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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PED AGÓGICA

Título:B AIXOS RENDIMENTOS NAS AVALIAÇÕES DE MATEMÁTIC A

Autor Marinalva de Almeida Gomes de Oliveira

Escola de Atuação Colégio Estadual “ Olavo Bilac” - E.F.M

Município da escola Amaporã - Estado do Paraná

Núcleo Regional de Educação Paranavaí

Orientador Rafael Mestrinheire Hungaro

Instituição de Ensino Superior Unespar- Campus Paranavaí

Disciplina/Área (entrada no

PDE)

Matemática

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as

diferentes disciplinas

compreendidas no trabalho)

Não

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o

professor PDE desenvolveu o

trabalho: professores, alunos,

comunidade...)

Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental

Localização

(identificar nome e endereço da

escola de implementação)

Colégio Estadual Olavo Bilac E.F.M.

Rua São Paulo nº 52

Esta pesquisa tem como objeto de estudo

discutir e analisar os baixos Rendimentos nas

Avaliações de Matemática, os quais devem ser

superados pelos alunos e professores, buscando

estudar estratégias para separar dif iculdades

encontradas nesta disciplina, importante para a vida

do estudante, que vive num mundo competitivo onde

é necessário formar cidadãos cônsios dos seus

direitos dos seus direitos e deveres. Superando

assim os baixíssimos índices de aprendizagem,

constatados no IDEB, na prova Brasil, ressalto

que este projeto tenha relevada importância em melhorar

o processo ensino aprendizagem na escola pública,

Apresentação:

(descrever a justificativa,

objetivos e metodologia

utilizada. A informação deverá

conter no máximo 1300

caracteres, ou 200 palavras,

fonte Arial ou Times New

Roman, tamanho 12 e

espaçamento simples)

incentivando o professor de matemática a usar

instrumentos de avaliação planejados

contextualizados, coerentes com as expectativas de

ensino/aprendizagem, onde os alunos percebam que

são capazes de solucionar qualquer situação

matemática, compreendendo os procedimentos

envolvidos, recuperando a função da escola, que é

ensinar. A realização deste projeto explicita a

concepção matemática como campo de estudos que

possibilitam aos docentes fundamentarem-se numa

ação crítica, onde o aluno contribua para o

desenvolvimento da sociedade. Usando a Estratégia

Metodológica Resolução de Problemas incentivará

os professores de Matemática do Colégio Estadual

Olavo Bilac de Amaporã, direcionar um novo olhar

nas questões avaliativas, melhorando o processo

ensino/aprendizagem, inserindo todos em uma

formação pessoal satisfatória e peculiar.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Baixos Rendimentos, Situação Problemas, Avaliação

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL - PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICA

Unidade Didát ica

TÍTULO

BAIXOS RENDIMENTOS NAS AVALIAÇÕES DE MATEMÁTICA

TEMA DE ESTUDO

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTIC A ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

NRE: PARANAVAÌ

IES: UNESPAR – CAMPUS PARANAVAÍ

ORIENTADOR: RAFAEL MESTRINHEIRE HUNGARO

PROFESSOR PDE: MARINALVA DE ALMEIDA GOMES DE OLIVEIRA

ÁREA DO PDE: Matemática

PARANAVAÍ

2010/2011

SECRETARIA DA EDUCAÇAO DO ESTADO DO PARANÁ - SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UEPR

CAMPUS PARANAVAÍ

UNIDADE DIDÁTICA

MARINALVA DE ALMEIDA GOMES DE OLIVEIRA

BAIXOS RENDIMENTOS NAS AVALIAÇÕES DE MATEMÁTICA

Material Didático/Unidade Didática.

Para intervenção na escola,

apresentado à Secretaria de

Estado da Educação do

Paraná/PDE- Programa de

Desenvolvimento Educacional,

produzido em parceria com a

UNESPAR/CAMPUS PARANAVAÍ.

