CURITIBA, ABRIL DE 2015 - ANO X - 117ª EDIÇÃO - CIRCULAÇÃO DIRIGIDA

Veja na Página 2

“Viver Mulher” sai em defesa das camareiras

FILIADO A

Com a crise que bate a nossa porta, a melhor saída é unir forças em favor do trabalhador.

Camareiras precisam de maior reconhecimento dos clientes e principalmente da classe patronal .

Fazer um curso de qualifi cação representa ao trabalhador conquista de saber e mais salário.

IPPA continua valorizando trabalhadorA delegação do Paraná participou do “Viva Mulher” e trouxe boas notícias para as trabalhadoras, especialmente às camareiras.

Mais uma turma de churrasqueiros e garçons treinados para oferecer qualidade.Jean Feitosa especializou-se no IPPA.

Nesta edição o Jornal Sindehotéis conferiu a for-mação de mais duas turmas. Uma de churrasqueiros, trei-nados nas dependências do IPPA e outra de garçons pre-parados “in company” no Res-taurante Frangão. E também a história de Jean Feitosa,

que fez treinamento no IPPA e garantiu o cargo de chef de cozinha do Restaurante Brazil Picante. Os resultados foram considerados ótimos e todos estão dispostos a realizar no-vos cursos de qualifi cação pro-fi ssional, que garante melhor atendimento. Páginas. 3 e 4.

A mulher brasileira tem conseguido muitas conquistas, mas em algumas profi ssões e regiões continua sendo vítima de toda a sorte de crimes. Este foi um dos temas do 9º Semi-nário “Viver Mulher”, realizado no fi m de março em São Luís, no Maranhão, pela Cofedera-ção Nacional dos Trabalhado-res em Turismo e Hospitali-dade - Contratuh. O encontro serviu para o lançamento de uma campanha nacional pela valorização das camareiras do setor hoteleiro, que recebem mal e ainda são obrigadas a trabalhos exaustivos no exer-cício da profi ssão, além de serem extremamente desva-lorizadas tanto por emprega-dores como por clientes. Mais informações nas págs. 2 e 6.

Campanha vaiestimular adesãoaos SindicatosA Fethepar e os Sindi-

catos a ela fi liados em todo o Paraná estão motivados a ampliar seus quadros associativos e para isso, desde o ano passado estão trabalhando numa cam-panha que será lançada ofi cialmente em maio para convocar as classes repre-sentadas a se fi liarem cada vez mais nos Sindicatos. “O momento é propício para um trabalho de campo, pois temos constatado a melho-ria na qualidade dos servi-ços, as conquistas profi s-sionais estão cada vez mais fortes e há uma tendência do trabalhador procurar suas representações”, ex-plicou o presidente Wilson Pereira, que deixou para maio a surpresa que será oferecida aos atuais e futu-ros fi liados dos Sindicatos.

Luta das camareiras

02

Melhorando salário

ABRIL DE 2015

Luís Alberto dos Santos

As camareiras são trabalhadoras do setor hoteleiro pouco valorizadas. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade lançou no mês passado, em São Luís, capital do Maranhão, no Seminário Viver Mulher, em sua 9ª Edição, uma campa-nha Nacional pela valorização das camareiras que são ignoradas pelos empregadores, e até mesmo por clientes.

A Campanha também visa a melhoria salarial dessas profi ssionais, melhores condi-ções de trabalho, visto que carregam pesados carrinhos com roupas de cama e materiais de limpeza.

A redução do número de apartamentos que cada camareira é responsável pela limpe-za e arrumação também é meta. Atualmente cada trabalhadora é responsável por 23, 25 e até 30 apartamentos.

Outro ponto que será atacado, é a garantia do direito ao adicional de insalubridade para a função. O TST tem concedido o adicional de 40% para essas profi ssionais.

Sindicatos de outros países também es-tão empenhados nessa luta e chegou a hora de nossos sindicatos brasileiros e principal-mente paranaenses abraçarem esta causa, reforçando esta pretensão de uma classe que poucas vezes é lembrada.

expediente

Rua Voluntários da Pátria, 233 – 14º andar - Curiti ba PR * Fone (41) 3072-4451 – Fax (41) 3072-4452Circulação dirigida aos trabalhadores do comércio hoteleiro, meios de hospedagem e gastronomia de Curiti ba e RMC.

