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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2012

Título: O Adolescente e a Sociedade: Interando o Jovem à Sociedade por meio da Leitura e Produção de Crônicas

Autor Gilza Belasque de Pádua Robles

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual João Marques da Silveira – EFM Praça Expedicionário Eurides Fernandes do Nascimento, 214 centro.

Município da escola Quatiguá

Núcleo Regional de Educação Jacarezinho

Professor Orientador Professora Mestre Marilúcia dos Santos Domingos Striquer

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná - Jacarezinho

Resumo

Esta Unidade Didática justifica-se pela situação alarmante da dificuldade dos alunos a respeito da leitura e da produção textual. Na maioria dos casos, os alunos não apresentam dificuldades em se expressar na oralidade, através da linguagem coloquial, os problemas aparecem quando surgem as necessidades de produzirem textos escritos, principalmente coerentes com suas próprias ideias e experiências. Elegi a crônica social pelo fato de ser um gênero que envolve situações concretas de uso da língua trabalhando com fatos que se relacionam com interesse dos alunos, fato do dia-a-dia, de acontecimento que eles vivem em suas comunidades, considerando-se que a escola é um autêntico lugar de comunicação e que nela acontece ocasião de produção e recepção de texto. Sendo assim, estão previstas atividades que irão compor uma Unidade Didática, cuja sistematização do trabalho de implementação pedagógica acontecerá em forma de Seqüência Didática (SD), baseada no modelo elaborada por Dolz, Noverraz e Scheneuwly (2004).

Palavras-chave Adolescente e a Sociedade; Leitura; Produção de Crônicas

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo

Alunos do 9º ano do Colégio Estadual João Marques da Silveira -EFM

APRESENTAÇÃO

Diante das problemáticas imbricadas nas práticas de linguagem em sala de

aula, elaborei um projeto de ensino do gênero textual crônica social. Esse projeto

tem como foco alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

Este material foi elaborado seguindo a concepção de gêneros

discursivos/textuais sob as óticas de Bakhtin (2003), Bronckart (2006), Marcuschi

(2008).

Uma das possibilidades de ensinar leitura e produção de texto na perspectiva

dos gêneros textuais é através da elaboração de sequências didáticas (SD), que é"

um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno

de um gênero textual oral ou escrito" (SCHNEUWLY, NOVERRAZ & DOLZ, 2004,

p.97).

A grande vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e

aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para

quem aprende.

A seguir, apresentação do conjunto de atividades organizadas para o ensino

das operações de linguagem que envolvem o gênero crônica social/jornalística.

MATERIAL DIDÁTICO E ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 1 Apresentação da situação: o ponto de partida de uma SD: Nesta etapa, os alunos tomam conhecimento do objetivo do trabalho:

Contribuir para o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos alunos na

leitura-escrita do gênero textual crônica social.

- Oferecer aos alunos uma coletânea de crônicas literárias e jornalísticas.

- Conduzir um debate com os alunos sobre os temas abordados nas crônicas.

- Conceituar o gênero textual crônica e a diferença entre as crônicas

jornalística da literária.

- Depois da leitura das crônicas, poderá ser exibido um filme: sugestões:

- O homem nu, de Hugo Carvana;

- Traição, de Arthur Fontes, Cláudio Torres e José Henrique Fonseca.

2 Produção inicial: Nessa etapa, uma produção inicial do gênero crônica jornalística é solicitada

aos alunos. Essa produção tem o objetivo de diagnosticar e definir problemas

pontuais, sobre os quais será necessária a intervenção do professor através de

oficinas ou módulos de trabalho.

Instruções para a etapa da primeira produção: - O professor traz para a sala de aula jornais destacando notícias que foram

publicadas recentemente;

- Distribuir os jornais para grupos de alunos para que eles tenham

oportunidade de lerem diversas notícias;

- O ponto de interesse é que o aluno saiba que os cronistas, geralmente,

escrevem suas crônicas baseados em notícias publicadas no jornal;

- Pedir que cada aluno escolha uma notícia e a leia para a turma;

- Em seguida, sobre a notícia eleita pelo aluno, solicitar que ele produza uma

crônica.

Lembrar ao aluno que ao produzir o texto, ele deve: - Criar uma narrativa que mostre a sua visão pessoal dos acontecimentos;

- Fazer uso da 1ª ou 3ª pessoa do discurso (narrador- personagem ou

narrador-observador);

- Usar marcas do tempo e lugar que revelam fatos cotidianos;

- Partilhar fatos cotidianos com seu leitor, dando singularidade a eles;

- Trazer aspectos da oralidade para a escrita: expressões de conversa

familiar/íntima, o pronome você, etc.;

- Escolher um título que chame atenção do leitor e possa mobilizá-lo para a

leitura do texto.

3 Produção e reescrita de textos: As dificuldades encontradas na primeira produção são trabalhadas durante as

aulas, é só depois de todo o processo que os alunos terão a oportunidade de

reescrever os textos para que então sejam divulgadas no mural da escola, para um

jornal impresso ou lidas numa Rádio da região.

