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Bacharelado em Design: a constituição de um curso de graduação no IFSul Câmpus Pelotas, Brasil Daniela Velleda Brisolara 1 Instituto Federal Sul-rio-grandense [email protected] Cecilia Oliveira Boanova 2 Instituto Federal Sul-rio-grandense [email protected] Rafael Klumb Arnoni 3 Instituto Federal Sul-rio-grandense [email protected] Raquel Paiva Godinho 4 Instituto Federal Sul-rio-grandense [email protected] Resumen: Este artículo tiene por objetivo presentar los procesos de constitución del curso de grado en Diseño del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología Sul- rio-grandense – Campus Pelotas – Brasil, asi como su propuesta de formación. En este sentido, consideramos su historia/trayectoria, su estructura, implicaciones curriculares, evaluaciones y perfil de los alumnos titulados, teniendo en cuenta una reflexión sobre estes procesos y sus resultados, y sobre la enseñanza del diseño Palabras clave: Diseño - Currícula - Enseñanza - Educación - Educación Superior Abstract: This paper aims to present the establishment process of the BA in Design at the Federal Institute of Education, Science and Technology Sul-rio-grandense - Campus Pelotas - Brazil, as well as its proposal for academic education. In this sense we consider its history, structure, curriculum implications, evaluations and profile of students, aiming to reflect on these processes, and their results, and also on the design education itself.

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Bacharelado em Design: a constituição de um curso de graduação no IFSul Câmpus Pelotas, Brasil

Daniela Velleda Brisolara1

Instituto Federal [email protected]

Cecilia Oliveira Boanova2

Instituto Federal [email protected]

Rafael Klumb Arnoni3

Instituto Federal [email protected]

Raquel Paiva Godinho4

Instituto Federal [email protected]

Resumen: Este artículo tiene por objetivo presentar los procesos de constitución del curso de grado en Diseño del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología Sul-rio-grandense – Campus Pelotas – Brasil, asi como su propuesta de formación. En este sentido, consideramos su historia/trayectoria, su estructura, implicaciones curriculares, evaluaciones y perfil de los alumnos titulados, teniendo en cuenta una reflexión sobre estes procesos y sus resultados, y sobre la enseñanza del diseño

Palabras clave: Diseño - Currícula - Enseñanza - Educación - Educación Superior

Abstract: This paper aims to present the establishment process of the BA in Design at the Federal Institute of Education, Science and Technology Sul-rio-grandense - Campus Pelotas - Brazil, as well as its proposal for academic education. In this sense we consider its history, structure, curriculum implications, evaluations and profile of students, aiming to reflect on these processes, and their results, and also on the design education itself.

Keywords: Design - Curriculum - Teaching - Education - Higher Education

Resumo: Este artigo tem por objetivo apresentar os processos de constituição do curso de Bacharelado em Design do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – Câmpus Pelotas, Brasil, bem como sua proposta de formação. Neste intuito, considera-se sua história/trajetória, sua estrutura, implicações curriculares, avaliações e perfil dos alunos formandos, tendo em vista uma reflexão sobre tais processos e seus resultados e, em sentido amplo, sobre o próprio ensino do design.

Palavras-chave: Design - Currículo - Ensino - Educação - Educação Superior

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IntroduçãoEste artigo propõe-se como continuidade à apresentação do curso de Bacharelado em Design do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul) – Câmpus Pelotas, Brasil – realizada em publicação do Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design P&D Design 2012 (Brisolara, 2012). Passados 4 anos, o percurso proposto foi trilhado, o curso integralizou-se – tendo a primeira turma formada no segundo semestre letivo de 2015 – além de ter passado pelo processo de reconhecimento do INEPi/MECii e pela experiência do ENADEiii.De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para os Cursos de Graduação em Design – fixadas nos Pareceres CES/CNE 0146/2002, 67/2003 e 0195/2003, da Resolução 5, de 8 de março de 2004 – os cursos devem propiciar o pensamento contínuo sobre o papel do profissional em formação e suas atribuições, além de enfatizar a importância da interdisciplinaridade e da multiplicidade na formação através de atividades complementares e do incentivo à pesquisa. Tais diretrizes apontam a ruptura de paradigmas antigos no campo do ensino de design, além de propiciar maior autonomia aos cursos para o estabelecimento da estrutura curricular e funcionamento (Couto, 2008).Ao apresentar a proposta formativa do curso de Bacharelado em Design do IFSul – Câmpus Pelotas, bem como alguns pontos importantes concernentes aos processos de implementação, reconhecimento e integralização do curso, pretende-se, além de socializar os percursos, promover uma reflexão sobre esses processos, suas questões e estratégias adotadas, de modo a questionar os caminhos do próprio ensino do design em sentido mais amplo.

