Terça-feira

C M Y K

R$ 1,00 w jornaldehoje.com.brAno XV w NATAL-RN, 7 DE AGOSTO DE 2012 w Nº 4.410

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INDICADORES:

DanielaFreire

Página 12

MarcosA. de Sá

Página 8

w Natal sediará II SeminárioNacional de Comércio Eletrô-nico e Negócios na WEB.

w Sócio da Crioula afirma queGoverno Rosado persegue e dis-crimina a agência publicitária.

w Modelo oligárquico substi-tuiu oligarquias e garantiu aherança política familiar.

VicenteSerejo

Página 13

w Carlos Eduardo já tem emmente quase toda a sua equi-pe do primeiro escalão.

TúlioLemos

Página 3

ESCREVEM ARTIGOS DA EDIÇÃO DE HOJE

OPINIÃO - Página 2

Berilo de Castro

Afrânio Pires Lemos

João Felipe da Trindade

Sérgio Luiz Bezerra Trindade

Fernando A. de Souza Lins

Abraão Lincoln F. da Cruz

Dom Jaime afirma que “é preciso darum basta a essa realidade de penúria”que o Estado suporta a vários governos

> POVO RECLAMA AO BISPO E...

AUTORIDADE MÁXIMA DA IGREJA NO RN COBRA MAIS ATENÇÃO DOS GOVERNANTES PARAAS NECESSIDADES BÁSICAS DA POPULAÇÃO, QUE ESTÁ CANSADA DE ESPERAR MELHORIAS

Prédio na Ribeira foi totalmente reformado. Outras 31 obras são executadas no RN CIDADE 7

Maurício Cuca

Enquanto a secretária de Educação hasteava a bandeira e ressaltava a importância da data, professores denunciavam que não estão recendo salário

POLÍTICA 5

Primeira sede do Bancodo Brasil no Estado estácom nova ambientação

> PADRÃO NACIONAL

CIDADE 10

José Aldenir

Solenidades e protesto dosprofessores noprimeiro dia decomemorações

> 511 ANOS DO RN

Outra tentativa de fuga emotim são registrados na Penitenciária de Alcaçuz

> SISTEMA FALIDO > OBRA GARANTIDA...

Ministério da Cultura liberou R$ 1,5 milhão e reforma da Câmara Cascudo deverá começar em fevereiro

Wellington Rocha

Estado procura prédio para guardar acervo da Biblioteca

CIDADE 9

América e ABC lutam paramelhorar posição na tabela

ESPORTE 15

> SÉRIE B

CIDADE 7

Para RobinsonFaria, governode Rosalba “nãofez nada do que prometeu"

> ANÁLISE DO VICE

POLÍTICA 3

w Lideranças petistas criticamadvogados de defesa na sessãodo mensalão.

AlexMedeiros

Página 11

Terça-feira2 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Opinião

O primeiro ano da princesa MelinaArtigo JOÃO FELIPE DA TRINDADE, professor da UFRN,

sócio do INRG e do IHGRN (jfhipotenusa@gmail.com)

Artigo

Latinidade

AFRANIO PIRES LEMOS, escritor(afrapil@yahoo.com.br)

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EDITORESDessana Araújo

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Wagner GuerraGERENTE COMERCIAL

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Produção pesqueira esegurança alimentar

Artigo ABRAÃO LINCOLN FERREIRA DA CRUZ, presidente daConfederação Nacional de Pescadores e Aquicultores - CNPA

Os segmentos pesqueiros do Bra-sil, principalmente o artesanal, colo-cam no mercado o que há de melhor emtermos de produto – o peixe e demaisfrutos do mar e das águas continentais.

Entretanto, no elenco das políticaspúblicas voltadas à segurança alimen-tar, a pesca, salvo engano, não consta,ainda, como um dos seus itens funda-mentais. Os peixes, por exemplo, porserem alimentos nobres, deveriam estarpresentes nas mesas dos brasileiros commaior abundância e frequência, princi-palmente compondo as refeições dosmais humildes, inclusive por comporemum estrato social cuja alimentação édeficiente em proteínas nobres. Osmenos favorecidos precisam e mere-cem uma dieta pautada por alimentosde qualidade, não só os vegetais, mas,também, os proteicos frutos das águas.

Todos sabem da importância daagricultura, notadamente a familiar, porser esta a grande abastecedora do Bra-sil, pelo relevante papel na geração depostos de trabalho, na ocupação de mãode obra e na formação de riquezas. Noentanto, é dever nosso destacar o sig-nificado do pescado, tanto o de origemextrativa quanto os cultivados, na com-posição alimentar dos brasileiros, bemcomo o universo de mais de 1 milhãode pescadores que, com todas as difi-culdades são responsáveis por mais de70% da produção pesqueira do Brasil.

Mesmo reconhecendo as eviden-tes melhoras sociais dos últimos anos,não podemos desconhecer que, em boaparcela da população brasileira subsis-tem certas deficiências alimentares ebaixíssimo consumo de peixes. Não érazoável aceitar que num país com bi-lhões de hectares de águas interiores -represas, lagos e rios – seja , ironica-mente, tão pouco eficiente no aprovei-

tamento deste potencial, a ponto de sergrande importador de peixes, inclusi-ve os oriundos dos distantes paísesorientais.

Para que possamos, enquanto tra-balhadores da pesca artesanal e da aqui-cultura familiar, contribuir para a segu-rança alimentar deste país, é necessá-rio produzir mais.

Acreditamos que a construção deuma política de segurança alimentarque atenda os requesitos nutricionaisque ser o humano necessita, deve ter,no elenco de prioridades os meios paraexecução de projetos voltados ao me-lhoramento da produção pesqueira. Istonaturalmente implicará na valorizaçãodos trabalhadores mediante o estabele-cimento de programas de qualificação,políticas de crédito, facilitação de licen-ças ambientais (quando for o caso) lo-gística de distribuição do produto demodo que este chegue ao mercado eàs nossas mesas com qualidade e preçoacessível.

Neste 10 agosto, quando a Confe-deração Nacional dos Pescadores e Aqui-cultores completa 92 anos de atuação,torcemos para que a boa brisa continuea levar o barco a um destino feliz. Comos pés no chão, mas os olhos no progres-so, o governo federal através do Minis-tério da Pesca Aquicultura assinará, emsolenidade a transcorrer na próximaquinta-feira, dia 09/08, em Niterói - RJ,a Instrução Normativa que desburocra-tiza, portanto simplifica o acesso partedos pescadores artesanais aos benefí-cios do Programa de Equalização doPreço do Óleo Diesel representado porum subsídio que tornará este insumomais acessível ao segmento pesqueiro ar-tesanal motorizado. Este é mais um passoà frente na corrida para vencermos a in-competência do passado.

– D. Dilma viaja e recebe visitasde gente de fora. Recebeu há poucosdias a do Major Hugo Chaves que nemse sabia quem era, de gordo.

– Ele andou doente.– Foi?– Ih! Rapaz! Tá por fora. Câncer!

Doença terrível que atinge boa partede pessoas importantes que não deve-riam morrer agora.

– É; mas ninguém sabe quandovem nem quando vai. E assim se vai àcurva da vida, procurando à fervura daágua benta, graça da namorada, genti-leza do garçom a nos oferecer drinquede ponche quente.

– Drinque? Drinque? Você conhe-ce algum outro nome de drinque?

– Bom. Conhecer; conheço assimde jornal. Nunca me afeitei em drinquesdesses extraordinários, por me julgarjardinense de cepa e ter consciênciaque jardinense assim não toma drin-que por ai a fora

– Mas não seria drinque do outromundo, não, cara! Drinque é drinque.Lhe perguntei se conheceria algum tipode drinque e você não me disse. Talvezcom medo que talvez lhe julgasse burroou cheio de garapa vencida.

– Nada, nada. Vivo meus últimosdias e procuro sempre me segurar pelaspontas. Elas escorregam bastante e hávárias sincronias que não são sempresincronias.

– E o que lhe aflige tanto?– Não disse isso, nem aqui nem

acolá. Nem nunca por onde andei. Eandei muito, viajei muito em cima decaminhão, em carroça de burro, em ca-valo selado, em bicicleta.

– Andou de bicicleta?– Alugada. As coisas sempre me

foram contra a magnificência, desde ameninice embora dispusesse duma se-nhora mãe que foi a melhor das mães.

– Não, assim não. Aí tem a minha.A nossa, aqui da mesa. A minha tam-bém era a melhor delas. Sempre meserviu, me olhou, me tratou, me ensi-nou a ler.

– Isto você deduz. Não tive a minhapor muito tempo e no pouco que pas-samos juntos ela me ensinou a lutar.Lutar feito bravo, não cabra que morana esquina da rua do padre e come tododia sanduíche, em lugar do almoço ejanta xícara de café. Que eu gostassede fruta, dizia, pois fruta é coisa bemtrabalhada por Deus.

– Não. Aí você já ofende. Precisalevar em consideração que o mundo émundo desde que se entendeu demundo. E somos iguaizinhos a vocêneste toque. Não precisa chorar por-que perdeu a senhora sua mãe, que deveter sido pessoa muito boa, direita.

– Sempre de direita.– Então? Aí mora sua resistência,

sua sensibilidade. A sua doutrina debem servir aos que lhe pedem e a nãonegar esmola, sempre que possível.

– Nego pouco. O tempo fala por si;sempre. Vejo no rosto de quem me pedeesmola três coisas: a cara, se sofrida,chorosa. Os olhos, se escuros, sujos echeios de beldroega. E as mãos quepedem; se reforçam mensagens cifra-das de luta, desespero, desesperança. Ocara olhar assim o mundo e não saberde nada, atendo; a vida já lhe é só aque-le pedaço de chão quente. Qual seria atrilha legal, se ele só conhece as do malque o trouxe pra cá ou se daqui, o pa-ralelepípedo que lhe serve de travessei-ro, a malta na esquina de todos os dis-sabores, onde se assenta.

– Mas, isso é filosofia. É endosco-pia. É assunto pra o Governo examinare trazer à tona, esse sofrimento de genteque precisa ter pouco de luz e olhar océu, aqui mesmo, e ser útil ao país, emsetor de alguma cobertura. E ser hones-to pra ser gente; funcionário que não re-cebe mais de 27. Cumpre horário, saino lanche, volta logo, não fuma adoi-dado. Se limpa. Lava as mãos. Espir-ra vez por outra e se assua.

– Tá certo. E Hugo Chaves?– Esteve conosco. Não conhece

nada disso e procura ser o maior doscabos-de-guerra latinos e não tem essavontade toda de fazer o seu país de-cente, pois não se muda Constituição,não se mexe no Legislativo, não semagoa o Judiciário, não se cospe nasopa alheia. E agora passou por aqui,mas não pagou o que deve a Abreu eSilva.

– Aceita uma garapa, hoje?

NA TARDINHARibeira escuraprédios mal tratadosvento absorto1941

e o piano hojemorno

Amancio amancionatal@gmail.com / www.chargistaamancio.blogspot.com

Tenho dado preferência, nos arti-gos sobre Genealogia, aos registrosmais antigos do nosso Rio Grande, atépara recompor a nossa História, prin-cipalmente, por conta da raridade dosdocumentos e do estado em que eles seencontram. Os documentos mais re-centes são de mais fácil acesso. Entre-tanto, é preciso fazer o elo entre asatuais gerações e as mais antigas. Porisso, resolvi trazer para cá informaçõessobre minha neta Melina.

João Felippe da Trindade quandocasou já tinha 31 anos de idade, seufilho, Miguel Francisco, casou com 30,e meu pai com 40 anos. Parecia que elesqueriam retardar suas descendências,talvez na expectativa que mais na fren-te o mundo seria melhor. Eu, maisapressado, pois do namoro ao casa-mento não durou nem três meses, caseicom 24 anos.

A minha filha mais velha, Ales-sandra, que tem 40 anos, não pode medar netos, pois, é especial, muito espe-cial. Miguel Felipe, o segundo, pareceseguir o caminho de Miguel Trindade,o avô, que só teve seu primeiro filhocom 41 anos de idade. Thiago, o ter-ceiro, e sua esposa Dúcia, só resolve-ram ter filhos depois de completar seusestudos de pós-graduação. Somente,recentemente, fui contemplado com aprimeira neta.

Melina, minha neta, nasceu aos 12de agosto de 2011, em Natal, filha deThiago Gomes da Trindade e DúciaCosme da Trindade, neta por parte pa-terna de João Felipe da Trindade eMaria das Graças Gomes da Trindade,e pela parte materna de Dúbel Ferrei-ra Cosme e Lúcia Caldas Cosme, foi ba-tizada, na Capela de São Francisco, daIgreja de Nossa Senhora de Lourdes,pelo padre Robério Camilo da Silva, aos

14 de Julho de 2012, tendo como pa-drinhos seus tios, Miguel Felipe Gomesda Trindade, Andréa Lúcia CosmeLemos e seu esposo Almiro José daRocha Lemos.

Assim, no próximo domingo, 12 deagosto, Melina vai completar seu primei-ro ano de vida. Já diz algumas palavrase está próxima de dar os primeiros pas-sos. Observa detalhadamente cada pes-soa próxima dela, como se estivessequerendo conhecê-la melhor. Assim,também faz com cada objeto que vê.Com as árvores procede de modo dife-rente: fica totalmente absorta, como seestivesse entrando em um mundo de re-miniscências. O grande perigo é que asvárias escolas do mundo travem as suascapacidades e qualidades.

Seu nome poderia ser Duthia, se-guindo a tradição familiar, pois a mãeDúcia vem de Dúbel e Lúcia; o outroavô, Dúbel, vem de Duclerc e Isabel.Mas, os nomes têm suas ondas e seusmomentos. Melina, em grego é: a cor-tês, a gentil. Espero que assim seja.

O mundo em que ela chegou nãoé melhor do que aquele em que vive-ram seus ascendentes. Veja a Gréciada outra Melina (Mercouri), em quesituação se encontra. A natureza se ma-nifesta, muitas vezes, de forma violen-ta. A ciência e a tecnologia trazem al-gumas facilidades e alguns confortos.Vivemos, aparentemente, mais anos devida. Mas, pelo que observamos, nãohá muitas mudanças nas áreas de edu-cação, saúde e segurança. A vida nãoparece ser mais fácil que a dos nossosancestrais.

Se alguém fala em mudanças emeducação pensa em escola de tempointegral, como se isso fosse resolver.Passamos mais de dez anos estudandoPortuguês e Matemática, incluindo aí

uma série de coisas desnecessárias, enão dominamos bem essas matérias.Em Geografia, História, Ciência e ou-tras matérias, não aprendemos o essen-cial. Hoje, com o acesso mais fácil a in-ternet, mais livros e revistas a nossadisposição, deveríamos nos aprofun-dar em partes mais essenciais das ma-térias citadas. Todo ensino deveria par-tir de dentro para fora. Deveríamos co-nhecer melhor o que está ao nosso redore ao longo tempo conhecer as coisasmais distantes.

Há necessidade de uma revoluçãona saúde deste país. Deveríamos, pelomenos, por um certo tempo, dar maioratenção à saúde. As políticas públicasestão recheadas de coisas supérfluas. Adroga deveria ser combatida com sefosse uma nação invadindo nosso país.No passado perdemos tempo combaten-do ideologias e nos esquecemos decombater o que mina de verdade asnossas forças e gera muita violência. Asreligiões se proliferam como sendo umnovo comércio.

Quando surge uma campanha elei-toral percebemos de saída, pela com-posição das chapas para prefeito e ve-reador, que não haverá mudanças deverdade. O discurso prometido não secoaduna com as práticas. Vejam os car-ros de propaganda. Todos os candida-tos estão rindo. É o começo da menti-ra, da desfaçatez, e do engodo. Antiga-mente para se candidatar ao cargo decapitão-mor e outros, os pretendentestinham que apresentar os feitos de suasvidas. Hoje, os pretendentes tentamdestruir os concorrentes.

Melina, espero que as luzes e ener-gias da vida lhe harmonizem com oUniverso e que a educação lhe prepa-re, de verdade, para viver uma vidamelhor. Parabéns pelo dom da Vida!

Abel Jacob, o pescador de CamurupimArtigo FERNANDO ANTONIO DE SOUZA LINS, músico

(bitucalins@hotmail.com)

Maçom, militar, empresário, pes-cador, são muitas as maneiras para de-finir o Homem, Abel Jacob de Medei-ros, tive o privilégio de conhecê-lo efrequentar sua casa, desfrutar da suagenerosidade e de sua sapiência, sem-pre com uma boa estória, ele nos rece-bia em sua casa de praia em Camuru-pim, com um largo sorriso e a sua vozpotente e gutural.

Sabia como poucos deixar uma vi-sita à vontade e em seu alpendre haviasempre algumas varas de pescar, comas quais muitas vezes retirava do maro tira-gosto que viria a somar-se aolauto cardápio da cozinha sempre comcamarões, lagostas, caldos, pastéis euma infinidade de outros petiscos.

Homem alto, forte, de refinado

senso de humor, com suas madeixas quemesmo brancas, não evidenciavam suaidade, gostava de saborear seu whiskye fazia isso como poucos, deixando todosadmirados com sua resistência e corte-sia. Lembro-me de uma vez que vie-mos em caravana de Recife para visitá-lo e junto a nós um casal recém-casa-dos, que estava de passagem pra Forta-leza, após um dia de muita alegria, mú-sica, cerveja e boa conversa, na saída docitado casal ele presenteou o nubentecom uma garrafa de Old Parr, não semantes avisá-lo, sic "use como combus-tível, não como explosivo".

Homem de muita sorte na vida, ou-torgada por Deus e a custa de seu tra-balho, casado com a odontóloga Adal-gisa Reis, durante 63 anos, teve nela sua

base e sustentáculo para construir sua fa-mília, pela qual dedicou-se até o fim.

nesse último domingo, recebi doseu filho que reside em Recife, Dr. Ado-nai Reis de Medeiros, um telefonemame pedindo para ir até a casa de seu pai,ao chegar na rua Cláudio Machado, en-contrei seu Abel, deitado, e junto a elesua eterna companheira e esposa, jun-tamente com sua filha Asileide, a pazreinava no casarão, e nesse domingoensolarado, em sua cama seu Abel sor-ria ao se despedir do mundo, após 90anos de vida.

Cheguei a uma conclusão, vivendocomo Abel Jacob de Medeiros, a feli-cidade pode não morar na sua casa, masvirá visitá-la todos os dias.

Valeu a vida seu ABEL.

O mundo pirouArtigo SÉRGIO LUIZ BEZERRA TRINDADE, professor do IF-RN

(slbtrindade@yahoo.com.br)

Bruzundanga é um país ficcionalcriado por Lima Barreto. Nele, estãotodas as mazelas do país real no qual oescritor viveu. Da corrupção política-administrativa ao descaso com os ser-viços públicos, do nepotismo ao fisio-logismo e ao clientelismo, do bachare-lismo vulgar ao beletrismo.

Na Bruzundanga, bem pós-mortede Lima Barreto, mora Salvador Silvé-rio Alvarado Hernandes, professor comquase três décadas "dedicadas" à ativi-dade docente.

De ascendência espanhola (seu avôpaterno lutara contra as tropas de Fran-co na Espanha), nascido e criado no altosertão bruzungandense, de onde migroupara a capital do país, nos anos 1970, de-pois de aprovado no vestibular da UFB- Universidade Federal da Bruzundan-ga, curso de Ciências Sociais, SalvadorSilvério cedo fez carreira no movimen-to sindical.

Com um livrinho vermelho debaixodo braço, um esboço da obra máxima doalemão que lançou as bases do socialis-mo científico, Salvador Silvério discor-ria sobre o marxismo como se fosse umcatedrático. Nunca passara, porém, dasdez primeiras páginas do livrinho ver-melho. O que conhecia do marxismo re-sumia-se a algumas notas de comentado-res, nunca inteiramente lidas, e às aren-gas dos colegas dos Partidos Comunis-tas - Bruzungandense e da Bruzundanga.E à nova leva de legendas esquerdistasque pipocaram desde o presidente Gar-nisé e seu sucessor Cavallo iniciaram acompletaram a abertura política.

Quando, nas décadas de 1980-90,inteiramente envolvido no movimentosindical, Salvador Silvério participoudas grandes greves dos professores deBruzundanga e da capital do país. Algu-mas, ressalte-se, responsáveis pelo sur-gimento de importantes lideranças po-líticas dos partidos que se autodenomi-navam de esquerda e que, com o passardo tempo, migraram ardilosa e cavilo-samente para a parte central do espec-tro político.

Foi na greve de 2000 e não sei quan-tos que Salvador Alvarado (ele, apesarde vomitar slogans esquerdistas, adora-va o primeiro dos nomes do avô, quedescendia de importante e tradicional clãcastelhano) anteviu a possibilidade dedeixar seu nome gravado na história.Defensor intransigente do ensino públi-co e gratuito (como se existisse almoçográtis), liderou umas das mais longevasgreves de professores do país. Em todasas assembleias e movimentações da ca-tegoria, em uníssono todos gritavam queestavam a marchar pela melhoria da edu-cação pública e gratuita de qualidade.Em todas as assembleias e movimenta-ções da categoria, o governo do país, ca-pitaneado pela presidente Rosa Flor Mal-vina, era acusado de intransigente por-que se negava a receber os grevistas. E,então, a greve se arrastava, por um, dois...cinco, seis e mais meses até que a luz ver-melha começou a piscar para pais, alu-nos e alguns professores, que percebe-ram o calendário escolar ir para o espa-ço e, como ele, o ano letivo.

Sanguíneo, temperamental, oportu-nista e lunático, Silvério Alvarado viuno prolongamento da greve uma saída

para, se não melhorar a qualidade do en-sino público, alçando-o à mesma cate-goria da do primeiro mundo, ganhar aadesão da sociedade. Falhando o quepropusesse, poderia encontrar um novobode expiatório. Saiu então com umapérola.

Seis meses de greve, dizia o sindi-calista candidato a lunático, poderão nãonos trazer benefício material algum, masforçaria o ano letivo a iniciar-se no meiodo ano civil, como já o é nos países declima temperado, como os Estados Uni-dos da América, país a quem secretamen-te admirava. Para o serviço ficar com-pleto, era forçar a barra, via movimen-tações de rua, para que o país se tornas-se Estados Unidos da Bruzundanga,como o era até a Constituição que foi ar-ruinada pelos militares golpistas que de-puseram o presidente Durango, nos idosde março de 1964. Havia, entretanto,um senão. Calendário escolar compatí-vel com o norte-americano, com fériasde verão e de inverno, e nome do paísmodificado, para que pudéssemos om-brear com os Estados Unidos da Amé-rica, deveríamos ter as quatro estaçõesocorrendo simultaneamente lá e nos tró-picos. Isso, porém, exigia um esforçomaior, visto que mexeria com a Natu-reza. Nada, pensava o lunático Alvara-do (que abandonara o nome Silvério,porque o fazia lembrar-se do traidor queentregou Tiradentes, heroi brasileiro aquem o nosso bruzungandense enalte-cia em suas falas), que a radicalizaçãoda greve não pudesse resolver. Decidi-ram Alvarado e seu séquito, de aproxi-madamente trinta pessoas, emparedar oCriador, o responsável por moldar a Na-tureza e fazê-la o que é. O objetivo eracristalino: fazê-Lo criar as quatro esta-ções na Bruzundanga, ocorrendo aomesmo tempo aqui e nos Estados Uni-dos da América.

Irredutível, Deus não dava ouvidosàs reivindicações dos grevistas, que, te-merosos dos rumos do movimento, re-correram às beatas do país, pois assim,pensavam, poderiam sensibilizá-Lo.Percebendo que nem isso amoleceu ocoração divino, os grevistas passarama acusar Deus de intransigente. Ummais exaltado, gritou a plenos pulmões:"Depois de subir aos Céus com um dis-curso de esquerda, Deus abandonou asbandeiras populares e só pensava nosricos!". Não faltou quem alegasse queDeus estava no bolso dos banqueiros edo FMI, que o capitalismo corromperao coração do Criador. Dali para o slo-gan infalível foi apenas um passo, comos grevistas tomando as ruas aos gritosde "Fora Deus!". Pichações, para como slogan desgosto divino,espalharam-sepelas ruas e avenidas da principais ci-dades bruzungandenses.

Criador do mundo, responsável pormoldar o homem à Sua imagem e seme-lhança e dar-lhe vida, Deus pôs a mo-chila nas costas e, cabisbaixo, desceudo Céu à Terra, falando baixinho: "Pre-firo estar no caos a geri-lo. Como Pila-tos, lavo as mãos."

Cabia, agora, a Salvador Silvério Al-varado Hernandes o papel de salvadorda pátria. Como desincumbir-se da tare-fa de fazer o que seu pré-nome indica-va? Logo ele que nunca construiu nada!

Histórias do futebolArtigo BERILO DE CASTRO, médico e ex-atleta (berilodecastro@hotmail.com)

Jácio, excelente lateral esquerdo,ex- Alecrim, Globo, Campinense, jáem fim de carreira, estava fazendo umafezinha no Ferrim de Joãozinho. Emdeterminado momento de aperto fi-nanceiro, o clube chama Jacio pararescindir o seu contrato. Conversa vai,conversa vem e nada de falar em pa-gamento da rescisão. Quando o atletacom dedo polegar aponta para o joe-lho e diz: vou colocar o Ferrim aqui.Joãozinho, não entendendo nada, per-gunta aonde Jacio? Na junta, meu pre-sidente!

Copa Brasil, década de 60, o Ale-crim FC., representante do futebol doRN, em jogo pela Taça Brasil contraCampinense, considerada uma das me-lhores equipes do Nordeste. Ficamoshospedados em uma pensão de pro-priedade do ex-atleta do Campinense,excelente quarto-zagueiro, Gonzaga.Em conversa, o grande zagueiro Miro,o Cara de Jaca, revela com muita suti-

leza: doutor a esposa de Gonzaga estamuito mal. Qual é o problema Miro?Doutor, foi um parto Severiano muitocomplicado.

No América, não mais como joga-dor e sim como médico, a visão dascoisas mudam e como mudam.

Era um jogo difícil e momento demuita tensão. O massagista, que nãofunciona tão somente como tal, é ohomem que faz o meio de campo entreos jogadores e o restante da comissãotécnica. Momentos antes do jogo, chegaele, "doutor os meninos tão pedindovitamina".

Faço que não entendo. O que? Vi-tamina doutor pra os meninos corre-rem mais, ter mais fome pela bola. Res-pondo, a farmácia fechou e, a reaçãofoi a mais fria possível . E não ganha-mos o jogo!

O Ferroviário na década de 60 con-trata o famoso e polêmico PedrinhoQuarenta, para ser seu treinador. Em

um jogo amistoso no campo João Câ-mara, nas Rocas, o Ferrim não faz umaboa apresentação. Do banco, o novotreinador analisa a equipe: precisamosurgentemente de um bom zagueiro cen-tral , dois laterais agressivos, um exce-lente meio de campo e dois ponteirosrápidos e dribladores. Era uma tardechuvosa, e toda a conversa foi presen-ciada pelo roupeiro que arrumava omaterial super molhado e pesado paracarregá-lo nas costas para retornar aoseu local de origem. Ao ouvir tantos pe-didos, não deixou por menos: presi-dente não esqueça de contratar um bomjumento para levar a porra desse ma-terial mais pesado do que chumbo.Joãozinho com sua tranquilidade demonge só fez rir .

Essas e muitas outras, estão nolivro "Do futebol à Medicina", que serálançado no dia 09 de agosto de 2012,quinta-feira, no Iate Clube, às 19h. Nãoperca!!

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Terça-feira O Jornal de HOJE 3Natal, 7 de agosto de 2012Política

O vice-governador do Rio Gran-de do Norte, Robinson Faria, presi-dente estadual do PSD, fez uma ava-liação negativa do governo estaduale o classificou de "incompetente" ede uma "frustração" para o povo po-tiguar. Ele disse que o governo nãotem projetos, não tem planejamen-to e que não há metas na seguran-ça, na educação e na saúde. "É comose estivéssemos na idade da pedra",afirmou nesta segunda-feira, em en-trevista ao programa "Direto aoPonto", da TV Câmara (Canal 10Cabo Telecom).

