ficha para identificaÇÃo da produÇÃo didÁtico … · construir o sentido do texto durante a...
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: Um novo olhar sobre as práticas pedagógicas na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa.
Autor:
Roseli Albini Petersen
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual “João Bettega” - EFM
Município da escola
Curitiba
Núcleo Regional de Educação
Curitiba
Professor Orientador
Ana Josefina Ferrari
Instituição de Ensino Superior
Universidade Federal do Paraná
Relação Interdisciplinar
Arte, Ciências e Geografia
Resumo
Refletir sobre a língua também insere o estudante na cultura da qual faz parte. A organização de um material diverso, rico em informações, voltado para os três eixos da Língua Portuguesa, é essencial para o sucesso das Salas de Apoio à Aprendizagem. Daí a necessidade do ensino da língua naquilo que é relevante para a vida do aluno na sociedade, ou seja, a leitura e a escrita. Surge, então o letramento, que é saber articular, manejar tanto a língua escrita quanto falada em diversas circunstâncias, contextualizações e gêneros textuais variados. Por isso a importância da construção de um material específico para Sala de Apoio com linguagem própria, apropriado à
faixa etária do aluno desta sala e relevante para a sua vida em sociedade. Este Caderno Pedagógico é uma proposta dinâmica cujo objetivo é apresentar estratégias para enriquecer a prática pedagógica no letramento voltadas para o discurso social, através de situações que incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo contínuo de formação discente, portanto, um material contextualizado que leve o aluno a adquirir conhecimento através da reflexão, só assim, dar-se-á a construção de identidades coletivas, melhorando a forma de ver e viver dos alunos das Salas de Apoio.
Palavras-chave
Letramento – leitura – escrita
Formato do Material Didático
Caderno Pedagógico
Público Alvo
Alunos de 6º ano da Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa
1 APRESENTAÇÃO
As Salas de Apoio à Aprendizagem (doravante SAA) foram criadas pela
Resolução nº 371/2008 com a finalidade de atender alunos de 5ª série (6º ano) nos
Estabelecimentos que ofertam essa modalidade de ensino. Os professores regentes
destes anos diagnosticam os alunos que apresentam defasagens na aprendizagem
dos conteúdos das séries iniciais nos três eixos de Língua Portuguesa: oralidade,
leitura e escrita. Após esse resultado, os alunos com maiores dificuldades
comparecem em contraturno para atendimento em salas com, no máximo, vinte
alunos para a superação das mesmas. Estes alunos necessitam de uma orientação
diferenciada. Encontrar ideias, coordená-las, expressá-las, de maneira eficaz, isto é,
de modo claro, enfático, coeso e coerente - além de buscar a capacidade de
construir o sentido do texto durante a leitura – deve ser sempre objeto dos
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem das Salas de Apoio de Língua
Portuguesa e para apoiar este projeto, há necessidade de um material didático
diferenciado.
Assim sendo, a confecção de material, visando as necessidades de hoje e o
processo ensino-aprendizagem das SAA, será um facilitador para todos,
incentivando a reflexão na elaboração e execução das atividades. Como afirma Leffa
(2003, p. 40) “a produção de materiais não está centrada nem no professor nem no
aluno; está centrada na tarefa”, lembrando que a tarefa é o produto da interação
professor/aluno, é o resultado do processo ensino-aprendizagem.
As Salas de Apoio à Aprendizagem foram criadas com a finalidade de
superar as dificuldades de oralidade, leitura e escrita em Língua Portuguesa
advindas das séries iniciais do Ensino Fundamental. Como este momento é muito
delicado e alguns estudantes apresentam defasagens ocasionadas não só pelas
dificuldades de conteúdos propriamente ditos, mas também pela ambientação com o
6º ano, é que a SAA vem de encontro a essas necessidades.
Como o letramento vai além da alfabetização, as atividades de estimulação
da linguagem escrita devem ser realizadas de forma lúdica, atraente, com
brincadeiras, abordando diversos gêneros textuais, para que a criança sinta prazer
em ler e escrever e proprocione uma interação de experiências no contexto social
escolar, articulando a aprendizagem da língua e superando problemas que surgem
nesta etapa da escolarização.
Portanto, refletir sobre a língua, além de contribuir para a formação
intelectual, também insere o estudante na cultura da qual faz parte. Por aí se
percebe, a necessidade do ensino da língua naquilo que é relevante para a vida do
aluno na sociedade, ou seja, a leitura e a escrita. E é aí que surge o letramento, que
é saber articular, manejar tanto a língua escrita quanto falada em diversas
circunstâncias, contextualizações e gêneros textuais.
A consequência disso, é um ensino de língua não mais centrado na
gramática normativa, mas sim voltado para o texto, o que capacita o aluno para a
leitura e escrita. Conforme afirma Possenti (1997)
A proposta é a seguinte: diante do domínio linguístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ou propor diversas possibilidades de construção. A proposta consiste em trabalhar a língua a partir da produção efetiva do aluno. (POSSENTI, 1997, p. 89)
Assim sendo, a gramática que deve ser trabalhada na escola não é a da
decoreba, da nomenclatura, mas aquela na qual o aluno faz escolhas conscientes
de termos e expressões a partir de discussões para a busca de construções
significativas.
1.1 OBJETIVO GERAL
Este Caderno Pedagógico é uma proposta dinâmica que tem por objetivo
geral:
Apresentar estratégias para enriquecer a prática pedagógica no
letramento voltadas para o discurso social, propondo situações que
incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo
contínuo de formação discente.
1.1.1 Objetivos específicos
Propiciar práticas de leitura de diferentes gêneros;
Encaminhar discussões sobre tema, intenções e intertextualidade;
Contextualizar a produção;
Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema,
interlocutor, gênero e finalidade;
Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar a reescrita textual observando a argumentação das
ideias, coerência, coesão, continuidade temática e linguagem;
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas
da oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se
de elementos como entonação, pausas, expressão facial e outros.
Assim sendo, para superar as dificuldades dos alunos participantes das SAA
há necessidade da superação de muitos obstáculos encontrados na prática
pedagógica do dia a dia com essas turmas. Por fim, através deste Caderno
Pedagógico é possível começar a pensar na construção de um material específico
para SAA com linguagem própria, com uma prática de letramento com base no
discurso social, apropriado a sua faixa etária e relevante para a vida do aluno em
sociedade e adquirindo conhecimento através da reflexão, pois só assim, dar-se-á a
construção de identidades coletivas, melhorando a forma de ver e viver dos alunos.
2 AVALIAÇÃO
Atualmente, a avaliação da aprendizagem não pode ser resumida a um
simples parecer técnico. Ela vai além disso, pois envolve, questões que vão da
autoestima ao posicionamento político das pessoas. Infelizmente muitos docentes
não percebem isso, e não usam os erros dos alunos para rever a sua prática e
mudá-la, se for o caso. A utilização de diversos instrumentos de avaliação é
imprescindível para o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação deve basear-se em critérios que visem ao crescimento pessoal
dos alunos, observando atitudes, liderança, conscientização crítica e cidadã,
direcionando o julgamento de valor acerca do desempenho daqueles alunos. A
avaliação da aprendizagem é um julgamento não apenas relacionado ao aluno, mas
ao professor também, pois tem como resultado o desempenho do educando,
resultando na avaliação da prática educativa.
O professor deve repensar seus critérios de avaliação, construir políticas e
práticas considerando a diversidade, comprometendo-se com o sucesso do seu
aluno. A avaliação das atividades contidas neste Caderno Pedagógico poderá dar-se
através da observação de algumas habilidades desenvolvidas pelos alunos,
entretanto, é bom lembrar que a maior avaliação se dá quando o aluno realmente
faz as atividades demonstrando interesse, perseverança e vontade de aprender, e
isso só acontece quando a aprendizagem tem um significado real para ele.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, com a realização das
atividades aqui desenvolvidas, espera-se que o aluno:
Realize leituras compreensivas dos textos;
Localize informações explícitas e implícitas nos textos;
Posicione-se argumentativamente;
Expresse suas ideias com clareza;
Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atentando às situações propostas, à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como coesão, coerência, informatividade, etc;
Utilize recursos linguísticos nos textos;
Utiliza discurso de acordo com a situação de produção (formal ou
informal);
Compreenda argumentos no discurso dos outros;
Explane diferentes textos utilizando adequadamente entonação,
pausas, gestos, etc.;
Respeite os turnos da fala;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do
contexto;
Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões
Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais,
pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos
extralinguísticos;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo.
É importante lembrar que na Sala de Apoio à Aprendizagem não há registro
de notas. As avaliações são através da observação direta e da realização das
atividades, observando-se os itens acima elencados e, conforma afirma Leffa (2003),
“mais importante do que os alunos respondem ou dizem, é o que eles realmente
fazem.”
Unidade 01
Vida de inseto
Atividade 1
Acolhida: Dinâmica: Balão da expectativa (OP1)
O que vocês esperam das nossas aulas na Sala de Apoio? Que tipos de atividades
vocês gostariam de fazer? Como poderiam ser as nossas aulas? Vamos brincar com
bexigas e responder a essas perguntas!!
Que tal um vídeo pra começar? Você conhecerá um gafanhoto muito danado! Ele apronta com todos os insetos, até
que... Quer saber o final da história? Assista ao vídeo atentamente!
Sugestão: A Catapulta. Disponível em htp://youtu.be/ISTbRcbEUu8 (OP2)
Vida de gafanhoto não é fácil, não... Depois do vídeo, leia o poema abaixo que
também conta a história de outro gafanhoto. Será que este se deu bem no final?
Confira!!!
Andava o gafanhoto na sua vidinha... (OP3)
Andava o gafanhoto na sua vidinha, eis senão quando, cai-lhe o céu em cima! o céu?! qual! a língua de uma lagartixa que há muito o espreitava, coitadinha, ao apanhar sol desde manhãzinha. já estava a sentir um vago vazio lá na barriguinha... vinha-lhe mesmo a calhar o almoço, ai se vinha!
... e o gafanhoto ouvira contar, no ovo, que é assim a vida: o maior ao mais pequeno acaba com a alegria! deixa-se papar, conformado com o seu papel de papado na longa cadeia da vida. ainda luta e estrebucha com a sua pata em serrilha mas quê! já marcha, fresco e estaladiço. delicioso o almoço da sortuda lagartixa! Maria Petronilho (www.recantodasletras.com.br/poesias/4114)
Atividade 2
Acolhida: Dinâmica: O gafanhoto e a lagartixa (OP4)
Ora somos lagartixas e dominamos a situação, ora somos gafanhotos e precisamos
estar atentos para não sermos “devorados”. O que você é: gafanhoto ou lagartixa?
Vamos descobrir?
Poesia é bem legal!!! (OP5)
Vamos declamar o poema: “Andava o gafanhoto na sua vidinha”? (OP6)
Desenhando... 1. O poema fala de um momento da vida do gafanhoto. E sua vida, como é?
Desenhe um momento dela que você gostaria de mostrar a seus colegas e
compartilhe com todos. Faça um desenho bem legal retratando-o. (OP7)
Atividade 3
Acolhida: Dinâmica: Gafanhoto pardo (OP8)
“Ah, meu gafanhoto pardo, que em janeiro me fugiu, quem roubou meu gafanhoto
você sabe, você sabe, você viu?” Vamos brincar no pátio da escola?
Interpretando o texto...
Releia o poema “Andava o gafanhoto na sua vidinha”. Reúna-se em duplas e
responda às questões a seguir:
a) O que você entende por vidinha? Por que o modo como o gafanhoto vivia era
uma “vidinha”? (OP9)
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b) Segundo o poema, o gafanhoto ouvira contar, no próprio ovo, que a vida é assim:
“o maior ao mais pequeno”. Na sua opinião, quem falou isto para o gafanhoto?
Justifique sua resposta. Crie, depois, um quadrinho para ilustrar a fala. (OP10)
R.:_________________________________________________________________
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2. No poema, a lagartixa fica feliz porque conseguiu um bom petisco para o seu
almoço. Você conhece animais grandes que fazem dos menores sua alimentação?
Pesquise e complete o quadro: (OP11)
Animal que come
Animal que vira alimentação
3. Trazer para a próxima aula, adivinhações (O que é, o que é?) que se relacionem
com animais. Você pode perguntar para seus pais, irmãos, avós, tios, amigos ou
pesquisar em livros e internet (se tiver). (OP12)
Atividade 4
Acolhida: Dinâmica: Adivinhas (OP13)
Você trouxe as adivinhações solicitadas na aula passada? Agora, cada um lê uma
adivinhação de cada vez e todos procuram respondê-la. Vejamos quem é “fera” em
o que é, o que é?
Interpretando o vídeo...
Lembra-se do vídeo “A Catapulta”?
1. A atitude da joaninha foi diferente dos demais insetos do vídeo assistido?
Explique. Se fosse com você, o que faria com o gafanhoto para dar-lhe uma lição?
(OP14)
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2. Você gostou do final do vídeo? Se fosse para você continuar a história, como
seria? (OP15)
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Agora é hora de cantar!!
Conheça, agora, um gafanhoto dançarino muito engraçadinho!! Será que você
dança tão bem quanto ele?
Sugestão: Gafanhoto dançarino. Disponível em http://youtu.be/VuxZRQ8MR60
(OP16)
Atividade 5
Acolhida: Dinâmica: Cantando na confusão (OP17)
Regras e limites são muito importantes para vivermos em sociedade, mas é
imprescindível que participemos da sua elaboração. Vamos elaborar as regras para
a Sala de Apoio?
Interpretando o vídeo...
1. Lembra-se da musiquinha da aula passada? Aquela do gafanhoto dançarino? Lá
aparece a expressão “Oh yeah, gafanhoto”? Na sua opinião, o que isto quer dizer?
(OP18)
R.:_________________________________________________________________
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2. Que tal ilustrar a música Gafanhoto dançarino? Observe os versos e crie seus desenhos. (OP19)
Atividade 6
Acolhida: Dinâmica: Medo de desafios (OP20)
Você tem medo de desafios? É preciso vencer os medos e arriscar mais para
alcançar um objetivo. Brinque para conferir!
Vamos ao laboratório de informática? (OP21) Leia o texto abaixo, prestando bastante atenção!! (OP22)
No planeta Terra, em termos numéricos, os insetos dominam. Existem entre 5
a 10 milhões de espécies, sendo que 1 milhão, aproximadamente, já foram
catalogadas e correspondem a mais da metade dos outros grupos de animais
existentes.
Os insetos habitam o planeta Terra há milhões de anos, são os únicos
invertebrados que possuem asas e podem voar, adaptaram-se a quase todos os
ambientes, reproduzem-se com facilidade, possuem grande força e resistência física
e mantêm organizações sociais complexas.
Há muitos insetos que são benéficos para o homem ou meio ambiente,
entretanto, outros são prejudiciais e merecem atenção do ser humano pelos danos
que podem causar.
Roseli Albini Petersen
1. Reúna-se em dupla. Cada dupla usará um computador. Vocês deverão conversar
e buscar informações sobre as seguintes questões relacionadas aos insetos e
responder, cada um, no seu Caderno Pedagógico:
a) Vocês concordam que os insetos são a forma dominante do Planeta Terra?
Pesquisem e comentem. (OP23)
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b) De acordo com o texto, existem mais de setecentos mil espécies de insetos.
Pesquisem 4 exemplos de insetos que trazem benefícios para o ser humano e 4 que
trazem prejuízos e completem o quadro abaixo, caracterizando-os: (OP24)
Quadro de insetos benéficos e maléficos
Nome popular do inseto Benefícios para o ser humano
Nome popular do inseto Prejuízos para o ser humano
c) Quais os insetos que vivem em sociedades complexas, ou seja, são organizados,
o trabalho é dividido em alimentação, reprodução e defesa? Pesquisem e pintem as
figuras correspondentes: (OP25)
Atividade 7
Acolhida: Dinâmica: Língua do P (OP26)
Pvo pcê pé pes pper pto? Então vamos conversar na língua do P!!! Conversa enigmática 1. Decifre os códigos e descubra o que a joaninha poderia ter falado para o
gafanhoto no final do vídeo. Escreva nas linhas abaixo. (OP27)
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O , , eu sou uma
muito ! me faz de ,
nem você que enganar todo !! Eu
venci e você aprendeu: não subestime os r !!!!
2. Viu só que linguagem diferente você utilizou no exercício anterior? Que tal você
criar a sua própria linguagem? Escreva um recadinho para alguém criando uma
maneira diferente de comunicação. Depois, repasse seu recadinho para seu colega
e divirta-se!!! (OP28)
fa No es guiu nho per
ga nha do no ni to
guém Ba se nin con bo
jo A ta mun lha me
Atividade 8
Acolhida: Vamos brincar? Siga as orientações do seu professor! (OP29)
PARTIDA 1
2
3
Agora você
está cansado. Pare uma jogada.
4
5
6
7
8
9
Esse gafanho- to é muito es – perto! Avance duas casas.
10
Perigo!Volte quatro casas.
11
A grama está seca!! Pare uma jogada!
Que tal comer uma
graminha? Pule para a
casa 17
12
18
17
16
15
14
13
19
Começou a chuva!! Corra para a casa
21!
20
21
22
Que tal levar a joaninha para
bem longe do gafanhoto?
Você salvou a
joaninha e é o
vencedor!!
Até agora, você já aprendeu muitas coisas sobre os insetos. Que tal
transformar tudo o que você sabe em uma história em quadrinhos? Mas antes,
vamos montar um quebra-cabeças de gibis? (OP30)
Atividade 9
Acolhida: Dinâmica: Quebra-cabeça com balões. (OP31)
Vamos estourar os balões e montar uma historinha bem legal?
E agora... produção textual (OP32) Lembra-se da atividade do quebra-cabeça da aula passada? Você deve ter
percebido que as falas das personagens são escritas dentro de balões que
representam as mais variadas situações, como por exemplo:
FALA PENSAMENTO GRITO
E por falar em insetos, eles vivem por toda parte: nas regiões frias, quentes,
nos lagos, rios, mares e nos lugares mais inusitados. Eles tornam-se adultos
através da metamorfose e todos eles possuem 3 pares de patas. Alguns deles têm
asinhas que os levam para todos os cantinhos do mundo...
Agora, imagine que uma fada dos insetos transformou você em um inseto
(escolha o de sua preferência, qualquer um) e seus amigos também. Vocês
passaram por muitas aventuras até tudo voltar ao normal. Escreva uma história em
quadrinhos contando o que aconteceu.
Organize os quadrinhos, em folha(s) à parte, da maneira que mais lhe
agradar, pense numa história bem legal para suas personagens!! Capriche nesta
atividade e divirta-se também!! Não se esqueça de colocar o título. (OP33)
PARE!!
NOSSA...O
MOSQUITO DA
DENGUE É UM
INSETO...
O BESOURO É
UM INSETO?
Atividade 10
Acolhida: Dinâmica: A bala (OP34)
Você sabia que para vivermos bem não podemos viver isolados? É muito importante
saber trabalhar em grupo, percebendo o outro e descobrir soluções em conjunto
com outras pessoas. Vamos praticar?
E a saúde, como vai? (OP35)
Neste período de calor, os cuidados com a dengue devem ser redobrados.Você
sabe tudo sobre esta doença? Leia o texto abaixo e fique por dentro!
DENGUE
Você já ouviu falar no mosquito Aedes aegypti? É através da sua picada que
a dengue é transmitida. E preste muita atenção: ele só pica durante o dia. A pessoa
que é picada pelo mosquito infectado, apresenta os seguintes sintomas:
tem alteração na temperatura do corpo, com febre alta, chegando aos 39
graus;
tem dores de cabeça, musculares e nos olhos;
apresenta manchas vermelhas pelo corpo e às vezes o nariz e a gengiva
chegam a sangrar;
quase não come e não tem muita disposição.
Já que não existe um remédio contra a dengue, quando a pessoa apresenta
qualquer um dos sintomas acima, deve procurar um médico imediatamente. Outra
dica importante é tomar qualquer medicamento sem prescrição médica, pois quem
está com dengue não pode tomar remédio que contenha acetilsalicílico.
