ficha para catÁlogo - operação de migração … 6- unidade i 6.1 - conhecendo o laboratÓrio o...

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A IMPORTANCIA DA AULA PRÁTICA ASSOCIADA À TEORIA: trabalhando os agrotóxicos

Autor MARLETE INÊS STURM

Escola de Atuação COL. EST. BOM JESUS – ENS. FUND. E MÉDIO

Município da escola BOM JESUS DO SUL

Núcleo Regional de Educação FRANCISCO BELTRÃO

Orientador JOCICLÉIA THUMS KONERAT

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área (entrada no PDE) CIÊNCIAS

Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes

disciplinas compreendidas no

trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o

professor PDE desenvolveu o

trabalho: professores, alunos,

comunidade...)

ALUNOS DA 7ª SÉRIE A

Localização

(identificar nome e endereço da

escola de implementação)

COL. EST. BOM JESUS – EFM,

Avenida Ipiranga, nº 133, centro,

Bom Jesus do Sul – Paraná

2

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos

e metodologia utilizada. A

informação deverá conter no

máximo 1300 caracteres, ou 200

palavras, fonte Arial ou Times

New Roman, tamanho 12 e

espaçamento simples)

O processo ensino aprendizagem é a grande preocupação

dos educadores. Seu principal objetivo é fazer com que os

alunos aprendam de forma significativa, se tornem cidadãos

críticos e reflexivos. Pensando em melhorar o ensino de

Ciências, esta produção Didática apresenta uma abordagem

metodológica diferenciada. Usando a Experimentação e a

Investigação Científica, trabalharemos os conteúdos

“Agrotóxico, meio ambiente e saúde”. A aproximação do

conteúdo teórico à prática cotidiana do aluno é fundamental

para a aprendizagem, pois dá significado aos conteúdos

estudados. O uso de práticas de laboratório, as pesquisas

literárias e de campo, tem o propósito de tornar as aulas mais

interessantes e atrativas. Trabalhar os agrotóxicos e os

malefícios provocados ao meio ambiente e a saúde da

população, pelo uso indiscriminado, é de suma importância a

comunidade escolar, tendo em vista que a maioria dos alunos,

sujeitos desse estudo, são filhos de agricultores, e desde

muito cedo tem contato com os defensivos agrícolas, pois

ajudam seus pais nas atividades da lavoura. Assim, além de

melhorar a aprendizagem, este trabalho tem como objetivo,

desenvolver práticas saudáveis e mudar hábitos equivocados

nas atividades laborais. A implementação acontecerá no

Colégio Estadual Bom Jesus - EFM, do município de Bom

Jesus do Sul – Pr.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Experimentação; Investigação Científica; Agrotóxicos, Meio

ambiente; Saúde.

3

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUPERINTENTENCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

MARLETE INES STURM

A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA ASSOCIADA À TEORIA: Trabalhando os

agrotóxicos

Produção Didático-Pedagógica / Unidade Didática

apresentada ao Programa de Desenvolvimento

Educacional Junto a Universidade Estadual do

Oeste do Paraná – Campus de Cascavel.

Orientadora: Prof ª. Jocicléia Thumus Konerat

BOM JESUS DO SUL – PR

2011

4

SUMÁRIO DE IMAGENS

1. FIGURA 1 – ELEMENTO QUÍMICO......................................................................14

2. FIGURA 2 – TABELA PERÓDICA.........................................................................15

3. FIGURA 3 – FÓRMULA ESTRUTURAL DA GLICOSE.........................................20

4. FIGURA 4 - FLUXOGRAMA: MODO DE AÇÃO DOS AGROTÓXICOS NO

NOSSO CORPO....................................................................................................27

5. FIGURA 5 – FORMULA ESTRUTURAL DO GLIFOSATO....................................33

5

SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................................................7

2. TEMA DE ESTUDO...........................................................................................7

3. TITULO..............................................................................................................7

4. INTRODUÇÃO..................................................................................................7

5. OBJETIVO GERAL...........................................................................................8

6. UNIDADE I........................................................................................................9

6.1 CONHECENDO O LABORATÓRIO............................................9

6.2 ATITUDES CORRETAS DENTRO DE UM LABORATORIO......9

6.3 RECONHECIMENTO DO LABORATORIO DE CIÊNCI............10

6.4 ATIVIDADE... ...........................................................................11

6.5 MODELO DE RELATÓRIO........................................................11

7. UNIDADE II......................................................................................................14

7. CONHECENDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS....................................14

7.2 ATIVADE I.................................................................................16

7.3 LIGAÇÕES QUÍMICAS..............................................................20

7.4 ATIVIDADES II...........................................................................22

8. UNIDADE III....................................................................................................23

8.1 O QUE SÃO AGROTÓXICOS..................................................24

8.2 ATIVIDADES DE CASA.............................................................25

9. UNIDADE IV....................................................................................................25

9.1 INTOXICAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL...............................................................................25

9.2 ATIVIDADES.............................................................................29

6

10. UNIDADE V....................................................................................................31

10.1 OS AGROTÓXICOS E OS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE...........31

10.2 ATIVIDADE I..............................................................................33

10.3 ATIVIDADE II..............................................................................34

10.4 ATIVIDADE III............................................................................35

10.5 ATIVIDADE IV............................................................................36

11. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................39

12. ANEXOS.........................................................................................................42

12.1 RECEITAS DE ALTERNATIVOS AO USO DE

AGROTÓXICOS.........................................................................42

12.2 TEXTO: AGROTOXICO: DE MOCINHO A BANDIDO..............54

7

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Marlete Inês Sturm

Área PDE: Ciências

NRE: Francisco Beltrão

Professora Orientadora da IES: Profª Jocicléia Thums Konerat

Escola de Implementação: Colégio Estadual Bom Jesus – EFM

Publico objeto da Intervenção: Alunos das 7ª série

Período: 2º semestre de 2011

Carga-horária: 24 horas/aula

2- TEMA DE ESTUDO:

Encaminhamentos Metodológicos do Ensino de Ciências

3- TITULO

A importância da aula prática associada à teoria: trabalhando os agrotóxicos

4- INTRODUÇÃO

Os conteúdos voltados à saúde, ao bem estar físico e mental e as questões

ambientais são temas relevantes no ensino de Ciências das 7ª séries, período em

que a maioria dos educandos está passando por profundas mudanças no seu corpo,

seja física quanto psicologicamente. Começam a deixar a fase da “brincadeira” para

adquirir atitudes e postura de “adultos”; ainda sem ao certo saber como agir, pensar

e fazer; e por isso acabam copiando ou seguindo o “modelo” dos adultos mais

próximos. As aulas tradicionais já não os mantêm “antenados”, é necessário inovar,

trazer algo novo e diferente do habitual para deixar as aulas interessantes, e os

alunos motivados.

8

Assim a Experimentação, a Investigação Científica e a Contextualização dos

conteúdos vêm como novas metodologias, e tendo em vista os erros no manuseio e

aplicação dos agrotóxicos nas lavouras das famílias dos alunos propõe-se nesta

Unidade Didática utilizar os métodos mencionados para abordar os conteúdos

“Agrotóxico, Meio Ambiente e Saúde”.

Segundo Azevedo (2006), o principal objetivo das ciências é levar o aluno a

pensar, debater, justificar suas idéias e aplicar seus conhecimentos em situações

novas, usando os conhecimentos teóricos e matemáticos. O ensino deve interferir

no cotidiano do aluno, levando-o a pensar e repensar a sua prática no meio em que

vive. As atividades investigativas levam o aluno a procurar respostas a questões,

não apenas a manipulação de materiais e a observação de uma experiência.

A experimentação e a investigação científica são uma alternativa

metodológica para introduzir um conteúdo científico e torná-lo mais significativo,

permitindo aos alunos estabelecerem relações entre o conteúdo estudado e a sua

aplicabilidade no seu dia a dia, tornando a compreensão mais rápida e eficaz.

Nesta perspectiva metodológica propõe-se seguir um roteiro para fazer

experiências em sala de aula ou em laboratório.

5- OBJETIVO GERAL

Considerando o desinteresse e as dificuldades de aprendizagem que os

alunos apresentam na disciplina de Ciências, propõe-se nesta Unidade Didática

empregar a Experimentação e a Investigação Científica como metodologias de

ensino, para que a partir dos problemas pesquisados os conteúdos dos agrotóxicos

sejam apreendidos e ganhem significado, visando, dessa forma, contribuir para uma

melhor aprendizagem e para a mudança de postura e de hábitos no manuseio e

aplicação dos agrotóxicos.

9

6- UNIDADE I

6.1 - CONHECENDO O LABORATÓRIO

O laboratório é um local com equipamentos, instrumentos, reagentes,

produtos químicos, vidrarias, ou seja, todo o material necessário para a realização

de experiências/experimentos, estudos de casos, ou observações de fenômenos.

Porém pela periculosidade e a possibilidade de ocorrer acidentes faz com que

tenhamos alguns cuidados ao utilizarmos o local.

6.2 - ATITUDES CORRETAS DENTRO DE UM LABORATÓRIO

Usar roupa e sapatos fechados, cabelos compridos devem ser amarrado;

Não usar produto que esteja sem rótulo;

Não pipetar nenhum líquido com a boca, use as peras, ou seringas;

Nunca efetuar procedimentos ou experiências sem a autorização do

professor;

Não pôr as mãos na boca ou nos olhos, quando estiver manuseando algum

composto do laboratório, de forma a evitar problemas mais graves à saúde;

Não coma e não tome nada no laboratório, isso pode provocar intoxicação;

Não coloque bolsas, roupas, livros, etc. sobre a bancada;

Não brinque no laboratório. Esteja sempre atento à experiência.

