ficha para identificaÇÃo da produÇÃo didÁtico … · tendo desenvolvido minha atividade...
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: O uso de diferentes recursos visuais na construção dos conceitos de poliedros e polígonos: uma experiência na EJA. Autora:
Alice do Rocio Ladaminsky.
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Matemática.
Escola de implementação do Projeto e sua localização
CEEBJA Profa. Maria Deon de Lira.– EFM.
Município da escola
Curitiba.
Núcleo Regional de Educação
Curitiba.
Professora Orientadora
Profa. Dra. Maria Tereza Carneiro Soares
Instituição de Ensino Superior
Universidade Federal do Paraná.
Relação Interdisciplinar
Arte.
Resumo
É um desafio encontrar formas para
que estudantes da EJA - que
manifestam em situação escolar,
saberes do cotidiano, porém com
dificuldades em relacionar essa
sabedoria aos conteúdos matemáticos
- compreendam e elaborem conceitos
geométricos selecionados para serem
ensinados na etapa que corresponde
ao Ensino Fundamental. Logo, faz-se
necessário desenvolver uma
metodologia de ensino que possibilite
a superação e a incorporação do
conhecimento que o educando traz
consigo, oportunizando condições
para que ele acredite nos saberes que
possui e possa recriar esse
conhecimento, bem como ampliar seu
engajamento na aprendizagem de
geometria. Para isso, esta Unidade
Didático-Pedagógica servirá como
material de apoio para que o professor
se torne capaz de provocar nos
estudantes a capacidade de
observação, reflexão e criação. As
atividades propostas visam
especificamente a compreensão dos
conceitos de poliedros e polígonos
pelo uso de diferentes recursos
visuais.
Palavras-chave
Geometria - Dobradura/Origami- Recursos Computacionais.
Formato do Material Didático
Unidade Didática.
Público Alvo
Professores de Matemática do Ensino Fundamental da Modalidade Jovens e Adultos; Estudantes do Ensino Fundamental da Modalidade Jovens e Adultos de Matemática da Organização Coletiva; Cursistas do GTR (Grupo de Trabalho em Rede) das escolas públicas do Paraná.
1 – APRESENTAÇÃO
O ensino-aprendizagem da geometria por meio de diferentes abordagens exige
uma postura ativa tanto do professor de Matemática quanto do estudante nas aulas, e
não de um como transmissor e outro apenas como expectador.
Nessa direção, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR)
equipou os laboratórios de informática das escolas sob sua responsabilidade com
microcomputadores ligados à internet através de fibra óptica. O Portal Educacional Dia
a Dia Educação, marcou o início de um ambiente de interação entre professores e
estudantes, no sentido de facilitar o processo ensino-aprendizagem e democratizar o
conhecimento escolar nas diferentes áreas.
No contexto da Educação Matemática, as proposições são para que sejam
utilizadas as mais diversas alternativas metodológicas e recursos didáticos que sirvam
de apoio ao trabalho pedagógico do professor na abordagem dos conteúdos
matemáticos, em especial os de geometria. Entre essas alternativas, uma das mais
destacadas é a possibilidade de fazer uso das mídias tecnológicas e dos softwares
educativos - hoje disponíveis nos laboratórios informatizados da maioria das escolas
públicas do Paraná, por meio de computadores e Internet.
Por entendermos que trabalhar os conteúdos de geometria somente com a
observação do desenho de figuras no papel, restringe-se a uma análise estática das
figuras geométricas, optamos nessa Unidade Didática pelo estudo dos poliedros e
polígonos a partir da observação da trajetória humana na utilização e elaboração
desses conceitos. Nesse contexto o uso dos diferentes recursos visuais por meio da
dobradura, do computador e softwares matemáticos, é auxiliar importante para que os
conceitos geométricos sejam devidamente visualizados e compreendidos.
Tendo desenvolvido minha atividade profissional nos últimos anos como
docente da EJA, com a oportunidade de participar do PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional da SEED-PR., optei em produzir um material didático–
pedagógico para o ensino da Geometria no Ensino Fundamental, para estudantes
jovens e adultos, a fim de compreender melhor minha prática pedagógica e contribuir
com meus colegas, haja vista a escassez de materiais didáticos específicos para essa
modalidade de ensino, particularmente para os mais idosos. Fonseca (2007), alerta
para o fato do reduzido material de Matemática para EJA e adverte que ao tentar fazer
adaptações de metodologias produzidas para o ensino regular de matemática, estas
adaptações para os estudantes da EJA, muitas vezes não priorizam o conhecimento
matemático, que fica relegado a um segundo plano, perdendo de vista o objetivo
central que é o ensino da matemática.
Outro fator e, talvez, o mais contundente na minha escolha em produzir esta
Unidade Didática utilizando dobraduras para ensinar geometria a estudantes da EJA,
foi ter conduzido uma “Oficina de Origami” na “Semana Pedagógica” da escola em que
leciono que foi planejada e aplicada pelo nosso grupo de professores de Matemática.
Naquela oportunidade, nós professores, verificamos que esta atividade foi a
que mais repercutiu e teve a participação tanto de alunos quanto de professores de
outras disciplinas e funcionários da escola. Constatamos que os alunos jovens e
adultos gostam de fazer dobraduras, ficam concentrados durante a realização da
atividade e seus olhos brilham como os das crianças quando brincam. Foi muito
gratificante ver o encanto e a alegria que tomavam conta deles em todo o processo de
construção da dobradura, principalmente quando conseguiam terminar uma peça.
Foram confeccionadas flores, cartões, envelopes, tsurús, enfim, diversas peças,
incluindo alguns poliedros, entre eles o “prisma quadrangular ou cubo” e o “prisma
retangular ou paralelepípedo”, porém os conteúdos matemáticos não foram
contemplados em virtude do tempo escasso e da formação de muitas turmas.
Nosso grupo de professores gosta muito de trabalhar com o origami nas suas
aulas, mas ainda não dispomos de um material adequado, que direcione a prática
pedagógica dos professores utilizando dobraduras. Por outro lado, muitos dos
estudantes da Educação de Jovens e Adultos sequer sabem ligar um computador. Esta
seria uma das formas de inseri-los na linguagem das tecnologias da informação e
comunicação levando-os a compreender a tecnologia como uma ferramenta que
proporciona novas formas de apropriação do conhecimento.
Minha proposta de produzir este material didático-pedagógico a partir dos
recursos audiovisuais por meio de dobraduras e do computador tem como intenção
oferecer aos alunos jovens e adultos um material adequado às suas características e
necessidades, além da inclusão digital do estudante da EJA para que ele conheça as
novas tecnologias e, principalmente perceba a aplicabilidade dos conteúdos
matemáticos no seu dia a dia. A proposição das atividades buscam levar o educando à
compreensão e construção dos conceitos de maneira a contemplar a relação entre o
conteúdo matemático escolar e a experiência matemática vivenciada em seu cotidiano.
As Diretrizes Curriculares de Matemática (DCE) do Paraná, a Secretaria de
Estado da Educação (SEED-PR) orientam para que na prática docente da disciplina de
Matemática os conteúdos sejam abordados por meio de algumas tendências
metodológicas oriundas da pesquisa em Educação Matemática, entre elas o uso de
mídias tecnológicas e investigações matemáticas (PARANÁ, 2008).
É interessante fazer de recursos audiovisuais no ensino da Matemática porque
os conceitos matemáticos que podem ser trabalhados em sala de aula não se esgotam
e apresentam excelentes resultados. Cada aula pode ser reinventada transformando a
relação de aprender e ensinar numa relação autenticamente criativa, dialógica e
prazerosa. É possível ensinar e aprender Matemática com alegria.
Para Moreira da Costa (2007, p. 39), “O Origami como recurso para o ensino
da Matemática revela, em sala de aula, uma mudança de paradigma: é possível
aprender com alegria. No aluno, desperta o prazer de aprender e no professor,
reacende a paixão de ensinar”.
A Matemática, por muito tempo foi vista como uma disciplina difícil e que
deveria ser estudada porque constava no currículo escolar. Hoje, nós professores,
estamos buscando aplicar novas metodologias no ensino matemático para que os
estudantes percebam a Matemática como um conhecimento que faz parte de sua vida,
que precisa ser sistematizado e compreendido em sua totalidade e sempre relacionado
com a prática social dos homens.
Cabe ressaltar que esta produção didática, mesmo sendo elaborada para
aplicação na EJA, por ser a modalidade em que atuo e vou implantar o presente
Projeto de Intervenção na Escola, pode ser igualmente aplicada em todas as
modalidades de ensino.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Disponibilizar para os professores da EJA, uma Unidade Didático-Pedagógica
que possa subsidiar no ensino de conceitos geométricos específicos, como os de
poliedros e polígonos, com o uso de diferentes recursos visuais por meio de
dobraduras de papel e do computador.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Elaborar Unidade Didática compondo um material para a conceituação teórico-
metodológica das atividades sugeridas para a construção dos conceitos de poliedros e
polígonos.
UNIDADE DIDÁTICA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As propostas educacionais da EJA procuram defender que “o ponto de partida
para a aquisição dos conteúdos matemáticos deve ser os conhecimentos prévios dos
educandos” (RIBEIRO, 1997). Os estudantes jovens e adultos trazem consigo uma
bagagem cultural muito rica proveniente de suas experiências pessoais e coletivas,
mas nem sempre é considerado, o que prejudica a construção de novos
conhecimentos.
Essa modalidade de ensino é formada de estudantes que, por algum motivo,
não conseguiram concluir seus estudos no ensino regular e vive uma história de
exclusão. Ao retornarem aos bancos escolares, ainda encontram limitações no acesso
aos bens culturais e materiais produzidos pela sociedade. Buscam resgatar o “tempo
perdido”, porém encontram muitas dificuldades na compreensão dos conteúdos
matemáticos, principalmente os relacionados à Geometria, as quais necessitam ser
superadas para que sua participação seja mais ativa no mundo do trabalho, nas
relações com a sociedade, na política e na cultura.
De acordo com o Parecer CNE 11/2000, quando o adulto retorna aos bancos
escolares não quer somente recuperar o que deixou de aprender quando criança, mas
anseia por conhecimentos necessários para a sua realidade atual, que lhe propiciem
“desenvolver e constituir conhecimentos, habilidades, competências e valores que
transcendam os espaços formais da escolaridade e conduzam à realização de si e ao
reconhecimento do outro como sujeito.” (Parecer CNE 11/2000).
Conforme a Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos da
Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação (2002):
Aprender matemática é um direito básico de todos e uma necessidade individual e social de homens e mulheres. Saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente etc. são requisitos necessários para exercer a cidadania, o que demonstra a importância da matemática na formação de jovens e adultos. No entanto, um ensino baseado na memorização de regras ou de estratégias para resolver problemas, ou centrado em conteúdos pouco significativos para
os alunos certamente não contribui para uma boa formação matemática. Quando, porém, estimula a construção de estratégias para resolver problemas, a comprovação e a justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios, a matemática contribui para a formação dos jovens e adultos que buscam a escola. Ou, ainda, quando os auxilia a compreender informações, muitas vezes contraditórias, que incluem dados estatísticos e a tomar decisões diante de questões políticas e sociais que dependem da leitura crítica e da interpretação de índices divulgados pelos meios de comunicação. (BRASIL, 2002, p.11).
Segundo D’Ambrósio (2001, p. 15), o professor nesse contexto tem um grande
desafio, o de “tornar a matemática interessante, isto é, atrativa; relevante, isto é, útil; e
atual, isto é, integrada no mundo de hoje”.
Sobre a importância de saber matemática, a Proposta Curricular para a
Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Fundamental (BRASIL,
2002), traz o seguinte alerta:
É cada vez mais necessário saber matemática, pois ela está presente na quantificação do real (na contagem ou medição de grandezas) assim como na criação de sistemas abstratos que organizam, inter-relacionam e revelam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, quase sempre associados a fenômenos do mundo físico. (BRASIL, 2002, p.12).
Um dos fatores de grande relevância no ensino da Matemática refere-se à
seleção dos conteúdos matemáticos que devem ser enfatizados dentro dos grandes
temas curriculares, mais especificamente, àqueles que contribuem socialmente e para
o desenvolvimento intelectual do jovem e do adulto.
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), sobre a seleção
dos conteúdos de Matemática no Ensino Fundamental:
Há um razoável consenso no sentido de que os currículos de Matemática para o ensino fundamental devam contemplar o estudo dos números e das operações (no campo da Aritmética e da Álgebra), o estudo do espaço e das formas (no campo da Geometria) e o estudo das grandezas e das medidas (que permite interligações entre os campos da Aritmética, da Álgebra e da Geometria). (BRASIL,1997, p.38).
Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares de
Matemática para a Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná são:
Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da
Informação (PARANÁ, 2008).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), destaca-
se o papel dos conceitos geométricos no desenvolvimento do pensamento do
estudante em qualquer nível de ensino.
Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no ensino fundamental, porque, por meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. (BRASIL, 1997, p. 39).
Nesse mesmo documento (PCN, 1997), consta que:
[...] é importante estimular os alunos a progredir na capacidade de estabelecer pontos de referência em seu entorno, a situar-se no espaço, deslocar-se nele, dando e recebendo instruções, compreendendo termos como esquerda, direita, distância, deslocamento, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, perto, para descrever a posição, construindo itinerários. Também é importante que observem semelhanças e diferenças entre formas tridimensionais e bidimensionais, figuras planas e não planas, que construam e representem objetos de diferentes formas. A exploração dos conceitos e procedimentos relativos a espaço e forma é que possibilita ao aluno a construção de relações para a compreensão do espaço a sua volta. (BRASIL, 1997, p. 49).
