci de MatosGiancarlo TomelinAna Paula LimaKennedy NunesAntônio AguiarTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERAna Paula Lima - PresidenteKennedy Nunes - Vice-PresidenteGenésio GoulartJosé Natal PereiraRogério Mendonça ( Peninha)Professora Odete de JesusIsmael dos SantosQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPedro Uczai - PresidenteAntônio Aguiar - Vice-PresidenteCesar Souza JúniorSerafim VenzonGenésio GoulartProfessor GrandoLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DERELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS EDO MERCOSULRenato Hinnig - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraElizeu MattosEdison AndrinoNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAProf. Odete de Jesus - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraKennedy NunesGenésio GoulartIsmael dos SantosCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

DIRETORIALEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Walter da Luz Filho

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Maria Aparecida Orsi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XV - NÚMERO 2107

1ª EDIÇÃO - 6 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 100ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 3/11/2009.......2

Publicações DiversasAta de Comissão Permanente.....................................................18Avisos de Licitação .................19Extratos ...................................19Projeto de Lei ..........................24Projeto de Lei Complementar ......................................................25

P L E N Á R I O

ATA DA 100ª SESSÃO ORDINÁRIA DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 3 DE NOVEMBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 14h, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral -Antônio Aguiar -Carlos Chiodini - Cesar Souza Júnior - CírioVandresen - Dagomar Carneiro - Darci deMatos - Edison Andrino - Elizeu Mattos -Gelson Merísio - Genésio Goulart - GiancarloTomelin - Ismael dos Santos - JoaresPonticelli - José Natal - Kennedy Nunes -Manoel Mota - Marcos Vieira - MoacirSopelsa - Narcizo Parisotto - Padre PedroBaldissera - Pedro Uczai - Professor Grando -Professora Odete de Jesus - Renato Hinnig -Reno Caramori - Rogério Mendonça -Romildo Titon - Sargento Amauri Soares -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - ValmirComin -Vânio dos Santos.

Passaremos às BrevesComunicações.

Moacir Sopelsa, que está presidindo estasessão, sras. deputadas, srs. deputados,taquígrafas, funcionários desta Casa,imprensa falada, escrita e televisada,assomo à tribuna para fazer uma prestaçãode contas sobre a reunião que participamosem Curitiba, no Paraná, no dia 29 deoutubro, da União Nacional dos LegislativosEstaduais - Unale - da região sul e sudeste,da qual sou representante no estado deSanta Catarina.

A primeira oradora inscrita é a sra.deputada Professora Odete de Jesus, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Sr. presidente, gostaria de saudar, nestemomento, o vereador Luiz Alberto Sieves,muito atuante na comunidade de São Bentodo Sul, juntamente com a sua esposa e seufilho Leonardo, que se encontram nesteplenário.

Acompanharam-me nessa comitivao deputado Kennedy Nunes e o deputadoElizeu Mattos, líder do governo, e estiveramlá presentes representantes dessas duasregiões, pessoas do governo, deputadas edeputados. Eu fiquei muito feliz com esseencontro porque tivemos um grande númerode deputados que pôde participar conoscodessa reunião onde foram debatidas açõesque incentivam a formalização de mais de11 milhões de trabalhadores que atuamhoje em todo país na informalidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo quórum regimen-tal e invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão.

Quero desejar-lhe boas-vindas,bem como a sua família.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Está feito o registro dapresença do vereador.Solicito ao sr. secretário que

proceda à leitura das atas das sessõesanteriores.

Agora, sim, com a palavra adeputada Professora Odete de Jesus, poraté dez minutos.

(Passa a ler.)(São lidas e aprovadas as atas.) “Esse encontro teve como finali-

dade apoiar e implementar o ProgramaEmpreendedor Individual, lançado pelo go-

Solicito à assessoria que distribuao expediente aos srs. deputados.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, deputado

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 3

verno federal em julho, de acordo com a LeiComplementar n. 0128/2008. O objetivo éformalizar empreendedores que têmfaturamento anual até R$ 36 mil. A partir daformalização eles poderão ter o CNPJ, emitirnota fiscal e ter acesso a diversosbenefícios como auxílio doença, licençamaternidade e seguro desemprego.

outra oportunidade - o estatuto da Unale quefoi alterado. Eu trarei para v.exas. porquetemos muitos deputados aqui e, por quenão dizer, de todo o Brasil, que são asso-ciados da União Nacional dos LegislativosEstaduais. Então, em outra oportunidadetrarei as mudanças que ocorreram naquelareunião. Eu inclusive tive que me ausentarantes, pois tinha alguns documentos paraassinar, mas o deputado Kennedy Nunessoube muito bem me substituir naquelareunião e representar o nosso estado.

Portanto, parece-me que não bastaapenas, por parte do governador do estadode Santa Catarina, demitir um agenteprisional. É preciso rever a postura, o códigode ética, dos direitos dos cidadãos ecidadãs catarinenses, pois a própriasecretaria de estado da Segurança Pública,e não sei se dá para dizer que é também dedefesa do cidadão, diante dos maus tratos,dessa prática covarde que vem acontecendonos presídios em Santa Catarina.

Nesse encontro, juntamente comas deputadas e deputados lá presentes, nósassumimos o compromisso de estimular,nos estados e municípios, um processo deparceria com o cidadão que desejar produziros agentes que poderão oportunizar aconscientização desse desejo”.

Senhores, essa secretaria é dedefesa do cidadão, mas não parece.Outro assunto, sr. presidente, que

eu queria abordar aqui, que eu li naspáginas do Diário Catarinense, diz respeitoàquele fato vergonhoso do nosso estado detortura aos presos do presídio de São Pedrode Alcântara. Eles já estão presos numacela e ainda sofreram daquela maneira! Issofoi terrível para o nosso estado. Chegaramao ponto de colocar a cabeça do presodentro do vaso sanitário, o que é muitahumilhação. Nós temos que rever os direitoshumanos.

Gostaria de registrar a minhaindignação e lamentar que este governo,através da secretaria de estado daSegurança Pública e Defesa do Cidadão,continue com essa prática inaceitável.Parece-me que é uma prática do tempo daditadura, que também combatemos.Portanto, precisamos nos posicionar, porqueeste governo reproduz a prática do períododitatorial.

Inclusive já estou criando, sr.presidente, como representante da Unaleem Santa Catarina, a pedido da própriaUnale, uma frente parlamentar, para escla-recer e incentivar essas pessoas que sãoempreendedoras individuais, para que sai-bam quais são os seus direitos e para quepossam também, futuramente, ter suaaposentadoria. Ao mesmo tempo, gostaria de

aproveitar este momento para falar da Festado Cristo Rei, na Colônia Santana, municípiode São José, onde tive a oportunidade dereencontrar muitas lideranças daquelacomunidade e de comunidades vizinhas.Inclusive, disse mais uma vez que todaterça-feira ocuparia a tribuna para lembrarsobre a promessa do asfalto da rodovia SC-407, que liga São José ao município de SãoPedro de Alcântara, onde aconteceramesses maus tratos no presídio de segurançamáxima.

Existem muitas pessoas que estãotrabalhando sem notas fiscais e não sabemcomo proceder, e com a criação dessa frenteparlamentar, que contará com um integrante decada uma das bancadas com assento nestaCasa, nós poderemos tirar as suas dúvidas,esclarecê-las a respeito desse assunto.

Eu voltarei a falar depois, pois meutempo está esgotando, mas foi terrível vercenas tão chocantes.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadaProfessora Odete de Jesus.Então, sr. presidente, nós não

podemos mais aceitar que aproximadamente2.500 municípios estejam excluídos daoportunidade de atrair investimentos degrande porte por possuírem menos de10.000 habitantes.

Com a palavra, ainda, em BrevesComunicações, o deputado Círio Vandresen,por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO CÍRIOVANDRESEN - Sr. presidente, componentesda Mesa Diretora, deputados e deputadasdesta Casa, telespectadores da TVAL eouvintes da Rádio Digital Alesc, eu gostariade saudar aqui e desejar boas-vindas aoMário nesta Casa, nosso voluntário numtrabalho social importante no município deSão José.

Senhores, mais do que isso, indoa Santa Rosa de Lima percebi que desde2003 o governo do estado vem pavimen-tando a rodovia entre Anitápolis e RanchoQueimado, deputado Genésio Goulart. E emsete anos de governo foram pavimentadosapenas quase 12 quilômetros dos 36 queligam Rancho Queimado a Anitápolis.Inclusive, a população de Anitápolis diz quetalvez sejam precisos mais 16 anos paraterminar a obra, porque oito anos forampara completar apenas quase um terço dos36 quilômetros.

As micro e pequenas empresasconstituem-se de uma alavanca fundamentalno conjunto das atividades que impulsionama geração de emprego e renda.

Nós sabemos que o micro e opequeno empresário também geram muitolucro para o município, para o estado etambém abrem as portas para outras pes-soas poderem trabalhar. Temos um grandenúmero de microempresários, como oaçougueiro, o adestrador de animais, o al-faiate, o animador de festas, os artesõesem borrachas, em cerâmicas, em cortiças,em bambu, em couro, em gesso, em ma-deira ou até mesmo no papel, porque mui-tas pessoas trabalham com vários artesa-natos feitos de jornais, de papéis velhos, detecidos e de materiais diversos.

Sra. deputada Professora Odete deJesus, eu gostaria também de me mani-festar com relação a esse episódio vergo-nhoso que tem tomado os noticiários naci-onais sobre os maus tratos que acontecemnos presídios de Santa Catarina. Então, é preciso agilidade nas

obras, mas, mais do que as obras, mais doque anunciar e prometer as obras, como é ocaso da rodovia SC-407, que liga São José aSão Pedro de Alcântara, é preciso ter umapolítica da afirmação da pessoa humana.

Pediria, então, a paciência detodos, para que pudesse retomar essareportagem que passou no Fantástico ante-ontem, que trata da questão dos maus tra-tos na Segurança Pública. Convido os queacompanham a TVAL para assistir na telaessa reportagem dos maus tratos no pre-sídio de segurança máxima de São Pedro deAlcântara.

Temos ainda o astrólogo, obarbeiro, o barqueiro, o bombeiro hidráulico,a bordadeira, o borracheiro, o cabeleireiro, amanicure, o caminhoneiro, o carpinteiro, ocarregador, o carroceiro, o cortador deresíduos reciclados, o catador de papéis ede papelão, o chaveiro, o confeiteiro, arendeira, a cozinheira, a doceira, oeletricista, o encanador, o engraxate, ofotógrafo, o jardineiro, o jornaleiro, o lavadorde automóvel, o mágico, o maquiador, omotoboy, o padeiro, o pescador, o peixeiro,o pintor, o sapateiro, o sorveteiro, opicoleiro, que vende picolé na rua, ovendedor ambulante, o vidraceiro etc.

As obras, deputada ProfessoraOdete de Jesus, são muito importantes.Mas é preciso ter uma política pública quegaranta o direito constitucional, de vida, dedignidade, de soberania, de educação, desaúde do cidadão.

(Procede-se à apresentação dovídeo.)

Srs. deputados, sras. deputadas,o que ocorreu e vem ocorrendo no nossoestado, deputada Professora Odete deJesus, não dá para dizer que devemos nosenvergonhar de ser catarinenses, mas dápara dizer que devemos nos envergonhar deum governo que me parece, por questõesdeliberadas, vem causando maus tratos aosnossos presos, porque, deputada Ada DeLuca, não é a primeira vez que issoacontece em nosso estado. No ano passadoessa reportagem foi um pouco além dosmaus tratos na delegacia de Palhoça, poisos presos estavam acorrentados em pilaresda própria delegacia, da própria peni-tenciária.

Vivemos dias de intensos conflitos,como a questão da greve da Saúde no estado,a manifestação dos trabalhadores da Zona Azulde Florianópolis, o clima de insegurança nacidade de São José, onde foi assassinadaneste final de semana mais uma pessoa.

É necessário então que este go-verno tenha como prioridade a pessoa eprincipalmente os seus direitos para que avida, a dignidade humana, seja restabele-cida neste estado.

Nesse encontro nós tivemostambém uma palestra brilhante e construtivado governador Requião, ocasião em quesalientou que no estado do Paraná o micro eo pequeno empresário não pagam imposto.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado ao depu-tado Círio Vandresen.

Além disso, srs. deputados, nóspoderemos ter ainda - isso eu trarei em

Processo Informatizado de Editoração - COORDENADORIA DE PUBLICAÇÃO

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

Esta Presidência registra comalegria, com muito prazer, a presença naAssembleia da Escola Municipal ProfessoraMaria da Graça dos Santos, do 5º ano, domunicípio de Indaial. Eles estão aquiacompanhados da professora Ieda.

vência da cultura dos diferentes povos,entidades, etnias, enfim. E tudo isso fazcom que este Brasil e este estado sejamsempre cada vez melhores, mais alegres,mais bonitos, porque viver a cultura é serevestir de um sentimento de grandiosidade,porque traz a história e a vida que nos ante-cede e que nos tem feito aquilo que somose aquilo que queremos ser.

Quero deixar isso registrado, nestatarde, por esse momento importante com achegada e a presença do ministro JucaFerreira no estado de Santa Catarina.

Por fim, deputado Moacir Sopelsa,o governo do estado encaminhou agora,recentemente, um projeto extremamenteimportante, que trata do pagamento dosserviços ambientais.

Esta Casa registra com alegria avisita e deseja que os alunos e os profes-sores possam se sentir em casa, nesteParlamento. Foram várias entidades. E a pre-

sença desse ministro, Juca Ferreira, como éextremamente conhecido pela sociedadebrasileira, tem destacado 60 pontos decultura, a importante fórmula e a maneiracomo tem sido conduzido esse processoque também busca contemplar vários pon-tos do estado de Santa Catarina, de seg-mentos diferentes, de realidades diferentes.Isso é importante, porque não existe umcongestionamento do investimento derecursos públicos para essa ou aquela rea-lidade ou por esse ou aquele centro, porqueé maior ou porque há mais pessoas.

Nós, através do relator, deputadoRomildo Titon, contemplamos no CódigoAmbiental de Santa Catarina que no prazode 180 dias o governo encaminharia a estaCasa um projeto regulamentando a matéria.O projeto está na Casa. Nesse projetotemos vários pontos importantes, e é bomque se tenha presente isso. Poderíamosdizer que até esses avanços contemplam,porque através do projeto se criam classespara o enquadramento dos serviços ambi-entais a serem renumerados a partir dadefinição da unidade de referência.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Quero levar ao conhecimentodesta Casa e ao seu conhecimento queneste momento, neste exato momento, emBlumenau, está acontecendo um fato his-tórico. O presidente do Procon, deBlumenau, está fechando as lojas da Oi, emBlumenau. Esse é um dado importante. Agora,

existem alguns dados que precisamosmelhorar, como, por exemplo, ele não trazpresente qual seria essa unidade dereferência. Não especifica qual é o valor.Isso é importante, porque vai dar a segu-rança para aquele e aquela que participamdo programa, tendo a convicção e a certezado que isso corresponde.

Neste momento, em Blumenau, pelaprimeira vez na história do Brasil, o Procon,numa atitude forte, com o poder de políciaimplantado e o diretor Erivaldo Caetano Júnior,está fechando as lojas da Oi pordescumprimento, por parte dessa empresa,para com os consumidores de Blumenau.

Esse descongestionamento noinvestimento dessa política pública derecursos públicos voltados a fomentar a cul-tura, sem dúvida nenhuma, é extraordinário,tem avançado e vai oportunizar a inclusãode mais pessoas com realidades econtextos diferentes.

Então, quero registrar a impor-tância dessa atitude, para que tenhamos,em Santa Catarina, um consumidor respei-tado. Por isso, o Procon de Blumenau estácumprindo a sua função de fechar as lojasda Oi.

Esse convênio firmado com asecretaria de estado de Turismo, Cultura eEsporte prevê o repasse de recursos no va-lor de R$ 60 mil por ano a cada entidade. Oprojeto ao todo contempla R$ 180 mil emtrês anos consecutivos. São pontosdiferentes, realidades diferentes e locaisdiferentes que o recurso vai sendo aplicadoe investido.

Teremos mais oportunidade paradiscutir e debater esse assunto.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoPadre Pedro Baldissera.

Era isso, sr. presidente!O SR. PRESIDEDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Feito o registro do depu-tado Giancarlo Tomelin, o próximo oradorinscrito é o deputado Padre PedroBaldissera, a quem concedemos a palavrapor até dez minutos.

O próximo orador inscrito para falaré o sr. deputado Silvio Dreveck, por até dezminutos.

Já foram investidos cerca de R$3,8 milhões no estado, sendo que R$ 2,5milhões para apoiar os 60 pontos de culturanas diferentes regiões e realidades donosso estado. São R$ 674 mil para amodernização de 16 bibliotecas públicas eR$ 233 mil para a implantação de quatrooutras unidades.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, deputado Padre PedroBaldissera, gostaria de fazer um pronuncia-mento na mesma direção que v.exa. fez,com boas notícias para nós sobre osprogramas, os projetos do governo federalque contemplam a sociedade brasileira e,em especial, a catarinense. Masinfelizmente e com tristeza não poderia meomitir, no dia de hoje, de fazer aqui umrelato, mesmo que breve, a respeito dasegurança em Santa Catarina, a respeitodos episódios que estão acontecendo nesseestado e que se tornaram notícias nacionaise internacionais negativas. O episódio dosistema prisional, que está um caos emSanta Catarina. E as atitudes tomadas, queforam presenciadas pela sociedade brasi-leira, infelizmente são as piores possíveis.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs.deputados, sras. deputadas, trago presentena tarde de hoje aquilo que tem sido motivode encontro nesta parte da manhã, que seestende na parte da tarde, na capitalFlorianópolis, com a presença do ministro daCultura, ministro do presidente Lula,assinando vários convênios com a secretariade Turismo do estado de Santa Catarina,atendendo na oportunidade em torno de 60entidades que desempenham, desenvolvem,qualquer trabalho cultural no estado deSanta Catarina.

É importante destacar que em nívelde Congresso Nacional já foram aprovadosna Câmara Federal, em que tramita o ValeCultura, que é uma idéia extraordinária deinvestimento, pela primeira vez, inédito nanossa história, no consumo de bensculturais.

Isso faz a diferença. Investir noconsumo de bens culturais é oportunizaràqueles e àquelas que menosoportunidades têm de acesso aosinstrumentos, aos serviços culturais que sãoprestados nas diferentes regiões do estado.E no Brasil, receita que o governo federalabre mão, são depositados em cartãomagnético R$ 50,00 por mês, com acontrapartida de R$ 5,00 para o empregado,para o funcionário, para o trabalhador ou atrabalhadora.

Esse é um encontro que além dereunir o ministro, o governador do estado,Luiz Henrique da Silveira, o secretário deTurismo, deputado Gilmar Knaesel, asenadora Ideli Salvatti, vários deputadosestaduais, federais e lideranças, reuniu tam-bém vários segmentos da nossa sociedadeque se debruçam muitas e muitas vezescom extrema dificuldade de levar adiante aatividade, de levar adiante o trabalho, sejaele profissional, amador, mas que mantêmviva a presença, o cultivo à memória, à cul-tura desses diferentes segmentos, dessasdiferentes realidades e contextos sociais emque se vive.

Há poucos dias, falava nesta Casaque os municípios catarinenses estãocedendo funcionários para dar o mínimo deatendimento nas delegacias, nas comarcas,na Polícia Militar e em outras instituições dogoverno do estado custeadas pelosmunicípios e que são de responsabilidadedo estado.

É dessa forma que vamos socia-lizando sempre, cada vez mais, os bensculturais, pois temos inúmeros talentosdiferentes que muitas vezes passam no ano-nimato, despercebidos. E socializar essaspotencialidades na sociedade em que vi-vemos é algo que todos ganhamos. A soci-edade brasileira ganha, assim como o tra-balhador, a trabalhadora. E o estado ganha,através dessas políticas públicas que vêmsendo implementadas.

Por outro lado, quando eu li amatéria na coluna do Diário Catarinense doreconhecido colunista Moacir Pereira, do dia1º de novembro, ficou mais do que evidentea constatação do por que desse caos nasegurança pública em Santa Catarina.

Senhores, a realidade brasileiranão é diferente, ela transparece em dife-rentes situações, momentos e contextos erealidades dessa grande diversidade que sefaz presente na vida, na história e na vi-

Srs. deputados, resumidamente, amatéria “Política na Segurança”, em outro

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título, “Politização” - e isso é verdadeiro,srs. deputados, basta ver o que dizem osnúmeros -, traz o seguinte:

Catarina, para o bem dos catarinenses e dopróprio governo.

Por isso digo a você, síndico, queestá me ouvindo; você, que conhece o sín-dico; você, que é bom pagador, que querofazer uma cruzada junto com você para quetodos os deputados desta Casa recebaminformações sobre os problemas que exis-tem no seu condomínio e que são advindosdo não pagamento da taxa condominial.

Muito obrigado, sr. presidente!(Passa a ler.) (SEM REVISÃO DO ORADOR)[...] O SR. PRESIDETE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoSilvio Dreveck.

“O abono aos delegados será pagocom recursos do Fundo de Melhorias daSegurança Pública. É outra anomalia dentrodo governo. Os R$ 290 milhões arrecadadospor ano têm uma distribuiçãoessencialmente política e merece críticasfrequentes dos militares. Desse total, srs.deputados, 33% são destinados à PolíciaMilitar, que trabalha com 13 mil homens,atende 293 municípios e garante a segu-rança da população 24 horas por dia. Outros20% vão para a Polícia Civil, mais 15% parao sistema penitenciário, 5% para o Corpo deBombeiros. E - este é o ponto crítico - 23%,para o gabinete do secretário de Segurança.Isto significa mais de R$ 64 milhões. Obalanço eleitoral é revelado na Assembleia.Ronaldo Benedet obteve 27.923 votos em2002. Ficou como terceiro suplente dedeputado estadual. Em 2006, pulou para60.571 votos. Foi o segundo mais votado doEstado.[...]”[sic]

Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, terça-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PSDB.

E fizemos uma lei dura porquepara problema grave não existe soluçãoperfumada. Fizemos uma lei que diz oseguinte a você, que está com dificuldadesfinanceiras... E eu também já tive dificul-dades financeiras, deputado José Natal.Mas quando elas surgem, nós devemossentar com quem possamos negociar,olhando no olho e dizendo a verdade, e nãoenrolando e jogando a inadimplência, depu-tado Silvio Dreveck, nos braços da morosi-dade da Justiça; não se utilizando do novoCódigo Civil, que não permite que os con-domínios multem em 10%, 15%, 20%, masem apenas 2%, o que está certo. A pessoatem que sentar com o síndico do seu prédioe negociar. Por quê? Porque ela usa ailuminação, a limpeza e a segurança doprédio, e é preciso, sim, voltar à condiçãode boa pagadora. Este é o espírito da leique há um ano tramita nas comissões.

Com a palavra o deputadoGiancarlo Tomelin, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, senhoras e senhores quenos assistem através da TVAL e que nosouvem pela Rádio Alesc Digital, público quese encontra aqui no plenário.

Deputado Dagomar Carneiro, paraproblemas graves não existem soluçõesperfumadas. Repito: para problemas gravesnão existem soluções perfumadas.

Este deputado apresentou umprojeto de lei proibindo o fumo em ambien-tes fechados, que foi apensado ao projetodo deputado Antônio Aguiar, uma vez que foio primeiro a apresentar matéria nessesentido. E a lei foi aprovada. Mas, deputadoAntônio Aguiar, v.exa., que conhece bem desaúde pública, sabe que aquela lei sofreuadaptações que modificaram aquele espíritoinicial que eu e v.exa. tínhamos. Tanto é queo catarinense não sentiu ainda essa que jáestá aprovada por este Parlamento e que jáestá em vigor, porque foi sancionada peloentão governador em exercício, deputadoJorginho Mello.

Deputado Padre Pedro Baldissera,quando o deputado Joares Ponticelli deuentrada nesta Casa a um projeto de emendaconstitucional para que, independente degoverno, independente de partido, quemassumisse o comando do estado nomeasseum secretário com critérios técnicos, alguémque conhecesse da Segurança Pública, eletinha toda a razão, srs. deputados, poisesse é um cargo que exige critérios técnicose não político-partidários, porque senãoacontece o que vemos aqui publicado noDiário Catarinense, na coluna doreconhecido colunista e jornalista MoacirPereira.

Por isso, os síndicos de SantaCatarina devem empreender uma cruzadajunto aos 40 parlamentares, colocando assuas opiniões, questionando o porquê deaprovar uma lei como essa, ou de nãoaprovar.

É por isto que eu vim à tribuna nodia de hoje: para conversar com você,síndico de qualquer condomínio empresarialou residencial, seja rural ou urbano, quetenha taxa de condomínio. Essa taxa decondomínio pode, sim, ser transformada emtítulo executivo e assim ser protestada emcartório. Basta que você pressione osparlamentares.

Eu tenho uma preocupação quantoà lei, que também tramita nesta Casa, quepermite que o inadimplente de condomíniopossa voltar a condição de adimplente.Espero que ela não venha a sofrer asadaptações para contemplar todos, comoaconteceu com a lei do cigarro.

Não se pode esperar outra atitude,a não ser a definição político-partidária. E jáse provou, ao longo dos anos, quedeterminadas áreas, em especial aSegurança Pública, não podem ser condu-zidas essencialmente com critérios políticos.

Por isso o meu pronunciamento natarde de hoje é para fazer um chamamentoa todos os síndicos de Santa Catarina,porque são eles que têm o problema nasmãos, são eles que hoje gerenciam ainadimplência dos condomínios. E, conformedados do Secovi, em Santa Catarina elachega a 10%, 12%, 15%, quase 17%. O maupagador está jogando a conta no colo dobom pagador. O que não paga deve, sim, tera sua punição, mas o espírito da nossa leinão é punir, mas, sim, trazer o inadimplentepara a condição de bom pagador.

Nós já fizemos a lei, essa leitramitou, houve um entendimento total-mente equivocado por parte de umdeputado. Conseguimos mostrar-lhe o queessa lei fará: melhora da qualidade de vidae da harmonia dentro do condomínio;pessoas passando a conviver de formahumana e verdadeira nos condomínios, enão como ocorre hoje, em que algunsdiscriminam os inadimplentes. E issoacontece em muitos condomínios,possibilitando ao síndico um instrumentoforte e austero para dizer: “Você,inadimplente, venha comigo, vamosconversar, vamos acertar, vamos colocar aconta em dia. Não jogue a suainadimplência do apartamento n. 101 nocolo do dono do apartamento n. 102, quevocê nem conhece, porque a inadimplênciaé rateada entre os adimplentes”.

O que nós vimos, repito, as cenasde torturas, foram reconhecidas pela própriadelegada, quando ela disse:

(Passa a ler.)“’As agressões foram muito gra-

ves, e em razão disto está configurado crimede tortura.’

Luana Backes, Delegada de Políciade Tijucas, ao informar que pretende apuraras denúncias”[sic] A região de Blumenau está

sofrendo um adensamento do plano diretor,possibilitando que unidades habitacionaispossam ser construídas com 300, 400, 500moradores. Imaginem o que ela vai passar,por exemplo, se houver 10% ou 15% deinadimplência nessas moradias?!

Dizer que não há conhecimento,que não se sabia o que estava acontecendoparece-me, no mínimo, leviano, porque nãoé possível que quem esteja comandandouma secretaria como a da Segurança, quetem os seus subordinados, que tem osecretário da Justiça, que tem os seuschefes, que tem os seus gerentes, nãoacompanhe o dia-a-dia do sistema prisional,em especial do nosso município vizinho, SãoPedro de Alcântara, onde foi constatadaessa atitude que denegriu, e está,lamentavelmente, denegrindo, a imagemdos catarinenses.

Por isso, a minha preocupação épara que Santa Catarina e este Parlamentopossam tomar uma decisão sobre essa leique já está há um ano na Casa, e lei essa,deputados Dagomar Carneiro e José Natal,que em São Paulo já está implantada; leique no Rio de Janeiro já está implantada; elei que fez com que 30% da inadimplênciafossem reduzidas no estado de São Paulo;lei que fez com que 26% das questões ju-diciais fossem diminuídas, no que tange àtaxa de condomínio e aos problemas con-dominiais.

E, mais do que isso, daqui a poucovocê, síndico, terá que criar uma nova taxa,que será a taxa para provisão paradevedores duvidosos de condomínios. E aí,deputado Antônio Aguiar, não serão mais15% de inadimplência; serão 30%: 15%pelos que não pagam e 15% que têm quemajorar a taxa para poder saldar a provisãopara devedores duvidosos.Eu espero que o governo do

estado tome uma atitude enérgica - e jádeveria ter tomado - não só de afastamento,mas de exoneração daqueles que estão nocomando da Segurança Pública em Santa

Então, espero, deputado CesarSouza Júnior, que o que aconteceu com a leido cigarro, que não se transformou na leiforte que Santa Catarina precisava - e como

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aconteceu em São Paulo -, não aconteçacom a lei dos condomínios. E certamenteisso não vai acontecer. Para problema gravenão existe solução perfumada. E tenhoabsoluta convicção de que os síndicos deSanta Catarina, unidos, poderão pressionaros 40 parlamentares para saber a quantasanda essa lei dentro do Parlamento.

aprovado por unanimidade aqui e vetadopelo governador.

isso vem a cada ano aumentando, é esseproblema do saneamento, em especial, oesgoto sanitário que tem aumentado apoluição em nossas nascentes, em nossosrios, em nossos mananciais, em terrenosbaldios, em áreas urbanas habitadas, emnossas praias, sem a mínima condição. Enão podemos ficar omissos esperando umamágica para resolver esse problema tãosério em Santa Catarina.

