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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação Atualização VI – Setembro de 2017 A Lei n.º 85/2017, de 18 de agosto, introduziu alterações ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI). A Lei n.º 89/2017, de 21 de agosto, introduziu alterações ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC). As Leis n.os 91/2017 e 92/2017, ambas de 22 de agosto, introduziram alterações à Lei Geral Tributária e ao Regime Geral das Infrações Tributárias. A Lei n.º 98/2017, de 24 de agosto, introduziu alterações à Lei Geral Tributária, ao CIRC e ao Regime Geral das Infrações Tributárias. A Lei n.º 100/2017, de 28 de agosto, introduziu alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário. A Lei n.º 106/2017, de 4 de setembro, introduziu alterações ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS). De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual. 06704.33

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

Fiscal, 37.ª Edição – Col. LegislaçãoAtualização VI – Setembro de 2017

A Lei n.º 85/2017, de 18 de agosto, introduziu alterações ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI).A Lei n.º 89/2017, de 21 de agosto, introduziu alterações ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC).As Leis n.os 91/2017 e 92/2017, ambas de 22 de agosto, introduziram alterações à Lei Geral Tributária e ao Regime Geral das Infrações Tributárias.A Lei n.º 98/2017, de 24 de agosto, introduziu alterações à Lei Geral Tributária, ao CIRC e ao Regime Geral das Infrações Tributárias.A Lei n.º 100/2017, de 28 de agosto, introduziu alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário.A Lei n.º 106/2017, de 4 de setembro, introduziu alterações ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS).

De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual.

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Lei Geral Tributária

Pág. 57

No n.º 3 do art. 63.º-C, onde se lê:3 – Os pagamentos respeitantes (…) entrada em vigor: 2012-05-15.]deve ler-se o texto seguinte:

57Lei geral tributária

Contas bancárias exclusivamente afetas à atividade empresarial1 – Os sujeitos passivos de IRC, bem como os sujeitos passivos de IRS que

disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, estão obrigados a possuir, pelo menos, uma conta bancária através da qual devem ser, exclusi-vamente, movimentados os pagamentos e recebimentos respeitantes à ativi-dade empresarial desenvolvida.

2 – Devem, ainda, ser efetuados através da conta ou contas referidas no n.º 1 todos os movimentos relativos a suprimentos, outras formas de emprés-timos e adiantamentos de sócios, bem como quaisquer outros movimentos de ou a favor dos sujeitos passivos.

3 – [Revogado pelo art. 4.º da Lei n.º 92/2017, de 22-08.]

4 – A administração tributária pode aceder a todas as informações ou do-cumentos bancários relativos à conta ou contas referidas no n.º 1 sem depen-dência do consentimento dos respetivos titulares. [Redação da Lei n.º 37/2010, de 02-09;

entrada em vigor: 2010-09-03.]

5 – A possibilidade prevista no número anterior é estabelecida nos mes-mos termos e circunstâncias do artigo 63.º-B. [Redação da Lei n.º 37/2010, de 02-09;

entrada em vigor: 2010-09-03.]

[Art. aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12; entrada em vigor: 2005-01-01.]

Países, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável1 – O membro do Governo responsável pela área das finanças aprova, por

portaria, após parecer prévio da Autoridade Tributária e Aduaneira, a lista dos países, territórios ou regiões com regime claramente mais favorável. [Redação

da Lei n.º 91/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

2 – Na elaboração do parecer e da lista a que se refere o número anterior, devem ser considerados, nomeadamente, os seguintes critérios: [Redação da Lei

n.º 91/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

a) Inexistência de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60% da taxa de imposto prevista no n.º 1 do artigo 87.º do Código do IRC;

b) As regras de determinação da matéria coletável sobre a qual in-cide o imposto sobre o rendimento divirjam significativamente dos padrões internacionalmente aceites ou praticados, nomeadamente pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE);

c) Existência de regimes especiais ou de benefícios fiscais, designa-damente isenções, deduções ou créditos fiscais, mais favoráveis do que os estabelecidos na legislação nacional, dos quais resulte uma redução substancial da tributação;

d) A legislação ou a prática administrativa não permita o acesso e a troca efetiva de informações relevantes para efeitos fiscais, nomea-damente informações de natureza fiscal, contabilística, societária, bancária ou outras que identifiquem os respetivos sócios ou outras pessoas relevantes, os titulares de rendimentos, bens ou direitos e a realização de operações económicas.

3 – Os países, territórios ou regiões que constem da lista mencionada no n.º  1  podem solicitar ao membro do Governo responsável pela área das fi-nanças um pedido de revisão do respetivo enquadramento na lista prevista no

ARTIGO 63.º-C

ARTIGO 63.º-D

Pág. 58

No n.º 1 e no introito do n.º 2 do artigo 63.º-D, onde se lê:1 – O membro do Governo responsável pela área (…)2 – (…) nomeadamente, os seguintes critérios:deve ler-se o texto seguinte:

58 Lei Geral Tributária

Países, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável1 – O membro do Governo responsável pela área das finanças aprova, por

portaria, após parecer prévio da Autoridade Tributária e Aduaneira, a lista dos países, territórios ou regiões com regime claramente mais favorável. [Redação

da Lei n.º 91/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

2 – Na elaboração do parecer e da lista a que se refere o número anterior, devem ser considerados, nomeadamente, os seguintes critérios: [Redação da Lei

n.º 91/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

a) Inexistência de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60% da taxa de imposto prevista no n.º 1 do artigo 87.º do Código do IRC;

b) As regras de determinação da matéria coletável sobre a qual in-cide o imposto sobre o rendimento divirjam significativamente dos padrões internacionalmente aceites ou praticados, nomeadamente pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE);

c) Existência de regimes especiais ou de benefícios fiscais, designa-damente isenções, deduções ou créditos fiscais, mais favoráveis do que os estabelecidos na legislação nacional, dos quais resulte uma redução substancial da tributação;

d) A legislação ou a prática administrativa não permita o acesso e a troca efetiva de informações relevantes para efeitos fiscais, nomea-damente informações de natureza fiscal, contabilística, societária, bancária ou outras que identifiquem os respetivos sócios ou outras pessoas relevantes, os titulares de rendimentos, bens ou direitos e a realização de operações económicas.

3 – Os países, territórios ou regiões que constem da lista mencionada no n.º  1  podem solicitar ao membro do Governo responsável pela área das fi-nanças um pedido de revisão do respetivo enquadramento na lista prevista no n.º 1, com base, nomeadamente, no não preenchimento dos critérios previstos no n.º 2.

4 – As alterações que sejam introduzidas na lista a que se refere o n.º 1, nomeadamente em consequência de pedidos nos termos do número anterior, apenas produzem efeitos para o futuro.

5 – São, igualmente, considerados países, territórios ou regiões com re-gime claramente mais favorável aqueles que, ainda que não constem da lista referida no n.º 1 deste artigo, não disponham de um imposto de natureza idên-tica ou similar ao IRC ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60% da taxa de imposto prevista no n.º 1 do artigo 87.º do Código do IRC, sempre que, cumulativamente:

a) Os códigos e leis tributárias o refiram expressamente;b) Existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do

Código do IRC, entre pessoas ou entidades aí residentes e residen-tes em território português.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

6 – O disposto no n.º 5 não é aplicável quando os países, territórios ou re-giões correspondam a Estado membro da União Europeia ou a Estado mem-bro do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que esse Es-tado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade

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Pág. 59

É introduzido um novo art. 63.º-E, com o seguinte texto:

59Lei geral tributária

b) Existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, entre pessoas ou entidades aí residentes e residen-tes em território português.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

6 – O disposto no n.º 5 não é aplicável quando os países, territórios ou re-giões correspondam a Estado membro da União Europeia ou a Estado mem-bro do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que esse Estado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equi-valente à estabelecida no âmbito da União Europeia. [Redação da Lei n.º 42/2016, de

28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

[Art. aditado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entrada em vigor: 2014-01-01.]

Proibição de pagamento em numerário 1 – É proibido pagar ou receber em numerário em transações de qualquer

natureza que envolvam montantes iguais ou superiores a €  3000, ou o seu equivalente em moeda estrangeira.

2 – Os pagamentos realizados pelos sujeitos passivos a que se refere o n.º 1 do artigo 63.º-C respeitantes a faturas ou documentos equivalentes de valor igual ou superior a € 1000, ou o seu equivalente em moeda estrangeira, devem ser efetuados através de meio de pagamento que permita a identifica-ção do respetivo destinatário, designadamente transferência bancária, cheque nominativo ou débito direto.

3 – O limite referido no n.º 1 é de € 10 000, ou o seu equivalente em moeda estrangeira, sempre que o pagamento seja realizado por pessoas singulares não residentes em território português e desde que não atuem na qualidade de empresários ou comerciantes.

4 – Para efeitos do cômputo dos limites referidos nos números anteriores, são considerados de forma agregada todos os pagamentos associados à venda de bens ou prestação de serviços, ainda que não excedam aquele limite se considerados de forma fracionada.

5 – É proibido o pagamento em numerário de impostos cujo montante ex-ceda € 500.

6 – O disposto neste artigo não é aplicável nas operações com entidades financeiras cujo objeto legal compreenda a receção de depósitos, a prestação de serviços de pagamento, a emissão de moeda eletrónica ou a realização de operações de câmbio manual, nos pagamentos decorrentes de decisões ou ordens judiciais e em situações excecionadas em lei especial.

[Art. aditado pela Lei n.º 92/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23, e com produção de efei-

tos relativamente aos pagamentos realizados após 2017-08-23, ainda que as transações que lhe deram

origem sejam anteriores.]

Confidencialidade1 – Os dirigentes, funcionários e agentes da administração tributária estão

obrigados a guardar sigilo sobre os dados recolhidos sobre a situação tribu-tária dos contribuintes e os elementos de natureza pessoal que obtenham no procedimento, nomeadamente os decorrentes do sigilo profissional ou qual-quer outro dever de segredo legalmente regulado. [Redação da Lei n.º 100/99, de 26-07.]

2 – O dever de sigilo cessa em caso de:

ARTIGO 63.º-E

ARTIGO 64.º

Pág. 61

No n.º 1 do art. 68.º, onde se lê:1 – As informações vinculativas (…) jurídico-tributária se pretenda.deve ler-se o texto seguinte:

61Lei geral tributária

Direito à informação1 – O contribuinte tem direito à informação sobre:

a) A fase em que se encontra o procedimento e a data previsível da sua conclusão;

b) A existência e teor das denúncias dolosas não confirmadas e a identificação do seu autor;

c) A sua concreta situação tributária.2 – As informações referidas no número anterior, quando requeridas por

escrito, são prestadas no prazo de 10 dias.

Informações vinculativas1 – As informações vinculativas sobre a situação tributária dos sujeitos

passivos, incluindo, nos termos da lei, os pressupostos dos benefícios fiscais, são requeridas ao dirigente máximo do serviço, sendo o pedido acompanhado:

a) Da descrição dos factos cuja qualificação jurídico-tributária se pre-tenda;

b) Dos elementos necessários nos termos do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 maio, na sua redação atual, para a Autoridade Tributária e Aduaneira assegurar a troca obrigatória e automática de informa-ções ao abrigo da cooperação administrativa entre autoridades competentes dos Estados-Membros da União Europeia e de outras jurisdições.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção

de efeitos: 2017-01-01.]

2 – Mediante solicitação justificada do requerente, a informação vincula-tiva pode ser prestada com carácter de urgência, no prazo de 75 dias, desde que o pedido seja acompanhado de uma proposta de enquadramento jurídico--tributário. [Redação da Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

3 – As informações vinculativas não podem compreender factos abrangi-dos por procedimento de inspeção tributária cujo início tenha sido notificado ao contribuinte antes do pedido. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor:

2012-01-01.]

4 – O pedido é apresentado por quaisquer dos sujeitos passivos a que se refere o n.º 3 do artigo 18.º, por outros interessados ou seus representantes legais, por via eletrónica e segundo modelo oficial a aprovar pelo dirigente máximo do serviço, e a resposta é notificada pela mesma via no prazo máximo de 150 dias. [Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entrada em vigor: 2014-01-01.]

5 – As informações vinculativas podem ser requeridas por advogados, so-licitadores, revisores e técnicos oficiais de contas ou por quaisquer entidades habilitadas ao exercício da consultadoria fiscal acerca da situação tributária dos seus clientes devidamente identificados, sendo obrigatoriamente comu-nicadas também a estes.

6 – Caso a informação vinculativa seja pedida com carácter de urgência, a administração tributária, no prazo máximo de 30 dias, notifica obrigatoria-mente o contribuinte do reconhecimento ou não da urgência e, caso esta seja aceite, do valor da taxa devida, a ser paga no prazo de 5  dias. [Redação da Lei

n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

7 – Pela prestação urgente de uma informação vinculativa é devida uma taxa entre 25 unidades de conta e 250 unidades de conta, a fixar em função

ARTIGO 67.º

ARTIGO 68.º

4

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Pág. 62

No n.º 15 do art. 68.º, onde se lê:15 – As informações vinculativas (…) direito em que assentaram.deve ler-se o texto seguinte:

62 Lei Geral Tributária

8 – A proposta de enquadramento jurídico-tributário dos factos a que se refere o pedido de informação vinculativa urgente considera-se tacitamente sancionada pela administração tributária como informação vinculativa se o pedido não for respondido no prazo previsto no n.º  2. [A redação dada pela Lei

n.º 64-A/2008, de 31-12, a este n.º só produz efeitos em relação aos pedidos de informação vinculativa

urgente apresentados a partir de 2009-09-01.]

9 – Os efeitos do deferimento tácito previsto no número anterior restrin-gem-se especificamente aos atos e factos identificados no pedido e ao período de tributação em que os mesmos ocorram.

10 – Se a administração tributária notificar o requerente da inexistência dos pressupostos para a prestação de uma informação vinculativa urgente, da existência de especial complexidade técnica que impossibilite a prestação da informação vinculativa, ou em caso de falta de pagamento da taxa prevista no n.º 6, o pedido segue o regime regra da informação vinculativa.

11 – Caso os elementos apresentados pelo contribuinte para a prestação da informação vinculativa se mostrem insuficientes, a administração tributária notifica-o para suprir a falta no prazo de 10 dias, sob pena de arquivamento do procedimento, ficando suspensos os prazos previstos nos n.os 2 e 4. [Redação da

Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

12 – O pedido de informação vinculativa é arquivado se estiver pendente ou vier a ser apresentada reclamação, recurso ou impugnação judicial que impli-que os factos objeto do pedido de informação.

13 – Antes da prestação da informação vinculativa e quando o entender con-veniente, a administração tributária procede à audição do requerente, ficando suspensos os prazos previstos nos n.os 2 e 4.

14 – A administração tributária, em relação ao objeto do pedido, não pode posteriormente proceder em sentido diverso da informação prestada, salvo em cumprimento de decisão judicial.

15 – As informações vinculativas caducam em caso de alteração superve-niente dos pressupostos de facto ou de direito em que assentaram e, em qual-quer caso, no prazo de quatro anos após a data da respetiva emissão, salvo se o sujeito passivo solicitar a sua renovação. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada

em vigor: 2017-08-25; produção de efeitos: 2017-01-01.]

16 – As informações vinculativas podem ser revogadas, com efeitos para o futuro, após um ano a contar da sua prestação, precedendo audição do reque-rente, nos termos da presente lei, com a salvaguarda dos direitos e interesses legítimos anteriormente constituídos.

17 – Todas as informações vinculativas prestadas, incluindo as urgentes, são publicadas no prazo de 30 dias por meios eletrónicos, salvaguardando-se os elementos de natureza pessoal do contribuinte.

18 – O incumprimento do prazo previsto no n.º 4 do presente artigo, quando o contribuinte atue com base numa interpretação plausível e de boa-fé da lei, limita a sua responsabilidade à dívida do imposto, abrangendo essa exclusão de responsabilidade as coimas, os juros e outros acréscimos legais.

19 – A limitação de responsabilidade prevista no número anterior com-preende o período entre o termo do prazo para a prestação da informação vinculativa e a notificação desta ao requerente.

20 – São passíveis de recurso contencioso autónomo as decisões da admi-nistração tributária relativas:

Pág. 63

É introduzido um novo n.º 21 ao art. 68.º, com o seguinte texto:

63Lei geral tributária

a) À inexistência dos pressupostos para a prestação de uma informa-ção vinculativa ou a recusa de prestação de informação vinculativa urgente; ou

b) À existência de uma especial complexidade técnica que impossibi-lite a prestação da informação vinculativa; ou

c) Ao enquadramento jurídico-tributário dos factos constantes da res-posta ao pedido de informação vinculativa.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entrada em vigor: 2014-01-01.]

