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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Jogos Cooperativos: possibilidade de convivência em paz e harmonia nas aulas
de Educação Física.
Autor ÚRSULA ROHENKOHL
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON
Município da escola MARECHAL CÂNDIDO RONDON
Núcleo Regional de
Educação
TOLEDO
Orientadora CARMEM ELISA HENN BRANDL
Instituição de Ensino
Superior
UNIOESTE
Disciplina/Área (entrada no
PDE)
EDUCAÇÃO FÍSICA
Produção Didático-
pedagógica
UNIDADE DIDÁTICA
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as
diferentes disciplinas
compreendidas no trabalho)
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual
o professor PDE
desenvolveu o trabalho:
professores, alunos,
comunidade...)
Alunos da 5ª série A e B do Colégio Marechal Rondon
Localização (identificar
nome e endereço da escola
de implementação)
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON
RUA: Tocantins nº 2125 - Bairro São Lucas.
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Apresentação:
(descrever a justificativa,
objetivos e metodologia
utilizada. A informação
deverá conter no máximo
1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou
Times New Roman,
tamanho 12 e espaçamento
simples)
Incomodada e inconformada com determinadas
situações que há anos vem ocorrendo na escola como
violência, desrespeito e agressividade, tanto entre alunos
como com alunos e professores e demais trabalhadores
da educação, resolveu-se realizar uma proposta
pedagógica alternativa com princípios, valores e atitudes
baseadas na cooperação. Muito se fala em violência na
escola, mas, o que estamos fazendo para mudar essas
atitudes e posturas de nossos alunos? A competição
quando não bem orientada, pode gerar, nas aulas de
Educação Física, muito desconforto e até desistências
ou má vontade de participar, fazendo com que não se
tenha prazer de brincar e jogar.
Como objetivo geral, pretende-se ministrar aulas
de Educação Física com caráter integrativo/cooperativo
para duas turmas de 5ª série (6º ano). As formas
utilizadas para desenvolver as aulas serão através de
atividades (jogos, brincadeiras, elaboração de cartazes,
análise de filmes, e outros) voltadas para a idéia da
cooperação. Serão elaboradas questões e realizadas
discussões durante as aulas sobre o assunto. A
expectativa é que os discentes levem as discussões e as
atitudes relacionadas a cooperação e competição para
além dos muros escolares e compreendam que o
importante é participar, valorizar e respeitar o outro, e
com isso a violência possa diminuir.
Palavras-chave (3 a 5
palavras)
Educação Física, Cooperação, Jogos e Brincadeiras,
Valores Integrativos.
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UNIDADE DIDÁTICA
Professora: Úrsula Rohenkohl
Orientadora: Carmem Elisa Henn Brandl
Área/disciplina: Educação Física
IES Vinculada: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Núcleo: Toledo
Escola de Implementação: Colégio Estadual Marechal Rondon Ensino
Fundamental e Médio – Marechal Cândido Rondon.
Público objeto de intervenção: Alunos da 5ª série (6º ano) do ensino
fundamental do Colégio Marechal Rondon
Unidade Didática: Jogos Cooperativos nas aulas de Educação Física: formas
alternativas de convivência com atitudes e valores integrativos.
C TÍTULO: Jogos Cooperativos: possibilidade de convivência em paz e harmonia
nas aulas de Educação Física.
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Situações como violência, desrespeito e agressividade, tanto entre alunos
como com alunos e professores e demais trabalhadores da educação, vêm
acontecendo a algum tempo na escola. O que estamos fazendo em relação a
estas situações? Para tentar mudar essas atitudes e posturas de nossos alunos
resolveu-se realizar uma proposta pedagógica alternativa, pois, sabemos que
uma atividade competitiva quando não bem orientada pode gerar conflitos,
desconfortos e desistências, fazendo com que os alunos não tenham prazer de
brincar e jogar.
Pensou-se na possibilidade de discutir e ministrar ações pedagógicas
alternativas com os alunos, como o caso dos princípios, valores e atitudes
baseadas na cooperação. Isso permitirá esclarecer também, na competição,
porque eles agem de uma determinada maneira e de onde vem este tipo de
pensamento. A expectativa é que os discentes levem as discussões e as atitudes
relacionadas a cooperação e competição para além dos muros escolares.
Esta unidade didática está separada em módulos sobre os temas a serem
discutidos e realizados. Os módulos não significam aulas, mas sim uma
sequência de debates, brincadeiras e jogos que podem ser desenvolvidos em
várias regências. As atividades dos diferentes módulos podem ser utilizadas
numa aula.
MÓDULO 1
“Nossos planos de vida não são para passarmos à frente de outros, mas
para passarmos adiante de nós mesmos”. Sri Sathya Sai Baba
Educador Indiano
VAMOS VALORIZAR O TRABALHO EM EQUIPE?
VALORIZANDO O TRABALHO EM EQUIPE
Discussão da questão do trabalho em grupo na Educação Física e a
possibilidade de que todos possam melhorar. Ensinam-nos que temos que tirar o
outro do lugar para fazermos parte desse mundo, ou para ocuparmos o nosso
lugar, mas no mundo temos um “grande jardim” onde tem lugar para todos sem a
necessidade de desbancar ninguém. Sugere-se trilhar o caminho da Inclusão e
da Resolução de Problemas em conjunto.
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Atividades:
- CADEIRA LIVRE: Formar um círculo com cadeiras, com uma cadeira a mais que
o número de participantes. Todos sentam deixando uma cadeira livre. O jogo
inicia com os participantes sentados, imediatamente, à direita e a esquerda da
cadeira livre, disputando o assento. Aquele que sentar primeiro, fica e fala em voz
alta:
- Eu sentei... O segundo senta na cadeira que esta livre e diz: - ...no jardim... O
terceiro senta e diz: - com meu amigo...(ex: Carlos)
O amigo chamado, sai de sua cadeira e senta-se ao lado daquele que o chamou,
deixando consequentemente, a cadeira que ele ocupava “livre”. A partir daí, o
jogo continua repetindo todo o processo para ocupar a “Cadeira Livre” e
completar a frase: “Eu Sentei no Jardim com meu amigo...”
Posteriormente podemos deixar mais uma “cadeira livre” para que ocorra o maior
número de trocas (BROTTO, 2001).
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Gostaram da atividade? Foi divertida? O que
perceberam? Após a atividade conversar que cada um tem um lugar especial no
mundo e na vida de outras pessoas, e que todos ali são importantes na vida de
cada um. Todos nós deixamos um pouco de nós e levamos um pouco do outro
quando nos conhecemos, ou convivemos. O que você gostaria de levar de seus
colegas e professores? Algo de bom ou de ruim? Quais as marcas que quer
deixar para seus colegas, professores, amigos, familiares? Positivas ou
negativas? Vocês poderiam criar uma atividade similar a esta?
- CAMINHAR SOBRE O MAR: A turma deve ser separada em duas equipes e
cada equipe recebe três folhas de jornal. O facilitador demarca um espaço e
desafia cada equipe a chegar até o seu objetivo sem pisar com nenhum dos pés
no chão. Cada grupo terá que criar uma forma criativa para conseguir alcançar
seu objetivo. Depois de algum tempo e tentativas bem sucedidas, pedir que
formem um só grupo e tentem um objetivo mais distante (SOLER, 2006).
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Nessa atividade quais foram os sentimentos? Foi
difícil realizar a atividade? Teve trabalho em equipe? Quais os valores que vocês
acham que foram trabalhados/utilizados para desenvolver esta atividade?
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- BATER E FUGIR DEPRESSA: O jogo começa com dois times em torno de sete
jogadores em cada grupo, em lados diferentes na quadra de voleibol dividida pela
rede. Sempre que um jogador bater na bola para arremessá-la sobre a rede,
passa correndo por debaixo da rede para o outro lado. Os jogadores tentam fazer
uma alteração completa dos times com o mínimo possível de quedas de bola, ou
sem deixar a bola cair. (ORLICK, 1989). Toda vez que for necessário os grupos
podem parar e conversar para ver o que precisam mudar ou fazer para que se
consiga executar a atividade. Por exemplo: ao passar a bola lançá-la mais alta,
etc.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Será que sozinho seria possível conseguir manter
a bola sem deixá-la cair? O que foi necessário fazer para que o jogo fosse
realizado? Conseguimos porque fazemos juntos? Será que conseguimos criar um
jogo parecido onde todos participam efetivamente?
- CERCA ELÉTRICA: Com uma grande corda (ou um elástico) amarrada(o)
formando um grande círculo, podendo ser amarrada(o) em postes, criando uma
grande cerca elétrica. O grupo todo dentro desta cerca. O facilitador explica que o
grupo terá que arrumar uma forma de sair desse cercado sem tocá-la. O grupo
terá que trabalhar em equipe e tentar passar as pessoas por cima dessa cerca
elétrica (SOLER, 2006).
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que é necessário fazer, ou como fazer para que
todos consigam sair da cerca elétrica sem tocá-la? Pois se um aluno tocar na
cerca, todos voltam para dentro da cerca. Como será que podemos fazer? O
que perceberam? Conseguiram sozinhos realizar a tarefa? Foi melhor com o
grupo? Alguém não colaborou? Em grupos vocês poderiam elaborar uma
atividade parecida com essa?
