ficha para identificaÇÃo da produÇÃo didÁtico … · realizada pelo instituto brasileiro de...

35

Upload: trinhquynh

Post on 16-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: “A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO COTIDIANO ESCOLAR”

Autor: Rosilene Bressan

Disciplina/Área Gestão Escolar e Desenvolvimento Educacional

Escola de Implementação do

Projeto e localização Colégio Estadual Nestor Victor

Município da Escola Pérola – Paraná

Núcleo Regional de Educação Umuarama – Paraná

Professor Orientador Eloiza Elena da Silva

Instituição de Ensino Superior UEM – Maringá

Relação Interdisciplinar

Educação Ambiental e Biologia, Ecologia e

Sociologia.

Resumo

A inserção da Educação Ambiental nos ensinos Fundamental e Médio no Brasil é prevista pela Lei N° 9.795/1999, a qual define a Educação Ambiental como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A Lei N° 9.795/1999 determina ainda que a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal e que todos tem direito à ela, como parte de um processo educativo mais amplo. A partir das Revoluções Industriais, a quantidade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos aumentou excessivamente em consequência do desenvolvimento tecnológico, produtivo e do aumento exponencial da população. Neste sentido, a Educação Ambiental tem como principal propósito a conscientização ambiental e ecológica relacionando esta atitude ao destino dos resíduos produzidos, inicialmente em suas respectivas residências, em relação à proteção e preservação de ambientes naturais e em relação à economia de energia e recursos naturais visando desenvolver uma consciência ecológica. Dessa forma, o principal objetivo desta proposta é o treinamento, capacitação e conscientização dos alunos do Curso de

Formação de Docentes e dos professores do Ensino Fundamental quanto à separação e reciclagem de resíduos sólidos. Com a aplicação da presente proposta, objetiva-se que alunos e professores possam se convencer da importância da preservação do meio ambiente e da separação correta dos resíduos sólidos, e compreender a necessidade da mudança de valores culturais e familiares que possa prejudicar o meio ambiente. Além disso, pretende-se elaborar junto aos participantes um método eficiente de separação dos resíduos para utilização no ambiente escolar.

Palavras-chave Educação ambiental, reciclagem,

sustentabilidade, preservação.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo

Alunos do Curso de Formação de Docentes e

professores do Ensino Fundamental

INTRODUÇÃO

Atualmente, discussões sobre desenvolvimento, meio ambiente e educação

estão constantemente presentes nos mais variados círculos sociais. De acordo com

Jacobi (2003), “a reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela

degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma

necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental”.

No Brasil, a inclusão da Educação Ambiental na educação formal em todos

os níveis de ensino é prevista pela Lei N° 9.795/1999. Segundo esta lei, Educação

Ambiental é definida como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum

do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Além disso, a

Lei de Educação Ambiental ainda prevê que “a educação ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,

de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em

caráter formal e não-formal”.

Para Jacobi (2003), este é um dos desafios da aplicação da Educação

Ambiental no ensino brasileiro:

O desafio é, pois, o de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva holística de ação, que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o homem (JACOBI, 2003, p. 196)

Além do crescimento industrial, a população mundial também tem

aumentado exponencialmente, tendo em vista a grande evolução da medicina, o que

aumentou a expectativa de vida e diminuiu a mortalidade infantil. Dessa maneira, a

demanda por produtos industrializados e alimentos aumentou concomitantemente

com o aumento do número de pessoas no planeta, consequentemente aumentando

o consumo e produção de resíduos.

Jacobi (2003) aponta que, pelo fato da maior parte da população brasileira

viver em cidades, observa-se uma crescente degradação da qualidade de vida,

refletindo em uma crise ambiental, alimentada pela estrondosa carga de resíduos

provenientes dos alimentos industrializados, dos detritos e gases provenientes dos

parques industriais e de produtos industrializados que chegam aos ambientes

naturais todos os anos em uma ordem de milhões de toneladas (MASSUKADO,

2004; MOREJON et al., 2011).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (2000),

realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos 5507

municípios brasileiros são gerados aproximadamente 126 mil toneladas/dia de

resíduos sólidos. Deste total, em termos relativos, 47,1% são destinadas em aterros

sanitários, 22,3% em aterros controlados e 30,5% em lixões. Já em termos de

destinação, em número de municípios os resultados são mais desfavoráveis, pois

63,6% são destinados a lixões, 13,8% a aterros sanitários, 18,4% a aterros

controlados e 5% dos municípios não informaram a destinação dada a seus resíduos

(MOREJON et al., 2011).

Antigamente, no início do século XX, governantes e a população em geral

não possuíam um pensamento voltado ao meio ambiente, pois a ciência na época

era relativamente pouco desenvolvida, a população era significativamente mais

baixa e não se tinha noção dos prejuízos que o despejo desenfreado de resíduos em

ambientes naturais poderia causar ao planeta.

Neste sentido, as gerações que nasceram até os anos 60 ou 70 não foram

educadas com uma visão ambientalista e preocupadas com a preservação

ambiental, e se desenvolveram com uma mentalidade errônea de que o

desmatamento e o descarte de lixo no meio ambiente eram ações naturais, e que

recursos naturais como água, madeira e minerais eram provenientes de fontes

inesgotáveis (CONCEIÇÃO & SILVA, 2009).

É neste contexto que Sorrentino afirma:

“Os grandes desafios para os educadores ambientais são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos

(confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões ambientais e a promoção de um enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes” (SORRENTINO, 1998).

Para Carvalho (2000), a inclusão de discussões acerca da educação

ambiental no campo educacional, traz mudanças significativas nas práticas

pedagógicas tradicionais, uma vez que é um processo que vai além das discussões

básicas em relação a conceitos e reflexões, mas leva também em consideração

questões mais complexas como valores, conhecimentos e ações.

Foi a partir da Conferência Internacional sobre Educação Ambiental

realizada nos Estados Unidos em 1977, que se iniciou um amplo processo em nível

global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o

valor da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos

métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade (JACOBI, 2003).

Ainda segundo o autor, a Educação Ambiental tem sido fertilizada

transversalmente, possibilitando a realização de experiências concretas, de forma

criativa e inovadora por diversos níveis da população e em diversos níveis de

formação.

