física experimental 4.pdf
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FSICA EXPERIMENTAL
RELATRIO DE LABORATRIO
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Fsica Experimental
Ttulo da Experincia: O MRUA em trilho de ar com cerca ativadora, um sensor e
10 registros
Autor: Thiago Souza da Silva
Equipe:
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SUMRIO
SUMRIO ................................................................................................................................................................2
1 INTRODUO ...............................................................................................................................................3
2 EXPERIMENTAL ............................................................................................................................................5
2.1 MATERIAL NECESSRIO .................................................................................................................................5
2.2 MONTAGEM ................................................................................................................................................5
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .....................................................................................................................6
3 RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSO........................................................................................................8
3.1 GRFICO V MDIA VERSUS T E CLASSIFICAO DO MOVIMENTO (ITEM 4.6)..........................................................8
3.2 GRANDEZA ASSOCIADA E UNIDADE NO SI (ITEM 4.7).........................................................................................9
3.3 GRFICO X VERSUS T, FORMA DA CURVA E SIGNIFICADO FSICO DA TANGENTE (ITEM 4.8) .......................................9
3.4 GRFICO X VERSUS T2................................................................................................................................. 10
3.5 DETERMINAO DA ACELERAO ATRAVS DO GRFICO (ITEM 4.11) ............................................................... 11
3.6 ACELERAO MDIA DO MVEL................................................................................................................... 12
3.7 VELOCIDADE DO MVEL EM TO= 0 E TABELA DE VELOCIDADES INSTANTNEAS (ITEM 4.13).................................. 12
3.8 GRFICO V VERSUS T E DIVERSOS PARMETROS (ITEM 4.14) ........................................................................... 13
3.9 EQUAO HORRIO DO MRUA NO EXPERIMENTO (ITEM 4.17) ...................................................................... 14
3.10 DEMONSTRAO DE UMA EXPRESSO INDEPENDENTE DO TEMPO (ITEM 4.18) ............................................. 14
4 CONCLUSO .............................................................................................................................................. 15
5 BLIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................... 15
6 DATA, LOCAL E ASSINATURA................................................................................................................... 16
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1 INTRODUO
O MRUV pode ser definido dizendo que a partcula se move em linha reta, com o mdulo da
sua velocidade instantnea tendo variaes iguais em intervalos de tempo iguais. Por isso, o
correspondente grfico do mdulo da velocidade instantnea em funo do tempo uma reta.
O mdulo da acelerao pode ser escrito:
usual, na Cinemtica, considerar t1 = 0, ou seja, considerar que o intervalo de tempo
marcado a partir do instante inicial de observao do movimento. E o instante final do intervalo
considerado pode ser tomado como um instante genrico, t2 = t.
Assim, a expresso acima fica:
v(t) = v(0) + at
Esta expresso conhecida como a equao horria da velocidade.
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Por outro lado, no MRUV, assim como no MRU, a rea da figura definida entre o grfico do
mdulo da velocidade instantnea em funo do tempo e o eixo dos tempos entre os instantes t1
e t2 representa o mdulo do deslocamento no intervalo de tempo definido por esses instantes.
Ento:
x(t2) x(t1) = A1 + A2
Pela inspeo do grfico podemos ver que os valores das reas A1 e A2 so dados pelas
seguintes expresses matemticas:
A1 = v(t1) ( t2 t1 )
e
A2 = [ v(t2) v(t1) ] ( t2 t1 ) = a ( t2 t1 )2
Desta forma:
x(t2) x(t1) = v(t1) ( t2 t1 ) + a ( t2 t1 )2
e considerando, como antes, t1 = 0 e t2 = t, obtemos:
x(t) x(0) = v(0) t + a t2
Esta a expresso matemtica para o mdulo do deslocamento no MRUV. A expresso
da posio em funo do tempo, ou seja, a equao horria da posio pode ser escrita:
x(t) = x(0) + v(0)t + a t2
Para o movimento que estamos considerando, do centro de massa do volante ao longo da calha,
x(0) = 0, v(0) = 0 e a = 2,1 cm/s2. Ento, a equao horria da velocidade e a equao horria da
posio ficam, respectivamente:
v(t) = ( 2,1 cm/s2) t
e
x(t) = ( 2,1 cm/s2) t2
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2 EXPERIMENTAL
O procedimento para obteno de dados experimentais relacionados ao MRUA descrito
em detalhes neste item. Utilizando os materiais necessrios e seguindo a metodologia de
medio obtm-se todos dados necessrios e parte da uma completa anlise dos dados pode
ser feita.