- ATIVIDADE COM CORDA: Com uma corda grande, os alunos deverão ficar em
fila e um por vez passar por baixo da corda não podendo deixar “batida vazia”, ou
seja, sem que alguém passe por baixo da corda enquanto ela está sendo batida.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Os alunos terão que achar um meio para que o
grupo consiga realizar a atividade. Há a necessidade de se fazer um trabalho em
equipe, cooperar e melhorar o relacionamento entre os colegas. Conhecem
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alguma outra atividade com corda onde a turma toda possa participar? Ou vamos
criar outra atividade com corda e outros materiais.
- BRINCADEIRA DOS AUTÓGRAFOS: Coloca-se uma pilha de folhas, e várias
canetas e lápis na mesa do professor ou em alguma carteira. É lançado o desafio:
conseguir o maior número de assinaturas em um papel (os autógrafos) dos
colegas em um minuto.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Qual é o número de assinaturas que conseguirão
em um minuto? Quantos alunos estão na sala? Quais os problemas? Tempo,
velocidade, individualismo. O objetivo é que peguem um único papel para se fazer
as assinaturas (o facilitador não dirá que podem utilizar apenas uma folha de
papel, deixará que eles descubram qual é a melhor forma de se fazer para
conseguir essas assinaturas). Qual é a melhor forma que poderemos fazer para
conseguir o maior número de assinaturas?
-TOCO-COLO: colar a mão direita em uma parte da roupa branca do outro, a
mão esquerda na roupa escura e pé direito no pé esquerdo do colega. Formar os
grupos. Depois cada grupo tenta se deslocar e colar no outro grupo sem se
descolar. (solução do problema)
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Como fazer? O que vocês perceberam? O que
teve que acontecer para resolver o problema? Que outra brincadeira podemos
fazer ou criar parecida com esta?
- NÓ MALUCO: Os alunos formam um círculo (ou roda) e todos estendem os
braços para frente ao sinal do facilitador. A roda se fecha e cada aluno deve
segurar duas mãos de colegas diferentes (uma com a mão esquerda e outra com
a mão direita). O objetivo é desatar o nó que se formou, sem soltar em momento
algum as mãos. Conforme como foi dada a mão para o colega da frente todos
ficam entrelaçados, então alguns precisam passar por cima do braço, ou por
baixo. Inicialmente faremos com grupos menores com mais ou menos dez alunos
em cada grupo, depois com a turma toda.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Foi difícil de abrir o círculo? Quanto tempo foi
necessário para formar o círculo onde todos ficam de frente para o centro do
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círculo? Vamos ver se em quatro minutos conseguiremos abrir o círculo
novamente?
- ATRAVESSAR O RIO SOBRE AS PEDRINHAS. Colocar as pedrinhas no chão
(folhas de jornal), e os alunos de uma extremidade passam para a outra. Um
papel para cada aluno, no chão vão passando e o último passa a última pedrinha
para frente e o da frente vai completando a trilha de pedras. Pode ser também
com algumas pedras (folha de jornal) a menos que o número de participantes.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Quais as dificuldades encontradas? Utilizando
este material podemos realizar outra atividade?
EXPECTATIVAS E PONTOS GERAIS DE REFLEXÃO SOBRE O MÓDULO I.
Com isso, espera-se que a violência também diminua e que os alunos
compreendam que o importante é participar, que todos fazem parte de um grupo,
que tem sua função nesse grupo, de acordo com suas possibilidades. Orlik (1989)
quando fala dos esquimós, mostra claramente isso, todos da comunidade tinham
um importante papel a desempenhar para a sobrevivência do grupo, mesmo as
crianças, cada qual cooperava de acordo com suas possibilidades, contribuindo
para o bem comum.
Pontos a serem refletidos:
- Quais os problemas que afetam nossa escola? De onde vêm esses problemas?
- Quais os valores culturais da escola? Violência? Agressividade? Atitudes
Positivas? Atitudes negativas? Educação?
- O que você vê ou percebe de diferente nestas aulas? Houve mudanças de
relacionamento entre alunos e entre alunos e professores?
- O que é um ato agressivo para você?
- Têm algum conhecimento referente Jogos Cooperativos?
- Você sabia que nosso corpo funciona de forma harmônica, um sistema
colaborando com o outro? Você lembra que só existe porque dois tiveram que
colaborar?
- De certa forma o capitalismo é igual a uma célula cancerígena, ela quer tudo
para si, por isso ela toma conta de todo o corpo e morre junto com seu
hospedeiro, e sozinho não se sobrevive e nem continua a espécie humana. Assim
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também é a sociedade na qual estamos inseridos, onde a competição exacerbada
leva a destruição de muitos.
- Se você tirar o outro (vencer, destruir) com quem depois vai brincar/conviver?
- Quem de vocês se sentiria bem se sempre fosse humilhado, “pisado”, ou
perdesse sempre? Seria um desestimulo não é?
- A sobrevivência vem da cooperação. O ser humano deve colaborar cooperar
para sobreviver. A Educação Física é para todos.
Valorizar a cooperação, amizade, sensibilidade, ajuda mútua (esses são os
valores que existem na execução de uma atividade cooperativa).
Resgate de valores deixados de lado por essa sociedade capitalista e
competitiva na qual um quer ser melhor (ou ter mais) que os demais, ou ter mais
lucro tentando derrubar ou anular o outro, como se estes não tivessem as
mesmas necessidades de sobrevivência. Enfim, um total desrespeito pelo ser
humano e pela natureza.
Para Orlick (1989), a introdução de comportamentos e valores, utilizando-
se como recursos os jogos e brincadeiras, poderá afetar a sociedade como um
todo, para além do momento exclusivo da quadra ou do espaço do jogo.
SUGESTÃO: confeccionar (em conjunto com os alunos ou eles mesmos
pesquisarem) um quadro que mostre valores e atitudes, podendo ser estes que já
existem na literatura, comparando situações cooperativas e competitivas, e
pendurar na sala. Discutindo posteriormente os itens que se encontram no
quadro.
MÓDULO 2
O Amor como pensamento é Verdade, O Amor como ação é Ação Correta,
O Amor como sentimento é Paz, O Amor como compreensão é Não-Violência”.
Sri Sathya Sai Baba Educador Indiano
DESENVOLVENDO VALORES COOPERATIVOS/INTEGRATIVOS
Numa sociedade capitalista como a nossa onde só os melhores se
sobressaem, de uma forma ou de outra, esses valores sociais passam a fazer
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parte das aulas e influenciá-las. Para Gonçalves (1997), o ser humano é um
eterno aprendiz, e necessita desde cedo desenvolver a capacidade de pensar,
agir, e interagir com o meio em que vive ser crítico e consciente. Aprende então, a
analisar, compreender e transformar, criar novos meios para resolver os
problemas e superar desafios, selecionando os dados importantes, estabelecendo
relações de ajuda mútua. E os Jogos Cooperativos é um meio de se trabalhar
esses aspectos além de outros emocionais como auto-estima, alegria, prazer,
satisfação...
Analisar os seguintes filmes:
A CORRENTE DO BEM:
O filme “A Corrente do Bem” feito nos EUA no ano de 2000, refere-se a
‘Trevor’, um menino comum, mas pré-adolescente que tenta se equilibrar em meio
a uma família desestruturada.
Quando seu professor de Estudos Sociais, no primeiro dia de aula, lança
um desafio para a classe, o menino decide levar a sério: fazer alguma coisa para
ajudar a melhorar o mundo.
Nesse dia, cria uma corrente de caridade denominada “A Corrente do
Bem”, que consiste em ajudar a três pessoas e essas pessoas que foram
ajudadas devem auxiliar a mais três, e assim por diante. Ou seja, a caridade
cresceria em progressão geométrica: 3, 9, 27...Ele somente não poderia imaginar
que sua idéia fosse dar tão certo..., o filme traz uma excelente lição de vida para
quem o assiste.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Solidariedade, bondade, caridade, relações
familiares. Que outras questões puderam perceber que ocorreram no filme?
Como seria o mundo se você não estivesse por aqui? Você acha que nossas
atitudes e ações influenciam a vida de muitas pessoas? De que forma?
Atividades:
- SALVE-SE COM UM ABRAÇO: Um ou mais pegadores. Os fugitivos para não
serem pegos terão que se abraçar, mas esse abraço não pode passar de três
segundos. Pode ser feito utilizando-se uma bexiga para pegar, tocar a bexiga no
peito daquele que está fugindo (BROTTO, 2001). Pedir sugestões de formas de
se salvar com outros tipos de abraço ou contato corporal.
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QUESTÕES E DISCUSSÃO: O medo de tocar no colega, ou pegar na mão, ou
abraçar; demonstração de sentimentos; preconceitos em relação ao sexo oposto
ou ao mesmo sexo nas brincadeiras. A questão cultural.
