ficha tecnica - construção civil

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FICHA TÉCNICA abr. 2010 LOCAIS DE TRABALHO SEGUROS E SAUDÁVEIS BOM PARA VOCÊ. BOM PARA OS NEGÓCIOS www.sesi.org.br/pro-sst http://osha.europa.eu/pt Prevenção de Acidentes no Setor da Construção Civil 15 PT/BR Na União Europeia, o setor da construção civil é aquele que apresenta um maior risco de ocorrência de acidentes, sendo que todos os anos morrem mais de 13.000 pessoas em acidentes na construção civil. No Brasil, a in- dústria da Construção Civil também lidera as estatísticas de acidentes de trabalho na maioria das regiões. Em nível mundial, os trabalhadores da construção civil têm três vezes mais probabilidades de sofrer aciden- tes mortais e duas vezes mais probabilidades de sofrer ferimentos que os trabalhadores de outras áreas. Os custos destes acidentes são enor- mes, tanto para o indivíduo, como para as empresas e para a sociedade. Mais de 99% das empresas de construção civil existentes na Europa são pequenas e médias empresas (PME), no Brasil 98% são micro ou pequenas empresas, considerando aquelas que empregam até 99 trabalhadores. Consequentemente, as PME são as mais afetadas pelos acidentes na construção civil. Os conselhos apresentados no presente folheto informativo, entretanto, são relevantes para as em- presas de todas as dimensões. Responsabilidades Clientes, supervisores de projeto, empregadores e trabalhadores por conta própria, todos têm o dever de implementar medidas de segurança em todo o estabelecimento que admitir alguém em regime de emprego. As prescrições incluem: Utilização de equipamento de proteção individual, com as devidas especificações e com a realização de treinamentos e recebimento de cópias de procedimentos e operações a serem realizados. Sinalização de segurança e/ou de saúde nos locais onde não seja possível evitar a existência de perigos ou onde estes não possam ser adequadamente reduzidos através da aplicação de medidas preventivas. No Brasil, a Norma Regulamentadora NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego que trata das condições e meio ambiente de trabalho na In- dústria da Construção - PCMAT estabelece, entre os seus diversos itens, diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de tra- balho na Indústria da Construção. Quanto a movimentação e transporte de materiais e pessoas, os equipamentos de transporte vertical de cargas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. A NR-11 – que versa sobre transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais estabelece os requisitos de segurança observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazena- gem, e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manu- al, objetivando a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Está determinado também na NR-18 que todo canteiro de obras deve con- tar com a presença de áreas de vivência mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, e que sejam equipadas com instalações sanitárias; vestiário; alojamento; local de refeições; cozinha, quando hou- ver preparo de refeições; lavanderia; área de lazer; ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores. Entre os itens básicos das diretivas europeias sobre segurança e saúde no trabalho em indústrias de construção civil destaca-se o item abaixo: Pôr em prática um quadro geral de gestão da saúde e da seguran- ça que inclua: avaliar e prevenir os riscos; dar prioridade a medidas coletivas para eliminação dos riscos; consultar os trabalhadores e proporcionar-lhes informação e formação; efetuar a coordenação de segurança com os empreiteiros. Os trabalhadores europeus, bem como os brasileiros têm o dever de cooperar de forma ativa no que se refere às medidas de preven- ção implementadas pelas entidades patronais, bem como cumprir as instruções de acordo com a formação recebida. Consultar os trabalhadores e recorrer aos seus conhecimentos ajuda a assegurar a detecção correta dos riscos e a aplicar soluções viáveis. Prevenção de acidentes – Avaliação dos riscos Existem inúmeros perigos inerentes ao trabalho na construção civil. No en- tanto, existem também inúmeras “boas práticas” que podem facilmente ser aplicadas no sentido de impedir a ocorrência de acidentes. O primeiro pas- so consiste em efetuar a avaliação dos riscos de forma adequada e su- ficiente. Deverá ser assegurada uma verdadeira redução da exposição ao perigo, quer por parte dos trabalhadores quer de outras pessoas (incluindo os visitantes dos canteiros de obras ou o público que está de passagem), a avaliação dos riscos deverá ter em consideração todos os possíveis riscos e perigos. Assegurar a redução de um risco não implica criar outro. Todos os perigos deverão ser identificados, incluindo os que decorrem de atividades laborais e de outros fatores como, por exemplo, o plane- jamento dos canteiros de obras. A esta fase de identificação segue-se a avaliação da extensão dos riscos existentes e a avaliação das medidas de prevenção disponíveis. Foram tomadas medidas suficientes ou é ne- cessário tomar medidas adicionais? Os resultados da avaliação dos ris- cos ajudarão a selecionar as medidas de boas práticas mais adequadas. Prevenção prática Os principais perigos incluem o trabalho em altura, os trabalhos de es- cavação e a movimentação de cargas. É necessário dar prioridade a medidas que eliminem ou reduzam os perigos na sua origem e que proporcionem uma proteção coletiva. As medidas de proteção indivi- dual como, por exemplo, a utilização de equipamento de proteção, deve- rão ser implementadas nos casos em que não seja possível efetuar uma redução significativa dos riscos através de outros meios. Além da avaliação global dos riscos é necessário efetuar um acom- panhamento constante e proceder inspeções regulares. Trabalho em locais de grande altitude As quedas em altura constituem a causa mais comum de lesões e mortes na indústria da construção civil. As causas incluem: trabalho em andai- mes ou plataformas que não estão equipados com grades de segurança, ou sem que o trabalhador tenha um cinto de segurança corretamente co- locado; telhados frágeis; e escadas que não são adequadamente apoia- das, posicionadas e fixadas. Todo o processo de construção deverá ser planejado de forma a mini- mizar o risco de ocorrência de quedas. Durante a fase de concepção do projeto pode planejar-se a existência de meios de proteção contra que- das. É possível reduzir os riscos através da utilização de guarda-corpos,

