DESTAQUES

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS:

WINE TRACK® 2018

Rastreabilidade em vitivinicultura

26 de outubro

Centro de Congressos da Alfânde-ga do Porto

https://www.alabe.pt/winetrack/info.php

41º Congreso mundial de la viña y el vino

Shaping the Future: Production and Market Challenges.

19 a 23 de novembro

Punta Del Este e Exhibition Center

Punta Del Este—Uruguay

http://oiv2018.uy/inicio/

NESTA EDIÇÃO:

Destaques / Divulgação

de eventos 1

Ficha varietal 2

Notícias 3

Publicações 4

www.iniav.pt

O Dr. Paulo Barros foi distinguido com o Prémio Mérito OIV 2018 pelos serviços prestados à vitivinicultura mundial. Este reconhecimento, assinala o seu longo percurso na representação de Portugal junto desta organização intergovernamental de âmbito internacional, de natureza cientifica e técnica, que congrega atualmente 46 Estados-Membros. Presidente da Subcomissão de Métodos de Análise e Apreciação de Vinhos entre 2012 e 2015, pelo voto unânime dos Estados-Membros, está prestes a terminar um mandato de 3 anos como Vice-Presidente. Enquanto membro do Conselho Científico e Técnico da OIV, ao longo deste seu percurso esteve envolvido na preparação de muitas das resoluções desta organização que influenciaram a viticultura mundial.

https://www.ivdp.pt/pagina.asp?content=noticia&cod=821 FOOD & WINE LAB – A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS GENÉTICOS NA VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO.

Dia: 15 de junho de 2018

Local: INIAV, I. P. - Pólo Dois Portos / Estação Vitivinícola Nacional

Destinatários: Enófilos e apreciadores de vinho

Inscrições: 261320732 ou turismo@cm-tvedras.pt

http://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/78483/

No âmbito da programação da Cidade Europeia do Vinho’18, irá ocorrer o seminário “Food & Wine Lab—A importância dos recursos genéticos na valorização do território”; nas instalações do INIAV ( Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária) - Polo Dois Portos.

PROGRAMA:

09h30 | Receção e acolhimento 10h00 | Visita à Coleção Ampelográfica Nacional e aos laboratórios do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária

13h00 | Almoço 15h00 | Jorge Cunha | Investigador do INIAV "A preservação de castas autóctones portuguesas: Identidade, estudo e valorização" 15h30 | Edi Maletic | Investigador da Universidade de Zagreb, Faculdade de Agricultura – Departamento de Viticultura e Enologia "Grapevine genetic resources in Croatia and efforts in indigenous varieties revitalization" 16h00 | Ricardo Noronha | Enólogo da Adega Cooperativa da Labrugeira "Castas tradicionais da região de Lisboa: Castelão, Vital e Jampal. Vinificação e estilos de vinho" 16h30 | João Simões | Chef de Cozinha – Restaurante Casta 85 "A Harmonização da gastronomia com os vinhos do território"

16h30 | Prova de Vinhos de castas tradicionais | Enólogo a confirmar

17h30 | Encerramento

Nº 261

31 MAIO 2018

FOLHA INFORMATIVAFOLHA INFORMATIVA

INIAV — Dois Portos / Estação Vitivinícola Nacional | Quinta da Almoínha | 2565-191 DOIS PORTOS - PORTUGAL

Tel: 261 712 106 / 261 712 500 | Fax: 261 712 426 | E-mail: polo.doisportos@iniav.pt

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Ficha Varietal: ESPADEIRO MOLE T

C A R A C T E R I Z A Ç Ã O G E N É T I C A :

(5) Veloso, M.Manuela, M.Cecília Almandanim, Margarida Baleiras-Couto, H.Sofia

Pereira, L.C.Carneiro 1, P.Fevereiro, J.Eiras-Dias, 2010. Microsatellite Database of

Grapevine (Vitis vinifera L.) Cultivars used for Wine Production in Portugal. Ciência

Téc. Vitiv., 25 (2), 53-61.

A P T I D Ã O C U LT U R A L E A G R O N Ó M I C A :

Abrolhamento: Época média.