- VOCÊ ME AMA: Os alunos ficam dispostos em círculo, sentados em suas
cadeiras. Os alunos do círculo perguntam: - Você me ama? Aí o que está no
centro pára perto de um colega do círculo e diz: - Eu te amo! O aluno que está
sentado na cadeira a sua frente pergunta: - Porque me ama? Então o que está no
centro responde: - Eu te amo porque esta usando brincos, então todos que usam
brincos devem trocar de lugar, e o que estava no centro ocupa a cadeira daquele
que estava a sua frente e que disse a sua característica. Observação: podemos
falar de características físicas, roupas, etc. Por exemplo: porque você é alegre,
tem olhos verdes, porque tem mãos, entre outros.
QUESTÕES E DISCUSSÃO: Percepções; atenção; reação; bens materiais e
sentimentos/valores.
- O QUE HÁ DE BOM? Os alunos dispostos em círculo. Um participante do
círculo inicia o jogo dizendo algo de bom sobre si mesmo e depois o mesmo
sobre quem está à sua direita no círculo, e assim sucessivamente até que todos
tenham participado (SOLER, 2006).
QUESTÕES E DISCUSSÃO: Cooperar; Estimular as relações interpessoais.
Discutir valores. Todos nós temos muitos pontos positivos (algo de bom), porém,
temos o hábito de apenas olhar aquilo que a pessoa não fez bem (apontar só os
erros). Vamos pensar em todas as coisas boas que já fizemos em nossa vida? O
que é legal? E aquilo que fizemos de errado, o que não é legal, será que temos
capacidade de melhorar, transformar tudo em algo de bom? Vamos tentar? O
“lado” bom do acontecido.
- ACERTAR O RABO DO DRAGÃO: em círculo. No centro dele, um aluno é a
cabeça do dragão e outro atrás deste é o rabo do dragão. Os alunos que estão no
círculo passam a bola entre si e tentam acertar o rabo do dragão, aquele que
acertar passa a ser a cabeça do dragão, e assim o dragão vai ficando cada vez
maior.
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QUESTÕES E DISCUSSÃO: Cooperação; perceber o outro (melhor posicionado);
colocar-se no lugar do outro; liderança; percepção; atenção.
- EM DUPLAS, sentado no chão, de costas um para o outro. Terão que achar
uma forma de se levantar sem utilizar as mãos e braços para se apoiar. Solicitar
aos alunos que criem outras situações parecidas.
QUESTÕES E DISCUSSÃO: Ajuda mútua; colaboração; necessidade do outro.
- JOÃO CONFIANÇA: Turma disposta em grupos com seis alunos, sendo que um
aluno fica no centro com os braços cruzados a frente do peito. Os demais ficam
fora no círculo e próximos um do outro. O aluno do centro se deixa cair de um
lado para o outro, estando de olhos fechados e os demais alunos o empurram de
um lado para o outro, cuidando para que não caia. Os colegas deverão protegê-
lo. Cada aluno do grupo irá ao centro para ser o “João confiança”. Depois pode
ser feito em trios, onde um aluno fica entre os outros dois que o empurrarão para
frente e para trás.
QUESTÕES E DISCUSSÃO: cuidar o colega; confiança; necessidade do outro;
esmero; responsabilidade individual e grupal.
-ROBOZINHO: inicialmente em duplas um sendo o “comandante” e o outro o
robô. O robô fará movimentos andando, pulando ou correndo, e o “comandante”
tentará descobrir onde fica o botão para desligar o robô, depois inverte (combinar
parte do corpo que estão os botões). Como variação pode-se combinar os
comandos com antecedência incluindo deslocar para direita, esquerda, frente,
atrás, parar e iniciar/reiniciar (ligar), desde que o robozinho tenha os olhos
vendados, como na outra variação a seguir. Um comandante com dois robôs
(olhos vendados) combinam os movimentos. Ex: se for tocado na cabeça andará
para frente, no nariz deverá parar, no ombro direito vira para a direita, no
esquerdo vira para a esquerda, entre outros. Depois que todos vivenciaram a
posição de robô e comandante, fazer grupos maiores, tendo um comandante para
3 ou 4 robôs.
QUESTÕES E DISCUSSÃO: responsabilidade, confiança, memória, percepção,
atenção.
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- DINÂMICA: “O PRESENTE”: Os alunos dispostos em círculo na sala de aula ou
no saguão. O facilitador seleciona o mesmo número de qualidades quanto é o
número de alunos da turma. O objetivo é que todos sejam chamados para receber
“o presente”, lembrando que todos têm muitas qualidades que serão lidas a
seguir. O Presente pode ser algo que possa ser dividido com todos os alunos,
bombons, pirulitos ou alguma outra lembrancinha. O facilitador inicia dizendo que
gostaria de presentear “o fulano de tal” por ser um grande amigo, um bom aluno,
companheiro, etc., como lhe convier no momento, e lhe dá um abraço. Aí o
facilitador inicia lendo o primeiro parágrafo da mensagem, e assim
sucessivamente até chegar ao último parágrafo, quando o último dividirá o
presente com todos os colegas da turma.
1 – PARABÉNS – Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente.
Somente o amor e não o ódio é capaz de curar o mundo. Observe os amigos em
torno e passe o presente que recebeu para quem você acha mais ALEGRE.
2 – ALEGRE – Pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns,
com sua alegria passe o presente a quem acha mais inteligente.
3 – INTELIGÊNCIA – Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este
talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com seus bloqueios
de desigualdade, os impede de desenvolver sua própria inteligência. Mas o
presente ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ.
4 – PAZ - O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão
grande riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do
mundo, responsáveis por tantos conflitos entra a humanidade. Com muita Paz,
passe o presente a quem você considera AMIGO.
5 – AMIGO – Diz a música de Milton Nascimento, que “amigo é coisa para se
guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração”. Parabéns por ser amigo,
mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO.
6 – DINÂMICO – Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia.
Seja sempre agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio.
Parabéns! Mas passe o presente a quem acha mais SOLIDÁRIO.
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7 – SOLIDÁRIO – Ajudar aos outros, apoiar. A solidariedade é de grande valor
onde quer que estejamos. Olhe para os amigos e passe o presente a quem você
considera OTIMISTA.
8 – OTIMISTA – É aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria,
esperando o melhor da vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores.
Parabéns por você ser uma pessoa otimista! É bom conviver com você, mas o
presente ainda não será seu. Passe-o a quem você acha COMPETENTE.
9 – COMPETENTE – Competentes são pessoas capazes de fazer bem todas as
atividades a elas confiadas e em todos os empreendimentos são bem sucedidas,
porque foram bem preparadas para a vida. Essas são pessoas competentes
como você. Mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera
CARIDOSO.
10 – CARIDOSO – A caridade é paciente, não busca seus próprios interesses e
está sempre pronta a ajudar, a socorrer. Você que é assim tão perfeito na
caridade, merece o presente. Mas mesmo assim, passe o presente a quem você
acha PRESTATIVO.
11 – PRESTATIVO – Prestativo é aquela pessoa que serve a todos com boa
vontade e está sempre pronto a qualquer sacrifício para servir. São pessoas
agradáveis e todos se sentem bem em conviver. Você bem merece o presente.
Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que é um ARTISTA.
12 – ARTISTA – Você tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza,
luz, vida, harmonia a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz.
Admiramos você que é realmente um artista, mas o presente ainda não é seu.
Passe-o a que você acha que tem o espírito de LIDERANÇA.
13 - LÍDER – Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou
grupos, com capacidade, dinamismo e segurança. Confiamos em você, que é
líder, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais
HONESTO.
14 – HONESTO – Honestidade, é fazer com que os outros acreditem em você por
que és virtuoso e tem compostura. Honra sua palavra através de suas atitudes.
Mas o presente ainda não é seu, passe-o para aquele que achas ser PACIENTE.
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15 – PACIÊNCIA – Parabéns, pois tens sempre paciência em esperar por sua
vez. Ser tranqüilo. O presente ainda não é seu, tranquilamente encontre um
colega para passar o presente que consideras LEAL.
16 – LEALDADE – Você é um amigo fiel, honesto. E fiel aos seus compromissos.
Por ser assim tão leal bem que merecia o presente, mas ainda não é seu, passe-o
para quem consideras GENTIL.
17 – GENTIL – Gentileza, é tratar os outros com delicadeza, brandura, ser
amável. Por ser assim tão gentil passe o presente para quem consideras
TOLERANTE.
18 – TOLERÂNCIA – Ser tolerante é ter paciência em ouvir e compreender os
colegas. Respeita a opinião dos outros, que desculpa. Passe o presente para
quem achas ser SIMPÁTICO.
19 – SIMPÁTICO – simpatia é através de um olhar, sorriso ou gesto expressar
compaixão, amor, carinho. Com toda essa simpatia passe o presente para quem
consideras uma pessoa ELEGANTE.
20 – ELEGÂNCIA - Parabéns! Elegância, beleza completam a criação humana e
sua presença torna-se marcante, mas o presente ainda não será seu passe-o
para quem consideras JUSTO.
21 – JUSTO – Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade.
Procurando dar a cada um o que é seu. Passe o presente para quem consideras
GENEROSO.
22 – GENEROSO – Ser generoso é uma qualidade fantástica, e essa
generosidade ajudará na transformação da sociedade. Por ser uma pessoa
generosa, não vai querer o presente só para você. Abra o presente e distribua
voluntariamente com seus colegas o presente, desejando-lhes FELICIDADES.