21 – Os sujeitos passivos que tenham requerido a prestação de informações vinculativas ficam obrigados a comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira qualquer alteração aos elementos transmitidos no pedido inicial que seja rele-vante para efeitos da troca obrigatória e automática de informações ao abrigo da cooperação administrativa. [Redação da Lei n.º  98/2017, de 24-08; entrada em vigor:

2017-08-25; produção de efeitos: 2017-01-01.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; entrada em vigor: 2009-01-01.]

Orientações genéricas1 – A administração tributária está vinculada às orientações genéricas

constantes de circulares, regulamentos ou instrumentos de idêntica natureza, independentemente da sua forma de comunicação, visando a uniformização da interpretação e da aplicação das normas tributárias.

2 – Não são invocáveis retroativamente perante os contribuintes que te-nham agido com base numa interpretação plausível e de boa-fé da lei as orientações genéricas que ainda não estavam em vigor no momento do facto tributário.

3 – A administração tributária deve proceder à conversão das informações vinculativas ou de outro tipo de entendimento prestado aos contribuintes em circulares administrativas, quando tenha sido colocada questão de direito re-levante e esta tenha sido apreciada no mesmo sentido em três pedidos de in-formação ou seja previsível que o venha a ser.

4 – A administração tributária deve rever as orientações genéricas referi-das no n.º 1 atendendo, nomeadamente, à jurisprudência dos tribunais supe-riores. [Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entrada em vigor: 2014-01-01.]

[Art. aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; entrada em vigor: 2009-01-01.]

Contribuintes de elevada relevância económica e fiscal1 – Sem prejuízo dos princípios que regem o procedimento tributário, de-

signadamente dos princípios da legalidade e da igualdade, a administração tributária pode, atendendo à elevada relevância económica e fiscal de alguns contribuintes, considerá-los como grandes contribuintes para efeitos do seu acompanhamento permanente e gestão tributária.

2 – Compete ao diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira de-terminar, em função de critérios previamente definidos, a integração de contribuintes de elevada relevância económica e fiscal no grupo de grandes contribuintes e, de entre estes, quais os que devem ter acompanhamento per-manente em matérias não aduaneiras por gestor tributário.

3 – Os critérios a que se refere o número anterior são fixados em porta-ria do membro do Governo responsável pela área das finanças e servem para determinar a eventual relevância económica e fiscal dos contribuintes e a sua

ARTIGO 68.º-A

ARTIGO 68.º-B

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Pág. 130

No n.º 7 do art. 13.º, onde se lê:7 – Sem prejuízo do disposto (…) entrada em vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

130 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) e Legislação Conexa

administração dos rendimentos por eles auferidos não lhes pertencer na tota-lidade. [Redação da Lei n.º 32-B/2002, de 30-12; entrada em vigor: 2003-01-01.]

7 – Sem prejuízo do disposto no n.º 8 do artigo 22.º, no n.º 1 do artigo 59.º e nos n.os 9 e 10 do artigo 78.º, as pessoas referidas nos números anteriores não podem, simultaneamente, fazer parte de mais de um agregado familiar nem, integrando um agregado familiar, ser consideradas sujeitos passivos autónomos. [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado

subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes

ao ano de 2017.]

8 – A situação pessoal e familiar dos sujeitos passivos relevante para efei-tos de tributação é aquela que se verificar no último dia do ano a que o imposto respeite.

9 – Quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por mais do que um sujeito passivo, sem que estes estejam integrados no mesmo agregado familiar, nos termos do disposto no n.º 4, os dependentes previstos no n.º 5 são considerados como integrando:

a) O agregado do sujeito passivo a que corresponder a residência de-terminada no âmbito da regulação do exercício das responsabilida-des parentais;

b) O agregado do sujeito passivo com o qual o dependente tenha iden-tidade de domicílio fiscal no último dia do ano a que o imposto res-peite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsa-bilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência ou não seja possível apurar a sua residência habitual.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do

Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos res-

peitantes ao ano de 2017.]

10 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, os dependentes na si-tuação aí prevista podem ser incluídos nas declarações de ambos os sujeitos passivos para efeitos de imputação de rendimentos e de deduções. [Redação da

Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e

produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

11 – O domicílio fiscal faz presumir a habitação própria e permanente do sujeito passivo que pode, a todo o tempo, apresentar prova em contrário. [Reda-

ção da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

12 – Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se preenchido o requisito de prova aí previsto, designadamente quando o sujeito passivo:

a) Faça prova de que a sua habitação própria e permanente é locali-zada noutro imóvel; ou

b) Faça prova de que não dispõe de habitação própria e permanente.[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

13 – A prova dos factos previstos no número anterior compete ao sujeito passivo, sendo admissíveis quaisquer meios de prova admitidos por lei. [Redação

da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

14 – Compete à Autoridade Tributária e Aduaneira demonstrar a falta de ve-racidade dos meios de prova mencionados no número anterior ou das informa-ções neles constantes. [Redação da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

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Nos n.os 9 a 13 do art. 13.º, onde se lê:9 – Nos casos de divórcio, separação (…)(…)13 – (…) entrada em vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

130 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) e Legislação Conexa

administração dos rendimentos por eles auferidos não lhes pertencer na tota-lidade. [Redação da Lei n.º 32-B/2002, de 30-12; entrada em vigor: 2003-01-01.]

7 – Sem prejuízo do disposto no n.º 8 do artigo 22.º, no n.º 1 do artigo 59.º e nos n.os 9 e 10 do artigo 78.º, as pessoas referidas nos números anteriores não podem, simultaneamente, fazer parte de mais de um agregado familiar nem, integrando um agregado familiar, ser consideradas sujeitos passivos autónomos. [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado

subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes

ao ano de 2017.]

8 – A situação pessoal e familiar dos sujeitos passivos relevante para efei-tos de tributação é aquela que se verificar no último dia do ano a que o imposto respeite.

9 – Quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por mais do que um sujeito passivo, sem que estes estejam integrados no mesmo agregado familiar, nos termos do disposto no n.º 4, os dependentes previstos no n.º 5 são considerados como integrando:

a) O agregado do sujeito passivo a que corresponder a residência de-terminada no âmbito da regulação do exercício das responsabilida-des parentais;

b) O agregado do sujeito passivo com o qual o dependente tenha iden-tidade de domicílio fiscal no último dia do ano a que o imposto res-peite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsa-bilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência ou não seja possível apurar a sua residência habitual.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do

Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos res-

peitantes ao ano de 2017.]

10 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, os dependentes na si-tuação aí prevista podem ser incluídos nas declarações de ambos os sujeitos passivos para efeitos de imputação de rendimentos e de deduções. [Redação da

Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e

produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

11 – O domicílio fiscal faz presumir a habitação própria e permanente do sujeito passivo que pode, a todo o tempo, apresentar prova em contrário. [Reda-

ção da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

12 – Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se preenchido o requisito de prova aí previsto, designadamente quando o sujeito passivo:

a) Faça prova de que a sua habitação própria e permanente é locali-zada noutro imóvel; ou

b) Faça prova de que não dispõe de habitação própria e permanente.[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

13 – A prova dos factos previstos no número anterior compete ao sujeito passivo, sendo admissíveis quaisquer meios de prova admitidos por lei. [Redação

da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

14 – Compete à Autoridade Tributária e Aduaneira demonstrar a falta de ve-racidade dos meios de prova mencionados no número anterior ou das informa-ções neles constantes. [Redação da Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

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Pág. 139

No n.º 8 do art. 22.º, onde se lê:8 – Quando os dependentes, (…) entrada em vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

139Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

6 – Quando o sujeito passivo aufira rendimentos que deem direito a cré‑dito de imposto por dupla tributação internacional previsto no artigo 81.º, os correspondentes rendimentos devem ser considerados pelas respetivas im‑portâncias ilíquidas dos impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro. [Redação da Lei n.º 109-B/2001, de 27-12.]

7 – Sempre que a lei imponha o englobamento de rendimentos isentos, observa‑se o seguinte:

a) Os rendimentos isentos são considerados, sem deduções, para efeitos do disposto no artigo 69.º, sendo caso disso, e para determi‑nação das taxas a aplicar ao restante rendimento coletável;

b) Para efeitos da alínea anterior, quando seja de aplicar o disposto no artigo 69.º, o quociente da divisão por 2 dos rendimentos isentos é imputado proporcionalmente à fração de rendimento a que corres‑ponde a taxa média e a taxa normal.

8 – Quando os dependentes, nas situações referidas no n.º 9 do artigo 13.º, tiverem obtido rendimentos devem os mesmos:

a) Ser incluídos na declaração do agregado em que se integram, salvo o disposto na alínea seguinte;

b) Ser divididos em partes iguais a incluir, respetivamente, em cada uma das declarações dos sujeitos passivos, em caso de residên‑cia alternada estabelecida em acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais em vigor no último dia do ano a que o imposto respeita.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do

Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos res-

peitantes ao ano de 2017.]

9 – Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, devem os su‑jeitos passivos, comunicar no Portal das Finanças, até 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita, a existência de residência alternada prevista no referido acordo. [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o

Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos ren-

dimentos respeitantes ao ano de 2017.]

Valores fixados em moeda sem curso legal em Portugal1 – A equivalência de rendimentos ou encargos expressos em moeda sem

curso legal em Portugal é determinada pela cotação oficial da respetiva divisa, de acordo com as seguintes regras:

a) Tratando‑se de rendimentos transferidos para o exterior, aplica‑se o câmbio de venda da data da efetiva transferência ou da retenção na fonte, se a ela houver lugar;

b) Tratando‑se de rendimentos provenientes do exterior, aplica‑se o câmbio de compra da data em que aqueles foram pagos ou postos à disposição do sujeito passivo em Portugal;

c) Tratando‑se de rendimentos obtidos e pagos no estrangeiro que não sejam transferidos para Portugal até ao fim do ano, aplica‑se o câmbio de compra da data em que aqueles forem pagos ou postos à disposição do sujeito passivo;

d) Tratando‑se de encargos, aplica‑se a regra da alínea a).2 – Não sendo possível comprovar qualquer das datas referidas no número

ARTIGO 23.º

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Pág. 176

Nos n.os 10 e 11 do art. 78.º, onde se lê:10 – A dedução à coleta (…)11 – (…) entrada em vigor: 2017-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

176 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) e Legislação Conexa

10 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, caso o acordo de regula-ção do exercício em comum das responsabilidades parentais estabeleça uma partilha de despesas que não seja igualitária e que fixe quantitativamente, para o dependente, a percentagem que respeita a cada sujeito passivo, o cál-culo das deduções à coleta deverá considerar as devidas percentagens cons-tantes do referido acordo, sem prejuízo do disposto nos dois números seguin-tes. [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente

à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação do imposto respeitante aos rendimentos do

ano 2018.]

11 – Para efeito do disposto no número anterior devem os sujeitos passivos indicar no Portal das Finanças, até 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita, a percentagem que lhes corresponde na partilha de despesas. [Redação da Lei n.º  106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado

subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação do imposto respeitante aos

rendimentos do ano 2018.]

12 – Caso os sujeitos passivos não efetuem a comunicação prevista no número anterior ou, efetuando, a soma das percentagens comunicadas por ambos os sujeitos passivos não corresponda a 100%, o valor das deduções à coleta é dividido em partes iguais. [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor

com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação do

imposto respeitante aos rendimentos do ano 2018.]

13 – A dedução à coleta prevista no artigo 83.º-A impede a consideração das demais deduções referentes ao dependente por referência ao qual o sujeito passivo efetua pagamentos de pensões de alimentos. [Redação da Lei n.º 82.º-E/2014,

de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

14 – No caso do regime de tributação separada, quando o valor das dedu-ções à coleta previstas no presente Código é determinado por referência ao agregado familiar, para cada um dos cônjuges ou unidos de facto:

a) Os limites dessas deduções são reduzidos para metade;b) As percentagens de dedução à coleta são aplicadas à totalidade das

despesas de que cada sujeito passivo seja titular acrescida de 50% das despesas de que sejam titulares os dependentes que integram o agregado.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 42/2016, de 31-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Deduções dos descendentes e ascendentes[Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

1 – À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território portu-guês e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento

do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos

rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência al-ternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação da Lei n.º 106/2017,

ARTIGO 78.º-A

Pág. 177

Na epígrafe do art. 78.º-A, onde se lê:Artigo 78.º-A Deduções dos dependentes e ascendentesdeve ler-se o texto seguinte:

177Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Deduções dos descendentes e ascendentes[Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

1 – À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território portu-guês e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento

do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos

rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência al-ternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação da Lei n.º 106/2017,

de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e

produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

c) Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de ha-bitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendi-mento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de € 525.

2 – Às deduções previstas no número anterior somam-se os seguintes montantes:

a) € 126 por cada dependente referido na alínea a) e (euro) 63 a cada sujeito passivo referido na alínea b) do número anterior quando o dependente não ultrapasse três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto; [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; en-

trada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e produção de

efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) €  110  no caso de existir apenas um ascendente enquadrável na alínea  c) nos termos previstos no número anterior. [Redação da Lei

n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua

publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao

ano de 2017.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

Dedução das despesas gerais familiares1 – À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante

correspondente a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 115.º, enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E. [Redação do DL n.º 41/2016, de 01-08;

entrada em vigor: 2016-08-02.]

2 – A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.

3 – Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas.

ARTIGO 78.º-A

ARTIGO 78.º-B

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Nas alíneas a) e b) do n.º 1 do art. 78.º-A, onde se lê:a) Por cada dependente (…)b) (…) entrada em vigor: 2016-03-31.][Art. aditado (…) entrada em vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

177Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Deduções dos descendentes e ascendentes[Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

1 – À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território portu-guês e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento

do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos

rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência al-ternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação da Lei n.º 106/2017,

de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e

produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

c) Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de ha-bitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendi-mento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de € 525.

2 – Às deduções previstas no número anterior somam-se os seguintes montantes:

a) € 126 por cada dependente referido na alínea a) e (euro) 63 a cada sujeito passivo referido na alínea b) do número anterior quando o dependente não ultrapasse três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto; [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; en-

trada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e produção de

efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) €  110  no caso de existir apenas um ascendente enquadrável na alínea  c) nos termos previstos no número anterior. [Redação da Lei

n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua

publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao

ano de 2017.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

Dedução das despesas gerais familiares1 – À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante

correspondente a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 115.º, enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E. [Redação do DL n.º 41/2016, de 01-08;

entrada em vigor: 2016-08-02.]

2 – A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.

3 – Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas.

ARTIGO 78.º-A

ARTIGO 78.º-B

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Nas alíneas a) e b) do n.º 2 do art. 78.º-A, onde se lê:a) € 125 por cada dependente (…)b) (…) entrada em vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

177Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Deduções dos descendentes e ascendentes[Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

1 – À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território portu-guês e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento

do Estado subsequente à sua publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos

rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência al-ternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação da Lei n.º 106/2017,

de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e

produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

c) Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de ha-bitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendi-mento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de € 525.

2 – Às deduções previstas no número anterior somam-se os seguintes montantes:

a) € 126 por cada dependente referido na alínea a) e (euro) 63 a cada sujeito passivo referido na alínea b) do número anterior quando o dependente não ultrapasse três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto; [Redação da Lei n.º 106/2017, de 04-09; en-

trada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação e produção de

efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) €  110  no caso de existir apenas um ascendente enquadrável na alínea  c) nos termos previstos no número anterior. [Redação da Lei

n.º 106/2017, de 04-09; entrada em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua

publicação e produção de efeitos aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao

ano de 2017.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

Dedução das despesas gerais familiares1 – À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante

correspondente a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 115.º, enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E. [Redação do DL n.º 41/2016, de 01-08;

entrada em vigor: 2016-08-02.]

2 – A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.

3 – Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas.

ARTIGO 78.º-A

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Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Pág. 272

É introduzido um novo n.º 19 ao art. 14.º, com o seguinte texto:

272 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

condições previstos nos n.os 13 a 15, com as necessárias adaptações. [Redação da

Lei n.º 55/2013, de 08-08; entrada em vigor: 2013-08-09; produção de efeitos: desde 2013-07-01.]

17 – O disposto nos n.os 3, 6 e 8 não é aplicável aos lucros e reservas dis-tribuídos quando exista uma construção ou série de construções que, tendo sido realizada com a finalidade principal ou uma das finalidades principais de obter uma vantagem fiscal que fruste o objeto e finalidade de eliminar a dupla tributação sobre tais rendimentos, não seja considerada genuína, tendo em conta todos os factos e circunstâncias relevantes. [Redação da Lei n.º 5/2016, de 29-02.]

