ficha catalográfica elaborada pela biblioteca mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais...

89

Upload: tranliem

Post on 08-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa
Page 2: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa
Page 3: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauá –

Bibliotecária Margareth Ribeiro- CRB_6/1700

E56

Encontro Sul-Mineiro de Ensino de Física (3º : 2011 : Itajubá)

III Encontro Sul-Mineiro de Ensino de Física, ESMEF / orga_

nizado por Mikael Frank Rezende Junior. -- Itajubá, MG : [s.n],

2011.

81 p. : il.

1. Congresso. 2. Ensino de Física. 3. Anais. I. Rezende Junior,

Mikael Frank, org. II. Título.

CDU 53(063)(815)

Page 4: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

3

Comissão Organizadora

Prof. Agenor Pina da Silva (UNIFEI-MG) Prof. Arthur Justiano Roberto Junior (UNIFAL-MG) Prof. Antonio Luiz Fernandes Marques (UNIFEI-MG)

Profa. Helena Libardi (UFLA-MG) Prof. Leandro Londero da Silva (UNIFAL-MG) Prof. Luciano Fernandes Silva (UNIFEI-MG)

Prof. Mikael Frank Rezende Junior (UNIFEI-MG) (Coordenador Geral do Encontro) Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG)

Prof. Thiago Costa Caetano (UNIFEI-MG)

Comissão Científica

Prof. Agenor Pina da Silva (UNIFEI-MG) Profa. Alice Assis (UNESP Guará) Prof. Artur Justiniano (UNIFAL)

Profa. Cristiane Muenchen (UFSM) Profa. Cristina Leite (USP)

Prof. Emerson Isidoro dos Santos (USP) Prof. Edson do Carmo Inforsato (UNESP Araraquara)

Prof. Frederico Augusto Toti (UFG) Profa. Helena Libardi (UFLA)

Prof. Leandro Londero (UNIFAL) Prof. Luciano Fernandes Silva (UNIFEI-MG) (Coordenador da comissão científica)

Prof. Mikael Frank Rezende Júnior (UNIFEI) Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI)

Profa. Valéria Silva Dias (UNESP Guará)

Comissão de Apoio Técnico

Adhimar Flávio de Oliveira (UNIFEI-MG) Aline Tiara Mota (UNIFEI-MG)

Arian Rodrigues Batista (UNIFEI-MG) Camila Cardoso Moreira (UNIFEI-MG) Daniel Garcia de Oliveira (UNIFEI-MG)

Francisco de Assis Freitas Júnior (UNIFEI-MG) Hélio Teodoro (UNIFEI-MG)

Jhonathan Júnior da Silva (UNIFEI-MG) João Paulo Soares de Lima (UNIFEI-MG)

Lilian Carla de Freitas (UNIFEI-MG) Matilde B. Pereira (UNIFEI-MG)

Rafael Ferreira (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa Caetano (UNIFEI-MG) (Coordenador da Comissão de Apoio Técnico)

Page 5: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

4

Sumário

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 5

PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................ 7

TÍTULOS DOS PÔSTERES ................................................................................................................ 9

PALESTRAS ................................................................................................................................... 12

MESA REDONDA .......................................................................................................................... 16

OFICINAS ..................................................................................................................................... 18

RESUMOS .................................................................................................................................... 24

PARTICIPANTES ........................................................................................................................... 83

Page 6: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

5

Apresentação

No Brasil, a comunidade de pesquisa em ensino de Física tem buscado detectar as dificuldades, fomentar o debate e propor soluções para os problemas que têm se apresentado de forma vigorosa no universo escolar, onde vias de resistência como a estrutura atual da escola, comumente sem recursos e ainda hierarquizada verticalmente tem imposto programas a serem cumpridos, nos quais o professor ainda é visto como um mero executor, e esse, sentindo-se cada vez mais impotente a qualquer mudança em seu exercício profissional.

Visando contribuir para melhoras nesse quadro, a Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI – desenvolve há vários anos atividades em sua região. Dentre essas, destacam-se: visitas orientadas aos laboratórios didáticos de Física e Química, um programa de visitas orientadas a seus laboratórios didáticos de Física e Química, em funcionamento desde 1990, com a finalidade de oferecer a alunos e professores do ensino fundamental e médio a oportunidade de realizarem atividades experimentais, tanto demonstrativas quanto interativas nas áreas de Física e Química. A Escola de Inverno de Itajubá, criada em 1998, que oferece anualmente no mês de julho programas de treinamento e capacitação de professores do ensino fundamental e médio e atividades científico-culturais abertas à comunidade. Organizada por um consórcio liderado pela UNIFEI, esse evento conta com a participação do Laboratório Nacional de Astrofísica, da Superintendência Regional de Ensino e da Secretaria Municipal de Educação. Desde sua criação, já participaram da Escola de Inverno de Itajubá mais de 800 professores dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Desde 2004, a UNIFEI também participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em parceria com as demais instituições de ensino superior e pesquisa de Itajubá, centrado em atividades coordenadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com vistas à difusão e à popularização da ciência e da tecnologia, e já há oito anos, a Semana da Física tem sido uma referência na região, e consiste em um conjunto de palestras temáticas especialmente preparadas para alunos do ensino médio, ministradas por especialistas da própria universidade e de outras instituições.

A partir da experiência acumulada por mais de quinze anos em ações dessa natureza, organizamos no ano de 2007 o I Encontro Sul-Mineiro de Ensino de Física –ESMEF – no sentido de expandir o que já existia e criar novas atividades, em resposta à crescente necessidade de levar o conhecimento científico e tecnológico ao grande público. Em 2009, o II ESMEF contou com a apresentação de 18 palestrantes de diversas instituições do país, em sessões distribuídas em conferências, palestras e minicursos, e a presença de aproximadamente 200 participantes de vários estados, principalmente professores da rede de educação básica.

Page 7: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

6

Este III ESMEF, cuja temática será Meio Ambiente e Ensino de Física: tendências e perspectivas, visa congregar pesquisadores em ensino de física, professores de física da Educação Básica e Ensino Superior, graduandos em física e todos os demais interessados, onde, conjuntamente, esperamos dar continuidade a um encontro que certamente trará contribuições diretas e imediatas ao ensino de Física na região sul de Minas Gerais, e, também, para a pesquisa em Ensino de Física no Brasil.

Prof. Dr. Mikael Frank Rezende Junior Presidente da Comissão Organizadora do III ESMEF

Page 8: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

7

Programação

Segunda-feira (17/10) Terça-feira (18/10) Quarta-feira (19/10)

13:30 - 15:30 Recepção / Sessão de pôsteres Oficinas Oficinas

15:30 - 16:00 Coffee-break Coffee-break Coffee-break

16:00 - 18:00 Palestra de abertura Palestra 2 Palestra 3

19:30 - 21:00 Mesa Redonda Atividade cultural Encerramento

Palestras

Palestra de abertura ............................................................................. 13 Questões ambientais: Ensino de Física e Complexidade

Profa. Dra. Maria Regina Dubeux Kawamura IFUSP

Palestra 2 ............................................................................................. 14 Educação ambiental e ensino de ciências: tendências e perspectivas

Prof. Dr. Wildson Luiz Pereira dos Santos UnB

Palestra 3 ............................................................................................. 15 Uma história da poluição do ar e mudanças climáticas

Prof. Dr. Américo Adlai Franco Sansigolo Kerr IFUSP

Mesa Redonda

Mesa Redonda ..................................................................................... 17 Processos de Divulgação Científica e Ensino de Ciências: limites e possibilidade

Prof. Dr. Henrique César da Silva UFSC

Profa. Dra. Márcia Reami Pechula UNESP-Rio Claro

Mediador: Prof. Dr. Luciano Fernandes da Silva UNIFEI

Oficinas

Oficina 1 ............................................................................................... 19 Experimentos de Física (Mecânica) usando materiais caseiros

Prof. Armando Bernui UNIFEI

Page 9: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

8

Oficina 2 ............................................................................................... 20 Engenharia reversa no Ensino de Física – a física dentro de um leitor de DVD

Profa. Helena Libardi UFLA

Oficina 3 ............................................................................................... 21 Alfabetização Científica: pressupostos teóricos e práticas

Profa. Lúcia Helena Sasseron FEUSP

Oficina 4 ............................................................................................... 22 Atividades experimentais para o ensino de óptica

Prof. George Shinomiya USP

Oficina 5 ............................................................................................... 23 Museus de Ciência e Tecnologia

Prof. Antonio Luiz Fernandes Marques UNIFEI

Page 10: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

9

Títulos dos Pôsteres

SUPER-FÍSICA: POSSIBILIDADES E CUIDADOS NO USO DOS SUPER-HERÓIS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE FÍSICA. ................................................................................................ 25

ANÁLISE DE FILMES COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE FÍSICA .......................................... 26

ESPORTES COMO FERRAMENTAS AUXILIARES NO ENSINO DA FÍSICA ....................................... 27

A FÍSICA NOS BRINQUEDOS: DESENVOLVIMENTO DE AULAS PRÁTICAS COM BRINQUEDOS ENFATIZANDO A FÍSICA ............................................................................................................... 28

ABORDAGEM TEMÁTICA COM ENFOQUE CTS: PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ENSINO MÉDIO ...................................................................................... 29

“ARMAS: SEGURANÇA OU INSEGURANÇA?”: UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO NA PERSPECTIVA DA ABORDAGEM TEMÁTICA ................................................................................. 30

DISCIPLINA DE FÍSICA GERAL III DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA NA MODALIDADE À DISTÂNCIA ................................................................................................................................... 32

A PRESENÇA DAS FONTES DE SABER DE TARDIF NO ARGUMENTO DE UM PROFESSOR: UM BREVE ESTUDO DE CASO ............................................................................................................. 33

CONCEITOS FÍSICOS NO PLAYGROUND ....................................................................................... 34

A DIFERENÇA ENTRE PESO E MASSA: OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS NÃO FORMAIS EM ENSINO DE FÍSICA ........................................................................................................................................... 35

JOGO PERFIL FÍSICA, UM MÉTODO LÚDICO DE AVALIAÇÃO ....................................................... 36

CONTROVÉRSIAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS ASSOCIADAS AO TEMA MUDANÇAS CLIMÁTICAS ................................................................................................................................. 37

PRÁTICAS DE ENSINO DE FÍSICA A PARTIR DO ENFOQUE CTS: PROPOSTAS APRESENTADAS NOS SNEFS ........................................................................................................................................... 38

COMPUTAÇÃO MUSICAL NO ENSINO DE FÍSICA ......................................................................... 40

O PROJETO TAV BRASIL: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM CTS EM SALA DE AULA ................. 42

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ASPECTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA: COMPREENSÕES DOS PROFESSORES QUE ATUAM NO ENSINO FUNDAMENTAL .................................................. 43

LICENCIATURA EM FÍSICA A DISTÂNCIA: ANÁLISE DO AMBIENTE VIRTUAL TELEDUC SOB O OLHAR DO CONCEITO DE MEDIAÇÃO SIMBÓLICA DE VYGOTSKY ............................................... 44

ENSINO DE FÍSICA: REALIDADE VIRTUAL E APRENDIZAGEM ...................................................... 45

A FÍSICA EM FILMES CLÁSSICOS DA FICÇÃO CIENTÍFICA ............................................................. 47

UTILIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE EXPERIMENTOS DEMONSTRATIVOS DE BAIXO CUSTO PARA O ENSINO DA ÓPTICA GEOMÉTRICA NO ENSINO MÉDIO ............................................................... 48

Page 11: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

10

INTERESSE E MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE FÍSICA: O QUE QUEREM OS ALUNOS? ...................... 49

A SÉRIE STAR TREK E O ENSINO DE FÍSICA, ASTRONOMIA E FILOSOFIA: UMA PROPOSTA DIDÁTICA ..................................................................................................................................... 50

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE FÍSICA: MAGNETISMO ............................................................................................................................. 51

UMA VIAGEM ELETRIZANTE: A ABORDAGEM DO TEMA ENERGIA ELÉTRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................. 53

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ÁREA DE INCLUSÃO E O PIBID DA UFLA ............................... 54

CONCEPÇÕES SOBRE TECNOLOGIA E SUAS INFERÊNCIAS NA NATUREZA DA TRÍADE CTS ......... 55

ANÁLISE DA EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA E BACHARELADO EM FÍSICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ......................................................................................... 56

UM ESTUDO DOS PROCESSOS INTERATIVOS QUE SE ESTABELECEM EM UMA MOSTRA DE CIÊNCIA ........................................................................................................................................ 57

PROPOSTA DE UMA ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE CARÁTER INTERDISCIPLINAR DE CONCEITOS DE FÍSICA E QUÍMICA: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA DAS PROPRIEDADES INTENSIVAS DA MATÉRIA ...................................................................................................................................... 59

A CONSTRUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL CONTROLADO REMOTAMENTE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE FÍSICA À DISTÂNCIA .................................................................. 60

ABORDAGEM DE CONCEPÇÕES FÍSICAS A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL: AS ORELHAS DOS ANIMAIS COMO TEMA PARA O ESTUDO DE SOM E CALOR ........................................................ 61

A PLATAFORMA COMPLEXMEDIA E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE FÍSICA ................ 62

ESTILOS DE APRENDIZAGEM: INFLUÊNCIA DO PROFESSOR NO APRENDIZADO DO ESTUDANTE ..................................................................................................................................................... 63

CONSTRUÇÃO DE UMA LUNETA ASTRONÔMICA – UMA PROPOSTA MOTIVADORA PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ................................................................................................... 64

LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS: UMA PROPOSTA DO USO DE SIMULADORES EM SALA DE AULA 65

A EXPLOSÃO DO VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES EM ALCÂNTARA: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM CTS NO ENSINO MÉDIO ........................................................................................ 66

PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS COMO ORGANIZADORES PRÉVIOS EM AULAS DE ÓTICA ..................................................................................................................................... 67

ASTRONOMIA NA SALA DE AULA: O SISTEMA SOLAR EM GRÃOS DE AREIA .............................. 68

A MÚSICA E O ENSINO DE FÍSICA: O ENLACE DA ARTE E DA CIÊNCIA PARA ESTUDO DO SOM .. 69

TREM DE FERRO: POESIA EQUIDISTANTE INTERLIGANDO FÍSICA E LITERATURA ....................... 70

PSEUDOCÓDIGO: O USO DA LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ASSOCIADA AO ENSINO DE FÍSICA .. 72

Page 12: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

11

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PIBID FÍSICA UNIFAL NA E.E JUDITH VIANNA ..................................................................................................................... 73

A CONSTELAÇÃO CRUZEIRO DO SUL: REPRESENTAÇÃO DIDÁTICA EM 3D ................................. 74

O ENCONTRO ENTRE O QUE TEMOS E A REALIDADE QUE QUEREMOS: UM ESTUDO DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM FÍSICA DE MINAS GERAIS ............................. 75

LIVROS INFANTIS COMO FERRAMENTA PARA A INTRODUÇÃO DE CONCEITOS FÍSICOS NAS SÉRIES INICIAIS ............................................................................................................................ 77

CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS EDUCACIONAIS DEMANDADOS POR PROFESSORES DE FÍSICA ........................................................................................................................................... 78

CIRCO DA CIÊNCIA: ESTUDO SOBRE ESPAÇO E DISPOSIÇÃO EXPOSITIVOS ................................ 79

O ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA COMO INDUTOR DE CURSOS DE EXTENSÃO VOLTADOS PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................. 80

ABORDAGEM DIDÁTICA DO ENSINO DE FÍSICA POR LICENCIANDO: QUAIS SÃO AS DIFICULDADES? ........................................................................................................................... 81

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PIBID FÍSICA UNIFAL NA E.E DR. EMÍLIO DA SILVEIRA. ....................................................................................................... 82

Page 13: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

12

PALESTRAS

Page 14: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

13

Palestra de abertura

Questões ambientais: Ensino de Física e Complexidade Profa. Dra. Maria Regina Dubeux Kawamura

IFUSP

Em que consistem as denominadas questões ambientais? Em que sentidos os conhecimentos de Física podem contribuir na discussão de temas dessa natureza? Quais os problemas e limites de tais abordagens? Essas são algumas das perguntas que propomos para discussão. No entanto, para além da contribuição da Física para o enfrentamento desses temas, pretendemos discutir como essas mesmas questões, no sentido inverso, podem contribuir para introduzir na educação uma perspectiva contemporânea da ciência, contemplando a abordagem da complexidade e questionando os limites do determinismo.

Page 15: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

14

Educação ambiental e ensino de ciências: tendências e perspectivas Prof. Dr. Wildson Luiz Pereira dos Santos

UnB

A partir do histórico do movimento ambientalista, das diferentes dimensões da educação ambiental (EA) e da concepção de educação ambiental crítica e emancipatória serão levantadas reflexões sobre como a educação ambiental tem sido tratada no ensino de Ciências e serão delineadas propostas para a sua abordagem. Nessa perspectiva, serão discutidos princípios da educação científica com enfoque CTSA e suas implicações para o ensino de Física, e serão apresentados exemplos de como temas sociocientíficos poderiam ser abordados em aulas de Física.

Page 16: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

15

Uma história da poluição do ar e mudanças climáticas Prof. Dr. Américo Adlai Franco Sansigolo Kerr

IFUSP

Procurar-se-á discutir como se avalia que os impactos ambientais antropogênicos evoluíram desde a pré-história, passando pela revolução neolítica, pela constituição das cidades e prosseguindo com sua evolução até a revolução industrial, que marca o atual período em que vivemos. Discutir-se-á, também, os principais elementos que se avalia determinarem o clima e as possibilidades de estar ocorrendo uma interferência antropogênica naquilo que poderia ser a rota natural do clima.

Page 17: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

16

MESA REDONDA

Page 18: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

17

Processos de Divulgação Científica e Ensino de Ciências: limites e possibilidades

Prof. Dr. Henrique César da Silva

UFSC

Profa. Dra. Márcia Reami Pechula UNESP-Rio Claro

Mediador: Prof. Dr. Luciano Fernandes da Silva UNIFEI

Page 19: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

18

OFICINAS

Page 20: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

19

Experimentos de Física (Mecânica) usando materiais caseiros Prof. Armando Bernui

UNIFEI

Mostraremos como podemos entender conceitos fundamentais de Física Clássica realizando experimentos com materiais caseiros. Alguns experimentos têm caráter qualitativo, enquanto outros podem ser realizados de forma quantitativa, visando descobrir relações entre as variáveis envolvidas.

Page 21: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

20

Engenharia reversa no Ensino de Física – a física dentro de um leitor de DVD

Profa. Helena Libardi UFLA

Proporcionar aos participantes uma visão sobre a aplicação da engenharia reversa no Ensino de Física. Utilizar material didático que explore a tecnologia do dia-a-dia e que envolva conceitos físicos nas atividades de engenharia reversa.