O projeto de um novo cursoConforme apontado por Brisolara (2012), o curso de Bacharelado em Design do IFSul – Câmpus Pelotas teve início no ano de 2011, no segundo semestre, com o ingresso da primeira turma. O percurso que antecedeu este início, contudo, foi longo. Construiu-se no decorrer de 20 anos de experiência no ensino do design para cursos técnicos: curso de desenho industrial nos anos 90 e cursos nas áreas de comunicação visual e design de móveis nos anos 2000. Quando na ocasião da transformação do então CEFET-RS (antiga Escola Técnica Federal de Pelotas) em Instituto Federal (2008/2009) propiciou-se a criação de um curso de graduação na área. A iniciativa foi corroborada por meio de pesquisas com a comunidade local, ex-alunos dos cursos técnicos e por meio de análise de demanda na cidade e região, o que também apontou o interesse das pessoas pelo turno da noite. Sendo assim, em 2010, desenvolveu-se o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), o qual foi aprovado pela Coordenadoria de Design e pelo Conselho Superior da instituição, e no segundo semestre de 2011 iniciava-se o curso de Bacharelado em Design do IFSul – Câmpus Pelotas (Brisolara, 2012).O PPC constituiu-se segundo as orientações do MEC (diretrizes curriculares e resoluções), consulta aos pares e o próprio contexto acadêmico da Coordenadoria de Design (história dos cursos, corpo docente, experiências com os cursos técnicos, infraestrutura disponível e regimentos institucionais internos), onde optou-se pela formação generalista e pela estruturação de um currículo flexível – compatível às recomendações das diretrizes curriculares nacionais para bacharelados em design.

Proposta de formação e estrutura curricularA proposta de formação do curso é generalista, trabalhando com experiências em 3 domínios distintos dentro do universo de trabalho do designer: área gráfica, área digital

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e área tridimensional (produtos e espaços). A opção por essas 3 áreas se deu, sobretudo, em função do expertise do corpo docente e da experiência oriunda dos cursos técnicos. O curso é estruturado a partir de um currículo flexível, no qual o estudante, conforme seus interesses e aptidões, opta por determinados caminhos e experiências de projetos a partir de um contingente de mais de 50 disciplinas eletivas, além das disciplinas obrigatórias, com carga-horária de 1560h, que proferem os fundamentos da área em geral (ver descrição abaixo em matriz curricular ou ver arquivo disponível onlineiv). Desse modo, há a possibilidade de estudo não só referente à área (projetual) escolhida prioritariamente como também a áreas afins ou complementares à formação. No entanto, como a oferta de disciplinas é vasta, o estudante precisa atentar aos pré-requisitos que o encaminharão para as disciplinas de projeto de sua escolha (oferecidas no quinto e sexto semestre). A formação se dá, também, por meio de disciplinas eletivas instrumentais, voltadas à aprendizagem de softwares, experimentações laboratoriais e línguas estrangeiras. Além disso, são periodicamente ofertados os ‘tópicos especiais em design’, disciplinas de caráter teórico-reflexivo e/ou extremamente específico de alguma área. Estes últimos se caracterizam por oxigenar o currículo, uma vez que os professores podem propor novas disciplinas de acordo com seus expertises oriundos de estudos de pós-graduação ou pesquisas. Todas essas disciplinas, consideradas eletivas, somam, ao total, uma carga-horária mínima de 840h (ver descrição abaixo em matriz curricular ou ver arquivo disponível onlinev). Tal estrutura curricular permite a proposição de novas disciplinas, conforme a necessidade se apresente, dando conta, por exemplo, das constantes mudanças tecnológicas.Para além da oferta de disciplinas, a formação se dá, ainda, por meio de atividades complementares onde o estudante tem a possibilidade constante de participação em projetos de ensino, de pesquisa e de extensão (como bolsistas ou como voluntários), propostos pelos docentes da Coordenadoria de Design ou de outros setores do Câmpus. Também é oferecida a possibilidade de aprendizagem e relações com o mercado de trabalho em estágios, visitas técnicas, intercâmbios, monitorias e projetos interdisciplinares. As atividades complementares, devem cumprir a carga-horária mínima de 360h. A estrutura curricular também prevê o desenvolvimento do TCC (trabalho de conclusão de curso, de caráter teórico-prático), com carga-horária de 160 h, e de projetos interdisciplinares.Em se tratando de projetos interdisciplinares o curso oferece tanto a possibilidade de integração de disciplinas afins num mesmo semestre, promovendo um pensamento mais sistêmico dos projetos, como também a experiência de um grande ‘Laboratório’. A disciplina de ‘Laboratório de Design’, no sétimo semestre, foi planejada estrategicamente para simular a prática de trabalho em situação real, com um ‘cliente’ e suas reais demandas, onde diversas áreas específicas conversam e trabalham juntas em prol deste grande projeto em comum. Como exemplo dessa experiência é possível citar o caso do transporte público da cidade de Pelotas – Brasil, cujo projeto abarcou diferentes áreas, trabalhando marca e identidade, sinalização, produtos de uso comum e urbano (paradas de ônibus), material gráfico, website e aplicativo. Para efetuarem a matrícula na disciplina de Laboratório de Design, especificamente, os estudantes devem ter cursado pelo menos uma disciplina de projeto do quinto ou do sexto semestre. E para a integralização do curso é necessário que os estudantes tenham experienciado e logrado êxito em, pelo menos, três (3) das disciplinas de projeto oferecidas entre o quinto e o sexto semestre. Experiência similar pode ser desenvolvida pelos alunos como bolsistas de extensão no Laboratório Experimental de Design da instituição, onde atendem demandas reais de projetos em diferentes subáreas.