Orientador: RAFAEL MESTRINHEIRE

HUNGARO

PARANAVAÍ

2010/2011

A) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR PDE: Marinalva de Almeida Gomes de Oliveira

ÁREA PDE: Matemática NRE: Paranavaí

PROFESSOR ORIENTADOR: Rafael Mestrinheire Hungaro

IES VINCULADA: UNESPAR/CAMPUS PARANAVAÍ ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos do 7º Ano

B) TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Avaliação de Matemática através da Resolução de Problemas

C) TITULO

Baixos Rendimentos nas Avaliações de Matemática

D) APRESENTAÇÃO

A intervenção desta Unidade Didática será realizada no Colégio

Estadual Olavo Bilac – E.F.M. de Amaporã com alunos do 7º ano durante o

segundo semestre do ano de 2011, num total de 32 horas-aula. Esta proposta

é parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná.

Esta pesquisa deve- se ao fato de que sou professora do referido Colégio há

muitos anos e os Baixos Rendimentos nas Avaliações de Matemática devem

ser superados pelos alunos e professores, os quais devem estudar estratégias

para superar dificuldades encontradas nesta disciplina, a qual é de relevada

importância para a vida do estudante que vive num mundo competitivo onde é

necessário formar cidadãos cônscios dos seus direitos e deveres. A

implantação deste projeto também faz malograr a idéia de que a Matemática é

complicada, difícil, e assusta o aluno, quando este é solicitado a resolver

situações problemas proposto nas avaliações de Matemática, as quais causam no aluno insegurança e medo, acarretando assim baixíssimos índices de

aprendizagem, reprovação e evasão escolar, já constatados no IDEB, na prova

Brasil, nas Olimpíadas, etc. Ressalto ainda que este projeto tenha relevada

importância no tocante de diminuir não só o índice de reprova e evasão, bem

como, melhorar o processo ensino aprendizagem na escola pública,

incentivando o professor de matemática a obter subsídios que direcionem a

sua prática pedagógica, bem como prover aos alunos chances de identificar e

suplantar suas dificuldades e operar como construtores da sua aprendizagem.

Esta Unidade Didática está sendo apresentada não só com o objetivo de

ostentar a avaliação como trabalho de aprendizagem, mas também com propósito de que os conteúdos matemáticos sejam expandidos para tornarem-

se significativos, instituindo relações com outras áreas e organizados de modo

a propiciar a posterior utilização em circunstâncias do dia a dia, as Diretrizes

Curriculares do Estado do Par aná recomendam, entre outras, a utilização da

estratégia metodológica a Resolução de Problemas (PARANÁ, 2008).

Conquanto nas últimas décadas diversas pesquisas e planos educacionais

proporcionaram abor dagens metodológicas que acicatam uma transformação

na prática pedagógica e nos processos avaliativo, primazia, em nossas

escolas, uma avaliação que aquilata a memorização e a repetição dos conhecimentos progredidos. Na pluralidade dos fatos ela é executada, por meio

de provas bimestrais nas quais o artefato de maior protuberância é o resultado,

cujo mérito se traduz em uma classificação, excitante para os poucos que se

destacarem e mortificante para os que não obtiveram êxito desejado.

Essa Unidade Didática não terá um conteúdo específico, a aplicação desta

será apenas para validação do projeto, cuja elaboração da referida unidade

exigiu aprofundamento teórico refer ente aos temas: Avaliação, Avaliação em

Matemática, Educação Matemática, Dificuldades dos alunos nas Avaliações de

Matemática, Aprendendo Matemática através da Estratégia Metodológica

Resolução de Problemas matemáticos, Fases para a resolução destes,

Resolução de Problemas como uma Metodologia de trabalho em Educação

Matemática, Papel do Professor de Matemática, e também de pesquisas e

seleção de materiais que será destinado aos alunos durante esta intervenção

pedagógica. Diante do exposto, fica claro a importância do material que

doravante estudaremos nos futuros encontros, procurando aprofundamento nas diferentes possibilidades do desenvolvimento do trabalho do professor na

escola pública de Amaporã.

