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1A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Ficha Técnica
Autores:Filomena C. Neto ; Joaquim Morgado ; Sofi a Dias. Colaboradores:Dra. Júlia Rodrigues – Directora Regional Adjunta da DRAPNProfª Mª da Conceição Pinheiro da Silva - Universidade de Trás – os - Montes e Alto DouroEng.º Fernando Marques – Chefe de Divisão de Gestão de Recursos da DRAPNEng.º Gilberto Albuquerque – Tec. Sup. da Divisão de Planeamento Estratégico da DRAPN
Fotografi a: Joaquim Morgado ( ERVITAL)
Design Gráfi co: José Pedro Rosado, Terra Quente On – Line
Impressão e acabamentos:Gráfi ca Modelo
Tiragem:40 exemplares
Agradecimentos:
Agradecemos o esforço e apoio da DRª Júlia Rodrigues, no sentido de ter assegurado acções concretas na realização deste trabalho. À Profª Mª Da Conceição Silva, estamos gratos pela sua amabilidade, colaboração prestada e conhecimentos, que se tornaram decisivos no tratamento dos dados. De igual modo, reconhecemo-nos gratos ao Engº Fernando Marques e Engº Giberto Afonso Albuquerque, pelas in-formações prestadas que em muito contribuíram para resolver certas difi culdades, ao longo deste trabalho. Também a amizade e sintonia desta equipa de autores permitiram concretizar o trabalho num ambiente de entusias-mo e total dedicação. Assim ele constitui uma referência na produção das PAM, seja para estudiosos, agricultores ou interessados nesta matéria.
2 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 3A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Introdução 3
Porquê Produzir PAM em Modo de Produção Biológico 4
Colheita de PAM 4
Secagem de PAM 4
Armazenamento e Conservação de PAM 4
Nota explicativa sobre a origem dos valores 5
Bibliografia das Espécies e Tabelas 6
Comercialização 30
Conclusões 30
Bibliografia 31
Índice
2 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 3A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Introdução
Este trabalho surge no âmbito do Projecto Aroma – AGRO 800 e é fruto duma colaboração entre a Direcção Regional do Norte e a empresa Ervital – Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda., tendo como objectivo o estudo e criação de uma base de dados para a produção de algumas Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM). Este sector en-contra-se em expansão no nosso país mas constata-se uma enorme carência de informação técnica sobre as várias problemáticas do mesmo. Esperamos que estes dados possam ser úteis para os presentes e futuros agentes do sec-tor, designadamente os produtores.
A empresa Ervital produz e prepara/transforma Plantas Aromáticas e Medicinais obtidas em modo de pro-dução biológico (MPB), as quais, posteriormente, poderão ser utilizadas na preparação de infusões e/ou como condi-mentos. Situada na freguesia do Mezio, pertencente ao concelho de Castro Daire e distrito de Viseu, esta exploração está sujeita a variações climatéricas muito elevadas, as quais são determinadas pela situação geográfi ca interior e pela proximidade e infl uência do quadro orográfi co defi nido pelas Serras de Montemuro, situada a Oeste, Meadas, situada a Norte, Santa Helene, situada a Este e Caramulo, situada a Sul. Encontra-se numa Região húmida, com chuvas moderadas e frequentes, grau de nebulosidade médio, Inverno frio e Verão, por vezes, muito quente. A precipitação anual é elevada, estando entre 1600 a 2000 mm (Fonte: IA, 1999), com uma oscilação de médias mensais entre 20 mm em Julho e 256 mm em Janeiro. Quanto às temperaturas, a média anual está entre 10 ºC e 12,5 ºC, tendo em Janeiro, respectivamente, médias de pouco menos de 2,5 ºC e entre 2,5 ºC e 7,5 ºC e em Agosto, pouco menos de 17,5 ºC e valores entre este e 20 ºC. A Carta Hidro-Geológica para a região classifi ca os terrenos com permeabilidade reduzida, ácidos, de textura média a grosseira e com rochas graníticas.
Uma vez que os dados obtidos e aqui publicados refl ectem uma grande infl uência das características ecoló-gicas desta Região, julgamos oportuno efectuar uma descrição relativamente detalhada das condições a que estão sujeitas estas culturas, para uma melhor compreensão e, eventual, utilização dos mesmos. As condições ecológicas do local, as exigências da cultura, o tipo de condução/manutenção cultural e a parte utilizada da planta são aspectos determinantes nas opções a tomar. Dados técnicos como, compassos, necessidades de água (sistema rega a utilizar), época e método de colheita, tipo e condições de secagem, etc., devem ser avaliados com sentido crítico de forma a melhor servirem o interesse do produtor/exploração.