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Outro ponto a ser destacado em relação à estruturação do currículo é o estabelecimento de disciplinas que propiciam o desenvolvimento da leitura e escrita e da escrita científica desde o início do curso. Deste modo, têm-se as disciplinas de Leitura e Produção de Texto I e II (voltadas ao desenvolvimento de estruturas textuais), Metodologia de Pesquisa I e II (voltadas à escrita científica, normas, métodos e técnicas de pesquisa), além das disciplinas de Seminário de TCC I (para o desenvolvimento do projeto de pesquisa) e Seminário de TCC II (para orientação e desenvolvimento da pesquisa). Esta sequência de disciplinas, além da demanda de artigos em diversas outras disciplinas, propicia o desenvolvimento e o aprimoramento da escrita científica, preparando o estudante para a escrita de artigos e do próprio TCC.Para elucidar o percurso formativo, os estudantes tem acesso aos regulamentos do curso (Colegiado, Estágio, Atividades Complementares, Programa de Tutoria e Trabalho de Conclusão de Curso), ao Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC) e ao fluxograma curricular (disciplinas obrigatórias e eletivas da matriz em vigor). Este último indica, de forma visual e esquemática (ver fluxograma curricular versão 2016/2017vi disponível online), as disciplinas oferecidas em cada semestre, sinalizando em amarelo as disciplinas obrigatórias, em cores diversas as disciplinas eletivas consideradas como pré-requisitos para as ‘disciplinas de projeto’ (destacadas com * na listagem abaixo), sendo estas também eletivas, e as disciplinas eletivas independentes, geralmente ‘ferramentais / instrumentais’, representadas como ‘eletivas verdes’ no fluxograma curricular. Abaixo a relação das disciplinas em forma de lista e suas respectivas cargas-horárias.

Matriz curricular – disciplinas obrigatória

1º Semestre (Total de horas)História da arte I (30h)Desenho Geométrico (45h)Geometria Descritiva (45h)Perspectiva (30h)Fundamentos do Design (45h)Introdução ao Design (30h)Desenho de Observação e Expressão I (45h)Desenho Técnico (30h)Subtotal - 300 horas

2º SemestreHistória da Arte II (30h)História do Design I (30h)Percepção e Cognição (30h)Perspectiva e Sombras (30h)Teoria e Prática da Cor (30h)Desenho de Observação e Expressão II (45h)Metodologia de Projeto (45h)Subtotal - 240 horas

3º Semestre Estética (30h)História do Design II (30h)Técnicas de Representação Gráfica (45h)

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Leitura e Produção Textual I (30h)Laboratório de Estudos Volumétricos (45h)Tipografia (45h)Fotografia e Imagem Digital (45h)Subtotal - 270 horas

4º SemestreSemiótica (30h)Leitura e Produção Textual II (30h)Ergonomia (45h)Design de Identidade (45h)Subtotal - 150 horas

5º SemestreMarketing e Design (30h)Design e Sustentabilidade (30h)Antropologia (30h)Subtotal - 90 horas