Os grandes acidentes ambientais da humanidade como, por exemplo, o das

usinas nucleares em Three-Mile Island, nos EUA, em 1979, Love Canal no Alasca,

Bhopal, na Índia, em 1984 e Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986, bem

como catástrofes ambientais causadas pelo desmatamento e lixo, como

deslizamentos de terra e enchentes, estimularam o debate público e científico sobre

a questão dos riscos nas sociedades contemporâneas (JACOBI, 2003).

Freitas (2003) considera que a produção desenfreada de resíduos sólidos e

seu despejo sem o gerenciamento necessário na natureza é um dos principais

problemas ambientais do século XXI, opinião compartilhada por muitos

ambientalistas – pesquisadores, cientistas, voluntários ou organizações que

trabalham em prol da preservação do ambiente e dos recursos naturais.

Com o aumento dos problemas ambientais, os especialistas em meio

ambiente tiveram que recorrer a métodos para diminuir e amenizar esta imensa

agressão aos ambientes naturais.

De acordo com Morejon et al. (2011), existem diversas técnicas sendo

propostas para sanar estes problemas, dentre elas:

a coleta seletiva, que consiste na coleta específica do lixo reciclável das

residências, comércios e indústrias municipais;

a reciclagem, que pode ser definida como o reaproveitamento de materiais

como vidro, plástico, metal e papéis para a fabricação de novos produtos;

a incineração consiste na queima total dos resíduos sólidos, sendo o

tratamento ideal para lixo contaminante ou tóxico, especialmente de hospitais,

portos, aeroportos, lixo industrial perigoso e resíduo da agropecuária, pois

elimina agentes biológicos, químicos e físicos e ainda gera energia

(COUTINHO et al., 2011)

a pirólise que é definida como um processo de decomposição física e química

da matéria orgânica a altas temperaturas em ausência de oxigênio;

a hidrólise térmica, que consiste no dissolução da matéria orgânica por meio

de altas temperaturas e pressão;

a compostagem, que é definida como o aproveitamento dos resíduos

orgânicos, por meio de um balanço de massa, para diversas utilizações, como

por exemplo, adubagem.

a vermicompostage, que consiste na transformação biológica de resíduos

orgânicos, realizada principalmente por minhocas detritívoras, resultando em

um composto natural denominado húmus, essencial para o crescimento de

espécies vegetais;

a digestão anaeróbia utiliza microrganismos para a decomposição dos

resíduos orgânicos. Este processo resulta na formação de gases como o

metano que podem ser utilizados como combustível;

o encapsulamento consiste em revestir os resíduos sólidos com uma camada

de resina sintética impermeável com baixíssima taxa de lixiviação;

a secagem/desidratação é definida como a mistura de resíduos e materiais

com alto teor de umidade com outros resíduos secos ou materiais inertes;

a alimentação de animais consiste em usar resíduos sólidos orgânicos como

alimento para a criação de animais;

disposição em aterros sanitários, que consiste basicamente na compactação

dos resíduos no solo, na forma de camadas que são periodicamente cobertas

com terra ou outro material inerte.

Contudo, Souto (2005) ressalta que a maioria delas, apresenta restrições

que inviabilizam seu uso na realidade brasileira. No Brasil, segundo o IBGE (2000),

as mais utilizadas são os aterros sanitários, a compostagem e a incineração, em

menor escala. Porém, segundo PICANÇO,

O aumento da produção e as alterações qualitativas observadas nos resíduos sólidos urbanos, associados aos elevados custos de operação e gerenciamento e a escassez de áreas adequadas tem tornado o uso de aterros sanitários, nos moldes tradicionais, cada vez menos viáveis, com conseqüente busca de alternativas mais eficazes em termos econômicos e ambientais (PICANÇO, 2004).

A condição ideal para a preservação do meio ambiente seria a minimização

ou até mesmo a não geração dos resíduos sólidos. Entretanto, sabe-se que raros

são os processos produtivos de rendimentos máximos, ou seja, na sua grande

maioria, sempre se tem a produção de resíduos.

Há alguns anos a reciclagem vem se apresentando como uma alternativa

social e econômica à geração e à concentração de milhões de toneladas de lixo

produzido diariamente pelos grandes centros urbanos espalhados pelo mundo;

entretanto, sua maior importância se dá no campo do desenvolvimento sustentável,

visto que proporciona uma economia de recursos naturais do planeta (CONCEIÇÃO

& SILVA, 2009).

Umas das críticas ao modelo de sustentabilidade adotado pelo governo e

pela sociedade privada do Brasil é que se trata da mais pura construção capitalista

travestida de ecologista, e falando na defesa do meio ambiente as ações ecológicas

se apresentam como uma reciclagem voltada a alimentar as formas mais predatórias

do capitalismo (LEGASPE, 1996)

Atualmente, há uma ampla divulgação através dos meios de comunicação

de massa, das escolas, de organizações não-governamentais – ONGs – e

instituições voltadas para a causa ambiental, quanto à finitude dos recursos naturais

(CONCEIÇÃO & SILVA, 2009). Esta consciência é necessária para que as atuais

gerações se habituem a pratica da preservação, influenciando as futuras gerações

através de uma visão clara sobre a fragilidade do meio em que vivemos, frente ao

desrespeito humano.

Segundo Goulart (1996), o desenvolvimento humano, para Piaget, se dá a

partir de uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e

o objeto a conhecer. Fatores que são complementares e envolvem mecanismos

bastante complexos e emaranhados que envolvem o entrelaçamento de fatores que

são complementares, tais como processo de maturação do organismo, a experiência

com objetos, a vivência social e primordialmente o equilíbrio do organismo com o

meio.

Na esteira desta abordagem, as novas gerações são potencialmente

maleáveis por ainda estarem em processo de desenvolvimento cognitivo, segundo a

teoria Piagetiana, e podem influenciar as pessoas mais velhas no sentido de

preservar os ambientes naturais.

Uma maneira eficiente de melhorar as ações de preservação do meio

ambiente é a implementação do tema da Educação Ambiental de modo aprofundado

nas instituições de ensino. Contudo, a abordagem dos resíduos sólidos deve ir além

da separação e reciclagem dos materiais, oferecendo oportunidade aos alunos de

uma reflexão crítica sobre os atuais modos de produção industrial, além de abordar

o problema em sua essência, a fim de promover uma mudança de costumes que,

porventura, possam ser prejudiciais ao meio ambiente.