O Aedes aegypti, antes de se tornar um mosquito, é uma larva que gosta de
ficar na água parada. As suas larvas podem sobreviver por até um ano mesmo que
não tenham condições para isso. Aí, quando chove ou alguém se descuida um
pouquinho, pronto! Elas viram mosquitos! Por isso é importante você observar as
seguintes dicas::
feche sempre a lata de lixo;
substituía a água dos pratos dos vasos das plantinhas por terra ou areia;
deixe garrafas velhas sempre de cabeça para baixo ;
pneus velhos e outras coisas que possam juntar água devem ser
armazenados corretamente para evitar que acumulem água.
Fazendo isso, você protege sua família e a sua comunidade!
Roseli Albini Petersen
Atividade 11
Acolhida: Charge-okê
A charge-okê é pura diversão!!! É uma música que teve sua letra trocada,
denominada de paródia, e feita por ilustrações bem legais!!! Vamos assistir?
Sugestão: Mosquitos da dengue. Disponível em:
http://charges.uol.com.br/2008/03/25/mosquitos-da-dengue-tropa-de-elite. (OP36)
Texto informativo é bem legal!!!(OP37)
Interpretando o texto...
1. Durante o verão, o número de casos de dengue aumenta significativamente. Por
que será? Converse com seu professor e amigos e escreva sobre isso.(OP38)
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2. “Coloque terra nos pratos das plantas”. Na sua opinião, o que isso quer dizer?
(OP39)
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3. Na sua casa, quais os cuidados que você e sua família tomam para evitar
proliferação do mosquito da dengue? (OP40)
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4. Desenhe alguns locais onde as larvas do mosquito da dengue gostam de ficar:
(OP41)
Atividade 12
Acolhida: Dinâmica: Forca (OP42)
Mostre que você é “craque” na forca e descubra as palavras nesta brincadeira tão
divertida!!
Também se aprende com Cruzadinhas! (OP43)
Consulte o texto sobre dengue e resolva a cruzadinha.
1. Mosquito transmissor da dengue.
2. Sintoma da dengue.
3. Local onde a larva do mosquito gosta de ficar.
4. Nos pratinhos de plantas, devemos colocar ............. no lugar de água.
5. Quando a dengue é hemorrágica, o ................ sangra muito.
6. Os lixos devem ficar armazenados em ............... fechados.
7. Outro sintoma, é o aparecimento de manchas na ..............
8. Devemos deixar sempre ................................ de cabeça para baixo.
9. Somente o mosquito .......................... transmite a dengue.
7 1
3
2 *
*
9
8
6 *
4
5
Depois de assunto tão sério, que tal rir um pouquinho?
− Quando tomo banho, fico com o umbigo cheio de água. Meu umbigo é um
foco para larvas da dengue?
− Sim. O melhor a fazer é não lavar o umbigo, pois o Aedes Aegypti gosta
de água limpa. Deixe a água que se acumula no seu umbigo sempre suja.
E agora... produção textual (OP44)
Confeccione um cartaz com desenhos e frases incentivando a população a
proteger sua comunidade do mosquito da dengue.
Você pode criar desenhos a partir dos textos lidos ou pesquisar novas
referências bibliográficas. Faça, primeiramente, um rascunho e depois uma versão
definitiva em cartolina, utilizando toda a sua criatividade. Mãos à obra!!!
(RASCUNHO)
Com carinho para você!
Jogo
“Que inseto sou eu?”
Como aprendemos sobre os insetos nesta unidade, não é verdade?
Então, agora, é hora de relaxar e brincar com seus colegas...
Divirta-se aproveitando todos os conhecimentos que você adquiriu até esse
momento!!!
Recorte as cartas, embaralhe-as e um de cada vez, tira uma cartinha e tenta
adivinhar a resposta. Vence quem acertar mais. Sua professora vai acompanhar
para ver quem responde mais questões corretamente. Ah! Há algumas cartas em
branco que você pode preencher e adicinar ao jogo.
Boa diversão!!!
1.INSETO QUE SE ALIMENTA DE PÓLEN E
NECTAR DAS FLORES; VIVE EM
ORGANIZAÇÕE SOCIAIS.
2.INSETO COM QUATRO ASAS
MEMBRANOSAS QUE CRESCE SOB A
FORMA DE CRISÁLIDAS.
3.INSETO SEM ASA, PARASITA QUE SE
ALIMENTA DE SANGUE DE MAMÍFEROS E
AVES; CAPAZ DE PULAR ATÉ UM METRO .
4.INSETO SEMELHANTE A UM PEDAÇO DE
MADEIRA OU GRAVETO, HERBÍVORO E
TOTALMENTE INOFENSIVO.
5.INSETO QUE INFESTA ROUPAS, LIVROS,
ETC., COM APARELHO BUCAL MASTIGADOR
E HÁBITOS NOTURNOS.
6.INSETO CHAMADO DE ESCARAVELHO,
POSSUI UM PAR DA ASAS RÍGIDAS, QUE O
PROTEGE COMO UM ESTOJO.
7.INSETO QUE PERFURA SOBRETUDO
MADEIRA, CEREAIS E FEIJÃO ARMAZENADO,
REDUZINDO-OS A PÓ..
8.INSETO CUJAS PERNAS POSTERIORES
SÃO MUITO FORTES; ALGUMAS ESPÉCIES
PODEM DEVASTAR GRANDES PLANTAÇÕES.
9.INSETO SEM ASAS, PARASITA, DE
MAMÍFEROS E AVES, HABITA CABELO OU
PELAGEM E SE ALIMENTAM DE SANGUE.
10.INSETO CONHECIDO POR PIRILAMPO, VOA
ACIMA DA COPA DAS ÁRVORES, EMITE UMA LUZ
COMO SE FOSSE UMA “LANTERNINHA”
11.INSETO QUE VIVE EM SOCIEDADES,
CONTRÓI TÚNEIS SUBTERRÂNEOS;
FAMOSO POR TRABALHAR MUITO.
12.INSETO QUE POSSUI UM PAR DE ASAS E
UMA “TROMBA” PARA SUGAR LÍQUIDOS;
ALGUNS TRANSMITEM SÉRIAS DOENÇAS.
13.INSETO QUE PENETRA NA PELE DO
HOMEM E DE OUTROS ANIMAIS, CAUSANDO
FORTES COCEIRAS.
14.INSETO NOTÁVEL DEVIDO À CANTORIA
ENTOADA PELO MACHO, É GRANDE E
ALIMENTA-SE DA SEIVA DAS ÁRVORES..
15.INSETO COMUM QUE POUSA EM
COMIDAS, CONTAMINANDO-AS; SUA LARVA
SÓ SE ALIMENTA DE CARNE MORTA.
16.INSETO TRANSMISSOR DE DOENÇAS
ATRAVÉS DA PATAS E FEZES; VIVE A 300
MILHÕES DE ANOS.
17.INSETO COM SEIS PATAS CURTAS, ASAS
DESENVOLVIDAS, PROTEGIDAS POR UMA
CARAPAÇA COLORIDA.
18.INSETO MASTIGADOR QUE SE ALIMENTA
DE MADEIRA, VIVE EM COLÔNIAS COM
INÚMEROS OPERÁRIOS.
19.INSETO QUE SE ALIMENTA DAS FOLHAS
DA AMOREIRA, CRIADO PELO HOMEM E
USADO NA INDÚSTRIA TÊXTIL.
20.INSETO COM HÁBITOS NOTURNOS,
QUANDO POUSA DEIXA SUAS ASAS ABERTAS;
TAMBÉM CONHECIDAS POR “BRUXAS”.
21.INSETO COM A APARELHO BUCAL
PERFURADOR E SUGADOR QUE SE
ALIMENTA DE SEIVA OU SANGUE
22.INSETO HEMATÓFAGO, PARASITA,
TRANSMISSOR DE MUITAS DOENÇAS AO
HOMEM E AOS ANIMAIS.
23.INSETO NA FASE LARVAL QUE ALIMENTA-
SE DE FOLHAS, POSSUI “PELINHOS” E
VENENO QUE PODE LEVAR À MORTE.
24.INSETO CUJA FÊMEA APRESENTA
FERRÃO, POSSUI VIDA TERRESTRE E
CONTRIBUI NA POLINIZAÇÃO..
25.INSETO QUE PRODUZ SONS COM
POSSANTES ESTRIDULADORES SITUADOS
NAS ASAS ANTERIORES.
26.INSETO CUJA PICADA CAUSA IRRITAÇÃO,
ATACA PRINCIPALMENTE AS PERNAS,
GOSTA DE UMIDADE E MATAS FECHADAS.
Sugestões de respostas (alguns são insetos, outros não!!! Preste atenção...)
Abelha Bicho-de-pé Barata Aranha
Borboleta Cigarra Bicho-da-seda Borrachudo
Besouro Formiga Cupim Carrapato
Bicho-pau Minhoca Joaninha Gafanhoto
Caruncho Mosquito Mariposa Grilo
Traça Piolho Mosca Taturana
Pulga Vagalume Percevejo Vespa
Vamos encerrar a unidade?
Dinâmica: Poesia ao vento (OP45)
Vamos levar a poesia aos quatro cantos da cidade? Escolher os poemas, encher as
bexigas, soltá-las aos vento... Proporcionar momentos de encantamentos para as
pessoas será muito legal!!
Unidade 02
Sonhar é tão bom!!
Atividade 1
Acolhida: Dinâmica: Dos sonhos à realidade. (OP46)
Qual o maior sonho da sua vida? O que você precisa fazer para torná-lo realidade?
Como eu sonho que o Brasil seja no futuro? Participe da dinâmica e compartilhe
suas ideias com todos da turma!
Que tal um vídeo pra começar? Você conhecerá, agora, a história da Maria José, aliás, não só dela, mas de várias
Marias brasileiras. Preste muita atenção neste vídeo emocionante!
Sugestão: Vida Maria. Disponível em http://youtu.be/T04jOLlL8EI. (OP47)
Fo
nte: R
oseli A
lbin
i Petersen
, 2012
"Vida Maria" sonho ou realidade? (OP48)
Vida Maria é um curta-metragem brasileiro criado por Márcio Ramos em
2006, baseado na vida de muitos brasileiros, em especial do CE, lugar onde foi
criado o filme. Neste curta, o autor conta a história de Maria José, uma menina de 5
anos que precisa deixar seus estudos e seus sonhos para trabalhar e ajudar a mãe
em casa. Feito em animação 3D, dura aproximadamente 8 minutos. O mais
interessante é que o próprio Márcio Ramos afirma, em entrevista, que a ideia do
curta partiu da sua vida pessoal, pois teve que abrir mão de seus sonhos
pessoais devido a sua realidade. Com um humor muito sutil, consegue emocionar e
mostrar a dura realidade do nordestino com grande atualidade e sensibilidade.
Roseli Albini Petersen
Atividade 2
Acolhida: Dinâmica: Bom dia! ( ou Boa tarde!) (OP49)
Você conhece bem os seus colegas? Seria capaz de reconhecê-los apenas pela
voz? Jogue com seus amigos e divirta-se!!
Interpretando o vídeo...
1. Você se lembra do vídeo assistido e do texto lido na aula passada? Na sua
opinião, porque Márcio Ramos teve que adiar seu sonho? (OP50)
R.:_________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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2. Assistindo o filme, você consegue perceber a situação socioeconômica vivida
pelas personagens? Desenhe para ilustrar: (OP51)
3. De que maneira o criador do filme mostra o tempo passar? (OP52)
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Atividade 3
Acolhida: Dinâmica: Salve-se quem puder!! (OP53)
Qual profissão você sonhar ter? Por quê? O que você precisará fazer para que este
sonho se realize? Vamos ver se você é bom para defender seus sonhos...
Entrevista é bem legal!!! (OP54)
1. Que tal praticar um pouquinho a entrevista? Você deverá “fazer de conta” que vai
entrevistar a Maria José. Elabore 4 perguntas bem criativas para fazer à Maria, mas
não as responda: (OP55)
a)__________________________________________________________________
__________________________________________________________________?
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) _________________________________________________________________
__________________________________________________________________?
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) _________________________________________________________________
__________________________________________________________________?
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) _________________________________________________________________
__________________________________________________________________?
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Agora, repasse suas perguntas para um colega responder como se fosse a Maria
José. Não importa se é menino ou menina, o importante é “fazer de conta”. Depois,
leia em voz alta a sua entrevista para todos os outros colegas. (OP56)
Atividade 4
Acolhida: Dinâmica: Caçando lugares (OP57)
Nosso país é maravilhoso e extraordinariamente grande, não é mesmo? Mas você
conhece, pelo menos, um pedacinho dele ou sabe localizar onde você mora? Que
tal praticar um pouquinho?
Interpretando o vídeo...
1. Assistindo ao curta-metragem “Vida Maria” desde o comecinho, preste muita
atenção e responda às questões abaixo. Você pode pedir, a qualquer momento,
que seu professor passe novamente o filme. Não fique com dúvidas...
a) Pinte no mapa abaixo, o Estado onde se passa a história. (OP58)
(Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=43449)
a.1) Como você descobriu isso? (OP59)
R.:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
b) Agora, você vai preencher a legenda ao lado do mapa com cores diferentes e
colorir as 5 regiões de acordo com ela. (OP60)
c) Aproveitando o mapa, em que região nós moramos? (OP61)
( ) Sudeste ( ) Sul ( ) Centro-oeste
d) Observe atentamente o início do filme e o seu final. Existe alguma semelhança
entre eles? E diferença? (OP62)
R.:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2. Discuta oralmente às perguntas abaixo:
a) Por que o vídeo é chamado de “curta-metragem”? (OP63)
b) O vídeo é bem curtinho, mas e o tempo que passa na história? Como ele é
retratado? Quanto tempo você acha que passa na vidas das pessoas envolvidas na
história? Por quê? (OP64)
c) No início do curta, a mãe diz para Maria: “Em vez de ficar perdendo tempo
desenhando o nome, vá lá pra fora...”. Na sua opinião, por que para a mãe,
desenhar o nome é perda de tempo? (OP65)
d) O que significa a expressão
“desenhar o nome”? Na sua opinião,
por que a mãe a usou? Explique.
(OP66)
(Fo
nte
: Rose
li Alb
ini P
ete
rsen
, 20
12)
e) As Marias da família retratadas no curta já têm uma vida pré-destinada, ou seja,
sempre continuarão do mesmo jeito, de geração em geração, confirmando o ditado
“filho de peixe, peixinho é”. Você concorda com esta afirmação? Será que as
pessoas têm uma “vida marcada”, isto é, se o pai é médico, o filho também será; se
a mãe é professora, a filha também será...Você conhece pessoas que mudaram o
seu destino? Exemplifique e discuta com seus colegas e professor. (OP67)
f) Porque o curta tem o título: “Vida Maria”? Que outro título poderia ser dado a ele?
Justifique. (OP68)
Atividade 5
Acolhida: Sugestão: Cores e Botas. Disponível em:
http://youtu.be/Ll8EYEygU0o (OP69)
Este vídeo mostra a história de Joana, uma linda menina que tem um sonho muito
especial. Descubra qual é assistindo ao vídeo com bastante atenção!
Agora é hora de cantar!! (OP70)
Zeca Pagodinho teve uma infância pobre, mas nunca desistiu de seu sonho de ser
cantor. Nessa música, ele mostra os sonhos de crianças que, assim como ele,
crescem movidos pela perspectiva de poder realizá-los.
Sugestão: Sonho infantil. Disponível em http://youtu.be/66Vjhm48N6I.
Letra disponível: http://www.vagalume.com.br/zeca-pagodinho/sonho-infantil.html.
Interpretando o vídeo...
1. Na sua opinião, o que significa na música a expressão “Não ser joão-ninguém”?
(OP71)
R.:_________________________________________________________________
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2. O que você entende dos versos “ Sou como pau-brasil/ Peroba, pinheiral/
Morrendo indefeso/ Como morre um animal”? (OP72)
R.:_________________________________________________________________
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3. O vídeo “Cores e Botas” retrata a história de uma criança que gostava muito de
dançar e tinha um grande sonho. Ele foi realizado? Justifique: (OP73)
R.:_________________________________________________________________
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4. Assim como a personagem do vídeo, toda criança gosta de várias coisas, não é
mesmo? Agora, faça uma lista das coisas que criança gosta e não de gosta de fazer.
Não vale mentir, hein? Seja sincero e depois compare com as listagens de seus
colegas. (OP74)
CRIANÇA GOSTA DE ...
CRIANÇA NÃO GOSTA DE...
Como é a sua infância? Faça um desenho retratando como você vive esta fase da
sua vida. Capriche e depois compartilhe com seu professor e colegas. Mãos à obra!!
(OP75)
Atividade 6
Acolhida: Leitura de crônica (OP76)
Os sonhos movem nossa vida. Eles nos impulsionam para um futuro melhor. “Enfim,
temos que aprender a sonhar e, acima de tudo, fazer da vida um eterno sonho.” Leia
com bastante atenção o texto abaixo que trata deste assunto.
Viver é saber sonhar
É verão. Manhã de sol incandescente. Uma preguiça gostosa impregna o
meu corpo. Nada é capaz de me tirar da varanda da minha casa e, para ser mais
preciso, da minha rede.
Embalado por uma doce melodia, fecho os meus olhos e adormeço. Assim sinto
meus pés descalços deslizarem na fina areia de uma linda praia. Suas ondas em
movimentos mágicos quebram-se nas pedras, transformando-se em espumas brancas
de rara beleza. Longe, um barco à vela se deixa levar pelo tocar do vento, sem a pressa
tão comum dos nossos dias.
Na beira da praia, crianças constroem castelos de areia, habitados por seres de
suas fantasias, sem medo de serem felizes.
Em pequenos grupos, jovens adolescentes, senhores e senhoras de meia-
idade, caminham alegres e com corpos suados de muito prazer e bem-estar.
Com o corpo dourado e mãos calejadas, um pescador mostra seus peixes conquistados
com muita luta e tem no rosto a satisfação e o orgulho de poder levar para sua casa o
fruto de sua labuta.
Isolado, um homem observa atentamente o ir e vir das ondas do mar, como se
ouvisse respostas para suas dores e desamores.
Bem, acordo com o afago do meu filho oferecendo um suco. Seu sorriso é a
certeza de que precisamos ter a alma livre como um barco ao vento, desarmados como
as crianças ao construírem seus mundos, saber ouvir as ondas dos nossos corações e
ser como um bom pescador. Enfim, temos que aprender a sonhar e, acima de tudo,
fazer da vida um eterno sonho.
Roberto Passos do Amaral Pereira
(www. http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8657)
Vamos ao laboratório de informática? (OP77)
Quantas informações sobre os sonhos você já teve até aqui, não é verdade? Vamos
pesquisar mais um pouco, afinal de contar, sonhar nunca é demais!
1. Pesquise em duplas e responda às questões abaixo:
a) O que é sonhar durante o sono? (OP78)
R.:_________________________________________________________________
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b) O que significa sonhar com: (OP79)
Sonho Significado
Água limpa
Amigo
Brinquedo
Bruxa
Cachorro
Comida
Flor
Livro
Morte
Professor
Sapo
Atividade 7
Acolhida: Caça-palavras (OP80) Procure no diagrama abaixo, as palavras destacadas no texto “Viver é saber
sonhar”, de Roberto Passos do Amaral Pereira.
A A D O L E S C E N T E S V E A A L B K T O A Ç A F S I T A S W I M D J C L U P E M T Z C N J N R X L B E U D M V R F N U M E I A I D A D E S O C N X E G O V C E R T E Z A I C C A E O Y S H P S O D A J E L A C D A I F O R S I E W A D G K O S Y O E L D G P Z A D Q X B E H A D O R M E Ç O H Q W A Ç I U G E R P P T Z O F O L I R C B J O H N O S L Q U E U G S E H N A C K R E B F I M L A B U T A M I S A D L S Y S O D A T I B A H H I
Vamos brincar um pouquinho? (OP81)
Dinâmica de Grupo: Sonhos
Você gosta de sonhar, certo? E gosta que os outros respeitem seus sonhos, ok?
Mas, e você, respeita o sonho dos outros? Participe desta dinâmica e descubra!
Atividade 8
Acolhida: Meditação sobre o que mais gosta (OP82)
Meditar é tão bom!!! Ainda mais com uma musiquinha bem aconhegante e
tranquila...Vamos experimentar?
E agora... produção textual
Até agora, você já aprendeu muitas coisas sobre os sonhos, sejam materiais
ou não. Que tal transformar tudo o que você sabe em uma crônica? (OP83)
Agora, imagine que você tem um sonho, não um sonho noturno, mas um
sonho para realização de um ideal, algo que você quer muito. Conte essa história,
entre 20 e 25 linhas, como se você começasse como criança e a terminasse como
adulto ou idoso, mostrando que o tempo passou. Não se esqueça de colocar um
título bem legal!!