Passa governo, vem governo, jásão 174 anos de história da Polícia Militar, eainda não existe um atendimento psico-lógico adequado à necessidade que a pro-fissão exige. É preciso que a sociedadereflita sobre isso, cobre das autoridades eque nós, parlamentares, todos nós, tambémcobremos das autoridades para pensaremna organização da segurança pública deforma diferente porque, repito, a missão dotrabalhador de segurança pública éhumanitária, é civilizatória, mesmo quandoprecisa usar a força, claro que só a forçanecessária para conter uma agressãoinjustificada. Evidentemente não era o casode São Pedro de Alcântara. Mas é precisoque o estado reflita sobre isso, enquantoautoridades estão falando em tolerânciazero.

Este é o motivo desta minha ex-planação na tarde de hoje: dar ao síndicoum instrumento forte para melhorar a qua-lidade de vida dos moradores de condomí-nios; dar ao síndico o instrumento para tiraro inadimplente dessa sua condição etransformá-lo em bom pagador. Este é oespírito da lei dos condomínios em SantaCatarina.

Em outras oportunidades já mepronunciei a respeito desse assunto, enal-tecendo o nosso estado pela sua economia,por sua diversificação, pelo poder aquisitivodas pessoas, pelas tradições culturais, masnão podemos aceitar que apenas, em média12% da população catarinense, ouaproximadamente 12%, tenham o seuesgoto sanitário com coleta e destino final.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PDT.

Por isso, srs. deputados, é im-portante esse encontro, a realização dessafeira ambiental em São Bento do Sul,deputado Antônio Aguiar, que terá sua aber-tura amanhã, às 10h. Aproveito para con-vidar todos os srs. deputados para presti-giarem a abertura de tão importante evento.

Quando venho aqui falar e discutiresse assunto é porque imagino os reflexosde uma política cujo título, cujo nome debatismo seja tolerância zero aqui no nossopaís, no Brasil. E talvez distribuir e espalharo caos ainda mais, a intolerância internaque levou inclusive ao suicídio, isso...

Com a palavra o deputadoSargento Amauri Soares, por até cincominutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, carocolega deputado Dagomar Carneiro, srs.deputados, público que nos acompanha pelaTV Assembleia ou aqui presente nestePoder, infeliz e lamentavelmente começa-mos a semana de trabalho legislativo noti-ciando a morte, por suicídio, de mais umcompanheiro nosso. O soldado Marco Felíciodos Santos, com 23 anos na Polícia Militar aserem completados em fevereiro, com 42anos de idade, suicidou-se hoje, depois deter saído de sua casa pela manhã, no norteda ilha, para vir até o Hospital da PolíciaMilitar, no centro da capital. Por algummotivo, retornou em direção à residência epor algum motivo não se teve, talvez, asensibilidade de evitar que ele saísse dohospital. No trajeto, ele se comunicou com oseu quartel, o 21º Batalhão, no norte dailha, e ao ser atendido, por telefone, pelosoldado Bonim, disse que era para chamar oIML que ele iria cometer o suicídio. Não foipossível convencê-lo por telefone, porque eledesligou o aparelho. Quando oscompanheiros chegaram à sua residência, jáo encontraram morto.

Estava aqui fazendo um comen-tário sobre a questão do saneamento quetambém passa pela poluição industrial, pelodesmatamento, mas é um momento paradiscutir e debater, não pelo radicalismo,mas sim para buscar soluções que possamser viáveis do ponto de vista da aplicaçãofinanceira, da equação de projetosexequíveis em todas as áreas, na questãodo saneamento, do uso do solo, tanto naárea urbana, quanto na área rural, porqueenquanto nós utilizarmos a prática de quenada pode, ao mesmo tempo estaremospermitindo, mesmo que contra a lei, autilização de meios não legais, e muitasfamílias utilizam-se deles até para a própriasobrevivência.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PP.

Com a palavra o sr. deputadoSilvio Dreveck, por até nove minutos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, srs. deputados, amanhãnós teremos em São Bento do Sul o inícioda Feira Ambiental, que é organizada portrês municípios, São Bento do Sul, RioNegrinho e Campo Alegre.

Srs. deputados, deputadoProfessor Grando, quero dizer a v.exa., quetem sido tão combativo na área ambiental,que essa feira dará oportunidade a exposi-tores, às lideranças da administraçãopública, à iniciativa privada através da expo-sição de equipamentos e à debates sobre otema através de muitos palestrantes.

Refiro-me, em especial, à árearural que vem passando por muitas dificul-dades em fazer ou executar qualquer projetotanto no plantio quanto na extração demadeira, porque não é permitido cortarnada, mas, ao mesmo tempo, permite-seporque não há controle em todo o estado, enão é diferente no Brasil.

Não há dúvida, srs. deputados,que mais do que nunca a questão ambientalé tema não só relevante, mas tambémoportuno, uma vez que, principalmente, nós,em Santa Catarina, temos vivenciado ascatástrofes climáticas que têm ocorrido comfrequência. Isso não quer dizer que seja sópelas questões ambientais de SantaCatarina. Mas é possível que haja algunsefeitos pela falta de um compromisso maiorda sociedade como um todo na questãoambiental, não só no Brasil, mas no mundotodo.

Acredito que este acontecimentoserá uma grande oportunidade para SãoBento do Sul com a participação dos muni-cípios de Campo Alegre, de Rio Negrinho ede Corupá que fazem parte do ConsórcioAmbiental Quiriri. E além do debate daquestão da precaução ambiental, é neces-sário que sejam tomadas medidas deinvestimento no setor público, também coma participação da iniciativa privada, para queSanta Catarina possa voltar ao cenário dadivulgação das boas notícias, o que é muitoimportante e necessário para todos oscatarinenses.

Esse companheiro, há algumtempo, tem tido alguns distúrbios emocio-nais. Eu mesmo já acompanhei isso. Mascabe registrar - e tenho falado sobre issoaqui nesta tribuna, nas comissões, nasaudiências públicas da comissão deSegurança - o alto índice de suicídio entre osservidores da Segurança Pública e a neces-sidade de o estado tomar algumas pro-vidências no sentido de diminuir esse per-centual.

Na mesma tarde e no mesmo diaque se noticia desta tribuna os fatos ocor-ridos na penitenciária de São Pedro deAlcântara, venho aqui para falar sobre osuicídio de um policial militar. Nós temosdebatido aqui a necessidade de um acompa-nhamento psicológico permanente e siste-mático para todos os trabalhadores dasegurança pública.

Quando falamos em questãoambiental, não podemos nos ater apenas aocorte de uma árvore, ao plantio de umaárvore, a uma pequena queimada, ao cortede uma rampa ou à escavação de um local,mas, sim, a questão ambiental, srs. depu-tados, é muito mais ampla do que possa-mos imaginar.

Obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao DEM.

Com a palavra o sr. deputadoIsmael dos Santos, por até sete minutos.Quando se fala em responsabi-

lidade ambiental, temos que pensar e agircom responsabilidade no setor públicodesde o saneamento. E quero crer que emSanta Catarina a questão mais crítica, e

Srs. deputados, aprovamos nestaCasa um projeto de lei, de iniciativa dodeputado Nilson Gonçalves, que teve umsubstitutivo global de nossa autoria. Foi

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados,trago nesta tarde uma preocupação relaci-onada às nossas crianças, aos nossos

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jovens e adolescentes que necessitam deatenção especial.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Pois não!

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL -Muito obrigado, sr. presidente.

Esta Casa, deputada Ada De Luca,já aprovou uma magnífica lei que dedicaparcela de recursos do Fundo Social,deputado Silvio Dreveck, para as nossasApaes, Associação de Pais e Amigos deAlunos Excepcionais, nossos alunos espe-ciais. Esta Casa, este Parlamento fez his-tória, graças, à época, ao nosso deputadoJulio Garcia, a lei que inclusive ficou deno-minada Lei Julio Garcia; e agora chega aeste Parlamento um projeto de lei que nospreocupa. É a proposta de lei complementardatada de 28 de outubro de 2009, queacrescenta o § 4º ao art. 26, da LeiComplementar n. 456, de 11 de agosto de2009, e altera o anexo único e referência dalei.

O Sr. Deputado José Natal -Deputado Ismael dos Santos, quero somar-me a v.exa. com relação ao pedido e àpreocupação daqueles que comandaram ouque estão à frente, ou que são colaborado-res das Apaes de Santa Catarina, e que sevêem, neste momento, prejudicados peloprojeto de lei.

Dando continuidade ao que o sr.deputado Ismael dos Santos disse agora datribuna, ou seja, que apresentará umrequerimento ao secretário da EducaçãoPaulo Bauer, eu pediria a v.exa. que permi-tisse que os deputados avalizassem o seupedido e que o secretário realmente nosouvisse. Gostaria que isso acontecesse nasessão de amanhã, ocasião em que pode-ríamos tentar colher as assinaturas e dizerque esse é um clamor de todos osdeputados em favor da sociedade, daeducação de Santa Catarina.

Recebi inúmeros e-mails, no meugabinete, na semana passada, e hoje,abrindo-os na parte da manhã, ainda recebimais quatro, que ainda irei responder.

Inclusive, se não falhar comigo,contatarei o secretário Paulo Bauer, às16h30, para me inteirar do assunto, atépara poder continuar dando respostas.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoDagomar Carneiro) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PMDB.Mas me somo à preocupação de

que quem realmente participou de um pro-cesso tão difícil no passado, não pode serpenalizado agora, sob a alegação de quenós devemos nos adequar à lei maior, entretantas outras coisas.

Essa proposta vinda da secretariade estado da Educação, não obstante todaperspectiva técnica e, talvez, a preocupaçãocom a qualidade do ensino na EducaçãoEspecial vai dizer que o professor terá umprazo de dois anos para realizar estudos decomplementação na área de EducaçãoEspecial, ou especialização na área deEducação Especial a partir da vigência dessalei. E o anexo a que se refere à lei diz oseguinte: “para habilitação da EducaçãoEspecial o portador terá que ter diploma decurso superior de duração plena emPedagogia, com habilitação em EducaçãoEspecial ou curso de pós-graduação na áreade Educação Especial.”

Com a palavra o eminente depu-tado Antônio Aguiar, representante do pla-nalto norte catarinense, por até 16 minutos.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Sr. presidente Dagomar Carneiro,presidente em exercício neste momento,sras. deputadas, deputados aqui presentes,senhoras e senhores.

Então, concordo que precisamoster profissionais qualificados, mas nãopodemos penalizar aqueles que lá estão,realmente, e que prestaram e prestam umgrande serviço.

(Passa a ler.)“O Brasil assistiu estarrecido às

cenas fortes na televisão, desde domingo,de maus tratos a detentos do sistema pri-sional de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Perfeitamente, deputado!

Diante disso, quero concluir aminha intervenção com este requerimento,que espero, como disse, seja acatado poresta Casa, e dirigido à secretaria deEducação.

Desde ontem o governo vemagindo celeremente contra o desrespeitoaos direitos humanos. A secretaria Executivada Justiça e Cidadania abriu, já no dia deontem, um processo administrativo paraapurar as responsabilidades de agressãodos agentes prisionais aos apenados dapenitenciária de São Pedro de Alcântara.

Eu tenho recebido diversos e-mails, telefonemas, inclusive, fui procuradopela direção da Apae, que fez a sua reivin-dicação junto à dona Rita Cleber, que é acoordenadora de Educação Especial daSecretaria de Educação, colocando a indig-nação dos professores, pais, funcionários eda diretoria das Apaes em Santa Catarina, ede uma forma muito específica no vale doItajaí, mas é uma preocupação das Apaesem todo território catarinense, relativa aesse edital de secretaria de estado deEducação.

(Passa a ler.)“Considerando que apenas 5% dos

professores que atuam na área de educaçãoespecial possuem escolaridade empedagogia em habilitação em educaçãoespecial, e considerando que para atuar noensino regular não é exigida esta graduação,não obstante tais profissionais devam darsuporte pedagógico aos alunos comdeficiência, solicitamos que a secretariaEstadual de Educação siga os mesmos cri-térios dos processos seletivos anteriores,revendo a exigência de habilitação em edu-cação especial, conforme proposto em pro-jeto de lei complementar encaminhado aesta Casa.”

O corregedor do sistema prisionalestá responsável pela sindicânciadeterminada pelo governador Luiz Henriqueque, como qualquer um de nós, quer cele-ridade na apuração dos fatos. Quem forculpado será punido!

Mas ainda que não possamosaceitar o que todos viram, fica evidente, deoutro ângulo, a gravidade da realidadepenitenciária, porque não é somente um pro-blema de Santa Catarina a superlotação dasinstalações e a tensão enfrentada por quemtem que lidar com uma populaçãocarcerária. Lá não estão cidadãos de repu-tação ilibada, bem ao contrário. São Pedrode Alcântara tem 1.200 presos e é a peni-tenciária estadual de segurança máxima.Quem foi para lá não está recolhido porquepraticou delitos leves.

Falava, inclusive, com o professorLeonir Alba, personagem conhecido no valedo Itajaí pela sua dedicação às Apaes, hojepresidente da Apae de Blumenau, quandoda exigência desta escolaridade mínimapara os professores atuarem na área deeducação especial, isto é, pedagogia comhabilitação em educação especial.Lembrando que atualmente apenas 5% dosprofessores que atuam junto às Apaespossuem esta habilitação desejada pelasecretaria de Educação, lembrando tambémque pouco se oferece em nível de pós-graduação nas diferentes regiões de SantaCatarina, no que diz respeito à habilitaçãoem educação especial. A indignação dadireção das Apaes vem também em relaçãoa própria oferta do mercado, que essesprofessores vão ter, criando, aí, váriosquestionamentos.

Esperamos, com isso, sensibilizara secretaria de Educação, em especial onosso secretário Paulo Bauer.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Esta Presidência regis-tra a presença, aqui no ParlamentoCatarinense, do prefeito de Timbó Grande,sr. Valdir Cardoso dos Santos, e parabeniza-o pelo grande trabalho que vem fazendonaquele município que foi assolado porgrande quantidade de granizo.

Semana passada foi feita a maiorapreensão do ano em Biguaçu. No mesmodia outra quantidade de drogas foiencontrada em Porto Belo. A Polícia Federal,a Militar e a Civil se desdobram emsucessivas ações e sempre há uma novarota, mais gente se aventurando ao risco deganhar dinheiro à custa da saúde de muitos,da desgraça das famílias.

Estivemos lá há poucos dias epudemos constatar o grande trabalho doprefeito Valdir, gerando emprego, levandoconfecção para Timbó Grande, bem como odo presidente da Câmara, o vereador EdisonLuiz Batista dos Santos, a quem damosboas-vindas ao Parlamento catarinense.

Diante disso, estou fazendo umrequerimento, deputado José Natal, eespero receber acolhida deste Parlamento,para que possamos modificar, ou pelo me-nos alertar a secretaria da Educação paraque reveja este posicionamento quanto àsApaes.

Na última quarta-feira, nesta Casa,a comissão de Saúde promoveu um profícuodebate sobre a realidade das drogas. Osecretário da Segurança Pública RonaldoBenedet nos deu o prazer da sua companhiaao participar da nossa reunião, paraapresentar a sua visão, com a qualconcordamos, de que não adianta apenasreprimir. A polícia prende e lota os presídios,

O Sr. Deputado José Natal - Peço apalavra, pela ordem, sr. presidente!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoDagomar Carneiro) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado José Natal.

O Sr. Deputado José Natal - V.Exa.me concede um aparte?

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mas a intervenção social depende de maisações conjugadas com áreas como a daeducação e da saúde.

significa? Que 28 famílias terão a oportu-nidade de ter essas cadeiras não somentena Apae, como também na sua casa. Isso,sim, é pensar no ser humano, é pensar navida daquelas pessoas que mais necessitamdo nosso apoio.

recursos que eram do contribuinte, devemser recolhidos aos cofres do estado.

Além disso, por isso não possovotar nesse projeto, parece que estão que-rendo dar um prazo de 60, 90 dias ao con-tribuinte para o pagamento dessas taxas.

Fui o proponente daquela audi-ência que o presidente da comissão deSaúde, deputado Genésio Goulart, colega debancada, me delegou a responsabilidade decoordenar.

Por isso temos certeza de que a d.Ivete está fazendo um grande trabalho.Parabéns a ela e a toda a sua equipe.

Está-se dando um privilégio e eunão admito isso! Já vi o governador se ma-nifestar a favor da retirada do projeto e nãosei por que o projeto não foi retirado.Alguma coisa me diz que isso não é muitojusto.

Também participaram o colegaparlamentar Ismael dos Santos, que atuafortemente na recuperação de dependentesquímicos, o secretário da Educação, opresidente do Conselho de Entorpecentes eo diretor-geral e institucional do Grupo RBS,Marcos Barboza, que é responsável por umgrande grupo de mídia que adotou umacampanha contra o crack.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Com a palavra o sr. depu-tado Edison Andrino, que usará o temporestante do partido, por até oito minutos.

Por isso, deputado Edison Andrino,meus parabéns. Caso o projeto vá à votaçãosem melhores esclarecimentos, vou declararmeu voto contrário.O SR. DEPUTADO EDISON

ANDRINO - Sr. presidente e nobres srs.deputados, eu chamo a atenção da Casa ede v.exas. sobre o Projeto de Lei n.0364/2009, que tramita na Assembleialegislativa de Santa Catarina, deprocedência do Executivo, de autoria dogovernador Luiz Henrique da Silveira, queestá na pauta de hoje, que trata de umaespécie de anistia para as empresas detransporte coletivo no estado de santaCatarina.

A Sra. Deputada Ada De Luca -V.Exa. nos concede um aparte?Estiveram lá presentes respon-

sáveis por comunidades terapêuticas, comoo coronel Valmor Machado, gente com longavivência para a temática, que atuam nosmunicípios, e até mesmo pessoas quelutam pela própria recuperação. Uma delasfez um depoimento forte, muito impactante,relatando sua luta diária contra adependência do crack.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Pois não!

A Sra. Deputada Ada De Luca -Deputado Edison Andrino, parabéns peloseu pronunciamento. Faço as palavras dodeputado Moacir Sopelsa e de v.exa. asminhas palavras.

Anistia para dívida é um absurdo! Apessoa que paga as suas contas em dia éque é o grande sacrificado. Não está ha-vendo uma dicotomia muito grande de valo-res?

Mas não adianta falar e não agir. Épor isso que deliberamos sobre a neces-sidade de se ampliar os recursos do Orça-mento do estado para as políticasantidrogas, as quais vão desde açõespreventivas nas escolas, o preparo dosprofessores para debater o assunto comalunos, a viabilização de apoios àscomunidades terapêuticas e a expectativade o estado elaborar uma estrutura nacriação de um centro de recuperação paradependentes no estado de Santa Catarina.

Na realidade, é uma anistia comperdão de dívida. Eu, que já fui prefeitodesta cidade, entendo bem disso, porquealgumas pessoas pediam anistia para opagamento das suas dívidas. Se pagásse-mos iríamos resolver um problema imediato,mas iríamos também incentivar o calote,porque a anistia é um desestímulo ao bompagador e um estímulo aos malandros quenão pagam nunca, que estão sempreesperando uma anistia.

Entendo que a bancada do PMDBtem que analisar esse projeto com muitaprofundidade e descobrir o que está erradonele.

Parabéns, deputado EdisonAndrino!

O Sr. Deputado Manoel Mota -V.Exa. nos concede um aparte?

Há também uma questão delicada,que é o apoio do Samu para o atendimentomédico e remoções emergenciais. Ou seja,a questão das drogas é muito complexa,depende de ações conjuntas entre váriasinstituições e vários segmentos dasociedade.

Eu passei, deputada Ada De Luca,três anos com dificuldades, mas não deianistia. E esse projeto que trata dotransporte coletivo no estado de SantaCatarina é um incentivo ao mau pagador eum desestímulo para quem paga em dia,porque as pequenas empresas, para terema renovação das suas licenças anuais, têmde estar com o seu pagamento em dia. E omais grave desse projeto é que quando ocidadão compra, ele paga uma taxa que érecolhida pelo governo do estado, e a taxarecolhida pelas empresas de transportecoletivo não era repassada ao governo.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Pois não!

O Sr. Deputado Manoel Mota -Deputado Edison Andrino, v.exa. tem todarazão. Beneficiar quem já cobrou de tercei-ros é apropriação indébita, é um absurdo ese ele não for retirado da pauta, tambémserei contra. Já avisei ao meu líder que oprojeto é complicado.

Todos nós devemos assumir parteda responsabilidade, se quisermos construiruma sociedade melhor. Aqui mesmo naAssembleia Legislativa nós, deputados,devemos trabalhar coesos para garantirrecursos, a fim de enfrentarmos as neces-sidades da educação, da saúde e dasegurança pública e incitarmos as principaisáreas governamentais que têm envolvimentocom a questão”.

É preciso retirá-lo ou derrubá-lonesta Casa. Esta é a minha posição clara eobjetiva.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Agradeço a v.exa.

Então, eu entendo que esse pro-jeto merece uma análise mais profundadesta Casa. Gostaria até de fazer umasolicitação ao líder do governo, deputadoElizeu Mattos, ou à Mesa Diretora, no sen-tido de retirar esse projeto da pauta daOrdem do Dia, para que não seja votado natarde de hoje.

Nós vivemos um momento em queo estado passa por dificuldades financeiras.Eu diria aqui, sem medo de errar, deputadoRomildo Titon, que na medida em que nóscomeçamos a respaldar os maus devedorescom anistia estaremos incentivando-os aocalote, daqui para frente, porque os quepagam em dia não vão querer pagar maispara esperar a próxima anistia. Então, éhora de renegociarmos essas dívidas.

Sem dúvida alguma essa nossaaudiência pública serviu para que tomás-semos conhecimento do problema que viveum drogado, quais as opções que ele tem eque tudo isso leva à criminalidade.

Temos certeza de que o queaconteceu em Santa Catarina servirá delição para o Brasil, para que todos os gover-nantes tomem as medidas necessárias, afim de que tenhamos o nosso direito hu-mano preservado.

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Pois não!

Sou favorável à renegociação deoutra maneira. Não estamos aqui paraquebrar empresa, vamos renegociar as dí-vidas delas. Agora, esta Casa não podeconcordar com anistia, com calote. Eu,particularmente, desconheço muitasemendas feitas no projeto, mas já escuteique são piores do que aquilo que todos nósaqui imaginamos.

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa -Parabéns, deputado Edison Andrino. O pro-jeto a que v.exa. se refere é o Projeto de Lein. 0364/2009. Eu também, deputado,como o nobre deputado muito bem colocou,não tenho condições de votar nele por doismotivos: primeiro porque os pequenos, parapoderem renovar as suas licenças, precisamestar em dia com os seus impostos. Osmaiores, os grandes podem ficar devendo edepois ainda vão buscar a anistia. E, se nãome falha a memória, salvo melhor juízo, osrecursos que não são das empresas,

Eu gostaria também de mereportar à nossa primeira dama do estado,d. Ivete Appel da Silveira, que, sem dúvidaalguma, é uma mulher que trabalha de ma-neira até muito discreta.

Semana passada, em Canoinhas,foram entregues 14 cadeiras de rodas, asquais não são simples, são especializadasde acordo com a patologia do aluno espe-cial. Foram 14 cadeiras só para o planaltonorte, e mais 14 agendadas. O que isso

Por isso faço aqui a solicitação aolíder do governo, porque o projeto é deorigem do Executivo. Parece-me que não eraintenção do governo ter-nos colocado numasituação dessas, mas é importante queesse projeto seja retirado da pauta da

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Ordem do Dia para um estudo mais pro-fundo, para uma negociação direta doExecutivo com as empresas, pois eu, parti-cularmente, não tenho condições de votaressa matéria da maneira que está sendocolocada ao Plenário.

E aí diz o delegado corregedor, naépoca, que se ocupou da apuração doepisódio.

Quero aqui provocar esse caminho,esse processo nesta Casa Legislativa, paraque de forma autônoma, independente esoberana, que este Poder se faz e quer seconstituir e que pode dar uma boa respostaao sistema penal, ao sistema prisional.

(Passa a ler.)“De fato o preso foi espancado e

jogado na cela, onde permaneceu quatrodias agonizando sem assistência médica.”O Sr. Deputado Elizeu Mattos -

V.Exa. me permite um aparte?Gostaria aqui de ver manifestações

das diferentes bancadas de que este é omelhor caminho para que o Parlamento nãose omita, não silencie diante das denúncias.Vamos propor uma Comissão Parlamentarde Inquérito da base do governo, da base daOposição e aqui constituir e construir com asociedade civil, com o governo do estado,com os outros Poderes, um processo deinformação, de investigação e de orientaçãode constituir políticas públicas.

O delegado corregedor-geral, quefez a investigação, está aqui.O SR. DEPUTADO EDISON

ANDRINO - Pois não! (Continua lendo.)O Sr. Deputado Elizeu Mattos -

Deputado, na verdade o que se está discu-tindo é uma renegociação das dívidas paraserem quitadas pelas empresas.

“Segundo os detentos que foramtestemunhas, eles foram espancados porcinco agentes, os cinco agentes de plantãonaquele dia.”

Nós fizemos um acerto com oslíderes e vamos retirar da pauta de hoje oprojeto para melhor analisá-lo e tambémpara atender ao seu pedido. Só que no pro-jeto fica claro que não há calote, é umarenegociação que está sendo discutida eestamos desenvolvendo um substitutivo glo-bal para melhor atender, talvez, a sua soli-citação.

Não é só. Josias de Souza traztambém:

“Em março deste ano, agentesprisionais de outra cadeia catarinense, aPenitenciária de Tijucas, foram acusados deespancar presos; de 350 presos, atestou-selesões no corpo de 143.”

As comissões parlamentares têmque ter esse papel pedagógico, esse papelformador, esse papel orientador de políticaspúblicas, independentementede quem estejano governo.E aí segue em frente as

informações da importância e da neces-sidade de todas essas denúncias. E esteParlamento não pode silenciar, não pode seomitir. Este Parlamento precisa ajudar asociedade catarinense e a imprensa livre.Inclusive, quero parabenizar o grupo RBS, aRede Globo e os seus meios decomunicação, que divulgaram em planonacional e estadual essas denúncias detortura em Santa Catarina.

Agora, se silenciarmos diante dasdenúncias, legitimaremos e vamos sacralizaratos de tortura, de denúncias, de flagrantesno sistema penal de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos são destinados ao PT.

O Sr. Deputado Rogério Mendonça- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Pois não!

Com a palavra o sr. deputadoPedro Uczai, por até nove minutos.

O Sr. Deputado Rogério Mendonça- Deputado Pedro Uczai, quero parabenizarv.exa. pelo seu pronunciamento e dizer quetambém fiquei impressionado, indignado,com as cenas que vi na televisão. Eu nuncaimaginava que isso pudesse acontecer noestado de Santa Catarina. Sem dúvidaalguma o Parlamento, esta Casa, não podese omitir frente às imagens, frente àrealidade que vimos transmitidas pelasimagens do programa Fantástico.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, sras. deputadas e srs.deputados, telespectadores da TVAl,ouvintes da Rádio Alesc Digital e todos queparticipam desta sessão, em primeiro lugar,nós queremos, em nome da bancada do PT,dar boas-vindas ao ministro da Cultura queestá visitando o estado de Santa Catarinacom o objetivo de viabilizar convênios, os R$18 milhões para o estado e para promoveroutras atividades e discussões com ospromotores da cultura.

Nós não podemos fechar os olhoscomo mais um episódio, como mais um fatoisolado. Este Parlamento precisa dar aresposta, eis que as imagens mostraram, eos atos estão comprovados, inclusive pordelegado. Então, é preciso tomar decisões,ações e investigações nas penitenciárias doestado, no sistema prisional de SantaCatarina, para se discutir, na esteira dodebate nacional da Segurança Pública, asegurança pública em Santa Catarina. A leiestá aí e precisa ser cumprida.

Parabéns pelo seu pronuncia-mento, deputado Pedro Uczai.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Muito obrigado.Como presidente da comissão da

Frente Parlamentar em Defesa da Cultura,com a primeira Frente Parlamentar do Brasil,quero deixar aqui o reconhecimento desteParlamento. O ministro inclusive elogiou ainiciativa do Parlamento catarinense e queterá disposição, em outro momento, paraconversar com os parlamentares.

Portanto, as penitenciárias, asnossas cadeias, precisam ser investigadas,e precisam ser apuradas todas essasdenúncias. Se a imprensa nacional e a im-prensa estadual denunciam e esteParlamento silencia, nós seremos coniven-tes, cúmplices das denúncias de tortura nosistema prisional de Santa Catarina.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Esta Presidência registraque recebeu o requerimento assinado portodos os líderes. E assim deverá ser feito.Se algum líder não concordar, ainda hátempo hábil para a manifestação.