Neste sentido, a inclusão da Educação Ambiental nas propostas

pedagógicas das instituições de ensino é imprescindível para a prevenção de ações

prejudiciais à natureza por parte de alunos e seus familiares, refletindo em uma

maior preservação dos ambientes e recursos naturais para as futuras gerações.

MATERIAL DIDÁTICO

“A Produção Didático-Pedagógica é a elaboração intencional do Professor

PDE de ao organizar um material didático, enquanto estratégia metodológica, que

sirva aos propósitos de seu Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola”

(PARANÁ, 2012, p. 6).

Dessa forma, está aqui apresentada nossa produção do material didático-

pedagógico, um dos requisitos para a obtenção do título de Professor PDE do

estado do Paraná. Todas as informações contidas neste trabalho são resultados de

estudos, pesquisas e encontros de orientação do PDE no ano letivo de 2012.

O tema Educação Ambiental foi definido a partir da necessidade de

conscientização de alunos, professores e funcionários das escolas em relação a um

ambiente mais limpo, seja ele a escola, suas próprias casas ou ruas e parques

municipais. Além disso, encontros internacionais como a Conferência das Nações

Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – a ECO-92 – e mais

recentemente a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento

Sustentável – a Rio+20 – têm desencadeado ações, tanto dos governos quanto da

população, relacionadas à preservação de ambientes e recursos naturais.

Neste último encontro, foi aprovado o parecer do Conselho Nacional de

Educação (CNE) com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental,

direcionado a todas as escolas e instituições de ensino do país.

Este parecer reforça a inclusão dos princípios da Educação Ambiental nos currículos

do Ensino Fundamental e Médio, que já era uma exigência da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96).

Com a implantação dessa nova resolução, a Educação Ambiental não será

uma disciplina em si, mas terá uma “abordagem curricular integrada e transversal,

contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento, componentes

curriculares e atividades escolares e acadêmicas” (BRASIL, 2012). Além disso, as

novas diretrizes também orientam as instituições de ensino a formar e orientar

cursos de formação de professores para a Educação Ambiental, principal objetivo

deste material didático-pedagógico.

Este material se propõe, ainda, a demonstrar para os professores o quanto

eles são influentes na formação de opinião e valores de seus alunos. Durante o

curso serão trabalhados aspectos da valorização da profissão docente, para que os

professores se dêem conta de sua importância na construção intelectual do aluno.

Dessa forma, esta influência pode ser utilizada no sentido de mudar hábitos e

valores dos alunos.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Existem diversas maneiras de se trabalhar a Educação Ambiental em sala de

aula. A reciclagem é um assunto que pode ser muito eficaz na aplicação do tema,

pois permite abordagem prática e teórica, ambas aplicáveis em sala de aula e no

ambiente escolar como um todo.

Uma das premissas básicas da sustentabilidade e da preservação ambiental

nos dias de hoje é a separação do lixo reciclável. Teoricamente, o lixo corretamente

separado e coletado por caminhões de lixo especiais, é direcionado a empresas

especializadas em reciclagem, que fazem o processamento adequado dos materiais

e os reutilizam na confecção de outros produtos.

Entretanto, grande parte da população não realiza a separação correta dos

tipos de resíduos em suas residências, dificultando um processo que por si só já é

extremamente complicado e caro. Muitas pessoas poderão dizer que a separação

do lixo de nada adianta, pois em sua cidade não existe o sistema de coleta seletiva.

Embora essas pessoas tenham razão em parte – menos de 50% dos municípios

possui sistemas de coletas seletivas – é nosso dever como cidadãos trabalhar e agir

para que possamos viver em um ambiente saudável. São as pequenas ações que

causam grandes diferenças. O simples ato de jogar o lixo na lata de lixo pode causar

efeitos extraordinariamente benéficos para o ambiente escolar, pois este se torna

agradável para alunos, professores e funcionários.

Este material didático pedagógico foi elaborado com o objetivo de ser um guia

para a aplicação de oficinas relacionadas com a Educação Ambiental em sala de

aula. Dessa maneira, abaixo estão sugeridas oito oficinas com detalhamento para a

utilização com os alunos.

OFICINA 1

GÊNERO: Aula expositiva e jogos

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Troca de conhecimentos prévios, na forma de diálogo, sobre Educação

Ambiental, sustentabilidade, preservação de ambientes e recursos naturais,

reciclagem e demais temas ecológicos relevantes;

Apresentação geral do andamento do curso aos alunos, a fim de explicar

cada uma das etapas incluídas;

Divulgação do cronograma e elucidação de quaisquer dúvidas por parte dos

alunos;

Aplicação de um jogo tipo “quiz” de perguntas e respostas sobre Educação

Ambiental. Esta etapa objetiva uma avaliação mais aprofundada dos

conhecimentos prévios dos alunos em relação ao tema proposto.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia;

Apresentação em estilo “Power Point”;

Alunos dispostos em grupos de 4 ou 5 pessoas;

Papel e caneta.

Procedimentos

AULA DE APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO

Esta etapa tem por finalidade principal desenvolver o conhecimento dos

alunos sobre o tema proposto por este material didático-pedagógico. É

extremamente importante que se exponha o tema de maneira clara e objetiva para

que não haja dúvidas por parte dos alunos em relação ao conteúdo apresentado.

Uma maneira que vem se mostrando eficiente é a apresentação dos

conteúdos em forma de slides em Power Point. Contudo, deve-se estar atento para

não se ater muito à escrita nos slides e priorizar fotografias, desenhos, quadrinhos e

qualquer outro tipo de figuras ou vídeos. Estes recursos tornarão sua apresentação

mais dinâmica e didática, fazendo com que os alunos se prendam mais ao conteúdo.

Após a apresentação do conteúdo e do cronograma do curso, reservar um

tempo para elucidar possíveis dúvidas dos alunos em relação à apresentação recém

exposta. Seria interessante, inclusive, deixar espaço para que os alunos opinem

sobre o curso e dêem sugestões para um melhor andamento e aproveitamento de

todos.

AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS

Será utilizada a técnica de avaliação dos conhecimentos prévios dos alunos

para a introdução de um novo assunto em sala de aula. A melhor maneira de se

investigar estes conhecimentos prévios é a partir da formulação de perguntas e, a

partir das respostas destas perguntas, a elaboração de um diálogo sobre o tema

levantado. No caso da Educação Ambiental, perguntas básicas como as seguintes

podem ser relevantes para a investigação prévia dos conhecimentos dos alunos:

Vocês sabem o que é Educação Ambiental?

Qual é o seu entendimento sobre sustentabilidade?

Vocês praticam a separação de resíduos orgânicos e resíduos

recicláveis em suas residências?

Na opinião de vocês, como isto poderia ajudar na preservação do

meio ambiente?

Qual a importância de preservar os ambientes e recursos naturais

para as próximas gerações e para a biodiversidade?

Após esta investigação básica dos conhecimentos prévios, é importante que

se realize outra atividade para uma abordagem mais profunda do tema. A utilização

de jogos é uma forma dinâmica e didática de se apresentar, investigar e transmitir os

conhecimentos.

Dessa forma, é proposto que se aplique um jogo de perguntas e respostas

do tipo “quiz” aos alunos, no qual serão apresentadas perguntas mais aprofundadas

no tema aos alunos que terão um determinado tempo para respondê-las. Após o

término do tempo, o professor apresenta a resposta com uma breve explicação do

assunto abordado.

OFICINA 2

GÊNERO: Aula expositiva e apresentações em grupo

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Contextualização histórica da Educação Ambiental no ensino público e

privado brasileiro;

Análise crítica das principais leis que regem a Educação Ambiental e a

preservação de ambientes e recursos naturais no Brasil;

Compreensão da legislação ambiental no país.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia;

Apresentação em estilo “Power Point”;

Alunos dispostos em grupos de 4 ou 5 pessoas

Procedimentos

AULA EXPOSITIVA PARA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

A Educação Ambiental, assim como todas as ações relacionadas com o

meio ambiente, ainda é muito recente no ensino brasileiro. Embora a Educação

Ambiental seja garantida por diversas leis e tenha suas próprias diretrizes, as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, que procura direcionar

esta disciplina a todas as instituições de ensino do país e foi aprovada pelo

Conselho Nacional de Educação (CNE) durante a Conferência das Nações Unidas

sobre o Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 –, a sua aplicação em todos os

níveis de educação ainda é precário, sendo necessários mais investimentos em

pesquisas e em recursos humanos voltados para esta área.

Diante deste contexto, esta etapa tem por objetivo expor brevemente o

histórico e a situação atual da Educação Ambiental no Brasil. Para isto serão

necessários poucos recursos, como um projetor multimídia e uma apresentação em

Power Point simples. Ao término da explicação, pode-se abrir espaço para

discussões e esclarecimento de dúvidas por parte dos alunos.

ESTUDO E ANÁLISE CRÍTICA DAS LEIS QUE REGEM A

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL

Sabe-se que o estudo de qualquer tipo de legislação pode ser extremamente

monótono, o que dificulta as ações dos professores quando se trata de prender a

atenção dos alunos. Dessa forma, é necessário que se tenha algumas técnicas para

driblar esta situação de marasmo e transformar a aula de legislação interessante

como outra qualquer.

Uma boa maneira de mudar a consciência das pessoas sobre questões e

valores como, por exemplo, a preservação do meio ambiente é ensinando as

crianças sobre a importância do tema desde as séries iniciais do Ensino

Fundamental, quando ainda estão em desenvolvimento cognitivo. Os Jesuítas, por

exemplo, ao chegarem ao Brasil com o objetivo de catequizar os índios atraíram

inicialmente as crianças e assim conseguiram dominar, mudar costumes e crenças.

Rappaport (1981) relata que Piaget sustenta a teoria de que a gênese do

conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, o pensamento lógico não é inato ou

tampouco externo ao organismo, mas é fundamentalmente construído na interação

homem-objeto. O desenvolvimento das estruturas cognitivas do ser humano

acontece através de um mecanismo auto-regulatório, que traz consigo um arsenal

de condições biológicas inatas, que é acionado através da interação do organismo

com meio ambiente físico e social que o cerca. Nessa linha de pensamento, pode-se

afirmar que o homem é possuidor de uma estrutura biológica que o possibilita

desenvolver as capacidades mentais, no entanto, só isso não basta. Faz-se

necessário a interação do sujeito com o objeto de aprendizagem. Ainda assim, só

essa relação com o objeto também não é condição suficiente para o

desenvolvimento cognitivo. É condição intrínseca o exercício do raciocínio, ou seja,

para a elaboração do pensamento lógico é fundamental um processo interno de

reflexão.

A introdução do tema da Educação Ambiental de modo aprofundado nas

instituições de ensino e a inclusão da Educação Ambiental nas propostas

pedagógicas das instituições de ensino são imprescindíveis para a prevenção de

ações prejudiciais à natureza por parte de alunos e seus familiares, refletindo em

uma maior preservação dos ambientes e recursos naturais para as futuras gerações.

É neste contexto que os governos federal, estaduais e municipais têm se

baseado para a aprovação de diversas leis em relação ao meio ambiente e à

Educação Ambiental. Nesta etapa do nosso curso, estaremos analisando as

principais leis relacionadas ao tema, listadas abaixo:

Artigo 225 da Constituição Federal de 1988;

Lei N° 9.795/1999, da Educação Ambiental;

Diretrizes Curriculares Nacionais (2006);

O parecer do CNE com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Ambiental.

Para um melhor aproveitamento e uma maior dinâmica do conteúdo e da

aula, fica sugerido que o professor divida os alunos em quatro grupos. Cada um dos

grupos será responsável por uma das leis citadas acima. Dessa forma, os alunos

terão que se imaginar como os autores da lei pela qual estão responsáveis e terão

que apresentá-la ao Congresso Nacional, explicando-a e defendendo a sua

relevância para a sociedade.