Módulos

Esses módulos são elaborados depois da produção inicial, a partir das

dificuldades dos alunos.

Produção final Para concluir e avaliar as atividades realizadas é proposta a produção final, a

fim de que os alunos possam transpor as capacidades desenvolvidas nas oficinas.

Os textos produzidos pelos alunos passarão por refacções e reescritas, sendo, nesse

momento, avaliado se o trabalho com questões mais formais tiveram resultado

satisfatório.

Depois dessa fase, o processo de interação comunicativa se completa e os

textos serão enviados ao jornal, para a Rádio e ao mural da escola, oportunamente.

A UNIDADE DIDÁTICA

Você conhece o gênero "crônica"?

Do grego Cronikós, relativo ao tempo (chronos) pelo latim chronica, o

vocábulo "crônica" designava, no início da era cristã, uma lista ou relação de

acontecimentos ordenados segundo a marcha do tempo, isto é, em sequencia

cronológica (MOISÉS, 1978, p.245 apud ROSSETTI & VARGAS,2006, p.8).

Alguns autores, como Cereja & Magalhães (2005), Rossetti & Vargas (2006),

concebem a crônica como um gênero híbrido, que oscila entre a literatura e o

jornalismo, devido imbricar uma visão pessoal, subjetiva do cronista que é retirada de

um noticiário de jornal, e por quase sempre explorar o humor, "às vezes, diz as

coisas mais sérias por meio de uma aparente conversa fiada; outras vezes,

despretensiosamente, faz poesia da coisa mais banal e insignificante" (CEREJA &

MAGALHÃES, 2005, p.71). Contudo, ao mesmo tempo, esses mesmos autores a

distinguem, apresentando definições estanques de crônica literária e de crônica

jornalística:

Crônica jornalística: "um dos mais antigos gêneros jornalísticos" (CEREJA &

MAGALHÃES, 2005, p.73). Presente nos jornais brasileiros desde o advento do

Romantismo e o desenvolvimento da imprensa. Segundo os autores, ela era

designada naquela época de folhetim, e tratava de assuntos do dia, política,

sociedade, cultura. Aos poucos, foi se afastando da finalidade de apenas informar e

comentar, tornando-se mais poética.

A crônica social ou jornalística se caracteriza por algumas especificidades:

- Se diferencia da notícia, pois não é feita por um jornalista e sim por um

escritor, mas toma por base as notícias do cotidiano;

- Seus personagens podem ser reais ou imaginários; mas se imaginários são

sempre embasados em pessoas reais;

- Não é mera transcrição da realidade, mas sim uma visão recriada da

realidade;

- Apresenta a predominância da atitude discursiva do relatar, do narrar e do

argumentar.

1º texto:

Sabendo dizer Não às Drogas, será meio caminho andado para um viver melhor...

Um papo cabeça – Diga não às drogas

Algo que começa a ser motivo de preocupação é o fato de que a juventude

hoje está vivendo uma fase um tanto quanto conturbada, pois os contínuos apelos à

sensualidade e à sexualidade fartamente exploradas pela mídia, fatalmente

confundem a cabeça de nossos jovens, que muitas vezes procuram fontes

alternativas para buscar estímulo para as fantasias que começam a povoar suas

cabeças, e uma dessas fontes, infelizmente são as drogas que lhes são

apresentadas como sendo capazes de dar-lhes mais coragem e disposição para

tudo. E assim, acreditam que poderão vencer as inibições naturais da juventude,

usando tais estimulantes. O que pode lhes faltar é uma adequada orientação familiar,

porque os pais muitas vezes são liberais demais, achando que os jovens precisam

aprender a viver. Mas para aprender, é preciso que limites lhes sejam dados, e é

preciso também que haja diálogo, explicando o porquê desses limites. Deve ser

usada uma espécie de “liberdade vigiada”. Um certo controle sem uma rigidez

exagerada.

Mas o fundamental é a necessidade de que haja, sobretudo, muito diálogo.

Explicar com paciência e discernimento o que lhes poderá acontecer usando o que

não devem. Proibições categóricas não funcionam direito. É melhor usar de um

diálogo franco e honesto. Sempre é preciso arranjar tempo para essa conversa,

principalmente com filhos adolescentes, eis que é melhor que eles aprendam as

coisas com seriedade em casa, do que na rua, com alguém que está apenas

interessado em induzi-los ao vício. “Adote seu filho, antes que um traficante o faça”.

Uma frase curta, mas de grande significado. Se for bem entendida pelos pais,

muitos problemas poderão ser evitados.

Aos jovens, podemos deixar um recado interessante, principalmente para

aqueles que pensam que usando certos estimulantes, seu desempenho sexual será

melhor, mais desinibido, o que poderá acontecer num primeiro momento, mas o

preço a ser pago, é caro demais. É apenas a vida. E para os rapazes, vai um aviso

extra, é meio caminho andado para impotência sexual. Se sobreviver ao uso, poderá

constatar que ficou impotente por ter usado algo para melhorar o desempenho. Sem

dúvida, uma cruel ironia do destino.

