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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: Um novo olhar sobre as práticas pedagógicas na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa.

Autor:

Roseli Albini Petersen

Disciplina/Área (ingresso no PDE)

Língua Portuguesa

Escola de implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual “João Bettega” - EFM

Município da escola

Curitiba

Núcleo Regional de Educação

Curitiba

Professor Orientador

Ana Josefina Ferrari

Instituição de Ensino Superior

Universidade Federal do Paraná

Relação Interdisciplinar

Arte, Ciências e Geografia

Resumo

Refletir sobre a língua também insere o estudante na cultura da qual faz parte. A organização de um material diverso, rico em informações, voltado para os três eixos da Língua Portuguesa, é essencial para o sucesso das Salas de Apoio à Aprendizagem. Daí a necessidade do ensino da língua naquilo que é relevante para a vida do aluno na sociedade, ou seja, a leitura e a escrita. Surge, então o letramento, que é saber articular, manejar tanto a língua escrita quanto falada em diversas circunstâncias, contextualizações e gêneros textuais variados. Por isso a importância da construção de um material específico para Sala de Apoio com linguagem própria, apropriado à

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faixa etária do aluno desta sala e relevante para a sua vida em sociedade. Este Caderno Pedagógico é uma proposta dinâmica cujo objetivo é apresentar estratégias para enriquecer a prática pedagógica no letramento voltadas para o discurso social, através de situações que incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo contínuo de formação discente, portanto, um material contextualizado que leve o aluno a adquirir conhecimento através da reflexão, só assim, dar-se-á a construção de identidades coletivas, melhorando a forma de ver e viver dos alunos das Salas de Apoio.

Palavras-chave

Letramento – leitura – escrita

Formato do Material Didático

Caderno Pedagógico

Público Alvo

Alunos de 6º ano da Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa

1 APRESENTAÇÃO

As Salas de Apoio à Aprendizagem (doravante SAA) foram criadas pela

Resolução nº 371/2008 com a finalidade de atender alunos de 5ª série (6º ano) nos

Estabelecimentos que ofertam essa modalidade de ensino. Os professores regentes

destes anos diagnosticam os alunos que apresentam defasagens na aprendizagem

dos conteúdos das séries iniciais nos três eixos de Língua Portuguesa: oralidade,

leitura e escrita. Após esse resultado, os alunos com maiores dificuldades

comparecem em contraturno para atendimento em salas com, no máximo, vinte

alunos para a superação das mesmas. Estes alunos necessitam de uma orientação

diferenciada. Encontrar ideias, coordená-las, expressá-las, de maneira eficaz, isto é,

de modo claro, enfático, coeso e coerente - além de buscar a capacidade de

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construir o sentido do texto durante a leitura – deve ser sempre objeto dos

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem das Salas de Apoio de Língua

Portuguesa e para apoiar este projeto, há necessidade de um material didático

diferenciado.

Assim sendo, a confecção de material, visando as necessidades de hoje e o

processo ensino-aprendizagem das SAA, será um facilitador para todos,

incentivando a reflexão na elaboração e execução das atividades. Como afirma Leffa

(2003, p. 40) “a produção de materiais não está centrada nem no professor nem no

aluno; está centrada na tarefa”, lembrando que a tarefa é o produto da interação

professor/aluno, é o resultado do processo ensino-aprendizagem.

As Salas de Apoio à Aprendizagem foram criadas com a finalidade de

superar as dificuldades de oralidade, leitura e escrita em Língua Portuguesa

advindas das séries iniciais do Ensino Fundamental. Como este momento é muito

delicado e alguns estudantes apresentam defasagens ocasionadas não só pelas

dificuldades de conteúdos propriamente ditos, mas também pela ambientação com o

6º ano, é que a SAA vem de encontro a essas necessidades.

Como o letramento vai além da alfabetização, as atividades de estimulação

da linguagem escrita devem ser realizadas de forma lúdica, atraente, com

brincadeiras, abordando diversos gêneros textuais, para que a criança sinta prazer

em ler e escrever e proprocione uma interação de experiências no contexto social

escolar, articulando a aprendizagem da língua e superando problemas que surgem

nesta etapa da escolarização.

Portanto, refletir sobre a língua, além de contribuir para a formação

intelectual, também insere o estudante na cultura da qual faz parte. Por aí se

percebe, a necessidade do ensino da língua naquilo que é relevante para a vida do

aluno na sociedade, ou seja, a leitura e a escrita. E é aí que surge o letramento, que

é saber articular, manejar tanto a língua escrita quanto falada em diversas

circunstâncias, contextualizações e gêneros textuais.

A consequência disso, é um ensino de língua não mais centrado na

gramática normativa, mas sim voltado para o texto, o que capacita o aluno para a

leitura e escrita. Conforme afirma Possenti (1997)

A proposta é a seguinte: diante do domínio linguístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ou propor diversas possibilidades de construção. A proposta consiste em trabalhar a língua a partir da produção efetiva do aluno. (POSSENTI, 1997, p. 89)

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Assim sendo, a gramática que deve ser trabalhada na escola não é a da

decoreba, da nomenclatura, mas aquela na qual o aluno faz escolhas conscientes

de termos e expressões a partir de discussões para a busca de construções

significativas.

1.1 OBJETIVO GERAL

Este Caderno Pedagógico é uma proposta dinâmica que tem por objetivo

geral:

Apresentar estratégias para enriquecer a prática pedagógica no

letramento voltadas para o discurso social, propondo situações que

incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo

contínuo de formação discente.

1.1.1 Objetivos específicos

Propiciar práticas de leitura de diferentes gêneros;

Encaminhar discussões sobre tema, intenções e intertextualidade;

Contextualizar a produção;

Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema,

interlocutor, gênero e finalidade;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar a reescrita textual observando a argumentação das

ideias, coerência, coesão, continuidade temática e linguagem;

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas

da oralidade em seu uso formal e informal;

Estimular a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se

de elementos como entonação, pausas, expressão facial e outros.

Assim sendo, para superar as dificuldades dos alunos participantes das SAA

há necessidade da superação de muitos obstáculos encontrados na prática

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pedagógica do dia a dia com essas turmas. Por fim, através deste Caderno

Pedagógico é possível começar a pensar na construção de um material específico

para SAA com linguagem própria, com uma prática de letramento com base no

discurso social, apropriado a sua faixa etária e relevante para a vida do aluno em

sociedade e adquirindo conhecimento através da reflexão, pois só assim, dar-se-á a

construção de identidades coletivas, melhorando a forma de ver e viver dos alunos.

2 AVALIAÇÃO

Atualmente, a avaliação da aprendizagem não pode ser resumida a um

simples parecer técnico. Ela vai além disso, pois envolve, questões que vão da

autoestima ao posicionamento político das pessoas. Infelizmente muitos docentes

não percebem isso, e não usam os erros dos alunos para rever a sua prática e

mudá-la, se for o caso. A utilização de diversos instrumentos de avaliação é

imprescindível para o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação deve basear-se em critérios que visem ao crescimento pessoal

dos alunos, observando atitudes, liderança, conscientização crítica e cidadã,

direcionando o julgamento de valor acerca do desempenho daqueles alunos. A

avaliação da aprendizagem é um julgamento não apenas relacionado ao aluno, mas

ao professor também, pois tem como resultado o desempenho do educando,

resultando na avaliação da prática educativa.

O professor deve repensar seus critérios de avaliação, construir políticas e

práticas considerando a diversidade, comprometendo-se com o sucesso do seu

aluno. A avaliação das atividades contidas neste Caderno Pedagógico poderá dar-se

através da observação de algumas habilidades desenvolvidas pelos alunos,

entretanto, é bom lembrar que a maior avaliação se dá quando o aluno realmente

faz as atividades demonstrando interesse, perseverança e vontade de aprender, e

isso só acontece quando a aprendizagem tem um significado real para ele.

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, com a realização das

atividades aqui desenvolvidas, espera-se que o aluno:

Realize leituras compreensivas dos textos;

Localize informações explícitas e implícitas nos textos;

Posicione-se argumentativamente;

Expresse suas ideias com clareza;

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Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atentando às situações propostas, à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão, coerência, informatividade, etc;

Utilize recursos linguísticos nos textos;

Utiliza discurso de acordo com a situação de produção (formal ou

informal);

Compreenda argumentos no discurso dos outros;

Explane diferentes textos utilizando adequadamente entonação,

pausas, gestos, etc.;

Respeite os turnos da fala;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do

contexto;

Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões

Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais,

pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos

extralinguísticos;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo.

É importante lembrar que na Sala de Apoio à Aprendizagem não há registro

de notas. As avaliações são através da observação direta e da realização das

atividades, observando-se os itens acima elencados e, conforma afirma Leffa (2003),

“mais importante do que os alunos respondem ou dizem, é o que eles realmente

fazem.”

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Unidade 01

Vida de inseto

Atividade 1

Acolhida: Dinâmica: Balão da expectativa (OP1)

O que vocês esperam das nossas aulas na Sala de Apoio? Que tipos de atividades

vocês gostariam de fazer? Como poderiam ser as nossas aulas? Vamos brincar com

bexigas e responder a essas perguntas!!

Que tal um vídeo pra começar? Você conhecerá um gafanhoto muito danado! Ele apronta com todos os insetos, até

que... Quer saber o final da história? Assista ao vídeo atentamente!

Sugestão: A Catapulta. Disponível em htp://youtu.be/ISTbRcbEUu8 (OP2)

Vida de gafanhoto não é fácil, não... Depois do vídeo, leia o poema abaixo que

também conta a história de outro gafanhoto. Será que este se deu bem no final?

Confira!!!

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Andava o gafanhoto na sua vidinha... (OP3)

Andava o gafanhoto na sua vidinha, eis senão quando, cai-lhe o céu em cima! o céu?! qual! a língua de uma lagartixa que há muito o espreitava, coitadinha, ao apanhar sol desde manhãzinha. já estava a sentir um vago vazio lá na barriguinha... vinha-lhe mesmo a calhar o almoço, ai se vinha!

... e o gafanhoto ouvira contar, no ovo, que é assim a vida: o maior ao mais pequeno acaba com a alegria! deixa-se papar, conformado com o seu papel de papado na longa cadeia da vida. ainda luta e estrebucha com a sua pata em serrilha mas quê! já marcha, fresco e estaladiço. delicioso o almoço da sortuda lagartixa! Maria Petronilho (www.recantodasletras.com.br/poesias/4114)

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Atividade 2

Acolhida: Dinâmica: O gafanhoto e a lagartixa (OP4)

Ora somos lagartixas e dominamos a situação, ora somos gafanhotos e precisamos

estar atentos para não sermos “devorados”. O que você é: gafanhoto ou lagartixa?

Vamos descobrir?

Poesia é bem legal!!! (OP5)

Vamos declamar o poema: “Andava o gafanhoto na sua vidinha”? (OP6)

Desenhando... 1. O poema fala de um momento da vida do gafanhoto. E sua vida, como é?

Desenhe um momento dela que você gostaria de mostrar a seus colegas e

compartilhe com todos. Faça um desenho bem legal retratando-o. (OP7)

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Atividade 3

Acolhida: Dinâmica: Gafanhoto pardo (OP8)

“Ah, meu gafanhoto pardo, que em janeiro me fugiu, quem roubou meu gafanhoto

você sabe, você sabe, você viu?” Vamos brincar no pátio da escola?

Interpretando o texto...

Releia o poema “Andava o gafanhoto na sua vidinha”. Reúna-se em duplas e

responda às questões a seguir:

a) O que você entende por vidinha? Por que o modo como o gafanhoto vivia era

uma “vidinha”? (OP9)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

b) Segundo o poema, o gafanhoto ouvira contar, no próprio ovo, que a vida é assim:

“o maior ao mais pequeno”. Na sua opinião, quem falou isto para o gafanhoto?

Justifique sua resposta. Crie, depois, um quadrinho para ilustrar a fala. (OP10)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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2. No poema, a lagartixa fica feliz porque conseguiu um bom petisco para o seu

almoço. Você conhece animais grandes que fazem dos menores sua alimentação?

Pesquise e complete o quadro: (OP11)

Animal que come

Animal que vira alimentação

3. Trazer para a próxima aula, adivinhações (O que é, o que é?) que se relacionem

com animais. Você pode perguntar para seus pais, irmãos, avós, tios, amigos ou

pesquisar em livros e internet (se tiver). (OP12)

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Atividade 4

Acolhida: Dinâmica: Adivinhas (OP13)

Você trouxe as adivinhações solicitadas na aula passada? Agora, cada um lê uma

adivinhação de cada vez e todos procuram respondê-la. Vejamos quem é “fera” em

o que é, o que é?

Interpretando o vídeo...

Lembra-se do vídeo “A Catapulta”?

1. A atitude da joaninha foi diferente dos demais insetos do vídeo assistido?

Explique. Se fosse com você, o que faria com o gafanhoto para dar-lhe uma lição?

(OP14)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Você gostou do final do vídeo? Se fosse para você continuar a história, como

seria? (OP15)

R.:_______________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

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_________________________________________________________________

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Agora é hora de cantar!!

Conheça, agora, um gafanhoto dançarino muito engraçadinho!! Será que você

dança tão bem quanto ele?

Sugestão: Gafanhoto dançarino. Disponível em http://youtu.be/VuxZRQ8MR60

(OP16)

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Atividade 5

Acolhida: Dinâmica: Cantando na confusão (OP17)

Regras e limites são muito importantes para vivermos em sociedade, mas é

imprescindível que participemos da sua elaboração. Vamos elaborar as regras para

a Sala de Apoio?

Interpretando o vídeo...

1. Lembra-se da musiquinha da aula passada? Aquela do gafanhoto dançarino? Lá

aparece a expressão “Oh yeah, gafanhoto”? Na sua opinião, o que isto quer dizer?

(OP18)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Que tal ilustrar a música Gafanhoto dançarino? Observe os versos e crie seus desenhos. (OP19)

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Atividade 6

Acolhida: Dinâmica: Medo de desafios (OP20)

Você tem medo de desafios? É preciso vencer os medos e arriscar mais para

alcançar um objetivo. Brinque para conferir!

Vamos ao laboratório de informática? (OP21) Leia o texto abaixo, prestando bastante atenção!! (OP22)

No planeta Terra, em termos numéricos, os insetos dominam. Existem entre 5

a 10 milhões de espécies, sendo que 1 milhão, aproximadamente, já foram

catalogadas e correspondem a mais da metade dos outros grupos de animais

existentes.

Os insetos habitam o planeta Terra há milhões de anos, são os únicos

invertebrados que possuem asas e podem voar, adaptaram-se a quase todos os

ambientes, reproduzem-se com facilidade, possuem grande força e resistência física

e mantêm organizações sociais complexas.

Há muitos insetos que são benéficos para o homem ou meio ambiente,

entretanto, outros são prejudiciais e merecem atenção do ser humano pelos danos

que podem causar.

Roseli Albini Petersen

1. Reúna-se em dupla. Cada dupla usará um computador. Vocês deverão conversar

e buscar informações sobre as seguintes questões relacionadas aos insetos e

responder, cada um, no seu Caderno Pedagógico:

a) Vocês concordam que os insetos são a forma dominante do Planeta Terra?

Pesquisem e comentem. (OP23)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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b) De acordo com o texto, existem mais de setecentos mil espécies de insetos.

Pesquisem 4 exemplos de insetos que trazem benefícios para o ser humano e 4 que

trazem prejuízos e completem o quadro abaixo, caracterizando-os: (OP24)

Quadro de insetos benéficos e maléficos

Nome popular do inseto Benefícios para o ser humano

Nome popular do inseto Prejuízos para o ser humano

c) Quais os insetos que vivem em sociedades complexas, ou seja, são organizados,

o trabalho é dividido em alimentação, reprodução e defesa? Pesquisem e pintem as

figuras correspondentes: (OP25)

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Atividade 7

Acolhida: Dinâmica: Língua do P (OP26)

Pvo pcê pé pes pper pto? Então vamos conversar na língua do P!!! Conversa enigmática 1. Decifre os códigos e descubra o que a joaninha poderia ter falado para o

gafanhoto no final do vídeo. Escreva nas linhas abaixo. (OP27)

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

O , , eu sou uma

muito ! me faz de ,

nem você que enganar todo !! Eu

venci e você aprendeu: não subestime os r !!!!

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2. Viu só que linguagem diferente você utilizou no exercício anterior? Que tal você

criar a sua própria linguagem? Escreva um recadinho para alguém criando uma

maneira diferente de comunicação. Depois, repasse seu recadinho para seu colega

e divirta-se!!! (OP28)

fa No es guiu nho per

ga nha do no ni to

guém Ba se nin con bo

jo A ta mun lha me

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Atividade 8

Acolhida: Vamos brincar? Siga as orientações do seu professor! (OP29)

PARTIDA 1

2

3

Agora você

está cansado. Pare uma jogada.

4

5

6

7

8

9

Esse gafanho- to é muito es – perto! Avance duas casas.

10

Perigo!Volte quatro casas.

11

A grama está seca!! Pare uma jogada!

Que tal comer uma

graminha? Pule para a

casa 17

12

18

17

16

15

14

13

19

Começou a chuva!! Corra para a casa

21!

20

21

22

Que tal levar a joaninha para

bem longe do gafanhoto?

Você salvou a

joaninha e é o

vencedor!!

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Até agora, você já aprendeu muitas coisas sobre os insetos. Que tal

transformar tudo o que você sabe em uma história em quadrinhos? Mas antes,

vamos montar um quebra-cabeças de gibis? (OP30)

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Atividade 9

Acolhida: Dinâmica: Quebra-cabeça com balões. (OP31)

Vamos estourar os balões e montar uma historinha bem legal?

E agora... produção textual (OP32) Lembra-se da atividade do quebra-cabeça da aula passada? Você deve ter

percebido que as falas das personagens são escritas dentro de balões que

representam as mais variadas situações, como por exemplo:

FALA PENSAMENTO GRITO

E por falar em insetos, eles vivem por toda parte: nas regiões frias, quentes,

nos lagos, rios, mares e nos lugares mais inusitados. Eles tornam-se adultos

através da metamorfose e todos eles possuem 3 pares de patas. Alguns deles têm

asinhas que os levam para todos os cantinhos do mundo...

Agora, imagine que uma fada dos insetos transformou você em um inseto

(escolha o de sua preferência, qualquer um) e seus amigos também. Vocês

passaram por muitas aventuras até tudo voltar ao normal. Escreva uma história em

quadrinhos contando o que aconteceu.

Organize os quadrinhos, em folha(s) à parte, da maneira que mais lhe

agradar, pense numa história bem legal para suas personagens!! Capriche nesta

atividade e divirta-se também!! Não se esqueça de colocar o título. (OP33)

PARE!!

NOSSA...O

MOSQUITO DA

DENGUE É UM

INSETO...

O BESOURO É

UM INSETO?

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Atividade 10

Acolhida: Dinâmica: A bala (OP34)

Você sabia que para vivermos bem não podemos viver isolados? É muito importante

saber trabalhar em grupo, percebendo o outro e descobrir soluções em conjunto

com outras pessoas. Vamos praticar?

E a saúde, como vai? (OP35)

Neste período de calor, os cuidados com a dengue devem ser redobrados.Você

sabe tudo sobre esta doença? Leia o texto abaixo e fique por dentro!

DENGUE

Você já ouviu falar no mosquito Aedes aegypti? É através da sua picada que

a dengue é transmitida. E preste muita atenção: ele só pica durante o dia. A pessoa

que é picada pelo mosquito infectado, apresenta os seguintes sintomas:

tem alteração na temperatura do corpo, com febre alta, chegando aos 39

graus;

tem dores de cabeça, musculares e nos olhos;

apresenta manchas vermelhas pelo corpo e às vezes o nariz e a gengiva

chegam a sangrar;

quase não come e não tem muita disposição.

Já que não existe um remédio contra a dengue, quando a pessoa apresenta

qualquer um dos sintomas acima, deve procurar um médico imediatamente. Outra

dica importante é tomar qualquer medicamento sem prescrição médica, pois quem

está com dengue não pode tomar remédio que contenha acetilsalicílico.