4 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 5A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
O estudo e conhecimento das propriedades das PAM despertam cada vez mais o interesse das populações, que, com o estilo de vida dos nossos tempos, procuram consumir produtos mais saudáveis para si e para o ambien-te. A produção e utilização das PAM têm vindo a aumentar de forma acentuada nos últimos anos em todos os Continentes. A Europa não é excepção e Portugal tem condições, designadamente ao nível do clima, para poder pro-duzir algumas espécies com bastante sucesso. No entanto, além de outras condições, a procura pela qualidade final dos produtos a obter deverá ser uma aposta inequívoca dos produtores, a qual será impossível caso não se pratique um cultivo em modo de produção biológico. Trata-se dum modo de produção que, entre outras condições, privilegia a utilização de recursos da própria exploração e exclui o uso de químicos de síntese, como fertilizantes e pesticidas.
Deve ser efectuada no período de maior concentração de compostos químicos benéficos na parte da planta a utilizar, o qual, na maioria dos casos, corresponde à fase do início da floração. Deve ainda ser realizada em dias secos, evitando as primeiras horas da manhã em que as plantas possuem ainda humidade do orvalho nocturno. O material fresco não deve permanecer muito tempo nos recipientes de colheita, assim como não deve estar muito comprimido pois pode levar a fermentações e perdas não desejadas.
Dado que a maioria das plantas são comercializadas em seco a operação de secagem é de extrema impor-tância. Normalmente é uma operação que não requer a utilização de ar forçado, nomeadamente quando efectuada nos meses de Verão, sendo realizada ao abrigo da incidência directa de luz solar, com ventilação natural e a uma temperatura na ordem dos 25 a 35ºC.
É muito importante que o material não seja armazenado com uma humidade excessiva de forma a minimizar a ocorrência de alguns problemas, nomeadamente provocados por fungos. O local de conservação dos produtos deve ser seco, fresco e pouco iluminado. Os produtos devem ser guar-dados em sacos opacos bem fechados e identificados.
Porquê Produzir PAM em Modo de Produção Biológico
Colheita de PAM
Secagem de PAM
Armazenamento e Conservação de PAM
4 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 5A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Nota explicativa sobre a origem dos valores apresentados nas tabelas para cada espécie
A distribuição dos encargos pelas diferentes actividades coloca um certo número de problemas pelo facto de muitos meios de produção serem distribuídos pelas várias actividades da empresa. A Ervital explora ao ar livre uma área total de cerca de 3 hectares produzindo 74 espécies de plantas aromáticas e medicinais, tendo as suas infra-estruturas e equipamentos as dimensões e desempenhos necessários para processar a produção obtida nessa área. Neste projecto são estudadas as produções e custos de 12 espécies de PAM sendo a exploração de cada uma reportada ao hectare pelo que os custos de produção tiveram que ser reajustados para esta nova realidade. Assim, o custo do armazém onde se efectua todo o processo de transformação é dividido por 3, bem como o da máquina de embalar, os sistemas de frio e desumidifi cação. Esta opção é, em nosso entender, correcta pelo facto da produção de cada cultura obtida num só hectare não justifi car a utilização desta infra-estrutura e equipamentos. No que diz respeito aos custos fi xos totais destes materiais, somou-se à amortização 2% do custo total. Isto porque o custo fi xo total engloba a amortização mais os custos de reparações do material e, uma vez que o material é recente e ainda não se sabe que gastos poderão implicar, julgamos mais correcto considerar este valor. Quanto aos equipamentos de colheita, secagem, rega, sachas e tela, os custos estão calculados para as neces-sidades de 1 hectare.
Na determinação do número de embalagens, retirou-se 5% à produção seca, pois até ao embalamento exis-tem perdas consideráveis na preparação e manuseamento do produto.Para os custos das operações de preparação do terreno, aplicação de estrume e correctivos recorreu-se à tabela Custo de Execução das Principais Tarefas Agrícolas (Mão-de-obra e Máquinas) (SET2001), publicada pelo Instituto de Hidráu-lica, Engenharia Rural e Ambiente (IHERA). O custo do motocultivador (variável e fi xo) foi obtido da tabela Análise de Encargos Horários com a Utilização das Máquinas Agrícolas (SET2001), também publicada pelo IHERA. No que diz respeito ao cálculo das amortizações utilizou-se o método directo recorrendo às tabelas de Diário da República para a utilização das percentagens.