Os impulsos devem ser mais controlados. Se por acaso seu pais não tem um

bom diálogo com vocês, procurem ajuda especializada, ou uma orientação

adequada. Procurem fazer com que seus pais vejam o que está acontecendo, e da

necessidade de um diálogo franco e honesto.

O sexo realmente é a explosão do amor. Justamente por isso, deve ser feito

com amor, e quando há amor. Nunca busquem o refúgio das drogas, que é um

assunto muito sério, e que deverá ser analisado com muito cuidado e atenção,

devendo-se sempre procurar ouvir quem pode aconselhar e orientar sobre o assunto.

O futuro é muito belo, a vida é mais bela ainda. Não joguem tudo por terra só

por atitudes irrefletidas, por revolta contra os pais, ou mesmo só para satisfazer

impulsos de momento.

Vamos pensar seriamente, porque é a vida que está em jogo.

Assim sempre um lindo dia agindo, deixando-se entregar ao vício, será muito

difícil viver a cada dia, sempre um lindo dia.

Marcial Salaverry.

(Texto disponível em: http://wwwrecantodasletras.com.br/)

Sobre o autor: Marcial Salaverry nasceu em 11/12/1938, brasileiro, casado, residente em Santos/SP. Começou a escrever em 2001, quando aposentou com 62 anos de idade. Tem 4 livros editados e aproximadamente 10000 textos escritos, entre poemas, crônicas, contos, haicai, sonetos, trovas, mensagens.

Atividades:

1 - Quem é o autor do texto que você acabou de ler? Qual sua (possível) intenção no momento da escrita? Como você sabe? Sugestão de resposta: O autor é Marcial Salaverry. Sua possível intenção era mostrar aos jovens que para viver bem, não é preciso usar drogas, muito bem salientado já no início do texto: “Sabendo dizer Não às drogas, será meio caminho andado para viver melhor...”. 2 – A quem se dirige o cronista? Transcreva as linhas (frases) em que você baseou para dar sua resposta. Sugestão de resposta: são vários possíveis destinatários: os pais de adolescentes: “Adote seu filho, antes que um traficante o faça”; jovens: “Aos jovens, podemos deixar um recado interessante, principalmente para aqueles que pensam que usando certos estimulantes, seu desempenho sexual será melhor, mais desinibido, o que até poderá acontecer num primeiro momento, mas o preço a ser pago, é caro demais”. 3 – Com base em sua experiência pessoal, responda:

a) Em seu grupo de amigos, é comum haver garotos (as) com 13 ou 14 anos usando drogas? Por que você acha que isso ocorre?

Resposta pessoal

b) Você concorda que muitos adolescentes começam a se drogar por curiosidade ou por desconhecer os males das drogas?

Resposta pessoal

c) Depois da leitura houve mudança em seu ponto de vista? Por quê? Resposta pessoal

d) Com que finalidade o cronista usou a afirmação: “Adote seu filho, antes que

um traficante o faça”. Resposta pessoal

4 – Em que pessoa o texto foi escrito?

( ) 1ª pessoa ( x ) 3ª pessoa

2 – O narrador é:

( ) narrador-protagonista ( x ) narrador-observador

Coesão textual

Quando lemos com atenção um texto bem construído, não nos perdemos por

entre os enunciados que o constituem, nem perdemos a noção de conjunto. Com

efeito, é possível perceber a conexão existente entre os vários segmentos de um

texto e compreender que todos estão interligados entre si. Diz-se, pois, que um texto

tem coesão quando seus vários enunciados estão organicamente articulados entre

si, quando há concatenação entre eles.

A coesão de um texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados

obviamente não é fruto do acaso, mas das relações de sentido que existem entre

eles. Essas relações de sentido são manifestadas sobretudo por certa categoria de

palavras, as quais são chamadas conectivos ou elementos de coesão, entre elas as

conjunções.

Conjunção é conectivo invariável; liga orações ou palavras que, na frase,

exerçam a mesma função sintática: diversos sujeitos, complementos etc.

Classificam-se em coordenativas, se ligam orações sintaticamente independentes;

subordinativas, se ligam orações dependentes.

Com o desenvolvimento do ser humano nos ais diferentes campos – científico,

social, cultural, tecnológico, etc. – as formas de comunicação e de relacionamento

social tornam-se cada vez mais complexas. Para dar conta da complexidade

crescente do mundo e das ideias, a linguagem verbal também se desenvolve e cria

mecanismos específicos para estabelecer relações entre as ideias. É o caso das

conjunções, palavras que ligam palavras e orações, estabelecendo relações de

coordenação, subordinação, oposição, causalidade, consequência, comparação, etc.