Não receba colegas no laboratório. Atenda-os no corredor;

Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor;

Nunca teste um produto químico pelo sabor;

Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis (éter, acetona, álcool)

próximos a uma chama;

Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um

colega ou para si mesmo;

Ao se retirar do laboratório, lave sempre as mãos.

10

6.3 - RECONHECIMENTO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

Para o Professor: Sugerimos ao professor apresentar apenas algumas peças do

laboratório, ou seja, aquelas mais utilizadas e principalmente aquelas que irá utilizar

para desenvolver suas atividades.

Frasco de Erlenmeyer – Utilizado em aquecimento de líquidos, dissolução de

substâncias e realização de reações. Quando aquecê-lo, empregue o tripé com a

proteção da tela de amianto.

Balão de fundo chato - Nele são aquecidos líquidos e realizados reações com

liberação de gases. Para aquecê-lo, use o tripé com a proteção da tela de amianto.

Béquer - Apropriado para reações, dissolução de substâncias, precipitações e

aquecimento de líquidos. Para levá-lo ao fogo, use tripé com a proteção da tela de

amianto.

Funil - O funil é utilizado para filtração;

Tubo de ensaio - Empregado para reações em pequena escala, principalmente

testes de reação. Com cuidado, pode ser aquecido diretamente na chama do bico de

Bunsen.

Bastão de vidro - baqueta ou bagueta. Haste maciça de vidro com que se agitam

misturas, facilitando reações. É utilizado para ajudar na dissolução de substâncias

sólidas em líquidas.

Bico de Bunsen - Também conhecido como búnsen. É a fonte de aquecimento

mais empregada em laboratório. No entanto não se deve utilizá-lo para aquecer

substâncias inflamáveis, para isso, deve-se utilizar uma chapa elétrica.

Suporte universal - É empregado em várias operações, para sustentação de peças.

Tripé de ferro - Sustentáculo utilizado com a tela de amianto para aquecimento de

várias vidrarias.

Anel, ou argola - Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração

universal.

Termômetro - usado nas medidas de temperatura.

11

Estante de tubos de ensaio - Serve para alojar tubos de ensaio.

Cápsula de porcelana - Recipiente para evaporar líquidos.

Tela de amianto - Serve para evitar o aquecimento direto de vidros refratários

distribuindo o calor do bico de gás de forma uniforme.

Almofariz e pistilo - Empregados para triturar e pulverizar sólidos.

Provetas - Destinadas a medir volumes de líquidos e preparo de soluções.

Balança - Utilizada para efetuar medidas de peso de substâncias, sendo possível

uma determinada precisão de massa.

Conta gotas - É utilizado para retirar pequenas quantidades de volume de líquidos

de soluções.

Microscópio - Aparelho utilizado para visualizar, principalmente coisas, formas ou

seres invisíveis ao olho nu, através de diferentes aumentos de tamanho.

6.4 – ATIVIDADE

Para o professor: o professor expõe sobre a mesa os instrumentos que irá utilizar

mais em suas aulas e propõe aos alunos desenhá-las.

1- Agora que vocês já conhecem algumas peças que fazem parte do

laboratório, vamos representá-las, nomeá-las e definir sua função.

Conforme o modelo de relatório abaixo:

6.5 - MODELO DE RELATÓRIO (para ser usado durante as atividades e

para ser entregue como meio de avaliação após realização da atividade).

RELATÓRIO DA ATIVIDADE

1. Conhecendo o laboratório

2. Objetivos:_______________________________________________________

_______________________________________________________________

12

_______________________________________________________________

_______________________________________________________

3. Metodologia

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_________________________________________________________

4. Materiais utilizados:

5. Resultados:

6. Discussão:

(Em conjunto discutir a importância de saber as normas e conhecer os materiais

utilizados no laboratório, permitindo bom desempenho nas aulas práticas).

13

Observação. Este modelo de Relatório pode ser utilizado e adaptado, após todas as

atividades e deve ser entregue para o professor para servir de instrumento de

avaliação.

14

7- UNIDADE II

7.1 - CONHECENDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS

A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos

elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito

úteis para se preverem as características e tendências dos átomos. Permite, por

exemplo, prever o comportamento de átomos e das moléculas deles formadas, ou

entender porque certos átomos são extremamente reativos enquanto outros são

praticamente inertes. Permite prever propriedades como eletronegatividade, energia

de ionização. O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um elemento

químico. É formado por prótons (particulas de carga positiva) que ficam no núcleo do

atomo, de elétrons (particulas de carga negativa) que formam a parte externa do

atomo, também conhecida de eletrosfera. Os nêutrons como o próprio nome dá a

entender tem carga elétrica neutra ou nula, também são encontrados no núcleo do

atomo.

Um elemeno químico é representado por um símbolo, geralmente uma letra

mauíscula ou uma maíuscula e uma minuscula. Todos os elementos conhecidos

estão agrupados e classificados numa tabela, por períodos e familias, nessa tabela

também temos registrados alguns dados do elemento, como nº de massa, nº

atômico, distribuição eletrônica, entre outros dados como vemos no exemplo a

seguir:

26

Fe

2 8 14

2

ferro

55,847

Nº atômico

Distribuição dos elétrons

nas camadas eletrônicas

Nome Símbolo

Número de massa

15

figura 1- Elemento Químico – autor: Marlete Ines Sturm

Símbolo: Fe

Nº atômico (nº de prótons do núcleo) = 26

Nº massa molecular: (prótons + nêutrons) = 55,847

Distribuição dos elétrons nas camadas eletronicas: K=2, L=8, M=14 e N=2

Período: 4

Familia: VIII B – metais de transição

Os elementos químicos são classificados de acordo com as suas

propriedades e caracteristicas e distribuídos na tabela períodica em familias, de

acordo com algumas características como por exemplo: solubilidade, densidade,

condutilidade elétrica e térmica, ductibilidade, brilho. Também são distribuidos em

períodos de acordo com a variação dos níveis de energia.

figura 2- Tabela Periódica

16

Fonte:

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/ciencias/tab_peri

odica.jpg

1- Hidrogênio: elemento único, representado pela cor cinza na tabela periódica

acima; é um gas, mas não está com a camada eletronica completa;

2- Metais alcalinos: São todos os elementos representados na cor laranja, são

sólidos prateados, brilhantes e moles, são bons condutores de calor e eletricidade e

essas substâncias são facilmente transformados em fios ou lâminas;

3- Metais alcalinos terrosos: sçao os elementos representados pela cor

amarela, são sólidos prateados, mais duros que os do I grupo, tamém bons

condutores de eletricidade e de calor.

4- Metais de transição: representados pela cor são sólidos metalicos duros e

quebradiços, exeto o mercurio que é liquido. Incluem-se nesse grupo a série dos

lantanídios e dos actínidios.

5- Outros metais representativos: representados pela cor azul, possuem

características semelhantes ao grupos 1 e 2.

6- Não metais: representados pela cor verde clara, não são bons condutores de

eletricidade ou calor, exeto o carbono na forma de grafite, e na maioria são

substancias gasosas;

7- Gases nobres: representados pela cor azul claro, dificilmente reagem com

outros elementos, e possuem a última camada eletronica completa.

7.2 - ATIVIDADES I

1- Titulo: Conhecendo a Tabela Periodica

2- Introdução: Para que a aprendizagem ocorra efetivamente muitas

vezes precisamos nos munir de materiais didáticos alternativos e que sejam

atrativos aos alunos. Assim um importante meio que podemos usar são os

recursos dos simuladores e adivinhações propostos no portal dia a dia

17

educação na pagina da química, que contém adivinhas e jogos sobre os

elementos quimicos e a tabela periódica.

3- Objetivos.

3.1- Objetivo geral:

Aprofundar conhecimentos químicos básicos, sobre elementos químicos e a

tabela periódica.

3.2- Objetivos expecíficos:

Conhecer os elementos químicos;

Classificar os elementos quimicos;

Saber encontrar o elemento químico na tabela periódica.

4- Materias:

Caderno, lapis, borracha;

Computadores da sala de informatica;

Sites do diaadiaeducação;

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=929 ;

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=930 ;

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=931

1- O que é, o que é? Tabela Periódica:

Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de Ciências

e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Neste jogo tem que adivinhar

qual é o elemento químico relacionado com cada charada, selecionando o elemento

correto. Se errar perde tempo. Preste atenção à contagem parcial que aparece entre

cada charada. Ganha quem conseguir o menor tempo no final.

18

Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.

Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.

Para visualizar acesse:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=929

2- Elementos Químicos I

Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de Ciências

e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Tente descobrir o elemento

químico, com base nas pistas que são fornecidas. Para cada pergunta que fizer ao

computador ou cada elemento mal escolhido irá “custar” penalizações.

Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.

Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.

Para jogar acesse:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=930

3- Elementos Quimicos II:

Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de

Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Este jogo é

semelhante ao “Jogo dos Elementos I”, em que terá que descobrir o elemento

químico, com base nas pistas que são fornecidas. Para cada pergunta que fizer ao

computador ou cada elemento mal escolhido irá “custar” penalizações.

Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.

Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.

