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Fisiologia Vegetal

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Fisiologia Vegetal

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TRANSPIRAÇÃO

perda de vapor d’água

pela

CUTÍCULA

pelos

ESTÔMATOS

CONSTANTE REGULÁVEL

VISTO DE CIMA

2 CÉLULAS

GUARDA

Que regulam

a abertura do

OSTÍOLO

Cloroplastos

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Fatores que afetam a transpiração

Temperatura

Umidade do Ar

Ventilação

Superfície

Nº de estômatos

Espessura da cutícula

FOLHAMEIO

O que ocorre quando uma folha é destacada

ESTÔMATOS

FECHADOS

Só transpiração cuticular

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Abertura dos estômatos depende do grau de turgidez das células guarda!

Mecanismo hidroativo de abertura dos estômatos: se as células-guarda estão túrgidas, o ostíolo se abre; quando estão flácidas, o ostíolo se fecha.

1. Água

2. Luz

3. CO2

4. Temperatura

Atenção!Se há água o estômato pode

abrir. Se não há água está fechado, independentemente

dos demais fatores. O fechamento é causado pelo

hormônio ác. Abscísico!

Fatores que afetam a abertura do estômato

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Fatores que afetam a abertura do estômato

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Mecanismo fotoativo de abertura dos estômatos

LUZ

fotossíntese

consome

CO2

abertura do estômato

meio celular fica alcalino

glicose

aumenta

o turgor

das

células-

guarda

ESCURO

respiração

produz CO2

fechamento do estômato

meio celular fica ácido

amido

diminui o

turgor

das

células-

guarda

Porém, muito mais

importante que isso

é a entrada e saída

de K+ das células

guarda.

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Mecanismos celulares envolvidos nos movimentos estomáticos

Quando há disponibilidade de luz, baixa concentração de CO2 e disponibilidade de água, íons K+ são bombeados para dentro das células-

guarda. O aumento da concentração desse íon, provoca a entrada de água por osmose, tornando-as túrgidas e provocando a abertura do ostíolo. Quando as condições não são favoráveis à realização de fotossíntese, as células-guarda

perdem íons K+, perdem água por osmose consequentemente, ficam flácidas e o ostíolo se fecha.

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ABSORÇÃO RADICULAR DE ÁGUA

a) Apoplasto (pela parede celular)

b) Simplasto (pelo citoplasma)

Estrias de

Caspary:

Reforço de

suberina e/ou

lignina que

vedam os

espaços entre

as células da

endoderme!

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Nutrição e transporte de Seiva

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2. Transporte de Seiva Bruta

1. Capilaridade

2. Pressão Positiva de Raiz

3. Teoria de Dixon (Tensão – Coesão – Transpiração)

As paredes

celulares puxam

água por

capilaridade

As raízes

puxam água do

solo e

empurram a

seiva para o

xilema

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TEORIA DE DIXON: TENSÃO-COESÃO

FORÇAS ENVOLVIDAS:

• Capilaridade;

• Adesão;

• Coesão;

OBS: A TRANSPIRAÇÃO

INFLUENCIA DIRETAMENTE A

ABSORÇÃO DE ÁGUA PELA RAÍZ!!!

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Pressão positiva da raiz

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3. Transporte de Seiva Elaborada

Hipótese de Münch

A região de alta

pressão osmótica

puxa água e empurra

a seiva elaborada.

A região de baixa

pressão osmótica

perde água e puxa a

seiva elaborada.

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Transporte seiva elaborada

Hipótese do fluxo de massa:

1- sacarose é bombeada

ativamente para dentro do floema;

2- pressão osmótica aumenta;

3- água entra por osmose (captada

do xilema) e aumenta a pressão de

turgescência;

4- a seiva é empurrada das regiões

de maior pressão para as de menor

pressão (regiões dreno: raízes,

caules);

5- nos drenos, a sacarose é

bombeada para fora do floema;

6- pressão osmótica cai nessas

regiões;

7- floema perde água para o xilema

por osmose;

8- a pressão de turgescência

diminui;

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Nastismos: movimento não orientado. Ex:

dormideira, plantas carnívoras;

Tactismos: movimentos orientados. Ex:

anterozóide até o óvulo (quimiotactismo). Ex:

girassol (fototactismo);

Tropismo: CRESCIMENTO orientado. O vegetal

deve crescer em direção à algum estímulo: luz

(fototropismo -> positiva ou negativa); contato

(tigmotropismo); gravidade (gravitropismo ->

positiva ou negativa). Influenciado pelo hormônio

auxina.