O Aedes aegypti, antes de se tornar um mosquito, é uma larva que gosta de

ficar na água parada. As suas larvas podem sobreviver por até um ano mesmo que

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não tenham condições para isso. Aí, quando chove ou alguém se descuida um

pouquinho, pronto! Elas viram mosquitos! Por isso é importante você observar as

seguintes dicas::

feche sempre a lata de lixo;

substituía a água dos pratos dos vasos das plantinhas por terra ou areia;

deixe garrafas velhas sempre de cabeça para baixo ;

pneus velhos e outras coisas que possam juntar água devem ser

armazenados corretamente para evitar que acumulem água.

Fazendo isso, você protege sua família e a sua comunidade!

Roseli Albini Petersen

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Atividade 11

Acolhida: Charge-okê

A charge-okê é pura diversão!!! É uma música que teve sua letra trocada,

denominada de paródia, e feita por ilustrações bem legais!!! Vamos assistir?

Sugestão: Mosquitos da dengue. Disponível em:

http://charges.uol.com.br/2008/03/25/mosquitos-da-dengue-tropa-de-elite. (OP36)

Texto informativo é bem legal!!!(OP37)

Interpretando o texto...

1. Durante o verão, o número de casos de dengue aumenta significativamente. Por

que será? Converse com seu professor e amigos e escreva sobre isso.(OP38)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. “Coloque terra nos pratos das plantas”. Na sua opinião, o que isso quer dizer?

(OP39)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Na sua casa, quais os cuidados que você e sua família tomam para evitar

proliferação do mosquito da dengue? (OP40)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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4. Desenhe alguns locais onde as larvas do mosquito da dengue gostam de ficar:

(OP41)

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Atividade 12

Acolhida: Dinâmica: Forca (OP42)

Mostre que você é “craque” na forca e descubra as palavras nesta brincadeira tão

divertida!!

Também se aprende com Cruzadinhas! (OP43)

Consulte o texto sobre dengue e resolva a cruzadinha.

1. Mosquito transmissor da dengue.

2. Sintoma da dengue.

3. Local onde a larva do mosquito gosta de ficar.

4. Nos pratinhos de plantas, devemos colocar ............. no lugar de água.

5. Quando a dengue é hemorrágica, o ................ sangra muito.

6. Os lixos devem ficar armazenados em ............... fechados.

7. Outro sintoma, é o aparecimento de manchas na ..............

8. Devemos deixar sempre ................................ de cabeça para baixo.

9. Somente o mosquito .......................... transmite a dengue.

7 1

3

2 *

*

9

8

6 *

4

5

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Depois de assunto tão sério, que tal rir um pouquinho?

− Quando tomo banho, fico com o umbigo cheio de água. Meu umbigo é um

foco para larvas da dengue?

− Sim. O melhor a fazer é não lavar o umbigo, pois o Aedes Aegypti gosta

de água limpa. Deixe a água que se acumula no seu umbigo sempre suja.

E agora... produção textual (OP44)

Confeccione um cartaz com desenhos e frases incentivando a população a

proteger sua comunidade do mosquito da dengue.

Você pode criar desenhos a partir dos textos lidos ou pesquisar novas

referências bibliográficas. Faça, primeiramente, um rascunho e depois uma versão

definitiva em cartolina, utilizando toda a sua criatividade. Mãos à obra!!!

(RASCUNHO)

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Com carinho para você!

Jogo

“Que inseto sou eu?”

Como aprendemos sobre os insetos nesta unidade, não é verdade?

Então, agora, é hora de relaxar e brincar com seus colegas...

Divirta-se aproveitando todos os conhecimentos que você adquiriu até esse

momento!!!

Recorte as cartas, embaralhe-as e um de cada vez, tira uma cartinha e tenta

adivinhar a resposta. Vence quem acertar mais. Sua professora vai acompanhar

para ver quem responde mais questões corretamente. Ah! Há algumas cartas em

branco que você pode preencher e adicinar ao jogo.

Boa diversão!!!

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1.INSETO QUE SE ALIMENTA DE PÓLEN E

NECTAR DAS FLORES; VIVE EM

ORGANIZAÇÕE SOCIAIS.

2.INSETO COM QUATRO ASAS

MEMBRANOSAS QUE CRESCE SOB A

FORMA DE CRISÁLIDAS.

3.INSETO SEM ASA, PARASITA QUE SE

ALIMENTA DE SANGUE DE MAMÍFEROS E

AVES; CAPAZ DE PULAR ATÉ UM METRO .

4.INSETO SEMELHANTE A UM PEDAÇO DE

MADEIRA OU GRAVETO, HERBÍVORO E

TOTALMENTE INOFENSIVO.

5.INSETO QUE INFESTA ROUPAS, LIVROS,

ETC., COM APARELHO BUCAL MASTIGADOR

E HÁBITOS NOTURNOS.

6.INSETO CHAMADO DE ESCARAVELHO,

POSSUI UM PAR DA ASAS RÍGIDAS, QUE O

PROTEGE COMO UM ESTOJO.

7.INSETO QUE PERFURA SOBRETUDO

MADEIRA, CEREAIS E FEIJÃO ARMAZENADO,

REDUZINDO-OS A PÓ..

8.INSETO CUJAS PERNAS POSTERIORES

SÃO MUITO FORTES; ALGUMAS ESPÉCIES

PODEM DEVASTAR GRANDES PLANTAÇÕES.

9.INSETO SEM ASAS, PARASITA, DE

MAMÍFEROS E AVES, HABITA CABELO OU

PELAGEM E SE ALIMENTAM DE SANGUE.

10.INSETO CONHECIDO POR PIRILAMPO, VOA

ACIMA DA COPA DAS ÁRVORES, EMITE UMA LUZ

COMO SE FOSSE UMA “LANTERNINHA”

11.INSETO QUE VIVE EM SOCIEDADES,

CONTRÓI TÚNEIS SUBTERRÂNEOS;

FAMOSO POR TRABALHAR MUITO.

12.INSETO QUE POSSUI UM PAR DE ASAS E

UMA “TROMBA” PARA SUGAR LÍQUIDOS;

ALGUNS TRANSMITEM SÉRIAS DOENÇAS.

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13.INSETO QUE PENETRA NA PELE DO

HOMEM E DE OUTROS ANIMAIS, CAUSANDO

FORTES COCEIRAS.

14.INSETO NOTÁVEL DEVIDO À CANTORIA

ENTOADA PELO MACHO, É GRANDE E

ALIMENTA-SE DA SEIVA DAS ÁRVORES..

15.INSETO COMUM QUE POUSA EM

COMIDAS, CONTAMINANDO-AS; SUA LARVA

SÓ SE ALIMENTA DE CARNE MORTA.

16.INSETO TRANSMISSOR DE DOENÇAS

ATRAVÉS DA PATAS E FEZES; VIVE A 300

MILHÕES DE ANOS.

17.INSETO COM SEIS PATAS CURTAS, ASAS

DESENVOLVIDAS, PROTEGIDAS POR UMA

CARAPAÇA COLORIDA.

18.INSETO MASTIGADOR QUE SE ALIMENTA

DE MADEIRA, VIVE EM COLÔNIAS COM

INÚMEROS OPERÁRIOS.

19.INSETO QUE SE ALIMENTA DAS FOLHAS

DA AMOREIRA, CRIADO PELO HOMEM E

USADO NA INDÚSTRIA TÊXTIL.

20.INSETO COM HÁBITOS NOTURNOS,

QUANDO POUSA DEIXA SUAS ASAS ABERTAS;

TAMBÉM CONHECIDAS POR “BRUXAS”.

21.INSETO COM A APARELHO BUCAL

PERFURADOR E SUGADOR QUE SE

ALIMENTA DE SEIVA OU SANGUE

22.INSETO HEMATÓFAGO, PARASITA,

TRANSMISSOR DE MUITAS DOENÇAS AO

HOMEM E AOS ANIMAIS.

23.INSETO NA FASE LARVAL QUE ALIMENTA-

SE DE FOLHAS, POSSUI “PELINHOS” E

VENENO QUE PODE LEVAR À MORTE.

24.INSETO CUJA FÊMEA APRESENTA

FERRÃO, POSSUI VIDA TERRESTRE E

CONTRIBUI NA POLINIZAÇÃO..

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25.INSETO QUE PRODUZ SONS COM

POSSANTES ESTRIDULADORES SITUADOS

NAS ASAS ANTERIORES.

26.INSETO CUJA PICADA CAUSA IRRITAÇÃO,

ATACA PRINCIPALMENTE AS PERNAS,

GOSTA DE UMIDADE E MATAS FECHADAS.

Sugestões de respostas (alguns são insetos, outros não!!! Preste atenção...)

Abelha Bicho-de-pé Barata Aranha

Borboleta Cigarra Bicho-da-seda Borrachudo

Besouro Formiga Cupim Carrapato

Bicho-pau Minhoca Joaninha Gafanhoto

Caruncho Mosquito Mariposa Grilo

Traça Piolho Mosca Taturana

Pulga Vagalume Percevejo Vespa

Vamos encerrar a unidade?

Dinâmica: Poesia ao vento (OP45)

Vamos levar a poesia aos quatro cantos da cidade? Escolher os poemas, encher as

bexigas, soltá-las aos vento... Proporcionar momentos de encantamentos para as

pessoas será muito legal!!

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Unidade 02

Sonhar é tão bom!!

Atividade 1

Acolhida: Dinâmica: Dos sonhos à realidade. (OP46)

Qual o maior sonho da sua vida? O que você precisa fazer para torná-lo realidade?

Como eu sonho que o Brasil seja no futuro? Participe da dinâmica e compartilhe

suas ideias com todos da turma!

Que tal um vídeo pra começar? Você conhecerá, agora, a história da Maria José, aliás, não só dela, mas de várias

Marias brasileiras. Preste muita atenção neste vídeo emocionante!

Sugestão: Vida Maria. Disponível em http://youtu.be/T04jOLlL8EI. (OP47)

Fo

nte: R

oseli A

lbin

i Petersen

, 2012

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"Vida Maria" sonho ou realidade? (OP48)

Vida Maria é um curta-metragem brasileiro criado por Márcio Ramos em

2006, baseado na vida de muitos brasileiros, em especial do CE, lugar onde foi

criado o filme. Neste curta, o autor conta a história de Maria José, uma menina de 5

anos que precisa deixar seus estudos e seus sonhos para trabalhar e ajudar a mãe

em casa. Feito em animação 3D, dura aproximadamente 8 minutos. O mais

interessante é que o próprio Márcio Ramos afirma, em entrevista, que a ideia do

curta partiu da sua vida pessoal, pois teve que abrir mão de seus sonhos

pessoais devido a sua realidade. Com um humor muito sutil, consegue emocionar e

mostrar a dura realidade do nordestino com grande atualidade e sensibilidade.

Roseli Albini Petersen

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Atividade 2

Acolhida: Dinâmica: Bom dia! ( ou Boa tarde!) (OP49)

Você conhece bem os seus colegas? Seria capaz de reconhecê-los apenas pela

voz? Jogue com seus amigos e divirta-se!!

Interpretando o vídeo...

1. Você se lembra do vídeo assistido e do texto lido na aula passada? Na sua

opinião, porque Márcio Ramos teve que adiar seu sonho? (OP50)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Assistindo o filme, você consegue perceber a situação socioeconômica vivida

pelas personagens? Desenhe para ilustrar: (OP51)

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3. De que maneira o criador do filme mostra o tempo passar? (OP52)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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Atividade 3

Acolhida: Dinâmica: Salve-se quem puder!! (OP53)

Qual profissão você sonhar ter? Por quê? O que você precisará fazer para que este

sonho se realize? Vamos ver se você é bom para defender seus sonhos...

Entrevista é bem legal!!! (OP54)

1. Que tal praticar um pouquinho a entrevista? Você deverá “fazer de conta” que vai

entrevistar a Maria José. Elabore 4 perguntas bem criativas para fazer à Maria, mas

não as responda: (OP55)

a)__________________________________________________________________

__________________________________________________________________?

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

b) _________________________________________________________________

__________________________________________________________________?

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

c) _________________________________________________________________

__________________________________________________________________?

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

d) _________________________________________________________________

__________________________________________________________________?

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R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Agora, repasse suas perguntas para um colega responder como se fosse a Maria

José. Não importa se é menino ou menina, o importante é “fazer de conta”. Depois,

leia em voz alta a sua entrevista para todos os outros colegas. (OP56)

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Atividade 4

Acolhida: Dinâmica: Caçando lugares (OP57)

Nosso país é maravilhoso e extraordinariamente grande, não é mesmo? Mas você

conhece, pelo menos, um pedacinho dele ou sabe localizar onde você mora? Que

tal praticar um pouquinho?

Interpretando o vídeo...

1. Assistindo ao curta-metragem “Vida Maria” desde o comecinho, preste muita

atenção e responda às questões abaixo. Você pode pedir, a qualquer momento,

que seu professor passe novamente o filme. Não fique com dúvidas...

a) Pinte no mapa abaixo, o Estado onde se passa a história. (OP58)

(Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=43449)

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a.1) Como você descobriu isso? (OP59)

R.:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

b) Agora, você vai preencher a legenda ao lado do mapa com cores diferentes e

colorir as 5 regiões de acordo com ela. (OP60)

c) Aproveitando o mapa, em que região nós moramos? (OP61)

( ) Sudeste ( ) Sul ( ) Centro-oeste

d) Observe atentamente o início do filme e o seu final. Existe alguma semelhança

entre eles? E diferença? (OP62)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Discuta oralmente às perguntas abaixo:

a) Por que o vídeo é chamado de “curta-metragem”? (OP63)

b) O vídeo é bem curtinho, mas e o tempo que passa na história? Como ele é

retratado? Quanto tempo você acha que passa na vidas das pessoas envolvidas na

história? Por quê? (OP64)

c) No início do curta, a mãe diz para Maria: “Em vez de ficar perdendo tempo

desenhando o nome, vá lá pra fora...”. Na sua opinião, por que para a mãe,

desenhar o nome é perda de tempo? (OP65)

d) O que significa a expressão

“desenhar o nome”? Na sua opinião,

por que a mãe a usou? Explique.

(OP66)

(Fo

nte

: Rose

li Alb

ini P

ete

rsen

, 20

12)

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e) As Marias da família retratadas no curta já têm uma vida pré-destinada, ou seja,

sempre continuarão do mesmo jeito, de geração em geração, confirmando o ditado

“filho de peixe, peixinho é”. Você concorda com esta afirmação? Será que as

pessoas têm uma “vida marcada”, isto é, se o pai é médico, o filho também será; se

a mãe é professora, a filha também será...Você conhece pessoas que mudaram o

seu destino? Exemplifique e discuta com seus colegas e professor. (OP67)

f) Porque o curta tem o título: “Vida Maria”? Que outro título poderia ser dado a ele?

Justifique. (OP68)

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Atividade 5

Acolhida: Sugestão: Cores e Botas. Disponível em:

http://youtu.be/Ll8EYEygU0o (OP69)

Este vídeo mostra a história de Joana, uma linda menina que tem um sonho muito

especial. Descubra qual é assistindo ao vídeo com bastante atenção!

Agora é hora de cantar!! (OP70)

Zeca Pagodinho teve uma infância pobre, mas nunca desistiu de seu sonho de ser

cantor. Nessa música, ele mostra os sonhos de crianças que, assim como ele,

crescem movidos pela perspectiva de poder realizá-los.

Sugestão: Sonho infantil. Disponível em http://youtu.be/66Vjhm48N6I.

Letra disponível: http://www.vagalume.com.br/zeca-pagodinho/sonho-infantil.html.

Interpretando o vídeo...

1. Na sua opinião, o que significa na música a expressão “Não ser joão-ninguém”?

(OP71)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. O que você entende dos versos “ Sou como pau-brasil/ Peroba, pinheiral/

Morrendo indefeso/ Como morre um animal”? (OP72)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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3. O vídeo “Cores e Botas” retrata a história de uma criança que gostava muito de

dançar e tinha um grande sonho. Ele foi realizado? Justifique: (OP73)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. Assim como a personagem do vídeo, toda criança gosta de várias coisas, não é

mesmo? Agora, faça uma lista das coisas que criança gosta e não de gosta de fazer.

Não vale mentir, hein? Seja sincero e depois compare com as listagens de seus

colegas. (OP74)

CRIANÇA GOSTA DE ...

CRIANÇA NÃO GOSTA DE...

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Como é a sua infância? Faça um desenho retratando como você vive esta fase da

sua vida. Capriche e depois compartilhe com seu professor e colegas. Mãos à obra!!

(OP75)

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Atividade 6

Acolhida: Leitura de crônica (OP76)

Os sonhos movem nossa vida. Eles nos impulsionam para um futuro melhor. “Enfim,

temos que aprender a sonhar e, acima de tudo, fazer da vida um eterno sonho.” Leia

com bastante atenção o texto abaixo que trata deste assunto.

Viver é saber sonhar

É verão. Manhã de sol incandescente. Uma preguiça gostosa impregna o

meu corpo. Nada é capaz de me tirar da varanda da minha casa e, para ser mais

preciso, da minha rede.

Embalado por uma doce melodia, fecho os meus olhos e adormeço. Assim sinto

meus pés descalços deslizarem na fina areia de uma linda praia. Suas ondas em

movimentos mágicos quebram-se nas pedras, transformando-se em espumas brancas

de rara beleza. Longe, um barco à vela se deixa levar pelo tocar do vento, sem a pressa

tão comum dos nossos dias.

Na beira da praia, crianças constroem castelos de areia, habitados por seres de

suas fantasias, sem medo de serem felizes.

Em pequenos grupos, jovens adolescentes, senhores e senhoras de meia-

idade, caminham alegres e com corpos suados de muito prazer e bem-estar.

Com o corpo dourado e mãos calejadas, um pescador mostra seus peixes conquistados

com muita luta e tem no rosto a satisfação e o orgulho de poder levar para sua casa o

fruto de sua labuta.

Isolado, um homem observa atentamente o ir e vir das ondas do mar, como se

ouvisse respostas para suas dores e desamores.

Bem, acordo com o afago do meu filho oferecendo um suco. Seu sorriso é a

certeza de que precisamos ter a alma livre como um barco ao vento, desarmados como

as crianças ao construírem seus mundos, saber ouvir as ondas dos nossos corações e

ser como um bom pescador. Enfim, temos que aprender a sonhar e, acima de tudo,

fazer da vida um eterno sonho.

Roberto Passos do Amaral Pereira

(www. http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8657)

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Vamos ao laboratório de informática? (OP77)

Quantas informações sobre os sonhos você já teve até aqui, não é verdade? Vamos

pesquisar mais um pouco, afinal de contar, sonhar nunca é demais!

1. Pesquise em duplas e responda às questões abaixo:

a) O que é sonhar durante o sono? (OP78)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

b) O que significa sonhar com: (OP79)

Sonho Significado

Água limpa

Amigo

Brinquedo

Bruxa

Cachorro

Comida

Flor

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Livro

Morte

Professor

Sapo

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Atividade 7

Acolhida: Caça-palavras (OP80) Procure no diagrama abaixo, as palavras destacadas no texto “Viver é saber

sonhar”, de Roberto Passos do Amaral Pereira.

A A D O L E S C E N T E S V E A A L B K T O A Ç A F S I T A S W I M D J C L U P E M T Z C N J N R X L B E U D M V R F N U M E I A I D A D E S O C N X E G O V C E R T E Z A I C C A E O Y S H P S O D A J E L A C D A I F O R S I E W A D G K O S Y O E L D G P Z A D Q X B E H A D O R M E Ç O H Q W A Ç I U G E R P P T Z O F O L I R C B J O H N O S L Q U E U G S E H N A C K R E B F I M L A B U T A M I S A D L S Y S O D A T I B A H H I

Vamos brincar um pouquinho? (OP81)

Dinâmica de Grupo: Sonhos

Você gosta de sonhar, certo? E gosta que os outros respeitem seus sonhos, ok?

Mas, e você, respeita o sonho dos outros? Participe desta dinâmica e descubra!

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Atividade 8

Acolhida: Meditação sobre o que mais gosta (OP82)

Meditar é tão bom!!! Ainda mais com uma musiquinha bem aconhegante e

tranquila...Vamos experimentar?

E agora... produção textual

Até agora, você já aprendeu muitas coisas sobre os sonhos, sejam materiais

ou não. Que tal transformar tudo o que você sabe em uma crônica? (OP83)

Agora, imagine que você tem um sonho, não um sonho noturno, mas um

sonho para realização de um ideal, algo que você quer muito. Conte essa história,

entre 20 e 25 linhas, como se você começasse como criança e a terminasse como

adulto ou idoso, mostrando que o tempo passou. Não se esqueça de colocar um

título bem legal!!