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Atividade 9
Acolhida: A letra da frase (OP84)
Você conhece a frase: “ O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha de raiva roeu
o resto”? Que tal inventar outras frases como esta, usando a repetição de outras
letras?
E a saúde, como vai? (OP85)
Hoje em dia, as pessoas esqueceram que escrever cartas é muito legal!! Mas ainda
há pessoas que gostam de trocar correspondências físicas ou não têm acesso à
internet e por isso utilizam a carta. Entenda um pouco mais sobre isso...
A carta é um tipo de texto que envolve um remetente (quem escreve) e um
destinatário (quem recebe). Normalmente é escrita em primeira pessoa e sua
linguagem deve ser adequada ao destinatário. Há algumas características que
marcam este tipo de texto:
a) quanto à estrutura:
local e data;
destinatário;
saudação;
interlocução com o destinatário;
despedida.
b) Em uma carta, o assunto é livre e pessoal, sempre dependendo do
destinatário, é claro.
c) O tamanho varia entre médio e grande, lembrando que se for pequeno,
não é carta é bilhete, ok?
d) O preenchimento do envelope deve ser feito corretamente, senão os
Correios não entregam a carta ao destinatário, devolvendo-a para o
remetente.
Modelo de envelope:
(Fonte: Roseli Albini Petersen, 2012) (Fonte: Roseli Albini Petersen, 2012)
1. Na carta que a Roseli escreveu para sua tia Ana Josefina, ela afirma que sonhar
acordado é bom. Na sua opinião, como Roseli chegou a essa conclusão? (OP86)
R.:_________________________________________________________________
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2. Você sonha acordado? Com o quê? (OP87)
R.:_________________________________________________________________
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3. Você acha que seus sonhos podem virar realidade? De que maneira?(OP88)
R.:_________________________________________________________________
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Destinatário:
Nome completo
Rua/Número/Bairro
Cidade/Estado
CEP
Remetente:
Nome completo
Rua/Número/Bairro
Cidade/Estado
CEP
Atividade 10
Acolhida: Dinâmica: Baile de Máscaras (OP89)
Você já participou de um baile de máscaras? Bicho, planta, objeto... O que será que
você será?
Interpretando o texto...
1. Na carta acima, a remetente menciona que Martin Luther King organizou a mais
contundente reivindicação pelos direitos civis dos negros com seu discurso: "Eu
tenho um sonho". Faça uma pequena pesquisa sobre esse ativista americano e
resuma sobre o que tratou seu discurso. (OP90)
Fonte: PARANÁ, 2010
R.:_________________________________________________________________
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2. No discurso de Martin Luther King ele diz: “Eu tenho um sonho que minhas quatro
pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas
pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” Discuta com seus colegas e
escreva a sua opinião. (OP91)
R.:_________________________________________________________________
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3. Na sua opinião, no Brasil há discriminação? Você acha que há pessoas que não
aceitam as outras devido a sua raça, religião, orientação sexual, etc.? Explique.
(OP92)
R.:_________________________________________________________________
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4. Você conhece algum caso de alguém que já sofreu algum tipo de discriminação?
Relate oralmente como foi e discuta com seus colegas sobre o assunto. (OP93)
5. Pesquise e transcreva no seu caderno notícias que relatem casos de
discriminação. (OP94)
6. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no seu artigo 5º diz: “Nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. Discuta com seu
professor e colegas e, depois, escreva com suas palavras o que você entendeu
deste artigo da Lei. (OP95)
R.:_________________________________________________________________
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Atividade 11
Acolhida: Dinâmica: A árvore dos sonhos (OP96)
Vamos refletir acerca dos sonhos que temos? As fohas desta árvores serão nossos
sonhos. E então, vamos montá-la?
E agora... produção textual (OP97)
Imagine a seguinte situação: seu professor é dono de uma montadora de
brinquedos e você quer muito trabalhar lá. Para isso, escreva uma carta solicitando
esse emprego e explicando porque quer esse trabalho, entre 20 e 25 linhas,
utilizando os seguintes elementos:
seus desejos profissionais;
cargo que gostaria de ocupar e porque;
quanto gostaria de ganhar;
se quer continuar estudando para crescer na empresa ou não;
cursos que deseja fazer para melhorar o desempenho no emprego;
seus sonhos materiais, como compra de casa, carro, viagens, etc.;
seu futuro na empresa.
Observe todos os itens que compõem uma carta, faça uma letra bem legível
e capriche! Depois, preencha o envelope, sele e coloque nas caixas do Correio para
ser entregue ao seu professor. Ele fornecerá papel, envelope e selo para esta
atividade. Não se esqueça do rascunho...
Com carinho para você!
Jogo
“Jogo da Memória”
Como aprendemos sobre os sonhos nesta unidade, não é verdade?
Então, agora, é hora de relaxar e brincar com seus colegas...
Divirta-se com e te joguinho que é bem legal!
Recorte as peças, embaralhe-as e as disponha de cabeça para baixo. Você pode
jogar em duplas ou trios. Aí, cada um vai virando as cartas, duas a duas, tentando
formas os pares dos desenhos com a descrição correspondende dos 8 jeitos de
fazer o mundo melhor. Vence quem formar o maior número de pares. Boa diversão!!!
Erradicar a
extrema
pobreza e a
fome
Atingir o
ensino básico
universal
Promover a
igualdade entre os
sexos e a
autonomia das
mulheres
Reduzir a
mortalidade
infantil
Melhorar a
saúde materna
Combater o HIV/
aids, a malária e
outras doenças
Garantir a
sustentabilidad
e ambiental
Estabelecer uma
parceria mundial
para
desenvolvimento
Vamos encerrar a unidade?
Dinâmica: Flas Mob (OP98)
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar
determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão
rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões
organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. Neste caso, o flash
mob será na escola com o objetivo de despertar a atenção de todos para a leitura.
Preste muita atenção nas explicações do professor, assista ao vídeo e mãos à
obra!!!
Sugestão: Flash Mob Reciclagem. Disponível em: http://youtu.be/6VgX93uwgeM.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Unidade 1
Vida de Inseto
Introdução
O processo de transição dos alunos das séries iniciais do Ensino
Fundamental para o 6º ano é muito delicado, pois é um momento crucial para a
criança já que ela encontra, além das dificuldades de conteúdos, problemas de
ambientação com a nova série. Esta mudança deve ser o mais natural possível, não
havendo necessidade de separar o lúdico do aprendizado, porque a troca de
experiências e a aquisição do conhecimento ocorrem em todos os momentos, seja
através de conteúdos dirigidos ou não. De acordo com Soares (2004), Depois da
alfabetização vem o letramento, que está ligado às práticas sociais e estas ficam
mais complexas, sendo que alfabetização é a aquisição da escrita pelo indivíduo e
que letramento é o uso social da leitura e da escrita. É possível integrar essas duas
fases desde que ocorra uma associação entre o brincar e o letramento,
principalmente no momento em que a criança passa do 5º para o 6º ano, quando os
“laços” com a educação infantil são cortados, muitas vezes abruptamente.
Por isso, é importante buscar alternativas para tornar os conteúdos mais
simples na sua assimilação. Conteúdos descontextualizados emperram a
aprendizagem. Daí a organização das atividades deste Caderno Pedagógico em
duas unidades: Unidade 1: Vida de inseto e Unidade 2: Sonhar é tão bom!
A unidade 1, subdividida em atividades, utiliza como foco central os insetos,
tema de interesse da criança e de fácil exploração pelo professor. Há diversos
filmes, vídeos, desenhos que podem ser explorados para conquistarem a atenção e
o empenho dos alunos, aproximando-os de situações significativas e tornando a
aprendizagem prazerosa, instigante, estimulando-o ao aprendizado. É importante
ressaltar que cada atividade tem duração prevista de duas aulas de 50 minutos
totalizando, aproximadamente 46 aulas, com as devidas orientações pedagógicas,
doravante denominadas OPs. A intenção de começar por atividades infantis é,
justamente, incluir o lúdico no dia a dia escolar, tonando a aprendizagem mais
atraente e significativa para o universo da criança.
O eixo temático desta unidade é tipologia e gêneros textuais: análise e
produção que levará o aluno a operar com a diversidade de gêneros textuais
aplicados à série específica, levando-o à distinção das modalidades de uso da
língua.
Utilizar o universo infantil é importante nesse momento de transição para que
o aluno não se sinta tão fragilizado em virtude das dificuldades de integração ao 6º
ano, pois, na maioria das vezes, nenhuma adaptação desta criança à nova realidade
é realizada e acaba interferindo no seu desempenho escolar. É necessário
considerar diversos fatores da ruptura do 5º para o 6º ano: psicológicos,
pedagógicos, sociais e culturais que acarretam dificuldades de aprendizagem
justamente por um trabalho que é desenvolvido sem levar em conta que o aluno de
6º ano ainda é infantil, com grandes laços emocionais com o professor que precisa
adotar uma postura pedagógica voltada à realidade deste aluno, tendo um olhar
mais atento e carinhoso para esta criança.
Atividade 1
OP1: O objetivo desta dinâmica é “quebrar o gelo” no primeiro encontro com os
alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem. Você precisará de bexigas com pelo
menos 4 cores diferentes e caneta permanente (tipo para retroprojetor). Inicie com
as boas vindas ao grupo e distribua as bolas. Peça que as encham e as fechem com
um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor, uma
frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre as atividades na Sala de
Apoio. Para motivá-los, você pode perguntar: “O que vocês esperam das nossas
aulas na Sala de Apoio? Que tipos de atividades vocês gostariam de fazer? Como
poderiam ser as nossas aulas?” Em seguida, quando acabarem de escrever, devem
se levantar e brincar entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao seu sinal,
cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor
da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito. Depois todos
ajudam a pendurá-los e assim eles ficarão durante toda a semana.
Observação: Caso tenha dúvida em baixar os vídeos sugeridos nas atividades, acesse o passo a passo nos tutoriais disponíveis: Tutorial para conversão de Vídeo - Zamzar Tutorial para conversão de Vídeo - Clipconverter. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tutorial_clipconverter.pdf Acesso em 13/10/2012.
Em seguida, converta o vídeo para MPG ou AVI e salve o vídeo já convertido no pen
drive e teste na TV Multimídia.
OP2: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,
copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que
acharam? Gostaram da história? Com qual das personagens vocês mais se
identificaram? Quem se acha parecido com o gafanhoto? Por quê? E com a
joaninha? O que vocês pensam da situação? É importante respeitar os outros? Por
quê? Quem é maior pode querer ser superior ao menor? Por quê? Isso acontece no
dia a dia? De que maneira?”.Observe como seus alunos se expressam
informalmente. Encaminhe discussões sobre tema e intenções. Estimule a contação
de histórias com o mesmo tema. O objetivo desta atividade é a introdução temática e
a leitura de um texto que traz no seu bojo a noção de interpretação com a finalidade
de levar isso para o texto escrito.
Sugestões:
Filmes: Vida de Inseto (1998) e Lucas, um intruso no formigueiro (2006).
OP3: Leia antecipadamente o poema para que, no momento em que fizer a leitura
para seus alunos, capriche no ritmo e entonação. Não se esqueça de falar que é um
poema, leia o título e fale quem é a autora e de onde foi retirado. Poemas exigem
leitura e interpretação diferenciadas de outros textos. Muitos alunos não leem
poemas, por isso é importante incentivar este tipo de leitura de forma prazerosa,
lúdica e tranquila. Faça a leitura do poema “Andava o gafanhoto na sua vidinha”
(retirado do site http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4114.) em voz alta.
Depois, peça para que os alunos leiam individual ou coletivamente ou cada um lê
um verso ou organiza um jogral, ou pede para lerem ora com a voz mais fina, ora
mais grossa, ou baixinho ou bem alto, a seu critério. Juntamente com eles, procure
fazer a interpretação do poema, comparando-o com o vídeo assistido. Oportunize a
socialização das ideias dos alunos sobre o texto, perguntando “ O que acharam do
poema? Há alguma semelhança entre o poema e o vídeo assistido? De que forma a
vida do gafanhoto é retratada no poema? Professor, é interessante você saber que o
Recanto das Letras é um site para escritores, profissionais ou amadores. Qualquer
pessoa pode se cadastrar no Recanto das Letras e criar a sua própria página de
escritor, tendo direito de postar até três textos por dia, caso não seja assinante. O
assinante do Recanto das Letras possui uma série de recursos, desde não ter limite
de postagem até a possibilidade de postar figuras, o que não é disponibilizado aos
membros não assinantes. O Recanto das Letras está cada vez mais popular, possui
cerca de 12 mil membros ativos, e um acervo de mais de um milhão de obras, entre
poesias, contos, crônicas, discursos, ensaios, duetos, e-books, homenagens,
piadas, mensagens, redações, resenhas, orações, trabalhos acadêmicos.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Recanto_das_Letras )
Atividade 2
OP4: O objetivo desta dinâmica é estimular uma comparação com a nossa vida e
comentar que ora somos lagartixas e dominamos a situação, ora somos gafanhotos
e precisamos estar atentos para não sermos “devorados”. Faça um círculo, com giz,
no solo de modo que os participantes caibam nele com sobra de espaço. Sorteie um
participante para que seja a lagartixa. Os demais serão os gafanhotos, que terão
que fugir dela. Agachada, a lagartixa deverá perseguir os gafanhotos que fogem
saltando ao estilo ‘saci-pererê’ e usando como língua uma “língua de sogra”. Cada
gafanhoto preso se tornará lagartixa quando for encostado pela “língua de sogra” e,
assim ajudará a prender os outros gafanhotos usando, também, uma “língua de
sogra”. A atividade se encerra quando todos forem gafanhotos.
OP5: Agora, o professor fará um trabalho de pré-texto com o poema que precede as
atividades com a poesia, propriamente dita, lembrando os padrões deste gênero
como estrofes, versos, rimas, etc. Pergunte: “A escrita da poesia é diferente de
outros textos que encontramos nos livros de histórias? Por quê? Lembre para os
alunos que o texto lido é um poema formado por 4 estrofes com número variados de
versos e com pouquíssimas rimas. Fale que a rima é a semelhança de sons entre
diferentes palavras e que geralmente se localiza no final da palavra, a partir de sua
última sílaba tônica. Explique aos alunos sobre as rimas, leia trechos do poema e
peça para que fiquem atentos para as terminações das palavras e a sonoridade, que
é fundamental nos poemas. Escreva no quadro algumas palavras que rimam como
conformado/papado; papel/pastel; avião/caminhão. Para descontrair, você pode falar
algumas palavras ou escrevê-las no quadro para que eles rimem com outras ou
fazer uma competição, separando a turma em duas equipes e falando palavras
aleatoriamente para serem rimadas. Será campeã, a equipe que conseguir rimar o
maior número de palavras possível.
OP6: “Declamar é quase sinônimo de cantar. Porque para declamar, é necessário
dar a entonação correta a cada palavra escrita no poema. Para declamar, é
necessário interpretar com a voz, dar significado amplo e significativo para cada
palavra, cada frase do poema. Assim sendo, ter uma perfeita dicção é importante.
Para declamar, é importante escolher um fundo musical que tenha harmonia com o
poema a ser declamado. Por exemplo, se o poema é romântico, a música de fundo
deve ser romântica. Ao cantarmos uma música, alteramos a voz várias e várias
vezes, de acordo com o significado da palavra. Assim também deve ser ao
declamarmos um poema. Deve haver alteração do tom de voz quantas vezes forem
necessárias. A diferença é mínima. Ao cantarmos, a voz é mais rápida. Ao
declamarmos, a voz deve ser mais pausada.” (Prescila Alves Pereira, 2010) Que tal
declamar o poema com seus alunos? Você pode declamá-lo primeiro, se quiser.
Peça para que alguns alunos também o façam. Será bem divertido. Prepare uma
música bem legal ou peça para que seus alunos tragam músicas da preferência
deles. A aula será diferente e pode virar um “show de talentos”.
Sugestões:
Vídeos: Pedro Bandeira declama “Mais respeito, eu sou criança!”. Disponível em:
http://youtu.be/D2ZG2ccuWUo.
OP7: Estimule os estudantes para que expressem suas ideias. Este é um momento
muito delicado devido à exposição dos alunos perante os demais. Evite que eles
zombem um dos outros, trabalhando respeito, coleguismo, etc. Este momento deve
ser agradável, e não desagradável. Encoraje-os para que falem sem restrições ou
medos. Peça para que falem dos melhores momentos das suas vidas. Depois,
solicite que façam o desenho e compartilhem com todos, explicando o que
desenharam. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 3
OP8: Nessa atividade os alunos realizarão uma brincadeira chamada “gafanhoto
pardo” cujo objetivo é perceber as características corporais do outro. Leve-os para a
área externa da escola: pátio, cancha, bosque, etc. Se chover ou estiver muito frio,
você pode realizar esta atividade na própria sala de aula, afastando as carteiras e
cadeiras, deixando um espaço livre no meio da sala. Peça para que os alunos
formem uma roda e fiquem em pé. Escolha um aluno para ficar no centro da roda
com olhos vendados e com uma varinha na mão. Os demais, começam a girar na
roda e cantar: “Ah, meu gafanhoto pardo, que em janeiro me fugiu, quem roubou
meu gafanhoto você sabe, você sabe, você viu?” Todos se calam. Quem está no
centro da roda toca em alguém com a varinha. Aquele que foi tocado deve fazer um
pequeno barulho com a boca, pode ser criado um barulhinho para o gafanhoto, por
exemplo. Quem tocou, tenta descobrir quem é, caso isso não aconteça, o aluno se
aproxima do colega e irá tocá-lo no rosto, no cabelo e nos braços para descobrir
quem é. Se descobrir, diz o nome e quem fez o barulhinho vai para o centro
recomeçar a brincadeira. Se não acertar, continua sendo o do centro, recomeça a
brincadeira até adivinhar quem é. Você pode cantar a musiquinha no ritmo de “Atirei
um pau no gato”. Sugiro que o professor faça um rodízio entre as crianças, para
possibilitar que todos os alunos sejam protagonistas em algum momento da
dinâmica.
OP9: Observe, professor, que esta é uma expressão idiomática. Uma expressão
idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele
que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente,
sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões
idiomáticas a todo instante. Elas se encontram no linguajar diário, no noticiário da
televisão, em anúncios dos jornais, no rádio, na tv, em discursos políticos,
campanhas eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura, etc. São
exemplos de expressões idiomáticas: acertar na mosca, baixar a bola, comprar gato
por lebre, malhar (criticar). Você pode pesquisar ou pedir para seus alunos o façam
e tragam para a próxima aula exemplos de expressões idiomáticas. Retomando a
poesia, pergunte: “Qual o significado da palavra “vidinha”? Por que ela aparece no
diminutivo?” Quando alguém diz: “Estou cansado da vidinha que levo” o que quer
dizer? O objetivo desta atividade é conhecer expressões próprias da linguagem
coloquial. Resposta do exercício: pessoal.
OP10: Discuta com os alunos sobre as leis da natureza e fale sobre a cadeia
alimentar na qual, quase sempre para sobreviver, os maiores comem os menores.
Aproveite para fazer uma comparação com os seres humanos. Pergunte, na opinião
deles, quem seriam os maiores e os menores entre os humanos? Fale sobre
hierarquia. Explique que hierarquia são os níveis e posições de cada indivíduo na
sociedade. Cite como exemplo: no quartel, o general manda no coronel, que manda
no capitão, que manda no tenente, que manda no sargento, que manda no cabo,
que manda no soldado, que não manda em ninguém, porque hierarquicamente
falando, não há ninguém abaixo dele. Aí pergunte: “Na sua casa, hierarquicamente
falando, quem é o maior e quem são os menores? E na escola? E na sociedade, em
geral? Instigue para que eles citem vários exemplos. Questione se é certo quem tem
mais força ou poder, querer sobrepujar os mais humildes ou menos favorecidos?
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Estimule para que o
desenho seja bem criativo. Compartilhe com os colegas, depois de terminado. O
objetivo deste exercício é inferir informações que tratam, por exemplo, de
sentimentos e impressões. Resposta do exercício: pessoal.