E) INTRODUÇÃO

Na trajetória de Professora de Matemática no Ensino

Fundamental e Médio do Colégio Estadual Olavo Bilac de Amaporã, há muitos

anos tenho me confrontado com um dos problemas mais polêmico e sério no

âmbito escolar e na sala de aula, o qual é a avaliação da aprendizagem. As

escolas atualmente surgem ser provocadas a subjugo com analogia ao seu

desempenho sócio-pedagógico, pois a tese qualitativa do procedimento

educativo, tão propalada em mesa-redonda educacional, ainda que, abdica

lugar ao quantitativo, especialmente nas avaliações da aprendizagem escolar, onde são apresentadas mais como julgamento do que como uma silueta de

análise do desenvolvimento do educando. A Matemática, como ciência

escolar, carece superar a figura de instrução abalizada na imitação e

repr odução de modelos e privilegiar as estratégias de abordagem das

situações-pr oblema pelos estudantes. Torna-se essencial incentivá-los a

aceitarem posturas reflexivas sobre suas adequadas ações, constituir relações

com os subsídios auferidos e reconhecê-los em seu conjunto e suas acepções

para que ocorra a aprendizagem. Nesse panorama, os métodos de avaliação

precisam ser reorientados ou mais bem compreendidos para que possam alavancar, pois prevalece nas escolas, segundo Libâneo (1994), o instrumento

avaliativo na for ma de “prova” ao final de um período de estudos, re legando a

função diagnóstica da avaliação, quando muito, a um plano secundário. O

professor preocupa-se com o conteúdo e o cumprimento do planejamento visto

que ao t rmino de um deliberado tempo, deve “fechar” a m dia do aluno. A

preocupa ão com a “nota” acaba acrescentando s inquieta ões com os

legítimos obstáculos dos alunos no pr ocesso de aprendizagem. As DCS

(Paraná, 2008) apontam que, a fim de super ar concepções de ensino que

desconsidere o processo de construção do raciocínio, é importante que o

professor de Matemática insista com os alunos, na estratégia metodológica

resolução de problemas. Certa de que as referidas

estratégias metodológicas

são de r elevada importância para o aprendizado

dos educando, esta

intervenção pedagógica será realizada através da

estratégia resolução de

situações problemas, sem um conteúdo específico, a

aplicação desta proposta

será só para validar este projeto.

Segundo D’Ambrosio (1993, p.35),

[...] há uma necessidade de os novos professores

compreenderem a Matemática como uma disciplina de investigação e resolução de problemas. Além disso. É

importante que o professor entenda que a Matemática

estudada deve de alguma forma, ser útil aos alunos

ajudando-os a compreender, explicar ou organizar sua

realidade.

Quando se fizer necessário a introdução de um conteúdo novo,

devemos usar situações da vida real, para que os alunos se sintam

familiarizados com o assunto, a estratégia metodológica da Resolução de

Situações Problemas é de suma importância para a fixação da aprendizagem

de um determinado conteúdo. Ao abordar este tema, o caderno Plano de

Desenvolvimento de Educação, (Brasil, 2009, p.196), afirma que:

A reflexão sobre as estratégias de ensino deve considerar

a resolução de problemas como eixo norteador da

atividade matemática. A resolução de problemas possibilita o desenvolvimento de capacidade, tais como:

obser vação, estabelecimento de relações, comunicação

(diferentes linguagens), argumentação e validação de

processos, além de estimular formas de raciocínio como

intuição, dedução e estimativa. Essa opção traz implícita a

convicções desafiadoras para resolver e trabalham para

desenvolver estr atégias de resolução.

F) OBJETIVO GERAL

Encaminhar metodologias e material didático para a execução do Pr ojeto

de Intervenção Pedagógica pelo professor de matemática PDE 201 0, em uma

turma do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Olavo Bilac –

EFM, utilizando a estratégia metodológica, Resolução de Problemas que permitam ao aluno o domínio de conteúdos matemáticos, os quais lhe dêem

pré-requisitos de uso dessa ciência no cotidiano e na realidade social.

G) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ao apresentar as atividades propostas nessa Unidade Didática, espera-se uma reflexão dos estudantes sobre as fronteiras, a credibilidade, a acepção, a

competência da matemática, dentro de certa conjuntur a, colaborando de

maneira significativa para o desenvolvimento do cidadão crítico e confiante,

com percepção clara dos acontecimentos sociais e de sua atuação no

encadeamento da sociedade, alcançando os objetivos a seguir:

Contribuir para a melhoria qualitativa da educação matemática dos

alunos do 7º ano do ensino fundamental da rede pública do Colégio

Estadual Olavo Bilac- E.F. M de Amaporã.