Então, em nome da bancada doPartido dos Trabalhadores, quero parabe-nizar o ministro pelo seu trabalho e peloincentivo à realização das conferênciaslocais e regionais da conferência estadual enacional na área da cultura.

Esse debate diz respeito a cadaum e a cada uma de nós parlamentarescatarinenses. E por que não esta Casa con-tribuir com o governo do estado, com asociedade catarinense, deputado RogérioMendonça, constituindo uma comissãointerna, aqui, na Assembleia Legislativa,constituindo uma Comissão Parlamentar deInquérito, nesta Casa, para que possamosverificar, investigar, apurar, com a autori-dade que nos cabe de fiscalizadores dasações das políticas públicas, para trazernovas informações e contribuir para umapolítica pública de segurança pública noestado de Santa Catarina, independen-tementede partido político, de posições ebancadas, de Situação ou Oposição, porquea base do governo e a Oposição têm aresponsabilidade ética, moral e política deacompanhar e investigar essas denúncias,eis que o silêncio vai significar omissão. Eomissão vai significar cumplicidade a todasas denúncias que foram feitas contra o sis-tema penal, especificamente contra duaspenitenciárias.

(Pausa)Não existe discordância de

nenhum líder à sua solicitação sobre a mesapara que o representante do SindSaúde useda palavra por dez minutos.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.Mas quero aproveitar este

momento também para, em nome do PT,levantar e trazer as imagens de denúnciasde tortura em uma penitenciária no estadode Santa Catarina que virou notícia nacionale internacional.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Pedro Uczai.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Eu ajudei a colher as assinaturas das dife-rentes lideranças das bancadas, com ex-ceção da do PSDB, que esteve ausentenaquele momento. E em tempo hábil tereique apresentar à mesa o requerimento. Dabancada do PMDB, com a assinatura dodeputado Antônio Aguiar; da bancada doDEM, com a assinatura do deputado CesarSouza Júnior; da bancada do PP, com aassinatura do líder da bancada; da bancadado PPS, com a assinatura do deputadoProfessor Grando; da bancada do PDT, coma assinatura do deputado Sargento AmauriSoares na ausência do líder, deputado

Josias de Souza, articulista daFolha de S.Paulo, construiu um artigo mani-festando a sua indignação sobre a torturaem Santa Catarina. Ele traz à tona mani-festações, inclusive, do diretor dodepartamento prisional que no momento daoperação, em 2008, estava lá, mas que nãotinha presenciado nenhum tipo de violênciade agente prisional contra preso. Depois oJosias disse que, a partir do vídeo de 2008,também buscará informações sobre atortura e que soube que um preso morreuna cela em condições suspeitas.

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Serafim Venzon, que no momento em queestava presente disse que, se as liderançasda base do governo concordassem, eletambém assinaria. Mas ele se ausentou doplenário e não tive condições de colher aassinatura do líder da bancada do PSDB.

poderia, junto com parlamentares dacomissão de Saúde, mediar a negociaçãocom o governo do estado. Não é fugir doproblema, é enfrentar o problema, é sentar-se à mesa, porque senão não quero fazer aleitura de que o governo não vai sepreocupar com os doentes do estado e nãoatender aos doentes aqui no estado. Euquero entender que o governo está preo-cupado com a greve dos servidores, que vaimediar e contribuir com uma soluçãonegociada.

Discussão e votação em turnoúnico do Projeto de Lei n. 0364/2009, queestá comprometido em função do encami-nhamento lido no início desta Ordem do Dia,com a retirada do projeto por parte do PoderExecutivo.

Então, foi a única liderança queficou sem a assinatura.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0367/2009, de origemgovernamental, que dispõe sobre o incentivo àprodução de cervejas e chopes artesanais.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Deputado Padre PedroBaldissera, já coloquei no início que sehouver discordância, que não é o caso, asessão está suspensa por dez minutos paraque o representante do SindSaúde faça asua manifestação.

Ao presente projeto foram apre-sentadas emendas modificativas.

Portanto, a minha sugestão aquipara encaminhamento...

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Economia,Ciência, Tecnologia, Minas e Energia.

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Pela ordem, sr. presidente.Está suspensa a sessão.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio)(Faz Soar a campainha) -Estão reabertos os trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Deputado Sargento AmauriSoares, peço a compreensão também doamigo para que a questão de ordem seatenha neste sentido.

Em discussão.O Sr. Deputado Kennedy Nunes -

Peço a palavra, sr. presidente.O Sr. Deputado Círio Vandresen -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Deputado Kennedy Nunes,se v.exa. permitir vou encerrar a discussão eentrar em encaminhamento de votação, poisnós temos cinco minutos, e está de bomtamanho, deputado, se houver concordânciade v.exa.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Círio Vandresen.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Neste sentido, ainda, sr.presidente, ouvindo aqui o vice-presidentedo sindicato, eu creio que é possível. Osindicato veio aqui pedir para a AssembleiaLegislativa abrir esse canal de negociação.O governo entrou na Justiça, mas felizmenteperdeu a liminar que queria considerar agreve ilegal. E seria importante aproveitareste momento para não termos aqui, até ofinal de semana, uma greve que terminaindo para um processo de radicalização, emprejuízo da sociedade, do governo, do PoderLegislativo, evidente e especialmente dostrabalhadores e da população catarinense.

O SR. DEPUTADO CÍRIOVANDRESEN - Só para registrar e desejar asboas-vindas a esta Casa de uma liderançaimportante do Ribeirão da Ilha, Ana Falcão,que coordena o projeto Trilhas do Ribeirão.Ao mesmo tempo ela constitui acoordenação do teatro que cada ano encenaa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, notríduo pascal, no Ribeirão da Ilha.

Com a palavra, para encaminha-mento de votação, o deputado KennedyNunes, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO KENNEDYNUNES - Sr. presidente, nós, na semanapassada, tratamos desse assunto nacomissão de Finanças e Tributação. E eu,naquele momento, já fiz a minha declaraçãode voto, que não será diferente do queestará sendo feito aqui no plenário.

Ana Falcão, seja bem-vinda esucesso no seu trabalho.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Então, que se pudesse, mais uma

vez, apelar ao governo do estado no sentidode melhorar um pouco a proposta, porexemplo, estabelecendo uma data para aincorporação do abono e a categoria poderreavaliar e redefinir a sua política.

Eu entendo, sr. presidente, srs.deputados e catarinenses que nos acom-panham, que a intenção do governo é aseguinte: tributando menos as fábricas decervejas e chopes - e essa é a justificativa,pelo menos, deputado José Natal, que estáno projeto -, aumentaria o número de turis-tas em Santa Catarina. Deve haver algumacoisa relacionada à Oktoberfest, porqueturistas viriam para Santa Catarina para be-ber chope e cerveja mais baratos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Joares Ponticelli.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, só para mani-festar a nossa solidariedade ao SindSaúde,que vem mais uma vez conclamar o apoiodesta Assembleia Legislativa. Com exceçãoda Aprasc, que está permanentemente aqui,não me recordo nos últimos sete anos dever um sindicato tão presente nesta CasaLegislativa como o SindSaúde.

Esta é a nossa questão de ordem.E agradeço no sentido de dar o encaminha-mento também neste momento antes daOrdem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Muito obrigado, deputadoSargento Amauri Soares.

Eu quero ponderar algumas coisas.Primeiro, esse desconto do ICMS que,através desse projeto, será dado para asempresas que produzem cervejas e chopesartesanais vai para o preço final do produto?Os donos das empresas vão baixar o valor,deputada Ada De Luca, do preço da cervejae do chope para quem vai lá consumir? Nãohá essa garantia! Eu não acredito quevamos ter um desconto agora em chopes ecervejas em Santa Catarina, porque ogoverno vai dar esse desconto na alíquotado ICMS!

Portanto, quero manifestar asolidariedade ao sindicato e o meu repúdioàquela propaganda que o governo colocouna televisão a partir de quinta-feira, se nãome falha a memória, tentando conclamar eexcitar a população contra o sindicato, con-tra um movimento reivindicatório justo, deuma categoria que pleiteia há muito tempoaqui nesta Casa Legislativa.

Está encerrada esta discussão.Passaremos à Ordem do Dia.Esta Presidência comunica que

recebeu expediente, datado de três de no-vembro, do excelentíssimo sr. Luiz Henriqueda Silveira retirando de pauta, detramitação, o Projeto n. 0364, que estavapautado para a data de hoje.

O projeto está retirado não dapauta, mas está retirado da sua tramitaçãoe será devolvido ao Poder Executivo.

Portanto, a nossa solidariedade aosindicato e o nosso repúdio àquela campanhadifamatória veiculada na televisão. A Presidência comunica que a

comissão de Constituição e Justiça apre-sentou parecer contrário à seguinte matériae que a mesma terá o seu encaminhamentoconforme o Regimento Interno: Projeto deLei n. 0292/2009, de autoria do deputadoRogério Mendonça.

Mas eu quero dizer que votareicontrário a esse projeto como um protestode até agora o governo não ter dado umaresposta à diligência feita ao projeto dodeputado Darci de Matos para desonerar oICMS do diesel do transporte coletivo. Euentendo - e não venham querer me dizer queuma coisa não tem nada a ver com a outra,porque tem, sim - que estamos falando dedesoneração fiscal, estamos falando deincentivo fiscal, deputado Genésio Goulart, eé importante o governo do estado dar para otransporte coletivo o mesmo incentivo fiscalque têm, por exemplo, os pescadores noóleo diesel.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Pedro Uczai.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, a partir do pronunciamentodo SindSaúde, acho que este Parlamentopoderia contribuir com a mediação desseconflito. Acho que a presença e a legitimi-dade das categorias de buscar suas reivin-dicações são legítimas e democráticas.

A comissão de Direitos e GarantiasFundamentais, de Amparo à Família e àMulher apresentou parecer favorável àsseguintes matérias: Ofícios n.s 0245/2009;0273/2009; 0299/2009; 0317/2009;0321/2009; 0322/2009; 0325/2009;0326/2009; 0328/2009; 0330/2009;0331/2009; 0332/2009; 0333/2009;0334/2009 e 0337/2009, todos deentidades sociais encaminhando o relatório.

Por outro lado, o Parlamento podemediar, pode intermediar, pode contribuircom o processo de negociação. Eu acho queo líder do governo aqui neste Parlamento

Hoje, o transporte coletivo aqui emFlorianópolis paralisou duas horas. Por quê?

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Porque o repasse que a prefeitura estavafazendo para subsidiá-lo aqui emFlorianópolis não estava sendo feito mais. Epor quê? Porque as empresas não estavamprestando contas.

bebidas, ou seja, de forma moderada einteligente. E quem vai à Oktoberfest não éum “bebum” ou coisa que o valha. As pes-soas vão lá para conhecer as tradiçõesgermânicas, as pessoas vão lá com a famí-lia para se reunir e para se unir.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Silvio Dreveck.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, respeito a posição dodeputado Kennedy Nunes, que entendomeritória, na sua avaliação, com relação àdiminuição de impostos do óleo diesel paratransporte coletivo.

Então, que nós tenhamos umprocesso de ver o que é melhor para o tra-balhador: se é ele pagar menos a passagemdo transporte coletivo, ou ele pagar menos,se pagar, deputado Giancarlo Tomelin, acerveja ou o chope lá no boteco. O que otrabalhador quer? O trabalhador querpassagem mais barata ou chope e cervejamais baratos?

Por isso eu quero parabenizar ogoverno Luiz Henrique/Leonel Pavan e odeputado Jean Kuhlmann, que também seenvolveu nessa matéria, assim como estedeputado, porque os setores produtivos, queestão ligados umbilicalmente à nossavocação turística, são importantes paraSanta Catarina.

Mas entendemos que reduzir acarga tributária é bom para o estado, é bompara o desenvolvimento da economia e ébom para a geração de emprego, sr.presidente. Deputado Darci de Matos, lá noplanalto norte, e acreditamos que na suaregião não é diferente, há a diferença dealíquota entre os estados do Paraná e SantaCatarina, e nós temos defendido adiminuição da alíquota do estado de SantaCatarina, até para haver o equilíbrio.

Por isso, vou votar contra esseprojeto. Se o governo tivesse encaminhadopara esta Casa - e foi isso que eu disse lána comissão -, até esse projeto vir àvotação, o projeto para desonerar o ICMS dotransporte coletivo, eu votaria até a favordessa matéria. Mas assim eu voto contraem protesto. O povo quer passagem maisbarata e não cerveja e chope mais baratos.E essa história que vão desonerar a fábricade chope e cerveja para aumentar o turismopara cá é coisa de terceiro chope parafrente! Dá licença!

É por isso que acho que v.exa.,talvez, quando leu o projeto, não o enten-deu. E o projeto fala de vocação turísticapara que realmente o turista que vem aSanta Catarina participar das nossas festasde outubro possa consumir um chopeproduzido em solo catarinense, gerandoempregos e divisas para que o nosso estadopossa continuar a ser um vencedor dequalidade de vida e de produtos de altaqualidade.

Portanto, tenho uma posiçãofavorável ao projeto e libero a bancada parase posicionar a respeito dele. É este o meuencaminhamento, sr. presidente.

Por isso, em nome da bancada doPSDB, mas, em especial, em nome doscatarinenses que conhecem as cervejariasdo vale do Itajaí, que conhecem as cerveja-rias de Joinville, peço o voto “sim” de todosos parlamentares que aqui estão.

O Sr. Deputado Darci de Matos -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.Muito obrigado, sr. presidente!

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Peço a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Darci de Matos.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, odeputado Giancarlo Tomelin.

Era isto o que eu tinha a dizer, sr.presidente! O SR. DEPUTADO DARCI DE

MATOS - Sr. presidente, tenho a convicçãode que o deputado Kennedy Nunes não temrazão quanto à questão levantada no seupronunciamento, no que se refere àimportância do projeto que está sendo dis-cutido, que concede benefícios fiscais àspequenas cervejarias no nosso estado,principalmente, deputados Antônio Aguiar eSilvio Dreveck, às pequenas cervejarias dascidades que têm uma forte característicagermânica.

O Sr. Deputado Manoel Mota -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Queria encaminhar positivamentea matéria e dizer que a matriz do raciocíniodo deputado Kennedy Nunes éabsolutamente equivocada. Pelos seusargumentos, certamente ele desconhece oprojeto! Eu prefiro crer que ele não o leu,porque se leu, não entendeu!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Manoel Mota.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Sr. presidente, queria me ater ao projeto. Euvotei favorável num primeiro momento,mesmo não tomando chope, e agora tam-bém vou votar favorável.

Eu vou dizer o seguinte: primeiro,v.exa. tem todo o direito de votar contra oua favor, isso é legítimo e constitucional, masv.exa. não pode condicionar a votação deum projeto como esse a um terceiro, a umquarto ou a um quinto projeto, porque senãoeste Parlamento vai parar. Cada um dosdeputados vai dizer: “Não voto nisso, se nãotiver aquilo ou aquilo outro”.

É natural, é de praxe, é secular, ogoverno sempre socorrer, ajudar segmentosque estão em dificuldades ou que podem sepotencializar. E o governo Luiz Henrique daSilveira está fazendo isso com as nossascervejarias que, além do viés econômico,têm uma importância cultural e histórica damanutenção da nossa tradição germânicano estado de Santa Catarina.

O projeto dispõe sobre o incentivode produção de chope artesanal. Então, sãoos pequenos empresários que não podemcompetir com os grandes empresários. Nóstemos que olhar por baixo. Depois que elecrescer, nós alteramos a lei e fica para ospequenos de novo!

Segundo, é um projeto que geraemprego. Deputado Kennedy Nunes, v.exa.é de Joinville e lá as empresas que produ-zem chope, como a Opa Bier, por exemplo -e é uma grande empresa que orgulha SantaCatarina, que faz do nosso um estadoreferência para o Brasil -, vão conseguirgerar mais empregos.

Agora, o que não se pode é im-pedir que esses fabricantes de chope arte-sanal sejam depois considerados grandesempresários das empresas de cervejaria, dechope, etc.

O deputado Kennedy Nunes temrazão quando, deputado Pedro Uczai, lembraque nós devemos voltar a discutir adesoneração do transporte coletivo emSanta Catarina.Então, o projeto é importante e

fundamental, pois gera emprego e dá opor-tunidade de os pequenos crescerem, que étudo o que nós queremos. Acho que anossa obrigação em Santa Catarina é ajudaros pequenos, aqueles donos de empresa defundo de quintal que têm, por enquanto, asua família como empregada, mas daqui apouco eles gerarão empregos.

Há um projeto de minha autoria quetramita nas comissões de Justiça e deFinanças que ainda não foi analisado. E nósnão temos outro caminho, a não ser desonerara tarifa do transporte coletivo, ou seja, tirar acobrança do ICMS do óleo diesel.

Terceiro, se vai ou não conseguirrepassar isso para o preço, é dever destaCasa e do Brasil repensarem a carga tribu-tária. Qualquer ação que os governos mu-nicipal, estadual e federal tenham paradesonerar a carga tributária que pesa sobreos ombros dos empreendedores e, conse-quentemente, sobre os ombros dos traba-lhadores tem que ser feita!

Então, nesse aspecto o deputadoKennedy Nunes tem razão, porque essa éuma tarefa que cabe a todos nós, e não sóao governo do estado, mas também aosgovernos municipais e ao governo federal.

Assim, o projeto é importante porquedá incentivo e cria um novo horizonte para queessas pequenas empresas se transformemamanhã em grandes empresas.Então, o PSDB encaminha positiva-

mente a matéria. É um projeto pelo qual ovice-governador, Leonel Pavan, lutou deforma brava e que trouxe todas as cerveja-rias para que Santa Catarina... Mas nãodessa forma como v.exa. coloca, até dedesdém, porque o chope é uma grande be-bida. Deve ser consumida como todas as

Muito obrigado!Por isso, parabéns ao governo do

estado. E com certeza é um projeto impor-tante para gerar emprego em SantaCatarina.

O Sr. Deputado Renato Hinnig -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Renato Hinnig.

O Sr. Deputado Silvio Dreveck -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG -Sr. presidente e srs. deputados, queroelogiar aqui a iniciativa do governo doestado de propor a redução de cargatributária às cervejarias artesanais estabe-lecidas em Santa Catarina.

campeões do Brasil em acidentes nasestradas. Chope e cerveja são sinônimos deálcool.

Em votação.Os srs. deputados que votarem

“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” a rejeitam.Todos os países que construíram

um processo de valorização da vidatributaram o consumo do álcool e, inclusive,estão proibindo que se faça propaganda doálcool. E no Brasil nós ainda estamos per-mitindo a propaganda do álcool, estamosdesonerando a produção de álcool e, pro-vavelmente, o consumo de álcool em SantaCatarina. E é, portanto, uma cultura que nósnão enfrentamos de frente. E a forma fácil évotar pela desoneração de impostos, porqueessa pega bem, é popular, é simpática aesse setor produtivo da sociedadecatarinense.

(Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.)

É um incentivo que visa fortalecera indústria catarinense e incentivar essaprodução artesanal que é, sem dúvidanenhuma, uma das marcas de SantaCatarina, pela sua qualidade.

DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMADEPUTADO ANTÔNIO AGUIARDEPUTADO CARLOS CHIODINIDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO simDEPUTADO DARCI DE MATOSDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULART simDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADOP PADRE CÍRIO VANDRESEN simDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA simDEPUTADO PEDRO UCZAI simDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSsimDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORI simDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇA simDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARESDEPUTADO SERAFIM VENZONDEPUTADO SILVIO DREVECKDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS Votaram 24 srs. deputados.

Fico perguntando-me aqui por quevincular uma coisa com a outra. Nósestamos tratando de um projeto de lei quevisa desonerar do ICMS um segmento daeconomia. E aí vincular a votação à questãoda redução da passagem de ônibus, com aproposta da redução da carga tributária doóleo diesel, acho um pouco complicado, atéporque a redução da carga tributária do óleodiesel sobre a passagem no custo total dotransporte não vai significar quase nada nopreço final da passagem. Para que issoaconteça há necessidade de uma discussãomuito mais ampla, e temos que começarpela discussão da redução do preço atual doóleo diesel, que foi estabelecido quando obarril de petróleo custava U$ 130, e hojeesse custo está em torno de U$ 60.

O fato de não aprofundarmos essedebate coloca-nos na superficialidade dodebate e do tema, e o custo para o estado émuito maior, mesmo arrecadando menos,permitindo uma política de incentivo fiscal aessa área. Temos que incentivar a micro epequena empresa de outras áreas.

Mas a nossa bancada está libe-rada para votar esse projeto porque entendetambém, no aspecto tributário, as indústriasartesanais. Agora quero ver como é que sedá o conceito de 3 milhões de litros/ano eser artesanal. Eu quero ver qual é o conceitoentre industrial e artesanal!

Então, vamos começar a reduzir nopreço do óleo diesel porque aí não só apassagem de ônibus será reduzida, comotambém o custo do transporte vai barateartodos os alimentos para Santa Catarina epara os consumidores.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Kennedy Nunes.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Gostaria de fazer umaconsideração aos srs. deputados: logo emseguida iremos deliberar sobre um projetode lei complementar que necessita de quó-rum qualificado. Como estou percebendoque alguns deputados estão indo para osseus gabinetes, peço que permaneçam emplenário para realizarmos a votação com oquórum qualificado

O SR. DEPUTADO KENNEDYNUNES - Sr. presidente, o deputado RenatoHinnig veio aqui e disse que não tem comocomparar uma coisa com a outra, e querodizer que é claro que tem! Nós estamosfalando de desoneração fiscal e eu estoufalando de desoneração fiscal também noóleo diesel.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peçoa palavra, pela ordem, para encaminha-mento de votação, sr. presidente.

Agora, deputado, se o governofizer o mesmo que está fazendo com a cer-veja, cortando pela metade o ICMS, issorepresenta R$ 0,27 na passagem de ôni-bus. Com certeza, o trabalhador vai quererpagar R$ 0,27 a menos na passagem deônibus do que tomar uma cervejinha maisbarata no final do dia.

Está encerrada a votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Pedro Uczai.

Temos 24 votos “sim”, nenhumvoto “não” e nenhuma abstenção.

Está aprovada a matéria em sedede primeiro turno.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, a nossa bancada está libe-rada para votar esse projeto.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0016/2009, deautoria do deputado Cesar Souza Júnior, queestabelece o procedimento para recu-peração extrajudicial do consumidor ina-dimplente.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Em votação o Projeto deLei n. 0367/2009.

Em primeiro lugar, quero dizer que,para a desoneração de uma produção dechopes e cervejas artesanais, o governo vaiprecisar fiscalizar o que é industrial e o queé artesanal. E o deputado Manoel Mota temque perceber que não é uma produção tãopequena assim. São três milhões delitros/ano. Então, não é tão pequena essaindústria artesanal, e é preciso configurarque esse projeto é para produção artesanal.Quero ver como o governo vai fiscalizar entreindustrial e artesanal.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram. Ao presente projeto foi apresenta

uma emenda substitutiva global e umasubemenda modificativa.

Aprovado, com os votos contráriosdos srs. deputados Kennedy Nunes, NarcizoParisotto e Ismael dos Santos. Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça, deEconomia, Ciência, Tecnologia, Minas eEnergia e de Direitos e GarantiasFundamentais, de Amparo à Família e àMulher.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei Complementar n.0045/2009, de procedência governamental,que altera dispositivos da Lei Complementar n.381, de 2007, que dispõe sobre o modelo degestão e a estrutura organizacional daAdministração Pública Estadual.

Segundo ponto: no mundo inteiro,toda a discussão do álcool e tributo éinversa, ou seja, é ampliar os impostos dequem consome álcool, porque o poderpúblico gasta muito dinheiro socorrendo aspessoas vítimas da violência do trânsito, ví-timas do processo do alcoolismo. E umgrande percentual dessas pessoas ingeriramálcool, e Santa Catarina é um dos estados

Em discussão.(Pausa)

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Pelaordem, sr. presidente.Em discussão.

(Pausa) O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Pedro Uczai.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 13

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Gostaria que v.exa. esclarecesse qual éesse projeto, porque...

Futebol, sugerindo que os cartões amarelosrecebidos pelos jogadores sejam revertidosem cestas básicas, em prol das famíliasvítimas das enchentes e secas no estado.

tido, que entendi, sou contra a moção, hajavista...

(O Deputado Círio Vandresenesclarece fora do microfone.)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Em votação. Em discussão. Perdão, eu não li.O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -

Pela ordem, para encaminhamento devotação, sr. presidente.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Pedimos a palavra, sr. presidente.

Mas se for para regulamentarquem não é diplomado eu sou contrário.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o sr. depu-tado Giancarlo Tomelin.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Esclarecida a dúvida.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Giancarlo Tomelin.

Em votação.O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Sr. presidente, quero manifestaraqui que este requerimento foi resultado dediversos e-mails que recebi em meugabinete fazendo esta sugestão. Quando ojogador que comete aquela infraçãomomentânea, ao invés de o clube pagaruma multa, que aquele cartão possareverter-se na compra cestas básicas paraas comunidades atingidas pelas enchentese carentes. Os clubes poderiam fazer essaparte social, o que viraria uma prática e nãouma ação isolada dos clubes de futebol eda federação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Eu conversei com o deputadoCesar Souza Júnior e quero dizer que é umprojeto muito inteligente, é um projeto quevem trazer o inadimplente para a condiçãoadimplente numa negociação intermediáriapelo CDLs junto ao SPC, para tirar a famosaficha suja.

Aprovada por unanimidade.O Deputado José Natal concorda,

foi apenas um equívoco de interpretação,está entendido e aprovado por unanimidade.

Moção n. 0232/2009, de autoriado deputado Renato Hinnig, a ser enviadaaos presidentes do Senado e da Câmarados deputados, apelando pela inclusão dosrepresentantes comerciais no RegimeTributário Diferenciado Simples Nacional.

E com o nosso projeto da taxa decondomínio, fica melhor ainda, porque im-plantada a questão do inadimplente na taxade condomínio, ele terá esta segundaoportunidade junto ao síndico para negoci-ação.

Em discussão.(Pausa)

Então, essa é a idéia que estamostrazendo ao Plenário para discutir. E temque ser através de requerimento porque amatéria não pode ser objeto de lei, hajavista que é uma questão da iniciativaprivada, mas é uma sugestão que poderiaser acolhida pelo presidente da federação epor todos os clubes de futebol e até pelosjogadores.

Não havendo quem a queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

O PSDB encaminha a votação“sim” ao Projeto de Lei n. 0016/2009, deautoria do deputado Cesar Souza Júnior.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Deputado Pedro Uczai,informo que o substitutivo global é assinadopor v.exa.

Aprovada.Não há mais matérias constantes

da pauta da Ordem do dia.Passaremos à Explicação Pessoal.

A Sra. Deputada Professora Odetede Jesus - Pela ordem, para encaminha-mento de votação, sr. presidente.

Tomou um amarelinho, mandauma cesta básica para alguém que está emdificuldade.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, asra. deputada Professora Odete de Jesus.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Continua em discussão.O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Sr. presidente, eu quero comu-nicar a este Parlamento que o presidente doProcon de Blumenau, sr. Erivaldo CaetanoJúnior, está realizando hoje algo inédito noBrasil e em Santa Catarina, fechando asLojas Oi, porque descumpriram o acordofeito com eles, dentro do Procon.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, eu tam-bém apresentei uma subemenda para quehaja duas testemunhas nas assinaturas e odeputado Pedro Uczai acatou essasemendas, quero agradecê-lo.

(Pausa)Não havendo mais quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.É um projeto de suma importância

para dar segurança a todos os consu-midores.

Aprovado com voto contrário dodeputado Edison Andrino.

Primeiro implantamos o poder depolícia para o Procon de Blumenau. Depois oProcon chama as empresas. No casoespecífico da empresa de telefonia Oi, mul-tou-a em R$ 1,2 milhão. E não cumprindoainda, hoje, o determinado, historicamenteestão sendo fechadas as sete lojas, os setepostos de atendimento da Oi, em Blumenau.Um ato histórico do Procon de Blumenau, daequipe do sr. Erivaldo Caetano Júnior.

Esta Presidência registra a pre-sença nesta Casa do prefeito de Xanxerê,Bruno Bortoluzzi.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Os srs. deputados que oaprovam permaneçam como se encontram. Moção n. 0231/2009, de autoria

do deputado Círio Vandresen, a ser enviadaaos presidentes do Senado Federal e daCâmara dos Deputados e ao coordenador doFórum Parlamentar Catarinense noCongresso Nacional, apelando para queaprovem a regulamentação da profissão dejornalista no Brasil.

Aprovado por unanimidade com osubstitutivo global que faz parte integrantedo projeto.

Esta Presidência comunica queserão enviadas aos destinatários asIndicações n.s: 0741/2009, de autoria dodeputado Sargento Amauri Soares;0742/2009, de autoria do deputado JeanKuhlmann; 0743/2009, de autoria dodeputado Giancarlo Tomelin; 0744/2009,de autoria do deputado Serafim Venzon e0745/2009, de autoria do deputado RenatoHinnig, conforme determina o art. 206 doRegimento Interno.

Quero deixar registrado paraconhecimento de todo o estado e dos parla-mentares.

Em discussão. O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Joares Ponticelli,por até dez minutos.