6º SemestreTeoria e Critica do Design (30h)Metodologia de Pesquisa I (30h)Gestão do Design (30h)Subtotal - 90 horas

7º SemestreDesign e Inovação (45h)Seminário de TCC I (60h)Metodologia de Pesquisa II (30h)Laboratório Design (150h)Subtotal - 285 horas

8º SemestreSeminário de TCC II (60h)Agenciamento e empreendedorismo (45h)Legislação e Ética (30h)Subtotal - 135 horas

Matriz curricular – disciplinas eletivasInglês I (30h)Computação Gráfica I (45h)Inglês II (30h)Computação Gráfica II (30h)Desenho Técnico II (30h)Inglês III (30h)Computação Gráfica III (30h)Desenho Técnico Aplicado (30h)Experiências Estéticas (30h)Computação Gráfica V (45h)Inglês IV (30h)

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Ilustração (30h)Design de Informação (45h)Diagramação (45h)Materiais e Processos de Produção I (30h)Conforto Ambiental (30h)Resistência dos Materiais (45h)Tecnologias Digitais I (30h)Computação Gráfica VI (30h)Projeto Experimental em Fotografia (45h)Teoria da Comunicação (30h)Mídias (45h)Produção Gráfica (45h)Materiais e Processos de Produção II (30h)Tecnologias Digitais II (30h)Design de Interface e IHC (30h)Arquitetura da Informação (30h)Oficina de Produção Gráfica (60h)Laboratório de Modelos e Maquetes (60h)Computação Gráfica VII (30h)Infografia (30)Modelagem 3D (45h)Luminotécnica (30h)Codificação de Interface (30h)*Design de Sinalização (45h)*Design Editorial (45h)*Design de Embalagens (45h) *Design de Espaços (45h)*Design de Ponto de Venda (45h)*Design de Mobiliário e Artefatos (45h)*Design de Web (45h)*Design de Interfaces Digitais (45h)Tópicos Especiais em Design I (30h)Tópicos Especiais em Design II (30h)Tópicos Especiais em Design III (30h)Tópicos Especiais em Design IV (30h)Tópicos Especiais em Design V (30h)Tópicos Especiais em Design VI (30h)Tópicos Especiais em Design VII (30h)Tópicos Especiais em Design VIII (30h)Língua Brasileira de Sinais (optativa) (60h)

Carga horária total de obrigatórias= 1560Carga horaria total de eletivas = 840Carga horária (total mínima) das disciplinas = 2400Trabalho de conclusão de curso = 160Atividades complementares = 360Carga horaria total mínima do curso = 2920

Descrição das disciplinas de projeto

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As disciplinas essencialmente projetuais (que se articulam de conhecimentos teóricos e práticos para o desenvolvimento de projetos nas mais diversas áreas do design) são oferecidas no quinto e sexto semestre regular, são de escolha do aluno (sendo que o aluno deve cursar no mínimo 3 de um contingente de 8 disciplinas de projeto eletivas) e têm como pré-requisitos disciplinas específicas oferecidas nos semestres anteriores. Com exceção da disciplina de Design de Identidade, que é oferecida no quarto semestre e é obrigatória, as demais disciplinas de projeto são consideradas 'eletivas', apresentando, de modo geral, as seguintes características:

Design de Identidade (obrigatória; 4o semestre)A disciplina promove o estudo de elementos compositivos e representativos de um projeto de identidade (como a cor, a forma e a tipografia) por meio de experimentações e análises, além de definir e discutir os conceitos de marca, identidade visual e branding. Propõe ainda o desenvolvimento de metodologia específica voltada à projetos de identidade visual corporativa e respectivos manuais de uso e aplicação.Apesar de seu caráter mais voltado à área do design gráfico, trata-se de uma disciplina projetual essencial à formação em design de modo geral, pois transpassa e dialoga com vários tipos de projetos e propostas. Desse modo é tomada como disciplina ‘obrigatória’ no processo formativo. Design Editorial (eletiva; 5o semestre)A disciplina promove o estudo e a aplicação prática da metodologia orientada à criação e desenvolvimento de projetos gráficos editoriais (livros, revistas, jornais, catálogos, etc.) explorando processos criativos, composição, linguagem, técnicas de elaboração, representação e etapas.Design de Sinalização (eletiva; 5o semestre)A disciplina promove o estudo dos principais conceitos e fundamentos do design de sinalização e wayfinding, apresenta o espectro desta atividade e fornece subsídios para o desenvolvimento de sistemas gráficos visualmente unificados que identifiquem, coerentemente, o ambiente construído.Design de Embalagens (eletiva; 6o semestre)A disciplina apresenta os conceitos, tipos e processos de desenvolvimento de embalagens. Estuda a aplicação de materiais, estruturas e elementos compositivos e normativos necessários a elaboração de projetos de diferentes tipos de embalagens.Design de Espaços (eletiva; 6o semestre)A disciplina promove o estudo e aplicação prática da metodologia de projetos orientada para área de design de espaços (residenciais, comerciais, expositivos, etc.), explorando processos criativos, composição, linguagem, técnicas de elaboração, representação e etapas. Organização e dimensionamento dos espaços internos da edificação com o detalhamento dos elementos de design e equipamentos.Design de Ponto de venda (eletiva; 6o semestre)A disciplina promove o estudo e aplicação prática da metodologia de projeto orientada para área de design de ponto de venda (quiosques, estandes, vitrines, gôndolas, etc.), explorando processos criativos, linguagem, técnicas de elaboração, materiais e etapas, trabalhando diferentes contextos.Design de Mobiliário e Artefatos (eletiva; 6o semestre)A disciplina orienta o desenvolvimento de projetos de móveis e de produtos de uso (baixa e média complexidade), que estejam integrados à identidade e às necessidades do usuário: tanto em relação às necessidades práticas de uso inerentes ao produto, bem como às necessidade de interesse cognitivo ou emocional.Design de Web (eletiva; 6o semestre)

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A disciplina promove o desenvolvimento de projetos digitais para web (sites, aplicativos, etc.) a partir da aplicação prática de metodologia adequada explorando processos criativos, composição, linguagem e técnicas.Design de Interfaces Digitais (eletiva; 6o semestre)A disciplina propõe-se ao desenvolvimento de projetos considerando os diversos elementos do design na relação com as interfaces digitais (máquinas, produtos, aplicativos, TV, IoT etc.). Estuda a aplicação destes conceitos de acordo com os métodos de desenvolvimento e limitações inerentes ao meio sob um ponto de vista prático.Descrição geral das áreas do Design trabalhadas pelo cursoAs disciplinas muitas vezes interseccionam conhecimentos e áreas, promovendo experimentações híbridas. De modo geral, os projetos desenvolvidos nas disciplinas do curso classificam-se dentro de 3 amplas áreas do Design:Design Gráfico: Área referente a trabalhos de design editorial; design de sinalização; design de embalagens; design de efêmeros; design de identidade; design tipográfico; diagramação e afins.Design Digital: Área referente a trabalhos de design de interfaces digitais; design de processos interativos e imersivos; design de web; design de movimento e afins.Design de Produtos e Espaços: Área referente a trabalhos de design de objetos e espaços tridimensionais; materiais e processos de fabricação; design de mobiliário, artefatos e objetos de uso em geral; design de interiores; design e ambiente construído; ergonomia e afins.

Ajustes curriculares no decorrer da integralização do cursoA proposta de oferta de múltiplos percursos e experiências encontra, naturalmente, o desafio da operacionalização de horários, turmas, salas, professores e conteúdos. Ao mesmo tempo, a flexibilidade da grade curricular permitiu que ajustes fossem realizados antes mesmo da integralização do curso, ou seja, em concomitância ao avanço da primeira turma ingressante. A configuração das disciplinas instrumentais e de projeto como eletivas permitiu que fossem reorganizadas sem a necessidade de alterações profundas no PCC. Estas mudanças ocorreram principalmente em razão de colisões de horários, ocasionado pelo grande número de disciplinas oferecidas. Desse modo, a proposta inicial de permitir um percurso aberto de formação viu-se prejudicada em razão do turno único – noturno – em que o curso foi proposto e a limitação de espaço físico e carga horária dos professores. Como solução inicial, disciplinas eletivas instrumentais, que não interferiam no percurso formativo, foram disponibilizadas no turno da tarde. Em um momento seguinte, quando da oferta dos projetos finais, foi necessário que houvesse colisão entre as disciplinas das áreas voltadas a projetos tridimensionais com projetos digitais, situação que traria menos prejuízo aos alunos. Ocorreram ainda ajustes na carga-horária, com a ampliação, extinção ou fusão de disciplinas (no caso de sombreamento de conteúdos).