Este jogo pode ser executado acessando:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.

php?cid=14&lid=931

5- Metodologia: Os alunos serão convidados a se dirigir ao laboratório de

informática, onde em duplas irão usar um computador e jogar os jogos acima

19

descritos. Em seguida deverão realizar as tarefas abaixo relacionadas em seu

caderno.

Em seu caderno realize as tarefas a seguir:

1. Consulte a tabela periodica e classifique os elementos químicos abaixo de

acordo com o que se pede: Qual é o símbolo, nº atômico e de massa, como é

a distribuição dos elétrons nas camadas eletrônicas e a qual grupo de

elementos ele percence:

Aluminio Cloro

Sódio Estanio

Fosforo Ouro

Chumbo Carbono

Niquel Ar

2- Vamos através de desenhos fazer a distribuição dos eletrons nas camandas

eletrônicas:

Cobre: Prata:

Arsênio: Iodo

6- Resultados e Discussão: Após a realização da atividade serão

selecionados alunos ao acaso para efetuar a tarefa no quadro, quando iremos

efetuar a verificação da aprendizagem e a solução de dúvidas.

20

7.3 - LIGAÇÕES QUÍMICAS

Professor: Inicie a aula fazendo as seguintes indagações, promova um debate entre

os alunos, para relembrar esses conceitos já trabalhados anteriormente. Pode-se

nesse momento aproveitar para fazer umas experiências bem simples que mostrem

a diferença entre substancia e mistura.

1. O que é uma substância? Como classifica? Exemplifique.

2. O que é uma mistura? Exemplifique.

3. Qual é a principal diferença entre substância e mistura?

4. Você conhece algum processo de separação de mistura? Fale sobre ele.

Como já foi visto anteriormente todas as substâncias ou produtos são

formados a partir da união de dois ou mais elementos químicos. As substâncias

podem ser puras quando formadas por um conjunto de átomos do mesmo elemento

químico como, por exemplo, grafite formado por átomos de Carbono ou compostas

quando formadas por dois ou mais átomos de elementos químicos diferentes, como

por exemplo, a glicose que é formada por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio.

As substancias são representadas de forma estrutural ou molecular:

Formula estrutural do grafite: C-C-C-C-C-C-

Formula molecular do grafite: Cn

Formula estrutural da glicose:

FIGURA 4 – FORMULA ESTRUTURAL DA GLICOSE

FONTE: Produção de Marlete Ins Sturm

Formula molecular da glicose: C6 H12 O6

21

Muitas substâncias que são usadas no nosso dia a dia são compostos químicos,

como por exemplo, a água, o sal de cozinha (cloreto de sódio), o vinagre (ácido

acético), o cal usado em construções (carbonato de cálcio), etc. Vamos ver como

são feitas essas ligações.

Para se formar uma molécula de água, precisamos de 2 átomo de Hidrogênio

e 2 átomos de Oxigênio.

Vamos ver:

Hidrogênio = H¹ distribuindo nas camadas temos: L=1

Oxigênio = O8, distribuindo nas camadas temos: L=2, M=6,

Assim para completar a ultima camada eletrônica do oxigênio precisamos de

dois átomos de hidrogênio. H– O – H, ou seja, H2O

Vamos agora fazer a ligação dos componentes que formam o sal de cozinha

(Cloreto de Sódio): Quais elementos químicos iremos usar? Quem respondeu Cloro

e Sódio está correto.

Vamos lá.

Cloro – Cl17 e Sódio – Na11

Cl17 distribuindo nas camadas eletrônicas: L=2 M=8 N=7

Na11 distribuindo temos: L=2 M=8 e N=1

Juntando temos: NaCl

As ligações químicas podem ser covalentes ou iônicas:

Ligações Covalentes ou Moleculares quando formam moléculas através do

compartilhamento de elétrons, formam pares eletrônicos pertencentes aos dois

átomos, ninguém ganha ou perde elétrons. Formam compostos moleculares neutros.

Essas ligações ainda podem ser simples, dupla ou tripla.

Simples quando ocorre o compartilhamento de um elétron;

Dupla quando os átomos envolvidos compartilham dois elétrons e;

Tripla quando o compartilhamento se dá de três elétrons entre os átomos da

molécula.

Ligações iônicas: Neste tipo de ligação um átomo perde elétrons e o outro átomo

ganha. O átomo que perde elétrons torna-se eletricamente positivo, formando um

22

cátion e o que recebe o elétron torna-se eletricamente negativo, formando um ânion.

Essa transferência de elétrons é definitiva e ocorre devida a atração entre forças

elétricas diferentes.

7.4 - ATIVIDADES II

1. Título: Construindo modelos de fórmula estrutural de substâncias químicas.

2. Introdução: Essa prática será desenvolvida para que o aluno adquira as

noções de formula molecular e estrutural e possa visualizar como se

procedem os arranjos entre os átomos que compõe uma substância, dessa

forma o mesmo entenderá quando as ligações são iônicas ou covalentes, e

porque algumas vezes vemos que produtos possuem dupla ou tripla ligação

na sua formulação.

3. Objetivos:

Objetivo Geral:

Montar modelos de fórmulas estruturais

Objetivos Específicos:

Perceber a necessidade de ligações simples, duplas ou triplas;

Observar como acontecem os arranjos entre os átomos de uma

substancia.

4. Materiais: Gomas de diferentes cores, palitos de dente ou canudinhos de

plástico:

5. Metodologia: Inicialmente iremos estabelecer nomes às cores das gomas,

legenda; a seguir escolheremos algumas substancias para serem representadas.

Vamos propor que sejam feitas as seguintes estruturas: Molécula de água,

molécula de glicose, molécula de cloreto de sódio, molécula de hidróxido de

magnésio, entre outros que sejam do interesse dos alunos. Dividiremos a turma

em grupos de quatro (4) elementos e cada grupo irá fazer a representação de

uma substância.

6. Resultados: Cada aluno irá fazer a representação do formula estrutural em

seu caderno fazendo as seguintes observações:

23

Quais elementos químicos formam o composto;

Quantos prótons e quantos elétrons eles possuem;

As ligações foram iônicas ou covalentes

7. Discussão

Após a confecção das estruturas cada grupo irá apresentar a sua, falando dos

elementos que foram utilizados e descrevendo as ligações. Pode-se abrir para os

demais grupos opinar sobre o trabalho do grupo.

8- UNIDADE III

Professor: Para introduzir o conteúdo dos agrotóxicos inicie com as perguntas

sugeridas abaixo, ou as que acharem convenientes. Logo após solicite que façam a

leitura do texto: Agrotóxico: de mocinho a bandido, disponível no livro de Química e

Sociedade do Ensino Médio. (Obs.: O professor deverá providenciar as cópias para

os alunos).

1. Você sabe o que são agrotóxicos?

2. Você conhece alguns defensivos agrícolas?

3. Partindo do ponto de vista ambiental, você tem alguma noção do perigo

que os agrotóxicos representam tanto para o meio ambiente como para a

nossa saúde?

4. Seu professor de Ciências costuma relacionar os conteúdos de sala de

aula com os fatos ou coisas do seu cotidiano?

5. A temática dos “agrotóxicos” já foi abordada alguma vez em sala de aula?

Leitura do texto: AGROTÓXICO: DE MOCINHO A BANDIDO, extraído do

livro Química e Sociedade, ensino médio, Pag. 208-211

Aprofundando o assunto:

8.1 - O QUE SÃO AGROTOXICOS

Mas o que são agrotóxicos? São substancias químicas (venenos), utilizados

para agilizar as atividades do ramo agropecuário. Esses produtos são utilizados para

24

controlar pragas, como insetos ou ervas daninhas, bem como para dessecar,

desfolhar, estimular ou inibir o crescimento, podendo ser: Pesticidas, praguicidas ou

defensivos agrícolas. Os defensivos agrícolas são classificados em:

Bactericidas, responsáveis pelo controle de bactérias;

Nematicidas, controladores dos vermes;

Herbicidas, responsáveis pelo controle de ervas daninhas;

Fungicidas, controladores das doenças causadas por fungos;

Inseticidas, responsáveis pela eliminação de insetos que atacam as lavouras

ou os rebanhos;

Acaricidas, defensivos responsáveis pelo controle de ácaros;

Raticidas, produtos comumente usados nas propriedades rurais no combate

aos ratos.

Os agrotóxicos, também são classificados de acordo com o grau de

toxicidade e as restrições de uso, para isso as classes são identificadas com faixas

coloridas nos rótulos, a saber:

Classe I: Vermelho vivo; são produtos extremamente tóxicos, que devem ser

manuseados somente por profissionais autorizados, que conheçam a química

e os perigos, além das precauções de uso;

Classe II: Amarelo Intenso; são produtos altamente tóxicos, que devem ser

aplicados por operadores que sigam as instruções de uso a risca

supervisionadas por agentes treinados;

Classe III: Azul Intenso; são produtos de toxidade média, devem ser

observadas as normas de aplicação de rotina, e seu uso descontrolado pode

provocar efeitos indesejados no ambiente.

Classe IV: Verde Intenso; são produtos pouco tóxicos, exigindo a

observância das normas de segurança, sendo livremente comercializados,

excluído o uso pelo publico em geral.

25

Existe ainda a Classe “0”, que são produtos sem identificação de cor e que

estão disponíveis ao público em geral, pois não apresentam comprovação de danos

em uso normal.