O Sr. Deputado José Natal -Pedimos a palavra, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o sr. depu-tado José Natal.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, sras.deputadas e srs. deputados, dia 30 denovembro de 1979 ficou marcado pelocalendário político de Santa Catarina eregistrado até em filmes, como o episódioda novembrada, quando o então presidenteda República, João Batista Figueiredo, numademonstração antidemocrática, deputadoPedro Uczai, não aceitou manifestações ecobranças legítimas de jovens estudantes,de profissionais liberais, de brasileiros deSanta Catarina, que protestavam contra oregime e pela abertura democrática.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL - Sr.presidente, esse assunto já esteve nestaCasa, no passado. E eu sou totalmentecontrário.

Esta Presidência também deferede plano os Requerimentos n.s:1.659/2009, 1.660/2009 e 1.663/2009,de autoria do deputado Adherbal DebaCabral; 1.662/2009, de autoria do depu-tado Antônio Aguiar e 1.664/2009, de au-toria da deputada Ada De Luca.

Nós vivenciamos uma era, volto adizer, na qual muitas pessoas, os seusfamiliares, investiram no curso de jornalismoem universidades tanto públicas quantoparticulares, e não é justo que regulamen-temos, realmente, para exercer uma pro-fissão que é nobre, extremamente nobre,quem não é diplomado. Então, neste sen-

Requerimento n. 1.661/2009, deautoria do deputado Giancarlo Tomelin, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aopresidente da Federação Catarinense de

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

Irritado, e como se diz lá no sul, depavio curto, desceu do palanque e partiupara cima dos manifestantes, num episódioque ficou conhecido internacionalmente.

O governo prometeu a obra emarcou data, sem as devidas providênciasadministrativas para a obtenção daslicenças. E aí no dia 24 de março deste ano,dia em que celebrávamos 35 anos daenchente em Tubarão, ocorreu umaaudiência pública, na Câmara de Laguna,muito movimentada e vários deputados láestiveram presentes.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoDagomar Carneiro) - Com a palavra o depu-tado Elizeu Mattos, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Sr. presidente, srs. deputados, surgirammuitas notícias neste feriadão. Lógico, noParlamento usa-se, deputado Manoel Mota,o lado político, é o que mais se explora,deputado José Natal. É lógico, às vezessendo do partido não se conta a história porinteiro. Contamos pela metade, pois é ojogo da coisa política, é assim que funciona.E também não seria diferente o deputadoJoares Ponticelli vir aqui e falar só dainauguração da estrada do Camacho e nãofalar do resto da história que aconteceu. Ese assim o fizesse, nós iríamos estranhar afala do nobre deputado Joares Ponticellidesta tribuna.

Exatos 29 anos e 11 meses depois,no dia 30 de outubro de 2009, no Balneário doCamacho, quase divisa entre os municípios deJaguaruna e Laguna, o governador, que outroracriticava ações como aquela empreendida pelopresidente Figueiredo, teve atitude idêntica, aqual no sul já está sendo chamada deoutubrada do Luiz Henrique da Silveira. Setivemos a novembrada do Figueiredo, em 30 denovembro de 1979, em 30 de outubro de2009, será a outubrada do Luiz Henrique daSilveira.

Eu e o deputado Décio Góes, quelamento não esteja aqui hoje, conversei comele no sábado, em Criciúma, quase fomosvaiados quando anunciamos que não havianenhuma previsão orçamentária e muitomenos financeira para a execução daquelaobra, deputado Reno Caramori, e que ogoverno continuava enganando a população.Só que naquela ocasião até ali o bodeexpiatório era a APA da baleia franca. Acoordenadora da APA da baleia franca setivesse ido à audiência pública naquelanoite, teria sido linchada, porque a comu-nidade estava induzida ao erro. Somentedepois daquele dia - e aí houve a liberaçãoda APA da baleia franca - houve um enca-minhamento do devido processo e licencia-mento ao Instituto Chico Mendes.

E é preciso que a população deSanta Catarina tenha a oportunidade dodetalhamento das informações, porque docontrário o povo do sul do estado irá ter asua imagem maculada, como alguns já atéescreveram equivocadamente, chamando osmanifestantes daquele ato de agressores,de bagunceiros, e não foi absolutamentenada disso que aconteceu.

Mas eu me interei também desseassunto, mesmo não sendo a minha região,pois isso me chamou a atenção. Eu souserrano e quando se inaugura uma obra naserra é motivo de festa, o pessoal vai lápara agradecer. Isso que é o normal. Naverdade, tem que agradecer, porque nãosão poucas as obras do governador LuizHenrique, e geralmente as pessoasagradecem.

O deputado Reno Caramori temparticipado das nossas reuniões doConselho Político Empresarial do sul doestado, com frequência muito ativa, ev.exas. sabem que estamos aqui há quaseseis anos, semanalmente, ou mensalmente,cobrando face à morosidade dapavimentação da estrada que liga Jaguarunaao Balneário do Camacho.

E na sexta-feira, em Jaguaruna,deputado Pedro Uczai, o governador estavairritado porque durante a inauguração apopulação da região que está para receber apavimentação estava cobrando, uma vez queele marcou a data para entregar a ordem deserviço e disse: “quando eu inaugurarJaguaruna a Camacho vou entregar a ordemde serviço para a pavimentação de Camachoao Farol, em Laguna.

Com relação à questão de Laguna,do farol, há outras questões que estãodentro do processo. O governo inaugurou aestrada de Jaguaruna à entrada da Barra doCamacho. Conversei com o governador e elemanifestou vontade de fazer a pavimentaçãoda balsa até o farol.

Santa Catarina já cansou de mever nas telas da TVAL, ou de ouvir pelaRádio Alesc Digital, pois tenho cobradomuitas vezes aquela pavimentação que eraúnica obra com o DNA do atual governo,uma pavimentação de 18 quilômetros, quelevou, deputado Reno Caramori, quase seisanos para ser construída; várias datas forammarcadas e somente no último dia 30 deoutubro a obra foi entregue para acomunidade.

Mas há outras questões, deputadoJoares Ponticelli, que têm que ser levadasem conta. A estrada da Laguna ao farolcusta em torno de R$ 18 milhões. O quehouve até agora, que não saiu a estrada?! Éque o Instituto Chico Mendes não liberava alicença da pavimentação da rodovia. E queroaqui ressaltar o trabalho também dosecretário Mauro Mariani, do diretor-geral doDeinfra, do engenheiro Romoaldo. Masdepois de várias conversações, de muitaconversa, o Instituto Chico Mendes resolveudar a licença de pavimentação àqueletrecho, àquela estrada, que na verdade éuma areia que vai até o farol, pois já passeipor lá várias vezes. Só que atrás da licençavem o compensatório, e o compensatório dalicença que se está dando para fazer a obrae a pavimentação é quase igual ao valor daobra!

Mas disse isso de forma irres-ponsável e de forma inconsequente, sem odevido processo de licenciamento. Aí apopulação foi lá cobrar. E quando cobraram,ele mandou cobrar do Ibama. Isso depois dedemonstrar sua irritação ao se recusar adiscursar. No discurso apenas fez um salve,um viva, para Camacho, um para Laguna,um para Jaguaruna e encerrou o pronuncia-mento. Ao descer, um dos manifestantespacificamente cobrou: a ordem de serviço dooutro trecho? V.Exas. verão nos próximosdias as imagens e o áudio da agressividadedo governador ao manifestante. E ao serquestionado pela segunda vez partiu paracima do manifestante. E não é isso que foicontado.

Reconhecemos, agradecemos, ecumprimentamos o governo por entregaraquela obra morosa é verdade, lenta, opróprio governador disse que havia cabeçade burro enterrada naquela obra, quandojustificava as três, quatro, cinco datas, quemarcou para entregá-la e não entregou.

Pois bem! Durante esse tempotodo, mais precisamente depois do EduardoPinho Moreira, que é filho de Laguna,assumir o governo - naquele período que lhegarantiu uma polpuda pensão vitalícia de R$26 mil por oito meses de efetivo exercício nocargo -, ele foi até lá e anunciou as açõespara pavimentação do trecho Ponta daBarra, Farol de Santa Marta, e Ponta doCamacho.

Por isso preciso vir a esta tribuna,porque pior que isso, deputado Pedro Uczai,são alguns desavisados e serviçais dogoverno, serviçais de quinta categoria dessegoverno que começa a desmoronar,insinuarem que este deputado e o prefeitoCélio Antônio, de Laguna, estavam por trásdesse movimento.

O Sr. Deputado Manoel Mota(Intervindo) - São R$ 16 milhões.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- A obra custa R$ 18 milhões e o institutoquer R$ 16 milhões! Nós vamos fazer umaobra numa estrada de chão batido, de areia,a estrada é uma poeira só, é um pó que háali, e não dá para circular na estrada. Agora,o compensatório é dar a liberação ambientalpara a implantação da estrada, mas há umcompensatório de quase igual valor ao daestrada e isso tem que ser revisto. E a culpanão é do governo do estado! As pessoasnão se interam do assunto e às vezes hájeito, sim! Deputado Joares Ponticelli, eunão conheço as pessoas que estavam lá,mas alguém contou alguma históriadiferente para as pessoas menosinformadas.

Anunciou deputado Reno Caramori,e deputado Kennedy Nunes, de formairresponsável, pois a obra não tinha sequera devida previsão orçamentária, os recursosfinanceiros assegurados, e o que é pior,deputado Pedro Uczai, sem o devidoprocesso de licenciamento. Nós estamosfalando de pavimentação asfáltica, de umtrecho que passa por áreas de preservaçãopermanente, APA da baleia franca, dunas,sambaquis. Ora, sabemos da dificuldade naobtenção de licenciamento para a pavi-mentação de um trecho como esse! O pro-cesso é lento, deputado Ismael dos Santos,e tem que ser respeitado.

Aquela população não é massa demanobra. A população de Laguna estava láreivindicando e cobrando promessa que suaexcelência, de forma inconsequente eirresponsável, fez. E nos próximos dias voutrazer o áudio e as imagens para mostrar,de um governador que, talvez por ter servidoao Dops, tenha aprendido aquelas práticasque têm que ser cada vez mais afastadasda nossa imagem. Infelizmente, LuizHenrique da Silveira fez a novembrada sertransformada 29 anos e 11 meses depoisem outubrada, de Luiz Henrique.

Muito obrigado! É uma história totalmente dife-rente, porque se as pessoas de bem sou-(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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bessem do compensatório que está atrásatrasando a estrada, não iriam lá usarpalavras de baixo calão ao governador, nãoiriam agredi-lo. Elas iriam agradecer ao go-vernador pela obra e pela boa vontade detentar tornar realidade a outra obra. Se umcidadão de bem soubesse o que estáacontecendo, tenho certeza de que ele nãoiria lá agredir o governador Luiz Henriquepelo ato que está fazendo de entregar aobra muito bem reivindicada - e isso foi fri-sado por v.exa. deputado Joares Ponticelli -de Jaguaruna à Barra do Camacho.

se refere, ele não teve coragem de ir até lá.O seu partido recebeu um convênio, com 90dias para começar a obra, e ele não foi!Mas o prefeito estava lá. Eu quero ver seconsigo trazer a cena dos elogios feitos aogovernador Luiz Henrique pelo prefeito doseu partido, porque todos os prefeitoselogiam quando veem alguém que éparceiro, que executa, que não discrimina.

do sul, filhos de Anita Garibaldi, por todasessas circunstâncias que estão sendocriadas e por terem, evidentemente, semanifestado, de acordo com o seu direito. Eé um absurdo que uma autoridade, nacondição de chefe de estado, não entenda odireito legítimo dessas pessoas de rei-vindicarem, inclusive fazendo críticas.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -V.Exa. me concede um aparte?Parabéns, deputado Elizeu Mattos,

pelo seu pronunciamento! O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Pois não!O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS

- Só quero frisar que eu, dificilmente, tiro umfinal de semana com a família, mas este eupassei em Gravatal com as crianças e com aminha mulher. Eu encontrei várias pessoasem Laguna que têm, inclusive, casa noFarol, e elas estavam muito preocupadas eindignadas com isso que ocorreu. Aspessoas mais bem informadas sabem que ogoverno não tem culpa nessa questão deLaguna ao Farol, que há um entraveambiental imposto pelo Ibama para oInstituto Chico Mendes.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Obrigado, deputado Sargento AmauriSoares.

O Sr. Deputado Manoel Mota -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não!

Eu espero que esse episódio nãofaça o governador guardar nenhum rancordaquela região, pois ele foi muito agressivoao dizer que lá não pisa mais. Ele nãopoderia, como autoridade maior do estado,ter partido para cima de manifestante, poistem que dar o exemplo. Espero que esseepisódio, a outubrada de Luiz Henrique, nãoprovoque mais prejuízos ainda para a nossaregião. Espero que ele cumpra com apromessa. Quem marcou data para entregara ordem de serviço foi ele. Portanto, nãopode agora ficar jogando para cima dosórgãos ambientais.

O Sr. Deputado Manoel Mota -Quero cumprimentar v.exa., deputado ElizeuMattos, líder do governo.

Depois de tantos discursos doeminente deputado Joares Ponticelli sobre aestrada de Jaguaruna à Barra do Camacho,ele tinha que criar alguma coisa para tentartirar o brilho da festa, porque ela foiextraordinária. A obra é linda, de primeiralinha e não há obra de maior qualidade doque aquela. Nós andamos a pé um pequenotrecho e pudemos perceber isso.

Então, conversei com várias pes-soas, deputado Joares Ponticelli, e elasestão preocupadas que isso venha talvezcomprometer a obra que é tão esperadapelos lagunenses, pelas pessoas da regiãosul.Em segundo lugar, a ponte que foi

inaugurada ficou linda, não tinha quem nãoelogiasse. Agora, havia dez pessoas, desdeo primeiro momento, com faixas, dizendoalguns palavrões etc.

Agradeço a v.exa. pela solidarie-dade e pode ter certeza de que nem eu nemo prefeito Célio Antônio tivemos culpa, masaquela população não é massa de manobra,não! V.Exa. bem conhece aquela população,que é muito politizada, por sinal, e estácansada de tantas promessas; ela estáindignada diante de tantas promessas nãocumpridas, o governador quase picando amula e o estado querendo cobrar as váriaspromessas que ele fez para se manter nopoder.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Ainda tenho um tempo, sou democrático econcedo um aparte a v.exa.Então, eu não sei se isso foi bem

conduzido, porque quando o governadorassumiu, ele já estava cobrando o fato de nãoter saído a licença. E hoje o Instituto ChicoMendes quer R$ 16 milhões, quando a obracusta R$ 18 milhões. Quer dizer, isso émeramente impossível. Por que a BR-101 estálevando para outros cantos a compensação? ABR-101 tem que ir para outros lados! Nãotenho nada contra a região serrana, mas elanão tem nada a ver com a BR-101.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -O episódio em si eu também lamento,deputado Elizeu Mattos. V.Exa. me conhecee por isso reagi com indignação quando ten-taram insinuar que eu e o prefeito CélioAntônio estávamos por trás disso.

Mas quero dizer ao deputadoManoel Mota que ele precisa aprender acontar, porque a foto do Diário Catarinensemostra que não eram somente dez e simcentenas de pessoas que estavam lá. E nãoé verdade que a festa foi tão bonita assim,porque o governador enfiou a cabeça parafora do carro e disse que lá não pisa mais.Havia, sim, poucas pessoas na churrascadaque o povo fez. O próprio Diário Catarinensedivulgou que o governador foi almoçar noAtaliba, em Tubarão, porque nem na festaficou para almoçar.

Obrigado, deputado.O SR. DEPUTADO SARGENTO

AMAURI SOARES - Obrigado, deputadoJoares Ponticelli.

Assim sendo, são dois pesos eduas medidas. A obra foi feita com quali-dade, a festa foi extraordinária, as pessoasé que tentaram estragá-la ofendendo o go-vernador. E ele não agrediu ninguém, ele foiagredido por pessoas que acham que essefoi um momento político. Mas não foi ummovimento reivindicatório porque se fossenão iriam dizer assim: olha, eu não queromais, mas vou dizer tudo o que vem naminha boca. Usaram todo o tipo de palavrase quem estava pela frente eles iamempurrando. Queriam arrumar uma encren-ca, uma briga para acabar com a festa. Nãoconseguiram, pois a festa foi extraordinária.

Eu queria justamente falar sobre ofinal de férias de um governo que pareceque termina em confusão. Temos váriosepisódios tristes e eu queria, mais uma vez,lamentar o suicídio do soldado Felício,contemporâneo nosso, do 4º Batalhão, quefez curso de soldado ao mesmo tempo emque nós fizemos o curso de cabo, em 1987.E quero registrar também, mais uma vez,que o estado de Santa Catarina não estápreparado para fazer o acompanhamento dasaúde, inclusive da saúde emocional epsicológica, nem mesmo de seusservidores, quanto mais do conjunto dapopulação. E na Segurança Pública isso levaa episódios traumáticos, como o suicídio, hádois meses, de um policial civil no extremooeste de Santa Catarina ou mesmo aquelesepisódios de violência evitável, como osmostrados aqui, na tarde de hoje.

Então, só quero dizer que nãohavia somente dez pessoas lá, e a foto dojornal comprova isso.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)A obra do Camacho até Jaguaruna

pode passar no mundo inteiro, pois é umadas melhores obras. Então, parabéns,governador Luiz Henrique, que foiprivilegiado, sim, porque nunca vi tantagente agradecendo a ele por essa obra ex-traordinária. Houve uma pequena manchacom as pessoas que estiveram ali, paratentar estragar a festa, mas nãoconseguiram, pois a festa foi linda.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoDagomar Carneiro) - Com a palavra o pró-ximo orador inscrito, deputado SargentoAmauri Soares, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, srs.deputados e deputado Joares Ponticelli,antes de começar o meu pronunciamento eunão quero perder a oportunidade de pedir av.exa. para levar um abraço bastante forteàquele povo lá do sul. E estou solidáriotambém com v.exa. por saber que não pro-vocou aquele conflito, e imagino tambémque não foi, de forma alguma, o prefeitoCélio Antônio.

É preciso que haja capacitaçãopermanente. É preciso que haja acompanha-mento psicológico permanente para todosos trabalhadores da Segurança Pública,porque quem está com dificuldade nessaárea não sabe que está. Quem estáestressado, abalado emocionalmente ou atécom distúrbio psicológico talvez não saiba enem admita que esteja assim!

Eu estava junto, eu acompanhei evi que o governador é uma pessoa de umalisura a toda prova. Por isso ele é defendidohoje por toda Santa Catarina, porque realizaobras por todo o estado. Então, é preciso que o estado

estabeleça isso de forma sistemática. Porexemplo, que a cada seis meses, todo pro-

E sobre aquela obra do Pinheiralque o eminente deputado Joares Ponticelli

Da mesma forma, quero mandarum abraço bastante fraterno ao povo valente

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fissional da Segurança Pública seja atendidono seu local de trabalho por um profissionalde psicologia, que possa observar umaalteração no seu comportamento.Evidentemente que quem estuda psicologiapode fazer isso de forma muito fácil. E seesse atendimento for para todos os servi-dores da Segurança Pública, nós superamosaté o preconceito existente na nossa área eem tantas outras com relação a esseassunto de que quem procura um psicólogoé porque está ficando maluco. Na verdade,é preciso acabar com esse preconceito e aforma de se fazer isso é através do atendi-mento, do tratamento permanente,sistemático, de forma organizada. E falamosdisso aqui, aprovamos a lei na AssembleiaLegislativa, o governador vetou e perdemosaqui por um voto a possibilidade de derrubaro veto e ver aprovado um direito tãoimportante que custa muito pouco para oestado de Santa Catarina.

O governo não negocia com praça,não negocia com a base da SegurançaPública, mas basta uma pressão pequenados delegados para que ele, embora tenteomitir, esvazie a greve na Saúde e nosistema prisional. Ele já ofereceu R$ 2 milde abono para os delegados e já ofereceupara os delegados e para os coronéis aquebra do teto. Vai para R$ 15 mil o salário.

diferente, na fisionomia, na responsabi-lidade. Era oriundo das fileiras do PSD. Enós, deputado Joares Ponticelli, participa-mos da primeira campanha em SantaCatarina nessa época. E tive o prazer tam-bém de conviver com o Dário Carneiro naeleição do Ivo Silveira, cujo apelido, cari-nhoso, era Mazzaropi. E nós elegemos oMazzaropi.

Setenta e seis reais de incrementopara o soldado, R$ 76,00! E não passadisso aquele projeto que foi aprovado aqui,no dia 16 de julho, e que recebeu o nomede Lei Complementar n. 454.

O Dário Carneiro, das fileiras dosaudoso PSD, juntamente com o MoisesComazzetto, com o Antônio Comazzetto, oZani Gonzaga, deputado por diversas vezespelo PSD, o Arnaldo Timmermann, a famíliaMandelli, o dr. Jandir Esperança, a famíliaCachoeira e outros tantos companheiros,partiu para uma eleição de muita respon-sabilidade. Até me lembro que o tio Dário,como o chamávamos de forma carinhosa,dizia que política se faz com clareza e res-ponsabilidade. Ele falava manso, pensavaantes de fazer qualquer proposta, qualquercomentário; era muito ponderado, um ho-mem que deixou uma marca como político,como cidadão, como fundador do municípioe que, mesmo participando somente de umalegislatura como vereador, em momentoalgum deixou de participar da políticapartidária, da política socioeconômicadaquele município de Matos Costa.

Setenta e seis reais para umsoldado de segunda classe, para esse sol-dado Felício, que se suicidou hoje. Ele tinha23 anos de serviço, governador! E sefalamos aqui é porque somos faladores.Mas o plano de carreira está travado! Dizemque gostamos de criticar, mas nósgostaríamos muito mais de aplaudir!

Então, lamentar as consequências,as tragédias, os episódios de trauma, quechocam a população, é o que nos sobra, eisso nos entristece e às vezes até nosenfurece, pois tudo poderia ter sidoresolvido e plenamente evitado.

Outro projeto de indenização pormorte ou trauma em serviço que foi apro-vado aqui ninguém recebeu ainda porqueninguém quer pagar!

O Tesouro manda para o Iprev, oIprev manda para a Polícia Militar, a PolíciaMilitar devolve. Então, nem os familiares dosdois companheiros que foram assassinadosem serviço receberam! Nem mesmo vãoreceber os familiares dos dois companheirosque se suicidaram nos últimos dois meses!E o governo fez o projeto e nós oaplaudimos aqui, porque, como disse, pre-ferimos aplaudir, mas ele não está valendoporque não está escrito quem pagará: seserá o governador, o Iprev ou o coronel.

Nós temos greve na saúde que vaicomeçar hoje; ameaça de greve no sistemaprisional, com nove policiais militares queforam excluídos e mais dezenas que estãona fila; temos falta de uma políticaminimamente séria de segurança pública,assim como para vários outros setores deserviço no estado de Santa Catarina.

Dário Carneiro também foi nossoeleitor, sempre votou conosco, até que eleteve a honra de ver o seu filho ser candidatoa deputado. E é óbvio que ele tinha aobrigação e o direito sagrado de apoiar odeputado Dagomar Carneiro.

O governo não negociou com oMagistério, preferiu ir para o enfrentamentocom o Sindicato dos Trabalhadores naEducação, não negociou com a Aprasc ecom as organizações legítimas dos praças,pois preferiu ir para um confronto, para umasituação mais inusitada.

Faço esse registro, porque preci-samos mostrar para tantos políticos oquanto é importante ser político com res-ponsabilidade, com transparência, comhumildade, como fazia o sr. Dário Carneiro.

Então, esses são os absurdos daSegurança Pública.

Nós não temos nada contra osdelegados, não temos nada contra os ofi-ciais e os coronéis, mas aumentar o saláriodos coronéis e dos delegados para R$ 15mil e dar um incremento salarial para ossoldados de R$ 76,00, sinceramente nãoquerem contar com o nosso voto nesseprojeto, diante de tanta injustiça e diante...

Quero mais uma vez cumprimentara Câmara de Vereadores de Calmon, por terprestado essa homenagem ao nosso grandeamigo, o saudoso Dário Carneiro.

O governo, agora, quer criminalizartambém o SindSaúde e está provocandoessa greve. Temos falado aqui há duassemanas que bastaria o governo definir,indicar uma data para a incorporação desseabono que está oferecendo ou propor esentar à mesa de negociação para discutir aaposentadoria especial, que a greve nãoteria nem começado.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI- Pois não.(Discurso interrompido por término

do horário regimental.) O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Deputado Reno Caramori, quero me associarà homenagem que presta dessa tribuna aogenitor do nosso querido deputado DagomarCarneiro, até pela admiração, pelo respeitoque tenho pelo nobre e querido colega,deputado Dagomar Carneiro. É muito bomconviver com uma figura humana tãoextraordinária como s.exa., e temos oprivilégio de conviver há três anos. Emsegundo lugar, por saber que o seu pai tinhatodo um histórico de dedicação no nossopartido e isso, como presidente estadual dopartido, também me honra.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Com a palavra o pró-ximo orador inscrito, deputado RenoCaramori, representando o meio-oestecatarinense, por até dez minutos.

Se o governo acenar com algumacoisa nesse sentido, é possível que a categoriavolte a se reunir e acabe aceitando a proposta,mas parece que a intenção pessoal dogovernador é justamente ir para oenfrentamento, para ter a oportunidade deexercer a sua vingança. E fica aí divulgando natelevisão que a greve tem objetivo político-eleitoreiro! Todos eles são candidatos e ficamapontando o dedo para quem? Quem naquelePalácio não é candidato?! O próprio LuizHenrique é candidato pela 13ª vez! E aí, diantede um movimento legítimo de trabalhadores daSaúde, ele diz que a greve tem um objetivopolítico e eleitoreiro.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI- Sr. presidente, deputado DagomarCarneiro, tenho o prazer de usar a tribunanesta tarde porque as coisas boas da vidado homem devem ser lembradas.

Primeiramente gostaria de cum-primentá-lo pela homenagem que a Câmara deVereadores de Matos Costa, por unanimidade,prestou ao nosso saudoso Dário Carneiro.

O deputado Dagomar Carneiro ev.exa. detalhavam agora há pouco aquelapolêmica eleição com aquela polêmicacomposição, de Caçador, onde alguns nãocompactuaram, e entre eles v.exa. e o paido nosso deputado Dagomar Carneiro, alémde outros companheiros que nãoconseguiram assimilar aquele entendimentoque quase levou o PT ao governo deCaçador, quando o PT praticamente nemconstituído era naquele município, pois tinhapoucos militantes. E foi uma pequenadiferença que impediu que ele chegasse aogoverno.

Dário Carneiro foi um grandelutador quando Matos Costa ainda pertenciaao município de Porto União. Ele, DárioCarneiro, Sebastião Carneiro, Araújo eoutros companheiros foram os mentorespara que pacificamente fosse criado omunicípio de Matos Costa. Nesta época eunão morava em Caçador, chegamos em1964 quando Dário Carneiro foi vereador.

Esse cidadão foi indicado por Deuspara ser governador do estado ou foi eleitopelo povo, inclusive pela maioria dostrabalhadores da Saúde?! Às vezes parece,deputado Joares Ponticelli, que tem com-plexo de Deus! Aqui eu não volto mais! Sófalta bater a poeira, muita poeira, da chine-la! Complexo de Deus, porque foi eleito ereeleito, em Santa Catarina, lamentavel-mente, com o nosso voto!

Lembro-me, deputado DagomarCarneiro, muito bem do Dário Carneiro. Eleera parecido com v.exa., e não poderia ser

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Tive pouco tempo para me mani-festar até porque tinha que começar acontar o outro lado da história da outubradado Camacho, na última sexta-feira, e nãotive tempo ainda deputado Reno Caramori,para falar um pouco dessa vergonha.

no seu filho, mas com certeza tinha emv.exa. um grande amigo e um companheiropolítico.

Quero aqui cumprimentar o prefeitomunicipal, sr. Valcir Daros, que lutou paraconseguir a licença ambiental, e o HeribertoSchimidt, que foi a Brasília várias vezes.Finalmente, conseguimos com que essefantasma do processo, dessa liminar,desaparecesse. E agora cassada a liminar,a obra vai ter continuidade.

Muito obrigado, deputado RenoCaramori!

Inscrito para falar o sr. deputadoManoel Mota, por até dez minutos.Mais um escândalo expondo Santa

Catarina nas páginas policiais, domingo ànoite no Fantástico, com repercussãonacional e mundial, expondo vergo-nhosamente o nosso estado. A populaçãocatarinense não merece isso!

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados, telespectadores da TVAL, ouvin-tes da Rádio Alesc Digital e visitantes quenos dão a honra de prestigiar o Parlamento.

Por isso, a emoção tomou conta, enão dormi à noite, porque quando se lutapor um objetivo e consegue-se alcançá-lo égratificante. Vamos ter a cidade dos câni-ons, Itaimbezinho e a obra da serra doFaxinal concluída, para a alegria de todos osmoradores do sul de Santa Catarina.

