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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO “LEITURA E DOCUMENTAÇÃO” Étel C. Bomfim Clarindo N866JB9 EE7P18 Felipe A. Oliveira C0672H7 EE7P18 Luís F. Brassorola Filho C511633 EE7P18 Milena Luchi De Amorim C609714 EE7P18 Raif Augusto Arantes C598984 EE7P18 Roberta Ap. R. Da Silva C6703G4 EE7P18 Victor H. L. C. Marques C8991J1 EE7P18 Edson Aparecido C356CH2 CC6P18

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UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

“LEITURA E DOCUMENTAÇÃO”

Étel C. Bomfim Clarindo N866JB9 EE7P18Felipe A. Oliveira C0672H7 EE7P18

Luís F. Brassorola Filho C511633 EE7P18Milena Luchi De Amorim C609714 EE7P18

Raif Augusto Arantes C598984 EE7P18Roberta Ap. R. Da Silva C6703G4 EE7P18Victor H. L. C. Marques C8991J1 EE7P18

Edson Aparecido Facioli C356CH2 CC6P18Paulo Afonso C6873D0 CC7Q18Renan Santos A4701G3 CC7Q18

Ribeirão Preto

2018

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................32 OBJETIVO........................................................................................................43 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5

3.1 LEITURA....................................................................................................5

3.1.1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA..............................................................5

3.1.2 BENEFÍCIOS DA LEITURA....................................................................5

3.1.3 CRIAR O HÁBITO PARA LEITURA........................................................6

3.1.4 COMO VOCÊ COSTUMA SELECIONAR SEU MATERIAL DE

LEITURA?........................................................................................................6

3.1.5 APROVEITANDO A LEITURA................................................................8

3.2 ANÁLISE..................................................................................................10

3.2.1 ANÁLISE TEXTUAL..............................................................................10

3.2.2 ANÁLISE TEMÁTICA............................................................................11

3.2.3 ANÁLISE INTERPRETATIVA...............................................................11

3.3 DOCUMENTAÇÃO E FICHAMENTO......................................................12

3.3.1 FICHAMENTO DE CITAÇÕES.............................................................13

Figura 1- Fichamento de Citações..........................................................13

3.3.2 FICHAMENTO DE RESUMOS.............................................................14

Figura 2- Fichamento de Resumos.........................................................14

3.3.4 FICHAMENTO DE COMENTÁRIOS.....................................................14

3.3.5 DOCUMENTAÇÃO E FICHAMENTO GERAL......................................15

3.3.6 DOCUMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................16

Figura 3- Ficha de documentação bibliográfica.......................................17

3.4 RESUMO.................................................................................................17

3.5 RESENHA................................................................................................18

REFERERÊNCIAS............................................................................................21

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1 INTRODUÇÃOPara um melhor aproveitamento na hora das leituras, é necessário criar-

se o hábito de utilizar algumas técnicas que melhorarão o nosso desempenho

na arte de estudar. A documentação é uma dessas técnicas.

Usada para organizar e aprofundar-se nos conteúdos aproveitados pela

leitura, a documentação torna-se uma aliada muito importante e que deve ser

constante na vida acadêmica.

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2 OBJETIVOCom este trabalho temos o objetivo de cativar nos alunos o hábito de ler,

levando-os a conhecer a melhor maneira de se realizar uma leitura, bem como

fazê-los perceber a importância da disciplina para a formação acadêmica, e

propor-lhes a prática da documentação para que melhorem o desempenho em

aprender.

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3 DESENVOLVIMENTO

3.1 LEITURA

3.1.1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos

idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente

importante para a civilização, atendendo múltiplas finalidades. A leitura é parte

fundamental no processo educacional, resultando na construção do indivíduo.

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de suma importância

para o desenvolvimento da cognição humana.

Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da imaginação,

além de promoverem a aquisição de conhecimentos.

Dessa maneira, quando lemos ocorrem diversas ligações no cérebro que

nos permitem desenvolver o raciocínio. Além disso, com essa atividade

aguçamos nosso senso crítico por meio da capacidade de interpretação.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das

chaves essenciais da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar os códigos

linguísticos, faz-se necessário compreender e interpretar essa leitura.