18 – Para efeitos do número anterior, considera-se que uma construção ou série de construções não é genuína na medida em que não seja realizada por razões económicas válidas e não reflita substância económica. [Redação da Lei

n.º 5/2016, de 29-02.]

19 – O disposto nos n.º 3, 6 e 8 não é aplicável quando a entidade residente em território português que coloca os lucros e reservas à disposição não tenha cumprido as obrigações declarativas previstas no Regime Jurídico do Registo Central do Beneficiário Efetivo e, bem assim, nas situações em que o benefi-ciário efetivo declarado, ou algum dos beneficiários efetivos declarados nos termos daquele regime, tenham residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças, salvo quando, sem prejuízo dos demais requisitos previstos neste artigo, o sujeito passivo comprove que a sociedade beneficiária de tais rendi-mentos não integra uma construção ou série de construções abrangida pelo disposto nos n.os 17 e 18. [Redação da Lei n.º 89/2017, de 21-08; entrada em vigor: 2017-11-20.]

[Ver n.º 14 do art. 12.º da Lei n.º 2/2014, de 16-01.]

CAPÍTULO III Determinação da matéria coletável

SECÇÃO I Disposições gerais

Definição da matéria coletável1 – Para efeitos deste Código:

a) Relativamente às pessoas coletivas e entidades referidas na alí-nea a) do n.º 1 do artigo 3.º, a matéria coletável obtém-se pela de-dução ao lucro tributável, determinado nos termos dos artigos 17.º e seguintes, dos montantes correspondentes a:1) Prejuízos fiscais, nos termos do artigo 52.º;2) Benefícios fiscais eventualmente existentes que consistam em

deduções naquele lucro;b) Relativamente às pessoas coletivas e entidades referidas na alí-

nea b) do n.º 1 do artigo 3.º, a matéria coletável obtém-se pela de-dução ao rendimento global, incluindo os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito, determinados nos termos do artigo 53.º,

ARTIGO 15.º

Pág. 380

É introduzida uma nova alínea d) ao n.º 1 do art. 117.º, com o seguinte texto:

380 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

Obrigações declarativas1 – Os sujeitos passivos de IRC, ou os seus representantes, são obrigados

a apresentar:a) Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação, nos termos

dos artigos 118.º e 119.º;b) Declaração periódica de rendimentos, nos termos do artigo 120.º;c) Declaração anual de informação contabilística e fiscal, nos termos

do artigo 121.º;d) Declaração financeira e fiscal por país, nos termos do artigo 121.º-A.

[Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos:

2017-01-01.]

2 – As declarações a que se refere o número anterior são de modelo ofi-cial, aprovado por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças, devendo ser-lhes juntos, fazendo delas parte integrante, os docu-mentos e os anexos que para o efeito sejam mencionados no referido modelo oficial.

3 – São regulamentados por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças o âmbito de obrigatoriedade, os suportes, o início de vigência e os procedimentos do regime de envio de declarações por transmis-são eletrónica de dados.

4 – São recusadas as declarações apresentadas que não se mostrem com-pletas, devidamente preenchidas e assinadas, bem como as que sendo envia-das por via eletrónica de dados se mostrem desconformes com a regulamen-tação estabelecida na portaria referida no número anterior, sem prejuízo das sanções estabelecidas para a falta da sua apresentação ou envio.

5 – Quando as declarações não forem consideradas suficientemente cla-ras, a Autoridade Tributária e Aduaneira notifica os sujeitos passivos para prestarem por escrito, no prazo que lhes for fixado, nunca inferior a cinco dias, os esclarecimentos indispensáveis.

6 – A obrigação a que se refere a alínea b) do n.º 1 não abrange as enti-dades isentas ao abrigo do artigo 9.º, exceto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma ou quando obtenham rendimentos de capitais que não tenham sido objeto de retenção na fonte com carácter definitivo. [Reda-

ção da Lei n.º 82-C/2014, de 31-12.]

7 – [Revogado pela Lei n.º 20/2012, de 14-05.]

8 – A obrigação referida na alínea b) do n.º 1 também não abrange as en-tidades não residentes sem estabelecimento estável em território português e que neste território apenas aufiram rendimentos isentos ou sujeitos a re-tenção na fonte a título definitivo. [Redação da Lei n.º 7-A/2016, de 30-03; entrada em vigor:

2016-03-31. De acordo com o art. 135.º da referida lei esta redação tem natureza interpretativa.]

9 – A não tributação em IRC das entidades abrangidas pelo regime de transparência fiscal nos termos do artigo 6.º não as desobriga de apresenta-ção ou envio das declarações referidas no n.º 1.

10 – Relativamente às sociedades ou outras entidades em liquidação, as obrigações declarativas que ocorram posteriormente à dissolução são da res-ponsabilidade dos respetivos liquidatários ou do administrador da falência.

Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação1 – A declaração de inscrição no registo a que se refere a alínea  a) do

ARTIGO 117.º

ARTIGO 118.º

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Págs. 384-385

Na epígrafe e nos n.os 1 a 4 do artigo 121.º-A, onde se lê:Artigo 121.º- A Informação financeira e fiscal de grupos multinacionais1 – As entidades residentes devem apresentar (…)(…)4 – entidade reportante do grupo.deve ler-se o texto seguinte:

384 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

Declaração financeira e fiscal por país1 – A entidade-mãe final, ou a entidade-mãe de substituição, de um grupo

de empresas multinacionais cujo total de rendimentos consolidados, tal como refletido nas suas demonstrações financeiras consolidadas, seja, no período imediatamente anterior, igual ou superior a €  750  000  000  deve apresentar uma declaração de informação financeira e fiscal por país ou jurisdição fiscal relativa às entidades constituintes desse grupo. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08;

entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

2 – É igualmente obrigada à apresentação de uma declaração por país ou jurisdição fiscal, relativamente a cada período de tributação, a entidade cons-tituinte residente em território português, que não seja a entidade-mãe final de um grupo de empresas multinacionais, caso se verifique uma das seguin-tes condições:

a) Sejam detidas ou controladas, direta ou indiretamente, por entida-des não residentes que não estejam obrigadas à apresentação de idêntica declaração;

b) Vigore na jurisdição em que a entidade-mãe final é residente um acordo internacional com Portugal, mas na data prevista no n.º 8, para apresentação da declaração por país correspondente ao pe-ríodo de relato, não esteja em vigor um acordo qualificado entre as autoridades competentes;

c) Verifique-se a existência de uma falha sistémica da jurisdição de residência fiscal da entidade-mãe final que foi notificada pela Auto-ridade Tributária e Aduaneira à entidade constituinte.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção

de efeitos: 2017-01-01. Nos termos do n.º 1 do art. 14.º da referida lei e sem prejuízo da obrigação a que

se refere o n.º 1 do art. 121.º-A, a obrigação estabelecida neste n.º 2 apenas é aplicável às declarações por

país respeitantes a exercícios fiscais de relato com início em 2017-01-01 ou após esta data.]

3 – A entidade-mãe final de um grupo de empresas multinacionais que seja residente em território português, ou qualquer outra entidade declarante, nos termos do presente artigo, deve apresentar uma declaração por país no que diz respeito ao seu período contabilístico anual no prazo de 12 meses a contar do último dia do período de relato do grupo multinacional de empresas. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

4 – Qualquer entidade, residente ou com estabelecimento estável, em ter-ritório português, que integre um grupo no qual alguma das entidades esteja sujeita à apresentação de uma declaração de informação financeira e fiscal por país ou por jurisdição fiscal, nos termos dos números anteriores, deve comunicar eletronicamente, até ao final do prazo estabelecido nos n.os 1 e 2 do artigo 120.º, informando se é ela a entidade declarante ou, caso não seja, a identificação da entidade declarante do grupo e o país ou jurisdição em que esta é residente para efeitos fiscais. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor:

2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01. Nos termos do n.º 2 do art. 14.º da referida lei o cumpri-

mento da obrigação aqui prevista, realiza-se, no ano de 2017, até ao final do mês de outubro.]

5 – A declaração de informação financeira e fiscal inclui de forma agre-gada, por cada país ou jurisdição fiscal, os seguintes elementos: [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

a) Rendimentos brutos, distinguindo entre os obtidos nas operações realizadas com entidades relacionadas e com entidades indepen-dentes;

ARTIGO 121.º-A

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Pág. 385

No introito do n.º 5 do artigo 121.º-A, onde se lê:5 – A declaração de informação (…) os seguintes elementos:deve ler-se o texto seguinte:

385Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

5 – A declaração de informação financeira e fiscal inclui de forma agre-gada, por cada país ou jurisdição fiscal, os seguintes elementos: [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

a) Rendimentos brutos, distinguindo entre os obtidos nas operações realizadas com entidades relacionadas e com entidades indepen-dentes;

b) Resultados antes do IRC e de impostos sobre os lucros, de natureza idêntica ou análoga ao IRC;

c) Montante devido em IRC ou impostos sobre os lucros, de natureza idêntica ou análoga ao IRC, incluindo as retenções na fonte;

d) Montante pago em IRC ou impostos sobre os lucros, de natureza idêntica ou análoga ao IRC, incluindo as retenções na fonte;

e) Capital social, resultados transitados e outras rubricas do capi-tal próprio, à data do final do período de tributação; [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

f) [Revogada pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

g) Número de trabalhadores a tempo inteiro, ou equivalente, no final do período de tributação;

h) Valor líquido dos ativos tangíveis, exceto valores de caixa ou seus equivalentes;

i) A identificação de cada entidade constituinte do grupo de empresas multinacionais, indicando a jurisdição da residência fiscal dessa entidade constituinte e, caso seja diferente da jurisdição da resi-dência para efeitos fiscais, a jurisdição por cujo ordenamento jurí-dico se rege a organização dessa entidade constituinte, bem como a natureza da atividade empresarial principal ou atividades empresa-riais principais dessa entidade constituinte; [Redação da Lei n.º 98/2017, de

24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

j) Outros elementos considerados relevantes e, se for o caso, uma ex-plicação dos dados incluídos nas informações.

6 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

7 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

8 – Caso exista mais do que uma entidade constituinte do mesmo grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia e sejam aplicáveis uma ou mais das condições previstas no n.º  2, o grupo de empresas multinacionais pode designar uma dessas entidades constituintes para apresentar a declaração por país, em relação a qualquer período de relato no prazo previsto no n.º 4, e comunica a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira que essa apresentação se destina a satisfazer o requisito de apresentação de todas as entidades constituintes desse grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

9 – Quando seja aplicável pelo menos uma das condições previstas no n.º 2, a entidade constituinte é dispensada da obrigação de apresentar uma decla-ração por país quando o grupo de empresas multinacionais tiver apresentado, no prazo referido no n.º 3, uma declaração por país, em relação a esse período de tributação, através de uma entidade-mãe de substituição junto da adminis-tração tributária do país ou jurisdição em que esta seja residente para efeitos

FISC

AL-2

5

Pág. 386

Nas alíneas e) e f) do n.º 5 do artigo 121.º-A, onde se lê:e) Capital social e outras rubricas (…)f) Resultados transitados;deve ler-se o texto seguinte:

386 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

e) Capital social, resultados transitados e outras rubricas do capi-tal próprio, à data do final do período de tributação; [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

f) [Revogada pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

g) Número de trabalhadores a tempo inteiro, ou equivalente, no final do período de tributação;

h) Valor líquido dos ativos tangíveis, exceto valores de caixa ou seus equivalentes;

i) A identificação de cada entidade constituinte do grupo de empresas multinacionais, indicando a jurisdição da residência fiscal dessa entidade constituinte e, caso seja diferente da jurisdição da resi-dência para efeitos fiscais, a jurisdição por cujo ordenamento jurí-dico se rege a organização dessa entidade constituinte, bem como a natureza da atividade empresarial principal ou atividades empresa-riais principais dessa entidade constituinte; [Redação da Lei n.º 98/2017, de

24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

j) Outros elementos considerados relevantes e, se for o caso, uma ex-plicação dos dados incluídos nas informações.

6 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

7 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

8 – Caso exista mais do que uma entidade constituinte do mesmo grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia e sejam aplicáveis uma ou mais das condições previstas no n.º  2, o grupo de empresas multinacionais pode designar uma dessas entidades constituintes para apresentar a declaração por país, em relação a qualquer período de relato no prazo previsto no n.º 4, e comunica a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira que essa apresentação se destina a satisfazer o requisito de apresentação de todas as entidades constituintes desse grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

9 – Quando seja aplicável pelo menos uma das condições previstas no n.º 2, a entidade constituinte é dispensada da obrigação de apresentar uma decla-ração por país quando o grupo de empresas multinacionais tiver apresentado, no prazo referido no n.º 3, uma declaração por país, em relação a esse período de tributação, através de uma entidade-mãe de substituição junto da adminis-tração tributária do país ou jurisdição em que esta seja residente para efeitos fiscais, desde que, no caso da entidade-mãe de substituição ser residente fis-cal fora da União Europeia, se verifiquem as seguintes condições:

a) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscal exija a apresentação de declarações por país conformes aos requisitos previstos no n.º 5;

b) Exista em vigor, com o país ou jurisdição em que a entidade-mãe é residente para efeitos fiscais, um acordo qualificado entre autori-dades competentes para apresentação da declaração por país cor-respondente ao período de tributação de relato;

c) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscais não tenha notificado Portugal de uma falha sistemática;

d) O país ou jurisdição tenha sido notificado pela entidade constituinte

Na alínea i) do n.º 5 do artigo 121.º-A, onde se lê:i) Lista de entidades residentes (…) por cada uma delas;deve ler-se o texto seguinte:

386 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

e) Capital social, resultados transitados e outras rubricas do capi-tal próprio, à data do final do período de tributação; [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

f) [Revogada pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

g) Número de trabalhadores a tempo inteiro, ou equivalente, no final do período de tributação;

h) Valor líquido dos ativos tangíveis, exceto valores de caixa ou seus equivalentes;

i) A identificação de cada entidade constituinte do grupo de empresas multinacionais, indicando a jurisdição da residência fiscal dessa entidade constituinte e, caso seja diferente da jurisdição da resi-dência para efeitos fiscais, a jurisdição por cujo ordenamento jurí-dico se rege a organização dessa entidade constituinte, bem como a natureza da atividade empresarial principal ou atividades empresa-riais principais dessa entidade constituinte; [Redação da Lei n.º 98/2017, de

24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

j) Outros elementos considerados relevantes e, se for o caso, uma ex-plicação dos dados incluídos nas informações.

6 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

7 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

8 – Caso exista mais do que uma entidade constituinte do mesmo grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia e sejam aplicáveis uma ou mais das condições previstas no n.º  2, o grupo de empresas multinacionais pode designar uma dessas entidades constituintes para apresentar a declaração por país, em relação a qualquer período de relato no prazo previsto no n.º 4, e comunica a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira que essa apresentação se destina a satisfazer o requisito de apresentação de todas as entidades constituintes desse grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

9 – Quando seja aplicável pelo menos uma das condições previstas no n.º 2, a entidade constituinte é dispensada da obrigação de apresentar uma decla-ração por país quando o grupo de empresas multinacionais tiver apresentado, no prazo referido no n.º 3, uma declaração por país, em relação a esse período de tributação, através de uma entidade-mãe de substituição junto da adminis-tração tributária do país ou jurisdição em que esta seja residente para efeitos fiscais, desde que, no caso da entidade-mãe de substituição ser residente fis-cal fora da União Europeia, se verifiquem as seguintes condições:

a) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscal exija a apresentação de declarações por país conformes aos requisitos previstos no n.º 5;

b) Exista em vigor, com o país ou jurisdição em que a entidade-mãe é residente para efeitos fiscais, um acordo qualificado entre autori-dades competentes para apresentação da declaração por país cor-respondente ao período de tributação de relato;

c) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscais não tenha notificado Portugal de uma falha sistemática;

d) O país ou jurisdição tenha sido notificado pela entidade constituinte

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Nos n.os 6 e 7 do artigo 121.º-A, onde se lê:6 – Para efeitos deste artigo, (…)7 – (…) qualquer das entidades do grupo.deve ler-se o texto seguinte:

386 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

e) Capital social, resultados transitados e outras rubricas do capi-tal próprio, à data do final do período de tributação; [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

f) [Revogada pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

g) Número de trabalhadores a tempo inteiro, ou equivalente, no final do período de tributação;

h) Valor líquido dos ativos tangíveis, exceto valores de caixa ou seus equivalentes;

i) A identificação de cada entidade constituinte do grupo de empresas multinacionais, indicando a jurisdição da residência fiscal dessa entidade constituinte e, caso seja diferente da jurisdição da resi-dência para efeitos fiscais, a jurisdição por cujo ordenamento jurí-dico se rege a organização dessa entidade constituinte, bem como a natureza da atividade empresarial principal ou atividades empresa-riais principais dessa entidade constituinte; [Redação da Lei n.º 98/2017, de

24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

j) Outros elementos considerados relevantes e, se for o caso, uma ex-plicação dos dados incluídos nas informações.