OP11: Leve para os alunos imagens de animais grandes se alimentando dos
menores (pode ser de revistas ou imagens para passar na Tv pendrive) e discuta
com eles sobre a sobrevivência dos mesmos face à sobrevivência na natureza,
abordando, mais uma vez, a cadeia alimentar. Contextualize a atividade,
estimulando a ampliação da leitura sobre o tema e leve-os à inferência de
informações. Peça para que deem suas respostas fazendo mímicas dos animais
(aqueles que comem e o que são devorados) para que seus colegas tentem
adivinhar. Resposta do exercício: pessoal.
OP12: Solicite que os alunos conversem em casa, procurem em livros, etc.
adivinhações cujas respostas reportem a animais. Eles podem trazer por escrito, se
preferirem, para não esquecerem. Você pode falar para eles que as adivinhas,
também conhecidas como adivinhações ou "o que é, o que é", são perguntas em
formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São
criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São
muito comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos. Cite
como exemplos: o que é que é surdo e mudo, mas conta tudo? Resposta: o livro; o
que é o que é que sempre se quebra quando se fala?Resposta: o segredo
Atividade 4
OP13: Que tal receber seus alunos com a brincadeira “O que é? O que é? O
objetivo desta brincadeira é levar o aluno à compreensão de que as adivinhas são
objetos culturais integradores da identidade nacional. Reúna seus alunos em círculo
e comece a brincadeira. Cada um lê uma adivinhação de cada vez e todos procuram
respondê-la. Inclusive o professor deve participar levando para a sala algumas
adivinhas. Seguem algumas sugestões, mas é importante que o professor pesquise
outras também. Observe que as respostas destas adivinhas são no sentido
conotativo ou não-literais. Lembre-se de que a conotação ocorre quando a palavra é
utilizada em sentido alterado, ou seja, em outro sentido, com outro significado,
aproximando-se da subjetividade. Não se esqueça de explicar o porquê das
respostas.
a) Qual é o nome de remédios para cães? R.: Cãoprimidos
b) Qual é a pior coisa que pode acontecer com um peixe de água doce? R.: Ser
diabético.
c) Um ponto preto, outro vermelho, outro azul, outro cor-de-rosa e outro amarelo, na
relva? R.: 5 formigas vestidas de Power Rangers.
d) Um piolho na cabeça de um careca? R.: Um sem-teto.
e) Onde é que o boi passa e o mosquito não passa? Na teia da aranha.
f) O que é o fim da picada? R.: É quando o mosquito vai embora.
g) Qual é o animal preferido dos vampiros? R.: A girafa.
h) Por que o jacaré tirou o jacarezinho da escola? R.: Porque ele rep-til
OP14: Pergunte o que os alunos acharam da atitude da joaninha. Eles teriam a
mesma reação ou não? Se eles fossem a joaninha, o que fariam para dar uma lição
no gafanhoto? E se fossem o gafanhoto, o que fariam? Observe as respostas dadas
e estimule-os à boa argumentação, levando-os à inferência de opinião. Resposta do
exercício: pessoal.
OP15: O objetivo deste exercício é compreender o texto literário como objeto
artístico e cultural integrador da organização do mundo e da própria identidade.
Questione se os alunos gostaram do final da história? Por que será que os outros
insetos não fizeram nada? A joaninha ficou indignada? E os outros insetos? E se o
final do vídeo fosse diferente, como seria? Instigue os alunos para que exponham os
diferentes finais que fariam, escrevendo-os e compartilhando com os colegas
através de exposição oral. Cada um deve ler o final escrito, justificando, oralmente, a
sua escolha. Resposta do exercício: pessoal.
OP16: Motive os alunos para que acompanhem a música cantando e até dançando,
se quiserem. Para descontrair, se quiser, você pode pedir que meninos e meninas
cantem e dancem separados. Mostre que a linguagem corporal também exprime
sentimentos como alegria, tristeza, raiva, etc. Perguntem se eles acharam o
gafanhoto parecido com algum cantor. Com quem? Por quê? Que tal fazer um
programa de calouros? Juntamente com os alunos, escolham um apresentador,
jurados e calouros. Arrumem a sala de uma maneira diferente, como se fosse um
cenário de TV. Se você tiver uma máquina digital ou uma filmadora, seria legal filmar
esta atividade e depois passar na TV pendrive para todos assistirem juntos. Se
preparado antecipadamente, podem arrumar, inclusive, um figurino adequado,
senão, faz de improviso mesmo. Aí é só dramatizar e escolher quem apresenta
melhor o “Gafanhoto dançarino”.
Atividade 5
OP17: O objetivo desta dinâmica é organizar as regras de conduta para a Sala de
Apoio à Aprendizagem. Peça para os alunos, todos ao mesmo tempo, cantarem uma
música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos). Ao seu
sinal, todos cantarão ao mesmo tempo. Depois inverte a situação. Pergunte se
alguém conseguiu entender quais as músicas cantadas. Provavelmente, uns
responderão que entenderam, outros, não. Depois, peça a um aluno para que cante
a música dele para a classe. Induza os alunos à conclusão que o caos é
desagradável, como a ordem tem um sentido, e como é importante calar-se para os
outros. O professor poderá levantar com as crianças outras situações onde a
organização é fundamental, perguntando: é bom uma casa desorganizada? E
quando você procura alguma coisa no seu guarda-roupas desarrumado, como é? Já
pensou se na sua escola todos fizessem o que têm vontade, não seria o caos?
Leve-os à reflexão sobre regras e limites e como é importante todos participarem da
organização dos mesmos. Elabore as regras da turma da Sala de Apoio neste
momento em que todos já se conhecem. Você pode estabelecer, por exemplo,
tolerância para atrasos, ajudante do dia, limpeza e ordem do ambiente, etc.
OP18: Converse com os alunos sobre as palavras de outras línguas que foram
incorporadas à língua portuguesa. Lembre-se de que estrangeirismo é o processo
que introduz palavras advindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo
com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como
anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas
categorias: 1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são
adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês “abat-jour”). 2) Sem
aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do
inglês "mouse"). Você pode citar outros exemplos, como hot dog, delivery, on line,
spaghetti e peça para que exemplifiquem também. Peça para que pesquisem 5
palavras e suas origens. Retome a tarefa na aula seguinte, se for o caso. Resposta
do exercício: pessoal.
OP19: Discuta com os alunos sobre a semelhança do ritmo da música do gafanhoto
com uma canção de Roberto Carlos (O calhambeque). Aproveite para conversar
com eles falando que a Jovem Guarda foi um movimento cultural brasieliro, surgido
em meados da década de 1960, que mesclava música, comportamento e moda.
Surgida em agosto de 1965, a partir de um programa televisivo exibido pela TV
Record, em São Paulo, apresentado pelo cantor e compositor Roberto Carlos,
conjuntamente com o também cantor e compositor Erasmo Carlos e da cantora
Wanderléa, a Jovem Guarda deu origem a toda uma nova linguagem musical e
comportamental no Brasil. Sua alegria e descontração transformaram-na em um dos
maiores fenômenos nacionais do século XX. Sua principal influência era o rock and
roll do final da década de 1950 e início dos 1960. Grande parte de suas letras tinham
temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas - algumas das quais, versões de
hits do rock britânico e norte-americanos da época. Por essa inspiração, a Jovem
Guarda tornou-se o primeiro movimento musical no país que pôs a música brasileira
em sintonia com o fenômeno internacional do rock da época, catalisado
especialmente pelos Beatles. Além de Roberto Carlos Erasmo e Wanderléa,
destacaram-se no movimento artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo, George
Freedman, Wanderley Cardoso, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Arthurzinho, Jerry
Adriani, Evinha, Tartinha, Lafayette, Vanusa, além de bandas como Golden Buys,
Renato e Seus Blue Caps, Leno e Lilian, Deny e Dino, Trio Esperança, Os Incríveis,
Os Vips e The Fevers. A Jovem Guarda foi um fenômeno midiático que arrastou
multidões, também designado como iê-iê-iê, em alusão direta à música dos Beatles,
era vista com restrições por setores da crítica, uma vez que sua música era
considerada alienada pelo público engajado, primeiro à bossa nova e, depois, às
canções de protesto dos festivais. Certamente essas críticas são equivocadas tendo
em vista que a Jovem Guarda também era um movimento rebelde já que os artistas
cantavam e tocavam Rock, um gênero musical estrangeiro que não era muito aceito
pela sociedade ufanista (ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados
grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais, riquezas e
potenciais ) brasileira na época. Cantando Rock, esses artistas já estavam
desafiando a sociedade e sendo rebeldes. Outro fator importante era o uso da
guitarra elétrica, os artistas da Jovem Guarda utilizavam esse instrumento mesmo
ele sendo mal visto pela sociedade brasileira justamente por ser um instrumento
estrangeiro. Várias pessoas chegaram a fazer campanha contra a guitarra elétrica
nos anos 60, ou seja, se um artista tocasse guitarra elétrica, também estava
desfiando o sistema. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_Guarda.)
Sugestões:
Vídeos: No tempo da jovem guarda. Disponível em: http://youtu.be/ejYnrubTqA4;
Roberto Carlos-O calhambeque. Disponível em: http://youtu.be/fHUWzzYqTk8.
Se você quiser, também pode falar sobre a paródia, cujo objetivo é adaptar a obra
original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais
despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de
alegria. Busque paródias literárias ou musicais para apresentá-las a seus alunos.
Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 06
OP20: Essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de
desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o
outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais
difícil que seja, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.Você deve
providenciar uma caixa de bombom vazia enrolada para presente. Forme um círculo
com os alunos sentados no chão ou nas cadeiras. Coloque uma música animada
para tocar e vá passando no círculo a caixa. Explique para os alunos que é apenas
uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar
com ela quando a música parar. O professor que dará o comando deve estar de
costas para não ver quem está a caixa ao parar a música. Você para a música de
repente e faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: “Você está preparado?
Você terá que obedecer a ordem que há na caixa, pagar o mico viu? Seja lá qual for
a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? Ou vamos continuar? Induza para
que o aluno não abra a caixa ainda. Inicie a música novamente e passe a caixa,
podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avise que agora é para
valer: “Quem pegar agora terá que abrir, ok? Esta é a última vez!!” O último que
abrir terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate com a ordem “coma o
chocolate”. Converse com seus alunos sobre vencer os medos e arriscar mais para
alcançar um objetivo. No final da aula, se quiser, pode dar um chocolatinho para
cada aluno.
OP21: Antes de levar seus alunos ao laboratório de informática, estabeleça junto
com eles algumas regras, pois o uso deste espaço, que não é tão frequentemente
utilizado pelos professores, pode provocar excitação e não ser tão aproveitado
quanto deveria. Então, converse e juntos busquem algumas normas. Você pode
motivá-los à organização de uma listagem, em cartolina, de regras simples e
compatíveis com as aulas no laboratório de informática, como o exemplo abaixo,
mas não se esqueça de que as normas devem ser criadas pelos alunos para dar
credibilidade ao compromisso assumido, motivando a responsabilidade. Se sua
escola não tiver laboratório de informática disponível para uso, leve-os para a
biblioteca, mas não se esqueça de organizar a pesquisa antecipadamente. Você
pode criar com seus alunos regras para o uso da biblioteca também.
OP22: O objetivo desta leitura é propiciar prática de leitura como preparação para a
atividade.Depois de lerem, pergunte: “Vocês concordam com o texto ou não? Por
quê? Na sua opinião, há outra espécie animal com um número tão grande? Qual?
Alguém sabe o que é um animal invertebrado? Cite alguns. Você conhece alguma
espécie de inseto que se organiza em sociedades? Exemplifique.”
OP23: Aproveite para ensinar seus alunos como se pesquisa na internet. Mostre
alguns sites de busca para pesquisas de textos ou imagens. Ensine-os a
REGRAS PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1. Usar o equipamento de forma adequada: não colar adesivos, não dar socos ou
desligá-lo de forma errada;
2. Não fazer downloads de arquivos ou atividades escolares sem permissão do
professor;
3. Imprimir textos, atividades ou figuras após autorização do professor;
4. Não abrir arquivos desconhecidos que podem conter vírus;
5. Consumir ou portar alimentos e bebidas nas dependências do laboratório, é
expressamente proibido;
6. Evitar colocar os dedos na tela do monitor, bem como canetas, lápis, etc.
7. Não desrespeitar o professor, nem brigar com seus colegas.
CADA ALUNO É RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO NO PERÍODO EM
QUE ESTIVER FAZENDO USO DESSE.
pesquisarem por palavras-chaves que facilitam e refinam a busca. Peça, também,
para que pesquisem imagens de insetos diferentes, expondo oralmente suas
conclusões. Considere os conhecimentos prévios dos alunos. Oportunize a
socialização das ideias dos alunos sobre a pesquisa. Resposta do exercício:
pessoal.
OP24: É importante discutir com os alunos que normalmente só se analise aquilo
que é ruim, negativo, por isso a importância de pesquisar os dois lados. A partir dos
resultados obtidos, levante hipóteses de controle dos insetos levando em
considerações as experiências e conhecimentos de cada um. Estimule a ampliação
de leituras sobre o tema proposto. Depois do exercício realizado, peça para que
cada grupo exponha as suas respostas, incentivando a troca de informações a
respeito do assunto. Além da comparação, o objetivo é estimular a leitura sobre o
tema , socializando as ideias. Resposta do exercício: (sugestão)
Nome popular do inseto Benefícios para o ser humano
Abelha
Produz mel e própolis que é antibiótico
Joaninha
Caçadora de pulgões que comem as plantações
Bicho-da-seda
Produz fios de seda
Borboleta
Contribui na polinização
Nome popular do inseto Prejuízos para o ser humano
Mosquito Aedes
Transmite dengue
Mosquito anáfoles
Transmite a malária
Mosca tsé-tsé
Transmite a doença do sono
Besouro barbeiro
Transmite a doença de Chagas
OP25: Pergunte para seus alunos: “Na sua opinião, o homem (ser humano)
consegue viver sozinho? Por quê? E será que os animais também? O que eles
fazem para sobreviver?” Considere para os alunos que as sociedades organizadas
dos animais, assim como as humanas, também obedecem a uma hierarquia para
que as mesmas sobrevivam em harmonia. O objetivo é propor reflexões a cerca das
organizações dos insetos. Os insetos sociais são muito organizados e vivem em
sociedades complexas. Eles têm esse nome por causa de sua organização, e
incluem formigas, abelhas e cupins. A maior diversidade desses bichos está
presente no Brasil. Nas sociedades dos insetos, o trabalho é dividido. Apenas um
pequeno grupo é capaz de se reproduzir, enquanto o restante fica responsável por
cuidar da colônia. Nas espécies sociais, uma ou mais rainhas são as únicas fêmeas
reprodutoras. Os indivíduos estéreis são chamados operários, pois fazem todo o
trabalho na colônia. Em algumas espécies de cupins e formigas há um outro grupo
para fazer a defesa – os soldados. Muitas vezes, rainhas e soldados não
conseguem se alimentar sozinhos. As operárias se encarregam de trazer alimento
para ambos, além dos insetos jovens. Enquanto as fêmeas se dividem em rainhas,
operárias e soldados, os machos fazem sempre o mesmo trabalho. A única função
deles é fecundar as rainhas e, em geral, morrem logo depois de cumprida esta
tarefa. A reprodução da espécie é um esforço coletivo de toda a colônia. Isso
significa menor variabilidade genética em comparação com espécies nas quais a
reprodução é feita por casais. Assim, os indivíduos de uma mesma colônia quase
não têm diferenças genéticas. Entretanto, existem grandes vantagens na
organização em sociedade. Afinal, como já dizia um ditado, a união faz a força. Em
grupo é mais fácil se defender e construir um ninho. Além disso, os trabalhos
necessários são realizados ao mesmo tempo, enquanto insetos solitários fazem uma
coisa de cada vez.
(http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1133&sid=2 ).
Resposta do exercício: Abelha e formiga.
Atividade 07
OP26: Professor, você conhece a “Língua do P”? Ela é uma cifra fonética,
geralmente utilizada por crianças, de substituição simples que consiste em se
introduzir a consoante P seguida pela vogal precedente (e algumas consoantes -
como o m, n, r, s, etc) de cada um dos fonemas da frase.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_do_P.) Exemplo: “Você é muito bonito!”.
Na língua do P: “Pvo pcê pé pmui pto pbo pni pto!” Que tal receber seus alunos na
Lingua do P? “Pbom pdi pa!!!” Ou “Pbo pa ptar pde!!” Peça para que eles
conversem entre si na Língua do P. Dê aproximadamente 5 a 7 minutos para essa
conversa. Depois, peça para cada um vá à frente e diga alguma coisa para a turma
tentar decodificar. O objetivo desta dinâmica é estimulá-los para a criação de uma
linguagem própria . Lembre-os da Linguagem de Sinais (LIBRAS) que foi criada
especialmente para que as pessoas surdas pudessem se comunicar com mais
eficiência, interagindo melhor com a sociedade. Com esta “brincadeira” o professor
entra no universo do aluno e o processo de identificação flui mais facilmente.
OP27: Antes de resolver a atividade, converse com os alunos sobre o vídeo,
relembrando-o. Se for necessário, vocês podem assistir mais uma vez, afinal ele é
bem curtinho e pode ajudar na resolução deste exercício. Após, pergunte para os
alunos o que eles acham que a joaninha falou para o gafanhoto no final do vídeo.
Estimule-os para que todos deem sua opinião. Depois, explique para os alunos que
cada desenho corresponde a uma sílaba diferente. Solicite que eles leiam a resposta
obtida. O objetivo deste exercício é preparar os alunos para a criação de uma nova
linguagem. Resposta do exercício: Olha, gafanhoto, eu sou uma joaninha muito
esperta! Ninguém me faz de boba, nem você que conseguiu enganar todo mundo!!
Eu venci e você aprendeu: não subestime os menores!!!
OP28: Pergunte o que eles acharam do exercício anterior: “Gostaram de fazer? O
que vocês acharam desta linguagem por códigos? Em seguida, peça para que os
alunos criem uma linguagem própria. Pode ser por códigos, por sinais, do jeito que
eles quiserem. Peça para que escolham um colega e escrevam um recadinho para
ele nessa nova linguagem criada, pois essa é a finalidade deste exercício. Não
esqueça de falar que o colega que receber a mensagem deverá decifrá-la e poderá
lê-la para toda a classe. Seria interessante, também, que o aluno que recebeu o
recadinho contasse para todos como foi que decifrou a mensagem. Resposta do
exercício: pessoal.
Atividade 08
OP29: Para esta atividade, você dividirá a turma em duplas e precisará de um dado
para dupla, além de marcadores (que pode ser tampinhas de garrafas de cores
diferentes, pequenos círculos recortados em emborrachados do tipo EVA, etc.) Cada
jogador deve ter uma cor diferente de marcador. Aí, ambos colocam seus peões no
início do jogo. Deve ser feito um sorteio para ver quem começa primeiro. Este, joga
o dado e o número que cair dever ser andado no tabuleiro. E assim sucessivamente.
Quando o número sorteado cair em uma casa com instrução, o jogador deverá ler o
que está escrito e seguir a ordem. Vence quem chegar antes na joaninha. As regras
do jogo devem ser seguidas e respeitadas. Aproveite para conversar com os alunos
que as regras fazem parte da vida das pessoas. Na escola, no trabalho, em casa
existem regras a serem seguidas para uma boa convivência em sociedade.
OP30: Esta atividade deve ser preparada com antecedência pelo professor. É bem
simples! Providencie gibis iguais. Recorte os quadrinhos que formam a história.
Você deverá colar papel sulfite no verso do quadrinho para que o aluno não
confunda a sequência da história, por isso os gibis tem que ser iguais. Faça isso
com todas as histórias do exemplar, tomando o cuidado de separar cada história em
envelopes diferentes, enumerando cada pedacinho (pecinha do quebra-cabeça) com
o número do envelope. O objetivo deste exercício é levar o aluno ao universo da
história em quadrinhos, prepararndo-o para a produção textual do referido gênero.
Por exemplo: envelope 1 (todas as pecinhas devem ter o número 1) e assim
sucessivamente. Você pode guardar cópias da historinha para comparar com a
ordenação feitas pelos alunos. Outra sugestão é recortar os diálogos e deixar que
seus alunos montem do jeito que eles quiserem. Além de trabalhar a história em
quadrinhos, também incentiva a criação e a criatividade. Lembre-se de que não há
necessidade da história montada pelos alunos ser exatamente igual a origem, o
importante é que sentido.