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Page 1: Ficha Tecnica - Construção Civil

FICHA TÉCNICAabr. 2010

LOCAIS DE TRABALHO SEGUROS E SAUDÁVEIS BOM PARA VOCÊ. BOM PARA OS NEGÓCIOS

www.sesi.org.br/pro-sst http://osha.europa.eu/pt

Prevenção de Acidentes no Setor da Construção Civil

15PT/BR

Na União Europeia, o setor da construção civil é aquele que apresenta um maior risco de ocorrência de acidentes, sendo que todos os anos morrem mais de 13.000 pessoas em acidentes na construção civil. No Brasil, a in-dústria da Construção Civil também lidera as estatísticas de acidentes de trabalho na maioria das regiões. Em nível mundial, os trabalhadores da construção civil têm três vezes mais probabilidades de sofrer aciden-tes mortais e duas vezes mais probabilidades de sofrer ferimentos que os trabalhadores de outras áreas. Os custos destes acidentes são enor-mes, tanto para o indivíduo, como para as empresas e para a sociedade.

Mais de 99% das empresas de construção civil existentes na Europa são pequenas e médias empresas (PME), no Brasil 98% são micro ou pequenas empresas, considerando aquelas que empregam até 99 trabalhadores. Consequentemente, as PME são as mais afetadas pelos acidentes na construção civil. Os conselhos apresentados no presente folheto informativo, entretanto, são relevantes para as em-presas de todas as dimensões.

ResponsabilidadesClientes, supervisores de projeto, empregadores e trabalhadores por conta própria, todos têm o dever de implementar medidas de segurança em todo o estabelecimento que admitir alguém em regime de emprego. As prescrições incluem: � Utilização de equipamento de proteção individual, com as devidas especificações e com a realização de treinamentos e recebimento de cópias de procedimentos e operações a serem realizados.

� Sinalização de segurança e/ou de saúde nos locais onde não seja possível evitar a existência de perigos ou onde estes não possam ser adequadamente reduzidos através da aplicação de medidas preventivas.