6 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

7 – [Revogado pelo art. 15.º da Lei n.º 98/2017, de 24-08.]

8 – Caso exista mais do que uma entidade constituinte do mesmo grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia e sejam aplicáveis uma ou mais das condições previstas no n.º  2, o grupo de empresas multinacionais pode designar uma dessas entidades constituintes para apresentar a declaração por país, em relação a qualquer período de relato no prazo previsto no n.º 4, e comunica a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira que essa apresentação se destina a satisfazer o requisito de apresentação de todas as entidades constituintes desse grupo de empresas multinacionais que sejam residentes para efeitos fiscais na União Europeia. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

9 – Quando seja aplicável pelo menos uma das condições previstas no n.º 2, a entidade constituinte é dispensada da obrigação de apresentar uma decla-ração por país quando o grupo de empresas multinacionais tiver apresentado, no prazo referido no n.º 3, uma declaração por país, em relação a esse período de tributação, através de uma entidade-mãe de substituição junto da adminis-tração tributária do país ou jurisdição em que esta seja residente para efeitos fiscais, desde que, no caso da entidade-mãe de substituição ser residente fis-cal fora da União Europeia, se verifiquem as seguintes condições:

a) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscal exija a apresentação de declarações por país conformes aos requisitos previstos no n.º 5;

b) Exista em vigor, com o país ou jurisdição em que a entidade-mãe é residente para efeitos fiscais, um acordo qualificado entre autori-dades competentes para apresentação da declaração por país cor-respondente ao período de tributação de relato;

c) O país ou jurisdição em que a entidade-mãe de substituição é re-sidente para efeitos fiscais não tenha notificado Portugal de uma falha sistemática;

d) O país ou jurisdição tenha sido notificado pela entidade constituinte

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387Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

d) O país ou jurisdição tenha sido notificado pela entidade constituinte que aí é residente para efeitos fiscais, o mais tardar até ao último dia do período de tributação do grupo multinacional de empresas, de que é a entidade-mãe de substituição;

e) Tenha sido efetuada a comunicação prevista no n.º 4.[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção

de efeitos: 2017-01-01.]

10 – Para efeitos deste artigo, considera-se:a) Grupo de empresas multinacionais», um conjunto de empresas as-

sociadas através da propriedade ou do controlo que obrigue à ela-boração de demonstrações financeiras consolidadas para efeitos de relato financeiro, de acordo com os princípios contabilísticos apli-cáveis, ou que implicaria tal obrigação no caso de as participações representativas do capital de qualquer das suas empresas serem negociadas num mercado público de valores mobiliários, que in-clua duas ou mais empresas com residência fiscal em jurisdições diferentes, ou que inclua uma empresa residente para efeitos fis-cais numa jurisdição e sujeita a imposto noutra jurisdição relativa-mente à atividade exercida através de um estabelecimento estável;

b) Entidade constituinte», qualquer uma das seguintes:i) Uma unidade empresarial separada de um grupo de empresas

multinacionais que seja incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo de empresas multinacionais para efeitos de relato financeiro, ou que pudesse ser incluída se as parti-cipações representativas do capital dessa unidade empresarial de um grupo de empresas multinacionais fossem negociadas num mercado público de valores mobiliários;

ii) Uma unidade empresarial que seja excluída das demonstrações financeiras consolidadas do grupo de empresas multinacionais apenas por razões de dimensão ou de importância relativa;

iii) Um estabelecimento estável de qualquer unidade empresarial separada do grupo de empresas multinacionais incluída nas su-balíneas i) e ii), desde que a unidade empresarial elabore uma demonstração financeira separada para esse estabelecimento estável para efeitos regulamentares, de relato financeiro, de re-lato fiscal ou de controlo da gestão interna;

c) Empresa», qualquer forma de exercício de uma atividade empre-sarial por:i) Uma pessoa coletiva;

ii) Uma associação de pessoas à qual tenha sido reconhecida ca-pacidade para a prática de atos jurídicos, mas que não possua o estatuto de pessoa coletiva; ou

iii) Qualquer outra estrutura jurídica, seja qual for a sua natureza ou forma, dotada ou não de personalidade jurídica, cujos ativos de que seja proprietária ou gestora e rendimentos deles deriva-dos estejam sujeitos a qualquer um dos impostos abrangidos pelo presente Código;

d) Demonstrações financeiras consolidadas», as demonstrações fi-nanceiras de um grupo de empresas multinacionais em que os

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388 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

d) Demonstrações financeiras consolidadas», as demonstrações fi-nanceiras de um grupo de empresas multinacionais em que os ativos, passivos, rendimentos, gastos e fluxos de caixa da entidade--mãe final e das entidades constituintes sejam apresentados como se se tratasse de uma entidade económica única;

e) Entidade-mãe final», uma entidade constituinte de um grupo de empresas multinacionais que satisfaça os seguintes critérios:i) Detenha, direta ou indiretamente, uma participação suficiente

numa ou em várias outras entidades constituintes desse grupo de empresas multinacionais que obrigue à elaboração de de-monstrações financeiras consolidadas de acordo com os prin-cípios contabilísticos geralmente aplicados na sua jurisdição de residência fiscal, ou que implicaria tal obrigação se as suas par-ticipações representativas do capital fossem negociadas num mercado público de valores mobiliários;

ii) Não exista outra entidade constituinte desse grupo de empre-sas multinacionais que detenha, direta ou indiretamente, uma participação descrita na alínea  i) na primeira entidade consti-tuinte mencionada.

f) Entidade-mãe de substituição», uma entidade constituinte do grupo de empresas multinacionais que tenha sido designada por esse grupo como única substituta da entidade-mãe final para apresen-tar a declaração por país na jurisdição da residência fiscal dessa entidade constituinte, em nome daquele grupo de empresas mul-tinacionais, quando forem aplicáveis uma ou mais das condições estabelecidas no n.º 2;

g) Acordo internacional», a Convenção relativa à Assistência Admi-nistrativa Mútua em Matéria Fiscal, adotada em Estrasburgo, em 25 de janeiro de 1988, conforme revista pelo Protocolo de Revisão à Convenção relativa à Assistência Mútua em Matéria Fiscal, adotado em Paris, em 27  de maio de 2010, ou qualquer convenção fiscal, bilateral ou multilateral, ou qualquer acordo de troca de informa-ções em matéria fiscal de que Portugal seja parte e cujos termos constituam a base jurídica para a troca de informações fiscais entre jurisdições, incluindo a troca automática de tais informações;

h) Acordo qualificado entre autoridades competentes», um acordo com uma jurisdição ou país terceiro que exija a troca automática de declarações por país;

i) Falha sistémica», no que respeita a uma jurisdição, o facto de nela vigorar um acordo qualificado com as autoridades competentes, mas de aí ter sido suspensa a troca automática, por razões dife-rentes das previstas nos termos desse acordo, ou de a jurisdição ter de outro modo deixado de fornecer automaticamente, de forma persistente, declarações por país na sua posse relativas a grupos de empresas multinacionais com entidades constituintes residen-tes em território português ou que exerçam atividades através de estabelecimentos estáveis situados neste território.

[Redação do n.º introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção

de efeitos: 2017-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e pro-

dução de efeitos: 2017-01-01.]

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É introduzido um novo art. 121.º-B, com o seguinte texto:

389Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Requisitos gerais de relato1 – A entidade constituinte residente em Portugal, para efeitos do n.º 2 do

artigo anterior, deve solicitar à respetiva entidade-mãe final que lhe forneça todas as informações necessárias para que possa cumprir as suas obrigações de apresentação de uma declaração por país.

2 – Não obstante o disposto no número anterior, caso a entidade consti-tuinte não tenha obtido nem adquirido todas as informações necessárias à apresentação da declaração relativa ao grupo de empresas multinacionais, deve apresentar uma declaração por país que contenha todas as informações na sua posse, obtidas ou adquiridas, e deve informar a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira de que a entidade-mãe final se recusou a disponibilizar as informações necessárias, sem prejuízo da aplicação das sanções legalmente previstas.

3 – Caso uma entidade constituinte não disponha nem possa obter todas as informações necessárias à apresentação de uma declaração por país, essa entidade não é elegível para ser designada entidade declarante do grupo de empresas multinacionais nos termos do n.º 8 do artigo anterior.

4 – O disposto no número anterior não prejudica a obrigação de a enti-dade constituinte informar a Autoridade Tributária e Aduaneira, nos termos do n.º 2, de que a entidade-mãe final se recusou a disponibilizar as informações necessárias.

[Art. aditado pela Lei n.º  98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos:

2017-01-01.]

Declaração de substituição1 – Quando tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado

prejuízo fiscal superior ao efetivo, pode ser apresentada declaração de subs-tituição, ainda que fora do prazo legalmente estabelecido, e efetuado o paga-mento do imposto em falta.

2 – A autoliquidação de que tenha resultado imposto superior ao devido ou prejuízo fiscal inferior ao efetivo pode ser corrigida por meio de declaração de substituição a apresentar no prazo de um ano a contar do termo do prazo legal. [Redação do DL n.º 238/2006, de 20-12; entrada em vigor: 2007-01-01.]

3 – Em caso de decisão administrativa ou sentença superveniente, o prazo previsto no número anterior conta-se a partir da data em que o declarante tome conhecimento da decisão ou sentença. [Redação da Lei n.º 64-A/2008, de 31-12;

entrada em vigor: 2009-01-01.]

4 – Sempre que seja aplicado o disposto no número anterior, o prazo de caducidade é alargado até ao termo do prazo aí previsto, acrescido de um ano. [Redação da Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; entrada em vigor: 2009-01-01.]

5 – Quando for aplicável o regime especial de tributação dos grupos de so-ciedades e alguma das sociedades do grupo apresente declaração de substi-tuição da declaração prevista na alínea b) do n.º 6 do artigo 120.º, a sociedade dominante procede à substituição da declaração periódica de rendimen-tos do grupo prevista na alínea a) do referido n.º 6 do artigo 120.º. [Redação do

DL n.º 41/2016, de 01-08; entrada em vigor: 2016-08-02.]

Obrigações contabilísticas das empresas1 – As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas,

ARTIGO 121.º-B

ARTIGO 122.º

ARTIGO 123.º

Pág. 393

É introduzida uma nova alínea e) ao n.º 3 do art. 138.º, com o seguinte texto:

393Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

dever de colaboração com a administração tributária na prestação de informações e o fornecimento da documentação necessária sem que possa ser oposta qualquer regra de sigilo profissional ou co-mercial;

e) Fornecer os elementos necessários, nos termos do disposto no n.º  12  do artigo  6.º do Decreto-Lei n.º  61/2013, de 10  maio, na sua redação atual, para, sendo esse o caso, a Autoridade Tribu-tária e Aduaneira assegurar a troca obrigatória e automática de informações ao abrigo da cooperação administrativa entre autori-dades competentes dos Estados-Membros da União Europeia ou com outras jurisdições. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor:

2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

4 – O acordo alcançado entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e as au-toridades competentes de outros países, quando for o caso, é reduzido a es-crito e notificado ao sujeito passivo e demais entidades abrangidas, para efeito de manifestarem, por escrito, a sua aceitação.

5 – O acordo é confidencial e as informações transmitidas pelo sujeito pas-sivo no processo de negociação estão protegidas pelo dever de sigilo fiscal.

6 – Os elementos contidos no acordo devem indicar designadamente o método ou os métodos aceites, as operações abrangidas, os pressupostos de base, as condições de revisão, revogação e de prorrogação e o prazo de vigên-cia, que não pode ultrapassar três anos.

7 – Não havendo alterações na legislação aplicável nem variações signi-ficativas das circunstâncias económicas e operacionais e demais pressupos-tos de base que fundamentam os métodos, a Autoridade Tributária e Adua-neira fica vinculada a atuar em conformidade com os termos estabelecidos no acordo.

8 – Os sujeitos passivos não podem reclamar ou interpor recurso do con-teúdo do acordo.

9 – Os sujeitos passivos que tenham requerido a celebração de acordos prévios sobre preços de transferência ficam obrigados a comunicar à Autori-dade Tributária e Aduaneira qualquer alteração aos elementos transmitidos no pedido inicial que seja relevante para efeitos da troca obrigatória e auto-mática de informações ao abrigo da cooperação administrativa. [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

10 – Os requisitos e condições para a formulação do pedido, bem como os procedimentos, informações e documentação ligados à celebração dos acor-dos, são regulamentados por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. [Ver Port. n.º  620-A/2008, de 16-07, que regula os procedimentos de

celebração de acordos prévios sobre os preços de transferência.]

[Art. aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31-12; entrada em vigor: 2008-01-01.]

Prova do preço efetivo na transmissão de imóveis1 – O disposto no n.º 2 do artigo 64.º não é aplicável se o sujeito passivo

fizer prova de que o preço efetivamente praticado nas transmissões de direitos reais sobre bens imóveis foi inferior ao valor patrimonial tributário que serviu de base à liquidação do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo pode,

ARTIGO 139.º

No n.º 9 do artigo 138.º, onde se lê:9 – Os requisitos e condições (…) sobre os preços de transferência.]deve ler-se o texto seguinte:

393Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

dever de colaboração com a administração tributária na prestação de informações e o fornecimento da documentação necessária sem que possa ser oposta qualquer regra de sigilo profissional ou co-mercial;

e) Fornecer os elementos necessários, nos termos do disposto no n.º  12  do artigo  6.º do Decreto-Lei n.º  61/2013, de 10  maio, na sua redação atual, para, sendo esse o caso, a Autoridade Tribu-tária e Aduaneira assegurar a troca obrigatória e automática de informações ao abrigo da cooperação administrativa entre autori-dades competentes dos Estados-Membros da União Europeia ou com outras jurisdições. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor:

2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

4 – O acordo alcançado entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e as au-toridades competentes de outros países, quando for o caso, é reduzido a es-crito e notificado ao sujeito passivo e demais entidades abrangidas, para efeito de manifestarem, por escrito, a sua aceitação.

5 – O acordo é confidencial e as informações transmitidas pelo sujeito pas-sivo no processo de negociação estão protegidas pelo dever de sigilo fiscal.

6 – Os elementos contidos no acordo devem indicar designadamente o método ou os métodos aceites, as operações abrangidas, os pressupostos de base, as condições de revisão, revogação e de prorrogação e o prazo de vigên-cia, que não pode ultrapassar três anos.

7 – Não havendo alterações na legislação aplicável nem variações signi-ficativas das circunstâncias económicas e operacionais e demais pressupos-tos de base que fundamentam os métodos, a Autoridade Tributária e Adua-neira fica vinculada a atuar em conformidade com os termos estabelecidos no acordo.

8 – Os sujeitos passivos não podem reclamar ou interpor recurso do con-teúdo do acordo.

9 – Os sujeitos passivos que tenham requerido a celebração de acordos prévios sobre preços de transferência ficam obrigados a comunicar à Autori-dade Tributária e Aduaneira qualquer alteração aos elementos transmitidos no pedido inicial que seja relevante para efeitos da troca obrigatória e auto-mática de informações ao abrigo da cooperação administrativa. [Redação da Lei

n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos: 2017-01-01.]

10 – Os requisitos e condições para a formulação do pedido, bem como os procedimentos, informações e documentação ligados à celebração dos acor-dos, são regulamentados por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. [Ver Port. n.º  620-A/2008, de 16-07, que regula os procedimentos de

celebração de acordos prévios sobre os preços de transferência.]

[Art. aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31-12; entrada em vigor: 2008-01-01.]

Prova do preço efetivo na transmissão de imóveis1 – O disposto no n.º 2 do artigo 64.º não é aplicável se o sujeito passivo

fizer prova de que o preço efetivamente praticado nas transmissões de direitos reais sobre bens imóveis foi inferior ao valor patrimonial tributário que serviu de base à liquidação do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo pode,

ARTIGO 139.º

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Código do Imposto Municipal sobre Imóveis

Pág. 670

No n.º 4 do artigo 135.º-A, onde se lê:4 – Não são sujeitos passivos (…) imóveis as empresas municipais.deve ler-se o texto seguinte:

670 Impostos sobre Imóveis

SECÇÃO I Incidência

[Secção aditada pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Incidência subjetiva 1 – São sujeitos passivos do adicional ao imposto municipal sobre imóveis

as pessoas singulares ou coletivas que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos situados no território português.