Atividade 9
OP31: O objetivo desta dinâmia é dar continuidade às atividades com histórias em
quadrinhos e deve ser preparada com antecedência. Como no quebra-cabeça de
gibis, recorte as partes da HQs e coloque dentro de bexigas diferentes. Distribua
uma bexiga para cada aluno. Ao sinal do professor, eles deverão estourar os balões
e montar a historinha. Você pode colar no quadro ou montar em uma cartolina e
colar a histórinha no mural da sala ou em um varal de atividades.
OP32: Relembre a atividade da aula passada e explique para os alunos que a
história em quadrinho combina textos e desenhos, contando uma história e qualquer
situação pode virar uma historinha bem divertidal! Aproveite a oportunidade para
tratar do uso de balões na representação das falas. Leve vários gibis e peça para
que os alunos pesquisem tipos de balão (risadas, medo, fúria, etc.). Explique que a
linguagem da fisionomia reforça ou contradiz aquilo que dizemos. Comente,
também, que na HQs há pouca presença ou total ausência do narrador. Aborde os
diferentes sinais gráficos utilizados para representar movimentos, sentimentos,
palavrões, as onomatopeias, etc., respeitando a variedade linguística que
caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa. Todas essas
informações servirão para que o aluno identifiquem as características da história em
quadrinhos e de textos não-verbais.
OP33: Antes da produção textual, converse com seus alunos sobre o tema proposto.
Pergunte se eles conhecem alguma história parecida com o tema ou se já assistiram
algum filme que aborda o mesmo tema. Estimule a participação oral de seus alunos.
Acompanhe a produção do texto, pois esta é a finalidade deste exercício: Depois,
encaminhe a reescrita textual coletivamente observando : revisão dos argumentos/
das ideias, dos elementos que compõem o gênero. Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto. Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, observando pontuação,
argumentação, etc. Resposta do exercício: pessoal.
Sugestão:
Site: www.maquinadequadrinhos.com.br.
Atividade 10
OP34: Esta dinâmica tem por finalidade mostrar a importância de um trabalho em
grupo, despertar a importância do outro e descobrir soluções em conjunto com
outras pessoas. Você precisará de algumas balas sem desembrulhar, dois cabos de
vassoura ou varas e barbantes. Peça dois voluntários para abrir os braços. Coloque
a vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarre os
braços abertos na vara, para não dobrar. Coloque as balas numa mesa e peça aos
dois para chuparem as balas sem dobrar os braços que estão amarrados. Qual a
reação dos alunos? Como se sentiram? Tiveram a iniciativa de um ajudar o outro?
Pensaram na possibilidade de um segurar a bala com uma mão e ou outro
descascá-la? Pergunte para a classe; “Por que os dois agiram assim? Isso tem
alguma coisa com o nosso dia a dia? O que aprenderam com a dinâmica?”
Aproveite a faça uma ligação com a leitura a seguir. Diga: “Agora, nós leremos um
texto bem importante e esta dinâmica que acabamos de fazer, tem tudo a ver com o
tema. Temos que trabalhar em conjunto para prevenir e combater a dengue. Vamos
ler, então? O texto está disponível em: http://www.smartkids.com.br/.
OP35: Faça a leitura do texto em voz alta. Aliás, este e o primeiro texto grande que
aparece no material. E só foi colocado agora, justamente com o propósito de fazer a
gradação das atividades. Depois, peça para que o leiam individual e coletivamente.
Juntamente com eles, procure fazer a interpretação do texto. Oportunize a
socialização das ideias dos alunos sobre o tema e observe a utilização de recursos
extralinguísticos como entonação, pausa. Etc.. Pergunte: “Vocês sabem o que é
dengue? As informações repassadas são importantes? Por quê? Você já viu alguma
campanha contra a dengue? Como é? Se você fosse fazer uma campanha de
conscientização sobre a dengue, como faria? Encaminhe discussões e reflexões
sobre o tema, abordando outras doenças transmitidas por insetos, como os
exemplos a seguir. Você pode simplificar as explicações, resumindo-as. Informações
sobre doenças transmitidas por insetos. Estas informações foram compiladas por
Isabel Carter e baseadas principalmente nas informações fornecidas em
publicações da IAMAT e da OMS e matérias publicadas por Tropical Disease
Research e Control of Tropical Diseases. AAS, Aspirina, Melhoral, Doril e são
remédios que não podem ser tomados em casos de dengue.
Dengue
INTRODUÇÃO
A dengue é transmitida por mosquitos e, nos últimos anos, ela se tornou um
problema sério de saúde. A dengue aparece especialmente nas áreas urbanas.
Estima-se que ocorrem cerca de 50 milhões de casos de dengue todos os anos
(OMS). Também há uma complicação conhecida como dengue hemorrágica e mais
de 40 países ao redor do mundo já tiveram epidemias.
CONTÁGIO
A dengue é transmitida pelos mosquitos Aedes da mesma maneira que a
malária – com exceção de que estes mosquitos picam durante o dia. Eles se
reproduzem na água suja, geralmente devido ao mau saneamento e esgotos das
zonas urbanas.
SINTOMAS
A dengue causa sintomas parecidos com os de uma gripe forte, assim como
febre alta, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e erupções da
pele. A dengue hemorrágica é uma complicação fatal com febre muito alta, às vezes
acompanhada pelo inchaço do fígado e convulsões.
TRATAMENTO
Não existe nenhum tratamento pré-determinado para a dengue, mas uma boa
assistência médica pode frequentemente salvar vidas.
CONTROLE
Evitar que os mosquitos piquem as pessoas e eliminar os lugares de
reprodução dos mosquitos são as únicas medidas eficazes de controle. Cubra os
braços e as pernas e, se for possível, use um repelente contra mosquitos -
especialmente se você souber que existe uma epidemia na região.
POTENCIAL FUTURO
Existem quatro tipos de vírus que podem causar a doença, o que faz com que
seja difícil produzir uma vacina eficaz, mas está sendo feito progresso nesse
sentido.
Filaríase
INTRODUÇÃO
120 milhões de pessoas ao redor do mundo estão infectadas com esta
doença. CONTÁGIO Esta doença é transmitida por mosquitos infectados com as
larvas de um verme.
SINTOMAS
Em um terço dos casos conhecidos, as larvas adultas se desenvolvem na
corrente sanguínea e no sistema linfático. Isto pode produzir bloqueios que causam:
elefantíase (inchaço e aumento dos membros, geralmente das pernas) – 15
milhões de pessoas.
lesão genital (hidrocela: inchaço do escroto) – 27 milhões de homens
infecção linfática (dor e inchaço das glândulas linfáticas, frequentemente com
náuseas, febre e vômitos) – 16 milhões de pessoas.
Nos outros dois terços das pessoas, os danos causados aos seus sistemas
linfáticos e renais poderão passar despercebidos, mas estas pessoas passam por
muitos problemas de saúde e perdem muitos dias de trabalho.
TRATAMENTO
Anteriormente, o tratamento era limitado e apresentava efeitos colaterais
sérios. Hoje em dia, há novos medicamentos para tratar a infecção. No caso da
elefantíase, o simples fato de lavar a área com água e sabão e usar antibióticos é
muito eficaz.
CONTROLE E POTENCIAL FUTURO
Uma pesquisa recente constatou que a doença pode ser controlada de uma
maneira bem barata e eficaz através de uma dose anual de medicamentos
(Ivermectin com DEC ou albendazol) que impede que as larvas se desenvolvam na
corrente sanguínea. Custa apenas US $1 para tratar 20 pessoas desta maneira.
Malária
INTRODUÇÃO
Estima-se que existam entre 300 a 500 milhões de casos de malária por ano.
A malária é uma das cinco maiores causas de mortalidade entre crianças com
menos de 5 anos de idade. A OMS estima que mais de 1 milhão de crianças e até 1
milhão e meio de adultos morrem por causa da malária anualmente. 90% das mortes
acontecem na África. As crianças com menos de cinco anos e as mulheres grávidas
correm um maior risco de terem sérios ataques desta doença.
CONTÁGIO
A malária é transmitida apenas pelos mosquitos Anófeles. Podemos
diferenciar estes mosquitos dos outros pela maneira como mantêm a cauda
levantada. Quando os mosquitos picam, eles chupam sangue. Se a pessoa picada
pelo mosquito tiver malária, os parasitas encontrados neste sangue se reproduzem e
se desenvolvem no mosquito.
Quando o mosquito pica uma outra pessoa, estes parasitas são injetados com
a saliva do mosquito. A pessoa poderá, então, contrair malária.
Quase todos os mosquitos Anófeles se alimentam entre o pôr do sol e o
nascer do sol. Após se alimentarem, eles descansam nas paredes ou no teto,
enquanto digerem o sangue.
As fêmeas se alimentam com sangue a cada dois ou três dias. O sangue
fornece proteínas para que desenvolvam os seus ovos. Elas depositam os ovos em
água rasa (poças) ou lagoas. Os ovos se transformam em larvas, as quais demoram
cerca de uma semana para se tornarem mosquitos adultos. As larvas do mosquito
flutuam horizontalmente na água, o que difere dos outros tipos de larvas.
SINTOMAS
Os sintomas aparecem 10–28 dias depois da pessoa ter sido picada por um
mosquito infectado, podendo variar de pessoa para pessoa. Alguns sintomas são
febre, dores de cabeça, anemia, convulsões (em crianças), náuseas, vômitos e
diarreia.
TRATAMENTO
Há uma resistência cada vez maior aos medicamentos mais comumente
encontrados. A quinina e a cloroquina são os medicamentos mais comumente
usados. Se a pessoa atrasar o tratamento, os parasitas da malária se multiplicarão
rapidamente dentro do corpo. Quando se começa a cobrar taxas pelo tratamento
médico, as pessoas geralmente tentam tratamentos tradicionais ou automedicação
antes de irem a uma clínica. Esta demora pode ser fatal.
CONTROLE
Evite que haja água empoçada próximo de sua casa. Se houver áreas
barrentas próximas de poços ou bombas, cave esta área com uma profundidade de
1 metro e encha o buraco com pedras grandes, usando cascalhos e pedras
pequenas na superfície. Verifique se existe água acumulada dentro de latas velhas,
vasilhas ou vidros quebrados nos muros. Corte a grama e os arbustos próximos de
sua casa. Plante árvores ‘neem’ próximo das casas. A árvore de Neem é uma
árvore robusta que cresce em uma grande variedade de climas, do tropical ao árido,
e portanto pode ser utilizada para fins de reflorestamento. O Neem tem mais de 100
compostos originais bio-ativos, que têm aplicações potenciais na agricultura, cuidado
com os animais, a saúde pública, e até para regular a fertilidade humana. As
sementes são usadas em diferentes formas para o seu efeito inseticida muito
poderoso sobre uma vasta gama de pragas e suas impotências (nesta fase de
conhecimento) para animais de sangue quente e mamíferos. Também pode ser
usado contra a proliferação do mosquito, como repelente de insetos e para proteger
as culturas contra a infestação de gafanhotos. Preparações diferentes são usadas
para diversos fins medicinais, entre as quais está sendo pesquisado sobre o efeito
contraceptivo. ( http://pt.howtopedia.org/wiki/Como_cultivar_%C3%A1rvores_Neem)
Use mosquiteiros tratados sobre as camas ou cortinas nas janelas e portas
(veja as páginas 8 e 9). Tome muito cuidado com os bebês, as crianças pequenas e
as mulheres grávidas. Dê prioridade a este grupo de pessoas se não houver
mosquiteiros suficientes. Uma pesquisa constatou que o uso de mosquiteiros
tratados sobre a cama pode reduzir à metade os casos de malária.
Não tome profiláticos (tratamento preventivo), a menos que sejam
recomendados por um médico. Esse tratamento reduz a resistência natural. As
pessoas que passam longos períodos em áreas onde não existe malária, assim
como nas montanhas, ou estudantes que passam algum tempo no exterior, perdem
a sua resistência natural depois de aproximadamente um ano. Se eles retornarem
para fazer visitas curtas, eles devem receber um tratamento profilático. Se,
entretanto, o retorno destas pessoas for mais permanente, elas não devem tomar
medicamentos preventivos, mas sim permitir que a sua resistência natural se
desenvolva novamente (apesar delas provavelmente terem alguns ataques de
malária durante esse período). Os mosquitos são atraídos pelas pessoas
adormecidas. Os mosquiteiros tratados funcionam como uma isca. O produto
químico contido nos mosquiteiros tratados geralmente é suficiente para matar os
mosquitos. Os mosquiteiros rasgados oferecem pouca proteção. Os pesquisadores
sabem que o melhor lugar para procurar mosquitos bem alimentados é no interior de
um mosquiteiro comum numa casa de aldeia! Os mosquiteiros tratados ajudam a
manter os mosquitos distantes dos furinhos. Os furos e buracos devem ser
remendados assim que forem encontrados.
POTENCIAL FUTURO
Várias vacinas estão sendo testadas. Algumas delas parecem ser muito
eficazes mas provavelmente vão demorar vários anos para estas vacinas estarem
amplamente disponíveis. Além disso, tem sido muito difícil encontrar financiamento
para as pesquisas.
Febre amarela
INTRODUÇÃO
A febre amarela é encontrada em muitas partes da África e da América
Latina. Ela é uma doença causada por um vírus e é transmitida por mosquitos. O
vírus pode sobreviver nos seres humanos e nos macacos.
CONTÁGIO
A infecção é transmitida através da picada de um mosquito infectado ou de
um mosquito que transporta o sangue infectado de um humano ou de um macaco.
SINTOMAS
Alguns ataques da doença são menos severos, causando febre, dores
articulares, náuseas, vômitos e dores de cabeça. O paciente geralmente se recupera
e passa a ficar imune aos ataques posteriores. Durante as epidemias, os sintomas
tendem a ser mais severos, com icterícia e hemorragias; até metade das pessoas
infectadas podem morrer.
TRATAMENTO
Não há nenhum tratamento, com exceção de uma boa assistência médica.
CONTROLE
A vacina dada às pessoas que vivem ou vão ingressar em áreas infectadas
dura dez anos. Alguns governos estão introduzindo esta vacina nos programas
nacionais de imunização. Caso contrário, as medidas de controle são as mesmas
que as usadas contra a malária – procurar proteger as pessoas das picadas dos
mosquitos.
Doença do sono
INTRODUÇÃO
Na África, cerca de 55 milhões de pessoas estão expostas ao risco de
contraírem a doença do sono (ou tripanossomíase). Apesar desta doença ter sido
quase erradicada em muitos países nos anos 50, ela está alcançando as proporções
de uma epidemia hoje em dia. A falta de medicamentos para o tratamento tem
aumentado o contágio e o número de falecimentos. Esta é uma doença das zonas
rurais, onde os casos geralmente não são relatados e não há tratamento disponível.
CONTÁGIO
A doença é transmitida pela mosca africana (tsé-tsé) – uma mosca grande,
com asas em forma de cruz, que vive na margem dos rios, nas florestas ou em
arbustos pequenos. As moscas contraem a infecção ao chupar o sangue de um
animal ou de uma pessoa infectada. Os parasitas se multiplicam na mosca e são
injetados com a saliva em uma outra pessoa.
SINTOMAS
No início da doença do sono, a área picada pela mosca fica inchada e
endurecida. Febre, dores de cabeça, comichão, dores articulares são os sintomas
seguintes dos estágios iniciais. Após várias semanas, o sistema nervoso do corpo é
afetado e a pessoa sente cansaço, tremedeiras, inchaços e o corpo se deteriora. O
comportamento e a disposição do paciente mudam. Durante o dia, até mesmo
comer ou conversar requer um grande esforço devido à exaustão. À noite, o
paciente é incapaz de dormir. Se o paciente não for tratado, ele morre dentro de 6 à
9 meses. Frequentemente os amigos e familiares do paciente convencem-se de que
esta morte dolorosa deve resultar de feitiçaria ou de loucura.
TRATAMENTO
O tratamento é caro e geralmente requer hospitalização. O medicamento
Melarsoprol é o mais comumente usado. Este é o medicamento mais barato, apesar
de custar US $50 por pessoa. No entanto, a sua produção futura está ameaçada
devido à preocupação com os danos ao meio ambiente durante a sua fabricação na
Alemanha. Medicamentos alternativos como o Eflornithine e o Nifurtimox são ainda
mais caros (cerca de $200 por tratamento). O tratamento apresenta riscos mas sem
ele, as chances de recuperação são inexistentes.
CONTROLE
A remoção do mato pode evitar que as moscas sobrevivam durante a estação
seca. As pessoas não devem se estabelecer nas áreas infestadas pela mosca
africana (tsé-tsé). Armadilhas e inseticidas contra a mosca tsé-tsé podem ajudar a
controlar o número de moscas. Remova cachorros, gado e outros tipos de animais
que constituam possíveis fontes de contágio.
POTENCIAL FUTURO
As moscas tsé-tsé quase foram erradicadas durante campanhas realizadas
há várias décadas atrás. No entanto, a redução dos gastos governamentais
interromperam as pulverizações em muitas áreas. Hoje em dia, esta doença terrível
está afetando números alarmantes de pessoas.
Leishmaniose
INTRODUÇÃO
A leishmaniose é um grupo de doenças parasitárias relacionadas que, em
conjunto, afetam 12 milhões de pessoas em 88 países ao redor do mundo. Grandes
movimentações de pessoas – assim como a ocupação de novas regiões nas
planícies tropicais da América do Sul, ou o crescimento da mão de obra migratória –
faz com que números cada vez maiores de pessoas desprotegidas das zonas
urbanas entrem em contato com a doença nas zonas rurais e aumenta
significativamente a propagação da doença. As pessoas que já contraíram o HIV
correm um risco maior de sofrerem manifestações severas da doença.
CONTÁGIO
As doenças são transmitidas por um pequeno mosquito-pólvora. Somente as
fêmeas picam, a fim de se alimentarem com o sangue para que os seus ovos se
desenvolvam. A picada dolorosa desses mosquitos pode transmitir os parasitas.
SINTOMAS
Esta doença pode apresentar uma série de sintomas:
Muitas feridas podem se formar em partes expostas do corpo, assim como o
rosto, os braços e as pernas. Estas feridas causam cicatrizes permanentes.
A infecção pode destruir tecidos no nariz, na boca e na garganta, causando
deformações severas. As vítimas às vezes são expulsas das suas
comunidades.
A infecção pode ser interna, causando febre, perda de peso, inchaço do baço e
do fígado e anemia. Se não for tratada, esta forma da doença frequentemente
causa a morte. Ela é conhecida como kala-azur.
TRATAMENTO
A infecção pode ser difícil de ser diagnosticada. A doença pode ser tratada,
mas isto deve ser feito nos estágios iniciais. Os medicamentos antimoniais podem
ser usados, mas o tratamento é caro, havendo, muitas vezes, a necessidade de
hospitalização.
CONTROLE
Os maiores depósitos da infecção são os cachorros e os roedores. Os
roedores devem ser eliminados e os cachorros devem ser testados para verificar se
estão infectados com os parasitas. Se o resultado for positivo, devem ser tratados ou
mortos.
Elimine os possíveis lugares de reprodução dos mosquitos, cortando a
vegetação, removendo o lixo ou o entulho de perto das casas. A pulverização de
inseticida (especialmente se for feita simultaneamente) é eficaz. Use mosquiteiros
de cama e cortinas tratadas.
Doença de Chagas
INTRODUÇÃO
Entre 16 e 18 milhões de pessoas estão infectadas com a doença de Chagas
nos países latino-americanos. Estima-se que cerca de 45.000 pessoas morram por
ano por causa desta doença. Muitas outras mortes podem ocorrer, mas elas são
registradas sob outras causas.
CONTÁGIO
A doença é transmitida através de um besouro sanguessuga marrom
(castanho), com um formato oval e de aproximadamente
2cm de comprimento.
Estes besouros vivem em fissuras de casas mal rebocadas,
principalmente nas zonas rurais. Os insetos saem das
fissuras durante a noite para se alimentarem com o sangue
das pessoas adormecidas. Eles também são conhecidos
como ‘besouros do beijo’ pois preferem se alimentar no
rosto das suas vítimas, enquanto estão dormindo. Enquanto
os besouros estão se alimentando, os parasitas passam
para o sangue da vítima. A infecção é passada da mãe para
o bebê, e pode ser transmitida através de transfusões de sangue.