8.2 - ATIVIDADE DE CASA

Agora que você já conhece um pouco mais sobre agrotóxicos, já sabe que

são, para que servem e onde são utilizados, faça um levantamento em casa,

solicitando ajuda ao seu pai ou responsável:

1- Na propriedade de sua família, é utilizado algum tipo de agrotóxico?

2 - Quais são os defensivos agrícolas mais utilizados em sua propriedade?

3 - Como é feita a aplicação dos mesmos, e por quem?

4 - Qual é o destino dado às embalagens após a utilização dos produtos?

5 – De que maneira é feita a lavagem das roupas e utensílios após a

aplicação dos produtos e por quem?

6 – A prescrição foi feita por um engenheiro agrônomo? ( ) sim ( ) não

7 – Se na resposta anterior a resposta foi sim, ele prescreveu a forma correta

de uso? Se for não, quem indicou o produto, como foi adquirido.

9- UNIDADE IV

9.1 - INTOXICAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para o professor:

Após a explanação pelos alunos das respostas coletadas em casa, vamos falar das

intoxicações e seus efeitos a curto e longo prazos, os danos causados ao organismo

e a necessidade do uso dos EPIs.

O uso inadequado e de forma indiscriminada dos agrotóxicos pode causar

muitos danos a saúde do agricultor e dos seus familiares através das intoxicações,

como também danificam e destroem o meio ambiente.

26

A gravidade das intoxicações varia de acordo com o agrotóxico utilizado e a

quantidade de manuseios ou contatos com o produto. Os efeitos nocivos destas

substâncias podem ser sentidos imediatamente após o contato, o que facilita o

diagnóstico, ou após dias, meses ou anos, dificultando assim a relação entre a

causa e a doença.

As intoxicações podem acontecer durante o manuseio dos produtos pelos

agricultores; as donas de casa podem se contaminar no momento da lavagem das

roupas e equipamentos utilizados, e ainda a população num geral pode ser

contaminado pelo ar, ingestão de alimentos e água contaminados pelos venenos.

Essas contaminações podem ser agudas, crônicas.

Na intoxicação aguda o organismo reage apresentando sintomas nas

primeiras horas após a contaminação. Os sintomas dependem do produto e da

dosagem utilizada. Muitas vezes náuseas, vômitos, dor de cabeça (cefaléia) e queda

de pressão (hipotensão) são os primeiros sintomas que aparecem. São facilmente

tratados, pois logo são associados ao contato com o tóxico.

Na intoxicação crônica, esta relação já não ocorre o que dificulta o tratamento,

uma vez que alguns sintomas só se manifestam meses ou mesmo anos após o

contato com os venenos. Geralmente esse tipo de intoxicação ocorre por uma

contaminação continuada e freqüente, por um ou mais tipos de agrotóxicos. Nesse

caso aparecem problemas renais, gástricos, hormonais e do sistema nervoso, bem

como as neoplasias. Problemas de fertilidade como a diminuição da libido, redução

da produção de espermatozóides, alterações no tecido testicular e produção de

espermatozóides anômalos. O sistema nervoso é fortemente atacado, pois os

agrotóxicos atuam como depressores do Sistema Nervoso Central, por isso a

depressão e os suicídios são conseqüências da intoxicação crônica; alguns tipos de

neoplasias (formas de câncer) como de fígado, de pele, estomacal, de esôfago,

renal, etc. também são atribuídos ao uso dos agrotóxicos.

No quadro abaixo, temos um fluxograma de como as substâncias tóxicas

entram pelo nosso corpo, por onde passam e quais órgãos são atingidos.

27

Figura 4 – Fluxograma do caminho das substâncias tóxicas no nosso corpo

SUBSTANCIAS QUIMICAS TOXICAS (AGROTOXICOS)

ORGÃOS DO ORGANISMO – VEÍCULOS DE ENTRADA E ARMAZENAMENTO

INTOXICAÇÃO (EFEITOS E SINTOMAS)

Figura 4: Modo de ação dos agrotóxicos; disciplina de Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional Fonte adaptado de: http://www.fcav.unesp.br/download/deptos/fitossanidade/joaquim_machado/ecotoxicologia/Aula%205-Modo%20Acao.pdf.

APARELHO DIGESTIVO MUCOSA DA BOCA

APARELHO RESPIRATÓRIO

NARINAS

(NARINAS)

FIGADO

SANGUE PROTEINAS DO

PLASMA

BILE

FEZES

PULMÕES

VIA DERMICA - PELE

URINA

RINS

AR EXPIRADO

SITIOS DE ÇÃO

TRATO

GASTROINTESTINAL DEPÓSITO DE

ARMAZENAMENTO

BEXIGA

SISTEMA NERVOSO(

NERVOS)

GLANDULAS

ENDÓCRINAS,

EXÓCRINAS E

REPRODUTIVAS

(HORMONIOS,

ESPERMATOZOIDES

E OVULOS)

Para aprofundar este conteúdo vamos assistir ao vídeo que fala sobre os

agrotóxicos. Neste trecho do Vídeo o Programa Ligado em Saúde entrevista Sergio

Rabello Alves, chefe do Laboratório de Toxologia/CESTEH-FIOCRUZ, sobre os

riscos que os agrotóxicos trazem para o meio ambiente, para os trabalhadores que

lidam com estas substâncias e para os consumidores, fato preocupante, devido ao

Brasil ser o terceiro país que mais utiliza agrotóxicos.

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=14534

Podemos ainda assistir um trecho do filme Erin Brockovich que é baseado em uma

história verídica. O filme conta a trajetória de Erin Brockovich que, após conseguir

um emprego numa firma de advogados, começa a investigar um caso que confronta

uma poderosa empresa a Pacific Gás & Eletric Company, PG&E - Gás e

Electricidade do Pacífico. O cromo-6 (usado para tirar ferrugem das máquinas) foi

utilizado por essa empresa e liberado nos rios da região em grandes quantidades,

durante anos, causando contaminação dos lençóis freáticos, ocasionando crimes

ambientais. Essa contaminação seria, também, a causa de várias doenças

produzidas na população da localidade, inclusive cânceres. Este trecho aborda a

situação de uma das famílias que sofreu com a contaminação. O cromo-6 não é

utilizado em agrotóxicos, mas o filme mostra bem como as contaminações

acontecem de forma camuflada e sem a população se dar conta. Mostra também

como as “empresas produtoras” ou no caso a consumidora do produto tentam se

proteger e procuram tirar do caminho as pessoas que podem oferecer riscos, ou

seja, que podem começar a questionar fatos, ou promover denuncia. Veja em:

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=15605

Para evitar as intoxicações os agricultores ou aplicadores devem utilizar os

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que são: máscaras protetoras, óculos,

luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas largas, botas impermeáveis,

macacão com mangas compridas e avental impermeável. Os EPIs a serem

utilizados são indicados via receituário agronômico e nos rótulos dos produtos.

Recomendações relativas aos EPIs

Devem ser utilizados em boas condições, de acordo com a recomendação do

fabricante e do produto a ser utilizado;

Devem possuir Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho;

29

Os filtros das máscaras e respiradores são específicos para defensivos e têm

data de validade;

As luvas recomendadas devem ser resistentes aos solventes dos produtos;

O trabalhador deve seguir as instruções de uso de respiradores;

A lavagem deve ser feita usando luvas e separada das roupas da família;

Devem ser mantidos em locais limpos, secos, seguros e longe de produtos

químicos.

9.2 - ATIVIDADES

1- Complete a cruzadinha:

a- Um acessório que faz parte do conjunto dos EPIs.

b- Intoxicação que ocorre logo após a aplicação de Defensivos agrícolas.

c- Responsável pela prescrição de Agrotóxicos.

d- Dois sintomas manifestados após a intoxicação aguda.

e- Qual sistema do corpo humano é atacado pelas substancia neutro

depressoras?

f- Tipos de intoxicação.

g- Mal estar que acomete pessoa sem EPI após aplicação de agrotóxicos.

h- Uma doença que pode ser resultado de intoxicação crônica.

i- Doença que pode se manifestar no fígado, rim, pele, estomago e esôfago.

j- Cor que identifica os agrotóxicos altamente tóxicos.

k- EPI utilizada para proteger boca e nariz.

30

2 - atividade de pesquisa de campo:

- O professor divide a turma em grupos de 4 ou 5 alunos e solicita que os

mesmos dirijam-se a Unidade de Saúde Básica de Saúde e façam uma pesquisa

com os seguintes casos, onde cada grupo faz o levantamento de uma das situações

abaixo.

Grupo 1

- Quantos casos de intoxicação por agrotóxicos foram tratados e notificados nesta

instituição de saúde nos últimos (5) cinco anos?

Grupo 2

- Quantos casos de câncer estão sendo tratados neste momento? Quantos casos de

óbitos por neoplasias foram registrados nos últimos (5) cinco anos?

Grupo 3

- Houve casos de suicídios neste município nos últimos (5) cinco anos?

M A C A C A O

A G U D A

E N G E N H E I R O * A G R O N O M O

V O M I T O * E * C E F A L E I A

S I S T E M A * N E R V O S O

C R O N I C A * A G U D A

I N T O X I C A Ç Ã O

I N F E R T I L I D A D E

C A N C E R

V E R M E L H O

M A S C A R A

31

Grupo 4

- Existe algum tipo de relatório ou pesquisa que esteja relacionando as mortes por

suicídio e neoplasias ao uso de agrotóxicos?