No entanto, dados coletados em um levantamento realizado pela Coordenação
de Educação de Jovens e Adultos (COEJA) da Secretaria de Educação Fundamental
do Ministério da Educação COEJA junto a secretarias de educação, professores e
alunos, com a finalidade de subsidiar o processo de reorientação curricular nas
secretarias estaduais e municipais, bem como nas instituições e escolas que atendem
ao público de EJA, sobre conteúdos ensinados em aulas de Matemática e que estão
divulgados em documentos curriculares recentes da EJA (BRASIL, 2002), destacam
que:
Na consulta realizada, percebeu-se claramente que conteúdos de geometria não são desenvolvidos com a devida atenção, embora contribuam decisivamente para o desenvolvimento de capacidades intelectuais como a percepção espacial, a criatividade, o raciocínio hipotético-dedutivo, além de permitirem várias relações entre a Matemática e a arte, a Matemática e a natureza etc. É preciso, portanto, incorporar a geometria aos cursos de jovens e adultos, não como um estudo estático de figuras e suas respectivas nomenclaturas, mas como um estudo dinâmico do espaço em que se vive. (BRASIL, 2002, p.23).
É preciso que o ensino da Matemática, em especial da Geometria, se torne em
um sentido mais amplo, útil e presente na vida do estudante, transformando suas
experiências e relações sociais.
Um fator relevante no ensino da Geometria é o de promover valores culturais e
estéticos, desenvolvendo a apreciação das formas encontradas na natureza, nas
construções e nas obras de arte. O estudo da Geometria com base em objetos, obras
de arte, desenhos, pinturas, entre outras, possibilita ao aluno estabelecer conexões
entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.
Segundo (Leivas, 2009), para o desenvolvimento de um pensamento
geométrico não é suficiente ensinar as diferentes formas geométricas, seus nomes,
características e propriedades, é preciso propor atividades desafiadoras que explorem
a capacidade de observação, visualização e imaginação das formas no espaço e no
plano.
O casal van Hiele, na década de 50, nos seus trabalhos de doutorado na
Universidade de Utrecht, desenvolveu estudos idealizando uma forma inovadora a
respeito de níveis de pensamento geométrico, tais como: reconhecimento; análise;
abstração; dedução e rigor.
Em relação à importância da visualização para a compreensão de conceitos da
geometria, Kaleff (2003, p.16), afirma:
“Ao visualizar objetos geométricos, o indivíduo passa a ter controle sobre o
conjunto das operações básicas mentais exigidas no trato da geometria”. É de importância capital que o aluno consiga diferenciar o que é uma visualização plana de uma visualização espacial de um objeto. (KALEFF, 2003, P.16).
Liblik (1996), em seu trabalho de dissertação, argumenta:
Pesquisas indicam que o desenvolvimento da habilidade visual possui grande significância documentada em domínios específicos como Matemática, Ciências, Engenharia, Arquitetura e Artes (BOLETIM GEPEM, 1994). Em todas essas áreas, alguns cientistas, ao elaborarem seus conceitos desenvolvem antes da teorização formal, imagens mentais. Outros, na Arquitetura e nas Artes, como Oscar Niemayer, desenvolvem mentalmente linhas básicas e passam para o papel para explicar o que será a construção de uma cidade como Brasília, por exemplo, já que a imagem é muito mais forte que a palavra. Leonardo da Vinci (1452-1519) deixou-nos esboços de suas criações, tanto artísticas quanto científicas, que podem ser consideradas mais fortes que suas palavras escritas. (LIBLIK, 1996, p. 2).
Para Bigode (1998):
“Os primeiros passos para a aprendizagem da Geometria, um conhecimento
essencialmente visual, devem privilegiar o que se apreende com os olhos e
com as mãos. Não com os ouvidos.”(CADERNOS DA TV ESCOLA, 1998, p. 5).
Nessa concepção, a dobradura “Origami” é um material didático interessante
que possibilita ao estudante jovem e adulto construir com suas próprias mãos formas
espaciais a partir de formas planas e fazer constatações acerca do mundo geométrico.
Para Ribeiro (2009, p. 18), “[…] As atividades lúdicas são inerentes ao ser
humano, não somente no universo infantil, mas também nas vivências dos adultos”.
Rêgo, Rêgo e Gaudêncio (2004, p. 18) afirmam que:
O Origami pode representar para o processo de ensino/aprendizagem de Matemática um importante recurso metodológico, através do qual os alunos ampliarão os seus conhecimentos geométricos formais, adquiridos inicialmente de maneira informal por meio da observação do mundo, de objetos e formas que o cercam. Com uma atividade manual que integra, dentre outros campos do conhecimento, Geometria e Arte. (RÊGO E GAUDÊNCIO, 2004, p. 18).
Os efeitos produzidos através de dobraduras e recortes, com o uso de
simetrias, também são uma forma de demonstrar que Arte e Matemática estão
associadas (IMENES, 1996).
Outra ferramenta dinâmica que facilita o ensino é a Multimídia. Para o
Professor Dr. Awdry Feisser Miquelin:
O computador também oferece uma ferramenta extremamente dinâmica para o ensino, que é a Multimídia. Com esta ferramenta é possível fazer uso de recursos de escrita, movimento e som formando uma hipermídia. A forma mais comum de hipermídia é o hipertexto que utiliza links modificando a leitura tradicional, pois adiciona elementos que não exigem, necessariamente, um acompanhamento linear do texto, mas, sim, uma navegação por diferentes caminhos em seu interior. A disponibilização de links pode levar o leitor a navegar por vídeos, simulações e diferenciadas ferramentas, ou seja, com as multimídias, o grau de interatividade e flexibilidade no hipertexto é superior à leitura tradicional. (MIQUELIN, 2009, p.36).
Ainda, segundo Miquelin, a utilização dessa ferramenta tecnológica oportuniza
uma parceria entre professores e estudantes no processo ensino-aprendizagem.
A escola pode ser o lugar onde a inovação e a criatividade sejam premissas para que os sujeitos, efetivamente, estejam munidos de subsídios para serem diferenciais na sociedade. Assim, o uso das tecnologias pode potencializar
um processo crítico de aprendizagem, ou não. (MIQUELIN, 2009, p.74).
Kalinke (2004), em sua obra “Para não ser um professor do século passado”,
sobre o computador na escola, afirma:
O computador pode revolucionar a escola porque permite aquilo que procuramos há séculos, que é uma educação massificada e, ao mesmo tempo, individualizada. Esse equipamento e sua tecnologia nos permitem oferecer acesso ao saber a uma massa enorme de pessoas que até então estava à margem do processo educacional. O seu uso nos permite, contudo, que essa massificação aconteça de uma forma mais unificada e individualizada, tratando o indivíduo como único e permitindo que ele busque a informação mais útil e importante para a sua realidade, mesmo que ela seja completamente diferente daquela do seu colega de sala de aula ou escritório. (KALINKE, 2004, pg. 53).
Sobre a Internet, José Manuel Moran escreve:
[...] A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita. (MORAN, 2009).
No contexto da Educação Matemática, as proposições são para que ao fazer
uso das mídias tecnológicas e dos softwares educativos (hoje disponíveis nos
laboratórios informatizados da maioria das escolas públicas do Paraná, por meio de
computadores e Internet), sejam utilizadas as mais diversas alternativas metodológicas
para que sirvam de apoio ao trabalho didático do professor na abordagem dos
conteúdos matemáticos, em especial os de geometria.
Os recursos tecnológicos na educação podem trazer uma importante
contribuição para a aprendizagem. Além de tornar o trabalho do professor mais
valorizado, que ao contrário do que se possa vir a pensar, poderá mediar o
conhecimento com maior segurança e estar mais próximo da realidade do aluno, que
fora do ambiente escolar convive com a televisão, celular, computador, internet, entre
outros.
Para Purificação (1999), quando usados adequadamente, esses recursos
tecnológicos facilitam a construção de conhecimentos geométricos de maneira
significativa.
Inúmeras são as possibilidades de uso de recursos tecnológicos nas escolas
estaduais do Estado do Paraná, como a TV Multimídia, computadores, internet e lousa
interativa, que facilitam o trabalho do professor.
No Portal Dia a dia Educação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br), para a disciplina de Matemática encontra-se o
endereço http://www.matematica.pr.gov.br onde estão disponibilizados “objetos virtuais
de aprendizagem de matemática”, os quais podem ser lidos pela TV Multimídia,
instalados nas escolas estaduais do Paraná.
Nesta perspectiva, ao se propor ensinar geometria na EJA com o uso de
diferentes recursos visuais por meio da dobradura e do computador na construção dos
conceitos de poliedros e polígonos, vislumbra-se o desejo de subsidiar o trabalho
docente no ambiente escolar e ampliar as oportunidades de engajamento dos
estudantes desta modalidade na sua aprendizagem. Para desenvolver um trabalho
significativo, pretende-se que o professor saiba aproveitar os saberes trazidos pelos
estudantes, articular os conteúdos com o cotidiano, estimular o trabalho coletivo entre
os alunos tão importante quanto à interação entre aluno e professor. É preciso provocar
nos estudantes a capacidade de observação, curiosidade, comparação, criticidade,
análise, reflexão, criação, confronto e argumentação de suas ideias, enfim, levá-los a
raciocinar, oportunizando autonomia nas tomadas de decisão necessárias a solução de
problemas tanto no interior da escola quanto na realidade social.
UNIDADE DIDÁTICA
TEMÁTICA I
Do espaço ao plano ou do plano ao espaço: o desafio de representar o real
A arte de desenhar
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho,
nasceu no Rio de Janeiro, mais conhecido como
Oscar Niemeyer, foi um arquiteto brasileiro,
considerado uma das figuras-chave do
desenvolvimento da arquitetura moderna.
Fonte: www.arte.seed.pr.gov.br
Antes a arquitetura era caracterizada pelas linhas
retas.
Niemeyer, influenciado por Corbusier, desenvolveu
um leve traço sinuoso, usando as linhas curvas na arquitetura, proporcionando leveza
e harmonia nas construções.
O amor pelas curvas
tornou seu trabalho de arquiteto conhecido
mundialmente e como poeta imortalizou em palavras
essa paixão.
Fonte: www.arte.seed.pr.gov.br
Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. “De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”, Oscar Niemeyer.
Sugestão de vídeo: Vídeo 1: Curvas criadas por Oscar Niemeyer transformaram prédios em obras de arte. 11´53´´ Disponível em: http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/t/todos-os-videos/v/curvas-criadas-por-oscar-niemeyer-transformaram-predios-em-obras-de-arte/2284348
SUGESTÃO DE OUTROS VÍDEOS INTERESSANTES PARA VOCÊ ASSISTIR Vídeo 2: Essa Casa tem História - Museu Oscar Niemeyer 12’57” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=6E-B5QHJMR4 Vídeo 3: Niemeyer - curvas e muita bossa 3’17” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Wkp-CD2ASJg Vídeo 4: Niemeyer 100 Anos de uma bela vida bela 6’51” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TG_oSxb7i6o Vídeo 5: La Vida es um soplo clip 3’58” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2nMr96IOgCo
Roda de conversa
Discuta com seus colegas sobre as sensações produzidas pelas superfícies
curvas existentes nas construções do arquiteto Oscar Niemeyer. Converse sobre linhas
empregadas em seus desenhos para representar superfícies planas e curvas nas
plantas que dão origem às construções e também sobre as características de
responsabilidade social e de harmonia com a natureza presentes em sua obra.
Atividade
Identificando superfícies curvas e planas nas construções.
a) No espaço a seguir cole algumas fotografias ou recortes das obras desse
arquiteto falecido em 5 dezembro de 2012 aos 104 anos, que não tem somente
linhas curvas, por exemplo, a do Congresso Nacional. Escolha um objeto para
representar uma das construções que você encontra na foto do Congresso
Nacional em que todas as suas superfícies são retas e outro para representar uma
das construções em que as superfícies são curvas. Em uma folha de papel
contorne cada uma das faces do objeto que não tem superfície curva.
b) A cidade de Brasília foi totalmente projetada por Niemeyer para ser a capital do
Brasil. Cole abaixo fotos das construções dos palácios por ele planejados e
escolha um deles para desenhar. Faça o desenho no espaço a seguir e responda:
Você usou somente linhas curvas em seu desenho? Desenhe uma das
construções que não precisa traçar linhas curvas. Para desenhar foi necessário
traçar ângulos retos? Identifique em sua sala de aula algum objeto que não tenha
nenhuma linha curva, ele se parece com seu desenho?
c) Para a fachada do palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da
República, Niemeyer escolheu uma forma geométrica curva e a repetiu, porém,
como você já observou no vídeo e também na figura abaixo, em algumas partes
da fachada, apenas a metade desta forma apareceu. Em uma malha
quadriculada, como a que está representada a seguir desenhe a parte que está
faltando e recorte a figura toda. Ao dobrar a parte que você desenhou sobre a já
desenhada o que você observa? Anote suas observações.
Palácio da Alvorada - Brasília
FONTE: jornaldachapada.com. br
TEMÁTICA II
Das formas na natureza às formas criadas pelos homens: o visto e o representado
A arte de visualizar
O homem criou objetos de arte e ornamentação a partir da observação
das formas encontradas na natureza.
