filosofia socrática

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Page 1: Filosofia Socrática
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Período Socrático

• Período conhecido como século de Péricles • Surge a democracia -> CIDADÃO que excluía os

chamados DEPENDENTES. • Grande mudança na educação grega: precisava saber

falar e ser capaz de persuadir os outros. • Antes... Para os aristocratas deveria haver o Homem

Ideal => BELO, BOM E GUERREIRO!

• Com o surgimento da cidade, há uma nova classe que também desejava exercer o poder.

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• Assim, a nova educação tinha como homem ideal o bom cidadão, o bom orador.

• Surgem, então, os SOFISTAS.

• O que faziam? Criticavam a Cosmologia, pois eram errados e contraditórios e que, portanto, não tinham mais utilidade na vida da Pólis.

• Mestres da oratória e da retórica -> arte da persuasão. (aprendiam sobre os dois lados da moeda!)

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Sócrates contra os Sofistas

Rebelou-se contra os sofistas, dizendo que eles não eram filósofos, já que não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela opinião contrária.

Mesmo que uma coisa fosse errada, sua função era sempre defender, e por isso Sócrates não concordava.

No entanto, também era contra os cosmológicos, pois afirmava que estes não estavam em busca da verdadeira filosofia.

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Afinal... o que propunha Sócrates? • Conhecido como antropológico -> valorização do homem na

sociedade.

• “Conhece-te a ti mesmo!” – antes de fazer filosofia, certo é conhecer a verdade dentro de você.

• Matrix (personagens). • Platão disse que Sócrates saia pelas ruas questionando as pessoas,

sobre os valores e ideais nos quais os gregos acreditavam e que julgavam conhecer.

• SÓ SEI QUE NADA SEI.... • “A consciência da própria ignorância é o começo da Filosofia.”

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• Buscava a essência real das coisas. No entanto, essa essência poderia variar, mas o conceito sobre determinada coisa não muda.

Qual a diferença entre opinião e

conceito?

• Para os poderosos de Atenas, Sócrates tornava-se um perigo, já que fazia a juventude pensar...

• Foi acusado de não respeitar os deuses, corromper os jovens e violar as leis.

“Prefiro a morte à ter de renunciar a Filosofia.”

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• Então, qual era o procedimento para o despertar filosófico? -> O DIÁLOGO.

• (É por meio do diálogo que podemos livrar a alma da doença da ignorância).

• Por isso Sócrates saia nas ruas dialogando com as pessoas!!! Legal!!!!

• Todo diálogo pra ser bom deve ter 4 etapas:

Método Socrático

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• 1 – Exortação: é a busca pela verdade.

• 2 – Indagação: início do questionamento em busca de uma resposta.

• 3 – Ironia: fazer comentários sobre as respostas que você obtém.

• 4- Maiêutica: caminhos

que devem ser seguidos

para descobrir o

conhecimento.

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• Sócrates dizia que todo ser humano já possui a verdade, mas a esqueceu em algum lugar....rsrs

• Por isso, na filosofia socrática, adquirir conhecimento não é apenas algo novo, mas sim recordar.

• A filosofia tem o papel de fazer vir a tona a verdade que há dentro das pessoas.

• “Diálogo de Fédon”

• É impossível que se alcance a verdade por imposição. A verdade tem que alcançada por cada um de forma subjetiva.

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Platão (427 a.C)

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• Sua obra é um dos maiores legados da Humanidade, abrangendo debates sobre ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.

• Ao contrário de Sócrates, que vinha de uma origem humilde, Platão era integrante de uma família rica, de antiga e nobre linhagem.

• Depois de viajar pela Grécia regressou a Atenas e fundou a Academia, que em breve se tornou conhecida e frequentada por um grande número de jovens que vinha à procura de uma educação melhor.

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• Dos filósofos da Antiguidade, Platão é o primeiro de quem se conhece a obra integral.

• A forma de escrever encontrada por Platão é o diálogo, uma espécie de ponte entre a oralidade fragmentária de Sócrates e a estética didática de Aristóteles.