E-mail: sindehoteis@sindehoteis.org.br * Site: www.sindehoteis.org.br * Impressão: Hellograff * Filiado a FETHEPAR – CONTRATUH – NCSTJornalista responsável e diagramação: Osni Gomes (MTb 015) - Sindijor PR (673) * Tiragem: 6 mil exemplares.

DIRETORIA DO SINDEHOTÉIS Diretor Presidente: Luís Alberto dos Santos; Diretor Vice-Presidente: Moacyr Roberto Tesch Auersvald; Diretor-Tesoureiro: José Ademir Petri;

Diretor-Secretário: Raphael Estevam da Silva Auerswald; Diretor de Assuntos Jurídicos: Claudeir Aparecido Albunio; Diretor de Aposentados, Pensionistas e Seguridade Social: Cláudio Tomasini;

Diretor da Juventude da Mulher do Idoso de Gênero e Igualdade Racial: Margarida Maria Pereira.

Wilson Pereira

Edson Massaro Postalli

Juntos somos fortesO revirar de colchões, a limpeza de sanitá-rios, dependências e roupas de cama pesadas fora de padrão, ocasionam exageradas ma-nobras físicas jamais imaginadas por quem se serve dos aposentos de hotéis e estabeleci-mentos do gênero.

A defesa dessas trabalhadoras é funda-mental para que o setor não tenha tanta ro-tatividade como ocorre nos dias atuais. Quem deixa um quarto de hotel ou similar, muitas vezes nas piores condições higiênicas possí-vel, não imagina o que está oferecendo para o dia de trabalho de uma pessoa que preci-sa garantir o seu sustento com dignidade e respeito.

Mas o comportamento de clientes ir-responsáveis não é mais nocivo quanto as exigências absurdas que estas trabalhado-ras recebem de alguns empregadores e seus administradores.

Melhoria salarial é importantíssima, mas condições de trabalho são fundamentais e é isso que estamos observando nesta campanha de apoio. Venham! Juntos somos fortes!

Para uma melhor preparação dos associa-dos e trabalhadores em geral, o Sindehotéis promove através do IPPA (Instituto Profi ssio-nalizante Paraná Aliança), cursos de Higiene e Manipulação de Alimentos, Garde Manger (Sa-ladeira), Assistente de Cozinha, Garçom, Bar-man, Vinhos, Maître, Governança, Camareira, Recepcionista, Gestão de Pessoas em Hospeda-gem e Gastronomia, Inglês, Espanhol e Infor-mática entre outros benefi ciando a categoria.

Para essas pessoas que não medem esforços e, além de sua jornada normal ainda se dispõem a se qualifi car, merecem o reconhecimento, de seus empregadores. Afi nal eles, empregadores, serão diretamente benefi ciados com a qualida-de de seu empregado e de seu estabelecimento.

Desse modo, o Sindicato conseguiu inserir na sua Convenção Coletiva de Trabalho, uma cláusula que prevê o pagamento de 2% sobre o salário para quem faz esses cursos.

Diz a Convenção Coletiva: Cláusula Pri-meira: Reajuste Salarial. Parágrafo segundo: Adicional por qualifi cação: O empregado que apresentar certifi cado de conclusão de curso re-alizado pelo sindicato dos empregados através

do IPPA (Instituto Profi ssionalizante Paraná Aliança) ou pelo sindicato patronal, assegu-ra-se o adicional de 2% (dois por cento) não cumulativos sobre o seu salário base, desde que o certifi cado seja referendado pelos dois sindi-catos.

Parágrafo terceiro: Para ter direito ao adicional, o empregado deverá comprovar a entrega do certifi cado de conclusão do curso mediante recibo, ou qualquer outro meio que a comprove. Embora a Lei diga que para fun-ções iguais o salário também deve ser igual, a efetiva realização do curso, onde o empregado adquire um diferencial dos demais empregados e a previsão na Convenção Coletiva de Trabalho é a garantia da legalidade nesse diferencial de remuneração.