Provocar nos alunos o gosto para resolver situações problemas,

abrangendo os significados das operações, identificando o problema,

levando-os a criar estratégias pessoais de resolução dos mesmos.

Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento

matemático.

Resolver problemas que envolvam situações do dia a dia do aluno, para

que o mesmo se familiarize com este tipo de estratégia metodológica.

H) DESENVOLVIMENTO METODOLOGICO

Nos encontros futuro desenvolveremos as etapas seguintes:

1ª Etapa: JULHO

Apresentação no Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM, do

Projeto de Intervenção Pedagógica, durante a semana

Pedagógica, par a a comunidade escolar.

2ª Etapa: AGOSTO

Apresentação da Unidade Didática para os alunos, conversação

com os mesmos sobre o trabalho que será desenvolvido durante

o segundo semestre do ano em curso, e também da importância

deste projeto para a melhoria da aprendizagem deles.

3ª Etapa: AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO

Resolução das atividades propostas abaixo, e, também a

resolução de alguns exemplos de atividades elaboradas pelos

alunos, atr avés do conhecimento adquirido após as discussões e

resolução das atividades exemplificadas abaixo, as quais serão trabalhadas nas aulas poster iores apresentada na TV pendrive ou

datashow. No momento da realização de cada atividade, e

quando se fizer necessário o trabalho em grupo, será feito pela

professora PDE um sorteio entre os presentes para a formação

de grupos de no mínimo três alunos para que haja socialização

entre os estudantes.

RECOMENDAÇÕES PARA O PROFESSOR.

No transcorrer da aula com atividades de resolução de pr oblemas, é

abundantemente importante que seja dado aos alunos tempo suficiente para a

resolução de cada atividade, bem como, tempo para que os mesmos possam

raciocinar sobre cada atividade proposta. Professor não esqueça que o trabalho em conjunto é extremamente proveitoso e busque avaliar que dessa

forma, eles têm chance de abordar, debater, ventilar , argumentar, expor seus

pontos de vista, e, especialmente ouvir. Perante uma resposta errada, é imprescindível fazer questionamentos, com a finalidade que o aluno por si

próprio note seu erro e faça as retificações necessárias. É certo dar valor as

resoluções apresentadas, é sabedoria se fazer presente, não tirando dos

alunos a chance de pensar e ao mesmo tempo incentivá-los a atingir à solução

por meio de uma interrogação, uma sugestão ou mesmo uma advertência.

Na conjuntura de educação matemática, um pr oblema, ainda que

simplório pode acender o gosto pelo trabalho mental se desafiar à curiosidade

e proporcionar ao educando o gosto pela resolução achada. Neste sentido, os

problemas podem acicatar a curiosidade do educando e fazê-lo a se interessar

pela Matemática par a quando tentar resolvê-los o educando obtém capacidade

e aquilata o r aciocínio, além de utilizar e ampliar sua informação matemática.

A r esolução de problemas matemáticos é um obstáculo que a maioria

dos estudantes encara no aprendizado da matemática, pois esses têm

dificuldade em identificar como chegar a sua resolução. Quando solucionarmos

um problema matem tico, antes de fazer mos as “contas”, devemos decodificar,

intuir o que ele quer que calculemos, assim podemos afirmar que a esfinge em

resolver problemas matemáticos não é uma esfinge da disciplina de

matemática e sim uma esfinge interdisciplinar, pois o aluno que não interpreta

um problema dificilmente far á uma interpretação de texto bem feita nas aulas

de literatura, por exemplo.

Vários são os acontecimentos que levam um estudante a ter bloqueio

em interpretar um texto ou um problema, o elementar deles é a falta do praxe

da leitura. Como primazia ter a edificação do conhecimento pelo produzir e

pensar; o papel da reconstrução e resolução de problemas é essencial

acessório aos estudantes. Vale lembrar que Van de Walle (2001) diz, ainda,

que ensinar matemática através da Resolução de Problemas não significa,

simplesmente, apresentar um problema, sentar- se e esperar que uma mágica aconteça.