3.1.2 BENEFÍCIOS DA LEITURAMuitos são os benefícios que a leitura proporciona: desenvolvimento da

imaginação, da criatividade, da comunicação, bem como o aumento do

vocabulário, conhecimentos gerais e do senso crítico.

Além desses benefícios, com a leitura exercitamos nosso cérebro, o que

facilita a interpretação de textos e leva à maior a competência (habilidade) na

escrita.

Ao ler o indivíduo adquire maior repertório, ampliando e expandindo seus

horizontes cognitivos. Para além disso, estudos apontam que o ato de ler é

muito prazeroso na medida em que reduz o stress ao mesmo tempo que

estimula reflexões.

Por esse motivo, a leitura deve ser incentivada desde a educação

primária. Incentivar os filhos pequenos em casa e criar hábitos são chaves

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importantes para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura. Uma dica é

levá-los nas bibliotecas, livrarias ou mesmo contar histórias para eles.

Para o escritor brasileiro Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e

livros".

3.1.3 CRIAR O HÁBITO PARA LEITURAÉ comum algumas pessoas dizerem que não têm paciência para ler um

livro, no entanto, é tudo uma questão de hábito, de transformar a leitura em

prazer. Vale lembrar que, além dos livros didáticos, previstos em diversas

etapas dos estudos, é importante buscar outras obras de interesse,

independentes do conteúdo.

Por isso, mesmo cumprindo o cronograma escolar ou lendo as obras para

o vestibular, por exemplo, os estudantes podem dedicar-se a leituras

descompromissadas, fazendo das férias tempo propício para isso. Poesias,

romances, epopeias, vale tudo quando a intenção é viajar pelas páginas de

uma obra literária. Jornais, revistas e periódicos também são ótimos aliados de

leitores assíduos.

O hábito da leitura deve ser estimulado ainda na infância para que o

indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e, acima de tudo,

prazeroso. Uma leitura realizada com prazer desenvolve a imaginação, a

escuta atenta e a linguagem das crianças.

O hábito da leitura pode também funcionar como um exercício de fixação,

pois boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas na teoria.

Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de um mesmo

assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

3.1.4 COMO VOCÊ COSTUMA SELECIONAR SEU MATERIAL DE LEITURA?

O que você necessita saber é que, quando encontrar o material que julgar

certo, primeiro precisa fazer uma leitura de reconhecimento, olhar a capa e

contracapa, o autor, as orelhas, o sumário (neste, observe os títulos e

subtítulos), as referências indicadas pelo autor (para ter uma noção mais

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precisa sobre as bases em que o autor se apoiou), a introdução e o prefácio

dos livros, para depois ler.

Esses elementos, de acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 91),

Nascimento e Póvoas (2002, p. 29-30) e Galliano (1986, p. 74), podem dar uma

ideia sobre o tema, e você poderá identificar se será útil para o objetivo que

pretende alcançar no seu estudo.

Uma dica importante quando fizer leitura para pesquisa, anote os pontos

principais em fichas de leitura, bem como a fonte consultada. Não perca isso

de vista, pois, se não tiver à mão a referência do material utilizado, não poderá

utilizar daquele conteúdo.

No livro, os dados estão contemplados, em uma ficha catalográfica, na

segunda ou terceira folha, nas revistas, estão na capa. Faça uma cópia desses

dados ou anote, para referenciar ao final do texto, quando for fazer os

apontamentos.

A finalidade da leitura deve ser memorizar, apreender o conteúdo e

formar um senso crítico sobre o assunto, de acordo com Bastos e Keller (2002,

p. 19-32) e Galliano (1986, p. 70-71). É preciso, antes de se fazer qualquer

fundamentação, levar em consideração três regras básicas para facilitar a

aprendizagem:

a. Atenção: capacidade de concentração em um só objeto, sabendo que, a

atenção não pode se manter fixa por longos períodos, sem perder sua

eficácia, por isso um período de atenção requer outro de descanso. Para

prender a atenção, é ideal criar o máximo de interesse pelo assunto

estudado;

b. Memória: memorizar é reter ou compreender o que é mais significativo

de um conteúdo, ao inverso de ter decorado, o que só permite repetição.