Portanto, havendo previsão convencional de um ganho real em razão dessa qualifi cação, e tantos outros benefícios que podem vir, procu-rem o IPPA e bom curso.

Estamos diante de uma realidade preo-cupante. Outra crise econômica assola o país e o sacrifício do trabalhador é iminente. Com salários aquém de suas necessidades, juros altos no mercado, dólar disparando a todo momento, infl ação galopante e custo de vida cada vez mais impraticável torna difícil a negociação entre patrões e empregados.

No entanto, nosso objetivo, como sin-dicalistas é o restabelecimento dos direitos do trabalhador e avanços signifi cativos nas nossas conquistas. Temos alcançado inúme-ros progressos em nossos entendimentos e isso tem contribuindo para uma vida mais digna para todos os profi ssionais do ramo de gastronomia e hospitalidade.

O fortalecimento do setor, no entanto re-quer a participação constante de todos. Em 2015 o nosso objetivo maior é agregarmos o mais número possível de associados fortale-cendo nossa representação. Antes de pensar no custo que representa ao trabalhador es-tar fi liado a um sindicato o mais importante é avaliar os benefícios que o setor oferece, muito antes de dar uma “resposta pronta” de que o sindicato não faz.

Aqui em Curitiba e para os municípios vizinhos que integram nosso Sindehotéis, mantemos um instituto, o IPPA, que tem cumprido com a fi nalidade de qualifi car mão de obra, o que é interessante não apenas para o trabalhador, mas para a classe pa-tronal que cada vez mais terá profi ssionais habilitados e conscientes de suas obrigações.

O grande embate entre patrões e em-pregados, é inegável, é pela falta de mão de obra qualifi cada disponível no mercado. Com pisos iguais para bons e maus profi s-sionais é inquestionável que a tendência seja puxar para baixo, o máximo possível os en-cargos e com isso obter mais lucros.

Entretanto se oferecermos uma classe bem treinada, bem preparada para suas ati-vidades, não haverá patrão que se recuse a oferecer um bom salário para a categoria. Consciência classista não é discordar do que está errado do lado de lá, mas principalmen-te, aprimorar o que se pode oferecer e reivin-dicar com razão a compensação digna.

Conheça mais o Sindehotéis, venha nos visitar, veja o que oferecemos e não se deixe levar pelo ouvir falar. Está na hora de nos qualifi carmos, de nos unirmos e não deixar margem para argumentos na hora da nego-ciação de nossos direitos. Com a obrigação bem cumprida, não haverá motivos para não sermos bem recompensados. Pense nis-so! Venha conosco! Juntos somos fortes!

03ABRIL DE 2015

Curso no IPPA garante emprego em CuritibaQuem frequenta os cursos do Instituto Profissionalizante Paraná Aliança pode

ser indicado para um bom emprego. Foi o que aconteceu com Jean Feitosa.Jean Griten Feitosa, 22

anos, cozinheiro, há quatro anos trabalhando no Restau-rante Brazil Picante, filial da Luiz Xavier, 71 é um dos incen-tivadores dos cursos promovi-dos pelo Instituto Profissiona-lizante Paraná Aliança – IPPA. Hoje ele é cozinheiro e diz que graças aos cursos realizados ele conseguiu se consolidar na área. Já trabalhou no Clube Gourmet e no Armazém Italia-no, indicado por Suzi Clei do Amaral, que é coordenadora de salão e frequentadora dos cursos do IPPA.

DiferenciadoQuem garante o bom re-

sultado dos trabalhos de Jean é o proprietário do Brazil Pi-cante, Eduardo Dutra Hirato, satisfeito com o desempenho do seu funcionário e de outros que trabalham no Grupo, pois conforme diz: “são funcioná-rios experientes e que adqui-riram um conhecimento dife-renciado dos demais vindos da experiência apenas prática”.

Hoje na filial do centro ele dispõe de dez funcionários que trabalham com um cardápio variado entre a italiana, gre-lhados e frutos do mar.

“Aqui temos diariamente um cardápio diferente e preci-samos de profissionais treina-dos em várias áreas”.