Rompido com a governadoraRosalba Ciarlini (DEM) desde ou-tubro do ano passado, o vice-gover-nador disse que o governo "não feznada do que prometeu" e enfatizoua forte rejeição popular sofrida pelagestão. "É bom lembrar que eurompi com o governo no primeiroano de governo, quando ainda haviauma expectativa de um grande go-verno; um governo inovador, novo,que prometeu e alimentou as espe-ranças do povo do Rio Grande doNorte. Não saí na hora do desgaste,saí por discordar e ter sido surpreen-dido com uma parceria que eu ima-ginava ser totalmente diferente e saíentregando todos os cargos", lem-brou Robinson.

A análise do vice, em relação

ao desempenho do governo, é defrustração. "Aavaliação que eu façodo governo, hoje, é a de qualquer na-talense e norte-rio-grandense: frus-tração. Uma candidata que prome-teu que faria uma revolução nasaúde, como medica de formação.Foi feita uma pesquisa de avaliaçãoe 91% da população rejeita e con-dena a forma de gestão da atual go-vernadora na saúde, 87% rejeita a se-gurança pública e 86% rejeita a edu-cação. Esse retrato eu tenho encon-trado aonde eu chego, em qualquerparte que eu vou", afirmou.

Robinson também criticou oabandono do setor rural e questio-nou o aumento da arrecadação emcomparação a situação crítica dasaúde, segurança e educação. "Osetor rural está pré-falido. O Pro-grama do Leite foi abandonado peloatual governo. A situação da pecuá-ria é crítica, com um risco desconhe-cido da aftosa. Houve um retroces-so do setor rural. O homem docampo está enfrentando uma seca enão há uma política pública de so-lidariedade, diferente do Ceará e dePernambuco", comparou o vice-go-vernador, que também questionoua ausência de projetos inovadoresno estado, revelando indignação emrelação à precariedade dos serviçose os gastos exorbitantes com publi-

cidade e propaganda. "Qual o pro-jeto inovador hoje no Rio Grande doNorte que se possa citar como exem-plo para a população? Me aponteum? Não existe. O governo não temprojetos, não tem planejamento, nãohá metas na segurança, na educa-ção e na saúde. A arrecadação sur-preende a cada dia e estão morren-do crianças porque não tem UTI

neonatal. É como se estivéssemos naidade da pedra e, enquanto isso, o Es-tado gasta com propaganda, numamídia milionária, e não tem médi-co para dar plantão na unidade pe-diátrica no Hospital da Zona Norte.Os hospitais estão todos sucateadose não atendem nem a baixa com-plexidade, que dirá a média com-plexidade", ressaltou.

NOTAInstado a falar sobre o discur-

so do governo, que afirma ser sérioe que está trabalhando para melho-rar as situações críticas do RN, ovice-governador disse desejar quemelhore, mas alega que não hácompetência para isso. "Temos queesperar o melhor. Não é porque eunão sou aliado que não desejo o

melhor. Pela paixão que eu tenhoao meu estado eu quero que melho-re. Eu não torço pelo pior, eu torçoque o estado melhore, que o hos-pital funcione, que a segurança fun-cione. É muito triste ligar a televi-são em São Paulo, por exemplo, eassistir que Natal é a primeira ca-pital do Brasil em número de assas-sinatos de adolescentes. Você lê ojornal todos os dias tem que o Es-tado arrecadou R$ 600 milhões amais que no ano passado. Não hácompetência nesse governo paraaplicação desses recursos", afir-mou.

Instado a dar uma nota para agestão Rosalba Ciarlini, Robinsondisse que esta não pode ser supe-rior a cinco. "A nota do governopara mim é muito abaixo de cinco.O governo não consegue ser media-no. Para melhorar esse governoteria que começar do zero, reformare repensar tudo. Que ter um diag-nóstico maior do Estado e eu achoque nunca foi feito esse diagnósti-co. Seria preciso ter um projeto emcada área e trabalhar com metas".O programa "Direto ao Ponto" éapresentando pelos jornalistas AlexViana e Daniela Freire e vai ao artodas as segundas-feiras, das 20h às20h40, na TV Câmara, canal 10 daTV Cabo Natal.

Robinson Faria afirma que governoRosalba está na “idade da pedra”

Robinson: “91% rejeita a gestão na saúde, 87% rejeita a segurança e 86% rejeita a educação. Esse é o retrato do governo”

VICE-GOVERNADOR FAZ AVALIAÇÃO DA GESTÃO E AFIRMA QUE A GOVERNADORA “NÃO FEZ NADA DO QUE PROMETEU”

> TRANSPARÊNCIA

Candidatos fazem primeira prestação de contas dacampanha. Hermano Morais é o campeão de gastos

Quem esperava uma primeiraprestação de contas de campanhaalta, baseado no teto de campanhadivulgado pelos candidatos, se en-ganou. Nos demonstrativos conten-do os recursos arrecadados e as des-pesas realizadas pelos candidatos,divulgados pelo Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), é possível consta-tar que, pelo menos aqueles quedisputam a Prefeitura de Natal, têmgasto "pouco". Foram somente R$305 mil investidos até o momentoe Hermano Morais, do PMDB, é omaior "gastador", com R$ 174 mil.

Vale lembrar que o nome pee-medebista foi um dos que apresen-tou uma das expectativas de tetomais alto para a campanha em

Natal. Pretendia gastar até R$ 4 mi-lhões. Rogério Marinho, deputadofederal e candidato do PSDB, foi oque divulgou o teto de campanhamais alto: R$ 10 milhões. Contu-do, na prática, os números têm sidobem diferentes. O tucano gastoumenos de R$ 60 mil.

Entre Hermano e Rogério, porsinal, apareceu o candidato do PDTCarlos Eduardo Alves como o se-gundo maior gastador até o mo-mento. Ele já recebeu R$ 157 mildo fundo partidário, mas gastouapenas R$ 70 mil, com a produçãodo programa de televisão.

Os demonstrativos contendo osrecursos arrecadados e as despesasparciais dos concorrentes ao plei-

to de 2012 já estão disponíveis nainternet. Os dados estão no portaldo Tribunal Superior Eleitoral, epodem ser acessados pelo linkhttp://inter01.tse.jus.br/spce-web.consulta.prestacaoconta2012/,ou pelo menu "Eleições", em "Elei-ções 2012", no link "Prestação deContas".

A divulgação dos dados tem oobjetivo de dar publicidade ao vo-lume de recursos movimentadospelos participantes das eleições parafins de fiscalização do processoeleitoral, tanto pelos demais can-didatos e agremiações partidárias,quanto pela sociedade, sendo exi-gência prevista no parágrafo 4º doartigo 28, da Lei n.º 9.504/1997. Hermano Morais recebeu R$ 200 mil e gastou R$ 174 mil. O maior gasto da campanha foi na produção dos programas

Hermano Morais - Já recebeu R$ 200 mil de re-cursos do partido político e já gastou quase tudo: R$850 com a locação de imóveis; R$ 100 mil com aprodução de programas de rádio, televisão ou vídeo;R$ 22,8 mil com a publicidade por materiais impres-sos; R$ 9,6 mil com a publicidade por placas, estan-dartes e faixas; e R$ 42,5 mil com a prestação de ser-viços de terceiros. Ou seja, ao todo, Hermano já gas-tou mais de R$ 174 mil.

Carlos Eduardo Alves - Recebeu 157 mil de re-cursos do partido político. Tem 3 mil de despesas aespecificar e pagou 70 mil com produção de progra-

mas de rádio, televisão ou vídeo.

Rogério Marinho - O deputado federal, até agora,não recebeu um centavo do partido político. Os úni-cos R$ 30 mil que estão como receita da campanha sãorecursos provenientes de pessoas físicas (não especi-ficadas). Desse valor, já gastou R$ 1,6 mil com despe-sas diversas a especificar e mais R$ 20 mil na produ-ção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Comojá gastou também mais R$ 38,3 mil com a publicida-de por materiais impressos, a campanha de Rogério Ma-rinho já tem um gasto total de R$ 59,9 mil, cerca deR$ 29 mil a mais do que arrecadou até o momento.

Robério Paulino - O candidato do PSOL, apoia-do pelo PSTU, também não recebeu nenhum cen-tavo do fundo partidário, mas já teve cerca de R$3 mil de receita proveniente de "recursos de pes-soas físicas", assim como Rogério Marinho. A cria-ção de sua página na internet custou R$ 1,1 mil emais R$ 612 com a publicidade por placas, estan-dartes e faixas.

Fernando Mineiro - Apesar de no site do TSEnão ter registro de gastos de campanha do deputadoestadual nome do PT para a Prefeitura, ele garanteque já gastou sim. Nesta terça-feira, por meio de

nota, Mineiro esclareceu que "as receitas registradaspela campanha até o momento totalizam R$ 20 mil,sendo R$ 10 mil oriundos de recursos de pessoas fí-sicas e os outros R$ 10 mil do fundo partidário. Comrelação às despesas realizadas, foram gastos até agoraR$ 17.045 mil, restando, portanto, um saldo líquidode R$ 2.955 mil.

Roberto Lopes - Até o momento, segundo os nú-meros divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral,o candidato a prefeito pelo PCB na disputa, Rober-to Lopes, não arrecadou nada até o momento e, tam-bém, não gastou.

QUANTO CADA CANDIDATO A PREFEITO RECEBEU E GASTOU ATÉ O MOMENTO

Túlio LemosPOLÍTICA - TÚLIO LEMOS - tuliolemosjh@gmail.com / www.tuliolemos.com.br / twitter: @tuliolemosrn

SECRETARIADOO ex-prefeito Carlos Eduardo está

tão confiante na vitória em primeiroturno, que já tem praticamente todoo secretariado montado em sua ca-beça. Naturalmente que, para evitarinsatisfações, ele não vai mais decla-rar os nomes de sua futura equipe,mas boa parte de sua antiga gestão játomou conhecimento que voltará aosecretariado a partir de janeiro.

REVELAÇÃOSeria realmente interessante que

os candidatos pudessem dizer quemiria fazer parte do secretariado. Afi-nal, em praticamente todos os gover-nos há um super poderoso sem votoe que se comporta como se tivessesido eleito. O cidadão vota em umapessoa e elege outra.

GASTOSOs candidatos já fizeram a pri-

meira prestação de contas da cam-panha. Em boa parte dos números,pura ficção. Afinal, os valores reaisficam bem longe do que os conta-dores oficiais encaminham à Justi-ça Eleitoral.

SERESTEIROO ex-deputado Luiz Almir tem

feito sua campanha na base do apoiopopular. Sem estrutura, o seresteiroapela principalmente para os mora-dores da Zona Norte, sua base elei-toral. Almir sofre com as investidasde vereadores e candidatos 'de fora'que alimentam lideranças com di-nheiro e prejudicam os candidatosque tem compromisso com a ZN.

ANIVERSÁRIOA leitora Edna Lima manda e-

mail: "Estimado Túlio, hoje o RN fazaniversário: 511 anos. Que o povopotiguar possa experimentar tem-

pos melhores, com mais justiça so-cial e menos pobreza; que possa vere usufruir como fruto dos impostospagos serviços públicos de qualida-de, educação digna, saúde sem ca-lamidade, estradas transitáveis, se-gurança para si, sua família e seupatrimônio, que haja mais fomentoe subsídio aos pequenos e médiosempreendedores".

ANIVERSÁRIO IISegue o e-mail da leitora: "Que

o RN saiba cultivar e transmitiratravés das gerações sua história,tradições e cultura. Que os gesto-res possam pensar estratégias plau-síveis e exequíveis no sentido deaproveitar mais e melhor as bele-zas naturais para geração de em-prego e renda, que saibam utilizarcom racionalidade os recursos e ap-tidões naturais desta terra, suas es-pecificidades, para produzir, de

modo sustentável, com inteligên-cia e planejamento riqueza a fimde desenvolver nossa economia enossa gente".

ANIVESÁRIO IIIEdna Lima conclui: "Por fim,

que possamos ter como líderes pes-soas honestas, competentes e de re-putação ilibada, emprenhadas emrealizar, não projetos pessoais mes-quinhos, mas planos a médio elongo prazo de contínuo avanço,políticas públicas visando o desen-volvimento humano, por meio daoferta de educação, incentivo à lei-tura, inclusão digital: a educação,creio, é o remédio para aplacar osmales que afligem nossa socieda-de, desta forma haverá futuro, sa-tisfação e paz social". Da coluna:a leitora está pedindo um verdadei-ro milagre.

DESCOBERTASherloquinho viu a foto do Via Livre com a governadora Rosalba Ciar-

lini operando uma máquina de pavimentação e tapa buraco e tirou logoa conclusão: "Ah, tá explicado porque a buraqueira de Micarla em Natal,é tapada num dia e aberta novamente no outro. Só podia ser Rosalba quetá tapando esses buracos!".

Wellington Rocha

Wellington Rocha

> CEARÁ-MIRIM

A Igreja Católica promove o pri-meiro debate entre os candidatos aprefeito de Ceará-Mirim na atual cam-panha eleitoral no próximo dia 27 às19 horas na Estação Cultural, prefei-to Roberto Varela. Após reunião entrerepresentantes dos candidatos, JúlioCésar (PSD), Edinólia Melo (PMDB),Marcílio Dantas (PP) e Dedé Luz(PSL), com o padre Bianor, ficou de-finido que o debate constará de 5 blo-cos e será mediado pelos jornalistasMárcio César e Virgínia Coelli.

"A Igreja Católica está de para-béns ao realizar o debate, pois é pre-ciso que cada candidato a prefeita

diga ao povo cearamirinense o querealmente pensa sobre o municípioe apresente suas propostas para re-solver os grande problemas enfren-tados pelos habitantes de Ceará-Mirim", disse o candidato JúlioCésar", concluindo: "Ceará-Mirimvive um momento difícil em todasas áreas e precisa de um prefeito querealmente tenha vontade e espíritopúblico para resgatar a dignidade ea autoestima do povo cearamirinen-se. Espero que os demais candidatosatendam ao convite da Igreja Cató-lica e compareçam ao debate no dia27 de agosto". (JP)

JOAQUIM PINHEIRO

REPÓRTER DE POLÍTICA

A campanha política em Ceará-Mirim este ano prenuncia-se bastan-te acirrada entre os três principaispostulantes ao cargo, prefeito Anto-nio Peixoto, do PR, que segue a orien-tação política do deputado federal,João Maia e disputa à reeleição, ex-prefeita Edinólia Melo, do PMDB, es-posa do ex-senador Geraldo Melo evereador Júlio César, do PSD, parti-do presidido no Estado pelo vice-go-vernador Robinson Faria. O candi-dato a prefeito pela coligação "Ceará-Mirim de Mãos Dadas", Júlio César,do PSD, cuja aliança política é for-mada por PSD, PDT, PT, PHS e PTB,fez contundentes críticas ao prefeitoAntonio Peixoto, do PR e a ex-pre-feita, Edinólia Melo, do PMDB. Eledisse que o prefeito prometeu muito,mas passados 4 anos não cumpriucom os compromissos feitos duran-te a campanha de 2008. "O atual pre-feito enganou o povo de Ceará-Mirime agora é a vez de darmos o troco evotar num candidato da terra", disseJúlio César.

O candidato do PSD tambémcriticou a candidata do PMDB, Edi-nólia Melo, afirmando: "A ex-pre-

feita e seu grupo político abandona-ram Ceará-Mirim e nestes 4 anosnão deram as caras ao nosso povo.Agora, eles aparecem como salva-dores da Pátria. Mas o povo deCeará-Mirim é inteligente e não vaina conversa de quem não fez nadanestes 4 anos e de quem abandonounossa terra", ressaltou o candidato doPartido Social democrata. O prefei-to de Cruzeta, José Sally de Araú-jo, do PSB, que tem atuação políti-ca em Ceará-Mirim, também fez crí-

ticas contundentes aos dois últimosprefeitos de Ceará-Mirim, AntonioPeixoto e Edinólia Melo. "O prefei-to é delegado de Polícia e durante osúltimos 4 anos não fez nada pela se-gurança, enquanto a ex-prefeitaabandonou a cidade e somente agorachega para pedir o voto dos ceara-mirinenses. O povo de Ceará-Mirim,que disse não à ex-prefeita em 2008,agora vai dizer não novamente a elae ao atual prefeito que enganou oscearamirinenses", afirmou Sally.

MOVIMENTAÇÃO POLÍTICADurante o final de semana o can-

didato da coligação "Ceará-Mirim deMãos Dadas" , Júlio César, acom-panhado do seu vice, Antonio Ivo,percorreu vários bairros da cidade edistritos do município, segundo ocandidato a prefeito do PSD, JúlioCésar, "levando a mensagem de mu-dança e renovação aos moradoresdo município de Ceará-Mirim".

Terça-feira4 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Política

LEITURA DINÂMICA

DE BRASÍLIA - walgom@uol.com.br

Walter Gomes

(Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba) – Nos centros de refe-rência político-administrativa do poder estadual na região su-lista, os candidatos de partidos da base do governo central li-deram, por elástica diferença, o embate eleitoral que travam comrepresentantes das siglas de oposição. O PT é cabeça de chapaapenas na capital gaúcha, mas sem chance de sucesso. EmFlorianópolis e Curitiba cabe-lhe o papel de coadjuvante. As trêscidades somam 2,6 milhões de pessoas aptas ao voto, o quesignifica 1,8% do total de eleitores no país. Nos municípios re-tratados, o segundo turno, em 28 de outubro, é certo.

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Em Porto Alegre (1,1 milhão de cidadãos com o título na mão),os protagonistas, de acordo com uma pesquisa recente doDatafolha, são o pedetista José Fortunati (38%) e a comunis-ta Manuela D’Ávila (30%). O petista Adão Villaverde continuana terceira posição: 4%. Os oposicionistas federais, em con-junto, cravam 3%.

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Com 323 mil eleitores inscritos em Florianópolis, Angela Albi-no (PCdoB) agrupa 26% das preferências, conforme levanta-mento do Ibope. César Sousa (PSD), em crescimento, com-puta 23%. O candidato do PMDB, Gean Loureiro, tem 11%.Os postulantes da oposição ao Planalto agregam oito pontospercentuais.

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Em Curitiba, aliados de Dilma Rousseff fazem a festa. O lídernas sondagens de opinião é Ratinho Júnior (PSC): 27% de so-lidários a seu projeto. Em segundo lugar, com 23%, um anti-go e veemente adversário do lulismo agora filiado ao PDT –Gustavo Fruet, que tem como vice a petista Miriam Gonçal-ves. Apesar de ser quadro do PSB, o prefeito Luciano Ducciconcorre à reeleição apoiado pelo governador do Paraná, BetoRicha (PSDB). Registra-se empate real entre ele e Fruet. Opeemedebista Rafael Greca, em campanha para voltar à pre-feitura, está no escalão inferior dos disputantes: 10%.

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Pós-escrito: Nos estados do Sul, o pleito de 2014 já entrouna pauta. Os três governadores querem reeleger-se. No RioGrande, Tarso Genro (PT) é desafiado pela senadora AnaAmélia Lemos (PP). O tucano Richa espera renovar o man-dato no Paraná e deve ter como adversária a senadora-minis-tra da Casa Civil, Gladys Hoffmann (PT). Em Santa Catarina,Raimundo Colombo, ex-DEM agora no PSD, também preten-de o segundo mandato. Ainda não se conhece o contendor dele.O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), lembrado, dizque está fora. Ele governou os catarinenses duas vezes con-secutivas. Para ele, está na medida certa. (WG).

t As chancelarias do Bra-sil e Egito tratam da visitaneste ano, mas sem datadefinida, do presidente Mo-hamed Morsi a Brasília, SãoPaulo e Rio de Janeiro.t Hoje, instala-se a co-

missão de senadores que

vai discutir o anteprojeto

do novo Código Penal.

t Na edição deste mês darevista Piauí, alentada re-portagem sobre Carlos Ma-righela. Ele criou a ALN(Ação Libertadora Nacional)após desligar-se do PCB(Partido Comunista Brasi-leiro). Quem assina o textoé Mário Magalhães, tam-bém biógrafo do guerrilhei-ro que foi deputado pelaBahia. Marighela tambémescrevia versos.t Maria Luiza Viotti troca

Nova York por Washing-

ton. Deixa a representa-

ção do Brasil na ONU e

assume a embaixada

junto ao governo Barak

Obama.

t Dia 4 de outubro, os prin-cipais candidatos a prefeitoencerram a campanha elei-toral com um debate no es-túdio das afiliadas da RedeGlobo.t Ex-aliado do governa-

dor do Ceará e agora dele

afastado, Pedro Brito pinta

como o próximo presiden-

te do Banco do Nordeste.

Cid Gomes está irritado

com a escolha de Dilma

Rousseff. Brito, economis-

ta, foi ministro sob o go-

verno Lula – primeiro, da

Integração Nacional; de-

pois, dos Portos.

t Para refletir: “Quem pagaa banda, escolhe a música”(Robério Paulino, professore político potiguar).

Não leva jeitoHá tempo, a coordena-ção política do governoestá em xeque.É possível que IdeliSalvatti (foto) chegueao fim do ano como mi-nistra das RelaçõesInstitucionais, mas de-verá ser substituídaantes de fevereiro,quando se inicia a ses-são legislativa de 2013.Na primeira semana domês, vai haver eleição para a presidência das duas casasdo Congresso.

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Contestada por governistas e antipatizada por oposicio-nistas, Ideli tem dificuldades para dialogar com os parla-mentares, mais ou menos como ocorreu na época em queexerceu mandato no Senado e chegou a liderar a banca-da do PT.

A oposição está mal no Sul

O prefeito Maurício Marques,de Parnamirim, é medalha de ouronum ranking que causa consterna-ção e indignação aos cidadãos maisatentos, que costumam consultar osite do Tribunal de Justiça do Esta-do do Rio Grande do Norte. Mau-rício responde a nada menos que68 processos judiciais, 15 dos quaispor improbidade administrativa, amais grave acusação que pode serfeita a um administrador público.

Dos 68 processos, 57 tramitamem primeira instância e os 11 res-tantes já em grau de recurso em se-gunda instância. Da lista de proces-sos, constam 15 processos originá-rios de ações por improbidade ad-ministrativa, por violação qos prin-cípios administrativos.

Constam, ainda, da extensa re-lação de processos contra o prefei-to de Parnamirim ações civis pú-blicas, ações penais, carta precató-ria cível, mandados de segurançacom pedido de liminar, ações civispor danos ao Erário e crimes cotn-ra o patrimônio público, inquéritopolicial, carta precatória criminal,execução de multa e carta de ordemcriminal.

Uma consulta ao site do Tribu-nal de Justiça do Rio Grande doNorte, no portal de serviços, cujo en-dereço é www.esaj.tjrn.jus.br vairevelar, um a um, todos os proces-sos movidos contra o prefeito deParnamirim e também contra osgestores públicos municipais. A listaé extensa e mostra que os adminis-tradores enfrentam acusações de vá-rios tipos e leva o cidadão e eleitor

a se perguntar se muitos destes ad-ministradores tem mesmo condi-ções legais e morais de ser candi-datos à reeleição.

A morosidade na tramitaçãodesses processos ajuda a compreen-

der porque alguns deles ainda têm"ficha limpa". O cidadão/internau-ta/eleitor é levado a concluir que équestão de tempo para alguns des-tes administradores públicos se tor-narem "fichas sujas". Como a elei-

ção para prefeito é daqui a exatos60 dias, o que pode acontecer é que,sem uma decisão judicial, o eleitorpoderá ter que optar, dentre os can-didatos à reeleição, entre candida-tos com uma verdadeira folha cor-rida de processos e ações que desa-conselham o voto nestes mesmosadministradores.

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Se todos os desvios, práticas ir-regulares, atos ilegais são conside-rados graves quando se trata de ad-ministradores, talvez o mais gravedele seja a prática de improbidadeadministrativa. Improbidade signi-fica falta de probidade ou simples-mente honestidade. A condenaçãopor improbidade impede o gestorde ser candidato novamente a umcargo público eletivo. Gera perdade mandato e cassação de direitoscivis.

Candidatos debaterão sobreproblemas no próximo dia 27

Antonio Peixoto é acusado de ter feito só promessas Edinólia Melo é acusada de ter enganado o povo da cidade

Candidato do PSD diz que Peixoto enganouo povo e Edinólia abandonou o município

Com 68 ações, Maurício Marques lideraranking de prefeitos mais processados

Pazzaglini Filho: "A improbi-dade administrativa constitui vio-lação ao princípio constitucionalda probidade administrativa, istoé, ao dever do agente público agirsempre com probidade (honestida-de, decência, honradez) na gestãodos negócios público"

Débora de Souza Mello: "im-probidade administrativa é o de-

signativo técnico para a chamadacorrupção administrativa, que, sobdiversas formas, promove o des-virtuamento da Administração Pú-blica e afronta os princípios nu-cleares da ordem jurídica (Esta-do de Direito, Democrático e Re-publicano), revelando-se pela ob-tenção de vantagens patrimoniaisindevidas às expensas do erário,

pelo exercício nocivo das funçõese empregos públicos, pelo tráficode influência nas esferas da Admi-nistração Pública e pelo favoreci-mento de poucos em detrimentodos interesses da sociedade, me-diante a concessão de obséquiose privilégios ilícitos."

O desembargador Renato Na-lini, do Tribunal de Justiça do Es-

tado de São Paulo, tem um con-ceito que é verdadeiro demolidor:"Improbidade é maldade, perver-sidade, corrupção, devassidão, de-sonestidade, falsidade, qualidadede quem atenta contra os princí-pios ou as reras da lei, da moral edos bons costumes, com propósi-tos maldosos ou desonestos."

Leia o que dizem juristas brasileiros sobre o assunto:

COM 68 PROCESSOS, PREFEITO DE PARNAMIRIM ENFRENTA PROBLEMAS

Prefeito Maurício Marques tem 57 processos em primeira instância e 11 no TJ

CIDADE ELEITORES PREFEITOS PARTIDO (1º GRAU) (2º GRAU) TOTALParnamirim 96,406 MAURÍCIO MARQUES DOS SANTOS PDT 57 11 68São José de Mipibu 23,628 NORMA FERREIRA CALDAS PMN 67 0 67João Câmara 23,980 ARIOSVALDO TARGINO DE ARAÚJO DEM 58 2 60Canguaretama 22,601 WELLINSON CARLOS DANTAS RIBEIRO PR 54 3 57Macau 18,713 FLAVIO VIEIRA VERAS PMDB 48 8 56Currais Novos 32,581 GERALDO GOMES DE OLIVEIRA DEM 17 5 32Pau dos Ferros 19,185 LEONARDO NUNES REGO DEM 19 10 29Ceará Mirim 48,101 ANTONIO MARCOS DE ABREU PEIXOTO PR 23 3 26Mossoró 159,030 MARIA DE FATIMA ROSADO NOGUEIRA DEM 21 3 24São Miguel 18,060 JOSÉ GALENO DIÓGENES TORQUATO PSB 18 3 21

Consulte a lista dos prefeitos mais processados do RN:

José Aldenir

ArquivoArquivo

Terça-feira O Jornal de HOJE 5Natal, 7 de agosto de 2012Política

ALEX VIANA

REPÓRTER DE POLÍTICA

O arcebispo metropolitano deNatal, Dom Jaime Vieira, afirmouesta manhã que a população estácansada de tantas promessas e queé preciso dar um basta à realidadede penúria, desgaste e impotência."Apopulação se cansa de passar dé-cadas e sua rua não ter uma melho-ria, ali não chegou a pavimentação,o saneamento básico não chegou, ohospital não está funcionando, oposto de saúde não tem medicação.É preciso que nós possamos dar umbasta a essa realidade de penúria,de desgaste, de impotência. Muitasvezes parece que nós não podemosfazer nada diante de assuntos e ne-cessidades tão básicas", declarou amaior autoridade católica do RioGrande do Norte, em entrevista ao"Jornal da Cidade", da FM 94, nestaterça-feira.