Nós passamos um longo períodofora dessas páginas, desses noticiários.Mas o atual governo tem sido pródigo emnos colocar nessas manchetes ruins, comoo caso do Aldo Hey Neto, que até hoje nãofoi esclarecido, como a prisão de delegadosregionais de polícia até em Joinville, em queum delegado foi preso e quando foi solto ogovernador o nomeou novamente para ocargo, mas acabou sendo preso mais umavez. São coisas não explicadas, como asaída do compadre Max da secretaria daFazenda, enfim, coisas nebulosas destegoverno.

Na semana passada, deputadoPedro Uczai, quinta-feira à noite, eu nãodormi, não consegui dormir. A emoção eratanta que eu não consegui dormir. E qual foio problema da emoção? A emoção é que eulevei 19 anos trabalhando para conseguirrealizar um sonho de tanta gente, a obramais importante de uma região, de umpotencial turístico sem limite, que é a cidadedos Cânions.

Então, quero agradecer ao depu-tado que me cedeu o seu tempo, porquepassei um pouco dos cinco minutos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Com a palavra o pró-ximo orador inscrito, deputado Pedro Uczai,por até dez minutos.

Não tem no mundo beleza maiordo que aquilo, não tem no mundo. Foram 19anos de luta para viabilizar R$ 22 milhões.Conseguimos. A empresa fez a metade daobra, e a obra foi trancada, porque umapromotora pública federal fez um processoem função de dois casais de pererecas,para que não dessem continuidade à obra,porque os bichinhos iam morrer. E olha quetem pouca perereca por aí afora.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, srs. deputados, quero aquifalar na condição de presidente da comissãode Educação, para anunciar um grandeevento que acontecerá nesta próxima quinta-feira. E como presidente da FrenteParlamentar das Rodovias, que agregadeputados estaduais, federais e senadoresdo Rio Grande do Sul, de Santa Catarina edo Paraná, estaremos realizando um grandeevento na cidade da União da Vitória.

O Josias de Souza, colunista daFolha de S.Paulo, postou às 3h39 um artigointitulado “Em Santa Catarina o governopiscou diante da tortura dos presos”. E eleresgata a história do Luiz Henrique, amigodo Ulysses Guimarães, combatente daditadura. Criou um clima tão ruim naquela

região que não dá para contar. Acabouparando a obra, a empresa se retirou, masagora vai voltar. Nós já colocamos muitasvezes que a decisão da promotora sobre ocasal de pererecas complicou o andamentoda obra da serra do Faxinal. Mas o velhinholá em cima começou a iluminar, e a justiçaaqui da terra também fez aquilo que todosnós esperávamos. Ou seja, o SupremoTribunal Federal derrubou a ação da pro-motora pública federal, e continuaremos aobra.

Até aqui, deputado DagomarCarneiro, nenhuma ação de concreto dogoverno. Deputado Pedro Uczai, nem oHudson Queiroz nem o Justiniano Pedroso -que ironicamente tem o nome de Justinianoe que para responder a uma entrevistadaquela de ontem teria que renegar pelomenos o nome, pois de justo ali não temnada - nem o secretário Benedet foramexonerados ainda. Se o governo fosse sério,se o governo tivesse o compromisso e orespeito ao cidadão catarinense e quisessecontestar, teria exonerado no mínimo oHudson Queiroz, o Justiniano Pedroso e oRonaldo Benedet.

Em relação à Educação, o IbopeInteligência, a pedido do Movimento deEducação para Todos, identificou os trêsprincipais problemas da Educação brasileira.

O primeiro é a desmotivação dosprofessores. O segundo é a violência e adroga nas escolas. O terceiro é a qualidadeda educação. E a partir da iniciativa dacomissão de Educação, junto com a Escolado Legislativo, enfrentaremos essas trêsproblemáticas. De que forma? Propondo arealização de três grandes seminários.

Então, v.exa. faz ideia da emoção,caro presidente, que me invadiu? Porqueforam 19 anos de luta sem parar. O primeiro já realizamos na cidade

de São Miguel d’Oeste, onde se discutiu edebateu-se sobre desmotivação dos edu-cadores. Foram mil professores inscritosdentro do espaço físico, e foi um grande dia,um grande debate. O segundo seminárioestá previsto para quinta-feira, cinco denovembro, na cidade de Concórdia, que vaidiscutir qualidade na Educação. GaudêncioFrigotto, um grande especialista naEducação, vai ser um dos palestrantes eexpositores. Mais de 800 professores jáestão confirmados, através da Escola doLegislativo ou através das secretarias mu-nicipais de Educação, e teremos um espaçofísico de até 1.000 professores nesteseminário de Concórdia, no próximo diacinco de novembro. E o terceiro e últimoseminário vai ser realizado aqui, na Capitaldo estado, no dia 16 de novembro, paradiscutir violência e droga nas escolas. Quemsabe esse tema possa orientar novaspolíticas públicas em Santa Catarina,inclusive uma política pública de SegurançaPública.

Vamos esperar até amanhã parasaber quais serão as cabeças que o gover-no, se tiver coragem e tiver respeito ao seupróprio governo, vai exonerar e não procurarmordomos para pagar mais essa conta.

Eu saio daqui muitas vezes às3h30 para fazer um programa de rádio emPraia Grande às 7h30, em busca de soluçãodesta obra. Eu não fui uma nem duas vezes,foram muitas e muitas vezes que eu fiz isso.E aí vejo ameaçado um sonho de tantagente daquela região, de um turismo semlimite, que vai diminuir 200 quilômetros deCanela, Gramado e Caxias do Sul, além depassar por aquela beleza, por aquelepanorama lindo, por aquele potencial semlimite, em Itaimbezinho.

Muito obrigado, deputado RenoCaramori.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI- Presidente Dagomar Carneiro, que presideesta sessão, encerrando quero mais umavez ser testemunho da atuação do nossogrande amigo Dário Carneiro, que seguiu doPSD à Arena, ao PDS e veio até o seudesaparecimento da terra, convivendo hojeem outras dimensões. Mas tenho certeza deque ele continua com o PP no coração.

E aí, finalmente, o SupremoTribunal Federal conseguiu cassar a liminar,deputado Pedro Uczai, e mandou darcontinuidade à obra. E agora temos queesperar 15 dias para que a empresa conti-nue a obra. Uma obra que é fundamental,porque é para o turismo. Inclusive, o go-vernador do estado, Luiz Henrique, chegou aassumir o compromisso de cercar os doislados para proteger todos os animais e atéfazer túneis para os animais poderem pas-sar por baixo, com segurança total. Então,finalmente, o processo foi revertido, aperereca não vai mais atrapalhar, e a obravai sair. A promotora pública vai ficar empaz, porque a perereca não vai atrapalhar aobra.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Obrigado, deputadoReno Caramori, deputado Joares Ponticelli.

Agradeço também a homenagemao meu falecido pai pela Câmara deCalmon, que colocou o nome do Plenário deDário Carneiro. Então, quero fazer esse registro e

dizer aos professores do estado, especi-alistas, professores universitários, que, sequiserem discutir o tema da qualidade naeducação, ainda há algumas vagas. E tam-

Pode ter certeza, deputado RenoCaramori, que ele foi seu eleitor poralgumas eleições até o seu filho sercandidato. Aí é claro que ele teve que votar

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bém se quiserem discutir violência e droganas escolas, vamos trazer especialistas doBrasil inteiro no dia 16 de novembro.

ferroviários, nós temos que tambémcomemorar os projetos contemplados noPAC que já estão em licitação e/ou emobras, como é o caso da Ferrovia Litorâneaque já foi licitada, ligando os portos dolitoral; o contorno ferroviário da cidade deSão Francisco do Sul, e o contornoferroviário de Joinville. Esses são projetos jáem obras ou em licitação. Isso demonstra aimportância que a infraestrutura tem nogoverno do presidente Lula para pensar nãosó o presente, mas também um futuromelhor de desenvolvimento e de integraçãodas diferentes regiões do país.

É nessa direção que convido todosos deputados, todas as lideranças doplanalto norte, do meio-oeste a irem paraessa luta! No extremo oeste nós conquis-tamos a ampliação dos estudos de Chapecóaté o extremo-este e de Chapecó até Itajaí.Agora, a reativação desse trecho da AméricaLatina logística depende da luta e damobilização. E é com luta e mobilização quevamos conquistar novas vitórias paraimplantar ferrovias nas diferentes regiões deSanta Catarina, como fizemos na luta, e quevirou lei, do salário mínimo estadual. A lutafez a lei! E agora envolvidos na luta e namobilização contra a municipalização doensino fundamental em Santa Catarina, queé uma irresponsabilidade do governo doestado transferir aos municípios estaresponsabilidade, quando estamosdiscutindo mais educação e mais desenvol-vimento.

O segundo motivo que nós traz aesta tribuna é a prestação de contas etambém a mobilização.

A Frente Parlamentar das Ferrovias játeve algumas vitórias. A primeira grande vitória,depois de muitas mobilizações que fizemos -além de já termos conquistado no PlanoPlurianual e no PAC, e de ter sido contempladoum projeto de integração ferroviária de Itajaí aChapecó -, foi estender os estudos de viabi-lidade econômica e técnica de Chapecó até oextremo oeste de Santa Catarina, até DionísioCerqueira. E agora estamos na segundabandeira de luta, que é, junto com a Ferroestedo Paraná, estender a ferrovia do Paraná atéMaracaju, no Mato Grosso do Sul, e a oeste deSanta Catarina, Chapecó, e até o Rio Grandedo Sul, que é esse projeto de integraçãointerestadual.

O nosso oeste, o nosso meio-oeste, o planalto serrano e, principalmente,o planalto norte estão mobilizados para veressas regiões serem contempladas comferrovias, além das rodovias que queremosver sempre modernizadas. É assim que nósvamos pensar o futuro de Santa Catarina, ofuturo do nosso país: com novas possibi-lidades econômicas, com maior segurançacom ferrovia, com maior economia para otransporte das nossas mercadorias e commaior sustentabilidade ambiental.

Eram estas as nossas manifes-tações no dia de hoje. E na próxima quinta-feira haverá o seminário da educação e nasexta-feira a mobilização das ferrovias.

E a terceira grande bandeira deluta da Frente Parlamentar das Ferrovias dizrespeito à reativação dos trechos desa-tivados em função da privatização queocorreu há mais de uma década no Brasil,que foi a privatização para a América LatinaLogística, que assumiu grande parte dostrechos ferroviários, principalmente nasregiões sudeste e sul.

Muito obrigado!Há mais de 15 anos estamos

envolvidos nessa luta das ferrovias.Acredito, com convicção, que é possívelconstruir uma nova malha ferroviária nopaís. E se a América Latina Logística nãoreativar os trechos ferroviários hojedesativados em função da criminosaprivatização que ocorreu com a redeferroviária federal, que sejam reestatizadasas ferrovias brasileiras que hoje estão nasmãos da iniciativa privada, que não ascoloca em funcionamento.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Dagomar Carneiro) - Não havendo maisoradores inscritos, livre a palavra a todos ossrs. deputados.

E na próxima sexta-feira estaremosem Porto União, União da Vitória, reunidoscom todas as associações de municípios namacrorregião do lado catarinense e doparanaense, onde vamos contar não só coma presença de lideranças regionais, dedeputados estaduais, federais e senadores,mas também com a presença do diretor daALL nessa reunião.

(Pausa)Não havendo quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, de acordocom o art. 110 do Regimento Interno,comunica que as seguintes matérias serãodestinadas para a Ordem do Dia da sessãoordinária do dia 4 de novembro de 2009:

Essa é minha convicção e a minhaposição aberta. Ou a América LatinaLogística, na sexta-feira, torna pública a suadisposição de reativar os trechos fer-roviários, ou nós teremos que fazer oenfrentamento, fazer junto com o MinistérioPúblico Federal, em que já estão tramitandoações judiciais para que a América LatinaLogística ou reative os trechos ferroviáriosou devolva ao estado brasileiro, ao governobrasileiro, para que o próprio governo federalreative e incremente os trechos ferroviáriosque hoje estão desativados.

Discussão e votação em turnoúnico da admissibilidade das MedidasProvisórias n.s: 0160/2009 e 0161/2009.Então, pela importância da pre-

sença dos prefeitos da região, dos parla-mentares, do movimento todo de reativaçãoda ferrovia já nessa audiência, em funçãoda grande mobilização, a empresa AméricaLatina Logística vai-se fazer presente nessegrande encontro de Porto União e União daVitória, na sexta-feira, na parte da manhã.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei Complementar n.0008/2009.

Esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,especial, para hoje, às 19h, em comemo-ração aos 40 anos do Conselho Regional deMedicina Veterinária.Seria isto, srs. parlamentares, o

que tinha a dizer com relação à ferrovia. Equando se fala aqui dos diferentes trechos

Está encerrada a presente sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATA DE COMISSÃO PERMANENTEas assessorias desta Comissão e do Gabinete do Deputadosubscritor. O Senhor Presidente sugeriu que essa Audiência sejamarcada para uma quarta feira às onze horas, horário de reuniãodesta Comissão, tendo em vista que a mesma não se reúne todasas semanas. Posto em votação foi aprovado por unanimidade. Emseguida colocou em discussão requerimento do Senhor DeputadoJoares Ponticelli para a realização de Audiência Pública para tratarsobre “Questão Envolvendo Candidatos Classificados no ConcursoPúblico da Polícia Civil de Santa Catarina nº002/SSP/DGPC/ACADEPOL/2008 e, ainda, não nomeados”. OSenhor Deputado Pedro Uczai sugeriu que fossem convidados osaprovados no concurso para participarem dessa Audiência. OSenhor Presidente sugeriu que a mesma fosse realizada já napróxima quarta feira, no horário da reunião ordinária destaComissão. O Senhor Deputado Pedro Uczai requereu verbalmenteque fosse convidado também o Senhor Secretário da SegurançaPública. Posto em votação, o requerimento foi aprovado porunanimidade. Em seguida o Senhor Presidente passou a palavra aoSenhor Deputado Kennedy Nunes que apresentou relatório sobresua missão aos Estados Unidos, acompanhando o Vice-Governador

ATA DA OITAVA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DESEGURANÇA PÚBLICA, REFERENTE À 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA16ª LEGISLATURA.Às onze horas do dia 21 do mês de outubro do ano de dois mil enove, sob a Presidência do Senhor Deputado Darci de Matos,reuniu-se ordinariamente a Comissão acima epigrafada, na Sala umde reunião das Comissões. Registraram presença na reunião osSenhores Deputados: Sargento Amauri Soares, Adherbal DebaCabral, Elizeu de Mattos, Pedro Uczai e Kennedy Nunes. Abertos ostrabalhos o Senhor Presidente leu a Ata da 7ª reunião da Comissão,aprovada por unanimidade. O Senhor Presidente colocou emdiscussão Requerimento do Senhor Deputado Pedro Uczai para queseja realizada uma Audiência Pública para promover o debate com otema: “A PEC nº 308/2004, que cria a Polícia Penal Federal e asPolícias Penais Estaduais.” A Audiência Pública será realizada naAssembléia Legislativa. A data, o horário, bem como os convidadospara fazer a exposição sobre o referido tema serão definidos entre

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 19

Leonel Pavan. Pediu, inclusive que a assessoria entregasse a cadaDeputado desta Comissão uma cópia do relatório onde é feita umadescrição, dia-a-dia das atividades e das fotos. Continuando, oSenhor Deputado Kennedy Nunes menciona ter recebido Relatóriodo Senhor Deputado Darci de Matos sobre a inspeção no PresídioRegional de Joinville em 09 de outubro deste ano e manifesta suapreocupação quanto à segurança naquele presídio já que o mesmoé vizinho de um bairro com muitas moradias e que, além disso, osagentes prisionais ameaçam fazer uma paralização. Teceu, aindaalguns comentários sobre como funciona um presídio nos EstadosUnidos e que irá lutar para que algumas das coisas sejamimplantadas aqui. A seguir o Senhor Presidente colocou emdiscussão requerimento do Senhor Deputado Sargento AmauriSoares para a realização de Audiência Pública com o objetivo dediscutir e analisar a situação salarial de todos os órgãos e setoresdo Sistema de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina.Solicita a expedição de convites a todos os parlamentaresestaduais, aos partidos políticos com representação no parlamentocatarinense, aos Secretários de Estado da Segurança Pública eDefesa do Cidadão, da Fazenda, da Administração e Articulação epara todas as entidades representativas dos servidores públicosestaduais vinculados aos serviços de segurança pública. A data ehorário será marcada a posteriori. Outro Requerimento de AudiênciaPública do Senhor Deputado Sargento Amauri Soares é com oobjetivo de discutir e analisar problemas e propor soluções emrelação à inicitiva governamental de permuta de imóveis, entre oEstado de Santa Catarina e o Município de São José, com o fim detransferir as instalações da cavalaria e do canil da Polícia Militar, doBairro de Barreiros para o Bairro de Potecas, junto à estação localde tratamento de esgotos daquele município. A data será marcadadepois, possivelmente durante o mês de novembro, no períodonoturno, num dia em que se possa contar com a presença de todosos membros desta Comissão. Nesse mesmo requerimento foipedida a expedição de convite à Câmara Municipal de São José,Prefeitura Municipal de São José, Comando do Esquadrão de PolíciaMontada Cavalaria e do Canil da Polícia Militar (Barreiros, SãoJosé), Associações Comunitárias e de Bairros (Barreiros e Potecas,São José), Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa doCidadão, Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania, entre outros.Postos em votação, os requerimentos foram aprovados porunanimidade. O Senhor Deputado Pedro Uczai requereu que fossecriada uma Comissão de Deputados dessa Comissão paraintermediar uma conversa entre os servidores da Segurança Públicae representantes do Governo do Estado. A Assembléia será dia 28deste mês, às 14:00 horas no Centro Administrativo do Governo.Colocado em discussão e votação, o requerimento foi aprovado porunanimidade. O Senhor Presidente pediu que o relatório sobre avisita ao presídio de Joinville fosse enviado ao Secretário deSegurança Pública Ronaldo Benedet. Ato contínuo, o SenhorPresidente passou a palavra aos Senhor Deputado Elizeu Mattosque relatou o parecer contrário ao PL 0058.8/2008 e favorável àsmatérias: PL 0028.2/2009; PL 183.1/09 e PL 0096.3/2008, quepostos em discussão e votação, foram aprovados por unanimidade.Em seguida o Senhor Deputado Darci de Matos relatou ospareceres favoráveis às matérias: PL 254.0/2009 e PL135.4/2009, que postos em discussão e votação foram aprovadospor unanimidade. Não havendo mais assuntos a serem tratadosencerrou o Senhor Presidente a presente reunião, agradecendo apresença de todos, a qual, eu, Miguel Antonio Atherino Apóstolo,Chefe de Secretaria desta Comissão, lavrei e digitei a presente Ata,que após lida e considerada aprovada será assinada pelo senhorPresidente desta Comissão.

Sala de Reuniões, em 21 de outubro de 2009Deputado Darci de MatosPresidente da Comissão

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AVISOS DE LICITAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃOA Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, comsede na rua Dr. Jorge da Luz Fontes, nº 310, Centro,Florianópolis/SC, CEP 88020-900, comunica aos interessados querealizará licitação na seguinte modalidade:

PREGÃO PRESENCIAL Nº 040/2009OBJETO: AQUISIÇÃO DE CÂMERAS PROFISSIONAIS 3 CCD ETRIPÉS EM ALUMÍNIO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DADIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA ALESC - TVAL.DATA: 17/11/2009 - HORA: 09:00 horasENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 17 de novembrode 2009. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria deRecursos Materiais, sala nº 032, no Anexo da ALESC e no siteeletrônico (www.alesc.sc.gov.br).Florianópolis, 05 de novembro de 2009.

Lonarte Sperling VelosoCoordenador de Licitações

*** X X X ***AVISO DE LICITAÇÃO

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, comsede na rua Dr. Jorge da Luz Fontes, nº 310, Centro,Florianópolis/SC, CEP 88020-900, comunica aos interessados querealizará licitação na seguinte modalidade:

PREGÃO PRESENCIAL Nº 041/2009OBJETO: AQUISIÇÃO DE TELEVISORES LCD PARA ATENDER ASNECESSIDADES DA ALESCDATA: 18/11/2009 - HORA: 09:00 horasENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 18 de novembrode 2009. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria deRecursos Materiais, sala nº 032, no Anexo da ALESC e no siteeletrônico (www.alesc.sc.gov.br).Florianópolis, 05 de novembro de 2009.

Lonarte Sperling VelosoCoordenador de Licitações

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EXTRATOS

EXTRATO Nº 156/2009REFERÊNCIA: 3ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº006/2009 oriunda do Pregão Presencial CL nº 011/2009.OBJETO: Aquisição de mobiliários diversos com instalação emontagem.VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, (05 demaio de 2010).FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lein.º10.520/2002, Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamentepelo art. 462 do Código Civil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e3.931/2001, Pregão Presencial nº 011/2009.

LOTE 01ITENS QTDE. UNID ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PREÇO PREÇO

UNIT. TOTAL LOTE 01

01 100 Um Armario Em Madeira Mdf 600x450x1300, 02 Prateleiras Internas, 02Prateleiras Externas, Estrutura Cinza, Porta Azul; Marca Personal

R$ 459,45 R$ 45.945,00

02 100 Un Armario Em Madeira Mdf 600x450x1300, 02 Prateleiras Internas, 02Prateleiras Externas, Estrutura Cinza, Porta Verde; Marca Personal

R$ 459,45 R$ 45.945,00

03100 Un Armario Em Madeira Mdf 900x520x1600, 5 Suportes Pastas

Suspensas, 04 Prateleiras Internas, Estrutura E Porta Cinza; MarcaPersonal

R$ 595,71 R$ 59.571,00

04 100 Un Armario Em Madeira Mdf 900x450x1600, 08 Prateleiras Internas,Estrutura E Porta Cinza; Marca Personal

R$ 534,60 R$ 53.460,00

05 100 Un Armario Em Madeira Mdf 900x450x600, 02 Prateleiras, Estrutura Cinza;Marca Personal

R$ 276,00 R$ 27.600,00

Processo Informatizado de Editoração - COORDENADORIA DE PUBLICAÇÃO

Page 20: FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO · 2009-11-09 · Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, ... Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes,

20 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

06 100 Un Armario Em Madeira Mdf 900x520x1600, 10 Suportes PastasSuspensas, Estrutura E Porta Cinza; Marca Personal

R$ 709,30 R$ 70.930,00

07 100 Un Arquivo De Madeira Para Pasta Suspensa 450x510x1350, Estrutura EGaveta Cinza; Marca Personal

R$ 534,50 R$ 53.450,00

08 100 Un Balcao Em Madeira Mdf Medindo 1350x450x740, 03 Prateleiras,Estrutura Cinza Porta Verde; Marca Personal

R$ 284,75 R$ 28.475,00

09 100 Un Balcao Em Madeira Mdf 1350x450x740, 03 Prateleiras, EstruturaCinza, Porta Azul; Marca Personal

R$ 284,75 R$ 28.475,00

10 100 Un Balcao Em Madeira Mdf 1800x450x740, 04 Prateleiras, EstruturaCinza, Porta Verde; Marca Personal

R$ 304,00 R$ 30.400,00

11 100 Un Balcao Em Madeira Mdf 1800x450x740, 04 Prateleiras, EstruturaCinza, Porta Azul; Marca Personal

R$ 304,00 R$ 30.400,00

12 100 Un Balcao Em Madeira Mdf Medindo 900x450x740, 2 Prateleiras, EstruturaCinza, Porta Verde; Marca Personal

R$ 276,00 R$ 27.600,00

13 100 Un Balcao Em Madeira Mdf Medindo 900x450x740, 2 Prateleiras, EstruturaCinza, Porta Azul; Marca Personal

R$ 276,00 R$ 27.600,00

14 100 Un Conexão Angular Circular 600x600, Tampo Cinza; Marca Personal R$ 36,70 R$ 3.670,0015 100 Un Conexão Angular Reta 600x600, Tampo Cinza; Marca Personal; Marca

PersonalR$ 34,06 R$ 3.406,00

16 100 Un Conexao Quadrada Medindo 600x600, Tampo Cinza; Marca Personal R$ 38,45 R$ 3.845,0017 100 Un Gaveteiro Fixo Medindo 450x450x360, 02 Gavetas, Estrutura E Gaveta

Verde; Marca PersonalR$ 86,45 R$ 8.645,00

18 100 Un Gaveteiro Fixo Medindo 450x450x360, 02 Gavetas, Estrutura E GavetaAzul; Marca Personal

R$ 86,45 R$ 8.645,00

19 100 Un Gaveteiro Fixo Medindo 450x450x360, 03 Gavetas, Estrutura E GavetaVerde; Marca Personal

R$ 115,30 R$ 11.530,00

20 100 Un Gaveteiro Fixo Medindo 450x450x670, C/03 Gavetas,Estrutra EGavetas Em Azul; Marca Personal

R$ 115,30 R$ 11.530,00

21 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 02 Gavetas Pasta Suspensa, EstruturaAzul, Gaveta Azul; Marca Personal

R$ 206,15 R$ 20.615,00

22 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 02 Gavetas Pasta Suspensa, EstruturaVerde, Gaveta Verde; Marca Personal

R$ 206,15 R$ 20.615,00

23 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 02 Gavetas, 01 Gaveta PastaSuspensa, Estrutura E Gavetas Verde; Marca Personal

R$ 202,65 R$ 20.265,00

24 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 02 Gavetas, 01 Gaveta PastaSuspensa, Estrutura E Gavetas Azul; Marca Personal

R$ 202,65 R$ 20.265,00

25 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 04 Gavetas, Estrutura Verde, GavetaVerde; Marca Personal

R$ 204,40 R$ 20.440,00

26 100 Un Gaveteiro Móvel 450x450x670, 04 Gavetas, Estrutura Azul, Gaveta Azul;Marca Personal

R$ 204,40 R$ 20.440,00

27 100 Un Mesa Para Escritorio Medindo 1000x600x740, Tampo Cinza PainelVerde; Marca Personal

R$ 185,15 R$ 18.515,00

28 100 Un Mesa Para Escritorio Medindo 1000x600x740, Tampo Cinza Painel Azul;Marca Personal

R$ 185,15 R$ 18.515,00

29 100 Un Mesa Para Escritorio 1200x600x740, Tampo Cinza, Painel Verde; MarcaPersonal

R$ 211,35 R$ 21.135,00

30 100 Un Mesa Para Escritorio 1200x600x740, Tampo Cinza, Painel Azul; MarcaPersonal

R$ 211,35 R$ 21.135,00

31 100 Un Mesa Para Escritorio 1350x600x740, Tampo Cinza, Painel Verde; MarcaPersonal

R$ 228,80 R$ 22.880,00

32 100 Un Mesa Para Escritorio 1350x600x740, Tampo Cinza, Painel Azul; MarcaPersonal

R$ 228,80 R$ 22.880,00

33 100 Un Mesa Para Escritorio 1500x600x740, Tampo Cinza, Painel Azul; MarcaPersonal

R$ 246,30 R$ 24.630,00

34 100 Un Mesa Para Escritorio 1500x600x740, Tampo Cinza, Painel Verde; MarcaPersonal

R$ 246,30 R$ 24.630,00

35 100 Un Mesa Para Escritorio 1750x600x740, Tampo Cinza, Painel Verde; MarcaPersonal

R$ 272,50 R$ 27.250,00

36 100 Un Mesa Para Escritorio 1750x600x740, Tampo Cinza, Painel Azul; MarcaPersonal

R$ 272,50 R$ 27.250,00

37 100 Un Mesa Para Escritorio 800x600x740, Tampo Cinza, Painel Azul; MarcaPersonal

R$ 185,15 R$ 18.515,00

38 100 Un Mesa De Madeira Em Mdf 800x600x740, Tampo Cinza, Painel Verde;Marca Personal

R$ 185,15 R$ 18.515,00

39 100 Un Mesa Circular 1200x730, Tampo Cinza, Pés Em Aço; Marca Personal R$ 284,75 R$ 28.475,0040 100 Un Suporte Para Cpu 280x450x670 Cinza; Marca Personal R$ 54,15 R$ 5.415,0041 100 Un Teclado Retrátil 550x80x340, Tampo Cinza; Marca Personal R$ 73,35 R$ 7.335,0042 100 Un Teclado Retrátil 750x80x340, Tampo Cinza; Marca Personal R$ 80,35 R$ 8.035,0043 1 Um Mesa Com Tampo De Espessura Mínima De 28 Mm, Estruturado Em

Mdf, Com Revestimento Melamínico, Nas Medidas De 100 Cm DeLargura Por 250 Cm De Comprimento; Marca Personal

R$ 628,00 R$ 628,00

Valor total do Lote 01 R$ 1.019.500,001ª REGISTRADA: PERSONAL MÓVEIS E ESCRITÓRIOS LTDA EXTRATO Nº 157/2009

REFERÊNCIA: 3ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 007/2009,referente Pregão Presencial CL nº 011/2009.

Endereço: Rua Francisco Severino de Souza, n.º 1900, São José/SCCEP 88104-800

OBJETO: Aquisição de mobiliários diversos com instalação e montagem.CNPJ n. 80.697.188/0001-08VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, (05 de maiode 2010).

Fone/fax (48) 3343-1300/ (48) 3343-1200, 8428-4984E-mail [email protected] FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,

Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 011/2009.