Page 22: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

21

Alfabetização Científica: pressupostos teóricos e práticas Profa. Lúcia Helena Sasseron

FEUSP

Para começar nossa conversa, é preciso discutir o que entendemos por Alfabetização Científica. Nossa discussão ocorrerá inicialmente em relação ao que pensam alguns dos educadores de nosso tempo sobre a necessidade de um ensino de Ciências que prepare os cidadãos para enfrentar problemas e tomar decisões conscientes, sobretudo ao que se refere à temas ligados às ciências e suas aplicações e implicações em nosso dia-a-dia. Com base nessas premissas, torna-se possível começar a pensar a sala de aula e planejar situações que possam ser implementadas com o objetivo de engajar os estudantes no processo de Alfabetização Científica. Para tanto, torna-se necessário discutir questões ligadas à resolução de problemas e ao uso da investigação como estratégia de ensino e de promoção de interações dialógicas em sala de aula. Por fim, proporemos um olhar para identificar elementos da construção de argumentos em sala de aula de modo que se torne possível começar a discussão de como planejar aulas em que os alunos estejam, de fato, participando do processo de construção de argumentos.

Page 23: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

22

Atividades experimentais para o ensino de óptica Prof. George Shinomiya

USP

A óptica engloba uma série de fenômenos luminosos que podem ser interessantes quando trabalhados experimentalmente. Conceitos como a reflexão, refração, interferência e difração da luz explicam uma série de fenômenos luminosos que presenciamos em nosso dia-a-dia, tais como as imagens formadas em espelhos e pelas lentes, além de fenômenos naturais como o arco-íris, por exemplo. A abordagem desse tópico de forma experimental pode trazer inúmeros benefícios para o ensino, pois permite a visualização do fenômeno estudado, a formulação de hipóteses, a organização e análise dos resultados esperados (e inesperados), além de permitir a construção dos conceitos através das conclusões obtidas. Tais atividades não dependem necessariamente de laboratórios modernos e sofisticados, podendo ser realizadas com materiais simples e em locais como a própria sala de aula. Dessa forma, o objetivo principal dessa oficina é realizar algumas atividades experimentais que propiciem a construção do conhecimento científico de maneira investigativa, sistematizada e reflexiva.

Page 24: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

23

Museus de Ciência e Tecnologia Prof. Antonio Luiz Fernandes Marques

UNIFEI

Os Centros e Museus de Ciência e Tecnologia são espaços não formais de educação onde, através da interação com os objetos museológicos, procura-se despertar a curiosidade dos seus visitantes pelos temas de ciência e tecnologia. Nessa oficina faremos uma reflexão sobre a concepção desses espaços e discutiremos a divulgação científica de conceitos matemáticos, fenômenos e leis físicas através de algumas montagens.

Page 25: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

24

RESUMOS

Page 26: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

25

SUPER-FÍSICA: POSSIBILIDADES E CUIDADOS NO USO DOS SUPER-HERÓIS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE FÍSICA.

Fernando de Andrade Fernandes*, Samuel Bueno Soltau

Universidade Federal de Alfenas

Com o intuito de auxiliar os estudantes na compreensão dos fenômenos naturais e dos

recursos tecnológicos, a busca por recursos didáticos alternativos no ensino de física é algo

sempre desejável. No intuito de preparar os estudantes para compreender os fenômenos

naturais e lidar com os recursos tecnológicos os super-heróis constituem um primeiro contato

com a física do impossível. Os super-heróis sempre desafiaram as leis da física e são

pertinentes alguns questionamentos por parte dos estudantes sobre a possibilidade da

existência de determinados fenômenos. Portanto, alguns heróis guardam maior ou menor

possibilidade de utilização como recursos didáticos. As limitações e possibilidades do uso de

super-heróis serão tratadas de forma a apresentar aos professores algumas das muitas

maneiras de se trabalhar fenômenos físicos presentes nas histórias em quadrinhos (HQ’s).

Discutimos que a mera prática da transmissão do conhecimento e decodificação do fenômeno

envolvido em uma história não constitui construção do conhecimento. Usar os super-heróis

em sala de aula como recurso para mobilizar os conhecimentos prévios do estudante e em

seguida criticar sua pertinência no contexto da ciência colabora para a formação de conceitos

físicos ou para a sua correção. O uso de subsunçores, conhecimentos prévios adquiridos pelo

estudante, na prática pedagógica colabora com a formação do conceito principal na utilização

dos super-heróis em sala. Destaca-se nesse ínterim a importância da cautela na utilização dos

HQ’s, pois o tratamento do fenômeno deve ser dado respeitando-se a origem fantástica do

super-herói bem como toda a ficção criada por seu autor. Logo, existem heróis que nunca

sairão do fantástico enquanto outros poderão passar pelo crivo da ciência constituindo assim

um importante agente no momento da criação de um conceito físico.

Palavras-chave: Ensino de física, Divulgação da ciência, Histórias em quadrinhos, Personagens

de ficção.

Referências

AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva cognitiva. Porto,

Portugal: Editora Plátano, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para

o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias/Secretaria de Educação

Básica. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, 2006.

KAKALIOS.J. The Physics of Superheroes. Gothan Books, New York, 2005.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 1 Mecânica, 4a ed., Edgard Blucher (2002).

WEINBERG, R; GRESH. L. The Science of Superheroes. John Wiley & Sons, New Jersey, 2002.

WEINBERG, R; GRESH. L. The Science of Supervillains. John Wiley & Sons, New Jersey, 2002.

* [email protected]

Page 27: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

26

ANÁLISE DE FILMES COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

Gislayne Elisana Gonçalves*, Adriana Madalena de Araújo Faria, Reinaldo de Carvalho Bicalho, Elisângela Silva Pinto, Edio da Costa Junior

Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto

Atualmente, a utilização de recursos alternativos para auxiliar na construção do conhecimento

e no entendimento de diversas situações relacionadas à Física e as suas aplicações é cada vez

mais necessária,pois a prática docente, voltada principalmente para o ensino médio, não vem

colecionando vitórias no que diz respeito ao entendimento pleno do conteúdo abordado nas

aulas teóricas. As dificuldades são as mais variadas, seja pela falta de infra-estrutura, pelo

acúmulo da carga de trabalho do professor, pela carga horária reduzida,dentre tantas outras

[1]. Todas essas dificuldades acarretam na ausência de um ensino pleno, de forma a não

conduzir o aluno a uma visão realista e crítica da Física. Portanto, buscando-se apresentar essa

disciplina de maneira mais objetiva, significativa e crítica, geralmente utilizam-se recursos

alternativos que podem ser perfeitamente aplicados em sala de aula para facilitar o processo

de ensino-aprendizagem, tornando as aulas mais criativas [1,2]. Essas novas propostas de

ensino podem dar-se através de experimentos que se relacionam com os esportes, os

brinquedos e até mesmo os filmes [1,2]. Neste contexto, o presente trabalho visa uma

proposta metodológica para auxiliar o ensino dos conteúdos de Física através da utilização de

cenas editadas de diversos filmes que mostram alguns fenômenos físicos. Essas cenas foram

passadas para um grupo de alunos do 1º ano do ensino médio Integrado do Instituto Federal

de Minas Gerais, Campus Ouro Preto. Os conceitos físicos envolvidos foram discutidos e,

posteriormente, foram propostas algumas práticas experimentais, utilizando material

alternativo de baixo custo, relacionadas aos temas abordados no filme. A análise destas cenas

ajuda os alunos a corrigirem conceitos que adquirem através de filmes a que assistem e a

desenvolver uma análise mais crítica, sendo um método útil e prático para se alcançar a

compreensão e o aprendizado em relação aos fenômenos físicos identificados pelos próprios

alunos.

Referências

[1] CLEBSCH, A. B.; MORS, P. M. “Explorando recursos simples de informática e audiovisuais:

Uma experiência no ensino de Fluidos”. Revista Brasileira de Ensino de FÍsica, v. 26, n. 4, p. 323

- 333, 2004.

[2] SILVA, L.F.; FERREIRA, R. A. F.; MENDONÇA, C. P.; ANDRADE, J.M. A física nos filmes de

ficção científica: uma proposta de motivação para o estudo da física, XVI simpósio nacional de

ensino de física. 2004.

* [email protected]

Page 28: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

27

ESPORTES COMO FERRAMENTAS AUXILIARES NO ENSINO DA FÍSICA

Gislayne Elisana Gonçalves*, Cristiano Carlos Borges de Assis, Michelline Araújo Miranda, Elisângela Silva Pinto, Edio da Costa Junior

Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto

Os professores de Física têm enfrentado grandes problemas em relação à dificuldade de

aprendizado e desinteresse por parte dos alunos para esse conteúdo. Grande parte desses

problemas é devido ao distanciamento dos conteúdos teóricos ensinados com a realidade dos

estudantes. Os conteúdos muitas vezes são passados sem nenhuma conexão com o dia-a-dia

dos alunos. Trabalhos interdisciplinares que envolvem situações do cotidiano tendem a

favorecer o aprendizado de conceitos novos na medida em que se enquadram à realidade

vivida pelos alunos [1-5]. Partindo deste pressuposto, propusemo-nos a trabalhar com a Física

presente nos esportes objetivando aumentar o interesse dos estudantes pelos conteúdos

dessa disciplina. A escolha desse tema interdisciplinar foi devido ao fato de esportes estarem a

cada dia mais presente no cotidiano de muitas pessoas e principalmente dos adolescentes.

Grande parte dos alunos do ensino médio está constantemente envolvida com atividades

esportivas, seja pela prática direta ou através de noticiários ou jogos pela televisão ou internet.

A partir da elaboração e execução coletiva de uma experimentação, buscamos observar as

alterações no conhecimento e comportamento dos alunos sobre os assuntos de Física

abordados. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados questionários, aulas teóricas

e práticas sobre os temas de Física em questão, com um grupo de alunos do ensino médio do

Instituto Federal Minas Gerais - Campus Ouro Preto, observando o interesse dos alunos antes

e após a execução das atividades.

Referências:

[1] BASTOS, P. W.; MATTOS, C. R. “Esporte: Um Aliado Para O Ensino De Física”. VII Enepec:

Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2009.

[2] SANTIAGO, R. B.; MARTINS, J. C.; DIAS M. V.; PREUSSLER, O.; ANJOS, R. F.

“Interdisciplinaridade No Ensino: A Física Do Esporte”. XVIII Simpósio Nacional de Ensino de

Física, 2009.

[3] AGUIAR, C. E.; RUBINI, G. “A aerodinâmica do bola de futebol.” Revista Brasileira do Ensino

de Física, v. 26, n. 4, São Paulo, 2004.

[4] FILHO, J. B. da R.; SALAMI, M. A. “Material de sustentação e experimentação em Física.” XVI

Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2005.

[5] ARAÚJO, M. S. T. de; ABIB, M. L. V. dos S. “Atividades experimentais no ensino de física:

diferentes enfoques, diferentes finalidades.” Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 25, n. 2,

São Paulo, 2003.

* [email protected]

Page 29: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

28

A FÍSICA NOS BRINQUEDOS: DESENVOLVIMENTO DE AULAS PRÁTICAS COM BRINQUEDOS ENFATIZANDO A FÍSICA

Gislayne Elisana Gonçalves*, Juliana Souza Bernardo, Lidianne de Paula Pinto, Edio da Costa Junior, Elisângela Silva Pinto

Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto

As práticas educacionais convencionais muitas vezes têm se mostrado ineficientes em relação

a motivar e promover um pleno aprendizado de física por parte dos alunos do ensino médio.

Frente a isso, novas tendências pedagógicas estão sendo testadas com relativo sucesso.

Dentre essas tendências pode-se destacar o uso de brinquedos em aulas experimentais,

aproximando dessa forma vários conceitos físicos do cotidiano dos estudantes através de

analogias simples(1,2). Neste trabalho, um grupo de doze alunos do segundo ano do ensino

médio do campus de Ouro Preto do Instituto Federal de Minas Gerais – IFMG foram

acompanhados durante uma série de aulas práticas. Com o uso dos brinquedos nestas aulas,

os jovens conseguiram aprimorar seus conhecimentos sobre física e também perceberem na

prática vários conceitos que outrora consideravam extremamente abstratos. Além disso, o uso

de objetos que fizeram parte de suas infâncias os estimulou de uma forma notória,

aumentando assim a curiosidade, interesse e a interação entre os discentes. Ao final de cada

aula os estudantes responderam questionários sobre os conceitos estudados e sobre o

envolvimento de cada um com a disciplina, o que mostrou que a prática despertou neles um

maior interesse pelos conteúdos de física. Por fim, alguns dos alunos até mesmo

demonstraram a vontade de continuar com as aulas experimentais, evidenciando o fato de

que a metodologia pedagógica aplicada neste trabalho pode auxiliar de forma efetiva na

aprendizagem de física.

Referências:

[1] PIMENTEL, E. C. B. A física nos brinquedos: O brinquedo como recurso instrucional no

ensino da terceira lei de Newton. Brasília, 2007. Disponível em:

<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3267>. Acesso

em 16. set. 2010.

[2] VICENTE, C.; Willian, J.; Menezes, P. A física no parque de diversão. Sete Lagoas, 2005.

Disponível em: <http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0324-2.pdf>.

Acesso em 16. set. 2010.

* [email protected]

Page 30: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

29

ABORDAGEM TEMÁTICA COM ENFOQUE CTS: PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ENSINO MÉDIO

Vanja Mara Lambert Cezar1,*, Cristiane Muenchen²

1Universidade Federal De Itajubá , ²Universidade Federal de Santa Maria

O presente trabalho consiste numa pesquisa qualitativa com base em configurações

curriculares pautadas pela abordagem de temas de relevância social, tendo como justificativa

limitações, a desvinculação entre o “mundo da escola” e o “mundo da vida”, presentes na

Educação em Ciências/Física. Tem-se como problema de investigação: A implementação de

configuração curricular, balizada por pressupostos CTS, contribui, e, em que aspectos, para a

superação dos problemas/limitações existentes do ensino de Ciências/Física? O referencial

teórico e metodológico relaciona-se a pressupostos do educador Paulo Freire e do movimento

CTS. Neste sentido, a temática “Produção, Distribuição e Consumo de Energia Elétrica” foi

elaborada, implementada e avaliada junto a uma turma de alunos do Ensino Médio, do

município de Cambuí/MG, buscando-se: a) Avaliar intervenção curricular mais aberta frente à

temas/problemas contemporâneos fortemente marcados pela dimensão científico-tecnológica

e b) Avaliar progressos, êxitos no enfrentamento de limitações existentes no Ensino de Física.

Para a obtenção de informações que subsidiassem a avaliação do processo, os instrumentos

utilizados foram registros escritos sob a forma de Diários e questionários. Como síntese dos

resultados são definidas e discutidas duas categorias: a) A utilização de temáticas presentes no

mundo vivido potencializa o aprendizado e o torna mais interessante; b) A temática

proporcionou a construção de conhecimentos, habilidades e valores necessários para tomar

decisões responsáveis sobre questões ligadas a produção e consumo de energia elétrica.

Referências:

MUENCHEN, C.; GRIEBELER, A.; SANTINI, E. L.; FORGIARINI, M. S.; STRIEDER, R. B.; HUNSCHE,

S.; GEHLEN, S. T.; AULER, D. Enfoque CTS: configurações curriculares sensíveis à temas

contemporâneos. V ENPEC, Bauru/SP, 2005.

MUENCHEN, C., Configurações Curriculares Mediante o Enfoque CTS: Desafios a serem

Enfrentados no EJA 129 folhas. Dissertação (Mestrado no ensino de Física) Universidade

Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006.

PORLÁN, R. El diário del profesor: Um recurso para la investigación en el aula. n. 6, 4 ed.

Sevilla/ ESP: Diáda editora S.L, 1997.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. e PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de Ciências: Fundamentos

e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

_____. Pedagogia do Oprimido, 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_____.Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido, Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1992.

* [email protected]

Page 31: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

30

“ARMAS: SEGURANÇA OU INSEGURANÇA?”: UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO NA PERSPECTIVA DA ABORDAGEM TEMÁTICA

Swellen Sales Tavares¹,*, Gleidson Sávio de Carvalho Benedito¹, Cristiane Muenchen²

¹Universidade Federal de Itajubá, ²Universidade Federal de Santa Maria

O presente trabalho propõe e analisa o ensino de Física na perspectiva da abordagem temática, baseada em referenciais freirianos e interligados ao enfoque CTS, tendo como uma das justificativas a necessidade de uma maior vinculação entre a “vida real” e a “vida escolar” dos educandos. Com o objetivo de avaliar a implementação do tema: “Armas: Segurança ou Insegurança?”, gerado a partir de investigação temática na região da escola dos alunos, quarenta alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública da cidade de Itajubá/MG, participaram de oito horas aula na Universidade Federal de Itajubá no decorrer da disciplina Instrumentação para o Ensino de Física II e responderam a um questionário. Como síntese dos resultados são definidas e discutidas três categorias: 1)Trabalhar com tema regional/local motiva o aluno a aprender Física; 2) O debate problematizador contribui para a formação de um aluno cidadão e formador de opiniões; 3) A interação aluno-professor é fundamental para a construção do conhecimento. Palavras-chave: Ensino de Física, Abordagem temática, Armas, Investigação Temática.

Referências:

AULER, D. Interações entre Ciência-Tecnologia-Sociedade no contexto da formação de professores de ciências. 2002. 250f. Tese (Doutorado em Educação: Ensino de Ciências Naturais) – Universidade Federal de Senta Catarina, 2002. AULER,D.; DALMOLIN, A.M.T.; FENALTI, V.S. Abordagem temática: natureza dos temas em freire e no enfoque CTS. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.2, n.1, p. 67-84, mar.2009. Freire, P. Pedagogia do Oprimido. 17 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Delizoicov, D; Angotti, J. A. e Pernambuco, M. M. C. A. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002. HUNSCHE, S.; Problemas Reais e Curiosidade Epistemológica: Uma relação a partir da Abordagem Temática. II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, p 1-19, 2010, Paraná. Muenchen,C. et.al. Enfoque CTS: Configurações curriculares sensíveis a temas contemporâneos. V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, p 1-12, 2005, Bauru. Muenchen,C.; Delizoicov,D.; Os Três Momentos Pedagógicos: Um Olhar Histórico – Epistemológico, XII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, p 1-12, 2010, Águas de Lindóia. Muenchen,C.; Delizoicov,D.; Os três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro de Física, XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física, p 1-10, 2011, Manaus. SANTOS, W.L.P.; MORTIMER, E.F. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciências – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira. Rev. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v. 2, n.2, p.1-23, dez.2002.

* [email protected]

Page 32: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

31

SANTOS, W.L.P. Educação Científica Humanística em Uma Perspectiva Freireana: Resgatando a Função do Ensino de CTS. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.1, n.2, p. 109- 131, mar.2008. SOUZA CRUZ,S.M.S.C.; ZYLBERSZTAIJ,A. O evento acidente de Goiânia: Experiência de CTS no Ensino Fundamental. VII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. Florianópolis, 2000. P 1-14.