Exercícios:

1 – Leia os textos seguintes, tentando perceber possíveis relações semânticas entre

as orações. Depois complete-os com uma das conjunções ou locuções conjuntivas,

de modo a estabelecer relações de coerência e coesão entre as orações.

a) “Mas para aprender, é preciso que limites lhes sejam dados, e é preciso

também que haja diálogo.” (quando, que, mas, como)

b) “O que poderá acontecer num primeiro momento, mas o preço a ser pago é

caro demais.” (já que, enquanto, conforme, mas)

c) “Procurem fazer com que seus pais vejam o que está acontecendo, e da

necessidade de um diálogo mais franco e honesto.” (como, e, porém)

d) “Justamente por isso, deve ser feito com amor, e quando há amor.” (mas,

entretanto, e, por isso)

2 – A conjunção mas na frase abaixo possui o valor semântico de oposição. Que

ideia essa conjunção opõe?

Mas para aprender, é preciso que limites lhes sejam dados, e é preciso também

que haja diálogo.”

Sugestão de resposta: Opõe que para aprender é necessário que haja diálogo.

3 – Leia:

“Se sobreviver ao uso, poderá constatar que ficou impotente por ter usado algo

para melhorar o desempenho.”

a) Identifique na primeira oração a conjunção.

Sugestão de resposta: Se

b) Qual dos seguintes valores semânticos ela expressa?

( ) causa ( ) consequência ( X ) condição

4 – A conjunção coordenativa e tem vários valores semânticos. Leia os períodos a

seguir, observando o valor semântico dessa conjunção, e indique, em cada

um deles, se ela:

- tem valor adversativo;

- tem valor de acréscimo, adição;

- indica finalidade.

a) “[...] pois os contínuos apelos à sensualidade e à sexualidade

fartamente explorados pela mídia, fatalmente confundem a cabeça de

nossos jovens [...]”

Sugestão de resposta: Tem valor de acréscimo, adição.

b) “Mas para aprender, é preciso que limites lhes sejam dados, e é preciso

também que haja diálogo [...]”

Sugestão de resposta: Indica finalidade.

c) “Justamente por isso, deve ser feito com amor, e quando há amor.”

Sugestão de resposta: Tem valor adversativo.

5 – Usando conectivos, reúna os pares de orações, a seguir, em um período

composto de modo que não se alterem as relações de sentido implícitas. Faça as

adequações necessárias.

a) A juventude hoje está vivendo uma fase um tanto quanto conturbada. Os

contínuos apelos à sensualidade e à sexualidade são fartamente explorados

ela mídia.

Sugestão de resposta: A juventude hoje está vivendo uma fase um tanto

quanto conturbada, pois os contínuos apelos à sensualidade e à sexualidade

são fartamente explorados ela mídia.

b) Justamente. O sexo deve ser feito com amor. Quando há amor.

Sugestão de resposta: Justamente por isso, o sexo deve ser feito com amor

e quando há amor.

c) O que pode lhes faltar é uma adequada orientação familiar. Os pais muitas

vezes são liberais demais.

Sugestão de resposta: O que pode lhes faltar é uma adequada orientação

familiar, porque os pais muitas vezes são liberais demais.

d) Uma frase curta. De grande significado.

Sugestão de resposta: Uma frase curta, mas de grande significado.

2º texto:

Se quisermos bem viver nesta nossa passagem, precisamos saber superar nossos

medos e traumas... Pode não ser fácil, mas é possível... Desde que exista uma real

força de vontade...

Superando nossos medos e traumas.

Precisamos aprender a superar um dos piores inimigos que temos, e que é

facilmente localizável. Encontra-se em nosso interior, em nossos medos, em nossas

fraquezas, e é preciso admitir que não nos é muito fácil controlar o que se passa em

nosso recôndito de nossa mente, lá no fundo de nosso subconsciente, para as quais

não encontramos explicações.

Existem situações que nos provocam certos traumas difíceis de serem

superados.

Para alguns, é um inexplicável medo da escuridão, e nesse caso, ficar em

lugares escuros causa uma espécie de pavor, que não sabemos dizer o porquê.

Para outros, é a altura que causa receios. Se estiverem em algum lugar alto,

mal conseguem chegar à janela para apreciar o panorama, porque vem aquela

impressão de estar caindo.

Sem falar naqueles que sentem verdadeiro pavor de ambientes fechados. Ao

serem obrigados a andar de elevador, chegam a sentir náuseas.

Sem falar naqueles que não conseguem ficar sem comer. A sensação de fome

é insuportável, e na verdade, desse mal acho que todos sofrem...

Para se falar de todos os medos e traumas que existem, teremos que gastar

algumas laudas, tantos são. E são reais e atuantes, que todos já estão devidamente

batizados e catalogados, entre os quais, a terrível depressão, e para ela ainda não

existe uma explicação plausível.

Sabemos que existem, e creio que todos temos algum ou alguns desses

medos dentro de nós. Cabe-nos conhecê-los, aceitá-los e vencê-los, porque a vida

assim o exige. Não podemos deixar que dominem nossos pensamentos, caso

contrário teremos muitos problemas em nossa vida, pois em sua maioria são

situações meio dificilmente contornáveis. Enfrentando-as e as vencendo meio

caminho andado para nosso sucesso na vida.