A memorização é possível a partir da observação dos seguintes pontos:

Repetição, atenção, emoção, interesse e relacionamento dos fatos com

outros conteúdos, já retidos na memória;

c. Associação de ideias: é uma capacidade que possibilita ao indivíduo

relacionar e focar fatos e ideias. É fácil observar quantos assuntos vêm

à tona, por fatos e ideias relacionadas com experiências anteriores dos

interlocutores, na troca de palavras em uma conversa. Para melhor

aprendizagem, podemos usar dessa técnica, para associar o conteúdo.

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Para adquirir o hábito da leitura, devemos reservar um tempo diário para ler,

selecionar material e local apropriado.

3.1.5 APROVEITANDO A LEITURACom certeza, você já sabe que, mesmo com todo o avanço de

tecnologias, a leitura é a melhor forma para a aquisição do conhecimento. Por

intermédio da leitura, podemos ampliar e aprofundar conhecimento sobre

determinado campo cultural ou científico, aumentar o vocabulário pessoal e,

por consequência, comunicar as ideias, de forma mais eficiente.

Algumas etapas devem ser seguidas, para realizar uma leitura; vejamos o

que nos apresenta Cervo e Bervian (2002, p. 96-99):

a. Pré-leitura: é a leitura de reconhecimento que examina a folha de rosto,

os índices, a bibliografia, as citações ao pé da página, o prefácio, a

introdução e a conclusão. Tratando-se de livro, a dica é percorrer o

capítulo introdutório e o final; no caso de leitura de um capítulo, ler o

primeiro parágrafo. Quando for um artigo de revista ou jornal,

geralmente, a ideia está contida no título do artigo e subtítulos, que se

apresentarem. Lembre-se que os primeiros parágrafos, em geral, tratam

dos dados mais importantes;

b. Leitura seletiva: selecionar é eliminar o dispensável para nos fixarmos

no que realmente nos interessa; para tanto, é necessário definir critérios,

ou seja, os objetivos do trabalho, pois somente os dados que forneçam

algum conteúdo sobre o problema da pesquisa que possam trazer uma

resposta é que devem ser selecionados;

c. Leitura crítica ou reflexiva: supõe a capacidade de escolher as ideias

principais e de diferenciá-las entre si das secundárias. Dessa forma,

diante da problemática de uma pesquisa, o estudante precisa fazer

reflexão por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e do

julgamento, levantando similaridades ou não, para formar sua ideia

sobre o assunto. Nessa fase, também, você deve ter visão global do

assunto, passando para a análise das partes, chegando a síntese;

d. Leitura interpretativa: nessa fase, o pesquisador procura saber o que

realmente o autor afirma e que informações transmite para a solução

dos problemas formulados na pesquisa. Chegando a essa etapa, é o

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momento de procedermos à integração dos dados descobertos durante

a leitura na redação do trabalho de pesquisa.

Para alcançar os resultados a que se propõe, de acordo com Galliano

(1986, p. 71- 73) e Andrade (2001, p. 25-26), o leitor deverá levar em conta

algumas regras:

a. Jamais realizar uma leitura de estudo sem um objetivo definido. Para

que está lendo? Qual o propósito da leitura?

b. Preste atenção no texto para haver entendimento, assimilação e

apreensão das ideias apresentadas pelo autor;

c. Caso haja palavras desconhecidas no texto, recorra ao dicionário, para

se orientar;

d. Seja crítico, avaliando o texto lido. Distinga o que é verdadeiro,

significativo e importante no texto. Questione-se da validade do texto,

tentando encontrar respostas para as questões: Para que serve essa

leitura? Como o autor está demonstrando o tema? Qual é a ideia

principal do texto? Posso aceitar o argumento do autor? O que estou

aprendendo com esse texto? Vale a pena continuar a leitura?