Esta dinâmica foi adaptada de “tiobil”: site - http://www.tiobill.com.br/
EXPECTATIVAS E PONTOS GERAIS DE REFLEXÃO SOBRE O MÓDULO II.
- Auto-estima, capacidade de resolver conflitos internos, consideração dos
sentimentos das pessoas que o cercam.
- Auto-conhecimento, administração das emoções. Ética social e empatia, auto-
motivação, arte de relacionamento, aprimoramento da comunicação.
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- Jogos Cooperativos e inclusão social.
- Atitudes éticas, ajuda mútua, união. A necessidade do outro.
- Conscientizar o aluno da importância da colaboração entre os colegas.
- Respeito pelas pessoas e pela natureza.
- Diferenças individuais: cada qual com seu talento;
- Desigualdades e preconceitos; Reconhecer seu potencial, superar suas
dificuldades e melhorar sua auto-estima. Discutir conceitos do que é certo e
errado. O que é ruim para um não pode ser bom para o outro? O que era certo
antigamente não pode ser errado hoje? (novas descobertas). Qual nosso bem
mais precioso?
Temos que proporcionar algo para que as pessoas sejam mais
preocupadas com o bem estar do outro (querer o bem para o outro). Devemos
primar por ações humanizadoras, que aqui são muito bem definidas por Orlick
(1989), que sintetiza o que é uma relação humanizadora e desumanizadora:
Uma relação humanizadora reflete qualidades como bondade, consideração, compaixão, compreensão, cooperação, amizade e amor. Uma relação desumanizadora é caracterizada por uma falta de interesse para com o sofrimento do outro, pela crueldade, brutalidade, e a desconsideração geral para com os valores humanos (p. 76).
MÓDULO 3
- JOGOS COMPETITIVOS / JOGOS COOPERATIVOS
Quando os esportes foram criados o objetivo deles não era essa
competição exacerbada que hoje se vê. Era mais um meio para que as pessoas
fizessem uma atividade física e se divertissem (uma forma de se recrear e se
exercitar).
A competição que ocorre em nossa sociedade está sendo refletida dentro
das escolas e também nas aulas de Educação Física, gerando atitudes
agressivas e de desprezo e discriminação. O individualismo impera e os alunos
pensam em ser o melhor a qualquer preço e deixam de lado os valores humanos.
Ocorre então, a competição excessiva nas aulas de Educação Física, levando a
conflitos e desconfortos, principalmente para os alunos que tem menor habilidade,
sendo estes rejeitados e excluídos.
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A Educação Física em sua prática está fortemente ligada ao esporte
desde que foi incluído ao currículo escolar. O esporte culturalmente, no mundo
ocidental, se relaciona com a competição, sendo que, nas atividades realizadas
durante as aulas de educação física, muitas vezes, elas podem fomentar atos
agressivos, gerar a exclusão e atitudes de violência, desrespeito, ou seja, valores
e atitudes socialmente indesejáveis. Numa sociedade capitalista como a nossa
onde só os melhores se sobressaem e esses valores sociais passam a fazer parte
e influenciar as aulas. Para Gonçalves (1997), o ser humano é um eterno
aprendiz, e necessita desde cedo desenvolver a capacidade de pensar, agir, e
interagir com o meio em que vive, ser crítico e consciente. Aprende então, a
analisar, compreender e transformar, criar novos meios para resolver os
problemas e superar desafios, selecionando os dados importantes, estabelecendo
relações de ajuda mútua. Acreditando nas palavras da autora, a seguir, serão
mostradas estratégias/atividades que possibilitam a (re)discussão da competição.
Serão analisados alguns filmes referente a violência nos esportes. Porque
será que ela acontece?
Podemos visualizar nos filmes a seguir a violência que ocorre nos
diferentes esportes. Segue abaixo os endereços:
http://www.youtube.com/watch?v=bmKNazMshnY&feature=related – violência no
futebol – visitado dia 15/06/2011 – Mostra várias situações de faltas, agressões e
brigas que ocorrem em diferentes jogos de Futebol de Campo, em diferentes
países. Essas agressões ocorrem entre jogadores e contra a arbitragem. É um
absurdo o que a competição exacerbada faz, parecem lutar pela sobrevivência.
http://www.youtube.com/watch?v=tuyKZJUXweU&feature=related – violência no
handebol – visitado dia 15/06/2011. – A violência ocorre nos jogos abertos, na
modalidade de Handebol, inicia entre dois jogadores e termina em pancadaria
entre todos os jogadores e alguns integrantes da torcida. Este é um exemplo a ser
seguido? Tudo para vencer?
http://www.youtube.com/watch?v=zpU-UwbOXYw&NR=1&feature=fvwp –
violência no basquetebol – visitado dia 15/06/2011. Final dos Jogos Regionais em
São Paulo. Uma loucura, todos se batendo, chutes, socos e provocações. O
vencer é mais importante. Super agitados. Ser o Campeão é isso? As atitudes
desses atletas, isso é inconcebível, inaceitável.
18
A Educação física escolar não prioriza a competição. Mas também não a
descarta. Toda criança precisa também de vitórias, caso contrário sua auto-
estima pode se tornar baixa. Temos que proporcionar experiências de sucessos e
vitórias. Para Brotto (2001), a criança tem que aprender COM o perder e COM o
ganhar, ao invés de aprender a perder e ganhar.
http://www.youtube.com/watch?v=Le_-DfFYS5U – “Vencer sim, mas
sozinho não”, ocorreu nas Olimpíadas especiais de Seattle, onde nove
participantes com deficiência mental ou física participavam de uma corrida de 100
metros. Ao sinal todos partiram, e um deles caiu e começou a chorar então todos
pararam e voltaram para ajudar o garoto. Uma garota com Síndrome de Down lhe
beijou e disse que já ia sarar. Então todos juntos seguiram o percurso e passaram
pela linha de chegada juntos e de mãos dadas.
Esses exemplos devem ser seguidos, vamos fazer uma análise dos filmes
que foram passados referentes à violência em diferentes esportes e a ajuda
mútua. Qual foi seu sentimento quando assistiu a cada um dos filmes? O que Eu
posso fazer para o Outro? Ou pelo Outro? Que tipo de sociedade eu quero?
Violenta, insensível? Ou uma sociedade onde prima pela ajuda mútua, o respeito,
companheirismo e a cooperação? Temos que valorizar a todos, pois fazem parte
deste mundo. Reconhecer o presente, o momento em que estamos vivendo.
Somos influenciados pela sociedade na qual estamos inseridos, somos educados
ou condicionados a competição ou a cooperação. Temos que perceber o que está
acontecendo e o porquê isso ocorre, e dizer não a agressividade e a violência.
- VALORES HUMANOS – respeito, solidariedade, cooperação, união do
grupo para superação de dificuldades, amizade, entre outros.
- Nós somos atingidos diariamente por essa sociedade capitalista e competitivista
que exclui a maioria das pessoas. Temos que fazer algo para minimizar esses
efeitos destrutivos. Há várias formas de se ver o mundo e de se estar no mundo,
temos que mostrá-las e fazer as opções, com orientações construtivas dos
docentes.
Sugestão de Filmes:
- SEMPRE AMIGOS – é um drama, lançado em 1998. O jovem Kevin Dillon
(Kieran Culkin) e sua mãe (Sharon Stone) mudam para a casa ao lado de Maxwell
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Kane e seus avós. Uma nova vida começa para os dois meninos. Max, de 13
anos, é um gigante. Devagar na escola e sem coragem, nunca teve amigos. Já
Kevin, tem problemas de nascença nas pernas, mas compensa as dificuldades
físicas com cérebro de gênio. Unidos, Kevin dá a Max suas idéias e Max dá a
Kevin a habilidade de se mover rapidamente. Uma amizade fantástica que dá
força e coragem para que ambos enfrentem as adversidades da infância com o
poder da imaginação.
- ANIMAIS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS: Animação. Filme lançado em
2011. Um grupo de animais vive em paz em território africano, até que um dia a
água simplesmente desaparece. Eles investigam o que pode ter ocorrido e
descobrem que os homens construíram uma imensa represa que deixou o local
onde vivem totalmente sem água. Para reverter esta situação, os animais
resolvem se unir e partir para a guerra contra os humanos.
- OS SEM FLORESTA, A ERA DO GELO, O BICHO VAI PEGAR, BERNADO E
BIANCA, dentre muitos outros filmes, mostram que necessitamos do outro para
sobreviver. Fala da amizade, cooperação, solidariedade, ajuda mútua e de
objetivos em comum.
Atividades:
- NOITE E DIA: Dois grupos dispostos em fila sobre duas linhas distantes mais ou
menos 5 metros um grupo do outro. Sendo um grupo denominado noite e o outro
denominado dia. Quando o facilitador disser “Noite” este grupo foge e o grupo do
dia tenta pegar o maior número de colegas para fazer parte de seu grupo. Se
disser “Dia” o grupo da Noite tenta pegar e o dia foge. Nesta atividade os alunos
estão constantemente mudando de grupo.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Que equipe venceu? Essa atividade foi legal?
Conhecem outra atividade parecida?