Maturação: Época média

Vigor baixo. Porte semi-ereto a prostrado. Desnoca com facilidade.

Produtividade elevada (2 cachos / lançamento).

P O T E N C I A L I D A D E S T E C N O L Ó G I C A S :

Origina vinhos com boa cor, adstringência e acidez. Têm poder de envelhecimento e são, normalmente, usados para lote.

M AT E R I A L V E G E TAT I V O P A R A M U LT I P L I C A Ç Ã O :

Casta minoritária em Portugal. Não possui material standard, nem clones certificados, para multiplicação.

————————————————————

C O M P I L A D O P O R J O S É E I R A S - D I A S

Microssatélites (SSR) Veloso et al.,2010(5)

VVS2 135 : 157

VVMD5 236 : 240

VVMD7 235 : 245

VVMD27 189 : 189

ssrVrZAG62 194 : 200

ssrVrZAG79 251 : 251

O R I G E M E S I N O N Í M I A : Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT51604 (1). Figura na base de dados Vitis International Variety Catalo-gue (VIVC) com o nome principal de Manseng Noir e o nº 7340 (2). Clorotipo A, típico das castas originárias da Península Ibéri-ca. A designação Espadeiro Mole aparece em bastantes traba-lhos publicados entre 1800 e 1850 (3).Contudo a designa-ção Espadeiro da terra considerada sinónimo de Espadeiro Mole em 1889, é referenciada em trabalhos publicados antes do fim do século XVIII(4). Cultivada tradicionalmente na região do Vinho Verde ---------—— (1) Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. (2)Vitis International Variety Catalogue, acedido em 28 de maio de 2018. (3)Menezes, J.T.C.Pinto de, 1896. Llistas das Castas de Videiras Portuguesas. Bol.Dir.Geral Agrucultura 6(7),567-826. (4)Menezes, J.T.C.Pinto de, 1896. Llistas das Castas de Videiras Portuguesas. Bol.Dir.Geral Agrucultura 1(5),351-399.

D E S C R I Ç Ã O MO R FO L Ó G I C A : Extremidade do ramo jovem aberta, com orla ligeiramente carmim e elevada densidade de pêlos prostrados. Folha jovem avermelhada, com elevada densidade de pêlos prostrados na pági-na inferior.

Flor hermafrodita. Pâmpano ligeiramente estriado de vermelho, com gomos verdes. Folha adulta de tamanho médio, orbicular e inteira, limbo verde médio, ligei-ramente revoluto, media-namente bolhoso e sem enrugamento, nervuras principais verdes, página inferior com média den-sidade de pêlos prostra-dos; dentes médios e convexos; seio peciolar pouco aberto, com base em U e seios laterais superiores em V. Cacho médio, em funil, medianamente compac-to, pedúnculo comprido. Bago arredondado, médio e negro-azul; pelí-cula de espessura média; polpa de consistência mole.

Sarmento castanho escu-ro, loro comprido (10 cm).

INIAV — Dois Portos / Estação Vitivinícola Nacional | Quinta da Almoínha | 2565-191 DOIS PORTOS - PORTUGAL

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Participação em eventos:

Em 12 de abril, Sara Canas ministrou uma ação de formação subordinada ao tema “A aguardente vínica” para funcionários da Garrafeira Nacional, na sede desta empresa, em Lisboa.

Jorge Manuel Martins Cunha, no dia 4 de Maio, lecionou no Curso de Ampelografia - Identificação Teórico-Prática de Castas da Região Demarcada do Douro, organizado pela Casa do Douro / Federação Renovação do Douro, em Peso da Régua e Quinta de Sta. Bárbara.

No dia 7 de maio, os alunos do 1º ano do Curso Técnico de Ensino Superior Profissional em Análises Laboratoriais da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Pólo de Peniche – Instituto Politécnico de Leiria), acompa-nhados pelos Professores Susana Bernardino, Raúl Bernardino e André Silvério, visitaram os laboratórios da Esta-ção Vitivinícola Nacional, Pólo de Dois Portos do INIAV.