OFICINA 3

GÊNERO: Apresentação de filme e elaboração de resenha

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Demonstrar a influência que o professor pode ter sobre sua turma;

Entender as diversas linguagens o professor pode utilizar em sala de aula

para ter total atenção dos alunos;

Compreender que o professor pode ter tanto influência positiva quanto

negativa sobre a turma;

Identificar maneiras para evitar possíveis interpretações equivocadas por

parte dos alunos;

Trabalhar a parte discriminatória que ocorre constantemente nas escolas;

Desenvolver a capacidade de síntese dos alunos.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia;

Aparelho de DVD;

Alunos dispostos em grupos de 4 ou 5 pessoas.

Procedimentos

APRESENTAÇÃO DO FILME E ELABORAÇÃO DE RESENHA

Esta etapa tem o objetivo de demonstrar aos alunos que o professor pode

ter uma influência extremamente forte na formação do caráter e de valores de suas

turmas. Muitas vezes, o professor quer passar uma mensagem que acaba sendo

mal interpretada pelos seus alunos e pode causa danos severos para suas vidas

pessoais e sociais. A apresentação do filme “A Onda”, do diretor Dennis Gansel, é

uma maneira de se demonstrar esta influência e a questão das interpretações

equivocadas. Abaixo, uma resenha retirada do site “A Verdade – um jornal dos

trabalhadores na luta pelo socialismo”, intitulada:

“Filme A Onda: pedagogia para uma autocracia ditatorial e fascista”:

O filme – que é baseado em uma história real ocorrida em 1967 na Flórida

(EUA) – conta a história do professor Rainer Wenger, um professor de formação

libertária que perde a oportunidade de coordenar uma semana de projetos sobre

anarquia em uma escola alemã. Devido a um atraso ele fica responsável por ensinar

sobre autocracia.

Muitos alunos se inscrevem no projeto devido a presença do professor.

Wenger então decide por um plano pedagógico onde estabelece uma autocracia na

prática. Através das ideias dos alunos ele vai desenvolvendo os pilares de uma

autocracia ditatorial e fascista: presença de um líder – personificada no professor;

disciplina – todos os alunos precisam de autorização para falar, e, unidade – os

estudantes criam um uniforme, um símbolo e um nome para o grupo – “A onda”.

Alguns estudantes com ideais mais justos e com visões diferentes deixam o

grupo por achar a experiência pedagógica uma loucura. Outros estudantes se

animam e em alguns dias “a onda” se torna um movimento que abrange a grande

maioria dos jovens da cidade. Quem não adere “a onda” acaba sendo discriminado

pelo grupo que toma atitudes irracionais pichando o símbolo pela cidade chegando

até o prédio da prefeitura e rivalizando com outros grupos como os anarquistas,

numa clara alusão ao nazi-fascismo.

Quando o professor percebe que a situação está perdendo o controle, ele

convoca os alunos para o auditório da escola, onde começa um discurso em que

fala da unidade do grupo. Um dos alunos – namorado de uma estudante que

criticava “a onda” – tenta se opor ao plano de ampliar o grupo e é considerado

traidor. O professor pede que outros alunos o levem até o palco e decidam o que

fazer com ele. Nenhum deles sabe o que fazer, demonstrando que todos estavam

psicologicamente controlados pela figura de liderança do professor.

Então o professor decide acabar com a experiência e pedir para os alunos

refletirem sobre a ditadura que eles haviam criado, mas um aluno com problemas

pessoais e psicológicos ameaça a todos com uma arma, obrigando que se continue

com “a onda”. Ele acaba atirando em um aluno e se suicidando.

Ao término da apresentação do filme, solicitar aos alunos que façam sua

própria resenha, destacando os principais pontos do filme e comentando sobre o

quão importante é o esclarecimento de um assunto comentado em sala de aula.

OFICINA 4

GÊNERO: Gerenciamento de resíduos sólidos.

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Compreender a importância da Educação Ambiental para a preservação do

meio ambiente;

Entender a necessidade da inclusão da Educação Ambiental em todos os

níveis de ensino;

Compreender a relevância da reciclagem de materiais pra a economia de

energia e recursos naturais;

Apresentar métodos de gerenciamento de resíduos sólidos;

Discutir sobre os principais problemas que não permitem ao país a utilização

dos métodos mais eficientes;

Apresentar os principais problemas em relação ao aterramento sanitário;

Discutir quais métodos seriam mais adequados, ou seja, eficazes em termos

econômico e ambientais para o gerenciamento de resíduos sólidos no país.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia;

Apresentação em estilo “Power Point”;

Alunos dispostos em grupos de 4 ou 5 pessoas.

Procedimentos

APRESENTAÇÃO GERAL SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No Brasil, a inclusão da Educação Ambiental na educação tradicional, em

todos os níveis de ensino, é prevista pela Lei N° 9.795/1999. Segundo esta lei,

Educação Ambiental é definida como “os processos por meio dos quais o indivíduo e

a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum

do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Além disso, a

Lei da Educação Ambiental ainda prevê que “a educação ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,

de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em

caráter formal e não-formal”.

Para CARVALHO (2000), a inclusão de discussões acerca da educação

ambiental no campo educacional, traz mudanças significativas nas práticas

pedagógicas tradicionais, uma vez que é um processo que vai além das discussões

básicas em relação a conceitos e reflexões, mas leva também em consideração

questões mais complexas como valores, conhecimentos e ações.

Foi a partir da Conferência Internacional sobre Educação Ambiental

realizada nos Estados Unidos em 1977, que se iniciou um amplo processo em nível

global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o

valor da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos

métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade (JACOBI, 2003).

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: RECICLAGEM E

OUTROS MÉTODOS

A geração de resíduos pelas diversas atividades humanas constitui-se

atualmente em um grande desafio a ser enfrentado pelas administrações municipais,

sobretudo nos grandes centros urbanos. O texto apresentado abaixo faz parte do

livro desenvolvido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sobre o

gerenciamento de resíduos sólidos (ANVISA, 2006).

A Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no País, sua concepção, o

equacionamento da geração, do armazenamento, da coleta até a disposição final,

têm sido um constante desafio colocado aos municípios e à sociedade. A existência

de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos é fundamental para disciplinar a

gestão integrada, contribuindo para mudança dos padrões de produção e consumo

no país, melhoria da qualidade ambiental e das condições de vida da população,

assim como para a implementação mais eficaz da Política Nacional do Meio

Ambiente e da Política Nacional de Recursos Hídricos, com destaque aos seus

fortes componentes democráticos, descentralizadores e participativos. A

preocupação com a questão ambiental torna o gerenciamento de resíduos um

processo de extrema importância na preservação da qualidade da saúde e do meio

ambiente.