Foi o caso, por exemplo, da disciplina eletiva de Desenho Técnico aplicado, oferecida no 3º semestre e pré-requisito para os projetos de Design de Embalagem, Design de Espaços, Design de PDV e Design de Móveis e Artefatos: os professores identificaram que os alunos tinham dificuldades em conteúdos necessários para o desenvolvimento de trabalhos aplicados e que o tempo previsto para a disciplina de Desenho Técnico oferecida no 1º semestre (pré-requisito para Desenho Técnico aplicado) não estava adequado para os alunos que pretendiam seguir na área de Produtos e Espaços. Dessa forma houve uma reformulação na grade curricular incluindo no 2º semestre a disciplina eletiva de Desenho Técnico II (sendo também pré-requisito de Desenho Técnico

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aplicado). A inclusão desta disciplina específica permitiu que os alunos pudessem dominar os conteúdos necessários ao desenvolvimento de trabalhos práticos na disciplina de Desenho Aplicado no 3º semestre. Como outro exemplo de ajuste curricular pode-se citar o caso das disciplinas de Mídia Impressa e Mídia Digital, as quais, após a constatação de sombreamentos de conteúdos e da forte possibilidade de trabalhos conjuntos, foram convertidas em uma só disciplina denominada 'Mídias'.

Os processos de ajustes iniciaram-se em geral por problemas apontados pelos discentes (em Conselhos de Classe ou por meio de representação no Colegiado do Curso), docentes (ao longo das disciplinas) ou percebidos pela coordenação do curso e NDE (Núcleo Docente Estruturante) no momento de organizar a grade de horários semestrais. Estes foram levadas às reuniões pedagógicas semanais, discutidas especialmente com os professores responsáveis pelas alterações, realocadas na grades curricular e de horários e posteriormente disponibilizada aos alunos. Em razão dos ajustes o fluxograma curricular passou por algumas mudanças após seu formato inicial (matriz de 2011/2)vii. A segunda versão (matriz de 2014/1)viii revisada, teve o layout aprimorado e as primeiras alterações curriculares. A terceira versão do fluxograma (2015/1)ix, trouxe novas alterações e ajustes aplicados logo após o processo de reconhecimento do curso.

Reconhecimento do curso e avaliação dos estudantesO processo de reconhecimento do curso passou por uma avaliação que verificou o cumprimento do projeto pedagógico e os requisitos legais exigidos (referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, através das orientações do Ministério da Educação, nas diretrizes da CONAESx). Essa avaliação foi feita in loco no período de 09 à 12 de novembro de 2014 realizada segundo instrumento próprio, por comissão de dois avaliadores do BASisxi, durante dois dias, onde foram considerados: a organização didático-pedagógica, o corpo docente, discente, técnico-administrativo e as instalações físicas (infraestrutura). Enquanto as duas primeiras dimensões foram muito bem avaliadas, a dimensão concernente à estrutura física apresentou ressalvas: as instalações foram consideradas suficientes, porém distantes do desejável. O curso possui instalações físicas pertinentes, contando com biblioteca atualizada, almoxarifado, laboratórios especializados (fotografia, serigrafia, informática, desenho e marcenaria), equipamentos para o desenvolvimento de projetos, pesquisas e estudos (impressora 3D, câmeras fotográficas e plotters) e salas de aula tradicionais, além de espaços compartilhados com outros cursos, dentro da instituição. Contudo, alguns dos espaços do curso apresentam dimensões restritas e/ou subdivididas, o que compromete a qualidade da utilização dos mesmos.Nas considerações finais a comissão de avaliadores apresentou o relatório onde, além dos pareceres qualitativos, atribuiu notas referentes às três dimensões: organização didático-pedagógica (4.1); corpo docente e tutorial (4.7) e infraestrutura (3.4); considerando a nota máxima de 5 (cinco). Esses valores compuseram a média ponderada que diz de um perfil com conceito 4 (quatro), avaliado no relatório como um perfil muito bom.Além do processo de reconhecimento do curso pelo INEP/MEC, os estudantes passaram pela experiência do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) - em vigor no Brasil desde 14 de abril de 2004, pela Lei n. 10.861, também instituído pelo SINAES (Brasil, 2004). A avaliação foi realizada mediante aplicação do exame que tem a suposta função de aferir o domínio sobre os conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do curso, as habilidades e as competências para compreender

