fichamento bonavides. ciência política, 2002_paloma pereira
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Fichamento para a disciplina de Estudos Teóricos, 2015/1, curso de Relações Internacionais e Ciência Política, do Centro Universitário Uninter (Curtiba/PR).TRANSCRIPT
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FICHAMENTO
Autora: Paloma Silva Pereira
Referência bibliográfica do texto:
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 10 ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
Informações sobre o autor do texto:
Paulo Bonavides é catedrático emérito da Faculdade de Direito da
Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza. Doutor honoris causa pela
Universidade de Lisboa. Medalha Rui Barbosa , a mais alta distinção
honorífica que concede a Ordem dos Advogados do Brasil. Fundador e
presidente do Conselho Diretivo da Revista Latino-Americana de Estudos
Constitucionais. Atualmente, faz parte da Comissão Especial de Apoio à
Emenda Constitucional por Iniciativa Popular do Conselho Federal da OAB.¹
¹Texto informado pelo autor através da Plataforma Lattes. Disponível em:
http://lattes.cnpq.br/9451714604043914
Resumo e citações do texto:
Análise das páginas 106 à 121.
“O Estado moderno resume basicamente o processo de despersonalização do
poder, a saber, a passagem de um poder de pessoa a um poder de
instituições, de poder imposto pela força a um poder fundado na aprovação do
grupo, de um poder de fato a um poder de direito.” (p. 106).
“A nosso ver, a força exprime a capacidade material de comandar interna e
externamente; o poder significa a organização ou disciplina jurídica da força e
a autoridade enfim traduz o poder quando ele se explica pelo consentimento,
tácito ou expresso, dos governados (quanto mais consentimento mais
legitimidade e quanto mais legitimidade mais autoridade).” (p. 107).
“Com respeito ao poder do Estado, urge considerá-lo através dos traços que
lhe emprestam a fisionomia costumeira (...). Esses traços são: a
imperatividade e natureza integrativa do poder estatal, a capacidade de auto-
organização, a unidade e indivisibilidade do poder, o princípio de legalidade e
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legitimidade e a soberania.” (p. 107).
“O Estado, posto que seja uma forma de sociedade, não é a única, nem a
mais vasta, conforme lembra Del Vecchio, pois coexiste com outras que lhe
são anteriores no plano histórico, como a Família, ou o ultrapassam na
dimensão geográfica e nos quadros de participação, como sói acontecer com
algumas confissões religiosas: o cristianismo, por exemplo, no qual se filiam
povos de vários Estados.” (p. 107-108).
“Que traço essencial resta assim para separar o Estado, como organização do
poder, das demais sociedades que exercem também influência e ação sobre o
comportamento de seus membros? (...) o Estado, que possui o monopólio da
coação organizada e incondicionada, não somente emite regras de
comportamento senão que dispõe dos meios materiais imprescindíveis com
que impor a observância dos princípios porventura estatuídos de conduta
social.” (p. 107).
“Atua o Estado (...) no qual se movem outros círculos menores dele
dependentes ou a ele acomodados, que são os grupos e indivíduos, cuja
existência ganha ali certeza e personificação jurídica.” (p. 108).
“A minoria dos que impõem à maioria a sua vontade por persuasão,
consentimento ou imposição material forma o governo que, tendo a
prerrogativa exclusiva do emprego da força, exerce o poder estatal através de
leis que obrigam, não porque sejam “boas, justas ou sábias”, mas
simplesmente porque são leis, pautas de convivência, imperativos de
conduta.” (p. 108).
“Ao poder do Estado aderem certos traços ou qualidades fundamentais. O
primeiro é a natureza integrativa ou associativa do poder estatal, já em parte
compreendida nas considerações antecedentes e que faz que o portador do
poder do Estado, do ponto de vista jurídico, não seja uma pessoa física nem
várias pessoas físicas, mas sempre e indispensavelmente a pessoa jurídica, o
Estado¹.” (p. 108).
“O segundo traço essencial que deriva da existência do poder estatal é a sua
capacidade de auto-organização.” (p. 108).
“Há Estado desde que o poder social esteja em condições de elaborar ou
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modificar por direito próprio e originário uma ordem constitucional.” (p. 108).
“Existindo instrumento autônomo de poder financeiro, policial e militar com
capacidade organizadora e regulativa aí existirá o Estado².” (p. 108).
“A indivisibilidade do poder configura outra nota característica do poder
estatal.” (p. 109).
“Com a noção de unidade e indivisibilidade do poder, aufere o Estado
moderno um de seus postulados essenciais que, desprendendo o poder do
Estado do poder pessoal do governante, permite compreender a comunidade
regida fora das concepções civilistas do direito de propriedade, dominantes no
período medievo.” (p. 109).
“(...) o que se passa no Estado democrático contemporâneo. A titularidade do
poder estatal pertence aqui ao povo; o seu exercício, porém, aos órgãos
através dos quais o poder se concretiza, quais sejam o corpo eleitoral, o
Parlamento, o Ministério, o chefe de Estado, etc.³” (p. 109).