• Nos escritos de Platão mesclam-se elementos mito-poéticos com fatores essencialmente racionais. Não se guia pelo rigor científico, nem por uma metodologia formal -> uso da mitologia; Sócrates como principal interlocutor.

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• Fala sobre a moral, apresentando soluções para os problemas existenciais da sociedade.

• É preciso obter aprendizado filosófico.

TEORIA DO CONHECIMENTO

• Existem duas verdades: a sensível e a inteligível.

COMO?

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• Inteligível: se refere à vida concreta, duradoura, não submetida a mudanças.

• Divide-se em ciência intermediária (dianóia), que é um conhecimento intermediário ligado às coisas visíveis e às hipóteses, e a inteleção pura (noesis) que se exerce através da captação pura das ideias.

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• Sensível: ligada ao universo das percepções, de tudo que toca os sentidos, um real que sofre mutações e que reproduz neste plano as realidades permanentes da esfera inteligível.

• Divide-se em simples imaginação (eikasía) que se refere às sombras e às imagens sensíveis das coisas, e, em crença (pistis) que corresponde às coisas e aos próprios objetos sensíveis

• Para ele, o espírito humano se encontra temporariamente aprisionado no corpo material, e o ser se isola da verdadeira realidade, vivendo nas sombras da sensibilidade.

• Se o corpo se libertar, ira conhecer a verdade plena, inteligível.

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• “A matéria é adversária da alma, os sentidos se contrapõem à mente, a paixão se opõe à razão....”

• Platão precisa mostrar como nossos sentidos são capazes de nos enganar e que, por isso, devemos procurar em outro lugar o fundamento do conhecer. Este “lugar” é a alma.

• O Homem deve, porém, transcender este estado, tornar-se livre do corpo e então ser capaz de admirar a esfera inteligível, seu objetivo maior.

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• Baseado em Sócrates, Platão propõe que o conhecimento é uma

anamnese, ou seja, é uma forma de recordação do que já existe desde

sempre no interior da alma humana.

• Para contemplar o conhecimento, o homem deve caminhar desde a

opinião até à ciência educando-se gradualmente, como acontece no

mito da caverna (sair da escuridão em sentido da luz).

• A caverna é, analogicamente, o mundo sensível, quem dela sai, sabe

que a verdadeira realidade está fora e não são sombras.

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Carta Sétima

• Propõe como deve ser realizada a teoria do conhecimento.

• 1 – NOME

• 2 – DEFINIÇÃO

• 3 – IMAGEM

• 4 – PERCEPÇÃO

• 5 – OBJETO EM SI

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JUSTIÇA EM PLATÃO O rei filósofo....ou o filósofo rei?

• Entende que a justiça é algo tão importante que deve ser entendido como uma ciência.

• Faz uma análise das diversas formas de governo existentes.

• ARISTOCRACIA – MONARQUIA – DEMOCRACIA - ANARQUIA

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• Define o conceito de justiça comparando a política com uma cidade.

• A cidade é composta por várias classes, sendo certo que cada uma deve fazer a sua parte sem interferir na de outra classe.

• Quando isso acontece, atrapalha o bom funcionamento da cidade.

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• Só é capaz de perceber o verdadeiro significado da política aquele que passa pelo processo do conhecimento.

• Assim, para Platão, o filósofo deveria ser rei, pois somente ele concebe a importância da política.

• A ideia de Platão é antidemocrática!

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• Para ele, as formas governo são corrompíveis, mudando de uma forma para outra.

• Devemos encontrar uma forma de barrar essa corrupção.

• A única maneira de fazer isso é perceber que a política não existe pelo poder, mas sim pelo bem estar da sociedade.

• Portanto, só pode participar da política quem sabe seu verdadeiro significado!

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ENEM 2012 Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.(ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado). O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação? • A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas. • B) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles. • C ) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são

inseparáveis. • D) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a

sensação não.

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