"Como Igreja, nós esperamosque o povo de Deus tenha e mere-ça a atenção fundamental e mínimaque para eles é questão de vida oude morte, sobretudo no sistema desaúde, que não só aqui no Rio Gran-de do Norte, mas em todo o Brasilvive uma falência geral da saúdepública", continuou o arcebispo, aofalar do papel da Igreja na política."Almejamos que os governantes ele-jam essas atenções que são básicaspara a vida das pessoas", declarou.

DESFILIAÇÃO DE PÁROCOSDom Jaime afirmou que a orien-

tação da Igreja é que os padres nãodevem se envolver com a políticapartidária. Ele se referiu à orienta-ção dada recentemente pela Igreja nosentido de proibir a candidatura de

padres no Rio Grande do Norte."Lembro-me do tempo em que aIgreja tinha seus representantes navida pública, mas a realidade de hojese apresenta de um modo diferente.Foi João Paulo II que tomou essa de-cisão de afastar os padres da políti-ca partidária, por ver que seria algopróprio do leigo e não dos padres",lembrou.

Indagado se esta decisão nãorestringiria uma participação maisampla dos líderes da Igreja na trans-formação da sociedade, Dom Jaimeafirmou que isso foi antigamente eque os tempos são outros, de dedi-cação exclusiva dos clérigos aospostulados da Igreja Católica. "Opadre, numa paróquia do interior,dentro da sua liderança normal, tinhaque atender às necessidades funda-mentais da comunidade, como cons-truir um colégio, um hospital, pro-mover algum meio de comunica-ção. Era a paróquia que se apresen-tava como a grande porta que deve-ria se abrir para as necessidades deuma população", recordou.

COBRANÇA PÚBLICAQuestionado sobre o posiciona-

mento adotado pelo MonsenhorEdson Medeiros, de Caicó, que hácerca de dez dias, durante a Festa deSantana, cobrou publicamente dagovernadora Rosalba Ciarlini queolhasse mais para a saúde, evitandoque o RN apareça na mídia nacio-nal de maneira negativa, com caosem suas unidades públicas, o arce-bispo afirmou que o que o padrefalou realmente procede, mas que aoportunidade - o encerramento daFesta da Padroeira - talvez não tenhasido a mais adequada.

"Eu vejo que talvez a oportuni-

dade que não foi adequada. O padreexerce uma liderança que variamuito da visão que as pessoas têmda análise da própria realidade e tal-vez essa sensibilidade para com a co-munidade. Nós temos aqui no RioGrande do Norte um relacionamen-to institucional muito louvável e be-néfico com os governantes. Não háum clima hostil dentro da Igreja con-tra o Estado e contra as suas lideran-ças. Pelo contrário. Nós a orientamospara que possamos cooperar em tudoaquilo que for possível, para o bemcomum e para a solução de proble-mas. O que o padre de Caicó falourealmente procede. É uma realida-de bastante desafiadora, mas nãopodemos exigir que a governadoraatual, resolva e supere todas as di-ficuldades herdadas de tantos anos.Aoportunidade não foi tão feliz. Al-guém pode dizer que foi muito bom

na questão político-partidária para osque são opositores, que vão acharmuito bom, porque o padre foi porta-voz de uma realidade. Ele poderiater pedido a Santana que olhassepara essa realidade", avaliou o arce-bispo.

PAPEL DA IGREJANo tocante ao papel da Igreja

em relação às eleições, Dom Jaimeafirmou que ao longo do tempo essamissão tem sido de orientação e for-mação. "Aqui em Natal, a Arqui-diocese tem uma tradição muito bo-nita de educação política, o Serviçode Assistência Rural, sempre, naseleições, publicava cartilhas orien-tando as pessoas para votarem bem,sem nenhuma conotação político-partidária, mas dentro de uma isen-ção ampla e de formação. Nós de-vemos orientar as pessoas para que

vejam a realidade. Já contamos comum avanço muito grande, um aper-feiçoamento democrático que émuito louvável para o nosso país. Alisura do voto da eleição com a urnaeletrônica".

Na visão do arcebispo metropo-litano, as pessoas devem escolherseus líderes observando o conteúdodas propostas que cada um apresen-te. "As pessoas devem ter muita cla-reza e sensibilidade para escolherseus líderes de acordo com a suaconsciência e vendo o que cada umpoderá fazer pelo bem comum. Porisso os debates e os momentos demanifestação pública de cada can-didato, apresentando os projetos,dando uma visão de experiência notrato com a coisa pública, são impor-tantes, porque as pessoas vão tiran-do suas conclusões e fazendo umaavaliação visível de cada um. Cada

candidato tem o seu conteúdo e sãoos projetos e planos assumidos quedevem pesar no momento da esco-lha".

RESPEITO AO POVOIndagado sobre qual o problema

que chama mais atenção em Natale o que os candidatos poderiam fazerem relação a esse problema, DomJaime chamou a atenção para a me-lhoria de vida em geral da popula-ção, que às vezes passa décadasaguardando obras básicas como pa-vimentação, saneamento e bom fun-cionamento do posto de saúde. "Nóssomos pastores do povo de Deus epela nossa vocação estamos maisperto da população e, por conse-guinte, com a sensibilidade para vero sofrimento, os desafios da vida dopovo. Nos preocupamos e almeja-mos que os governantes elejam essasatenções que são básicas para a vidadas pessoas".

Na visão de Dom Jaime VieiraRocha, "a população se cansa depassar décadas e sua rua não ter umamelhoria, ali não chegou a pavimen-tação, o saneamento básico não che-gou, o hospital não está funcionan-do, o posto de saúde não tem medi-cação. É preciso que nós possamosdar um basta a essa realidade de pe-núria, de desgaste, de impotência,muitas vezes parece que nós não po-demos fazer nada diante de assun-tos e necessidades tão básicas. ComoIgreja nós esperamos que o povo deDeus tenha e mereça a atenção fun-damental e mínima que para eles équestão de vida ou de morte, sobre-tudo no sistema de saúde, que nãosó aqui no Rio Grande do Norte,mas em todo o Brasil vive uma fa-lência geral da saúde pública".

Dom Jaime faz alerta: “É preciso dar um basta a essa realidade de penúria”

Dom Jaime Vieira Rocha critica as gestões públicas e comenata decisão da Igreja sobre padres na política par tidária

Ex-prefeito de Macaíba, comcondenações no Tribunal de Con-tas do Estado (TCE) e na CâmaraMunicipal, Fernando Cunha, doPMN, não se abalou com a impug-nação de sua candidatura, novamen-te, a Prefeitura da cidade. Em visi-ta a O Jornal de Hoje na manhã destaterça-feira, ele garantiu que vai re-correr da impugnação (em primei-ra instância) ainda hoje à tarde, noTribunal Regional Eleitoral (TRE)e não tem dúvidas: terá o registro de-ferido e será candidato a prefeito deMacaíba.

Os motivos que levaram a im-pugnação da candidatura de Fernan-do Cunha, segundo o próprio, são ba-seados em falhas técnicas e que ja-mais deveriam ser vistas como doloou má fé na prática da improbidadeadministrativa - que foi o que deci-diu a Justiça Eleitoral. "Foram errostécnicos, pequenas falhas que cau-saram um prejuízo de menos de R$2 mil, que até já paguei. O que é R$

2 mil quando se movimenta maisde R$ 400 milhões como fiz duran-te minha gestão em Macaíba?",questiona Fernando Cunha.

É importante esclarecer, ainda,que as decisões que levaram a im-pugnação de Fernando Cunha sãoapenas duas. Mais precisamente duascondenações no Tribunal de Con-tas do Estado. A primeira, por umasuposta irregularidade de 2004, porerro na data de empenho para a com-pra de um terreno onde funciona oPrograma de Saúde da Família (PSF)e ausência de data na assinatura docontrato do mesmo caso.

"Como uma falha técnica comoessa pode ser considerada improbi-dade administrativa? Não sou euquem coloca a data do empenho, ja-mais poderia ser considerado res-ponsável por isso. Menos ainda queisso venha a ser visto como um atode má fé", afirmou Fernando Cunha.

No outro processo que gerou acondenação do ex-prefeito no TCE

e, também, a impugnação dele pelaJustiça Eleitoral, está a compra depães para os policiais da Delegaciade Macaíba. O caso, inclusive, jáfoi ressaltado e explicado pel'O Jor-nal de Hoje em contato com o ad-vogado Mauro Rebouças.

"Tínhamos um contrato paradar condições de trabalho para ospoliciais, porque sem eles a cida-de poderia ficar ainda mais violen-ta. O contrato venceu e, por falta derecursos, cortamos alguns repas-ses, mas mantivemos o pagamen-to de pães, que era o mínimo quepoderíamos fazer e não representa-va um prejuízo aos cofres públi-cos. Foi por essa compra de pãesque fui condenado no TCE", ex-plicou Fernando Cunha.

Segundo o ex-prefeito de Macaí-ba, essas explicações são importan-tes porque muitos eleitores, ao saberdas condenações ou da impugna-ção, podem pensar que foi algograve. "Não fiquei rico por causa

disso, mas os adversários políticostêm aproveitado essas condenações,sem especificar o que são para man-char meu nome".

Fernando Cunha também fezquestão de dizer que, apesar de acre-ditar ser importante essas explica-ções, a impugnação não é algo que,realmente, o assusta. "Não mudouem nada minha campanha. Continuocomo candidato e acredito muitoque esse quadro vai ser revertido noTribunal Regional Eleitoral".

A impugnação do registro decandidatura de Fernando Cunha foiproferida no dia 4 de agosto, penúl-timo dia para indeferimento em pri-meira instância. A decisão foi ba-seada apenas nessas duas condena-ções no TCE porque são as únicascom trânsito em julgado no órgão.Há também uma condenação na Câ-mara Municipal, mas que por tersido alvo de uma liminar proferidana Justiça Comum, não tem valida-de eleitoral.

> MACAÍBA

Fernando recorre de impugnação e garante que continua candidato

Fernando Cunha garante que nada mudou com a decisão sobre impugnação

> NÚMEROS

Larissa Rosado lidera pesquisa e gastos de campanha em MossoróUm dia depois de aparecer na

frente da pesquisa de intenção devoto promovida pelo Instituto Cer-tus, a deputada estadual Larissa Ro-sado, do PSB, surge também comolíder dos gastos de campanha até omomento. Tendo arrecadado ape-nas R$ 40 mil de "recursos de pes-soas físicas" e tirado do própriobolso outros R$ 14,4 mil, a candi-data já gastou bem mais, por conta.Afinal, arrecadou apenas R$ 44,4mil, mas já gastou R$ 327,7 mil.

Foram mais de R$ 40 mil comcombustíveis e lubrificantes, R$ 82mil com despesas com pessoal, R$4,1 com despesas a especificar, R$171 com energia elétrica, R$ 107,5mil com locação/cessão de bens mó-veis, R$ 79,7 mil com publicidadepor materiais impressos e R$ 14 milcom serviços prestados por tercei-ros.

Enquanto Larissa Rosado arre-cadou pouco, mas gastou muito, acandidata do DEM, Cláudia Regi-na, fez justamente o contrário. Játem de receita R$ 162 mil, do fundopartidário, e deu mais R$ 1 mil dopróprio bolso. Contudo, pagou sóR$ 10,9 mil com combustíveis e lu-

brificantes, R$ 82 com encargos fi-nanceiros, taxas bancárias e/ou car-tão de crédito, e mais R$ 26,5 milpara publicidade por materiais im-pressos.

Os outros três candidatos queestão na disputa pela Prefeitura deMossoró gastaram menos ainda.Raimundo Nonato Sobrinho, o Cin-quentinha, do PSOL, por exemplo,tirou do próprio bolso R$ 2 mil e in-vestiu tudo em publicidade por ma-teriais impressos. O "ProfessorJosué", do PSDC, pagou R$ 1 miltambém do próprio dinheiro: empre-gou R$ 845 com publicidade pormateriais impressos e mais R$ 150em serviços prestados por tercei-ros. Edinaldo Calixto, do PRTB,não arrecadou nada e nem pagounada até o momento.

PESQUISALarissa Rodado continua líder

nas pesquisas de intenção de votoem Mossoró. No entanto, a diferen-ça que já foi de 20 pontos percen-tuais, há quase um mês, entre ela eo nome lançado pelo DEM, Cláu-dia Regina, diminuiu. Em pesqui-sa eleitoral publicada nesta semana

pelo Instituto Certus em parceriacom a TV Cabo Mossoró (TCM),as duas principais candidatas na dis-puta pela sucessão da atual prefei-ta, Fafá Rosado (DEM), estão quaseem empate técnico.

Larissa Rosado está com 42,4%das intenções de voto, contra 36,2%de Cláudia Regina. Como a mar-gem de erro é três pontos para maisou para menos, a pessebista podechegar aos 39% pontos percentuais,o mesmo número da candidata de-

mocrata, apoiada por Fafá Rosado.Professor Josué apareceu em ter-ceiro, com 1,2% das citações. Ed-naldo Calixto, com 0,6%, e Cin-quentinha, com 0,2%, fecham a pes-quisa.

A pesquisa da Certus tambémdemonstrou que os eleitores mosso-roenses começam a definir seusvotos. Afinal, na pesquisa espontâ-nea, "apenas", 32,8% dos 500 pes-quisados disseram não ter definidovoto ainda - um número considera-

do baixo, faltando ainda quase trêsmeses para as eleições. Nessa pes-quisa, Larissa Rosado também foia primeira, com 31,4% das citações.Cláudia Regina, também subiu ediminuiu a vantagem do nome doPSB: chegou aos 25,6%.

No que diz respeito à rejeição,também, o nome de Larissa Rosa-do também supera o de Cláudia Re-gina, mas com uma margem peque-na. A candidata do PSB, apoiadapor 16 partidos, entre eles, o PT dovice Josivan Barbosa, aparece napesquisa da Certus com uma rejei-ção de 14,4%. Claudia Regina, quetem Wellington Filho, do PMDB,como vice, alcançou uma rejeiçãode 12,4%.

A pesquisa da Certus foi regis-trada no Tribunal Regional Eleito-ral (TRE), ouviu 500 pessoas emMossoró, entre os dias 31 de julho(terça-feira) e 2 de agosto (quinta-feira). A margem de erro é de 3%.

SEGUNDA VIATermina nesta quarta-feira, 60

dias antes das eleições municipaisdeste ano, é o prazo para o eleitorque estiver fora do seu domicílio

eleitoral requerer a segunda via dotítulo em qualquer cartório eleitoral.O eleitor deve informar se deseja re-cebê-la na sua zona eleitoral ou na-quela em que a requereu, de acor-do com o calendário aprovado peloTribunal Superior Eleitoral (TSE)para as Eleições 2012. Já o eleitorque preferir solicitar a segunda viado título na cidade em que vota po-derá requerê-la até o dia 27 de se-tembro.

Segundo o artigo 53 do Códi-go Eleitoral, esse requerimento,acompanhado de um novo títuloassinado pelo eleitor na presençado escrivão ou de funcionário de-signado e de uma fotografia, seráencaminhado ao juiz da zona doeleitor.

Antes de processar o pedido, ojuiz determinará que seja conferidaa assinatura constante do novo títu-lo com a da folha individual de vo-tação ou do requerimento de ins-crição. Deferido o pedido, o títuloserá enviado ao juiz da zona queremeteu o requerimento, caso o elei-tor haja solicitado essa providên-cia, ou ficará em cartório aguardan-do que o interessado o procure.

Larissa Rosado está com 42% das intenções de voto segundo Instituto Certus

ARCEBISPO CRITICA REALIDADE: “SANEAMENTO NÃO CHEGOU, HOSPITAL NÃO FUNCIONA, POSTO NÃO TEM MEDICAÇÃO”Wellington Rocha

Mauricio Cuca

Wellington Rocha

Terça-feira6 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Cidade

Os servidores municipais deNatal, em greve desde o dia 2 deagosto, realizam uma assembleiana manhã desta terça-feira (7), emfrente à sede do Sindicato dos Ser-vidores Públicos Municipais deNatal (Sinsenat), na Praça Almiran-te Tamandaré, e decidiram dianteda falta de diálogo com a Prefei-tura, não só manter a paralisaçãodos servidores, como também in-tensificar as ações do movimento,de modo que todos os servidoresprejudicados possam aderir à pa-ralisação. Ao final da assembleia,os servidores saíram em caminha-da até a sede da Prefeitura. Hojefaz cinco dias que os servidoressuspenderam as atividades e nãohouve nenhum contato por parte daadministração municipal com osservidores. Porém, a Prefeitura deNatal vai entrar na Justiça pedin-do a ilegalidade da greve.

Cerca de dois mil servidoresestão parados, deixando prédiospúblicos, como unidades de saúde,desassistidos, visto que profissio-nais da guarda municipal pararamde trabalhar e os 30% do efetivo,respeitando a Lei de Greve, estáresponsável pela guarda da sededa Prefeitura Municipal de Natale da prefeita. "Estamos tendo umaadesão muito forte do pessoal daguarda municipal, que está bas-tante prejudicado. Estamos tendodificuldade para garantir os 30%do efetivo, pois a categoria estáinsatisfeita e quer aderir à parali-sação em massa, mas estamos fa-zendo uma escala para garantir oefetivo mínimo que é garantidopor lei", explicou Paulo Bandeira,representante do Sinsenat.

De acordo com o presidentedo Sinsenat, José Roberto Linha-res, apesar de as negociações teremsido retomadas, na última quinta-feira, para solucionar as deman-das da categoria, não houve avan-ço, por isso os trabalhadores op-taram pela paralisação das ativida-des, como forma de forçar a admi-nistração municipal a honrar oscompromissos com a categoria."Na última quinta-feira, o secretá-rio da Segelm, Sylvio Eugênio,jogou tudo por água abaixo e deforma intransigente, encerrou odiálogo", disse.

Em relação ao adicional no-turno ainda há uma divergênciaem relação ao entendimento da le-

gislação por parte da Prefeitura deNatal e o Sinsenat. Para o presiden-te do Sindicato, o Município estáinterpretando as leis como umaforma de prejudicar os servidores."É o caso da revogação do decre-to que entrou em vigor em julho,que altera o adicional noturno ediminui em 80% os vencimentosdos trabalhadores. Desde então,tentamos várias audiências, mascomo nas duas últimas negocia-ções não houve uma resposta quecontemplasse a categoria, a Pre-feitura penaliza a população e osservidores com mais uma greve",destaca José Roberto Linhares.

Segundo o texto da Lei Com-plementar aos Adicionais e Grati-ficações 119/2010, que foi discu-tida com os servidores e negocia-da com a Prefeitura, o adicionalnoturno é acrescido em 1,25% ahora efetivamente trabalhada noperíodo das 22h às 5h. Desdeentão, os servidores vinham rece-bendo o adicional noturno, e"agora de forma arbitrária, unila-teral e autoritária, a Prefeitura que-bra o acordo e muda de acordocom sua conveniência a forma depagamento", disse o presidente doSinsenat.

O presidente do Sindicatoconta que um guarda municipal

que trabalhava exclusivamente noturno noturno, e que até junho ga-nhava cerca de R$ 496 de adicio-nal noturno, com 10 plantões de 12horas cada, desde o mês passadopassou a ganhar R$ 122. Uma di-ferença de R$ 374. "É inaceitávelisso. Quem antes ganhava 125%em cima da hora extra, hoje ganhaapenas 25%. Eles alegam que ocálculo estava sendo feito de formaerrada, mas como é que eles paga-

ram quase dois anos e só agoraperceberam isso?", questionou.

Roberto Linhares conta que,devido à mudança do cálculo, temprofissional ganhando R$ 7 de adi-cional noturno por cada plantãode 12 horas. O agente patrimonialJoab Lima é um dos prejudicados.Ele conta que em junho recebeu R$315 de adicional noturno, mas em

julho, por seis plantões trabalha-dos, ele recebeu menos de R$ 40."Já trabalhamos sem condiçõesdignas e agora vem a Prefeitura enos assalta. Isso é o respeito e a va-lorização dos servidores que a Pre-feitura prega aos quatro cantos?",indagou o agente patrimonial

Além do adicional noturno,outro impasse entre a Prefeiturade Natal e os servidores municipaisé em relação à criação das matri-

zes específicas que regem a carrei-ra de determinados setores da ca-tegoria, como segurança pública,mobilidade urbana, assistência so-cial, meio ambiente e urbanismo.Roberto Linhares conta que o Sin-dicato protocolou junto a Prefeitu-ra propostas de Projeto de Lei queforam previamente discutidas comos servidores, sem que os mesmos

fossem encaminhados para votaçãona Câmara Municipal.

"A Prefeitura de Natal mano-bra para ganhar tempo ao argu-mentar que não há prazo legal emvirtude da legislação eleitoral.Existem plenas condições admi-nistrativas e financeiras para aten-der todas as reivindicações da ca-tegoria uma vez que se trata de in-terpretação errônea da lei. Quere-mos que a discussão comeceagora, pois sabemos que 2013 seráum ano difícil para o prefeito queassumir", disse o presidente doSinsenat.

O sindicalista acredita que oargumento da Prefeitura de Natal,de modificar o cálculo do adicio-nal noturno e de não implantar oplano cargo de carreiras específi-co da categoria, devido ao limiteprudencial é frágil, pois, segundoRoberto Linhares, quem está one-rando os cofres públicos são oscontratos e a terceirização dos ser-viços da administração municipal.

Ele cita como exemplo a ad-ministração do Albergue Munici-pal, que até março deste ano, eraadministrada por servidores pú-blicos e que a Prefeitura optoupor contratar a empresa MDS paraadministrar o albergue. "São R$2.727 gastos por dia para adminis-

trar o albergue. Existe um verda-deiro derramamento de dinheiropúblico. O servidor de Natal nãoestá neste mar de rosa que a pre-feita pinta", disse.

O titular da Secretaria de Ad-ministração e Gestão Estratégica(Segelm), Sylvio Eugênio, expli-cou que o Município atendeu àsreivindicações da categoria, queera juridicamente possível, no quediz respeito à regulamentação dodesconto previdenciário, mas queos demais pontos da pauta, a Pre-feitura não pode atender.

"Reconhecemos que os venci-mentos dos servidores foram re-duzidos, mas foram de forma legale hoje não é possível fazer qual-quer movimentação no sentido dereparar esta perda, pois, juridica-mente, estamos impedidos deatender aos pleitos. Não há o queceder, pois não iremos praticarnenhuma ilegalidade e a posturado Sindicato é de intransigênciae vejo por trás desta paralisaçãomais um interesse político e quemperde são os servidores e a popu-lação", disse Sylvio Eugênio. Osecretário disse que ainda hoje aProcuradoria Geral do Municípiodará entrada no pedido de ilega-lidade do movimento grevista naJustiça.

Sem previsão para ser votado oprocesso licitatório do transportepúblico na Câmara Municipal doNatal, o reajuste da tarifa cobradapela prestação do serviço de trans-porte coletivo continua causandoum impasse entre empresários egestores públicos. A Justiça, pormeio de decisão do juiz da 5ª Varade Fazenda Pública de Natal, Air-ton Pinheiro, manteve a decisãoque nega o reajuste do preço. O pe-dido de retratação foi feito por seteempresas de ônibus de Natal e peloSindicato das Empresas de Trans-portes Urbanos de Passageiros doMunicípio do Natal (Seturn).

O secretário municipal de Mo-bilidade Urbana (Semob), MárcioSá, foi procurado pela reportagemde O Jornal de Hoje, mas não foiencontrado. No entanto, segundoinformações do secretário de co-municação da Prefeitura do Natal,Gerson de Castro e do secretárioadjunto de trânsito da Semob, Ha-roldo Maia, a posição técnica doExecutivo Municipal é a determi-nação da prefeita Micarla de Sousade que a nova tarifa para transpor-te público seria atrelada ao proces-so licitatório. "Esta licitação esta-belecerá regras, inclusive a novatarifa, além dos direitos e deveresde ambas as partes. Por enquanto,o processo está esperando aprova-ção da lei autorizatória pelos ve-readores e qualquer outra decisãopoderá ser tomada apenas pela pre-feita", explica Haroldo Maia.

De acordo com a decisão domagistrado, os documentos técni-cos apresentados são insuficientespara respaldar as alegações dos em-presários. No entanto, o presiden-te do Seturn, Augusto Maranhão,garante que o documento essenciale que foi apresentado seria umaplanilha tarifária emitida pela pró-pria Secretaria Municipal de Mo-

bilidade Urbana (Semob) que de-monstra a necessidade de aumen-to. "No entender dos empresários,o principal documento é a planilhatarifária emitida pela Semob paraprovar que há defasagem tarifária.Se a Semob anexou este documen-to perante a Justiça informando quea tarifa ideal é de R$ 2,36, é por-que está assumindo que existe areal necessidade de aumento", ex-plica Augusto Maranhão.

O empresário reforça que osreajustes salariais aos trabalhado-res e o aumento no valor do com-bustível também justificam a ne-cessidade do aumento da tarifa. "Oaumento no valor do óleo diesel épúblico e notório e representa 30%dos custos das empresas. Alémdisso, também tivemos os dois au-mentos salariais dos rodoviáriosocorridos em maio de 2011 (6,29%)

e em maio de 2012 (6,53%). Então,salários e encargos representam50% dos custos. Com tudo isso, aqualidade do serviço vem descen-do de ladeira abaixo e o transpor-te está quebrado. É importante quese discuta isso antes que o serviçochegue ao caos", ressalta o empre-sário, acrescentando que R$ 0,20 datarifa é destinada ao pagamento deimpostos como ISS e ICMS.

A Procuradoria do Municípiode Natal se manifestou informan-do que o reajuste pretendido pelosempresários será tratado na oca-sião do processo licitatório, tendoo Município de Natal já manifes-tado sua posição contrária ao rea-juste, até porque a documentaçãoanexada aos autos não evidenciaos parâmetros utilizados pelos em-presários para justificar um aumen-to tão expressivo.

Servidores intensificam movimento grevistaALEGANDO NÃO TER COMO NEGOCIAR, PREFEITURA DE NATAL RECORRERÁ À JUSTIÇA PARA PEDIR A ILEGALIDADE DA GREVE

Em assembleia realizada na Praça Almirante Tamandaré, servidores decidiram intensificar as atividades do movimento Sylvio Eugênio diz que não há o que ceder: “Não iremos praticar nenhuma ilegalidade”

Município alega que a licitação do transporte público prevê o reajuste da tarifa

Desde a manhã de hoje, osusuários do Sistema de Trens Ur-banos de Natal podem contar com20 viagens diárias, o que equivalea 83% de sua programação. Atéontem, eram apenas 12 viagens pordia. O acréscimo de horários sedeve à recuperação da locomotiva6005, que estava em fases de tes-tes e após reparos está sendo inse-rida progressivamente na grade ho-rária da Companhia Brasileira deTrens Urbanos (CBTU).

De acordo com a assessoria deimprensa da companhia, apesar dalocomotiva ter sido refeita, o equi-pamento é datado da década de 50e estava parado desde novembrodo ano passado e, por isso, se faznecessária a inserção gradual, comchecagem da locomotiva e manu-tenção diária a cada viagem.

Para o funcionamento integraldo sistema, na próxima sexta-feira(10), a locomotiva 6005 será ava-liada pela gerência operacional ecoordenação de manutenção naqual será feita uma análise final,que será submetida a superinten-dência local, que por sua vez, de-terminará se o equipamento estáviável para ser colocado no tre-cho em 100%. Com a normaliza-ção do sistema, a programação ofi-cial de horários da companhia vol-tará para 24 viagens, sendo 10 via-gens diárias para a linha Norte,que compreende o trecho entreNatal e Ceará-Mirim e 14 para alinha Sul, cobrindo a área entreNatal e Parnamirim.