Após a pesquisa cada grupo apresenta os resultados obtidos na pesquisa e

propõem-se o seguinte debate:

- Porque algumas informações foram imprecisas?

- Será que todas as pessoas que sofrem uma intoxicação procuram os recursos da

saúde?

- O que está faltando: informação, conscientização ou será que é por medo de sofrer

penalidades que as pessoas intoxicadas não procuram recursos médicos?

10- UNIDADE V

10.1 - OS AGROTOXICOS E OS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE

O uso indiscriminado e cada vez maior provocou e continua provocando

grandes danos ao meio ambiente. Entre os mais comuns e mais freqüentes temos:

Contaminação de alimentos;

Poluição de rios, do ar e do solo;

Erosão de solos e formação de desertos;

Intoxicação e morte de animais;

Extinção de várias espécies de animais.

Todos sabem que os agrotóxicos começaram a ser produzidos e a ser usados

maciçamente na segunda guerra mundial como arma química para disseminar os

campos de batalhas dos inimigos, ou seja, foram usados para desfolhar a vegetação

usada como esconderijo nos campos de batalha. Após a guerra esses produtos

começaram a ser usados como defensivos agrícolas e na década de 70 na época

chamada de “revolução verde”, começaram a ser usados em grande escala, pois a

32

preocupação passou a ser a produção em grande escala e com tecnologia de ponta,

tanto que, quando o governo concedia empréstimos bancários aos agricultores para

a compra de sementes, estes tinham que obrigatoriamente comprar e usar

fertilizantes químicos como também os agrotóxicos. Veja vídeo que fala desse

assunto em http://www.youtube.com/watch?v=U6SdexAxXvw. Dessa forma iniciou-

se o processo da substituição da agricultura manual e de pequena escala, pela

agricultura mecanizada e com tecnologia de ponta e em grande escala que tinha a

finalidade de abastecer as indústrias de alimentos e o mercado externo. A

Agricultura Industrial; que veio substituir a agricultura de subsistência trouxe a

modernização, fundamentada na economia e nos resultados imediatos à proteção

das plantas cultivadas contra a ação das pragas e ervas daninhas invasoras; tem

falhado constantemente. Além dos resultados (produtividade) que nem sempre são

alcançados, o uso constante de defensivos agrícolas trouxe a instabilidade dos

sistemas agrícolas, a contaminação dos recursos naturais (água, solo e ar) e a

prejudicou qualidade dos alimentos.

O equilíbrio ambiental sofreu um grande abalo, visto que muitas espécies da

cadeia alimentar desapareceram, quer dizer, foram extintos.

Outra conseqüência do uso de forma indiscriminada desses produtos é que

algumas pragas se tornaram resistentes, devido às mutações genéticas.

Alguns desses produtos ficam armazenados no solo e na água e nos

organismos dos animais por muitos anos, e seus efeitos podem ser sentidos por

várias gerações. Isso é conhecido como efeito cumulativo.

Os rios estão mortos... Os peixes sumiram... Muitas aves deixaram de existir...

E a humanidade esta doente... Quando nos daremos conta de que precisamos

mudar nossos hábitos e condutas? O planeta esta dando sinais, onde antes havia

lindos e férteis campos, hoje temos um enorme deserto... Onde havia florestas,

animais de todas as espécies, hoje só vemos buracos, valas, desmoronamentos e

destruição! Onde antes viviam famílias felizes, hoje vemos pessoas se suicidando,

morrendo com câncer, nascendo crianças debilitadas e com má formação...

33

10.2 – ATIVIDADE I

Faça uma pesquisa com as pessoas mais antigas da comunidade e solicite a

elas para descrever quais foram as principais mudanças que ocorreram na nossa

comunidade, principalmente quanto ao aspecto do desenvolvimento da agricultura e

as transformações no meio ambiente.

1. Quais foram as principais mudanças ocorridas nas ultimas décadas?

2. O que foi que ocasionou essas mudanças?

3. As mudanças, transformações que aconteceram foram benéficas ou

não?

4. Que tipo de conseqüências as transformações no ambiente trouxeram

para a saúde das pessoas?

“o professor somente irá falar ao final, fazendo as devidas correções e

aprofundamentos se houver necessidade”

Assim também os agrotóxicos são substâncias formadas por elementos

químicos diferentes... Vamos ver a composição química do mais usado na nossa

região, ou seja, o Roundup. O glifosato, principal ingrediente do herbicida, é formado

por átomos de Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Carbono.

Vamos ver a ficha técnica do GLIFOSATO:

Glifosato (Ingrediente ativo em reavaliação técnica)

a) Ingrediente ativo ou nome comum: GLIFOSATO (Glyphosate)

b) Nome químico: N-(phosphonomethyl)glycine

c) Fórmula bruta: C3H8NO5Pd) Fórmula estrutural

FIGURA 5: FORMULA ESTRUTURAL DO GLIFOSATO

34

e) Grupo químico: glicina substituída

f) Classe: Herbicida

g) Classificação toxicológica: Classe IV

h) Uso agrícola: autorizado conforme indicado.

Modalidade de emprego: aplicação em pós-emergência das plantas infestantes nas

culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, milho,

nectarina, pastagens, pêra, pêssego, seringueira, soja, sojaRR, trigo e uva.

Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência das culturas

de algodão, arroz e milho.

Aplicação como maturador de cana-de-açúcar.

Aplicação no cultivo de arroz e cana-de-açúcar (eliminação de soqueira).

Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes em florestas implantadas de

eucalipto e pinus.

Aplicação em pós-emergência para a implantação de florestas (pré-plantio) de pinus

e eucalipto.

Para o controle da rebrota do eucalipto, na renovação da área de plantio.

Agora que já conhecemos um pouco da formula química do glifosato componente

ativo do conhecido Roundup, vamos para o laboratório.

Fonte: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B19554-1-0%5D.PDF

10.3- ATIVIDADE II

1- Titulo: Seminário: Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente.

2- Introdução: Essa prática será desenvolvida para que o aluno amplie seus

conhecimentos sobre o tema, debata e argumente criticamente seu ponto

de vista. A atividade também tem o intuito de avaliar se os objetivos do

trabalho de conscientização surtiram efeito além de averiguar se os alunos

conhecem alguma forma alternativa ao uso dos agrotóxicos.

3- Objetivos:

Objetivo Geral:

35

Aprofundar os conhecimentos sobre a temática agrotóxicos.

Objetivos Específicos:

Perceber a necessidade de mudar hábitos rotineiros na agricultura;

Encontrar formas alternativas ao uso de agrotóxicos;

Desenvolver a habilidade do debate.

4- Materiais: Questionários e pesquisas

5- Metodologia: O(a) professor(a) iniciará o seminário introduzindo o assunto

com o seguinte questionamento: Quais são os agrotóxicos mais comumente

utilizados em nosso Município? Existe agrotóxico benéfico à saúde humana e ao

meio ambiente? Os agricultores conhecem as técnicas do manuseio e a aplicação

correta dos agrotóxicos?Existe uma fiscalização sobre a compra, venda e uso dos

agrotóxicos? Existe necessidade do uso de agrotóxicos? Você conhece as principais

conseqüências a saúde? Quais seus efeitos sobre a qualidade ambiental? Há

benefício? Vale a pena correr o risco? Existem métodos ou substâncias alternativas

adequadas para satisfazer as necessidades do trabalho agrícola?

6- Resultados e Discussão: Cada aluno irá apresentar seu ponto de vista,

debater sobre o uso correto dos equipamentos de EPI’s, sobre a necessidade do

uso de agrotóxicos, sobre métodos alternativos, sobre os riscos a saúde e ao meio

ambiente. Em seguida efetuará o registro do debate em seu caderno, além de

entregar uma cópia ao seu professor para a verificação da aprendizagem.

10.4- ATIVIDADE III

1- Titulo: Palestra: Perigos dos Agrotóxicos; Algumas experiências alternativas

ao uso de agrotóxicos.

2- Introdução: Essa prática será desenvolvida para pais e alunos, sendo

ministrada por um Engenheiro Agrônomo, para aprofundar os conhecimentos

sobre os efeitos a curto e longo prazo do uso indiscriminado dos agrotóxicos,

além de apresentar algumas formas (métodos) alternativas ao uso dos

agrotóxicos.

3- Objetivos:

36

Objetivo Geral:

Aprofundar os conhecimentos sobre a temática agrotóxicos.

Objetivos Específicos:

Perceber a necessidade de mudar hábitos rotineiros na agricultura;

Encontrar formas alternativas ao uso de agrotóxicos;

Apresentar dados estatísticos referentes aos casos de câncer e suicídios

que podem ser relacionados ao uso de agrotóxicos.

4- Materiais: Data-show, computador, tela de projeção

5- Metodologia: O palestrante irá explanar sobre o assunto apresentado slides

sobre o assunto, dados estatísticos referentes ao uso dos agrotóxicos em

Bom Jesus do Sul, Dados coletados na Secretaria de Saúde Municipal

relacionados a intoxicações, câncer e suicídios. Além disso, o palestrante irá

apresentar alguns métodos que podem ser utilizados para substituir o uso de

agrotóxicos.

6- Resultados e Discussão: Os pais e alunos poderão tirar suas dúvidas ao final

da palestra quando será aberto para questionamentos e colocações.