A forma do sol, da lua, da estrela do mar,
dos caracóis, dos favos de mel, das flores, frutas e
das legumes são
alguns exemplos de
superfícies curvas, e
quando o homem tentou
desenhar algumas delas, FONTE: Acervo particular
como por exemplo, a
estrela do mar ou os favos de mel, traçou linhas retas
FONTE: PR., Seed e curvas.
FONTE DAS IMAGENS: PR., Seed.
Favos de Mel
1 2 3
Imagens disponíveis em:
1. http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/049casulohx.jpg
2 http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=322&picture=macro-do-favo-de-mel
3. http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=147&evento=3
Ao longo da história do homem estes desenhos foram sendo cada vez mais
simplificados dando origem ao que denominamos formas geométricas, porém, na
natureza e em boa parte dos desenhos feitos pelos homens não encontramos formas
geométricas, elas são uma invenção dos matemáticos
Pintura rupestre de Lérida, Espanha.
Pintura rupestre de Lérida, Espanha, uma das mais antigas encontradas, cerca de
8300 mil anos a.C., que representa uma dança num ritual de fertilidade.
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=293&evento
As imagens dos objetos reais em vídeos são representações muito próximas
dos objetos existentes na natureza e criados pelos homens, mas, o que ocorre quando
tentamos desenhar estes objetos?
Sugestão de vídeo: Geometria no cotidiano 9’49”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=_7yXoZnSTBM
Acesso em: 2012-12-12
Roda de conversa
Discuta com seus colegas sobre as semelhanças e as diferenças entre as
formas observadas na natureza, os desenhos feitos pelo homem e a visualização de
formas geométricas. Converse sobre as características das formas geométricas que
aparecem no vídeo e o uso que o homem fez da forma geométrica imaginada como
uma figura fechada com o menor número de linhas retas possível.
Atividades
Simplificando as formas da natureza: a invenção das figuras geométricas
a) No espaço a seguir cole fotografias e recortes que mostrem o uso da figura
geométrica plana mais simples que aparece no vídeo. Nas ilustrações que você
recortou você consegue visualizar uma figura geométrica plana formada de três
linhas retas e os pontos onde estas linhas se encontram?
b) Construa uma malha composta por 10 figuras geométricas planas formadas por
apenas três linhas retas.
c) Observe objetos da sala de aula que tenham superfícies curvas e retas. Faça um
quadro separando objetos com superfícies retas dos objetos com superfícies
curvas. Desenhe em cada uma das colunas um objeto de cada tipo.
TEMÁTICA III
As figuras nas artes visuais são geométricas?
É possível visualizar formas geométricas na obra de Tarsila do Amaral?
Tarsila do Amaral, artista brasileira, nasceu em 1o. de
setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado
de São Paulo. Por meio de linhas curvas e retas, diferentes
formatos do corpo humano e paisagens foram representados
por ela em suas obras. Procure perceber a relação entre a arte
e os elementos geométricos em seus quadros.
Tarsila do Amaral Manto Vermelho, 1923
www.arte.seed.pr.gov.br
Tarsila do Amaral A negra, 1923.
www.arte.seed.pr.gov.br
Tarsila pintou esta tela em Paris. Seu pai era fazendeiro e essa negra fez parte
de sua infância. As negras, em sua grande maioria, eram filhas dos escravos que
trabalhavam nas fazendas e eram as amas-secas, hoje conhecidas como babá,
amamentavam e cuidavam das crianças dos fazendeiros.
TELAS DE TARSILA DO AMARAL
Fonte: http://www.revistaea.org/img/aa4.jpg http://movebr.wdfiles.com/local--files/galeria:tarsila-do-amaral/central_brasil.jpg http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15056 Acesso em: 12-12-11
Sugestão de sítio: Para saber mais sobre a biografia da artista Tarsila do Amaral.
Disponível em: http://www.tarsiladoamaral.com.br/
Acesso em: 12-12-11
Roda de Conversa
Discuta com seus colegas sobre as semelhanças e as diferenças entre as
pessoas, os objetos e as formas que os representam em cada um dos quadros de
Tarsila do Amaral.
Converse sobre o modo como Tarsila representou as formas humanas, ela as
reproduziu fielmente? Ela utilizou linhas retas? Em qual dos quadros a pintora não usou
linhas curvas?
Atividade
A deformação das pessoas e dos objetos nas obras de arte
a) Faça um quadro para cada uma das duas obras de Tarsila que representam
paisagens urbanas. Em cada quadro organize duas colunas, em uma delas
escreva o nome de objetos tridimensionais que foram representados por meio de
retas e na outra o nome de objetos tridimensionais que foram representados com
desenhos de curvas. Quais os objetos com superfícies planas e os objetos com
superfícies curvas que são parecidos?
b) Reproduza de cada quadro que representa paisagens urbanas uma das figuras
formada por três linhas retas. Essas linhas se cruzam?
Aldemir Martins e suas formas geométricas distorcidas.
Aldemir Martins, artista
nascido em Ingazeira, um distrito
do município de Aurora no estado
do Ceará, faleceu no dia 6 de
fevereiro de 2006 na cidade de
Buenos Aires. Além de pintor,
Aldemir Martins também era ilustrador e escultor, muito conhecido aqui no Brasil e
também no resto do mundo por seus trabalhos.
Em suas obras as formas geométricas estão presentes de forma distorcida e a
aplicação das cores de forma livre e expressiva, por exemplo, permitia que pintasse o
gato de vermelho, azul, amarelo, transcendendo o mundo real. Uma maneira de
experimentar e ousar no campo da criação e subjetividade, que ampliou o repertório
visual e conceitual e a capacidade de abstração.
Sugestão de vídeo: Aldemir Martins e algumas obras. - 2’49”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YsxdyfKD208 Acesso em: 12-12-08
http://oestranhomundo.wordpress.com/category/uncategorized/
http://cultura.culturamix.com/arte/obras-de-aldemir-martins
http://maniacolorida.blogspot.com.br/2010/05/aldemir-martins-em-sala-de-aula.html
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento
c) Nas obras de Aldemir Martins os traços do artista aproximam-se aos traços
infantis, soltos, livres, distorcidos, as cores e a temática de seus
quadros apresentam-se de forma muito atrativa. Identifique nas figuras pintadas
pelo artista o uso de linhas que não são curvas. Reproduza-as nesse espaço.
TEMÁTICA IV
As marcas que identificam um artista: Volpi e os padrões geométricos nas
artes visuais
As bandeirinhas e seu formato geométrico: as composições de Volpi
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7983
http://www.saopaulo.sp.gov.br/patrimonioartistico/sis/fl/imagem/artistas/Volpi.jpg
Alfredo Volpi nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade, em
1897, com os pais que emigraram para São Paulo. Gostava, desde pequeno, brincar
com as tintas criando novas cores.
No início Volpi representava cenas da natureza e foi criando sua própria
linguagem na pintura, culminando com produções mais intelectuais.
Suas obras caracterizam-se pela repetição de formas geométricas,
alternâncias das cores e pelo estilo abstrato geométrico.
Começou a representar formas geométricas e fazer trocas cromáticas a partir
dos anos 70.
Sugestão de vídeo: Imagens das obras de Volpi 2’17”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0mEXg_GF3dg
Acesso em: 12-12-08.
Roda de conversa
Discuta com seus colegas sobre a forma do objeto que inspirou Volpi e que se
tornou “marca registrada” de seus quadros. Quantas linhas retas são necessárias para
desenhar essa forma? Converse sobre os ângulos que podem ser vistos nessa figura
que tem dois ângulos retos, dois menores que o reto e um ângulo maior que o reto.
Atividades
a) As artes visuais apresentam representações de objetos tridimensionais no
plano: elas são bidimensionais.
As diferentes composições observadas nos quadros de Volpi foram inspiradas em
um objeto tridimensional, mas ao serem pintadas na tela elas lembram algumas
figuras geométricas bidimensionais. Em cada um dos quadros observe como Volpi
trabalha com as cores e verifique se as formas geométricas que podem ser
visualizadas todas tem o mesmo formato. Verifique também se tem o mesmo
número de lados e de ângulos.
Anote suas considerações no espaço abaixo.
Adaptação da aula disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20747 Acesso em: 12-12-12
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b) Brincando de quebra-cabeça com as obras do artista Alfredo Volpi.
Acesse o site: Jogo online – Organize os quadros no quebra-cabeça.
http://www.arteducacao.pro.br/artistas_internacionais/volpi/jogo/jogo.htm
Acesso em: 12-12-09.
c) Dobrando papéis é possível representar formas geométricas?
Dobre uma folha de papel e recorte para representar uma bandeirinha com o
mesmo número de lados das que aparecem nos quadros de Volpi. Cole-a no
espaço a seguir.
d) Fazendo arte com as formas geométricas.
As obras de Volpi tinham como característica a repetição das cores e das formas
no estilo abstrato geométrico.
Alfredo Volpi Grande Fachada Festiva
Fonte: www.eco.ufrj.br
Disponível em: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=348&evento Acesso em: 12-12-11
Quantas cores diferentes foram utilizadas por Volpi ao pintar este quadro? Todas
as figuras geométricas são desenhadas com linhas retas? Todas tem o mesmo
número de lados? Quais as semelhanças entre as formas geométricas utilizadas
para representar portas e janelas?
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TEMÁTICA V
O ponto das Artes Visuais não é o ponto geométrico: a obra de Kandinsky
Wassily Wassilyevich Kandinsky nasceu na Rússia em 4 de dezembro de
1866 e faleceu na França em 14 de dezembro de 1944). Foi um importante pintor,
teórico, músico e professor russo, sendo considerado o pioneiro da pintura abstrata.
Seus primeiros quadros exibiam figuras humanas e objetos naturais. Os
contornos tornaram-se aos poucos mais imprecisos, os rostos perderam sua definição
e as formas tornaram-se apenas vagas referências de algo existente no mundo real.
"Enquanto a arte não dispensar o objeto, ela será meramente descritiva", falou
Kandinsky.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:VassilyKandinsky.jpeg
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=16018
O ponto, para a geometria, não tem dimensões e é utilizado para indicar um
lugar. É apenas um sinal gráfico de referência.
Na linguagem visual, como neste quadro de Kandinsky, apesar do ponto ser o
sinal mais simples de representação, ele aparece como se fosse um círculo de
diferentes dimensões.
Uma pessoa, vista pela janela de um avião, ou uma estrela no céu, vista por
uma pessoa na terra, parecerão ser um ponto e inclusive poderão ser representadas
por pontos. Pontos visuais ou geométricos podem ser utilizados para a representação
de diferentes objetos.
Sugestão de vídeo: Matemática e a Arte – Kandinsky
Apresentação do trabalho de investigação dos alunos do 4º ano
da EB1 de Outiz sobre Kandinsky e a arte abstrata.
Categoria: Educação
Licença de atribuição Creative Commons (reutilização permitida)
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YtFTfxX5lkw 5’44”
Enviado em 12 Dez2012
Roda de Conversa:
Discuta com seus colegas as diferenças entre ponto na linguagem visual e
ponto geométrico e o uso de pontos para representar diferentes objetos.
Atividade
Pontos e linhas visualizados na obra de Kandinski
Linha Transversal, 1923 Composição IV, 1910 Estudos com linhas e planos, já apresentando Início do abstracionismo, mas ainda com alguns alguma ligação com seus estudos em música. elementos reconhecíveis.
Adaptação da aula disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1973 Acesso em: 12-12-11
a) Nas obras de arte, também é possível identificar o traçado de linhas que, apesar
de terem o formato de retas e curvas, não são retas e curvas geométricas por
serem desenhadas com diferentes espessuras. Identifique nos dois quadros quais
as linhas retas e curvas que mais favorecem a ideia de linhas geométricas.
b) Ao riscar uma folha de papel com um lápis as linhas que aparecem podem ter
diferentes formatos. Essas linhas podem nos dar a idéia de linhas geométricas?
Por quê?
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c) As retas geométricas são representadas por letras minúsculas do nosso alfabeto,
sendo comum representar retas por r, s, t, letras do final do alfabeto. E as linhas
curvas também podem ser assim representadas?
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d) Ao tocar o grafite do lápis numa folha de papel para colocar um ponto final em
uma frase, podemos ter a idéia de um ponto geométrico? E ao cruzar duas linhas?
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e) Os pontos geométricos são representados por letras maiúsculas do nosso
alfabeto, sendo comum utilizar as letras iniciais, por exemplo: A, B, C,…
Use uma régua para traçar uma linha reta e nela marque alguns pontos.
f) A letra O é utilizada para representar o ponto central de um círculo. Use um
compasso para traçar uma linha curva fechada, marque o ponto onde foi fincado o
compasso, um ponto sobre a curva, dois dentro dela e três fora dela.
FONTE: PR., Seed
TEMÁTICA VI
A arte de dobrar papéis e representar objetos e formas no espaço
FONTE: Mundo das tribos
Desde muito pequenos já fazíamos nossas artes. Quantos de nós, em nossa
infância, quando chovia, corríamos e arrancávamos uma folha de caderno para fazer
um barquinho e ficávamos radiantes quando o via deslizar pelas águas? E, quando a
professora saía da sala de aula, quantos aviãozinhos foram vistos voando e saindo
pelas janelas livres e soltos? Lembra-se dos sapinhos de papel que saltitavam e faziam
surgir em seu rosto um sorriso e causar-lhe muita alegria? Tudo era muito divertido, e
esses brinquedos eram construídos com uma simples folha de papel retirada de nossos
cadernos.