e. Analise as partes do texto e estabeleça relações entre elas, a fim de

compreender a organização do conteúdo;

f. Saiba fazer uma triagem do que esteja lendo e perceba a sua

aplicabilidade no momento;

g. Evite sublinhar um texto na primeira leitura, primeiramente, faça uma

leitura de reconhecimento e, em seguida, realize uma leitura reflexiva;

h. Elabore uma síntese, resumindo os aspectos essenciais, deixando de

lado aquilo que é secundário ou acessório, mantendo uma sequência

lógica;

i. Busque saber a autenticidade do texto, verificando a autoria (quem

escreveu?), época (quando foi escrito?), local (onde?), se é documento

original ou cópia, por que via chegou até você? Analise a autoridade dos

autores citados;

j. Verifique possíveis circunstâncias que levaram o autor à redação (por

quê?), visando à obtenção de uma explicação objetiva, lógica para o

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aparecimento do texto. Geralmente, encontramos na apresentação ou

prefácio do livro);

k. Preste atenção nas palavras-chave, que indicam a ideia principal contida

no texto.

3.2 ANÁLISEQuando vamos analisar um texto devemos seguir algumas etapas. Tais

etapas, nos permitem adquirir uma ideia global sobre o texto, artigo, material,

entre outros.

Para adquirir a ideia global sobre o texto deve se seguir algumas etapas

de análises, são elas:

a. Análise textual;

b. Análise temática;

c. Análise interpretativa;

3.2.1 ANÁLISE TEXTUALÉ a leitura onde visa a preparação do texto para leitura. Nesta etapa o

leitor identifica a estrutura do texto com o objetivo de verificar como o texto foi

organizado pelo autor, assim permitindo ter uma visão global de sua

abordagem.

O leitor deve buscar nesta etapa realizar anotações de vocábulos

desconhecidos (palavras desconhecidas), pontos não entendidos em um

primeiro momento e toda duvida que o impeça de compreender o pensamento

do autor.

Após a leitura inicial, o leitor deve esclarecer as dúvidas anotadas. Com

as dúvidas esclarecidas o leitor pode realizar uma nova leitura, porém, agora

visando a compreensão do texto. Durante a segunda leitura do texto, que só

deve ser realizada após ter esclarecido as dúvidas iniciais, deve ele, preparar

um esquema provisório do que foi estudado, isso facilitará a interpretação das

ideias e/ou fenômenos visando descobrir como o autor chegou nas conclusões

apresentadas no texto.

Por fim, vale lembrar que quando se realiza a análise de texto o leitor

descobre a ideia e o pensamento do autor que originou o texto. Para que um

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estudo do texto seja completo é necessário dividi-lo em partes e, ao fazê-lo,

estamos realizando sua análise.

3.2.2 ANÁLISE TEMÁTICAA análise temática é o momento que nos perguntamos se entendemos a

mensagem que o autor do texto quer passar ao leitor, assim como suas ideias,

problemas, raciocínio e comparações.

Para a análise temática, será necessário reconstruir todo o processo que

o autor fez para escrever o texto, como o raciocínio, que é o conjunto de ideias

que são logicamente encadeadas, mostrando a tese do autor. Com base na

análise temática, pode construir o organograma lógico de uma unidade: A

apresentação geometrizada de um raciocínio.

Alguns pontos sobre:

a. Compreensão do texto de forma profunda, não é interpretar e sim

realizar a apreensão

b. Nessa etapa, não debate conceitos ou ideias, somente interroga e

aguarda as respostas

c. A ideia central é o elemento que o leitor deve descobrir

d. A ideia central é a diretriz do trabalho do autor, para descobrir a ideia

central, são necessárias algumas perguntas como: Do que se trata o

texto? O que mantem sua unidade global?

Alguns passos para realização da análise da temática:

a. Procure entender o problema que levou o autor a escrever o texto

b. Identifique como o autor aborda o tema e expõe sua problemática

c. Perceba como foi o raciocínio do autor, ou seja, a coluna do texto

d. Identifique ideias secundarias, elas integram o texto

e. Realize uma avaliação do esquema definido sobre o pensamento do

autor.

3.2.3 ANÁLISE INTERPRETATIVAAnálise interpretativa "(...) é tomar uma posição própria a respeito das

ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas

entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo, é explorar a criatividade das ideias

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expostas, é relacioná-la com outras, é dialogar com o autor (...) (SEVERINO,

2007, p.94).