Sobre o professor que quer trabalhar seus conteúdos através da

Resolução de problemas Van de Walle (2001) alerta que:

O professor é responsável pela criação e manutenção de

um ambiente matemático motivador e estimulante em que a aula deve transcorrer. Para se obter isso, toda aula

deve compreender três par tes importantes: antes, durante

e depois. Para a primeira parte, o professor deve gar antir

que os alunos estejam mentalmente prontos par a receber

a tarefa e assegurar-se de que todas as expectativas estejam claras. Na fase “durante”, os alunos trabalham e o professor observa e avalia esse trabalho. Na terceira, “depois”, o professor aceita a solu ão dos alunos sem avaliá-las e conduz a discussão enquanto os alunos

justificam e avaliam seus resultados e métodos. Então, o

professor formaliza os novos conceitos e novos conteúdos construídos.

Lembre-se professor, quando se fizer necessário a introdução de um

conteúdo novo, devemos usar situações da vida real, para que os alunos se

sintam familiarizados com o assunto, a estratégia metodológica da Resolução

de Situações Problemas é de suma importância para a fixação da

aprendizagem de um deter minado conteúdo. Ao abor dar este tema, o caderno

Plano de Desenvolvimento de Educação, (Brasil, 2009, p.196), afirma que:

A reflexão sobre as estratégias de ensino deve considerar

a resolução de problemas como eixo norteador da

atividade matemática. A resolução de problemas possibilita o desenvolvimento de capacidade, tais como:

obser vação, estabelecimento de relações, comunicação

(diferentes linguagens), argumentação e validação de

processos, além de estimular formas de raciocínio como

intuição, dedução e estimativa. Essa opção traz implícita a

convicções desafiadoras para resolver e trabalham para

desenvolver estr atégias de resolução.

PRIMEIRA ATIVIDADE:

a) Felix comprou um vídeo game por R$ 250,00. Nas férias, ele queria

viajar, mas não tinha dinheiro, então resolveu vender o vídeo game. Conseguiu

vendê-lo por R$ 150,00

a) Felix teve lucro ou prejuízo? De quanto?

b) Expresse a resposta do item anterior com um número negativo.

(autoria própria).

Objetivo da atividade: - Perceber a importância da subtração de

números inteiros no cotidiano do aluno;

– Fazer uso da linguagem matemática para interpretar e expr essar

resultados e conclusões que envolvam números inteiros.

Para a resolução da atividade proposta acima, ser á recomendado uma

leitura, para verificar se todos compreenderam os termos do enunciado do

problema, se surgir dúvidas, a professora fará uma exposição dialogada sobre

os termos que não tenham ficado muito claros para os alunos. Será dado um

tempo para que os alunos discutam o problema, buscando a melhor estratégia

para a r esolução, o professor ficará a disposição no que for categoricamente

necessário.

Após terminarem a r esolução do problema, o professor solicitará que um

repr esentante do gr upo explique na lousa o procedimento que usou. Todas as

soluções serão discutidas.

SEGUNDA ATIVIDADE:

Dando continuidade, o professor apresentará a segunda situação

problema:

b) Marina é cliente do Banco do Brasil e conta com um serviço

denominado cheque especial. Com ele, Marina pode retirar mais dinheiro do

que tem na conta, pois o banco oferece como empréstimo a quantia retirada a

mais. Marina é tratada com regalias por ser uma cliente que possui cheque

especial e que hoje têm no banco 6.000 reais, responda:

Ao pagar uma conta de 3.720 reais, Maria ficou com quanto dinheiro na

conta?

Depois de uma semana ela pagou mais três contas de 900 reais, 1.130

reais, e 1.000 reais, Qual é o novo saldo?

Se o limite do cheque especial de Maria é de 2000 reais, podemos dizer

que ele ultrapassou o limite? Se não quanto sobr ou do seu limite?

Maria usou uma parte do seu limite, ela deverá pagar uma quantia, em

reais, ao banco. Se ela tiver que pagar ao banco 50 reais, quanto ela

deverá depositar em sua conta para saldar a dívida com o banco?