A gestão integrada de resíduos deve priorizar a não geração, a minimização

da geração e o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar os efeitos negativos

sobre o meio ambiente e a saúde pública. A prevenção da geração de resíduos deve

ser considerada tanto no âmbito das indústrias como também no âmbito de projetos

e processos produtivos, baseada na análise do ciclo de vida dos produtos e na

produção limpa para buscar o desenvolvimento sustentável. Além disso, as políticas

públicas de desenvolvimento nacional e regional devem incorporar uma visão mais

pró-ativa com a adoção da avaliação ambiental estratégica e o desenvolvimento de

novos indicadores ambientais que permitam monitorar a evolução da eco-eficiência

da sociedade. É importante, ainda, identificar ferramentas ou tecnologias de base

socioambiental relacionadas ao desenvolvimento sustentável e responsabilidade

total, bem como às tendências de códigos voluntários setoriais e políticas públicas

emergentes nos países desenvolvidos, relacionados à visão sistêmica de produção

e gestão integrada de resíduos sólidos.

OFICINA 5

GÊNERO: Apresentação de filme e elaboração de resenha

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Conscientização ambiental;

Compreender a importância das árvores e de todas as espécies vegetais para

o planeta;

Entender o papel da preservação ambiental na manutenção dos ambientes e

recursos naturais;

Tomar conhecimento do prejuízo ambiental que o consumismo exagerado

pode provocar – muitas pessoas comprando o que desejam muito, mas que,

na realidade, não necessitam.

Professores, as oficinas de número 5 a 8 são direcionadas para

as turmas do Ensino Fundamental.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia;

Aparelho de DVD;

Procedimentos

APRESENTAÇÃO DO FILME E ELABORAÇÃO DE RESENHA

Nesta etapa do curso será apresentado o filme animado “O Lorax: em Busca

da Trúfula Perdida” (The Lorax), dos diretores Chris Renaud e Kyle Bauda. Este é

um filme de cunho ecológico, baseado na obra homônima do escritor Dr. Seuss.

Trata-se da história de um garoto de 12 anos que, para impressionar a garota de

seus sonhos, vai em busca de uma árvore verdadeira. No mundo em que vivem,

todas as árvores foram cortadas por uma criatura muito gananciosa, para a

confecção de certo tipo de roupa.

Abaixo, uma resenha por Miguel Barbieri Jr., da revista VEJA, disponível em:

http://vejasp.abril.com.br/atracao/o-lorax-em-busca-da-trufula-perdida.

“Desde a década de 30 que as histórias infantis do escritor Dr. Seuss (1904-

1991) têm sido adaptadas para o cinema. Na última década, o autor foi redescoberto

em filmes como "O Grinch" (2000) e na animação "Horton e o Mundo dos Quem!"

(2008). Também tem brilho, graça e fundo emocional este coloridíssimo desenho

animado do mesmo diretor de "Meu Malvado Favorito".

Pedida para crianças e adultos, a trama ecológica enfoca uma cidade

futurista onde o plástico e o metal tomaram conta do verde. As árvores, por exemplo,

foram substituídas por engenhocas eletrônicas. Inconformado, um garoto de 12 anos

segue as instruções de sua avó e foge do vilarejo emparedado para encontrar uma

figura misteriosa.

Trancado por opção num sobrado abandonado no campo, o velho Umavez-

ildo conta ao menino sua triste história. Quando jovem, ele tinha ideias arrojadas e,

sem pensar duas vezes, derrubou as lindas árvores de trúfulas para fazer um

produto de várias utilidades com suas plumagens. Quem não gostou nadinha disso

foi o Lorax, o guardião da floresta, que protegia a flora e a fauna de fofos bichinhos.

Bem humorado e muito divertido, o filme tem curta duração e imaginação sem fim”.

Ao término da apresentação do filme, solicitar aos alunos que façam sua

própria resenha, destacando os principais pontos do filme e comentando sobre o

quão importante é a preservação da flora nativa de cada local.

OFICINA 6

GÊNERO: Laboratório de informática – trabalho com jogos on-line.

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Conscientização ambiental;

Importância de jogos e brincadeiras na transmissão do conhecimento;

Compreender a relevância da reciclagem de materiais pra a economia de

energia e recursos naturais;

Entender que a melhor maneira de se preservar o ambiente é mantendo o

mesmo limpo;

Compreender a relevância da preservação e economia de recursos naturais,

como a água e o ar.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Laboratório de informática com capacidade para 30 alunos;

Computador portátil.

Procedimentos

TRABALHO COM JOGOS ON-LINE – CONSCIENTIZAÇÃO

AMBIENTAL

Nesta oficina serão apresentados aos alunos diversos jogos de cunho

ecológico. É comprovado que o trabalho com jogos e brincadeiras possui grande

potencial para a transmissão e assimilação do conhecimento por parte dos alunos.

Neste caso, os alunos irão trabalhar com brincadeiras envolvendo as questões

ambientais mais preocupantes da atualidade, como a falta de água, excesso de

resíduos sólidos e reciclagem, efeito estufa, poluição de rios e do ar, etc.

Após uma pesquisa, foram selecionados alguns jogos on-line para o

trabalho, listados abaixo:

http://iguinho.ig.com.br/turmadosuperv/trivia_superv.html - Trata-se de um

jogo de perguntas e respostas sobre o meio ambiente. Muito didático e

informativo para as crianças.

http://www.cnpsa.embrapa.br/jogos/erosao/12345-h.html - Este é um jogo

criado pela Empresa Brasileira de Agricultura e Pecuária (Embrapa), faz parte

dos Jogos do Ambiente, que tem como slogan “Aprende a proteger o meio

ambiente brincando”. O objetivo deste jogo é identificar as fontes que estão

poluindo o rio e retirá-las, deixando-o limpo.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=107 – Uma atividade

interessante que em o personagem precisa passar um dia sem usar água.