Passos:

a. Relacione as ideias expostas pelo autor com o contexto da cultura

científica e filosófica, recorrendo a outras fontes;

b. Descubra como o texto em questão está relacionado com o restante da

obra do autor (a que corrente filosófica o autor está associado, se sua

contribuição é original);

c. Procure ler o que se encontra nas entrelinhas = descobrir e inferir o que

está implícito no texto e que serviu de base para o autor fundamentar

seu raciocínio;

d. Adote uma posição pessoal fundamentada em relação ao texto

estudado, procurando apoiar-se em argumentos válidos, lógicos e

convincentes (atitude científica de julgamento);

e. Elabore um resumo crítico do estudo.

3.3 DOCUMENTAÇÃO E FICHAMENTO

Para que você obtenha resultados eficazes em seus estudos, além de

muita leitura, é necessário compreensão e assimilação dos conteúdos.

Um recurso que poderá lhe auxiliar nesse sentido é adotar a prática da

documentação.

Documentação é a organização e o registro de informação; é uma prática

que deverá ser desenvolvida, visando facilitar seus estudos.

Já o fichamento é o ato de registar os estudos de um livro ou texto. O

trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além de facilidade na

execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento.

À medida que o autor realiza suas pesquisas deve transcrever na ficha

sua fonte de referência, com o máximo de detalhes possíveis.

O conteúdo que constitui o corpo das fichas varia segundo sua finalidade,

podem ser elas:

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a. Bibliográfica, que se divide em bibliográfica de obra inteira e

de parte da obra.

b. Citações.

c. Resumo.

d. Esboço.

e. Comentário.

3.3.1 FICHAMENTO DE CITAÇÕESConsiste na produção fiel de frases consideradas relevantes ao estudo

em pauta. Deve-se ter os seguintes cuidados:

a. Toda citação tem que vir entre aspas, é através desse sinal que se

distingue uma ficha de citações das de outro tipo;

b. Após a citação deve constar o número da página e de onde foi extraído;

c. A transcrição tem de ser textual, onde até os erros de grafia, e escrever

‘sic’ entre parênteses para indicar o erro;

d. A supressão de uma ou mais palavras ou até mesmo um parágrafo,

deve ser indicada;

e. A frase deve ser completada, se necessário pois algumas vezes quando

a frase é transcrita perde-se um pouco do sentido.

f. Quando se transcreve frases de outro autor é necessário sinalizar a

bibliografia.

Exemplo:

Figura 1- Fichamento de Citações

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3.3.2 FICHAMENTO DE RESUMOSApresenta uma breve e clara síntese das ideias principais do autor:

a. É uma exposição abreviada das ideias do autor;

b. É uma ficha de citações feita pelo leitor com suas próprias palavras;

c. É breve, porem apresenta mais informações que a ficha bibliográfica;

d. É feita ao final da leitura, onde é redigida um resumo contendo a

essência do texto;

Figura 2- Fichamento de Resumos

3.3.3 FICHAMENTO DE ESBOÇOS

Tem semelhança com a ficha de resumo, pois refere-se à apresentação

das principais ideias do autor, porém de forma detalhada.

a. É a mais longa das fichas, é expressa em uma ou mais fichas;

b. É a mais detalhada, pois exprime a síntese praticamente página a

página;

c. Exige a indicação das páginas;

3.3.4 FICHAMENTO DE COMENTÁRIOSConsiste na interpretação crítica e pessoal das ideias expressas pelo

autor, ao longo do seu trabalho:

a. Comentários sobre o desenvolvimento do autor ao longo do trabalho;

b. Análise crítica do conteúdo, tomando com referencial sua própria obra;

c. Interpretação de texto para torna-lo mais claro;

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d. Comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;

e. Explicação da importância da obra para o estudo em pauta;

3.3.5 DOCUMENTAÇÃO E FICHAMENTO GERAL

Consiste em coletar e guardar materiais uteis, retirados de fontes

perecíveis. São fontes que nem sempre são encontradas disponíveis fora da

época de sua publicação. São arquivados sob classificatórios de seu conteúdo,

formando um conjunto de textos relacionados.

É o Caso de materiais que podem, facilmente, perder-se com o tempo:

artigos de jornais, revistas, textos, roteiros de seminários, trabalhos didáticos

etc.