Na verdade, ao construir esses brinquedos de papel, estávamos fazendo
dobraduras e criando uma arte, porque dobrar papéis é uma arte.
Da mesma forma com que você construía esses brinquedos por meio de
dobraduras, no Ensino de Matemática faremos uso das dobraduras como recurso
metodológico para que você amplie seus conhecimentos geométricos formais,
adquiridos por meio da observação de objetos e suas formas no mundo.
Roda de conversa
Discuta com seus colegas sobre os conhecimentos que você tem sobre
dobraduras. Você já fez dobraduras? Quais os tipos de dobraduras que você
conhece? Nelas você consegue visualizar formas geométricas? Elas são planas ou
espaciais? Suas superfícies são curvas ou planas?
Atividade I
Dobradura: é a arte de construir objetos com papel.
a) Você recebeu uma folha de papel. Com ela faça uma dobradura qualquer. Que
objeto você construiu? Cole sua dobradura neste espaço.
b) Ao dobrar essa folha de papel com as mãos, aparecem linhas nessas dobras?
Essas linhas são retas ou curvas?
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c) Por meio das dobraduras podemos criar objetos. Você sabe qual é o nome da
técnica de dobrar um papel que é considerada arte e faz com que se torne uma
forma?
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Atividade II
Origami: a arte milenar que encanta pela magia de dobrar uma folha de papel e
representar objetos e formas no espaço.
Acreditam os estudiosos que o Origami, a arte de dobrar papéis é tão antigo
quanto o surgimento da primeira folha de papel na China, acontecimento este ocorrido
há aproximadamente 1800 anos, por meio da maceração de cascas de árvores e
restos de tecidos. No Japão, o papel foi introduzido pelos monges budistas coreanos,
em torno do ano de 610 e os japoneses desenvolveram a sua própria tecnologia
usando fibras vegetais extraídas de plantas nativas: o kozo para papel resistente,
o gampi para os nobres e mitsumata, para os mais delicados. O papel tipicamente
japonês ficou conhecido como washi e sobre ele podia-se escrever ou usá-lo para
várias finalidades, inclusive para o origami. Provavelmente o origami seja de origem
chinesa, porém foram os japoneses que desenvolveram de forma tão extraordinária
esta técnica de dobradura, sendo considerado patrimônio cultural do país do sol
nascente, como é conhecido o Japão.
A arte de dobrar papel, também denominada em espanhol papiroflexia, hoje
em dia é muito divulgada no mundo inteiro por meio da internet e de livros
especializados.
No início, o uso do papel somente era acessível apenas à nobreza como um
artigo de luxo, em festas religiosas e na confecção dos moldes de quimonos. Não era
feito registro algum das dobraduras e as formas de confeccioná-las eram passadas
oralmente de pais para filhos. Somente em 1797, com a publicação do livro
“Senbazuru Orikata”, que significa – como dobrar mil garças – a população começou a
ter mais contato com esta arte. A partir de 1876, no Japão, o Origami começou a fazer
parte integrante do currículo escolar.
A origem da palavra “Origami” surgiu em 1880, da união de duas palavras em
japonês , “ori” que vem do verbo “oru” que significa dobrar e “gami” vem de
“kami” que significa papel e quando ditas juntas o “k” é substituído por “g”, ou seja,
“origami.”
Na sua forma mais tradicional não há uso de cortes e colagens de módulos.
O momento mágico do origami é transformar uma simples folha de papel, que
é tridimensional, em outros objetos de forma também tridimensional. É possível
acrescentar movimento, som e volume nas peças confeccionadas, valorizando-as e
proporcionando-lhes mais beleza.
O origami tem sido utilizado no ensino básico da geometria. Possibilita o
desenvolvimento da capacidade motora e criativa do indivíduo.
Atualmente
Atualmente o origami é largamente divulgado no Japão entre todas as faixas
etárias, seguindo as tradições seculares. Não é uma arte exclusivamente praticada por
japoneses, há adeptos em todo o mundo. Por exigir concentração, estimular a
imaginação e desenvolver a destreza manual ajuda muito no desenvolvimento
intelectual das crianças.
Formas mais comuns
Tsuru (ave-símbolo do Origami), também conhecido como grou ou cegonha,
significa boa sorte, felicidade e saúde. O sapo representa o amor e a fertilidade e a
tartaruga, a longevidade.
Agora que você já conhece um pouco sobre a origem do Origami, que somente
em 1797, com a publicação do livro “Senbazuru Orikata”, que significa – como dobrar
mil garças - a população começou a ter mais contato com esta arte, vamos conhecer a
“Lenda do Tsuru” e a importância dessa ave na cultura japonesa?
A lenda do Tsuru
Uma história que teve origem em decorrência ao desastre das bombas
atômicas que atingiram as cidades de Hiroshima e Nagasaki
FONTE: Como fazer origami
http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=217
http://www.comofazerorigami.com.br/origami-de-tsuru/
A lenda do Tsuru, uma das mais belas lendas do povo japonês, surgiu em
meio ao desastre das bombas atômicas, sofrido pelas cidades de Hiroshima e
Nagasaki. A primeira explosão de uma bomba atômica na história da humanidade
aconteceu no dia 6 de agosto de 1945, no centro da cidade de Hiroshima e no dia 9 de
agosto na cidade de Nagasaki.
Segundo a lenda, um jovem camponês ao avistar uma ave cair aos seus pés
após sofrer um golpe de flecha ficou comovido com a dor do animal, removeu a flecha,
pôs a ave para voar novamente e disse: “Tome cuidado com os caçadores!”. A ave
bateu as asas e voou para longe.
À noite, ao retornar para casa, o jovem encontrou uma bela moça em sua porta
que disse: “Bem vindo à sua casa, eu sou a sua esposa”, disse a mulher. Surpreso, o
rapaz falou: “Eu sou muito pobre e não posso sustentá-la.” A mulher respondeu
apontando um pequeno saco. “Não se preocupe, eu tenho muito arroz, estava até
fazendo o seu jantar.”
Mesmo surpreso, ele aceitou o convite. Conta-se que ao longo do tempo
jamais faltou alimento na casa, pois aquele saco estava sempre cheio. Um dia a
mulher solicitou ao seu marido que construísse um quarto de costura, porém pediu que
ele nunca entrasse no mesmo. Durante sete dias ela permaneceu trancada costurando
no quarto.
Ao sair do quarto após este período ela encontrava-se muito magra e disse ao
marido: “Pegue essa peça de roupa, e vai vendê-la no mercado por um alto preço”.
No dia seguinte, o marido foi para a cidade e vendeu a roupa por uma grande
quantidade de moedas. Tal fato se repetiu por inúmeras vezes.
Muito curioso, o marido entrou no quarto para saber como sua esposa
costurava. Para surpresa, no lugar de sua esposa estava a ave que ele havia salvado,
sentada à máquina, costurando roupas com suas próprias penas, em vez de linhas. A
ave, como notou a presença do rapaz, disse: “Eu sou a ave que você salvou. Queria
recompensá-lo me tornando sua esposa, mas agora você descobriu a minha
verdadeira forma e não posso ficar mais aqui.”
Assim, com mais uma roupa pronta em suas mãos, ela disse: “Eu deixo isto
para você lembrar-se de mim”. Dito isto, a ave voou para longe deixando apenas uma
lágrima.
Diz a lenda que o Tsuru vive mil anos e tem o poder de conceder desejos.
Os japoneses acreditam até hoje que a pessoa que dobrar mil Tsurus e fizer
seu desejo a cada um deles, depositando toda a sua fé e esperança, verá o seu desejo
realizado. Em função dessa lenda, o pássaro se tornou símbolo de esperança.
O Tsuru e a História de Sadako
Em virtude da destruição de Hiroshima em 1945, as pessoas que
sobreviveram adquiram muitas doenças. Sadako Sassaki, que na época tinha dois
anos de idade quando ocorreu a explosão, foi diagnosticada aos 12 anos com leucemia
em decorrência dos efeitos da Bomba Atômica.
Um amigo, ao visitá-la no hospital, levou-lhe alguns papéis coloridos e dobrou
um pássaro (TSURU) e disse-lhe que se tratava de um pássaro que era sagrado no
Japão, que vive mil anos e tinha o poder de conceder desejos. Se uma pessoa
dobrasse mil Tsurus e fizesse o seu pedido a cada um deles, este seria atendido.
Sadako começou a dobrar Tsurus e a pedir para se curar. Mas sua doença
agravava-se a cada dia. Então Sadako começou a pedir pela Paz Mundial. Ao morrer
em 25 de outubro de 1955, até esta data havia dobrado 964 Tsurus. Seus amigos
conseguiram dobrar os Tsurus restantes a tempo do seu funeral.
Porém seus amigos não se contentaram e queriam muito mais, desejavam
pedir por todas as outras crianças que também foram atingidas e estavam prestes a
morrer. Uniram-se e formaram um clube para angariar dinheiro para a construção do
“Monumento da Paz das Crianças”, o qual foi inaugurado em 5 de Maio de 1958, no
Parque da Paz de Hiroshima.
Muitas foram as contribuições, totalizando mais de 3000 escolas do Japão e
de outros nove países.
O Dia da Paz é comemorado em 6 de Agosto e na oportunidade são enviados
de todas as partes do mundo Tsurus de papel para o Parque da Paz de Hiroshima.
Esta é a mensagem esculpida na base do monumento de Sadako, a qual
todas as crianças querem propagar pelo mundo.
Este é o nosso Grito
Esta é a nossa oração:
Paz no Mundo.
“Sadako, onde você estiver, saiba que sua mensagem está sendo conhecida no
mundo todo, e esperamos que também seja cumprida”.
Sugestão de vídeo: Japan Red Crowned Cranes Dance – Dança do Tsuru 3’58”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-o4xsvE1p-g
Acesso em: 12-12-11
Roda de conversa
Discuta com seus colegas sobre o que compreenderam da lenda do Tsuru.
Você entendeu a mensagem que esta história traz? Para seus colegas, a
mensagem foi a mesma? Há outras mensagens diferentes da sua?
Atividade III
Dobrando papel e dando forma e movimento ao Tsuru que bate as asas
FONTE: (source):
http://geekiest.net/post/Beautiful-Wallpapers-from-Microsoft.aspx
http://oqueemeuenosso.blogspot.com.br/2012/05/papel-de-parede-wallpaper-do- windows.html
É a ave sagrada do Japão, considerada símbolo de saúde sorte, paz,
felicidade, prosperidade e longevidade.
Conhecida também por grou ou cegonha, sua figura talvez seja a mais popular
e tradicional dos origamis.
Para os origamistas, a figura do Tsuru é a mais perfeita possível, pois sua
base - a base do pássaro - serve para a criação de inúmeras outras figuras de papel,
desde animais até plantas.
Era costume antigamente pendurar estas aves de papel no teto, para distrair
as crianças, especialmente os bebês. Eram oferecidas também em templos e altares
juntamente com as orações, para se pedir proteção.
Acredita-se que originalmente elas tinham apenas a função decorativa e só
mais tarde foram associadas às orações.
Muito utilizada em comemorações festivas, fazendo-se presente nos enfeites e
nas embalagens.
Origami: Tipos de Papel
À princípio, qualquer papel serve para fazer dobraduras. Cabe a cada um pesquisar e
selecionar o mais apropriado ao modelo feito. Quando for escolher o tipo de papel, procure observar a
sua espessura, os papéis grossos demais quebram ao serem vincados. Os papéis muito finos ou moles
não podem ser dobrados ou desdobrados muitas vezes, pois rasgam-se facilmente e não têm a rigidez
necessária.
Papel japonês: não é nem muito grosso de nem muito mole, perfeito para fazer origami. Estão
disponíveis em mais de 500 cores, alguns até mesmo coloridos em degrade. Pintar o papel antes de
dobrá-lo também pode produzir um ótimo efeito na peça. Para deixar a peça mais rígida, pode-se dar um
banho de cola branca no papel e dobrar após a evaporação.
Papéis Japoneses para Origami: geralmente são feitos artesanalmente, usado técnicas e materiais
especiais. Encontrados em pouquíssimas lojas no Brasil, são produzidos especialmente para fazer
Origami. Mais macios que os demais, dão um efeito diferente às peças, apresentando uma infinidade de
cores e texturas. Porém, são mais caros que os fabricados no Brasil. Os industrializados, também em
grande quantidade, tem um preço menor.
Papel Espelho: é o 2° papel mais usado. Colorido de um lado e branco de outro, pode ser facilmente
encontrado em qualquer papelaria, porém raramente cortados em tamanhos menores que o padrão
(15 cm x 15 cm).
Papel de Presente ou Fantasia: estampados de um lado e branco de outro, são excelentes para
valorizar ou estilizar uma peça. Nesse caso, também existe uma grande quantidade de papéis
importados, de alta qualidade com estampas lindíssimas.
Papel Metalizado: oferece uma vantagem: permite dobrar ou moldar a peça com maior facilidade. Uma
desvantagem, entretanto, é que neste tipo de papel os vincos ficam mais evidentes, deixando marcas
indesejadas no modelo pronto. Sua face brilhante torna certos modelos bem atrativos, porém seu
manuseio requer cuidados especiais por ser um papel muito delicado. É tratado quimicamente e depois
recoberto com uma camada de pó metálico (alumínio, estanho, bronze, etc.), adquirindo assim, o
aspecto de folha metal.