Já na próxima segunda-feira(13), será realizada no Rio de Ja-neiro pela Administração Centralda CBTU, uma audiência públicade instrução para a licitação deaquisição de 12 unidades de Veí-culos Leves Sobre Trilhos (VLT's)para o sistema de Natal. No mesmodia ainda será discutida a licita-

ção de oito VLT's para João Pes-soa e 10 Trens Unidade Elétrica(TUE's) para Belo Horizonte. Aaudiência deverá contar com a pre-sença do Superintendente daCBTU Natal, o engenheiro JoãoMaria Cavalcanti.

O Sistema de Veículo LeveSobre Trilhos - VLT, uma espéciede Metrô de Superfície, ou mesmoum "Bonde" moderno, já adotadoem várias cidades de países comoEstados Unidos, Inglaterra e Fran-ça, e começou a ser implantado emalgumas capitais brasileiras. Ma-ceió, Recife e a cidade de Juazei-ro do Norte, no Ceará, já realizamo transporte de passageiros pormeio do Sistema de Veículo LeveSobre Trilhos.

USUÁRIOSA dona de casa Maria de Lour-

des, que mora em Extremoz, é usuá-

ria assídua do serviço, desde a ado-lescência. Ela cita que o preço dapassagem, R$ 0,50, é o item maisvantajoso. "Eu gosto de andar detrem e principalmente porque émais barato. O problema é a de-mora, mas agora com um novo tremvou esperar menos".

Já a diarista Ana Cristina con-tou que além do preço mais aces-sível, a segurança do trem tambémé melhor do que as do ônibus ur-banos. "Desde os 14 anos uso trem.Ônibus é caro e ainda vai aumen-tar. A sorte é que tem o trem, queé mais barato. Achei ótima essanova locomotiva, porque vou che-gar mais rápido. Sem falar que nãotem assalto, não há roubo".

Os usuários que quiserem infor-mações sobre os novos horários daprogramação podem entrar em con-tato com a Companhia através dotelefone: 3221-3355.

A dona de casa Maria de Lourdes ressalta que o preço da passagem é vantajoso

Juiz mantém a decisão que negaaumento do valor da passagem

Locomotiva que estava quebradadesde novembro volta a circular

> ÔNIBUS > TRENS

‘ ’

José Aldenir

José AldenirJosé Aldenir

Wellington Rocha

Devido à mudança do cálculo, temprofissional ganhando R$ 7 de adicionalnoturno por cada plantão de 12 horas.

ROBERTO LINHARES

SINSENAT

Terça-feira O Jornal de HOJE 7Natal, 7 de agosto de 2012Cidade

JULIANA MANZANO

JULIANA.MANZANO@HOTMAIL.COM

Há exatos 511 anos, em sete deagosto de 1501, uma expedição por-tuguesa chegou à terra potiguar einstalou um marco na orla maríti-ma de Touros, área onde se locali-za hoje a divisa dos municípios dePedra Preta e São Miguel do Gos-toso. Anos mais tarde, a data deinstalação do Marco de Touros pas-sou a representar a fundação do es-tado do Rio Grande do Norte e,para comemorar a data, estão sendorealizados vários eventos durantea semana.

O início destas comemoraçõesaconteceu com um ato cívico reali-zado na manhã de hoje, na praça dabandeira do Centro Administrativodo Estado. Na ocasião, a Secretariade Estado da Educação e Cultura(Seec) reuniu cerca de 300 alunos darede estadual de ensino e integran-tes das bandas marciais das escolasestaduais Nestor Lima, Jean Mer-moz e Judith Bezerra. Durante a so-lenidade cívica as fanfarras apresen-taram um vasto repertório musicale também houve o hasteamento dabandeira do RN pela secretária deEducação, Betânia Ramalho.

A titular da Seec ressalta que oaniversário do RN não pode ser es-quecido e precisa ser comemorado,apesar das dificuldades. "O Dia doRN mostra que o Estado tem umahistória e que esta precisa ser pro-pagada na escola e na sociedade.Apesar das crises existentes, não po-demos deixar que datas importantescomo esta passem em branco e quedizem respeito ao civismo. A nossaobrigação, portanto, é comemorar",afirma Betânia Ramalho.

Para o maestro da Banda Marcialda Escola Estadual Jean Mermoz,Estácio Cavalcante, eventos como

este são importantes para despertar ocivismo dos jovens. "Acho muito im-portante que esta data seja comemo-rada, pois através de eventos comoestes, nossos alunos passam a sabermais sobre a história do Estado", dizo maestro, ressaltando que a bandaexiste há mais de 20 anos.

Este foi o primeiro evento da'Semana do RN' que prossegue ama-nhã com a abertura oficial do Agos-to da Alegria 2012, às 16h, no Tea-tro Alberto Maranhão, e com o lan-çamento do programa de enfrenta-mento ao uso de drogas, RNVida, apartir das 15h da próxima quinta-feira, no Centro de Convenções. Nasexta-feira, às 15h, serão entreguescomendas a estudantes e profissio-nais que contribuíram ou se desta-caram na área da Educação e da Cul-tura. A entrega das comendas serárealizada pela Seec em parceria coma Secretaria Extraordinária da Cul-tura (Secult-RN).

ESTUDANTES DO ENSINOFUNDAMENTAL PRESTAMHOMENAGEM AO DIADO RN

Acompanhados de professores ecoordenadores, estudantes do 2º ao5º Ano do Colégio Marista de Natalprestaram uma singela homenagemao Dia do Rio Grande do Norte namanhã desta terça-feira. O professorTales Augusto abriu a solenidadefazendo um breve relato da históriado Estado Potiguar. Logo em segui-da, professores e alunos cantaram oHino do RN, desconhecido da maio-ria da população; o Irmão José Nil-ton Dourado, diretor da escola, foio responsável pelo hasteamento dabandeira do Rio Grande do Norte du-rante o Hino.

Para chegar até este momentocívico, os estudantes realizaram ati-vidades em sala de aula, tendo o es-tado do Rio Grande do Norte como

tema. "Eles pesquisaram sobre pon-tos turísticos, economia, geografia,história e símbolos, como o Hino ea Bandeira", explica a coordenado-ra do Ensino Fundamental, Ada Oli-veira. Desde o início do segundo tri-mestre, em maio, que os alunos seenvolvem com a temática. "Os alu-nos do 4º Ano, que têm a História eGeografia do RN no currículo, vãoparticipar, em breve, de uma ativi-dade de campo no Seridó para co-nhecer a economia e a geografia daregião", reforça Ada.

Tales Augusto, professor e autorde um livro infantil que conta a his-tória do RN, disse que datas comoesta não podem ser esquecidas e enal-teceu o trabalho realizado pelas tur-mas do Ensino Fundamental da es-cola. "É muito importante conhecera história do seu Estado, os símbo-los, como Hino e Bandeira. Esta data(7 de agosto) é muito importante edeve ser comemorada. O ColégioMarista de Natal está de parabéns,não só pela iniciativa de homena-gear o Estado com um momento cí-vico, mas por trabalhar este tema emsala de aula com os alunos", comen-tou o professor Tales Augusto.

HISTÓRIAA Lei Nº 7.831, de 30 de maio

de 2000, assinada pelo então gover-nador Garibaldi Alves Filho, definiuo 7 de agosto como o Dia do RioGrande do Norte. O projeto de lei foicriado pelo então deputado ValérioMesquita, por sugestão do historia-dor e publicitário, Marcus César Ca-valcanti de Morais, diretor da Revis-ta Foco e sócio-efetivo do InstitutoHistórico e Geográfico do Rio Gran-de do Norte, que teve como base ofato histórico da chantadura doMarco de Touros (7/08/1501), naposse colonial do Brasil, na praiade Touros.

Alunos do ensino fundamental de escola particular concluíram um mês de atividades sobre o Estado com o momento cívico Diante dos estudantes e das bandas marciais, a secretária de Educação Betânia Ramalho descatou a importância da história do RN

Rio Grande do Norte completa hoje 511 anosCOMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO É MARCADA POR SÉRIE DE EVENTOS QUE ACONTECEM ATÉ A PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

Durante o ato cívico realizadono Centro Administrativo, profes-sores convocados pelo Estado, eque estão atuando em sala de auladesde o mês de março, realizaramum protesto motivado pela faltade pagamentos dos salários desdeque assumiram os cargos. O pro-testo pacífico contou com a presen-ça de poucos professores, porém,cerca de 800 profissionais estãonesta situação e sem receber osvencimentos há quase cinco meses.A promessa do Governo do Esta-do era de que estes vencimentosfossem pagos com retroatividadeno final do mês de julho, o quenão aconteceu.

Aprofessora do ensino funda-mental I, Suely Nobre, foi convo-cada no dia 17 de março deste anoe assumiu a função em 26 demarço na Escola Estadual Barãode Mipibu, em São José de Mipi-bu. Moradora do município de Par-namirim, a professora conta quegasta R$ 5 por dia com transpor-te e, sem receber salário, não temmais como ir à escola, muitomenos como honrar os compro-missos firmados.

Grávida de dois meses, com omarido sofrendo de colite aguda edesempregado, Suely Nobre dizque não sabe mais de onde tirardinheiro para comprar os medica-mentos para o esposo - MesacolMMX 1.200 - que custam R$ 800por mês. "Já fiz empréstimo e pe-guei dinheiro emprestado comquem podia. Mas agora não sei

mais nem a quem pedir. O medi-camento que meu marido precisacusta R$ 200 por caixa e só durauma semana. Já tentei recebê-lopela Unidade Central de AgentesTerapêuticos (Unicat), mas está fal-tando. Não tenho mais nem comosair da minha casa em Parnami-rim para ir para São José de Mipi-bu dar aula", conta a professora.

Segundo ela, a informaçãodada é de que geralmente os ser-vidores convocados recebem ossalários após três meses de traba-lho por conta da lentidão nos trâ-mites burocráticos. Porém, ela disseque no caso da Seec, este tempocostuma ser de sete meses. "Todasas outras secretarias pagam apóstrês meses, mas na Educação, elesdizem que é 'normal' este prazo serde sete meses, como se nós não ti-véssemos compromissos para hon-

rar. Se esperar durante três mesesjá é difícil, imagina então, setemeses", conclui a docente.

Asecretária de Educação, Be-tânia Ramalho, afirmou a O Jor-nal de Hoje que a tramitação doprocesso é lenta. "Existem proces-sos e etapas a serem cumpridasque são normais a todo servidor.O processo está tramitando na re-gularidade, mas lamentavelmen-te este costuma durar entre três equatro meses", disse a titular dapasta da Educação lembrando queos professores foram chamadostodos de uma única vez, mas quetomaram posse ao longo de ummês. Segundo ela, um prazo médiopode ser dado apenas pela Secre-taria de Administração e Recur-sos Humanos. A reportagem ten-tou contato com o secretário ÁlberNóbrega, mas não obteve sucesso.

Concursados realizaram protesto durante solenidade no Centro Administrativo

Professores convocados estão semreceber salário há quase cinco meses

Na manhã de hoje, o Banco doBrasil ambientou sua primeira sedeno Rio Grande do Norte ao novopadrão visual do banco, que estásendo implantado em várias unida-des do País. A agência escolhidapara receber o novo conceito foi ada Ribeira, que foi a primeira sedeconstruída pelo Banco do Brasilno RN. Sua inauguração data de01 de dezembro de 1959, já tendosediado outra agência do BB edesde 10 de abril de 1981 abriga aatual agência.

O prédio foi internamente re-formado, seguindo o novo padrãonacional, com respeito à acessibi-lidade e normas do Procon, obje-tivando, principalmente, oferecercomodidade e privacidade paraclientes e funcionários.

De acordo com o superinten-dente estadual do BB, Sérgio LuizCordeiro, atualmente são 31 obrasem andamento no Estado entre re-formas, readequações e construçãode novas agências. "Em 2010 tí-nhamos 74 agências e a meta para2013 são 100 em todo o Estado.Na capital, são 26 agências, e asprincipais vão receber o que cha-mamos de nova ambiência, queserá mais conveniente para osclientes. Cinco agências já recebe-ram a nova ambiência. Com isto,queremos ampliar nossa capaci-dade de atendimento de 100 milpara 150 mil cientes.".

A nova formatação da agência

dividiu a parte dos serviços noandar inferior e o andar superiorficou reservado à área de relacio-namento com o cliente. O bancotambém recebeu nos últimos 18meses 400 novos funcionários, quevêm passando por um processo deformação e de estágio probatório."A partir desta maior interaçãoentre funcionários e clientes bus-

camos oferecer um atendimento deexcelência, bem como realizar maisnegócios", disse o superintenden-te estadual.

O gerente da agência, Henri-que Neto Gomes de Holanda, re-forçou a importância do novo pro-jeto visual e arquitetônico ter pro-movido mais privacidade ao clien-te. "O autoatendimento foi refor-

mulado e a parte de cima, voltadapara negociações com pessoas fí-sicas e jurídicas, oferece mais se-gurança, discrição, num ambientemais moderno, o que significa maisnegócios".

O gerente também destacou o"Bom para Todos", novo momen-to da relação entre bancos e clien-tes. "Os negócios têm que ser bons

para todos, banco, clientes e so-ciedade. Para isso o banco lançounovas linhas de crédito com prazose juros diferenciados. A parceriacom os Correios através do BancoPostal, também permite que pes-soas com renda mais baixas façamsuas operações".

O empresário Tarcísio GomesSantiago é cliente desde a inaugu-ração da agência. "Morava em Cur-rais Novos quando foi inauguradaa primeira agência de lá e lembroque só não abri conta porque eramenor de idade. Desde àquelaépoca sou muito satisfeito com obanco. Aqui é uma agência de ope-ração-custo condizente ao clientee não conheço nenhuma outra quetenha tanta linha de crédito comoaqui. Estas instalações atuais tam-bém vão oferecer um grande con-forto aos clientes".

O economista Roberto Dias,cliente da agência, tambémaprovou o novo layout. "Acheiótimo. Ficou muito bom emtudo. Sempre gostei do atendi-mento daqui e agora terei muitoamais comodidade".

HISTÓRIAComo conseqüência da políti-

ca de integração nacional, o Bancodo Brasil definiu estratégia de suapresença em todos os estados doPaís e assim surgiu a primeira agên-cia do banco no Rio Grande doNorte, inaugurada em Natal, em

14 de abril de 1917. Foi a 22ª uni-dade instalada no Brasil. O prédio3 da esquina da Avenida Tavares deLira com a Rua Chile foi a sede danova agência bancária. O quadro defuncionários era composto por ape-nas quatro servidores, com funçõesde Gerente, Contador, Caixa e Es-criturário. Por exigência do desen-volvimento regional, o Bancooptou por conseguir mais espaçopara atendimento de sua crescen-te clientela e alugou prédio da es-quina da Avenida Tavares de Liracom a Rua Dr. Barata.

Com a necessidade de mais es-paços, em fevereiro de 1939, trans-feriu a dependência potiguar parao edifício Campielo, que fica naAvenida Duque de Caxias, esqui-na com a Rua 15 de novembro,mas a construção da primeira sedepotiguar foi no terreno situado naesquina da Avenida Duque de Ca-xias com a Esplanada Silva Jar-dim, inaugurada no dia 01 de De-zembro de 1959.

Na busca por novos espaços,o Banco do Brasil construiu suasede definitiva na Avenida RioBranco, na Cidade Alta em 1973.Já são 95 anos de atuação no Es-tado e 270 pontos de atendimento,sendo 67 deles agências e os de-mais postos de serviços com re-cursos tecnológicos de 775 termi-nais de autoatendimento instala-dos no RN, e um total de 1.102funcionários.

> NOVO LAYOUT

Banco do Brasil reinaugura primeira sede no Estado

Mudanças estruturais seguem modelo adotado nacionalmente e visam garantir conforto e segurança para clientes e funcionários

José Aldenir

Maurício Cuca

Maurício CucaDivulgação

Terça-feira8 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012

C M Y K

MARCOS AURÉLIO DE SÁ marcossa@jornaldehoje.com.br

HOJE na Economia

Economia

Cabotagem retornará aocentro dos debates no RNALTO CUSTO DOS TRANSPORTES PREOCUPA EMPRESÁRIOS

MARCELO HOLLANDA

HOLLANDAJORNALISTA@GMAIL.COM

Pela terceira ou quarta vez,desde 2007, empresários varejis-tas de Natal ressuscitam o tema dotransporte de cabotagem, aquelefeitos entre portos do mesmo paíse cuja economia é infinitamentemaior em relação à movimentaçãode mercadorias feita pelo modalrodoviário.

Hoje, durante o café da manhãde lançamento da nova marca doSenac, o presidente da Federaçãodo Comércio, Marcelo Queiroz,disse que pretende provocar reu-niões com presidente da Compa-nhia Docas, Pedro Terceiro deMelo, justamente para tratar desseassunto. Queiroz está disposto areascender o assunto entre os asso-ciados da Fecomercio, tendo emvista o peso que representa o custotransporte para o varejo.

Em 2007, ele mesmo participouativamente do movimento de vare-jistas locais para fechar um acor-do com a Aliança, única empresade cabotagem do país. Vários en-contros foram mantidos com re-presentantes da empresa em Natal,simulações foram feitas tentandoprojetar as demandas e até empre-sários salineiros foram envolvidoscomo tentativa de engordar as car-gas de retorno.

O debate perdurou por maisdois anos e, igual a um balão degás, foi murchando. "Até hoje, nemeu sei exatamente o que aconte-ceu, mas o fato é que a Aliançatambém se desinteressou", lem-brou o presidente da Fecomercio.

O debate sobre a cabotagemtambém chegou à Federação da In-dústria em 2009, quando foram le-vantados os custos logísticos paraexportação e os gargalos mais per-cebidos pelos empresários nessecampo. Novamente, poucos avan-ços foram feitos e os conhecimen-tos gerados se esgotaram na medi-da em que as eleições de 2010 im-puseram uma mudança de coman-do político no Estado.

Agora, um estudo da Univer-sidade Federal do Ceará, que acabade ser divulgado, relacionou a ne-cessidade de uma série de interven-ções no sistema logístico nordes-tino, especialmente na área de in-fluência da Ferrovia Transnordes-tina, que abrange os Estados doCeará, Pernambuco, Maranhão,Piauí, Rio Grande do Norte, Pa-raíba e Alagoas.

O trabalho foi executado emparceria com o Escritório Técnicode Estudos Econômicos do Nor-deste (Etene), órgão vinculado aoBanco do Nordeste, que apoiou ainiciativa com recursos do Fundode Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (Fundeci).O Rio Grande do Norte tomou

quatro páginas das mais de 130 doestudo e dedicou magras linhassobre a atividade portuária. O do-cumento foca mais atenção, porexemplo, na necessidade de dupli-cação de trechos da RN-160 entreos municípios de São Gonçalo doAmarante e Macaíba, e da BR-304entre Parnamirim e Macaíba. "Asduas obras teriam impacto diretonas ligações com os aeroportos edariam mais fluidez de passageiros,cargas e veículos", diz o texto.

Segundo o diretor de Gestão do

Desenvolvimento do BNB, StélioGama Lyra Júnior, o trabalho serveapenas de subsídio para execuçãode políticas de financiamento dosetor produtivo regional. Só que,por trás desse trabalho, está o Pro-grama de Desenvolvimento Produ-tivo (Prodepro), voltado principal-mente para mitigar gargalos de in-fraestrutura econômica. E temmuito dinheiro envolvido - US$ 1,8bilhão a serem repassados para osEstados para financiar muitas dasproposições contidas no estudo.

Hoje, uma fonte do BNB emFortaleza confirmou que o RioGrande do Norte já entregou umprojeto de olho no financiamento

que terá recursos meio a meio doBNB e do Banco Mundial (Bird).Três deles serão selecionados paraa execução de um plano piloto.

Para o professor João BoscoFurtado Arruda, coordenador doestudo que tem um título quilomé-trico - "Caracterização e Análisedos Sistemas Produtivos e Macro-logístico na Região Nordeste en-quanto Suporte à Localização deEmpreendimentos"- , as obras as-sociadas à Ferrovia Transnordesti-na serão determinantes para o for-talecimento do mercado interno epara o aumento da competitivida-de da base exportadora regional.

Segundo Furtado, a falta deinterligação ferroviária no Nor-deste impede a circulação rápidae de baixo custo para os principaisprodutos exportáveis e para oabastecimento da rede urbana re-gional. "Isto representa um 'custoNordeste' que, em muitas ativi-dades econômicas regionais, é re-presentado pelo uso do modal ro-doviário como única opção paraacessar os mercados consumido-res e adquirir insumos à produ-ção", complementa.

Já para o Porto de Natal, o es-tudo é superficial, propõe apenasa construção de mais um berço deuso múltiplo para possibilitar a re-cepção de embarcações mercantesou de cruzeiro, evitando as sobre-estadias ocasionadas pela esperapara atracar no cais. "Isto implica-rá na ampliação da área portuáriaalém do perímetro hoje utilizado",diz o texto. Acontece que já exis-te um edital de licitação, que podesair a qualquer momento, para aconstrução de um quarto berço parao porto.

Marcelo Queiroz, presidente da Fecomercio: voltando a um antigo tema

n Duplicação de trechos da RN-160 e da BR-304;n Construção de Terminal Rodoferroviário em Mossoró;n Construção de um ramal ferroviário ligando Mossoró ao município de Quixadá/CE;n Construção de um berço de múltiplo uso no Porto de Natal;n Construção de um cinturão digital no RN;n Criação de portal integrando equipamentos macrologísticos e seus usuários no RN;n Implantação de Unidades de Geração de Energia a partir do Resíduos (UGERs)

em todas as médias cidades do estado;n Atualização do Plano Logístico do RN;n Estruturação de um sistema de gestão logística no âmbito do estado;n Desenvolvimento de programa de capacitação logística.

‘O debate sobre a

cabotagem também che-gou à Federação

da Indústria em 2009,mas não prosperou

PROPOSIÇÕES DO ESTUDO DO BNB PARA O RN

Herácles Dantas

Natal sediará II Seminário Nacional deComércio Eletrônico e Negócios na WEBn Está confirmado para o dia 16 deste mês, das8:30 às 18:30 horas, no Hotel Parque da Costeira,em Natal, o ECOM 2012 (II Seminário Nacionalde Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Ne-gócios na Web), considerado o maior evento de in-clusão digital comercial direcionado para ajudar opaís a receber a Copa do Mundo de 2014.n Com inscrições e participações gratuitas, entreos objetivos do seminário estarão a capacitaçãode empresários do comércio varejista para atuaremno ambiente de comércio eletrônico, a formaçãode profissionais auxiliares para o setor e a reali-zação de workshop de redes sociais.n Além de Natal, até o final de novembro próxi-mo as outras 11 cidades-sedes da Copa e maisduas capitais (Florianópolis e Belém) receberão omegaevento. As inscrições para o ECOM 2012podem ser feitas através do sitewww.ecom2012.com.br.n O seminário tem apoio da CNDL (Confedera-ção Nacional de Dirigentes Lojistas), Caixa Eco-nômica Federal, Sebrae e várias outras institui-ções e empresas de grande porte, constando de 10palestras de especialistas e autoridades nos temasabordados, além de um workshop com profissio-nais que usam e dominam as mídias sociais e a tec-nologia da informação.n Serão colocados em debate assuntos como "Se-gurança e Crimes Cibernéticos/Virtuais", "Mar-keting na Era Digital", "Direito Digital na Era dosNegócios Eletrônicos", "A Mobilidade e Conecti-vidade Revolucionando Negócios", "Logística naEra Digital", "Publicidade e Comunicação na EraDigital", "Finanças e Economia Digital", "CloudComputer nos Negócios Modernos", "A revoluçãodo QR e do Código de Barras no Comércio, Ser-viços e Redes Hoteleiras", entre outros.

De olho na Copa, Emvipol disponibilizaráao mercado agentes especiais de segurança n Estimulada pelas oportunidades de novos negó-cios que surgirão brevemente em nosso mercadoem razão da realização em Natal e vários jogos daCopa de 2014, a Emvipol (Empresa de VigilânciaPotiguar Ltda.), especializada em segurança pri-vada, está decidida a incluir no rol dos seus ser-viços a disponibilização de agentes especialmen-te treinados em segurança pessoal.

n Um grupo de elite da Emvipol já está sendopreparado para a prestação de serviços de seguran-ça estratégica para as autoridades, delegações es-portivas e personalidades que visitem Natal duran-te o evento esportivo. Os guarda-costas, além dese submeterem a cursos que os qualificam para oenfrentamento de situações de risco em defesa daspessoas a serem protegidas, também recebem aulasintensivas de inglês e espanhol, noções de etique-ta e direção defensiva.n Segundo Carlos Sena, executivo da Emvipolque coordena a área operacional da empresa, umcandidato a entrar neste grupo de seguranças deelite terá, no mínimo, que possuir o segundo graucompleto, demonstrar extremo equilíbrio psico-lógico, ter bons antecedentes, ser discreto e me-recer total confiança.

XV Encontro de Corretores de Imóveis do RN,promovido pelo Creci, será na próxima semanan O XV Ecim (Encontro de Corretores de Imó-veis do Rio Grande do Norte), promovido peloConselho Regional da categorias (Creci/RN), serárealizado em Natal entre os dias 13 e 17 do cor-rente, no auditório do Centro de Tecnologias do Gáse Energias Renováveis (CTGás-ER).n Na edição deste ano o Ecim comemorará o cin-quentenário do Sistema Cofeci/Creci (que congre-ga o Conselho Federal de Corretores de Imóveise todos os Conselhos Regionais) e terá como tema"Corretor de Imóveis - Há 50 Anos RealizandoSonhos e Criando Oportunidades".n Com inscrições gratuitas, o Encontro de Cor-retores de Imóveis do RN será aberto às 19:30horas do dia 13, com a palestra "Corretor, Cam-peão em Toda Ocasião", a ser ministrada pelodiretor do Creci, Deyvison Nery. Na ocasiãotambém será entregue o "Troféu Colibri" (prê-mio conferido a personalidades com relevantesserviços prestados à categoria dos corretores) aCarlos Alberto Cunha, diretor-secretário doCreci-RN; João dos Santos de Azevedo, asses-sor contábil do Creci-RN; Sebastião Bortone,corretor de imóveis; e a Armando de Lima Fa-gundes, tabelião e líder macônico.n A programação do XV Ecim será encerrada nasexta-feira, 17, com o "Baile dos Corretores deImóveis", no Versailles Recepções, a partir das20:00 horas, cujas senhas já se encontram à vendana sede do Creci.

CTGás-ER faz parceriacom instituições alemãs n O Centro de Tecnologias doGás e Energias Renováveis(CTGás-ER) está formalizandohoje parcerias operacionais comtrês instituições alemãs voltadaspara desenvolvimento de pes-quisas em áreas de interessecomum, envolvendo gás natu-ral, energia eólica, energia solar,produção de energia a partir deresíduos orgânicos, gestão deáguas residuais para obtençãode água limpa, além de forma-ção e aperfeiçoamento de re-cursos humanos para essas ati-vidades.n A primeira dessa instituiçõesé o RLPAgroScience Gmbh Ins-titut für Agrarökologie, especia-lizado em agroecologia. As de-mais são o Institut für Mikro-technik Mainz GmbH, especia-lizado em microprocessos tec-nológicos, e o Mikroglass Chem-tech Gmbh, especializado emmicroestruturas de vidro.n Assinaram os protocolos decooperação técnica o presidenteda Federação das Indústrias doEstado do Rio Grande do Norte,Amaro Sales; o presidente doConselho Superior do CTGás-

ER, Flávio Azevedo; e os repre-sentantes das três instituições daAlemanha, que se fizeram acom-panhar do presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado daRenânia-Palatinado, JoaquinMertes, e do cônsul honorárioalemão no RN, Axel Geppert.