No dia 18 de Maio Sara Canas e Ilda Caldeira lecionaram várias aulas teóricas integradas no tema “Tecnologia e envelhecimento de aguardente vínica”, no âmbito da Uni-dade Curricular de “Estabilização e Embalagem” do Mestra-do em Viticultura e Enologia da Universidade de Évora. No final, foi realizada uma sessão prática de análise sensorial, coordenada por Ilda Caldeira, com avaliação de dez solu-ções de aromas e prova de três aguardentes de ensaio.

De 14 a 16 de Maio de 2018, decorreu, no INIAV em Dois Portos, a VII edição curso de Prova de Vinhos Nível I. O curso foi constituído por doze aulas teóricas e onze exercícios práticos de análise sensorial (padrões de aromas, de substâncias sápidas e vinhos). O curso, coordenado por Pedro Clímaco, contou com a colaboração de Sara Canas, Ilda Caldeira, Pedro Clímaco, Filomena Duarte, Sofia Catarino e Margarida Couto, na docência das aulas teóricas e práticas, e com o apoio téc-nico de Otília Cerveira e Irene Bento. Participaram neste curso 11 formandos: 6 externos, da área empresarial e universitária e 5 Internos, funcioná-rios e colaboradores do INIAV.

N OT Í C I A S

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P U B L I C A Ç Õ E S

Folha Informativa do INIAV-Dois Portos Editor: INIAV — Dois Portos Quinta da Almoínha 2565-191 DOIS PORTOS PORTUGAL

Telefones: 261 712 106 261 712 500 E-mail: polo.doisportos@iniav.pt Redação e Coordenação: Cidália Paulino, Margarida Baleiras-Couto e José Eiras-Dias

Revista científica bilingue, especializada em Viticultura, Enologia e Economia

Vitivinícola, indexada em diversa bases de dados internacionais

Revista online em http://www.ctv-jve-journal.org/

INIAV - Dois Portos

Baoshan Sun, 2018. “Aplicação de taninos de uva para melhorar a qualidade do vinho tinto”, Enovitis (abril/maio/junho), 20-21. Lingxi Li, Minna Zhang, Shuting Zhang, Yan Cui and Baoshan Sun, 2018. Prepara-tion and Antioxidant Activity of Ethyl-Linked Anthocyanin-Flavanol Pigments from Model Wine Solutions, Molecules, 23, 1066 (doi:10.3390/molecules23051066)

Lanxin Luo, Yan Cui, Jinhui Cheng, Bairui Fang, Zongmin Wei, Baoshan Sun, 2018. An approach for degradation of grape seed and skin proanthocyanidin polymers into oligomers by sulphurous acid, Food Chemistry 256, 203–211 .

Revista Ciência e Técnica Vitivinícola Volume 33, Number 1, 2018

Portuguese vines and wines: heritage, quality symbol, tourism asset

Ana Lavrador da Silva, M. João Fernão-Pires, F. Bianchi-de-Aguiar

Resumo Este artigo pretende evidenciar o valor e a unicidade dos vinhos e das regiões vitivinícolas de Portugal. O artigo está dividido em três partes inde-pendentes, mas que se interrelacionam. A primeira parte diz respeito à histó-ria milenar da vinha em Portugal e sublinha o valor que representa para a economia regional e nacional. A segunda parte, refere o valor das marcas vínicas no marketing dos vinhos e das regiões vinhateiras, destacando a importância da paisagem na promoção. Defende-se que o uso de elementos territoriais distintivos (landmarks) ajuda a criar uma imagem identitária para as regiões vinhateiras que é útil ao turismo e à implantação do vinho portu-guês no mercado global. São identificadas landmarks para cinco emblemáti-cas regiões vinhateiras de Portugal e apresentam-se sugestões para a sua utilização na promoção. A terceira parte integra uma breve revisão ao panora-ma do enoturismo em Portugal, destacando o valor da paisagem na sua divulgação. Como exemplo de aplicação é mencionada uma rota com a paisa-gem e a literatura, na Região Demarcada do Douro.

DOI:

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https://doi.org/10.1051/ctv/20183301031