2 – Para efeitos do n.º 1, são equiparados a pessoas coletivas quaisquer estruturas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que figurem nas matrizes como sujeitos passivos do imposto municipal sobre imó-veis, bem como a herança indivisa representada pelo cabeça de casal.

3 – A qualidade de sujeito passivo é determinada em conformidade com os critérios estabelecidos no artigo 8.º do presente Código, com as necessárias adaptações, tendo por referência a data de 1 de janeiro do ano a que o adicio-nal ao imposto municipal sobre imóveis respeita.

4 – Não são sujeitos passivos do adicional ao imposto municipal sobre imóveis as empresas municipais, assim como as cooperativas de habitação e construção quando exclusivamente proprietárias, usufrutuárias ou superficiá-rias de prédios para construção de habitação social ou a custos controlados. [Redação da Lei n.º 85/2017, de 18-08; entrada em vigor: 2017-08-19.]

[Art. aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Incidência objetiva 1 – O adicional ao imposto municipal sobre imóveis incide sobre a soma

dos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos situados em territó-rio português de que o sujeito passivo seja titular.

2 – São excluídos do adicional ao imposto municipal sobre imóveis os pré-dios urbanos classificados como «comerciais, industriais ou para serviços» e «outros» nos termos das alíneas b) e d) do n.º 1 do artigo 6.º deste Código.

[Art. aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

SECÇÃO II Valor tributável

[Secção aditada pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Regras de determinação do valor tributável 1 – O valor tributável corresponde à soma dos valores patrimoniais tribu-

tários, reportados a 1 de janeiro do ano a que respeita o adicional ao imposto municipal sobre imóveis, dos prédios que constam nas matrizes prediais na titularidade do sujeito passivo.

2 – Ao valor tributável determinado nos termos do número anterior são deduzidas as seguintes importâncias:

a) € 600 000, quando o sujeito passivo é uma pessoa singular;b) € 600 000, quando o sujeito passivo é uma herança indivisa.

3 – Não são contabilizados para a soma referida no n.º 1 do artigo 135.º-B o valor dos prédios que no ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a tributação em IMI.

[Art. aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

ARTIGO 135.º-A

ARTIGO 135.º-B

ARTIGO 135.º-C

Pág. 672

É introduzido um novo n.º 5 ao art. 135.º-F, com o seguinte texto:

672 Impostos sobre Imóveis

superior a um milhão de euros, ou o dobro deste valor quando seja exercida a opção prevista no n.º 1 do artigo 135.º-D, é aplicada a taxa marginal de 1%, quando o sujeito passivo seja uma pessoa singular.

3 – O valor dos prédios detidos por pessoas coletivas afetos a uso pes-soal dos titulares do respetivo capital, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos de administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e descendentes, fica sujeito à taxa de 0,7%, sendo sujeito à taxa marginal de 1% para a parcela do valor que exceda um milhão de euros.

4 – Para os prédios que sejam propriedade de entidades sujeitas a um re-gime fiscal mais favorável, a que se refere o n.º 1 do artigo 63.º-D da Lei Geral Tributária, a taxa é de 7,5%.

5 – O disposto no número anterior não se aplica aos prédios que sejam propriedade de pessoas singulares. [Redação da Lei n.º 85/2017, de 18-08; entrada em vigor:

2017-08-19.]

[Art. aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

SECÇÃO IV Liquidação e pagamento

[Secção aditada pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Forma e prazo da liquidação 1 – O adicional ao imposto municipal sobre imóveis é liquidado anual-

mente, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com base nos valores patrimo-niais tributários dos prédios e em relação aos sujeitos passivos que constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que o mesmo respeita.

2 – Quando seja exercida a opção pela declaração conjunta prevista no n.º 2 do artigo 135.º-D, há lugar a uma única liquidação, sendo ambos os su-jeitos passivos solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto.

3 – Sendo dado integral cumprimento ao disposto no artigo 135.º-E, a li-quidação a efetuar a cada um dos herdeiros tem por base o valor determinado nos termos do n.º 4 do mesmo artigo.

4 – A liquidação referida nos números anteriores é efetuada no mês de junho do ano a que o imposto respeita.

[Art. aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

PagamentoO pagamento do adicional ao imposto municipal sobre imóveis é efetuado

no mês de setembro do ano a que o mesmo respeita. [Art. aditado pela Lei n.º 42/2016,

de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

SECÇÃO V Disposições relativas a impostos de rendimento

[Secção aditada pela Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Dedução em IRS1 – O adicional ao imposto municipal sobre imóveis é dedutível à coleta do

IRS devido pelos sujeitos passivos que detenham rendimentos imputáveis a prédios urbanos sobre os quais incida, até à concorrência:

ARTIGO 135.º-G

ARTIGO 135.º-H

ARTIGO 135.º-I

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Pág. 826

No fim do art. 62.º-A a seguir ao texto, onde se lê: [Art. aditado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

826 Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF)

ou de produção eventualmente deduzido das perdas por imparidade que devam ser constituídas de acordo com o respetivo regime fis-cal.

6 – No caso de mecenato de recursos humanos, considera-se, para efeitos do presente artigo, que o valor da cedência de um investigador ou especialista é o valor correspondente aos encargos despendidos pela entidade patronal com a sua remuneração, incluindo os suportados para regimes obrigatórios de segurança social, durante o período da respetiva cedência.

7 – A usufruição de qualquer dos incentivos previstos neste artigo depende de acreditação, por uma entidade acreditadora designada por despacho do Ministro da Educação e Ciência, que comprove a afetação do donativo a uma atividade de natureza científica.

8 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos casos em que a en-tidade beneficiária seja de natureza privada, a acreditação depende de prévio reconhecimento, através de despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Educação e Ciência.

9 – A entidade beneficiária privada deve requerer, fundamentadamente, junta da entidade acreditadora, o reconhecimento de natureza científica da ati-vidade por si desenvolvida, competindo à entidade acreditadora emitir parecer sobre o mesmo e remeter o pedido à tutela.

10 – Do despacho conjunto referido no n.º 8, consta necessariamente a fixa-ção do prazo de validade de tal reconhecimento.

[Art. repristinado nos termos da Lei n.º 85/2017, de 18-08.]

Mecenato cultural 1 – São consideradas entidades beneficiárias do mecenato cultural:

a) As pessoas previstas no n.º 1 do artigo 62.º e as pessoas coletivas de direito público;

b) Outras entidades sem fins lucrativos que desenvolvam ações no âmbito do teatro, da ópera, do bailado, música, organização de fes-tivais e outras manifestações artísticas e da produção cinematográ-fica, audiovisual e literária;

c) As cooperativas culturais, institutos, fundações e associações que prossigam atividades de natureza ou interesse cultural, nomeada-mente de defesa do património histórico-cultural material e ima-terial;

d) Entidades detentoras ou responsáveis por museus, bibliotecas, e arquivos históricos e documentais;

e) Os centros de cultura organizados nos termos dos Estatutos do INATEL, com exceção dos donativos abrangidos pela alínea  c) do n.º 3 do artigo 62.º;

f) Organismos públicos de produção artística responsáveis pela pro-moção de projetos relevantes de serviço público, nas áreas do tea-tro, música, ópera e bailado.

2 – São consideradas entidades promotoras as pessoas singulares e cole-tivas, públicas ou privadas, que efetuam donativos às entidades referidas no número anterior, nos termos do artigo 61.º.

3 – As entidades beneficiárias devem obter junto do membro do Governo responsável pela área da cultura, previamente à obtenção dos donativos, a

ARTIGO 62.º-B

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Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro

Págs. 868-869

Nos n.os 1 a 5 do artigo 6.º, onde se lê:1 – Consideram-se órgãos periféricos (…)(…)5 – (…) aduaneiros e especiais de consumo.deve ler-se o texto seguinte:

868 Código de Procedimento e de Processo Tributário

Disposições especiais1 – Consideram-se órgãos periféricos locais, para efeitos do código apro-

vado pelo presente decreto-lei, os serviços de finanças, delegações aduanei-ras e postos aduaneiros da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). [Redação da Lei

n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29, aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – Na execução fiscal consideram-se órgãos periféricos regionais as di-reções de finanças ou quaisquer outros órgãos da administração tributária a quem lei especial atribua as competências destas no processo. [Redação da Lei

n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

3 – Consideram-se órgãos periféricos regionais, para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-lei, as direções de finanças e as alfândegas da AT. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29, aplicando-se aos processos

pendentes.]

4 – As competências que o código aprovado pelo presente decreto-lei atri-bui aos órgãos periféricos regionais e aos órgãos periféricos locais da admi-nistração tributária para o procedimento e processo tributário são exercidas, relativamente às pessoas singulares ou coletivas que, nos termos da lei, sejam qualificadas como grandes contribuintes, pelo órgão do serviço central da AT a quem, organicamente, seja cometida, como atribuição específica, o respetivo acompanhamento e gestão tributárias, com exceção dos impostos aduaneiros e especiais de consumo. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01 e

aplica-se aos procedimentos instaurados após a data da sua entrada em vigor.]

5 – Excecionam-se das competências atribuídas ao órgão do serviço cen-tral da AT a que se refere o número anterior, as competências atribuídas aos órgãos periféricos locais previstas no Código do Imposto Municipal sobre Imó-veis. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos

pendentes.]

6 – Nos tributos, incluindo parafiscais, não administrados pelas entidades referidas nos n.os  1  e 3, consideram-se órgãos periféricos locais os territo-rialmente competentes para a sua liquidação e cobrança e órgãos periféricos regionais os imediatamente superiores.

[Redação do art. introduzida pelo DL n.º 6/2013, de 17-01; produção de efeitos: desde 2012-01-01.]

Tributos administrados por autarquias locais1 – As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-

-lei a órgãos periféricos locais ou, no que respeita às competências de exe-cução fiscal, a órgãos periféricos regionais, são exercidas pelas autarquias quanto aos tributos por elas administrados. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; en-

trada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto--lei ao dirigente máximo do serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo presidente da autarquia.

3 – As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente de-creto-lei ao representante da Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando funções de mero apoio jurídico.

4 – A competência para cobrança coerciva de impostos e outros tributos administrados por autarquias locais pode ser atribuída à administração tribu-tária mediante protocolo. [Redação da Lei n.º 7-A/2016, de 30-03; entrada em vigor: 2016-03-31.]

ARTIGO 6.º

ARTIGO 7.º

Pág. 869

No n.º 1 do artigo 7.º, onde se lê:1 – As competências atribuídas (…) pela respetiva autarquia.deve ler-se o texto seguinte:

869Código Fiscal do Investimento

Tributos administrados por autarquias locais1 – As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-

-lei a órgãos periféricos locais ou, no que respeita às competências de exe-cução fiscal, a órgãos periféricos regionais, são exercidas pelas autarquias quanto aos tributos por elas administrados. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; en-

trada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto--lei ao dirigente máximo do serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo presidente da autarquia.

3 – As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente de-creto-lei ao representante da Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando funções de mero apoio jurídico.

4 – A competência para cobrança coerciva de impostos e outros tributos administrados por autarquias locais pode ser atribuída à administração tribu-tária mediante protocolo. [Redação da Lei n.º 7-A/2016, de 30-03; entrada em vigor: 2016-03-31.]

Constituição de fundoSerá constituído na DGAIEC, no prazo de 180 dias a contar da entrada em

vigor do presente decreto-lei, um fundo da mesma natureza e fins do previsto para a DGCI no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 29/98, de 11 de fevereiro.

Processos aduaneiros1 – O artigo 24.º do Regulamento das Custas dos Processos Tributários,

aprovado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 29/98, passa a ter a seguinte re-dação:

«ARTIGO 24.º Processos aduaneirosO presente Regulamento aplica-se aos processos aduaneiros, com as

seguintes adaptações:a) Consideram-se feitas à Direção-Geral das Alfândegas e dos Impos-

tos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) as referências efetuadas à DGCI;

b) Consideram-se feitas às alfândegas, delegações e postos aduanei-ros da DGAIEC as referências feitas às repartições de finanças;

c) Consideram-se feitas às alfândegas de que dependam os postos aduaneiros ou delegações aduaneiras as referências efetuadas às direções de finanças.»

2 – Quando estiverem em causa receitas administradas pela DGAIEC, con-sideram-se feitas a esta as referências efetuadas à DGCI nos artigos 3.º e 4.º do decreto-lei referido no n.º 1.

RemissõesConsideram-se feitas para as disposições correspondentes do Código de

Procedimento e de Processo Tributário todas as remissões efetuadas nos có-digos e leis tributárias, bem como em legislação avulsa, para o Código de Pro-cesso Tributário.

ARTIGO 7.º

ARTIGO 8.º

ARTIGO 9.º

ARTIGO 10.º

18

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Código de Procedimento e de Processo Tributário

Pág. 875

No n.º 1 do artigo 12.º, onde se lê:1 – Os processos da competência (…) deva instaurar-se a execução.deve ler-se o texto seguinte:

875Código de Procedimento e de Processo Tributário

administração tributária pertencentes ao mesmo ministério são resolvidos pelo ministro respetivo.

3 – Os conflitos positivos ou negativos de competência entre órgãos da administração tributária pertencentes a ministérios diferentes são resolvidos pelo Primeiro-Ministro.

4 – Os conflitos positivos ou negativos da competência entre órgãos da administração tributária do governo central, dos governos regionais e das au-tarquias locais são resolvidos, nos termos do presente Código, pelos tribunais tributários.

5 – São resolvidos oficiosamente os conflitos de competência dentro do mesmo ministério, devendo os órgãos que os suscitarem solicitar a sua reso-lução à entidade competente no prazo de 8 dias.

6 – Salvo disposição em contrário, o interessado deve requerer a resolução do conflito de competência no prazo de 30 dias após a notificação da decisão ou do conhecimento desta.

Competência dos tribunais tributários1 – Os processos da competência dos tribunais tributários são julgados em

1.ª instância pelo tribunal da área do serviço periférico local onde se praticou o ato objeto da impugnação ou no caso da execução fiscal, no tribunal da área do domicílio ou sede do executado. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor:

2017-08-29, aplicando-se apenas aos processos iniciados após 2018-01-01.]

2 – No caso de atos tributários ou em matéria tributária praticados por outros serviços da administração tributária, julgará em 1.ª instância o tribu-nal da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da transmissão.

Poderes do juiz1 – Aos juízes dos tribunais tributários incumbe a direção e julgamento

dos processos da sua jurisdição, devendo realizar ou ordenar todas as diligên-cias que considerem úteis ao apuramento da verdade relativamente aos factos que lhes seja lícito conhecer.

2 – As autoridades e repartições públicas são obrigadas a prestar as infor-mações que o juiz entender necessárias ao bom andamento dos processos.

Competência do Ministério Público1 – Cabe ao Ministério Público a defesa da legalidade, a promoção do inte-

resse público e a representação dos ausentes, incertos e incapazes.2 – O Ministério Público será sempre ouvido nos processos judiciais antes

de ser proferida a decisão final, nos termos deste Código.

Competência do representante da Fazenda Pública1 – Compete ao representante da Fazenda Pública nos tribunais tributá-

rios:a) Representar a administração tributária e, nos termos da lei, quais-

quer outras entidades públicas no processo judicial tributário e no processo de execução fiscal;

b) Recorrer e intervir em patrocínio da Fazenda Pública na posição de recorrente ou recorrida;

ARTIGO 12.º

ARTIGO 13.º

ARTIGO 14.º

ARTIGO 15.º

Pág. 896

No n.º 1 do artigo 80.º, onde se lê:1 – Salvo nos casos expressamente (…) Lei n.º 109-B/2001, de 27-12.]deve ler-se o texto seguinte:

896 Código de Procedimento e de Processo Tributário

Citação para reclamação de créditos tributários1 – Salvo nos casos expressamente previstos na lei, em processo de exe-

cução que não tenha natureza tributária, é obrigatoriamente citado o diretor do órgão periférico regional da área do domicílio fiscal ou da sede do execu-tado, para apresentar, no prazo de 15 dias, certidão de quaisquer dívidas de tributos à Fazenda Pública imputadas ao executado que possam ser objeto de reclamação de créditos, sob pena de nulidade dos atos posteriores à data em que a citação devia ter sido efetuada. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em

vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – Não havendo dívidas, a certidão referida no número anterior será subs-tituída por simples comunicação através de ofício.

3 – As certidões referidas no n.º 1 serão remetidas, mediante recibo, ao respetivo representante do Ministério Público e delas deverão constar, além da natureza, montante e período de tempo de cada um dos tributos ou outras dívidas, a matéria tributável que produziu esse tributo ou a causa da dívida, a indicação dos artigos matriciais dos prédios sobre que recaiu, o montante das custas, havendo execução, e a data a partir da qual são devidos juros de mora.