Florianópolis, 05 de novembro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

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Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 21: FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO · 2009-11-09 · Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, ... Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes,

05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 21

LOTE 02Item Qtd Un Material V. Unitário01 100 Un Cadeira Fixa,Braço Fixo, Espaldar Médio, Revestimento Azul R$ 170,0002 100 Un Cadeira Fixa Braço Fixo, Espaldar Medio, Revestimento Verde R$ 170,0003 100 Un Cadeira Fixa, Sem Braço, Espaldar Médio, Revestimento Azul R$ 130,0004 100 Un Cadeira Fixa, Sem Braço, Espaldar Medio, Revestimento Verde R$ 130,0005 100 Un Cadeira Giratoria Braço Fixo, Espaldar Alto, Revestimento Azul R$ 200,0006 100 Un Cadeira Giratoria Braço Fixo, Espaldar Alto, Revestimento Verde. R$ 200,0007 100 Un Cadeira Giratoria Braço Fixo, Espaldar Medio, Revestimento Azul R$ 196,5008 100 Un Cadeira Giratoria, Braço Fixo, Espaldar Médio, Revestimento Verde R$ 190,0009 100 Un Cadeira Giratoria, Braço Regulagem Altura,Espaldar Médio Revestimento Azul R$ 270,0010 100 Un Cadeira Giratoria, Braço Regulagem Altura, Espaldar Médio, Revestimento Verde R$ 270,0011 100 Un Cadeira Giratoria Sem Braco, Espaldar Médio Revestimento Azul R$ 220,0012 100 Un Cadeira Giratoria Sem Braço, Espaldar Médio, Revestimento Verde; R$ 220,0013 100 Un Longarina 01 Assentos, 02 Mesas, Revestimento Azul R$ 260,0014 100 Un Longarina 01 Assentos, 02 Mesas, Revestimento Verde R$ 260,0015 100 Un Longarina 02 Assentos, 01 Mesa, Revestimento Azul R$ 350,0016 100 Un Longarina 02 Assentos, 01 Mesa, Revestimento Verde R$ 350,0017 100 Un Longarina 03 Assentos, Revestimento Azul R$ 400,0018 100 Un Longarina 03 Assentos, Revestimento Verde R$ 400,0019 5 Un Cadeira Tipo Caixa, Giratoria, Sem Braço Revestimento Azul R$ 270,00

1ª REGISTRADA: AMN INDUSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA ME EXTRATO Nº 158/2009Endereço: Rua Visconde de Cairú, Estreiro, Florianópolis/SC REFERÊNCIA: 3ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 008/2009,

oriunda do Pregão Presencial CL nº 011/2009.CEP 88675-000CNPJ n. 04.527.168/0001-00 Fone/fax (48) 3203 - 2010 ou 9161 -0007

OBJETO: Aquisição de mobiliários diversos com instalação e montagem.VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (05 de maiode 2010)2ª REGISTRADA: ELO MOVEIS LTDAFUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 011/2009.

3ª REGISTRADA: INDUSTRIA DE MOVEIS CEQUIPEL PARANA LTDAFlorianópolis, 05 de novembro de 2009.

Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC*** X X X ***

Item Un Material V. Unitário01 Un Mesa De Reunião 1000x2000x740, Tampo Oblongo, Revestimento Cinza R$ 690,0002 Un Balcão Especial 1900x750x420, Tampo Granito, Revestimento Cinza R$ 1.380,0003 Un Balcão Para Pia, Com 3 Gavetas E 2 Portas De Abrir, Dimensoes 167x70 Cm R$ 1.200,0004 Un Mesa De Granito Para Refeições, De 141x55 Cm R$ 460,0005 Un Armario Suspenso Com 3 Portas, De 167x50cm R$ 610,0006 Un Armario Com 2 Portas, De 71x220cm R$ 970,0007 Un Balcão Em “L” Com Tampo De Granito, Com Borda Dupla, Com Rebaixo Na Pia, De 290x55 Cm

125x55cm, Com Profundidade De 55cm, Com Rodapé Em Granito De 20 CmR$ 3.600,00

08 Un Balcão Em Tampo De Granito, De 60x55 Cm, Com Profundidade De 55cm R$ 310,0009 Un Balcão, De 60x55 Cm, Com Profundidade De 45 Cm, Para Microondas E Bebedouro R$ 310,0010 Un Armario Suspenso, De 90x74 Cm, Com 2 Portas R$ 450,0011 Un Armario Suspenso De 205x40 Cm, Com 2 Portas Basculantes R$ 570,0012 Un Mesa Em Granito De 130x50cm, Com Acabamento Duplo R$ 395,0013 Un Prateleira De 105x55 Cm, Para Forno Eletrico R$ 70,0014 Un Armario Especial 800x1600x400, Pintado Com Tinta De Poliuretano Branca R$ 1.142,50

1ª REGISTRADA: KABICOL DISTRIBUIDORA LTDA EXTRATO Nº 159/2009ENDEREÇO: Rua Adhemar da Silva, nº 826, sl 805, Campinas, São José/SC REFERÊNCIA: 3ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 009/2009,

oriunda do Pregão Presencial CL nº 011/2009.CEP 88101-000Fone/fax (48) 3242-1710 OBJETO: Aquisição de mobiliários diversos com instalação e montagem.E-mail [email protected] VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (05 de maio

de 2010)CNPJ/MF sob o n.º 04.986.396/0001-492ª REGISTRADA: FORMA & ARTE MÓVEIS LTDA ME FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,

Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 011/2009.

3ª REGISTRADA: CIVILLE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDAFlorianópolis, 05 de novembro de 2009.

Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC*** X X X ***

LOTE 04Item Un Material V. Unitário01 UN Sofá Com 2 Almofadas Em Couro Especial Preto, Medindo 2,06x0,90x0,73. Marca Niroflex. R$ 3.257,0002 UN Poltrona Estilo Windsor Medindo 0,73x0,69x0,84, Em Madeira Andiroba Com Acabamento

Acetinado. Marca Com Classe MóveisR$ 1.560,00

03 UN Mesa De Centro Medindo 1,20x0,80x 0,38 Com 4 Pés Rebaixados, Acabamento Acetinado.Marca Arte Nova

R$ 858,00

04 UN Mesa Medindo 1000x2000x770, De Mandeira De Andiroba E Acabamento Acetinado. MarcaCom Classe Móveis.

R$ 3.253,00

05 UN Cadeira Em Madeira Andiroba, Acabamento Acetinado Com Assento Nas Medidas 46x43x48 CmCom Altura De 94 Cm, conforme projeto. Marca Com Classe Móveis.

R$ 450,00

06 UN Móvel Especial Para Tv Medindo 1,20x60x,1,20 Com Divisões Para Embutir Microondas EFrigobar. Marca Arte Nova.

R$ 1.619,00

07 UN Mesa Para Escritorio Com 3 Gavetas Na Horizontal, Estilo Classico, Medindo 1,40x72x80 Cm.Com Lamina De Imbuia E Acabamento Envelhecido Acetinado. Marca Armil Móveis

R$ 1.024,00

08 UN Mesa Para Escritorio Em Linha Classica, Medindo 1,58x60x80cm Com Lamina De Imbuia EAcabamento Envelhecido Acetinado. Marca Armil Móveis

R$ 1.548,00

09 UN Suporte Para Cpu Em Mdf Com Lamina De Imbuia, Acabamento Envelhecido Acetinado. MarcaArmil Móveis

R$ 118,00

10 UN Poltrona Giratoria Com Encosto Acoplado A Base, Formato Concha Vazada, Revestida EmCourissimo Preto. Marca Deluse

R$ 1.582,00

11 UN Mesa Para Escritorio Com 4 Gavetas Sendo 2 De Cada Lado, Em Estilo Classico, Medindo1,65x72x80 Cm, Com Lamina De Imbuia E Acabamento Envelhecido. Marca Armil Móveis

R$ 1.140,00

Processo Informatizado de Editoração - COORDENADORIA DE PUBLICAÇÃO

Page 22: FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO · 2009-11-09 · Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, ... Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes,

22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

12 UN Movel Especial Com Divisão Para Encaixe De Cpu E Fonte, Medindo 1,30x50x80. Marca ArmilMóveis

R$ 1.134,00

13 UN Poltrona Giratoria Com Encosto Acoplado A Base, Formato Em Concha Vazada, LaminadoInterno, Revestida Em Courissimo Preto Com Regulagem Altura, 5 Hastes Em Aluminio ERodizios Com Faixas De Silicone. Marca Deluse

R$ 1.582,00

14 UN Mesa Com Tampo Elíptico Em Mármore Traventino, Com Acabamento Vitrificado, Medindo 2,00X 1,20 X 78 Cm. Marca Toniato

R$ 2.710,00

15 UN Balcão Para Embutir Frigobar Medindo 1,30x60x1,00 M Com Uma Porta De Correr SobrepostaEm Preto E 4 Gavetas Externas. Marca Armil Móveis

R$ 2.270,00

16 UN Mesa Para Escritorio Com 2 Gavetas Horizontais, Medindo 1,20 X 60 X 80, Com Lamina DeImbuia E Acabamento Envelhecido Acetinado. Marca Armil Móveis

R$ 1.128,00

17 UN Movel Especial Com Divisão Para Encaixe De Cpu E Fonte, Medindo 1,30x50x80 Cm, ComDivisão Do Lado Direito. Marca Armil Móveis

R$ 1.134,00

18 UN Sofá Com 2 Lugares Em Couro, Pigmentado Negro, Medindo 1,67x 82x79 Sendo Almofada DoAssento Inteira, Solta, Botonée. Marca Niroflex

R$ 2.429,00

19 UN Poltrona Com Designer Contemporâneo, Assento E Encosto Revestido Em Courissimo Preto,Estrutura Em Aço Inox, Medindo 73x82x79 Cm. Marca Bolis Design

R$ 907,00

20 UN Aparador Com Estrutura De Aluminio Polido, 2 Tampos De Mdf Lamina De Imbuia, Rodizios DeSilicone, Medindo 40x100x86 Cm. Marca Microtubos

R$ 1.239,00

21 UN Poltrona Giratoria Braços Fixos, Com Molejo Central, Revestida Em Couro Natural 100% BovinoVacum Na Cor Preta, Espaldar Alto E Regulagem Inclinação. Marca Projeto Móveis

R$ 2.112,00

22 UN Poltrona Giratoria Braços Fixos, Com Molejo Central, Revestida Em Couro 100% Natural BovinoVacum Na Cor Preta Espaldar Medio, Espuma No Assento E Encosto Expandida. Marca ProjetoMóveis

R$ 1.975,00

1ª REGISTRADA: F.L.GERBER MÓVEIS ME Fone/fax (48) 3244-2366 e 3248-0178E-mail [email protected] e [email protected]ço: Rua Fúlvio Aducci, nº 828, Florianópolis/SC2ª REGISTRADA: KABICOL DISTRIBUIDORA LTDACEP 88075-000

CNPJ n. 04.448.001/0001-54LOTE 07

Item Un Material V. Unitário01 Un Tapete Com Desenho Oriental (Linha Persa) Medindo 2,55x2,55 Nas Cores De Vermelho, Azul

Marinho E Bege. Marca Buchara.R$ 1.600,00

1ª REGISTRADA: F.L.GERBER MÓVEIS ME REFERÊNCIA: 3ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 011/2009,oriunda do Pregão Presencial CL nº 011/2009.Endereço: Rua Fúlvio Aducci, nº 828, Florianópolis/SCOBJETO: Aquisição de mobiliários diversos com instalação e montagem.CEP 88075-000VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (05 de maiode 2010).

CNPJ n. 04.448.001/0001-54Fone/fax (48) 3244-2366 e 3248-0178

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 011/2009.

E-mail [email protected] e [email protected]ópolis, 05 de novembro de 2009.

Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC*** X X X ***

EXTRATO Nº 160/2009LOTE 06

Item Un Material V. Unitário01 Sv Laminação De Armario De 270x230cm, Com 06 Portas E 3 Prateleiras Externas, Na Cor Cinza. R$ 3.146,0002 Sv Confecção De Armário, Estrutura Em Mdf, Espessura Mínima De 28 Mm, Revestimento

Melamínico Branco, Referência Pertech, Interno E Externo, Bordas Arredondadas A 180º, ComPuxadores Em Aço Cromados, Gavetas E Portas Arredondadas A 90º Com Acabamento Em FitaAbs, Sendo As Gavetas Com Corrediças Metálicas, E As Portas Com Chaves, de acordo com odesenho recebido.

R$ 768,00

03 Sv Confecção De Armário, Estrutura Em Mdf, Espessura Mínima De 28 Mm, RevestimentoMelamínico, Na Cor Cinza, Bordas Arrendondadas A 180º, Com Puxadores Em Aço Cromado,Rodízios De Silicone, Gavetas E Portas Arredonadadas A 90º Com Acabamento Em Fita Abs, EPrateleira Retrátil, Conforme Desenho Recebido.

R$ 768,00

1ª REGISTRADA: VALCIR DOMINGOS DA SILVA EPP EXTRATO Nº 161/2009ENDEREÇO: Rua D. Pedro II, nº 200, esquina com a Av. Ivo Silveira,Capoeiras, Florianópolis/SC

REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 012/2009,referente Pregão Presencial CL nº 015/2009.

CEP: 88090-940 OBJETO: Aquisição de material hidráulico, elétrico, ferragens, pintura ede reposição em geral para manutenção das dependências da ALESC -Lote 01.

Fone/fax: (48) 3244-3768Email: [email protected]/MF: 82.948.977/0001-08 VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, até 15 de

junho de 2010.2ª REGISTRADA: DESIGN MOVEIS E DECORAÇÃO LTDA - ME3ª REGISTRADA:G. ELOI MÓVEIS FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,

Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 015/2009.

Florianópolis, 05 de novembro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 01

ITEM QTDE UNID DESCRIÇÃO MARCA R$ UNIT1 50 UN ABRACADEIRA METALICA TIPO CUNHA DE 3/4 SR 0,322 50 UN ABRAÇADEIRA DE CONDULETE 3/4´´ SR 0,763 100 UN ADAPTADOR ¾PARA CONDULETE SR 0,605 100 UN CAIXA LUZ PVC 4 X 2 CEMAR 0,186 100 UN CAIXA SISTEMA X COM TOMADA MONOFÁSICA COMPLETA TRANSMOBIL 4,977 100 UN CAIXA SISTEMA X COM INTERRUPTOR DE 1 SEÇÃO TRANSMOBIL 5,618 100 UN CAIXA SISTEMA X COM TOMADA DE AR CONDICIONADO COMPLETA TRANSMOBIL 5,949 100 UN CAIXA SISTEMA X COM TOMADA 2P+T PARA COMPUTADOR COMPLETA TRANSMOBIL 6,05

10 100 UN CANALETA MEDINDO 20X10X2200 PIAL 2,3911 50 UN CAPACITOR 18UF +/- 250V,50/60 HZ SR 7,8512 50 UN CURVA ELETRODUTO. CINZA, MEDINDO¾ X 90 GRAUS SR 1,9013 100 BARRA ELETRODUTO CINZA. DE 3/4” X 3MT SR 6,8214 100 UN INTERRUPTOR COM 1 SECCAO, DE EMBUTIR PEZZI 2,30

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 23: FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO · 2009-11-09 · Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, ... Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes,

05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 23

15 100 UN LAMPADA ELETRICA COMPACTA FLUORESCENTE, 15W/ 220V NA COR 41 GOLDEN 5,1216 100 UN LÂMPADA HALÓGENA 230V 1000W GOLDEN 2,5017 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOGENA TIPO PALHITO J 125/220V/ 300 WATTS GOLDEN 1,5018 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOGENA PALITO DE 300W /220V GOLDEN 1,5019 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOGENA, PHOTO OPTIC.650 220V SR 71,3920 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOPAR 30 DE 75W GOLDEN 6,5021 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOPAR 30 LONGA DE 75W FIXAÇÃO DO ESPETO GOLDEN 6,5022 100 UN LAMPADA ELETRICA HQI-TS NA COR WDL DE 70W/220W VENTURE 26,6523 100 UN LAMPADA ELETRICA VAPOR METALICO BILATERAL HQI TS WDL 150W/ 220V VENTURE 26,6524 100 UN LAMPADA VAPOR METALICO CDM-T 150V 220W OSRAM 103,4325 100 UN LAMPADA ELETRICA ESPECIAL DICROICA 12V - 50W COR BRANCA OSRAM 1,9126 100 UN LAMPADA ELETRICA FLUORESCENTE COMPACTA DE 26W/220V DULUX D,NA COR 41 GOLDEN 3,1827 100 UN LAMPADA ELETRICA FLUORESCENTE,15 W, 220 V- LUZ BRANCA OSRAM 5,9328 100 UN LAMPADA ELETRICA FLUORESCENTE 16 WATTS,220 VOLTS *LUZ BRANCA OSRAM 2,8629 100 UN LAMPADA FLUORESCENTE DE 20W LUZ BRANCA OSRAM 2,7430 500 UN LAMPADA ELETRICA FLUORESCENTE, 32 WATTS, 220 VOLTS OSRAM 2,9231 800 UN LAMPADA ELETRICA FLUORESCENTE,40 WATTS,220 VOLTS * OSRAM 2,7432 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOGENA POWERSTAR HQI-TS 400W/NDL, OSRAM 344,0433 100 UN LAMPADA ELETRICA HALOGENA TIPO PAR 20/240V/50W/BASE E-27 GOLDEN 5,1634 100 UN LAMPADA ELETRICA INCANDESCENTE,LEITOSA,40 W,220 VOLTS BASE E-27 OSRAM 1,1235 100 UN LUVA ELETRODUTO ¾ CINZA INDUSCABOS 0,8436 300 METRO FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL 2,5MM, NA COR AZUL INDUSCABOS 0,4037 300 METRO FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL 2,5MM NA CO PRETO INDUSCABOS 0,4038 300 METRO FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL 2,5 MM NA COR VERDE INDUSCABOS 0,4039 250 UN FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL 4.00MM² ESPESSURA, COR AZUL INDUSCABOS 0,6240 250 UN FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL ESPESSURA DE 4MM² COR PRETO INDUSCABOS 0,6241 250 UN FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL 4MM² VERDE INDUSCABOS 0,6242 100 UN TOMADA ELETRICA PLUG MACHO 2P+T PÁRA COMPUTADOR LORENZETTI 2,0343 100 UN PLUG FEMEA MONOFASICO FAME 2,7044 100 UN PLUG MACHO MONOFASICO FAME 2,2745 100 UN TOMADA ELETRICA PLUG FEMEA 2P+T PARA COMPUTADOR LORENZETTI 2,0346 100 UN REATOR ELETRONICO, PARTIDA RAPIDA, 2X40 W,220 V. GAREN 12,1047 100 UN REATOR ELETRONICO 2 X 32W GAREN 12,1048 50 UN RELE FOTOELETRICO TECNOWAT 9,9049 10 ROLO FITA ISOLANTE DE AUTO FUSAO (ROLO DE 10 METROS) 3M 7,7550 100 ROLO FITA ISOLANTE MEDINDO 20 METROS 3M 2,0451 500 UN SOQUETE PARA LAMPADA DICROICA SR 1,2452 500 UN SOQUETE PARA LAMPADA FLUORESCENTE, 40 WATTS LORENZETTI 0,9553 100 UN CONDULETE 051 1/2X3/40 PVC,TOMPO PARA TOMADA DUPLA SR 2,4754 100 UN TAMPA CEGA PARA CONDULETE CAIXA 2X4 CINZA SR 0,9955 100 UN TAMPA DE TOMADA PARA CONDULETE SR 0,9956 100 UN TOMADA ELETRICA PLUG MACHA PARA AR CONDICIONADO 2P+T FAME 2,9857 100 UN TOMADA PARA COMPUTADOR 2P+T COMPLETA PEZZI 3,1558 100 UN TOMADA ELETRICA UNIVERSAL DE EMBUTIR PEZZI 2,3259 100 UN TOMADA ELETRICA EMBUTIR MONOFASICA COMPLETA PEZZI 2,3260 100 UN TOMADA ELETRICA DE EMBUTIR, PARA MICROCOMPUTADOR 2P+T COMPLETA NA COR

CINZAPEZZI 3,15

61 100 UN PLACA (ESPELHO) CEGA, PARA CAIXA DE CONDULETE CINZA SR 0,9962 50 UN PLACA (ESPELHO) CEGA 4X2 PEZZI 0,6863 100 UN TOMADA ELETRICA FILTRO DE LINHA COM FUZIVEL SR 18,6264 10 UN GUIA PASSA FIO SR 2,3865 500 METRO FIO ELETRICO DE COBRE FLEXIVEL PARALELO.2,5 MM INDUSCABOS 0,7866 5 UN FIO ELÉTRICO DE COBRE FLEXÍVEL.1,5 MM NA COR PRETA INDUSCABOS 0,3267 5 UM FIO ELÉTRICO DE COBRE FLEXÍVEL.1,5 MM NA COR AZUL INDUSCABOS 0,32

1ª REGISTRADA: SANTA RITA COMÉRCIO E INSTALAÇÕES LTDA (d) canal de informações do Senado Federal;Endereço: Dr. Fúlvio Aducci, nº 1028, Estreito, Florianópolis/SC (e) Canal de informações da TVAL;CEP 88.075-001 (f) Canal de informações da TV Justiça.Fone/fax (48) 3271-5060 VALOR ANUAL: R$ 59.220,00 (cinqüenta e nove mil duzentos e vinte

reais); e MENSAL: 4.935,00 (quatro mil novecentos e trinta e cincoreais).

E-mail [email protected]/MF sob o n.º 86.365.350/0001-772ª REGISTRADA: WELLITON E ANDREIA COMÉRCIO E LICITAÇÕES LTDA FUNDAMENTO LEGAL: art. 24, V, da Lei nº 8.666/93;3ª REGISTRADA:CRISTIANI LOURI RODRIGUES & CIA LTDA - ME (TERRAFIRME)

Processo Licitatório nº 017/2009 e; Autorização Administrativa.Florianópolis, 04 de novembro de 2009.

Florianópolis, 15 de setembro de 2009. Deputado Jorginho Mello - Presidente ALESCDeputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC *** X X X ***

*** X X X *** EXTRATO Nº 163/2009EXTRATO Nº 162/2009 REFERENTE: Inexigibilidade de Licitação nº 011/2009, de

29/10/2009.REFERENTE: Dispensa de Licitação CL n.º 003/2009 de 17/06/09.CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: CALU ROSA E EVENTOS LTDA.CONTRATADA: NET Serviços de Comunicação S/A.OBJETO: Contratação da empresa para que, através da mesma, ojornalista e professor CAIO TÚLIO COSTA ministre a palestra com otema “Ética, jornalismo e nova mídia - uma moral provisória”.

OBJETO: Instalação e habilitação de 150 pontos de TV por assinatura(TV a Cabo) denominada de “advanced”, a razão de R$ 32,90 (trinta edois reais e noventa centavos por ponto, incluindo a manutenção,cabeamento, acessórios, decoders digitais e demais materiaisnecessários a execução do serviço, conforme as especificações abaixo:

VALOR GLOBAL: R$ 16.000,00 (Dezesseis mil reais)FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, ll, lll e § 1º da Lei nº 8.666/93 eProcesso Licitatório nº 0069/2009-LIC.(a) o conjunto de canais locais de informação, por assinaturas e

abertos, com emissoras/geradoras em Florianópolis; Florianópolis, 29 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC(b) canais de noticiários do país e internacionais;

*** X X X ***(c) canal de informações da Câmara dos Deputados;

Processo Informatizado de Editoração - COORDENADORIA DE PUBLICAÇÃO

Page 24: FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2009 NÚMERO · 2009-11-09 · Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, ... Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes,

24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

EXTRATO Nº 164/2009 OBJETO: Aquisição e instalação de móveis destinados ao gabinete da1ª secretaria da mesa diretora.REFERENTE: Inexigibilidade de Licitação nº 012/2009, de

28/10/2009. VALOR GLOBAL: R$ 80.188,90FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93; Pregão Presencial nº029/2009; e Autorização para o Processo Licitatório n.º 0051/2008.

CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO ADMINISTRATIVO.

Florianópolis, 14 de outubro de 2009.OBJETO: Inscrição de 33 (trinta e três) servidores da ALESC no XXIIICongresso Brasileiro de Direito Administrativo realizado no Centro Sulde Florianópolis no período compreendido entre 21 a 23 de outubro docorrente ano.

Deputado Gelson Merísio - ALESCRosinei de Souza Horácio- Procurador

*** X X X ***EXTRATO Nº 166/2009VALOR GLOBAL: R$ 22.440,00 (vinte e dois mil quatrocentos e

quarenta reais) REFERÊNCIA: Ata Registro de Preço CL nº 032/2009, referente PregãoPresencial CL nº 033/2009.FUNDAMENTO LEGAL: art. 13, Vl combinado com o art. 25, caput, da

Lei nº 8.666/93 e Autorização Administrativa. OBJETO: Aquisição de produtos de jardinagem, espécies vegetais,insumos, arranjos de flores.Florianópolis, 28 de outubro de 2009.

Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, até 07 deoutubro de 2010.*** X X X ***

EXTRATO Nº 165/2009 FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nºs. 3.555/2000 e 3.931/2001, Pregão Presencialnº 033/2009.

REFERENTE: Contrato CL nº 028/2009-00CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Kabicol Distribuidora Ltda.

LOTE ÚNICOITEM UNID. QUANT. MATERIAL MARCA VALOR

UNITARIOVALOR TOTAL

1 UN 30 COROA FUNEBRE (tamanho grande com flores nobres). V&C R$ 184,28 R$ 5.528,402 UN 250 ORQUÍDEAS PHALAENOPSIS 1 ASTE Clibri R$ 28,16 R$ 7.040,003 UN 100 BOUQUET DE FLORES (contendo aproximadamente 18 flores sendo

estas rosas ou a critério da ALESC).V&C R$ 41,61 R$ 4.161,00

4 UN 20 CASCA DE PINUS Conte R$ 14,11 R$ 282,205 UN 50 BROMÉLIAS Veiling R$ 14,50 R$ 725,006 UN 100 BROMÉLIA ACHMEA FASCIATA Veiling R$ 21,18 R$ 2.118,007 SACO 50 TERRA ADUBADA 25 L Bovee R$ 14,27 R$ 713,508 MD 100 CLUSIA FLUMINENSIS ALTURA 80 V&C R$ 28,61 R$ 2.861,009 SACO 30 PEDRA DOLOMITA 25 kg Solofertil R$ 21,93 R$ 657,90

10 MD 300 MINI HIBISCO (HINISCUS SP) CORES DIVERSAS Veiling R$ 4,53 R$ 1.359,0011 UN 100 ARRANJO COLUNA GRANDE (com aproximadamente 1,20 m de

altura com flores nobres)V&C R$ 92,98 R$ 9.290,00

12 UN 100 ARRANJO PARA MESA (com aproximadamente 0,60 cm de alturacom flores nobres)

V&C R$ 37,15 R$ 3.715,00

13 UN 10 CONDICIONADOR DE SOLO 100 L Garden R$ 24,90 R$ 249,00VALOR TOTAL R$ 38.700,00

1ª REGISTRADA: ALPINIA PLANEJAMENTO EXECUÇÃO EMANUTENÇÃO DE JARDINS LTDA

Ao legislarmos preenchemos uma lacuna existente ainda noBrasil, e ao mesmo tempo, criamos a possibilidade de nosso Estadoser referência aos demais Estados da federação.Endereço: Rodovia BR 101 KM 185, Tijuquinhas- Biguaçú

Pretendemos aqui obrigar as instituições públicas de ensinosuperior mantidas pelo Estado de Santa Catarina a reservarem,anualmente, cinqüenta por cento de suas vagas para alunos quetenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio emescolas públicas.

CEP 88.160-00CNPJ n. 03.877.835/0001-12Fone/fax (48) 3234-0000E-mail [email protected]ª REGISTRADA: GARGANO & GARGANO LTDA

Em função das existentes desigualdades sociais o acesso àsinstituições públicas de ensino tem se dado em maior índice percentualpara os alunos oriundos do ensino privado em detrimento dos alunosoriundos da rede pública de ensino.

Florianópolis, 07 de setembro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***

PROJETO DE LEI Somente no final do século passado, o Estado brasileiro passou ase preocupar com os efeitos da exclusão social e de lá para cá tenta buscarmecanismos que dessem efetividade aos compromissos assumidos perantea comunidade internacional há quase quarenta anos.PROJETO DE LEI Nº 483/09

Estabelece reserva de vagas nasinstituições públicas de ensino superiormantidas pelo Estado de Santa Catarinapara alunos egressos da rede pública deensino.

Esse atraso de décadas, não só em Santa Catarina, mas noBrasil, por si é suficiente para justificar a iniciativa de políticas deações afirmativas no âmbito da educação, como as consignadas nopresente Projeto de Lei.

Entretanto, cumpre-nos acrescentar que o presente Projetode Lei, adotando a política de cotas para os estudantes egressos doensino público, o faz de forma racional assegurando o ingresso nasuniversidades públicas aos estudantes egressos do sistema público deensino fundamental e médio.

Art. 1º Ficam as instituições públicas de ensino superior man-tidas pelo Estado de Santa Catarina obrigadas a reservar, anualmente,cinqüenta por cento de suas vagas para alunos que tenham cursadointegralmente os ensinos fundamental e médio em escolas públicas.