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___________________________________________________________________

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___________________________________________________________________

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Atividade 9

Acolhida: A letra da frase (OP84)

Você conhece a frase: “ O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha de raiva roeu

o resto”? Que tal inventar outras frases como esta, usando a repetição de outras

letras?

E a saúde, como vai? (OP85)

Hoje em dia, as pessoas esqueceram que escrever cartas é muito legal!! Mas ainda

há pessoas que gostam de trocar correspondências físicas ou não têm acesso à

internet e por isso utilizam a carta. Entenda um pouco mais sobre isso...

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A carta é um tipo de texto que envolve um remetente (quem escreve) e um

destinatário (quem recebe). Normalmente é escrita em primeira pessoa e sua

linguagem deve ser adequada ao destinatário. Há algumas características que

marcam este tipo de texto:

a) quanto à estrutura:

local e data;

destinatário;

saudação;

interlocução com o destinatário;

despedida.

b) Em uma carta, o assunto é livre e pessoal, sempre dependendo do

destinatário, é claro.

c) O tamanho varia entre médio e grande, lembrando que se for pequeno,

não é carta é bilhete, ok?

d) O preenchimento do envelope deve ser feito corretamente, senão os

Correios não entregam a carta ao destinatário, devolvendo-a para o

remetente.

Modelo de envelope:

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(Fonte: Roseli Albini Petersen, 2012) (Fonte: Roseli Albini Petersen, 2012)

1. Na carta que a Roseli escreveu para sua tia Ana Josefina, ela afirma que sonhar

acordado é bom. Na sua opinião, como Roseli chegou a essa conclusão? (OP86)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Você sonha acordado? Com o quê? (OP87)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Você acha que seus sonhos podem virar realidade? De que maneira?(OP88)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Destinatário:

Nome completo

Rua/Número/Bairro

Cidade/Estado

CEP

Remetente:

Nome completo

Rua/Número/Bairro

Cidade/Estado

CEP

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Atividade 10

Acolhida: Dinâmica: Baile de Máscaras (OP89)

Você já participou de um baile de máscaras? Bicho, planta, objeto... O que será que

você será?

Interpretando o texto...

1. Na carta acima, a remetente menciona que Martin Luther King organizou a mais

contundente reivindicação pelos direitos civis dos negros com seu discurso: "Eu

tenho um sonho". Faça uma pequena pesquisa sobre esse ativista americano e

resuma sobre o que tratou seu discurso. (OP90)

Fonte: PARANÁ, 2010

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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___________________________________________________________________

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___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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2. No discurso de Martin Luther King ele diz: “Eu tenho um sonho que minhas quatro

pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas

pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” Discuta com seus colegas e

escreva a sua opinião. (OP91)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Na sua opinião, no Brasil há discriminação? Você acha que há pessoas que não

aceitam as outras devido a sua raça, religião, orientação sexual, etc.? Explique.

(OP92)

R.:_________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. Você conhece algum caso de alguém que já sofreu algum tipo de discriminação?

Relate oralmente como foi e discuta com seus colegas sobre o assunto. (OP93)

5. Pesquise e transcreva no seu caderno notícias que relatem casos de

discriminação. (OP94)

6. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no seu artigo 5º diz: “Nenhuma

criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer

atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. Discuta com seu

professor e colegas e, depois, escreva com suas palavras o que você entendeu

deste artigo da Lei. (OP95)

R.:_________________________________________________________________

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Atividade 11

Acolhida: Dinâmica: A árvore dos sonhos (OP96)

Vamos refletir acerca dos sonhos que temos? As fohas desta árvores serão nossos

sonhos. E então, vamos montá-la?

E agora... produção textual (OP97)

Imagine a seguinte situação: seu professor é dono de uma montadora de

brinquedos e você quer muito trabalhar lá. Para isso, escreva uma carta solicitando

esse emprego e explicando porque quer esse trabalho, entre 20 e 25 linhas,

utilizando os seguintes elementos:

seus desejos profissionais;

cargo que gostaria de ocupar e porque;

quanto gostaria de ganhar;

se quer continuar estudando para crescer na empresa ou não;

cursos que deseja fazer para melhorar o desempenho no emprego;

seus sonhos materiais, como compra de casa, carro, viagens, etc.;

seu futuro na empresa.

Observe todos os itens que compõem uma carta, faça uma letra bem legível

e capriche! Depois, preencha o envelope, sele e coloque nas caixas do Correio para

ser entregue ao seu professor. Ele fornecerá papel, envelope e selo para esta

atividade. Não se esqueça do rascunho...

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Com carinho para você!

Jogo

“Jogo da Memória”

Como aprendemos sobre os sonhos nesta unidade, não é verdade?

Então, agora, é hora de relaxar e brincar com seus colegas...

Divirta-se com e te joguinho que é bem legal!

Recorte as peças, embaralhe-as e as disponha de cabeça para baixo. Você pode

jogar em duplas ou trios. Aí, cada um vai virando as cartas, duas a duas, tentando

formas os pares dos desenhos com a descrição correspondende dos 8 jeitos de

fazer o mundo melhor. Vence quem formar o maior número de pares. Boa diversão!!!

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Erradicar a

extrema

pobreza e a

fome

Atingir o

ensino básico

universal

Promover a

igualdade entre os

sexos e a

autonomia das

mulheres

Reduzir a

mortalidade

infantil

Melhorar a

saúde materna

Combater o HIV/

aids, a malária e

outras doenças

Garantir a

sustentabilidad

e ambiental

Estabelecer uma

parceria mundial

para

desenvolvimento

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Vamos encerrar a unidade?

Dinâmica: Flas Mob (OP98)

Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar

determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão

rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões

organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. Neste caso, o flash

mob será na escola com o objetivo de despertar a atenção de todos para a leitura.

Preste muita atenção nas explicações do professor, assista ao vídeo e mãos à

obra!!!

Sugestão: Flash Mob Reciclagem. Disponível em: http://youtu.be/6VgX93uwgeM.

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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Unidade 1

Vida de Inseto

Introdução

O processo de transição dos alunos das séries iniciais do Ensino

Fundamental para o 6º ano é muito delicado, pois é um momento crucial para a

criança já que ela encontra, além das dificuldades de conteúdos, problemas de

ambientação com a nova série. Esta mudança deve ser o mais natural possível, não

havendo necessidade de separar o lúdico do aprendizado, porque a troca de

experiências e a aquisição do conhecimento ocorrem em todos os momentos, seja

através de conteúdos dirigidos ou não. De acordo com Soares (2004), Depois da

alfabetização vem o letramento, que está ligado às práticas sociais e estas ficam

mais complexas, sendo que alfabetização é a aquisição da escrita pelo indivíduo e

que letramento é o uso social da leitura e da escrita. É possível integrar essas duas

fases desde que ocorra uma associação entre o brincar e o letramento,

principalmente no momento em que a criança passa do 5º para o 6º ano, quando os

“laços” com a educação infantil são cortados, muitas vezes abruptamente.

Por isso, é importante buscar alternativas para tornar os conteúdos mais

simples na sua assimilação. Conteúdos descontextualizados emperram a

aprendizagem. Daí a organização das atividades deste Caderno Pedagógico em

duas unidades: Unidade 1: Vida de inseto e Unidade 2: Sonhar é tão bom!

A unidade 1, subdividida em atividades, utiliza como foco central os insetos,

tema de interesse da criança e de fácil exploração pelo professor. Há diversos

filmes, vídeos, desenhos que podem ser explorados para conquistarem a atenção e

o empenho dos alunos, aproximando-os de situações significativas e tornando a

aprendizagem prazerosa, instigante, estimulando-o ao aprendizado. É importante

ressaltar que cada atividade tem duração prevista de duas aulas de 50 minutos

totalizando, aproximadamente 46 aulas, com as devidas orientações pedagógicas,

doravante denominadas OPs. A intenção de começar por atividades infantis é,

justamente, incluir o lúdico no dia a dia escolar, tonando a aprendizagem mais

atraente e significativa para o universo da criança.

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O eixo temático desta unidade é tipologia e gêneros textuais: análise e

produção que levará o aluno a operar com a diversidade de gêneros textuais

aplicados à série específica, levando-o à distinção das modalidades de uso da

língua.

Utilizar o universo infantil é importante nesse momento de transição para que

o aluno não se sinta tão fragilizado em virtude das dificuldades de integração ao 6º

ano, pois, na maioria das vezes, nenhuma adaptação desta criança à nova realidade

é realizada e acaba interferindo no seu desempenho escolar. É necessário

considerar diversos fatores da ruptura do 5º para o 6º ano: psicológicos,

pedagógicos, sociais e culturais que acarretam dificuldades de aprendizagem

justamente por um trabalho que é desenvolvido sem levar em conta que o aluno de

6º ano ainda é infantil, com grandes laços emocionais com o professor que precisa

adotar uma postura pedagógica voltada à realidade deste aluno, tendo um olhar

mais atento e carinhoso para esta criança.

Atividade 1

OP1: O objetivo desta dinâmica é “quebrar o gelo” no primeiro encontro com os

alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem. Você precisará de bexigas com pelo

menos 4 cores diferentes e caneta permanente (tipo para retroprojetor). Inicie com

as boas vindas ao grupo e distribua as bolas. Peça que as encham e as fechem com

um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor, uma

frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre as atividades na Sala de

Apoio. Para motivá-los, você pode perguntar: “O que vocês esperam das nossas

aulas na Sala de Apoio? Que tipos de atividades vocês gostariam de fazer? Como

poderiam ser as nossas aulas?” Em seguida, quando acabarem de escrever, devem

se levantar e brincar entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao seu sinal,

cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor

da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito. Depois todos

ajudam a pendurá-los e assim eles ficarão durante toda a semana.

Observação: Caso tenha dúvida em baixar os vídeos sugeridos nas atividades, acesse o passo a passo nos tutoriais disponíveis: Tutorial para conversão de Vídeo - Zamzar Tutorial para conversão de Vídeo - Clipconverter. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tutorial_clipconverter.pdf Acesso em 13/10/2012.

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Em seguida, converta o vídeo para MPG ou AVI e salve o vídeo já convertido no pen

drive e teste na TV Multimídia.

OP2: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,

copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que

acharam? Gostaram da história? Com qual das personagens vocês mais se

identificaram? Quem se acha parecido com o gafanhoto? Por quê? E com a

joaninha? O que vocês pensam da situação? É importante respeitar os outros? Por

quê? Quem é maior pode querer ser superior ao menor? Por quê? Isso acontece no

dia a dia? De que maneira?”.Observe como seus alunos se expressam

informalmente. Encaminhe discussões sobre tema e intenções. Estimule a contação

de histórias com o mesmo tema. O objetivo desta atividade é a introdução temática e

a leitura de um texto que traz no seu bojo a noção de interpretação com a finalidade

de levar isso para o texto escrito.

Sugestões:

Filmes: Vida de Inseto (1998) e Lucas, um intruso no formigueiro (2006).

OP3: Leia antecipadamente o poema para que, no momento em que fizer a leitura

para seus alunos, capriche no ritmo e entonação. Não se esqueça de falar que é um

poema, leia o título e fale quem é a autora e de onde foi retirado. Poemas exigem

leitura e interpretação diferenciadas de outros textos. Muitos alunos não leem

poemas, por isso é importante incentivar este tipo de leitura de forma prazerosa,

lúdica e tranquila. Faça a leitura do poema “Andava o gafanhoto na sua vidinha”

(retirado do site http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4114.) em voz alta.

Depois, peça para que os alunos leiam individual ou coletivamente ou cada um lê

um verso ou organiza um jogral, ou pede para lerem ora com a voz mais fina, ora

mais grossa, ou baixinho ou bem alto, a seu critério. Juntamente com eles, procure

fazer a interpretação do poema, comparando-o com o vídeo assistido. Oportunize a

socialização das ideias dos alunos sobre o texto, perguntando “ O que acharam do

poema? Há alguma semelhança entre o poema e o vídeo assistido? De que forma a

vida do gafanhoto é retratada no poema? Professor, é interessante você saber que o

Recanto das Letras é um site para escritores, profissionais ou amadores. Qualquer

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pessoa pode se cadastrar no Recanto das Letras e criar a sua própria página de

escritor, tendo direito de postar até três textos por dia, caso não seja assinante. O

assinante do Recanto das Letras possui uma série de recursos, desde não ter limite

de postagem até a possibilidade de postar figuras, o que não é disponibilizado aos

membros não assinantes. O Recanto das Letras está cada vez mais popular, possui

cerca de 12 mil membros ativos, e um acervo de mais de um milhão de obras, entre

poesias, contos, crônicas, discursos, ensaios, duetos, e-books, homenagens,

piadas, mensagens, redações, resenhas, orações, trabalhos acadêmicos.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Recanto_das_Letras )

Atividade 2

OP4: O objetivo desta dinâmica é estimular uma comparação com a nossa vida e

comentar que ora somos lagartixas e dominamos a situação, ora somos gafanhotos

e precisamos estar atentos para não sermos “devorados”. Faça um círculo, com giz,

no solo de modo que os participantes caibam nele com sobra de espaço. Sorteie um

participante para que seja a lagartixa. Os demais serão os gafanhotos, que terão

que fugir dela. Agachada, a lagartixa deverá perseguir os gafanhotos que fogem

saltando ao estilo ‘saci-pererê’ e usando como língua uma “língua de sogra”. Cada

gafanhoto preso se tornará lagartixa quando for encostado pela “língua de sogra” e,

assim ajudará a prender os outros gafanhotos usando, também, uma “língua de

sogra”. A atividade se encerra quando todos forem gafanhotos.

OP5: Agora, o professor fará um trabalho de pré-texto com o poema que precede as

atividades com a poesia, propriamente dita, lembrando os padrões deste gênero

como estrofes, versos, rimas, etc. Pergunte: “A escrita da poesia é diferente de

outros textos que encontramos nos livros de histórias? Por quê? Lembre para os

alunos que o texto lido é um poema formado por 4 estrofes com número variados de

versos e com pouquíssimas rimas. Fale que a rima é a semelhança de sons entre

diferentes palavras e que geralmente se localiza no final da palavra, a partir de sua

última sílaba tônica. Explique aos alunos sobre as rimas, leia trechos do poema e

peça para que fiquem atentos para as terminações das palavras e a sonoridade, que

é fundamental nos poemas. Escreva no quadro algumas palavras que rimam como

conformado/papado; papel/pastel; avião/caminhão. Para descontrair, você pode falar

algumas palavras ou escrevê-las no quadro para que eles rimem com outras ou

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fazer uma competição, separando a turma em duas equipes e falando palavras

aleatoriamente para serem rimadas. Será campeã, a equipe que conseguir rimar o

maior número de palavras possível.

OP6: “Declamar é quase sinônimo de cantar. Porque para declamar, é necessário

dar a entonação correta a cada palavra escrita no poema. Para declamar, é

necessário interpretar com a voz, dar significado amplo e significativo para cada

palavra, cada frase do poema. Assim sendo, ter uma perfeita dicção é importante.

Para declamar, é importante escolher um fundo musical que tenha harmonia com o

poema a ser declamado. Por exemplo, se o poema é romântico, a música de fundo

deve ser romântica. Ao cantarmos uma música, alteramos a voz várias e várias

vezes, de acordo com o significado da palavra. Assim também deve ser ao

declamarmos um poema. Deve haver alteração do tom de voz quantas vezes forem

necessárias. A diferença é mínima. Ao cantarmos, a voz é mais rápida. Ao

declamarmos, a voz deve ser mais pausada.” (Prescila Alves Pereira, 2010) Que tal

declamar o poema com seus alunos? Você pode declamá-lo primeiro, se quiser.

Peça para que alguns alunos também o façam. Será bem divertido. Prepare uma

música bem legal ou peça para que seus alunos tragam músicas da preferência

deles. A aula será diferente e pode virar um “show de talentos”.

Sugestões:

Vídeos: Pedro Bandeira declama “Mais respeito, eu sou criança!”. Disponível em:

http://youtu.be/D2ZG2ccuWUo.

OP7: Estimule os estudantes para que expressem suas ideias. Este é um momento

muito delicado devido à exposição dos alunos perante os demais. Evite que eles

zombem um dos outros, trabalhando respeito, coleguismo, etc. Este momento deve

ser agradável, e não desagradável. Encoraje-os para que falem sem restrições ou

medos. Peça para que falem dos melhores momentos das suas vidas. Depois,

solicite que façam o desenho e compartilhem com todos, explicando o que

desenharam. Resposta do exercício: pessoal.

Atividade 3

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OP8: Nessa atividade os alunos realizarão uma brincadeira chamada “gafanhoto

pardo” cujo objetivo é perceber as características corporais do outro. Leve-os para a

área externa da escola: pátio, cancha, bosque, etc. Se chover ou estiver muito frio,

você pode realizar esta atividade na própria sala de aula, afastando as carteiras e

cadeiras, deixando um espaço livre no meio da sala. Peça para que os alunos

formem uma roda e fiquem em pé. Escolha um aluno para ficar no centro da roda

com olhos vendados e com uma varinha na mão. Os demais, começam a girar na

roda e cantar: “Ah, meu gafanhoto pardo, que em janeiro me fugiu, quem roubou

meu gafanhoto você sabe, você sabe, você viu?” Todos se calam. Quem está no

centro da roda toca em alguém com a varinha. Aquele que foi tocado deve fazer um

pequeno barulho com a boca, pode ser criado um barulhinho para o gafanhoto, por

exemplo. Quem tocou, tenta descobrir quem é, caso isso não aconteça, o aluno se

aproxima do colega e irá tocá-lo no rosto, no cabelo e nos braços para descobrir

quem é. Se descobrir, diz o nome e quem fez o barulhinho vai para o centro

recomeçar a brincadeira. Se não acertar, continua sendo o do centro, recomeça a

brincadeira até adivinhar quem é. Você pode cantar a musiquinha no ritmo de “Atirei

um pau no gato”. Sugiro que o professor faça um rodízio entre as crianças, para

possibilitar que todos os alunos sejam protagonistas em algum momento da

dinâmica.

OP9: Observe, professor, que esta é uma expressão idiomática. Uma expressão

idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele

que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente,

sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões

idiomáticas a todo instante. Elas se encontram no linguajar diário, no noticiário da

televisão, em anúncios dos jornais, no rádio, na tv, em discursos políticos,

campanhas eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura, etc. São

exemplos de expressões idiomáticas: acertar na mosca, baixar a bola, comprar gato

por lebre, malhar (criticar). Você pode pesquisar ou pedir para seus alunos o façam

e tragam para a próxima aula exemplos de expressões idiomáticas. Retomando a

poesia, pergunte: “Qual o significado da palavra “vidinha”? Por que ela aparece no

diminutivo?” Quando alguém diz: “Estou cansado da vidinha que levo” o que quer

dizer? O objetivo desta atividade é conhecer expressões próprias da linguagem

coloquial. Resposta do exercício: pessoal.

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OP10: Discuta com os alunos sobre as leis da natureza e fale sobre a cadeia

alimentar na qual, quase sempre para sobreviver, os maiores comem os menores.

Aproveite para fazer uma comparação com os seres humanos. Pergunte, na opinião

deles, quem seriam os maiores e os menores entre os humanos? Fale sobre

hierarquia. Explique que hierarquia são os níveis e posições de cada indivíduo na

sociedade. Cite como exemplo: no quartel, o general manda no coronel, que manda

no capitão, que manda no tenente, que manda no sargento, que manda no cabo,

que manda no soldado, que não manda em ninguém, porque hierarquicamente

falando, não há ninguém abaixo dele. Aí pergunte: “Na sua casa, hierarquicamente

falando, quem é o maior e quem são os menores? E na escola? E na sociedade, em

geral? Instigue para que eles citem vários exemplos. Questione se é certo quem tem

mais força ou poder, querer sobrepujar os mais humildes ou menos favorecidos?

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Estimule para que o

desenho seja bem criativo. Compartilhe com os colegas, depois de terminado. O

objetivo deste exercício é inferir informações que tratam, por exemplo, de

sentimentos e impressões. Resposta do exercício: pessoal.