Papel Dobradura: É o papel mais usado para fazer Origami, pois como o nome da já diz, é próprio para
se dobrar. A melhor marca deste papel é a Spiral, a melhor opção para substituir o Papel Japonês
original.
Tamanhos: Para peças simples, o Papel (quadrado) pode ter a medida padrão universal de 15x15. Para
peças mais complicadas, use papel 25x25. No entanto, dependendo da habilidade de quem vai dobrar, a
escolha do tamanho é pessoal. Outros formatos como retângulos, triângulos e até mesmo papéis
circulares, podem ser utilizados para dobrar peças.
http://www.animeforces.com/?page=noticias&materia=s&id=40 Acesso em: 12-12-11.
a) Agora é a sua vez de fazer a ave-símbolo do origami!
Você tem algumas opções para confeccionar o Tsuru, as quais estão relacionadas
a seguir. Escolha o melhor jeito e faça o seu.
Opção 1: Passo a passo do Tsuru, Grou ou Cegonha.
Papel recomendado: Papel Dobradura 15cm x 15cm.
Fonte: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=217
http://oficinadoorigami.blogspot.com.br/2011/03/tsuru-grou-ou-cegonha.html
Opção 2:
Acesse o sítio abaixo, assista o vídeo e descubra como, a partir da dobradura de uma
folha quadrada de papel, você pode dar forma ao Tsuru.
Sugestão de vídeo: Tsuru que "voa" 9’47”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=omGUi_UlM2E Acesso em: 12-12-14
Opção 3: Passo a passo por meio de um diagrama.
Se esta for sua escolha para a confecção de origami, é preciso saber o código
que possibilite a construção e a transmissão de mensagens. Trata-se de um conjunto
de sinais convencionais, desenhos que representam a folha de papel a ser dobrada,
setas, linhas e regras, que permitem a leitura e a construção de modelos “planos e
tridimensional’’.
http://www.comofazerorigami.com.br/diagrama-origami-de-tsuru/
DIAGRAMA
http://www.comofazerorigami.com.br/origami-de-tsuru-que-bate-as-asas/
Opção 4:
Se ainda tiver alguma dúvida na confecção do Tsuru, assista aos vídeos
acessando os seguintes sites:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lKikjNZCRbE
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VP_9ZRnI00A
b) Acesse o sítio a seguir e escolha uma peça de origami para construir junto com o
professor e seus colegas.
Disponível em: www.comofazerorigami.com.br/ Acesso em: 12-12-10.
c) Concluída a dobradura, você e seus colegas montem móbiles contendo, em cada
um, cinco dobraduras. Façam um resumo da história da dobradura e confeccionem
um cartaz para ser fixado em local apropriado na escola, juntamente com os
móbiles, com o intuito de divulgar o trabalho realizado pela turma.
Atividade III
a) De posse de uma folha quadrada igual a que você recebeu para construir o
Tsuru, o que observa quanto sua superfície? O quadrado é uma figura plana ou
espacial? Justifique sua resposta.
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b) Com um transferidor meça a medida desses ângulos internos. Como eles são
denominados?
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c) O primeiro passo que você executou para construir o Tsuru foi a dobra da folha
em duas partes iguais por meio de uma linha reta denominada diagonal. Quais
foram as figuras formadas? Elas são iguais? Como são seus lados? Quantos
são os seus lados? Quantos ângulos internos foram formados a partir desta
nova dobradura?
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d) Com um transferidor meça a medida desses ângulos internos. Como eles são
denominados?
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e) Observando a natureza, você consegue relacionar alguma coisa que possui esta
forma? E na sua casa? Em sua sala de aula ou escola, você identifica coisas
que tenham esta forma? Quais?
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f) No segundo passo a passo, você dobrou novamente a figura pela metade, por
meio de uma diagonal. Quais são as figuras obtidas com esta nova
dobradura? São iguais as anteriores? Por quê? Quantos são os seus lados?
E quantos são os ângulos formados?
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g) Com um transferidor meça a medida desses ângulos internos. Como eles são
denominados?
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h) Ao realizar estas dobraduras você consegue observar semelhanças entre as
figuras obtidas? E diferenças?
Relacione no espaço abaixo as semelhanças e diferenças observadas nas
figuras.
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TEMÁTICA VII
O Origami no Ensino da Matemática.
O Origami, durante séculos, era somente praticado como atividade artística.
Objeto de estudos científicos, pesquisadores perceberam que por meio de dobraduras
podiam ser estudados movimentos e processos na natureza e na ciência, como por
exemplo, o batimento das asas de um pássaro. Na área educacional, a geometria vê a
dobradura uma grande aliada no processo de aprendizagem, uma vez que, os
estudantes têm um contato direto com o papel, podendo dobrar, desdobrar, recortar
etc.
“Embora tenha a forma quadrada, a folha de papel não é um quadrado.
Um quadrado tem lados, mas não tem superfície, como aquele que é
feito com canudinhos para beber refrigerante. A folha por sua vez, tem
lados e superfície”. (...) Dá prazer transformar uma folha de papel em
um objeto tridimensional... opa...a folha de papel é um objeto
tridimensional, afinal, tem comprimento, largura e espessura. Então
pode ser, “transformar um objeto tridimensional, em outro
tridimensional”. (GENOVA, 2009, p.9).
Carlos Genova, em seu livro intitulado Origami, dobras, contas e encantos,
ensina de uma forma lúdica e bastante simples, “leis matemáticas” que ditam as
precisões da dobradura. Para ele, origami é um ótimo recurso para aulas de
geometria. Ao dividir uma folha quadrada de papel em “n” regiões retangulares com a
mesma medida, dividir um ângulo reto em inúmeras regiões angulares com a mesma
medida possibilidade a construção de alguns poliedros, polígonos regulares, e outras
peças de ornamentação por dobras.
Tomoko Fuse, origamista japonesa, diz: "Todo origami começa quando pomos
as mãos em movimento. Há uma grande diferença entre conhecer alguma coisa
através da mente e conhecer a mesma coisa através do tato”.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática – consta:
“Sem saber medir, calcular, raciocinar, argumentar ou lidar com informações estatisticamente, dão dá para ser cidadão, A matemática não trata de ‘verdades eternas”. Ela é dinâmica, sempre pronta para incorporar novos saberes. Os conceitos geométricos são parte importante no ensino fundamental. Por meio deles, o aluno desenvolve um tipo de pensamento que permite compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo em que vive. Atividades geométricas contribuem para o avanço de procedimentos de estimativa visual, de comprimentos, de ângulos e de outras propriedades das figuras, sem usar instrumentos de desenho ou medida. Isto pode ser feito com origami, recortes, modelagem etc. (BRASIL, PCNs)”.
É importante trazer para a aula de matemática do ensino fundamental da EJA,
a ferramenta “dobraduras”. Além de desenvolver a concentração e a coordenação
motora, as aulas, por serem mais dinâmicas e participativas, oportunizam as interações
estudante-estudante e as interações professor-estudante, facilitando a troca de
informações e argumentações na construção coletiva dos conceitos de poliedros e
polígonos, na constituição de um significado matemático.
O pedagogo alemão Friedrich Froebel foi o primeiro a utilizar a papiroflexia
como ferramenta na educação. Este fato ocorreu na Europa, em 1837, na primeira
escola de jardim da infância (kindergarten). Para ele, a criança deve começar
dobrando o papel e reconhecer os princípios da geometria euclidiana (geometria em
duas e três dimensões), baseada nos postulados de Euclides de Alexandria.
No Brasil, o uso pioneiro do Origami no Ensino Fundamental é atribuído a
Yachiyo Koda que ofereceu por diversas vezes oficinas a educadores e professores
brasileiros por intermédio da Aliança Cultural Brasil e Japão. A arte-educadora
Lena Aschenbach mais conhecida como "Lena das dobraduras" especializou-se em
Origami, e entre suas obras está o livro "Histórias e atividades pedagógicas com
Origami"
O pai do Origami moderno é o japonês Akira Yoshizawae, autor da simbologia
atual de instruções de como dobrar os modelos (Sistema Yoshizawa – Randlett, 1956).
Desde a invenção do papel este sistema é a mais importante contribuição para o
Origami por permitir a difusão internacional das várias criações. Para Yoshizawa o
Origami é uma filosofia de vida.
Atualmente pessoas do mundo todo se dedicam ao Origami, seja no
desenvolvimento de figuras cada vez mais complexas, como no estudo matemático das
várias dobras. Nos dias de hoje os japoneses utilizam esta forma de arte no seu Projeto
Espacial.
Ao dobrarmos e desdobrarmos uma folha de papel por meio de vincos é
possível executar verdadeiros atos geométricos ao construirmos retas, ângulos e
figuras geométricas como os poliedros e polígonos.
Além de facilitar o reconhecimento e análise das propriedades de figuras
geométricas, permite a visualização e o raciocínio espacial, a exploração dos conceitos
de tamanho, forma e medida, incentiva à escrita matemática e motiva os alunos para o
estudo dos conteúdos geométricos.
Explorando a dobradura na construção de conceitos de polígonos e poliedros.
De acordo com Rêgo, Rêgo e Gaudêncio (2003):
O Origami pode representar para o processo de ensino/aprendizagem de Matemática um importante recurso metodológico, através do qual os alunos ampliarão os seus conhecimentos geométricos formais, adquiridos inicialmente de maneira informal por meio da observação do mundo, de objetos e formas que os cercam. Com uma atividade manual que integra, dentre outros campos do conhecimento, Geometria e Arte. (RÊGO, RÊGO e GAUDÊNCIO, 2003, p. 18).
Utilizando dobradura o estudante consegue familiarizar-se com as formas
geométricas, movimentos de transformação e muitas linhas retas de simetria dentro de
uma mesma figura. De maneira lúdica e prazerosa, vai construindo conceitos
geométricos e revendo conceitos de Geometria Plana Euclidiana Plana e Espacial. Ao
dobrar o papel, constrói linhas retas, ângulos, polígonos, poliedros, figuras
bidimensionais e tridimensionais, sem utilizar régua, compasso, tesoura e cola.
Sugestão de vídeo: Vamos dobrar? - Como fazer um quadrado de uma folha
retangular. 1’36”
Disponível em: www.youtube.com/watch?v=hE6-RW5O74U Acesso em: 12-12-13
OBS: Para realizar a próxima tarefa, solicitar que os alunos acessem o Diagrama
que se encontra disponível do site:
http://euler.mat.ufrgs.br/~ensino2/alunos/05/quadrado.html
Acesso em 12-12-13
Atividade I
Como obter um quadrado a partir de um retângulo de papel?
Para realização desta tarefa serão necessários uma folha de papel A4
retangular, uma régua milimetrada, um transferidor e seguir as seguintes orientações:
1. Dobre a folha até que chegue ao lado oposto do retângulo.
2. Dobre o retângulo que restou e abra a primeira dobra que foi feita e
obterá um quadrado.
3. Pinte com lápis de cor o quadrado obtido por meio da dobradura.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaT
OBS: Os lados e os ângulos devem ser iguais, pois o quadrado é a base de
praticamente todas as figuras que queiramos trabalhar.
a) Você obteve um quadrado fazendo uma dobradura a partir de uma folha sulfite A4
retangular. Quantos lados tem a forma inicial da figura e quantos lados tem a forma
final da figura obtida? Qual a medida dos lados de cada figura? Utilize uma régua
milimetrada para medir os lados das figuras.
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b) Observando os lados das duas figuras, o que você pode dizer sobre eles? E sobre
os ângulos?
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c) Usando o transferidor, diga qual é a medida dos ângulos de cada figura.
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d) Existem diferenças e semelhanças entre o retângulo inicial e o quadrado obtido?
Quais são as diferenças observadas?
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e) Olhe sua sala de aula e escolha dois objetos que tem a forma semelhante à do
retângulo e dois objetos que tem a forma semelhante à do quadrado. Escreva seus
nomes.
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f) No quadrado podem ser identificados elementos geométricos como lados, vértices
e ângulos internos. No espaço abaixo desenhe um quadrado de 15 cm de lado e
identifique cada um desses elementos geométricos e suas respectivas medidas.
g) Agora que você já conhece as dimensões do quadrado construído no exercício
anterior, calcule o perímetro e a área desse quadrado. Descreva as operações
que você realizou para encontrá-los e construa um conceito para perímetro e área
do quadrado.
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h) Qual a relação que existe entre os quadrados e os retângulos?
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i) Na geometria, um polígono é uma figura plana limitada por uma linha poligonal
fechada. A palavra "polígono" advém do grego e quer dizer muitos (poly) e ângulos
(gon). Para Euclides, conhecido como o “Pai da Geometria”, polígono era uma
figura limitada por linhas, sendo que estas linhas deveriam ser retas.
O quadrado e o retângulo são polígonos? Justifique sua resposta.
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j) De quantas maneiras diferentes podemos dividir um quadrado em duas partes
iguais (de mesma forma e tamanho), utilizando dobraduras? Como são chamadas
as novas figuras que se formam? Qual a relação existente entre elas? Faça essa
dobradura, cole-a no espaço abaixo e identifique seus elementos geométricos.
k) De quantas maneiras distintas podemos dividir um quadrado de papel em quatro
partes iguais, usando dobraduras? Quais são as novas figuras que se formam?
Cole a dobradura no espaço abaixo e identifique seus elementos geométricos.
Atividade II
“Transformar um objeto tridimensional, em outro tridimensional”.
“Embora tenha a forma quadrada, a folha de papel não é um quadrado.