(autoria própria)

Objetivo da atividade: - Relacionar o conceito de números inteiros com

situações cotidianas ou propriamente matemáticas;

- Ampliar o conceito de número pela incorporação dos números inteiros

negativos.

TERCEIRA ATIVIDADE:

Será ainda apresentado na TV Pendrive ou datashow o terceiro

problema:

a) Uma prova de natação foi disputada em três etapas. A tabela mostra

os tempos dos três primeir os colocados. Observe que a escrita 01: 14: 23,

muito usada em relógios digitais, indicam 1 hora, 14 minutos e 23 segundos.

Natação / etapa Nathan

1° 01: 14: 23

2° 02: 38: 16

3° 00: 57: 48

Natação / etapa Jean

1° 01: 10: 20

2° 02: 29: 19

3° 00: 48: 58

Natação/ et apa Tarcísio 1° 01: 40: 32

2° 02: 33: 27

3° 01: 05: 03

Venceu a prova quem teve a menor soma de tempos.

a) Quem venceu a prova?

b) Qual é a distinção de tempos entre o campeão e o vice? (autoria

própria)

Objetivo da At ividade:

- resolver problemas do dia-a-dia envolvendo unidades de medida de tempo;

- somar ou subtrair medidas no sistema hora-minuto-segundo;

- explicar o significado das expressões medirem, instrumento de medida

e unidade de medida.

Unidade de medida.

QUARTA ATIIVIDADE:

PROBLEMAS EM TIRAS.

Prosseguindo o trabalho o professor dialogará com os alunos sobre a

estratégia Resolução de Problemas em tiras, para que entendam quais foram

os procedimentos usados. Serão distribuídos aos alunos, alguns problemas em

tiras digitados em forma de quebr a-cabeça, para que montem os problemas e

os resolvam em grupo, apresentando as formas de resolução e a resposta aos colegas. Ao final de cada apresentação, o professor fará a intervenção,

explicando conceitos, sanando as dúvidas individuais e ou em grupo.

Objetivo da At ividade:

- Auxiliar os alunos a entenderem como se profere o texto do problema,

como este é estabelecido, destacar a conexão textual e a junção da

interr ogação com o resto do texto.

- observar se os alunos apresentam dificuldade em compreender

seqüência, conceitos e procedimentos matemáticos, ler e

compreender textos

matemáticos.

Exemplo de problema em tiras:

HEBERT JÁ COLHEU 69 LARANJAS EM SEU POMAR.

JUAREZ DEU A ELE 22.

QUANTAS LARANJAS ELE AINDA PRECISA COLHER PARA

COMPLETAR SUA COTA?

HEBERT É ELEITO COMO EXCELENTE COLHEDOR DE LARANJAS.

SUA COTA PARA ESTAR COMPLETA DEVE TER 259 LARANJAS.

Efetivado este trabalho, serão apresentadas, outras situações pr oblemas

digitadas para que cada grupo resolva. A presença do professor será constante

nos grupos, transmitindo confiança, mediando às discussões, incentivando o

raciocínio, observando as estratégias utilizadas pelos alunos e dando dicas de

como chegar à solução sem resolver os mesmos.

Os recursos que serão usados para a realização deste trabalho são: TV

Multimídia, Reto Projetor, folhas impressas contendo diversas atividades.

I) AVALIAÇÃO

O professor avaliar a se os objetivos foram alcançados através das

observações, das apresentações, das realizações das atividades propostas

individualmente e em grupos, é possível também conferir se eles estão

compartilhando das atividades; também no decorr er da exposição das soluções

encontradas, é possível avaliar se os alunos argumentam, fazem conjecturas e

defendem suas idéias. Na resolução de problemas não se prioriza somente a

resposta certa, mas o arrolamento de hipóteses, os debates, as tentativas e a

procura pela r esolução do problema. Nas resoluções dos problemas em grupos

o professor deve obser var as atitudes de cooperação adequadas, e de

organização e persistência na r esolução dos problemas. Também para avaliar o trabalho escrito do aluno, pedir que os mesmos criem dois, três ou quatr o

problemas envolvendo o conteúdo que já foi trabalhado com outros problemas

anteriores, ao termino da criação e resolução desta atividade solicitar que os

grupos apresentem sua criação para o grande grupo, fazendo neste momento

a correção.