Page 33: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

32

DISCIPLINA DE FÍSICA GERAL III DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA NA MODALIDADE À DISTÂNCIA

Aldo O. Silva*, Antonio Luiz Fernandes Marques

UNIFEI

O aumento no número de cursos à distância oferecidos nos últimos anos tem se tornado uma realidade com o desenvolvimento de ferramentas computacionais mais avançadas voltadas para o ensino. Os ambientes virtuais, tal como o TelEduc, permitem melhor interação e troca de informações entre alunos, professores e tutores via internet, como a disponibilização de aulas e orientações aos alunos. A atuação dos tutores nesses ambientes, junto ao corpo docente, permite que os alunos adquiram um melhor aprendizado, uma vez que o tutor faz a mediação e avalia diversas atividades. Este trabalho tem como objetivo descrever a disciplina de Física Geral III (FIS053) do curso de física, modalidade à distância, da Universidade Federal de Itajubá dentro da Universidade Aberta do Brasil. Nesta disciplina foram discutidos os conceitos de movimento periódico; ondas mecânicas; som e audição; temperatura e calor; propriedades térmicas da matéria e as leis da termodinâmica. No decorrer da disciplina foram realizadas diversas atividades avaliativas como: fóruns de discussão, questões para serem respondidas no portfólio, listas de exercícios, bate-papos, provas e experiências de laboratório, sendo estas duas últimas realizadas nos pólos de apoio presencial. Na disciplina de Física Geral III foram realizados: 2 provas presenciais (além de um exame final), 3 atividades experimentais, 13 atividades no portfólio, 13 fóruns de discussão, 7 listas de exercícios, e 7 bate-papos. As atividades desenvolvidas tiveram pesos diferentes na composição da nota final, 20% correspondendo à parte experimental e 80% à parte teórica. Na parte teórica, as provas compreenderam 70% da nota, as listas de exercícios 20% e os fóruns de discussão junto com as atividades do portfólio, correspondem 10%. A atividade de bate-papo entrou com uma atividade extra com peso de 10%. O percentual de alunos aprovados ao final da disciplina foi de 84%, uma vez que tiveram bom aproveitamento na realização das atividades propostas.

Referências:

FLORES, R. C., ERN, E., TANEJA, I. J., SILVA, T., Avaliação de Cursos de Licenciatura em Física e Matemática à Distância: Um Modelo Possível, Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 2, p. 181-200, jul. 2010. LEMES et al., As Disciplinas de Física de um Curso de Licenciatura em Física, Modalidade a Distância, SNEF 2011, Manaus, AM. MARQUES, A. L. F., Tutoria a Distância em Curso de Licenciatura em Física da Universidade Aberta do Brasil, Encontro de Física 2011 (XIII EPEF), Foz de Iguaçu, PR.

* [email protected]

Page 34: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

33

A PRESENÇA DAS FONTES DE SABER DE TARDIF NO ARGUMENTO DE UM PROFESSOR: UM BREVE ESTUDO DE CASO

Leonardo dos Santos Cunha*, Lúcia Helena Sasseron

Universidade de São Paulo

Este trabalho tem o objetivo de mostrar o como os saberes docentes podem estar incluídos no discurso de um professor. Para isso, fez-se um pequeno estudo de caso, utilizando como referencial teórico, as quatro fontes de saber descritas pelo pesquisador canadense Maurice Tardif, a fim de se construir categorias para se efetuar a análise de uma entrevista gravada em vídeo, de um professor que atua no curso de formação em Física Moderna e Contemporânea fornecido para professores da rede pública de ensino do estado de São Paulo, pelo Laboratório de Pesquisa em Ensino de Física da Universidade de São Paulo. Com isso, através do uso do videograph, software de transcrição e análise de vídeos, conseguiu-se mostrar a presença dessas fontes de saber, através dos resultados fornecidos em forma de porcentagem e, pela distribuição gráfica de cada modalidade de saber, ao longo da entrevista. Por fim, com os dados, conclui-se que o saber vinculado à experiência do professor, possui maior valor percentual e aparece com mais frequência na distribuição, reforçando assim, as ideias de Tardif, de que a experiência tem grande influência sobre a prática docente.

Referências:

BORGES, C. Saberes docentes: Diferentes tipologias e classificações de um campo de pesquisa. Revista Educação e Sociedade, ano XXII, nº 74, Abril/2001. FERNANDES, C. Saberes docentes e formação de professores: Um breve panorama da pesquisa brasileira. Revista Educação e Sociedade, ano XXII, nº 74, Abril/2001. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002. TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências em relação à formação para o magistério. IN Revista Brasileira de Educação, jan/fev/mar/abr, nº 13, 2000.

* [email protected]

Page 35: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

34

CONCEITOS FÍSICOS NO PLAYGROUND

Gustavo Pereira Jorge*, Samuel Bueno Soltau

UNIFAL

O aprendizado de física, via de regra, está vinculado ao desprazer e a exigência de abstrações que diferem do modo como o senso comum costuma enxergar a realidade. A abordagem de conceitos físicos através dos brinquedos num playground rompe, a um só tempo, tanto com o desprazer, quanto com os ambientes formais como a sala de aula e o laboratório, quase sempre associados ao ensino da disciplina. Em sessões realizadas no playground os participantes demonstraram interesse, motivação, além de interagirem entre si e com os brinquedos discutindo seu funcionamento. Quando interrogados, os participantes foram capazes de refletir e justificar suas reflexões baseados em conceitos físicos, inclusive extrapolando as conclusões para a observação de outros fenômenos cotidianos.

Referências:

MARTINS, João Carlos - Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula: Reconhecer e Desvendar o Mundo (PUC-SP) Série Idéias n. 28. São Paulo: FDE p. 111-122 Ano:1997 LABURÚ, Carlos Eduardo - Fundamentos para um experimento cativante - Caderno Brasileiro de Ensino de Física - v. 23, n. 3: p. 382-404, dez. 2006. SHEIN, Z. Pedro; Maria Coelho S. - O papel do questionamento: intervenções do professor e do aluno na contrucao do conhecimento. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 1: p. 68-92, abr. 2006. MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de Aprendizagem. 2. ed., São Paulo : EPU, 1942, p. 81-122.

* [email protected]

Page 36: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

35

A DIFERENÇA ENTRE PESO E MASSA: OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS NÃO FORMAIS EM ENSINO DE FÍSICA

Fernando de Andrade Fernandes*, Samuel Bueno Soltau

Universidade Federal de Alfenas

A construção do conhecimento e a consulta bibliográfica dos alunos não estão somente ligadas ao espaço escolar. A ocupação de espaços não formais com situações de estímulo à aprendizagem propicia ao mesmo tempo uma ruptura e uma descontinuidade em relação às instituições sociais de ensino formal, notadamente com a escola tradicional. A ruptura ocorre fundamentalmente pelo uso de espaços desvinculados dos formalismos, regras e outros aspectos e características da escola. A descontinuidade fica por conta da possibilidade do fato inusitado de encontrar a ciência durante um passeio familiar dominical. Conceitos de física utilizados cotidianamente muitas vezes são utilizados de forma equivocada de tal maneira que conceitos distintos acabam se confundindo. Isso fica bem claro nos conceitos de peso e massa que devido a algumas características dessas grandezas acabam por serem usadas de maneira trocada. As instalações interativas se prestam bem ao papel de explorar didaticamente conceitos de física. Neste estudo apresentamos como foram explorados os conceitos de peso e massa com os visitantes da Exposição da Semana de Ciência e Tecnologia, no Museu da Memória e Patrimônio da Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Em uma exposição da semana de ciência e tecnologia uma apresentação desses conceitos de forma prática fez que o pensamento dos estudantes que visitaram o museu fosse corrigido. Utilizando balanças, limalha de ferro e uma pequena calculadora, mostramos aos visitantes a sutil diferença conceitual entre massa e peso, longe da rígida estrutura de ensino os estudantes tiveram contato por meio de experimentação e visualização de massas obtendo a oportunidade de construir o conhecimento de forma diferente de quando ele é formado no ambiente escolar. Palavras-chave: Ensino de física, Divulgação da ciência, Espaços não formais de ensino.

Referências:

BACHELARD, G. A Epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2000. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, 2006. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio – orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002. FONSECA, D. M. A pedagogia científica de Bachelard: uma reflexão a favor da qualidade da prática e da pesquisa docente. Educação e Pesquisa, Vol. 34, Núm. 2, maio-agosto, 2008, pp. 361-370 Universidade de São Paulo. Brasil. GASPAR, A. Museus e centros de ciências - conceituação e proposta de um referencial teórico. Universidade de São Paulo. 1993. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 1 Mecânica, 4a ed., Edgard Blucher (2002).

* [email protected]

Page 37: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

36

JOGO PERFIL FÍSICA, UM MÉTODO LÚDICO DE AVALIAÇÃO

Maria Emilia Faria Seabra*, Ana Luiza Costa Silva, Antônio Marcelo Martins Marciel, César Vassalo Silva, Iraziet da Cunha Charret.

Universidade Federal de Lavras

Entre as atividades desenvolvidas no PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência), subprojeto Física, da Universidade Federal de Lavras/ UFLA, foi desenvolvido um jogo no estilo do original “Perfil”, com intuito de avaliar os estudantes das escolas públicas de Lavras participantes do projeto. Jogando, o aluno pode testar seus conhecimentos em Física de maneira prazerosa, sanar dúvidas, adquirir agilidade e lidar com a pressão proveniente de atividades com caráter competitivo. A ideia de utilizar um método lúdico, para avaliação, surgiu da Palestra “Difundido ciência para as crianças “, na Conferência Regional da SBPC em Lavras (setembro de 2010), por Octavio Pavan, da Unicamp. Formou-se um pequeno grupo de bolsistas com o objetivo de criar e confeccionar jogos com a intenção de avaliar o aprendizado de Física. A necessidade de se utilizar novas metodologias no processo de ensino-aprendizagem surge a partir do fato de que “é preciso entender que os profissionais da educação têm a responsabilidade de criar mecanismos, métodos, estratégias próprias ao favorecimento do processo de ensino e aprendizagem, indo além do contexto da sala de aula” (CALDERANO, 2010). O Perfil Física é um jogo que se baseia nessa perspectiva, pois consiste em uma forma lúdica para os alunos aprenderem e verificarem seus conhecimentos de física. Até o momento energia, eletromagnetismo e óptica são os temas desenvolvidos destacando-se suas aplicações no cotidiano. A vida e obra de alguns cientistas também estão presentes, com o intuito que os alunos tomem conhecimento da ciência num contexto histórico-cultural. O jogo gira em torno de um mediador, o qual é responsável por ler dicas presentes em fichas que destacam fenômenos, cientistas, etc. De acordo com o número de dicas utilizadas para descobrir o assunto abordado, o jogador que descobre o assunto e o mediador irão andar pelo tabuleiro. Cada ficha trás um total de 13 dicas, sendo dez relacionadas ao tema e três surpresas.

Referências:

CALDERANO, Maria da Assunção. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: RISCOS E NECESSIDADES DENTRO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, retirado do livro: "CONVERGÊNCIAS E TENSÕES NO CAMPO DA FORMAÇÃO E DO TRABALHO DOCENTE" p.36-63 (2010). Ferreira, N.C;Carvalho,L.M.O. A evolução dos jogos de Física, a avaliação formativa e a prática reflexiva do professor. Revista brasileira de ensino de Física,v26,n1,p.57-61 (2004). PEREIRA, Ricardo Franscisco. DESENVOLVENDO JOGOS EDUCATIVOS PARA O ENSINO DE FÍSICA: UM MATERIAL DIDÁTICO ALTERNATIVO DE APOIO AO BINÔMIO ENSINO-APRENDIZAGEM. Maringá,2008. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. EDITORA PERSPECTIVA S.A., São Paulo, 2010.

* [email protected]

Page 38: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

37

CONTROVÉRSIAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS ASSOCIADAS AO TEMA MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Danielle Aparecida dos Reis*,1, Luciano Fernades Silva²

¹Universidade Estadual Paulista, ²Universidade Federal de Itajubá

O tema mudanças climáticas tem se tornado centro de várias discussões, principalmente quando se refere a suas origens, causas, efeitos e formas de amenizar e/ou reverter suas possíveis consequências sobre a sociedade e o ambiente. Geralmente essas discussões sobre o fenômeno envolvem uma série de questões complexas e controversas. Sendo assim, indagamos: quais são as principais controvérsias e complexidades de ordem econômica, política e social associadas ao tema mudanças climáticas? Vários cientistas argumentam que a emissão de CO2 antrópico e a consequente intensificação do efeito estufa seja a principal causa do fenômeno. Nesse sentido, é cada vez mais frequente a participação de governantes em reuniões que buscam, do ponto de vista político, criar alternativas para redução da emissão de CO2. Em contrapartida, muitos países se recusam a cessar a emissão desses gases, já que ela está atrelada a um grande desenvolvimento econômico e social, principalmente quando se trata dos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, afirma-se que, com a assistência financeira dos países de alta renda, os países emergentes têm plena condição de adotar medidas de baixo carbono sem comprometer seu crescimento econômico. Outros argumentam que esse “alerta ecológico” demanda a revisão de conceitos econômico-políticos, já que nem sempre o crescimento econômico pode ser benéfico. Por um lado muitos se preocupam com as consequências das mudanças climáticas ao alegar que elas têm se tornado uma ameaça cada vez maior aos elementos que garantem a sobrevivência dos seres humanos, enquanto que de outro se afirma que a dinamicidade do clima impede que sejam feitas quaisquer afirmações sobre o futuro de nosso planeta. Sendo assim, esta revisão bibliográfica constitui parte de uma pesquisa de mestrado que visa analisar quais as controvérsias e complexidades inerentes ao tema mudanças climáticas estão presentes em teses e dissertações da área de pesquisa em educação ambiental.

Referências:

BARRETO,M. e STEINKE,T. As controvérsias sobre o aquecimento global e um parecer Preliminar da abordagem do tema em sala de aula no distrito Federal. In: Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, 2008, Alto Caparaó/ MG. Atas do Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica. p. 84 a 98. 2008. JURAS,I. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas: uma introdução. Plenarium, v.5, n.5, p. 34 - 46, 2008. OLIVEIRA, M. e VECCHIA, F. A controvérsia das mudanças climáticas e do aquecimento global antropogênico: consenso científico ou interesse político? Fórum ambiental da alta paulista. v. 5, p. 946-962, 2009. PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS DO CLIMA. Mudança do Clima 2007: A Base das Ciências Físicas. Contribuição do Grupo de Trabalho I ao Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. SAMPAIO, G. e MARENGO, J. A. e NOBRE, C. A atmosfera e as mudanças climáticas. In: Marcos Buckeridge.(Org.). Biologia e Mudanças Climáticas no Brasil. São Paulo, 2008, p. 23-46.

* [email protected]

Page 39: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

38

PRÁTICAS DE ENSINO DE FÍSICA A PARTIR DO ENFOQUE CTS: PROPOSTAS APRESENTADAS NOS SNEFS

Lucimara dos Santos Ribeiro*, Luciano Fernandes Silva

UNIFEI

Inventamos uma sociedade alicerçada em conhecimentos científicos e tecnológicos. Diante desse fato torna-se cada vez mais urgente a necessidade de possibilitar a maioria das pessoas o acesso a uma formação científica e tecnológica que lhes possibilite participar dos processos decisórios da sociedade. Todavia, há um grande debate no meio educacional sobre o significado dessa formação, sobretudo no que diz respeito aos seus objetivos. Diante desse quadro, compartilhamos a ideia de importantes grupos que indicam que a formação científica deveria preparar os alunos para o exercício pleno da cidadania. Um dos caminhos propostos para efetivar esse objetivo se dá através das propostas educativas que se inspiram no denominado enfoque CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade). Essas propostas têm se apresentado aos pesquisadores e educadores da área de ensino de ciências como uma possibilidade de repensar o currículo escolar. A partir dessa perspectiva, desenvolvemos um projeto de pesquisa que teve como objeto de estudo os trabalhos apresentados no Simpósio Nacional de Ensino de Física (SNEF) no período de 2005 a 2011. Buscamos pelos trabalhos que enfatizam o enfoque CTS, sobretudo aqueles que apresentam alguma proposta de implementação dessa abordagem em sala de aula. Nosso objetivo foi o de analisar as estratégias educativas enfatizadas e/ou propostas nesses artigos. De modo geral, verificamos que a maioria dos trabalhos apresentados teve como público alvo os professores e os alunos da Educação Básica. Em muitos desses trabalhos o enfoque CTS está articulado com o tema Energia. Também é frequente a presença de conteúdos específicos de Termodinâmica. Há uma grande diversidade de propostas para a implementação da abordagem CTS em sala de aula. Algumas delas citam a utilização de enfoques temáticos, outros apontam para as potencialidades de problematizar situações do cotidiano do aluno, também há trabalhos que descrevem a utilização de práticas experimentais, a construção de materiais paradidáticos e a utilização de materiais de divulgação científica. Os resultados obtidos nessa pesquisa nos mostrou que há um crescimento de interesse dos pesquisadores na construção de propostas de implementação do enfoque CTS em sala de aula.

Referências:

RICARDO, Elio Carlos. Educação CTSA: obstáculos e possibilidades para sua implementação no contexto escolar. Rev.Ciência & Ensino. Campinas, v.1, número especial, p. 01-12, 2007. ANGOTTI, J. A. P. BASTOS, F.P.; MION, R.A. Educação em Física: Discutindo Ciência Tecnologia e Sociedade. Ciência e Educação, v.7, n.2, p.183 – 197, 2001. GRECA.I.M.Discutindo aspectos metodológicos da pesquisa em ensino de ciências:algumas questões para refletir.Rev.Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.2,n.1,p.73-82,dez.2002. SILVA,L.F e CARVALHO,L.M.O ensino de física a partir de temas controversos:a produção de energia elétrica em larga escala.Rev.Interações.Santarém-Portugal,n.4,p.42-63,dez.2006b. HTTP://www.eses.pt/interações/Acesso em:20.01.2007. _____A temática ambiental e o processo educativo:o ensino de física a partir de temas controversos.Rev.Ciência & Ensino,v.1,número especial,p.1-12,Nov.2007.

* [email protected]

Page 40: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

39

SANTOS,W.L.P.Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica.Rev.Ciência & Ensino,v.1,número especial, p.1-12,Nov.2007. SANTOS,W.L.P. e MORTIMER,E.F.Uma análise dos pressupostos da abordagem CTS (Ciência-Tecologia-Sociedade) no contexto da educação brasileira.Rev.Ensaio.v.2,n.2,dez.2002,p.1-23. AULER,D.Alfabetização científico-tecológica:Um novo “paradigma”?Rev. Ensaio, v.5,n.1,mar. 2003,p.1-16.