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temas exteriores ao âmbito específico da profissão. O exame foi realizado em 22 de novembro de 2015. Segundo as informações do relatório foram inscritos 45 estudantes com situação regular naquele ano, dentre os quais 32 eram ingressantes (dispensados do exame) e 13 concluintes que foram os que efetivamente realizaram o exame. Segundo o relatório o conceito para o curso de Design foi (4) quatro ordenado em uma escala com 5 (cinco) níveis, tomando por base padrões mínimos estabelecidos por especialistas. A integralização do curso e os TCCs de 2015/2Ao final da passagem dos processos descritos neste artigo, os percursos trilhados na totalidade da proposta curricular resultaram na integralização do curso no semestre letivo de 2015/2, quando formaram-se em sua primeira turma 13 bacharéis em Design. Sendo assim, 13 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) teórico-práticos foram elaborados, desenvolvidos e defendidos. Seguindo as ideias de Silva (2011) é possível dizer, em agenciamento com seu deslocamento conceitual, que as teorias são discursos. Da mesma forma as disciplinas de um currículo não se limitam a descrever e explicar a realidade, elas estão irremediavelmente implicadas na sua produção. Ao ser ministrada, ao descrever seu “objeto de estudo” a disciplina de certo modo o inventa. O objeto de uma disciplina ou teoria é efetivamente um produto de sua criação, ambas são discursos, sejam eles pedagógicos, estéticos, científicos, tecnológicos, filosóficos, políticos ou éticos. Tais discursos envolvem a existência do objeto de estudo tornando-o inseparável da trama linguística que supostamente o descreve. Assim os TCCs produzidos são materialidades expressivas dos discursos adotados, trabalhados e aprendidos durante a formação. Eles evidenciam uma multiplicidade de encontros formativos que percorreram fluxos interdisciplinares, resultando num processo inventivo que somente pode ser percorrido pela experiência.Como resultado desses processos os graduados defenderam trabalhos de conclusão nas 3 áreas gerais oferecidas pelo curso: design gráfico, design digital e, design de espaços e produtos, embora muitos deles sejam, justamente, produtos de cruzamentos e intersecções entre essas áreas; a saber:

Design gráfico - Wayfinding e inclusão social: desenvolvimento de um sistema de sinalização para a Praça Coronel Pedro Osório voltada às necessidades de pessoas com deficiência visual. (Joice Motta de Oliveira).- Embalagens de alimentos para o público infantil como meio de incentivo a uma alimentação saudável e conscientização ambiental. (Natália Halffen Farias).- Projetando um jornal impresso com foco na experiência do usuário. (Bruna Carvalho das Neves).- Design autoral em livros de receitas ilustradas. (Letícia Yume Sawabe).- A jornada do herói de Matrix transposta para um livro ilustrado. (Yuri Jacobsen Lima).Design digital- Redesign do sistema web gestão acadêmica do IFSul: um estudo de caso com design centrado no usuário. (Gabriel da Silva Carranha).- Projeto de um aplicativo educacional infantil de raciocínio lógico-matemático com foco na usabilidade. (Denise Zarnottz Knabach).- Desenvolvimento de um aplicativo para dispositivos móveis baseado em uma teoria crítica feminista do design de interface. (Priscila Corrêa Duarte).Design de espaços e produtos

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- Ambientes de trabalho contemporâneos: o desafio de projetar espaços contemporâneos. (Fabiana Mendes de Mendonça).- Percursos rizomáticos no processo de desenvolvimento de inovação radical aplicados no projeto “Óculos-Mouse”. (Angélica Lacerda Rocha).- Modelos tridimensionais e visualização: criação de artefato pedagógico para o desenvolvimento das habilidades cognitivas espaciais. (Manuela Azevedo Coitinho).- Design automotivo orientado para a acessibilidade: desenvolvimento de um veículo elétrico híbrido para atender as necessidades de cadeirantes. (Luiz Antônio Pereira Machado Jr).- Iluminação e design emocional: proposta de um projeto luminotécnico. (Paula Treptow).Tendo em vista os trabalhos resultantes da primeira experiência, é possível dizer que eles anunciam uma multiplicidade de caminhos ofertados durante a formação. Os títulos resguardam indícios de uma estrutura curricular flexível possibilitada por escolhas singulares, pois, por um lado consegue ser abrangente e oportunizar a formação generalista, enquanto, por outro lado, busca obter o foco necessário para elaboração de problemas específicos.