“(...) a contradição aparente (...). O poder do Estado na pessoa de seu titular é
indivisível: a divisão só se faz quanto ao exercício do poder, quanto às formas
básicas de atividade estatal.” (p. 109).
“Distribuem-se através de três tipos fundamentais para efeito desse mesmo
exercício as múltiplas funções do Estado uno: a função legislativa, a função
judiciária e a função executiva, que são cometidas a órgãos ou pessoas
distintas, com o propósito de evitar a concentração de seu exercício numa
única pessoa.” (p. 109).
A partir do capítulo 8 - LEGALIDADE E LEGITIMIDADE DO PODER
POLÍTICO
“A legalidade nos sistemas políticos exprime basicamente a observância das
leis, isto é, o procedimento da autoridade em consonância estrita com o direito
estabelecido.” (p. 111).
“A legalidade (...) movendo-se em consonância com os preceitos jurídicos
vigentes ou respeitando rigorosamente a hierarquia das normas, que vão dos
regulamentos, decretos e leis ordinárias até a lei máxima e superior, que é a
Constituição.” (p. 111).
“O poder legal representa por consequência o poder em harmonia com os
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princípios jurídicos, que servem de esteio à ordem estatal.” (p. 111).
“O conceito de legalidade se situa assim num domínio exclusivamente formal,
técnico e jurídico.” (p. 111).
“Já a legitimidade tem exigências mais delicadas, visto que levanta o problema
de fundo, questionando acerca da justificação e dos valores do poder legal.”
(p. 112).
“No conceito de legitimidade entram as crenças de determinada época, que
presidem à manifestação do consentimento e da obediência.” (p. 112).
“O princípio de legalidade nasceu do anseio de estabelecer na sociedade
humana regras permanentes e válidas, que fossem obras da razão, e
pudessem abrigar os indivíduos de uma conduta arbitrária e imprevisível da
parte dos governantes. Tinha-se em vista alcançar um estado geral de
confiança e certeza (...).” (p. 112).
“Enfim, o princípio da legalidade atende aquele ideal jeffersoniano de
estabelecer um governo da lei em substituição do governo dos homens (...).”
(p. 113).
“Do ponto de vista histórico, partimos das relações entre legalidade e
legitimidade, cuja distinção a antigüidade romana e o direito Canônico
ignoraram por completo.” (p. 113).
“(...) o antagonismo que a França monárquica passou a testemunhar entre a
legitimidade histórica de uma dinastia restaurada e a legalidade vigente do
Código napoleônico.” (p. 113).
“(...) sustentando os liberais a legalidade da monarquia constitucional e os
conservadores o requisito de legitimidade da mesma, como forma de poder.”
(p. 113).
“Mas duas crises históricas de consideráveis proporções vieram ainda abater-
se sobre o princípio da legalidade e legitimidade.” (p. 114).
“Com o Manifesto de Marx e os desenvolvimentos ulteriores da teorização de
Lênin, Trotski e Lukács, a lei, que fora o Coroamento doutrinário do
racionalismo europeu, aparece agora degradada a instrumento da sociedade
de classes, como a superestrutura social da opressão burguesa (...).
Despreza-se a lei como fim e dela se serve como meio.” (p. 114).
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“Durante o nacional-socialismo a crise chega ao máximo grau de intensidade.”
(p. 115).
“(...) retomar o problema mediante um segundo ponto de partida: o filosófico.”
(p. 115). Relembrando, o primeiro ponto analisado é o histórico, citado
anteriormente.
“Do ponto de vista filosófico, a legitimidade repousa no plano das crenças
pessoais, no terreno das convicções individuais de sabor ideológico, das
valorações subjetivas, dos critérios axiológicos variáveis segundo as pessoas,
tomando os contornos de uma máxima de caráter absoluto, de princípio
inabalável, fundado em noção puramente metafísica que se venha a eleger
por base do poder.” (p. 115).
“A legitimidade assim considerada não responde aos fatos, (...) mas inquire
acerca dos preceitos fundamentais que justificam ou invalidam a existência do
título e do exercício do poder, da regra moral, mediante a qual se há de mover
o poder dos governantes para receber e merecer o assentimento dos
governados.” (p. 115).
“A esse respeito, vale ressaltar a importância que tem o entendimento
sociológico da legitimidade, a qual implica sempre numa teoria dominante do
poder.” (p. 116).
“A observação nos mostra, segundo Duverger, que numa certa época e num
certo país, há sempre uma teoria dominante do poder, à qual adere a massa
dos governados.” (p. 116).
“Debaixo do mesmo prisma sociológico, Max Weber faz que a legalidade
repouse sobre três formas básicas de manifestação da legitimidade: a
carismática, a tradicional e a legal ou racional.” (p. 117).
“A autoridade carismática (...) se baseia, segundo o sociólogo, na direta
lealdade pessoal dos seguidores. (...) conserva nas suas formas mais puras o
caráter autoritário e imperativo5.” (p. 117).
“Já a autoridade tradicional (...) presta-se obediência à pessoa por respeito,
em virtude da tradição de uma dignidade pessoal que se reputa sagrada. (...)