OP11: Leve para os alunos imagens de animais grandes se alimentando dos

menores (pode ser de revistas ou imagens para passar na Tv pendrive) e discuta

com eles sobre a sobrevivência dos mesmos face à sobrevivência na natureza,

abordando, mais uma vez, a cadeia alimentar. Contextualize a atividade,

estimulando a ampliação da leitura sobre o tema e leve-os à inferência de

informações. Peça para que deem suas respostas fazendo mímicas dos animais

(aqueles que comem e o que são devorados) para que seus colegas tentem

adivinhar. Resposta do exercício: pessoal.

OP12: Solicite que os alunos conversem em casa, procurem em livros, etc.

adivinhações cujas respostas reportem a animais. Eles podem trazer por escrito, se

preferirem, para não esquecerem. Você pode falar para eles que as adivinhas,

também conhecidas como adivinhações ou "o que é, o que é", são perguntas em

formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São

criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São

muito comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos. Cite

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como exemplos: o que é que é surdo e mudo, mas conta tudo? Resposta: o livro; o

que é o que é que sempre se quebra quando se fala?Resposta: o segredo

Atividade 4

OP13: Que tal receber seus alunos com a brincadeira “O que é? O que é? O

objetivo desta brincadeira é levar o aluno à compreensão de que as adivinhas são

objetos culturais integradores da identidade nacional. Reúna seus alunos em círculo

e comece a brincadeira. Cada um lê uma adivinhação de cada vez e todos procuram

respondê-la. Inclusive o professor deve participar levando para a sala algumas

adivinhas. Seguem algumas sugestões, mas é importante que o professor pesquise

outras também. Observe que as respostas destas adivinhas são no sentido

conotativo ou não-literais. Lembre-se de que a conotação ocorre quando a palavra é

utilizada em sentido alterado, ou seja, em outro sentido, com outro significado,

aproximando-se da subjetividade. Não se esqueça de explicar o porquê das

respostas.

a) Qual é o nome de remédios para cães? R.: Cãoprimidos

b) Qual é a pior coisa que pode acontecer com um peixe de água doce? R.: Ser

diabético.

c) Um ponto preto, outro vermelho, outro azul, outro cor-de-rosa e outro amarelo, na

relva? R.: 5 formigas vestidas de Power Rangers.

d) Um piolho na cabeça de um careca? R.: Um sem-teto.

e) Onde é que o boi passa e o mosquito não passa? Na teia da aranha.

f) O que é o fim da picada? R.: É quando o mosquito vai embora.

g) Qual é o animal preferido dos vampiros? R.: A girafa.

h) Por que o jacaré tirou o jacarezinho da escola? R.: Porque ele rep-til

OP14: Pergunte o que os alunos acharam da atitude da joaninha. Eles teriam a

mesma reação ou não? Se eles fossem a joaninha, o que fariam para dar uma lição

no gafanhoto? E se fossem o gafanhoto, o que fariam? Observe as respostas dadas

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e estimule-os à boa argumentação, levando-os à inferência de opinião. Resposta do

exercício: pessoal.

OP15: O objetivo deste exercício é compreender o texto literário como objeto

artístico e cultural integrador da organização do mundo e da própria identidade.

Questione se os alunos gostaram do final da história? Por que será que os outros

insetos não fizeram nada? A joaninha ficou indignada? E os outros insetos? E se o

final do vídeo fosse diferente, como seria? Instigue os alunos para que exponham os

diferentes finais que fariam, escrevendo-os e compartilhando com os colegas

através de exposição oral. Cada um deve ler o final escrito, justificando, oralmente, a

sua escolha. Resposta do exercício: pessoal.

OP16: Motive os alunos para que acompanhem a música cantando e até dançando,

se quiserem. Para descontrair, se quiser, você pode pedir que meninos e meninas

cantem e dancem separados. Mostre que a linguagem corporal também exprime

sentimentos como alegria, tristeza, raiva, etc. Perguntem se eles acharam o

gafanhoto parecido com algum cantor. Com quem? Por quê? Que tal fazer um

programa de calouros? Juntamente com os alunos, escolham um apresentador,

jurados e calouros. Arrumem a sala de uma maneira diferente, como se fosse um

cenário de TV. Se você tiver uma máquina digital ou uma filmadora, seria legal filmar

esta atividade e depois passar na TV pendrive para todos assistirem juntos. Se

preparado antecipadamente, podem arrumar, inclusive, um figurino adequado,

senão, faz de improviso mesmo. Aí é só dramatizar e escolher quem apresenta

melhor o “Gafanhoto dançarino”.

Atividade 5

OP17: O objetivo desta dinâmica é organizar as regras de conduta para a Sala de

Apoio à Aprendizagem. Peça para os alunos, todos ao mesmo tempo, cantarem uma

música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos). Ao seu

sinal, todos cantarão ao mesmo tempo. Depois inverte a situação. Pergunte se

alguém conseguiu entender quais as músicas cantadas. Provavelmente, uns

responderão que entenderam, outros, não. Depois, peça a um aluno para que cante

a música dele para a classe. Induza os alunos à conclusão que o caos é

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desagradável, como a ordem tem um sentido, e como é importante calar-se para os

outros. O professor poderá levantar com as crianças outras situações onde a

organização é fundamental, perguntando: é bom uma casa desorganizada? E

quando você procura alguma coisa no seu guarda-roupas desarrumado, como é? Já

pensou se na sua escola todos fizessem o que têm vontade, não seria o caos?

Leve-os à reflexão sobre regras e limites e como é importante todos participarem da

organização dos mesmos. Elabore as regras da turma da Sala de Apoio neste

momento em que todos já se conhecem. Você pode estabelecer, por exemplo,

tolerância para atrasos, ajudante do dia, limpeza e ordem do ambiente, etc.

OP18: Converse com os alunos sobre as palavras de outras línguas que foram

incorporadas à língua portuguesa. Lembre-se de que estrangeirismo é o processo

que introduz palavras advindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo

com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como

anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas

categorias: 1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são

adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês “abat-jour”). 2) Sem

aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do

inglês "mouse"). Você pode citar outros exemplos, como hot dog, delivery, on line,

spaghetti e peça para que exemplifiquem também. Peça para que pesquisem 5

palavras e suas origens. Retome a tarefa na aula seguinte, se for o caso. Resposta

do exercício: pessoal.

OP19: Discuta com os alunos sobre a semelhança do ritmo da música do gafanhoto

com uma canção de Roberto Carlos (O calhambeque). Aproveite para conversar

com eles falando que a Jovem Guarda foi um movimento cultural brasieliro, surgido

em meados da década de 1960, que mesclava música, comportamento e moda.

Surgida em agosto de 1965, a partir de um programa televisivo exibido pela TV

Record, em São Paulo, apresentado pelo cantor e compositor Roberto Carlos,

conjuntamente com o também cantor e compositor Erasmo Carlos e da cantora

Wanderléa, a Jovem Guarda deu origem a toda uma nova linguagem musical e

comportamental no Brasil. Sua alegria e descontração transformaram-na em um dos

maiores fenômenos nacionais do século XX. Sua principal influência era o rock and

roll do final da década de 1950 e início dos 1960. Grande parte de suas letras tinham

temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas - algumas das quais, versões de

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hits do rock britânico e norte-americanos da época. Por essa inspiração, a Jovem

Guarda tornou-se o primeiro movimento musical no país que pôs a música brasileira

em sintonia com o fenômeno internacional do rock da época, catalisado

especialmente pelos Beatles. Além de Roberto Carlos Erasmo e Wanderléa,

destacaram-se no movimento artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo, George

Freedman, Wanderley Cardoso, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Arthurzinho, Jerry

Adriani, Evinha, Tartinha, Lafayette, Vanusa, além de bandas como Golden Buys,

Renato e Seus Blue Caps, Leno e Lilian, Deny e Dino, Trio Esperança, Os Incríveis,

Os Vips e The Fevers. A Jovem Guarda foi um fenômeno midiático que arrastou

multidões, também designado como iê-iê-iê, em alusão direta à música dos Beatles,

era vista com restrições por setores da crítica, uma vez que sua música era

considerada alienada pelo público engajado, primeiro à bossa nova e, depois, às

canções de protesto dos festivais. Certamente essas críticas são equivocadas tendo

em vista que a Jovem Guarda também era um movimento rebelde já que os artistas

cantavam e tocavam Rock, um gênero musical estrangeiro que não era muito aceito

pela sociedade ufanista (ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados

grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais, riquezas e

potenciais ) brasileira na época. Cantando Rock, esses artistas já estavam

desafiando a sociedade e sendo rebeldes. Outro fator importante era o uso da

guitarra elétrica, os artistas da Jovem Guarda utilizavam esse instrumento mesmo

ele sendo mal visto pela sociedade brasileira justamente por ser um instrumento

estrangeiro. Várias pessoas chegaram a fazer campanha contra a guitarra elétrica

nos anos 60, ou seja, se um artista tocasse guitarra elétrica, também estava

desfiando o sistema. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_Guarda.)

Sugestões:

Vídeos: No tempo da jovem guarda. Disponível em: http://youtu.be/ejYnrubTqA4;

Roberto Carlos-O calhambeque. Disponível em: http://youtu.be/fHUWzzYqTk8.

Se você quiser, também pode falar sobre a paródia, cujo objetivo é adaptar a obra

original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais

despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de

alegria. Busque paródias literárias ou musicais para apresentá-las a seus alunos.

Resposta do exercício: pessoal.

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Atividade 06

OP20: Essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de

desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o

outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais

difícil que seja, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.Você deve

providenciar uma caixa de bombom vazia enrolada para presente. Forme um círculo

com os alunos sentados no chão ou nas cadeiras. Coloque uma música animada

para tocar e vá passando no círculo a caixa. Explique para os alunos que é apenas

uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar

com ela quando a música parar. O professor que dará o comando deve estar de

costas para não ver quem está a caixa ao parar a música. Você para a música de

repente e faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: “Você está preparado?

Você terá que obedecer a ordem que há na caixa, pagar o mico viu? Seja lá qual for

a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? Ou vamos continuar? Induza para

que o aluno não abra a caixa ainda. Inicie a música novamente e passe a caixa,

podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avise que agora é para

valer: “Quem pegar agora terá que abrir, ok? Esta é a última vez!!” O último que

abrir terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate com a ordem “coma o

chocolate”. Converse com seus alunos sobre vencer os medos e arriscar mais para

alcançar um objetivo. No final da aula, se quiser, pode dar um chocolatinho para

cada aluno.

OP21: Antes de levar seus alunos ao laboratório de informática, estabeleça junto

com eles algumas regras, pois o uso deste espaço, que não é tão frequentemente

utilizado pelos professores, pode provocar excitação e não ser tão aproveitado

quanto deveria. Então, converse e juntos busquem algumas normas. Você pode

motivá-los à organização de uma listagem, em cartolina, de regras simples e

compatíveis com as aulas no laboratório de informática, como o exemplo abaixo,

mas não se esqueça de que as normas devem ser criadas pelos alunos para dar

credibilidade ao compromisso assumido, motivando a responsabilidade. Se sua

escola não tiver laboratório de informática disponível para uso, leve-os para a

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biblioteca, mas não se esqueça de organizar a pesquisa antecipadamente. Você

pode criar com seus alunos regras para o uso da biblioteca também.

OP22: O objetivo desta leitura é propiciar prática de leitura como preparação para a

atividade.Depois de lerem, pergunte: “Vocês concordam com o texto ou não? Por

quê? Na sua opinião, há outra espécie animal com um número tão grande? Qual?

Alguém sabe o que é um animal invertebrado? Cite alguns. Você conhece alguma

espécie de inseto que se organiza em sociedades? Exemplifique.”

OP23: Aproveite para ensinar seus alunos como se pesquisa na internet. Mostre

alguns sites de busca para pesquisas de textos ou imagens. Ensine-os a

REGRAS PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1. Usar o equipamento de forma adequada: não colar adesivos, não dar socos ou

desligá-lo de forma errada;

2. Não fazer downloads de arquivos ou atividades escolares sem permissão do

professor;

3. Imprimir textos, atividades ou figuras após autorização do professor;

4. Não abrir arquivos desconhecidos que podem conter vírus;

5. Consumir ou portar alimentos e bebidas nas dependências do laboratório, é

expressamente proibido;

6. Evitar colocar os dedos na tela do monitor, bem como canetas, lápis, etc.

7. Não desrespeitar o professor, nem brigar com seus colegas.

CADA ALUNO É RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO NO PERÍODO EM

QUE ESTIVER FAZENDO USO DESSE.

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pesquisarem por palavras-chaves que facilitam e refinam a busca. Peça, também,

para que pesquisem imagens de insetos diferentes, expondo oralmente suas

conclusões. Considere os conhecimentos prévios dos alunos. Oportunize a

socialização das ideias dos alunos sobre a pesquisa. Resposta do exercício:

pessoal.

OP24: É importante discutir com os alunos que normalmente só se analise aquilo

que é ruim, negativo, por isso a importância de pesquisar os dois lados. A partir dos

resultados obtidos, levante hipóteses de controle dos insetos levando em

considerações as experiências e conhecimentos de cada um. Estimule a ampliação

de leituras sobre o tema proposto. Depois do exercício realizado, peça para que

cada grupo exponha as suas respostas, incentivando a troca de informações a

respeito do assunto. Além da comparação, o objetivo é estimular a leitura sobre o

tema , socializando as ideias. Resposta do exercício: (sugestão)

Nome popular do inseto Benefícios para o ser humano

Abelha

Produz mel e própolis que é antibiótico

Joaninha

Caçadora de pulgões que comem as plantações

Bicho-da-seda

Produz fios de seda

Borboleta

Contribui na polinização

Nome popular do inseto Prejuízos para o ser humano

Mosquito Aedes

Transmite dengue

Mosquito anáfoles

Transmite a malária

Mosca tsé-tsé

Transmite a doença do sono

Besouro barbeiro

Transmite a doença de Chagas

OP25: Pergunte para seus alunos: “Na sua opinião, o homem (ser humano)

consegue viver sozinho? Por quê? E será que os animais também? O que eles

fazem para sobreviver?” Considere para os alunos que as sociedades organizadas

dos animais, assim como as humanas, também obedecem a uma hierarquia para

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que as mesmas sobrevivam em harmonia. O objetivo é propor reflexões a cerca das

organizações dos insetos. Os insetos sociais são muito organizados e vivem em

sociedades complexas. Eles têm esse nome por causa de sua organização, e

incluem formigas, abelhas e cupins. A maior diversidade desses bichos está

presente no Brasil. Nas sociedades dos insetos, o trabalho é dividido. Apenas um

pequeno grupo é capaz de se reproduzir, enquanto o restante fica responsável por

cuidar da colônia. Nas espécies sociais, uma ou mais rainhas são as únicas fêmeas

reprodutoras. Os indivíduos estéreis são chamados operários, pois fazem todo o

trabalho na colônia. Em algumas espécies de cupins e formigas há um outro grupo

para fazer a defesa – os soldados. Muitas vezes, rainhas e soldados não

conseguem se alimentar sozinhos. As operárias se encarregam de trazer alimento

para ambos, além dos insetos jovens. Enquanto as fêmeas se dividem em rainhas,

operárias e soldados, os machos fazem sempre o mesmo trabalho. A única função

deles é fecundar as rainhas e, em geral, morrem logo depois de cumprida esta

tarefa. A reprodução da espécie é um esforço coletivo de toda a colônia. Isso

significa menor variabilidade genética em comparação com espécies nas quais a

reprodução é feita por casais. Assim, os indivíduos de uma mesma colônia quase

não têm diferenças genéticas. Entretanto, existem grandes vantagens na

organização em sociedade. Afinal, como já dizia um ditado, a união faz a força. Em

grupo é mais fácil se defender e construir um ninho. Além disso, os trabalhos

necessários são realizados ao mesmo tempo, enquanto insetos solitários fazem uma

coisa de cada vez.

(http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1133&sid=2 ).

Resposta do exercício: Abelha e formiga.

Atividade 07

OP26: Professor, você conhece a “Língua do P”? Ela é uma cifra fonética,

geralmente utilizada por crianças, de substituição simples que consiste em se

introduzir a consoante P seguida pela vogal precedente (e algumas consoantes -

como o m, n, r, s, etc) de cada um dos fonemas da frase.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_do_P.) Exemplo: “Você é muito bonito!”.

Na língua do P: “Pvo pcê pé pmui pto pbo pni pto!” Que tal receber seus alunos na

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Lingua do P? “Pbom pdi pa!!!” Ou “Pbo pa ptar pde!!” Peça para que eles

conversem entre si na Língua do P. Dê aproximadamente 5 a 7 minutos para essa

conversa. Depois, peça para cada um vá à frente e diga alguma coisa para a turma

tentar decodificar. O objetivo desta dinâmica é estimulá-los para a criação de uma

linguagem própria . Lembre-os da Linguagem de Sinais (LIBRAS) que foi criada

especialmente para que as pessoas surdas pudessem se comunicar com mais

eficiência, interagindo melhor com a sociedade. Com esta “brincadeira” o professor

entra no universo do aluno e o processo de identificação flui mais facilmente.

OP27: Antes de resolver a atividade, converse com os alunos sobre o vídeo,

relembrando-o. Se for necessário, vocês podem assistir mais uma vez, afinal ele é

bem curtinho e pode ajudar na resolução deste exercício. Após, pergunte para os

alunos o que eles acham que a joaninha falou para o gafanhoto no final do vídeo.

Estimule-os para que todos deem sua opinião. Depois, explique para os alunos que

cada desenho corresponde a uma sílaba diferente. Solicite que eles leiam a resposta

obtida. O objetivo deste exercício é preparar os alunos para a criação de uma nova

linguagem. Resposta do exercício: Olha, gafanhoto, eu sou uma joaninha muito

esperta! Ninguém me faz de boba, nem você que conseguiu enganar todo mundo!!

Eu venci e você aprendeu: não subestime os menores!!!

OP28: Pergunte o que eles acharam do exercício anterior: “Gostaram de fazer? O

que vocês acharam desta linguagem por códigos? Em seguida, peça para que os

alunos criem uma linguagem própria. Pode ser por códigos, por sinais, do jeito que

eles quiserem. Peça para que escolham um colega e escrevam um recadinho para

ele nessa nova linguagem criada, pois essa é a finalidade deste exercício. Não

esqueça de falar que o colega que receber a mensagem deverá decifrá-la e poderá

lê-la para toda a classe. Seria interessante, também, que o aluno que recebeu o

recadinho contasse para todos como foi que decifrou a mensagem. Resposta do

exercício: pessoal.

Atividade 08

OP29: Para esta atividade, você dividirá a turma em duplas e precisará de um dado

para dupla, além de marcadores (que pode ser tampinhas de garrafas de cores

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diferentes, pequenos círculos recortados em emborrachados do tipo EVA, etc.) Cada

jogador deve ter uma cor diferente de marcador. Aí, ambos colocam seus peões no

início do jogo. Deve ser feito um sorteio para ver quem começa primeiro. Este, joga

o dado e o número que cair dever ser andado no tabuleiro. E assim sucessivamente.

Quando o número sorteado cair em uma casa com instrução, o jogador deverá ler o

que está escrito e seguir a ordem. Vence quem chegar antes na joaninha. As regras

do jogo devem ser seguidas e respeitadas. Aproveite para conversar com os alunos

que as regras fazem parte da vida das pessoas. Na escola, no trabalho, em casa

existem regras a serem seguidas para uma boa convivência em sociedade.

OP30: Esta atividade deve ser preparada com antecedência pelo professor. É bem

simples! Providencie gibis iguais. Recorte os quadrinhos que formam a história.

Você deverá colar papel sulfite no verso do quadrinho para que o aluno não

confunda a sequência da história, por isso os gibis tem que ser iguais. Faça isso

com todas as histórias do exemplar, tomando o cuidado de separar cada história em

envelopes diferentes, enumerando cada pedacinho (pecinha do quebra-cabeça) com

o número do envelope. O objetivo deste exercício é levar o aluno ao universo da

história em quadrinhos, prepararndo-o para a produção textual do referido gênero.

Por exemplo: envelope 1 (todas as pecinhas devem ter o número 1) e assim

sucessivamente. Você pode guardar cópias da historinha para comparar com a

ordenação feitas pelos alunos. Outra sugestão é recortar os diálogos e deixar que

seus alunos montem do jeito que eles quiserem. Além de trabalhar a história em

quadrinhos, também incentiva a criação e a criatividade. Lembre-se de que não há

necessidade da história montada pelos alunos ser exatamente igual a origem, o

importante é que sentido.