No Brasil, a Norma Regulamentadora NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego que trata das condições e meio ambiente de trabalho na In-dústria da Construção - PCMAT estabelece, entre os seus diversos itens, diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de tra-balho na Indústria da Construção. Quanto a movimentação e transporte de materiais e pessoas, os equipamentos de transporte vertical de cargas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. A NR-11 – que versa sobre transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais estabelece os requisitos de segurança observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazena-gem, e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manu-al, objetivando a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.Está determinado também na NR-18 que todo canteiro de obras deve con-tar com a presença de áreas de vivência mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, e que sejam equipadas com instalações sanitárias; vestiário; alojamento; local de refeições; cozinha, quando hou-ver preparo de refeições; lavanderia; área de lazer; ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores.

Entre os itens básicos das diretivas europeias sobre segurança e saúde no trabalho em indústrias de construção civil destaca-se o item abaixo: � Pôr em prática um quadro geral de gestão da saúde e da seguran-ça que inclua: avaliar e prevenir os riscos; dar prioridade a medidas coletivas para eliminação dos riscos; consultar os trabalhadores e proporcionar-lhes informação e formação; efetuar a coordenação de segurança com os empreiteiros.

Os trabalhadores europeus, bem como os brasileiros têm o dever de cooperar de forma ativa no que se refere às medidas de preven-ção implementadas pelas entidades patronais, bem como cumprir as instruções de acordo com a formação recebida.

Consultar os trabalhadores e recorrer aos seus conhecimentos ajuda a assegurar a detecção correta dos riscos e a aplicar soluções viáveis.

Prevenção de acidentes – Avaliação dos riscosExistem inúmeros perigos inerentes ao trabalho na construção civil. No en-tanto, existem também inúmeras “boas práticas” que podem facilmente ser aplicadas no sentido de impedir a ocorrência de acidentes. O primeiro pas-so consiste em efetuar a avaliação dos riscos de forma adequada e su-ficiente. Deverá ser assegurada uma verdadeira redução da exposição ao perigo, quer por parte dos trabalhadores quer de outras pessoas (incluindo os visitantes dos canteiros de obras ou o público que está de passagem), a avaliação dos riscos deverá ter em consideração todos os possíveis riscos e perigos. Assegurar a redução de um risco não implica criar outro. Todos os perigos deverão ser identificados, incluindo os que decorrem de atividades laborais e de outros fatores como, por exemplo, o plane-jamento dos canteiros de obras. A esta fase de identificação segue-se a avaliação da extensão dos riscos existentes e a avaliação das medidas de prevenção disponíveis. Foram tomadas medidas suficientes ou é ne-cessário tomar medidas adicionais? Os resultados da avaliação dos ris-cos ajudarão a selecionar as medidas de boas práticas mais adequadas.

Prevenção práticaOs principais perigos incluem o trabalho em altura, os trabalhos de es-cavação e a movimentação de cargas. É necessário dar prioridade a medidas que eliminem ou reduzam os perigos na sua origem e que proporcionem uma proteção coletiva. As medidas de proteção indivi-dual como, por exemplo, a utilização de equipamento de proteção, deve-rão ser implementadas nos casos em que não seja possível efetuar uma redução significativa dos riscos através de outros meios.

Além da avaliação global dos riscos é necessário efetuar um acom-panhamento constante e proceder inspeções regulares.

Trabalho em locais de grande altitude As quedas em altura constituem a causa mais comum de lesões e mortes na indústria da construção civil. As causas incluem: trabalho em andai-mes ou plataformas que não estão equipados com grades de segurança, ou sem que o trabalhador tenha um cinto de segurança corretamente co-locado; telhados frágeis; e escadas que não são adequadamente apoia-das, posicionadas e fixadas.

Todo o processo de construção deverá ser planejado de forma a mini-mizar o risco de ocorrência de quedas. Durante a fase de concepção do projeto pode planejar-se a existência de meios de proteção contra que-das. É possível reduzir os riscos através da utilização de guarda-corpos,

Page 2: Ficha Tecnica - Construção Civil

Este produto é baseado no material original produzido pela EU-OSHA e adaptado pelo SESI. EU-OSHA é a Agência de Informação da União Européia para Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em: <http://osha.europa.eu/en>.O SESI é responsável pela tradução para o português e pela adaptação do texto para o contexto legal do Brasil.