O resultado económico de cada actividade está calculado pelo método das Margens Brutas a partir dos en-cargos variáveis e fi xos que cada uma suporta. Assim, a Margem Bruta I é igual ao Produto Bruto (neste caso produto embalado vezes número de embalagens) menos os Encargos Variáveis da actividade (consumos intermédios + cus-tos variáveis máquinas + gastos gerais + mão-de-obra eventual + segurança social). A Margem Bruta II é igual à MBI menos os Encargos Fixos da actividade (amortizações + seguros).
Para um melhor esclarecimento dos valores apresentados, salienta-se que o valor da mão-de-obra apresentado nos resultados económicos não tem incluido a segurança social. Este Valor só entra na rubrica da margem bruta I. Na margem bruta II o valor referente às amortizações colocado no cálculo é o Total pois inclui também gastos fi xos que se tem com os equipamentos e máquinas, como por exemplo lubrifi cantes e arranjos. O seguro incluido na margem bruta II é um seguro para trabalhadores.
É preciso não esquecer que as produções, assim como os encargos totais da actividade, são noções muito relativas pois o seu valor depende de inúmeros factores: clima do ano na Região, parcela, variedade, estrutura de pro-dução da empresa, condições socioeconómicas, etc.
Os resultados aqui apresentados de-verão, pois, ser observados com bastante cuidado nas comparações entre períodos de exploração da própria empresa, assim com na comparação com outras empresas do mesmo sector.
6 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 7A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Agrimonia eupatoria L.Família das Rosáceas
Nomes VulgaresErva-agrimónia, erva-eupatória, erva hepática, eupatória, eupatoria-dos-gregos.
OrigemPlanta herbácea, vivaz, da Europa e Ásia Oriental.
Partes UtilizadasFolhas e partes aéreas floridas.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaTaninos condensados (4 a 10%) e elagitaninos (5 a 10%). Compostos triterpénicos, ácido ursólico, ácido silícico, flavonóides (quercetina), constituintes amargos, mucila-gens, fitosteróis.Acção adstringente devido ao teor em taninos. Os flavo-nóides são os responsáveis pela acção anti-inflamatória e actividade antidiarreica. Os compostos triterpénicos também possuem acção anti-inflamatória, antifúngica e antiviral.Utilizada internamente em diarreias e externamente em inflamações da pele, da boca e faringe.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Por semente, no inicio da Primavera, com um sucesso de germinação entre os 70 e os 80%. • Plantação: No fim da Primavera. • Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a sua produção.• Pragas e Doenças: Conhecem-se ataques de lagartas às folhas, as quais podem ser combatidas, em MPB, utilizan-do Baccilus thuringiensis. Não há registos de doenças.
AGRIMÓNIA
Fig. 2: Planta de agrimónia.
Fig. 3: Propagação de agrimónia.
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8 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 9A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Melissa officinalis L. Família das Lamiáceas (Labiadas)
Nomes VulgaresAnafa, anafe, erva-cidreira, chá-de-frança, citronela-me-nor, melissa.
OrigemPlanta herbácea vivaz, das regiões meridionais da Euro-pa, Ásia e Norte de África.
Partes UtilizadasFolhas, ramos jovens e óleo essencial.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNas folhas encontram-se flavonóides, ácidos fenólicos (no mínimo 4% de ácido rosmarínico), triterpenos, muci-lagens poliurónicas.No óleo essencial predominam os aldeídos monoterpéni-cos (citral, citronelal, neral e geranial), outros monoterpe-nos (linalol, limoneno) e sesquiterpenos (ß-cariofileno e germacreno D). O aroma é proveniente do óleo essencial com cerca de 50% dos aldeídos citral e citronelal.Possui propriedades eupépticas, digestivas, espasmo-líticas, principalmente o óleo essencial, ligeiramente sedativo, anti-séptico e cicatrizante. Tradicionalmente utilizam-se em fitoterapia as folhas para a falta de ape-tite, gastrites, espasmos gastrointestinais, meteorismos, vómitos, diarreias, ansiedade, melancolia e insónias. Externamente, em afecções cutâneas, equimoses e para diminuir o efeito das picadas dos insectos usando o óleo essencial.