Considerações finais Quando no início do curso de Bacharelado em Design, o resultado pretendido, ao se pensar um novo curso e a formação de seu currículo de cunho generalista, era investir num designer ‘pensante’, articulado e preparado para as multiplicidades e desafios de um mundo complexo sem, contudo, prescindir das qualidades específicas da área, que capacitam o profissional a desenvolver suas atividades (Brisolara, 2012; Cardoso, 2012). Pensava-se, também, em sanar alguns problemas detectados em experiências anteriores dos professores e a partir de relatos de alunos – como a dificuldade com a escrita científica e o acesso mais restrito aos conhecimentos ferramentais, como softwares gráficos – e em grande parte vêm-se obtendo êxito. A vivência deste percurso formativo, contudo, colocou problemas operacionais – resolúveis a curto e médio prazo – como o das colisões de horários, carências de infraestrutura e adequação de conteúdos e cargas-horárias, engendrando novos posicionamentos, escolhas, relações e melhorias, onde os processos avaliativos (internos e externos) em muito contribuíram. Neste sentido, a reflexão sobre o que é design e sua prática profissional e a discussão contínua sobre o papel do designer, como fruto de uma relação global, e suas (novas) áreas de atuação são caminhos importantes para pensar o próprio currículo enquanto discurso sobre a área e legítimo ‘documento de identidade’ (Silva, 2011), atualizando e legitimando o processo formativo.Os ‘direcionamentos formativos’ tal como o currículo do curso conduz, e evidenciados nos trabalhos de conclusão de curso já defendidos, são voltados tanto à mídia impressa e digital como também à comunicação em conformação tridimensional (produtos), seus sistemas de uso e suas relações com o espaço em que se inserem (ambientes). Além, evidentemente, de possibilitar as intersecções entre essas áreas e de pensar o design de modo mais amplo e conectado, onde a ação de projetar produtos, sistemas, serviços e experiências seja um meio de promover melhorias na qualidade de vida das pessoas. E, em última análise, se o currículo é uma seleção de saberes de um universo mais amplo de conhecimentos (Silva, 2011), é preciso que esteja sempre em pauta avaliativa, sendo discutido, atualizado e coerente com o que se pretende como formação. Espera-se, assim, que o relato sobre a constituição do curso de Bacharelado em Design, promovido neste artigo, seja, para além da socialização e registro, uma contribuição no sentido desse pensar.

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Referências- Brasil (2004). Ministério da Educação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Brasília: MEC.

- Brisolara, D. (2012). Design e currículo: pensando um novo curso de design. In: Anais do P&D Design 2012, 10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).

- Cardoso, R. (2012). Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify.

- Couto, R. M. de S. (2008). Escritos sobre Ensino de Design no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Books.

- Silva, T. T. da (2011). Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo. (3ª ed.). Belo Horizonte: Autêntica.

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Currículum vitae 1 Daniela Velleda Brisolara. Professora da Coordenadoria de Design – IFSul, Pelotas, Brasil. Mestre em Design pela UFPR, Curitiba, Brasil. Doutoranda da École Doctorale APESA (menção Design), Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne, Paris, França. 2 Cecilia Oliveira Boanova. Professora pesquisadora de Design do Instituto Federal Sul-rio-grandense. Doutoranda e Mestre pelo PPGE, Especialista em Computação, Licenciada em Artes todos pela UFPEL.3 Rafael Klumb Arnoni. Professor da Coordenadoria de Design – IFSul. Doutorando do Programa de Doutoramento em Design da Universidade do Porto/ID+/UPTEC/Universidade de Aveiro, Porto, Portugal. 4 Raquel Paiva Godinho. Professora de Design - IFSul. Doutoranda em Ciências Experimentais e Tecnologias - UVic-UCC, Espanha. Mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS, Brasil.

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i Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (www.inep.gov.br/).ii2 Ministério da Educação - Brasil (https://www.mec.gov.br/)iii3 Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (http://portal.inep.gov.br/enade).iv Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em:

https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8nNHUyVHp0cVJ2aVU/view?usp=sharingv Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em:

https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8nNHUyVHp0cVJ2aVU/view?usp=sharing

vi Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8na1BNUVpIT2xJaEk/view?usp=sharing

vii Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8nS2ZYV04tZlhFZUU/view?usp=sharing)

viii Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8nTDFjMGFHWldnNGs/view?usp=sharing

ix Material produzido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante). Fonte: Design/IFSul. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B0nUSmQ77v8nRkFkOVRzSUxhalk/view?usp=sharing.

x Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/conheca-a-conaes).

xi Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis). O BASis segue as diretrizes definidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/content/article/216-noticias/235851462/6244-sp-1893491061?Itemid=164