4 – Da citação referida no n.º 1 deverá constar o número de identificação fiscal do executado. [Redação da Lei n.º 109-B/2001, de 27-12.]

Restituição do remanescente nas execuções1 – O remanescente do produto de quaisquer bens vendidos ou liquidados

em processo de execução ou das importâncias nele penhoradas poderá ser aplicado no prazo de 30 dias após a conclusão do processo para o pagamento de quaisquer dívidas tributárias de que o executado seja devedor à Fazenda Nacional e que não tenham sido reclamadas nem impugnadas.

2 – Findo o prazo referido no número anterior, o remanescente será resti-tuído ao executado.

3 – No caso de ter havido transmissão do direito ao remanescente, deverá o interessado provar que está pago ou assegurado o pagamento do tributo que sobre ela recair.

Trespasse de estabelecimento comercial ou industrial1 – O notário que celebrar escritura do trespasse ou outro tipo de trans-

missão contratual relativa a estabelecimento comercial ou industrial exigirá previamente do cedente documento comprovativo da sua comunicação ao ser-viço periférico local da administração tributária da área da sua sede ou domi-cílio, feita com uma antecedência mínima de 30 dias e máxima de 60 relativa-mente à data da escritura.

2 – O disposto no número anterior não será aplicável se, antes da escri-tura, o transmitente apresentar ao notário certidão do serviço periférico local da residência, comprovativa da inexistência de quaisquer dívidas tributárias, emitida no prazo de 5 dias úteis após o pedido.

3 – Quando o trespasse for celebrado por qualquer outra forma legalmente admissível que não por escritura pública, o cedente deve comunicar a trans-missão ao serviço periférico local da administração tributária da área da sua sede ou domicílio, nos mesmos prazos estabelecidos no n.º 1, relativamente à data da transmissão. [Redação da Lei n.º 55-B/2004, de 30-12; entrada em vigor: 2005-01-01.]

ARTIGO 80.º

ARTIGO 81.º

ARTIGO 82.º

Pág. 900

No n.º 5 do artigo 88.º, onde se lê:5 – As certidões de dívida (…) nos termos do título IV.deve ler-se o texto seguinte:

900 Código de Procedimento e de Processo Tributário

5 – As certidões de dívida servem de base à instauração do processo de execução fiscal. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se

aos processos pendentes.]

6 – A extração das certidões de dívidas poderá ser cometida, pelo órgão dirigente da administração tributária, aos serviços que disponham dos ele-mentos necessários para essa atividade.

Compensação de dívidas de tributos por iniciativa da administração tributária1 – Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa,

reclamação ou impugnação judicial de qualquer ato tributário são aplicados na compensação das suas dívidas cobradas pela administração tributária, exceto nos casos seguintes: [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

a) Estar a correr prazo para interposição de reclamação graciosa, re-curso hierárquico, impugnação judicial, recurso judicial ou oposi-ção à execução;

b) Estar pendente qualquer dos meios graciosos ou judiciais referi-dos na alínea anterior ou estar a dívida a ser paga em prestações, desde que a dívida exequenda se mostre garantida nos termos do artigo 169.º.

2 – Quando a importância do crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas e acrescido, o crédito é aplicado sucessivamente no pa-gamento dos juros de mora, de outros encargos legais e do capital da dívida, aplicando-se o disposto no n.º 3 do artigo 262.º.

3 – A compensação efetua-se pela seguinte ordem de preferência: [Redação

da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

a) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, relativas ao mesmo período de tributação;

b) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, respeitantes a diferentes períodos de tributação;

c) Com dívidas provenientes de tributos retidos na fonte ou legal-mente repercutidos a terceiros e não entregues;

d) Com dívidas provenientes de outros tributos, com exceção dos que constituam recursos próprios comunitários, que apenas serão compensados entre si.

4 – Se o crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívi-das, dentro da mesma hierarquia de preferência, esta efetua-se segundo a seguinte ordem:

a) Com as dívidas mais antigas;b) Dentro das dívidas com igual antiguidade, com as de maior valor;c) Em igualdade de circunstâncias, com qualquer das dívidas.

5 – A compensação é efetuada através da emissão de título de crédito des-tinado a ser aplicado no pagamento da dívida exequenda e acrescido. [Redação da

Lei n.º 3-B/2010, de 28-04; entrada em vigor: 2010-04-29.]

6 – Verificando-se a compensação referida nos números anteriores, os acréscimos legais serão devidos até à data da compensação ou, se anterior, até à data limite que seria de observar no reembolso do crédito se o atraso não for imputável ao contribuinte.

7 – O ministro ou órgão executivo de que dependa a administração

ARTIGO 89.º Pág. 902

No n.º 1 do artigo 91.º, onde se lê:1 – Para beneficiar dos efeitos (…) respetivos juros de mora.deve ler-se o texto seguinte:

902 Código de Procedimento e de Processo Tributário

5 – O órgão da execução fiscal promove a aplicação do crédito referido no número anterior no processo de execução fiscal, nos termos dos artigos 261.º e 262.º, consoante o caso.

6 – Verificando-se a compensação referida no presente artigo, os acrés-cimos legais são devidos até ao mês seguinte ao da data da apresentação do requerimento a que se refere o n.º 2.

7 – As condições e procedimentos de aplicação do disposto no presente artigo podem ser regulamentados por portaria do membro de Governo res-ponsável pela área das finanças.

[Art. aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28-04; entrada em vigor: 2010-04-29.]

SECÇÃO IV Das formas e meios de pagamento

Condições da sub-rogação 1 – Para beneficiar dos efeitos da sub-rogação, o terceiro que pretender

pagar antes de instaurada a execução deve requerê-lo ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária competente, que decide no pró-prio requerimento, caso se prove o interesse legítimo ou a autorização do de-vedor, indicando o montante da dívida a pagar e respetivos juros de mora. [Reda-

ção da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – Se estiver pendente a execução, o pedido será feito ao órgão compe-tente, e o pagamento, quando autorizado, compreenderá a quantia exequenda acrescida de juros de mora e custas.

3 – O pagamento, com sub-rogação, requerido depois da venda dos bens só poderá ser autorizado pela quantia que ficar em dívida.

4 – O despacho que autorizar a sub-rogação será notificado ao devedor e ao terceiro que a tiver requerido.

Sub-rogação. Garantias1 – A dívida paga pelo sub-rogado conserva as garantias, privilégios e pro-

cesso de cobrança e vencerá juros pela taxa fixada na lei civil, se o sub-rogado o requerer.

2 – O sub-rogado pode requerer a instauração ou o prosseguimento da execução fiscal para cobrar do executado o que por ele tiver pago, salvo tra-tando-se de segunda sub-rogação.

Documentos, conferência e validação dos pagamentos1 – Os devedores de tributos de qualquer natureza apresentarão no ato de

pagamento, relativamente às liquidações efetuadas pelos serviços da admi-nistração tributária, o respetivo documento de cobrança ou, nos restantes casos, a guia de pagamento oficial ou título equivalente.

2 – Os pagamentos de dívidas que se encontrem na fase da cobrança coer-civa serão efetuados através de guia ou título de cobrança equivalente previa-mente solicitado ao órgão competente.

3 – As entidades intervenientes na cobrança deverão exigir sempre a ins-crição do número fiscal do devedor nos documentos referidos no número an-terior e comprovar a exatidão da inscrição por conferência com o respetivo cartão que, para o efeito, será exibido ou por conferência com o constante dos

ARTIGO 91.º

ARTIGO 92.º

ARTIGO 93.º

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Pág. 918

No artigo 138.º, onde se lê:Tem competência para o arresto (…) que se pretendam garantir.deve ler-se o texto seguinte:

918 Código de Procedimento e de Processo Tributário

data do seu decretamento, a menos que, findo este período, ainda não tenha terminado o prazo legal para a conclusão daquele procedimento de inspeção, com as eventuais prorrogações legais, caso em que o arresto fica sem efeito no termo deste último prazo legal. [Redação da Lei n.º 55-B/2004, de 30-12; entrada em vigor:

2005-01-01.]

3 – O arresto caducará ainda na medida do que exceder o montante sufi-ciente para garantir o tributo, juros compensatórios liquidados e o acrescido relativo aos 6 meses posteriores. [Redação da Lei n.º 15/2001, de 05-06; entrada em vigor:

2001-07-06.]

Competência para o arrestoTem competência para o arresto o tribunal tributário de 1.ª  instância da

área do domicílio ou sede do executado. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em

vigor: 2017-08-29, aplicando-se apenas aos processos iniciados após 2018-01-01.]

Regime do arrestoAo regime do arresto aplica-se o disposto no Código de Processo Civil em

tudo o que não for especialmente regulado nesta secção.

SECÇÃO III Do arrolamento

Requisitos do arrolamentoHavendo fundado receio de extravio ou de dissipação de bens ou de docu-

mentos conexos com obrigações tributárias, pode ser requerido pelo repre-sentante da Fazenda Pública o seu arrolamento.

Competência para o arrolamentoO processo de arrolamento é da competência do tribunal tributário de

1.ª instância da área da residência, sede ou estabelecimento estável do con-tribuinte.

Regime do arrolamentoAo regime do arrolamento aplica-se o disposto no Código de Processo

Civil, em tudo o que não for especialmente regulado nesta secção.

SECÇÃO IV Da apreensão

Impugnação da apreensão1 – É admitida a impugnação judicial dos atos de apreensão de bens prati-

cados pela administração tributária, no prazo de 15 dias a contar do levanta-mento do auto.

2 – A impugnação da apreensão de bens reveste-se sempre de carácter urgente, precedendo as diligências respetivas a quaisquer outros atos judi-ciais não urgentes.

3 – É competente para o conhecimento da impugnação o tribunal tributário de 1.ª instância da área em que a apreensão tiver sido efetuada.

ARTIGO 138.º

ARTIGO 139.º

ARTIGO 140.º

ARTIGO 141.º

ARTIGO 142.º

ARTIGO 143.º

Pág. 923

No n.º 3 do artigo 150.º, onde se lê:3 – Na falta de designação (…) processo da sua aplicação.deve ler-se o texto seguinte:

923Código de Procedimento e de Processo Tributário

Competência territorial1 – É competente para a execução fiscal a administração tributária.2 – A instauração e os atos da execução são praticados no órgão da admi-

nistração tributária designado, mediante despacho, pelo dirigente máximo do serviço.

3 – Na falta de designação referida no número anterior, a instauração e os atos da execução são praticados no órgão periférico regional da área do domi-cílio ou sede do devedor. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

4 – [Revogado pelo art. 153.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

5 – O dirigente máximo do órgão periférico regional onde deva correr a execução fiscal pode delegar a competência na execução fiscal em qualquer órgão periférico local da sua área de competência territorial. [Redação da Lei

n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

Competência dos tribunais tributários1 – Compete ao tribunal tributário de 1.ª instância da área do domicílio ou

sede do devedor, depois de ouvido o Ministério Público nos termos do presente Código, decidir os incidentes, os embargos, a oposição, incluindo quando in-cida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária, e a reclamação dos atos praticados pelos órgãos da execução fiscal. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de

30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

2 – O disposto no presente artigo não se aplica quando a execução fiscal deva correr nos tribunais comuns, caso em que cabe a estes tribunais o inte-gral conhecimento das questões referidas no número anterior.

SECÇÃO III Da legitimidade

SUBSECÇÃO I Da legitimidade dos exequentes

Legitimidade dos exequentes1 – Tem legitimidade para promover a execução das dívidas referidas no

artigo 148.º o órgão da execução fiscal.2 – Quando a execução fiscal correr nos tribunais comuns, a legitimidade

para promoção da execução é, nos termos da lei, do Ministério Público.

SUBSECÇÃO II Da legitimidade dos executados

Legitimidade dos executados1 – Podem ser executados no processo de execução fiscal os devedores

originários e seus sucessores dos tributos e demais dívidas referidas no ar-tigo 148.º, bem como os garantes que se tenham obrigado como principais pagadores, até ao limite da garantia prestada.

2 – O chamamento à execução dos responsáveis subsidiários depende da verificação de qualquer das seguintes circunstâncias:

ARTIGO 150.º

ARTIGO 151.º

ARTIGO 152.º

ARTIGO 153.º

É introduzido um novo n.º 5 ao art. 150.º, com o seguinte texto:

923Código de Procedimento e de Processo Tributário

Competência territorial1 – É competente para a execução fiscal a administração tributária.2 – A instauração e os atos da execução são praticados no órgão da admi-

nistração tributária designado, mediante despacho, pelo dirigente máximo do serviço.

3 – Na falta de designação referida no número anterior, a instauração e os atos da execução são praticados no órgão periférico regional da área do domi-cílio ou sede do devedor. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

4 – [Revogado pelo art. 153.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

5 – O dirigente máximo do órgão periférico regional onde deva correr a execução fiscal pode delegar a competência na execução fiscal em qualquer órgão periférico local da sua área de competência territorial. [Redação da Lei

n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

Competência dos tribunais tributários1 – Compete ao tribunal tributário de 1.ª instância da área do domicílio ou

sede do devedor, depois de ouvido o Ministério Público nos termos do presente Código, decidir os incidentes, os embargos, a oposição, incluindo quando in-cida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária, e a reclamação dos atos praticados pelos órgãos da execução fiscal. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de

30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

2 – O disposto no presente artigo não se aplica quando a execução fiscal deva correr nos tribunais comuns, caso em que cabe a estes tribunais o inte-gral conhecimento das questões referidas no número anterior.

SECÇÃO III Da legitimidade

SUBSECÇÃO I Da legitimidade dos exequentes

Legitimidade dos exequentes1 – Tem legitimidade para promover a execução das dívidas referidas no

artigo 148.º o órgão da execução fiscal.2 – Quando a execução fiscal correr nos tribunais comuns, a legitimidade

para promoção da execução é, nos termos da lei, do Ministério Público.

SUBSECÇÃO II Da legitimidade dos executados

Legitimidade dos executados1 – Podem ser executados no processo de execução fiscal os devedores

originários e seus sucessores dos tributos e demais dívidas referidas no ar-tigo 148.º, bem como os garantes que se tenham obrigado como principais pagadores, até ao limite da garantia prestada.

2 – O chamamento à execução dos responsáveis subsidiários depende da verificação de qualquer das seguintes circunstâncias:

ARTIGO 150.º

ARTIGO 151.º

ARTIGO 152.º

ARTIGO 153.º

Pág. 929

No n.º 5 do artigo 170.º, onde se lê:5 – A competência para decidir (…) em funcionário qualificado.deve ler-se o texto seguinte:

929Código de Procedimento e de Processo Tributário

Dispensa da prestação de garantia1 – Quando a garantia possa ser dispensada nos termos previstos na lei,

deve o executado requerer a dispensa ao órgão da execução fiscal no prazo de 15 dias a contar da apresentação de meio de reação previsto no artigo anterior. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

2 – Caso o fundamento da dispensa da garantia seja superveniente ao termo daquele prazo, deve a dispensa ser requerida no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.

3 – O pedido a dirigir ao órgão da execução fiscal deve ser fundamentado de facto e de direito e instruído com a prova documental necessária.

4 – O pedido de dispensa de garantia será resolvido no prazo de 10 dias após a sua apresentação.

5 – [Revogado pela alínea a) do art. 7.º da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

Indemnização em caso de garantia indevida1 – A indemnização em caso de garantia bancária ou equivalente indevida-

mente prestada será requerida no processo em que seja controvertida a lega-lidade da dívida exequenda.

2 – A indemnização deve ser solicitada na reclamação, impugnação ou re-curso ou em caso de o seu fundamento ser superveniente no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.

Suspensão da execução em virtude de ação judicial sobre os bens penhoradosA ação judicial que tenha por objeto a propriedade ou posse dos bens pe-

nhorados suspende a execução quanto a esses bens, sem prejuízo de conti-nuar noutros bens.

Suspensão da execução nos órgãos da execução fiscal deprecadoA suspensão da execução poderá decretar-se no órgão da execução fiscal

deprecado, se este dispuser dos elementos necessários e aí puder ser efe-tuada a penhora.

Impossibilidade da deserção1 – A interrupção do processo de execução fiscal nunca dá causa à deser-

ção.2 – O executado será notificado quando a execução prossiga a requeri-

mento do sub-rogado.

Prescrição ou duplicação de coletaA prescrição ou duplicação da coleta serão conhecidas oficiosamente pelo

juiz se o órgão da execução fiscal que anteriormente tenha intervido o não tiver feito.

Extinção do processo 1 – O processo de execução fiscal extingue-se:

a) Por pagamento da quantia exequenda e do acrescido;b) Por anulação da dívida ou do processo;c) Por qualquer outra forma prevista na lei.