Parágrafo Único. O direito à vaga pressupõe aprovação noprocesso seletivo adotado pela instituição pública e classificaçãodentro do percentual acima estabelecido.

O critério de menor poder aquisitivo indicado indiretamentepela permanência no sistema público de ensino encontra legitimidadesocial consistente, atendendo pedido de muitos cidadãos catarinensesnesta minha passagem pela Assembléia Legislativa.Art. 2º O Poder Executivo Estadual, por meio de seu órgão

competente, regulamentará esta Lei no prazo de cento e oitenta dias,contados a partir de sua vigência.

Acreditamos também que em função do amadurecimento doregime democrático tramitam no Congresso Nacional Brasileiroinúmeros projetos de lei com objeto semelhante, porém nem sempreconsiderando as experiências vividas pela sociedade civil ou mesmo aspolíticas desenvolvidas pelo Poder Executivo nessa área ao longo dosúltimos anos.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Deputado Círio VandresenLido no ExpedienteSessão de 05/11/09 É imperioso no Estado de Santa Catarina uma Lei que regu-

lamente cotas para alunos oriundos da escola pública, garantindoassim, em sua dinâmica, não só o ingresso, mas a permanênciadesses alunos até a conclusão dos cursos, preocupação presenteneste Projeto de Lei.

JUSTIFICATIVASenhor Presidente,Senhoras e Senhores Deputados,

Nosso projeto de lei visa exclusivamente colaborar com ocombate as desigualdades sociais em relação ao acesso àsinstituições públicas de ensino superior.

Nesta proposição o processo de seleção adotado pelas insti-tuições públicas de ensino superior mantidas pelo Estado de Santa

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 25

Catarina seria respeitado, na medida em que todos os candidatos aoensino superior, independentementede sua origem seja da escolapública ou privada - seriam igualmente submetidos ao processo deseleção supra citado.

Analisando o referido projeto de lei complementar, verifica-se que o mesmo não apresenta qualquer ilegalidade ou contrarie-dade ao interesse público, motivo pelo qual recomenda-se o seupronto encaminhamento à Assembleia Legislativa.

Em suma, a reserva de vagas constante desta proposiçãovisa a adequação do acesso ao ensino superior de alunos que nãodispõem das mesmas condições sócio-econômicas daqueles provenien-tes das escolas particulares.

A implantação do Plano de Carreira e Vencimentos doGrupo Segurança Pública - Sistema Prisional e SistemaSocioeducativo, provocará os seguintes impactos na folha depagamento da Secretaria de estado da Segurança Pública e Defesado Cidadão:

Assim, submeto à elevada consideração e apreciação de VossasExcelências, esperando ao final o acolhimento e a aprovação da matéria.

Impacto mensal no valor de R$ 819.467,75;*** X X X ***1ª parcela em janeiro de 2010 no valor de R$

519.411;92;PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR2ª parcela em julho de 2010 no valor de R$ 150.027,91;3ª parcela em dezembro de 2010 no valor de R$

150.027,91;PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 056/09

GABINETE DO GOVERNADORContudo, submeta-se à consideração de Vossa Senhoria.MENSAGEM Nº 1240ELAINE FERREIRA DOS SANTOSEXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS E

SENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

Assintente JurídicaLUIZ ANTÔNIO DACOLGerente de Remuneração FuncionalNos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,

submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências,acompanhado de exposição de motivos da Secretaria de Estado daAdministração, o projeto de lei complementar que “Institui Plano deCarreira e Vencimentos do Grupo Segurança Pública - SistemaPrisional e Sistema Socioeducativo da Secretaria Executiva daJustiça e Cidadania e estabelece outras providências”.

De acordo. Ao Consultor Jurídico.MARIA EDUARDA GORILHO LOMANTODiretora de gestão de Recursos HumanosDe acordo. Ao Senhor Secretário.NELSON CASTELLO BRANCO NAPPI JÚNIORConsultor JurídicoDe acorodo. À Diretoria de Assuntos Legislativos da

Secretaria de Estado de Coordenação e Articulação.Florianópolis, 04 de novembro de 2009

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAJOSÉ NEI ALBERTON ASCARIGovernador do EstadoSecretário de Estado de AdministraçãoLido no Expediente

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0056.1/2009Sessão de 05/11/09Institui Plano de Carreira e Vencimentosdo Grupo Segurança Pública - SistemaPrisional e Sistema Socioeducativo daSecretaria Executiva de Justiça eCidadania e estabelece outrasprovidências.

ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOEM. nº 353/2009 Florianópolis, 03 de novembro de 2009.

Senhor Governador,Submetemos à elevada apreciação de Vossa Excelência o

Projeto de Lei Complementar que “Institui de Carreira e Venci-mentos do Grupo Segurança Pública - Sistema Prisional e SistemaSocioeducativo da Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania e dáoutras providências”.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:O presente projeto estabelece estrutura de carreira, englo-

bando o ingresso, o estágio probatório e o desenvolvimentofuncional para os cargos de Agente Penitenciário e Agente deSegurança Socioeducativo.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementaro Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores do GrupoSegurança Pública pertencentes ao Sistema Prisional e ao SistemaSocioeducativo da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania,destinado a organizar os cargos de provimento efetivo, permitindo aevolução profissional com o objetivo de:

Os atuais cargos de Agentes Prisionais e Monitores serãotransformados em Agente Penitenciário e e Agente de SegurançaSocioeducativo, respectivamente, e enquadrados em razão docontato direto e permanente com a população carcerária.

Pelos argumentos supramencionados solicita-se o encami-nhamento do pleito à Assembleia Legislativa. I - valorizar e qualificar o potencial profissional no exercício

de suas atividades de segurança pública;Respeitosamente,I - incentivar o progresso funcional, por meio de ações de

incentivo a qualificação e aperfeiçoamento profissional na carreira;JOSÉ NEI ALBERTON ASCARISecretário de estado da Administração

III - promover a valorização do sistema de mérito, combase na igualdade de oportunidades, no esforço pessoal e nacontribuição para o alcance dos objetivos do Grupo SegurançaPública;

ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃODIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Informação nº 7.436/2009/DGRH Florianópolis, 03 de Novembrode 2009. IV - transparência das práticas de remuneração, com

valoração do vencimento nos diversos níveis e referências daestrutura da carreira; e

Referência: Análise projeto de LeiComplementar que “Institui Plano Carreira eVencimentos do Grupo Segurança Pública -Sistema Prisional e Sistema Socioeducativoda Secretaria Executiva da Justiça eCidadania e dá outras providências”.

V - promover a melhoria continua da qualidade dosserviços prestados.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se:I - Plano de Carreiras e Vencimentos: sistema de diretrizes

e normas que estabelecem a estrutura de carreiras, cargos,remuneração e desenvolvimento funcional.

Senhora Diretora,Trata-se de solicitação de análise do projeto de Lei

Complementar que “Institui Plano Carreira e Vencimentos do GrupoSegurança Pública - Sistema Prisional e Sistema Socioeducativo daSecretaria Executiva da Justiça e Cidadania e dá outrasprovidências”

II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargos deprovimento efetivo definido de acordo com as necessidades daSecretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão eda Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania;

III - Cargo Efetivo: o conjunto de atribuições, deveres eresponsabilidades específicas, definidas na legislação estadual,cometidas a servidor aprovado por meio de concurso público;

O projeto, elaborado pelos técnicos da Secretaria deestado de Administração em conjunto com a comissão repre-sentante da categoria, estabelece estrutura de carreira, englobandoo ingresso, o estágio probatório e o desenvolvimento funcional paraos encargos de Agente Penitenciário e Agente de segurançaSocioeducativo.

IV - Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional doservidor dentro do cargo para o qual prestou concurso público,composta por níveis e referências;

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

V - Desenvolvimento Funcional: evolução na carreira,mediante progressão por merecimento, progressão extraordinária epromoção por titulação;

especificas do cargo; no nível 4 (quatro) se possuir Diploma deMestre na sua área de atuação ou competências especificas docargo; e no nível 5 (cinco) se possuir Diploma de Doutor em suaárea de atuação ou competências especificas do cargo;VI - Progressão: deslocamento funcional do servidor

ocupante de cargo efetivo, para a referência imediatamentesuperior de um mesmo nível;

II - na referência: o Agente Penitenciário ou Agente deSegurança Socioeducativo será enquadrado na referência de acordocom o tempo de serviço, conforme Anexo III, desta LeiComplementar.

VII - Promoção: deslocamento funcional do servidorocupante de cargo efetivo, para o nível subseqüente dentro domesmo cargo; Parágrafo único. Para efeitos do inciso I deste artigo, será

considerado o grau de escolaridade e a titulação concluída ecomprovada até 30 (trinta) dias da data de publicação desta LeiComplementar.

VIII - Nível: graduação horizontal ascendente existente nocargo;

IX - Referência: graduação vertical ascendente existenteem cada nível; CAPÍTULO III

X - Avaliação Administrativa do Mérito: processo contínuoe sistemático de descrição, análise e avaliação das competênciasno desempenho das atribuições do cargo de cada servidor,oportunizando o crescimento profissional, bem como possibilitandoo alcance das metas e objetivos institucionais.

DA CARREIRASeção I

Do IngressoArt. 7º O ingresso no cargo de Agente Penitenciário ou

Agente de Segurança Socioeducativo, obedecidas às especificaçõescontidas no edital, será verificada por meio de concurso público queconterá as seguintes fases:

XI - Competências: conjunto de conhecimentos, habi-lidades e atitudes mobilizados pelo servidor na entrega deresultados institucionais e individuais necessários à realização dasatividades e atribuições do cargo efetivo;

I - prova objetiva;II - avaliação de aptidão psicológica vocacionada;

XII - Desempenho: contribuição do servidor para o alcancedas metas do órgão onde estiver em exercício, bem como avalorização de sua formação e sua atuação.

III - prova de capacidade física;IV - exame toxicológico; eV - investigação social.

XIII - Enquadramento: adequação do cargo de provimentoefetivo anterior para a situação nova estabelecida nesta LeiComplementar.

Art. 8º A prova objetiva, de caráter eliminatório eclassificatório, visa revelar teoricamente, os conhecimentosindispensáveis ao exercício das atribuições ao cargo pretendido, eversará conteúdos programáticos indicados no edital.CAPÍTULO II

DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS E DOS AGENTES DE SEGURANÇASOCIOEDUCATIVOS

Art. 9º A avaliação psicológica, de caráter eliminatório,verificará tecnicamente dados da personalidade do candidato, e seo mesmo possui o perfil e a capacidade mental e psicomotoraespecíficos para o exercício das atribuições do cargo a que estiverconcorrendo.

Seção IDo Quadro de Pessoal

Art. 3º Fica criado o Quadro de Pessoal do SistemaPrisional e do Sistema Socioeducativo, da Secretaria Executiva deJustiça e Cidadania, composto pelos cargos de provimento efetivode Agente Penitenciário e Agente de Segurança Socioeducativo,constituído por 5 (cinco) níveis, tendo cada nível 20 (vinte)referências, representadas pelas letras A a T, com quantitativofixado pelo Anexo I desta Lei Complementar.

Art. 10. A avaliação da capacidade física, de carátereliminatório, verificará se o candidato tem condições para suportar o trei-namento a que será submetido durante o curso de formação, bemcomo para o exercício permanente das atividades inerentes ao cargo.

Parágrafo único. Para participar da prova de avaliação decapacidade física, o candidato deverá apresentar atestado médicoque comprove o gozo de boa saúde e a aptidão para se submeteraos exercícios discriminados no edital do concurso.

Seção IIDa Estrutura do Plano de Carreira e Vencimentos

Art. 11. O exame toxicológico e a investigação social decaráter eliminatório obedecerão aos critérios fixados no edital.

Art. 4º Integram a estrutura do Plano de Carreira e Venci-mentos do Grupo Segurança Pública - Sistema Prisional e SistemaSocioeducativo da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania: Art. 12. São requisitos básicos para o ingresso nas

carreiras de Agente Penitenciário e Agente de SegurançaSocioeducativo:

I - Quadro de Pessoal: quantitativo e desdobramento doscargos em Carreiras, Nível e Referências; conforme estabelecido noAnexo I desta Lei Complementar; I - ser brasileiro;

II - ter no mínimo 18 anos de idade;II - Descrição e Especificação dos Cargos: descreve asatribuições, especificação funcional e requisitos de investidura;conforme estabelecido no Anexo II desta Lei Complementar;

III - estar quite com as obrigações eleitorais e militares;IV - não registrar sentença penal condenatória transitada

em julgado;III - Tabela de Conversão: para fins de enquadramento dasituação anterior para a atual, conforme estabelecido no Anexo IIIdesta Lei Complementar; e

V - estar em gozo dos direitos políticos;VI - ter conduta social ilibada;VII - ter capacidade física e aptidão psicológica compatível

com o cargo pretendido;IV - Tabela de Vencimentos, conforme estabelecido no

Anexo IV desta Lei Complementar.VIII - aptidão física plena;Parágrafo único. O Quadro Lotacional, composto pelos

cargos efetivos constantes do Anexo I desta Lei Complementar,será fixado por decreto do Chefe do Poder Executivo no qualconstará a unidade lotacional e o respectivo quantitativo.

IX - possuir carteira nacional de habilitação categoria B; eX - certificado de conclusão de ensino superior.

Seção IIDa Nomeação, Posse e Exercício.Seção III

Dos Agentes Penitenciários e Agentes de Segurança Socioeducativo Art. 13. A nomeação para os cargos de provimento efetivode Agente Penitenciário e Agente de Segurança Socioeducativoobedecerá à ordem de classificação dos candidatos no concursopúblico para ingresso na carreira, após sua homologação peloSecretário Executivo de Justiça e Cidadania, nos termos dorespectivo edital.

Art. 5º Os ocupantes dos cargos de Agente Prisional eMonitor serão enquadrados por transformação para os cargos deAgente Penitenciário e de Agente de Segurança Socioeducativo,respectivamente, mantidas as lotações atuais.

Art. 6º O enquadramento dos Agentes Penitenciários eAgentes de Segurança Socioeducativo será efetuado por meio deportaria emitida pelo Secretário de Estado da Administração, noprazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de publicação destaLei Complementar, da seguinte forma:

§ 1º A nomeação será feita conforme a necessidade doserviço público e as vagas constantes no edital.

§ 2º Os nomeados serão empossados em sessão solene,presidida pelo Secretário Executivo de Justiça e Cidadania, ocasiãoem que serão convocados pelo Diretor da Escola Penitenciária parao Curso de Formação Profissional, que terá início com a matrícula eobedecerá a grade curricular e carga horária prevista para cadacarreira, em conformidade com as especificações do RegimentoInterno da Escola Penitenciária.

I - no nível: o Agente Penitenciário ou Agente deSegurança Socioeducativo será enquadrado no nível 1 (um) se tiverconcluído o Ensino Médio - 2º grau; no nível 2 (dois) se possuirDiploma de Curso Superior; no nível 3 (três) se possuir Certificadode Especialista na sua área de atuação ou competências

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 27

§ 3º O curso de formação profissional é requisitofundamental do estagio probatório, sendo que a reprovaçãoacarretará a imediata exoneração do nomeado.

V - analisar recurso interposto pelo Agente Penitenciárioou Agente de Segurança Socioeducativo, em razão da avaliaçãorealizada pelo seu chefe imediato;

§ 4º Durante o curso de formação profissional, seráefetuado o acompanhamento da vida social do Agente Penitenciárioe do Agente de Segurança Socioeducativo que, obrigatoriamentedeverá ser levado em consideração para efeito de avaliação noestágio probatório.

VI - avaliar e decidir sobre questões que tenhamcomprometido ou dificultado a aplicação das avaliações pelosavaliadores e avaliados, sugerindo medidas às unidades compe-tentes; e

VII - formular parecer conclusivo sobre o desempenho doAgente Penitenciário ou do Agente de Segurança Socioeducativo aoSecretário Executivo de Justiça e Cidadania, cujo teor deverácontemplar a assinatura da maioria dos integrantes da Comissão.

§ 5º O Regimento Interno da Escola Penitenciária, regularáo Curso de Formação Profissional dos Agentes Penitenciários eAgentes de Segurança Socioeducativo, estabelecendo diretrizes eregras de funcionamento, nas quais constem os direitos, os deve-res, as proibições e as prerrogativas dos Agentes, sem prejuízo dodisposto nesta Lei Complementar.

Art. 18. O resultado obtido no Acompanhamento deDesempenho Funcional será utilizado:

I - a fim de conferir estabilidade ao Agente Penitenciárioou Agente de Segurança Socioeducativo considerado apto; e§ 6º Concluído o curso de formação profissional será

atribuído exercício aos Agentes Penitenciários e aos Agentes deSegurança Socioeducativos nas suas unidades de lotação.

II - para o fim de exoneração do Agente Penitenciário ouAgente de Segurança Socioeducativo considerado inapto.

Parágrafo único. O Regimento Interno da EscolaPenitenciária, bem como os sistemas e critérios do curso deformação dos agentes, de que trata esta Lei Complementar, serãoestabelecidos em decreto no prazo máximo de 90 (noventa) dias acontar da data da publicação desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Será assegurado ao avaliado o conheci-mento dos conceitos lançados em seu relatório de Acompanha-mento de Desempenho Funcional.

Art. 19. Durante o período de estágio probatório, nãopoderá ser atribuído ao Agente Penitenciário ou Agente deSegurança Socioeducativo outros serviços além daqueles inerentesao cargo que ocupa, a fim de não prejudicá-lo na contagem doperíodo de estágio probatório.

Seção IIIDo Estágio Probatório

Art. 14. O servidor nomeado para o cargo efetivo deAgente Penitenciário ou de Agente de Segurança Socioeducativofica sujeito a um período de estágio probatório de 3 (três) anos,durante os quais serão avaliados para apurar o cumprimento dosrequisitos necessários à investidura do cargo, e como condiçãopara a aquisição de sua estabilidade.

Art. 20. É vedado ao Agente Penitenciário ou Agente deSegurança Socioeducativo em estágio probatório:

I - disposição ou convocação para atuar em outros órgãos;II - remoção, designação ou redistribuição para outros

órgãos;III - afastamento para cursar pós-graduação;§ 1º São requisitos básicos para avaliação durante o

período do estágio probatório: IV - licença para tratamento de interesses particulares;V - progressão funcional;I - assiduidade;VI - licença por mudança de domicílio;II - pontualidade;VII - licença para exercer cargo de direção em

organizações sindicais;III - comprometimento com a Instituição;IV - relacionamento interpessoal;

VIII - o exercício de cargo comissionado em órgãos ouentidades não pertencentes ao Poder Executivo Estadual; e

V - disciplina;VI - eficiência; e

IX - licença prêmio.VII - conhecimento da profissão e das atividades.Art. 21. Fica suspensa e prorrogada a contagem de tempo

e a avaliação, para efeito de homologação do estágio probatório, oAgente Penitenciário ou Agente de Segurança Socioeducativo queestiver em:

§ 2º Para fins deste artigo considera-se:I - assiduidade: frequência diária na unidade de trabalho

com o cumprimento integral da jornada de serviço;II - pontualidade: cumprimento dos horários de chegada e

saída e saídas nos intervalos da unidade de trabalho, inclusive nasconvocações para serviços policiais;

I - exercício de cargo comissionado ou função gratificadano Poder Executivo Estadual, salvo se compatível com asatribuições do cargo efetivo;III - comprometimento com a Instituição: fiel cumprimento

dos deveres de servidor público e de policial civil; II - licença para tratamento de saúde;III - licença por motivo de doença em pessoa da família;IV - relacionamento interpessoal: capacidade de se

comunicar e de interagir com a equipe de trabalho e com o públicoem função da boa execução do serviço;

IV - licença para repouso à gestante;V - licença para concorrer e exercer cargo eletivo;VI - licença especial para atender menor adotado;V - eficiência: capacidade de atingir resultados no trabalho

com qualidade e rapidez, considerando as condições oferecidaspara tanto;

VII - readaptação funcional;VIII - afastamento do cargo para responder processo

administrativo disciplinar;VI - conhecimento da profissão e das atividades:capacidade de atingir as metas de volumes dos serviços atribuídosnos prazos previstos.

IX - licença por acidente de serviço; eX - licença para o Serviço Militar Obrigatório.Parágrafo único. Os afastamentos tratados nos incisos II a

VIII deste artigo, não poderão exceder o prazo estabelecido nalegislação específica.

Art. 15. A apuração do atendimento aos requisitos duranteo estágio probatório far-se-á à vista do relatório de Acompanha-mento de Desempenho Funcional, elaborada pelas chefiasimediatas e encaminhada, reservadamente, à ComissãoPermanente de Avaliação Especial.

Art. 22. O Agente Penitenciário ou Agente de SegurançaSocioeducativo só poderá ser movimentado no âmbito de seuórgão, desde que seja para atender a necessidade do serviçopúblico, e para continuar exercendo as atribuições do cargo paraqual foi nomeado.

Art. 16. Será constituída Comissão Permanente de AvaliaçãoEspecial para cada carreira, coordenada pelo Secretário Executivo deJustiça e Cidadania, integrada por no mínimo 3 (três) membros,composta obrigatoriamente por servidores em exercício de cargo efetivo. Art. 23. As disposições desta Seção serão

regulamentadas por decreto do Chefe do Poder Executivo.Art.17. Compete a Comissão Permanente de AvaliaçãoEspecial: CAPÍTULO III

DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONALI - coordenar e orientar a aplicação do relatório deAcompanhamento de Desempenho Funcional; Art. 24. O desenvolvimento funcional dar-se-á pela

progressão nas referências e pela promoção nos níveis do cargo noqual o servidor está investido, respeitado os critérios exigidos poresta Lei Complementar.

II - elaborar em conjunto com o Setor de RecursosHumanos da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania oformulário de Acompanhamento de Desempenho Funcional;

Art. 25. Não fará jus ao desenvolvimento funcional oservidor que, durante o período aquisitivo:

III - fixar cronograma de trabalho para cada período deavaliação;

I - estiver à disposição de órgãos não pertencentes àestrutura da Administração Direta, Autárquica e Fundacional doPoder Executivo do Estado de Santa Catarina;

IV - dar conhecimento prévio das normas, critérios econceitos a serem utilizadas nas avaliações;

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

II - não estiver desempenhando atividades finalísticasprevistas na Lei Complementar nº 137, de 22 de junho de 1995;

I - até 30 (trinta) pontos para o critério tempo de serviço;que será computado respeitado o interstício de dois anos de efetivoexercício no atual cargo, na seguinte conformidade:III - sofrer prisão;

IV - estiver preso, em virtude de decisão judicial transitadaem julgado;

a) 30 (trinta) pontos - nenhum dia de falta;b) 20 (vinte) pontos - de 1 (um) a 30 (trinta) dias de falta;

V - for condenado, enquanto durar o cumprimento integralda pena, mesmo com a concessão da suspensão ou livramentocondicional, nos termos do Código de Processo Penal;

c) 10 (dez) pontos - de 31 (trinta e um) a 60 (sessenta)dias de falta;

d) 5 (cinco) pontos - de 61 (sessenta e um) a 90(noventa) dias de falta; eVI - possuir mais de 180 (cento e oitenta) dias de licença

por motivo de doença em pessoa da família; e) 0 (zero) pontos - mais que 91 (noventa e um) dias defalta.VII - estiver em licença ou afastamento sem vencimentos;

VIII - com prisão administrativa ou decorrente de decisãojudicial;

II - até 30 (trinta) pontos, atribuídos em FormulárioIndividual de Desempenho preenchido pelo servidor e sua chefiaimediata, mediante avaliação dos seguintes critérios:IX - tiver sofrido pena de suspensão disciplinar;

X - estiver em licença para exercer cargo eletivo; a) comprometimento com a Instituição: fiel cumprimentodos deveres de servidor público;XI - estiver em disponibilidade; e

XII - estiver licenciado para realizar quaisquer cursos anível de doutorado, mestrado, especialização ou similares, na formada legislação específica.

b) relacionamento interpessoal: capacidade de secomunicar e de interagir com a equipe de trabalho e com o públicoem função da boa execução do serviço;

Art. 26. Cumprido os critérios exigidos por esta LeiComplementar o desenvolvimento funcional ocorrerá por processa-mento automático das informações constantes do SistemaIntegrado de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH.

c) eficiência: capacidade de atingir resultados no trabalhocom qualidade e rapidez, considerando as condições oferecidaspara tanto;

d) iniciativa: ações espontâneas e apresentação de idéiasem prol da solução de problemas da unidade de trabalho, visandoseu bom funcionamento;

Parágrafo único. Compete ao setor de recursos humanosda Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania gerir os procedi-mentos necessários ao desenvolvimento funcional, sob asupervisão e orientação do órgão normativo do SistemaAdministrativo de Gestão de Recursos Humanos - SAGRH.

e) conduta ética: postura de honestidade, responsabi-lidade, respeito à instituição e ao sigilo das informações, às quaistem acesso em decorrência ao trabalho e observância a regras,normas e instruções regulamentares;Seção I

f) produtividade no trabalho: a comprovação, a partir dacomparação da produção desejada com o trabalho realizado queserá aferido, sempre que possível, com base em relatóriosestatísticos de desempenho quantificado;

Da Progressão por MerecimentoArt. 27. A progressão por merecimento, com o objetivo de

aferir o desempenho do servidor no exercício das respectivasatribuições, condiciona-se ao preenchimento dos requisitosconsiderados indispensáveis, por meio de Avaliação Administrativado Mérito.

g) qualidade do trabalho: demonstração do grau deexatidão, precisão e apresentação, quando possível, medianteapreciação de amostras, do trabalho executado, bem como pelacapacidade demonstrada pelo servidor no desempenho dasatribuições do seu cargo; e

Parágrafo único. A progressão por merecimento doservidor no cargo dar-se-á de dois em dois anos, de uma referênciapara a imediatamente superior de um mesmo nível, observado oscritérios, cumulativamente, disposto nesta Lei Complementar. h) disciplina e zelo funcional: observância dos preceitos e

normas, com a compreensão dos deveres, da responsabilidade, dorespeito e seriedade com os quais o servidor desempenha suasatribuições e a execução de suas atividades com cuidado,dedicação e compreensão dos deveres e responsabilidade.

Art. 28. Para concorrer à progressão por merecimento osservidor deverá atender os seguintes pré-requisitos:

I - encontrar-se em efetivo exercício;II - ter cumprido o interstício de dois anos de efetivo

exercício na mesma referência; III - até 40 (quarenta) pontos para o critério cumprimentode carga horária dos cursos de qualificação e/ou aperfeiçoamentoministrados pela Escola Penitenciária e/ou outras instituiçõespúblicas ou privadas, observada a seguinte carga horária:

III - ter cumprido a carga horária dos cursos dequalificação e ou aperfeiçoamento conforme o art. 30, inciso III,desta Lei Complementar.

NÍVEL Nº DE HORASIV - obter na avaliação administrativa do mérito, númerode pontos não inferior a 50% (cinquenta por cento) do máximoatribuível.

1 602 803 100Art. 29. A Avaliação Administrativa do Mérito do servidor

ocupante de cargo efetivo tem por finalidade avaliar ascompetências no desempenho das atribuições do cargo de cadaservidor, para efeito de:

4 1205 140

Art. 31. As horas de curso de qualificação e/ouaperfeiçoamento não utilizadas para a progressão por merecimentogerarão saldo, limitado em 50% (cinquenta por cento) do número dehoras estabelecido no art. 30, inciso III, desta Lei Complementar.

I - levantar as necessidades de treinamentos ecapacitações para o alinhamento do desempenho individual aodesempenho institucional;

Art. 32 O servidor terá direito à progressão por mereci-mento imediatamente após a homologação do estágio probatório,independentementedo mês de aniversário natalício, limitado a umareferência no ano, observado o disposto no art. 30, inciso III, destaLei Complementar.

II - identificar competências que necessitem deaprimoramento visando o aperfeiçoamento da força de trabalho doGrupo Segurança Pública;

III - valorizar e estimular o servidor a investir em desenvol-vimento profissional e melhoria do desempenho.

Parágrafo único. No ano da homologação do estágioprobatório do servidor ser-lhe-á concedida apenas uma progressão.

§ 1º Excepcionalmente, havendo impedimento doavaliador ou situação que indique incompatibilidade técnico-funcional com o avaliado e, consequentemente, comprometimentodo resultado, a avaliação administrativa do mérito deverá serrealizada pelo substituto formal do seu superior imediato, ou poroutro indicado pela Comissão Permanente de DesenvolvimentoFuncional, mediante justificativa circunstanciada.

Art. 33. Os cursos de Qualificação e/ou Aperfeiçoamento rea-lizados pelo servidor, deverão estar relacionados com as atribuições docargo ou área de atuação, sendo necessária carga horária mínima deoito horas para efeito de homologação e validação.

Parágrafo único. Somente serão considerados os cursosrealizados no prazo de cinco anos anteriores a data da progressão.§ 2º O servidor que, durante o período de referência da

avaliação, tiver exercido suas atribuições sob a liderança de maisde um superior hierárquico, será avaliado por aquele ao qual estevesubordinado por mais tempo.