Efeitos Secundários e ToxicidadePor vezes o efeito sedativo é antecedido por um curto período de excitação. A ingestão de 2g de óleo essencial origina manifestações tóxicas, pois pode provocar sono-lência, bradicardia, bradipneia e hipotensão.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Pode-se fazer por semente, divisão de pés e enraizamento de estacas herbáceas. Quando se opta pela via seminal, devem-se utilizar as sementes do ano anterior; sendo por via vegetativa, as estacas devem ser obtidas de plantas mães sãs. O sucesso de germinação das sementes é de cerca de 35%, enquanto que o suces-so de enraizamento está entre os 60 e os 70%. • Plantação: Entre Abril e Maio.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a sua produção de modo a evitar que as ervas daninhas sufoquem a planta.• Pragas e Doenças: Em algumas condições pode-se ma-nifestar míldio e oídio na planta, os quais poderão ser tratados com calda bordalesa. Nas nossas condições não tem havido ocorrências de pragas.
CIDREIRA
Fig. 4: Planta de Cidreira.
Fig. 5: Propagação por estacas herbáceas.
8 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 9A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
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10 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 11A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Echinacea purpurea (L.) MoenchFamília das Asteráceas (Compostas)
OrigemPlanta herbácea vivaz originária da parte Central e Oriental dos EUA.
Partes UtilizadasToda a planta sendo as raízes a parte principal.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaPara além de compostos não específicos, ácidos gordos, óleo essencial, fitosteróis, rutósido, alcalóides pirrolizidí-nicos (0,006%), possuem como compostos activos os de-rivados dos ácidos dicafeico e ferúlico, os equinacósidos A e B (0,5 a 1%), compostos alifáticos de cadeia longa e os polissacáridos (equinacinas). Imunoestimulante, activando o sistema imunológico celular não específico, impedindo as infecções. Activa a formação de leucócitos. Acção anti-inflamatória e antivi-ral. Protege o colagénio.Utiliza-se tradicionalmente em síndromas gripais com tosse, bronquite, febre, inflamações orofaríngeas, rino-sinusites e em doentes com imunidade diminuída ou fazendo quimioterapia. Externamente, sob a forma de pomadas ou em compressas nas queimaduras, feridas purulentas, acne e outras inflamações ou ulcerações cutâneas.
Efeitos Secundários e ToxicidadePode produzir um aumento da salivação. O uso parental dos extractos de equinácea pode produzir reacções alér-gicas, náuseas, vómitos e por vezes febre.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Por semente, no inicio da Primavera, com um sucesso de germinação de 60%, ou divisão de pés no Outono.• Plantação: Na Primavera – Verão.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a sua produção.• Pragas e Doenças: Não se encontram muitas pragas nem doenças, no entanto os ratos do campo parecem apreciar as raízes.
EQUINÁCEA
Fig. 6: Planta de Equinácea em floração.
Fig. 7: Propagação por semente em tabuleiros alvéolados.
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Cymbopogon citratus (D. C.) Stapf. sin. Andropogon citra-tus D. C.
Família das Poáceas (Gramíneas)
Nomes VulgaresChá-do-príncipe, citronela.
OrigemPlanta vivaz, originária possivelmente do Sri Lanka ou da Índia.
Partes UtilizadasFolhas e óleo essencial obtido destas.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNas folhas encontra-se flavonóides, taninos, sais minerais, ácidos e ésteres aromáticos. No óleo essencial temos como constituintes citral (65 a 85%), ß-mirceno, dipenteno, linalol, geraniol, metil-hep-tenona, citronelol, ésteres dos ácidos valérico e caprílico do linalol e do geraniol.Possui acção sedativa, antiespasmódica, anti-séptica e antifúngica atribuídas ao óleo essencial. Em fitoterapia, as folhas são usadas em infusões como calmante e em problemas digestivos, especialmente na flatulência. O óleo essencial diluído num óleo fixo é usado, externamente em fricções, para aliviar dores mus-culares e reumatismais.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Preferencialmente por divisão de pés no início da Primavera. O sucesso de instalação da cultura, nas condições tecnicamente correctas, é de 80 a 90%. • Plantação: Primavera – Verão.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas du-rante a sua produção. Como esta cultura é muito sensível às baixas temperaturas, recomenda-se a sua cobertura com manta térmica durante o Inverno. Mesmo em estufa, dependendo da zona, pode também utilizar-se a mesma técnica.• Pragas e Doenças: Apresenta ataques de ferrugem quando sujeita a temperaturas baixas e/ou noites frias com orvalho. Não há registos de pragas nas nossas con-dições.