2.1 Material necessrio
01 trilho de ar (em conformidade com o seu modelo);
01 carro com dois pinos carro 1 (10);
01 suporte com mola (12);
02 massas acoplveis de 50 g(15);
01 unidade geradora de fluxo (25);
01 mangueira com conexes rpidas (26);
01 multicronmetro com tratamento de dados, rolagem e 5 entradas;
01 suporte M3 com m (36);
01 bobina (40) e suporte (40a);
01 cerca ativadora (41);
01 sensor fotoeltrico (42);
02 anis elsticos ortodnicos
2.2 Montagem
Em laboratrio, a montagem foi dispositivo foi efetuada. Instrues foram seguidas de modo
a preparar o cronmetro e executar testes iniciais no sistema.
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2.3 Procedimento experimental
A. Arbitre a posio inicial do mvel como 0 mm. Verifique a extenso dos bloqueios da
cerca e com base e defina esta medida como a primeira extenso (distncia) a ser
percorrida pelo mvel X0,1. Determine as demais posies ( at a extenso X0,10)
fazendo sucessivas adies da extenso inicial X0,1. Como os bloqueios tem uma
extenso de 0,018 ento X0,1 = 0,018 m.
B. Programe o multicronmetro para marcar o tempo no respectivo instante onde carro
passa por uma extenso. Como sero utilizadas 10 extenses de 0,018 m na
experincia, o multicronmetro dever registrar 10 tempos. Para tanto coloque o
multicronmetro na funo F3:
Solte o mvel e cronometre o tempo de passagem por cada um dos 10
bloqueios
Faa a rolagem dos tempos no multicronmetro e os copie para a segunda
coluna da Tabela 1.
C. Considerando os 10 tempos cronometrados, calcula-se os intervalos de tempo tn.
Onde, para n > 0, ( ou seja, o tempo atual menos o tempo anterior).
D. Sabe-se que cada extenso tem 0,018 m; ou seja, a variao entre cada bloqueio xn
constante e tem 0,018 m. Logo, uma vez que os respectivos tempos nos quais o
carro passou por cada bloqueio foram cronometrados, calculam-se as velocidades
mdias (
) em cada intervalo de tempo.
E. Com os dados obtidos at aqui, deve-se preencher uma tabela como apresentada na
figura a seguir.
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F. De forma geral, a partir dos dados deste tipo de tabela, deve-se:
Traar curvas vm(t), x(t), x(t2), v(t)
Identificar grandezas associadas a cada curva
Identificar as funes matemticas associadas a cada curva ou reta
Avaliar significados fsicos associados ao grfico (rea do grfico,tangente
curva,etc...)
Calcular acelerao mdia, velocidade instantnea, distncias percorridas,
equao do MRUA
No prximo item do presente relatrio (Resultados obtidos e discusso); em cada
resultado ser mencionado o que foi solicitado. Ao final uma breve discusso ser feita.
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3 RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSO
Uma vez montado o setup, deu-se inicio ao procedimento experimental descrito no item
anterior. Com os resultados obtidos a seguinte tabela foi montada:
3.1 Grfico v mdia versus t e classificao do movimento (item 4.6)
Tipo de movimento: Movimento retilneo uniformemente acelerado
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3.2 Grandeza associada e unidade no SI (item 4.7)
A grandeza que informa de quanto varia a velocidade do mvel na unidade de tempo a
acelerao e sua unidade no SI m/s2.