Art. 34. A progressão por merecimento ocorrerá no mês deaniversário natalício do servidor ocupante de cargo efetivo, mesmoquando no exercício de cargo em comissão na Administração Direta,Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual.Art. 30. A Avaliação Administrativa do Mérito será

efetuada mediante a atribuição de até 100 (cem) pontos, assimdistribuída:

Art. 35. Será anulada a progressão funcional indevida,não sendo o servidor obrigado a restituir os valores recebidos, salvose comprovada sua má-fé.

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 29

Parágrafo único. O merecimento do servidor será apuradoem pontos, mediante o preenchimento das condições definidasnesta Lei Complementar.

Parágrafo único. O servidor promovido indevidamente nãofica obrigado a restituir o que a mais houver recebido.

Art. 40. A análise do curso e registro no SistemaIntegrado de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH, para efeito dedesenvolvimento funcional, será procedida pelo Setor de RecursosHumanos da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania.

Art. 36. Haverá uma Comissão Permanente deDesenvolvimento Funcional para a carreira de Agente Penitenciário euma para a carreira de Agente de Segurança Socioeducativo queserão responsáveis pela condução dos procedimentos de AvaliaçãoAdministrativa do Mérito e pela elaboração das normas e procedi-mentos pertinentes ao Formulário Individual de Desempenho, a serregulamentada por decreto do Chefe do Poder Executivo.

§ 1º O certificado do curso deverá ser acompanhado doconteúdo programático e sua respectiva carga horária.

§ 2º Os cursos deverão estar relacionados com a funçãoou área de atuação, sendo necessária carga horária mínima de 08(oito) horas para efeito de homologação e validação.§ 1º As Comissões Permanentes de Desenvolvimento

Funcional serão constituídas por 03 (três) servidores efetivos decada carreira, por indicação do Setor de Recursos Humanos daSecretaria Executiva de Justiça e Cidadania e aprovação doSecretário Executivo de Justiça e Cidadania e seus membros terãomandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução, por igualperíodo.

Art. 41. Os sistemas e critérios da AvaliaçãoAdministrativa do Mérito de que trata esta Lei Complementar, serãoestabelecidos em decreto pelo Chefe do Poder Executivo, no prazomáximo de 90 (noventa) dias da data de publicação desta LeiComplementar.

Seção II§ 2º A contagem preliminar dos pontos, para os atos de

progressão, deverão ser de conhecimento dos AgentesPenitenciários e dos Agentes de Segurança Socioeducativos, 60(sessenta) dias antes da data de efetivação daquela concessão.

Da Promoção por TitulaçãoArt. 42. A promoção dar-se-á por escolaridade ou

titulação, com a movimentação do servidor do nível em que seencontra para o subsequente no mesmo cargo, mantendo-se areferência correspondente, observando os seguintes critérios:§ 3º Os pedidos de revisão dos pontos poderão ser interpos-

tos pelos servidores, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicaçãoda contagem preliminar de pontos no Diário Oficial do Estado.

a) para o nível 2 (dois) se possuir Diploma de nívelsuperior;

§ 4º As comissões apreciarão os pedidos de revisão noprazo de 05 (cinco) dias, findo o prazo recursal.

b) para o nível 3 (três) se possuir Certificado deEspecialista;

Art. 37. Das decisões das comissões de desenvolvimentofuncional caberá recursos ao Secretário Executivo de Justiça eCidadania, sem efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) diasúteis, a contar da publicação do ato da decisão denegatória derecursos, e sucessivamente, em igual prazo, ao Secretário deEstado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão.

c) para o nível 4 (quatro) se possuir Diploma de Mestre; ed) para o nível 5 (cinco) se possuir Diploma de Doutor.§ 1º O documento comprobatório a ser apresentado para

aplicação do disposto no caput deverá ser utilizado uma única vez,sendo vedado seu aproveitamento para fins de concessão dequalquer vantagem pecuniária.

Parágrafo único. Da decisão do Secretário de Estado daSegurança Pública e Defesa do Cidadão não caberá recurso.

§ 2º A promoção funcional de que trata este artigo nãoimplica na mudança de cargo e respectivas atribuições.

Art. 38. Compete às comissões de desenvolvimentofuncional:

Seção IIIDa Progressão Extraordinária

I - elaborar e revisar as normas, procedimento e osformulários da Avaliação Administrativo do Mérito, propondoalterações quando necessário;

Art. 43. São consideradas modalidades de progressãoextraordinárias as realizadas por Ato de Bravura e Post Mortem.

Art. 44. A progressão extraordinária ocorrerá, em caráterexcepcional, quando integrante de carreira de Agente Penitenciárioe Agente de Segurança Socioeducativo ficar permanentementeinválido, em virtude de ferimento sofrido em ação ou pela prática deato de bravura.

II - acompanhar e avaliar os processos e resultados dasavaliações administrativas do mérito, com base nos instrumentos aserem definidos em decreto do Chefe do Poder Executivo;

III - fixar cronograma de trabalho para cada período deavaliação; § 1º Considera-se ação a realização ou a participação em

atividades operacionais do Sistema Prisional ou SistemaSocioeducativo na execução de tarefas para manutenção da ordempública.

IV - dar conhecimento prévio das normas, critérios econceitos a serem utilizadas nas avaliações;

V - julgar recurso interposto pelo servidor, em razão daavaliação realizada pelo seu superior imediato; § 2º A progressão extraordinária dar-se-á para a referência

imediatamente superior àquela que o Agente Penitenciário e oAgente de Segurança Socioeducativo se encontrar enquadrado.

VI - avaliar e decidir sobre questões que tenhamcomprometido ou dificultado a aplicação das avaliações pelosavaliadores e avaliados, sugerindo medidas às unidadescompetentes;

Art. 45. A progressão por bravura se efetivará pela práticade ato considerado meritório e terá as circunstâncias para a suaocorrência apuradas em investigação conduzida por membros daComissão Permanente de Desenvolvimento Funcional.

VII - formular parecer conclusivo sobre o desempenho dosservidores para o Setor de Recursos Humanos da SecretariaExecutiva de Justiça e Cidadania, cujo teor deverá contemplar aassinatura da maioria dos integrantes da Comissão, observado oresultado efetivo da pontuação obtida na Avaliação Administrativado Mérito por ele obtido, com a correspondência de conceitos dedesempenho conforme segue:

§ 1º Para fins deste artigo, Ato de Bravura em serviçocorresponde à conduta do Agente Penitenciário e do Agente deSegurança Socioeducativo que no desempenho de suas atribuiçõese para a preservação da vida de outrem, coloque em risco incomuma sua própria vida, demonstrando coragem e audácia.

a) apresenta perfil de alta performance: igual ou superiora 90% (noventa por cento) da pontuação máxima;

§ 2º Na progressão por Ato de Bravura não é exigido oatendimento de requisitos para a progressão, estabelecidos nestaLei Complementar.b) demonstra perfil esperado: igual ou superior a 70%

(setenta por cento) e inferior a 90% (noventa por cento) dapontuação máxima;

Art. 46. A progressão Post Mortem tem por objetivoexpressar o reconhecimento do Estado ao Agente Penitenciário e aoAgente de Segurança Socioeducativo falecido, quando:c) pratica as competências, mas necessita de aprimora-

mento: igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a70% (setenta por cento) da pontuação máxima; e

I - no cumprimento do dever; eII - em consequência de ferimento recebido no exercício da

atividade ou por enfermidade contraída em razão do desempenhoda função.

d) necessita desenvolver: inferior a 50% (cinquenta porcento) da pontuação máxima.

Parágrafo único. Recebidos os formulários da avaliaçãoadministrativa do mérito, serão os mesmos preenchidos pela chefiaimediata e devolvidos no prazo de até 5 (cinco) dias,impreterivelmente, às Comissões Permanentes de DesenvolvimentoFuncional.

§ 1º A superveniência do evento morte, em decorrência dosmesmos fatos e circunstâncias que tenham justificado progressãoanterior por Ato de Bravura, excluirá a de caráter Post Mortem.

§ 2º A progressão de que trata o caput terá as circuns-tâncias para a sua ocorrência apuradas em investigação conduzidapor membros da Comissão Permanente de DesenvolvimentoFuncional.

Art. 39. Em benefício daquele a quem de direito caiba aprogressão, é declarado sem efeito o ato que a houver decretadoindevidamente.

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30 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

CAPÍTULO IV uma delas única e exclusivamente em 30 (trinta) dias da publicaçãodesta Lei Complementar.DA REMOÇÃO

Art. 47. A remoção do Agente Penitenciário e do Agentede Segurança Socioeducativo poderá ser:

§ 4º Sobre o valor do adicional previsto na caput desteartigo não incidirá nenhum adicional, gratificação ou vantagem,exceto a gratificação férias e gratificação natalina.I - a pedido do próprio agente interessado;

II - por permuta; e § 5º O adicional previsto no caput deste artigo será pagoparceladamente, da seguinte forma:III - de ofício, por interesse público ou necessidade do

serviço. I - 1/3 (um terço) em janeiro de 2010;§ 1º No caso de remoção de ofício, por interesse público

ou necessidade do serviço, que implicar mudança de comarca, oAgente Penitenciário e o Agente de Segurança Socioeducativo terãodireito a 15 (quinze) dias de trânsito, prorrogável por igual período,em caso de justificada necessidade, bem como ao pagamento deverba indenizatória, a título de ajuda de custo, equivalente à suaremuneração, para compensar as despesas de transporte e novasinstalações, limitado a duas vezes no ano ao mesmo agente.

II - 1/3 (um terço) em julho de 2010; eIII - 1/3 (um terço) em dezembro 2010;Art. 52. O Adicional instituído pelo artigo anterior será

concedido aos servidores ocupantes dos cargos de provimentoefetivo de Agente Penitenciário e Agente de SegurançaSocioeducativo que estejam exercendo cargo em comissão, desdeque exerça as atribuições do cargo nas dependências internas dePenitenciárias, Colônias Penais Agrícolas, Presídios, UnidadePrisional Avançada e Unidades de Atendimento Socioeducativo,Distritos Policiais e Delegacias de Polícia, inclusive da Casa doAlbergado e do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.

§ 2º Se o Agente Penitenciário ou o Agente de SegurançaSocioeducativo possuir dependentes, a ajuda de custo de que tratao § 1º deste artigo será pago em dobro.

§ 3º A remoção ou permuta entre Agentes Penitenciária eAgentes de Segurança Socioeducativos dependerá de pedidoescrito, formulado em conjunto pelos pretendentes e direcionado aoDiretor ou Gerente da Unidade de Lotação, desde que ambos sejamintegrantes do Grupo Segurança Pública Sistema Prisional eSistema Socioeducativo.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 53. Fica assegurado aos candidatos aprovados noconcurso aberto pelo Edital 001/2006/SEA/SSP/DEAP/SJC, anomeação para os cargos correspondentes, conformeenquadramento fixado nesta Lei Complementar.

§ 4º A remoção de ofício deverá ser devidamentefundamentada, sob pena de nulidade do ato.

Art. 54. Toda e qualquer informação funcional deveráconstar do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos -SIGRH, sendo vedada à utilização de outro meio tecnológico.§ 5º Considera-se requisito obrigatório para nova remoção

à permanência mínima de 01 (um) ano na última unidade lotacionalem que estiver vinculado

Art. 55. Os Agentes Penitenciários e os Agentes deSegurança Socioeducativos, ativos e inativos, gozarão dasseguintes prerrogativas, entre outras estabelecidas em lei:CAPÍTULO V

DA TABELA DE VENCIMENTO I - documento de identidade funcional com validade emtodo território nacional e padronizado na forma da regulamentaçãofederal;

Art. 48. A remuneração dos cargos de AgentePenitenciário e Agente de Segurança Socioeducativo é compostapelo vencimento básico do cargo, previsto no Anexo IV, acrescidodas vantagens pecuniárias permanentes ou transitórias,estabelecidas em lei.

II - ser recolhido em prisão especial, à disposição da autori-dade competente, até o trânsito em julgado de sentença condenatóriae, em qualquer situação, separado dos demais presos;

Parágrafo único. Os valores fixados correspondem à carga-horária de 40 (quarenta) horas semanais.

III - prioridade nos serviços de transporte, saúde ecomunicação públicos e privados, quando em cumprimento demissão; eArt. 49. Ficam extintos e seus valores compensados e

absorvidos pelo vencimento, o Adicional de Atividade Prisional e oAdicional de Atividade de Atendimento ao Adolescente Infrator,previstos nos incisos III e IV do art. 11 da Lei Complementar nº254, de 15 de dezembro de 2003 e o abono de que trata a Lei nº12.667, de 29 de setembro de 2003.

IV - porte de arma aos Agentes Penitenciários, na formada regulamentação federal.

Parágrafo único. Não havendo estabelecimento específicopara o preso especial nas condições previstas no inciso II, osAgentes serão recolhidos em dependência distinta do mesmoestabelecimento, a ser designada pela autoridade competente, porsugestão do Departamento de Administração Prisional - DEAP, até otrânsito em julgado da sentença condenatória.

Art. 50. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidaspelos servidores alcançados por esta Lei Complementar,permanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios deconcessão previstos na legislação vigente.

Art. 56. Fica instituída, no âmbito do sistema prisional esistema socioeducativo, a indenização de auxílio a saúde, no valorigual a 40 (quarenta) horas extras e 102 (cento e dois) adicionaisnoturnos com base no art. 2º da Lei nº 12.568, de 17 de fevereirode 2003, nos casos de afastamento das atividades profissionaispara efeitos de licença de saúde, em decorrência de ferimentos oumoléstia, que tenha relação de causa e feito quando no efetivoexercício da função, enquanto perdurar o afastamento.

CAPÍTULO VIDAS VANTAGENS

Art. 51. Fica instituído o Adicional de Local de Exercícioaos servidores ocupantes dos cargos de Agente Penitenciário eAgente de Segurança Socioeducativo, em razão do contato direto epermanente com a população carcerária.

§ 1º O Adicional de que trata o caput deste artigo seráconcedida:

Art. 57 O art. 42 da Lei Complementar nº 243, de 30 dejaneiro de 2003, alterado pela Lei Complementar nº 254, de 15 dedezembro de 2003, passa a ter a seguinte redação:I - no valor correspondente a 10% (dez por cento),

incidente sobre o valor de vencimento fixado para o nível 1,referência “A” para os servidores lotados e em exercício nosDistritos Policiais, Delegacias de Polícia; e

“Art. 42 .......................................................................................................................................................VIII - sistema socioeducativo.”(NR)

II - no valor correspondente a 30% (trinta por cento),incidente sobre o valor de vencimento fixado para o nível 1,referência “A” para os servidores lotados e em exercício nasColônias Penais Agrícolas, Unidades Prisionais Avançadas,Penitenciárias, Presídios, Unidades de Atendimento Socioeducativo,Casas de Albergado e Hospital de Custódia e TratamentoPsiquiátrico.

Art. 58 O art. 2º inciso V da Lei Complementar nº 254 de15 de dezembro de 2003 passa a ter a seguinte redação:

“Art. 2º .......................................................................................................................................................V - Grupo Segurança Pública - Sistema

Socioeducativo.”(NR)Art. 59. A partir da Publicação desta Lei Complementar,

de acordo com regulamento próprio, o treinamento a ser realizadopara o exercício das competências de Agente Penitenciário e Agentede Segurança Socioeducativo, na Escola Penitenciária, deveráobservar que dentre o corpo técnico responsável pelo treinamentofaçam parte, também, Agentes Penitenciários e Agentes deSegurança Socioeducativo, com formação específica e conheci-mento na área de atuação, que possuam experiência na respectivafunção a ser capacitada.

§ 2º Fica assegurada a percepção do adicional de quetrata este artigo nas hipóteses de licença para tratamento desaúde, licença maternidade e readaptação funcional, enquantoperdurar o afastamento.

§ 3º É vedada a percepção deste adicional com novasconcessões de adicional de risco de vida, de insalubridade ou depericulosidade, incorporação de risco de vida ou quaisquer outrasinstituídas sob o mesmo fundamento legal cabendo a opção por

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05/11/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 31

Art. 60. Após 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25(vinte e cinco) anos, se mulher, o Agente Penitenciário e o Agentede Segurança Socioeducativo fará jus a um acréscimo de 5% (cincopor cento) sobre o vencimento por anuênio, a título de adicional depermanência, como estímulo a permanência no serviço ativo, atécompletar 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem e 30(trinta) anos de serviço, se mulher, limitado a 25% (vinte e cinco porcento), incorporando-se tal vantagem aos proventos deaposentadoria.

Parágrafo único. O valor da vantagem que trata o caput desteartigo será absorvida em decorrência de implantação de Planos deClassificação de Cargos e Vencimentos, progressão funcional oudecorrente da incorporação de abonos, gratificações ou vantagenspecuniárias, observada sempre a proporcionalidade da carga horária eserá aumentado nas mesmas datas e índices da revisão geral de quetrata o inciso X, art. 37, da Constituição Federal.

Art. 67. Fica assegurada à revisão anual dos valores devencimento fixados pelo Anexo IV desta Lei Complementar.

Art. 61. Os detentores dos cargos de AgentePenitenciário, do Grupo Segurança Pública - Sistema Prisional, e deAgente de Segurança Socioeducativo, do Grupo Segurança Pública -Sistema Socioeducativo que atuam na área finalística, na formaestabelecida na Lei Complementar nº 137 de 22 junho de 1995,ficam sujeitos ao regime de escala de trabalho, com carga horáriade 40 (quarenta) horas semanais, que será fixada conforme escalapreviamente estabelecida de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho,em um único turno contínuo e ininterrupto, com intervalo de 72(setenta e duas) horas de descanso.

Art. 68. Os enquadramentos, de que trata o art. 6º destaLei Complementar, serão efetuados por meio de Portaria emitidapelo Secretário de Estado da Administração, da qual,obrigatoriamente, constará à matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

Art. 69. O acesso dos Agentes Penitenciários às funçõesde escolta, custódia de presos fora dos estabelecimentos prisionaise vigilância externa será feito mediante teste de aptidão física epsicológica, conforme edital de convocação.

§ 1º São vedados aos servidores citados no caput desteartigo:

Parágrafo único. A convocação, por edital, será feita deforma gradativa, à medida que os Agentes Penitenciários foremhabilitados para o desempenho das funções de escolta, custódiade presos fora dos estabelecimentos prisionais e vigilância externa,respeitado o limite prudencial e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

I - a realização de mais de 8 (oito) escalas de plantão pormês, salvo por convocação em caso de necessidade de serviço,observado o interesse público, e devidamente justificado ehomologado pelos Diretores, Gerentes e responsáveisadministrativamente e gerencial pelas Penitenciárias, Presídios,Unidades de Atendimento Socioeducativo, Hospital de Custódia eTratamento Psiquiátrico, Colônias Penais Agrícolas, UnidadesPrisionais Avançadas, Distritos Policiais, Delegacias de Policia eCasas de Albergado; e

Art. 70. Os Agentes Penitenciários que exercerem afunção de escolta, custódia de presos fora das unidades prisionaise vigilância externa passarão por treinamento específico a serorganizado pela Escola Penitenciária - ESPEN/SC.

Parágrafo único. O curso de formação a ser elaboradopela ESPEN/SC será de caráter eliminatório.

Art. 71. Excepcionalmente, os serviços de apoio esegurança à vigilância interna e externa das unidades prisionais nacustódia de presos durante as escoltas de permanência fora dasunidades prisionais, de que trata esta Lei Complementar, poderãoser executados através da contratação de empresa privadaespecializada, observadas as prescrições da Lei federal nº 8.666,de 21 de junho de 1993, não podendo ultrapassar o limite de 20%(vinte por cento) do efetivo do quadro dos Agentes de SegurançaPenitenciária do Estado de Santa Catarina.

II - a realização de escalas de plantão em diasconsecutivos.

§ 2º O Agente convocado, nos termos do §1º, inciso I,fica obrigado a cumprir jornada de trabalho estendida, sob pena dassanções disciplinares cabíveis.

§ 3º O disposto neste artigo será regulamentado pordecreto do Chefe do Poder Executivo.

Art. 62. O art. 10 da Lei Complementar nº 254, de 2003,passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

Art. 72. Fica assegurado o adicional vintenário previsto noart.13 e seus parágrafos da Lei Complementar nº 254, de 2003,bem como os demais artigos da referida Lei Complementar.

“Art. 10.......................................................................................................................................................§ 3º A rubrica 1125 - incorporação do risco de vida,

percebida pelos agentes prisionais e monitores que conquistaram odireito a tal vantagem até a entrada em vigor da Lei Complementarnº 81, de 10 de março de 1993, que deu nova redação ao art. 91da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, não faz parte do rolde vantagens pecuniárias que foram extintos e tiveram seus valorescompensados e absorvidos pelo vencimento, conforme o caput.”

Art. 73. Fica mantida a aposentadoria, nos termos dos arts.1º e 2º da Lei Complementar nº 343, de 18 de março de 2006.

Art. 74. Qualquer dos adicionais previstos nos artigosanteriores e seus parágrafos desta Lei Complementar, que vier aser percebido por servidor no exercício de cargo de provimentoefetivo será extensivo à sua inatividade ou à pensão por morte.

Art. 75. O Anexo XIV da Lei Complementar nº 381, 07 demaio de 2007, passa a vigorar conforme Anexo V desta LeiComplementar em decorrência da criação do cargo de Gerente do Setorde Recursos Humanos da Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania,vinculado ao gabinete do Secretário Executivo da Justiça e Cidadania.

§ 4º Ficam convalidados todos os pagamentos feitos aosAgentes Prisionais e Monitores a título de incorporação dasgratificações previstas no inciso VII do art. 85 da Lei nº 6.745, de1985, após a entrada em vigor desta Lei Complementar.” (NR)

Art. 63. O § 4º, do art. 1º, da Lei Complementar nº 83, de18 de março de 1993, alterado pela Lei Complementar nº 323, de02 de março de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

Parágrafo único. O regimento interno da SecretariaExecutiva da Justiça e Cidadania e a presente Lei Complementar,respeitando as competências estabelecidas pela Lei Complementarnº 381, de 2007, do Sistema de Recursos Humanos; regulará ascompetências do Setor de Recursos Humanos da SecretariaExecutiva da Justiça e Cidadania.

“Art. 1º ......................................................................................................................................................§ 4º O valor da Vantagem Nominalmente Identificável será

mantido quando ocorrer alteração do vencimento do cargo de provi-mento efetivo, em decorrência de implantação de Planos deClassificação de Cargos e Vencimentos, progressão funcional oudecorrente da incorporação de abonos, gratificações ou vantagenspecuniárias, observada sempre a proporcionalidade da carga horáriae será aumentado nas mesmas datas e índices da revisão geral deque trata o inciso X, art. 37, da Constituição Federal

Art. 76. As despesas decorrentes da aplicação destePlano correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geraldo Estado.

Art. 77. Fica revogada a Lei Complementar nº 452, de 05de agosto de 2009.

Art. 78 Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação.Art. 64. O Estado fornecerá uniformes e os equipamentos

de proteção, quando exigidos pelo estabelecimento, gratuitamente,em conformidade com o art. 31 da Lei nº 6.745 de 28 de dezembrode 1985.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoArt. 65. As disposições desta Lei Complementar aplicam-

se, no que couber, aos servidores inativos e pensionistas.ANEXO I

QUADRO DE PESSOALCARGO ESCOLARIDADE NÍVEL REFERÊNCIA QUANTITATIVOArt. 66 A aplicação desta Lei Complementar não poderá

gerar redução da remuneração dos servidores ativos, inativos epensionistas do Grupo Segurança Pública - Sistema Prisional eSistema Socioeducativo ficando assegurada àquele que sofrerredução da remuneração mensal a percepção da diferença comovantagem pessoal nominalmente identificável.

AgentePenitenciário

Nível Superior 1 a 5 A a T 2100

Agente deSegurança

Socioeducativo

Nível Superior 1 a 5 A a T 300

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32 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.107 05/11/2009

ANEXO II - ADESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Agente PenitenciárioESPECIFICAÇÕESREQUISITOS DE INVESTIDURA: Conclusão de ensino superior.JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais.GRUPO OPERACIONAL: Portador de Diploma em Curso Superior e aprovação em curso de formação no órgão deensino da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania, com no mínimo 200 (duzentas) horas-aula de duração.

CÓDIGO: ANS - SSP

DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Executar atividades que envolvam o processo de cumprimento das penas estabelecidas a condenados à prisão, recebimento depreso provisório, bem como atividades de escolta e custódia de presos, sejam provisórios ou com sentenças transitadas em julgado, e ainda, a vigilânciaexterna nas unidades prisionais do Estado, em cumprimento à Lei federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984. (Lei de Execução Penal)DESCRIÇÃO DETALHADA:1 - zelar pela disciplina geral e segurança dos presos condenados e provisórios dentro das unidades prisionais;2 - zelar pela segurança e custódia dos presos durante as escoltas e permanência fora das unidades prisionais;3 - realizar vigilância externa e interna nas unidades prisionais do Estado, impedindo fugas ou arrebatamento de presos;4 - levar ao conhecimento do superior imediato os casos graves de indisciplina dos presos;5 - seguir as normas contidas no plano de trabalho obedecendo à escala de serviço;6 - ter sob sua responsabilidade materiais de uso comum dos agentes, zelando sempre pelo bom estado e manutenção periódica dos equipamentos; e7 - executar outras atividades compatíveis com o cargo.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Agente de Segurança SocioeducativoESPECIFICAÇÕESREQUISITOS DE INVESTIDURA: Conclusão de ensino superior.JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais.GRUPO OPERACIONAL: Portador de Diploma em Curso Superior e aprovação em curso de formação no órgão deensino da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania, com no mínimo 200 (duzentas) horas-aula de duração.

CÓDIGO: ANS - SSP

DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Desenvolver ações relacionadas ao atendimento de adolescentes do sistema estadual de medidas sócio-educativas, atuandodiretamente na ressocialização, acompanhamento e contenção de adolescentes em cumprimento de medidas sócio-educativa no Estado.DESCRIÇÃO DETALHADA:1 - co-responsabilizar-se pelo processo educacional do adolescente;2 - zelar pela disciplina geral dos internos bem como fiscalizar e acompanhar os adolescentes nas obras de maior periculosidade;3 - prestar assistência aos internos nas atividades de ressocialização;4 - solicitar, sempre que necessário, o apoio de profissionais para melhorar o seu nível de competência no relacionamento com o interno;5 - levar ao conhecimento do superior imediato os casos graves de infração de disciplina;6 - seguir as normas contidas no plano de trabalho obedecendo à escala de serviço;7 - participar de reuniões técnicas e administrativas sempre que convocado pela coordenação;8 - ter sob sua responsabilidade materiais de uso comum aos internos bem como as chaves das outras instalações vedadas a circulação destes;9 - executar outras atividades compatíveis com o cargo, como escolta e transporte dos adolescentes quando se fizer necessária.

ANEXO III ANEXO IVTABELA DE CONVERSÃO TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL TABELA DE VENCIMENTOS

Tempo de Serviço Público Estadual(em anos)

Padrão de enquadramento nareferência

REFERÊNCIA NÍVEL 1 2 3 4 5

Até 2 anos e 11 meses A A 1.038,02 1.266,58 1.431,23 1.469,23 1.507,233 B B 1.048,40 1.279,24 1.445,54 1.483,92 1.522,304 C C 1.058,88 1.292,03 1.460,00 1.498,76 1.537,525 C D 1.069,47 1.304,96 1.474,60 1.513,75 1.552,906 D E 1.080,16 1.318,00 1.489,35 1.528,89 1.568,437 D F 1.090,97 1.331,18 1.504,24 1.544,17 1.584,118 E G 1.101,87 1.344,50 1.519,28 1.559,62 1.599,959 E H 1.112,89 1.357,94 1.534,47 1.575,21 1.615,95

10 F I 1.124,02 1.371,52 1.549,82 1.590,96 1.632,1111 F J 1.135,26 1.385,24 1.565,32 1.606,87 1.648,4312 G K 1.146,62 1.399,09 1.580,97 1.622,94 1.664,9213 G L 1.158,08 1.413,08 1.596,78 1.639,17 1.681,5614 H M 1.169,66 1.427,21 1.612,75 1.655,56 1.698,3815 H N 1.181,36 1.441,48 1.628,88 1.672,12 1.715,3616 I O 1.193,17 1.455,90 1.645,16 1.688,84 1.732,5217 I P 1.205,10 1.470,46 1.661,62 1.705,73 1.749,8418 J Q 1.217,16 1.485,16 1.678,23 1.722,79 1.767,3419 J R 1.229,33 1.500,01 1.695,01 1.740,01 1.785,0120 K S 1.241,62 1.515,01 1.711,96 1.757,41 1.802,8721 K T 1.254,04 1.530,16 1.729,08 1.774,99 1.820,8922 L ANEXO V23 L “ANEXO XIV24 M FUNÇÕES GRATIFICADAS DA ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA,

AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL25 M26 N (Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de 2007)27 N ÓRGÃO/entidade

DENOMINAÇÃO DA FUNÇÃOQuantidade Código Nível

28 OSECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA EDEFESA DO CIDADÃO

29 O30 P

.…………………………………………….... …………… ……… ……31 P32 Q Gerente do Setor de Recursos Humanos da

Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania1 FG 2

33 Q34 R ” (NR)35 R *** X X X ***36 S37 S38 T

39 ou mais T

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