ERVA-PRÍNCIPE
Fig. 8: Planta de Erva Príncipe
Fig. 9: Propagação por divisão de pés.
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14 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 15A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Hypericum androsaemum L.Família das Guteráceas (Hipericáceas)
Nomes VulgaresAndrosemo, erva-mijadeira, erva-da-pedra, erva-do-ge-rês, mijadeira.
OrigemPlanta herbácea vivaz da flora da Europa Ocidental e Próximo Oriente até ao Irão. Em Portugal encontra-se em lugares sombrios e húmidos, margens de cursos de água no Minho, Beiras e Estremadura.
Partes UtilizadasParte aérea da planta.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaCompostos fenólicos com ácidos fenólicos (clorogénico, que predomina, cafeico e 3-cafeioilquínico, gálhico) e flavonóides (hiperósido, quercetina e derivados da quer-citina). Taninos, ß-amirina, ß-sitosterol, vestígio de óleo essencial com cerca de 12% de a-terpineol.A actividade biológica é atribuída aos compostos fenóli-cos, baseando-se as indicações terapêuticas mais no uso tradicional: diurético, hepatoprotector e cicatrizante.É muito usado em doenças do fígado, cólicas nefríticas e cistites. Também usado externamente em queimaduras e contusões.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Por semente ou enraizamento de estacas, no inicio da Primavera. No primeiro caso, a percenta-gem de sucesso de germinação é superior a 80%, já no enraizamento de estacas, se não houver cuidados com temperatura extremas e excesso de água, o sucesso de enraizamento poderá ser bastante baixo. • Plantação: Na Primavera.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante o ciclo de produção da cultura. A planta adquire cor avermelhada quando passa por deficiência de rega. • Pragas e Doenças: Afídeos, que podem ser combatidos em agricultura biológica aplicando sabão de potássio.
HIPERICÃO-DO-GERÊS
Fig. 10: Planta de Hipericão do Gerês.
Fig. 11: Propagação por semente em tabuleiros alvéolados.
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Mentha spicata L. (M. longifolia x M. rotundifolia)Família das Lamiáceas (Labiadas)
Nomes VulgaresHortelã, hortelã-comum, hortelã-das-cozinhas, hortelã-das-hortas, hortelã-dos-temperos, hortelã-verde.
OrigemEspécie de origem híbrida, oriunda da região mediter-rânica. Prefere, como todas as mentas, locais húmidos e frescos.
Partes UtilizadasFolhas e caules jovens e óleo essencial da parte aérea.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNas folhas encontra-se óleo essencial (não inferior a um por cento), flavonóides (rutósido, apigenol), ácidos fenó-licos, taninos, triterpenos (ácidos ursólico e oleanólico).No óleo essencial temos entre 55 a 80% de carvona, 5 a 20% de limoneno e cerca de 2% de outros constituintes (mentona, mentol, mentofurano, acetato de mentilo e cineol).O óleo essencial e os flavonóides são responsáveis pela acção anti-séptica, espasmolítica e estimulante das se-creções gástricas. Em fitoterapia, usa-se nos problemas digestivos, como carminativa, na flatulência e como vermífuga.O óleo essencial é utilizado nas bronquites em inalações e em fricções nas dores musculares e reumatismais.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Essencialmente por via vegetativa (caules e rizomas), no início da Primavera. O seu sucesso de en-raizamento é de cerca de 70%.• Plantação: Primavera – Verão.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas para combater as infestantes.• Pragas e Doenças: Quase todas as espécies do géne-ro Mentha são afectadas pela Puccinia Menthae, mais conhecida por ferrugem. Os Ataques ocorrem princi-palmente entre Julho e Agosto, manifestando-se por pequenas manchas de cor amarela, passando depois a castanho ferrugem, distribuídas sobre as folhas. Pode tratar-se com calda bordalesa.
HORTELÃ-VULGAR
Fig. 12: Plantas de Hortelã vulgar instaladas em tela.
Fig. 13: Propagação vegetativa por estacas herbáceas.