BB dá nova ambientação àagência mais antiga do RNn Foi reinaugurada na manhã dehoje a Agência Ribeira do Bancodo Brasil, a mais antiga do RioGrande do Norte e que por mui-tos anos, entre 1959 e 1981, fun-cionou como sede da instituiçãofinanceira oficial no Estado.n O prédio foi reformado inter-namente e adaptado ao novo pa-drão visual do BB, o que propi-cia um ambiente mais funcionale confortável para clientes e fun-cionários.n Para o superintendente Sér-gio Luiz Cordeiro, "a nova am-bientação garante a unidadepelos elementos arquitetônicoscomuns, uniformização doatendimento e aplicação do pa-drão visual em todos ambien-tes. Porém o mais importante éo objetivo final, que é o deaproximar o Banco de seus

clientes, oferecendo-lhes umatendimento de excelência".

Farmafórmula organizasua X Convenção Anualn A rede nacional de farmáciasde manipulação Farmafórmula,cuja sede é sediada em Natal,está preparando sua X Conven-ção Anual, evento que reuniráaqui, em novembro próximo, osfranqueados de todo o Brasil.nA franquia Farmafórmula, queeste ano configurou em váriosrankings como primeiro lugar noquesito "Satisfação dos Fran-queados" e em segundo lugarentre as empresas do ramo quemais cresceram em faturamentono país, já tem presença confir-mada em sua convenção desteano do presidente da AssociaçãoNacional de Farmacêuticos Ma-gistrais, Ademir Valério.n Outra novidade é que, destavez, a Convenção será realizadaem espaço de 1,2 mil metros qua-drados construído pela própriarede Farmafórmula, que dispõede instalações apropriadas paraministrar palestras e promovertreinamentos em geral.

ROBERTO CAMPELLO

ROBERTO_CAMPELLO1@YAHOO.COM.BR

O Ministério da Cultura liberoucerca de R$ 1,5 milhão para a obrade reforma da Biblioteca CâmaraCascudo e aquisição de mobiliá-rio e equipamentos. A liberação foipublicada no Diário Oficial do úl-timo dia 1º de agosto. Na reforma,estão previstas intervenções na ar-quitetura, melhoria nas instalações,acessibilidade e aquisição de mo-biliário. A reforma total está orça-da em R$ 3 milhões e o Governodo Estado deve arcar com R$ 1,5milhão. Agora, segue o trâmite bu-rocrático, com a assinatura do con-vênio com o MinC, abertura de umnovo processo de licitação por partedo Governo do Estado, para emseguida dar início a obra que devedurar 12 meses.

A expectativa do Governo éque a obra comeceem fevereiro de2013. Enquanto isso,a Biblioteca perma-nece fechada desdejaneiro deste ano,funcionando apenaspara registro de di-reito autoral e cata-logação na fonte. Oslivros estão em suamaioria encaixota-dos e outros estãoguardados em cimade mesas e amontoa-dos, para em segui-da serem encaixota-dos. Se tudo correrbem, a reaberturaBiblioteca CâmaraCascudo aconteceráem fevereiro de2014.

Márcio Farias,diretor da Bibliote-ca Câmara Cascudo,conta que a Funda-ção José Augustoestá procurando umprédio para guardaros livros, que jáestão acondicionados em caixas."Encontramos dois lugares, o Cen-tro de Documentação, na Ribeira,e o Centro Experimental, em Tirol,mas os dois lugares precisavampassar por reforma. A Secretariade Administração ficou de fazerum levantamento dos prédios doGoverno ainda esta semana e esta-mos aguardando para podermosnos mudar, enquanto não come-çam as obras", explicou o diretor.

Enquanto a obra de recupera-ção estiver sendo executada, Már-cio Farias explica que será feito oprocesso de modernização e digi-talização do acervo. "O atendimen-

to ao público continuará suspen-so, mas passaremos esse tempo fo-cando no trabalho interno, com oprocesso de digitalização, principal-mente daqueles documentos quenão podem ser mais manuseados,para não serem deteriorados. Épouco tempo para muito trabalho",disse o diretor da Biblioteca.

Com 43 anos de funcionamen-to, a mais importante biblioteca doEstado passa por um processo dedeterioração física e jamais passoupor algum tipo de reforma ou ma-nutenção efetiva nessas mais dequatro décadas. "Porém, importan-te frisar que o acervo técnico e bi-bliográfico não está avariado e apósa reforma a BPCC passará a serum ambiente moderno e confortá-vel, pois, além da reforma em suaestrutura física executada pela Se-cretaria de Infraestrutura, a Secre-taria de Cultura irá licitar aquisição

de mobiliário. Outroavanço será a infor-matização para aconsulta do acervocompleto", disseMárcio Farias."Nada do que exis-te hoje em termosde mobiliários eequipamentos temcondições de seraproveitado. Tudoserá novo", afirmou.

O diretor da Bi-blioteca conta que oprojeto arquitetôni-co e complementarfoi desenvolvidopela Fundação JoséAugusto (FJA) eprevê, dentre outrasmedidas, reparosnas instalações elé-trica e hidráulica,nova cobertura epintura, adequaçõesà acessibilidade,substituição das an-tigas esquadrias demadeira por novasde alumínio com

vidro, e alteração na disposiçãodos setores, bem como a criação denovos espaços como café e sala in-fantil. Além desses itens a reformatambém contemplará a instalaçãode um elevador e climatização emtodos os ambientes, contribuindopara uma melhor acústica e confor-to térmico para os visitantes e fre-quentadores.

Para o térreo estão previstos obalcão de informações, recepçãocom o funcionamento de um café,guarda volumes, sala de estar, es-paço para consulta informatizadado acervo, sala de vídeo, área in-fantil, além de banheiros e copa.

No primeiro andar, haverá umagaleria de artes e áreas de estudo,individuais e em grupo, além desala de vídeo e uma sala para oacervo da literatura potiguar. Osegundo andar receberá um mini-auditório com capacidade para 60pessoas, além do setor adminis-trativo da biblioteca.

Terça-feira Natal, 7 de agosto de 2012 O Jornal de HOJE 9Cidade

C M Y K

Minc libera R$ 1,5 mi parareforma da Biblioteca, masobra só começa em fevereiro

Apesar de ainda não ter destino certo, parte dos livros da Biblioteca já foi encaixotada

O atendimento ao público está suspenso desde janeiro e, na recepção da Biblioteca, é possível encontrar o acervo amontoado

‘Nada do que existehoje em termos de

mobiliários eequipamentos temcondições de ser

aproveitado. Tudo será novo.

MÁRCIO FARIAS

DIRETOR

FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO PROCURA PRÉDIO PÚBLICO COM

CONDIÇÕES DE RECEBER O ACERVO DA CÂMARA CASCUDO

Fotos: Wellington Rocha

Terça-feira10 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Cidade

Wellington Rocha

Os agentes penitenciários deAlcaçuz conseguiram impedir maisuma fuga, durante a madrugada dehoje. Desta vez, três apenados ser-raram as grades de uma cela no pa-vilhão quatro e tentavam cavar umtúnel nas proximidades da quadrade esportes quando foram flagradospelos policiais militares das guari-tas. E, numa recontagem feita pelaCoordenação de Administração Pe-nitenciária (Coape), descobriu-seque foram nove presos que fugi-ram na última quinta-feira, e nãooito como havia sido divulgado an-teriormente.

Ontem, apenados inconforma-dos com a transferência de algunspresos do regime fechado para osemi-aberto provocaram um prin-cípio de motim no pavilhão um daPenitenciária Estadual de Alcaçuz,no município de Nísia Floresta. Eleschegaram a atear fogo em colcho-netes dentro das celas e foi preci-so a intervenção do Grupo de Ope-rações Especiais (GOE) dos agen-

tes penitenciários para controlar asituação.

Conforme informações da dire-ção da penitenciária, todos os ape-nados envolvidos na confusão serãoidentificados e penalizados pelos atosde vandalismo que praticaram den-tro do pavilhão, para evitar que ocor-ram outras situações semelhantes àde ontem dentro da maior unidadeprisional do Estado.

A diretora de Alcaçuz, Dino-rá Simas Lima Teodoro, garantiuque o princípio de rebelião nãoestá relacionado à interdição quea unidade deve sofrer nos próxi-mos dias, conforme já foi anteci-pado pelo juiz da Vara de Execu-ções Penais de Natal, HenriqueBaltazar. Ela disse que os atospraticados pelos detentos serãopunidos o mais rápido possível,para que sirva de exemplo e paraque a situação não se tornecomum.

Os detentos promoveram umquebra-quebra dentro do pavilhão,

mas foram controlados rapida-mente pelo GOE e por policiaismilitares que foram acionadospara auxiliar na contenção dos re-voltosos. O receio principal erade que a baderna se espalhassepara outros pavilhões da unidadee a situação ficasse incontrolável.

NONO FUGITIVONa última sexta-feira, nove pre-

sos conseguiram fugir durante umapagão elétrico na unidade. Eles pu-laram o muro entre duas guaritas de-sativadas usando duas cordas impro-visadas com lençóis e se embrenha-ram no mato existente nas proximi-

dades da penitenciária. Os fugitivossão bandidos de alta periculosidadee respondem por crimes como homi-cídios, latrocínios, assaltos a mão ar-mada, formação de quadrilha e porteilegal de armas.

Até ontem, todos acreditavamque eram oito foragidos, entretanto,após uma recontagem feita pelaCoape, descobriu-se que, na verda-de, foram nove homens que conse-guiram se evadir de Alcaçuz. O novofugitivo foi identificado como Ar-lindo de Lima Silva, mais conheci-do pelo apelido de "Boneco", acusa-do de homicídio qualificado e tráfi-co de drogas.

A diretora de Alcaçuz, DinoráSimas, disse, na ocasião, que um dé-cimo preso tento fugir, mas não con-seguiu e foi recapturado pelos agen-tes penitenciários. Logo após a eva-são, as polícias civil e militar inicia-ram buscas e montaram barreiras nasrodovias estaduais e federais, com oapoio das polícias rodoviárias fede-ral e estadual. Até a manhã de hoje,

nenhum dos foragidos tinha sido re-capturado.

PRESO É ESFAQUEADO EM MOSSORÓ

Em Mossoró, um detento da Pe-nitenciária Agrícola Mário Negócio(PAMN) foi agredido a golpes defaca-peixeira por um outro apenadodurante uma discussão ontem. Deacordo com informações da direção,Wigraffo Natan Lopes da Silva, 32anos, desconfiou que um colega decela tivesse roubado seus pertencese iniciou um bate-boca com ohomem, que acabou desferindo duasfacadas na vítima.

Wigraffo foi ferido no tórax eem um dos braços e foi socorridopara o Hospital Regional TarcísioMaia, onde passou por atendimentomédico e foi liberado em seguida, re-tornando para a PAMN. Ele foi trans-ferido de cela, para que novos desen-tendimentos não ocorram entre osdois. Wigraffo cumpre pena há doisanos por assalto a mão armada.

> APÓS PRINCÍPIO DE MOTIM

POLICIAIS DO ESTADO SEGUIRAM DETERMINAÇÃO NACIONAL

ALESSANDRA BERNARDO

REPÓRTER

Os policiais federais do RioGrande do Norte entraram em grevepor tempo indeterminado, seguin-do determinação nacional. Na manhãde hoje, eles entregaram as armas,coletes e distintivos da corporaçãoà superintendência local, como passoinicial para o movimento. Durantea paralisação, serão mantidos ape-nas 30% dos serviços essenciais,que corresponde aos atendimentosde plantão.

Segundo o presidente do Sin-dicato dos Servidores do Departa-mento de Polícia Federal no Esta-do (Sinpef-RN), Odilon Benício, aparalisação é pacífica e a categoriaaguarda uma posição do GovernoFederal sobre as reivindicações fei-tas durante a última assembleia

geral, ocorrida semana passada emBrasília.

Ele disse ainda que, com a ma-nutenção de apenas 30% dos servi-ços oferecidos à população, atendi-mentos como a emissão de passapor-tes, fiscalização no Aeroporto Inter-nacional Augusto Severo, as inves-tigações em andamento e outrosserão afetados e omprometidos.

As reivindicações dos policiaisfederais são a reestruturação salarialda categoria, que já se arrasta a maisde três anos e a destituição do dele-gado geral da Polícia Federal no Bra-sil, Leandro Dayelo, que, segundoBenício, só representa os delegados,em detrimento aos escrivães, inves-tigadores e papiloscopistas.

Odilon Benício disse tambémque a categoria aguarda as orienta-ções da diretoria nacional sobre ospróximos passos e atividades den-

tro da paralisação e que eles ficarãoreunidos na sede do sindicado, nobairro de Lagoa Nova, esperandoas decisões.

"Ficaremos reunidos durantetodo o horário de trabalho, de bra-ços cruzados, aguardando orienta-ções e também uma posição do Go-verno Federal sobre as nossas reivin-dicações. A entrega das nossasarmas, distintivos e coletes foi o pri-meiro ato da greve, além de todosusarem roupas pretas, como sinalde protesto", explicou.

Odilon falu ainda que a dura-ção do movimento só depende doGoverno Federal e que o objetivo dacategoria é lutar pelos seus direitose não prejudicar a população, comoocorre normalmente em greves."Não queremos prejudicar ninguém,apenas que os nossos direitos sejamvistos e atendidos", afirmou.

Federais entregam armas e entram em greve

Em obediência à Lei de Greve, trinta por cento dos policiais ficarão trabalhando, para não parar completamente os serviços

Alcaçuz: agentes penitenciários impedem nova fuga

As abordagens criminosas naorla marítima de Natal estão fican-do cada vez mais comuns e cons-tantes, assustando e afastando mo-radores, visitantes e frequentado-res das praias urbanas. Ontem, in-tegrantes da equipe de uma produ-tora de vídeo que trabalhavam napraia de Areia Preta foram assalta-dos por três homens armados, quefugiram em direção ao bairro deMãe Luíza, na zona Leste da Ca-pital.

De acordo com informações do1º Batalhão de Polícia Militar, as ví-timas estavam fazendo filmagens napraia quando foram abordados pordois homens armados, que exigiramdinheiro, celulares e objetos pes-soais. Um terceiro ladrão, tambémarmado, ficou mais afastado dogrupo, dando cobertura aos demaisbandidos. Depois que recolheram oque queriam, foram embora tranqui-lamente.

Toda a ação aconteceu a pou-cos metros de uma equipe de pa-trulhamento que faziam ronda os-

tensiva na área, mas nem isso in-timidou ou impediu que os la-drões agissem contra as vítimas.Mas, não é apenas Areia Pretaque sofre com a ousadia dos ban-didos, que também estão agindo

livremente na Praia do Meio, ondeuma equipe de reportagem da TVCabugi foi assaltada na última se-mana, durante a gravação de ima-gens.

O ataque aconteceu no mesmo

local onde dois secretários da Pre-feitura Municipal de Natal foramabordados por assaltantes quandomonitoravam a alta da maré, du-rante a madrugada de quinta-feira.Nem mesmo a existência de câme-ras de vigilância eletrônica inibe aação dos bandidos.

Ontem, policiais civis do 2º Dis-trito Policial conseguiram prenderDouglas Felipe Ferreira Duarte,mais conhecido pelo apelido de"Popozão". Ele, que portava 110gramas de cocaína e uma balançade precisão, é acusado ainda de re-ceptação de produtos roubados, aexemplo da filmadora tomada daequipe da TV Cabugi.

A Polícia continua as buscaspara localizar e prender os bandi-dos que assaltaram os funcionáriosda emissora local e da produtorade vídeo. No entanto, até o final damanhã de hoje, nenhum suspeitohavia sido identificado ou preso naregião. Enquanto isso, os morado-res de Natal continuam com medode visitar as praias.

> BANDIDOS OUSADOS> RODÍZIO

Mais um assalto na orla marítima

Funcionários de produtora de vídeo foram assaltados ontem em Areia Preta

José Aldenir

O 1º Batalhão de Polícia Militare a Companhia Independente de Pro-teção Ambiental (Cipam) ganharamnovos comandantes na manhã dehoje, em Natal. A transmissão doscargos aconteceu durante reunião in-terna e tem por objetivo melhorar agestão da segurança pública nas áreasabrangidas pelas duas unidades.

Segundo o comandante geral daPolícia Militar do Rio Grande doNorte, coronel Francisco Canindé deAraújo Silva, a mudança irá otimizaros serviços oferecidos à população.Ele explicou que o novo comandan-te do 1º BPM já exerceu o comandoda Cipam, no Parque das Dunas, nobairro do Tirol, e que o fato dele co-nhecer esta área é importante para otrabalho preventivo de crimes na zonaLeste, que engloba a área verde.

"É uma alteração de rotina, quevisa melhorar a gestão nas duas uni-dades e trazer uma nova dinâmicapara o 1º Batalhão e para a Cipam,que atuam juntas na zona Leste da

Capital. E os comandantes que assu-miram hoje são dois oficiais jovens,competentes, que irão aumentar aprodutividade destas unidades. Comcerteza, quem ganha com tudo issoé a população natalense", afirmou ocoronel.

A partir de hoje, quem coman-da 1º Batalhão de Polícia Militar, queatua em toda a zona Leste de Natal,é o major Oízes Lago, que deixoujustamente o comando da Cipampara isso. E a Cipam, que atua deforma preventiva na defesa do patri-mônio ambiental do Estado, será co-mandada agora pelo major MairtonCastelo Branco. Antes, ele exercia afunção de adjunto da 5ª Seção doEstado Maior Geral.

Diante do remanejamento domajor Oízes Lago para o 1º BPM, otenente-coronel Natan Jorge passaráa chefiar a 4ª Seção do Esatdo MaiorGeral, que é responsável pela fisca-lização administrativa, logística e ser-viço técnico da Polícia Militar.

1º BPM e Cipam têmnovos comandantes

Diretora não acredita que tumulto não tem relação com interdição que acontecerá

Arquivo

Terça-feira O Jornal de HOJE 11O Jornal de HOJE11Natal, 7 de agosto de 2012CidadeCidade

João Ricardo Correiajornalistajoaoricardocorreia@gmail.com / joaoricardocorreia@yahoo.com.br

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo semprepassará. A vida vem em ondas, como um mar, num indo e vindo infinito. Tudo que sevê não é igual ao que a gente viu há um segundo. Tudo muda, o tempo todo, no mundo.”(Lulu Santos - Como uma onda)

Tudo sempre passará

ARENGUEIROSDo jeito que vai, daqui a pouco

vai ter adversário desesperado cul-pando Carlos Eduardo pelo péssi-mo desempenho do Brasil nasOlimpíadas de Londres.

QUALIDADE“Natal para você”, a revista do

turismo potiguar, circula com suaedição 41, com uma bela fotogra-fia de capa do litoral natalense, domestre Canindé Soares. Parabéns aoeditor Antônio Roberto Rocha e aodiagramador Francisco Marrocos,responsável pelo projeto gráfico.

TEATROApós alguns anos sem novas

produções, o Balé da Cidade doNatal se prepara para, nesta quin-ta-feira, levar ao palco do TeatroAlberto Maranhão o espetáculoTeia, sob a direção de MaurícioMotta. A encenação, criada a par-tir da obra Dorotéia, de NelsonRodrigues, fará parte da come-moração de 10 Anos de existên-cia do Balé da Cidade, além defazer referência ao centenário dodramaturgo carioca.

TEATRO 2Uma casa sem quartos, mulhe-

res que não dormem, uma meni-na noiva de um par de botas euma prima distante que quer es-quecer. Assim, o espetáculo se de-senrola em cerca de 50 minutos afalar da negação do desejo indo dogrotesco ao lírico, do trágico aocômico.

NÃO ESQUEÇAAgradeça a Deus, todos os

dias, pela vida que Ele te deu.

CONSTATAÇÃOTem candidato tão falso quan-

to cabelo esticado à força.

De virara cabeça Em Parnamirim, existe também a candidata chicleteira.

INCENTIVOSMais de um ano depois, as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)

contrárias a leis e decretos estaduais de incentivos tributários não colo-caram fim na guerra fiscal e em suas consequências. Em busca de umasolução para o problema, o presidente da Comissão de Assuntos Econô-micos (CAE), senador Delcídio do Amaral (PT-MS), informou à Agên-cia Senado que negocia um projeto que reduza o impacto para alguns es-tados, estimado por especialistas em quase R$ 40 bilhões.

INCENTIVOS 2Delcídio pretende evitar o desastre para as finanças de mais de 20 es-

tados, produzido pelos efeitos de uma súmula vinculante que venha a de-clarar a inconstitucionalidade dessas normas. A preocupação começou emabril deste ano, quando o ministro do STF Gilmar Mendes fez a propos-ta com o seguinte texto: é inconstitucional qualquer isenção, incentivo,redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensade pagamento ou outro benefício fiscal relativo ao ICMS, concedido semprévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do Conselho Nacio-nal de Política Fazendária (Confaz).

IMÓVEISO XV Encontro de Corretores de Imóveis do RN (Ecim), que acon-

tece anualmente no mês da categoria, agosto, será no auditório do CTGás,de 13 a 17. O evento comemora também, o cinquentenário do sistemaCofeci/Creci, que reúne o Conselho Federal de Corretores de Imóveis etodos os Conselhos Regionais, com o tema “Corretor de Imóveis, há 50anos realizando sonhos e criando oportunidades”. As inscrições para aspalestras podem ser feitas gratuitamente pelo www.crecirn.org.

TRANSPLANTEOs índices representam dados dos primeiros quatro meses deste ano

e, até abril, já haviam sido feitos 7.993 transplantes no País. Um cresci-mento de 37% comparado ao mesmo período de 2011, quando foram no-tificados 5.842. A região Norte registrou aumento de 109% e a região Cen-tro-Oeste teve 103%. O transplante de coração teve crescimento de 61%.O Sistema Nacional de Transplantes possui 172 hospitais aptos a reali-zarem atendimento ao paciente que necessita de cirurgia. O número dedoadores também aumentou e nesse primeiro quadrimestre, o País regis-trou elevação de 29% no número de doadores - 726 doadores - compa-rado ao mesmo período do ano passado – 564. “Atingimos um patamarimportante e hoje o Brasil é uma referência”, destaca ministro da Saúde,Alexandre Padilha.

José Aldenir

ECONOMIAO mercado aguarda com ansiedade a palavra ofi-

cial do governo Dilma Rousseff sobre os rumos queestá tomando a economia nacional, ainda mais depoisque os principais veículos de imprensa internacio-nais alertaram para o quadro de crise que se avizinha.

MENSALÃOMuito aquém do esperado, em se tratando de me-

dalhões das grandes bancas, o desempenho dos ad-vogados dos mensaleiros na sessão do STF, ontem.Os argumentos mais esfarrapados possíveis em de-fesa da honra e caráter dos quadrilheiros.

DECEPÇÃONa própria cúpula do PT nacional, a atuação dos

advogados foi criticada, principalmente o crimina-lista Arnaldo Malheiros Filho, de larga notoriedadee boa oratória. O menos criticado foi Marcelo Leo-nardo, advogado de Marcos Valério.

CENSURAE enquanto uma horda de advogados petistas ten-

tam proibir na Justiça o uso do termo "mensalão" naimprensa, os principais espaços midiáticos do país ar-rocham o colorau. É mensalão no Jornal Nacional enas capas da Folha, Estadão, O Globo, Época e Veja.

POLÍTICAO jornalista João Batista Machado lançará dia 9,

na Expocenter de Mossoró, durante a 8ª Feira doLivro, o seu novo trabalho "Política em Atos e Fatos".Será saudado na ocasião pelo colunista Emery Costa,seu colega de Colégio Diocesano nos anos 60.

ABRE ALASO candidato Carlos Eduardo Alves (PDT) trocou

as caminhadas a pé por carreatas lentas a bordo de

um carro buggy, onde só cabem ele e a vice Wilmade Faria. A viatura eleitoral já foi batizada de "TataMóvel", em analogia ao famoso Papa Móvel.

ATENDIMENTOO Ministério Público do RN alterou desde ontem

seu horário de trabalho e de atendimento ao contri-buinte. Todas as unidades do MP funcionam agora das8h às 12h e 13h às 17h (de 2ª a 5ª) e das 8h às 14h(na 6ª feira). O protocolo segue das 8h às 18h.

TUDO ERRADOA governadora Rosalba Ciarlini decretou calami-

dade na Saúde, arranjou mais verba, e a coisa conti-nuou um caos, sem redução do sofrimento do povo.Anunciou investimentos na Segurança e a violência tri-plicou, principalmente em Natal, tomada de assaltos.

MI MI MIOs Jogos de Londres provocaram no Brasil o ad-

vento do "Jornalismo Windson", não uma alusão à fa-mosa casa nobre britânica, mas aos votos graciososde Márcia de Windson, famosa jurada da TV, quenão via defeito em ninguém. Era 10 pra todo mundo.

BRASIL DOS MANOSQuando um jornalista esportivo começa a confun-

dir a Espanha campeã da Eurocopa com a Espanhaque viajou a Londres, vejo mais uma vez consagra-da a tese do genial Paulo Mendes Campos: a impren-sa esportiva nem chegou na Feira Moderna de 1922.

FUTEBOLAs meninas dos EUA e do Canadá fizeram ontem

a melhor e mais empolgante partida de futebol dosJogos Olímpicos, superando todos os insossos con-frontos masculinos. Aliás, sem Alemanha, Argentina,Itália, França, Holanda, ficou uma baba pro México.

Alex Medeirosalex.medeiros1959@uol.com.br

Por MarceloCoelho*

De longe, atoga mais bonita nasessão de ontem foia de Oliveira Lima,advogado de JoséDirceu. O cortereto e pesado con-trastava com asmangas, de um ve-ludo bufante naparte superior dobraço. Não fica-riam mal num qua-dro de Ticiano. Osretratos do pintorrenascentista são notáveis pelo amplo uso donegro e pelo peso do vermelho escuro.

E, de fato, não foi especialmente brilhante,apesar de clara, a sustentação de Oliveira Limano STF. Ele insistiu na fragilidade dos argumen-tos do Ministério Público. Na sexta-feira, Ro-berto Gurgel tinha praticamente admitido a difi-culdade de conseguir provas contra os grandeschefes de uma quadrilha. Não usam telefone,não deixam rastros.

Oliveira Lima seguiu a deixa. Só que no sen-tido oposto ao que seria de esperar. Aceitou a tesedo Ministério Público: no caso de José Dirceu,não há recibos, contratos, gravações. Só testemu-nhas. E os depoimentos, afirma o advogado, pro-vam (sim, provam!) a inocência do réu.

Mas que testemunhas? Oliveira Lima citamuita gente. Maurício Rands, por exemplo. O ex-líder do PT na Câmara garante que, na CasaCivil, Dirceu não tinha tempo para cuidar dos in-teresses partidários. Pode-se pensar que Rands nãoseria a pessoa mais insuspeita para falar em favorde Dirceu. Mas a defesa não se preocupou. Citouministros como José Eduardo Martins Cardozoe Paulo Bernardo. Petistas, claro; mas "falaramsob juramento". Citou Delúbio Soares. CitouIdeli Salvatti. Todos concordam: Dirceu é ino-cente.

Receber empresários na Casa Civil não é de-lito, continua o advogado. E, se Marcos Valérioos representava, isso não significa que José Dir-ceu estivesse em entendimentos com o publici-tário. Resta saber, nesse raciocínio, o que Delú-bio fazia então nas reuniões com Dirceu...

Delúbio? Era apenas o tesoureiro do partido,diz Arnaldo Malheiros Filho, bem mais desem-penado e conversacional em suas alegações. Des-

montou, não sem lógica, uma suspeita repetidasvezes apresentada pela acusação.

Roberto Gurgel lembrava o tempo todo queo dinheiro do mensalão era distribuído em espé-cie. Sinal de que havia ilegalidade em curso.Claro que havia, diz alegremente Malheiros. Eratudo caixa dois... Nunca isso foi negado. Rober-to Gurgel não prova nada, com efeito, ao apon-tar para o dinheiro vivo.

Malheiros foi além. O mensalão não existiu!Por que dariam dinheiro a petistas que nem de-putados eram? Isso é tentativa de comprar votosno Congresso? Por que não corromper parlamen-tares da oposição, em vez de dar dinheiro a alia-dos? Bom, pode-se pensar, isso depende dos alia-dos que você tenha...