Page 41: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

40

COMPUTAÇÃO MUSICAL NO ENSINO DE FÍSICA

Thais Andrade Siqueira*, Samuel Bueno Soltau

UNIFAL

A relação entre física e música já era objeto de estudos desde a construção de escalas musicais pelos pitagóricos até a construção de sintetizadores e instrumentos mais recentes como a guitarra elétrica. A física também está relacionada com a música nos estudos científicos e técnicos necessários à compreensão da propagação do som e suas propriedades acústicas, seja em instrumentos ou auditórios. Boa parte dos professores não introduz a música em suas aulas por não terem conhecimento musical suficiente. Baseando-se nessa constatação, exploramos a possibilidade de interligar música, física e recursos computacionais visando que a cada dia o computador está mais presente na sala de aula e tem demonstrado ser um grande aliado na produção de aulas dinâmicas e interativas. A partir disso e da afinidade que os jovens tem com música, nossa proposta se vale de recursos computacionais para conciliar física e música e, por meio desta, motivar os estudantes ao estudo da física. O presente trabalho tem como objetivo construir um software que auxilie no ensino de física através da música, oferecendo ao professor oportunidade e suporte para traçar paralelos entre ritmo e relação espaço-tempo ou melodia e frequências de ondas. Uma vez que a música é em geral apreciada pela maioria das pessoas e a tecnologia está presente no cotidiano de praticamente todos os jovens, a relação entre música, física e computação pode ser utilizada para despertar o interesse pela ciência e divulgar muitos de seus fundamentos. Palavras-chave: Computação, Música, Ensino de Física.

Referências:

BLEICHER, Lucas; SILVA, Moésio Medeiros da; RIBEIRO, Júlio Wilson; MESQUITA, Márcio Gurjão. Análise e Simulação de Ondas Sonoras Assistidas por Computador. Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2002, vol.24, n.2, pp. 129-133. COSTALONGA, Leandro L. et al. Bibliotecas Java Aplicadas a Computação Musical. In: X Simpósio Brasileiro De Computação Musical, Belo Horizonte. UFMG / PUC, 2005. p.70-81. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; Java: Como programar, 6ª edição, Prentice-Hall, 2005, 1152p. MOREIRA, Ildeu de Castro; MASSARANI, Luisa. (En)canto científico: temas de ciência em letras da música popular brasileira. Hist. cienc. saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702006000500018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 03 Out. 2011. OLIVEIRA, A.D.A.; ROCHA, A.C.; FRANCISCO, A.C. Ciência cantada: um meio de popularização da ciência e um recurso de aprendizagem no processo educacional. Disponível em: <http:www.senept.cefetmg.br/galerias/...//QuartaTema1Artigo4.pdf>. Acesso em: 03 Out. 2011. RABONI, P. C. A.; DI GIORGI, C. A. G.; GOMES, T. C. Física e pintura: dimensões de uma relação e suas potencialidades no ensino de física. Em: XIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2011, Foz do Iguaçu. TRENTIN, Elisabete. Os instrumentos musicais como recurso didático no ensino de acústica. Dissertação de mestrado apresentada ao IFUSP e à FEUSP. São Paulo, 2003. Orientadora: Jesuina L. de A. Pacca.

* [email protected]

Page 42: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

41

ZANETIC, João. Física também é cultura. Tese de doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1989.

Page 43: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

42

O PROJETO TAV BRASIL: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM CTS EM SALA DE AULA

José Mauro de Sousa*,1, Cristiane Muenchen²

¹E. E. Profª Maria Amália de Magalhães Turner/ Universidade Federal de Itajubá, ²Universidade

Federal de Santa Maria

Este trabalho apresenta uma proposta de abordagem sobre o Projeto Trem de Alta Velocidade Brasil (TAV Brasil) por meio do enfoque CTS para turmas de Ensino Médio. O TAV Brasil consiste no projeto do governo federal de implantação de um serviço de transporte ferroviário de alta velocidade, ligando o estado de São Paulo ao Rio de Janeiro (BRASIL, 2009). Considerando que as dimensões envolvidas no projeto vão além da política e da científico-tecnológica, a abordagem do tema em sala de aula contribuirá para a formação crítica e participativa dos alunos, o que vai de encontro às ideias de Santos (2007) sobre a educação científica tecnológica, na qual o enfoque CTS deverá acontecer de forma crítica. Nesta proposta é sugerido o trabalho conjunto entre professores de Física e Geografia no desenvolvimento de uma sequência de atividades, as quais se iniciarão com uma discussão sobre os problemas relacionados à utilização dos transportes em nossa sociedade. Em seguida, os alunos pesquisarão notícias a respeito do Projeto TAV para socializar em sala e assistirão a um vídeo sobre um debate entre profissionais envolvidos no projeto. E, após algumas aulas a respeito dos conceitos e conteúdos considerados essenciais à compreensão do tema, será realizado um debate sobre a necessidade do trem de alta velocidade no país. Como atividade final, os alunos deverão elaborar um texto individual a respeito do que foi discutido durante o desenvolvimento do tema. A sugestão de atividades apresentada não constitui uma “receita” de como o tema deve ser abordado, mas uma possibilidade que poderá ser adaptada pelo professor de acordo com suas necessidades e as de seus alunos e a sugestão de que o projeto seja desenvolvido por professores de física e geografia não restringe a participação de professores de outras disciplinas, uma vez que toda contribuição que venha favorecer a compreensão sobre um tema que envolve questões mais amplas, como é o caso do Projeto TAV Brasil, é sempre de grande valia.

Referências:

BRASIL, MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Estudos do Traçado: Relatório Final. TAV BRASIL, vol. 2, 2009. Disponível em: <http://www.tavbrasil.gov.br/Documentacao/Portugues/VOL_2_TRACADO/VOL_2_ESTUDOS_DO_TRA%C3%87ADO_Relatorio_Final.pdf >. Acesso em : 23 maio 2011. SANTOS, W. L. P. Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência e Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, p. 1-12, 2007. Disponível em:< http://geo25.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/view/149/120> Acesso em: 02 jun. 2011.

* [email protected]

Page 44: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

43

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ASPECTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA: COMPREENSÕES DOS PROFESSORES QUE ATUAM NO ENSINO FUNDAMENTAL

Bianca Silva Souza de Omena*, Luciano Fernandes Silva

Universidade Federal de Itajubá

As concepções dos professores sobre a construção do conhecimento científico influenciam seus processos de planejamento e execução de atividades educativas. Diante dessa consideração, elaboramos um projeto de pesquisa cujo objetivo foi o de investigar a concepção de Ciência que possuem os docentes de Ciências, atuantes nos terceiros e quarto ciclos do Ensino Fundamental, acerca da valorização do conhecimento científico na sociedade atual e de algumas influências que a Ciência exerce sobre a sociedade. A coleta de dados foi realizada junto a 14 docentes que lecionam a disciplina de Ciências nas escolas públicas da cidade de Itajubá-MG. Apresentamos a estes professores um conjunto de afirmações sobre a natureza da Ciência e solicitamos que verificassem quais sentenças concordavam ou discordavam justificando seus posicionamentos. Os dados analisados nos permitem afirmar que a maioria dos docentes concorda que a Ciência influência a sociedade. Todavia, é possível identificar que estas influências para eles ocorrem predominantemente através das “descobertas” científicas. Tais posicionamentos podem ser entendidos como uma visão simplista da atividade científica, muitas inclusive voltadas para uma concepção empírico-indutivista. Além disso, algumas respostas apontam para a compreensão de que o conhecimento científico é superior a todas as outras formas de conhecimento do ser humano. Têm se a ideia de que o conhecimento científico é provado, experimentado e possui objeto de estudo distinto das outras formas de conhecimento. Vale ressaltar que há professores que compreendem as outras formas de conhecimento como sendo tão importantes quanto à Ciência, porém em seus discursos não apresentam argumentos que justificam para tal posicionamento.

Referências:

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1991. LEMES, A. F. G.; SOUZA, K. A. F. D.; CARDOSO, A. A. Ciência e Construção do Conhecimento Científico: Concepções de Pós- Graduandos em Química de Universidades Públicas da Cidade de São Carlos - SP. Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação de Ciências, Florianópolis: ABRAPEC, 2009. PÉREZ, D. G.; MONTORO, I. F.; ALÍS, J. C.; CACHAPUZ, A.; PRAIA, J. Para uma Imagem não Deformada do Trabalho Científico. Ciência & Educação. Bauru, 7, n. 2, p. 125-153, 2001. KUHN, T.S. A estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, Perspectiva, 1978. KOSMINSKY, L.; GIORDAN M. Visões de Ciências e Sobre o Cientista Entre os Estudantes do Ensino Médio. Química Nova na Escola. v.15. p.11-18, mai. 2002. OSTERMANN, F. A Epistemologia de Kuhn. Caderno Catarinense de Ensino Física. v. 13, n. 3, p. 184-196, 1996.

* [email protected]

Page 45: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

44

LICENCIATURA EM FÍSICA A DISTÂNCIA: ANÁLISE DO AMBIENTE VIRTUAL TELEDUC SOB O OLHAR DO CONCEITO DE MEDIAÇÃO SIMBÓLICA DE VYGOTSKY

Tadeu Samuel Pereira*, Denise Pereira de Alcântara Ferraz

UNIFEI

Diante da expansão da Educação a Distância (EaD) no Brasil, evidenciada pela crescente oferta de cursos nas mais diversas áreas e níveis educacionais (PENTERICH, 2007), o presente trabalho tem por objetivo compreender as possibilidades pedagógicas da EaD quanto à efetivação do processo de construção de conceitos valendo-se das ferramentas dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (VALENTE, 2011). Desta forma, em se tratando do Ensino Superior a distância, foi realizada uma pesquisa a fim de investigar as concepções dos docentes do curso de Licenciatura em Física a distância da UNIFEI acerca da utilização e gerenciamento das ferramentas do TelEduc, ambiente virtual utilizado para oferta do curso. A pesquisa constituiu-se por entrevistas semi estruturadas, seguindo-se um roteiro com 12 questões e realizadas com 10 professores do referido curso, que totalizava 19 professores no primeiro semestre de 2011. As questões versavam basicamente sobre o uso das ferramentas do TelEduc, envolvendo principalmente os seguintes temas: considerações sobre o processo de ensino e aprendizagem em uma disciplina a distância, concepção de EaD, experiência docente para atuar na EaD, critérios para idealização de uma disciplina a distância, seleção e elaboração de materiais didáticos, experiências significativas dos professores e dificuldades para atuar na EaD. As respostas foram transcritas e posteriormente analisadas qualitativamente tendo como base a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2002) e como referencial teórico o conceito de mediação simbólica (VYGOTSKY, 2000). As análises indicam que quando o docente utiliza as ferramentas do TelEduc, este vai atribuir um significado próprio a cada ferramenta, influenciado por inúmeros e complexos fatores, sendo alguns delineados na presente pesquisa, no âmbito de criar e gerenciar signos de aprendizagem pertinentes à efetivação do processo de construção de conceitos na EaD.

Referências:

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Trad. Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2002. PENTERICH, E. Competências organizacionais para a ofertada educação a distância no Ensino Superior: um estudo descritivo-exploratório de IES Brasileiras credenciadas pelo MEC. Tese de doutorado. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, 2007. VALENTE, J. A. Educação a distância no ensino superior: soluções e flexibilizações. Interface – Comunicação, Saúde, comunicação, v.7, n.12, fev. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em 04 jun. 2011. VYGOTSKY. L. S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins fontes, 2000. 192p.

* [email protected]

Page 46: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

45

ENSINO DE FÍSICA: REALIDADE VIRTUAL E APRENDIZAGEM

Wislanildo O. Franco*

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

O avanço das tecnologias de informação e de comunicação, conectando pessoas na Internet, tem propiciado a democratização da educação e do saber. É possível a elaboração de projetos educacionais que pretendam a eliminação das fronteiras espaço - temporais, conjugando estudo e trabalho, atingindo o objetivo de uma educação de qualidade permanente. Pierre Lévy em “As Tecnologias da Inteligência” (2004) afirma que a realidade virtual “baseia-se no uso de interfaces computacionais interativas com o objetivo de criar no usuário uma sensação de realidade”. Através da realidade virtual, há uma interação entre o observador e a situação, possibilitando um melhor entendimento de um determinado assunto da Física. A realidade virtual, é uma ferramenta na aprendizagem significativa discente com respeito às temáticas de Física e de outros temas da área de conhecimento humano. O discente usa as tecnologias à disposição para compreender aquilo que lhe é transmitido em sala de aula. Assim, usando a realidade virtual e a Escola/Colégio/Universidade, estabelecemos uma conexão para usufruto dos benefícios da tecnologia, implementando as relações ensino-aprendizagem. Uma argumentação favorável ao objetivo do Projeto é que, cada vez mais os jovens estão usando computadores. Assim, as tecnologias de informação e conhecimento são utilizadas para apreensão de conceitos físicos através de experiências virtuais, que podem mediadas por computador. O Projeto objetiva estudar, analisar e construir OAS’s segundo as diretivas de aplicabilidade, utilidade, facilidade e conteúdo, referentes a temática de Física. A metodologia empregada envolve a análise e estudo de experimentos disponíveis na Internet, além da construção de novos OAS’s , utilizando o software Modellus que favorece a relação ensino-aprendizagem em Ciências da Matemática e da Natureza ( Veit e Teodoro, 2002), permitindo que docentes e discentes utilizem suas capacidades na análise de fenômenos físicos, para uma efetiva compreensão dos mesmos. Diversos OAS’s foram analisados e estudados por alunos de Iniciação Científica Júnior (CAp/UERJ) e bolsistas de extensão do IFADT. Os resultados do Projeto analisados em função dos objetivos propostos mostram que podemos obter parâmetros definidores de aceitabilidade dos aplicativos analisados e construídos com o Modellus.

Referências:

1 - FRANCO, W. O.; "Aprendizagem em Física Básica Mediada por Computador", in http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii/sys/resumos/T0301-1.pdf; XVII SNEF, CEFET-MA, São Luiz, MA;2007. 2 – HORNES, A., GALLERA, J, M. B. e Rutz da Silva, S. C.; “Aprendizagem Significativa no Ensino de Física”; em http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/7%20Ensinodefisica/Ensinodefisica_Artigo1.pdf 3 -JONASSEN, DAVID; ""O Uso das Novas Tecnologias na Educação a Distância e a Aprendizagem Construtivista""; EM ABERTO, Brasília, v. 16, n0 70, p 70-88, abr/jun, 1996. in : http://www.inep.gov.br/pesquisa/bbe-online/obras.asp?autor=JONASSEN,+DAVID 4 – MARINS, V. & ALL; “Objetos de Aprendizagem e Realidade Virtual em Educação a Distância e seus aspectos de interatividade, imersão e simulação.”, in http://www.latec.ufrj.br/revistarealidadevirtual/vol1_3/3_VRML_vania.pdf

* [email protected]

Page 47: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

46

5 - MORAN, J. MANUEL; ""Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias""; em http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm 6 – PIERRE LEVY; “As Tecnologias da Inteligência”; Editora 34; 2004;São Paulo, SP. 7 - VEIT, E. A. e TEODORO, V. D. “Modelagem no Ensino/Aprendizagem de Física e os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio”; Ver. Bras. Ensino Fis., vol 24 no. 2 São Paulo Junho 2002.

Page 48: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

47

A FÍSICA EM FILMES CLÁSSICOS DA FICÇÃO CIENTÍFICA

Celso Henrique Ferreira Corrêa*, Antonio Luiz Fernandes Marques

Universidade Federal de Itajubá

Com a facilidade de acesso a câmeras digitais, softwares livres para edição, manuais grátis e o acesso à internet está cada vez mais fácil produzir vídeos. Este trabalho tem como proposta produzir uma série de três curta metragens de 3 minutos, que poderão ser usados como atividades extra-classe do curso de física no ensino médio. Para tanto, pesquisou-se sobre autores de renome no campo da educação e da sétima arte, baseando–se no trabalho de Claudio Mendonça e na metodologia da construção de um material audiovisual de Alan Rosenthal. Este trabalho consiste em analisar a física dos filmes: “Viagem à lua”, de 1910, filmes de ficção científica da década de 50 e também “X-Men”, de 2000. Em “Viagem à lua”, trataremos de conceitos como lançamento oblíquo. A referência para o assunto é o método que os astrônomos utilizam para chegar à lua: um canhão que atira alguns astrônomos em direção à lua. Com o fim da segunda guerra mundial definido pelas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, a ficção científica passou a tratar principalmente da radiação e seus efeitos ainda pouco conhecidos para a época. No cinema, surgem monstros radioativos e, pela primeira vez, armas laser. Com o advento de novas técnicas de filmagem e o desenvolvimento de novas tecnologias temos X-men, de 2000, que levanta a pergunta: como funcionariam os poderes dos personagens no mundo real? O objetivo do trabalho é promover a discussão dentro e fora da sala de aula, já que muito dos assuntos tratados no gênero fazem referência a conteúdos do ensino médio.

Referências:

MENDONÇA, P. M.; J. M. A FÍSICA NOS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICA: UMA PROPOSTA DE MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO DA FÍSICA, 1996, Manaus. Anais do XXIV Cobenge, 1996. KRAUSS, Lawrence M. A física de jornada nas estrelas (Star trek). São Paulo: Makron Books, 1997. 151 p.

* [email protected]

Page 49: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

48

UTILIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE EXPERIMENTOS DEMONSTRATIVOS DE BAIXO CUSTO PARA O ENSINO DA ÓPTICA GEOMÉTRICA NO ENSINO MÉDIO

Ricardo Ferreira Rago*, Agenor Pina da Silva

UNIFEI

Apesar dos licenciandos em Física terem contato com abordagens práticas e didáticas a respeito da utilização de atividades experimentais no ensino de física, quando se deparam com a realidade das escolas de ensino médio percebem que não contam com os expedientes necessários para levar adiante projetos educacionais que envolvam esse tipo de atividades. Dentre as diversas modalidades de laboratório escolar, a proposta de se usar atividades demonstrativas de baixo custo em sala de aula é muito interessante, pois permite que o professor promova a associação entre representações científicas e fenômenos observáveis sem a necessidade de equipamentos de custos elevados ou que requeiram montagens especializadas para seu manuseio, além de dispensar uma sala disponibilizada essencialmente como laboratório. O objetivo deste trabalho está relacionado à utilização e avaliação de atividades experimentais de baixo custo para o ensino da Óptica Geométrica no Ensino Médio. Construímos experimentos que foram agrupados em kits, sendo que os experimentos de cada kit estavam relacionados a um determinado conteúdo da Óptica Geométrica: princípios da óptica geométrica, reflexão, refração, formação de imagens e superposição de cores. Eles foram aplicados aos alunos do Ensino médio de uma escola pública e a efetividade da utilização dos experimentos propostos foi avaliada através da aplicação de um questionário, no qual se procurou aferir, a partir das respostas dos alunos, cada um dos experimentos do kit segundo os seguintes critérios: funcionalidade, demonstrabilidade e grau de envolvimento. Em todas as atividades realizadas, os alunos puderam manipular e montar os experimentos propostos, sendo o questionário aplicado após essa fase. De modo geral, pudemos apreciar que a associação de aulas expositivas com atividades práticas suscitou ganhos de aprendizagem aos alunos, ao mesmo tempo em que municia o professor de instrumentos geradores de motivação e incremento ao processo de ensino.