Um quadrado tem lados, mas não tem superfície, como aquele que é
feito com canudinhos para beber refrigerante. A folha por sua vez, tem
lados e superfície”. (...) Dá prazer transformar uma folha de papel em
um objeto tridimensional... opa... a folha de papel é um objeto
tridimensional, afinal, tem comprimento, largura e espessura. Então
pode ser, “transformar um objeto tridimensional, em outro
tridimensional”. (GENOVA, 2009, p.9).
Geometria Espacial: Como obter o cubo
com módulo simples?
F comofazeremcasa.net
Para a confecção de um cubo, em um perfeito esquema de cores é necessário
papéis coloridos. A quantidade de cores que você tiver em papel será a quantidade de
cores que terá seu cubo. Observe o diagrama abaixo e verifique como ele pode ficar,
portanto escolha suas cores preferidas, misture-as e faça diversos cubos diferentes.
Você também pode fazer um cubo somente de uma cor.
Para cada cubo são utilizados seis módulos. Quatro módulos serão
encaixados na horizontal e a seguir os outros dois outros módulos também serão
encaixados, fechando a base e a face superior do cubo.
Nenhuma ponta dos módulos fica solta, todas elas se encaixam nas faces de
módulos vizinhos. É preciso tomar muito cuidado para confeccionar os módulos todos
do mesmo tamanho porque o encaixe só é possível se os módulos forem todos iguais,
isto é, os módulos simétricos não encaixam entre si.
Importante é que os vincos devem estar perfeitos e firmes para que a estrutura
do cubo fique perfeita.
Há modelos de cubos com outras variações de cores e modos de encaixe.
Sugestão de vídeos: Cubo modular - A montagem ocorre em duas partes no mesmo endereço. Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=McgLr8nRNcY
Diagrama: Passo a passo da construção do cubo colorido.
Disponível em: www.comofazerorigami.com.br/origami-de-cubo-modular/ Acesso em: 12-12-13
DIAGRAMA DO CUBO
Atividade III Relembrando os Poliedros de Platão
Fonte: educadores.diaadia.pr.gov.br
Para a realização da próxima atividade é necessário assistir os seguintes vídeos. Sugestão de dois vídeos: Poliedros de Platão.
1o. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TiJD0y3RLvY 5’03”
2o. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=a-J-wMRoQAQ 2’11”
Acessados em: 12-12-14
a) Observe o poliedro que você construiu por meio da dobradura “origami modular”.
Como são as superfícies das faces deste poliedro? Quantas são as suas faces?
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b) Acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=BsDeXYngnus . No vídeo são
apresentadas as principais características dos polígonos e poliedros. Quais são
essas características? Construa conceitos para polígono e poliedro.
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c) O cubo que você construiu usando dobraduras – Origami Modular - é um sólido
de Platão. Você conhece outra denominação para identificá-lo? Qual?
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d) Sendo o cubo um poliedro (poli = várias) e (edros = faces), suas faces são formadas
por polígonos. Qual é o nome desse polígono? Quantas são as faces que compõem
o cubo? E quantos são seus vértices e arestas? De cada vértice partem quantas
arestas?
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e) Vamos supor que este mesmo poliedro, o cubo, que também é denominado de
“prisma quadrangular”, tivesse a medida da aresta da base 3 cm, quais seriam as
medidas da largura e da altura?
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f) Quando são conhecidas as dimensões de um poliedro é possível calcular o seu
volume. Desenhe um prisma quadrangular (cubo) de 2cm de lado no espaço
abaixo e calcule o volume deste sólido geométrico. Descreva a operação que
você realizou para encontrar o volume. Após, elabore um conceito para volume de
prisma quadrangular.
g) Agora, pegue o cubo que você construiu por meio da dobradura, meça a medida
do lado com uma régua milimetrada e calcule o seu volume.
TEMÁTICA VIII
Aprendendo Geometria Plana com o Software GeoGebra
Existem vários programas de geometria dinâmica que podem ser utilizados no
Ensino da Geometria Plana. Como nossa intenção é facilitar o trabalho do ensino da
Geometria Plana em uma escola estadual do Paraná, escolhemos o software
matemático GeoGebra (aglutinação das palavras Geometria e Álgebra), que se
encontra disponível no Paraná Digital, livre, com linguagem simples e totalmente
gratuita. É disponível para todos os que a queiram utilizar. Trata-se de um recurso
tecnológico que pode ser usado para explorar os conteúdos de maneira significativa,
eficaz e que permite construções de figuras geométricas além da visualização da figura
construída. Torna o estudo dinâmico porque os recursos de animação permitem que
os estudantes façam construções com pontos, vetores, retas, segmentos de retas,
seções cônicas e funções, movam e consigam observar de diferentes ângulos as
figuras geométricas, além de permitir a colocação de equações e coordenadas nestas
construções. As construções que podem ser movimentadas e alteradas e ainda assim
retornar à posição e à forma iniciais é uma das vantagens desse programa de
computador.
Possibilita também trabalhar com variáveis numéricas, raízes, pontos extremos
de funções e ainda derivar a integrar funções. É capaz de apresentar, ao mesmo
tempo, representação geométrica e algébrica para um mesmo objeto. Além de ter uma
quantidade superior de recursos em relação a alguns softwares de geometria dinâmica
não é preciso ter domínio de todas as ferramentas do programa.
O GeoGebra foi desenvolvido pelo austríaco prof. Dr. Markus Hohenwarter
para ser utilizado em ambiente escolar. O projeto foi iniciado em 2001, na Universität
Salzburg, e tem prosseguido em desenvolvimento na Florida Atlantic University.
Destina-se ao ensino de Geometria, Álgebra e Cálculo em Educação Matemática nas
escolas de Educação Básica e de Ensino Superior.
O Download pode ser feito no site: <http://www.geogebra.org> e visto em
diversos idiomas. Basta clicar na janela de idiomas que aparece ao lado do nome
GeoGebra e escolher uma das opções. Nas escolas estaduais do Estado do Paraná
este aplicativo se encontra instalado nos Laboratórios de Informática, funcionando na
plataforma Linux.
Já existe o software matemático GeoGebra 3D para o ensino da Geometria
Espacial, que também é um excelente aplicativo e que facilita consideravelmente a
exploração dos conteúdos matemáticos e a compreensão do aluno. O mesmo ainda
não se encontra disponível no Paraná Digital, mas o Download encontra-se na
Internet.
Sugestão de vídeo: Curso do software GeoGebra I do Youtube 4’42”
Disponível em: http://www.youtube.com/playlist?list=PL4Setj2LURCLy9YOyqTK-DpiG1BT1DGUW
É composto de doze vídeo-aulas que abordam a instalação do software, noções
básicas sobre uso das ferramentas, objetos e suas propriedades, linhas poligonais e
polígonos, funções e comandos do software.
Orientações:
Ao acessar o sítio você encontrará os vídeos com todas as orientações sobre
o software matemático GeoGebra. O passo a passo da construção dos polígonos
encontra-se no 6o. Vídeo: GeoGebra – polígonos, que é o que nos interessa no
momento.
É importante que você assista aos vídeos para conhecer todas as ferramentas
que o aplicativo lhe oferece, porém se acessar diretamente o 6o. Vídeo mesmo assim
terá condições de construir os polígonos.
Atividade I
Ambientando-se com o software GeoGebra
Agora é a sua vez.
No Laboratório de Informática, acesse o software matemático Geogebra que
se encontra instalado no computador, conheça sua interface e teste as ferramentas
disponíveis que serão utilizadas na construção das figuras geométricas planas.
Explore as ferramentas que o aplicativo disponibiliza e compartilhe com seus
colegas e o (a) professor (a) suas descobertas.
Procedimentos para a construção dos polígonos sem medida específica:
1. Abrir o software (programa) GeoGebra.
2. No menu Exibir clicar em Malhas para que a mesma, se estiver visível, fique oculta.
3. Clicar no Menu Opções, selecionar Rotular e após Menos para a criação de novos
objetos.
4. Selecionar a ferramenta Polígono regular e clicar em dois pontos (lugares) da área de
trabalho. Ao surgir uma caixa de diálogo, provavelmente surge com o número, que é o
número de lados da figura geométrica plana (polígono) que será construída. Por
exemplo, se o número for 4, a figura será o quadrilátero. Para construir um triângulo é
necessário eliminar o 4 e digitar 3, e assim sucessivamente para todas as outras figuras .
5. Após, selecionar a ferramenta Polígono regular. Clicar em dois pontos (lugares) da área
de trabalho e quando aparecer uma caixa, verificar o número que aparece. Se for o
número de lados do polígono que será construído, clicar em Aplicar, caso contrário
apagar o número e digitar o número do polígono escolhido. Clicar em Aplicar e surgirá
o polígono. Use o mesmo procedimento para construir outros polígonos.
6. Caso os polígonos fiquem enormes, selecionar a ferramenta Mover, clicar sobre um dos
pontos em azul, segurar o mouse pressionado e arrastá-lo para diminuir o tamanho.
7. Caso os polígonos fiquem um sobre o outro, selecionar a ferramenta Mover, em seguida
clicar no meio da figura, segurar o mouse pressionado e quando aparecer uma mãozinha
arrastá-la até o lugar pretendido.
8. Para colorir o polígono, com o botão direito do mouse sobre ele selecionar
Propriedades. Em seguida selecionar a guia cor e escolher a cor de sua preferência.
Selecionar a guia Estilo e aumentar o preenchimento para 10. O mesmo procedimento é
realizado para pintar todos os outros polígonos.
9. Para inserir um texto, como por exemplo, o nome do polígono construído, clicar com o
botão direito do mouse sobre o polígono e selecionar Renomear. Apagar o texto que
aparecer na caixa, digitar o nome do polígono que foi construído e clicar em Aplicar. Para
nomear todos os outros polígonos adotar o mesmo procedimento.
O software matemático dinâmico Geogebra também permite que sejam
construídos polígonos com medidas determinadas, regulares e irregulares. Neste
material didático-pedagógico optamos em trabalhar com a construção do quadrado
sem medida específica, um polígono regular. São inúmeras as formas de explorar os
conteúdos matemáticos e na Internet existem manuais, tutoriais, vídeos, enfim muito
material explicativo e com atividades que podem ser consultados a qualquer momento
e desenvolvidos em sala de aula.
Trata-se de um aplicativo de fácil entendimento e que não requer pleno
conhecimento do mesmo, porém é necessário planejar criteriosamente as aulas para
que o ensino aprendizagem dos conteúdos matemáticos seja significativo.
É importante que o aluno não receba tudo pronto por parte do professor e vá
descobrindo o caminho para a realização das atividades na busca da construção do
conhecimento.
Atividade II
1. Após ter assistido o 6o. Vídeo: Geogebra – polígonos construa um polígono com
quatro lados de mesma medida.
OBS: Se tiver alguma dúvida, siga o “Passo a passo” do quadro
“Procedimentos para a construção dos polígonos sem medida específica”,
editado no início desta atividade.
a) Como é denominado o polígono que você construiu?
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b) Quantos são os lados e vértices deste polígono?
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c) Quantas diagonais podem ser traçadas neste polígono?
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d) Supondo que o lado do polígono mede 8 cm, qual é o seu perímetro? Como
você encontrou esta medida?
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e) Existe uma superfície interna neste polígono. Quanto mede esta superfície? O
que representa esta medida? Como você a encontrou?
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f) No aplicativo GeoGebra existe um ícone “ângulo” para marcar as medidas dos
ângulos internos sobre os vértices das figuras geométricas. Utilize esta função
para medir os ângulos do polígono que você construiu clicando sobre os seus
vértices no sentido horário. Quanto mede cada um deles? Como são
denominados estes ângulos?
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g) Usando o Geogebra, verifique o valor da soma dos ângulos internos deste
polígono?
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h) Na janela de Álgebra do software Geogebra, ao movimentarmos os vértices do
quadrado, as medidas dos ângulos se alteram, mas o que acontece com a soma
dos ângulos? Mova um dos pontos e observe o que acontece com essa soma.
Anote suas observações. O que você conclui quanto a soma das medidas dos
ângulos internos do quadrado?
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i) Com todas as informações obtidas sobre o quadrado, escreva uma definição
para este polígono, citando as propriedades geométricas observadas durante as
construções.
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2. Agora que você já sabe construir figuras planas com o Geogebra, aplique seus
conhecimentos na construção dos outros polígonos, seguindo o mesmo roteiro
de procedimentos e responda as perguntas, conforme foi feito na atividade 1.
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
Apresentação Caro (a) colega professor (a):
Sabemos que ser educador (a) da EJA é gratificante, mas também um desafio.
Desafio este que consiste em acolher jovens e adultos, os quais historicamente foram
excluídos do ambiente escolar, por diversos motivos e não tiveram o privilégio de
concluir os estudos básicos na idade apropriada.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
(Constituição Federal, art.205).
De acordo com o Parecer 11/2000 do Conselho Nacional da Educação, quando
o adulto retorna aos bancos escolares não quer somente recuperar o que deixou de
aprender quando criança, mas anseia por conhecimentos necessários para a sua
realidade atual que lhe propiciem “desenvolver e constituir conhecimentos, habilidades,
competências e valores que transcendam os espaços formais da escolaridade e
conduzam á realização de si e ao reconhecimento do outro como sujeito”. (Parecer
CNE 11/2000).
Alfabetizar na EJA envolve também a afetividade, o gosto e a responsabilidade.