A criação de um novo direito em face das normas oriundas da tradição é em
princípio impossível6.” (p. 117).
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“Quanto ao último tipo, o da autoridade “legal” (...) o poder fundado no
estatuto, na regulamentação da autoridade. Aqui assevera Max Weber: o tipo
mais puro é o da autoridade burocrática. Sua concepção fundamental se
resume na postulação de que qualquer direito pode ser modificado e criado”
(p. 117-118).
“intenta demonstrar que a posse do poder legal em termos de legitimidade
requer sempre uma presunção de juridicidade, de exeqüibilidade e obediência
condicional e de preenchimento de cláusulas gerais,” (p. 118).
“A doutrina mais recente dos autores franceses, já em parte examinada,
conforme vimos, se distribui, quanto ao problema da legalidade e legitimidade
dos governos, nas seguintes posições: 1) a legalidade é tão-somente questão
de forma; a legitimidade, questão de fundo, substancial, relativa à consonância
do poder com a opinião pública, de cujo apoio depende (Burdeau); 2) a
legitimidade é noção ideológica, a legalidade, noção jurídica; do ponto de
vista, porém, da ordem constitucional positiva as duas noções coincidem ou se
confundem (...); 3) legalidade é a conformação do governo com as disposições
de um texto constitucional precedente, ao passo que a legitimidade significa a
fiel observância dos princípios da nova ordem jurídica proclamada; a
legalidade será assim um conceito formal, a legitimidade, um conceito material
(...).” (p. 118-119).
“A legitimidade abrange por último duas categorias de problemas distintos. O
primeiro problema se relaciona com a necessidade e a finalidade mesma do
poder político que se exerce na sociedade através principalmente de uma
obediência consentida e espontânea, e não apenas em virtude da compulsão
efetiva ou potencial de que dispõe o Estado” (p. 120).
“Se a existência do poder político na sociedade se acha legitimada com rara
ou nenhuma discrepância (sendo a única exceção a dos anarquistas) o
problema da legitimidade, ao contrário, se complica quando a questão versada
entra a ser a do exercício legítimo do poder.” (p. 120).
“Mas não se exaure nisso o problema da legitimidade governativa. Cumpre
passar ao segundo problema, o de saber se todo governo é legal e legítimo ao
mesmo tempo e quais as hipóteses configurativas de desencontro desses dois
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elementos: legalidade e legitimidade.” (p. 120).
“Via de regra, os governos que nascem das situações revolucionárias, dos
golpes de Estado, das conspirações triunfantes, são governos ilegais mas
eventualmente legítimos, se abraçados logo pelo sentimento nacional de
aprovação ao exercício do seu poder. Confirmada a viabilidade desses
governos, a legitimidade fundará então com o tempo a nova legalidade. E esta
há de perdurar, conciliada no binômio legalidade-legitimidade, até que
ulteriores comoções da consciência nacional tragam com a intervenção súbita
de crises imprevistas e profundas para a conservação do poder a perda do
equilíbrio político dos sistemas legais e sua conseqüente destruição.” (p. 120-
121).
“O espinhoso tema legalidade e legitimidade do poder político abrange uma
literatura jurídica diminuta (...).” (p. 121).
“Dentre os estudos esparsos que compõem a pequena contribuição clássica
sobre o assunto, faz-se mister ressaltar o livro de Ferrero, pertinente ao antigo
princípio de legitimidade15 e o de Lênin (Esquerdismo, Doença Infantil do
Comunismo) (...).” (p. 121).
“Dos escritos mais antigos ainda conserva algum interesse nos dias presentes
o de autoria de Benjamin Constant sobre o espírito de conquista e usurpação18
e mais alguns discursos políticos de Wilson, quando o Presidente dos Estados
Unidos sustentou a doutrina americana da legitimidade democrática.” (p. 121).
Tese principal do texto:
A tese principal observada no texto é a discussão entre a legitimidade dos
Estados, definindo e explicando anteriormente os conceitos de legalidade e
legitimidade, estabelecendo as diferenças e aplicações de cada, para no
decorrer do texto justificar o Estado à base dessas definições e conceituar os
Estados.
Os conceitos são:
LEGALIDADE: “O conceito de legalidade se situa assim num domínio
exclusivamente formal, técnico e jurídico.” (p. 111-112).
LEGITIMIDADE: “Já a legitimidade tem exigências mais delicadas, visto que
levanta o problema de fundo, questionando acerca da justificação e dos
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valores do poder legal. A legitimidade é a legalidade acrescida de sua
valoração.” (p. 112).
Críticas e comentários à tese principal do texto:
Diferencia Sociedades de Estado, afirmando que as sociedades reunidas,
como religião e família, existem antes do Estado, e questiona qual a diferença
do estado. (p. 107).
O autor faz um questionamento sobre a legitimidade e legalidade, em
discussão com a legalidade ou não do estado, e expões critérios e
particularidades de cada sistema, classificando-os em Estado legítimo
carismático, tradicional, e legal ou racional, e contextualiza bem as realidades
expostas.