- PEDRA - PONTE – ÁRVORE: Podemos realizar esta atividade com três alunos
sendo pegadores, os demais alunos dispersos na quadra ou pátio. A Pedra (quem
for pego ficará agachado, e para ser salvo algum colega terá que pular por cima),
Ponte (quem for pego formará uma ponte tocando os pés e as mãos no chão, e
para ser salvo algum colega terá que passar por baixo), Árvore (quem for pego
20
ficará em pé com os braços afastados para a lateral na altura dos ombros, para
ser salvo algum colega terá que passar por baixo de seus braços). No decorrer da
atividade os pegadores podem ser substituídos.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Ajudar é bom? Quem conseguiu salvar mais
colegas? Foi salvo por alguém?
- NUNCA TRÊS: os alunos dispersos pelo espaço em duplas, porém, estas
duplas não fogem, ficam onde estão. Temos que ter um fugitivo e um pegador. O
aluno que está fugindo para não ser pego, segura na mão de um colega da dupla,
sendo que o da outra extremidade passa a ser o pegador, e o que está pegando
passa a ser o fugitivo. Nesta atividade ocorrem as trocas de direção, de função.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam da atividade? Foi difícil? Todos
aceitaram em segurar a mão de um colega? Podemos realizar esta atividade de
outra forma? Podemos utilizar bolas na execução desta atividade?
- CAÇADOR (QUEIMADA) TRADICIONAL: Duas equipes, uma em cada quadra
tendo os reservas. Quem for queimado terá que ficar na reserva (ou base), até
que uma equipe seja a vencedora, isto é, aquela que conseguir queimar todos da
outra equipe. (Historicamente falando é um jogo de guerra, com o objetivo de
“matar” o oponente. Muitas atividades que aprendemos surgiram como forma de
demonstrar do que ocorria na realidade em épocas passadas).
- CAÇADOR (QUEIMADA) COOPERATIVA: Criar com os alunos um caçador
cooperativo. Achar um meio para que ninguém seja eliminado.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Foi difícil criar este jogo? Houve cooperação dos
colegas? Aceitaram as sugestões de todos os colegas? Você se sentiu útil?
- CAÇADOR DE UM CAMPO: Um aluno fica no centro do campo e os demais
ficam dispostos ao redor fora das linhas. Todos vão passando a bola e tentando
queimar aquele que está dentro da quadra. Aquele que conseguir queimar irá
para dentro da quadra. O jogo termina quando todos conseguiram queimar
alguém que está dentro da quadra, podendo acertar em qualquer um que estiver
dentro. Os alunos que estiverem dentro terão que fugir dentro do espaço do
21
campo. Ninguém é excluído. Sugere-se, posteriormente, fazer de forma inversa,
começando com muitos dentro da quadra e os queimados vão saindo para tentar
queimar algum colega que está dentro da quadra, e podemos também incluir mais
bolas.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam deste jogo? Todos participaram
efetivamente da atividade? Alguém se sentiu excluído? Foi mais difícil queimar
um colega ou fugir para não ser queimado?
- CAÇADOR DO CONTRÁRIO: Joga-se com duas equipes. Uma equipe em cada
quadra. Um aluno dentro da quadra de voleibol (o fugitivo que todos tentarão
queimar) no campo de cada equipe. Os demais alunos ficam fora (na reserva) em
volta da quadra. Aquele discente que queimar o aluno da outra equipe que está
dentro da quadra entrará no seu campo. Todos terão a possibilidade de jogar a
bola e só acaba quando todos estiverem dentro da quadra, ou seja, quando todos
conseguiram queimar alguém que está dentro da quadra da outra equipe.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Alguém se sentiu excluído? Foi difícil queimar os
colegas? Todos passaram a bola? Conhecem um jogo similar a esse? Vamos
encontrar uma forma diferente para fazer este jogo?
- VOLEIBOL: Conforme as regras oficiais vigentes (competitivo).
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam deste jogo? Todos participaram?
Sentiu-se útil no desenvolvimento da atividade, ou se sentiu excluído? Foi fácil ou
difícil realizar este jogo?
- VOLEI PEGA: Divide-se a turma em duas equipes, sendo que uma equipe fica
em um lado da quadra e a outra no lado oposto. O jogo inicia com o saque e a
outra equipe executará 3 ou 5 passes, conforme as possibilidades dos alunos.
Toda vez que a bola cair no campo contrário, à equipe que deixou cair a bola sai
correndo para fugir tendo que tocar em algum lugar determinado pelo facilitador, e
a outra equipe tenta pegar os fugitivos. Aquele que for pego passa a fazer parte
da outra equipe. Os alunos podem ficar dispostos livremente na quadra de
voleibol, mas temos que ter o cuidado para que todos possam participar do jogo,
tocando na bola e mudando de posição quando necessário. De acordo com o
22
grau de conhecimento do esporte podemos fazer o rodízio ou simplesmente
colocar os alunos que estavam na defesa para o ataque e vice-versa.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Quais as dificuldades encontradas no decorrer do
jogo? Como podemos modificar este jogo? Houve a necessidade da colaboração
de todos na realização do jogo?
- VOLEIBOL REDE VIVA: Três grupos. Um grupo fica no lugar da rede e os
outros dois se posicionam normalmente em cada lado da quadra. Temos duas
possibilidades de se iniciar o jogo. Primeiro, o facilitador joga a bola para a direita
ou esquerda, e então os alunos recebem a bola e efetuam 3 toques, ou o número
a combinar, e lançam a bola por cima da rede. A equipe que errar irá no lugar da
rede e a equipe que estiver na rede ocupa o lugar na outra equipe.
VARIAÇÃO: Continuamos com as três equipes nas mesmas posições, mas um
aluno da equipe efetuará o saque e a outra receberá e dará os toques
necessários para passar para o outro lado. Mas, agora apenas o aluno que errar
irá para a ponta da rede e o da outra extremidade da rede ocupará o lugar dela na
quadra. Nesta variação os alunos farão rodízio toda vez que conseguirem passar
a bola para a outra quadra fazendo com que o jogo fique movimentado, e que os
alunos fiquem constantemente atentos.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Quais as dificuldades encontradas para a
realização do jogo? O grupo ajudou? Alguém se sentiu excluído ou com
dificuldades em participar? Gostaram do jogo? Vamos fazer outra variação das
regras?
- DANÇA DA CADEIRA TRADICIONAL: As cadeiras dispostas em círculo, mas,
uma cadeira a menos que o número de participantes. Os alunos andam em volta
das cadeiras e quando a música para, sentam-se nas cadeiras. Aquele que ficou
sem cadeira para sentar, terá que sair da brincadeira até que reste apenas um
participante.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Gostaram desta atividade? Houve a exclusão?
Quantos venceram este jogo? Qual foi seu sentimento quando teve que sair da
brincadeira? Houve trapaças? Alguém burlou as regras?
23
- DANÇA DA CADEIRA COOPERATIVA: As cadeiras dispostas em círculo, em
menor número que os participantes. Quando a música pára todos os participantes
deverão sentar. Neste momento os alunos dividem as cadeiras. O objetivo é que
todos possam sentar de alguma forma numa cadeira. As cadeiras serão retiradas
paulatinamente até que reste apenas uma cadeira. Será que todos conseguirão
sentar? Variação: não tiramos as cadeiras então todos brincam da dança das
cadeiras sem que ninguém seja excluído da atividade. Pode-se ser feito com
arcos no solo.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam desta atividade? Todos
participaram? Alguém se sentiu excluído? O que vocês sentiram ao realizar esta
atividade? Alegria, tristeza? O que mais? Quem quer sugerir outra forma?
- HANDEBOL: jogo normal com algumas regras do handebol oficial. Este jogo
será realizado de forma competitiva.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que sentiram ao realizar este jogo? Foi difícil?
Todos tiveram a oportunidade de tocar na bola, passar e arremessar? Como
poderíamos mudar as regras deste jogo para que todos participem, aprendam, e
ajudem o outro? Vamos tentar modificar de forma que todos sejam beneficiados?
- HANDEBOL COM 10 PASSES: Duas equipes efetuarão passes entre si até
conseguirem realizar 10. A outra equipe tentará interceptar a bola. Mas, quem
estiver com a bola não pode ser tocado, empurrado. Marca ponto aquela equipe
que conseguir efetuar os 10 passes consecutivos, sem que o passe seja
interceptado. Variação: quem estiver com a bola e for tocado (encostado) perde a
posse de bola. Pode ser uma brincadeira em círculo (com um ou mais alunos no
meio tentando pegar a bola) ou em forma de jogo.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam deste jogo? Houve a participação
efetiva de todos? O que poderíamos mudar para que o jogo fique mais dinâmico,
mas sem excluir ninguém?
- CAÇADOR GOL: duas equipes, uma em cada lado da quadra, e um reserva-
goleiro. Aquele aluno que for queimado terá que ficar na lateral da quadra.
Quando um colega de sua equipe conseguir segurar a bola, sem que a mesma
24
tenha tocado o solo, vai até a linha da área de gol e arremessa para o gol. Se
conseguir fazer o gol ele salva todos de sua equipe que foram queimados. E o
jogo continua com o goleiro arremessando e tentando queimar alguém da outra
equipe. Se o goleiro defender continua o jogo normalmente.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Quantos conseguiram salvar seus colegas?