Excelente para a conscientização para economia deste recurso natural

indispensável à vida.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=141 – Caça-Palavras da

atmosfera. A criança deve buscar no quadro palavras relacionadas com a

atmosfera terrestre, como radiação, seres vivos, etc. Estas palavras estão em

um texto, que irá ensinar à criança os pontos básicos do tema.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=144 – Caça-Palavras do

gás carbônico. A criança deve buscar no diagrama palavras relacionadas com

este gás que potencializa o efeito estufa, neste caso, combustíveis, gasolina,

efeito estufa, etc. Estas palavras estão em um texto, que irá ensinar à criança

os pontos básicos do tema.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=145 – Caça-Palavras da

camada de ozônio. A criança deve buscar no diagrama palavras relacionadas

com este gás que nos protege da radiação solar, e é essencial para a vida

terrestre. Palavras como fotossíntese, gás e ozônio estão em um texto que irá

ensinar à criança os pontos básicos do tema.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=112 – A Atividade da

Reciclagem. Neste jogo as crianças aprendem a separar corretamente o lixo

reciclável. O jogador tem quatro opções de latas de lixo, cada uma com uma

cor, destinada aos diferentes materiais: vidro, papel, metal e plástico. O

objetivo é pegar o material e acertar a lata de lixo correta.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=110 – O Jogo da

Sereia. Este jogo tem por objetivo conscientizar as crianças sobre crimes

ambientais. O enredo do jogo trata de uma sereia que tem seu habitat tomado

por todos os tipos de lixo. Ela precisa enfrentar os desafios para cuidar do

mar. Desenvolvido pelo Greenpeace.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=108 – O Jogo da

Chapeuzinho Vermelho. O Greenpeace pega o enredo da clássica fábula

infantil e transforma em um desastre ambiental. Tudo por que o caçador

acabou com os animais e com a floresta. Os doces da Chapeuzinho derretem

no calor, o Lobo é o último indivíduo de sua espécie. Os dois se unem para

derrotar o caçador e começar a recuperação da floresta. Desenvolvido pelo

Greenpeace.

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=109 – O Jogo do

Patinho Feio. Os desenvolvedores aproveitam outro clássico da literatura

infantil para criar um jogo educativo. O patinho feio, diferente dos irmãos, está

todo manchado de óleo, que chegou até seu habitat por conta de um

derramamento de navio. Uns ambientalistas o ajudam e limpam todo o óleo

de seu corpo. O jogador, agora, é um ambientalista que previne patinhos

limpos de chegar ao rio sujo e tem que limpar os que estão sujos de óleo.

Desenvolvido pelo Greenpeace.

Fica sugerido que o professor divida a turma em duplas para o trabalho com

os jogos. Cada dupla ira escolher dois ou três jogos, jogá-los e depois elaborar um

texto sobre cada um deles. O texto deverá conter os principais aspectos dos jogos e

novas ideias dos alunos para a proteção ambiental.

OFICINA 7

GÊNERO: Trabalho com vídeos educativos on-line.

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Conscientização ambiental;

Utilização de vídeos no ensino da Educação Ambiental;

Compreender a relevância da reciclagem de materiais pra a economia de

energia e recursos naturais;

Entender que a melhor maneira de se preservar o ambiente é mantendo o

mesmo limpo;

Compreender a relevância da preservação e economia de recursos naturais,

como a água e o ar.

Materiais necessários para o desenvolvimento desta atividade

Sala de aula com capacidade para 30 alunos;

Projetor multimídia.

Procedimentos

VÍDEOS ON-LINE: UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA

Esta etapa do material didático-pedagógico tem como objetivo principal

incentivar os professores a utilizaram recursos não convencionais em sala de aula,

com a premissa de que são melhores instrumentos para a transmissão dos

conhecimentos.

Ultimamente, com o advento da internet, inúmeras opções de recursos foram

disponibilizadas para as mais diversas áreas do conhecimento. Pode-se considerar

os vídeos a mídia mais notável da internet, tendo em vista o excepcional número de

arquivos disponíveis e a facilidade de acesso em sites de compartilhamento e redes

sociais.

Embora existam milhares de vídeos inúteis na rede, é possível encontrar

materiais excelentes por meio de uma busca detalhada. Muitas são as páginas que

se dedicam a postagens e compartilhamentos de vídeos educativos. Após uma

pesquisa refinada, alguns vídeos relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade,

preservação ambiente, etc. foram selecionados para a apresentação aos alunos.

Abaixo, seguem os links de vídeos breves, porém com importantes

informações, e uma breve descrição e aconselhamento:

http://www.youtube.com/watch?v=4H1R3dSLjnw – Vídeo de conscientização,

com fortes imagens de desastres e grandes problemáticas ambientais. Este

vídeo foi editado para a Semana da Conscientização Ambiental do SENAC.

Uma boa opção para a conscientização de adultos;

http://www.youtube.com/watch?v=NfY5lVgHYRU – Trata da grande perda da

biodiversidade que assola a vida nos ambientes naturais do planeta. No vídeo

são mostradas imagens associadas a mensagens de conscientização;

http://www.youtube.com/watch?v=d_BRqYOpEg0 – Da mesma maneira que

os anteriores, este vídeo faz uma associação de imagens e mensagens de

conscientização. Seu diferencial é a exposição de alguns artigos da legislação

ambiental, o que determina um contexto interessante;

http://www.youtube.com/watch?v=Lfqv62K-Bxs – Vídeo utilizado na

apresentação do curso, na primeira oficina. Segue o mesmo padrão dos

vídeos anteriores. O vídeo tem um contexto mais voltado para a Educação

Ambiental. Apresenta a história de um senhor que se arrepende de suas

ações prejudiciais ao meio ambiente e mostra as conseqüências da não

preservação. Pode servir de base para a conscientização ambiental das

crianças;

http://www.youtube.com/watch?v=dX-tu2ODL5g - Vídeo emocionante sobre

os desafios da sustentabilidade da Conferência das Nações Unidas sobre o

Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio +20 – narrado por Fernanda

Montenegro. Apresenta as ações do Brasil para enfrentar os desafios da

preservação ambiental.

http://www.youtube.com/watch?v=w6J-0kYVhxY – Vídeo produzido pelos

organizadores do evento SWU – Starts With You (Começa com Você, em

tradução livre). Discute sobre questões da sustentabilidade, esclarecendo

dúvidas em relação ao tema e apresentado idéias para a sua aplicação;

http://www.youtube.com/watch?v=ZcXVDnT40p0 – Filme completo da Turma

da Mônica, intitulado “Vamos Salvar o Planeta”. Mostra como o homem está

maltratando o meio ambiente e dá valiosas dicas de preservação. Ideal para o

trabalho com as primeiras séries do Ensino Fundamental.