Referências:

ALVES FILHO, J.P. Regras da transposição didática aplicadas ao laboratório didático, Cad.Cat.Ens.Fís. v.17, n.2 p.174-188, ago.2000; BARREIRO, A.C.M.; Bagnato, V., Aulas demonstrativas nos cursos básicos de Física, Cad.Cat.Ens.Fís., Florianópolis, v.9, n.3: p.238-244, dez.1992; BORGES, A.T., Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. CBEF, Florianópolis, SC, v. 19, n. 3, p. 291-313, 2002; DAVIS, C. et al. Papel e valor das interações sociais em sala de aula, Caderno de Pesquisas. São Paulo (71) nov., p. 49-54, 1989. LABURÚ, C.E. Seleção de experimentos de física no ensino médio: uma investigação a partir da fala de professores. Investigações em Ensino de Ciências – V10(2), p. 161-178, 2005. MONTEIRO, M. A. A.; TEIXEIRA, O.P.B., O discurso do professor: uma proposta de metodologia de análise das interações dialógicas em sala de aula. In Encontro Internacional de Linguagem Cultura e Cognição, II, Belo Horizonte, Anais Eletrônicos - Belo Horizonte, MG, 2003.

* [email protected]

Page 50: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

49

INTERESSE E MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE FÍSICA: O QUE QUEREM OS ALUNOS?

Ozorio Saturnino Barbosa Neto*, José Pereira Vieira, Paulo Henrique Dias Menezes, Vágner de Barros Xavier

Universidade Federal de Juiz de Fora

Neste trabalho, investigamos o interesse dos alunos pelas aulas e pelos conteúdos de ensino de Física em uma escola pública estadual durante o estágio de iniciação à docência do PIBID. O estudo foi desenvolvido em três etapas. Primeiro foi feito um levantamento da opinião dos alunos sobre as aulas e os conteúdos de Física por meio de um questionário. Em seguida, depois da análise das respostas, foi elaborada uma proposta de intervenção, com a colaboração da professora supervisora, com o objetivo de aumentar o interesse dos alunos pela Física. Para isso, buscamos aporte em estudos sobre a teoria cognitivista de Vigotsky (ROSA & BECKER, 2004; FREITAS, 2007), em estudos sobre motivação e interesse escolar (SANTOS, 2008) e nos PCN (BRASIL, 2002, p.37). A proposta de intervenção foi organizada em torno de três objetivos principais: 1) detectar possíveis conceitos prévios acerca do tema; 2) desenvolver atividades experimentais; 3) estabelecer relações interdisciplinares com outros conteúdos de ensino. A terceira etapa foi constituída pela análise e avaliação das atividades desenvolvidas. A análise do posicionamento dos alunos, durante e depois da proposta de intervenção, mostrou que o desinteresse que eles declaravam inicialmente não era pelos conteúdos da Física e sim pela forma como esses conteúdos lhes eram apresentados. Ao final do período foi feita uma avaliação do trabalho realizado. O relato dos alunos indicou a aprovação das atividades, porém, surgiu um novo indicador que, até então, não havia sido considerado por nós: a necessidade de incluir exercícios quantitativos. Julgamos que esse indicador esteja relacionado com o aumento da perspectiva dos alunos de escolas públicas ingressarem no ensino superior.

Referências:

ROSA, Cleci T. W. da Rosa; BECKER, Álvaro. A Teoria Histórico-Cultural e o Ensino da Física. Revista Iberoamericana de Educación, número 33/6, 10 agosto de 2004. SANTOS, Adevailton B. dos Santos. Aulas Práticas e Motivação dos Estudantes de Ensino Médio. In: XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, Atas... Curitiba, 2008. p. 1-10. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio - PCN+. 2002. FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Uma Teoria Social do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Presença Pedagógica. p.17-27, v.13, n.73, jan/fev, 2007.

* [email protected]

Page 51: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

50

A SÉRIE STAR TREK E O ENSINO DE FÍSICA, ASTRONOMIA E FILOSOFIA: UMA PROPOSTA DIDÁTICA

Telma Cristina Dias Fernandes*,1, Paulo Irineu Barreto Fernandes²

¹Universidade Federal de Uberlândia, ²Instituto Federal do Triângulo Mineiro

A série de Ficção Científica “Star Trek”, produzida nos anos 1960 pela TV norte-americana, é considerada um marco do gênero e ainda hoje, mais de quarenta anos após a produção dos seus primeiros episódios, é assistida e cultuada em quase todo o planeta. A série notabilizou-se por levar para as telas discussões científicas, astronômicas, filosóficas e sociais de elevada importância, tais como: a origem da vida, os limites do Universo, a exploração espacial, o tele transporte de matéria, o multiculturalismo cosmopolita e a tolerância. Tendo em vista o inegável conteúdo científico e filosófico da série, o presente trabalho propõe uma análise didático-pedagógica do episódio piloto, produzido em 1964 e que foi ao ar apenas em 1968, por ter sido considerado “cerebral demais” e acima da média de compreensão do “cidadão comum”, de acordo com os padrões televisivos da época. Esse episódio (The Cage – a cela) faz uma clara alusão à possibilidade da origem alienígena da vida no próprio planeta Terra e à existência de vida inteligente em outros “rincões” do Universo, o que já havia sido proposto por Giordano Bruno, no século XVI. Ao situar a trama em uma cela (prisão/caverna) e ao enfatizar a “batalha interior” do Capitão para se livrar da mesma, a série também se aproxima das proposições de Platão e de sua “Alegoria da Caverna”. A série também oferece material para o estudo a respeito das distâncias astronômicas, bem como para diferentes possibilidades de exploração espacial. Ao mesmo tempo, ao propor novas formas e usos da tecnologia, como o tele transporte de matéria e o laser, o episódio piloto apresenta um conteúdo estimulador para todos os que se dedicam à ciência e ao desenvolvimento do conhecimento humano. Assim, a hipótese defendida no presente trabalho é a de que Star Trek, além do seu pioneirismo ficcional, também se destaca nos campos da Astronomia, da Física e da Filosofia.

Referências:

BRUNO, G. Acerca do Universo, do infinito e dos mundos. Tradução de Diamantino Fernandes Trindade e Laís dos Santos Pinto Trindade. São Paulo: Madras, 2007. COMINS, N. F. & KAUGMANN III, W. J. Descobrindo o Universo. Tradução de Eduardo Neto Ferreira. Porto Alegre: Bookman, 2010. DAMINELI, A. & STEINER, J. (Editores). Fascínio do Universo. São Paulo: Odysseus Editora, 2010. PLATÃO. República. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002. PRÉ-SOCRÁTICOS. Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores) ROSA, R. Astronomia Elementar. Uberlândia: Edufu, 1994. SHATNER, W. Jornada nas Estrelas – Memórias. Tradução de Cid Knipel Moreira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.

* [email protected]

Page 52: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

51

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE FÍSICA: MAGNETISMO

Joaquim Francisco Pereira*, Ana Claudia Monteiro de Carvalho

Universidade Federal de Itajubá

Neste trabalho analisou-se como as atividades experimentais de demonstração podem influenciar a aprendizagem dos conteúdos de magnetismo. Com base nas propostas curriculares oficiais e em trabalhos acadêmicos, realizou-se essa pesquisa, partindo-se do princípio de que as atividades experimentais são ferramentas pedagógicas importantes para o ensino de Física. Inicialmente, pesquisaram-se sugestões de experimentos relacionados ao magnetismo em coleções aprovadas pelos programas oficiais de distribuição do livro didático. Fundamentado na Pedagogia Sociocultural de Vygotsky, o trabalho procura mostrar que os fenômenos podem ter explicações mais acessíveis e eficientes, mediante das interações sociais proporcionadas pelas atividades experimentais. A metodologia utilizada para a apresentação das atividades relativas ao magnetismo teve uma abordagem quantitativa, com alguns aspectos qualitativos dos fenômenos estudados. A coleta de dados foi realizada em sala de aula, com grupos de alunos do primeiro e terceiro anos do ensino médio de duas escolas diferentes - uma pública e outra particular - utilizando questionários aplicados antes e após os experimentos. Os questionários aplicados antes da atividade experimental visaram avaliar as concepções prévias dos alunos. As questões após a atividade experimental nos permitiram verificar a ocorrência de mudanças (ou não) nos conhecimentos prévios frente aos conteúdos estudados durante a mesma. Com base na análise dos dados coletados, foi possível avaliar a eficácia da atividade experimental na construção do conhecimento por parte dos alunos. Concluiu-se, com base em observações, que o desenvolvimento de experimentos em sala de aula, seja para introduzir novos conceitos, seja para esclarecer conteúdos específicos, enriquece, melhora e facilita o aprendizado dos alunos. A complexidade do conteúdo não impede que o mesmo seja assimilado, mesmo que os alunos estejam em níveis diferentes. A atividade experimental bem planejada, com seus objetivos bem claros, tanto para o professor quanto para o aluno - e o conteúdo bem avaliado podem sim enriquecer a ação do professor em sala de aula e motivar os alunos na busca do conhecimento. As aulas de Física no Ensino Médio precisam estar inseridas no cotidiano dos alunos e a realização de atividades experimentais apresenta-se como uma das alternativas possíveis para que ocorra essa inserção.

Referências:

ARAÚJO, Mauro Sérgio Teixeira de. Atividades Experimentais no Ensino de Física: Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 25, no. 2, Junho, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbef/v25n2/a07v25n2.pdf , acesso em 10/10/2010. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Parte III - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, 2000. EIRAS, Wagner da Cruz Seabra. Atividades Demonstrativas no Ensino de Física. 2004. 11 p. Disponível em: www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/ix/sys/resumos/T0008-1.pdf, acesso em 02/11/2010. GASPAR, Alberto. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. 1. ed. São Paulo: Editora Ática, 2005. 327 p.

* [email protected]

Page 53: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

52

MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação de. Proposta Curricular de Física. Conteúdos Básicos Comuns – CBC – Ensino Médio, 2007. 60 p.

Page 54: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

53

UMA VIAGEM ELETRIZANTE: A ABORDAGEM DO TEMA ENERGIA ELÉTRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

José Mauro de Sousa*

E. E. Profª. Maria Amália de Magalhães Turner/Universidade Federal de Itajubá

O trabalho apresenta uma proposta de atividade com uso de tecnologia de informação e comunicação (TIC), a qual foi desenvolvida a partir CD ROM Uma Viagem Eletrizante, material que fez parte de um projeto desenvolvido pela ELETROPAULO, em parceria com o SESC e com apoio da ANEEL e da Secretaria do Meio Ambiente do Município de São Paulo. A proposta apresentada busca trabalhar o tema “Energia: manifestação, conservação e consumo” nas séries finais do Ensino Fundamental por meio de discussões a partir de algumas atividades do CD ROM. O professor iniciará as atividades com alguns questionamentos sobre o que é energia e a sua manifestação no dia a dia, para identificar as concepções trazidas pelos alunos em relação ao tema. Após assistirem a apresentação sobre energia e sua conservação, os alunos realizarão a atividade “Marque um gol de placa”, que fornecerá os subsídios necessários para uma nova discussão, na qual o professor deverá chamar a atenção sobre as diferentes formas da manifestação da energia e a importância da sua conservação. As atividades “Garanta um banho quentinho” e “Qual é a melhor termelétrica?” permitirão aos alunos não apenas entender o funcionamento básico de uma usina geradora de energia elétrica, como também refletir sobre os problemas que a construção dessas usinas envolve. Já na atividade “Campeões de consumo”, os alunos compreenderão quais as características dos aparelhos determinam um maior consumo de energia elétrica. A proposta a ser desenvolvida está balizada nas ideias de Coscarelli (1998) a respeito do potencial das TIC para o processo de ensino e aprendizagem. Quando bem exploradas, as TIC poderão trazer muitas contribuições ao processo de ensino e aprendizagem, pois constituem um estímulo para os estudantes a desenvolverem suas habilidades intelectuais, demonstrando maior interesse em aprender e a buscar mais informações sobre determinado assunto, além de favorecer a cooperação entre eles.

Referências:

AES ELETROPAULO. Uma viagem eletrizante.[S.I.]:CPC Informática,[2004]. 1 CD ROM. COSCARELLI, C. V. O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem. Revista Presença Pedagógica, v. 4, n. 20, p. 37-45, 1998. Disponível em: < www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/20.pdf > Acesso em: 19 maio 2011.

* [email protected]

Page 55: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

54

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ÁREA DE INCLUSÃO E O PIBID DA UFLA

Helena Libardi*, Ana Paula Pedroso, André Chicrala, Felipe Fortes Braz, Georgina Amélia de Oliveira, Maria Juanna Lima Hermeto, Thais Presses Mendes

UFLA

Alunos com necessidades educacionais especiais têm o direito a educação nas salas de ensino regular previsto por lei (BRASIL, 1989). A LDB já previa que as escolas devem contar com professores capacitados para a integração desses alunos nas classes comuns (BRASIL, 1996). O ensino inclusivo está, portanto, associado à formação inicial e continuada de professores. Entretanto, muito avanço precisa ser feito. Nossos cursos de licenciatura contam apenas com a disciplina de libras e com estratégias isoladas de alguns professores voltadas a inclusão. Visando o ensino inclusivo, o Pibid de Física e de Matemáticada UFLA criaram o Grupo de Estudos sobre Educação Inclusiva. O grupo se dedica ao estudo, adaptando atividades que possam facilitar a compreensão da ciência, permitindo que pessoas com deficiência se apropriem dos conceitos abordados. As estratégias são pensadas de acordo com a deficiência e o nível cognitivo dos participantes. As primeiras ações do grupo têm sido com instituições na cidade de Lavras: CENAV (Centro de Educação e Apoio às Necessidades Auditivas e Visuais) e APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais)(LIBARDI e colaboradores, 2011). Na APAE estamos trabalhando com conceitos de ciências e matemática associados à formação profissional. A APAE de Lavras possui um programa de educação profissional que visa a colocação no mercado de trabalho. Atualmente existe um grupo desenvolvendo atividades com artesanato e outro com culinária. As atividades desenvolvidas para a APAE têm como objetivo mostrar que a ciência e a matemática estão presentes no cotidiano destes alunos e inseridas em seu fazer profissional. Uma receita de pão de mel é utilizada para trabalhar com quantidades, unidades, frações e proporção. O preparo de queijo de minas e iogurte e o processo de fermentação de pães são utilizados para trabalhar processos químicos e biológicos. Conceitos de calor, propriedade dos materiais e nutricionais são apresentados nas diversas etapas.

Referências:

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituiçao.htm. Acesso em 26/09/2011. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 26/09/2011. LIBARDI, H.; Pedroso, A. P.; CHICRALA, A.; EUGÊNIO, D. A.; BRAZ, F. F.; HERMETO, M. J. L. PIBID Física na UFLA e a inclusão no Ensino Médio XIII EPEF, 2011. Disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/enf/2011/sys/resumos/ T2154-1.pdf. Acesso em 26/09/2011.

* [email protected]

Page 56: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

55

CONCEPÇÕES SOBRE TECNOLOGIA E SUAS INFERÊNCIAS NA NATUREZA DA TRÍADE CTS

Rafael Elias Paixão Lourenço Barbosa*

UNIFEI

O senso comum classifica a tecnologia como sendo o produto da atividade científica e esse entendimento não é consenso entre autores que discutem sobre a filosofia da tecnologia, tais como Pierre Lévy (2010) e Regis de Morais (2002). Tal classificação gera equívocos na compreensão da tríade do movimento Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) e em seus desdobramentos atitudinais em suas ações na educação e como movimento propriamente dito. Buscando levantar subsídios teóricos para elucidar como se deu a concepção de tecnologia, mostramos suas transformações durante a história e elementos da filosofia que envolve suas relações com a ciência e a sociedade (VARGAS, 2009). Para análise embasamo-nos na crítica tecida à técnica por Eugene Schwartz (1975), as relações da tríade com o mito do progresso explorado por Gilberto Dupas (2006) em obra homônima. O sistema simbólico de Ernest Cassirer (1972) pautou discussões sobre as transições ocorridas na compreensão do meio através da linguagem e suas inerentes resignificações. O histórico do movimento CTS foi construído a partir de trabalhos de Décio Auler (2002) e Irlan von Linsingen (2004). Buscamos abordar temas como a técnica, a linguagem, a humanidade, o ser humano, a tecnociência (YANARICO, 2005) e suas relações com a concepção de tecnologia, bem como a inferência que essa concepção gera na natureza do movimento CTS. Ao pautar nossos esforços sobre tal inferência, tornou-se claro a íntima união epistemológica dos conceitos que nomeiam o movimento CTS.

Referências:

AULER, D. Interações entre CTS no contexto da formação de professores de Ciências.Tese de Doutorado. Florianópolis: 2002. CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques. Paris: Les Éditions de Minuit, 1972. DUPAS, G. O mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2006. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 2010. VON LINSINGEN, I. O enfoque CTS e a Educação Tecnológica. In: XI CONGRESO CHILEO DE INGENIERÍA MECÂNICA - COCIM 2004, 2004, Antofagasta. Anais do COCIM 2004, 2004. v. 1. p. 1-11. MORAIS, R. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. Campinas: Papirus, 2002. MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002. SCHWARTZ, E. A inflação da Técnica. São Paulo: Melhoramentos, 1975. VARGAS, M. Prefácio. In: GRINSPUN, M. (Org.). Educação tecnológica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2009. YANARICO, A. Uma Tecnociência para o Bem-estar Social In: Primeiro Encontro de C&T dos Estudantes Latino-americanos da Unicamp. 2005.