Gostou de ajudar? Outras regras poderiam ser incluídas neste jogo? Todos
participaram?
- CAÇADOR SEM LIMITES: os alunos dispostos pela quadra livremente. O
facilitador joga a bola para cima e aquele aluno que interceptar a bola inicia o jogo
tentando queimar os colegas. O aluno que for queimado não sai da brincadeira,
apenas fica agachado, podendo se salvar quando conseguir pegar a bola ou
quando tocar em algum colega que passar perto dele. O colega que foi tocado
ficará em seu lugar. E assim sucessivamente.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que vocês acham que esse jogo desenvolveu?
Você se sentiu excluído? Conseguiu arremessar a bola? Alguma sugestão de
variação da brincadeira?
- GUARDA DA TORRE: dentro de um círculo colocamos garrafas ou cones e um
ou dois alunos deverão defender esta torre. Os demais alunos ficam fora do
círculo com várias bolas que lançam em direção à torre tentando acertá-la. Aquele
que conseguir derrubar a torre ficará no centro para ser um defensor e o outro
ficará fora do círculo passando a ser um atacante. E assim sucessivamente.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Foi difícil derrubar a torre? Todos receberam a
bola para acertar a torre? Foi mais difícil acertar a torre ou defendê-la? Qual outra
maneira de realizar a atividade?
EXPECTATIVAS E PONTOS GERAIS DE REFLEXÃO SOBRE O MÓDULO III
Discussão dos valores encontrados nas atividades e jogos cooperativos e
competitivos. Possibilidades de jogos que todos possam participar onde se
entenda a individualidade e a diversidade. Revisar os esportes e suas regras para
a prática nas aulas de Educação Física. Entendimento do porque fomos
25
acostumados só a competir e suas possíveis repercussões e conseqüências.
Como levar estas possibilidades cooperativas para as brincadeiras e jogos fora da
escola.
Formar três grupos com os alunos, esses grupos farão uma pesquisa
referente cooperação e jogos cooperativos, onde e em que situações ocorrem a
cooperação no Brasil e no mundo. Sugerir ou apresentar as tabelas de Soler e
Brotto. Os alunos farão cartazes referentes o assunto “Cooperação e Jogos
Cooperativos”, que serão colocados na sala de aula. Neste momento ler e
conversar referente o assunto, levantar questões.
A seguir serão mostrados exemplos de três aulas com tendência
cooperativa. Pode-se verificar que em algumas aulas existem muitas atividades.
Não se conseguiria ministrá-las numa só. Mas, a ideia foi proposital com o intuito
de mostrar maior número de brincadeiras/jogos. A recomendação é dar
continuidade nas próximas aulas.
Primeira aula
Objetivos:
-Integração, socialização, cooperação entre alunos e professor.
-Estimular a noção espaço-temporal, a participação e a percepção da
necessidade de cooperação entre os alunos, através de atividades com corda,
que poderão ser sugeridas pelos alunos.
1- PEGA CORRENTE: Todos à vontade, um será o pegador. Aquele que o
pegador tocar, segura sua mão, procurando pegar outro. Quem vai sendo pego
forma uma corrente que, ao chegar ao número oito divide-se em duas correntes
de quatro e segue a brincadeira.
VARIAÇÃO: PEGA-FOGE temos que ter o mesmo número de fugitivos e
pegadores em corrente, ou seja, uma corrente com três fugitivos e outra corrente
com três pegadores, ou várias correntes fugitivas e outras que estarão pegando.
Podemos criar outras variações junto aos alunos.
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2- ATIVIDADE COM CORDA: Com uma corda grande, os alunos deverão ficar em
fila e um por vez passar por baixo da corda não podendo deixar “batida vazia”, ou
seja, sem que alguém passe por baixo da corda enquanto ela está sendo batida.
Cada aluno que passar conta um ponto, vamos ver quantos pontos esta turma
consegue? O que vocês acham? Vocês conseguirão passar por baixo, sem deixar
batida vazia até quantas vezes? Neste momento os alunos colocarão metas que
tentarão atingir.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Os alunos terão que achar um meio para que o
grupo consiga realizar a atividade. Há a necessidade de se fazer um trabalho em
equipe, cooperar e melhorar o relacionamento entre os colegas. Conhecem
alguma outra atividade com corda onde a turma toda possa participar? Ou vamos
criar outra atividade utilizando corda ou outros materiais?
3- Utilizando-se de uma corda bem grande, todos os alunos tentam pular juntos,
quem errar vai saindo até que reste apenas um. Nesta atividade ocorre de certa
forma a exclusão, pois, aqueles que não conseguirem pular junto com os colegas
terão que sair, mas nesta situação nem sempre é por não ter habilidade em pular
corda e sim por um atrapalhar o outro de certa forma.
4- CERCA ELÉTRICA: Com uma grande corda (ou um elástico) amarrada
formando um grande círculo, podendo ser amarrada em postes, criando uma
grande cerca elétrica com certa altura. O grupo todo dentro desta cerca. O
facilitador explica que o grupo terá que arrumar uma forma de sair desse cercado
sem tocá-la. O grupo terá que trabalhar em equipe e tentar passar as pessoas por
cima dessa cerca elétrica (SOLER, 2006).
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que é necessário fazer, ou como fazer para que
todos consigam sair da cerca elétrica sem tocá-la? Pois se um aluno tocar na
cerca, todos voltam para dentro da cerca. Como será que podemos fazer? O
que perceberam? Conseguiram sozinhos realizar a tarefa? Foi melhor com o
grupo? Alguém não colaborou? Em grupos vocês poderiam elaborar uma
atividade parecida com essa?
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Segunda Aula
Objetivos:
- Integração, participação, cooperação e resolução de problemas;
- Praticar fundamentos de passe, drible, e formas de deslocamento com e sem
bola;
1- Os alunos dispersos dentro da quadra de voleibol e um ou mais alunos com
uma bola de basquetebol ou handebol terão que quicar a bola e tentar pegar
algum colega. O que for pego passa a ser o pegador. O facilitador utilizará as
bolas conforme a realidade de sua escola com o número de bolas que tem de
cada modalidade, podendo utilizar de borracha ou de voleibol.
2- Alongamento utilizando-se de sugestões e demonstrações (um ou mais alunos
demonstram formas de alongamento) feitas pelos alunos, com orientações do
docente.
3- Variação da primeira atividade. No mesmo espaço com mais ou menos quatro
pegadores, eles terão que se organizar para pegar algum colega, pois só valerá
se todos estiverem juntos. Terão que encontrar a solução. De que forma
conseguiremos pegar alguém do grupo? Depois o facilitador trocará os
integrantes dos pegadores para que todos passem pela experiência de fugitivo e
pegador. Podemos ainda, para que os alunos se movimentem bastante, colocar
dois ou três grupos que estarão pegando, e aquele que for pego fica na direita e o
da esquerda passa a ser fugitivo. Podemos construir com os alunos diferentes
formas de se fazer esta atividade, buscando e aceitando sugestões dos mesmos.
4- Formar pequenos grupos com cinco alunos, o que está de posse de bola terá
que pegar um dos colegas (que poderá ser diferenciado usando um colete de cor
diferente), e os outros três tentarão impedi-lo de pegar o aluno que está fugindo.
Nesta atividade também todos do grupo terão que passar por todas as posições
(pegador, fugitivo e defensor). Deve-se variar a composição dos defensores (dois
e depois um).
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5- Separar a turma em dois ou mais grupos conforme o número de alunos que
tem na turma. Cada grupo ficará de um lado da quadra de voleibol dispostos em
círculo. A atividade inicia com o aluno do círculo jogando a bola para o aluno do
centro. E em seguida deve ocupar o lugar deste. O aluno que está no centro joga
a bola para o próximo aluno do círculo e irá para o lugar dele e assim
sucessivamente até que todos tenham passado pelo centro. Variação:
Posteriormente ao observarmos que os alunos estão conseguindo desenvolver a
atividade podemos colocar duas pessoas no centro e executar a atividade
utilizando-se duas bolas.
6- HANDEBOL COM 10 PASSES: Duas equipes dispersas pela quadra.
Efetuarão passes entre si, até o número de 10 passes, a outra equipe tentará
interceptar a bola. Mas, quem estiver com a posse da bola não pode ser tocado,
empurrado, entre outras regras que podem ser construídas junto com os alunos.
A equipe que conseguir efetuar os 10 passes consecutivos, sem que seja
interceptado o passe, poderá então arremessar a bola para o gol tentando acertar
um dos cones que estarão distribuídos sobre a linha do gol. Variação: quem
estiver com a bola e for tocado (encostado) perde a posse de bola. Pode ser uma
brincadeira em círculo (com um ou mais alunos no meio do círculo tentando pegar
a bola) ou em forma de jogo.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam deste jogo? Houve a participação
efetiva de todos? O que poderíamos mudar para que o jogo fique mais dinâmico,
mas sem excluir ninguém?