Nosso amigo L’Inconnu tem um pensamento muito interessante sobre o

assunto:

“Não tenhas medo das tuas fraquezas, dos teus maus pensamentos. Elas

existem para estimular o teu desejo de vencer.”

Uma grande e nítida verdade. Se quisermos ter algum êxito em nossa vida,

deveremos antes conhecer nossas fraquezas, e procuramos superá-las.

Quanto aos maus pensamentos, então, temos que aprender a classificá-los,

combatê-los e vencê-los. São os pensamentos que podem nos induzir a certos vícios

perigosos, a certos hábitos nocivos, que fatalmente irão prejudicar nossa vida,

acabando muitas vezes com nossa saúde.

E em outras, com a estabilidade de um lar, sendo muitas vezes responsáveis

mais do que diretos pelo término de muitos relacionamentos, e até mesmo

provocando crimes os mais hediondos.

Quando não se consegue controlar certas compulsões para o jogo, para a

bebida, para as drogas, são vidas que se arruínam, acabando igualmente com a

harmonia de seus lares, e até mesmo com a vida de familiares. São os inimigos que

levamos dentro de nós. Todos, sem exceção, temos algum deles, que tenha

solicitado um “asilo político” quando nascemos.

Penso que não existe ninguém que, em sã consciência, poderá dizer que não

tem nenhum desses medos ou dessas compulsões dentro de si.

Realmente importante é identificar, aceitar e saber como combater, Com ajuda

de psicológicos, psiquiatras ou não. Sempre será difícil achar e admitir a existência

do problema. Combater, até que pode ser mais fácil, desde que realmente se tenha

essa disposição de espírito.

Convenhamos que não é muito fácil para um drogado, um alcoólatra, um

fumante, um jogador, um “computadólatra”, admitir que está dominado pelo vício, e

esse é apenas o primeiro passo, e é preciso mais ainda para livrar-se dele. É algo

que vai exigir uma força de vontade muito grande.

Sempre é uma decisão totalmente individual. Poderá e apreciará contar com a

ajuda de parentes e bons amigos. Mas tudo vai depender realmente de sua força de

vontade.

A todos aqueles que estão querendo se livrar de algum vício, meu maior

apoio, e vai um pequeno conselho: Se estiver sendo difícil, procure aconselhamento

e ajuda profissional. É a solução em muitos casos. Espero, finalmente, que todos

tenhamos um lindo dia.

Marcial Salaverry

(Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/)

Expressão escrita 1) Qual é o assunto do texto? De que modo o autor o aborda? Sugestão de resposta: A superação de nossos medos e traumas. O autor aborda o tema salientando que pode não ser fácil, mas é possível superar nossos medos e traumas para vivermos bem. 2) Qual é o ponto de vista defendido pelo cronista? Sugestão de resposta: Se quisermos ter algum êxito em nossa vida, deveremos antes conhecer nossas fraquezas, e procurarmos superá-las. 3) Cite os medos mais comuns que o autor apresenta durante o texto. Sugestão de resposta: Medo da escuridão, medo de altura, medo de ambientes fechados, medo da depressão. 4) A linguagem da crônica apresenta quais características?

Sugestão de resposta: por ser um gênero em que literatura e jornalismo se misturam, a linguagem da crônica costuma apresentar características desses dois gêneros. 5) Qual é o conselho dado pelo cronista no final do texto? Sugestão de resposta: “Se estiver sendo difícil, procure aconselhamento e ajuda profissional”. Análise Linguística: 1 Releia o texto e responda: a) Qual o padrão de língua utilizado no texto: culto ou popular? Sugestão de resposta: O texto faz uso do padrão culto informal da língua. b) Qual o padrão de língua utilizado no texto: culto ou popular? Sugestão de resposta: O texto faz uso do padrão culto informal da língua. c) A crônica que você acabou de ler tem caráter argumentativo? Comprove sua resposta. Sugestão de resposta: Tem caráter argumentativo, pois reúne ao mesmo tempo as características de uma crônica e de um texto argumentativo. 2 Passe as frases abaixo para a 1ª pessoa do singular. a) Precisamos aprender a superar um dos piores inimigos. Sugestão de resposta: Preciso aprender a superar um dos meus piores inimigos. b) Muitas vezes trazemos certas coisas muito no recôndito de nossa mente. Sugestão de resposta: Muitas vezes trago certas coisas no recôndito de minha mente. c) Poderá e precisará contar com a ajuda de parentes e bons amigos. Sugestão de resposta: Poderei e precisarei contar com a ajuda de meus parentes e amigos. 3) Releia trechos da crônica de Marcial Salaverry:

a) “Combater, até que pode ser mais fácil, desde que realmente se tenha essa disposição de espírito.”

b) Poderá e apreciará contar com a ajuda de parentes e bons amigos. Mas tudo vai depender realmente de sua força de vontade. Analise as duas palavras destacadas no trecho e explique suas diferenças.