Atividade 9

OP31: O objetivo desta dinâmia é dar continuidade às atividades com histórias em

quadrinhos e deve ser preparada com antecedência. Como no quebra-cabeça de

gibis, recorte as partes da HQs e coloque dentro de bexigas diferentes. Distribua

uma bexiga para cada aluno. Ao sinal do professor, eles deverão estourar os balões

e montar a historinha. Você pode colar no quadro ou montar em uma cartolina e

colar a histórinha no mural da sala ou em um varal de atividades.

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OP32: Relembre a atividade da aula passada e explique para os alunos que a

história em quadrinho combina textos e desenhos, contando uma história e qualquer

situação pode virar uma historinha bem divertidal! Aproveite a oportunidade para

tratar do uso de balões na representação das falas. Leve vários gibis e peça para

que os alunos pesquisem tipos de balão (risadas, medo, fúria, etc.). Explique que a

linguagem da fisionomia reforça ou contradiz aquilo que dizemos. Comente,

também, que na HQs há pouca presença ou total ausência do narrador. Aborde os

diferentes sinais gráficos utilizados para representar movimentos, sentimentos,

palavrões, as onomatopeias, etc., respeitando a variedade linguística que

caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa. Todas essas

informações servirão para que o aluno identifiquem as características da história em

quadrinhos e de textos não-verbais.

OP33: Antes da produção textual, converse com seus alunos sobre o tema proposto.

Pergunte se eles conhecem alguma história parecida com o tema ou se já assistiram

algum filme que aborda o mesmo tema. Estimule a participação oral de seus alunos.

Acompanhe a produção do texto, pois esta é a finalidade deste exercício: Depois,

encaminhe a reescrita textual coletivamente observando : revisão dos argumentos/

das ideias, dos elementos que compõem o gênero. Analise se a produção textual

está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto. Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, observando pontuação,

argumentação, etc. Resposta do exercício: pessoal.

Sugestão:

Site: www.maquinadequadrinhos.com.br.

Atividade 10

OP34: Esta dinâmica tem por finalidade mostrar a importância de um trabalho em

grupo, despertar a importância do outro e descobrir soluções em conjunto com

outras pessoas. Você precisará de algumas balas sem desembrulhar, dois cabos de

vassoura ou varas e barbantes. Peça dois voluntários para abrir os braços. Coloque

a vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarre os

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braços abertos na vara, para não dobrar. Coloque as balas numa mesa e peça aos

dois para chuparem as balas sem dobrar os braços que estão amarrados. Qual a

reação dos alunos? Como se sentiram? Tiveram a iniciativa de um ajudar o outro?

Pensaram na possibilidade de um segurar a bala com uma mão e ou outro

descascá-la? Pergunte para a classe; “Por que os dois agiram assim? Isso tem

alguma coisa com o nosso dia a dia? O que aprenderam com a dinâmica?”

Aproveite a faça uma ligação com a leitura a seguir. Diga: “Agora, nós leremos um

texto bem importante e esta dinâmica que acabamos de fazer, tem tudo a ver com o

tema. Temos que trabalhar em conjunto para prevenir e combater a dengue. Vamos

ler, então? O texto está disponível em: http://www.smartkids.com.br/.

OP35: Faça a leitura do texto em voz alta. Aliás, este e o primeiro texto grande que

aparece no material. E só foi colocado agora, justamente com o propósito de fazer a

gradação das atividades. Depois, peça para que o leiam individual e coletivamente.

Juntamente com eles, procure fazer a interpretação do texto. Oportunize a

socialização das ideias dos alunos sobre o tema e observe a utilização de recursos

extralinguísticos como entonação, pausa. Etc.. Pergunte: “Vocês sabem o que é

dengue? As informações repassadas são importantes? Por quê? Você já viu alguma

campanha contra a dengue? Como é? Se você fosse fazer uma campanha de

conscientização sobre a dengue, como faria? Encaminhe discussões e reflexões

sobre o tema, abordando outras doenças transmitidas por insetos, como os

exemplos a seguir. Você pode simplificar as explicações, resumindo-as. Informações

sobre doenças transmitidas por insetos. Estas informações foram compiladas por

Isabel Carter e baseadas principalmente nas informações fornecidas em

publicações da IAMAT e da OMS e matérias publicadas por Tropical Disease

Research e Control of Tropical Diseases. AAS, Aspirina, Melhoral, Doril e são

remédios que não podem ser tomados em casos de dengue.

Dengue

INTRODUÇÃO

A dengue é transmitida por mosquitos e, nos últimos anos, ela se tornou um

problema sério de saúde. A dengue aparece especialmente nas áreas urbanas.

Estima-se que ocorrem cerca de 50 milhões de casos de dengue todos os anos

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(OMS). Também há uma complicação conhecida como dengue hemorrágica e mais

de 40 países ao redor do mundo já tiveram epidemias.

CONTÁGIO

A dengue é transmitida pelos mosquitos Aedes da mesma maneira que a

malária – com exceção de que estes mosquitos picam durante o dia. Eles se

reproduzem na água suja, geralmente devido ao mau saneamento e esgotos das

zonas urbanas.

SINTOMAS

A dengue causa sintomas parecidos com os de uma gripe forte, assim como

febre alta, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e erupções da

pele. A dengue hemorrágica é uma complicação fatal com febre muito alta, às vezes

acompanhada pelo inchaço do fígado e convulsões.

TRATAMENTO

Não existe nenhum tratamento pré-determinado para a dengue, mas uma boa

assistência médica pode frequentemente salvar vidas.

CONTROLE

Evitar que os mosquitos piquem as pessoas e eliminar os lugares de

reprodução dos mosquitos são as únicas medidas eficazes de controle. Cubra os

braços e as pernas e, se for possível, use um repelente contra mosquitos -

especialmente se você souber que existe uma epidemia na região.

POTENCIAL FUTURO

Existem quatro tipos de vírus que podem causar a doença, o que faz com que

seja difícil produzir uma vacina eficaz, mas está sendo feito progresso nesse

sentido.

Filaríase

INTRODUÇÃO

120 milhões de pessoas ao redor do mundo estão infectadas com esta

doença. CONTÁGIO Esta doença é transmitida por mosquitos infectados com as

larvas de um verme.

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SINTOMAS

Em um terço dos casos conhecidos, as larvas adultas se desenvolvem na

corrente sanguínea e no sistema linfático. Isto pode produzir bloqueios que causam:

elefantíase (inchaço e aumento dos membros, geralmente das pernas) – 15

milhões de pessoas.

lesão genital (hidrocela: inchaço do escroto) – 27 milhões de homens

infecção linfática (dor e inchaço das glândulas linfáticas, frequentemente com

náuseas, febre e vômitos) – 16 milhões de pessoas.

Nos outros dois terços das pessoas, os danos causados aos seus sistemas

linfáticos e renais poderão passar despercebidos, mas estas pessoas passam por

muitos problemas de saúde e perdem muitos dias de trabalho.

TRATAMENTO

Anteriormente, o tratamento era limitado e apresentava efeitos colaterais

sérios. Hoje em dia, há novos medicamentos para tratar a infecção. No caso da

elefantíase, o simples fato de lavar a área com água e sabão e usar antibióticos é

muito eficaz.

CONTROLE E POTENCIAL FUTURO

Uma pesquisa recente constatou que a doença pode ser controlada de uma

maneira bem barata e eficaz através de uma dose anual de medicamentos

(Ivermectin com DEC ou albendazol) que impede que as larvas se desenvolvam na

corrente sanguínea. Custa apenas US $1 para tratar 20 pessoas desta maneira.

Malária

INTRODUÇÃO

Estima-se que existam entre 300 a 500 milhões de casos de malária por ano.

A malária é uma das cinco maiores causas de mortalidade entre crianças com

menos de 5 anos de idade. A OMS estima que mais de 1 milhão de crianças e até 1

milhão e meio de adultos morrem por causa da malária anualmente. 90% das mortes

acontecem na África. As crianças com menos de cinco anos e as mulheres grávidas

correm um maior risco de terem sérios ataques desta doença.

CONTÁGIO

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A malária é transmitida apenas pelos mosquitos Anófeles. Podemos

diferenciar estes mosquitos dos outros pela maneira como mantêm a cauda

levantada. Quando os mosquitos picam, eles chupam sangue. Se a pessoa picada

pelo mosquito tiver malária, os parasitas encontrados neste sangue se reproduzem e

se desenvolvem no mosquito.

Quando o mosquito pica uma outra pessoa, estes parasitas são injetados com

a saliva do mosquito. A pessoa poderá, então, contrair malária.

Quase todos os mosquitos Anófeles se alimentam entre o pôr do sol e o

nascer do sol. Após se alimentarem, eles descansam nas paredes ou no teto,

enquanto digerem o sangue.

As fêmeas se alimentam com sangue a cada dois ou três dias. O sangue

fornece proteínas para que desenvolvam os seus ovos. Elas depositam os ovos em

água rasa (poças) ou lagoas. Os ovos se transformam em larvas, as quais demoram

cerca de uma semana para se tornarem mosquitos adultos. As larvas do mosquito

flutuam horizontalmente na água, o que difere dos outros tipos de larvas.

SINTOMAS

Os sintomas aparecem 10–28 dias depois da pessoa ter sido picada por um

mosquito infectado, podendo variar de pessoa para pessoa. Alguns sintomas são

febre, dores de cabeça, anemia, convulsões (em crianças), náuseas, vômitos e

diarreia.

TRATAMENTO

Há uma resistência cada vez maior aos medicamentos mais comumente

encontrados. A quinina e a cloroquina são os medicamentos mais comumente

usados. Se a pessoa atrasar o tratamento, os parasitas da malária se multiplicarão

rapidamente dentro do corpo. Quando se começa a cobrar taxas pelo tratamento

médico, as pessoas geralmente tentam tratamentos tradicionais ou automedicação

antes de irem a uma clínica. Esta demora pode ser fatal.

CONTROLE

Evite que haja água empoçada próximo de sua casa. Se houver áreas

barrentas próximas de poços ou bombas, cave esta área com uma profundidade de

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1 metro e encha o buraco com pedras grandes, usando cascalhos e pedras

pequenas na superfície. Verifique se existe água acumulada dentro de latas velhas,

vasilhas ou vidros quebrados nos muros. Corte a grama e os arbustos próximos de

sua casa. Plante árvores ‘neem’ próximo das casas. A árvore de Neem é uma

árvore robusta que cresce em uma grande variedade de climas, do tropical ao árido,

e portanto pode ser utilizada para fins de reflorestamento. O Neem tem mais de 100

compostos originais bio-ativos, que têm aplicações potenciais na agricultura, cuidado

com os animais, a saúde pública, e até para regular a fertilidade humana. As

sementes são usadas em diferentes formas para o seu efeito inseticida muito

poderoso sobre uma vasta gama de pragas e suas impotências (nesta fase de

conhecimento) para animais de sangue quente e mamíferos. Também pode ser

usado contra a proliferação do mosquito, como repelente de insetos e para proteger

as culturas contra a infestação de gafanhotos. Preparações diferentes são usadas

para diversos fins medicinais, entre as quais está sendo pesquisado sobre o efeito

contraceptivo. ( http://pt.howtopedia.org/wiki/Como_cultivar_%C3%A1rvores_Neem)

Use mosquiteiros tratados sobre as camas ou cortinas nas janelas e portas

(veja as páginas 8 e 9). Tome muito cuidado com os bebês, as crianças pequenas e

as mulheres grávidas. Dê prioridade a este grupo de pessoas se não houver

mosquiteiros suficientes. Uma pesquisa constatou que o uso de mosquiteiros

tratados sobre a cama pode reduzir à metade os casos de malária.

Não tome profiláticos (tratamento preventivo), a menos que sejam

recomendados por um médico. Esse tratamento reduz a resistência natural. As

pessoas que passam longos períodos em áreas onde não existe malária, assim

como nas montanhas, ou estudantes que passam algum tempo no exterior, perdem

a sua resistência natural depois de aproximadamente um ano. Se eles retornarem

para fazer visitas curtas, eles devem receber um tratamento profilático. Se,

entretanto, o retorno destas pessoas for mais permanente, elas não devem tomar

medicamentos preventivos, mas sim permitir que a sua resistência natural se

desenvolva novamente (apesar delas provavelmente terem alguns ataques de

malária durante esse período). Os mosquitos são atraídos pelas pessoas

adormecidas. Os mosquiteiros tratados funcionam como uma isca. O produto

químico contido nos mosquiteiros tratados geralmente é suficiente para matar os

mosquitos. Os mosquiteiros rasgados oferecem pouca proteção. Os pesquisadores

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sabem que o melhor lugar para procurar mosquitos bem alimentados é no interior de

um mosquiteiro comum numa casa de aldeia! Os mosquiteiros tratados ajudam a

manter os mosquitos distantes dos furinhos. Os furos e buracos devem ser

remendados assim que forem encontrados.

POTENCIAL FUTURO

Várias vacinas estão sendo testadas. Algumas delas parecem ser muito

eficazes mas provavelmente vão demorar vários anos para estas vacinas estarem

amplamente disponíveis. Além disso, tem sido muito difícil encontrar financiamento

para as pesquisas.

Febre amarela

INTRODUÇÃO

A febre amarela é encontrada em muitas partes da África e da América

Latina. Ela é uma doença causada por um vírus e é transmitida por mosquitos. O

vírus pode sobreviver nos seres humanos e nos macacos.

CONTÁGIO

A infecção é transmitida através da picada de um mosquito infectado ou de

um mosquito que transporta o sangue infectado de um humano ou de um macaco.

SINTOMAS

Alguns ataques da doença são menos severos, causando febre, dores

articulares, náuseas, vômitos e dores de cabeça. O paciente geralmente se recupera

e passa a ficar imune aos ataques posteriores. Durante as epidemias, os sintomas

tendem a ser mais severos, com icterícia e hemorragias; até metade das pessoas

infectadas podem morrer.

TRATAMENTO

Não há nenhum tratamento, com exceção de uma boa assistência médica.

CONTROLE

A vacina dada às pessoas que vivem ou vão ingressar em áreas infectadas

dura dez anos. Alguns governos estão introduzindo esta vacina nos programas

nacionais de imunização. Caso contrário, as medidas de controle são as mesmas

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que as usadas contra a malária – procurar proteger as pessoas das picadas dos

mosquitos.

Doença do sono

INTRODUÇÃO

Na África, cerca de 55 milhões de pessoas estão expostas ao risco de

contraírem a doença do sono (ou tripanossomíase). Apesar desta doença ter sido

quase erradicada em muitos países nos anos 50, ela está alcançando as proporções

de uma epidemia hoje em dia. A falta de medicamentos para o tratamento tem

aumentado o contágio e o número de falecimentos. Esta é uma doença das zonas

rurais, onde os casos geralmente não são relatados e não há tratamento disponível.

CONTÁGIO

A doença é transmitida pela mosca africana (tsé-tsé) – uma mosca grande,

com asas em forma de cruz, que vive na margem dos rios, nas florestas ou em

arbustos pequenos. As moscas contraem a infecção ao chupar o sangue de um

animal ou de uma pessoa infectada. Os parasitas se multiplicam na mosca e são

injetados com a saliva em uma outra pessoa.

SINTOMAS

No início da doença do sono, a área picada pela mosca fica inchada e

endurecida. Febre, dores de cabeça, comichão, dores articulares são os sintomas

seguintes dos estágios iniciais. Após várias semanas, o sistema nervoso do corpo é

afetado e a pessoa sente cansaço, tremedeiras, inchaços e o corpo se deteriora. O

comportamento e a disposição do paciente mudam. Durante o dia, até mesmo

comer ou conversar requer um grande esforço devido à exaustão. À noite, o

paciente é incapaz de dormir. Se o paciente não for tratado, ele morre dentro de 6 à

9 meses. Frequentemente os amigos e familiares do paciente convencem-se de que

esta morte dolorosa deve resultar de feitiçaria ou de loucura.

TRATAMENTO

O tratamento é caro e geralmente requer hospitalização. O medicamento

Melarsoprol é o mais comumente usado. Este é o medicamento mais barato, apesar

de custar US $50 por pessoa. No entanto, a sua produção futura está ameaçada

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devido à preocupação com os danos ao meio ambiente durante a sua fabricação na

Alemanha. Medicamentos alternativos como o Eflornithine e o Nifurtimox são ainda

mais caros (cerca de $200 por tratamento). O tratamento apresenta riscos mas sem

ele, as chances de recuperação são inexistentes.

CONTROLE

A remoção do mato pode evitar que as moscas sobrevivam durante a estação

seca. As pessoas não devem se estabelecer nas áreas infestadas pela mosca

africana (tsé-tsé). Armadilhas e inseticidas contra a mosca tsé-tsé podem ajudar a

controlar o número de moscas. Remova cachorros, gado e outros tipos de animais

que constituam possíveis fontes de contágio.

POTENCIAL FUTURO

As moscas tsé-tsé quase foram erradicadas durante campanhas realizadas

há várias décadas atrás. No entanto, a redução dos gastos governamentais

interromperam as pulverizações em muitas áreas. Hoje em dia, esta doença terrível

está afetando números alarmantes de pessoas.

Leishmaniose

INTRODUÇÃO

A leishmaniose é um grupo de doenças parasitárias relacionadas que, em

conjunto, afetam 12 milhões de pessoas em 88 países ao redor do mundo. Grandes

movimentações de pessoas – assim como a ocupação de novas regiões nas

planícies tropicais da América do Sul, ou o crescimento da mão de obra migratória –

faz com que números cada vez maiores de pessoas desprotegidas das zonas

urbanas entrem em contato com a doença nas zonas rurais e aumenta

significativamente a propagação da doença. As pessoas que já contraíram o HIV

correm um risco maior de sofrerem manifestações severas da doença.

CONTÁGIO

As doenças são transmitidas por um pequeno mosquito-pólvora. Somente as

fêmeas picam, a fim de se alimentarem com o sangue para que os seus ovos se

desenvolvam. A picada dolorosa desses mosquitos pode transmitir os parasitas.

SINTOMAS

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Esta doença pode apresentar uma série de sintomas:

Muitas feridas podem se formar em partes expostas do corpo, assim como o

rosto, os braços e as pernas. Estas feridas causam cicatrizes permanentes.

A infecção pode destruir tecidos no nariz, na boca e na garganta, causando

deformações severas. As vítimas às vezes são expulsas das suas

comunidades.

A infecção pode ser interna, causando febre, perda de peso, inchaço do baço e

do fígado e anemia. Se não for tratada, esta forma da doença frequentemente

causa a morte. Ela é conhecida como kala-azur.

TRATAMENTO

A infecção pode ser difícil de ser diagnosticada. A doença pode ser tratada,

mas isto deve ser feito nos estágios iniciais. Os medicamentos antimoniais podem

ser usados, mas o tratamento é caro, havendo, muitas vezes, a necessidade de

hospitalização.

CONTROLE

Os maiores depósitos da infecção são os cachorros e os roedores. Os

roedores devem ser eliminados e os cachorros devem ser testados para verificar se

estão infectados com os parasitas. Se o resultado for positivo, devem ser tratados ou

mortos.

Elimine os possíveis lugares de reprodução dos mosquitos, cortando a

vegetação, removendo o lixo ou o entulho de perto das casas. A pulverização de

inseticida (especialmente se for feita simultaneamente) é eficaz. Use mosquiteiros

de cama e cortinas tratadas.

Doença de Chagas

INTRODUÇÃO

Entre 16 e 18 milhões de pessoas estão infectadas com a doença de Chagas

nos países latino-americanos. Estima-se que cerca de 45.000 pessoas morram por

ano por causa desta doença. Muitas outras mortes podem ocorrer, mas elas são

registradas sob outras causas.

CONTÁGIO

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A doença é transmitida através de um besouro sanguessuga marrom

(castanho), com um formato oval e de aproximadamente

2cm de comprimento.

Estes besouros vivem em fissuras de casas mal rebocadas,

principalmente nas zonas rurais. Os insetos saem das

fissuras durante a noite para se alimentarem com o sangue

das pessoas adormecidas. Eles também são conhecidos

como ‘besouros do beijo’ pois preferem se alimentar no

rosto das suas vítimas, enquanto estão dormindo. Enquanto

os besouros estão se alimentando, os parasitas passam

para o sangue da vítima. A infecção é passada da mãe para

o bebê, e pode ser transmitida através de transfusões de sangue.