10.5 - ATIVIDADE IV:

1- Titulo: Práticas de Laboratório; preparação da Calda Bordalesa

2- Introdução: A Calda Bordalesa é uma calda cúprica muito aceita na produção

de produtos biológicos, isso quer dizer, não tem efeito nocivo ao ambiente

nem a saúde humana. É muito usada para combater parasitas como os

fungos. É utilizada para combater a ferrugem de hortifrutigranjeiros. Ex. Café,

tomate, feijão, limão, laranja, soja, trigo, parreira (uva) etc. A Calda Bordalesa

pode substituir os fungicidas geralmente usados como: Artea, Priori, Ópera,

Triazol, etc.

3- Objetivos:

Objetivo geral:

37

Demonstrar na prática como se prepara a Calda Bordaleza.

Objetivos específicos:

Relacionar teoria à prática;

Mostrar que existem produtos alternativos menos tóxicos para o uso

das práticas na lavoura.

4- Metodologia:

Numa vasilha apropriada (nunca de zinco ou de ferro) dissolve-se o sulfato de

cobre em aproximadamente 80 litros de água. Para facilitar, pode-se dissolver

o sulfato em outra vasilha com água quente, ou deixar desde o dia anterior

triturado num saquinho de tecido grosso, suspenso de forma a ficar pendurado

logo abaixo da superfície da água. Numa outra vasilha coloca-se a cal em

pedra e parte-se até ficar bem desfeita. Em seguida vai-se adicionando água,

tendo o cuidado de não exceder os 20 litros que faltam na vasilha principal,

mexendo sempre até se obter um leite de cal de consistência conveniente.

Mistura-se o leite de cal, pouco a pouco, na solução de sulfato de cobre, tendo

o cuidado de utilizar um coador (pode ser uma meia de naylon) para evitar

partículas que possam entupir o pulverizador.

5- Materiais:

1 vasilha de 100 litros

1 vasilha de 20 litros

500 gramas de sulfato de cobre

500 gramas de cal

100 litros de água

6- Resultados: Cada aluno irá fazer as anotações do processo em seu caderno

fazendo as seguintes observações:

Quais elementos químicos formam o composto;

Quantos como é a formula estrutural do composto;

Após a aplicação do produto em plantas do colégio que apresentem

algum tipo de fungo, eles deverão observar como o produto age e o

tempo necessário para surtir efeito.

7- Discussão

38

Após a preparação da calda, pode-se fazer a aplicação da mesma em plantas

que apresentem algum tipo de fungo, pode-se distribuir para cada aluno um

pouco para usar em alguma planta infetada, e o mesmo deverá fazer as

observações e registrá-las para apresentar a turma.

39

11- BIBLIOGRAFIA:

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Espaço Acadêmico, nº 51, ano V agosto de 2005. Disponível em

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Acadêmico, nº 88, ano VIII, setembro de 2008. Disponível em

www.espacoacademico.com.br/088/88andrioli.htm acessado em: 06/01/2011.

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Sala de Aula, in: Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa a Prática, São Paulo:

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Ciências e de Química. UFRGS, Porto Alegre, 1997. Disponível em:

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Paulo: Thomson, 2004.

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Estudos Epidemiológicos, Ciência & saúde coletiva vol.12 nº.1 Rio de Janeiro

Jan./Mar.2007. Disponível em: http://www.scielo.org acessado em 08 de setembro

de 2010.

GRUN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas:

Papirus, 1996.

JOBIN, P. F. C., NUNES, L. N., GIUGLIANI, R., CRUZ, I. B. M. Existe uma

associação entre mortalidade por câncer e o uso de agrotóxicos? Uma

40

contribuição ao debate. In: Ciência & Saúde Coletiva, vol. 15 n. 1, Temas Livres, p.

277-288, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n1/a33v15n1.pdf,

acessado em 13 de dezembro de 2010

MOTA, L. de M. Agrotóxicos e Transgênicos: Solução ou Problema à Saúde

Humana e Ambiental. In, Saúde & Ambiente em Revista, vol. 4, Rio de janeiro, n.1,

p. 36-46, Unigranrio, 2009. Disponível em:

http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/sare/article/view/568, acessado em 13

de setembro de 2010.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica

do Estado do Paraná – Ciências. Curitiba, 2008.

________________ Cadernos Temáticos da Diversidade – Educação Ambiental.

Curitiba, 2008.

SANTOS, W. L. P., et al, Química e Sociedade – Pequis – Projeto de Ensino de

Química e Sociedade, São Paulo, Nova Geração, 2005.

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http://www.agronomianet.com.br/receitas_da_vovo_tabelas2.htm

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18249

http://www.planetaorganico.com.br/agrothist2.htm

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/07-RSA-0309.pdf

http://gilmar-edu.blogspot.com/2008/09/qumca-e-agricultura.html

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http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-

consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=163

http://www.agrodefesa.go.gov.br/sanidadevegetal/folder.html

http://www.slideshare.net/abcincompany/aula-92

http://celepar07web.pr.gov.br/agrotoxicos/pesquisar.asp

http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u56.jhtm

http://educacao.uol.com.br/geografia/agrotoxicos.jhtm

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http://www.preservacaolimeira.com.br/agrotoxicos/ferro2.htm

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http://www.fcav.unesp.br/download/deptos/fitossanidade/joaquim_machado/ecoto

xicologia/Aula%205-Modo%20Acao.pdf

42

12 – ANEXOS

12.1 - RECEITAS DE ALTERNATIVOS AO USO DE AGROTÓXICOS

fFonte: http://www.agronomianet.com.br/receitas_da_vovo_tabelas2.htm

Extrato de fumo no controle de pulgões

Insetos que sugam seiva das plantas. Existem de diversas cores. A maioria é desprovida de asas e vive em colônias. Protocolo: Pulverize com extrato de fumo. O extrato de fumo deve ser preparado se seguinte forma: Coloque um pouco do fumo de rolo picado em uma tigela e cubra com álcool (líquido ou gel) Quando o fumo tiver absorvido todo o álcool, coloque novamente um pouco de álcool diluído em água. Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o preparado em um pano ralo e guarde-o em uma garrafa em local escuro. Pulverize este extrato sobre toda a folha para espantar pulgões. Se desejar também combater cochonilhas, na hora de usar, misture cerca de um copo desse líquido com 100 g de sabão neutro derretido em água quente. Acrescente mais 10 litros de água, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza

Preparo da Calda Bordalesa

Para prevenir suas plantas contra o ataque de fungos e ácaros, prepare em casa a calda bordalesa. Protocolo: Ingredientes: 200 g de sulfato de cobre 200 g de cal virgem 20 litros de água Saco de pano ou "perfex" Preparo: Coloque numa vasilha 18 litros de água; Faça uma espécie de sachê com o perfez ou saco de pano, e preencha-o com 200 g de sulfato de cobre; Mergulhe parcialmente o sachê na água por 3 ou 4 horas, ou até que o sulfato de cobre se dissolva por completo; Numa outra vasilha, dissolva 200 g de cal em 2 litro de água. Despeje a mistura na solução de sulfato de cobre e mexa bem; Finalmente, antes de aplicar a calda bordalesa, é bom fazer um teste de acidez, mergulhando no preparo uma lâmina de ferro. Se o preparado estiver muito ácido, o que pode prejudicar as plantas, a lâmina de ferro escurecerá. Neste caso acrescente um pouco mais de leite de cal à calda e repita o teste. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até a lâmina não escurecer mais. fonte: Revista Natureza

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Extrato de fumo contra brocas

São larvas que se alojam nas raízes de plantas formando galerias nos tecidos dos troncos. Protocolo: Aplique injeções de extrato de fumo dentro dos orifícios das galerias feitas pelas brocas nos troncos e e galhos. Logo em seguida, tampe a entrada com cera derretida. O extrato de fumo deve ser preparado se seguinte forma: Coloque um pouco do fumo de rolo picado em uma tigela e cubra com álcool (líquido ou gel) Quando o fumo tiver absorvido todo o álcool, coloque novamente um pouco de álcool diluído em água. Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o preparado em um pano ralo e guarde-o em uma garrafa em local escuro. Pulverize este extrato sobre toda a folha para espantar pulgões. Se desejar também combater cochonilhas, na hora de usar, misture cerca de um copo desse líquido com 100 g de sabão neutro derretido em água quente. Acrescente mais 10 litros de água, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza

Sabão e fumo contra cochonilhas

São insetos sugadores com ou sem carapaça, que retiram os açúcares da seiva. Vivem em colônias e não tem asas. Protocolo: Pulverize com sabão e fumo ou regue sob pressão. Em casos de ataques muito fortes, utilize a calda de sabão e fumo acrescida de óleo mineral. Se forem poucas as plantas atacadas, lave as partes afetadas com bucha, água e sabão ou detergente. A calda de sabão pode ser preparada da seguinte forma: Dilua 50 g de sabão neutro raspado em 5 litros de água quente. Esfrie, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza

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Calda de Agave contra formigas

Para o combate contra formigas podemos utilizar folhas de Agave. Protocolo: Pegue três folhas de agave (Agave americana L. e Agave atrovirens), macere e misture com água. Depois é só localizar a entrada do formigueiro e despejar o preparado. Ele reduz o desenvolvimento das formigas dentro do próprio formigueiro. fonte: Revista Natureza

Cal virgem contra ácaros

Os ácaros são organismos minúsculos que lembram pequenas aranhas. Protocolo: Polvilhe as plantas atacadas com cal virgem ou limpe esguichando jatos finos de água. fonte: Revista Natureza

Tomateiro contra pulgões

As folhas e o caule do tomateiro (Lycopersicum esculentum) têm ação inseticida contra diversos insetos, inclusive pulgões. Protocolo: Há duas formas de preparo: ferva as folhas e caules em água e deixe esfriar ou coloque as folhas de molho em água fria por 24 horas. Qualquer uma das misturas deve ser pulverizada sobre as plantas. fonte: Revista Natureza

Tomilho contra lagartas, percevejos e pulgas

Plantado junto ao repolho , o tomilho (Thymus vulgaris) repela a lagarta das folhas. Também tem ação contra percevejos e pulgas. Protocolo: Para afugentar percevejos e pulgas, moa as folhas secas e polvilhe-as sobre as plantas e o solo. fonte: Revista Natureza

Pimenta repelente de pulgão e cochonilha

Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Protocolo: Coloque a pimenta em uma vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não intupir o pulverizador.