Ele garante que “agora que descobrimos os cursos do IPPA vamos treinar nosso pes-soal sistematicamente” e está pensando até numa atividade “in company” para preparar um grupo maior em menos tempo.

Depois de se especializar no IPPA Jean viu a carreira de cozinheiro progredir. E tem o aval de Eduardo Hirata, do Brazil Picante.

Com vários funcionários, o Brazil Picante vai iniciar uma série de treinamentos para prepará-los para melhor atender a todos.

Churrascaria Frangão promove curso de garçom04ABRIL DE 2015

Quatro cursos estão abertos neste mês de março e o atendimento “in company” também mobiliza instrutores para qualifi car os trabalhadores.

O Projeto de Lei 4330/2004 de autoria do Deputado Federal Sandro Mabel (PR-GO), que trata da regulamentação da terceirização da força de trabalho, prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, não estabelecendo restrições ao tipo de serviço. A oposição à matéria é uma das atuais bandeiras de luta da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

Tal regulação vem acompanhada de precarização das relações tra-balhistas, superexploração do trabalhador, enfraquecimento das rela-ções sindicais e desregulamentação de direitos hoje garantidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).

Atualmente, a terceirização no Brasil é regida pela Súmula 331/1993 do Tribunal Superior do Trabalho, que proíbe a contratação para ativi-dades-fi m das empresas, porém sem defi nir o que pode ser considerado fi m ou meio.

Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Es-tudos Socioeconômicos (Dieese), 25% do mercado formal de trabalho é terceirizado, com jornadas de trabalho de três horas a mais semanal-mente, salários em média 27% menores, rotatividade dobrada, com o trabalhador fi cando 2,6 anos a menos no emprego, e índices alarmantes de acidentes e adoecimento: a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocor-

Ameaça ao direito do trabalhador

rem entre terceirizados. Com minúsculas alterações, em sua maioria referendando a posição

patronal, o Deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA) entregou seu pa-recer e substitutivo ao PL 4330, permanecendo praticamente inalteradas as posições que acentuam a precarização e a degradação contínua, tanto dos direitos quanto das condições de trabalho.

É hora de trabalhadores, sindicatos e centrais sindicais atuarem po-liticamente, nas ruas, nos gabinetes e nos plenários, argumentando junto aos parlamentares para que votem contra esse projeto que desmerece históricas conquistas trabalhistas.

A mobilização e a intensifi cação de nossa ação junto aos parlamen-tares, não apenas no Congresso Nacional, mas também nos estados onde foram eleitos precisam urgentemente ser ampliadas. Além dos parlamen-tares, toda a sociedade, sobretudo os trabalhadores e os estudantes preci-sam ser conscientizados de que se for aprovado o substitutivo ao PL 4330 o futuro do trabalho e do emprego decente no Brasil está fatalmente com seus dias contados.

Lembramos que o Congresso Nacional (nessa legislatura), sobretudo os atuais parlamentares membros da CCJ, sendo o substitutivo ao PL 4330 aprovado, se consagrarão na história do Brasil como partes co-muns e daqueles que revogaram os princípios fundamentais da CLT e os direitos sociais das classes trabalhadoras, inclusive preceitos pétreos da nossa Constituição.

O momento é de fi scalização diante desse cenário, é imprescindível uma grande e fi rme mobilização, motivo pelo qual a NCST sugere que todos os seus fi liados façam gestões junto aos parlamentares, no sentido de persuadi-los a votarem contra o PL 4330 evitando assim mais um fl a-grante ataque aos já fragilizados direitos dos trabalhadores.

Denílson Pestana da Costa

Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná

Quarenta funcionários da Churrasca-ria Frangão terminaram, no fi m de mar-ço, um curso de garçom, promovido pelo IPPA, “in company”. Todos receberam treinamento orientado pelo instrutor Ivo Vardânega. O resultado foi avaliado por uma das proprietárias, Kelly Mocelin Dal-prá, que administra a casa junto com os pais Jatir e Carmem Mocelin e o irmão Fábio Luís Mocelin.