SINTOMAS

Depois de uma semana, um inchaço duro e roxo conhecido como ‘chagoma’

aparece, enquanto o corpo procura se proteger da infecção local. Alguns parasitas

escapam e passam para a corrente sanguínea, infectando o coração, o cérebro, o

fígado e o baço. Duas semanas depois de serem picados, alguns pacientes,

principalmente as crianças, desenvolvem sintomas gerais, como febre, erupções da

pele, inchaço do fígado, do baço e das glândulas linfáticas. Os adultos têm maior

probabilidade de contrair uma infecção do coração, que leva à morte em 10% dos

casos. Estes sintomas podem durar até dois meses, após os quais os pacientes

parecem ficar saudáveis novamente. No entanto, eles continuam a transportar os

parasitas, agindo como uma fonte de infecção para os outros. Além disso, os

parasitas continuam a se multiplicar nos órgãos do corpo – especialmente no

coração – o que geralmente leva à morte dez ou vinte anos mais tarde, através de

doenças do coração.

TRATAMENTO

Não existem medicamentos para evitar o contágio. Os medicamentos

benznidazole e nifurtimox são eficazes para matar os parasitas nos estágios iniciais

da infecção.

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CONTROLE

Os métodos tradicionais de controle são baseados na pulverização das casas

com inseticidas. Podemos diminuir o número de lugares onde os besouros vivem se

rebocarmos melhor as paredes, de maneira que fiquem sem fissuras. Mais

recentemente, têm-se usado recipientes para fumigação e tintas que contêm

inseticidas, as quais são comprovadamente mais eficazes e duradouras nos seus

efeitos do que a pulverização. Muitos países da América Latina estão

comprometidos em erradicar esta doença até o ano 2000. Também é importante que

os bancos de sangue sejam monitorizados cuidadosamente. Os mosquiteiros de

cama, cobertos com um pano para evitar que as fezes caiam do telhado e passem

através do mosquiteiro, protegem as pessoas de uma das fontes da infecção, assim

como dormir no meio do quarto, distante das paredes.

POTENCIAL FUTURO

As vacinas ainda estão em estágios experimentais. Um novo medicamento

(D0870), que tem sido eficaz durante as pesquisas, está sendo testado.

Quinina proveniente das ‘árvores da febre’

A casca da quina (Cinchona officinalis) contém a quinina. Ela é colhida

comercialmente para fabricar comprimidos de quinina. Se você não tiver acesso ao

tratamento clínico da malária, esta é a receita para extrair a sua própria quinina:

Colha pedaços pequenos de casca e seque-os ao sol. Triture para formar um

pó.

Ferva 10g ou 3 colheres de chá de casca em um litro de água por 10 minutos.

Filtre e beba aos poucos durante 24 horas. Isto equivale a 350mg de quinina –

uma dose para adultos. Para as crianças, use uma quantidade

proporcionalmente menor de acordo com o seu tamanho.

Nós recomendamos que você procure sempre ajuda e tratamento médico e use

isto apenas em emergências. (http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+31-

40/Passo+a+Passo+33/Informa%C3%A7%C3%B5es+sobre+doen%C3%A7as+trans

mitidas+por+insetos.ht.)

Atividade 11

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OP36: Aproveite que você conversou com seus alunos sobre HQs e fale sobre a

charge. Lembre-se, professor, que charge é estilo de ilustração que tem por

finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um

ou mais personagens envolvidos. A charge exagera traços do caráter de alguém ou

de algo para torná-lo cômico. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Peça

para que prestem atenção no vídeo que trata sobre a dengue. É chamada de

charge-okê porque une a charge com uma música que teve a sua letra trocada,

denominada de paródia. Fale para os alunos que paródia é uma imitação comica de

uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo

portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela

geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos

diferentes. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando

diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra

original para passar um pouco de alegria.(

http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%B3dia). O objetivo desta atividade é preparar os

alunos para a realização de exercícios sobre texto informativo.

OP37: Agora, o professor fará um trabalho de pré-texto. Pergunte: “O que vocês

perceberam neste texto? Para que ele serve? Ela é diferente do poema lido no início

desta unidade? Quais as diferenças entre eles? Depois complemente dizendo que é

informativo porque transmite de uma maneira clara, ordenada e objetiva

informações e indicações que dizem respeito a fatos concretos e referências reais.

Explique que ele apresenta e explica assuntos, situações e ideias. Solicite exemplos

de textos informativos e lembre de alguns, se for o caso: textos jornalísticos,

panfletos, bulas de remédios, manuais de instruções, etc,

OP38: Lembre aos alunos que há nos meios de comunicação muitas campanhas

alertando sobre isso. Pode ser que algumas crianças digam que nem sabem o que é

a doença. Cabe a você direcionar a conversa e repassar as informações

necessárias. Resposta do exercício: pessoal.

OP39: É muito importante que os alunos da Sala de Apoio tenham voz. Estimule-os

à interpretação pessoal e valorize o que ele falar ou escrever. Lembre-se de que o

debate sobre a dengue é frequente. As pessoas acabam relaxando e esquecendo

de atitudes simples que podem beneficiar populações inteiras. Incentive seus

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alunos para que reflitam sobre isso e descubram uma informação que está implícita

no texto. Resposta do exercício: pessoal.

OP40: Peça para que seus alunos escrevam a realidade de suas casas. Pergunte:

“Sua família sabe o que a dengue? Vocês tomam os cuidados necessários para

prevenção à dengue? E você, o que faz para colaborar com a sua comunidade

nesse sentido? Resposta do exercício: pessoal.

OP41: Você pode pedir para que os alunos releiam o texto, se for o caso, para

responderem este exercício. Deixe que desenhem à vontade. Peça para que pintem

também. Depois da tarefa realizada, você pode pedir para que cada aluno explique o

que desenhou para a classe. Incentive-os à fala e observe a argumentação na

exposição oral. Resposta do exercício: pessoal.

Atividade 12

OP42: Brincar de forca é bem simples. Para esta brincadeira você pode construir em

cartolina, EVA, ou outro material uma forca e as partes do corpo humano utilizadas

no jogo ou desenhar no quadro de acordo com o andamento do jogo: cabeça,

braços, tronco, pernas e outras, a seu critério. Divida a sala em duas equipes.

Escolha duas palavra do texto sobre a dengue, memorize e escreva no quadro a

quantia de tracinhos correspondente às letras da palavra escolhida para cada

equipe. Alternadamente, cada componente da equipe falará uma letra. Se a equipe

acertar a letra, você deverá escrevê-la no lugar certo, se errar, você vai colocando

as partes do corpo na forca. Vence a equipe que acertar a palavras em primeiro

lugar ou não for enforcada. Com poucas dicas do adversário (em geral, apenas o

tamanho da palavra) ele vai arriscando letra por letra. A cada erro, seu “estoque de

chances” – muito menor que o abecedário – diminui e ele se aproxima mais do

enforcamento. O professor pode fazer três ou quatro jogadas para não se estender

demais nesta brincadeira. O objetivo desta dinâmica é praticar os turnos da fala.

OP43: Estimule os alunos para a atividade, esclarecendo que além de diversão é

também um aprendizado. Peça para que prestem atenção aos detalhes e consultem

o texto lido para responderem a cruzadinha. Resposta do exercício:

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OP44: Explique para seus alunos que cartaz informa, instrui e procura convencer o

leitor sobre algum assunto e geralmente utiliza linguagem verbal e não-verbal,

podendo haver predomínio de uma delas. Fale que o cartaz utiliza texto em

linguagem verbal curto e o título deve atrair o leitor e definir o assunto. Você pode

falar, também, que normalmente um cartaz traz desenhos ilustrativos. Traga para a

sala de aula cartazes diversos para serem analisados antes da produção textual.

Motive-os para o exercício. Explique que o rascunho é necessário porque as

correções e adequações poderão ser feitas antes da versão definitiva. Estas devem

ser feitas junto com o aluno. Se eles quiserem, podem fazer o cartaz em dupla.

Depois de feito o rascunho, entregue para cada aluno ou dupla uma cartolina para a

versão definitiva. Providencie, também, canetas colas, revistas, lápis de cor e todo o

material necessário para a confecção do cartaz. Depois de pronto, afixe alguns

cartazes nas dependências da escola. E que tal sair com eles e colocar alguns

cartazes no comércio da comunidade? Seria bem legal!!! Ah! Não esqueça de

fotografar um momento tão produtivo!! Resposta do exercício: pessoal.

7 1

P

Ç E B A C

S 3

2 A *

D O R *

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A

L 9 C G D

8 G A R R F E A F A U E

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A I 4 A R E

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5 N A Z R I

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Resposta do jogo “Que inseto sou eu?”:

1. Abelha 2.Borboleta 3.Pulga 4.Bicho-pau

5.Traça 6.Besouro 7.Caruncho 8.Gafanhoto

9.Piolho 10.Vagalume 11.Formiga 12.Mosquito

13.Bicho-de-pé 14.Cigarra 15.Mosca 16.Barata

17.Joaninha 18.Cupim 19.Bicho-da-seda 20.Mariposa

21.Percevejo 22.Carrapato 23.Taturana 24.Vespa

25.Grilo 26.Borrachudo

Encerrando a unidade 1

OP45: Esta dinâmica tem por objetivo levar a poesia aos quatros cantos da região e

deve ser preparada com antecedência, pois será o fechamento da Unidade 1. Leve

para a sala recortes com poemas, pode ser de revistas, livros, jornais,etc., uns 40

poemas com diversos temas que devem ser colados em folhas de papel sulfite.

Providencie, também, bexigas, barbantes fita crepe, canetas coloridas e gás hélio.

Solicite que seus alunos escolham dentre os poemas uns 30. Corta-se 30 barbantes

com 1 metro cada. Numa ponta, prende uma folha com poema (usa a fita crepe para

isso). Infla o balão com gás hélio, dá um nó no bico e prende a outra ponta do

barbante. Faz isso com todas as bexigas. Depois, distribui as bexigas entre os

alunos, vai para a parte externa da escola e todo mundo junto solta os balões com

os poemas ao vento. Se você não conseguir o gás hélio, não tem problema. Os

alunos mesmos podem encher as bexigas e, ao invés de colocar os poemas no

barbante você pode orientá-los para que os coloquem dobradinhos dentro da bexiga

podem sair pelas ruas das redondezas da escola entregando para as pessoas que

encontrarem pelo caminho ou entregar para professores e funcionários da escola.

Não se esqueça de escrever nos poemas o nome da escola e a cidade e nos balões

entregues pessoalmente também. Se forem entregar pessoalmente, peça para que

seus alunos expliquem para as pessoas a finalidade da atividade.

Unidade 02

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Sonhar é tão bom!

Introdução

A unidade 2, subdividida em atividades, utiliza como foco central os sonhos,

tema de maior complexidade que a unidade 1, dando continuidade à gradação das

atividades. Assim como na primeira unidade, o professor pode pesquisar mais

filmes, vídeos e desenhos que abordem esta temática que tem por objetivo

apresentar o sonhar como parte da existência humana e que somos todos diferentes

uns dos outros pelos nossos sonhos de conquista. Cury (2004) afirma que

A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos. (CURY, 2004, p.9)

Portanto, é essencial resgatar os sonhos nos nossos alunos porque sonhar

rejuvenesce, revigora e nos torna mais humanos, generosos e muito mais.

O eixo temático desta unidade também é a tipologia e gêneros textuais:

análise e produção que levará o aluno à compreensão do texto literário como objeto

artístico, cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do

mundo e da própria identidade.

Os textos desta unidade apresentam um grau maior de complexidade e o

tema abordado pode ser explorado com maior amplitude. Esta unidade, assim com a

primeira, leva em conta o conhecimento que o aluno adquiriu fora da escola,

pois a leitura e a escrita são fatores primordiais que o acompanham durante toda a

vida. Especialmente na SAA isso dever ser trabalhado mais intensivamente,

fazendo com que o aluno perceba que a língua tem repercussão na vida das

pessoas, e que esta é reflexo da linguagem, pois é por meio dela que a sociedade

interage e estabelece a que espaço subjetivo e social se pertence.

As atividades propostas nesta unidade também foram norteadas pelos três

eixos de Língua Portuguesa: leitura, escrita e oralidade, aliado à tecnologia que

demanda uma nova alfabetização, incluindo novas competências.

Atividade 1

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OP46: O objetivo desta dinâmica é descobrir e partilhar seus sonhos e os dos

outros. Você precisará de papel sulfite e pincéis atômicos. Poderá desenvolver esta

dinâmica na própria sala de aula ou levar seus alunos para um espaço maior e

aberto. Faça um círculo, com todos os alunos em pé. Forme duplas ou solicite que

eles mesmo as formem. Peça para que as duplas se espalhem e sentem-se. O

professor deve solicitar que cada participante da dupla complete a frase: ''O maior

sonho de minha vida é...'', compartilhando este sonho com seu par. Quando as

duplas tiverem concluído sua conversa, peça para que formem quartetos nos quais

compartilharão resumidamente seus sonhos e deverão completar a frase: “Para

tornar o meu sonho realidade eu...”. Depois, junte os quartetos, formando subgrupos

de oito, e solicite que completem a frase: ''O Brasil dos meus sonhos é...'' Após,

peça para discutirem: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é

necessário...''. Depois de tudo isso, solicite que cada subgrupo escolha um relator,

entregando-lhe uma folha sulfite e canetas para escrever as conclusões do

subgrupo. Cada subgrupo deverá apresentar as suas discussões. Por último, você

deverá formar, novamente, um círculo onde todos compartilharão observações e

conclusões. Pergunte: “O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões

nos grupos? O que aprendeu com o trabalho? Foi possível perceber semelhanças,

diferenças e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país?

Quais? Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o Brasil se

tornaria um país melhor? Como? Se os sonhos do grupo para o Brasil se

concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como? Para o fechamento, o

professor aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos,

chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a

realização de um ideal maior em prol da coletividade.

OP47: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,

copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que

acharam? Gostaram da história? Que sentimentos o filme lhe despertou? Por que

será que as Marias não iam para a escola? Será que todas as pessoas creditam que

ir para a escola é importante? Comentem sobre isso. Você conhece alguém que não

estudou porque precisava trabalhar? Fale sobre isso. Será que a situação do vídeo é

atual? Como você chegou a essa conclusão? Será que na nossa cidade ou estado,

todas as crianças frequentam uma escola?”.Observe como seus alunos se

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expressam informalmente. O objetivo deste vídeo é observar a argumentatividade e

identificar o comportamento e os traços de personalidade de uma determinada

personagem, posicionando-se criticamente. Encaminhe discussões sobre tema e

intenções. Estimule a contação de histórias com o mesmo tema.

OP48: Leia antecipadamente o texto para que, no momento em que fizer a leitura

para seus alunos, capriche no ritmo e entonação. Leia o título e fale quem é a

autora. Depois, peça para que os alunos leiam individual ou coletivamente ou cada

um lê um parágrafo, ou organiza um jogral, ou pede para lerem ora com a voz mais

fina, ora mais grossa, ou baixinho ou bem alto, a seu critério. Oportunize a

socialização das ideias dos alunos sobre o texto, perguntando “ Alguém sabe o que

é um curta-metragem? Na sua opinião, porque a vida das mulheres nordestinas não

muda? O texto fala em entrevista. Você sabe o que é uma entrevista?” Aguarde para

ouvir as respostas de seus alunos e complemente dizendo que a entrevista “é uma

conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que

perguntass são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os

repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as

informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens.”

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista.). Ressalte que entrevistar alguém é uma

responsabilidade muito grande, pois o entrevistador não pode distorcer as palavras

do entrevistado, comprometendo a verdade.

Atividade 2

OP49: O professor deverá providenciar apenas um lenço. Disponha os alunos de

mãos dadas, formando um círculo. No interior deste, permanecerá um jogador com

os olhos vendados. O circulo gira para a direita ou para a esquerda. Quando o

jogador do centro bater o pé no chão o círculo para de girar. A criança do centro,

que estará de olhos vendados, aponta para um jogador e este dirá: “ - Bom dia” ( ou

“Boa tarde!”). O do centro terá que o reconhecer pela voz, dizendo o seu nome.

Caso erre, ainda terá o direito de apresentar mais dois nomes. Acertando, o que foi

apontado ocupará o centro e o outro o substituirá na roda, do contrário, o jogo

prosseguirá até que o do centro, fazendo novamente parar o círculo mencionar

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acertadamente o nome do companheiro. O objetivo é reconhecer os colegas e

respeitar os turnos da fala.

OP50: Se você achar necessário, pode ler o texto novamente com seus alunos.

Primeiramente, instigue-os à reflexão a respeito do sonho de Márcio Ramos.

Pergunte: “ Por que será que ele sonhava em fazer este curta? Na sua opinião, qual

era seu objetivo com este filme? O que será que o teria impedido de realizar seus

sonho?” Deixe que os alunos falem à vontade e exponham as suas opiniões.

Resposta do exercício: pessoal.

OP51: Você pode passar o filme novamente para seus alunos, afinal de contas, ele

é bem curtinho, mesmo... Depois, você pode fazer algumas comparações com a

região na qual moramos. Pergunte: “ Onde moramos, é semelhança ao Nordeste?

Por quê? Quais as diferenças existentes? Na sua opinião, por que os nordestinos

saem da sua região e vão para a região Sudeste, principalmente? Como eles fazem

para sobreviver na região tão sacrificada pela seca? Peça para desenhem como

eles veem o sertão nordestino. Após isso, solicite que seus alunos compartilhem

seus desenhos com toda a classe, explicando seus pontos de vista. O objetivo deste

exercício é identificar informações implícitas no vídeo. Resposta do exercício:

pessoal.

OP52: Aqui também é importante o aluno perceber a informação implícita no vídeo.

Leve-o à reflexão a cerca do tempo corrido no vídeo. Pergunte: “Como é mostrado

na história a passagem do tempo? Você imagina quanto tempo é transcorrido na

história? Na sua opinião, quantas gerações são retratadas no curta?” Resposta do

exercício: Quando faz o movimento de “aproximação/afastamento” com a câmara.

A câmara se afasta de uma personagem e quando aproxima novamente, esta já

aparenta estar um pouco mais velho e os cabelos das personagens vão ficando

brancos e a pele mais enrugada.

Atividade 3

OP53: O objetivo desta dinâmica é refletir sobre a realidade. Prepare,

antecipadamente, várias fichas com nomes de profissões variadas. Coloque seus

alunos sentados em círculo. Entregue uma ficha com o nome de uma profissão e

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peça para eles não mostrem para ninguém. Os alunos devem ler silenciosamente o

nome da profissão e analisar a sua importância. Depois disso, cada um deve fazer

uma mímica que represente a profissão lida. Os demais, tentarão adivinhar qual é a

profissão. Aí, o professor fala: “ Agora, imaginemos que vamos viajar de navio.Uh!

Uh!...Mas, nossa!!! Nosso navio está afundando!!!E só há um bote salva-vidas!! E só

cabem 7 pessoas... E agora?”. Cada aluno deverá defender a sua profissão e o

grupo decidirá quem deve ser salvo. Você pode observar a argumentação e a

criticidade, estimulando-os a defenderem seus pontos de vista com coerência e

criatividade.

OP54: Retome a OP47 e relembre as observações sobre entrevista.

OP55: Esta é a primeira parte de um exercício subdividido em dois. Na primeira

etapa, os alunos deverão criar perguntas como se fossem entrevistar a Maria José.

Oriente para que eles formulem qualquer tipo de questionamentos, desde que não

denigra a imagem da pessoa. Pode ser pergunta sobre a vida pessoal, profissional,

amorosa, etc. A finalidade é praticar a entrevista, observando a ética e educação

através de perguntas inteligentes, indispensáveis em uma boa entrevista. Resposta

do exercício: pessoal

OP56: Esta é a segunda etapa do exercício anterior. Você deve orientar seus alunos

que, após a organização das perguntas eles deverão trocar as entrevistas com seus

colegas. Neste momento, você pode agir de duas maneiras: ou você mesmo distribui

as entrevistas aleatoriamente, ou solicita que cada aluno entregue as suas

perguntas para quem eles quiserem. É importante ressaltar que eles deverão “fazer

de conta” que são a Maria José, independente da sua orientação sexual. Diga-lhes

que é importante que respondam com criatividade e educação também. Eles podem

imaginar as respostas que quiserem, afinal, o objetivo do exercício, além de

tomarem conhecimento sobre entrevista é também observar a argumentação,

coesão e coerência na escrita. Resposta do exercício: pessoal

Atividade 4

OP57: Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a

questão de lugares e suas localizações é o objetivo desta dinâmica. Leve para a

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sala de aula o mapa político do Brasil, do Paraná e de Curitiba. Você usará apenas

lápis e papel para cada um e uma lista de perguntas cujas respostas serão “lugares”.

Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que

escrevam, em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada

pergunta):

1. Um nome

2. Um lugar diferente

3. Um espaço que eu gosto na escola

4. Uma cidade do meu Estado que eu conheço

5. Uma cidade do meu Estado que eu quero conhecer

6. Um bairro da minha cidade que eu conheço

7. Um bairro da minha cidade que eu quero conhecer

8. Um parque que eu adoro

9. A parte da minha casa que eu mais gosto

10. Onde vou passar minha lua de mel.

Pergunte quem gostaria de ir ao quadro para localizar nos mapas as suas respostas.

Certamente muitos alunos se candidatarão. Você pode ajudá-los nesta localização.

Aproveite a oportunidade para mostrar as localizações Norte, Sul, Leste e Oeste

com a Rosa dos Ventos, já preparando para as questões posteriores.

OP58: Para este exercício, se seus alunos precisarem assistir ao vídeo novamente,

não tem problema, passe-o outra vez. Pergunte, antes do exercício se eles

necessitam vê-lo mais uma vez ou não. Depois disso, é só começar a atividade.

Primeiramente, leia o enunciado e pergunte: “Vocês prestaram bastante atenção no

vídeo? Será?? Então respondam: Em que Estado brasileiro a história acontece?

Como você chegou a esta conclusão? Este Estado fica em qual região?” Você pode

aproveitar para falar um pouquinho sobre o Ceará. Leve imagens do Estado, de sua

gente, suas belezas naturais, seus artesanatos, bem como abordar a questão da

seca, da situação socioeconômica, etc. Você pode falar que a capital do Ceará é

Fortaleza, e que este Estado é conhecido nacionalmente pela beleza de seu litoral,

pela religiosidade popular e pela imagem de berço de talentos humorísticos. Ele tem

a jangada que ainda é comum ao longo da costa e é considerada um dos maiores

símbolos do povo e da cultura cearenses. O Ceará concentra 85% de toda a

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caatinga do Brasil. Terra de Rachel de Queiroz, Patativa de Assaré e José de

Alencar. Se você quiser, pode falar rapidamente sobre estes autores. Fale, também,

que o Ceará descobriu os maiores humoristas do país como Renato Aragão e Chico

Anysio. O Ceará é conhecido como "Terra da Luz", numa referência à grande

quantidade de dias ensolarados, mas que também remonta ao fato de o estado ter

sido o primeiro da federação a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da

Lei Áurea. O clima do Ceará é marcado pela aridez. As secas são periódicas, e,

desde que a ocupação territorial foi consolidada, a população tenta resolver o

problema da escassez de água. Destacam-se na atividade agrícola: feijão,milho,

arroz, algodão herbáceo, algodão arbóreo, castanha de caju, cana-de-açúcar,

macaxeira ( mandioca) banana, laranja, coco, mamona, tomate, e, mais

recentemente, a uva. Na pecuária os rebanhos de maior representatividade são:

bovinos, suínos, caprinos, equinos, aves, asininos (jumentos), carnicicultura (

criação de camarão) e ovinos. Os principais recursos minerais extraídos do solo

cearense são: ferro, água mineral, calcário, argila,magnésio, granito,petróleo, gás

natural, sal marinho,grafita, gipsita e urânio bruto.(

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1). Resposta do exercício: Ceará

OP59: Oriente seus alunos para que prestem bem atenção no início do vídeo, pois

em nenhum momento é falado, está apenas escrito nas informações inciais do

Governo do Estado. Resposta do exercício: No início do vídeo aparece escrito

Governo do Estado do Ceará.

OP60: Peça para que seus alunos reforcem as delimitações das regiões,

completando a legenda ao lado do mapa geográfico. Aproveite e informe que o

Brasil é dividido em cinco regiões geográficas: Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e

Centro-Oeste. Esta divisão foi feita a partir de semelhanças nos aspectos físicos,

humanos, culturais, econômicos e sociais. O objetivo desta atividade é trabalhar

texto não-verbal. Resposta do exercício: Região Norte: AM, AC, AP, PA, RO, RR,

TO; Região Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA; Região Centro-Oeste:

MT, MS, DF, GO; Região Sudeste: MG, ES, RJ, SP; Região Sul: PR, SC, RS.

OP61: Provavelmente seus alunos saberão que nós moramos na Região Sul. Leve

imagens. Fale que esta região é formada por três Estados: Rio Grande do Sul,

Santa Catarina e Paraná. A região Sul é um grande polo turístico, econômico e

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cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e

germânica (alemães). Aproveite para perguntar a descendência de seus alunos. Se

eles não souberem, peça para perguntem para seus pais ou avós. Fale que o clima

típico desta região é mais frio em comparação ao clima tropical, e é onde são

registradas as mais baixas temperaturas do país. Nesse clima, as médias variam de

16 °C a 20 °C, mas o inverno costuma ser bastante frio para os padrões brasileiros,

com geadas frequentes em quase todas as áreas, e em locais de altitudes mais

elevadas, queda de neve. Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do

Brasil, é comum se lembrar da Mata das Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do

grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não sejam as

únicas. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil). Resposta do

exercício: Região Sul.

OP62: Leve seus alunos à reflexão da realidade brasileira, neste caso a nordestina,

mas poderia ser em qualquer lugar do Brasil com as mesmas condições.. Pergunte: “

A história é se repete? De que maneira? Como o vídeo começa? E como termina?

Há perspectiva de mudança? Discuta.” Resposta do exercício: Tanto no início

quanto no final aparece uma mãe impedindo sua filha de escrever em seu caderno

para fazer serviços domésticos. Com isso, o diretor só reforça a ideia de que a vida

dessas Marias é e será algo cíclico, algo que irá se repetir enquanto as perspectivas

delas não mudarem e enquanto elas não tiverem instrução e dignidade.

OP63: Comece perguntando se alguém sabe o que é um longa-metragem. Deixe

que seus alunos respondam à vontade. Dependendo do que responderem,

complemente dizendo que é uma obra cinematográfica com tempo superior a

sessenta minutos. Aí, instigue a comparação perguntando: “Se um longa-metragem

tem esse nome porque ultrapassa sessenta minutos, alguém sabe o que é curta-

metragem? E deixe, também, que tentem responder. Resposta do exercício: É um

filme de pequena duração e, segundo o dicionário Houaiss é "filme com duração de

até 30 minutos, de intenção estética, informativa, educacional ou publicitária,

geralmente exibido como complemento de um programa cinematográfico".

OP64: Mostre para seus alunos que o cinegrafista marca a passagem do tempo em

“Vida Maria” ao fazer o movimento de “aproximação/afastamento” com a câmara. A

câmara se afasta de um personagem, quando a aproxima novamente, o

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personagem já aparenta estar um pouco mais velho, com mais idade. Além disso,

gradativamente, os cabelos das personagens vão ficando brancos e a pele mais

enrugada. Resposta do exercício: Na vida das personagens passaram-se anos,

gerações. Isso é perceptível pelo fato de aparecerem novos filhos, novas Marias ao

longo do vídeo. Além disso, quando, ao final do curta, mostra-se o caderno com as

folhas passando e com o nome de várias Marias, é possível concluir que várias

gerações já se passaram, que várias Marias já nasceram e já tiveram outros filhos.

OP65: Pergunte para seus alunos: “Quando vocês estão em casa, fazendo alguma

atividade escolar, seus pais falam alguma coisa? O que eles falam? Eles os

incentivam falando sobre a importância do estudo hoje em dia? E com a Maria José

como foi? Sua mãe a incentivava? Por quê? Converse com eles dizendo que

quando não se tem educação nem perspectiva de melhoria na qualidade de vida,

como acontece com as personagens de “Vida Maria”, aprender, estudar e instruir-se

perde seu valor. Nada se torna mais importante do que o trabalho, pois este é o

único meio através do qual as Marias obtêm o pão de cada dia, e conseguem

garantir, no mínimo, sua sobrevivência. Dessa forma, enquanto elas não tiverem

instrução nem dignidade e não perceberem que, por meio da educação, elas podem

mudar sua realidade, continuarão achando que estudo é perda de tempo. Resposta

do exercício: pessoal.

OP66: Lembre-se, professor, que esta é uma maneira figurada de falar, ou seja, esta

expressão pode ser uma linguagem figurada de estudar, aprender. Isso porque

quando a mãe diz: “Em vez de ficar perdendo tempo desenhando o nome, vá lá pra

fora...”, ela não só quer impedir a filha de escrever como também de

aprender/estudar o que quer que seja. Ao utilizar “desenhar o nome” para se referir

ao estudo, à aprendizagem, torna-se o ato de estudar/aprender algo menor, de

pouca importância, é apenas uma brincadeira, ou seja, “desenhar o nome” traz uma

carga pejorativa para o estudo. Resposta do exercício: pessoal.

OP67: Professor, acreditamos que um dos elementos do texto que marcam essa

predestinação é o fato de Maria José, já mais velha no final da história, ter com a

filha, Maria de Lourdes, a mesma reação que a mãe teve com ela, quando estava

escrevendo seu nome no caderno. Essa repetição de atitudes, marca que não há

mudanças, que as coisas continuarão acontecendo do mesmo jeito e é para mostrar

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às pessoas que essas Marias do sertão têm a vida predestinada, ou seja, podem vir

com outros nomes, como outras Marias, mas serão sempre as mesmas, sem

instrução e com condições de vida paupérrimas, precárias. Isso serve para mostrar

que enquanto não houver ação, mudança no modo de agir e de pensar dessas

pessoas, a sina irá se repetir. E para que isso não se repita, só há um caminho:

educação e condições dignas de vida e de trabalho. Entretanto, isso não é regra. É

importante esclarecer para seus alunos que qualquer pessoa pode mudar aquilo

que estaria “pré-destinado”. Seria muito importante que você passasse o filme “ O

Contador de Histórias”, que trata justamente deste assunto e prova que nem sempre

“filho de peixe, peixinho é”. Resposta do exercício: pessoal.

Sugestão:

Filme: O Contador de História. Disponível em: http://youtu.be/kRJwQg-oavc.

OP68: Pergunte para seus alunos: “O que o vídeo “Vida Maria” retrata?” Espera-se

que eles respondam que o filme retrata a vida de várias Marias. Além disso, é como

se “Maria” fosse um estilo próprio, peculiar de vida, aquela vida pacata, do sertão e

para a qual não há perspectiva de mudança ou melhoria. Pergunte: “Na sua opinião,

por que será que o autor escolheu o nome Maria?” Professor, o nome Maria não foi

escolhido por acaso. Além de ser um nome comum no Brasil e representa várias

mulheres, traz consigo uma carga semântica que remete à simplicidade. Leve seus

alunos a estas reflexões.

Atividade 5

OP69: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,

copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que

acharam? Gostaram da história? Qual a mensagem da mesma? Qual das

personagens, na sua opinião é a mais realista? Na sua opinião, qual o papel da

família na história? Qual preconceito está explícito no vídeo? Fale sobre isso. A

história é antiga, mas você acha que ela é ainda atual? Por quê? Como você chegou

a essa conclusão?” Encaminhe discussões sobre tema e intenções. Estimule a

contação de histórias com o mesmo tema.

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OP70: Motive os alunos para que acompanhem a música cantando e até dançando,

se quiserem. Para descontrair, se quiser, você pode pedir que meninos e meninas

cantem e dancem separados. Mostre que a linguagem corporal também exprime

sentimentos como alegria, tristeza, raiva, etc. Pergunte: “O que vocês acharam da

música? Ela apresenta alguma verdade? Quais? A realidade das crianças brasileiras

está retratada da música? Por quê? Na sua opinião, qual foi a inspiração para o

compositor da música?” Seria interessante falar um pouquinho sobre o Zeca

Pagodinho, que teve uma infância pobre, mas nunca desistiu de seu sonho de ser

cantor. Conte que Zeca Pagodinho é um cantor e compositor brasileiro. Gravou mais

de 20 discos e é considerado um grande nome do gênero samba e pagode. Zeca

Pagodinho nasceu no Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro. Era o quarto de uma família

de cinco crianças, desde cedo já trocava as aulas por uma boa roda de samba. E

entre um samba e outro, Zeca se virava como podia. Feirante, camelô, office-boy,

contínuo e anotador de jogo do bicho. Fez de tudo. No início dos anos 80,

Pagodinho começa a se estabelecer como um versador de respeito. Tornou-se tão

imensamente popular que seus shows chegam a ser contratados por cachês

generosos, sendo realizados nas mais badaladas casas de espetáculo do país.

Sempre fiel as suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebe

também reconhecimento da crítica e de artístas e compositores consagrados.

OP71: Diga para seus alunos que “joão-ninguém” é uma expressão popular e

pergunte se eles já ouviram alguém falar a expressão “joão-ninguém”. Se alguém já

ouviu, peça para explicar em que situação aconteceu e se entendeu o significado.

Se não, cabe a você conduzir a conversa de tal modo que eles busquem a resposta

correta. Cite alguns exemplos para levá-los à resposta: “ Fulano não faz nada na

vida, é um joão-ninguém!”, “Ele não é nada mais do que um joão-ninguém!” Com

estes exemplos e outros que você pode citar, certamente eles chegarão a uma

conclusão. Depois, você complementa dizendo que a expressão “joão-ninguém” é

usada para uma pessoa que não quer nada com a vida, sem perspectiva de

melhoria, acomodado, fracassado. Você, também, pode fazer uma comparação

entre a música “João Ninguém”, de Noel Rosa e , de Rita Lee e trabalhar a leitura de

intertextos, pois o “João Ninguém”, de Zeca Pagodinho é o mesmo do Noel Rosa; já

o da música da Rita Lee, é o oposto. Converse sobre isso fazendo estas

comparações. Resposta do exercício: pessoal.

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Sugestões:

Música: João Ninguém (Noel Rosa). Disponível em: http://www.letras.com.br/#!noel-

rosa/joao-ninguem.

Música: João Ninguém (Rita Lee). Disponível em: http://www.vagalume.com.br/rita-

lee/joao-ninguem.html.

Vídeo: João Ninguém (Noel Rosa). Disponível em: http://youtu.be/v2towFezl1A.

Vídeo: João Ninguém (Rita Lee). Disponível em: http://youtu.be/8iD5jS-Vtkg.

OP72: Primeiramente, explique para seus alunos que o pau-brasil, a peroba e o

pinheiral são árvores nativas brasileiras. O pau-brasil, praticamente está extinto, e a

peroba e o pinheiro estão em fase de extinção. Entretanto, essas espécies ainda

“lutam” para sobreviver. Há algumas reservas que as plantam e distribuem suas

mudas, tentando conservá-las. Fale que a “morte” dessas espécies é eminente,

assim como de muitos animais da natureza que também estão em fase de extinção

e tentam sobreviver. Você pode citar o mico-leão-dourado, a arara azul, a onça

pintada, animais da fauna brasileira ameaçados de extinção. Aí, compare a situação

das espécies animais e vegetais com o ser humano, no caso, as crianças. Pergunte:

“Por que as crianças são indefesas como os animais, como as árvores?” Leve-os à

reflexão e incentive que falem, observando a argumentação e a defesa de seus

pontos de vista. Resposta do exercício: pessoal.

OP73: Aqui você pode abordar a questão do preconceito racial, assunto que será

tratado em um das atividades a seguir. Sensibilize seus alunos para o sonho da

personagem infantil e aproveite para falar sobre o bullyng, que hoje é considerado

crime. Fale para eles que o bullyng é um termo utilizado para descrever atos de

violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo

(do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e

angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Em 20% dos

casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja,

em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de

assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora

da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão

sofrida. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar.

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insultar a vítima;

acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;

ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou

propriedade.

interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material

escolar, roupas, etc, danificando-os.

espalhar rumores negativos sobre a vítima;

depreciar a vítima sem qualquer motivo;

fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as

ordens;

colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma

autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que

ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;

fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa

(particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência

pessoal, orientação sexual, religiãi, etnia, nível de renda,nacionalidade ou

qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado

ciência;

isolamento social da vítima;

usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullyng (criar páginas

falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com

publicação de fotos etc);

chantagem;

expressões ameaçadoras;

grafitagem depreciativa;

usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora)

enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre

com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima

perfeita");

fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Bullyng professor-aluno

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O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As

técnicas mais comuns são:

intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua

autoestima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um

único aluno o expondo a humilhação;

assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não

com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas

baixas;

ameaçar o aluno de reprovação;

negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura

psicológica;

difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo

de atos que não cometeu;

tortura física, mais comum em crianças pequenas; puxões de orelha, tapas e

cascudos.

Indicativos de estar sofrendo bullyng:

Vítimas de bullying tem mais chance de desenvolverem transtornos de humor,

transtornos alimentares, distúrbios de sono ou/e transtornos de ansiedade em algum

momento da vida.Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos

de bullying:

enurese noturna (urinar na cama);

distúrbios do sono (como insônia);

problemas de estômago;

dores e marcas de ferimentos;

síndrome do intestino irritável;

transtornos alimentares;

isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;

tentativas de suicídio;

irritabilidade / agressividade;

transtornos de ansiedade;

depressão maior;

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relatos de medo regulares;

resistência/aversão a ir à escola;

demonstrações constantes de tristeza;

mau rendimento escolar;

atos deliberados de autoagressão.

Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser

denunciados em um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público.

A revisão de provas pode ser requerida ao pedagogo ou coordenador e, em caso de

recusa, por medida judicial.

Locais de assédio

O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam,

tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying.) Resposta do exercício: pessoal.

Sugestões: Textos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em: 02 nov. 2012.

SANTOS, J.D. G. dos. A Lei 10.693/03 e a importância de sua implementação

na Educação Básica. Disponível em:

http://www.nre.seed.pr.gov.br/uniaodavitoria/arquivos/File/Equipe/Disciplinas/Biologi

a/A_LEI_10639_03_E_A_IMPORTANCIA_DE_SUA_IMPLEMENTACAO.pdf. Acesso

em: 04 nov. 2012.

OP74: Criança gosta de uma porção de coisas!!! Mas também detesta um bom

tanto... Que tal, primeiramente, deixar que os alunos falem à vontade sobre suas

preferências e sobre o que não gostam? Depois disso, peça para que respondam o

exercício. Seria interessante que, ao término, cada aluno lesse em voz alta o seu

quadro, explicando para todos o porquê de suas escolhas. Resposta do exercício:

pessoal.

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OP75: Converse com seus alunos sobre a infância deles. Aliás, você pode contar

como foi a sua infância, que provavelmente foi bem diferente da de seus alunos.

Fale sobre como eram as suas brincadeiras em casa e na rua. Pergunte se eles

brincam fora de casa hoje em dia, como são as brincadeiras, quais as

responsabilidades que eles têm em casa, etc. Depois, peça para que desenhem o

que quiserem sobre este momento tão importante de suas vidas e compartilhem

com toda a classe, explicando-o. Resposta do exercício: pessoal.

Atividade 6

OP76: A acolhida, desta vez, será diferente: uma leitura que tem tudo a ver com o

tema da unidade que é “Sonhar é tão bom!”

(http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8657. ). Faça a leitura em voz alta.

Peça para que seus alunos leiam a crônica. Que tal pedir voluntários para a leitura?

Diga: “Agora é a vez de vocês fazerem a leitura. Quem começa?”. Talvez eles

sintam-se inibidos, mas você saberá como incentivá-los. Espera até que alguém se

manifeste. Logo, logo, alguém falará que quer começar. Aí, combine com eles o

seguinte: que quando você pedir para o colega parar a leitura, alguém,

imediatamente a continuará. Não precisa levantar o braço, nem nada. Apenas

continua de onde o colega parou. Não force a leitura. Deixe que a iniciativa parta

deles. Habitue-os a este tipo de leitura, pois, aos poucos, eles se soltam e todos

leem sem medo ou vergonha. O processo pode ser um pouquinho demorado, até

todos lerem sem solicitar, mas depois todos acabam gostando de ler assim. Após a

leitura, diga o texto que leram é uma crônica que é o registro de fatos cotidianos em

linguagem conotativa, simples, informal, do dia a dia. Só isso. Não precisa detalhar

mais.