Ao final da apresentação dos vídeos, solicitar que os alunos façam um texto

sobre o material, abordando os principais temas apresentados.

OFICINA 8

GÊNERO: Aula para ensino de Oficina de Reciclagem

PÚBLICO ALVO: Alunos do Curso de Formação de Docentes e professores do

Ensino Fundamental

NÚMERO DE AULAS: 04 horas/aula

Expectativa de Ensino e Aprendizagem

Ensinar aos alunos os diferentes tipos de material reciclável;

Explicar a importância da separação dos lixos recicláveis;

Entender os benefícios da reciclagem para a economia de energia e recursos

naturais;

Compreender que a reciclagem é uma peça chave na preservação ambiental;

Conscientização dos alunos e, consequentemente, de suas famílias para a

separação do lixo reciclável e orgânico;

Demonstrar que produtos fabricados a partir de material reciclado possuem a

mesma qualidade que produtos regulares;

Evidenciar que a separação do lixo reciclável do orgânico pode ser benéfica

até mesmo para o lar das famílias.

Apresentação do método das cores para separação do lixo em qualquer

ambiente, seja familiar ou escolar.

Procedimentos

OFICINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A reciclagem de lixo no Brasil ainda é um problema em evidência. Os

processos e tecnologias convencionais são alvo de frequentes questionamentos,

pois essas metodologias e tecnologias ainda não conseguiram atender as

expectativas de solução do problema que resulta da gestão inadequada do lixo

urbano, como o despejo nos famosos e malquistos “lixões”.

O grande problema da gestão de resíduos sólidos são os resíduos

orgânicos, uma vez que este tipo de resíduo quando misturado com outros resíduos

secos (na maioria recicláveis) dificulta e inviabiliza o reaproveitamento desses

(MOREJON, 2011, p. 5).

Novas metodologias estão sendo propostas para melhorar a gestão dos

resíduos sólidos urbanos. Na totalidade, essas novas metodologias têm como base

a separação do lixo orgânico do reciclável na fonte geradora, ou seja, nas

residências das cidades.

Para a oficina, sugere-se que o professor leve os tipos mais comuns de

materiais recicláveis que estão em contato diariamente com os alunos: vidros,

papéis, metais e plásticos. Pode-se também sugerir que os próprios alunos levem o

lixo de suas casas, desde que sejam materiais que não ofereçam riscos à

integridade física das crianças. Levar também para a sala de aula produtos que

foram produzidos com materiais recicláveis, para demonstração.

Na aula, explicar e demonstrar quais são os mais comuns materiais

recicláveis. Apresentar para os alunos as vantagens da separação do lixo orgânico

(úmido) do reciclável (seco), enfatizando que o contato entre os dois inviabiliza o

processo de reciclagem. Explicar que uma vez que o material seja reutilizado, não

será necessária a retirada de nenhum outro material da natureza e toda a energia

perdida e a poluição causada pelo processo de mineração serão evitadas.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1998.

BRASIL. Lei no. 9.795. Brasília, 1999.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Ambiental. Brasília, 2012.

BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Editora Anvisa, 2006.

CARVALHO, L. M. Educação Ambiental e Formação de Professores. Brasília: COEA – MEC, 2000.

CONCEIÇÃO, Márcio Magera; SILVA, Orlando Roque da. A Reciclagem dos Resíduos Sólidos Urbanos e o uso das Cooperativas de Reciclagem – Uma alternativa aos problemas do Meio Ambiente. Centro Científico Conhecer – ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Goiânia, vol. 5, n. 8, 2009.

COUTINHO, R.M.C.; COUTINHO, A.L.O.; Carregari, L.C. Incineração: Uma Alternativa Segura para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Anais do 3rd International Workshop in Advances in Cleaner Production, São Paulo, 2011.

FREITAS, C. M. de. Problemas ambientais, saúde coletiva e ciências sociais. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.8, n.1, p. 137-150, 2003.

GOULART, I.B. Piaget, experiências básicas para utilização pelo professor. 11ªed. Petrópolis/ RJ: Vozes, 1996.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/lixo_coletado/dfaultlixo.shtm. Acesso em novembro/2012.

JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de

Pesquisa, n. 118, p. 189–205, 2003.

LEGASPE, R. Luciano. Reciclagem: a fantasia do Eco-capitalismo – um estudo sobre a reciclagem promovida no centro da cidade de São Paulo observando a

economia informal e os catadores. Dissertação de Mestrado apresentada ao departamento de pós-graduação da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo – USP, 1996.

MASSUKADO, L. M. Sistema de apoio a decisão: Avaliação de cenários de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos domiciliares. São Carlos, 230 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana). Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos, 2004.

MOREJON, C.F.M.; LIMA, J.F.; ROCHA, W.F.; POSSA, R.D. Proposta de novo

modelo de gestão de resíduos sólidos urbanos. Anais do 3rd International

Workshop in Advances in Cleaner Production, São Paulo, 2011.

PARANÁ: SEED. Documento Completo – II Seminário Integrador, PDE: Curitiba, 2012.

PICANÇO, A. P. Influência da recirculação de percolado em sistemas de batelada de uma fase e híbrido na digestão da fração orgânica de resíduos sólidos urbanos. São Carlos, 151 p. Tese (Doutorado em Engenharia Civil). Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos.

RAPPAPORT, C.R. Psicologia do desenvolvimento, conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981.

SORRENTINO, M. De Tbilisi a Tessaloniki, a educação ambiental no Brasil. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998, p. 27-32.

SOUTO, G. A. B. Efeito da variação gradual da taxa de recirculação do lixiviado em reatores anaeróbios híbridos na digestão da fração orgânica de resíduos sólidos urbanos. São Carlos, 115 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil). Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos, 2005.