3.3 Grfico x versus t, forma da curva e significado fsico da tangente (item 4.8)
A curva obtida pode ser definida por funo de mdia mvel. O ponto (x0,4,t0,4)
impossibilita que a funo utilizada seja do tipo linear. Entre n = 2 e n = 3, a mesma
distncia de 0,018 m percorrida num menor intervalo de tempo (0,017 s),
extrapolando a mdia da curva.
A tangente de um ponto qualquer da curva x0,n(t0,n) corresponde velocidade. A
velocidade corresponde a um vetor velocidade sempre tangente trajetria
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3.4 Grfico x versus t2
A figura geomtrica um muito prxima de uma semi-parbola com concavidade
voltada para cima.
O significado no condiz com o comportamento da curva, pois a equao que
representa a curva uma equao no linear.
A declividade do grfico x versus t2 est associada com a acelerao.
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3.5 Determinao da acelerao atravs do grfico (item 4.11)
Inicialmente considerando o intervalo de n =2 at n=3 da curva vm(t), tm-se:
Logo . Porm a acelerao constante dentro do um intervalo de
tempo considerado. A tabela abaixo mostra o valor da acelerao para todos os intervalos de
tempo:
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3.6 Acelerao mdia do mvel / instante t2 - t3 (item 4.12)
3.7 Velocidade do mvel em to= 0 e tabela de velocidades instantneas (item 4.13)
Em t0, a posio inicial x0,0 igual a 0 m. Logo a velocidade instantnea em t0 igual
a zero.
Velocidades instantneas nos instantes t1,t2,t3,t4.
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3.8 Grfico v versus t e diversos parmetros (item 4.14)
O significado fsico da declividade deste grfico v versus t, que declividade = tg =
acelerao instantnea. Quanto maior o ngulo maior a acelerao naquele
instante de tempo.
Os valores assumidos pela acelerao instntanea nos pontos
Representa o mdulo do deslocamento no intervalo de tempo definido por esses
instantes.
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Determinao das distncias percorridas
3.9 Equao horrio do MRUA no experimento (item 4.17)
(
)
Considerando o intervalo t2 a t3; a posio do mvel em qualquer instante desse
intervalo pode ser descrita por
(
)
3.10 Demonstrao de uma expresso independente do tempo (item 4.18)
(1)
(
) (2)
Isolando t na primeira equao:
Substituindo e obtendo um expresso independente de t:
(
)
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4 CONCLUSO
O estudo permitiu o entendimento do que o MRUA e a interpretao fsica e matemtica
dos grficos (rea, declividade). Sabe-se que o MRUA caracterizado pela variao de
velocidade num intervalo definido de tempo, bem como que a acelerao numericamente igual
a tangente do ngulo em relao a um eixo horizontal imaginrio. Os resultados
corresponderam com a teoria, um vez que a curva Vm(t) indicou intervalos de variao da
velocidade (com movimentos acelerado e retardado). A curva Vm(t) se melhor ajustada pelos
softwares de tratamento, mostra o comportamento da resposta de um sistema de primeira ordem
(a uma excitao na entrada), onde nos instantes iniciais ocorrem um picos e oscilaes de
amplitude e nos instantes posteriores o sistema tende a se estabilizar em torno de um nvel de
amplitude.
5 BLIBLIOGRAFIA
http://coral.ufsm.br/gef/Cinematica/ http://www.lizardonunes.pro.br/PDFs/Cinematica_Aula4.pdf
http://www.geocities.ws/resumodefisica/mecanica/mec05.html
http://coral.ufsm.br/gef/Cinematica/http://www.lizardonunes.pro.br/PDFs/Cinematica_Aula4.pdfhttp://www.geocities.ws/resumodefisica/mecanica/mec05.html
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6 DATA, LOCAL E ASSINATURA.