Pode-se recortar o material do interesse e cola-lo em folhas de papel

oficio e depois arquiva-los em pastas....

Normalmente, são organizados por temas, o que torna a busca pela

informação mais demorada.

Ficha de documentação geral: Pode-se recortar o material do interesse

e colá-lo em folhas de papel ofício e depois arquivá-lo em pastas. Esse material

é documentado sob os títulos classificatórios de seu conteúdo, com base na

documentação temática. Essa documentação serve de base para a

documentação temática e bibliográfica. A parte superior (cabeçalho) traz os

títulos e subtítulos; na inferior (rodapé), em espaço suficiente, o nome do jornal

ou revista, data e página.

EVERNOTE

Exemplo prático...

O primeiro passo é criar pastas separadas para cada conteúdo específico.

Dentro de cada uma dessas pastas podem ter vários subpastas para separar

diferentes 

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Sincronize a sua informação: cada vez mais estamos adaptando a

novos programas e dispositivos eletrônicos (de desktops a laptops, de tablets a

smartphones), a necessidade de sincronizar a informação entre todos os

dispositivos cresceu exponencialmente.

3.3.6 DOCUMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA A Documentação bibliográfica serve como uma “certidão de nascimento”

do livro. Destina – se ao registro de dados da forma e conteúdo de um

documento escrito: livro, artigo, capítulo, resenha etc. Não a um tamanho

padrão para esse tipo de ficha.

Ficha de documentação bibliográfica: consiste em fixar e documentar

material extraído de livros, revistas, artigos e outros trabalhos. As fichas de

documentação bibliográfica podem trazer acima, a direita, o título ou subtítulo

dentro do qual se inserem e, a esquerda, a indicação bibliográfica completa.

 Observações:

a. Título: tema ou área de concentração da pesquisa ou trabalho;

b. Subtítulo: título de capítulo ou subtítulo de capítulo;

c. Número de ordem: ordem numérica ou alfabética das disciplinas ou

temas do fichário;

d. Referências bibliográficas: fonte de onde foi retirado o conteúdo do

fichamento;

e. Texto: o conteúdo a ser fichado;

f. As duas fichas são muito parecidas, a única diferença é a sua

numeração (n. 1).

Nesse sistema quando se trata de um tema que se subdivide em

subtemas, pode-se criar outras fichas, cuja numeração vai ser n. 1.1, n. 1.2, n.

1.3, etc. Por exemplo: ficha n. 1 – tema principal; ficha n. 1.1 = subtema; ficha

n. 1.1.1 sub do subtema.

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Figura 3- Ficha de documentação bibliográfica

3.4 RESUMOResumo é uma exposição abreviada de um acontecimento, obra

literária ou artística. Um resumo é ato de resumir alguma coisa através de

uma síntese ou sumário.

Fazer um resumo significa apresentar o conteúdo de forma sintética,

destacando as informações essenciais do conteúdo de um livro, artigo,

argumento de filme, peça teatral, etc. Em algumas ocasiões, a

palavra sinopse é usada como sinônimo de resumo.

A elaboração de um resumo exige análise e interpretação do conteúdo

para que sejam transmitidas as ideias mais importantes. Um resumo pode

ser indicativo, informativo ou crítico (com opiniões críticas do autor).

O resumo é um exercício escolar cobrado frequentemente pelos

professores. Escrever um texto em poucas linhas ajuda o aluno a desenvolver

a sua capacidade de síntese, objetividade e clareza: três fatores que serão

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muito importantes ao longo da vida escolar. Além de ser um ótimo instrumento

de estudo da matéria para fazer um teste.

No Brasil, as normas em vigor para os resumos incluídos em trabalhos

científicos e acadêmicos são da autoria da ABNT (Associação Brasileira de

Normas Técnicas).

Resumo é sinônimo de "recapitulação", quando, ao final de cada capítulo

de um livro é apresentado um breve texto com as ideias chave do assunto

introduzido. Outros sinônimos de resumo são: sinopse, sumário, síntese,

epítome e compêndio.