De acordo com o Guia de Recursos Didáticos do Projeto Araribá ( 2007, p.16) ,

[...] a função da avaliação está ligada ao conceito de

melhoria. Melhoria não apenas das aprendizagens do

aluno, mas da própria ação de ensinar. A avaliação e uma

atividade valorativa e investigativa, facilitadora da mudança educativa e do desenvolvimento profissional do

professor. Mas não podemos esquecer que o objeto da

avaliação é o conhecimento do aluno.

Devemos transmitir ao aluno que a avaliação é um momento tranqüilo.

Segundo Hoffmann (2003, p. 19),

A avaliação deixa de ser um momento terminal do pr ocesso educativo

(como hoje é concebida) para se transformar na busca incessante de

compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas

oportunidades do conhecimento.

Em especial o professor tem deveres não só com a avaliação, mas

também com a aprendizagem do seu aluno.

Cada professor deve ter clareza de que a avaliação só tem eficiência social quando está intimamente vinculada a

um projeto pedagógico que, por sua vez, está vinculado

a um projeto social. Educa-se, ensina-se para o

desenvolvimento das potencialidades do ser, tanto individual como social. “Para que ele se torne um cidadão pleno, feliz e capaz de contribuir para uma sociedade que

se deseja ver transformado, e que deve ser construída,

desde o convívio no espaço escolar. (Melchior, 2001,

p.33).

J) CRONOGRAMA

As atividades propostas nessa Unidade Didática serão desenvolvidas

com os alunos do 7º ano, no segundo semestre de 2011, sendo distribuídas em

oito encontros, de quatro horas cada totalizando 32 horas.

ATIVIDADES 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Julho Agosto Agost/Set/

2011 2011 Out/Nov

2011

Encontro de Orientação.

Produção Didático-Pedagógica

Unidade Didática

Implementação do Material

Didático Pedagógico na Escola.

L) CONSIDERAÇÔES FINAIS

A estratégia metodológica resolução de problemas proposta nesta

Unidade Didática tem como principal objetivo despertar no aluno a importância

pela resolução de problemas do cotidiano, bem como o de ampliar, a aptidão, o

raciocínio lógico, de modo a potencializar suas competências e concretizar sua

aprendizagem.

Entretanto, para que esse objetivo seja efetivado faz-se imprescindível a

elabor ação de problemas que venham ao encontro das expectativas do aluno,

que desper te nestes o gosto pela Matemática, acoplar a atenção no contexto

trabalhado e dessa forma alcançar o objetivo, que é o de investigar, sondar, elabor ar estratégias e executá-las, bem como analisar as soluções

encontradas. O uso dessa metodologia no ensino da Matemática proporcionará

aos alunos grandes desenvolvimento cognitivo. Espero que, através deste

trabalho, os alunos se sintam mais atraídos pela disciplina e consigam superar

os baixos rendimentos nas avaliações de Matemática.

M) REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

ABRANTES, P. Avaliação e Educação Matemática. Rio

de Janeiro:

MEM/GEPEM, 1994.

BARROSO, Juliane Matsubara. Guia e Recursos Didáticos:

Projeto Araribá.

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BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de

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BRASIL. Ministério da Educação. PDE: Plano de

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DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de

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HOFFMANN, JUSSARA. Avaliação Mediadora: Uma

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20º edição. 2003.

HOFFMANN, JUSSARA. Mito e Desafio: Uma perspectiva

Construtivista. -

Editora Mediação, 32º Ed. revista. 2003

HOFFMANN, JUSSARA. Avaliação mito e desafio -

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construtivista São Paulo, Amped, 1991

IMENES, L. M.; LELLIS, M. Matemática. 7º ano, São Paulo:

Moderna, 2009.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar, São Paulo,

Cortez Editora, 1997

LUCKESI, CIPRIANO CARLOS. Avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Cortez. 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

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VAN DE WALLE, J. A. Element ary And Middle School Mathematics .Ney

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