ARTIGO 170.º

ARTIGO 171.º

ARTIGO 172.º

ARTIGO 173.º

ARTIGO 174.º

ARTIGO 175.º

ARTIGO 176.º

Pág. 932

Na epígrafe e no n.º 1 do artigo 181.º, onde se lê:Artigo 181.º Deveres tributários do liquidatário judicial da falência1 – Declarada a insolvência (…) e 4 do artigo 80.º.deve ler-se o texto seguinte:

932 Código de Procedimento e de Processo Tributário

pendentes, os quais serão apensados ao processo de recuperação ou ao pro-cesso de falência, onde o Ministério Público reclamará o pagamento dos res-petivos créditos pelos meios aí previstos, se não estiver constituído mandatá-rio especial.

3 – Os processos de execução fiscal, antes de remetidos ao tribunal judi-cial, serão contados, fazendo-se neles o cálculo dos juros de mora devidos.

4 – Os processos de execução fiscal avocados serão devolvidos no prazo de 8  dias, quando cesse o processo de recuperação ou logo que finde o de falência.

5 – Se a empresa, o falido ou os responsáveis subsidiários vierem a ad-quirir bens em qualquer altura, o processo de execução fiscal prossegue para cobrança do que se mostre em dívida à Fazenda Pública, sem prejuízo das obrigações contraídas por esta no âmbito do processo de recuperação, bem como sem prejuízo da prescrição.

6 – O disposto neste artigo não se aplica aos créditos vencidos após a de-claração de falência ou despacho de prosseguimento da ação de recuperação da empresa, que seguirão os termos normais até à extinção da execução.

Deveres tributários do administrador judicial da insolvência1 – [Revogado pela alínea a) do art. 7.º da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – No prazo de 10 dias, a contar da notificação da sentença que tiver de-clarado a insolvência ou da citação que lhe tenha sido feita em processo de execução fiscal, o administrador da insolvência requer, sob pena de incorrer em responsabilidade subsidiária, a avocação dos processos em que o in-solvente seja executado ou responsável e que se encontrem pendentes nos órgãos da execução fiscal do seu domicílio, e daqueles onde tenha bens ou exerça comércio ou indústria, a fim de serem apensados ao processo de in-solvência.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º  100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

Impossibilidade da declaração de falência 1 – Em processo de execução fiscal não pode ser declarada a falência ou

insolvência do executado.2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior e da prossecução da

execução fiscal contra os responsáveis solidários ou subsidiários, quando os houver, o órgão da execução fiscal, em caso de concluir pela inexistência ou fundada insuficiência dos bens penhoráveis do devedor para o pagamento da dívida exequenda e acrescido, comunicará o facto ao representante do Minis-tério Público competente para que apresente o pedido da declaração da falên-cia no tribunal competente, sem prejuízo da possibilidade de apresentação do pedido por mandatário especial.

Garantia. Local da prestação. Levantamento 1 – Se houver lugar a qualquer forma de garantia, esta será prestada junto

do tribunal tributário competente ou do órgão da execução fiscal onde pender o processo respetivo, nos termos estabelecidos no presente Código.

ARTIGO 181.º

ARTIGO 182.º

ARTIGO 183.º

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No final do art. 181.º deve acrescentar-se a seguinte nota:

932 Código de Procedimento e de Processo Tributário

pendentes, os quais serão apensados ao processo de recuperação ou ao pro-cesso de falência, onde o Ministério Público reclamará o pagamento dos res-petivos créditos pelos meios aí previstos, se não estiver constituído mandatá-rio especial.

3 – Os processos de execução fiscal, antes de remetidos ao tribunal judi-cial, serão contados, fazendo-se neles o cálculo dos juros de mora devidos.

4 – Os processos de execução fiscal avocados serão devolvidos no prazo de 8  dias, quando cesse o processo de recuperação ou logo que finde o de falência.

5 – Se a empresa, o falido ou os responsáveis subsidiários vierem a ad-quirir bens em qualquer altura, o processo de execução fiscal prossegue para cobrança do que se mostre em dívida à Fazenda Pública, sem prejuízo das obrigações contraídas por esta no âmbito do processo de recuperação, bem como sem prejuízo da prescrição.

6 – O disposto neste artigo não se aplica aos créditos vencidos após a de-claração de falência ou despacho de prosseguimento da ação de recuperação da empresa, que seguirão os termos normais até à extinção da execução.

Deveres tributários do administrador judicial da insolvência1 – [Revogado pela alínea a) do art. 7.º da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

2 – No prazo de 10 dias, a contar da notificação da sentença que tiver de-clarado a insolvência ou da citação que lhe tenha sido feita em processo de execução fiscal, o administrador da insolvência requer, sob pena de incorrer em responsabilidade subsidiária, a avocação dos processos em que o in-solvente seja executado ou responsável e que se encontrem pendentes nos órgãos da execução fiscal do seu domicílio, e daqueles onde tenha bens ou exerça comércio ou indústria, a fim de serem apensados ao processo de in-solvência.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º  100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

Impossibilidade da declaração de falência 1 – Em processo de execução fiscal não pode ser declarada a falência ou

insolvência do executado.2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior e da prossecução da

execução fiscal contra os responsáveis solidários ou subsidiários, quando os houver, o órgão da execução fiscal, em caso de concluir pela inexistência ou fundada insuficiência dos bens penhoráveis do devedor para o pagamento da dívida exequenda e acrescido, comunicará o facto ao representante do Minis-tério Público competente para que apresente o pedido da declaração da falên-cia no tribunal competente, sem prejuízo da possibilidade de apresentação do pedido por mandatário especial.

Garantia. Local da prestação. Levantamento 1 – Se houver lugar a qualquer forma de garantia, esta será prestada junto

do tribunal tributário competente ou do órgão da execução fiscal onde pender o processo respetivo, nos termos estabelecidos no presente Código.

ARTIGO 181.º

ARTIGO 182.º

ARTIGO 183.º

Pág. 939

Na alínea a) do n.º 3 do artigo 196.º, onde se lê:a) Esteja em aplicação plano (…) entrada em vigor: 2012-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

939Código de Procedimento e de Processo Tributário

2 – A hipoteca legal é constituída com o pedido de registo à conservatória competente, que é efetuado por via eletrónica, sempre que possível. [Redação da

Lei n.º 53-A/2006, de 29-12; entrada em vigor: 2007-01-01.]

3 – [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29-12.]

4 – Para efeitos do n.º 2, os funcionários do órgão da execução fiscal gozam de prioridade de atendimento na conservatória em termos idênticos aos dos advogados ou solicitadores.

5 – O penhor constitui-se por via eletrónica ou por auto e é notificado ao devedor nos termos previstos para a citação. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12;

entrada em vigor: 2012-01-01.]

SECÇÃO IV Do pagamento em prestações

Pagamento em prestações e outras medidas1 – As dívidas exigíveis em processo executivo podem ser pagas em pres-

tações mensais e iguais, mediante requerimento a dirigir, até à marcação da venda, ao órgão da execução fiscal. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em

vigor: 2012-01-01.]

2 – O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respetivos prazos legais, de imposto retido na fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado. [Redação da Lei n.º 64-B/2011,

de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

3 – É excecionalmente admitida a possibilidade de pagamento em presta-ções das dívidas referidas no número anterior, sem prejuízo da responsabili-dade contraordenacional ou criminal que ao caso couber, quando: [Redação da Lei

n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

a) O pagamento em prestações se inclua em plano de recuperação no âmbito de processo de insolvência ou de processo especial de revitalização, ou em acordo sujeito ao regime extrajudicial de recu-peração de empresas em execução ou em negociação, e decorra do plano ou do acordo, consoante o caso, a imprescindibilidade da me-dida, podendo neste caso haver lugar a dispensa da obrigação de substituição dos administradores ou gerentes, se tal for tido como adequado pela entidade competente para autorizar o plano; ou [Re-

dação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29.]

b) Se demonstre a dificuldade financeira excecional e previsíveis con-sequências económicas gravosas, não podendo o número das pres-tações mensais exceder 24  e o valor de qualquer delas ser infe-rior a 1 unidade de conta no momento da autorização. [Redação da Lei

n.º 66-B/2012, de 31-12; entrada em vigor: 2013-01-01.]

4 – O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifi-que que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento da autorização.

5 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e pre-visíveis consequências económicas para os devedores, poderá ser alargado

ARTIGO 196.º

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Págs. 939-940

Nos n.os 6 a 12 do artigo 196.º, onde se lê:6 – Quando, no âmbito de plano (…)(…)12 – (…) pagamento por sub-rogação.deve ler-se o texto seguinte:

940 Código de Procedimento e de Processo Tributário

o número de prestações mensais até 5 anos, se a dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então ne-nhuma delas ser inferior a 10 unidades da conta.

6 – Quando, para efeitos de plano de recuperação a aprovar no âmbito de processo de insolvência ou de processo especial de revitalização, ou de acordo a sujeitar ao regime extrajudicial de recuperação de empresas do qual a admi-nistração tributária seja parte, se demonstre a indispensabilidade da medida, e ainda quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o tornem re-comendável, a administração tributária pode estabelecer que o regime pres-tacional seja alargado até ao limite máximo de 150 prestações, com a obser-vância das condições previstas na parte final do número anterior. [Redação da Lei

n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29.]

7 – Quando o executado esteja a cumprir plano de recuperação aprovado no âmbito de processo de insolvência ou de processo especial de revitaliza-ção, ou acordo sujeito ao regime extrajudicial de recuperação de empresas, e demonstre a indispensabilidade de acordar um plano prestacional relativo a dívida exigível em processo executivo não incluída no plano ou acordo em execução, mas respeitante a facto tributário anterior à data de aprovação do plano ou de celebração do acordo, e ainda quando os riscos inerentes à recu-peração dos créditos o tornem recomendável, a administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja alargado, até ao limite máximo de 150 prestações, com a observância das condições previstas na parte final do n.º 5. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29.]

8 – A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a vencer-se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os quais serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a prestação.

9 – Podem beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que as-sumam a dívida, ainda que o seu pagamento em prestações se encontre au-torizado, desde que obtenham autorização do devedor ou provem interesse legítimo e prestem, em qualquer circunstância, garantias através dos meios previstos no n.º 1 do artigo 199.º. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor:

2012-01-01.]

10 – A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o an-tigo devedor, respondendo este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.

11 – O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias apre-sentadas pelo novo devedor para suspensão da execução fiscal pode determi-nar a extinção das garantias constituídas e ou apresentadas pelo antigo deve-dor. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

12 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º  1  do artigo 92.º após a regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.

13 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de paga-mento por sub-rogação.

[Ver art. 233.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.]

[Sobre a dispensa de prestação de garantia em pagamentos até 12 prestações, ver art. 178.º da Lei

n.º 7-A/2016, de 30-03.]

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Pág. 940

No n.º 2 do artigo 197.º, onde se lê:2 – Quando o valor da dívida (…) em funcionário qualificado.deve ler-se o texto seguinte:

940 Código de Procedimento e de Processo Tributário

o número de prestações mensais até 5 anos, se a dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então ne-nhuma delas ser inferior a 10 unidades da conta.

Entidade competente para autorizar as prestações1 – A competência para autorização de pagamento em prestações é do

órgão da execução fiscal.2 – [Revogado pela alínea a) do art. 7.º da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01,

aplicando-se aos processos pendentes.]

Requisitos do pedido1 – No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará

a forma como se propõe efetuar o pagamento e os fundamentos da proposta.2 – Após receção e instrução dos pedidos com todas as informações de

que se disponha, estes são imediatamente apreciados pelo órgão da execu-ção fiscal ou, sendo caso disso, imediatamente remetidos após receção para sancionamento superior, devendo o pagamento da primeira prestação ser efe-tuado no mês seguinte àquele em que for notificado o despacho. [Redação da Lei

n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

3 – Caso o pedido de pagamento em prestações obedeça a todos os pres-supostos legais, deve o mesmo ser objeto de imediata autorização pelo órgão considerado competente nos termos do artigo anterior, notificando-se o re-querente desse facto e de que, caso pretenda a suspensão da execução e a regularização da sua situação tributária, deve ser constituída ou prestada ga-rantia idónea nos termos do artigo seguinte ou, em alternativa, obter a au-torização para a sua dispensa. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor:

2012-01-01.]

4 – Caso se apure que o pedido de pagamento em prestações não obedece aos pressupostos legais de que depende a sua autorização, o mesmo será indeferido de imediato, com notificação ao requerente dos fundamentos do mesmo indeferimento. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

5 – É dispensada a prestação de garantia quando, à data do pedido, o de-vedor tenha dívidas fiscais, legalmente não suspensas, de valor inferior a € 5000 para pessoas singulares, ou € 10 000 para pessoas coletivas. [Redação da

Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

Garantias1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o

executado oferecer garantia idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio suscetível de assegurar os créditos do exequente.

2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária, aplicando-se o disposto no ar-tigo 195.º, com as necessárias adaptações.

3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá invocá-los e prová-los na petição.

4 – Vale como garantia, para os efeitos do n.º 1, a penhora já feita sobre os

ARTIGO 197.º

ARTIGO 198.º

ARTIGO 199.º

Pág. 942

São introduzidos novos n.os 13 a 15 ao art. 199.º, com o seguinte texto:

942 Código de Procedimento e de Processo Tributário

13 – Os pagamentos em prestações ao abrigo de plano de recuperação no âmbito de processo de insolvência ou de processo especial de revitalização ou em acordo sujeito ao regime extrajudicial de recuperação de empresas em execução ou em negociação que decorra do plano ou do acordo não dependem da prestação de quaisquer garantias adicionais. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08;

entrada em vigor: 2017-08-29.]

14 – As garantias constituídas à data de autorização dos pagamentos em prestações referidos no número anterior mantêm-se até ao limite máximo da quantia exequenda, sendo reduzidas anualmente no dobro do montante efetivamente pago em prestações ao abrigo daqueles planos de pagamentos, desde que não se verifique, consoante os casos, a existência de novas dívidas fiscais em cobrança coerciva cuja execução não esteja legalmente suspensa ou cujos prazos de reclamação ou impugnação estejam a decorrer. [Redação da

Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2017-08-29.]

15 – Os n.os  13  e 14  são correspondentemente aplicáveis, com as neces-sárias adaptações, aos planos de pagamentos em prestações aprovados ao abrigo do n.º  7  do artigo  196.º. [Redação da Lei n.º  100/2017, de 28-08; entrada em vigor:

2017-08-29.]

[De acordo com o art. 154.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12, as alterações introduzidas por esta lei ao

presente normativo têm aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem

pendentes em 2012-01-01.]

Avaliação da garantia 1 – Na avaliação da garantia, com exceção de garantia bancária, caução

e seguro-caução, deve atender-se ao valor dos bens ou do património do ga-rante apurado nos termos dos artigos  13.º a 17.º do Código do Imposto do Selo, com as necessárias adaptações, deduzido dos seguintes montantes:

a) Garantias concedidas e outras obrigações extrapatrimoniais assu-midas;

b) Partes de capital do executado que sejam detidas, direta ou indire-tamente, pelo garante;

c) Passivos contingentes;d) Quaisquer créditos do garante sobre o executado.

2 – Sendo o garante uma sociedade, o valor do seu património corres-ponde ao valor da totalidade dos títulos representativos do seu capital social determinado nos termos do artigo 15.º do Código do Imposto do Selo, dedu-zido dos montantes referidos nas alíneas do número anterior.

3 – Sendo o garante uma pessoa singular, deve atender-se ao património desonerado e aos rendimentos suscetíveis de gerar meios para cumprir a obrigação, deduzidos dos montantes referidos nas alíneas do n.º 1.

[Art. aditado pela Lei n.º 7-A/2016, de 30-03; entrada em vigor: 2016-03-31. Sobre a aplicabilidade

desta norma, ver n.º 1 do art. 177.º da referida lei.]

Consequências da falta de pagamento1 – A falta de pagamento sucessivo de três prestações, ou de seis inter-

poladas, importa o vencimento das seguintes se, no prazo de 30 dias a con-tar da notificação para o efeito, o executado não proceder ao pagamento das prestações incumpridas, prosseguindo o processo de execução fiscal os seus termos. [Redação da Lei n.º 3-B/2010, de 28-04; entrada em vigor: 2010-04-29.]

ARTIGO 199.º-A

ARTIGO 200.º

Pág. 952

No n.º 2 do artigo 228.º, onde se lê:2 – As importâncias vencidas (…) órgão da execução fiscal.deve ler-se o texto seguinte:

952 Código de Procedimento e de Processo Tributário

2 – Não sendo possível a forma de comunicação prevista no número ante-rior, a mesma deve ser feita com as formalidades da citação pessoal e sujeita ao regime desta. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

3 – No caso de litigiosidade do crédito penhorado, pode também a Fazenda Pública promover a ação declaratória, suspendendo-se entretanto a execução se o executado não possuir outros bens penhoráveis.