7- QUEM NÃO FALA PAGA: Alunos em círculo e um no centro, que ficará atento,
pois o facilitador falará o nome de uma pessoa que estiver no círculo. Esta deverá
dizer o nome de outra pessoa do círculo, e assim sucessivamente, antes de ser
tocada pela pessoa do centro. Caso for tocada antes de falar o nome deverá
trocar de lugar com a pessoa do centro.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: participação de todos nas atividades, importância
do grupo, e do empenho de todos. Valorização do outro, inclusão. Quais as
dificuldades encontradas?
29
Terceira aula:
Objetivos:
- Praticar fundamentos de passe e arremesso;
- Vivenciar deslocamentos, parada brusca e mudança de direção;
- Fazer com que os alunos tenham condições de participar de todas as atividades.
1- NUNCA TRÊS: os alunos dispersos pelo espaço em duplas, sendo que estas
duplas não fogem, ficam onde estão. Deve haver um fugitivo e um pegador. O
aluno que está fugindo para não ser pego segura a mão de um colega da dupla,
sendo que o da outra extremidade passa a ser o pegador, e o que está pegando
passa a ser o fugitivo. Nesta atividade ocorrem as trocas de direção e de função.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que acharam da atividade? Foi difícil? Todos
aceitaram em segurar a mão de um colega? Esta atividade pode ser feita de outra
maneira? Qual? Podemos utilizar bolas na execução desta atividade?
2- CAÇADOR SEM LIMITES: os alunos dispostos pela quadra livremente. O
facilitador joga a bola para cima, aquele aluno que interceptar a bola inicia o jogo
tentando queimar os colegas. O aluno que for queimado não sai da brincadeira,
apenas fica agachado, podendo se salvar quando conseguir pegar a bola, ou
quando tocar em algum colega que passar perto dele, então o colega que foi
tocado ficará em seu lugar. E assim sucessivamente. O espaço pode ser
restringido e/ou também colocar mais bolas.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que vocês acham que esse jogo desenvolveu?
Você se sentiu excluído? Conseguiu arremessar a bola?
3- CAÇADOR GOL: duas equipes, uma em cada lado da quadra, e um reserva-
goleiro. Aquele aluno que for queimado terá que ficar na lateral da quadra.
Quando um colega de sua equipe conseguir segurar a bola, sem que a mesma
tenha tocado o solo, vai até a linha da área de gol, e arremessa para o gol. Se
conseguir fazer o gol ele salva todos de sua equipe que foram queimados, e o
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goleiro arremessa tentando queimar alguém da outra equipe, e o jogo continua.
Se o goleiro defender continua o jogo da mesma forma.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: Quantos conseguiram salvar seus colegas?
Gostou de ajudar? Podemos incluir neste jogo outras regras? Todos
participaram?
4- BOLA QUENTE: Alunos em círculo, com uma bola passam-na de mão em
mão. Outro colega ficará de costas para o círculo (fora dele) e falará quando a
bola não poderá ser mais passada (“bola quente”). Aquele que ficar com a bola
“quente”, deverá dizer de como gosta que o chamem, lazer preferido (os alunos
darão sugestões). Então troca-se o aluno que está fora do círculo.
QUESTÕES E DISCUSSÕES: O que podemos levar para nossa vida? O que
vocês aprenderam nesta aula? Houve a inclusão de todos? Como foi a
participação efetiva de todos nas atividades?
MATERIAL BIBLIOGRÁFICO DE APOIO:
A seguir serão colocados alguns conteúdos sobre a idéia
cooperativa/integrativa e de jogos cooperativos que ajudarão subsidiar as
discussões.
Para Orlik (1989), essa competição exacerbada presente nas atividades
esportivas é o reflexo da sociedade capitalista, que prioriza o individualismo, ser o
melhor. Assim, o desempenho e os resultados tornam-se tão importantes que
acabam por isolar, criar muros e separar cada vez mais os indivíduos dificultando
as relações sociais de convivência. Os resultados são tão valorizados que o jogo
pode se tornar um “vale tudo” para ganhar, não importando “o como vencer”. Com
isso, normalmente surgem as trapaças, as enganações, o burlar de regras, o
desrespeito, até a eliminação do outro. Só que sem o outro, a gente não
sobreviveria, ou nem existiria. Dependemos uns dos outros para que ocorra o
jogo, a brincadeira ou o esporte.
Jogos cooperativos é um possível caminho para estabelecimento da
reflexão e da convivência, da melhora da auto-estima, da confiança em si e nos
colegas, da valorização do ser humano e de suas habilidades e competências,
oferecendo igualdade de condições para o crescimento pessoal e,
31
consequentemente, para uma melhor qualidade de vida. Os Jogos Cooperativos
facilitam a aproximação e a aceitação. A ajuda mútua do grupo torna-se essencial
para alcançar o objetivo final. Jogos Cooperativos são feitos para unir as pessoas
e a preocupação não é de ganhar e sim de divertir e de descontrair (ORLICK,
1989).
Erich Fromm (apud BROTTO, 2001, p. 38) traz uma valiosa contribuição,
pois ao analisar culturas primitivas constatou que as sociedades orientadas para a
vida, ou seja, onde há maior ocorrência de atitudes cooperativas possuem
atitudes não-violentas, a quase ausência de crime e guerra, as crianças são
tratadas com amor e bondade, igualdade entre homens e mulheres, pouca
competição, muita cooperação, vivendo em uma atmosfera de confiança, auto-
estima e bom humor.
Já nas sociedades mais destrutivas, onde há excesso de competição,
prevaleceu a violência interpessoal, agressividade e crueldade (entre eles e com
os de fora da tribo), a atmosfera geral é de hostilidade, medo e tensão, ênfase na
propriedade privada. O autor não fez referência, mas a impressão que se tem é
que a sociedade mais destrutiva é a qual vivemos.
Somos socializados e socializamos os outros para a Cooperação e Competição através da educação, da cultura e da informação. Portanto, tornar a sociedade Cooperativa ou Competitiva é uma ação política, isto é, uma arte pessoal e coletiva capaz de realizar o melhor (im)possível para todos (BROTTO, 2001, p. 39).
Soler (2009, p. 62) ao observar vários grupos jogando percebeu algumas
características no comportamento das pessoas nestas duas formas de jogar e
viver, que serão apresentadas na próxima tabela.
Comportamento competitivo Comportamento cooperativo
Lutando para vencer sozinho, não importando
as armas que tenha que usar Negociando para resolver conflitos de modo
que todos possam vencer.
Revanche . Perdão .
Exclusão dos menos hábeis
Inclusão de todas as diferenças.
Vencer ou perder como fins em si mesmos. Vencer ou perder como meio para um novo
32
aprendizado.
Jogos de guerra Jogos de paz
Nós jogando contra eles Nós jogando com eles
Comparando. Apreciando.
Ordenando.
Sugerindo.
Culpa pela derrota ou vitória.
Responsabilidade pela vitória ou derrota.
Medo, inveja, ódio, ambição em vencer Coragem, solidariedade, amor, e vontade em
continuar jogando.
Cada um por si. Interdependência.
Sempre o mesmo líder. De preferência o
melhor jogador Liderança compartilhada. De preferência que
todos possam vivenciar essa liderança
Jogo com final previsível. Assim que se atinge
o objetivo final perde a graça. Jogo infinito continua enquanto o grupo se
dispõe a jogar.
Tabela 1: Comportamento competitivo e cooperativo. Fonte: Soler (2009, p. 62)
Brotto (2001) apresenta tabela sobre a situação cooperativa e competitiva.
SITUAÇÃO COOPERATIVA SITUAÇÃO COMPETITIVA
Percebem que o atingir de seus objetivos é, em
parte, consequência da ação dos outros
membros.
Percebem que o atingir de seus objetivos é
incompatível com a obtenção dos objetivos dos
demais.
São mais sensíveis às solicitações dos outros. São menos sensíveis às solicitações dos outros.
Ajudam-se mutuamente com frequência. Ajudam-se mutuamente com menor frequência.
Há maior homogeneidade na qualidade de
contribuições e participações.
Há menor homogeneidade na quantidade de
contribuições e participações.
A produtividade em termos qualitativos é maior. A produtividade em termos qualitativos é menor.
A especialização de atividades é maior. A especialização de atividades é menor.
Tabela 2: comparação entre situação cooperativa e competitiva.
Fonte: Brotto (2001, p.27)
A seguir será apresentada a tabela de Brotto,(2001) sobre jeitos de ver-e-
viver o jogo da vida.
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VER /
VIVER
OMISSÃO
(Individualismo)
COOPERAÇÃO
(Encontro)
COMPETIÇÃO
(Confronto)
Visão do
Jogo
• Insuficiência.
• É impossível.
• Separação.
• Suficiência.
• Possível para
todos.
• Inclusão.
*Abundancia x
Escassez
* Parece possível só
para um.
* Exclusão
Objetivo *Ganhar sozinho.
* “Tanto faz”
* Ganhar juntos. * Ganhar do outro.
O Outro “Quem?” • Parceiro, amigo. • Adversário,
inimigo.
Relação
• Independência.
• “Cada um na
sua”
• Interdependência
• Parceria e
Confiança
• Dependência,
rivalidade e
• Desconfiança.
Ação
• Jogar sozinho
• Não jogar.
• “Ser jogado”.
• Jogar COM.
• Troca e
criatividade.
