fichamento - capitulo 05

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História da Arte E.H. Gombrich. Capitulo 05 Daniel Sampaio Braga “A mais importante característica da arquitetura romana é, porém, o uso de arcos.” (p. 119) Notamos uma grande evolução da arquitetura e da engenharia romana em relação a grega. A arquitetura grega era baseada em volumes simples e retos e na romana já o uso de arcos. “Era típico dos romanos aproveitarem da arquitetura grega tudo que lhes agradava, aplicando-o as suas próprias necessidades.” (p. 121) A evolução da arquitetura chegou a um patamar que não tinha nenhuma nova técnica a ser inventada, ao ponto dos romanos aproveitarem apenas o que era de seu interesse, o que era útil para eles, descartando o restante. “Um dos seus costumes era transportar imagens em cera dos ancestrais nas procissões fúnebres. É quase certo que tal costume se relacionava com a crença de que a representação em imagens preservaria a alma(...)” (p. 121) Mesmo muitos séculos depois alguns costumes de outras eras eram utilizados, na Roma anterior ao cristianismo tinha a crença

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Fichamento Historia da arte - Curso Arquitetura e Urbanismo

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Histria da ArteE.H. Gombrich.Capitulo 05Daniel Sampaio Braga

A mais importante caracterstica da arquitetura romana , porm, o uso de arcos. (p. 119)Notamos uma grande evoluo da arquitetura e da engenharia romana em relao a grega. A arquitetura grega era baseada em volumes simples e retos e na romana j o uso de arcos.Era tpico dos romanos aproveitarem da arquitetura grega tudo que lhes agradava, aplicando-o as suas prprias necessidades. (p. 121)A evoluo da arquitetura chegou a um patamar que no tinha nenhuma nova tcnica a ser inventada, ao ponto dos romanos aproveitarem apenas o que era de seu interesse, o que era til para eles, descartando o restante.Um dos seus costumes era transportar imagens em cera dos ancestrais nas procisses fnebres. quase certo que tal costume se relacionava com a crena de que a representao em imagens preservaria a alma(...) (p. 121)Mesmo muitos sculos depois alguns costumes de outras eras eram utilizados, na Roma anterior ao cristianismo tinha a crena que carregar o retrato do morto em procisses fnebres preservaria a alma do mesmo.Mais adiante, quando Roma j se convertera num imprio o busto de um imperador ainda era visto com religioso temor e reverncia. (p. 121)Durante todo o imprio, nas casas era obrigado ter um busto ou um retrato do imperador, isso significava que o mesmo estaria presente em todas as residncias no vasto imprio Romano. O fato curioso que apesar da significao solene dos retratos, os romanos permitiram que seus artistas os compusessem mais realistas e menos lisonjeiros do que os gregos jamais tentaram fazer. (p. 121)Partindo do que j foi comentado anteriormente, que os romanos s aproveitavam aquilo que lhe era til da arquitetura grega, isso tambm serviu para as artes. Eles procuraram ser mais realista nas suas obras do que perfeitos, podendo assim representar fielmente um busto de algum imperador.Uma outra tarefa nova que o artista recebeu dos romanos reviveu um costume que conhecemos do antigo Oriente (p. 122)Ao longo da histria romana percebemos que muitas caractersticas de eras anteriores foram incorporadas a romana, como por exemplo a imagem do morto para preservar sua alma, a de contar historias atravs de pinturas e esculturas, caractersticas do Antigo Egito e da Grcia.Durante os primeiros sculos depois de Cristo, a arte helenstica e romana desalojou drasticamente as artes dos reinos orientais, at mesmo em seus anteriores baluartes.(p. 124)Com a grande expanso do imprio romano, muitas outras culturas sofreram influencias da arte romana, os egpcios no faziam mais suas pinturas, era encomendadas para artistas tinham experincia nas artes gregas, como a prpria cultura indiana sofreu influencia.Na realidade, a Lei judaica proibiu a realizao de imagens por temor idolatria. (...) O artista no era, por certo, muito habilidoso, e isso explica seus mtodos simples. Mas talvez ele no estivesse realmente muito interessado em desenhar figuras que reproduzissem a vida real com fidelidade. Quanto mais realista elas fossem, maior o pecado contra o Mandamento que proibia imagens. Sua principal inteno era, pois, lembrar aos que contemplavam a figura a ocasio em que Deus manifestara seu pode. (p. 127)Acredito que se baseando em acontecimentos do antigo testamento, como o da adorao da bezerra de ouro na fuga dos prisioneiros do Egito quando Moises subiu para pegar os 10 mandamentos. A Lei judaica tentando impedir que isso acontecesse novamente, fez com que seus artistas priorizassem mais o contedo e a passagem do que a beleza da arte em si.A um detalhe, em especial, que nos lembra at que ponto essa representao ainda est intimamente ligada aos mtodos da arte helenstica pag: para indicar que o Cristo est entronizado nas alturas, o escultor fez Seus ps descansarem no dossel do firmamento, sustentado pelo antigo deus do cu (p. 128)Querendo mostrar que Cristo era superior ao qualquer outro deus pago, ele fez com que Zeus aparecesse inferior a Cristo.