O resumo dos capítulos de uma novela é um recurso muito utilizado pelos

canais de televisão, revistas ou sites específicos para apresentação diária de

uma sequência dos principais acontecimentos em determinado capítulo.

Resumo e resenha

O primeiro passo para fazer um resumo consiste na leitura atenta do texto

que vai ser resumido. Depois devem ser identificados nos diferentes parágrafos

os conceitos-chave, ou seja, as ideias mais importantes. Em seguida, deve ser

feito o resumo, onde os parágrafos são descritos de forma concisa, nunca

esquecendo de abordar os conceitos mais importantes. Como conclusão, deve

ser feita uma leitura atenta do resumo, para comprovar que as principais ideias

do texto original estão incluídas no resumo.

3.5 RESENHAResenha é um gênero textual que faz uma ralação das propriedades de

um objeto, ela enumera os seus aspectos relevantes e descreve as

circunstâncias que o envolvem. O objeto da resenha pode ser um

acontecimento (jogo de futebol, uma solenidade) ou textos e obras culturais

(livro, artigo, filme, peça de teatro). A resenha não deve ser extensa, nem

exaustiva, deve ser objetiva e tratar do que é pertinente em relação a obra

resenhada, sem deixar de lado que, a importância do que será relatado

depende da finalidade do texto.

A resenha tem o objetivo de apresentar o objeto, de forma sintetizada,

apontando, guiando e convidando o leitor ou espectador a conhecer tal objeto

na integra, ou não.

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Tipos de resenha:

Resenha descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também

chamada de resenha técnica ou cientifica. A apreciação, ou o julgamento em

uma resenha descritiva julga as ideias do autor, a consistência e a pertinência

de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um

julgamento de verdade.

Resenha crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo

apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os

critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objeto

(acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre

devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas,

sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o

mesmo tema.

Antes da produção da resenha de um livro – por exemplo - devem ser

seguidos os seguintes passos:

a. - Leitura e reflexão sobre o texto do qual será feito a resenha, sendo que

muitas vezes são necessárias leituras complementares para um melhor

entendimento do tema.

b. - Resumo da obra, no qual deverão ficar clara as ideias principais do

autor. Este resumo será a base para a resenha, mas não ela.

c. - Selecionar dentre as ideias principais, uma que será destacada, e até

aprofundada (no caso das resenhas críticas).

d. - Emitir um julgamento de verdade (resenha descritiva) ou de valor

(resenha crítica), sendo necessária a fundamentação no caso da

resenha crítica.

e. - Elaborar a resenha a partir dos passos anteriores, sendo que a

organização do texto fica a critério do autor. A resenha deve conter,

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ainda, uma brevíssima identificação do autor da obra (vida e outras

obras). Ao fim da resenha, o autor da mesma deve se identificar.

Alguns autores indicam ainda outro tipo de resenha, chamada pelos

mesmos de resenhas temáticas. Nesse caso, são apresentados vários textos e

autores que falam sobre o mesmo tema, fazendo as devidas referências.

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REFERERÊNCIAS

LEITURA. Disponível em:

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Leitura>. Acesso em 18 de abril de 2018.

IMPORTÂNCIA DA LEITURA. Disponível em:

<https://brasilescola.uol.com.br/ferias/a-importancia-leitura.htm>. Acesso em 18

de abril de 2018.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA. Disponível em:

<https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura/>. Acesso em 18 de

abril de 2018.

ANÁLISE TEXTUAL, TEMÁTICA E INTERPRETATIVA. Disponível em:

<http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2011/10/analise-textual-tematica-

e.html>. Acesso em: 20 de abril de 2018.

TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS: O FICHAMENTO. Disponível em:

<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/tipos-trabalhos-

academicos-fichamento.htm>. Acesso em: 22 de abril de 2018.

FICHAMENTO: COMO FAZER, TIPOS E EXEMPLOS. Disponível em:

<https://blog.fastformat.co/como-fazer-um-fichamento/>. Acesso em 22 de abril

de 2018.

LAKATOS, E M; MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Fundamento da

metodologia científica. 5ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

ROVER, ARDINETE. Metodologia científica: Educação a Distância. Unoesc

Virtual. Joaçaba. UNOESC, 2006