Nesta perspectiva é fundamental que o professor da EJA dedique atenção aos
fracassos, aos saberes e fazeres que os estudantes jovens e adultos trazem consigo. É
importante que tenha a consciência da valorização do outro, do conhecimento que este
aluno possui e das suas experiências de vida. Este acompanhamento exige do
professor (a) muita dedicação e uma busca incessante de práticas pedagógicas,
didáticas e metodológicas para o trabalho com os estudantes jovens e adultos. O
diálogo e a reflexão tem que estar presentes nas aulas por meio de uma linguagem
simples e acessível.
(Barcelos, 2007), em seu livro sobre a formação de professores para a EJA,
argumenta que:
Na educação de Jovens e Adultos é fundamental que tenhamos sensibilidade para perceber que estamos frente a grupos que são portadores de um imenso repertório de saberes. São grupos carregados de sabedoria. É esta sensibilidade que nos proporcionará abertura para escutar e valorizar os saberes da vida e da experiência de cada homem e mulher em processo de retorno á escola. Tal atitude nada mais é que o exercício da solidariedade. É a construção de conhecimento a partir do reconhecimento do outro. É tomar o ato educativo como uma possibilidade de construção solidária de conhecimento, em contraposição ä forma burocrática e bancária em que um ensina e outro aprende. (BARCELOS, 2007, p. 96).
Ao explorar as possibilidades tecnológicas digitais e de informação,
disponíveis: TV multimídia, lousa interativa, internet, softwares, vídeos e sites, além da
leitura de textos científicos, entre outros, como recursos pedagógicos de apoio no
ensino da Geometria, busca-se tornar o estudo mais dinâmico e reflexivo, oportunizar
as pesquisas interativas e discussões sobre os conteúdos da Matemática e familiarizar
com o computador aqueles que ainda não o utilizam com frequencia para fins
educacionais.
A partir destas considerações, esta Unidade Didática foi planejada de forma a
contemplar atividades de Geometria por meio de diferentes recursos visuais ao
estudante da EJA que podem significar a possibilidade, não só de ampliação e
compreensão do conhecimento, mas principalmente de construção de conceitos de
poliedros e polígonos.
Caro colega professor, em especial da EJA, após conhecer esta Unidade
Didática, analisá-la e avaliá-la, pode emitir seu parecer com relação à relevância da
mesma no processo ensino aprendizagem de Matemática da EJA, bem como
contribuir para a melhoria deste material.
Desde já agradecemos sua cooperação nos colocando à sua disposição para
esclarecimentos, dúvidas, críticas e sugestões.
Alice do Rocio Ladaminsky
AVALIAÇÃO
Transformações tecnológicas e econômicas vêm ocorrendo no mundo
globalizado num ritmo acelerado, o que exige mudanças na educação. A sociedade
precisa de cidadãos capazes de analisar, interpretar criticamente e tomar decisões
conforme as informações recebidas diariamente.
Para tanto, as mudanças exigidas na educação também se estendem aos
métodos avaliativos. Não adianta adotar novas estratégias de ensino se a avaliação é
realizada de forma tradicional. A ação avaliativa não deve se reduzir a um único
instrumento, a um só momento ou a uma única forma.
A avaliação quando feita de forma contínua, possibilita ao professor, durante
todo o desenvolvimento das atividades, fazer observações quanto ao envolvimento e
participação individual dos alunos e nas discussões no coletivo, a relação aluno-aluno e
as produções escritas e comentários do aluno, observando a compreensão, análise,
síntese, julgamento, interferência e interpretação, bem como a existência dos
conhecimentos prévios para fins de investigação da aprendizagem significativa.
Ao apresentar a proposta de trabalho para a turma é importante que o
professor deixe claro os critérios de avaliação, para que os alunos tenham ciência do
que precisam desenvolver e quais objetivos terão de ser alcançados.
TEMÁTICA I - DO ESPAÇO AO PLANO OU DO PLANO AO ESPAÇO: O DESAFIO
DE REPRESENTAR O REAL
Tempo para desenvolvimento da Temática I – 4h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
1. Leitura do texto: A arte de desenhar.
Questionar sobre a principal característica das construções do arquiteto
Oscar Niemeyer.
Refletir sobre a Geometria e sua relação com a natureza.
2. Apresentar o Vídeo 1:Curvas criadas por Oscar Niemeyer transformaram
prédios em obras de arte.
3. Roda de conversa sobre o vídeo: Neste momento é importante que os
alunos, no grande grupo, comentem com os colegas sobre o vídeo que
assistiram e discutam as questões levantadas nesta atividade.
4. Foram sugeridos outros vídeos interessantes sobre as obras e vida do
arquiteto Oscar Niemayer, que podem ser apresentados nesta aula ou em
outra oportunidade.
OBJETIVOS
Reconhecer, ler e interpretar distintas representações das formas
bidimensionais e tridimensionais nas construções arquitetônicas.
Compreender a ideia de ângulo.
Identificar simetria nas figuras geométricas.
Levar o aluno a explorar o mundo das formas, relacionando as formas
planas com as formas espaciais, analisando e interpretando as formas
construídas pelo homem e as criadas pela natureza.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Ângulo
Linhas retas e curvas
Figuras simétricas
Superfícies planas e curvas
METODOLOGIA
O professor pode iniciar a aula conversado com os alunos sobre as inúmeras
formas geométricas regulares e irregulares que existem ao nosso redor.
Desde os princípios básicos da Geometria Euclidiana (ponto, reta, plano,...),
até os dias atuais grandes transformações ocorreram na Geometria dos objetos, das
casas, das artes, arquiteturas novas e arrojadas que surgem desafiando todas as
formas da Geometria clássica.
Enfatizar que a Geometria é tida como uma das partes da Matemática e que os
primeiros estudos das formas originais e básicas geométricas foram realizados pelos
matemáticos Tales, Pitágoras, Platão, Heron, Euler, entre outros. Se formos analisar
historicamente, no tempo de Pitágoras, a Matemática era relacionada a quatro áreas do
conhecimento, sejam elas: Aritmética, Geometria, Música e Astronomia.
Hoje, comumente a definimos como a parte da Matemática que estuda formas
curvas, planas e espaciais, bem como suas superfícies e volumes.
Logo em seguida, apresentar o Vídeo 1: Curvas criadas por Oscar Niemeyer
transformaram prédios em obras de arte.
Na “Roda de Conversa” deixe que os alunos discutam sobre as questões
levantadas e interfira quando necessário, buscando sempre trabalhar os conteúdos
geométricos de forma a levar o aluno a observar a beleza desafiadora da Geometria,
relacionando-a com o meio em que ele vive de forma a provocar uma nova visão de
tudo que está ao seu redor.
É importante evidenciar o interesse do arquiteto Oscar Niemeyer pelos traços
sinuosos, característicos de suas obras conhecidas internacionalmente. Nos seus
projetos utilizava formas curvas muito elegantes que proporcionam leveza, harmonia,
graça e elegância nas suas construções. Os edifícios parecem que estão suspensos
no ar.
Atentar sobre o cuidado com a responsabilidade social que o arquiteto Oscar
Niemeyer tinha ao planejar suas construções. Para ele, as construções antes de
serem belas, deveriam contribuir para se viver melhor na cidade.
RECURSOS
Laboratório de Informática/Sala de aula com TV Pendrive/Sala com Lousa
Interativa, folha de atividades, papel sulfite, lápis, caneta, régua, cola, tesoura, fotos ou
recortes das obras do arquiteto Oscar Niemayer, revistas, data show, computador.
TEMÁTICA II - DAS FORMAS NA NATUREZA ÀS FORMAS CRIADAS PELOS
HOMENS: O VISTO E O REPRESENTADO
Tempo para desenvolvimento da Temática II –4h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto: A arte de visualizar.
Apresentar o Vídeo: Geometria no cotidiano 9’49”
Roda de conversa sobre o vídeo: Neste momento é importante que os
alunos, no grande grupo, comentem com os colegas sobre o vídeo que
assistiram e discutam as questões levantadas nesta atividade.
OBJETIVOS
Reconhecer, ler e interpretar as diferentes formas geométricas presentes
na natureza e na arquitetura das construções.
Identificar as estruturas triangulares na natureza e nas construções.
Criar formas geométricas complexas a partir de outras mais simples na
malha quadriculada.
Investigar e reconhecer poliedros platônicos.
Desenvolver a visão espacial e coordenação motora.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Formas geométricas planas – polígonos.
Formas geométricas espaciais - Sólidos ou Poliedros de Platão.
Teorema de Pitágoras.
METODOLOGIA
O professor pode iniciar a aula falando sobre os objetos de ornamentação e
dos desenhos criados pelo homem para representar coisas existentes ao seu redor.
Enfatizar que as formas geométricas não são encontradas na natureza, elas
foram inventadas pelos matemáticos por meio de desenhos a partir das formas
encontradas na natureza.
Quanto a Platão (seu verdadeiro nome era Aristóteles), um filósofo grego que
viveu entre os séculos V e IV a.C., falar que, pelo que se sabe por meio da história, seu
primeiro contato com os sólidos regulares teria sido provocado por Arquitas, na Itália.
Arquitas era um matemático grego, estadista e filósofo que trabalhou na média
harmônica e o problema da duplicação do cubo. Para Platão o universo era formado
por um corpo e uma alma ou inteligência e concebia o mundo como
sendo construído por quatro elementos básicos: a Terra, o Fogo, o Ar e a Água.
Estabelecia uma associação mística entre estes e os sólidos desta forma: o tetraedro
ao Fogo, o hexaedro a Terra, o octaedro ao Ar e o icosaedro à Água. O quinto e último
sólido regular, o dodecaedro, para Platão, representava o símbolo do Universo.
RECURSOS
Laboratório de Informática/Sala de aula com TV Pendrive/Sala com Lousa
Interativa, folha de atividades, papel sulfite, lápis, caneta, régua, cola, tesoura, fotos ou
recortes de revistas, data show, computador.
TEMÁTICA III - AS FIGURAS NAS ARTES VISUAIS SÃO GEOMÉTRICAS?
IDENTIFICAÇÃO DE FIGURAS GEOMÉTRICAS NAS OBRAS DE
TARSILA DO AMARAL E ALDEMIR MARTINS.
Tempo para desenvolvimento da Temática III – 4h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura dos textos:
Texto 1 - É possível visualizar formas geométricas na obra de Tarsila do
Amaral?
Texto II - Aldemir Martins e suas formas geométricas distorcidas.
Apresentar o sítio: http://www.tarsiladoamaral.com.br/
Apresentar o vídeo: Aldemir Martins e algumas obras. – 2’49”
Roda de conversa sobre a pesquisa realizada no site de Tarsila do
Amaral e da apresentação do vídeo das obras de Aldemir Martins. Neste
momento é importante que os alunos, no grande grupo, comentem com
os colegas as semelhanças e diferenças observadas nas obras destes
dois artistas.
OBJETIVOS
Conhecer a vida e obras dos artistas.
Identificar os aspectos visuais dos quadros e identificar as figuras
geométricas nas obras de Tarsila do Amaral e Aldemir Martins.
Identificar superfícies planas e superfícies curvas nas obras.
Conhecer, comparar e identificar sólidos geométricos observando suas
formas e identificando cada um: cilindro, cubo, paralelepípedo, esfera,
cone e pirâmide.
Estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações no
plano.
Identificar e traçar as figuras tridimensionais e nomeá-las.
Desenvolver habilidades de percepção visual e espacial e a utilização de
instrumentos para desenhar sólidos geométricos.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Figuras bidimensionais e tridimensionais
Superfícies planas e curvas.
Representação das figuras espaciais no plano.
METODOLOGIA
Uma sugestão para esta atividade é levar os alunos no Laboratório de
Informática e formar grupos com o máximo de quatro alunos, para que eles realizem as
tarefas. É importante propor que cada grupo registre o que aprendeu com a atividade e
compartilhe com o grande grupo suas considerações, num momento apropriado
designado pelo professor. Os registros serão feitos nas folhas de atividades que o
professor entrega aos grupos.
O professor também pode apresentar as formas geométricas planas e as não
planas com seus respectivos nomes. Logo depois pode questionar os alunos sobre:
a. Quais figuras geométricas são reconhecidas nos quadros dos dois artistas?
b. Que semelhanças e diferenças são percebidas entre as figuras que aparecem
nas obras dos dois artistas?
RECURSOS
Laboratório de Informática, folha de atividades, papel sulfite, lápis, caneta,
régua, computador.
RECURSOS COMPLEMENTARES
http://www.brasilescola.com/matematica/poligonos.htm
http://www2.ucg.br/design/da2/solidosgeometricos.pdf
TEMÁTICA IV – AS MARCAS QUE IDENTIFICAM UM ARTISTA: VOLPI E OS
PADRÕES GEOMÉTRICOS NAS ARTES VISUAIS.
Tempo para desenvolvimento da Temática IV – 3h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto: As bandeirinhas e seu formato geométrico: as composições
de Volpi.
Apresentação do vídeo: Imagens das obras de Volpi 2’17”
Roda de conversa sobre o vídeo: Neste momento é importante que os alunos,
no grande grupo, comentem com os colegas sobre a leitura do texto e do
vídeo que assistiram discutindo as questões levantadas nesta atividade.
OBJETIVOS
Conhecer, comparar e identificar as obras de Alfredo Volpi.
Identificar as formas bidimensionais.
Estabelecer relações dimensionais das figuras planas (altura e comprimento).
Reconhecer as possibilidades de geometrização das formas da natureza,
permitindo a criação de figuras e retratos utilizando as formas geométricas.