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Mentha x piperita L. híbrido triplo: M. spicata (M. longifolia x M. rotundifolia) x M. aquatica.Família das Lamiáceas (Labiadas).
Nomes VulgaresHortelã-apimentada, hortelã-de-água-de-cheiro, horte-lã-das-damas.
OrigemComo espécie híbrida não tem origem fitogeográfica, tendo sido obtida artificialmente. É uma planta herbácea vivaz.
Partes UtilizadasFolhas, caules jovens e óleo essencial da parte aérea florida.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNas folhas, óleo essencial (1 a 4%), flavonóides sob forma livre, taninos (6 a 12%), triterpenos, resinas, ácidos fenóli-cos e constituintes amargos.No óleo essencial os principais constituintes são mentol (30 a 55%) e seus ésteres dos ácidos acético e isovalérico, mentona (14 a 32%).As folhas têm acção anti-séptica, tranquilizante suave e analgésica (sobretudo a nível local e das mucosas do aparelho digestivo) devido ao óleo essencial. Os poli-fenóis têm acção espasmolítica, antitússica, mucolítica, expectorante e descongestionante nasofaríngeo. Pelos constituintes amargos tem acção digestiva e eupéptica.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Por via vegetativa, devido a ser um híbrido estável e infecundo. Deve-se propagar no início da Pri-mavera e o seu sucesso de enraizamento é aproximada-mente 70%.• Plantação: Primavera e início do Verão.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas para combater as infestantes.• Pragas e Doenças: Ferrugem provocada por Puccina menthae que se manifesta em pequenos pontos ou crostas sobre as folhas, de cor amarela que depois passa a castanho ferrugem. Quando o ataque é muito intenso pode provocar a queda das folhas. O pulgão verde que provoca um ligeiro enrolamento das folhas. Os nemá-todos fitófagos atacam também os rizomas, levando ao amarelecimento das folhas e a planta não cresce acaban-do por morrer.
HORTELÃ-PIMENTA
Fig. 14: Planta de Hortelã-pimenta instalada em tela.
Fig. 15: Propagação vegetativa de estacas herbáceas.
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20 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 21A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Lippia triphylla sin. Aloysia triphylla, Lippia citriodora L. e Verbena citriodora Cav.Família das Verbenáceas
Nomes VulgaresBela-aloísia, bela-luísa, doce-lima, erva-luísa, limonete.
OrigemArbusto originário da Argentina, Peru e Chile, sendo cul-tivado na Europa Meridional. Actualmente é Marrocos o principal produtor.
Partes UtilizadasFolhas e óleo essencial destas.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNas folhas óleo essencial, flavonóides, iridóides, taninos e sais minerais. No óleo essencial predomina o citral (30 a 35%), menores quantidades de hidrocarbonetos mono-terpénicos e álcoois terpénicos.Pelo óleo essencial e flavonóides tem acção anti-séptica e anti-inflamatória, tem acção adstringente pelos tani-nos.Em fitoterapia, especialmente as folhas em infusão, de aroma muito agradável, são usadas em dispepsias hipos-secretoras, falta de apetite, flatulência, cólicas gastroin-testinais, gastrites, agitação e insónias.Não se deve usar por períodos longos pois pode provo-car perturbações gástricas e até gastrites.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Nas condições do nosso país faz-se por via vegetativa a partir de enraizamento de estacas, herbá-ceas ou lenhosas, no Outono ou Primavera. O sucesso de enraizamento ronda os 60 a 70 %.• Plantação: Na Primavera.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e Mondas durante o desenvolvimento da cultura.• Pragas e Doenças: Podridão das raízes provocada por uma humidade excessiva do solo, podendo ser preveni-da com uma boa drenagem do solo.
LÚCIA-LIMA
Fig. 16: Plantas de Lúcia Lima.
Fig. 17: Pés mães de Lúcia Lima.
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Origanum vulgare L. Família das Lamiáceas (Labiadas)
Nomes VulgaresManjerona-brava, manjerona-selvagem, ourégão, ouré-gão-vulgar-do-minho.
OrigemNativa da Ásia Menor e subespontânea no Médio Orien-te. Em Portugal aparece como espontânea nas margens do rio Minho e noutros locais do Noroeste, em sebes e matos em locais frescos, com o mínimo de humidade.