Sugestão de resposta: analisando as duas palavras destacadas, é possível perceber que o termo mais intensifica a ação do verbo, enquanto mas estabelece uma relação de oposição em relação ao que foi citado anteriormente.

4 Complete as frases a seguir estabelecendo uma relação de oposição ao que foi mencionado anteriormente. Você poderá empregar a palavra mas ou substituí-la por outras equivalentes, como: porém, contudo, todavia e entretanto.

a) Convenhamos que não é muito fácil para um drogado admitir que está dominado pelo vício, ... (resposta pessoal)

b) A decisão por livrar-se dos vícios é totalmente individual, ... (resposta pessoal)

c) Existem situações que nos provocam certos traumas, ... (resposta pessoal)

d) Superar nossos medos e traumas pode não ser fácil, ... (resposta pessoal)

5) Atente-se ao uso do mal e mau.

a) A sensação de fome é insuportável, e na verdade, desse mal acho que todos sofrem...

b) Quanto ao mau pensamento, então, temos que aprender a classificá-los, combatê-los e vencê-los.

Há diferenças na ortografia e no significado. Quando devemos utilizar mal com l e quando usar mau com u?

Sugestão de resposta: Mal com l pode ser um advérbio, mas às vezes tem função de substantivo. Utilizamos mal com l quando opõe-se ao bem.

Mau com u é um adjetivo. Utilizamos quando opõe-se ao bom.

Crônica esportiva

Professor: A crônica esportiva não precisa apresentar uma abordagem técnica, objetiva; o que se destaca nesse gênero é a análise. E, ao fazer sua análise, o cronista pode selecionar um aspecto (uma pessoa, um fato) e abordá-lo de forma espontânea, com extrema subjetividade. O que você vai ler: O texto que você vai ler é uma crônica esportiva, escrita a propósito da escolha entre Pelé e Maradona, sobre o qual dentre os dois deveria receber o título de Atleta de Século...

PELÉ e maradona

Acontecem coisas que, se não fossem ridículas, poderiam ser consideradas

como divertidas.

Quando houve aquela polêmica entre Pelé e maradona, sobre qual dentre os

dois deveria receber o titulo de Atleta de Século (como se pudesse haver alguma

dúvida nesse sentido), escrevi um artigo nesta coluna, tecendo comentários sobre as

diferenças gritantes existentes entre um e outro quer seja como atletas, analisando o

desempenho em campo, quer seja como pessoas, dissecando a vida particular.

Foi difícil traçar algum parâmetro, tão gritantes são as diferenças existentes.

Após o julgamento justo que deu a Pelé o que por justiça era de Pelé,

considerei o assunto morto e enterrado, como esta, aliás, o desafeto de Pelé,

afundado no pó... do esquecimento.

Estou desenterrando o caso, por ter recebido um e-mail desaforado de um

torcedor argentino (só podia ser), no qual essa pessoa teve o desplante de dizer que

“Pele no es nada”, e que “maradona es un Dios”. Realmente esse indivíduo está

completamente fora da realidade. Talvez tenha seguido o exemplo de seu ídolo...

Francamente, não posso entender como tanto tempo após o evento, essa

pessoa resolveu polemizar agora... quando o mundo inteiro reconheceu os fatos

irrefutáveis.

Realmente, não há o que discutir.

Como atleta, Pelé tem uma coleção de títulos que maradona sequer em

sonhos atingiu. As estatísticas estão aí, para quem quiser ver, ou e soube ler. As

épocas foram outras. Os torneios foram outros. O futebol que se jogava era diferente,

o que sempre dificulta uma análise fria.

Contudo, tanto podemos analisar o desempenho de ambos por suas

respectivas Seleções Nacionais, quanto em defesa dos clubes defendidos, os

números apresentam diferenças gritantes e sempre favoráveis a Pelé. Portanto,

discutir-se o quê?

Agora, estatísticas à parte. Para a escolha de uma figura que represente um

Atleta do Século, há que se considerar também e principalmente, sua conduta fora

do ambiente esportivo, como pessoa. E aí, convenhamos, é covardia traçar-se algum

parâmetro.

A figura de um atleta sempre será um espelho para os jovens do mundo, e

maradona? Que exemplo oferece? Todos sabem em que inferno ele transformou sua

vida. Exemplo do que NÂO se deve fazer na vida.

Sem dúvida, esperava não mais falar nisso, mas quis dar uma resposta

adequada para essa pessoa.

Lamentável é que alguém ainda queira discutir o assunto.

Considero-o aqui encerrado. Realmente, não vale a pena gastar-se mais velas

com tão mau defunto. Deixemo-lo no pó...

Só para encerrar, PELÉ É PELÉ, e maradona é maradona.

Marcial Salaverry

(Fonte: http://www.detrivela.com.br/crônicas/2000)

Estudo do texto

a) Pelo título, o autor deixa claro sua preferência a um atleta. Qual? Justifique sua resposta.