“Colocamos no curso bandejeiros, carrer, maître, recepcionistas, caixas, bar-man, repositores de buffet e responsáveis pelas bebidas. Todos tiveram um excelen-te aproveitamento e isso já começou a ser sentido nos primeiros dias em que pude-ram usar as técnicas ensinadas, no traba-lho de salão”

Ela disse que o curso foi contratado para capacitar melhor seus funcionários, pois “a mão-de-obra anda difícil. Melhor é lapidar aqueles que dispomos para que tenham melhor habilidade e qualifi cação, pois aqui eles tem que atender todo tipo de cliente”, frisa Kelly.

Outros cursosAgora o IPPA deverá ser novamente

acionado para outros cursos, pois há di-fi culdades, por exemplo, quando chegam clientes estrangeiros e deparam com pro-fi ssionais sem conhecimento de outras línguas. “Com este curso já podemos in-troduzir, sem qualquer medo, o vinho em nosso cardápio”. O aprendizado foi consi-

derado “ótimo e maravilhoso” pela admi-nistradora.

O IPPA proporciona aos estabeleci-mentos interessados o treinamento de seus funcionários no próprio local de tra-balho “in company”, o que facilita a fre-quência, evitando deslocamentos. “Isso é muito proveitoso em nosso caso, pois a

nossa distância do centro é considerável e aqui todos podem ser treinados em seu próprio ambiente, facilitando o atendi-mento e utilizando nossos próprios uten-sílios, uniformes e tirando as principais dúvidas, sempre comuns entre os que tem diferentes tipos de formação profi ssional”, conclui Kelly Dalprá.

O grupo de funcionários da Churrascaria Frangão foi treinado, pelo IPPA, para o bom desempenho profi ssional.

05ABRIL DE 2015

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CONVÊNIOS

Informações de classe

um pouco de tudo

Fast Foods e o Dumping Social

Reunião com patrõesinicia negociações

Os casais José (Janaína) Petri, Luís Alberto (Silvana) dos Santos e Claudeir (Luana) Albúnio, representaram a diretoria do Sindehotéis no jantar festivo pela posse festiva de Dilso Antonio Bussoloto, em mais um mandato no Sindicato dos Em-pregados no Comércio Hoteleiro e Similares e em Turismo e Hospitalidade de Guarapuava, realizada no dia 20 de março.

Já estão acontecendo as reuniões da Comissão que vai coordenar a Festa Julina promovida pelo Sindehotéis para os seus associados. As perspectivas são muito positivas para que tenhamos um encontro bem prestigiado, com a participação de toda a família Sindehotéis. Uma festa tipicamente da época, com diversão e lazer à vontade é o que está na agenda dos coordenadores do evento. Aguardem notícias em nossos próximos informativos.

Diretoria vai a posse em Guarapuava

No dia 9 de abril, quinta-feira, o Sindeho-téis e Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação - Seha começam em Curitiba as negociações para � xar a Convenção Co-letiva de Trabalho para 2015. A diretoria do Sindehotéis já fez suas primeiras reuniões internas e tem em mãos as primeiras reivin-dicações a serem formuladas na ocasião. Al-guns representantes dos trabalhadores par-ticiparam do primeiro encontro e elencaram as necessidades básicas da categoria. A nova convenção passa a vigorar a partir de maio, nova data base da categoria, desde o acordo � xado no ano passado.

Campanha de fi liações

O Sindehotéis vai participar ativamente da campanha para ampliar os quadros associativos dos sindicatos da categoria no Paraná, que será co-ordenado pela Fethepar. Um lançamento está pre-visto para o dia 1° de maio, em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, quando um regulamento vai � xar as regras da campanha. Muitas vantagens serão oferecidas aos novos e atuais integrantes dos quadros associativos dos Sindicatos � liados a Fethepar, no Paraná. Estima-se que o incentivo a novas � liações será bem recebido pela categoria.

Continuam abertas as inscrições para a próxima edição da Copa Sindehotéis, entre os funcionários de hotéis de Curitiba. O coordenador Claudeir Albúnio espera defi nir nas próximas semanas todos os detalhes para dar início a competição, que ano passado teve o Hotel Granville como campeão invicto. Novas regras e mais atrativos estão reservados para este ano. Uma seleção da competição vai representar o Sindehotéis na Copa RIC.