• Habilidades de
relacionamento.
• Jogar CONTRA
• Ataque e
Defesa
• Habilidades de
rendimento.
Clima do
Jogo
• Monótono
• Denso.
*Ativação, atenção e
descontração.
* Leve.
* Tensão, stress e
contração.
* Pesado.
Resultado • Ilusão de vitória
individual.
• Sucesso
Compartilhado
• Vitória às custas
dos outros.
Consequênci
a
• Alienação,
conformismo e
indiferença.
• Vontade de
continuar
jogando...
• Acabar logo
com o jogo.
Motivação • Isolamento • Amor • Medo
Sentimentos
• Solidão
• Opressão
• Alegria (para
muitos).
• Comunhão (entre
todos).
• Satisfação,
cumplicidade e
harmonia.
• Diversão (para
alguns).
• Realização
(para poucos).
• Insegurança,
raiva,
frustração.
Símbolo • Muralha • Ponte • Obstáculo
Tabela 3: Jeito de Ver-e-Viver. Fonte: BROTTO (2001, p. 61)
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CATEGORIA DOS JOGOS COOPERATIVOS
Orlick (1989) enunciou as diferentes categorias de Jogos cooperativos,
sendo eles:
a) Jogos Cooperativos Sem Perdedores: Onde há apenas uma equipe, ou um
grande grupo com objetivos em comum, tentando superar desafios juntos e
continuar a jogar juntos.
Exemplo de atividade:
DANÇA DA CADEIRA COOPERATIVO: As cadeiras dispostas em círculo, em
menor número que os participantes. Só que quando a música pára todos deverão
sentar. Neste momento os alunos dividem as cadeiras. O objetivo é que todos
possam sentar na cadeira. Aos poucos as cadeiras, uma a uma, deverão ser
retiradas até que reste apenas uma, mas os alunos deverão arrumar uma forma
de sentar nas cadeiras que forem restando. Será que todos conseguirão sentar.
Variação: não tiramos as cadeiras então todos brincam da dança das cadeiras
sem que ninguém seja excluído da atividade. Pode-se ser feito com arcos no solo.
b) Jogos de Resultado Coletivo: Permitem a existência de duas equipes. Cada
membro da equipe coopera dentro da equipe para chegar a um resultado comum.
Exemplo de atividade:
BATER E FUGIR DEPRESSA: O jogo começa com dois times de cerca de sete
jogadores em cada grupo em lados diferentes na quadra de voleibol dividida pela
rede. Sempre que um jogador bater na bola para arremessá-la sobre a rede,
passa correndo por debaixo da rede para o outro lado. Os jogadores tentam fazer
uma alteração completa dos times com o mínimo possível de quedas de bola, ou
sem deixar a bola cair. (ORLICK, 1989). Toda vez que for necessário os grupos
podem parar e conversar para ver o que precisam mudar ou fazer para que se
consiga executar a atividade. Por exemplo: ao passar a bola lançá-la mais alta,
etc.
c) Jogos de Inversão: Ocorre durante o jogo a inversão dos participantes de cada
equipe através do rodízio, ou apenas a inversão do goleador, inversão do placar
ou a inversão total, que seria o ponto e o jogador que pontuou passam a fazer
parte da outra equipe.
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Exemplo de atividade:
INVERSÃO DO GOLEADOR: Neste jogo o aluno que fizer o gol passa a fazer
parte da outra equipe. E dessa forma auxiliará a outra equipe a fazer o gol. Passa
a não ter mais equipes fixas pois aqueles que fizerem gol estarão trocando de
equipe constantemente.
INVERSÃO DE ESCORE: O jogo será realizado conforme os jogos já conhecidos,
mas os pontos feitos pela equipe “A” serão computados para a equipe “B”, e vice-
versa.
INVERSÃO TOTAL: Neste jogo se inverte os goleadores, além do ponto ser
computado para a equipe que levou o gol.
Jogos Semi-Cooperativos: Para que ocorra cooperação entre membros da
mesma equipe, quando esses jovens já estavam habituados a competição, é um
meio para se introduzir os jogos cooperativos. Todos jogam, todos tocam, todos
passam, todos marcam ponto, todas as posições, passe misto, resultado misto
(BROTTO, 2001, p. 85-87).
Exemplo de atividade:
Neste jogo mantém-se a estrutura básica do jogo, mas deixa-se de dar tanta
ênfase na vitória ou derrota. Todos têm as mesmas oportunidades, as regras e os
equipamentos são modificados ou ajustados para possibilitar o sucesso de todos
no jogo. Procurar valorizar a todos do grupo, sem rejeitar. Quando necessário
ocorre à permuta de jogadores de ambas as equipes para que o jogo se torne
prazeroso. Exemplo de regras modificadas para que todos possam participar.
Todos devem tocar na bola, sempre um colega diferente terá que efetuar o chute
a gol, entre outras.
Nas referências e sugestões de bibliografias poder-se-á encontrar mais
informações sobre cooperação/integração e jogos cooperativos.
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REFERÊNCIAS DA UNIDADE DIDÁTICA
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício da convivência. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001. GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação, 2ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. ORLICK, T. Vencendo a Competição. Circulo do Livro, 1989. PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: para a rede pública estadual de ensino. Educação Física. Curitiba: SEED/DEF/DEM, 2008. SOLER, Reinaldo. Educação Física: uma abordagem cooperativa, Rio de Janeiro: Sprint, 2006 SOLER, Reinaldo. Esporte cooperativo: uma proposta para além das quadras, campos e pátios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. SITES:
http://www.tiobill.com.br/ http://www.baixalogofilmes.net http://www.youtube.com http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br http://jogoscooperativosefe.ning.com/page/artigos-e-textos-jogos BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES CORREIA, M. M. Trabalhando com jogos cooperativos. Campinas: Papirus Editora, 2006. CORREIA, Marcos Miranda. Jogos cooperativos e Educação Física escolar: possibilidades e desafios. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 12 - N° 107 - Abril de 2007. Disponível em http://www.efdeportes.com/ CORTEZ, Renata do Nascimento Chagua. Sonhando com a magia dos Jogos cooperativos na escola. Motriz, v.2, nº. 1, junho, 1996. Disponível em: HTTP://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/02n1/V2n1_ART01.pdf COSTA, Ivanete Maria da. Reflexões Críticas Sobre o Uso de Jogos Cooperativos em Escolas com violência Discente. Programa PDE 2007. Professor Orientador Giuliano Gomes de Assis. Disponível na Página do PDE em Produção Didático-Pedagógica.
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COSTENARO, Verani M. F. Pedagogia Cooperativa como Possibilidade de Mudança Qualitativa para as Aulas de Educação Física Sobre o Esporte. Programa PDE – PR, 2009. Professor Orientador Inácio Brandl Neto. Aguardando publicação. DARIDO, S. Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. Guanabara Koogan, 2008. KARPINSKI, PAULA L S. Os jogos Cooperativos: Uma prática possível na EJA. Programa PDE PR, 2008. Professor Orientador Inácio Brandl Neto. Disponível na página do PDE em Produção Didático-Pedagógica. GHIRALDELLI JR, P. Educação Física Progressista: a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a educação física brasileira. São Paulo: Loyola, 1991. GONÇALVES, Natália kneipp Ribeiro, FISCHER, Juliana Kneipp Ribeiro. Cidadania e Jogos Cooperativos: vivenciando práticas de cooperação em uma sala do ensino fundamental. Disponível em: http://www.fcla.edu.br/unar2007/revista/pdf_V1_2007/9.GON%C3%87AlVES,N.K.P.;%20FISCHER,J.K.R.%20Cidadania%20e%20jogos%20cooperativos.PDF. HUIZINGA, J. Homo ludens. São Paulo: Perspectiva, Ed. Da USP, 1980. MENDES, Ligia C., PAIANO, Ronê, FILGUEIRAS, Isabel P., Jogos Cooperativos: Eu aprendo, tu aprendes e nós cooperamos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2009,8 (2): 133-154. Universidade Presbiteriana Mackenzie – Brasil. Disponível em http://api.ning.com/files/39*P2wiKhPBwR7M6qYNIuG4UIIMruQUcY0guSu-d4aDyyZfSkdkf6dff0XagxaZ3*uHsfo2TMjPIwdNoZuZd64nooYBVfT9Y/JCEuaprendotuaprendesenscooperamos.LigiaCalandroMendes.pdf. BRANDL NETO, Inácio. Jogos Cooperativos nas Aulas de Educação Física de Marechal Cândido Rondon-PR. Caderno de Educação Física: estudos e reflexões. Curso de Educação Física. Marechal Cândido Rondon: Edunioeste. Vol.8 n.15, 2009. OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. 7ª ed. São Paulo. Brasiliense. 1988. RICOTTA, L. Quem Grita Perde a Razão: a educação começa em casa e a violência também, 1ª ed. São Paulo, Annableime, 1999. SASSI, Adriana Lena. Jogos Cooperativos e a inclusão social. Programa PDE PR, 2007, Orientada por NETO, Inácio Brandl. Disponível na página do PDE em Produção Didático-Pedagógica 2007. SOARES, Carmen Lucia (coletivo de autores) Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992 -(coleção magistério)
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