Malheiros foi ao detalhe. Quanto mais rece-bia dinheiro, menos o PL votava a favor do go-verno. O PTB também: recebeu parcelas maio-res já numa época de declínio de seu apoio aLula. Mas pode-se pensar que, exatamente porvacilar no apoio, o PTB cobrava mais.

Pior, entretanto, foi o recurso de Malheirosà prova testemunhal. Dos 18 deputados que ad-mitiram saber de recebimento de dinheiro, ne-nhum (nenhum!) disse que era para compra devotos. Ah, bom.

Quanto a José Genoino, caso de culpa menosdefinida, a fraqueza do advogado talvez se ex-presse em outra "prova testemunhal" que ele in-vocou. Era uma declaração de José Eduardo Car-dozo, ministro da Justiça: "Fui eleitor de José Ge-noino". Para não dizer que só havia petistas, citouo vice-presidente Michel Temer, do PMDB:"Tenho o melhor conceito pelo trabalho de JoséGenoino". Está falado, então. (*MC, Folha de SãoPaulo)

Então, está faladoEntão, está falado

MUSAS OLÍMPICASA britânica Keri-Anne Payne é

atual bicampeã mundial demaratona aquática e foi prataem Pequim. A croata Antonija

Misura é destaque do seupaís no basquete e uma daspreferidas da imprensa que

cobre os Jogos de Londres noconcurso de "musa 2012".

Duas belas atletas que unemdestreza e charme na luta por

medalhas.

12 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Cidade

Daniela FreirePOLÍTICA E SOCIAL - danifreire.costa@yahoo.com.br

Terça-feira

Pai coruja: apesar da saúde debilitada, o deputado estadual Agnelo Alves não dispensa acompanhar de perto a campanha do filho Carlos à Prefeitura de Natal

Márlio Forte

Janna e Habib Chalita curtindo o Luau do Potengi

Bobflash

Deputado Gustavo Carvalho nas andanças políticas pelo Estado.Na foto, ele em Venha Ver ao lado prefeito Expedito Salviano

Cedida

Desfile da coleção Tropicália, do estilista Victordzenk para a Yolla

Mulheresnofds

DeSaboya.com

Núbia Dantas e Nilze Dias conferindo o

desfile da coleçãoTropicália na Yolla

w UMA QUESTÃO DE JUSTIÇARepresentando a Crioula, agência

de propagada que briga na Justiça

para ficar entre as cinco empresas

que irão gerir a verba de R$ 30 mi-

lhões para a publicidade do Go-

verno do Estado, o publicitário Re-

nato Quaresma garante que não

está havendo participação política

na questão.

>>>Ele se refere à suposta interferên-

cia do ministro Garibaldi Filho,

que é tio de uma das sócias da

Crioula, junto ao Governo Rosado

para que a agência, que era dada

como certa entre as escolhidas,

volte ao 'hall' principal da propa-

ganda institucional.

>>>"A coisa está na Justiça e o argu-

mento é técnico. Dizer que existe

combinado, acho uma coisa fanta-

siosa", disse ele.

w ARGUMENTO FORTESegundo Renato, a agência traba-

lha exclusivamente com foco no

argumento técnico para vencer na

Justiça e ele se diz confiante numa

vitória nesse sentido. "Não tem

como perdermos isso na Justiça.

Queremos apenas que o Edital seja

cumprido. Mas a toda hora a ques-

tão é desviada para o foco politi-

co. Não queremos ser tratados

como um birô de negócios", desa-

bafou o publicitário.

>>>Que fez críticas duras contra o Go-

verno Rosado e contra setores da

imprensa.

>>>"O governo nos roubou descara-

damente. Nós fomos prejudicados

no julgamento e perseguidos.

Temos 12 anos no mercado, com

atuação exclusiva no mercado pri-

vado, e agora que tentamos pela

primeira vez uma verba pública

somos tratados com discriminação

por parte do governo e parte da

imprensa. Mas a gente está muito

tranquilo quanto ao parecer técni-

co na justiça", comentou.

w HOMEM DE FERROPresidente do PSD no Rio Grande

do Norte, o vice-governador Robin-

son Faria tem a missão de fazer o

novo partido crescer e se fortale-

cer aqui no Estado nas eleições

municipais deste ano.

>>>E ele não tem medido esforços para

alcançar esses objetivos!

>>>Tanto que em dois meses Robinson

percorreu mais de 80 municípios

pelo interior potiguar, fazendo con-

tatos, estabelecendo apoios e lan-

çando candidatos de sua legenda à

prefeitura.

>>>Esse esforço diário tem provocado,

inclusive, reflexo na condição fí-

sica no vice-governador, que já per-

deu seis quilos desde o início dessa

empreitada.

>>>"Minha academia é essa", disse ele

à coluna, ao ser questionado sobre

a prática de exercícios para aguen-

tar a rotina.

w GRAVE...Robinson, aliás, foi entrevistado

ontem pelo programa Direto ao

Ponto da TV Câmara.

>>>Durante o bate-papo, o vice-go-

vernador afirmou que o Governo

Rosado tem usado a máquina ad-

ministrativa em favor da campa-

nha da candidatura do DEM em

Mossoró.

w CENÁRIO...E opinou que em Natal não houve vencedor do primeiro debate entreos candidatos a prefeito, realizado pela Band.

w SEM CONVERSASobre a sua relação com o governo, com o qual rompeu politica-mente ainda no ano passado, Robinson manteve as críticas costu-meiras.

>>>E disse que tem exercido a função de vice, dando expediente dia-riamente no Centro Administrativo, mas que nunca é chamado pelagovernadora Rosalba Ciarlini para discutir assuntos de interesse dogoverno e da sociedade. "Mas estou aqui à disposição de todos",reforçou.

w SUMIÇO EXPLICADOQuem também tem mantido uma agenda intensa durante essa cam-panha é o senador José Agripino Maia.

>>>Embora não esteja aparecendo com frequência em Natal, ondeapoia o candidato a prefeito do PSDB Rogério Marinho, ele temparticipado ativamente das eleições em todo o País.

>>>É que como Agripino comanda nacionalmente o DEM, a sua pre-sença tem sido exigida em diversas cidades brasileiras, principal-mente onde o partido tem candidato próprio.

>>>"Ele está viajando muito para atender aos pedidos de presença nascampanhas Brasil afora", contou uma fonte do partido.

w DE OLHO NO SIAFIJá o deputado Felipe Maia...

>>>...apesar de manter com mais constância a presença na campanhatucana na capital, tem dedicado boa parte de seu tempo para acom-panhar os trabalhos do Siafi, Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Governo Federal, um departamento do Tesouro Na-cional que investiga e informa todas as movimentações financei-ras feitas pelo governo federal.

>>>E é com grande facilidade que o deputado federal da Terrinha con-segue acesso às informações do Siafi. É que lá pela secretaria o de-mocrata é o queridinho das funcionárias, que o atendem em meioa suspiros e sorrisos...

w AINDA FALANDO NO DEMOCRATAS......quem esteve aproveitando o re-cesso para se mudar para o novogabinete no Senado foi Wilder Mo-rais (DEM-GO), substituto-suspei-to do ex-democrata e ex-senadorDemóstenes Torres, caçado peloscolegas de parlamento por envol-vimento com o contraventor Car-linhos Cachoeira.

>>>A equipe do novo senador, inclusi-ve, está substituindo todos os móveisda sala que era de Demóstenes.Quem sabe para não dar azar...

>>>Em tempo: o gabinete de Wilder élogo abaixo do de Agripino Maia.

w GIRO PELO TWITTER......do delator do mensalão RobertoJefferson: "Não é que o mensalãonão foi provado - CPI dos Correiosprovou -, a PGR é que não repetiuas provas durante o processo";

...da jornalista política CristianaLôbo: "Andressa Mendonça Ca-choeira na CPI do Cachoeira. Ele-gante, de preto, e orientada a nãosorrir muito";

...da candidata a vice-prefeita Wilmade Faria: "Hoje comemoramos 6anos da Lei Maria da Penha, quemodificou o Código Penal brasilei-ro em defesa das mulheres vítimasde violência doméstica no país".

w ORGULHO DE ESPOSAPrimeira-dama da hotelaria potiguar,Denise Gaspar estará acompanhan-do 'in loco' a homenagem que o ma-rido Arnaldo Gaspar receberá doTribunal Superior do Trabalho, ama-nhã, em Brasília.

>>>Arnaldo será agraciado com a Co-menda da "Ordem do Mérito Judi-ciário do Trabalho". "É a segundaque ele recebe, pois já recebeu doMinistério dos Transportes. Ficomuito vaidosa e feliz, pois a Lutaé grande", disse Denise Gaspar.

Terça-feira O Jornal de HOJE 13Natal, 7 de agosto de 2012CidadeCidade

Cena UrbanaVICENTE SEREJO - serejo@terra.com.br

MusicomaniaCONRADO CARLOS - ccpsilva@gmail.com

Épossível, Se-nhor Redator,que não te-

nhamos oligarquiasna nossa política, talcomo no modelo daRepública Velha.Mas ainda vivemos sob o domínio de três grupos familiaresque dominam o espaço de poder. Basta olhar para um lado:lá estão dois senadores - pai e filho - um deputado federal edois estaduais. Ou para o outro: um senador e um deputadofederal que na prática são do mesmo lado daqueles. E um ter-ceiro no governo, dois deputados federais e dois estaduais.Todos aliados de todos.

Isto já bastaria para justificar a força oligárquica ou,quando nada, a força dominadora de três únicos grupos fa-miliares regidos pela lei maior do mais forte: se há um ca-pital político, é por detê-lo que os seus senhores exercem opoder de reprodução dos meios de produção. Nada nasce ouprospera se não é parte orgânica. E mesmo que a renovaçãode gerações nada produza de mudança, pouco importa. Asmáquinas familiares fabricarão vereadores, deputados e se-nadores, tenham ou não vocação de líderes.

O modelo oligárquico, Senhor Redator, na habilidosa re-tórica dos seus prestidigitadores, é posto como democráticopor ser legitimado pelo voto popular. Quando, na verdade, éuma falsa legitimação nascida de um sistema gerado nas má-quinas políticas e administrativas e que até hoje delas se nu-trem como se fossem instituições legitimamente privadas.Para não falar nas poderosas concessões do poder público,conquistadas a partir dos mandatos que legitimam a intimi-dade junto ao poder concedente.

Mesmo nas es-truturas políticasmenores não émuito diferente omodelo de domina-ção operado em cer-tas estruturas polí-

ticas. É bem o caso do PT do Rio Grande do Norte. Seus de-tentores - uma deputada federal e o estadual - são seus domi-nadores. E exercem o poder concedente sobre os espaços abai-xo dos mandatos e por isso só eles reproduzem os meios dereprodução. Os grupos que sobrevivem são satélites nessesespaços e por isso não ameaçam o sistema com o surgimentode novas lideranças.

Eis o modelo perverso e controlador do processo de re-novação política aqui no Estado. Os novos nascem dos ve-lhos e por isso não são novos, são apenas jovens. Repeteme reforçam o método que há mais de meio século forja na fôrmarígida dos interesses de cada família aquilo que para elasprecisa ser reconhecido como renovação na forma eficientedo voto. Candidaturas que a sociedade viciou-se em nada exi-gir, só o nome. O resto, as máquinas sabem produzir nasazeitadas cremalheiras familiares.

Assim sendo, Senhor Redator, e por assim ser, nada háa esperar das urnas e suas bocas abertas na beira do rio e domar desta velha aldeia, hoje sem líderes. Sim, revogamos ostalentos, sufocamos os gritos, proibimos os rebeldes. E mon-tamos um circo de empanada vistosa debaixo da qual ensaia-mos o faz de conta de nossa pobre democracia diante das cla-ques bem amestradas e risonhas. Um dia, quem sabe, os pa-lhaços e as platéias vão chorar juntos. Como naquele circotriste de Carlinhos Oliveira.

w ALCAÇUZ - IO novo secretário de Justiça, Kércio Pinto,já sentiu que foi 'brindado' com duas fugasde Alcaçuz e, nas duas, a direção do presí-dio de segurança máxima alegou o apagão.Não pode ter acreditado, é claro.

w PIOR - IIFontes ligadas à sua pasta garantem quenão há como evitar as fugas com o atualsistema carcerário. E não há controle, nemmesmo com um novo pavilhão. A cumpli-cidade apodreceu o sistema por inteiro.

w PIOR - IIINovas fugas poderão acontecer a qualquermomento e a única saída seria a terceiriza-ção da segurança civil do presídio, coisaque não parece possível de ser contratada.Não empresas especializadas aqui.

w UNICAT - IMedicamentos sempre chegam à Unicat.Até aí não há novidade. O desafio é nãodeixar faltar, como há anos e anos ocorre.Doença crônica precisa de remédio tododia. A médica Rosalba Ciarlini sabe disso.

w ALIÁS - IIA vitória é manter estoques regulares deremédio e acabar com aquelas filas a cadamadrugada, como ainda acontece. O quefalta para que doentes crônicos recebamem casa seus remédios? Seria um gol.

w SUCESSOO auditório grande e lotado do sextoseminário Prazer de Ler, coordenado pelaprofessora Cláudia Santa Rosa, mostraque nossos professores da rede públicadependem apenas do apoio dos governan-tes. E só.

w LIVROO jornalista João Batista Machado lançaquinta-feira, em Mossoró, seu novo livro'Política em atos e fatos', durante a feira dolivro. E será saudado por Emery Costa,colunista do jornal 'O Mossoroense'.

w CARÃODe Suzana Singer, ombudsman da Folha:'Divulgar listas de marajás sem investigarpreviamente, serve apenas para fomentarpreconceito contra servidores públicos ecria desnecessários constrangimentospessoais'.

w MOSSORÓ - ICada pesquisa de Mossoró mostra o queesta coluna antecipou quando a distânciaainda parecia grande e intransponível.Mais: a luta poderá produzir uma nova lide-rança política, agora fora do grupo Rosado.

w TEMOR - IIAs fontes chegam a afirmar que era este otemor do ex-deputado Carlos AugustoRosado quando insistia na candidatura deRuth Ciarlini. Eleita, Cláudia Regina podeser no futuro a grande adversária do grupo.

w TENSÃO - IIIEm Mossoró, segundo seus mais experien-tes 'olheiros' da política, a pesquisa Certusapontou 33% de votos flutuantes. Quemconquistar a maioria desses votos ganha acampanha. Nos próximos dois meses.

w MEMÓRIASBerilo de Castro, o craque de futebol, e ooutro Berilo de Castro, o craque em medi-cina, estão juntos nas páginas do livro 'DoFutebol à Medicina' que será lançado no dia9, quinta-feira, às 19h, no Iate Clube.

w LINGUASaiu a nova edição do 'Guia de uso doportuguês', uma pesquisa da professoraMaria Helena de Moura Neves. Mais do queuma gramática, é um manual de 830 pági-nas baseado em livros, revistas e jornais.

w BIENALDe Raul Wasserman, da editora Summus,São Paulo, na Folha, sobre bienais: 'Opúblico que vai encara aquilo como umaida ao shopping. Os leitores mesmos serecusam a ir. Ao final, números maquiadosna mídia e prejuízos silenciados'.

A força dos modelos

Família sopranoQuarto álbum de estúdio dos 3 Cohens, “Family” mostra enorme talento dosirmãos israelenses Avishai, Anat e Yuval; eles gravaram dez temas, entre própriose Standards, que revelam o motivo de tanta reverencia na cena jazzística mundial

Em janeiro passado, a revistaDownbeat, a bíblia do jazz há seten-ta e oito anos, estampou em sua capaum trio de irmãos israelenses coma seguinte manchete: “Afamília con-quista tudo”. Já o título da matéria,chamava por “Amor incondicional”.Na esteira do quarto disco de estú-dio dos músicos de Tel-aviv, “Fa-mily”, a publicação consagrou o quea cena jazzística europeia grita desdeo começo da década passada: a quí-mica entre a saxofonista tenor e cla-rinetista Anat; o trompetista Avis-hai (não confundir com o tambémgenial contrabaixista); e o saxofonis-ta soprano Yuval, é viciante. Os 3Cohens estão na série do jazz atual.

A consanguinidade levou-os àsmesmas percepções, às mesmas in-fluencias, intensificadas por estudosno Thelma Yalin High School forthe Arts e no The Jaffa Music Con-servatory, instituições responsáveispelo início de parcela significativados instrumentistas israelenses con-

temporâneos. Já no afamado Ber-klee College of Music, de Boston,eles completaram a formação e par-tiram para Nova York, palco princi-pal do jazz na América do Norte,onde residem nos últimos doze anose construíram uma reputação que oscredencia como uma das bandasmais destacadas na atualidade.

Do fértil ambiente musical is-raelense, o 3 Cohens foi crescer naterra natal do gênero criado nos pan-tanais da Louisiana. Em poucotempo, a conquista do relevante con-curso do Instituto Thelonious Monkdaria o impulso necessário para cha-mar a atenção da crítica e do públi-co – eles já tocaram no Brasil trêsvezes, duas no festival Tudo É Jazz,em Ouro preto-MG, e outra em Pe-trópolis-RJ. A trinca é vista com fre-quência em listas de melhores ins-trumentistas lançadas na mídia es-pecializada – sobretudo a bonitaAnat, dona de uma sólida carreirasolo; vale uma conferida em seu

álbum “Clarinetwork Live At TheVillage Vanguard”(2010).

Em “Family”, cinco faixas ori-ginais e cinco releituras de temas deícones como Duke Ellington (“Themooche”), Louis Armstrong (“Doyou know what it means to missNew Orleans?”), a mítica OriginalDixieland Jass Band (“Tiger rag”),Count Basie (“Roll’ em Pete”), en-quanto o standard “On the sunnyside of the street” foi gravado pormeio mundo (de Dizzy Gillespie aLionel Hampton). O pacote com-põe uma peça coesa, melódica, ricaem alternâncias rítmicas. Das com-posições próprias, destaco a impo-nente “Shufla de shufla” e “Withthe soul of the greatest of them all”,quase uma ode a Charles Mingus.

Com a facilidade do download apreços acessíveis (“Family” custaU$8,99 no Amazon.com), conheceros 3 Cohens é garantia de qualidadeacima da média e horas de diversãocom essa turma que brinca com a

virtuosidade em números inspirados.A variação nos sopros do trio temum quê de nostálgico, como um gran-de disco da era de ouro do jazz, sóagora encontrado – duas faixas sãocantadas pelo nonagenário Jon Hen-dricks, contatado ainda no Brasil, emOuro Preto, para essa parceria quesobra em vigor e espontaneidade.

FamilyArtista: 3 CohensGravadora: Anzic RecordsPreço: U$14,99 (CD)U$8,99 (download)

Terça-feiraCidade Terça-feira14 O Jornal de HOJE

Cooperativas & NegóciosJornalista Responsável: Gil Oliveira (gilbamar@gmail.com)

A ausência regular de recolhimen-to de FGTS é motivo para a rescisãoindireta de contrato de trabalho – situa-ção em que o trabalhador pede a dis-pensa por falta grave do empregadore tem direito a todas as verbas resci-sórias.

A decisão, por maioria de votos, éda Subseção 1 Especializada em Dis-sídios Individuais (SDI-1) do TribunalSuperior do Trabalho. Os ministros re-formaram entendimento da 5ª Turma doTST, que negou os pedidos feitos porum ex-professor da Sociedade Educa-cional Tuiuti Ltda. (SET), com sede noParaná (PR). O entendimento da Turmafoi o de que o recolhimento irregulardo FGTS não seria motivo suficiente

para autorizar a rescisão. Seria neces-sária a configuração de uma falta graveque inviabilizasse a continuação dovínculo de emprego para que fosse au-torizada a rescisão indireta, prevista noartigo 483, alínea "d", da CLT.

Em seu recurso de embargos à SDI-1, o professor argumentou que o não re-colhimento do FGTS, total ou parcial-mente, configura falta grave, autori-zando, por consequência, a rescisão in-direta. O relator dos embargos, minis-tro Renato de Lacerda Paiva, entendeuque o recolhimento do FGTS, por ternatureza alimentar, é "cláusula contra-tual imprescindível à manutenção, àsobrevivência e à dignidade do traba-lhador". Dessa forma, considerou evi-

dente a gravidade do descumprimentocontratual por parte da sociedade edu-cacional. Renato Paiva chamou a aten-ção para o fato de que o reconhecimen-to da rescisão indireta supõe a ocor-rência de "justa causa patronal" graveo suficiente para a ruptura do contratode trabalho. No caso analisado, segun-do o Tribunal Regional do Trabalho da9ª Região (PR), o recolhimento doFGTS foi insuficiente.

Dessa forma, vencido o ministroJoão Batista Brito Pereira, os minis-tros acataram recurso de embargos parareconhecer a rescisão indireta do con-trato de trabalho do professor. Assim,foram concedidos os pedidos rescisó-rios formulados na inicial.

Justa causa patronal

Uma faculdade foi condenada pelaJT/SP a reintegrar professor demitidopor justa causa sem restar comprova-da motivação. No documento tambémnão foi identificado quem teria promo-vido o ato.

A decisão é da 4ª turma do TST emanteve condenação do TRT da 2ª re-gião. O tribunal regional reformou sen-tença que havia indeferido o pedido dereintegração do professor e julgou pro-cedente a reintegração. De acordo coma decisão, a faculdade em questão foicriada com dinheiro público e seus ad-ministradores praticam atos adminis-trativos que, para serem válidos, devemse revestir de competência, finalidade,forma, motivo e objeto. No caso, alémda ausência de justificativa, não houvecomo identificar quem procedeu à de-missão, pois a assinatura no documen-to era ilegível, e a defesa não indicou

quem autorizou e consumou a dispen-sa, contrariando seu próprio regimen-to interno, que estabelece que compe-te ao chefe de departamento propor acontratação e a dispensa de professo-res. Além disso, dispositivo do regula-mento estabelece, sem distinguir o re-gime jurídico, que os servidores no-meados em virtude de concurso públi-co são estáveis após três anos de efe-tivo exercício. A instituição de ensinoterá que pagar os valores relativos asalários, férias com abono de um terçoe gratificações natalinas referentes aoperíodo de afastamento, desde a dis-pensa até a efetiva reintegração do pro-fessor.

De acordo com o processo, o pro-fessor foi admitido em processo sele-tivo equivalente a concurso público,aprovado em avaliação interna e pro-movido a professor titular quatro meses

antes da demissão. O relator no TST,ministro Luiz Philippe Vieira de MelloFilho, entendeu que o recurso de re-vista interposto pela faculdade não seviabilizou diante dos fundamentos dadecisão regional, suficiente à sua ma-nutenção. Ele explicou que foram ana-lisadas "as disposições contidas no seuregimento interno, em particular no quese refere aos critérios de contratação edispensa de professores, bem como aautolimitação da dispensa nas hipóte-ses de submissão a processo seletivo".Vieira de Mello concluiu que, ao nãocomprovar a motivação para a dispen-sa e não identificar quem a promoveu,"a própria fundação não obedeceu aoscritérios regulamentares para a dispen-sa de seus professores previstos em seuregimento, ao qual se obrigou". Con-tra a decisão, a faculdade interpôs re-curso extraordinário para o STF.

A 5ª câmara Cível do TJ/RJ man-teve a decisão de condenar a Ampla aindenizar em R$ 8 mil, por danos mo-rais e materiais, homem que perdeu seucavalo de estimação vítima de descar-ga elétrica provocada por um fio dealta tensão da concessionária, que sesoltou de um poste.

A concessionária ré alega, em suadefesa, que não há dano moral a ser

indenizado, pois o autor da ação nãocomprovou que se tratava de um ani-mal de estimação.

No entanto, a desembargadora ZéliaMaria Machado dos Santos considerouque houve conduta ilícita da ré, já queesta não comprovou que o cabo quecausou a morte do cavalo não era seu.

"O dano experimentado pelo autordiz com a perda do animal da família,

tratando-se de dano moral puro. O ape-lante, por seu turno, não comprovouque o cabo que veio a matar o animalnão fosse seu, restando assim compro-vada à relação de causa e efeito entreos danos suportados pela parte autorae a falha do serviço prestado pela ré.Assim, evidenciada a conduta ilícitada ré, presente está o dever de indeni-zar", ressaltou a magistrada.

Demissão

Animal de estimação

Direito VividoRIBAMAR DE AGUIAR (ADVOGADOS ASSOCIADOS) - ribamar@ribamardeaguiar.com.br / www.ribamardeaguiar.com.br

Natal, 7 de agosto de 2012

Navio Bandeira Agência Chegada Destino Carga DescargaCMA-CGM Platon United King CMA-CGM No Porto Algeciras/ESP Contêineres - - Any Chouest Brasil Seamaster No Porto Guamaré(RN) Reabastecimento - -H35-Amorim do Vale Brasil M. Brasil No Porto BN Natal Hidrooceanográfico - -Lagoa Carioca Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Lagoa Paranaense Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Neusa Brasil Petrobras 10/08 Belém(PA) - - CombustívelPonorze Bahamas JSF/NML 11/08 Rosário/ARG - - TrigoNord Sincere Hong Kong Superservice 13/08 CHINA - - Min. de ferroU20-Cisne Branco Brasil M. Brasil 17/08 Designar Veleiro - - CMA-CGM Homere Inglaterra CMA-CGM 18/08 Algeciras/ESP Contêineres - -

TBN Brasil Petrobras 10/08 Salvador(BA) Óleo cru - -

NATAL

TÁBUA DE MARÉS

TERMINAL OCEÂNICO DE UBARANA - GUAMARÉ - RN

TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA - RN

A PROGRAMAÇÃO ÉCHECADA DIARIAMENTE,

PODENDO HAVERANTECIPAÇÃO OU ATRASO

DE ALGUM NAVIO

Movimento dos Naviosapronianocfs@hotmail.comAPRONIANO CÉSAR

Dia Hora Altura (M)07 13:28 0.5

20:00 2.008 01:53 0.6

08:19 1.9

FASES DA LUACheia (02/08 - 00:27h)Minguante (09/08 - 15:55h)Nova (17/08 - 12:54h)Crescente (24/08 - 10:54h)Cheia (31/08 - 10:58h)

Atlantic Falcon Bahamas A. Marítima No Porto Santos (SP) Sal - -

Federação das Indústrias do RJ entrou na Justiça contra a Anvisa para liberar cargas no Porto do Rio

A seleção brasileira entra emcampo, nesta terça-feira, para ten-tar chegar a uma final olímpica após24 anos. Brasil e Coreia do Sul seenfrentam no mítico gramado deOld Trafford, em Manchester, às15h45 (de Brasília) - e, abaixo, vocêlê tudo sobre o duelo. A última vezque os brasileiros chegaram a umadisputa de ouro foi em Seul-1988,quando um time comandado pelosjovens Taffarel e Romário fracas-sou diante da União Soviética nadecisão.

Vários jogadores que estavamnaquela seleção, vale notar, triun-faram depois na Copa do Mundo de1994 - quando, por coincidência,o Brasil também chegou a uma de-cisão de Copa após 24 anos de es-pera. Romário, Bebeto, Jorginho eTaffarel jogaram as duas campa-nhas, sendo que o baixinho termi-nou aquelas Olimpíadas como ar-tilheiro. Marcou inclusive na final,quando a seleção levaria a virada naprorrogação e perderia por 2 a 1.

Mas, em Londres 2012 , tudoisso é passado - e, segundo o téc-

nico Mano Menezes, um passadoque não assombra o grupo. "Nãoexiste pressão maior por ser umaconquista inédita para o Brasil, por-que esses jogadores não têm nadaa ver com os ouros não conquista-dos anteriormente", disse algumasvezes, ao longo da campanha, otreinador. A verdade é que, com umgrupo de estrelas como Neymar e

Oscar, o tão esperado ouro parecemais próximo do que nunca.