OP77: Antes de levar seus alunos ao laboratório de informática, relembre as regras

já estabelecidas, inclusive por eles mesmos:

REGRAS PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1. Usar o equipamento de forma adequada: não colar adesivos, não dar socos ou

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OP78: Comente com os alunos que fazer da vida um eterno sonho, conforme afirma

o autor da crônica lida, é essencial para vivermos. Pergunte: “Vocês sabem qual a

diferença entre sonhar dormindo e sonhar acordado? Estimule as respostas

pessoais. Reúnam-se em dupla. Cada dupla usará um computador. Depois, oriente

para que busquem a resposta pesquisando na internet, se possível. Se não, leve

materiais para pesquisa na própria sala de aula. Resposta do exercício: pessoal.

OP79: Fale: “Por falar em sonho, certamente, depois de uma noite de sono, você já

acordou e comentou com alguém sobre os sonhos que teve durante a noite. E a

gente sonha muito durante o sono, não é verdade? Às vezes sonhamos com

animais, lugares que nunca estivemos antes, pessoas conhecidas e desconhecidas,

objetos, etc. Essa noite, vocês sonharam com alguma coisa?” Deixe que eles

respondam. Depois, pergunte: “Lembram-se com o quê?”. Mais uma vez, deixe que

respondam. Aí, proponha: “Que tal pesquisarmos um pouco sobre o significado dos

sonhos? Vocês deverão conversar e buscar informações sobre o significado dos

desligá-lo de forma errada;

2. Não fazer downloads de arquivos ou atividades escolares sem permissão do

professor;

3. Imprimir textos, atividades ou figuras após autorização do professor;

4. Não abrir arquivos desconhecidos que podem conter vírus;

5. Consumir ou portar alimentos e bebidas nas dependências do laboratório, é

expressamente proibido;

6. Evitar colocar os dedos na tela do monitor, bem como canetas, lápis, etc.

7. Não desrespeitar o professor, nem brigar com seus colegas.

CADA ALUNO É RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO NO PERÍODO EM QUE

ESTIVER FAZENDO USO DESSE.

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sonhos abaixo. Depois, professor, promova uma conversa obre o que encontraram e

concluam a atividade discutindo oralmente sobre as descobertas. Os significados

são inúmeros, cabe a cada dupla escolher o que achar melhor.

Resposta do exercício: (Sugestões)

Sonho Significado

Água limpa

Sucesso e prosperidade.

Amigo

Boas notícias para si.

Brinquedo

Você tem controle sobre sua vida,

você decide o que e quando as coisas

devem acontecer.

Bruxa

Experiências com mulheres sem

coração. Alternativamente, uma bruxa

é um símbolo da bondade, poder e

encantamento.

Cachorro

Amigos fiéis e desinteressados.

Comida

Sinal de abundância e sucesso.

Flor

Afeto, beleza e lealdade.

Livro

Atingirá metas importantes e

agradáveis para seus objetivos.

Morte

Pode representar algo bom e

próspero.

Professor

Melhora de vida.

Sapo Mudar ou fazer algo inesperado.

Atividade 7

OP80: Estimule os alunos para a atividade, esclarecendo que além de diversão é

também um aprendizado. Peça para que prestem atenção aos detalhes e consultem

o texto lido para responderem o caça-palavras. Resposta do exercício:

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A A D O L E S C E N T E S V E A A L B K T O A Ç A F S I T A S W I M D J C L U P E M T Z C N J N R X L B E U D M V R F N U M E I A I D A D E S O C N X E G O V C E R T E Z A I C C A E O Y S H P S O D A J E L A C D A I F O R S I E W A D G K O S Y O E L D G P Z A D Q X B E H A D O R M E Ç O H Q W A Ç I U G E R P P T Z O F O L I R C B J O H N O S L Q U E U G S E H N A C K R E B F I M L A B U T A M I S A D L S Y S O D A T I B A H H I

OP81: Para esta dinâmica, você pode levar os alunos para uma área aberta ou

arrumar a sala de aula de tal modo que eles possam andar livremente. Entregue

para cada aluno uma tirinha de papel e uma caneta. Peça para escrevam seu sonho,

dobrem o papelzinho e coloquem-no dentro da bexiga. Depois, peça para que

encham os balões. Cada um fica com um balão e um palito de dente. Aí, você dará a

seguinte ordem: “Todos defendam seus sonhos!” Certamente todos os balões serão

estourados. Você pergunta: “ O que aconteceu? Os balões foram estourados? Os

sonhos foram destruídos? Para defender seus sonhos é necessário destruir os

sonhos dos outros? Vamos conversar sobre isso, certo? Depois, distribua

novamente outros balões, peça para que escrevem os sonhos novamente, inflem os

balões e leve-os para casa para compartilharem com a família cada sonho

imaginado.

Atividade 8

OP82: Para esta dinâmica você pode ficar na própria sala de aula ou levar seus

alunos para um outro espaço. Se possível, providenciar um colchonete para cada

criança. Coloque uma música de fundo bem suave e fale tudo com muita calma.

Pode até colocar um perfuminho no ambiente, se quiser. Peça para que sentem-se

ou deitem-se confortavelmente, fechem os olhos e façam tudo o que você pedir.

Diga: façam três respirações profundas. Sintam o seu corpo físico em todos os seus

detalhes, lembre-se de cada pedacinho do seu corpo: seus olhos que veem a beleza

do mundo; seu nariz que sente o perfume das flores. Inspire, segure a respiração

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por alguns segundo e sinta seus pés. Expire, segure por alguns segundos seus

pulmões sem ar. Inspire segurando mais uma vez e sinta suas pernas. Expire,

segure e suba para os quadris e vá subindo alterando e segurando a respiração até

o topo de sua cabeça. Depois de reconhecer seu corpo, relaxe e só preste atenção

em sua respiração ou apenas sinta-se presente, aqui e agora. Pense na

grandiosidade de Deus. Após o tempo que quiser, ainda com os olhos fechados, se

questione: "Seria tão bom se...", e traga para seu coração a alegria de sentir o que

seria ótimo, seria maravilhoso... Pense em uma coisa que seria muito bom para

você, visualize isso e pense: eu vou conseguir conquistar isso!!! Faça isso sempre

que quiser e principalmente quando estiver triste ou preocupado com o futuro. Pense

positivo e seus sonhos se tornarão realidade. Agora, abra seus olhos calmamente,

respire profundamente e levante-se bem devagar pensando na futura realização do

seu sonho. Sua realidade está sempre em suas mãos. Depende só de você se

propor a pensar, a sentir, a acreditar nas melhores possibilidades da sua mente ou

da árvore dos desejos na sua vida.

OP83: Fale para os alunos:” Mas, afinal de contas, o que é crônica? Lembram-se da

história que lemos “Viver é saber sonhar”? Pois é, já sabemos o que é uma crônica.

Vamos relembrar?” Diga que a crônica é um texto cujos autores recriam os fatos

que relatam e escrevem de um ponto de vista pessoal, buscando atingir a

sensibilidade de seus leitores por estes terem vivido experiências semelhantes.É o

que acontece com a crônica “Viver é saber sonhar” que trata de fatos do cotidiano

não só do autor, mas de qualquer pessoa comum. Ele escreveu como quem

conversa com seus leitores, como se estivessem muito próximos. Assim é a crônica.

E por falar em sonhos, para a ciência, eles são uma experiência de imaginação do

inconsciente durante nosso período de sono. Comente que os sonhos noturnos são

gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido e que em diversas

tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios

ou até mesmo de uma expansão da consciência. Sonhar, também, pode ser projetar

um futuro melhor. Depois, motive-os para a produção e não se esqueça de explicar

que o rascunho é necessário porque as correções e adequações poderão ser feitas

antes da versão definitiva. Estas devem ser feitas junto com o aluno. Depois de feito

o rascunho (em uma folha à parte) oriente-os para a versão definitiva. A reescrita

você pode fazer coletiva ou individualmente. Resposta do exercício: pessoal.

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Atividade 9

OP84: Você não precisará de nenhum material específico para esta dinâmica que

tem por objetivo estimular a imaginação e a observação, ampliar o vocabulário,

desenvolver a percepção auditiva além de produzir frases e pequenos textos

coerentes e significativos. Disponha os alunos da maneira que mais lhe agradar. O

primeiro aluno deverá falar uma letra em voz alta para que todos escutem, os

demais terão 3 minutos para elaborar uma frase que contenha o maior número de

palavras que comecem com a letra determinada. Por exemplo: se a letra

determinada fosse "M": Maria e Mário mancharam muitas malhas de Marcelo, mas,

Marcelo mostrou-se muito maleável. Ganhará a criança que fizer a maior frase e que

tenha sentido. Essa brincadeira é muito divertida!

OP85: Faça a leitura do texto em voz alta. Depois, peça para que o leiam individual

e coletivamente. Juntamente com eles, procure fazer a interpretação do texto.

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o tema. Pergunte: “Vocês já

tinham lido uma carta? Por que as pessoas, hoje em dia, já não escrevem tantas

cartas como antigamente?” Leve-os à reflexão sobre a substituição da carta pelo e-

mail... “Escrever uma carta tem suas vantagens. Você saberia citar algumas

justificando-as? Diga que o texto que eles leram é uma carta. Explique que a carta é

um meio de comunicação escrito que normalmente utilizamos para mandar notícias,

contar novidades, pedir favores, etc. para pessoas que estão distantes. Atualmente,

a carta vem sendo substituída pelo e-mail, que é a forma de correio eletrônico mais

difundida pelo mundo, mas ainda há pessoas que gostam de trocar

correspondências físicas ou não têm acesso à internet e por isso utilizam a carta.

Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema abordando a questão da

diversidade dos sonhos, levando-os à conclusão de que sonhar, além de ser muito

bom, é necessário para a nossa vida, pois além de vislumbramos mudanças,

estimula nosso organismo a reações neurológicas benéficas para o mesmo.

OP86: Leve-os à reflexão de que nem sempre todas as informações estão claras,

explícitas em um texto. Muitas vezes, há necessidade de se ler nas entrelinhas para

percebermos as informações implícitas no mesmo. Incentive-os à busca de

respostas pessoais, justificando-as. Resposta do exercício: pessoal.

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OP87: Pergunte para seus alunos: “Alguém sabe o que é sonhar acordado? Quem

daqui sonha acordado? Com o quê? Você acha que sonhar acordado é bom? Por

quê? Você já sonhou acordado com alguma coisa e depois conseguiu concretizá-

la?” Deixe que seus alunos exponham suas ideias à vontade. Aproveite para

observar se eles têm melhorado a argumentação, usando a linguagem oral de uma

maneira clara e coerente. Resposta do exercício: pessoal.

OP88: Aqui é importante ressaltar para os alunos que normamente nós sonhamos

com coisas materiais. Será que nossos sonhos podem se resumir apenas a coisas

que podemos adquirir com dinheiro? Questione: “Quando vocês crescerem,

gostariam de ser como quem?” Permita que eles falem, mas peça para que

justifiquem suas respostas. Alterne respostas de meninos e meninas. Observe se

eles só citam jogadores de futebol, artistas famosos, enfim, celebridades.

Provavelmente aconteça isso. Aí pergunte: “ Vocês não gostariam de ser como seu

pai, sua mãe, um irmão ou qualquer pessoa da sua família que você admire e

respeite? Ou um amigo ou professor? Por quê?” Ressalte que as virtudes que uma

pessoa tem também servem como nossa inspiração e que são mais importantes que

as coisas materiais. Uma profissão legal também pode ser um sonho... Enfim, leve-

os à conclusão de que para os sonhos tornarem-se realidade há necessidade de

muito trabalho, empenho e força de vontade, pois sonhos não viram realidade pela

força do pensamento. Resposta do exercício: pessoal.

Atividade 10

OP89: O objetivo desta dinâmica é comparar a autoimagem com a imagem que os

outros têm de determinada pessoa. Como os alunos agora já se conhecem, esta

dinâmica é bem plausível. Explique para os alunos que eles vão se preparar para

um baile de máscaras. Deverão se comportar de acordo com a máscara que

receberem, porque ninguém vai definir sua própria máscara. Os outros o farão. Sai o

primeiro voluntário. Rapidamente o grupo decide que máscara vai lhe dar, a partir do

seu comportamento, suas atitudes diante do grupo, seu modo de ser, suas

características mais acentuadas. Ou seja, ele pode receber a máscara de um bicho,

de uma planta, de um objeto, de outra pessoa, etc. O voluntário retorna à sala. O

grupo lhe comunica que máscara recebeu e pedem que o voluntário explique porque

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recebeu esta máscara. Depois, o grupo apresenta a reflexão feita. O professor vai

anotando as reações do voluntário. O processo repete-se com outros integrantes do

grupo. O professor deve estar atento para que o diálogo aconteça, dando espaço

para o voluntário, que está mascarado e para o grupo que está mascarando.

Cuidado, professor, para que ninguém seja ridicularizado ou receba uma máscara

pejorativa. Após o “baile” pode haver um momento em que todos dizem o que

sentiram durante a dinâmica.

OP90: Como esta é uma atividade de pesquisa, você pode levar seus alunos à

biblioteca da escola e aproveitar a oportunidade para trabalhar a pesquisa em livros.

Isso é importante porque nem todas as escolas têm laboratório de informática, com

internet, disponível para uso dos alunos. Converse antecipadamente com o

funcionário responsável pela biblioteca para o material que será utilizado seja

separado antecipadamente para agilizar o trabalho, ou você mesmo pode preparar o

material bibliográfico para a pesquisa. Antes de levá-los à biblioteca, fale que lá é

um local de leitura, de pesquisa e que tem regras a serem seguidas. Diga que para

termos um bom entendimento da leitura é necessário silêncio, para aumentar a

nossa concentração. Nada impede que você converse com seu colega, desde que

não seja muito alto e que não atrapalhe a concentração das demais pessoas que

possam estar utilizando o mesmo espaço. Procure conhecer as normas da biblioteca

da sua escola para repassá-las para seus alunos. Depois disso, você vai orientá-los

para a pesquisa sobre Martin Luther King. Para facilitar, você pode imprimir o

discurso em questão, separar seus alunos em equipe, distribui-lo e levá-los à

reflexão a respeito da diversidade étnico-racial. Resposta do exercício: pessoal.

Sugestão:

Vídeo: Martin Luther King (I have a dream). Disponível em:

www.youtube.com/watch?v=siTs-8zbaq8.

OP91: Importantíssimo retomar a questão da diversidade étnico-racial. Apesar da

questão citar “uma nação” reportando-se aos Estados Unidos, seria interessante

abordar a realidade brasileira. Pergunte: “Quem, aqui desta sala, se considera

negro? E com descendência negra ou seja, alguém da família (pai, mãe, avô, avó,

bisavô, bisavó, etc.) é negro?” Fale que o Brasil apresenta uma diversidade racial

muito grande. Aqui moram praticamente todas as raças: afrodescendentes, brancos,

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índios, asiáticos... e percebe-se que o brasileiro procura conviver com todas elas,

mesmo que, ainda aconteçam casos de preconceito racial. Houve uma mudança de

comportamento bem significativa, se considerarmos a história desde a sua

colonização até os dias atuais. Essa situação pode ser melhorada ainda mais se nos

conscientizarmos que mais importante que a cor, é que somos irmãos e sujeitos que

lutam por um mesmo ideal: buscar uma convivência fraterna, baseada em virtudes e

não na cor das pessoas. Depois disso, seus alunos poderão responder a questão

com mais facilidade. Resposta do exercício: pessoal.

OP92: Essa discussão é muito ampla. Você pode mostrar notícias ou imagens de

situações que ilustrem o preconceito no Brasil. Deixe, também que seus alunos

opinem sobre isso. Você pode falar, inclusive, que em uma tentativa de mudança de

comportamento, até a televisão vem, em algumas circunstâncias, procurando

colaborar com isso. Cite que há alguns anos atrás, por exemplo, nas novelas e

filmes sempre os empregados eram afrodescendentes e os ricos eram brancos. Hoje

isso vem mudando. Personagens afrodescendentes, gays, com religiões as mais

diversas já fazem parte de histórias que retratam a mudança de pensamento nesse

sentido. Resposta do exercício: pessoal.

OP93: Incentive seus alunos para que contem alguma situação vivida por alguém de

seu relacionamento. Diga que pode ser, inclusive, com eles mesmos. Pode ter sido

até um preconceito velado. Pergunte como foi, onde aconteceu, qual foi a reação da

pessoa discriminada. Peça a opinião da classe a respeito e conclua a atividade

reforçando a importância de um convivência fraternal. Resposta do exercício:

pessoal.

OP94: Oriente seus alunos para que pesquisem em jornais, sites revistas, etc.

notícias que relatem casos de discriminação no Brasil. Se você quiser, pode pedir

para que , em dupla, façam cartazes em cartolinas com recortes de notícias ou

textos copiados mesmo, não esquecendo de colocar a fonte. Depois pode fazer uma

pequena exposição na sala para que duplas exponham seus trabalhos. O objetivo

desta questão é despertar para a necessidade de conscientização sobre a igualdade

de raças. Resposta do exercício: pessoal.

Sugestões:

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Vídeo: Racismo – Preconceito racial. Disponível em: http://youtu.be/omFds-klsRY.

Música: Racismo é burrice (Gabriel O Pensador). Disponível em:

http://letras.mus.br/gabriel-pensador/137000/.

Texto: Racismo no Brasil. Disponível em:

http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=901&page=2.

OP95: Apresente para seus alunos o artigo em questão. Pergunte se eles

entenderam e seu alguém gostaria de falar a respeito do mesmo. Depois, junto com

eles faça as reflexões necessárias acerca da Lei e deixe que eles respondam a

questão. O objetivo deste exercício é desenvolver a oralidade através de conversas

informais sobre o assunto em foco e produzir uma resposta desenvolvendo a escrita

e o senso crítico, a partir do artigo do ECA. Resposta do exercício: pessoal.

Atividade 11

OP96: Esta dinâmica tem por objetivo refletir acerca dos sonhos que temos. O

professor deve desenhar uma árvore (conforme desenho abaixo) no papel pardo ou

cartolina e afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta

relacionada ao momento. Ex.: Qual meu maior sonho neste momento? Cada aluno

receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho. Depois, peça para cada

aluno colocar sua folha na árvore dos sonhos. Obs: Esta atividade poderá ser

retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período

para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.

OP97: Você já explicou bastante sobre carta. Se quiser, pode retomar as

explicações para esta questão. Depois, motive-os para a produção e não se

esqueça de explicar que o rascunho é necessário porque as correções e

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adequações poderão ser feitas antes da versão definitiva. Estas devem ser feitas

junto com o aluno. Depois de feito o rascunho (em uma folha à parte), oriente-os

para a versão definitiva. A reescrita você pode fazer coletiva ou individualmente. Não

esqueça, professor, de providenciar antecipadamente todo o material necessário

para esta atividade: papel, envelope, selo. Também verifique se há caixa dos

Correios próximo à escola, caso contrário, você mesmo pode recolher todas as

cartas e levá-las ao Correio. Se mesmo assim, tudo for inviável, aceite as cartas em

mãos mesmo, não tem problema. O que importa é que eles escrevam-nas

adequadamente e aprendam a preencher o envelope corretamente, e não como ela

chegará a suas mãos. Resposta do exercício: pessoal.

Encerrando a unidade 2

OP98: Assista ao vídeo com seus alunos e explique que Flash Mobs são

aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada

ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente

quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas

através de e-mails ou meios de comunicação social. Neste caso, o flash mob será

na escola com o objetivo de despertar a atenção de todos para a leitura. Tudo

deverá ser combinado antecipadamente. O professor e cada aluno deverão escolher

um livro para leitura, qualquer um do seu agrado ou até alguma obra que já estejam

lendo. O professor combina que todos se deslocarão para as mais diversas partes

da escola e, ao comando do mesmo, pode ser um apito, todos param onde estão e

começam a ler seus livros. Todos devem permanecer imóveis, apenas mexendo os

olhos para ler. Você pode fazer leitura no pátio, na administração, na secretaria, na

entrada da escola, etc. Fique, no máximo, 10 minutos em cada lugar. É muito legal,

chama a atenção de todo mundo e os alunos adoram chamar a atenção neste

atividade e se motivam para a leitura.Encerra a unidade 2 com “chave de ouro”.

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