Tagetes ou cravo-de-defunto contra nematoide e broca do

tomate

O cravo-de-defunto (Tagetes patula) quando plantado em hortas, jardins ou pomares, repele insetos e mantém o solo livre de nematóides. Plante tagetes junto aos tomateiros para evitar a broca do tomate. Quando usada como cama para cães, ela afugenta pulgas. Protocolo: Para repelir insetos, macere folhas e flores e coloque-as em álcool diluído em

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fonte: Revista Natureza

água por 12 horas. Para 200 g da planta macerada, utilize 1 litro de álcool. Neste caso, dilua o extrato em 15 litros de água e pulverize sobre as plantas atacadas. fonte: Revista Natureza

Mostarda contra cochonilha

As sementes da mostarda (Sinapis alba) combatem cochonilhas. Protocolo: Moer as sementes misturando 100 g do pó em 1 litro de água. Coe e pulverize. fonte: Revista Natureza

Pimenta contra pragas em geral

Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Protocolo: Coloque a pimenta numa vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não entupir o pulverizador. fonte: Revista Natureza

Mandioca contra nematóide

A mandioca (Nabuhit utilissima) pode ser usada no combate a nematóides. Protocolo: Lave a mandioca crua e sem casca e reaproveite a água, regando com ela plantas de solo. fonte: Revista Natureza

Manjericão contra moscas, mosquitos e besouro-da-

batata

O manjericão (Oncimum basilicum) é um bom repelente de moscas e mosquitos se plantado perto da casa e é ótimo contra o besouro-da-batata. Protocolo: Para combater pulgões e outros insetos, deixe as folhas em água fria por 24 horas, em seguida, coe e pulverize a solução. fonte: Revista Natureza

Girassol contra insetos

O Girassol (Helianthus anuus) é um excelente repelente de insetos através de suas folhas e flores.

Hortelã contra ratos, formigas e insetos

A planta hortelã (Menta piperita) se plantada nas bordaduras dos canteiros,

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Protocolo: Coloque flores ou folhas em água e deixe ferder por 1 minuto. Coe, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas atacadas. fonte: Revista Natureza

repele ratos, formigas além de insetos. Protocolo: Ferva água junto com a erva, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas. O chá de hortelã é muito útil para as plantas em geral, protegendo-as e desinfetando-as. fonte: Revista Natureza

Fruta-do-conde ou pinha contra broca, cochonilha e

pulgões

A fruta-do-conde ou pinha (Annona squamatosa) tem ação contra brocas, cochonilhas e pulgões através de suas sementes e raízes. Protocolo: Triture as sementes ou raízes e espalhe sobre os locais infestados. fonte: Revista Natureza

Fumo contra pulgões, cochonilhas e tripés

É um excelente inseticida natural contra pulgões, cochonilhas e tripes. Protocolo: Pique o fumo (ideal é o fumo de rolo, não utilize o de cigarros). Deixe-o recoberto com água por 24 horas. Retire o líquido e misture-o com 4 partes de água. Use em pulverizadores. fonte: Revista Natureza

Cinamomo contra gafanhotos e pulgões

As folhas do Cinamomo (Melia azedarach) são inseticidas contra gafanhotos e seus frutos combatem pulgões. Protocolo: Deixe as folhas de molho em água fervente por cerca de 10 minutos e, em seguida, pulverize. No caso de utilização dos frutos, corte-os e deixe de molho em uma solução com 50% de água e 50% de álcool durante 24 horas. Coe e pulverize em seguida. fonte: Revista Natureza

Coentro contra ácaro e pulgão

A erva denominada como coentro (Coriandrum sativum) tem combate a ácaros e pulgões conforme a receita abaixo: Protocolo: Moa as sementes e polvilhe-as sobre as plantas e o solo. fonte: Revista Natureza

Capuchinha repelem insetos

Cebola controla insetos

A cebola (Allium cepa) controla lagartas em beterrabas, broca e ferrugens em

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Flores e folhas da capuchinha (Tropaeolium majus) repelem insetos como os pulgões Protocolo: Plante a capuchinha perto de árvores frutíferas e de outras plantas. fonte: Revista Natureza

plantas, também combate pulgões: Protocolo: Corte a cebola em fatias ou bata no liquidificador com água. Adicione meio litro de água. Borrife a mistura sobre as plantas 2 vezes ao dia num intervalo de 5 dias. Plante cebola perto da planta lantana ou cambará para repelir brocas. fonte: Revista Natureza

Calêndula como inseticida

As flores da calêndula (Calendula officinalis) têm ótima ação inseticida. Protocolo: Coloque as flores em um recipiente de vidro despejando água fervente sobre elas. Tampe o recipiente e deixe a infusão descansar por cerca de cinco minutos. Pulverize a infusão fria sobre as plantas. fonte: Revista Natureza

Água com açúcar para beija-flor

A mistura correta de adoçante que vai abastecer o bebedouro do beija-flor deve evitar uma água muito doce que pode ser tóxia ao beija-flor podendo até matá-lo. Sendo também atrativo de abelhas e marimbondos. Protocolo: Uma parte de açúcar refinado para quatro partes de água. Ferva a água, coloque o açúcar e espere que se dissolva por completo. Deixe a mistura esfriar e guarde-a no refrigerador por meia hora. para evitar a fermentação do néctar. Em seguida coloque a mistura no bebedouro apropriado. fonte: Revista Natureza

Babosa como cicatrizante de

cortes

A babosa (Aloes spp) poderoso cicatrizante de cortes e feridas dos troncos das árvores. Protocolo: Passe a polpa diretamente nos cortes para evitar o ataque de fungos e outras doenças.

Arruda no combate de Pulgões

As folhas de arruda (Ruta graveolens) são ótimas para combater os pulgões e ajudam a manter os cítricos saudáveis. Protocolo: Ferva folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas. fonte: Revista Natureza

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fonte: Revista Natureza

Combate de pulgões com folhas

de Alamanda

As folhas da trepadeira de grandes flores amarelas: Alamanda (Alamanda catharica) são ótimas para o para o combate de pulgões. Protocolo: Ferva as folhas por 10 minutos, deixe esfriar e pulverize sobre a planta atacada. Tome cuidado ao manusear a alamanda porque ela é tóxica. fonte: Revista Natureza

Alho contra brocas, cochonilhas

e pulgões

O Alho (allium sativum) pode ser utilisado contra brocas, cochonilhas, pulgões e ácaros. Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulgões. Protocolo: Bata o alho no liquidificador com água (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as plantas atacadas. Não use sobre feijões, pois o alho inibe seu crescimento. fonte: Revista Natureza

Receita para o Controle do Tatuzinho em Hortaliças

O tatuzinho é uma praga que ataca as hortaliças e se alimenta de raízes, porém esta não se caracteriza por trazer grandes prejuízos no cultivo de hortaliças. Seu controle pode ser efetuado através de iscas conforme o protocolo abaixo. Protocolo: 1 kg de farelo de trigo + 50 ml de melaço + 10 g de defensivo do grupo dos Carbamatos (menos agressivo) Mistura-se os produtos com água necessária para formar uma massa (tipo bolo) Pegar a isca, colocar ao redor da planta. A noite Os tatuzinhos se alimentarão da isca, procedendo seu controle. Outros insetos como: grilos, vaquinhas e lagarta rosca também são controlados com a mistura. Fonte: Programa Globo Rural

Citronela como inseticida

O perfume da Citronela (Cymbopogon nardus) é um repelente contra insetos. Visto que são elaboradas velas que quando acessas exalam um perfume que repelem os insetos. Protocolo: Plante a espécie no jardim onde você quer repelir os insetos. É importante que a planta esteja no caminho percorrido pelo vento, para que seu perfume atinja os insetos. fonte: Revista Natureza

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Controle do Mofo Branco ou

Oídio da Roseira

Uma das doenças mais importantes da roseira é o Oídio. Esta doença ataca principalmente folhas, ramos novos e botões florais. Seu controle se dá através de podas da parte doente, recolhendo-se as folhas doentes e queimando-as. Cobre-se as partes podadas com pasta fúngica. Outra forma de controle é o uso de sulfato de cobre + enxofre, conforme veremos abaixo. Protocolo: Para cada litro de água , misturar 3 g de sulfato de cobre + 3 grama de enxofre. Colocar os produtos em pequenas quantidades de água para a diluição. Depois juntar com o restante da água passando por uma peneira para reter os resíduos sólidos dos produtos misturados para evitar o entupimento dos bicos na hora da pulverização. Mistura-se bem e faz-se a aplicação por cima e por baixo das folhas. Repete-se o mesmo procedimento a cada 15 a 20 dias. Deve-se aplicar preventivamente mesmo sem o ataque da doença. Este produto serve para o controle da pinta preta da roseira também. Lembrando-se que o preparo e aplicação do produto deve ser efetuado com EPI (equipamento de proteção individual) Fonte: Programa Globo Rural (dica fornecida pela Roselândia - SP)