Mano deverá ter à disposiçãotodos os jogadores para a partida.Alex Sandro está de volta, apóscumprir suspensão no jogo contraHonduras, assim como Paulo Hen-rique Ganso, recuperado da lesão nacoxa esquerda.

Em quatro jogos o Brasil marcou 12 gols, Leandro Damião é o artilheiro dotime, com quatro. Neymar aparece em seguida, com três

Passe LivreRUBENS LEMOS FILHO - r.lemosfilho@uol.com.br

Relutei por alguns meses e resolvi assistir a umclássico entre Mixto e Operário de Várzea Gran-de em 1987. Fomos morar em Cuiabá(MT), ondea minha alegria maior era aguardar a passagem docarteiro, de bicicleta, esperando alguma mensa-gem escrita de amigos, primos, namoradas perdi-das para as andanças familiares. Minha avó nuncafalhava.

Sabia, pelo fanatismo em plena forma, que oponta-esquerda do Operário, o Chicote da Frontei-ra, era velho e conhecido algoz de minhas tardesno Estádio Castelo Branco em Natal. Uma flechaloura veloz e hábil, de dribles curtos e toques sutisna bola, exímio cobrador de faltas.

Muita, tremendas tristezas Ivanildo Arara mecausou pela ponta-esquerda do América. O Araravinha do seu nariz pontiagudo, menos agressivo doque de Pinóquio. O Gepeto da fábula foi muitocruel com Ivanildo. O que de bonito faltava em seurosto, brotava a cada partida que jogava na LagoaNova.

O nariz de Ivanildo inspirou um nada român-tico primo, torcedor do América. Ele arrumou umanamorada e me apresentou, certa noite, num bar."O nome dela é Neuza. É tão bonitinha. Botei oapelido de Ivanildo Arara." A moça, constrangida,perguntou se era por causa do nariz. Tentei con-sertar, explicando que ela tinha um andar muito ele-gante.

O ABC sempre teve tradição de bons laterais-direitos. O primeiro a ser convidado a se retirar dosclássicos foi Sabará, o intocável dos idos do tetrade 1973, humilhado pelos bailes de Ivanildo, emcortes diagonais, arrancadas para cruzamentos cer-teiros para os atacantes Reinaldo e Pedrada e ogenial Hélcio Jacaré.

Ivanildo, que começou no Sport Recife(eraainda mais feio quando juvenil guindado a titularem 1970), foi contratado pelo Força e Luz, timefinanciado pela Cosern, que na época ousou inves-tir muito dinheiro público em ótimos jogadores, parapropagandear o Governo do Estado.

Ivanildo tornou-se um inferno magro para Sa-bará e até para o incansável Ivã Silva, seu futurocompanheiro no América. Com ele foi vestir a ca-misa vermelha um quase gêmeo, o lateral-esquer-do, Olímpio. Florescia nos clássicos uma jogadahistórica.

Olímpio e Ivanildo invertiam posições e des-norteavam o lado direito de qualquer adversário doAmérica. Olímpio marcava e atacava. Ivanildo re-cuava até a intermediária para usar de sua habili-dade prendendo o avanço dos atacantes que enfren-tava.

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No Campeonato de 1975, Ivanildo, o Arara,marcou o gol do título, o terceiro, de falta, bola fa-

zendo uma curva ,vencendo o lendário goleiroHélio Show e selando o bicampeonato americanona vitória por 3x1. Também seria campeão em1977, na famosa briga no clássico final que, pelaprimeira vez, pôs o Rio Grande do Norte nas ima-gens do Fantástico.

Ivanildo Arara sabia se desvencilhar dos zaguei-ros com a característica improvável dos driblado-res. Usava sua técnica para se livrar das pancadasque sofria nos joelhos ossudos. Poderia usar seunariz para perfurar o inimigo, mas não era do seufeitio pacato.

No domingo de 1987, parti ao Estádio Verdão,a duas quadras da casa em que morávamos. Umdomingo caminhando sozinho, sem time algumpara torcer. Apenas remoendo as recordações da ar-quibancada distante 3 mil quilômetros, o lugaronde gostaria de estar, de verdade.

O Operário de Várzea Grande tentava o tri-campeonato e estava, para Mato Grosso, como oAmérica para o Rio Grande do Norte. Alvinegrocom uniforme igual ao do Vasco, o Mixto, o maispopular, seria o hipotético ABC.

Escolhi a arquibancada por trás de um dos gols,havia umas 10 mil pessoas no Estádio Verdão, de-molido ano passado para ser substituído por umaarena para a Copa 2014.

Cuiabá é boa cidade, mas seus habitantes nãosão afetuosos e receptivos além da faixa do des-confiômetro. Nós, natalenses, não, chegou chian-do aqui, abrem-se casas, empregos, braços e per-nas. O bairrismo é péssimo. A subserviência é a suabastarda.

Tentei puxar assunto com uns três caras. Nin-guém me deu a menor atenção. Me concentrei emIvanildo Arara. Um pouco arqueado, pernas tortas,mais magro ainda do que nos tempos do Améri-ca. E o narigão de Visconde de Sabugosa, funda-mental para uma vitória numa prova acirrada de100 metros rasos.

O lateral-direito do Mixto chamava-se Elias, quedepois foi para o Corinthians(SP) e em 1999 sa-grou-se campeão pelo ABC. Elias estava começan-do, cheio de gás. Na primeira investida, Ivanildobalançou. Elias jogou o tórax para o confronto cor-poral.

Ivanildo, bailando como um papagaio colori-do, tocou a bola entre as pernas de Elias, correupela linha lateral e adiantou, conseguindo prosse-guir a jogada. Chegou a cruzar para o atacanteNasser cabecear com perigo. Elias veio por trás etocou-lhe o tornozelo.

Ivanildo Arara caiu e mancou. Continuou emcampo, sem nenhuma nova investida pela linha defundo. Estava liquidado no jogo, ganho pelo seutime por 1x0. Foi recuado para a meia-esquerda.Passou a fazer número. Ficamos iguais no estádio.Dois desconhecidos em território estranho.

Ivanildo Arara

GRANA DA GLOBOO presidente do América,

Alex Padang, conseguiu aumen-tar a cota do clube junto à RedeGlobo pela transmissão dos jogosno Canal Premiére durante a SérieB. Padang saiu caladinho e usouseu prestígio com dirigentes daemissora. A grana entra na contaaté o fim do mês e chega em ótimahora.

AVAÍO ABC seguiu sossegado para

Santa Catarina. Uma vitória estanoite sobre o Avaí seria estupen-da para a chegada no bloco inter-mediário e o distanciamento cada

vez maior da zona de degola.

DETALHEDas seleções vencedoras de

Copa do Mundo, não disputam asOlimpíadas de Londres: Argen-tina, Alemanha, Itália e França.Outras forças ausentes: Holanda,Portugal, Rússia. É só um toquesobre o alto nível da disputa em2012.

DÚVIDAEm casa, precisando vencer,

o América jogará no 3-5-2? Sejogar, o técnico Roberto Fernan-des estará estabelecendo um novoconceito de trabalho. Mais mode-

rado, menos agressivo e ofensivo.

FALTOU UMO goleiro Andrey, do ABC, e

o atacante Lúcio Curió, do Amé-rica foram escolhidos, com justi-ça, para a seleção da última roda-da da Série B. Faltou Raul, o meiae maestro do alvinegro, que fezuma partida de craque diante doParaná.

ALAN BAHIAÉ outro volante que chega ao

Rio Grande do Norte. O Améri-ca traz um jogador experiente,com várias passagens pela SérieA. Mais um marcador.

Terça-feira16 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Esporte

C M Y K

Sucesso e confirmação! O verão2012/2013 já tem um esporte ofi-cial no Rio Grande do Norte. Entreos dias 3 e 5 de agosto, no últimofim de semana, as quadras do Ae-roclube do Rio Grande do Norteforam sede do Primeiro Open Poti-guar, transformando Natal como acapital do Beach Tênis no Nordes-te. Cerca de 120 atletas marcarampresença no evento que marca umanova fase em um dos principais clu-bes do RN. Durante o fim de sema-na, mais de 1000 pessoas circularampelas dependências do clube, pres-tigiando a competição. Adupla cea-rense Rodrigo/André foi a grandecampeã da categoria Masculino A,enquanto Alex Porfírio e FelipeGama garantiram o RN no lugarmais alto do pódio na Masculino B.

"Aorganização está de parabénse com esse tipo de evento o esportesó tende a crescer, ganhar mais adep-tos e se fixar como um dos esportesmais praticados em Natal, com tan-tas praias e locais pra jogar o beachtênis", comentou o atleta JefersonRodrigues, um dos incentivadores eprecursores do esporte. Ao lado deBrígida, Jefferson garantiu o segun-do lugar na Categoria Mista, venci-da pelos cearenses Maurílio e Pedro.

De acordo com o presidente daFederação Potiguar de Tênis, Aris-tides Barcelos, até o final do anoserá realizado o segundo torneio damodalidade no estado para valida-ção de pontos para o ranking esta-dual de beach tênis. "A competição

vai ser fundamental para a massifi-cação do esporte que tem tudo a vercom nossa capital e com o nordes-te. Os atletas elogiaram muito aprova e com certeza o número departicipantes irá crescer e muito nospróximos meses", disse Aristides.

O presidente do Aeroclube doRN, Fábio Macêdo, ficou muito felizcom o resultado final e confirma:"Teremos muitas novidades no Ae-roclube do RN nos próximos meses.Quero aproveitar e agradecer a todosos atletas e profissionais envolvidoscom o evento que realmente foishow. Todos estão de parabéns. Coma realização de mais competições eo incentivo para atrair novos atletasvai contribuir para o crescimento damodalidade em todas as idades e ca-tegorias", comentou Fábio Macêdoum grande entusiasta dos esportesolímpicos ou não, com vários pro-jetos e iniciativas para serem divul-gados e implantados em breve.

Afase inicial das disputas foramrealizadas na sexta e no sábado. Nodomingo, 35 jogos foram realiza-dos e o nível técnico da prova estácrescendo e em breve o Brasil terárepresentantes nas principais com-petições do mundo. "Ficamos im-pressionado pela procura e partici-pação dos atletas de outros estados,que elogiaram muito toda organiza-ção. E prometem voltar nas próxi-mas provas", ressaltou Aristides Bar-celos.

O beach tênis tem regras de vá-rios esportes de raquete e rede. Con-fira as principais regras e se familia-rize. "A modalidade tem regras dotênis, do vôlei e do badminton e noRN estamos propagando a categoriadupla", comentou o presidente daFPT, Aristídes Barcelos, que infor-mou a inscrição de atletas do RJ eSão Paulo para esse primeiro evento.

Veja mais sobre o esporte no por-tal: www.jornaldehoje.com.br.

Cearenses e potiguares dominamOpen Potiguar de Beach Tênis

Cerca de 120 atletas se enfrentaram nas quadras do Aeroclube

Fotos: Divulgação

> LONDRES 2012

O RN REALIZOU NO ÚLTIMO FINAL DE SEMANA A

PRIMEIRA COMPETIÇÃO DE BEACH TÊNIS DO ESTADO.

Futebol busca vaga em final olímpica

> BASQUETE

Espanha nega “entregada” de jogoApós perder para o Brasil no tor-

neio olímpico de basquete masculi-no, a Espanha deixou dúvidas emseus rivais. Sob a alegação que os eu-ropeus teriam facilitado o jogo parao time verde-amarelo, a França, queserá a rival da Espanha na próximafase, entrou com uma representaçãojunto ao Comitê Olímpico Interna-cional. A informação é do diário ar-gentino Olé.

O jornal espanhol Marca, no en-tanto, publicou que a Federação In-ternacional de Basquete (FIBA)negou que o COI tenha sido aciona-do para uma investigação da parti-

da. Segundo a publicação, a polê-mica fora de quadra está encerrada,enquanto os times já se preparampara o confronto nas quartas de final.

Os jogadores da seleção mascu-lina de basquete da Espanha se mos-traram incomodados com os boatosde 'entregada' na derrota desta se-gunda-feira para o Brasil e negaramveementemente que tenham perdidopropositalmente. Com o resultado, osatuais vice-campeões olímpicos fu-giram de um confronto com os Es-tados Unidos antes da final.

Grande estrela do time, o pivôPau Gasol, do Los Angeles Lakers,

protestou. "Essa equipe nunca joga-ria para perder ou para especular.Somos um time campeão, que já ga-nhou muito e nunca cogitamos essapossibilidade." O técnico da Espa-nha, o italiano Sergio Scariolo, tam-bém apontou falhas no jogo do seutime. "Temos problemas de concen-tração e de condição física", afirmou.

A Espanha terá pela frente nasquartas de final do torneio olímpicoa França. Quem ganhar desse jogoenfrenta Rússia ou Lituânia. Do outrolado da chave, o Brasil duela com aArgentina, e os Estados Unidospegam a Austrália.

Terça-feira O Jornal de HOJE 17Natal, 7 de agosto de 2012Cultura

O JORNAL DE HOJE – As suasresenhas críticas veiculadas emveículos impressos da cidade sãobastante elogiadas. Você sempredesejou se dedicar a arte de escre-ver?

Paulo Caldas Neto – Eu andeiescrevendo nos tempos da Uni-versidade com o incentivo doprofessor Tarcísio Gurgel dosSantos. Era o ano de 2001, eleme lecionava a disciplina com-plementar de Literatura do RioGrande do Norte. Eu não tinhao menor conhecimento dessadisciplina, pois nunca estudeino Ensino Médio a produçãoliterária local. Achava que a Li-teratura Brasileira era a que seproduzia no eixo Rio-SãoPaulo. Tomei um susto quan-do soube que aqui se produziaarte, mas não pensei que fossede qualidade. O primeiro livroque li foi HORTO, de Auta deSouza, e apaixonei-me pelapoesia dela. Fiquei maravilha-do com tanto talento, principal-mente de nossa mulher poti-guar. Orgulho-me muito por ternascido em uma terra (sou po-tiguar de Mossoró) que abrigamulheres tão corajosas e inte-ligentes que ajudaram a cons-truir a arte e a história de nossoEstado. Escrevia ensaios aca-dêmicos, resenhas críticas sobreliteratura e que saíram publica-das na Revista Preá (na épocapublicada pela Fundação JoséAugusto) e na Tribuna doNorte. Uma delas, publicada naPREÁ, foi sobre o livro de poe-mas METÁFRASE, do escritore professor da UFRN Márcio deLima Dantas. Tal resenha, de-pois, para a minha surpresa, foielogiada pelo escritor e jorna-lista Franklin Jorge. É sobreesse livro que fala o meu ensaioNO VENTRE DO MUNDOque estarei lançando pelos pró-ximos dias. Escrever para mimsempre foi um sonho igual aoutros que ainda sei que vourealizar. É um robby que nuncadeixarei de lado. Só espero termais tempo daqui para lá(risos).

O JORNAL DE HOJE – Este é

o seu primeiro livro?Paulo Caldas Neto – “No ventredo mundo” é o meu primeirolivro que publico. Eu o estou edi-tando porque foi com ele queganhei o Prêmio Literário Eulí-cio Faria de Lacerda, promovi-do pela União Brasileira de Es-critores do RN e que tem comopresidente atual o escritor e so-ciólogo Eduardo Gosson, a quemdevo muito por essa oportuni-dade. Eduardo sempre foi umexímio ativista cultural e em-preendedor. A referida associa-ção, da qual também me torneisócio-efetivo, criou uma editora,A nave da palavra. Só este anopublicamos vários autores. Infe-lizmente, quem escreve enfren-ta muitos problemas quanto àeditoração de um livro. Se vocênão tem um nome ou não é co-nhecido nacionalmente, as edi-toras lhe fecham as portas. Elastambém gostam de publicar li-vros cuja temática vai vender, oque dificulta um pouco o seu tra-balho, pois o escritor tem a sualiberdade tolhida para discutir otema escolhido que vai compora história de ficção ou mesmoquando se trata de um livro não-literário. Em se tratando de lite-ratura, às vezes é difícil surgiralguma editora interessada, poisé algo visto como não-lucrativo.Principalmente, quando se es-creve poesia. Que bom que aUBE/RN está me ajudando!

O JORNAL DE HOJE – O quelhe inspira?

Paulo Caldas Neto – Raimun-do Carrero, em seu livro “Os se-gredos da ficção”, nos ensinaque uma boa história, oumesmo um bom texto artístico,não pode ser construído combase na inspiração, pois estanão é necessariamente a força-motriz da literatura. Esse con-ceito de que o escritor tem deestar inspirado para compor umpoema, roteiro para teatro,conto, crônica ou romance emprosa surgiu com os românticosdo século XIX que viviam nummundo de fantasia como fugada realidade. Não existemmusas inspiradoras na arte mo-

derna, pós-moderna e contem-porânea. O que existe é traba-lho árduo de composição ba-seado em ideias. Estas surgemde qualquer fato ou situação:uma piada que você ouve umamigo contar, uma cor, um qua-dro, uma palavra em si vistanum texto lido etc. Tudo podelhe instigar para que uma boaobra nasça. Daí porque o escri-tor deve estar atento ao cotidia-no, deve atualizar-se e meditarsobre a realidade sempre.

O JORNAL DE HOJE – O livroque você vai lançar no dia 8 deagosto “No ventre do Mundo” éfruto do Prêmio Escritor EulícioFarias de Lacerda. Qual a im-portância de ganhar um concur-so como este?

Paulo Caldas Neto - Apenas adivulgação de um trabalho.Sempre quis vencer um prêmioliterário em minha terra paraque pudesse expor ao públicoleitor a importância do autor po-tiguar. Sou jovem ainda. Há umlongo caminho a ser trilhado,principalmente em se tratandode arte. Minha maior preocu-pação não é agradar à crítica,mas contribuir para a cultura demodo geral. Não é vaidade, éapenas o que gosto de fazer.Não consigo viver sem harmo-nia, sem o sentimento, sem osonho. Quero produzir na áreade literatura e também em ou-tros campos da arte. Adoro tea-tro, música, cinema... Acho quefuturamente vou escrever rotei-ros para o palco e letras de can-

ções. O chato é que não sou ins-trumentista, e esse é mais umsonho que desejo realizar. Desdepequeno, a música me acompa-nha, e meu primeiro contato foicom a música instrumental eclássica. Abandonei a vontadede estudar piano (meu instru-mento favorito) por influênciafamiliar. Meus pais diziam queeu não ganharia dinheiro comesse tipo de arte. Não sei se issoé verdade. Contudo, tendo hojea minha profissão e após verum colega professor, Abel Silva,compositor e escritor, ser o res-ponsável por belíssimas letras decanções como “Festa do Inte-rior”, “Alma”, “Jura Secreta”,“Raios de Luz”, todas em par-ceria com grandes nomes daMPB (Morais Moreira, JoãoBosco, Capinam, Sueli Costa,Fagner etc.), vi a possibilidadede seguir o exemplo. Talvez,quando encerrar o meu douto-rado, eu me dedique também àmúsica.

O JORNAL DE HOJE – Fale umpouco sobre o livro?

Paulo Caldas Neto – Bom, olivro é composto no gênero tex-tual “ensaio argumentativo”. Aárea desse ensaio é a Crítica li-terária, que é um gênero literá-rio. Trata-se de um estudo querealizei nos tempos de minhagraduação na UFRN, quandolá fui bolsista da CNPq, do Mi-nistério de Ciência e Tecnolo-gia. Foi um dos meus trabalhoscomo pesquisador. Fiz uma aná-lise sobre o livro de poemas

“Metáfrase”, do escritor e pro-fessor do departamento de Le-tras Márcio de Lima Dantas,que na época me incentivou aproduzi-la. Sempre tive curio-sidade em desenvolver pesqui-sas sobre objetos de estudoantes nunca ou pouco explora-dos. O inédito é o que dá pra-zer. Aventurar-me pelo desco-nhecido é um ato de corageme perseverança, e essas duassensações moram dentro demim desde criança. Na verda-de, trabalhar com a crítica lite-rária enquanto gênero represen-ta um ato da mais alta coragem,porque é um terreno pantano-so, onde nem sempre você en-contra admiradores e é justo na-quilo que julga. É complicado,porque você precisa ser impar-cial o tempo todo. Um magis-trado, por exemplo, sabe quetem que ser justo em um julga-mento; mas sabe que tambémé um ser humano. Ao perceberque não está sendo imparcialpor algum motivo pessoal, deveabster-se de qualquer opiniãoe declarar-se suspeito. Assimaconselham a lei e a doutrina.É o que tento fazer. Era o queo grande crítico Joaquim MariaMachado de Assis, o pioneirode nossa crítica brasileira, ten-tava fazer.

O JORNAL DE HOJE – O leitorvai se deparar com uma obra...

Paulo Caldas Neto – Um exer-cício de crítica literária de umeterno aprendiz da vida e da arte.

O JORNAL DE HOJE – Quaissão os escritores potiguares quevocê admira?

Paulo Caldas Neto – Confor-me disse antes, admiro a cora-gem da mulher potiguar. Seugrito de expressão nas diversasáreas do saber (política, ativis-mo cultural, história, entre ou-tros) nos deixou uma rica heran-ça de aprendizado e luta. Umatradição poética que começoucom Auta de Souza, passandopor Palmira Wanderley, IsabelGondim e Nísia Floresta se per-

petuou em nossa terra até osdias atuais. Isso enche meu co-ração de júbilo por acreditar naforça da mulher. Bem mereci-do é que se comemore o DiaInternacional da Mulher comdisposição em nosso Estado,uma vez que aqui o femininoocupou maior destaque. Gos-taria apenas de enfatizar que taltradição lírica vem nos brin-dando na atualidade com novaspérolas femininas das letras po-tiguares. São elas: Iracema Ma-cedo, Carmem Vasconcelos, Ni-valdete Ferreira, Ana de Santa-na, Drika Duarte, Ada Lima,Suzana Galvão, Lisbeth Lima,Marize Castro, Maria VilmaciViana, Lúcia Helena Pereira,Maria Eugênia Montenegro,Cláudia Magalhães, ClotildeTavares e outras.

O JORNAL DE HOJE - O que épreciso para ser um bom escri-tor?

Paulo Caldas Neto – Antes detudo disciplina, metodismo, per-severança, humildade e a cer-teza de que tudo o que produ-zir será sempre avaliado peloleitor. Isso me disse uma vez oescritor já falecido Celso da Sil-veira. Este me acrescentou tam-bém: “...deixe os críticos dize-rem o que quiserem do seu tra-balho. Quando você encontravalores nele, já é o suficientepara o seu crescimento literário.Mas não queira ser bom escri-tor depressa demais, pois emliteratura não adianta pular omuro”. Nunca me esqueci dessaorientação.

O JORNAL DE HOJE – E vocêjá tem projeto de escrever o pró-ximo livro?

Paulo Caldas Neto – O próxi-mo livro já está escrito. Mas sópoderá ser publicado o próximoano pela “Nave da Palavra”,editora da UBE/RN, que men-cionei acima. Será um outro en-saio, mas desta vez sobre a dra-maturgia do escritor paraibanoAriano Suassuna, que tive oprazer de ver rapidamente nostempos da minha graduação naUFRN. O teatro cômico delefoi objeto de estudo de minhadissertação de mestrado, quetransformei nesse ensaio. O queme despertou tamanho interes-se foi o Movimento Armorialdefendido por ele e outros ar-tistas no Recife dos anos 70.Unir a Cultura Erudita à Cultu-ra Popular, como forma de va-lorização desta é, sem dúvida,um projeto criativo, perseve-rante e fraterno. Toda a sabedo-ria está no povo, e as elites têmmuito a aprender com ele. Vol-tei, ademais, a escrever um livrode poemas. Aos poucos vou es-crevendo os versos, criando, es-culpindo-os cautelosamente epacientemente. Deve-se ir ex-perimentando a poesia sempressa. Se possível até se rees-crevendo o já escrito conformefazia Suassuna. Um exemplofoi o “Romance d’ A Pedra doReino e o Príncipe do sangue dovai-e-volta”. Levou 12 anospara ser concluído.

DANIELA PACHECO

EDITORA DE CULTURA

O livro “No ventre do mundo” foi o vencedor do concurso culturalpromovido pela União Brasileira de Escritores no Rio Grande do Norte(UBE/RN) intitulado de ‘Prêmio Eulício Farias de Lacerda’ que tevecomo objetivo de homenagear o grande romancista paraibano de nasci-mento e potiguar por opção e o de incentivar a produção literária, prin-cipalmente, nessa modalidade.

O autor da obra é o Paulo de Macedo Caldas Neto, escritor, mestreem Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande doNorte, licenciado em Letras-Língua Portuguesa e Literaturas (UFRN) eprofessor do IFRN-Câmpus Ipanguaçu. E, nesta quarta-feira, dia 8, às18h, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras será o lançamento.

Ele conta que a sua relação com a arte de escrever, “foi iniciada aos15 anos, quando eu ainda cursava o Ensino Médio no Neves. Lia muitopoesia, crônicas e escrevi, por exigência da professora de Literatura, porse tratar de atividade avaliativa, um romance em prosa na época, queme rendeu uma nota 10,0. Ainda tentei reescrevê-lo já na faculdade porquerer publicá-lo um dia, mas achei-o tão imaturo quanto à temática quedeixei de lado tal empreendimento. O que posso dizer também é que ogrande responsável pela minha paixão pelos livros foi o meu pai, meumestre, minha vida”.

O JORNAL DE HOJE entrevistou o escritor Paulo Caldas Neto quefalou um pouco sobre o ato de escrever, repercussão, livro, entre outros.Confira!

NO VENTRE DO MUNDO

07 DE AGOSTO – TERÇA-FEIRA08h: abertura com a Banda Municipal e presen-ça do prefeito Klauss Rêgo, Secretária de Edu-cação e Presidente da Fundação.08h20: Exposições (cacarecos, fotografias, lite-ratura e cordéis)09h: Palestra do professor Severino Vicente, pre-sidente da Comissão Norteriograndense de Fol-clore10h: Oficina – fotografias na lata, apresentações(dança de boneca)14h: Apresentações (cordelistas, cantigas de rodae lanche)16h: Encerramento

08 DE AGOSTO – QUARTA-FEIRA08h: Oficinas (papel reciclado)08h às 09h40: Exposições (dança de coco deroda, competição de biloca e capoeira)10h: Encerramento14h às 17h: Oficina Xilogravura14h: Apresentações (pastoril, teatro de mamu-

lengo, teatro, cantigas de roda, lanche)16h: Encerramento

09 DE AGOSTO - QUINTA-FEIRA08h às 12h: Oficina papel reciclado; exposiçõese apresentações de mamulengo, capoeira, puxa-da de rede, teatro, corrida de saco10h: Encerramento14h às 17h: Oficinas: Bonecos14h às 15h30: Apresentações (dança baião e ma-xixe, dança popular, dança Carmen Miranda)6h: Encerramento

10 DE AGOSTO - SEXTA-FEIRA08h às 12h: Oficinas: Bonecos, Exposições con-tinuam, apresentações (coco de roda, dança po-pular, cantigas de roda)10h: Encerramento14h: Apresentações (grupos de boi de reis deGuajirú, Zé Barrá, Dona Silvana e Pintadinhode São Gonçalo)6h: Encerramento.

Prefeitura de Extremoz realiza “Agosto da Cultura”> 4 DIAS DE FESTA

A Prefeitura de Extremoz rea-liza a partir de hoje até o dia 10,das 08h às 12h e das 14h às 16h,na sede da Fundação Aldeia deGuajirú, o projeto “Agosto da Cul-tura, que homenageará o escritor efolclorista Deífilo Gurgel, recen-temente falecido.

De acordo com o prefeito deExtremoz, Klauss Rêgo, o projetoé pioneiro no município e visa pro-porcionar e reunir os artistas e tra-balhos da terra, bem como ofertarnovas oficinas para a população,entre eles um curso de revelação defoto na lata, de forma manual.