SINTOMAS
Depois de uma semana, um inchaço duro e roxo conhecido como ‘chagoma’
aparece, enquanto o corpo procura se proteger da infecção local. Alguns parasitas
escapam e passam para a corrente sanguínea, infectando o coração, o cérebro, o
fígado e o baço. Duas semanas depois de serem picados, alguns pacientes,
principalmente as crianças, desenvolvem sintomas gerais, como febre, erupções da
pele, inchaço do fígado, do baço e das glândulas linfáticas. Os adultos têm maior
probabilidade de contrair uma infecção do coração, que leva à morte em 10% dos
casos. Estes sintomas podem durar até dois meses, após os quais os pacientes
parecem ficar saudáveis novamente. No entanto, eles continuam a transportar os
parasitas, agindo como uma fonte de infecção para os outros. Além disso, os
parasitas continuam a se multiplicar nos órgãos do corpo – especialmente no
coração – o que geralmente leva à morte dez ou vinte anos mais tarde, através de
doenças do coração.
TRATAMENTO
Não existem medicamentos para evitar o contágio. Os medicamentos
benznidazole e nifurtimox são eficazes para matar os parasitas nos estágios iniciais
da infecção.
CONTROLE
Os métodos tradicionais de controle são baseados na pulverização das casas
com inseticidas. Podemos diminuir o número de lugares onde os besouros vivem se
rebocarmos melhor as paredes, de maneira que fiquem sem fissuras. Mais
recentemente, têm-se usado recipientes para fumigação e tintas que contêm
inseticidas, as quais são comprovadamente mais eficazes e duradouras nos seus
efeitos do que a pulverização. Muitos países da América Latina estão
comprometidos em erradicar esta doença até o ano 2000. Também é importante que
os bancos de sangue sejam monitorizados cuidadosamente. Os mosquiteiros de
cama, cobertos com um pano para evitar que as fezes caiam do telhado e passem
através do mosquiteiro, protegem as pessoas de uma das fontes da infecção, assim
como dormir no meio do quarto, distante das paredes.
POTENCIAL FUTURO
As vacinas ainda estão em estágios experimentais. Um novo medicamento
(D0870), que tem sido eficaz durante as pesquisas, está sendo testado.
Quinina proveniente das ‘árvores da febre’
A casca da quina (Cinchona officinalis) contém a quinina. Ela é colhida
comercialmente para fabricar comprimidos de quinina. Se você não tiver acesso ao
tratamento clínico da malária, esta é a receita para extrair a sua própria quinina:
Colha pedaços pequenos de casca e seque-os ao sol. Triture para formar um
pó.
Ferva 10g ou 3 colheres de chá de casca em um litro de água por 10 minutos.
Filtre e beba aos poucos durante 24 horas. Isto equivale a 350mg de quinina –
uma dose para adultos. Para as crianças, use uma quantidade
proporcionalmente menor de acordo com o seu tamanho.
Nós recomendamos que você procure sempre ajuda e tratamento médico e use
isto apenas em emergências. (http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+31-
40/Passo+a+Passo+33/Informa%C3%A7%C3%B5es+sobre+doen%C3%A7as+trans
mitidas+por+insetos.ht.)
Atividade 11
OP36: Aproveite que você conversou com seus alunos sobre HQs e fale sobre a
charge. Lembre-se, professor, que charge é estilo de ilustração que tem por
finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um
ou mais personagens envolvidos. A charge exagera traços do caráter de alguém ou
de algo para torná-lo cômico. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Peça
para que prestem atenção no vídeo que trata sobre a dengue. É chamada de
charge-okê porque une a charge com uma música que teve a sua letra trocada,
denominada de paródia. Fale para os alunos que paródia é uma imitação comica de
uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo
portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela
geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos
diferentes. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando
diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra
original para passar um pouco de alegria.(
http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%B3dia). O objetivo desta atividade é preparar os
alunos para a realização de exercícios sobre texto informativo.
OP37: Agora, o professor fará um trabalho de pré-texto. Pergunte: “O que vocês
perceberam neste texto? Para que ele serve? Ela é diferente do poema lido no início
desta unidade? Quais as diferenças entre eles? Depois complemente dizendo que é
informativo porque transmite de uma maneira clara, ordenada e objetiva
informações e indicações que dizem respeito a fatos concretos e referências reais.
Explique que ele apresenta e explica assuntos, situações e ideias. Solicite exemplos
de textos informativos e lembre de alguns, se for o caso: textos jornalísticos,
panfletos, bulas de remédios, manuais de instruções, etc,
OP38: Lembre aos alunos que há nos meios de comunicação muitas campanhas
alertando sobre isso. Pode ser que algumas crianças digam que nem sabem o que é
a doença. Cabe a você direcionar a conversa e repassar as informações
necessárias. Resposta do exercício: pessoal.
OP39: É muito importante que os alunos da Sala de Apoio tenham voz. Estimule-os
à interpretação pessoal e valorize o que ele falar ou escrever. Lembre-se de que o
debate sobre a dengue é frequente. As pessoas acabam relaxando e esquecendo
de atitudes simples que podem beneficiar populações inteiras. Incentive seus
alunos para que reflitam sobre isso e descubram uma informação que está implícita
no texto. Resposta do exercício: pessoal.
OP40: Peça para que seus alunos escrevam a realidade de suas casas. Pergunte:
“Sua família sabe o que a dengue? Vocês tomam os cuidados necessários para
prevenção à dengue? E você, o que faz para colaborar com a sua comunidade
nesse sentido? Resposta do exercício: pessoal.
OP41: Você pode pedir para que os alunos releiam o texto, se for o caso, para
responderem este exercício. Deixe que desenhem à vontade. Peça para que pintem
também. Depois da tarefa realizada, você pode pedir para que cada aluno explique o
que desenhou para a classe. Incentive-os à fala e observe a argumentação na
exposição oral. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 12
OP42: Brincar de forca é bem simples. Para esta brincadeira você pode construir em
cartolina, EVA, ou outro material uma forca e as partes do corpo humano utilizadas
no jogo ou desenhar no quadro de acordo com o andamento do jogo: cabeça,
braços, tronco, pernas e outras, a seu critério. Divida a sala em duas equipes.
Escolha duas palavra do texto sobre a dengue, memorize e escreva no quadro a
quantia de tracinhos correspondente às letras da palavra escolhida para cada
equipe. Alternadamente, cada componente da equipe falará uma letra. Se a equipe
acertar a letra, você deverá escrevê-la no lugar certo, se errar, você vai colocando
as partes do corpo na forca. Vence a equipe que acertar a palavras em primeiro
lugar ou não for enforcada. Com poucas dicas do adversário (em geral, apenas o
tamanho da palavra) ele vai arriscando letra por letra. A cada erro, seu “estoque de
chances” – muito menor que o abecedário – diminui e ele se aproxima mais do
enforcamento. O professor pode fazer três ou quatro jogadas para não se estender
demais nesta brincadeira. O objetivo desta dinâmica é praticar os turnos da fala.
OP43: Estimule os alunos para a atividade, esclarecendo que além de diversão é
também um aprendizado. Peça para que prestem atenção aos detalhes e consultem
o texto lido para responderem a cruzadinha. Resposta do exercício:
OP44: Explique para seus alunos que cartaz informa, instrui e procura convencer o
leitor sobre algum assunto e geralmente utiliza linguagem verbal e não-verbal,
podendo haver predomínio de uma delas. Fale que o cartaz utiliza texto em
linguagem verbal curto e o título deve atrair o leitor e definir o assunto. Você pode
falar, também, que normalmente um cartaz traz desenhos ilustrativos. Traga para a
sala de aula cartazes diversos para serem analisados antes da produção textual.
Motive-os para o exercício. Explique que o rascunho é necessário porque as
correções e adequações poderão ser feitas antes da versão definitiva. Estas devem
ser feitas junto com o aluno. Se eles quiserem, podem fazer o cartaz em dupla.
Depois de feito o rascunho, entregue para cada aluno ou dupla uma cartolina para a
versão definitiva. Providencie, também, canetas colas, revistas, lápis de cor e todo o
material necessário para a confecção do cartaz. Depois de pronto, afixe alguns
cartazes nas dependências da escola. E que tal sair com eles e colocar alguns
cartazes no comércio da comunidade? Seria bem legal!!! Ah! Não esqueça de
fotografar um momento tão produtivo!! Resposta do exercício: pessoal.
7 1
P
Ç E B A C
S 3
2 A *
D O R *
D E
A
L 9 C G D
8 G A R R F E A F A U E
E S A S
M 6 *
E A
A I 4 A R E
Y
G
P
T
5 N A Z R I
Resposta do jogo “Que inseto sou eu?”:
1. Abelha 2.Borboleta 3.Pulga 4.Bicho-pau
5.Traça 6.Besouro 7.Caruncho 8.Gafanhoto
9.Piolho 10.Vagalume 11.Formiga 12.Mosquito
13.Bicho-de-pé 14.Cigarra 15.Mosca 16.Barata
17.Joaninha 18.Cupim 19.Bicho-da-seda 20.Mariposa
21.Percevejo 22.Carrapato 23.Taturana 24.Vespa
25.Grilo 26.Borrachudo
Encerrando a unidade 1
OP45: Esta dinâmica tem por objetivo levar a poesia aos quatros cantos da região e
deve ser preparada com antecedência, pois será o fechamento da Unidade 1. Leve
para a sala recortes com poemas, pode ser de revistas, livros, jornais,etc., uns 40
poemas com diversos temas que devem ser colados em folhas de papel sulfite.
Providencie, também, bexigas, barbantes fita crepe, canetas coloridas e gás hélio.
Solicite que seus alunos escolham dentre os poemas uns 30. Corta-se 30 barbantes
com 1 metro cada. Numa ponta, prende uma folha com poema (usa a fita crepe para
isso). Infla o balão com gás hélio, dá um nó no bico e prende a outra ponta do
barbante. Faz isso com todas as bexigas. Depois, distribui as bexigas entre os
alunos, vai para a parte externa da escola e todo mundo junto solta os balões com
os poemas ao vento. Se você não conseguir o gás hélio, não tem problema. Os
alunos mesmos podem encher as bexigas e, ao invés de colocar os poemas no
barbante você pode orientá-los para que os coloquem dobradinhos dentro da bexiga
podem sair pelas ruas das redondezas da escola entregando para as pessoas que
encontrarem pelo caminho ou entregar para professores e funcionários da escola.
Não se esqueça de escrever nos poemas o nome da escola e a cidade e nos balões
entregues pessoalmente também. Se forem entregar pessoalmente, peça para que
seus alunos expliquem para as pessoas a finalidade da atividade.
Unidade 02
Sonhar é tão bom!
Introdução
A unidade 2, subdividida em atividades, utiliza como foco central os sonhos,
tema de maior complexidade que a unidade 1, dando continuidade à gradação das
atividades. Assim como na primeira unidade, o professor pode pesquisar mais
filmes, vídeos e desenhos que abordem esta temática que tem por objetivo
apresentar o sonhar como parte da existência humana e que somos todos diferentes
uns dos outros pelos nossos sonhos de conquista. Cury (2004) afirma que
A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos. (CURY, 2004, p.9)
Portanto, é essencial resgatar os sonhos nos nossos alunos porque sonhar
rejuvenesce, revigora e nos torna mais humanos, generosos e muito mais.
O eixo temático desta unidade também é a tipologia e gêneros textuais:
análise e produção que levará o aluno à compreensão do texto literário como objeto
artístico, cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do
mundo e da própria identidade.
Os textos desta unidade apresentam um grau maior de complexidade e o
tema abordado pode ser explorado com maior amplitude. Esta unidade, assim com a
primeira, leva em conta o conhecimento que o aluno adquiriu fora da escola,
pois a leitura e a escrita são fatores primordiais que o acompanham durante toda a
vida. Especialmente na SAA isso dever ser trabalhado mais intensivamente,
fazendo com que o aluno perceba que a língua tem repercussão na vida das
pessoas, e que esta é reflexo da linguagem, pois é por meio dela que a sociedade
interage e estabelece a que espaço subjetivo e social se pertence.
As atividades propostas nesta unidade também foram norteadas pelos três
eixos de Língua Portuguesa: leitura, escrita e oralidade, aliado à tecnologia que
demanda uma nova alfabetização, incluindo novas competências.
Atividade 1
OP46: O objetivo desta dinâmica é descobrir e partilhar seus sonhos e os dos
outros. Você precisará de papel sulfite e pincéis atômicos. Poderá desenvolver esta
dinâmica na própria sala de aula ou levar seus alunos para um espaço maior e
aberto. Faça um círculo, com todos os alunos em pé. Forme duplas ou solicite que
eles mesmo as formem. Peça para que as duplas se espalhem e sentem-se. O
professor deve solicitar que cada participante da dupla complete a frase: ''O maior
sonho de minha vida é...'', compartilhando este sonho com seu par. Quando as
duplas tiverem concluído sua conversa, peça para que formem quartetos nos quais
compartilharão resumidamente seus sonhos e deverão completar a frase: “Para
tornar o meu sonho realidade eu...”. Depois, junte os quartetos, formando subgrupos
de oito, e solicite que completem a frase: ''O Brasil dos meus sonhos é...'' Após,
peça para discutirem: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é
necessário...''. Depois de tudo isso, solicite que cada subgrupo escolha um relator,
entregando-lhe uma folha sulfite e canetas para escrever as conclusões do
subgrupo. Cada subgrupo deverá apresentar as suas discussões. Por último, você
deverá formar, novamente, um círculo onde todos compartilharão observações e
conclusões. Pergunte: “O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões
nos grupos? O que aprendeu com o trabalho? Foi possível perceber semelhanças,
diferenças e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país?
Quais? Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o Brasil se
tornaria um país melhor? Como? Se os sonhos do grupo para o Brasil se
concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como? Para o fechamento, o
professor aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos,
chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a
realização de um ideal maior em prol da coletividade.
OP47: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,
copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que
acharam? Gostaram da história? Que sentimentos o filme lhe despertou? Por que
será que as Marias não iam para a escola? Será que todas as pessoas creditam que
ir para a escola é importante? Comentem sobre isso. Você conhece alguém que não
estudou porque precisava trabalhar? Fale sobre isso. Será que a situação do vídeo é
atual? Como você chegou a essa conclusão? Será que na nossa cidade ou estado,
todas as crianças frequentam uma escola?”.Observe como seus alunos se
expressam informalmente. O objetivo deste vídeo é observar a argumentatividade e
identificar o comportamento e os traços de personalidade de uma determinada
personagem, posicionando-se criticamente. Encaminhe discussões sobre tema e
intenções. Estimule a contação de histórias com o mesmo tema.
OP48: Leia antecipadamente o texto para que, no momento em que fizer a leitura
para seus alunos, capriche no ritmo e entonação. Leia o título e fale quem é a
autora. Depois, peça para que os alunos leiam individual ou coletivamente ou cada
um lê um parágrafo, ou organiza um jogral, ou pede para lerem ora com a voz mais
fina, ora mais grossa, ou baixinho ou bem alto, a seu critério. Oportunize a
socialização das ideias dos alunos sobre o texto, perguntando “ Alguém sabe o que
é um curta-metragem? Na sua opinião, porque a vida das mulheres nordestinas não
muda? O texto fala em entrevista. Você sabe o que é uma entrevista?” Aguarde para
ouvir as respostas de seus alunos e complemente dizendo que a entrevista “é uma
conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que
perguntass são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os
repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as
informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens.”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista.). Ressalte que entrevistar alguém é uma
responsabilidade muito grande, pois o entrevistador não pode distorcer as palavras
do entrevistado, comprometendo a verdade.
Atividade 2
OP49: O professor deverá providenciar apenas um lenço. Disponha os alunos de
mãos dadas, formando um círculo. No interior deste, permanecerá um jogador com
os olhos vendados. O circulo gira para a direita ou para a esquerda. Quando o
jogador do centro bater o pé no chão o círculo para de girar. A criança do centro,
que estará de olhos vendados, aponta para um jogador e este dirá: “ - Bom dia” ( ou
“Boa tarde!”). O do centro terá que o reconhecer pela voz, dizendo o seu nome.
Caso erre, ainda terá o direito de apresentar mais dois nomes. Acertando, o que foi
apontado ocupará o centro e o outro o substituirá na roda, do contrário, o jogo
prosseguirá até que o do centro, fazendo novamente parar o círculo mencionar
acertadamente o nome do companheiro. O objetivo é reconhecer os colegas e
respeitar os turnos da fala.
OP50: Se você achar necessário, pode ler o texto novamente com seus alunos.
Primeiramente, instigue-os à reflexão a respeito do sonho de Márcio Ramos.
Pergunte: “ Por que será que ele sonhava em fazer este curta? Na sua opinião, qual
era seu objetivo com este filme? O que será que o teria impedido de realizar seus
sonho?” Deixe que os alunos falem à vontade e exponham as suas opiniões.
Resposta do exercício: pessoal.
OP51: Você pode passar o filme novamente para seus alunos, afinal de contas, ele
é bem curtinho, mesmo... Depois, você pode fazer algumas comparações com a
região na qual moramos. Pergunte: “ Onde moramos, é semelhança ao Nordeste?
Por quê? Quais as diferenças existentes? Na sua opinião, por que os nordestinos
saem da sua região e vão para a região Sudeste, principalmente? Como eles fazem
para sobreviver na região tão sacrificada pela seca? Peça para desenhem como
eles veem o sertão nordestino. Após isso, solicite que seus alunos compartilhem
seus desenhos com toda a classe, explicando seus pontos de vista. O objetivo deste
exercício é identificar informações implícitas no vídeo. Resposta do exercício:
pessoal.
OP52: Aqui também é importante o aluno perceber a informação implícita no vídeo.
Leve-o à reflexão a cerca do tempo corrido no vídeo. Pergunte: “Como é mostrado
na história a passagem do tempo? Você imagina quanto tempo é transcorrido na
história? Na sua opinião, quantas gerações são retratadas no curta?” Resposta do
exercício: Quando faz o movimento de “aproximação/afastamento” com a câmara.
A câmara se afasta de uma personagem e quando aproxima novamente, esta já
aparenta estar um pouco mais velho e os cabelos das personagens vão ficando
brancos e a pele mais enrugada.
Atividade 3
OP53: O objetivo desta dinâmica é refletir sobre a realidade. Prepare,
antecipadamente, várias fichas com nomes de profissões variadas. Coloque seus
alunos sentados em círculo. Entregue uma ficha com o nome de uma profissão e
peça para eles não mostrem para ninguém. Os alunos devem ler silenciosamente o
nome da profissão e analisar a sua importância. Depois disso, cada um deve fazer
uma mímica que represente a profissão lida. Os demais, tentarão adivinhar qual é a
profissão. Aí, o professor fala: “ Agora, imaginemos que vamos viajar de navio.Uh!
Uh!...Mas, nossa!!! Nosso navio está afundando!!!E só há um bote salva-vidas!! E só
cabem 7 pessoas... E agora?”. Cada aluno deverá defender a sua profissão e o
grupo decidirá quem deve ser salvo. Você pode observar a argumentação e a
criticidade, estimulando-os a defenderem seus pontos de vista com coerência e
criatividade.
OP54: Retome a OP47 e relembre as observações sobre entrevista.
OP55: Esta é a primeira parte de um exercício subdividido em dois. Na primeira
etapa, os alunos deverão criar perguntas como se fossem entrevistar a Maria José.
Oriente para que eles formulem qualquer tipo de questionamentos, desde que não
denigra a imagem da pessoa. Pode ser pergunta sobre a vida pessoal, profissional,
amorosa, etc. A finalidade é praticar a entrevista, observando a ética e educação
através de perguntas inteligentes, indispensáveis em uma boa entrevista. Resposta
do exercício: pessoal
OP56: Esta é a segunda etapa do exercício anterior. Você deve orientar seus alunos
que, após a organização das perguntas eles deverão trocar as entrevistas com seus
colegas. Neste momento, você pode agir de duas maneiras: ou você mesmo distribui
as entrevistas aleatoriamente, ou solicita que cada aluno entregue as suas
perguntas para quem eles quiserem. É importante ressaltar que eles deverão “fazer
de conta” que são a Maria José, independente da sua orientação sexual. Diga-lhes
que é importante que respondam com criatividade e educação também. Eles podem
imaginar as respostas que quiserem, afinal, o objetivo do exercício, além de
tomarem conhecimento sobre entrevista é também observar a argumentação,
coesão e coerência na escrita. Resposta do exercício: pessoal
Atividade 4
OP57: Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a
questão de lugares e suas localizações é o objetivo desta dinâmica. Leve para a
sala de aula o mapa político do Brasil, do Paraná e de Curitiba. Você usará apenas
lápis e papel para cada um e uma lista de perguntas cujas respostas serão “lugares”.