* [email protected]

Page 57: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

56

ANÁLISE DA EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA E BACHARELADO EM FÍSICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Amanda Romão de Paiva*, Agenor Pina, Newton Figueiredo Filho

Universidade Federal de Itajubá

Os cursos de Física da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Licenciatura e Bacharelado, foram criados em 2002. O ingresso nestes cursos foi realizado pelo vestibular tradicional até 2009, sendo que em 2010 e 2011 foi adotado apenas o SISU. Assim como os de outras instituições de ensino do país que oferecem o curso de Física, o índice de evasão em nossos cursos é elevado. O objetivo deste trabalho, que foi realizado através da análise de dados quantitativos, é fazer um estudo da evasão desses cursos na UNIFEI. Isso nos permitirá descobrir os fatores que, a princípio, estão associados às altas taxas de evasão que evidenciamos. Com o intuito de verificar esse índice e também de propor modificações no projeto pedagógico desses cursos, coletamos informações de todos os alunos no sistema acadêmico da universidade. Os dados analisados neste trabalho correspondem o período de 2002 a 2007, sendo que nesse intervalo, 31 alunos concluíram o Bacharelado e 57 a Licenciatura. Essa escolha se deve ao fato de que, para esse intervalo, podemos definir os parâmetros da pesquisa: número de alunos formados, número de retidos e número de evadidos (alunos que foram desligados ou que se transferiram de curso). Em nosso caso, podemos verificar que, nesse período, aproximadamente 25% deles concluíram o curso de Bacharelado e 47% o de Licenciatura. Para começar a diagnosticar as causas da evasão, preocupamo-nos em verificar a cidade de origem dos estudantes e se os mesmos eram provenientes de escolas públicas ou particulares. Podemos observar que, no caso do bacharelado, a maioria dos formados são provenientes de escolas particulares e, no caso da Licenciatura, eles são de escolas públicas. Outro ponto que podemos verificar neste trabalho é que, mesmo com a adoção do SISU, o curso continua sendo procurado por estudantes que, em sua maioria, são da região do Sul de Minas e do Vale do Paraíba.

Referências:

1- BARROSO, M.F.; FALCÃO, E.B.M. Evasão universitária: O caso do Instituto de Física da UFRJ. Anais do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Física 2004, Jaboticatubas, MG. 2- BRASIL. Ministério da Educação. Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras. Diplomação, Retenção e Evasão nos Cursos de Graduação em Instituições de Ensino Superior Públicas. Brasília: MEC/Sesu, 1996. 3- FERREIRA, L.S.F.; SANTANA, N.S.; CASTRO, C.S.; GOMES, N.F. Análise da evasão no curso de Licenciatura em Física da UFOPA. Anais do XIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2011, Foz do Iguaçu, PR. 4- GOMES, F.C.F.; MOURA, D.H. Investigando as causas da evasão na Licenciatura em Física do CEFET-RN. Anais do XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2008, Curitiba, PR 5- GOMES, F.C.F.; MOURA, D.H.; FERREIRA, J.M.H. O mapa da desistência na licenciatura em física do IFRN. Anais do XII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2010, Águas de Lindóia, SP.

* [email protected]

Page 58: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

57

UM ESTUDO DOS PROCESSOS INTERATIVOS QUE SE ESTABELECEM EM UMA MOSTRA DE CIÊNCIA

Marco Aurélio Alvarenga Monteiro*, Isabel Cristina de Castro Monteiro, Galeno José de Sena, Wagner de Almeida Moreira Honorato

UNESP

A má qualidade do Ensino de Física, em especial, e do Ensino de Ciências, de forma geral, praticados em nossas escolas é provavelmente uma das causas da baixa procura dos concluintes do Ensino Médio para os cursos de ciências exatas e de engenharia. Segundo dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, apenas 5% dos alunos do Ensino Médio brasileiro prestam vestibular para área de engenharia, enquanto que em países como o Japão, esse número é de 19%. Para o IPEA, isso irá gerar um déficit significativo de engenheiros no país a partir de 2015(NASCIMENTO et. al, 2010).Apesar de o Ensino de Ciências não ter por objetivo à preparação de estudantes para a área de ciências exatas, nossa pesquisa revela que muitos alunos, apesar do interesse que demonstram por essa área de estudo, se desmotivam a ingressarem nesses cursos por se sentirem incapazes de enfrentar disciplinas que exijam conhecimentos de física, química e matemática. Partindo do pressuposto que a formação para o exercício da cidadania passa também pela capacitação do indivíduo para que possa realizar seus sonhos e concretizar seus objetivos,a UNESP/Guaratinguetá, desenvolve uma mostra de Ciência, com demonstrações experimentais relativas a conceitos de física e química, para alunos concluintes do ensino médio de escolas da região do Vale do Paraíba, vinculadas à Diretoria de Ensino de Guaratinguetá. Essa mostra é realizada a partir do convênio entre UNESP/Guaratinguetá com o Ministério de Ciência e Tecnologia, através da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos. A mostra envolve a apresentação de diferentes atividades experimentais de demonstração, dentre elas citamos: Looping, gerador de corrente elétrica, gerador eletrostático de Van de Graaf, circuitos elétricos, motores elétricos e máquinas térmicas e hidráulicas. No contexto desse projeto gravamos algumas visitas e analisamos as interações sociais desencadeadas entre os monitores e os alunos visitantes. Em nossa pesquisa, investigamos 3 turmas de alunos de diferentes escolas, perfazendo um total de 120 alunos. Além da filmagem das interações ocorridas na mostra, analisamos as respostas que os alunos deram à um questionário que aplicamos, com o intuito de avaliar o interesse dos alunos pelas áreas de ciências exatas, suas intenções quanto a continuidade de seus estudos, e o tipo de ensino de física que receberam na escola. A partir das indicações da Teoria Sociocultural de Vigotski (VIGOTSKI, 2000)e dos constructos propostos Wertsch (1984), analisamos essas interações buscando compreender os aspectos da fala do monitor que mais contribuíram para o envolvimento dos alunos com os conceitos científicos que eram discutidos durante as demonstrações. Nesse sentindo, buscamos caracterizar e compreender quais aspectos da fala do monitor foram fundamentais para o desencadeamento de interações sociais relativas à Zona de Desenvolvimento Proximal dos alunos. Os resultados mostraram que muitos alunos apresentavam desejo pessoal de seguir seus estudos na área de ciências exatas, porém se mostravam desmotivados por não acreditarem em suas capacidades de enfrentar um ensino mais aprofundado de física, química e matemática. Evidenciam que o ensino de física que tiveram foi baseado na exposição teórica de conceitos e Princípios e resolução de exercícios sem a oportunidade de realização de qualquer de atividade experimental. Algumas características da fala do monitor, tais como: contextualização, instigação, fornecimento de

* [email protected]

Page 59: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

58

pistas e remodelamento, foram identificadas como importantes para envolver os alunos em interações sociais relativas aos conceitos discutidos.

Referências:

NASCIMENTO, P. M.M.; GUSSO, D.A.; MACIENTE, A.N.; ARAÚJO, T.C.; SILVA, A.P. Escassez de engenheiros: realmente um risco? RADAR, no6 – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior , Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, 2010. Disponível em http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/pdf/100223_Radar6.pdf. Acesso em 09 de setembro de 2011. VIGOTSKI, L. S. Obras escogidas: historia del desarrollo de las funciones psíquicas superiores (1931)- tomo III. Madrid: Visor, primeira edição 1995, 2000. WERTSCH, J. V. The zone of proximal development: Some conceptual Issues. In: Rogoff, B. e Wertsch, J. V. (eds): Childrens learning in the “Zone of Proximal Development”- New Directions to Child developmente, n 23 – S Francisco, Jossey – Bass, março, p 84. 1984.

Page 60: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

59

PROPOSTA DE UMA ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE CARÁTER INTERDISCIPLINAR DE CONCEITOS DE FÍSICA E QUÍMICA: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA DAS PROPRIEDADES

INTENSIVAS DA MATÉRIA

Marco Aurélio Alvarenga Monteiro*, Ednilson Luiz Silva Vaz; Isabel Cristina de Castro Monteiro; Eduardo Norberto Codaro; Heloisa Andréa Aciari

UNESP

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), os conteúdos de Ciências Naturais devem ser apresentados em blocos temáticos para que não sejam tratados isoladamente. Nesse sentido, vislumbra-se a possibilidade de organizar os conteúdos sem padrão rígido, possibilitando conexões interdisciplinares com temas transversais, como por exemplo a saúde e a ética. O conceito de interdisciplinaridade (FAZENDA, 1992), pressupõe o caso em que cada disciplina transcenda sua especialidade, definindo os contornos de seus limites, a fim de buscar contribuições de outras disciplinas. O estudo das propriedades físicas intensivas da matéria, requer a compreensão das forças intermoleculres.Portanto, conceitos pouco discutidos no Ensino Médio como a densidade e a tensão superficial, podem ser melhor abordados quando analisados mais amplamente, na qual cortes epistemológicos no currículo não separam disciplinarmente a Física e a Química. Esses conceitos abordados de maneira interdisciplinar podem propiciar conexões com temas transversais relativo à saúde e à ética. Com relação à saúde, um tema extremamente importante para faixa etária que cursa o Ensino Médio: o alcoolismo. E, quanto, à ética, aspectos relativos aos impactos sociais e individuais que o alcoolismo traz. Nesse trabalho propomos a construção de duas curvas calibração, densidade e tensão superficial versus concentração de álcool etílico (sem e com a adição de álcool iso-amílico)”, na procura de uma solução representativa da bebida em estudo, a fim de se determinar o teor alcoólico de cachaças adoçadas. Os resultados obtidos estão em boa concordância com outros reportados utilizando-se um tensiômetro (Vázquez et al., 1995).

Referências:

BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília, Secretaria de Educação Fundamental, 1997. FAZENDA. Ivani. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: Efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1992. VÁZQUEZ, G.; ALVAREZ, E.; NAVAZA, J. M. Surface tension of alcohol + water from 20 to 50 oC, J. Chem. Eng. Data, 40,p. 611-614, 1995.

* [email protected]

Page 61: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

60

A CONSTRUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL CONTROLADO REMOTAMENTE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE FÍSICA À DISTÂNCIA

Marco Aurélio Alvarenga Monteiro*,1, Isabel Cristina de Castro Monteiro¹; José Silvério Edmundo Germano²; Fretz Sievers Junior²

¹UNESP, ²ITA

O ensino a distância tem tido grande avanço no Brasil, segundo dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância - AbraEAD/2008 (SANCHES, 2008, p.123) um em cada 73 brasileiros estuda a distância. Dessa forma, no ano de 2007, mais de 2,5 milhões de brasileiros estudaram em cursos realizados a distância. Considerando o período de tempo compreendido entre os anos de 2003 e 2006, houve um incremento significativo, cerca de 571%, dos cursos em nível de graduação oferecidos a distância no país. No caso dos cursos de formação de professores a UAB (Universidade Aberta do Brasil) foi criada com o objetivo prioritário de contribuir com a formação de professores da educação básica, oferecendo cursos de formação inicial e continuada. Visando contribuir com a qualidade dos cursos que são oferecidos a distância é que construímos um protótipo de uma atividade experimental real que pode ser controlada remotamente via web. Nossa proposta consiste numa pista de autorama no qual os controles dos carrinhos foram substituídos por potenciômetros de carvão de 30 ohms que, por sua vez, foram adaptados a motores de passo. O controle dos motores de passo foi feito a partir de um PIC, ou seja, um microcontrolador usado para a construção de um circuito que junto com um programa computacional, são capazes controlar e monitorar todos os parâmetros envolvidos pela internet. São utilizadas câmeras de vídeo para capturar as imagens do experimento em tempo real e as transmitir a partir da tecnologia streaming. Para o controle dos parâmetros iniciais do experimento desenvolvemos um software em linguagem C++, a partir do qual o usuário pode alterar as acelerações que devem ser impostas aos carrinhos e captar dados dos sensores de tempo distribuídos ao longo da pista. Após o término do experimento, o sistema apresenta ao usuário uma planilha com dados relativos: à distância percorrida, ao tempo gasto para percorrê-la, ao número de voltas dadas pelos carrinhos entre outras informações. Esse recurso pode ser utilizado para a realização de atividades experimentais a distância envolvendo conceitos relativos à cinemática: movimentos uniformes e variados, circulares e retilíneos.

Referências:

SANCHEZ, Fábio. Anuário brasileiro estatístico de educação aberta e a distância. 4.ed. São Paulo: Instituto Monitor, 2008.

* [email protected]

Page 62: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

61

ABORDAGEM DE CONCEPÇÕES FÍSICAS A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL: AS ORELHAS DOS ANIMAIS COMO TEMA PARA O ESTUDO DE SOM E CALOR

Érika Dias Soares*,1, Emerson Izidoro dos Santos²

¹Programa de Pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências - Física da Universidade de

São Paulo, ²Estação Ciência da Universidade de São Paulo

Esse trabalho propõe uma abordagem de conceitos físicos a partir da leitura de obras da literatura infantil nas séries iniciais do ensino fundamental. Para seu desenvolvimento com alunos em processo de apropriação da leitura e escrita, selecionamos a obra ‘Essas não são minhas orelhas’ de autoria de Baredes (2006), que conta a história de uma menina que em seus sonhos, conversa com diversos animais que explicam-lhe as características e a função de suas orelhas. A escolha da obra seguiu critérios que consideramos essenciais no trabalho com crianças em fase de alfabetização, como os aspectos relacionados às imagens e ao tema (animais) que é comumente apresentado na literatura infantil. Abordamos por meio de discussões, a comparação entre as orelhas dos cães e elefantes, destacando as características e funções das orelhas desses animais. Questões foram propostas para discussão em grupos a fim de valorizar a interação entre os alunos, como defende teoria sócio-histórica de Vigotski (2001). A sequência de atividades iniciou-se com a observação de gravuras de cães e elefantes. Em seguida, a professora realizou uma discussão sobre os aspectos físicos das orelhas dos animais como o movimento, por exemplo. Prosseguiu com a leitura de trechos da história, realizada em grupo pelos alunos, de forma que cada grupo tivesse alunos com diferentes capacidades de leitura, visando o aprendizado social (VIGOTSKI, 2001). A atividade seguiu com uma discussão em que os alunos levantaram observações sobre a função da orelha relacionada à audição e à transferência de calor e discutiram a relação entre o formato da orelha e suas funções físicas. A sequência foi finalizada com a produção de uma síntese, na forma de texto escrito e/ou desenhos. Carvalho (1998) diz que, quando os alunos escrevem, fazem-no de maneira bastante criativa. A partir desses resultados avaliamos a compreensão dos aspectos físicos apresentados na história, relacionados a tamanho, som, transferência de calor e movimento.

Referências:

BAREDES, C. Essas não são minhas orelhas. Editora Callis. São Paulo, 2006. CARVALHO, A.M.P. Ciências no ensino fundamental - O conhecimento físico. Editora Scipione. São Paulo, 1998. VIGOTSKI, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. Editora Martins Fontes. São Paulo, 2001.

* [email protected]

Page 63: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

62

A PLATAFORMA COMPLEXMEDIA E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE FÍSICA

Marco Aurélio Alvarenga Monteiro*,1, Isabel Cristina de Castro Monteiro¹, Gabriel Brandão de Gracia¹, José Silvério Edmundo Germano²; Cassiano Zeferino de Carvalho Neto³

¹UNESP, ²ITA, ³UFSC

Buscando atender ao edital 001/2007 voltado à produção de mídias digitais para a educação (CONDIGITAL) para ser disponibilizada, no Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE ), com fins de utilização através no Portal do Professor (MEC), desenvolvemos a Plataforma Complexmedia para o Ensino de Física. A proposta de autoria foi orientada pelos pressupostos de uma pedagogia suportada nos alicerces da teoria sócio-histórica, vivencial, na concepção de ciberarquitetura e na revisão dos conceitos de tecnologia e mídia dedicada à educação. Defendia-se a necessidade de oportunizar um cenário culturalmente enriquecido por complex e hipermídia, contextualizado, onde os estudantes e demais sujeitos envolvidos em processos educacionais possam construir conhecimentos através de vivências interativas, em cenários desafiadores, de modo que as situações e os problemas apresentados possam ser enfrentados por via de pesquisa. A Plataforma Complexmedia prevê os seguintes recursos para cada software desenvolvido: Contexto, no qual se apresenta o tema científico a ser discutido, sua importância e sua relação com o cotidiano dos estudantes; Desafio, no qual uma problema é apresentado e, sobre o qual, ele deve se debruçar e buscar resolvê-lo como auxílio dos demais recursos presentes na plataforma; Laboratório Virtual, que consta de simulações computacionais envolvendo os conceitos científicos estudados; Teoria, um texto interativo dotado de hiperlinks e animações computacionais que busca apresentar e explicar os conceitos científicos abordados; Produção do Conhecimento, apresenta-se a resolução discutida do problema proposto no Desafio. Mapa Interativo, apresenta links que conecta o aluno em sites confiáveis que permitem diferentes abordagens do conceito científico discutido; Historia da Ciência, tópico que apresenta o desenvolvimento histórico do conhecimento científico discutido; e, por fim, apresenta o recurso Avaliação, no qual diferentes questões são disponibilizadas para o estudante avaliar seu aprendizado. Esse recurso conta com a solução comentada de cada questão apresentada e orientações de como o estudante pode utilizar o Laboratório Virtual para retomar analisar alguns aspectos qualitativos ou quantitativos propostos na questão. O objetivo desse trabalho é o de apresentar uma avaliação desse recurso em situação real de sala de aula. Para tanto, videogravamos uma aula na qual esse recurso foi utilizado pelo professor. Os dados foram analisados a partir da teoria sociocultural de Vigotski.

Referências:

1 - http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/ 2 - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

* [email protected]

Page 64: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

63

ESTILOS DE APRENDIZAGEM: INFLUÊNCIA DO PROFESSOR NO APRENDIZADO DO ESTUDANTE

Fernando de Andrade Fernandes*, Zilar Dias, Artur Roberto Justiniano Júnior

Universidade Federal de Alfenas

De acordo com alguns estudos [1,2] a maneira como cada indivíduo consolida seu aprendizado é única. Seja através de recurso a algum conceito prévio ou a nova informação, as etapas da aprendizagem são distintas e compreendem momentos de percepção, entrada, processamento e organização. Para Felder [2] cada uma dessas etapas constitui um estilo de aprendizagem diferente. Nesse trabalho serão apresentados os resultados de uma pesquisa feita com 400 estudantes das escolas públicas cujo objetivo foi identificar o estilo de aprendizado dos mesmos, através do questionário ISL [3] e compará-lo com o estilo de aprendizado do professor que foi submetido ao mesmo questionário. Mostraremos que existe uma possibilidade de que o estilo de aprendizagem do professor esteja refletido na forma que ensina seus estudantes. Apresentaremos a relação entre o desempenho do estudante e a compatibilidade entre seu estilo de aprendizagem e o do professor, que fora submetido ao mesmo teste dos alunos. Como a maioria dos estudantes apresenta um padrão para o estilo de aprendizagem, comparamos esse padrão com o estilo de aprendizado, consequentemente de ensino, dos professores. O trabalho é pioneiro na disciplina de física [4] tendo por comparação trabalhos na área de engenharia e ciências contábeis. Palavras-chave: Ensino de física, Estilos de aprendizagem, Ensino-aprendizagem.