Sugestão de resposta: O autor deixa claro sua preferência pelo atleta Pelé, escrevendo o nome de Pelé com letras maiúsculas e de Maradona com letras minúsculas. b) Por qual motivo o autor voltou a escrever sobre o assunto? Retire do texto sua resposta. Sugestão de resposta: Por ter recebido um e-mail desaforado de um torcedor argentino. c) Além de o cronista descrever o desempenho de Pelé no futebol, o que mais o autor salienta? Sugestão de resposta: A boa conduta de Pelé fora do ambiente esportivo. d) O autor aponta uma grande supremacia do futebol e índole do atleta Pelé. Pode-se afirmar que há uma contradição entre essa posição e a apresentada pelo torcedor argentino? Sugestão de resposta: Sim há, pois o torcedor argentino disse: “Pele no es nada”, “maradona es un Dios”. e) Releia: “[...] como está, aliás, o desafeto de Pelé, afundado no pó... do esquecimento”. “[...] não vale a pena gastar-se mais velas com tão mau defunto. Deixemo-lo no pó...”. Que ideia é predominante nas frases acima? Resposta pessoal O cronista deixa implícita no texto sobre a índole de Maradona fora dos campos de futebol: “Todos sabem em que inferno ele transformou sua vida”. Você tem informações sobre esses fatos? Escreva-os. Resposta pessoal O nome do cronista aparece no final da crônica, uma vez que assina o texto. Além da assinatura, que outra característica reforça a autoria da crônica lida? Sugestão de resposta: O autor emprega a primeira pessoa:”(eu)escrevi”; “considerei”;”Estou[...]”, etc. Por que o autor afirma que a comparação é incongruente? Sugestão de resposta: Porque os números apresentam diferenças gritantes e sempre favoráveis a Pelé. E também a grande diferença de índole, dos dois, fora do ambiente esportivo.

Finalmente o TRI

Desta vez não teve o “meu pé dói”, e o tricolor conseguiu o tricolor

campeonato.

Parecia haver uma espécie de “Maldição Trisistica” sobre o tricolor, que não

conseguia sair do Bi. Já estava se tornando a famosa “Síndrome do Tri”. Dizia-se

que foi por causa disso, que o seu Estádio foi construído no bairro do Morumbi.

Agora já podemos batizar o bairro e o estádio para MorumTRI...

Para os sampaulinos da velha guarda, vale a pena recordar a saga, do até

então inalcançável TRI.

Depois de ter sido campeão paulista em 1943, vimos o Palmeiras ser

campeão em 44.

Fomos campeões em 1945 e 46, chegando às portas do tri, mas em 47, o time

degringolou, e nem chegou perto do tri.

Novamente alcançamos outro BI, em 1948 e 49, mas o tricolor conseguiu

perder o título mais ganho de sua existência. Faltavam três rodadas, e estávamos

com 3 pontos à frente do Palmeiras. São Paulo conseguiu perder dois jogos incríveis

para Ypiranga e Santos, e chegou à decisão, com o empate favorável ao Palmeiras.

Para a decisão, “importou-se” um tal de Mr. Ellis, um juiz inglês, pois os nacionais

não eram confiáveis ( na opinião da FPF). Faltavam dois minutos para terminar o

jogo, que estava empatado em 1x1, e Teixerinha fez o que seria o gol do título. Gol

legítimo, na opinião unânime da imprensa escrita e falada da época. Mas o tal do Mr.

Ellis anulou o gol, fazendo com que toda a torcida tricolor se lembrasse de sua

progenitora, tão quietinha lá na Inglaterra.

Depois de alguns anos de seca de títulos, devido à construção do Estádio do

Morumbi (agora Morumtri), chegamos a outro bi, em 1970 e 71. Eu estava na África,

e recebi até as faixas dos campeonatos.

Mas, em 1972, mais uma vez o Palmeiras atrapalhou a festa, e com um 0x0

no jogo final, conseguimos ser vice-campeões invictos.

Novamente, em 1980 e 81, fomos campeões paulistas, mas desta vez o

Corinthians estragou a festa do tri...

Em 1992 e 1993, chegamos ao BI, desta vez da Copa Libertadores da

América, mas um pênalti mal batido por Palhinha na decisão tirou o TRI da nossa

boquinha.

Mas agora, sem apelação chegamos ao dito cujo Tri, para o Tricolor do

MorumTRI. E a zebra ficou quietinha no Zoológico. Como? São títulos alternados?

Claro, mas pela importância, e pelas dificuldades de um Torneio como esse, é assim

que se faz a contagem dos títulos, (aliás, dos TRItulos). E vamos para o Mundial

Interclubes, para conseguir ser TRIMUNDIAL.

Enfim, somos TRI, e fim de papo...

Marcial Salaverry

(Fonte: http:// www.detrivela.com.br/cronicas/2000)

Atividades:

1- Quem é o autor da crônica?

O autor da crônica é Marcial Salaverry.