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que
escrevam, em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada
pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar diferente
3. Um espaço que eu gosto na escola
4. Uma cidade do meu Estado que eu conheço
5. Uma cidade do meu Estado que eu quero conhecer
6. Um bairro da minha cidade que eu conheço
7. Um bairro da minha cidade que eu quero conhecer
8. Um parque que eu adoro
9. A parte da minha casa que eu mais gosto
10. Onde vou passar minha lua de mel.
Pergunte quem gostaria de ir ao quadro para localizar nos mapas as suas respostas.
Certamente muitos alunos se candidatarão. Você pode ajudá-los nesta localização.
Aproveite a oportunidade para mostrar as localizações Norte, Sul, Leste e Oeste
com a Rosa dos Ventos, já preparando para as questões posteriores.
OP58: Para este exercício, se seus alunos precisarem assistir ao vídeo novamente,
não tem problema, passe-o outra vez. Pergunte, antes do exercício se eles
necessitam vê-lo mais uma vez ou não. Depois disso, é só começar a atividade.
Primeiramente, leia o enunciado e pergunte: “Vocês prestaram bastante atenção no
vídeo? Será?? Então respondam: Em que Estado brasileiro a história acontece?
Como você chegou a esta conclusão? Este Estado fica em qual região?” Você pode
aproveitar para falar um pouquinho sobre o Ceará. Leve imagens do Estado, de sua
gente, suas belezas naturais, seus artesanatos, bem como abordar a questão da
seca, da situação socioeconômica, etc. Você pode falar que a capital do Ceará é
Fortaleza, e que este Estado é conhecido nacionalmente pela beleza de seu litoral,
pela religiosidade popular e pela imagem de berço de talentos humorísticos. Ele tem
a jangada que ainda é comum ao longo da costa e é considerada um dos maiores
símbolos do povo e da cultura cearenses. O Ceará concentra 85% de toda a
caatinga do Brasil. Terra de Rachel de Queiroz, Patativa de Assaré e José de
Alencar. Se você quiser, pode falar rapidamente sobre estes autores. Fale, também,
que o Ceará descobriu os maiores humoristas do país como Renato Aragão e Chico
Anysio. O Ceará é conhecido como "Terra da Luz", numa referência à grande
quantidade de dias ensolarados, mas que também remonta ao fato de o estado ter
sido o primeiro da federação a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da
Lei Áurea. O clima do Ceará é marcado pela aridez. As secas são periódicas, e,
desde que a ocupação territorial foi consolidada, a população tenta resolver o
problema da escassez de água. Destacam-se na atividade agrícola: feijão,milho,
arroz, algodão herbáceo, algodão arbóreo, castanha de caju, cana-de-açúcar,
macaxeira ( mandioca) banana, laranja, coco, mamona, tomate, e, mais
recentemente, a uva. Na pecuária os rebanhos de maior representatividade são:
bovinos, suínos, caprinos, equinos, aves, asininos (jumentos), carnicicultura (
criação de camarão) e ovinos. Os principais recursos minerais extraídos do solo
cearense são: ferro, água mineral, calcário, argila,magnésio, granito,petróleo, gás
natural, sal marinho,grafita, gipsita e urânio bruto.(
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1). Resposta do exercício: Ceará
OP59: Oriente seus alunos para que prestem bem atenção no início do vídeo, pois
em nenhum momento é falado, está apenas escrito nas informações inciais do
Governo do Estado. Resposta do exercício: No início do vídeo aparece escrito
Governo do Estado do Ceará.
OP60: Peça para que seus alunos reforcem as delimitações das regiões,
completando a legenda ao lado do mapa geográfico. Aproveite e informe que o
Brasil é dividido em cinco regiões geográficas: Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e
Centro-Oeste. Esta divisão foi feita a partir de semelhanças nos aspectos físicos,
humanos, culturais, econômicos e sociais. O objetivo desta atividade é trabalhar
texto não-verbal. Resposta do exercício: Região Norte: AM, AC, AP, PA, RO, RR,
TO; Região Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA; Região Centro-Oeste:
MT, MS, DF, GO; Região Sudeste: MG, ES, RJ, SP; Região Sul: PR, SC, RS.
OP61: Provavelmente seus alunos saberão que nós moramos na Região Sul. Leve
imagens. Fale que esta região é formada por três Estados: Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e Paraná. A região Sul é um grande polo turístico, econômico e
cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e
germânica (alemães). Aproveite para perguntar a descendência de seus alunos. Se
eles não souberem, peça para perguntem para seus pais ou avós. Fale que o clima
típico desta região é mais frio em comparação ao clima tropical, e é onde são
registradas as mais baixas temperaturas do país. Nesse clima, as médias variam de
16 °C a 20 °C, mas o inverno costuma ser bastante frio para os padrões brasileiros,
com geadas frequentes em quase todas as áreas, e em locais de altitudes mais
elevadas, queda de neve. Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do
Brasil, é comum se lembrar da Mata das Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do
grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não sejam as
únicas. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil). Resposta do
exercício: Região Sul.
OP62: Leve seus alunos à reflexão da realidade brasileira, neste caso a nordestina,
mas poderia ser em qualquer lugar do Brasil com as mesmas condições.. Pergunte: “
A história é se repete? De que maneira? Como o vídeo começa? E como termina?
Há perspectiva de mudança? Discuta.” Resposta do exercício: Tanto no início
quanto no final aparece uma mãe impedindo sua filha de escrever em seu caderno
para fazer serviços domésticos. Com isso, o diretor só reforça a ideia de que a vida
dessas Marias é e será algo cíclico, algo que irá se repetir enquanto as perspectivas
delas não mudarem e enquanto elas não tiverem instrução e dignidade.
OP63: Comece perguntando se alguém sabe o que é um longa-metragem. Deixe
que seus alunos respondam à vontade. Dependendo do que responderem,
complemente dizendo que é uma obra cinematográfica com tempo superior a
sessenta minutos. Aí, instigue a comparação perguntando: “Se um longa-metragem
tem esse nome porque ultrapassa sessenta minutos, alguém sabe o que é curta-
metragem? E deixe, também, que tentem responder. Resposta do exercício: É um
filme de pequena duração e, segundo o dicionário Houaiss é "filme com duração de
até 30 minutos, de intenção estética, informativa, educacional ou publicitária,
geralmente exibido como complemento de um programa cinematográfico".
OP64: Mostre para seus alunos que o cinegrafista marca a passagem do tempo em
“Vida Maria” ao fazer o movimento de “aproximação/afastamento” com a câmara. A
câmara se afasta de um personagem, quando a aproxima novamente, o
personagem já aparenta estar um pouco mais velho, com mais idade. Além disso,
gradativamente, os cabelos das personagens vão ficando brancos e a pele mais
enrugada. Resposta do exercício: Na vida das personagens passaram-se anos,
gerações. Isso é perceptível pelo fato de aparecerem novos filhos, novas Marias ao
longo do vídeo. Além disso, quando, ao final do curta, mostra-se o caderno com as
folhas passando e com o nome de várias Marias, é possível concluir que várias
gerações já se passaram, que várias Marias já nasceram e já tiveram outros filhos.
OP65: Pergunte para seus alunos: “Quando vocês estão em casa, fazendo alguma
atividade escolar, seus pais falam alguma coisa? O que eles falam? Eles os
incentivam falando sobre a importância do estudo hoje em dia? E com a Maria José
como foi? Sua mãe a incentivava? Por quê? Converse com eles dizendo que
quando não se tem educação nem perspectiva de melhoria na qualidade de vida,
como acontece com as personagens de “Vida Maria”, aprender, estudar e instruir-se
perde seu valor. Nada se torna mais importante do que o trabalho, pois este é o
único meio através do qual as Marias obtêm o pão de cada dia, e conseguem
garantir, no mínimo, sua sobrevivência. Dessa forma, enquanto elas não tiverem
instrução nem dignidade e não perceberem que, por meio da educação, elas podem
mudar sua realidade, continuarão achando que estudo é perda de tempo. Resposta
do exercício: pessoal.
OP66: Lembre-se, professor, que esta é uma maneira figurada de falar, ou seja, esta
expressão pode ser uma linguagem figurada de estudar, aprender. Isso porque
quando a mãe diz: “Em vez de ficar perdendo tempo desenhando o nome, vá lá pra
fora...”, ela não só quer impedir a filha de escrever como também de
aprender/estudar o que quer que seja. Ao utilizar “desenhar o nome” para se referir
ao estudo, à aprendizagem, torna-se o ato de estudar/aprender algo menor, de
pouca importância, é apenas uma brincadeira, ou seja, “desenhar o nome” traz uma
carga pejorativa para o estudo. Resposta do exercício: pessoal.
OP67: Professor, acreditamos que um dos elementos do texto que marcam essa
predestinação é o fato de Maria José, já mais velha no final da história, ter com a
filha, Maria de Lourdes, a mesma reação que a mãe teve com ela, quando estava
escrevendo seu nome no caderno. Essa repetição de atitudes, marca que não há
mudanças, que as coisas continuarão acontecendo do mesmo jeito e é para mostrar
às pessoas que essas Marias do sertão têm a vida predestinada, ou seja, podem vir
com outros nomes, como outras Marias, mas serão sempre as mesmas, sem
instrução e com condições de vida paupérrimas, precárias. Isso serve para mostrar
que enquanto não houver ação, mudança no modo de agir e de pensar dessas
pessoas, a sina irá se repetir. E para que isso não se repita, só há um caminho:
educação e condições dignas de vida e de trabalho. Entretanto, isso não é regra. É
importante esclarecer para seus alunos que qualquer pessoa pode mudar aquilo
que estaria “pré-destinado”. Seria muito importante que você passasse o filme “ O
Contador de Histórias”, que trata justamente deste assunto e prova que nem sempre
“filho de peixe, peixinho é”. Resposta do exercício: pessoal.
Sugestão:
Filme: O Contador de História. Disponível em: http://youtu.be/kRJwQg-oavc.
OP68: Pergunte para seus alunos: “O que o vídeo “Vida Maria” retrata?” Espera-se
que eles respondam que o filme retrata a vida de várias Marias. Além disso, é como
se “Maria” fosse um estilo próprio, peculiar de vida, aquela vida pacata, do sertão e
para a qual não há perspectiva de mudança ou melhoria. Pergunte: “Na sua opinião,
por que será que o autor escolheu o nome Maria?” Professor, o nome Maria não foi
escolhido por acaso. Além de ser um nome comum no Brasil e representa várias
mulheres, traz consigo uma carga semântica que remete à simplicidade. Leve seus
alunos a estas reflexões.
Atividade 5
OP69: Assista ao vídeo com seus alunos. Para isso, você pode baixá-lo da internet,
copiá-lo no pendrive e usar a TV pendrive para assisti-lo. Depois, pergunte: “O que
acharam? Gostaram da história? Qual a mensagem da mesma? Qual das
personagens, na sua opinião é a mais realista? Na sua opinião, qual o papel da
família na história? Qual preconceito está explícito no vídeo? Fale sobre isso. A
história é antiga, mas você acha que ela é ainda atual? Por quê? Como você chegou
a essa conclusão?” Encaminhe discussões sobre tema e intenções. Estimule a
contação de histórias com o mesmo tema.
OP70: Motive os alunos para que acompanhem a música cantando e até dançando,
se quiserem. Para descontrair, se quiser, você pode pedir que meninos e meninas
cantem e dancem separados. Mostre que a linguagem corporal também exprime
sentimentos como alegria, tristeza, raiva, etc. Pergunte: “O que vocês acharam da
música? Ela apresenta alguma verdade? Quais? A realidade das crianças brasileiras
está retratada da música? Por quê? Na sua opinião, qual foi a inspiração para o
compositor da música?” Seria interessante falar um pouquinho sobre o Zeca
Pagodinho, que teve uma infância pobre, mas nunca desistiu de seu sonho de ser
cantor. Conte que Zeca Pagodinho é um cantor e compositor brasileiro. Gravou mais
de 20 discos e é considerado um grande nome do gênero samba e pagode. Zeca
Pagodinho nasceu no Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro. Era o quarto de uma família
de cinco crianças, desde cedo já trocava as aulas por uma boa roda de samba. E
entre um samba e outro, Zeca se virava como podia. Feirante, camelô, office-boy,
contínuo e anotador de jogo do bicho. Fez de tudo. No início dos anos 80,
Pagodinho começa a se estabelecer como um versador de respeito. Tornou-se tão
imensamente popular que seus shows chegam a ser contratados por cachês
generosos, sendo realizados nas mais badaladas casas de espetáculo do país.
Sempre fiel as suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebe
também reconhecimento da crítica e de artístas e compositores consagrados.
OP71: Diga para seus alunos que “joão-ninguém” é uma expressão popular e
pergunte se eles já ouviram alguém falar a expressão “joão-ninguém”. Se alguém já
ouviu, peça para explicar em que situação aconteceu e se entendeu o significado.
Se não, cabe a você conduzir a conversa de tal modo que eles busquem a resposta
correta. Cite alguns exemplos para levá-los à resposta: “ Fulano não faz nada na
vida, é um joão-ninguém!”, “Ele não é nada mais do que um joão-ninguém!” Com
estes exemplos e outros que você pode citar, certamente eles chegarão a uma
conclusão. Depois, você complementa dizendo que a expressão “joão-ninguém” é
usada para uma pessoa que não quer nada com a vida, sem perspectiva de
melhoria, acomodado, fracassado. Você, também, pode fazer uma comparação
entre a música “João Ninguém”, de Noel Rosa e , de Rita Lee e trabalhar a leitura de
intertextos, pois o “João Ninguém”, de Zeca Pagodinho é o mesmo do Noel Rosa; já
o da música da Rita Lee, é o oposto. Converse sobre isso fazendo estas
comparações. Resposta do exercício: pessoal.
Sugestões:
Música: João Ninguém (Noel Rosa). Disponível em: http://www.letras.com.br/#!noel-
rosa/joao-ninguem.
Música: João Ninguém (Rita Lee). Disponível em: http://www.vagalume.com.br/rita-
lee/joao-ninguem.html.
Vídeo: João Ninguém (Noel Rosa). Disponível em: http://youtu.be/v2towFezl1A.
Vídeo: João Ninguém (Rita Lee). Disponível em: http://youtu.be/8iD5jS-Vtkg.
OP72: Primeiramente, explique para seus alunos que o pau-brasil, a peroba e o
pinheiral são árvores nativas brasileiras. O pau-brasil, praticamente está extinto, e a
peroba e o pinheiro estão em fase de extinção. Entretanto, essas espécies ainda
“lutam” para sobreviver. Há algumas reservas que as plantam e distribuem suas
mudas, tentando conservá-las. Fale que a “morte” dessas espécies é eminente,
assim como de muitos animais da natureza que também estão em fase de extinção
e tentam sobreviver. Você pode citar o mico-leão-dourado, a arara azul, a onça
pintada, animais da fauna brasileira ameaçados de extinção. Aí, compare a situação
das espécies animais e vegetais com o ser humano, no caso, as crianças. Pergunte:
“Por que as crianças são indefesas como os animais, como as árvores?” Leve-os à
reflexão e incentive que falem, observando a argumentação e a defesa de seus
pontos de vista. Resposta do exercício: pessoal.
OP73: Aqui você pode abordar a questão do preconceito racial, assunto que será
tratado em um das atividades a seguir. Sensibilize seus alunos para o sonho da
personagem infantil e aproveite para falar sobre o bullyng, que hoje é considerado
crime. Fale para eles que o bullyng é um termo utilizado para descrever atos de
violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo
(do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e
angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Em 20% dos
casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja,
em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de
assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora
da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão
sofrida. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar.
insultar a vítima;
acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou
propriedade.
interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material
escolar, roupas, etc, danificando-os.
espalhar rumores negativos sobre a vítima;
depreciar a vítima sem qualquer motivo;
fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as
ordens;
colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma
autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que
ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa
(particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência
pessoal, orientação sexual, religiãi, etnia, nível de renda,nacionalidade ou
qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado
ciência;
isolamento social da vítima;
usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullyng (criar páginas
falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com
publicação de fotos etc);
chantagem;
expressões ameaçadoras;
grafitagem depreciativa;
usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora)
enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre
com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima
perfeita");
fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullyng professor-aluno
O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As
técnicas mais comuns são:
intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua
autoestima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um
único aluno o expondo a humilhação;
assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não
com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas
baixas;
ameaçar o aluno de reprovação;
negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura
psicológica;
difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo
de atos que não cometeu;
tortura física, mais comum em crianças pequenas; puxões de orelha, tapas e
cascudos.
Indicativos de estar sofrendo bullyng:
Vítimas de bullying tem mais chance de desenvolverem transtornos de humor,
transtornos alimentares, distúrbios de sono ou/e transtornos de ansiedade em algum
momento da vida.Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos
de bullying:
enurese noturna (urinar na cama);
distúrbios do sono (como insônia);
problemas de estômago;
dores e marcas de ferimentos;
síndrome do intestino irritável;
transtornos alimentares;
isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;
tentativas de suicídio;
irritabilidade / agressividade;
transtornos de ansiedade;
depressão maior;
relatos de medo regulares;
resistência/aversão a ir à escola;
demonstrações constantes de tristeza;
mau rendimento escolar;
atos deliberados de autoagressão.
Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser
denunciados em um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público.
A revisão de provas pode ser requerida ao pedagogo ou coordenador e, em caso de
recusa, por medida judicial.
Locais de assédio
O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam,
tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying.) Resposta do exercício: pessoal.
Sugestões: Textos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em: 02 nov. 2012.
SANTOS, J.D. G. dos. A Lei 10.693/03 e a importância de sua implementação
na Educação Básica. Disponível em:
http://www.nre.seed.pr.gov.br/uniaodavitoria/arquivos/File/Equipe/Disciplinas/Biologi
a/A_LEI_10639_03_E_A_IMPORTANCIA_DE_SUA_IMPLEMENTACAO.pdf. Acesso
em: 04 nov. 2012.
OP74: Criança gosta de uma porção de coisas!!! Mas também detesta um bom
tanto... Que tal, primeiramente, deixar que os alunos falem à vontade sobre suas
preferências e sobre o que não gostam? Depois disso, peça para que respondam o
exercício. Seria interessante que, ao término, cada aluno lesse em voz alta o seu
quadro, explicando para todos o porquê de suas escolhas. Resposta do exercício:
pessoal.
OP75: Converse com seus alunos sobre a infância deles. Aliás, você pode contar
como foi a sua infância, que provavelmente foi bem diferente da de seus alunos.
Fale sobre como eram as suas brincadeiras em casa e na rua. Pergunte se eles
brincam fora de casa hoje em dia, como são as brincadeiras, quais as
responsabilidades que eles têm em casa, etc. Depois, peça para que desenhem o
que quiserem sobre este momento tão importante de suas vidas e compartilhem
com toda a classe, explicando-o. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 6
OP76: A acolhida, desta vez, será diferente: uma leitura que tem tudo a ver com o
tema da unidade que é “Sonhar é tão bom!”
(http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8657. ). Faça a leitura em voz alta.
Peça para que seus alunos leiam a crônica. Que tal pedir voluntários para a leitura?
Diga: “Agora é a vez de vocês fazerem a leitura. Quem começa?”. Talvez eles
sintam-se inibidos, mas você saberá como incentivá-los. Espera até que alguém se
manifeste. Logo, logo, alguém falará que quer começar. Aí, combine com eles o
seguinte: que quando você pedir para o colega parar a leitura, alguém,
imediatamente a continuará. Não precisa levantar o braço, nem nada. Apenas
continua de onde o colega parou. Não force a leitura. Deixe que a iniciativa parta
deles. Habitue-os a este tipo de leitura, pois, aos poucos, eles se soltam e todos
leem sem medo ou vergonha. O processo pode ser um pouquinho demorado, até
todos lerem sem solicitar, mas depois todos acabam gostando de ler assim. Após a
leitura, diga o texto que leram é uma crônica que é o registro de fatos cotidianos em
linguagem conotativa, simples, informal, do dia a dia. Só isso. Não precisa detalhar
mais.