Os quatro dias do “Agosto daCultura” haverá exposições de ca-carecos, fotografias, literatura, in-clusive de cordel, palestras, ofici-nas de arte, apresentação de dançade boneca, apresentação de corde-listas, cantigas de roda, dança dococo, competição de biloca, ca-poeira, pastoril, teatro de mamulen-go, corrida de saco, danças popu-lares e apresentações do boi de reisGuajirú, Zé Barrá, Dona Silvana e

Pintadinho de São Gonçalo.

BandaA banda de música do municí-

pio participará nos dias 07 e 10 soba batuta do maestro Aldo Correia.O ‘Agosto da Cultura’ terá a mos-tra dos grupos culturais da Funda-

ção Aldeia de Guajirú e contarácom participações de apresentaçõesespeciais dos grupos de capoeiraNossa Terra, Boi de Reis, Grupode Dança Corpos Brincantes, Tea-tro e exposição de artesanato comfibras de bananeira, produzido pelosalunos da Fundação.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

Banda de música de Extremoz, com o maestro Aldo Correia, é uma das atrações

Divulgação

Divulgação

Canal 1

Terça-feira18 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012 Cultura

Leão 22/07 a 22/08Os momentos de intimidadecriativa começam a partir de

agora - a porta estandarte é Vênus, dabeleza e da equidade, que traz vivenciasboas no campo afetivo também. Na horaque mais precisar, obterá importantesprovas de amor e carinho.

Virgem 23/08 a 22/09Mercúrio e Netuno entram emdesacordo celeste hoje, sinali-

zando erros, confusões, fofocas e enga-nos. Para neutralizar a tendência, ao invésde fazer suposições, cheque tudo. Vênusem Câncer promete agora melhorar suavida sentimental.

Libra 23/09 a 22/10A noticia desta 3ª feira éboa: Vênus entra em Câncer

hoje, configurando semanas de favo-recimento e destaque por conta deseus talentos e dons sociais, diplo-máticos e artísticos. Um novo nego-cio deve, alias, surgir agora.

Escorpião 23/10 a 21/11Muito trabalho pela frente,e uma disposição mentalque não ajuda muito - você

pode se sentir desanimado, cansa-do ou deprimido. Portanto, tenhapaciência consigo, adie algo maissério. Vênus em Câncer atrai paraviagens longas.

Áries 21/03 a 20/04Impaciência e/ou pressa ematingir seus desejos cria con-

fronto que esfria relacionamento.Oscilação de humor corta suas chan-ces de se entender bem com as pes-soas, cuide disto. Vênus em Câncerinaugura época de prazer doméstico.

Touro 21/04 a 20/05Vênus, comandante do seusigno, adentra o emotivo e

cheio de imaginação Câncer, restau-rando a fertilidade, a delicadeza e aempatia entre você e as pessoas queri-das. Uma época de desarmamento ede compreensão começa.

Gêmeos 21/05 a 20/06Há contradições evidentesentre o que você imaginava

para si e para os seus, e o que a reali-dade mostra de maneira crua sobreamigos e amores. Vênus e Netuno tra-zem a noticia boa de melhores recur-sos e mais inspiração pra viver.

Câncer 21/06 a 21/07Vênus entra em seu signohoje, inaugurando períodoexcelente para você dar

aquele trato no visual que bem mere-ce. Vênus atrai e aumenta sua empa-tia também, e hoje e amanhã formalindo aspecto com o inspiradoNetuno: viagens!

Sagitário 21/11 a 21/12Seus caminhos estão corta-dos hoje, seja no sentido

literal ou figurado, mas é sé hoje.Pode ser por motivos burocráticos.Tenha paciência também com a evo-lução de julgamentos e processos.Saúde requer mais cuidados e disci-

plina.

Capricórnio 22/12 a 21/01A promessa é de amor, cari-

nho e receptividade maiores por partede seus queridos - é Vênus emCâncer que indica tudo isso. E até 5ªfeira, noticias e leituras irão inspirarvocê mais ainda no amor. Dia de tra-

balho duro e paciência.

Aquário 21/01 a 19/02Escolha bem as palavras

com que vai se comunicar hoje.Aspequenas belezas do cotidiano eda intimidade podem ficar maisatraentes para você a par tir deagora, com Vênus adentrando ofér til e delicado signo de Câncer.

Peixes 20/02 a 20/03Bons auspícios para você,que guiado por sua intui-ção, por sua sensibilidade

ou inspiração, encontra nos próxi-mos dias uma solução bonita eaceitável em algum assunto pen-dente em sua vida. Filhos e amoresem destaque feliz.

HORÓSCOPO

BATE-REBATE

POR FLÁVIO RICCO - Colaboração: José Carlos Nery flavioricco@gmail.com.br

w Não há estatísticas precisas sobreo assunto, mas nunca na históriadeste país a TV Justiça foi tão as-sistida como agora.w O julgamento do Mensalão, naordem do dia, pode ir até a primei-ra semana de setembro.w Caetano Veloso faz 70 anos hoje.w Luan Santana, Paula Fernandese Thiaguinho farão o número deabertura da campanha “CriançaEsperança”, dia 18, na Globo.w O programa receberá artistas co-

nhecidos do grande público, mastambém dará oportunidade aos queestão surgindo.w Nesta edição, duplas musicais,sertanejos e afins, ficarão de fora.w O rapper e escritor MV Bill seráo entrevistado de Marília Gabrie-la na edição desta quarta-feira do“De Frente com Gabi”.w No último domingo, vale infor-mar, o programa atingiu recordede audiência na Grande São Paulocom as crianças de “Carrossel”.

w O OUTRO LADOCuriosamente, o mesmo “Fantás-tico”, deste último domingo, tevemomentos bons, fazendo valer assuas reais características.As matérias dos médicos “rejuve-nescedores”, a entrevista com Cláu-dia Jimenez, a homofobia e a ho-menagem a Milton Nascimento,por exemplo.

w É PRECISO ACERTARTem gente da Record, que está lána Inglaterra, dizendo a todo ins-tante “Olimpíadas de Londres”.Não custa reunir todo pessoal e deuma vez esclarecer que em Londresestá acontecendo uma Olimpíadasó. O correto é Olimpíada de Lon-dres. Simples assim.

w NO ARO SporTV, sem perder tempo, játem chamada na sua programação,se aproveitando do desenrolar daOlimpíada, para anunciar, desde já,a transmissão do Mundial de Clu-bes no fim do ano. O Corinthiansserá o representante brasileiro.

w FALHA NOSSAA reportagem do Otávio Mesqui-ta com o filho dele, Luiz Otávio,gravada durante dois dias na Parai-sópolis, não será levada ao ar noprograma “Claquete”.

Mas no “ALiga”, em uma das suaspróximas edições.

w QUALIDADENão sei quem é o responsável porisso, mas a projeção da luz na pistada “Dança dos Famosos”, do “Do-mingão do Faustão”, merece detodos o melhor reconhecimentopela sua qualidade. Uma diferen-te da outra, com muito bom gosto,e sempre acompanhando os passosdos participantes. Virou uma atra-ção do programa.

w TOQUE DE CAIXAO “SBT Repórter”, tentando segu-rar melhores índices, trocou no fimde semana a reportagem que foiao ar na noite de ontem.No lugar de “Sexo pago”, matériacom garotas e garotos de progra-ma, editaram às pressas uma de bi-chos, que sempre dá audiência. Oapresentador César Filho voltoucorrendo do exterior.

w NO ARCláudia Barthel está desde ontemapresentando no “Leitura Dinâmi-ca”, da Rede TV!, em sua segun-da edição, matéria que ela mesmogravou durante recente viagem aCuzco, no Peru, e seus sítios ar-queológicos. Uma série. Vai ao ardurante toda esta semana.

O “Fantástico” sempre se apresentou como a revista eletrônica mais impor-tante da televisão brasileira e efetivamente soube se impor como tal, graçasao trabalho competente das várias gerações que ocuparam o seu comando,a partir da sua criação, em agosto de 1973, pelo Boni e Armando Nogueira.Ficaram famosas, desde o começo, as calorosas reuniões das segundas-fei-ras, quando um grupo de notáveis da TV Globo – Vanucci, Boscoli, Miele,José-Itamar de Freitas, o próprio Armando, Alice Maria, Magaldi, Carlito Maia,Borjalo, Travesso, além de outros, analisava criteriosamente o seu conteúdo- o resultado do que foi ao ar no dia anterior e discutia – e bota discussãonisso, entre tantas sugestões, o que seria escolhido para o próximo.Uma pena que o tempo não volta nem ao menos para tirar certas dúvidas.Seria interessante hoje ouvir dessas pessoas o que acharam da matéria dosfantasmas e do tempo dedicado a ela na última edição. Ou de um quadrode culinária insistentemente apresentado já há algumas semanas no progra-ma. Num Brasil como o de agora, percebe-se que o “Fantástico” tem, àsvezes, procurado se alienar de temas mais profundos e se aproximado deuma perigosa aliança com a superficialidade. Tentar explicar que fantasmanão existe, realmente é para deixar a todos preocupados.

O “Fantástico” de hoje

QUEREM ELANos bastidores a informação é que a direção

da Bandeirantes quer Adriane Galisteu na apresentação do “Quem quer casar com meu filho?”.

O programa, parceria com a Cuatro Cabezas, está previsto para estrear entre outubro e novembro,

no lugar de “A Liga”.

TV - TUDO>>

C´EST FINICom apresentação de Camila Pitanga, o “Som Brasil”, da

Globo, dia 31, vai apostar em alguns dos maiores sucessos

dos festivais na TV.

Com as participações de Thiago Amud, o rapper Emicida, a

banda “Pitanga em pé de amora” e Maria Gadu, serão relem-

bradas músicas como “A banda”, “Eu quero é botar meu

bloco na rua”, “Domingo no parque”, “Andança”, “Fio Mara-

vilha”, “Disparada” e “Pra não dizer que não falei das flores”.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

w PERTO DO FIMRestam apenas mais 25 capítu-los para o autor Lauro CésarMuniz terminar de escrever anovela “Máscaras”, que a Re-cord vai apresentar até 1º de ou-tubro.Esta data de encerramento foiplanejada para que tanto “Más-caras” como “Balacobaco” nãoenfrentem problemas com o fe-riado do dia 12 de outubro.

w MUDOU O QUADROA atriz Luiza Tomé, que se afas-tou para cuidar de um problemade saúde, não deve mais retor-nar às gravações de “Máscaras”.Resta saber como a equipe danovela irá justificar o seu desa-parecimento. Nunca foi desejodo autor matar a personagemdela, Geraldine.

w COTAÇÃO DO BOI – 1O "DF Acontece", exibido pelaBand Brasília, foi retirado do ardesde a segunda (1º). Em seu lugar,está sendo transmitido o "JornalTerraviva", do canal agropecuá-rio do mesmo grupo, onde a apre-sentadora fala "boa noite" às setee meia da manhã. Segundo se in-forma, todos os profissionais do"DF" foram remanejados para ou-tros produtos. Consultada, nin-guém da assessoria da Band, emSão Paulo, respondeu.

w COTAÇÃO DO BOI - 2Mas, de acordo com relatos in-ternos, sete pessoas da área téc-nica ligadas à emissora foramdemitidas na terça-feira (02). A justificativa para este cortefoi aquela de sempre, redução degastos.

Div

ulg

ação

CINEMABATMAN:O CAVALEIRO DAS TRE-VAS RESSURGE - (12 Anos)MOVIECOM 1 – Hora:14:50 / 18:00 /21:10MOVIECOM 4 - Hora:14:10 / 17:20 /20:30MOVIECOM 7 - Hora:16:40 / 19:50;Hora: 13:30 / 16:40 / 19:50 (Sáb eDom)CINEMARK 1 - Hora: 14:30 / 18:00 /21:20CINEMARK 2 - Hora:13:10CINEMARK 6 - Hora:12:20 / 15:40 /19:00 / 22:20

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA- (10 Anos)MOVIECOM 2 - Hora:21:05MOVIECOM 3 - Hora:20:00

CINEMARK 3 - Hora:21:55

A ERA DO GELO 4 - (Livre)MOVIECOM 2 - Hora:14:40 / 16:50 /19:00CINEMARK 5 - Hora:13:20 / 21:40

31 MINUTOS - (Livre)MOVIECOM 3 - Hora:14:30 / 16:20 /18:10CINEMARK 5 - Hora:15:30 / 17:30 /19:30

VALENTE - (Livre)MOVIECOM 5 – Hora:14:00 / 16:15 /18:30 / 20:45CINEMARK 3 - Hora:12:50 / 15:00 /17:20 / 19:40

KATY PERRY - PART OF ME - (Livre)MOVIECOM 6 - Hora:15:00 / 17:10 /19:20 / 21:30CINEMARK 7 - Hora:11:50 / 14:10 /16:20 / 18:40 / 20:50; Hora: 23:10 (Sáb)

E AÍ, COMEU? - (14 Anos)CINEMARK 4 - Hora:14:50 / 17:50 /20:10; Hora:22:50 (Sáb)

AS AVENTURAS DE AGAMENON, OREPÓRTER - (14 Anos)CINEMARK 4 - Hora: 13:00

OBS: A aprogramação pode ser al-terada sem prévio aviso. Favor con-sultar o cinema para confirmar ofilme do dia.

Divulgação

Cena do filme “31 minutos”

Começa hoje o I Circuito Lite-rário Contemporâneo (Clic) com otema "Do cordel ao blog". Segun-do a vice-diretora do Colégio, ElisNoro, o objetivo é resgatar a leitu-ra que, depois da internet, diminuiumuito. Por isto, tem escritores con-vidados para despertar o interessepelo hábito de ler. O evento seráaberto ao público até sexta-feira, às17 horas.

Debates, palestras, filmes, salade leitura, documentários, poesias,apresentações artísticas, tudo istopara motivar o gosto pela leitura eos alunos do ensino médio que estãoenvolvidos neste trabalho chega-ram a escrever livros em espanhole inglês para estudantes do 4º ao 7ºano do ensino fundamental, justa-mente pela dificuldade de encon-trar livros para esta faixa etária es-tudantil. Os livros serão apresenta-dos neste circuito e aqueles queforem considerados os melhores, aescola tentará conseguir uma edito-ra que possa transformar esta idéiaem realidade.

Durante a semana, conformeexplicou Elis Noro, todos os profes-sores de todas as disciplinas estarãoem sala de aula e durante cinco oudez minutos, para não atrapalhar oconteúdo programado, irão falar deum livro que estão lendo ou queleram e marcou a vida deles. Umlivro inesquecível e contarão o queo mesmo apresenta para que os alu-nos tenham interesse e possam, pos-teriormente, comprar um exemplardo produto que tiverem interesse.Este projeto se chama "Dividindomeu livro",

As palestras sempre começarãoàs 19 horas e, segundo a diretora,terá número limitado para o públi-co externo e interno então nestaterça-feira a partir das 9 horas játerá ingresso gratuito para as pales-tras da semana, podendo a pessoaescolher o dia que quer assistir epegar com antecedência a entradaque é gratuita.

Outro aspecto importante é quena quinta-feira a escola estará rece-bendo doações de livros seja didá-tico, paradidático, romance, poesia,de qualquer gênero, que serão sepa-rados por assunto e depois doados.

As palestras estão assim dividi-das: na terça-feira: "A cultura atra-vés da leitura eletrônica", com Ril-

der Medeiros. Na quarta-feira, ospoetas Antonio Francisco Melo eAnchella Monte estarão falando

sobre "As poesias e as novas gera-ções: Uma experiência inovadora?";na quinta-feira os escritores José de

Castro e Juliano Freire falarão sobre:"O despertar (do novo) leitor: De-safio da literatura infantil" e na sextafeira Carlos Fialho, Pablo Capistra-no, Patrício Júnior e Ana Elisa Ri-beiro estarão falando "O papel da li-teratura na construção e descons-trução do conhecimento".

Na sexta feira duas livrarias vãocolocar stands, bem como sebos,colecionadores de livros, revistas ediscos vinis que estarão vendendoou trocando o produto, servindotambém de orientação para muitagente conhecer como eram as re-vistas e os livros antigamente, comoeram feitas as edições, os tipos depapeis, os discos em vinil, algunsmuitos raros que não foram regra-vados em CDs.

Para que não existam dúvidas dolocal do evento, a vice-diretora ElisNoro afirma que é no prédio do en-sino médio do Contemporâneo, naavenida Senador Salgado Filho, pró-ximo a Igreja Universal do Reino deDeus.

Termina amanhã a inscriçãodos ambulantes que desejam atuarnas calçadas próximas ao shop-ping Midway Mall. Segundo o di-retor do Departamento de Con-cessão, Permissão e Autorizaçãoda Semsur, Antoniel Emiliano Car-neiro, até o início da manhã deontem 40 ambulantes já haviamse inscritos. A partir da segundaquinzena do mês será a vez dosambulantes que ficam nas calça-das no Natal Shopping e do ViaDireta se inscreverem.

Conforme explicou Antoniel,na noite das sextas-feiras chega ater 120 ambulantes nas proximi-dades do Midway. Em outros dias,fica em torno de 80 e haverá mo-dificações na forma de trabalho.Não vai ser mais permitido ambu-lantes que usem gás, óleo quentee nem produtos pirateados. Só

serão permitidos produtos pron-tos ou industrializados, tipo refri-gerantes, lanches prontos, capa decelulares, guarda chuva e outrosobjetos que não tragam perigo apopulação.

Os ambulantes serão distribuí-dos em três pontos: Salgado Filho,Bernardo Vieira e Romualdo Gal-vão, próximo a uma farmácia,onde geralmente já ficam duran-te o dia, no entanto não poderãoficar parados, terão que circular."Eles param, vendem o produto esaem, não podem ocupar ponto",afirma Antoniel.

Segundo o diretor do Departa-mento de Concessão, Permissão eAutorização da Semsur, a realida-de era que um só ambulante tinhacinco caixas de isopor, ocupavamum grande espaço e dificultava alocomoção da população que que-

ria pegar ônibus. "Então as recla-mações passaram a ser grandes poristo resolvemos tomar providên-cias neste aspecto para resolvereste problema", conta.

Os ambulantes que usam gáspara fazer frituras ou pipocas nãoindustrializadas ou ainda que ven-dem produtos pirateados não estãofazendo as inscrições na Semsur,no entanto Antoniel aconselha queeles façam tal inscrição, pois serãoencaminhados para, querendo,fazer um curso profissionalizanteoferecido na Semtas para que pos-sam trabalhar com outra coisa, de-pendendo da aptidão de cada um.O diretor, no entanto, não soubeinformar se durante estes cursosestes ambulantes receberão algu-ma ajuda de custo para manter afamília, mas acrescentou que aprefeitura não pode permitir coi-

sas erradas acontecendo nem es-perar que um botijão de gás explo-da para poder tomar providências.

Para fazer a inscrição o am-bulante tem que levar um foto 3x4,comprovante de residência, ha-vendo prioridade para quem moraem Natal, carteira de identidade,CPF, carteira de trabalho e fichade antecedentes criminais da Jus-tiça Federal e Estadual.

Depois que terminar a inscri-ção uma comissão composta porrepresentantes da Semtas, Covi-sa, Semsur e Semurb definirá asárea de atuação dos aprovados queterão que circular. No dia 25 deagosto no máximo, todos os am-bulantes da região do Midwayterão coletes e serão identifica-dos.

Na segunda quinzena come-çará o cadastramento dos ambu-

lantes que ficam na frente do NatalShopping e Via Direta. A popula-ção também reclama não ter espa-ço nas calçadas para poder pegaro ônibus e a Polícia RodoviáriaFederal também quer fazer parce-ria já que aquele trecho é uma BRe fica inseguro a presença de ca-melôs então a Semsur vai analisaraonde eles poderão ficar, mas tam-bém circulando. "Ninguém maisficará parado"

Dois outros trechos de ambu-lantes também foram informadospor Antoniel. No Centro da cida-de, segundo ele, está tudo sob con-trole, os ambulantes já não estãomais circulando e os que aindateimam em vender CDs piratastêm os produtos apreendidos.

"Diariamente fazemos apreensõesdestes CDs no centro da cidade",conta. No entanto a questão doAlecrim é grave. A prefeitura temum projeto em longo prazo, masprecisaria de verbas do GovernoFederal para poder realizar.

O projeto consiste na constru-ção de um espaço no início daAvenida Presidente Bandeira, pró-ximo a Rua Ary Parreira com doisou três andares que ainda teriaalém dos ambulantes um restau-rante popular e um banco popular.No espaço aonde tem o calçadãohoje seria transformado numa áreade cargas e descargas para os lo-jistas da Presidente Bandeira comlojas no trecho entre a Amaro Bar-reto e a Coronel Estevam.

Terça-feira O Jornal de HOJE 19Natal, 7 de agosto de 2012Cidade

Ambulantes ‘dos shoppings’ são cadastradosTERMINA AMANHÃ O REGISTRO PARA OS VENDEDORES QUE TRABALHAM NAS PROXIMIDADES DO MIDWAY MALL

> COLÉGIO CONTEMPORÂNEO

Circuito literário começa hoje para incentivar resgate à leitura

Escritor Pablo Capistrano será uma das atrações do evento, na sexta-feira

Divulgação

Wellington Rocha

Érika Nesierikamnesi@hotmail.com

Cidade Terça-feira20 O Jornal de HOJE Natal, 7 de agosto de 2012

Chá de Panela de Kathá Fernandes

Próximo sábado, a partir das14h, as amigas de Ana KatharinaFernandes farão seu "Chá de Pa-nela" na residência da Av. AfonsoPena. Esta colunista confirma pre-sença.

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Le Lis Blanc BeutéA linha de maquiagem da Le

Lis Blanc já está presente na loja doMidway Mall e conta com todagama de cores de sombras, blushs,batons, pincéis e outros itens quedeixam a mulher muito mais boni-ta. A garota propaganda que foi es-colhida pela marca é nada menosque a atriz Penélope Cruz.

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Nova garota propaganda para BO.BÔ

Já a BO.BÔ foi mais longe, via-jou até Hollywood para fechar ocontrato e tirar as fotos da nova ga-rota propaganda da marca, que porvárias coleções era a filha de MickJagger, Georgia may Jagger..

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A atriz Hollywoodiana Olivia Wild by BO.BÔ

É, a BO.BÔ decidiu investirmesmo e fechou com a bela atrizque ficou conhecida pela sua atua-ção na série House e no filme Tron:O Legado . As fotos foram feiras emLong Island nos Estados Unidos.

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Além disso...Quem anda morrendo de amo-

res pela grife é a apresentadora doSuper Pop, Luciana Gimenez, quejá mostrou diversas vezes em seu"reality show" que grava com Ma-theus Mazzafera, a loja da BO.BÔde São Paulo. E ontem em pleno ar,agradeceu o vestido longo belíssi-mo que usou no programa ao vivo.

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NK Store lançou preview dacoleção verão da TalieNK

Marca investe no estilo indianrock e aposta em cartela de coresque inclui tons terrosos, ontem, dia06/08 foi lançado o seu verão 2013,que está nas araras da DonnaDonna.

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Na Donna DonnaParece que Natalie Klein acer-

tou em cheio na coleção que já deuos ares na Donna Donna, com aresindian rock, as criações aparecemem tons terrosos, além de muitopreto e branco em tecidos como otweed, os jacquards, os bouclesleves e as rendas.

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Wish listNa lista de desejos, surge em

primeiro lugar os shorts brancoscurtinhos e completamente detona-dos com uma rajada de dourado.As jaquetas cropped continuam emalta e as peças trançadas com fiosde várias tonalidades garantem queo verão será muito iluminado.

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Fernando Lessa no Divã Fashion

O nosso convidado para o pró-ximo quadro "Divã Fashion" é oempresário Fernando Lessa. A en-trevista foi feita ontem, e foi muitoinusitada e divertida. Apaixonadopor o automobilismo, carros e tec-nologia, Lessa falou sobre as novi-dades da LivingForMag, sua revis-ta digital que tem em parceria comChrisitano Felix e Felinto Filho,além das atividades como Secretá-rio de Turismo e Ceará Mirim e aparte mais comovente que é quan-do fala da sua relação com o seufilho. Imperdível!!! Tudo a bordodo carro sensação "Mini Cooper" naversão Country, exclusividade daSAEL.

Diretoria da BMW na SAEL

Falando nisso, o diretor da SAELBMW MINI, Santiago Jr. receberáamanhã, a visita ilustre de um dos di-retores em nível nacional da BMW,nós estaremos por lá e traremos todasas novidades. Aguardem...

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Reprise do Moda & Atitude na SIM TV

Acoluna gostaria de lembrar aostelespectadores e leitores antenadosda coluna/programa que amanhã oprograma que foi ao ar no domingo05/08, será reprisado às 22h, logodepois da novela global "AvenidaBrasil" e coladinho com o programaSuper Pop de Luciana Gimenez.Nosso encontro está marcado! Te es-pero amanhã!

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Mantendo a forma na ÁpiceAs queridas Odete Guerra e La-

rissa Costa são algumas das mulhe-res belas que não perdem por nadaum dia de academia Ápice, tambémpudera, o verão chegando, está maisdo que na hora de cuidar do "corpit-cho".

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O cabaret do Rossi 2Mesclando o amor exagerado de

um coração partido pela dor, o român-tico-brega Reginaldo Rossi, por mui-tos chamado de "Rei", lançou anopassado seu mais novo trabalho "Ca-baret do Rossi" que é com certeza oseu melhor registro em vídeo. Alémda releitura de sucessos populares oshow trará todos seus grandes suces-sos. Indica ao Prêmio da Música Bra-sileira 2011 como melhor DVD evencedor do mesmo prêmio na cate-goria Melhor Cantor Popular.

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O show traz o ambiente intimis-ta de um luxuoso Cabaret

O show "Cabaret do Rossi" é ummomento especial; poucas cidadestiveram a oportunidade de receberum show que além de iluminação ecenário especial, possui um ambien-te e público diferenciado. Natal (RN)foi uma dessas cidades e, pela se-gunda vez, trás para o ambiente in-timista do Teatro Riachuelo seu lu-xuoso Cabaret!Preparem-se paraprestigiar este que é um dos grandesnomes da música brasileira em showespecial. Dia 11 de Agosto em Natal.

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SHOW de ABERTURA: Im Not Cat Now

Os ritmos ditos 'bregas' e suasvariações estão chegando aos am-bientes mais ecléticos. A banda I'mNot Cat Now fugiu do rock puro ado-tou o brega romântico, e tem feito jo-vens boêmios modernos dançaremcoladinhos na pista de dança. "Sãomúsicas que a gente gosta e estão noimaginário popular. As pessoas estãoperdendo a vergonha de dizer quetambém adoram essas canções", teo-riza Bruno Alexandre, vocalista. O re-pertório do grupo vai de Trepidantsa Fagner, passando por ReginaldoRossi, Roberto Carlos e Odair José.Segundo Bruno, nos shows se for-mam casais, as pessoas dançam ecantam juntas.

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Acessórios gourmet, ferramentas e utilidades parapresentear no Dia dos PaisO Armazém Pará preparou diversasopções de presentes para festejar oDia dos Pais, comemorado no dia 12de agosto. Seja para os que têm umperfil gourmet ou para os que gostamde fazer pequenos reparos em casacomo hobby, as dicas de presentevão desde o setor de utilidades, comvariedade de acessórios para vinhos,petisqueiras, tábuas de frios, chur-rasqueira e diversos itens, até o setorde ferramentas, com opções de jogosde chaves de e brocas, além das fer-ramentas elétricas e manuais. Paraestes, o Armazém Pará conta com alinha própria Decor, que possui pa-drão de qualidade internacional, etambém oferece opções da Bosch,uma das principais fabricantes bra-sileiras de ferramentas.

Até amanhã!

Ah, quersaber...

Na Praia Devassa: Marcelo Toscano e Laise

No Midway: Dr. Alirio e Madalena Ramalho Anfitriões: Sayonara Bezerra, Victor Dzenk e Yone Álvares

Irmãos: Junior e Litiane Sena

Bikoka: Cássio Paiva

Blogueira: Naiara Azevedo

Convites: Denise Lins

Victor Dzenk: Andréa Moura