Referências:

[1] CAVELLUCCI, L.C. Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais. Acesso em 5 de outubro de 2011. http://www.iar.unicamp.br/disciplinas/am540_2003/lia/estilos_de_aprendizagem.pdf [2] FELDER, R; SILVERMAN, L. K;Learning and TeachingStyles in EngineeringEducation. EngineeringEducation, v.1, p. 674-681, April, 1988. [3] FELDER, R; SOLOMAN,b. K; Index of Learning Styles Questionary , North Carolina State University. http://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html. Acesso em 05 de outubro de 2011. [4] PEREIRA, M. A.; BAGGIO, L. M. Reconhecendo os estilos de aprendizagem dos alunos da engenharia a fim de aprimorar os métodos de ensino. In: Encontro Estadual de Engenharia de Produção. I. 2005, Ponta Grossa – PR. [5] JUSTINIANO, A. R.et al; Estilos de aprendizagem: uma alternativa para o ensino de física no ensino médio. In: XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM.

* [email protected]

Page 65: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

64

CONSTRUÇÃO DE UMA LUNETA ASTRONÔMICA – UMA PROPOSTA MOTIVADORA PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Aparecida Nogueira Andrade*,1, Maria José Pereira², Gessiléia Aparecida Passos³, Eliane Gualberto4, Antônio Marcelo Maciel5

¹Universidade Federal de Lavras, ²E.E. Cristiano de Souza, ³E.E. Dora Matarazzo, 4E.E. João

Batista Hermeto, 5DEX/Universidade Federal de Lavras

As diversas teorias, identificadas como teorias de aprendizagem, possuem características que as diferem entre si. Entretanto, um ponto em comum é ressaltar que o processo de aprendizagem requer a vontade de aprender. Esta é a grande queixa da maioria dos professores – se os alunos não querem aprender como vou conseguir ensinar? A questão está correta, porém, cabe aos educadores proporcionar situações motivadoras, despertando nos alunos, mesmo que inconscientemente, o desejo de dominar o objeto do conhecimento. Motivar passa a ser um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, como forma de engajá-lo no ensino. Neste aspecto, temas que são atrativos e o lúdico, propondo o uso de recursos artísticos e manuais, a realização de jogos ou a utilização de multimídia surgem como excelentes ferramentas motivadoras e mobilizadoras. Com a proposta de construção de uma luneta astronômica, com materiais de baixo custo, três professoras da rede estadual de ensino da cidade de Lavras, supervisoras no PIBID-Física da Universidade Federal de Lavras, juntamente com dois licenciandos do curso de Licenciatura em Física, bolsistas do mesmo projeto, realizaram uma oficina no 1º Fórum de Integração Universitária, ocorrido na universidade em maio de 2011. Teve-se a grata surpresa da participação de estudantes de diferentes cursos e de moradores da cidade, os quais mostraram-se envolvidos com o trabalho proposto. Objetos de conhecimento como lei da Gravitação Universal, formação de imagens por lentes esféricas e breve relato da história da Astronomia foram desenvolvidos. O presente trabalho, não se propõe simplesmente em relatar uma oficina realizada, mas propor uma atividade que pode ser executada nas escolas e gerar um envolvimento dos alunos o que é propicio para uma aprendizagem prazerosa e significativa.

Referências:

OLIVEIRA, M. P. P.; PIOGIBIN, A.; OLIVEIRA, R. C. A.; ROMERO, T. R. L. Volume 1, página 324. Coleção Física em Contexto Kantor C.A. e outros Física, 2 º ano, ensino médio. 1 Ed. S.P.Editora P.D.2010,coleção quanta física V.1 232P. Ivanissevich. A e outros. Astronomia Hoje RJ Instituto Ciência TORRES, C. M. A. Física Ciência e Tecnologia.v. 2, 2 Ed. SP.Ed. Moderna 2010 BOCK, Ana M. Bahia (org). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999. Mees, Alberto Antonio – Astronomia: motivação para o ensino de Física na 8a série – dissertação para obtenção do título de mestre, realizada sob a orientação da Dra. Maria Helena Steffani, Instituto de Física – UFRGS, Porto Alegre 2004.

* [email protected]

Page 66: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

65

LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS: UMA PROPOSTA DO USO DE SIMULADORES EM SALA DE AULA

Aline Tiara Mota*, Ana Paula dos Santos Malheiros

Universidade Federal de Itajubá

Este resumo apresenta uma proposta de atividade utilizando um simulador disponível na internet gratuitamente. A atividade explora o tema “Lançamento de Projéteis” e é destinada a alunos do 1º Ano do Ensino Médio. Seus objetivos são proporcionar ao aluno um ambiente em que ele possa interagir com as ferramentas computacionais, discutir possibilidades de resoluções de problemas com os colegas e proporcionar reflexões a respeito da necessidade de entender modelos matemáticos para compreender fenômenos físicos. Assim, justifica-se a presente proposta de atividade com base na Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel. A utilização de simulações em uma atividade didática possibilita ao aluno uma aprendizagem por descoberta, pois ele pode manipular as ferramentas disponíveis e tirar conclusões, sempre auxiliado pelo professor. Dentre os diferentes tipos de simulações, existem as denominadas Applet. Os alunos podem utilizar os applets em atividades que lhes tragam essas aprendizagens significativas. O simulador de lançamento de projéteis encontra-se no site da PHET da Universidade do Colorado. A atividade inicia-se por questionamentos do tipo “quais são os fatores que influenciam no lançamento?” Pede-se que os alunos escolham um ângulo inicial de 10º, depois de 20º, 40º, 43º, 45º, 50º e 60º e mantivessem a mesma velocidade. A partir deste ponto, poderiam ser exploradas as propriedades das funções seno e cosseno, pois as equações que descrevem o movimento de projéteis dependem delas. Na sequência, o professor poderá apresentar e demonstrar as equações do movimento de projéteis. A atividade poderá propor outros questionamentos, que não são comuns em livros didáticos como “em um ambiente sem gravidade, como seria o comportamento físico desse alcance?” Trabalhar com simulações em sala de aula possibilita a interação e a aprendizagem significativa. Poder descobrir, questionar e levantar hipóteses constituem formas muito ricas para se aprender, para conhecer.

Referências:

BORBA, M.C. O Computador é a Solução: Mas Qual é o Problema?. In: Severino, A.J; Fazenda, I.C.A. (Org) Formação Docente: Rupturas e Possibilidades. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. KENSKI, V.M. Educação e Tecnologias – O Novo Ritmo da Informação. 7 ed. Campinas – SP: papiros, 2010. LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência – O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2010. MACHADO, D.I.; SANTOS, P.L.V. A.C. Avaliação da Hipermídia no Processo de Ensino e Aprendizagem da Física: O Caso da Gravitação. Revista Ciência e Educação, Bauru, v.10, n.1, pp. 75-100, 2004. PELIZZARI et al. A Teoria da Aprendizagem Significativa Segundo Ausubel. Revista PEC, Curitiba, v.2,n.1, p.41-42, 2002. PRETTO, N. ; PINTO, C.C. Tecnologias e Novas Educações. Revista Brasileira de Educação, v.11, n.31, 2006.

* [email protected]

Page 67: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

66

A EXPLOSÃO DO VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES EM ALCÂNTARA: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM CTS NO ENSINO MÉDIO

Aline Tiara Mota*,1, Cristiane Muenchen²

¹Universidade Federal de Itajubá, ²Universidade Federal de Santa Maria

Este resumo apresenta uma proposta de abordagem Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS) para o Ensino Médio (EM), utilizando o evento “A Explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS)”, ocorrido em 22 de Agosto de 2003 em Alcântara - MA. A dinâmica dos Três Momentos Pedagógicos proposta por (Delizoicov, Angotti e Pernambuco, 2002) será utilizada como aporte metodológico para esta proposta. Primeiro Momento - Problematização Inicial: pode-se partir da seguinte pergunta: “O Brasil deve investir dinheiro público para a construção de Veículos Lançadores de Satélites?”. O professor pode conduzir a aula ouvindo opiniões dos alunos e perguntar se eles sabem que o Brasil possui um programa espacial. Segundo Momento - Organização do Conhecimento: (1) Exibição de reportagens da época através de vídeos ou textos; (2) Seminário sobre o histórico da construção de foguetes com destaque para a Corrida Espacial; (3) Pesquisa extraclasse sobre os acidentes ocorridos com projetos de foguetes de outros países; (4) Teoria dos foguetes: leis de Newton, Gravidade, Lançamento vertical e parabólico. Terceiro Momento - Aplicação do Conhecimento: retomar a problematização inicial e concluir sobre o tema. Uma discussão em grupos sobre a problematização pode ser proposta. O professor pode solicitar aos alunos que eles façam uma exposição oral das conclusões. No site da Olimpíada Brasileira de Astronomia (http://www.oba.org.br) existem alguns exemplos de atividades de baixo custo, podendo ser utilizadas ao final do tema. Seria interessante também propor aos alunos que eles construam foguetes e exponham os trabalhos para a escola. As conclusões e os estudos feitos durante as aulas podem fornecer materiais para a organização de uma feira de ciências. Ao apresentar esta proposta de trabalho com o enfoque nas ACE, procura-se ensinar conceitos físicos, que agora ganham significado, pois podem fornecer argumentos que ajudam os alunos a se posicionarem frente aos problemas colocados no presente ensaio.

Referências:

AULER , D; BAZZO, W.A; Reflexões para Implementação do Movimento CTS no Contexto Educacional Brasileiro; Revista Ciência e Educação, v7, n1, p.1-13, 2001. CRUZ, S.M.S; ZYLBERSZTAJN, A. O Enfoque Ciência Tecnologia e Sociedade e a Aprendizagem Centrada em Eventos. In: Ensino de Física conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora; Maurício Pietrocola (organizador); Florianópolis, 2001. Editora da UFSC. MUENCHEN, C; AULER, D. Abordagem Temática: desafios na educação de jovens e adultos; Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v7, n3, 2007. NASCIMENTO, T.G; LINSINGEN, I.V.; Articulações Entre o Enfoque CTS e a Pedagogia de Paulo Freire como Base para o Ensino de Ciências. Revista Convergência, v. 13, n.42,p95-116; Universidad Autónoma del Estado de México, 2006. SANTOS, W.L.P. Contextualização no Ensino de Ciências Por Meio de Temas CTS Em Uma Perspectiva Crítica. Revista Ciência e Ensino. v1, número especial. 2007.

* [email protected]

Page 68: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

67

PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS COMO ORGANIZADORES PRÉVIOS EM AULAS DE ÓTICA

Maykell Júlio de Souza Figueira*, Eduardo Kojy Takahashi

Universidade Federal de Uberlândia

Segundo David Ausubel (1980-2000), o fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Organizar e conectar as informações pré-existentes na estrutura cognitiva do aprendiz com os novos conceitos a serem ministrados revela-se um fator determinante para a aprendizagem significativa. Dessa forma, o uso de materiais que sirvam como ponte entre aquilo que o aprendiz já sabe e o que ainda vai aprender tem se revelado, em todos os tempos, como técnica valiosa para educadores em geral. Tais materiais, denominados por Ausubel de organizadores prévios, podem ser textos, figuras, questionários, filmes, dentre outros. No presente trabalho, enfoca-se a produção de vídeos didáticos que sirvam como organizadores prévios para aulas de ótica, nas quais conceitos não tão triviais como espalhamento da radiação pela matéria são abordados. Além disso, desenvolve-se junto ao organizador prévio sua metodologia de uso para que o mesmo seja aplicado de maneira planejada, não retirando do educador que for utilizá-la a possibilidade de modificá-la nos pontos onde considere necessário. Conceitos físicos importantes como a função óptica da atmosfera terrestre, o gradiente de matizes para a cor azul desde o zenite até o horizonte, a diferença entre o céu terrestre e os céus de outros planetas e a relação que o espalhamento da radiação visível possui com a escolha das cores do semáforo são pontos abordados no vídeo desenvolvido. O nível de abordagem dos conceitos destina-se ao público dos ensinos fundamental e médio, deixando a cargo das aulas formais os cálculos e fórmulas e atendo-se exclusivamente à abordagem conceitual. Com isso, pretende-se avaliar o impacto que esse organizador prévio pode trazer para a compreensão dos conteúdos abordados nas aulas e comparar como as mesmas aulas seriam sem a utilização do mesmo.

Referências:

MOREIRA, Marco Antônio. Organizadores prévios e aprendizagem significativa, Revista Chilena de Educación Científica, ISSN 0717-9618, Vol. 7, Nº. 2, 2008 , p. 23-30. ROCHA, M.N.; FUJIMOTO, T.G.; AZEVEDO, R.S. e MURAMATSU, M.; O azul do céu e o vermelho do pôr-do-sol (Blue skies and red sunsets), Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 32, n. 3, 3501 (2010) FAVA, Luiz Fernando, Por que o céu é azul? Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, 2(1): 3-5, abril 1985.

* [email protected]

Page 69: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

68

ASTRONOMIA NA SALA DE AULA: O SISTEMA SOLAR EM GRÃOS DE AREIA

Nathália Aparecida Lopes*,1, André Luis Boaventura²

¹Universidade Federal de Itajubá, ²Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

A Astronomia tem grande importância no Ensino, pois além de admitir uma formação interdisciplinar, possibilita ao aluno, compreender escalas e localização. Do mesmo modo, é um grande desafio associar racionalmente a ordem de grandeza de uma dada informação, por exemplo, a Terra que possui 5,97x1024 kg (5,97 septilhões de quilograma ou 5,97 yottagramas), e o Sol, que possui aproximadamente uma massa 333 mil vezes maior que a da Terra. Com isso, o objetivo deste trabalho é introduzir um experimento, de baixo custo financeiro, que auxilia os recursos didáticos já existentes. A metodologia consiste em comparar (em escala) a massa, dos Astros que compõem o Sistema Solar, isto é, comparar um grão de areia, com a massa Lunar e, a partir daí, através de cálculos triviais, determinar quantos grãos de areia são necessários para representar a massa de cada um dos Astros. A quantidade de grãos de areia usada para representar a massa Solar equivale a 2 garrafas pets (de 2 litros) completas, enquanto para os demais Astros, temos pequenas quantidades de areia, por exemplo a Terra, são necessários, aproximadamente, 81 grãos de areia, já que a massa da Terra equivale a 81,235 massas Lunares. O resultado obtido para o experimento descrito, em sala de aula, (durante uma oficina de Astronomia, ministrada pelos autores deste trabalho, para alunos do Cursinho Ideal da Unesp de Presidente Prudente) foi positivo, uma vez que os alunos desconheciam e/ou não conseguiam compreender as grandezas macroscópicas. Por fim, concluímos que o experimento proposto pode auxiliar na aprendizagem do aluno quanto ao estudo do Sistema Solar, e despertar o interesse para outros temas relacionados à Astronomia e à Física, além desta experiência ser de fácil realização, e acessível para as diferentes realidades das escolas brasileiras, no qual pode estar presentes durantes as aulas de Física, ou nos Laboratórios de Ciências.

Referências:

ABDALLA, M.C.; NETO, T. V. Novas Janelas para o Universo. 1. ed. São Paulo: Unesp, 2002. CANIATO, Rodolpho. O que é Astronomia. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. ______. (Re)descobrindo a Astronomia.1. ed. Campinas: Átomo, 2010. DAMINELI, A. (org.); STEINER, J. (org.). O fascínio do Universo. São Paulo: Odysseus, 2010. FILHO, K. de S. O. e SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica, 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2004. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Proposta Curricular do Estado de São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.rededosaber.sp.gov.br>. Acesso em: 02 de agosto de 2011.

* [email protected]

Page 70: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

69

A MÚSICA E O ENSINO DE FÍSICA: O ENLACE DA ARTE E DA CIÊNCIA PARA ESTUDO DO SOM

Isabela de Jesus Santos*, Rogério Rodrigues

UNIFEI

Todos nós sabemos que a física é dotada de seus cálculos e fórmulas bem estruturadas, e por consequência disso grande parte dos sistemas de ensino tem dificuldades de fazer com que seus alunos apreciem o estudo da física. A aversão à disciplina é comumente percebida pelos professores que enfrentam diversos obstáculos para que a construção do conhecimento científico seja transmitido. Por muitas vezes a distância existente entre a teoria e a prática faz com que a física não tenha significado na vida dos alunos. Diante deste problema, é crescente o número de pessoas preocupadas em solucionar o desinteresse dos alunos pela disciplina, discutindo e propondo novas formas de abordagem dos conteúdos curriculares. Fazer com que os conteúdos da física sejam introduzidos nos assuntos do cotidiano desperta o desejo dos alunos em aprender os fundamentos científicos. A formulação do PCN e PCN+ já traz uma nova proposta de abordagem para os conceitos físicos. Portanto o nosso recorte para realizar a pesquisa é de cunho educacional, visando analisar as questões de metodologia de ensino da física. O foco principal do estudo foi a pesquisa de campo, onde aplicamos na unidade escolar a nossa proposição de ensino dos conteúdos da física tendo como recurso os conceitos musicais. A nossa conclusão é que no processo de ensino e aprendizagem da Física o uso das Artes, como a música, pode ser um grande favorecedor para a motivação dos alunos em aprender. A música no ensino de física pode gerar bons resultados na aprendizagem dos alunos, além de possibilitar o desenvolvimento de novos conhecimentos e compreensões da música. Esse fato interativo entre a física e a música promoveu no grupo de alunos pesquisados uma melhora substancial na compreensão dos conceitos físicos, como a frequência e amplitude.