Partes UtilizadasParte aérea da planta e óleo essencial das folhas.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaAs partes aéreas floridas contêm óleo essencial (0,2 a 1%), ácidos polifenólicos, flavonóides, taninos, consti-tuintes amargos e triterpenos.No óleo essencial predominam os fenóis (cerca de 50%) e compostos terpénicos.Aplica-se em problemas respiratórios como antitússico. Em dispepsias (indigestão), pela acção colagoga e carmi-nativa. O óleo essencial é antibacteriano e antifúngico.Em fitoterapia, usa-se na perda de apetite, dispepsias hipossecretoras, flatulência, cólicas gastrointestinais. O óleo essencial, topicamente em inflamações orofarínge-as, na dor de dentes (diluído em óleo fixo) e em fricções, no reumatismo.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Pode-se fazer por semente ou por divisão de pés. No primeiro caso, ao ar livre, nos finais da Prima-vera, ou em estufa nos finais do Inverno. Por divisão de pés faz-se no Outono ou princípios de Primavera. Por semente o sucesso de germinação é de cerca de 80%.• Plantação: Primavera e inicio do Verão.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a produção.• Pragas e Doenças: Não se conhecem ataques de pragas ou doenças dignos de registos.
ORÉGÃO
Fig. 18: Planta de Orégão em tela.
Fig. 19: Propagação seminal em tabuleiro.
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Salvia officinalis L. Familia das lamiáceas (Labiadas)
Nomes VulgaresChá-da-europa, chá-da-frança, erva-sacra, erva-santa, salva-das-boticas, salva-mansa.
OrigemNativa da região mediterrânica oriental. É um subarbus-to muito cultivado, raramente subespontânea. Gosta de clima temperado e muita luz, tendo preferência por terrenos calcários.
Partes UtilizadasFolhas, partes aéreas floridas e óleo essencial destas.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNa parte aérea da planta encontra-se óleo essencial (1 a 2,5%), isoflavonas, diterpenóides, triterpenóides, flavo-nóides, ácidos fenólicos, constituintes amargos diterpé-nicos, triterpenos e taninos (3 a 7%).No óleo essencial temos monoterpenos (a- e ß-tuinona, cânfora, borneol, cineol) e sesquiterpenos (ß-cariofileno e outros).Pelo óleo essencial tem uma acção antimicrobiana e anti-sudorífera. Os flavonóides e ácidos fenólicos reforçam a acção anti-séptica, dando-lhe uma actividade colerética, espasmolítica e anticolinérgica. Pelos seus constituintes amargos é estimulante do apetite. Pelas isoflavonas tem acção estrogénica. Externamente, devido à presença de taninos, é adstringente e anti-inflamatório.Tradicionalmente, as folhas podem ser utilizadas na flatulência, excessiva transpiração e menopausa. Exter-namente em infecções bucofaríngeas, principalmente o óleo essencial, também em pastas dentífricas. As folhas têm sido usadas para a obtenção de extractos com actividade antioxidante.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Pode fazer-se por via seminal ou via vege-tativa através do enraizamento de estacas. A reprodução por semente é o método mais frequente e económico e faz-se no início da Primavera, com um sucesso de cerca de 80%. Na reprodução por enraizamento de estacas o sucesso será de 70 a 85%.• Plantação: Na Primavera.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a produção e regas pouco frequentes.• Pragas e Doenças: Nada de importante a assinalar.
SALVA
Fig. 20: Planta de Salvia em floração.
Fig. 21: Propagação vegetativa por estacas herbáceas.
24 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 25A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
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26 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 27A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Thymus vulgaris L.Família das Lamiáceas (Labiadas)
Nomes VulgaresArçã, tomilho-vulgar.
Partes UtilizadasPartes aéreas floridas e óleo essencial.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaÓleo essencial (1 a 2,5%) com predomínio de fenóis (timol e carvacrol) e menores quantidades de geraniol, terpineol, linalol e monoterpenos não oxigenados. Flavo-nóides derivados do apigenol e luteolol, ácidos fenólicos (cafeico, rosmarínico), taninos (10%), saponósidos triter-pénicos.Devido ao óleo essencial tem acção antiespasmódica brônquica, expectorante e anti-séptica.Usa-se nas afecções das vias respiratórias (gripe, catarros, tosse irritativa) e afecções da orofaringe. Nas digestões lentas, gastrites crónicas, colites, meteorismo e dores es-pasmódicas do tubo digestivo. Por via externa em infec-ções cutâneas, dores reumáticas, otites, rinites, sinusites e estomatites.