2- Qual a relação da crônica com a vida de Marcial Salaverry?

Sugestão de resposta: A relação é o autor ser torcedor do time São Paulo.

3- Observe a linguagem empregada na crônica em estudo:

a) Como o autor apresenta a linguagem na crônica?

Sugestão de resposta: O cronista apresenta uma linguagem que pretende a informação (característica essa dos textos jornalísticos), por outro lado procura ir além da simples informação usando, para tanto, uma linguagem simples, porém menos denotativa, menos impessoal do que a dos textos simplesmente informativos.

b) O cronista narrou fatos aparentemente banais, mas que, analisados em

conjunto, formam um retrato de determinada época e história de um time de

futebol. Quais foram esses fatos?

Sugestão de resposta: A trajetória da conquista do TRI Campeonato do time

paulista: São Paulo.

4- Baseado em que você já sabe sobre a linguagem da crônica. É correto afirmar que a crônica é sempre um texto pessoal?

Sugestão: Sim, pois o escritor faz suas observações, fala de suas lembranças, recria o mundo à sua moda – portanto, sem a preocupação de ser absolutamente fiel à realidade.

a) Que efeito de sentido a escolha desse tempo verbal confere ao texto?

Sugestão de resposta: Confere ao texto o sentido que o azar já passou.

5- Em que pessoa os fatos são relatados?

(x) 1ª pessoa ( ) 3ª pessoa

6- O enunciador deixou marcas explícitas no texto. Encontre exemplos dessas marcas copiando trechos em que aparecem a primeira pessoa do singular e a primeira do plural.

Sugestão: “Fomos campeões”; “Novamente alcançamos...”; “Eu estava na África...”.

7- No trecho:

“E a zebra ficou no Zoológico”.

a) Qual é a relação entre zebra e futebol?

Resposta pessoal

8- O autor se utiliza de expressões populares, destaque algumas.

“O Corinthians estragou a festa do TRI...”; “[...] tirou o TRI da nossa boquinha”.

9- Leia:

“Mas o tal do Mr. Ellis anulou o gol, fazendo com que toda a torcida tricolor se lembrasse de sua progenitora, tão quietinha lá na Inglaterra.”

a) Você consegue entender o que está implícito nestas palavras?

Resposta pessoal

10- E você tem um time preferido? Para você o futebol é uma das paixões do brasileiro?

Resposta pessoal

A linguagem do texto:

A crônica esportiva tende a ter uma linguagem mais informal que a de

outros gêneros jornalísticos, como a notícia e a reportagem. Isso decorre de

uma característica do gênero crônica – o autor não tem o compromisso de

reproduzir a realidade, ele a apresenta de acordo com seu ponto de vista.

1- A afetividade do enunciador em relação ao atleta Pelé, revela-se já no título,

quanto a ortografia dos substantivos próprios. Qual foi a intenção do autor?

Sugestão de resposta: Sua intenção foi enaltecer Pelé e diminuir maradona.

2- No início do texto, o autor se utiliza de uma figura de linguagem, qual essa

figura?

Sugestão de resposta: A ironia.

Produção de texto

Após todas as atividades realizadas que exploraram o gênero textual crônica,

você está mais preparado para produzir uma crônica, portanto, vamos retomar a

proposta inicial de produzir crônicas para exposição no mural da escola, algumas

para serem editadas no jornal da cidade; outras que serão lidas no programa “Voz da

comunidade”, na Rádio “Matinal FM”, da nossa cidade.

Professor: Nesse momento use os recortes de jornais com notícias

esportivas, e mãos a obra.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKTHIN, Michail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BRONCKART, Jean Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo sóciodiscursivo. São Paulo: Editora da PUCSP, EDUC, 1999.

CEREJA, William Roberto. Português: Linguagens: volume 2: ensino médio / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 5. ed. – São Paulo: Atual, 2005.

FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1990.

GUIMARÃES, Florianete e GUIMARÃES, Margaret. A gramática lê o texto. São Paulo: Moderna, 1997.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

ROSSETTI, Regina & VARGAS, Herom. A recriação da realidade na crônica jornalística brasileira. In: UNIrevista, vol. 1, nº 3, jul/2004. (pp. 1-10).

SALAVERRY,Marcial. Crônica: “Superando nossos medos e traumas”. Disponível em: htpp://www.recantodasletras.com.br/cronicas. Acesso em: 06 de novembro de 2012 às 13h20m.

___________________. Crônica: “Um papo cabeça – Diga não às drogas”.. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas. Acesso em 06 de novembro de 2012 às 14h10m.

___________________. Crônica: “PELÉ e maradona”. Disponível em: http://www.detrivela.com.br/cronicas/2000. Acesso em 08 de novembro de 2012ás 11h33m.

___________________. Crônica: “Finalmente o TRI”. Disponível em http://www.detrivela.com.br/cronicas/2000. Acesso em: 08 de novembro de 2012 às 15h45m.

SCHENEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sals Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004, p. 95-128.