Estabelecer relações entre figuras geométricas e suas representações no plano.
Utilizar de instrumentos para reproduzir figuras geométricas desenvolvendo
habilidades de percepção visual e espacial.
Compreender o conceito de sequência.
Compreender o conceito de simetria.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Formas bidimensionais.
Dimensões de figuras planas.
Composição de figuras geométricas.
Representação de objetos tridimensionais no plano.
Sequência de figuras geométricas.
Simetria de figuras geométricas.
METODOLOGIA
O professor pode começar a aula reforçando que a característica marcante nas
obras de Volpi são as cores, o estilo abstrato geométrico e que as bandeirinhas
multicoloridas são suas preferidas, as quais são repetidas várias vezes e identificam
as suas obras.
É importante comentar sobre as linhas que compõem suas obras, se retas ou
curvilíneas, predominância de cores, quais as figuras geométricas que mais utiliza em
seus quadros.
Nesse momento é propício perguntar como pode ser chamada a repetição de
uma mesma forma geométrica. Pedir que os alunos construam um conceito para
sequência e que citem exemplos.
Comentar que uma sequência pode ser composta de outros elementos, como
por exemplo, números, cores, e que pode ser finita ou infinita.
O professor pode falar sobre simetria e pedir que os alunos identifiquem se as
bandeirinhas de Volpi são simétricas.
RECURSOS
Laboratório de Informática, folha de atividades, papel sulfite, lápis, caneta,
régua, computador.
TEMÁTICA V - O PONTO DAS ARTES VISUAIS NÃO É O PONTO
GEOMÉTRICO: A OBRA DE KANDINSKI
Tempo para desenvolvimento da Temática V – 3h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto: Kandinski
Apresentar o Vídeo: Matemática e a Arte – Kandinsky 5’44”
Roda de conversa sobre o vídeo: Neste momento é importante que os
alunos no, grande grupo, comentem com os colegas sobre o vídeo que
assistiram e discutam as questões levantadas nesta atividade.
OBJETIVOS
Conhecer um pouco da história e obras do artista Kandinski.
Identificar ponto, linha e plano e associar esses três entes fundamentais
da Geometria.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Ponto, linha e plano.
METODOLOGIA
O professor pode iniciar a aula indagando os alunos qual é a ideia que eles
tem de ponto, linha e plano. Solicitar que eles citem exemplos de coisas/objetos de
seu cotidiano que lembrem cada um desses elementos geométricos.
Após, é recomendável falar sobre os conceitos de cada um deles, enfatizando
como são representados e devidamente identificados.
É importante explicar aos alunos que a Geometria tem seu início com as
noções (ideias) de ponto, de reta e de plano. São entes primitivos e não existe
definição para eles. São conceitos que apreendemos através de nossas observações e
experiências. Com nossos sentidos, formamos ideias, temos impressão, imaginamos o
significado de ponto, reta e plano.
A seguir, falar sobre as diferentes formas de linha existentes: linhas retas,
curvas abertas e fechadas; poligonais abertas, fechadas e mistas. É interessante
mostrar imagens ou solicitar que eles pesquisem na Internet essas imagens.
SUGESTÃO DE LINKS
1 – Foto de grãos de areia, encontrada no link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Third_beach_sand.jpg
2 – Foto de uma linha férrea, encontrada no link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schienenstrang.JPG
3- Foto de bloco de casas na Itália, encontrada no link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Firenze-apartment-building-0899.jpg
RECURSOS
Laboratório de Informática/Sala de aula com TV Pendrive/Sala com Lousa
Interativa, folha de atividades, papel sulfite, lápis, borracha, compasso, caneta, régua,
tesoura, computador.
TEMÁTICA VI - A ARTE DE DOBRAR PAPÉIS E REPRESENTAR OBJETOS E
FORMAS NO ESPAÇO.
Tempo para desenvolvimento da Temática VI – 6h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto 1 : A arte de dobrar papéis.
Roda de conversa sobre a leitura: Neste momento é importante que os
alunos, no grande grupo, comentem com os colegas sobre a leitura
realizada e vídeo e discutam as questões levantadas nesta atividade.
Construção de dobradura com tema livre.
Leitura do texto 2: Origami: a arte milenar que encanta pela magia de
dobrar uma folha de papel e representar objetos e formas no espaço.
Leitura do texto 3: A lenda do Tsuru.
Apresentação do vídeo: Japan Red Crowned Cranes Dance
Dança do Tsuru 3’58”
Roda de conversa: Neste momento é importante que os alunos, no
grande grupo, comentem com os colegas sobre a leitura realizada e
vídeo e discutam as questões levantadas nesta atividade.
Confecção de peças de origami conforme modelos.
OBJETIVOS
Desenvolver a concentração e a coordenação motora.
Desenvolver a capacidade criativa.
Ouvir histórias e realizar dobraduras com tema livre.
Conhecer a história da origem da dobradura e do origami.
Conhecer a “Lenda do Tsuru” – Ave símbolo do Origami.
Conhecer os diferentes tipos de papel utilizados para fazer dobraduras.
Construir o Tsuru usando dobradura.
Conhecer e construir outros tipos de dobraduras.
Montar um móbile de dobraduras.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Formas geométricas planas e espaciais.
Linhas retas.
Diagonal.
Superfícies planas e curvas.
Triângulos e sua classificação.
Ângulos.
Simetria de figuras geométricas.
METODOLOGIA
No Laboratório de Informática, o professor pode iniciar a aula conversando
com os alunos sobre suas experiências com dobraduras na infância. Distribuir folhas de
papel sulfite para que eles construam livremente suas dobraduras.
Na sequência o professor solicita que os alunos acessem o sítio:
http://www.comofazerorigami.com.br/origami-de-tsuru/ no qual existe grande
diversidade de sugestões de atividades de dobraduras que podem ser feitas pelos
alunos. Pode ser escolhida, de comum acordo com a turma, uma dobradura para que
professor a alunos construam juntos.
A seguir, cada aluno escolhe um modelo de dobradura para fazer e quando
concluídas, a turma monta um mólibe com cinco peças cada um.
Uma sugestão é expor os móbiles para a comunidade escolar.
Nas atividades que envolvem dobraduras é recomendável observar a
dificuldade quanto a coordenação motora e atenção que os alunos podem apresentar,
pois alguns deles não conseguem acompanhar a sequência das dobraduras e se
apavoram. Solicite aos alunos que têm mais facilidade que façam dupla com eles, pois
é uma ótima estratégia para ter ajuda na atividade e atingir seu objetivo.
RECURSOS
Laboratório de Informática/Sala de aula com TV Pendrive/Sala com Lousa
Interativa, folha de atividades, papel sulfite branco/colorido e papel espelho colorido.
TEMÁTICA VII - O ORIGAMI NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Tempo para desenvolvimento da Temática VI – 5h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto: O origami no ensino da matemática.
Apresentação do Vídeo: Vamos dobrar? - Como fazer um quadrado de uma
folha retangular. 1’36”
Atividade I
Como obter um quadrado a partir de um retângulo de papel?
Diagrama:
Acesso ao site: http://euler.mat.ufrgs.br/~ensino2/alunos/05/quadrado.html
Atividade II
Como obter o cubo com módulo simples?
Sugestão de vídeos: Cubo modular - A montagem ocorre em duas partes no
mesmo endereço.
Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=McgLr8nRNcY
Diagrama: Passo a passo da construção do cubo colorido.
Disponível em: www.comofazerorigami.com.br/origami-de-cubo-modular/
Atividade III
Relembrando os Poliedros de Platão.
Sugestão de dois vídeos: Poliedros de Platão
1o. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TiJD0y3RLvY 5’03”
2o. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=a-J-wMRoQAQ 2’11”
OBJETIVOS
Trabalhar com as definições de retângulo e quadrado.
Identificar as diferenças e semelhanças entre o retângulo e o quadrado.
Identificar elementos de uma figura geométrica plana.
Decomposição de figuras planas.
Identificar eixos e planos de simetria.
Utilizar instrumentos de medição – régua e transferidor
Reconhecer e identificar os Poliedros de Platão e seus elementos.
Construir conceitos de poliedros e polígonos.
Produzir poliedros modulares e estudar seus elementos – Origami
Modular.
Calcular área e volume do cubo.
Planejamento de estratégia.
Usar termos geométricos em um contexto.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Figuras planas - Polígonos: retângulo e quadrado.
Elementos dos polígonos: aresta, vértice e ângulo.
Ângulos nos polígonos.
Medida de comprimento e ângulos.
Conceitos de perímetro e área de polígonos.
Figuras simétricas.
Figuras espaciais - Poliedros de Platão.
Elementos dos poliedros: face, aresta e vértice.
Planificação de poliedros.
METODOLOGIA
O professor pode iniciar a aula fazendo o comentário de que nas aulas
anteriores os alunos construíram alguns conceitos sobre polígonos por meio de
observação das formas geométricas existentes ao seu redor. Os polígonos são figuras
planas e para seu estudo foi suficiente usar o desenho geométrico para seu
entendimento.
Continuar falando que nas próximas aulas mais de dois polígonos iguais serão
unidos para formar sólidos geométricos, denominados poliedros e que o recurso
metodológico para a aprendizagem e construção dos conceitos de poliedros e
polígonos será a dobradura de papéis.
Para a realização das tarefas o professor pode seguir as instruções que se
encontram detalhadas nas próprias atividades. São diagramas e vídeos que podem
ser acessados no computador, as etapas são apresentadas passo a passo, o que
facilita o trabalho do professor e dos alunos.
Para esta Unidade Didática foi escolhido o cubo para ser confeccionado. Existe
na Internet uma variedade de sites que explicam passo a passo a confecção dos outros
poliedros, nos quais podem ser explorados inúmeros conteúdos matemáticos.
Vale a pena conhecê-los, informar para seus alunos e utilizar em suas aulas.
Recomenda-se o uso do Papel Dobradura 15cm x 15cm pela diversidade de
cores. É o papel mais usado para fazer Origami, pois como o nome da já diz, é próprio
para se dobrar. A melhor marca deste papel é a Spiral, a melhor opção para substituir o
Papel Japonês original. Pode ser encontrado já cortado no tamanho certo em algumas
papelarias. As peças ficam muito bonitas e coloridas conforme a composição de cores
escolhidas.
RECURSOS
Laboratório de Informática/Sala de aula com TV Pendrive/Sala com Lousa
Interativa, folha de atividades, papel sulfite branco/colorido, Papel dobradura colorido
15cm x 15cm, régua, transferidor e computador.
TEMÁTICA VIII - APRENDENDO GEOMETRIA PLANA COM O SOFTWARE
GEOGEBRA
Tempo para desenvolvimento da Temática VII – 4h/a.
Conforme o desenvolvimento da turma, a mesma poderá levar mais ou menos aulas.
INTRODUÇÃO
Leitura do texto: Aprendendo geometria com o software Geogebra
Apresentar o Vídeo: Curso do software Geogebra I do Youtube 4’42”
OBJETIVOS
Explorar o software Geogebra.
Testar conjecturas durante a resolução de problemas e validar a
consistência das construções.
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS
Geometria dinâmica.
Construção de polígonos.
METODOLOGIA
É recomendável que o professor procure conhecer e explorar o software
para descobrir o que ele oferece antes de apresentá-lo à turma.
Dividir os estudantes em duplas e apresentar o Geogebra.
Peça que os alunos assistam os vídeos explicativos sobre o funcionamento do
Geogebra, uma ferramenta para trabalhar com geometria.
Deixe que os alunos explorem o Geogebra para que conheçam melhor o
software.
Mostre as janelas geométrica (no canto direito) e algébrica (esquerdo) e suas
principais possibilidades - construa elementos simples na janela geométrica, como um
ponto ou um segmento, e explique que o que se vê na janela algébrica são os atributos
dos objetos desenhados. Chame a atenção para as muitas possibilidades, como exibir
os eixos de coordenadas na janela geométrica. Incentive a turma a usar o programa
livremente.
Peça que os alunos façam quadriláteros no computador e expliquem o
processo. Eles podem ter criado quatro pontos e os ligado com segmentos de reta ou
ter utilizado o botão "polígonos", entre outras possibilidades. Discuta as vantagens de
cada opção.
A seguir, falar sobre as diferentes formas de linha existentes: linhas retas,
curvas abertas e fechadas; poligonais abertas, fechadas e mistas. É interessante
mostrar imagens ou solicitar que eles pesquisem na Internet essas imagens.
Peça que os alunos construam conceitos sobre os polígonos.
Orientações obtidas no sítio: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/sete-
respostas-software-geogebra-639050.shtml
RECURSOS
Laboratório de Informática: Computadores com o Geogebra.
REFERÊNCIAS
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adultos/Valdo Barcelos. 2. ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2007.
BIGODE, A.J.L. Perspectivas para o ensino da Geometria do século XXI. Matemática hoje é feita assim. Disponível em< http://www.matematicahoje.com. br/telas/autor/artigos/artigos_view.asp?cod=36. Acesso em 22 de agosto de 2012.
BONJORNO, José Roberto. Matemática: fazendo a diferença / José Roberto Bonjorno, Regina Azenha Bonjorno, Ayrton Olivares, - São Paulo: FTD, 2006. – (Coleção fazendo a diferença – Ensino Fundamental).
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2010. BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Básica. Parecer nº 11/2000 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury.
BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 1 de 5 de julho de 2000. Estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série, 2002. 240 p.: il.: v. 3.
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KALEFF, A. M. M. R. Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao cálculo do
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