MOVIMENTOS

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FITORMÔNIOS – HORMÔNIOS VEGETAIS

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Hormônios Vegetais (Fitormônios)

1. Auxinas- Promove o crescimento pelo alongamento da célula

vegetal

- Produzida principalmente nos ápices caulinares e

também nas zonas meristemáticas

- Diferentes partes da planta apresentam diferentes

sensibilidades ao hormônio

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1. Auxina

• As auxinas são produzidas nos ápices caulinares das plantas. Um dos

principais efeitos é provocar o alongamento celular.

1.1 Crescimento de raízes e caules

Em altas concentrações a auxina promove

o crescimento do caule e inibe o

crescimento da raíz. Em baixas

concentrações, a auxina promove o

crescimento da raíz, mas não é suficiente

para estimular o crescimento do caule.

• Fototropismo

A auxina se desloca para o lado menos

iluminado, provocando o crescimento do caule

em direção à luz (fototropismo positivo) e o

crescimento da raíz na direção oposta da luz

(fototropismo negativo).

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1.2 desenvolvimento de frutos

As sementes em desenvolvimento liberam auxina que estimulam a parede

do ovário formando os frutos.

OBS: partenocarpia -> adição de auxinas sintéticas que induzem a

formação do fruto sem que haja a fecundação.

• Gravitropismo ou geotropismo

Auxina se desloca para o lado

menos iluminado, provocando o

crescimento do caule para cima

(gravitropismo negativo) e o

crescimento da raíz para baixo

(gravitropismo positivo).

1.3 dominância apical

Como a concentração de auxina é maior no ápice do caule, esta

concentração acaba inibindo o desenvolvimento das gemas

laterais (que formam folhas e galhos por exemplo). Quanto mais

longe do ápice do caule, mais desenvolvido é o ramo

A poda permite o desenvolvimento dessas gemas. Utilizado para

o aumento da produção.

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1.4 inibe a abscisãode folhas, frutos e flores

A medida que tais estruturas envelhecem,

estas produzem menos auxina, promovendo

a queda dessas estruturas.

2. Giberelina

2.1 germinação da semente

O embrião produz giberelina que estimulam a

síntese de enzimas que quebram as reservas

dos cotilédones e do endosperma, liberando

açucares e aminoácidos a serem utilizados

pelas células do embrião.

2.2 frutos partenocárpicos

Exemplo: Uvas sem caroço.

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3. Citocinina

3.1 estimula a divisão celular

3.2 tem efeito antagônico à

auxina e sua dominância apical

3.3 retarda o envelhecimento

É comum borrifar citocinina

principalmente em flores e plantas

comercializadas para durarem

mais tempo.

Auxina

Citocinina4. Ác. Abscísico

OBS: Não causa abscisão foliar!!!!

4.1 induz a dormência em sementes

Em altas concentrações.

4.2 Bloqueia o crescimento no inverno -> reduzindo o

metabolismo da planta.

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4.3 fechamento dos estômatos

Em estresse hídrico, o ác. Abscísico é produzido pelas

raízes, transportado até a folha estimulando o fechamento

dos estômatos.

5. Etileno (único hormônio gasoso)

5.1 estimula o amadurecimento dos frutos

Utilizado no comércio de frutas. Produzido pelos

próprios frutos em amadurecimento. Quanto mais

maduro for o fruto, mais etileno ele produz,

estimulando ainda mais seu amadurecimento e de

outros frutos que estejam próximos (uma maça

podre estraga o saco).

5.2 promove a abscisão foliar

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IV.Controle da Reprodução

Fotoperíodo Crítico

Planta de Dia Longo

Floresce em Fotoperíodos maiores

que o crítico

Planta de Dia Curto

Floresce em Fotoperíodos menores

que o crítico

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P.D.C

FC = 11 horas

P.D.L

FC = 11 horas

Dia = 10 horas

Noite = 14 horas

Dia = 14 horas

Noite = 10 horas

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fotoperíodo

% de

plantas

com

flores

Planta de dia

curto

Planta de dia

longo

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Planta de Dia Curto Planta de Dia Longo

FC

um minuto de luz

Planta de Noite Longa Planta de Noite Curta

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