Controle do Vírus Vira-Cabeça

do Tomateiro

O vira cabeça é a principal doença de vírus do tomateiro nas nossas condições, impedindo o seu cultivo durante os meses quentes. O vírus é disseminado por meio do tripes das espécies Frankniella paucispinosa e Trips tabaci Uma das alternativas de controle é o uso de Calda de Primavera ou Boganville para que o tomateiro adquira resistência contra o tripes. Protocolo: Para cada 20 litros de água usar 200 g de folhas. Escolher as folhas mais sadias e lavá-las com sabão neutro. Depois de bem enxaguadas batê-las no liquidificador com um pouco de água. 50 gramas de sabão neutro dever ser derretidos em um pouco de água quente que é para fixar a calda de primavera nas folhas do tomateiro. Coe a calda e acrescente 20 litros de água e o sabão derretido. A mistura deve ser utilizada no mesmo dia do seu preparo. A pulverização deve ser feita 3 vezes por semana, desta forma o tomateiro vai adquirir resistência contra o ataque do inseto. Começar o tratamento 10 dias depois da germinação da muda de tomate e parar quando aparecer as primeiras flores. Fonte: Programa Globo Rural

Receita contra carrapato em

animais:

Preparado de Erva Cidreira (Capim

Jornal é bom adubo?

Segundo os pesquisadores especializados em solo Ronaldo

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Limão) c/álcool Preparo: apanhar folhas e talos do capim limão, esmagar até obter caldo esverdeado, acrescentar 100 ml de álcool para fixar as propriedades ativas. Deixar descansar por 24 horas, acrescentar 1 litro de água + 2 colheres de sal, mexer e depois pulverizar sobre o carrapato. No dia seguinte os carrapatos começarão a secar e haverá queda dos mesmos. O efeito residual é longo. Fonte: Programa Globo Rural.

Pasta Cúprica para citros:

Fungicida à base de cobre........................1kg Água.....................................................10 litros Indicada para a proteção dos cortes resultantes das podas e remoções de tecidos atacados por gomose e rubelose em citros Fonte: Boletim Técnico 165 - Citros - Cati/SP

Pasta para Pincelamento do Tronco em citros:

Enxofre Ventilado......................................1kg Cal Hidratada...............................2kg Sal de cozinha..........................0,5kg Inseticida fosforado, em 1/4 da dosagem recomendada para cochonilhas Água.....................................15 litros Indicado para o pincelamento de troncos e base dos ramos principais, na prevenção de brocas e cochonilhas em citros.

Severiano Berton e Sueli dos Santos Freitas, do Instituto Agronômico de Campinas, é mais indicado usar jornal para reciclagem que o transforme novamente em papel do que usá-lo como fonte de nutrição de plantas. Vale dizer, porém, que a adição do jornal na terrra é prática já realizada e recomendada em outros países, como "mulch" para proteção do solo ou como meio estrutural e fonte de carbono nas pilhas de compostagem doméstica. Quanto aos microrganismos, o jornal é principalmente constituído de celulose, o que aumenta a atividade dos microrganismos celulolíticos e a relação carbono/nitrogênio do material orgânico no solo. O aumento dessa relação pode levar à imobilização de nitrogênio, impedindo-o de ser absorvido pelas plantas, o que é difícil julgar, porque não há informação da área em que o sr. Kramer espalha o jornal. No entanto, se as plantas não estiverem acusando deficiência de nitrogênio, é provável que o problema não esteja ocorrendo. Com relação à tinta, os jornais estão trocando as tintas à base de óleos derivados do petróleo por óleos vegetais, como de soja e milho, por serem de baixa volatilidade. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) quanto à composição da tinta, e que nos foi fornecida por este Suplemento, estava voltada para identificar compostos orgânicos no material. Esses compostos encontrados muito provavelmente serão naturalmente decompostos, possivelmente sem danos para o total de microrganismos do solo, ainda que uma ou outra espécie possa ser momentaneamente prejudicada. Mesmo assim, quando o produto for decomposto, os outros que foram afetados retornarão a seus níveis populacionais. Mas suspeita-se que os pigmentos adicionados aos óleos vegetais, para dar cor, podem conter metais potencialmente tóxicos como o cádmio, o bário e o cobre. Assim, universidades americanas, e outras

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Fonte: Boletim Técnico 165 - Citros - Cati/SP

entidades especializadas em compostagem, recomendam apenas o uso de jornal não colorido para ser usado no solo ou compostagem Fonte: Suplemento Agrícola do jornal O Estado de SP

Como eliminar praga macarrão

Chama de “macarrão” é a Cuscuta polimorfa, também conhecida como fios-de-ovos, cabelo-de-anjo, cipó-dourado, cipó-chumbo, um parasita muito difícil de extirpar, pois é um vegetal sem folhas, sem clorofila e sem raízes. É constituído apenas dos fios amarelos dos quais saem pequenas estruturas que penetram na planta hospedeira para retirar a seiva. “Esse parasita, um problema grave nos EUA, chegou ao Brasil com sementes de alfafa”, conta o professor de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas da Esalq/USP, Ricardo Victorio Filho. Ele explica que o parasita tem predileção por algumas plantas, e na cidade de São Paulo, por exemplo, costuma proliferar na coroa-de-cristo, parasitando ainda hibiscos e resedá. O combate deve ser feito, sempre que possível, extirpando-se a planta parasitada junto com o parasita, substituindo-a por uma muda que deve ser acompanhada, catando-se manualmente a cuscuta assim que aparecer, para que não prolifere. Sendo possível, pode-se retirar o parasita da planta, mas é trabalhoso e serviço a longo prazo, para evitar a reinfestação. Fonte: Suplemento Agrícola do jornal O Estado de SP

Xixi de Vaca para Repelente de Insetos

Por possuir vários nutrientes, a urina é útil como fertilizante e, por causa do cheiro forte, atua como replente de insetos. Como fertilizante a urina precisa ser diluída 1% (1 litro de urina para 100 litros de água) e fazer pulverizações semanais em hortaliças ou a cada 15 dias em frutíferas. Ou, ainda, no solo, junto ao pé da planta, diluída a 5% (5 litros de urina para 100 litros de água). A urina deve ser recolhida em um balde e guardada por três dias em um vasilhame fechado antes de ser usada. Pode ser guardada um ano em vasilhame fechado. Fonte: Pesagro - RJ

Tratamento de mourão para cerca

Repelente contra Pernilongos, Borrachudos

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Para que a madeira usada nas cercas tenha sua vida útil prolongada, é necessário efetuar o tratamento para sua proteção. Protocolo: Deve-se trabalhar com madeiras jovens, menos de 4 anos de idade, pois está em franca atividade de elaboração de seiva. A madeira mais indicada é o eucalipto. O princípio se baseia na substituição da seiva pelo produto preparado. No preparo, com a madeira verde, toda casca deve ser retirada, até a casca grudada, tomando-se o cuidado para não ferir a madeira. Fazer num dia de sol com umidade relativa baixa. Deve-se fazer num local protegido, assim evita a evaporação do produto pela incidência de sol. Para 100 litros de água, utiliza-se 2,5 kg de ácido bórico e 2,5 kg de sulfato de cobre. Estes apresentam toxidez baixa. Mesmo assim, manusear com a devida proteção. Depois de misturar bem, despejar nos tambores, onde as madeiras serão tratadas. Uma boa dica é enterrar parte dos tambores para que os peso das madeiras não faça com que os tambores virem. Colocar os mourões com as partes mais grossas para baixo, permanecendo ali por uma semana. Tempo necessário para absorção e troca da seiva. Com o passar dos dias, haverá diminuição do nível da calda, devendo ser feita nova calda para a reposição. Deve-se fazê-la com a mesma proporção. O tambor deve ficar com aproximadamente 60 cm de calda no mínimo. Não usar tambores ou baldes metálicos, pois ocorrem reações com os produtos da calda. A preferência é por materiais plásticos.

e Mosquito da Dengue

1/2 litro de álcool;

1 pacote de cravo da Índia(10 gr);

1 vidro de óleo de neném (100ml)

Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4

dias agitando, cedo e de tarde;

Depois coloque o óleo corporal (pode ser

de amêndoa, camomila, erva-doce, aloe

vera).

Passe só uma gota no braço e nas pernas e

o mosquito foge do cômodo. O cravo

espanta formigas da cozinha e dos

eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.

O repelente evita que o mosquito sugue o

sangue, assim, ele não consegue maturar

os ovos e atrapalha a postura, vai

diminuindo a proliferação. A comunidade

toda tem de usar, como num mutirão.

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Após 7 dias, observa-se que os mourões estarão com cores diferentes, próximos a um azul-esverdeado, onde os mesmos devem ser empilhados num barracão aberto, de maneira que o vento passe entre eles por no mínimo 30 dias, tempo necessário para o secamente. Depois pode-se furar para a utilização. O custo por mourão é em torno de R$ 1,40 - (dólar com cotação de U$ 1,00 equivale a R$ 3,00) Fonte: Programa Globo Rural

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12.2 TEXTO: AGROTOXICO: DE MOCINHO A BANDIDO

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