SESI/DN – Unidade de Saúde e Segurança do Trabalho (UniSaúde)Normalização: SSC/ACIND Projeto Gráfi co e Editoração: CT Comunicação Adaptação do texto: Eliane Cardoso Sales

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no TrabalhoGran Vía, 33, E-48009 BilbaoTel.: (+ 34) 94 479 43 60, Fax: (+ 34) 94 479 43 83E-mail: [email protected] http: //osha.europa.eu© Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho. Reprodução autorizada mediante indicação da fonte.

Serviço Social da Indústriawww.sesi.org.br/pro-sst

grades de segurança feitas sob medida ou, por último e caso o risco continue a existir, utilizando o cinto de segurança.

Trabalho em escavaçõesAntes de dar início a qualquer trabalho de escavação é necessário ter em consideração todos os perigos potenciais – incluindo o desmo-ronamento das valas, a queda de pessoas e veículos nas escavações e a destruição de estruturas existentes nas proximidades. Em seguida, devem ser implementadas as medidas preventivas adequadas. Deve proceder-se a localização e a sinalização de todos os trabalhos subter-râneos, devendo ser tomadas todas as precauções necessárias para os evitar; é necessário assegurar que todos os materiais adequados para escorar as escavações estão disponíveis no local; deve também assegurar-se que existe um método seguro para colocar e remover o material de escoramento. Deve decidir-se qual o equipamento de ma-nuseio de material que será necessário e adequado. É necessário as-segurar que o equipamento será entregue na data planejada e que o canteiro de obras está preparado para o receber. É necessário efetuar inspeções diárias de forma a assegurar que as medidas preventivas necessárias continuem a ser implementadas: Existem acessos seguros de entrada na escavação e de saída da mesma? Existem barreiras para impedir a queda de pessoas nas escavações? Mantêm-se os materiais, os resíduos e o equipamento do canteiro bem afastados das bordas da escavação?

Movimentação de cargasÉ necessário efetuar um planejamento que permita minimizar a movi-mentação dos materiais e que assegure um manuseio seguro dos mes-mos. Deverá assegurar-se que o equipamento é montado e utilizado por pessoal que tenha formação e experiência. O equipamento deve ser regularmente inspecionado, testado e examinado por pessoal competen-te. É necessário coordenar as atividades no canteiro de obras – por exemplo: não permitir que os trabalhadores que estão envolvidos em operações de elevação ponham os outros em perigo ou vice-versa. Nos casos em que não seja possível evitar a movimentação manual, deve-rão ser organizadas tarefas que limitem o número de movimentações fí-sicas e a distância percorrida para realizar as mesmas. Os trabalhadores deverão receber formação sobre como evitar os riscos e sobre quais as técnicas que devem utilizar.

Todas as elevações efetuadas com gruas móveis deverão ser pla-nejadas e executadas por pessoal competente. O condutor deverá ter uma boa visibilidade e a grua deverá ser posicionada num local nive-lado e a uma distância segura das escavações e cabos de tensão.

“Limpeza” geral e acesso seguroA limpeza e a organização geral do canteiro de obra são extremamen-te importantes. Por exemplo, deve-se assegurar que: existem acessos seguros (estradas, passadeiras, escadas, andaimes, etc.) e sem obstru-ções, para entrada em todos os locais de trabalho e saída dos mesmos; que os materiais são guardados de forma segura; que as aberturas/bu-racos têm vedações ou estão cobertos e corretamente assinalados; que são tomadas as medidas adequadas para recolher e eliminar os resíduos e que existe iluminação adequada.