Penhora de rendimentos periódicos 1 – A penhora em rendimentos, tais como rendas, juros ou outras presta-

ções periódicas, terá trato sucessivo pelos períodos bastantes para o paga-mento da dívida exequenda e do acrescido, nomeando-se depositário o respe-tivo devedor.

2 – As importâncias vencidas serão depositadas em operações de tesoura-ria, à ordem do órgão da execução fiscal. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada

em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

3 – A penhora a que se refere este artigo caduca de direito logo que esteja extinta a execução, o que será comunicado ao depositário.

Formalidades da penhora de rendimentos 1 – Na penhora de rendimentos observar-se-á o seguinte:

a) No ato da penhora, notificar-se-á o devedor dos rendimentos de que não ficará desonerado da obrigação se pagar ao executado, o que se fará constar do auto;

b) Se o prédio não estiver arrendado à data da penhora ou se o arren-damento findar entretanto, será o mesmo prédio, ou a parte dele que ficar devoluta, arrendado no processo, pela melhor oferta e por prazo não excedente a um ano, renovável até ao pagamento da exe-cução;

c) Se um imóvel impenhorável estiver ocupado gratuitamente, ser--lhe-á atribuído, para efeitos de penhora, uma renda mensal cor-respondente a 1/240 ou 1/180 do seu valor patrimonial, conforme se trate, respetivamente, de prédio rústico ou prédio urbano;

d) Se o estabelecimento comercial ou industrial, ou a concessão mi-neira, cujo direito à exploração haja sido penhorado, se encontrar paralisado, proceder-se-á à cedência pela melhor oferta e por prazo não excedente a um ano, renovável até ao pagamento da exe-cução;

e) Se o estabelecimento for concessão mineira, a penhora do direito à exploração, referida na alínea anterior, depende de autorização do ministro competente, que a concederá no prazo de 30 dias;

f) Se os rendimentos penhorados não forem pagos no seu venci-mento, será o respetivo devedor executado no processo pelas im-portâncias não depositadas.

2 – É aplicável à entrega dos rendimentos penhorados o disposto no n.º 2 do artigo anterior.

Penhora de móveis sujeita a registo1 – Quando a penhora de móveis estiver sujeita a registo, será este

ARTIGO 228.º

ARTIGO 229.º

ARTIGO 230.º

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Pág. 956

Nos n.os 1 e 2 do artigo 241.º, onde se lê:1 – Se não se verificarem (…)2 – (…) 10 dias a contar da penhora.deve ler-se o texto seguinte:

956 Código de Procedimento e de Processo Tributário

Citação do órgão da execução fiscal1 – Se não se verificarem as circunstâncias do n.º 3 do artigo anterior, são

citados os diretores dos órgãos periféricos regionais da área do domicílio fis-cal da pessoa a quem foram penhorados os bens onde não corra o processo para, no prazo de 15 dias, apresentarem certidão das dívidas que devam ser reclamadas. [Redação da Lei n.º 100/2017, de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos

processos pendentes.]

2 – Se a certidão tiver de ser passada pelo órgão periférico regional da administração tributária onde correr o processo, será junto a este, sem mais formalidades, no prazo de 10 dias a contar da penhora. [Redação da Lei n.º 100/2017,

de 28-08; entrada em vigor: 2018-01-01, aplicando-se aos processos pendentes.]

3 – Às certidões e à citação a que se refere este artigo é aplicável o disposto nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 80.º do presente Código. [Redação da Lei n.º 109-B/2001, de

27-12.]

Citação edital dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes

Para a citação dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes afixar-se-á um só edital no órgão da execução fiscal onde cor-rer a execução. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

[Revogado pelo art. 127.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31-12.]

Realização da venda 1 – A venda realiza-se após o termo do prazo de reclamação de créditos.

[Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

2 – Não há lugar à realização da venda de imóvel destinado exclusivamente a habitação própria e permanente do devedor ou do seu agregado familiar, quando o mesmo esteja efetivamente afeto a esse fim. [Redação da Lei n.º 13/2016,

de 23-05; entrada em vigor: 2016-05-24. De acordo com o art. 5.º da mencionada Lei esta alteração tem

aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes.]

3 – O disposto no número anterior não é aplicável aos imóveis cujo valor tributável se enquadre, no momento da penhora, na taxa máxima prevista para a aquisição de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano desti-nado exclusivamente a habitação própria e permanente, em sede de imposto sobre as transmissões onerosas de imóveis. [Redação da Lei n.º 13/2016, de 23-05; en-

trada em vigor: 2016-05-24. De acordo com o art. 5.º da mencionada Lei esta alteração tem aplicação

imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes.]

4 – Nos casos previstos no número anterior, a venda só pode ocorrer um ano após o termo do prazo de pagamento voluntário da dívida mais antiga. [Re-

dação da Lei n.º 13/2016, de 23-05; entrada em vigor: 2016-05-24. De acordo com o art. 5.º da mencionada

Lei esta alteração tem aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem

pendentes.]

5 – A penhora do bem imóvel referido no n.º 2 não releva para efeitos do disposto no artigo 217.º, enquanto se mantiver o impedimento à realização da venda previsto no número anterior, e não impede a prossecução da penhora e venda dos demais bens do executado. [Redação da Lei n.º 13/2016, de 23-05; entrada em

ARTIGO 241.º

ARTIGO 242.º

ARTIGO 243.º

ARTIGO 244.º

Regime Geral das Infrações Tributárias

Pág. 1117

No n.º 6 do artigo 117.º, onde se lê:6 – A falta de apresentação, (…) entrada em vigor: 2016-03-31.]deve ler-se o texto seguinte:

1117Regime Geral das Infrações Tributárias

documentos comprovativos dos factos, valores ou situações constantes das declarações, documentos de transporte ou outros que legalmente os possam substituir, comunicações, guias, registos, ainda que magnéticos, ou outros do-cumentos e a não prestação de informações ou esclarecimentos que autono-mamente devam ser legal ou administrativamente exigidos são puníveis com coima de € 150 a € 3750.

2 – A falta de apresentação, ou a apresentação fora do prazo legal, das de-clarações de início, alteração ou cessação de atividade, das declarações au-tónomas de cessação ou alteração dos pressupostos de benefícios fiscais e das declarações para inscrição em registos que a administração fiscal deva possuir de valores patrimoniais é punível com coima de € 300 a € 7500.

3 – A falta de exibição pública dos dísticos ou outros elementos comprova-tivos do pagamento do imposto que seja exigido é punível com coima de € 35 a € 750.

4 – A falta de apresentação ou apresentação fora do prazo legal das decla-rações ou fichas para inscrição ou atualização de elementos do número fiscal de contribuinte das pessoas singulares é punível com coima de € 75 a € 375.

5 – A falta de comunicação, ou a comunicação fora do prazo legal, da ade-são à caixa postal eletrónica é punível com coima de € 50 a € 250. [Redação da Lei

n.º 66-B/2012, de 31-12; entrada em vigor: 2013-01-01.]

6 – A falta de apresentação da documentação respeitante à política ado-tada em matéria de preços de transferência, bem como a falta de apresen-tação, no prazo legalmente previsto, da declaração financeira e fiscal por país relativa às entidades de um grupo multinacional, é punível com coima de € 500 a € 10 000, acrescida de 5% por cada dia de atraso no cumprimento da presente obrigação. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e

produção de efeitos: 2017-01-01.]

7 – A falta de apresentação no prazo que a administração tributária fixar dos elementos referidos no n.º 9 do artigo 66.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 10 000. [Redação da Lei n.º 20/2012, de 14-05; entrada em vigor: 2012-05-15.]

8 – A falta de apresentação ou a apresentação fora do prazo legal das de-clarações previstas nas alíneas b) e d) do n.º 7 do artigo 69.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 22 500. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada

em vigor: 2015-01-01.]

9 – Quando a infração prevista no n.º 1 diga respeito às comunicações exi-gidas nos artigos  3.º e 3.º-A do Decreto-Lei n.º  198/2012, de 24  de agosto, alterado pela Lei n.º  66-B/2012, de 31  de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, a mesma constitui contraordenação grave, punível com coima de € 200 a € 10 000. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor:

2015-01-01.]

10 – A falta de apresentação, ou apresentação fora do prazo legal da decla-ração de registo e da comunicação à administração tributária, da informação a que as instituições financeiras reportantes se encontram obrigadas a prestar por força do disposto no Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, na sua reda-ção atual, no prazo que legalmente seja fixado, é punível com coima de € 500 a € 22 500. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos:

2017-01-01.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

No n.º 10 do artigo 117.º, onde se lê:10 – A falta de apresentação (…) produção de efeitos: 2016-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

1117Regime Geral das Infrações Tributárias

documentos comprovativos dos factos, valores ou situações constantes das declarações, documentos de transporte ou outros que legalmente os possam substituir, comunicações, guias, registos, ainda que magnéticos, ou outros do-cumentos e a não prestação de informações ou esclarecimentos que autono-mamente devam ser legal ou administrativamente exigidos são puníveis com coima de € 150 a € 3750.

2 – A falta de apresentação, ou a apresentação fora do prazo legal, das de-clarações de início, alteração ou cessação de atividade, das declarações au-tónomas de cessação ou alteração dos pressupostos de benefícios fiscais e das declarações para inscrição em registos que a administração fiscal deva possuir de valores patrimoniais é punível com coima de € 300 a € 7500.

3 – A falta de exibição pública dos dísticos ou outros elementos comprova-tivos do pagamento do imposto que seja exigido é punível com coima de € 35 a € 750.

4 – A falta de apresentação ou apresentação fora do prazo legal das decla-rações ou fichas para inscrição ou atualização de elementos do número fiscal de contribuinte das pessoas singulares é punível com coima de € 75 a € 375.

5 – A falta de comunicação, ou a comunicação fora do prazo legal, da ade-são à caixa postal eletrónica é punível com coima de € 50 a € 250. [Redação da Lei

n.º 66-B/2012, de 31-12; entrada em vigor: 2013-01-01.]

6 – A falta de apresentação da documentação respeitante à política ado-tada em matéria de preços de transferência, bem como a falta de apresen-tação, no prazo legalmente previsto, da declaração financeira e fiscal por país relativa às entidades de um grupo multinacional, é punível com coima de € 500 a € 10 000, acrescida de 5% por cada dia de atraso no cumprimento da presente obrigação. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e

produção de efeitos: 2017-01-01.]

7 – A falta de apresentação no prazo que a administração tributária fixar dos elementos referidos no n.º 9 do artigo 66.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 10 000. [Redação da Lei n.º 20/2012, de 14-05; entrada em vigor: 2012-05-15.]

8 – A falta de apresentação ou a apresentação fora do prazo legal das de-clarações previstas nas alíneas b) e d) do n.º 7 do artigo 69.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 22 500. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada

em vigor: 2015-01-01.]

9 – Quando a infração prevista no n.º 1 diga respeito às comunicações exi-gidas nos artigos  3.º e 3.º-A do Decreto-Lei n.º  198/2012, de 24  de agosto, alterado pela Lei n.º  66-B/2012, de 31  de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, a mesma constitui contraordenação grave, punível com coima de € 200 a € 10 000. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor:

2015-01-01.]

10 – A falta de apresentação, ou apresentação fora do prazo legal da decla-ração de registo e da comunicação à administração tributária, da informação a que as instituições financeiras reportantes se encontram obrigadas a prestar por força do disposto no Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, na sua reda-ção atual, no prazo que legalmente seja fixado, é punível com coima de € 500 a € 22 500. [Redação da Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção de efeitos:

2017-01-01.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

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Fiscal, 37.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2017 P06704.33

Págs. 1118-1119

Nos n.os 1 e 2 do artigo 119.º-B, onde se lê:1 – As omissões ou inexatidões (…)2 – (…) são puníveis com coima de € 250 a € 11 250.deve ler-se o texto seguinte:

1118 Regime Geral das Infrações Tributárias

constituam fraude fiscal nem contraordenação prevista no artigo anterior, é aplicável a coima prevista no n.º 1 do artigo 117.º. [Redação da Lei n.º 42/2016, de 28-12;

entrada em vigor: 2017-01-01.]

7 – Não é aplicada a coima prevista no número anterior se estiver regula-rizada a falta cometida e a mesma revelar um diminuto grau de culpa, o que se presume quando as inexatidões se refiram ao montante de rendimentos comunicados por substituto tributário. [Redação da Lei n.º 42/2016, de 28-12; entrada em

vigor: 2017-01-01.]

Omissões ou inexatidões nos pedidos de informação vinculativa1 – As omissões ou inexatidões relativas aos atos, factos ou documentos

relevantes para a apreciação de pedidos de informação vinculativa, prestadas com carácter de urgência, apresentados nos termos do artigo 68.º da lei geral tributária, são puníveis com coima de € 375 a € 22 500.

2 – Os limites previstos no número anterior são reduzidos para um quarto no caso de pedidos de informação vinculativa não previstos no número ante-rior.

[Art. aditado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

Incumprimento das regras de comunicação e diligência devida a aplicar pelas instituições financeiras

1 – As omissões ou inexatidões nas informações comunicadas pelas ins-tituições financeiras reportantes, nos termos do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, na sua redação atual, são puníveis com coima de € 250 a € 11 250.

2 – O incumprimento dos procedimentos de diligência devida, de registo e conservação dos documentos destinados a comprovar o respetivo cumpri-mento pelas instituições financeiras reportantes, nos termos do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, na sua redação atual, são puníveis com coima de € 250 a € 11 250.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entrada em vigor: 2017-08-25 e produção

de efeitos: 2017-01-01.]

Inexistência de contabilidade ou de livros fiscalmente relevantes1 – A inexistência de contabilidade organizada ou de livros de escritura-

ção e do modelo de exportação de ficheiros, obrigatórios por força da lei, bem como de registos e documentos com eles relacionados, qualquer que seja a respetiva natureza, é punível com coima entre € 225 e € 22 500. [Redação da Lei

n.º 42/2016, de 28-12; entrada em vigor: 2017-01-01.]

2 – Verificada a inexistência de escrita, independentemente do procedi-mento para aplicação da coima prevista nos números anteriores, é notificado o contribuinte para proceder à sua organização num prazo a designar, que não pode ser superior a 30 dias, com a cominação de que, se o não fizer, fica su-jeito à coima do artigo 113.º.

Não organização da contabilidade de harmonia com as regras de normalização contabilística e atrasos na sua execução

1 – A não organização da contabilidade de harmonia com as regras de nor-malização contabilística, bem como o atraso na execução da contabilidade, na escrituração de livros ou na elaboração de outros elementos de escrita, ou de

ARTIGO 119.º-A

ARTIGO 119.º-B

ARTIGO 120.º

ARTIGO 121.º

Pág. 1121

Na epígrafe do artigo 129.º, onde se lê:Artigo 129.º Violação da obrigação de possuir e movimentar contas bancáriasdeve ler-se o texto seguinte:

1121Regime Geral das Infrações Tributárias

da apresentação da declaração a que se refere o artigo 138.º do Código do IRS, é punível com coima de € 375 a € 37 500. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada

em vigor: 2012-01-01.]

3 –

Violação da obrigação de possuir e movimentar contas bancárias e de transações em numerário

1 – A falta de conta bancária nos casos legalmente previstos é punível com coima de € 270 a € 27 000.

2 – A falta de realização através de conta bancária de movimentos nos casos legalmente previstos é punível com coima de € 180 a € 4500.

3 – A realização de transações em numerário que excedam os limites legalmente previstos é punível com coima de € 180 a € 4 500. [Redação da Lei

n.º 92/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 92/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

ARTIGO 129.º

No n.º 3 do artigo 129.º, onde se lê:3 – A realização de pagamento (…) com coima de € 180 a € 4500.[Redação do art. (…) 2012-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

1121Regime Geral das Infrações Tributárias

da apresentação da declaração a que se refere o artigo 138.º do Código do IRS, é punível com coima de € 375 a € 37 500. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada

em vigor: 2012-01-01.]

3 –

Violação da obrigação de possuir e movimentar contas bancárias e de transações em numerário

1 – A falta de conta bancária nos casos legalmente previstos é punível com coima de € 270 a € 27 000.

2 – A falta de realização através de conta bancária de movimentos nos casos legalmente previstos é punível com coima de € 180 a € 4500.

3 – A realização de transações em numerário que excedam os limites legalmente previstos é punível com coima de € 180 a € 4 500. [Redação da Lei

n.º 92/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 92/2017, de 22-08; entrada em vigor: 2017-08-23.]

ARTIGO 129.º