Efeitos Secundários e ToxicidadeO óleo essencial pode dar lugar a reacções alérgicas, so-bretudo em crianças e, internamente, em doses elevadas, convulsões.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Por semente ou enraizamento de estacas, no inicio da Primavera. O sucesso de germinação é de 70 a 80% e no enraizamento deve rondar os 70%. • Plantação: Na Primavera.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a produção.• Pragas e Doenças: Por vezes ataques de nemátodos fitófagos nas raízes que levam ao amarelecimento das folhas.
TOMILHO
Fig. 22: Planta de Tomilho.
Fig. 23: Propagação vegetativa por estacas lenhosas.
26 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 27A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
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Thymus x citriodorusFamília das Lamiáceas (Labiadas)
OrigemEspécie híbrida
Partes UtilizadasParte aérea e óleo essencial.
Principais Constituintes e Actividade FarmacológicaNão foi encontrada bibliografia onde exponha os cons-tituintes e propriedades desta planta. No entanto há registos de ser utilizada tradicionalmente para combater tosses e problemas respiratórios. Também é muito apre-ciada na culinária pelo seu agradável sabor a limão, em pratos de peixe, frango e saladas.
Condições e Técnicas de Cultivo
• Propagação: Através do enraizamento de estacas, na Primavera, com um sucesso entre 50 a 70%.• Plantação: Na Primavera.• Cuidados Culturais / Manutenção: Sachas e mondas durante a produção.• Pragas e Doenças: Não se conhecem ataques de pragas ou doenças dignos de registos.
TOMILHO LIMÃO
Fig. 24: Planta de Tomilho Limão.
Fig. 25: Propagação vegetativa por estacas lenhosas.
28 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 29A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
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30 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 31A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
A maioria da produção é vendida embalada (conforme figuras 1 e 2), mas também se comercializa a granel e em verde. No caso a granel o produto é embalado em sacos de papel opacos de 10 kg e no caso de ser vendido em verde o produto vai nas caixas de colheita.
Comercialização
Conclusões
Fig. 26: Embalagens em polipropileno. Fig. 27: Embalagens de cartão e lata.
Nos últimos anos tem-se verificado no nosso país um maior interesse pelas PAM e seus produtos derivados. Tal facto tem levado ao aparecimento e instalação de novos produtores. Contudo, como já foi referido, constata-se ainda uma enorme carência de dados técnicos sobre o cultivo destas plantas. As diferenças que se verificam nos resultados económicos destas doze espécies devem-se essencialmente às diferenças de produtividade conseguidas em relação a cada uma e aos respectivos valores de mercado. Dado que também neste sector existe uma enorme concorrência, sobretudo dos países extra-comunitários, que oferecem preços muito mais baixos do que os nossos, aos novos produtores recomenda-se uma selecção muito criteriosa das espécies que deverão instalar, assim como a opção por processos de produção que garantam a máxima qualidade dos seus produtos. Ou seja, tendo como ponto de partida a maior procura e remuneração no mercado, seleccionar as espécies que, efectivamente, melhor se adaptam às condições ecológicas do local, tendo em conta, igualmente, as condições de preparação e processamento que a exploração dispõe. Portanto, os agricultores produtores de PAM deverão permanecer sempre muito atentos e vigilantes nas suas escolhas agronómicas, técnicas e, sobretudo, comerciais.
30 A Cultura de PAM – Custos e Benefícios 31A Cultura de PAM – Custos e Benefícios
Bibliografi a
- Castro, J. L., Curso de Botânica Aplicada à Medicina e à Alimentação, Ed. do Autor (1975).
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- Cunha, A. P., Silva, A. P. e Roque, O. R., Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian (2003).
- Cunha, A. P., Ribeiro, J. A. E Roque, O. R., Plantas Aromáticas em Portugal – Caracterização e Utilizações, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian (2007).
- Cunha, A. P. (coord.), Farmacognosia e Fitoquímica, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian (2005).
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- Mcvicar, J., O Poder das Ervas Aromáticas, Ed. Civilização (2005).
- Custo de Execução das Principais Tarefas Agrícolas (Mão-de-obra e Máquinas), Ed. Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente, (2001).
- Análise dos Encargos Horários com a Utilização das Máquinas Agrícolas, Ed. Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente, (2001).