Formação e informaçãoOs trabalhadores têm de compreender os riscos existentes, as consequ-ências dos mesmos e as precauções que têm de tomar para agir de for-ma segura. A formação deverá focar situações reais como, por exemplo, problemas que tenham ocorrido, o que não funcionou adequadamente e como evitar que a situação se repita. É necessário abordar os riscos, as medidas de prevenção, os procedimentos de emergência, a apresen-tação de relatórios sobre os problemas, os equipamentos de proteção individual, os equipamentos de trabalho, etc. Devem também planejar-se ações de formação de reciclagem e aperfeiçoamento. A formação deverá ser apoiada por uma boa comunicação. A discussão das questões liga-das à saúde e à segurança, bem como a transmissão de informações,

deverão ser parte integrante das reuniões de equipe. No Brasil, o Diálogo Diário de Segurança DDS é um dos momentos em que esses itens po-dem ser repassados aos trabalhadores.

Equipamento de proteção individualO equipamento de proteção individual deve ser utilizado nos canteiros de obra sempre que necessário. Deverá ser confortável, estar em boas condi-ções e não contribuir para aumentar os riscos. É necessário proporcionar formação sobre a sua utilização. Seguem alguns exemplos de equipamen-tos de proteção individual: capacetes de segurança – caso exista o risco de ser atingido por objetos em queda ou o risco de alguém bater com a cabeça; calçado adequado – com proteção dos dedos e da planta dos pés e com solas antiderrapantes; vestuário de proteção - contra condi-ções climáticas desfavoráveis ou bem visíveis para que os trabalhadores possam ser vistos mais facilmente pelos condutores dos veículos.

Lista de controle: andaimes e escadas � Foi selecionado o equipamento mais adequado com vista à segu-rança incluindo o acesso e evacuação?

� As escadas de mão são usadas apenas quando não se justifica a utilização de outro equipamento, por um curto período de tempo ou de risco mínimo?

� O andaime foi montado sobre uma superfície firme? � As grades de segurança, os guarda-corpo, as bandejas estão to-dos bem posicionados e a uma altura correta?

� Existem tábuas suficientes para montar a plataforma de trabalho? � As tábuas estão bem fixas e posicionadas? � Foram retirados quaisquer cabos de fixação dos andaimes? � A utilização de uma escada é o método mais seguro e adequado para o trabalho em questão?

� A escada está em boas condições e é adequada para o tipo e altura do trabalho?

� A escada pode ser colocada de forma que evite ultrapassar as ex-tremidades da obra?

� A escada pode ser fixada na extremidade superior e na inferior? � A superfície de apoio é firme e nivelada? � Se qualquer das respostas for “não”, é necessário tomar medidas de prevenção antes de iniciar o trabalho. Essas medidas incluem:

� Assegurar que as aberturas como, por exemplo, os buracos no chão, estão vedadas através de barreiras seguras (por exemplo, com gra-des de segurança e com pranchas de passagem) ou estão cobertas. Fixar a cobertura em posição ou assinalá-la com um aviso.

� Verificar todos os elementos do andaime relativamente à seguran-ça antes de iniciar o trabalho de montagem do mesmo.

� Inspecionar as escadas antes de subir às mesmas, de forma a assegurar que estão em boas condições e corretamente posicio-nadas e fixadas.

� Utilizar equipamentos de prevenção de queda quando se está nos andaimes, sobretudo antes de se proceder à colocação das grades de segurança e das pranchas de passagem, e assegurar que os cabos do cinto de segurança estão fixados a uma estrutura firme e que são corretamente utilizados.

� Não atirar equipamentos ou materiais para níveis mais baixos, para o solo ou para as redes de segurança.

Como obter mais informações / ReferênciasPara obter mais informações sobre boas práticas de gestão da segurança, consulte o website da Agência <http://osha.eu.int>, de onde poderá transferir gratuitamente todas as publicações da Agência; para mais informações, ver <http://osha.eu.int/ew2001/>. A informação contida na presente ficha informa-tiva não pretende substituir os textos oficiais da Comunidade ou dos Estados-Membros.Para saber mais sobre as Normas que tratam do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT acesse o ende-reço: <http://www.mte.gov.br/legislação/normas_regulamentadoras/nr_18.asp>