Continua muito forte a busca das entidades sindicais pelo maior rigor no cumprimento das leis trabalhistas por parte das empresas de Fast Foods em todo o mundo. O Brasil entrou na agenda das entidades de trabalhadores internacionais, que agora querem respeito a legislação brasileira. O presidente da Fethepar, Wilson Pereira, tem sido convocado seguidamente para encontros a � m de trazer � scalização rigorosa também para o Paraná.

06ABRIL DE 2015

Valorização da mulher discutida em São LuísO 9º Seminário Nacional “Viver Mulher” deu um recado à sociedade: É preciso

respeitar mais a mulher e garantir dignidade e melhores condições de trabalho.

A importância do universo feminino, como a preponde-rância da mulher no mercado de trabalho, a exploração sexu-al e o tráfico de seres humanos, a violência contra a mulher, a pouca participação feminina na política brasileira e as dis-criminações racial e de gênero, foram alguns dos temas abor-dados durante o 9º Seminá-rio Nacional “Viver Mulher” realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh, no Rio Poty Ho-tel, em Ponta D’Areia, em São Luís, no Maranhão.

Foram três dias de debates intensos entre 25 e 27 de mar-ço, focando principalmente as questões que envolvem a mu-lher nordestina, reconhecida-mente a maior das vítimas da opressão masculina, seja pela violência doméstica ou assédio moral e sexual em casa e no trabalho. São Luís foi o local escolhido pela Contratuh, exa-tamente por estar ali o maior índice de ocorrências onde a mulher é vítima.

Especificamente na área trabalhista o encontro serviu para mostrar, entre outros assuntos que as camareiras estão entre as profissionais mais desconsideradas em suas atividades, sofrendo de uma invisibilidade que deprime e as colocam entre as menos re-compensadas do mercado de trabalho. Tanto que o encontro serviu para definir que todos os órgãos representativos des-sas trabalhadoras passarão a unir forças para melhorar as suas condições de trabalho e salarial (veja na página 2 o co-mentário de Wilson Pereira).

DestaquesEntre os destaques foram

reveladas questões desconhe-cidas por grande parte da na-ção, como a monitoração, na região, de homens violentos, em defesa da integridade femi-nina. O tráfico de seres huma-nos está entre os três crimes de

maior rentabilidade em todo o mundo, perdendo apenas, pela ordem, para o de armas e o de drogas.

O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auer-svald, abriu o evento ressal-tando, diante de um auditório superlotado, que sua entidade “está cumprindo mais uma de suas missões há nove anos e abordando temas como o com-bate a violência e a desigualda-de no trabalho e social, dentre tantos outros temas relevan-tes”. Uma das palestrantes, a Secretária Nacional da Mulher e Juventude da Nova Central

Sindical de Trabalhadores - NCST, Sônia Zerino, disse que “a mulher estuda mais que os homens e ainda ganha menos, enfrentando um cenário de discriminação racial e no am-biente do trabalho, sofremos assédio moral e sexual, violên-cia doméstica e institucional entre outros problemas”.

O encontro contou com a presença da maior parte da diretoria Administrativa e Executiva da Contratuh, além da deputada estadual Francis-ca Primo (PT), os vereadores de São Luís, Professor Lisboa (PCdoB) e Ricardo Luiz Serra

(PHS), a coordenadora muni-cipal da mulher de São Luís, Vânia Albuquerque, repre-sentantes da Justiça Federal, o secretário geral da União Internacional dos Trabalha-dores na Alimentação – UITA, Gerardo Iglesias e o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Maranhão – NCST, Raimundo Henriques da Silva. O Sindehotéis esteve representado no encontro pelo seu presidente Luís Alberto dos Santos e contou ainda com a participação das integrantes Irene Valério, Renata Bastos Amado e Silvana Antonievicz.

Silvana Antonievicz, Renata Bastos Amado e Irene Valério foram as representantes femininas, do Sindehotéis, em São Luís.

Luís Alberto dos Santos, presidente do Sindehotéis, Wilson Pereira, presidente da Fethepar e Christina Pila, da Fethepar.