OP77: Antes de levar seus alunos ao laboratório de informática, relembre as regras
já estabelecidas, inclusive por eles mesmos:
REGRAS PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1. Usar o equipamento de forma adequada: não colar adesivos, não dar socos ou
OP78: Comente com os alunos que fazer da vida um eterno sonho, conforme afirma
o autor da crônica lida, é essencial para vivermos. Pergunte: “Vocês sabem qual a
diferença entre sonhar dormindo e sonhar acordado? Estimule as respostas
pessoais. Reúnam-se em dupla. Cada dupla usará um computador. Depois, oriente
para que busquem a resposta pesquisando na internet, se possível. Se não, leve
materiais para pesquisa na própria sala de aula. Resposta do exercício: pessoal.
OP79: Fale: “Por falar em sonho, certamente, depois de uma noite de sono, você já
acordou e comentou com alguém sobre os sonhos que teve durante a noite. E a
gente sonha muito durante o sono, não é verdade? Às vezes sonhamos com
animais, lugares que nunca estivemos antes, pessoas conhecidas e desconhecidas,
objetos, etc. Essa noite, vocês sonharam com alguma coisa?” Deixe que eles
respondam. Depois, pergunte: “Lembram-se com o quê?”. Mais uma vez, deixe que
respondam. Aí, proponha: “Que tal pesquisarmos um pouco sobre o significado dos
sonhos? Vocês deverão conversar e buscar informações sobre o significado dos
desligá-lo de forma errada;
2. Não fazer downloads de arquivos ou atividades escolares sem permissão do
professor;
3. Imprimir textos, atividades ou figuras após autorização do professor;
4. Não abrir arquivos desconhecidos que podem conter vírus;
5. Consumir ou portar alimentos e bebidas nas dependências do laboratório, é
expressamente proibido;
6. Evitar colocar os dedos na tela do monitor, bem como canetas, lápis, etc.
7. Não desrespeitar o professor, nem brigar com seus colegas.
CADA ALUNO É RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO NO PERÍODO EM QUE
ESTIVER FAZENDO USO DESSE.
sonhos abaixo. Depois, professor, promova uma conversa obre o que encontraram e
concluam a atividade discutindo oralmente sobre as descobertas. Os significados
são inúmeros, cabe a cada dupla escolher o que achar melhor.
Resposta do exercício: (Sugestões)
Sonho Significado
Água limpa
Sucesso e prosperidade.
Amigo
Boas notícias para si.
Brinquedo
Você tem controle sobre sua vida,
você decide o que e quando as coisas
devem acontecer.
Bruxa
Experiências com mulheres sem
coração. Alternativamente, uma bruxa
é um símbolo da bondade, poder e
encantamento.
Cachorro
Amigos fiéis e desinteressados.
Comida
Sinal de abundância e sucesso.
Flor
Afeto, beleza e lealdade.
Livro
Atingirá metas importantes e
agradáveis para seus objetivos.
Morte
Pode representar algo bom e
próspero.
Professor
Melhora de vida.
Sapo Mudar ou fazer algo inesperado.
Atividade 7
OP80: Estimule os alunos para a atividade, esclarecendo que além de diversão é
também um aprendizado. Peça para que prestem atenção aos detalhes e consultem
o texto lido para responderem o caça-palavras. Resposta do exercício:
A A D O L E S C E N T E S V E A A L B K T O A Ç A F S I T A S W I M D J C L U P E M T Z C N J N R X L B E U D M V R F N U M E I A I D A D E S O C N X E G O V C E R T E Z A I C C A E O Y S H P S O D A J E L A C D A I F O R S I E W A D G K O S Y O E L D G P Z A D Q X B E H A D O R M E Ç O H Q W A Ç I U G E R P P T Z O F O L I R C B J O H N O S L Q U E U G S E H N A C K R E B F I M L A B U T A M I S A D L S Y S O D A T I B A H H I
OP81: Para esta dinâmica, você pode levar os alunos para uma área aberta ou
arrumar a sala de aula de tal modo que eles possam andar livremente. Entregue
para cada aluno uma tirinha de papel e uma caneta. Peça para escrevam seu sonho,
dobrem o papelzinho e coloquem-no dentro da bexiga. Depois, peça para que
encham os balões. Cada um fica com um balão e um palito de dente. Aí, você dará a
seguinte ordem: “Todos defendam seus sonhos!” Certamente todos os balões serão
estourados. Você pergunta: “ O que aconteceu? Os balões foram estourados? Os
sonhos foram destruídos? Para defender seus sonhos é necessário destruir os
sonhos dos outros? Vamos conversar sobre isso, certo? Depois, distribua
novamente outros balões, peça para que escrevem os sonhos novamente, inflem os
balões e leve-os para casa para compartilharem com a família cada sonho
imaginado.
Atividade 8
OP82: Para esta dinâmica você pode ficar na própria sala de aula ou levar seus
alunos para um outro espaço. Se possível, providenciar um colchonete para cada
criança. Coloque uma música de fundo bem suave e fale tudo com muita calma.
Pode até colocar um perfuminho no ambiente, se quiser. Peça para que sentem-se
ou deitem-se confortavelmente, fechem os olhos e façam tudo o que você pedir.
Diga: façam três respirações profundas. Sintam o seu corpo físico em todos os seus
detalhes, lembre-se de cada pedacinho do seu corpo: seus olhos que veem a beleza
do mundo; seu nariz que sente o perfume das flores. Inspire, segure a respiração
por alguns segundo e sinta seus pés. Expire, segure por alguns segundos seus
pulmões sem ar. Inspire segurando mais uma vez e sinta suas pernas. Expire,
segure e suba para os quadris e vá subindo alterando e segurando a respiração até
o topo de sua cabeça. Depois de reconhecer seu corpo, relaxe e só preste atenção
em sua respiração ou apenas sinta-se presente, aqui e agora. Pense na
grandiosidade de Deus. Após o tempo que quiser, ainda com os olhos fechados, se
questione: "Seria tão bom se...", e traga para seu coração a alegria de sentir o que
seria ótimo, seria maravilhoso... Pense em uma coisa que seria muito bom para
você, visualize isso e pense: eu vou conseguir conquistar isso!!! Faça isso sempre
que quiser e principalmente quando estiver triste ou preocupado com o futuro. Pense
positivo e seus sonhos se tornarão realidade. Agora, abra seus olhos calmamente,
respire profundamente e levante-se bem devagar pensando na futura realização do
seu sonho. Sua realidade está sempre em suas mãos. Depende só de você se
propor a pensar, a sentir, a acreditar nas melhores possibilidades da sua mente ou
da árvore dos desejos na sua vida.
OP83: Fale para os alunos:” Mas, afinal de contas, o que é crônica? Lembram-se da
história que lemos “Viver é saber sonhar”? Pois é, já sabemos o que é uma crônica.
Vamos relembrar?” Diga que a crônica é um texto cujos autores recriam os fatos
que relatam e escrevem de um ponto de vista pessoal, buscando atingir a
sensibilidade de seus leitores por estes terem vivido experiências semelhantes.É o
que acontece com a crônica “Viver é saber sonhar” que trata de fatos do cotidiano
não só do autor, mas de qualquer pessoa comum. Ele escreveu como quem
conversa com seus leitores, como se estivessem muito próximos. Assim é a crônica.
E por falar em sonhos, para a ciência, eles são uma experiência de imaginação do
inconsciente durante nosso período de sono. Comente que os sonhos noturnos são
gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido e que em diversas
tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios
ou até mesmo de uma expansão da consciência. Sonhar, também, pode ser projetar
um futuro melhor. Depois, motive-os para a produção e não se esqueça de explicar
que o rascunho é necessário porque as correções e adequações poderão ser feitas
antes da versão definitiva. Estas devem ser feitas junto com o aluno. Depois de feito
o rascunho (em uma folha à parte) oriente-os para a versão definitiva. A reescrita
você pode fazer coletiva ou individualmente. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 9
OP84: Você não precisará de nenhum material específico para esta dinâmica que
tem por objetivo estimular a imaginação e a observação, ampliar o vocabulário,
desenvolver a percepção auditiva além de produzir frases e pequenos textos
coerentes e significativos. Disponha os alunos da maneira que mais lhe agradar. O
primeiro aluno deverá falar uma letra em voz alta para que todos escutem, os
demais terão 3 minutos para elaborar uma frase que contenha o maior número de
palavras que comecem com a letra determinada. Por exemplo: se a letra
determinada fosse "M": Maria e Mário mancharam muitas malhas de Marcelo, mas,
Marcelo mostrou-se muito maleável. Ganhará a criança que fizer a maior frase e que
tenha sentido. Essa brincadeira é muito divertida!
OP85: Faça a leitura do texto em voz alta. Depois, peça para que o leiam individual
e coletivamente. Juntamente com eles, procure fazer a interpretação do texto.
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o tema. Pergunte: “Vocês já
tinham lido uma carta? Por que as pessoas, hoje em dia, já não escrevem tantas
cartas como antigamente?” Leve-os à reflexão sobre a substituição da carta pelo e-
mail... “Escrever uma carta tem suas vantagens. Você saberia citar algumas
justificando-as? Diga que o texto que eles leram é uma carta. Explique que a carta é
um meio de comunicação escrito que normalmente utilizamos para mandar notícias,
contar novidades, pedir favores, etc. para pessoas que estão distantes. Atualmente,
a carta vem sendo substituída pelo e-mail, que é a forma de correio eletrônico mais
difundida pelo mundo, mas ainda há pessoas que gostam de trocar
correspondências físicas ou não têm acesso à internet e por isso utilizam a carta.
Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema abordando a questão da
diversidade dos sonhos, levando-os à conclusão de que sonhar, além de ser muito
bom, é necessário para a nossa vida, pois além de vislumbramos mudanças,
estimula nosso organismo a reações neurológicas benéficas para o mesmo.
OP86: Leve-os à reflexão de que nem sempre todas as informações estão claras,
explícitas em um texto. Muitas vezes, há necessidade de se ler nas entrelinhas para
percebermos as informações implícitas no mesmo. Incentive-os à busca de
respostas pessoais, justificando-as. Resposta do exercício: pessoal.
OP87: Pergunte para seus alunos: “Alguém sabe o que é sonhar acordado? Quem
daqui sonha acordado? Com o quê? Você acha que sonhar acordado é bom? Por
quê? Você já sonhou acordado com alguma coisa e depois conseguiu concretizá-
la?” Deixe que seus alunos exponham suas ideias à vontade. Aproveite para
observar se eles têm melhorado a argumentação, usando a linguagem oral de uma
maneira clara e coerente. Resposta do exercício: pessoal.
OP88: Aqui é importante ressaltar para os alunos que normamente nós sonhamos
com coisas materiais. Será que nossos sonhos podem se resumir apenas a coisas
que podemos adquirir com dinheiro? Questione: “Quando vocês crescerem,
gostariam de ser como quem?” Permita que eles falem, mas peça para que
justifiquem suas respostas. Alterne respostas de meninos e meninas. Observe se
eles só citam jogadores de futebol, artistas famosos, enfim, celebridades.
Provavelmente aconteça isso. Aí pergunte: “ Vocês não gostariam de ser como seu
pai, sua mãe, um irmão ou qualquer pessoa da sua família que você admire e
respeite? Ou um amigo ou professor? Por quê?” Ressalte que as virtudes que uma
pessoa tem também servem como nossa inspiração e que são mais importantes que
as coisas materiais. Uma profissão legal também pode ser um sonho... Enfim, leve-
os à conclusão de que para os sonhos tornarem-se realidade há necessidade de
muito trabalho, empenho e força de vontade, pois sonhos não viram realidade pela
força do pensamento. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 10
OP89: O objetivo desta dinâmica é comparar a autoimagem com a imagem que os
outros têm de determinada pessoa. Como os alunos agora já se conhecem, esta
dinâmica é bem plausível. Explique para os alunos que eles vão se preparar para
um baile de máscaras. Deverão se comportar de acordo com a máscara que
receberem, porque ninguém vai definir sua própria máscara. Os outros o farão. Sai o
primeiro voluntário. Rapidamente o grupo decide que máscara vai lhe dar, a partir do
seu comportamento, suas atitudes diante do grupo, seu modo de ser, suas
características mais acentuadas. Ou seja, ele pode receber a máscara de um bicho,
de uma planta, de um objeto, de outra pessoa, etc. O voluntário retorna à sala. O
grupo lhe comunica que máscara recebeu e pedem que o voluntário explique porque
recebeu esta máscara. Depois, o grupo apresenta a reflexão feita. O professor vai
anotando as reações do voluntário. O processo repete-se com outros integrantes do
grupo. O professor deve estar atento para que o diálogo aconteça, dando espaço
para o voluntário, que está mascarado e para o grupo que está mascarando.
Cuidado, professor, para que ninguém seja ridicularizado ou receba uma máscara
pejorativa. Após o “baile” pode haver um momento em que todos dizem o que
sentiram durante a dinâmica.
OP90: Como esta é uma atividade de pesquisa, você pode levar seus alunos à
biblioteca da escola e aproveitar a oportunidade para trabalhar a pesquisa em livros.
Isso é importante porque nem todas as escolas têm laboratório de informática, com
internet, disponível para uso dos alunos. Converse antecipadamente com o
funcionário responsável pela biblioteca para o material que será utilizado seja
separado antecipadamente para agilizar o trabalho, ou você mesmo pode preparar o
material bibliográfico para a pesquisa. Antes de levá-los à biblioteca, fale que lá é
um local de leitura, de pesquisa e que tem regras a serem seguidas. Diga que para
termos um bom entendimento da leitura é necessário silêncio, para aumentar a
nossa concentração. Nada impede que você converse com seu colega, desde que
não seja muito alto e que não atrapalhe a concentração das demais pessoas que
possam estar utilizando o mesmo espaço. Procure conhecer as normas da biblioteca
da sua escola para repassá-las para seus alunos. Depois disso, você vai orientá-los
para a pesquisa sobre Martin Luther King. Para facilitar, você pode imprimir o
discurso em questão, separar seus alunos em equipe, distribui-lo e levá-los à
reflexão a respeito da diversidade étnico-racial. Resposta do exercício: pessoal.
Sugestão:
Vídeo: Martin Luther King (I have a dream). Disponível em:
www.youtube.com/watch?v=siTs-8zbaq8.
OP91: Importantíssimo retomar a questão da diversidade étnico-racial. Apesar da
questão citar “uma nação” reportando-se aos Estados Unidos, seria interessante
abordar a realidade brasileira. Pergunte: “Quem, aqui desta sala, se considera
negro? E com descendência negra ou seja, alguém da família (pai, mãe, avô, avó,
bisavô, bisavó, etc.) é negro?” Fale que o Brasil apresenta uma diversidade racial
muito grande. Aqui moram praticamente todas as raças: afrodescendentes, brancos,
índios, asiáticos... e percebe-se que o brasileiro procura conviver com todas elas,
mesmo que, ainda aconteçam casos de preconceito racial. Houve uma mudança de
comportamento bem significativa, se considerarmos a história desde a sua
colonização até os dias atuais. Essa situação pode ser melhorada ainda mais se nos
conscientizarmos que mais importante que a cor, é que somos irmãos e sujeitos que
lutam por um mesmo ideal: buscar uma convivência fraterna, baseada em virtudes e
não na cor das pessoas. Depois disso, seus alunos poderão responder a questão
com mais facilidade. Resposta do exercício: pessoal.
OP92: Essa discussão é muito ampla. Você pode mostrar notícias ou imagens de
situações que ilustrem o preconceito no Brasil. Deixe, também que seus alunos
opinem sobre isso. Você pode falar, inclusive, que em uma tentativa de mudança de
comportamento, até a televisão vem, em algumas circunstâncias, procurando
colaborar com isso. Cite que há alguns anos atrás, por exemplo, nas novelas e
filmes sempre os empregados eram afrodescendentes e os ricos eram brancos. Hoje
isso vem mudando. Personagens afrodescendentes, gays, com religiões as mais
diversas já fazem parte de histórias que retratam a mudança de pensamento nesse
sentido. Resposta do exercício: pessoal.
OP93: Incentive seus alunos para que contem alguma situação vivida por alguém de
seu relacionamento. Diga que pode ser, inclusive, com eles mesmos. Pode ter sido
até um preconceito velado. Pergunte como foi, onde aconteceu, qual foi a reação da
pessoa discriminada. Peça a opinião da classe a respeito e conclua a atividade
reforçando a importância de um convivência fraternal. Resposta do exercício:
pessoal.
OP94: Oriente seus alunos para que pesquisem em jornais, sites revistas, etc.
notícias que relatem casos de discriminação no Brasil. Se você quiser, pode pedir
para que , em dupla, façam cartazes em cartolinas com recortes de notícias ou
textos copiados mesmo, não esquecendo de colocar a fonte. Depois pode fazer uma
pequena exposição na sala para que duplas exponham seus trabalhos. O objetivo
desta questão é despertar para a necessidade de conscientização sobre a igualdade
de raças. Resposta do exercício: pessoal.
Sugestões:
Vídeo: Racismo – Preconceito racial. Disponível em: http://youtu.be/omFds-klsRY.
Música: Racismo é burrice (Gabriel O Pensador). Disponível em:
http://letras.mus.br/gabriel-pensador/137000/.
Texto: Racismo no Brasil. Disponível em:
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=901&page=2.
OP95: Apresente para seus alunos o artigo em questão. Pergunte se eles
entenderam e seu alguém gostaria de falar a respeito do mesmo. Depois, junto com
eles faça as reflexões necessárias acerca da Lei e deixe que eles respondam a
questão. O objetivo deste exercício é desenvolver a oralidade através de conversas
informais sobre o assunto em foco e produzir uma resposta desenvolvendo a escrita
e o senso crítico, a partir do artigo do ECA. Resposta do exercício: pessoal.
Atividade 11
OP96: Esta dinâmica tem por objetivo refletir acerca dos sonhos que temos. O
professor deve desenhar uma árvore (conforme desenho abaixo) no papel pardo ou
cartolina e afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta
relacionada ao momento. Ex.: Qual meu maior sonho neste momento? Cada aluno
receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho. Depois, peça para cada
aluno colocar sua folha na árvore dos sonhos. Obs: Esta atividade poderá ser
retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período
para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.
OP97: Você já explicou bastante sobre carta. Se quiser, pode retomar as
explicações para esta questão. Depois, motive-os para a produção e não se
esqueça de explicar que o rascunho é necessário porque as correções e
adequações poderão ser feitas antes da versão definitiva. Estas devem ser feitas
junto com o aluno. Depois de feito o rascunho (em uma folha à parte), oriente-os
para a versão definitiva. A reescrita você pode fazer coletiva ou individualmente. Não
esqueça, professor, de providenciar antecipadamente todo o material necessário
para esta atividade: papel, envelope, selo. Também verifique se há caixa dos
Correios próximo à escola, caso contrário, você mesmo pode recolher todas as
cartas e levá-las ao Correio. Se mesmo assim, tudo for inviável, aceite as cartas em
mãos mesmo, não tem problema. O que importa é que eles escrevam-nas
adequadamente e aprendam a preencher o envelope corretamente, e não como ela
chegará a suas mãos. Resposta do exercício: pessoal.
Encerrando a unidade 2
OP98: Assista ao vídeo com seus alunos e explique que Flash Mobs são
aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada
ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente
quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas
através de e-mails ou meios de comunicação social. Neste caso, o flash mob será
na escola com o objetivo de despertar a atenção de todos para a leitura. Tudo
deverá ser combinado antecipadamente. O professor e cada aluno deverão escolher
um livro para leitura, qualquer um do seu agrado ou até alguma obra que já estejam
lendo. O professor combina que todos se deslocarão para as mais diversas partes
da escola e, ao comando do mesmo, pode ser um apito, todos param onde estão e
começam a ler seus livros. Todos devem permanecer imóveis, apenas mexendo os
olhos para ler. Você pode fazer leitura no pátio, na administração, na secretaria, na
entrada da escola, etc. Fique, no máximo, 10 minutos em cada lugar. É muito legal,
chama a atenção de todo mundo e os alunos adoram chamar a atenção neste
atividade e se motivam para a leitura.Encerra a unidade 2 com “chave de ouro”.
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