Referências:

BISTAFA, Sylvio R. Acústica aplicada ao controle de ruído. São Paulo: Blucher, 2006. BRASIL, Ministério da Educação. PCN+: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 2000. FREDERICO, Edson. Música Breve História. São Paulo: Editora Irmãos Vitale, 1999 LACERDA, Osvaldo. Teoria elementar da música. 5º ed. São Paulo: Ricordi, 1961. ROEDERER, J. G. Introdução à física e psicofísica da música. São Paulo: USP, 1998. ROOT- BERNSTEIN, Robert; ROOT- BERNSTEIN, Michèle. Centelhas de gênios: como pensam as pessoas mais criativas do mundo. São Paulo: Nobel, 2001. SCHAFER, R. MURRAY. O Ouvido Pensante. São Paulo. Fundação Editora da UNESP, 1991. SNOW, C. P. The two cultures. Cambridge University Press, 1993. WISNIK, J. M. O som e o sentido – Uma outra história das músicas. São Paulo: Círculo do Livro/Companhia das Letras, 1989. YOUNG, Hugh D. Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

* [email protected]

Page 71: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

70

TREM DE FERRO: POESIA EQUIDISTANTE INTERLIGANDO FÍSICA E LITERATURA

Carlos Magno Sampaio*, Emerson Isidoro dos Santos

Universidade de São Paulo

O uso freqüente de metáforas e analogias em Física constitui um elemento importante para implicitar ou explicitar um raciocínio ou um pensamento e muitas vezes os professores de física, solapados pela rotina do cotidiano, dão maior atenção às fórmulas em detrimento desse aspecto, esquecendo que a investigação é um trabalho conceitual, além de matemático. Por outro lado, a poesia presente em determinadas obras literárias se vale muitas vezes de conceitos, imagens e metáforas físicas, que num outro contexto, serve para expressar ideias e sentimentos (MECKE, 2004). A Física e a Literatura apesar de parecerem anátemas mútuos e enclausurados em campos de culturas diferentes são elementos de nossa proposta para ensinar ciência e promover o letramento. Não temos a pretensão de renovação ou inovação do estudo literário, mas sim em fazer uma abordagem referenciada em Saussure (2001) e nos estudos culturais mediada por modelos interpretativos que redefinem a cultura como uma atividade intrínseca da sociedade, afinal, da cultura participam diversos significados e valores, que organizam a vida comum e onde evidentemente a Física se apresenta (MOREIRA, 2002) Apontada em vários estudos, conforme Barbosa-Lima et al (2008), a interconexão entre essas duas culturas foi investigada no presente trabalho com o poema “Trem de ferro” de Manuel Bandeira (1966, p. 145) por ter em sua composição, a imitação sonora de um trem, além de diversos conceitos físicos que surgem do ritmo e da musicalidade baseada na métrica, na aliteração e na assonância, que leva um cuidadoso leitor a uma viagem, experimentando o movimento uniforme, movimento variado acelerado e retardado, referenciais de diferentes observadores, força, inércia e energia. Acreditamos que essa abordagem representa uma oportunidade de letramento para os alunos, onde a poesia e física não estão dissociadas e sim eqüidistantes a um ponto comum, a uma imagem que se quer capturar. Buscamos traçar a linha que une esses dois pontos de vista aparentemente antagônicos, demonstrando que por serem eqüidistantes a um ponto comum, se interligam. A aplicação envolveu 150 alunos da primeira série do ensino médio de uma escola pública de São Paulo com idades entre 14 e 16 anos que se incumbiram de elaborar um relatório em forma de redação com as associações objetivadas. A maior dificuldade apresentada pelos alunos foi a produção escrita, mas atenderam de forma satisfatória a associação dos significados, acentuando o número de citações ao tipo de movimento do trem, velocidade constante e aceleração.

Referências:

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1966, p.145 BARBOSA-LIMA, M. C., M. C. NASSER, P. Z. T., COSTA, B. M., GOMES, B. L., EMMERICK, E. R. & SANTOS, R. Espelho de duas faces: Física e Poesia. vol.11. XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física – Curitiba – 2008 MECKE, K.R. A Imagem da Literatura na Física. Gazeta de Física, nov. 2004. Disponível em <http://www.theorie1.physik.uni-rlangen.de/mecke/publ.html>. Acesso em 20 de abril 2010.

* [email protected]

Page 72: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

71

MOREIRA, Ildeu de C. Poesia na sala da aula de ciências? A literatura poética e possíveis usos didáticos. In: A Física na Escola, suplemento semestral da Revista Brasileira de Ensino de Física (RBEF), V. 3, n. 1. São Paulo: Sociedade Brasileira de Física, mai/ 2002, pp. 17-23. SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2001.

Page 73: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

72

PSEUDOCÓDIGO: O USO DA LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ASSOCIADA AO ENSINO DE FÍSICA

André Luis Boaventura*,1, Nathália Aparecida Lopes²

¹Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, ²Universidade Federal de Itajubá

O Pseudocódigo, técnica textual de representação de um algoritmo, é comum nos cursos de Ciências da Computação e afins, usado para ensinar princípios de lógica de programação [1]. O intuito de inserir essa ferramenta no ensino de Física nos motivou a realizar este trabalho, no qual o objetivo principal é promover a interdisciplinaridade, isto é, estabelecer um elo entre as aulas de Física e as aulas de Informática (que infelizmente ainda não é realidade em todas as escolas brasileiras), auxiliando durante as análises e resoluções de exercícios. A proposta é mostrar aos alunos que Física não é simplesmente o uso de formulário, e sim uma interpretação lógica. A metodologia consiste em ministrar os princípios básicos de comandos e variáveis que constituem um pseudocódigo [1], tais como: “variável”, “leia”, “escreva”, “se” e “receba”, ou seja, o professor, posterior a sua explicação, pode solicitar aos alunos que façam pseudocódigos sobre cálculos de distâncias através do M.U.V. (movimento uniformemente variado), e, em seguida através da exposição dos resultados dos alunos, mostrar-lhes que é possível obter o mesmo resultado por diferentes lógicas de programação. Desta forma, os resultados desse trabalho indicam uma situação de aprendizagem simples, que pode ser ministrada até mesmo em escolas que não possuem laboratório de informática, promovendo ainda assim o acesso à interdisciplinaridade, além de auxiliar o entendimento do aluno quanto aos exercícios de Física. Notamos a relevância do uso de instrumentos diferentes do cotidiano escolar, e concluímos então, que essa situação de aprendizagem não se limita apenas ao exemplo citado (M.U.V.) [2] e pode ser ministrado para os demais conteúdos desta disciplina, por exemplo, problemas de elétrica, termodinâmica, e até mesmo questões da Física Moderna.

Referências:

1. ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal e C/C ++. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 2. C. Fiolhais, J. Trindade, ''Use of computers in Physics education''. In A. Ferrari e O. Mealha (Eds.), Proceedings of the Ëuroconference'98 - New Technologies for Higher Education"" (pp. 103-115). Universidade de Aveiro, Aveiro (2000).

* [email protected]

Page 74: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

73

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PIBID FÍSICA UNIFAL NA E.E JUDITH VIANNA

Ezequiel Figueiredo Vilela*,1, Helena Battazza¹, Jaqueline Pereira¹, Artur justiniano¹, Hêda Amaral².

¹UNIFAL, ²Escola Estadual Judith Vianna

Nesse trabalho será apresentado o relato das experiências e os resultados alcançados pelo PIBID Física UNIFAL desenvolvido em uma escola publica do município de Alfenas. O desempenho dos alunos na disciplina Física é muito fraco, por isso, foi desenvolvido um plano de ação estratégico na busca de respostas para os problemas e necessidades dos alunos no processo de ensino e aprendizagem. O plano de ação estratégico foi desenvolvido de duas formas. A primeira em ações de ensino: aulas de reforço, recuperação paralela, aulas nos laboratórios da UNIFAL e substituição da professora em sala de aula para algumas atividades específicas. A segunda em ações de análise do desempenho dos alunos: correção das provas, elaboração e correção dos trabalhos bimestrais, participação nas reuniões do conselho de classe e elaboração de trabalhos para alunos com deficiência auditiva. Conseguiu-se até o momento melhorar e recuperar as notas da maioria dos alunos; percebemos que eles têm uma maior motivação para aprender o conteúdo teórico através das aulas experimentais e uma enorme satisfação por terem participado dessas atividades na UNIFAL. As atividades do plano de ações estratégicas têm dado resultados satisfatórios uma vez que estamos conseguindo motivar os alunos para a Física. Além disso, a integração escola - universidade tem contribuído para melhorar a formação dos bolsistas.

Referências:

(1) PCN (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS). Disponível em: http://www.sbfisica.org.br/arquivos/PCN_FIS.pdf. Acesso em 15 de março de 2011. (2) SAMPAIO, José. L; CALÇADA, Caio. S. Física, vol. único. São Paulo: Atual, 2005, 2ª edição, 472p. (3) ROTEIROS PARA AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA. Disponível em: http://ead.liberato.com.br/~mitza/rap.htm. Acesso em 02 de março de 2011.

* [email protected]

Page 75: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

74

A CONSTELAÇÃO CRUZEIRO DO SUL: REPRESENTAÇÃO DIDÁTICA EM 3D

Lânia Auxiliadora Pereira*,1, Angel Fidel Vilche Peña¹, Nathália Aparecida Lopes², André Luis Boaventura³

¹FCT-UNESP, ²UNIFEI, ³INPE

A motivação para este trabalho é levar ao público do projeto Astronomia na Praça, atividade desenvolvida pelo Centro de Ciências da FCT/UNESP, um material paradidático (em desenvolvimento) cujos objetivos são: instigar o conhecimento e corrigir possíveis concepções errôneas sobre Astronomia. As justificativas para o trabalho são: minimizar a escassez de paradidáticos em Astronomia; contribuir para a popularização e divulgação da Ciência Astronômica, e, proporcionar um roteiro, com base teórico-experimental, para que outros interessados possam reproduzir o paradidático. A representação em 3D se dará pelo estudo das constelações e os conceitos que as norteiam, neste caso, a constelação representada é a “Crux – Cruzeiro do Sul”, pelo fato de estar presente na cultura popular e visível no céu noturno todos os dias do ano (no hemisfério Sul). Para a realização dos intentos mencionados foi confeccionado um paradidático eco eletrônico em 3D, ou seja, um paradidático arquitetado por garrafas pet e circuitos eletrônicos, compostos por LED’s, resistores, interruptores e pilhas, (dois circuitos distintos, sendo um para mostrar a constelação como vista no céu, e, outro que apresentará as estrelas com suas reais distâncias da Terra e seus brilhos verdadeiros). As discussões levantadas até o momento são várias, sendo a que se destaca é que o referencial experimental distingue fundamentalmente no quesito: os artigos usam outros recursos para representar as estrelas, tais como: escala maior (maquete feita em um campo de futebol) e estrelas feitas de papel coladas no teto de uma sala, o que não corresponde com a realidade, tornando um projeto inviável para uma exposição itinerária. Por este motivo optamos pelo o uso do material eco eletrônico, para caracterizar o brilho que representam as estrelas da constelação e também garrafas pet que permitem uma reflexão para o uso de resíduos recicláveis e também uma exposição itinerária como é realizado pelo Centro de Ciências da FCT/UNESP.

Referências:

BERNARDES, A.O. Observação do céu aliada à utilização do software Stellarium no ensino de Astronomia em turmas de educação de jovens e adultos (EJA). Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia - RELEA, A1, n.10, p.7-22, 2010. Disponível em: <http://www.relea.ufscar.br/num10/RELEA_A1_n10.pdf>. Acesso em: 18 Março 2011. CAMILLO, A.P.N; LINO, F.; PEREIRA, W.G. Construindo Sua Própria Constelação. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=aas&cod=_astronomiaconstruindosua>. Acesso em: 29 Dezembro 2010. FILHO, K. de S. O. e SARAIVA, M. de F. O. - Astronomia e Astrofísica, 2ª edição. São Paulo: Livraria da Física, 2004 SILVA, G.M.S.; RIBAS, F.B.; FREITAS, M.S.T. Transformação de coordenadas aplicada à construção da maquete tridimensional de uma constelação. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 1, 2008. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/301306.pdf>. Acesso em: 29 de dezembro 2010.

* [email protected]

Page 76: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

75

O ENCONTRO ENTRE O QUE TEMOS E A REALIDADE QUE QUEREMOS: UM ESTUDO DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM FÍSICA DE MINAS GERAIS

Zilar Dias*, Leandro Londero da Silva, Artur Justiniano

Universidade Federal de Alfenas

Em 2002 foram publicadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Formação de Professores (DCNCFP), e promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Física (DCNCGF), a qual apresenta, entre outros, o perfil do físico-educador. Esses documentos apresentam avanços significativos no que diz respeito às configurações curriculares, se compararmos essas com aquelas que eram adotadas pela maioria das Instituições de Ensino Superior (IES) até aquele momento. Antes da publicação das diretrizes, o Estágio Curricular Supervisionado (ECS) era deixado para o último semestre, e sua carga horária variava de curso para curso, respeitando apenas um semestre de duração, proposto pelo parecer 292 de 1962. Entre os avanços apresentados pelas diretrizes pode-se citar: a) definição explícita de um aumento da carga horária para o ECS, instituindo 400 horas destinadas a esse estágio; iniciando a partir da segunda metade do curso e não mais no seu último semestre; b) antecipação e a ampliação do contato do futuro professor com seu campo de trabalho, estabelecendo que o estágio deva iniciar a partir da metade do curso e não mais no seu último semestre. Dez anos após a publicação das diretrizes torna-se fundamental analisar como essas normativas foram efetivadas nos currículos dos cursos de Licenciatura em Física. Assim, como recorte de pesquisa, neste estudo nos limitaremos a analisar a efetivação das diretrizes em relação ao ECS. Para tanto, identificamos as instituições de ensino que oferecem cursos de formação de professores de física e seus respectivos documentos, entre eles: o Projeto Político Pedagógico (PPP), a dinâmica curricular, ementas e programas das disciplinas. Em continuidade, construímos tabelas e gráficos para organização dos dados, por região administrativa, esfera de administração (pública/privada) e por crescimento anual. Na sequência, analisamos os dados e inferirmos algumas conclusões. Identificamos 19 instituições que oferecem o curso de graduação em física licenciatura, sendo no total 26 cursos. Desses, 23 são presenciais e 03 ofertados na modalidade à distância. Como resultados parciais dessa pesquisa que se encontra em andamento, podemos relatar que: a) a análise dos PPPs e das dinâmicas curriculares evidenciou que 18 cursos destinam 400 horas para o ECS, enquanto que 01 curso não destina 400 horas e 07 PPPS não foram encontrados para a realização da análise; b) 16 cursos anteciparam e ampliaram o contato do futuro professor com seu campo de trabalho, iniciando o estágio antes ou na metade do curso e não mais no último semestre. No entanto, 02 cursos não estão de acordo com as diretrizes no que tange a antecipação do estagiário. 08 cursos não possuem seus documentos disponíveis em suas páginas na internet.

Referências:

BRASIL: (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/BRA: MEC. Disponível em http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. BRASIL: (2002). Resolução CNE/CP 1 de 18 de fevereiro de 2002 – Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos /pdf/rcp01_02.pdf.

* [email protected]

Page 77: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

76

VEIGA, Ilma Passos A.; FONSECA, Marília (orgs.): (2001). As dimensões do Projeto Político Pedagógico: novos desafios para a escola. São Paulo/BRA: Papirus. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). WINCH, Paula G. e colaboradores: (2006). ‘A Interação entre Universidade e Escolas de Educação Básica e o Desenvolvimento do Estágio Curricular Pré-profissional’. In: Anais do XIII ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino.

Page 78: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

77

LIVROS INFANTIS COMO FERRAMENTA PARA A INTRODUÇÃO DE CONCEITOS FÍSICOS NAS SÉRIES INICIAIS

Érika Dias Soares*,1, Emerson Izidoro dos Santos²

¹Programa de Pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP, ²Estação Ciência da

USP

Para o desenvolvimento desse trabalho, selecionamos a coleção ‘Sonhos Curiosos’ de autoria de Baredes (2006) como ferramenta de estudo capaz de abordar conceitos de física com alunos nas séries iniciais. Tendo em vista que nos livros, temáticas variadas da física como equilíbrio, movimento, som e transferência de calor podem ser abordadas, o leque de possibilidades a serem discutidas com os alunos torna-se considerável, visto que crianças nessa faixa etária são curiosas e questionadoras. A ideia é apresentar uma sugestão de atividade, em que as temáticas desses livros possam ser abordadas por meio da leitura e de modo que haja a interação entre os alunos na construção do conhecimento. Falando em leitura, Silva (1998) defende que a escola tem por responsabilidade proporcionar condições para que seus alunos conheçam e recriem o conhecimento já existente em diferentes áreas e questiona as condições concretas de produção da leitura na escola. Sabendo das dificuldades em proporcionar um ambiente em que a leitura seja associada ao conhecimento científico, propomos uma atividade a partir da leitura em grupo dos livros, pois Vigotski (1984) destaca a importância da relação interpessoal e, principalmente a ajuda educativa ajustada a situações peculiares de cada aprendiz. Após a leitura, propomos uma discussão em grupo sobre algumas questões, como por exemplo ‘O cão escuta melhor que o elefante?’; ‘Por que a orelha do elefante é tão grande?’ Se o pica-pau e o pavão tem penas, porque um voa e o outro não?’.Sendo assim, podemos observar que, quando aumentam as oportunidades de conversação e de argumentação durante as aulas, também se incrementam os procedimentos de raciocínio e a habilidade dos alunos para compreender os temas propostos (DUSCHL, 1995). Acreditamos que com essa sequência aplicada nas séries iniciais, as crianças irão participar de um ambiente prazeroso com relação à leitura, ao mesmo tempo em que apropriam-se do conhecimento científico.

Referências:

DUSCHL, R. A. Más allá del conocimiento: los desafios epistemológicos y sociales de la enseñanza mediante el cambio conceptual. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, 1995. SILVA, E. T. Elementos da pedagogia da leitura. São Paulo, Martins Fontes, 1998. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.

* [email protected]

Page 79: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

78

CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS EDUCACIONAIS DEMANDADOS POR PROFESSORES DE FÍSICA

Bruno Darros Lorençon*, Marcos Pires Leodoro

Universidade Federal de São Carlos

A questão investigada se refere à caracterização temática e motivacional dos produtos educacionais que professores de Física pretendem desenvolver, a partir do exercício de elaboração de um pré-projeto de pesquisa junto a um programa de mestrado profissional. Os produtos educacionais são suportes de ensino adotados pelos professores em suas aulas. Eles incluem materiais didáticos, metodologias de ensino etc. visando à mediação dos conteúdos curriculares no processo de ensino-aprendizagem. Os procedimentos investigativos do trabalho incluem levantamento das concepções dos professores acerca do papel dos conhecimentos didático-pedagógicos na prática de ensino e como esses se articulam nas escolhas, temática e metodológica, expressas nos pré-projetos, assim como a elaboração de um questionário, a ser aplicado junto aos professores mestrandos, como sondagem da gênese das temáticas dos pré-projetos. Num levantamento inicial, os principais temas encontrados nos pré-projetos foram: ensino de tópicos da Física Moderna e Contemporânea, ensino de Astronomia e do Eletromagnetismo e simulações computacionais no ensino de Física, em particular, a utilização do programa Modellus. Os pré-projetos foram elaborados sob a orientação de que os professores privilegiassem demandas autênticas de sala de aula. Também está em questão a “negociação” que os professores fazem de suas temáticas com as exigências das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação e de seus docentes orientadores. A análise apresentada pretende oferecer subsídios para ações de formação continuada de professores que integrem mais satisfatoriamente os conhecimentos educacionais ao ensino de Física nas atividades didáticas desenvolvidas ao nível da sala de aula da educação básica. A conclusão dessa investigação ocorrerá ao final de 2011 e os resultados finais serão apresentados na forma de um trabalho de conclusão de curso (TCC). Apoio: Observatório da Educação – CAPES.

Referências:

WUO, Moacir; WUO, Wagner - FUJIWARA, Saberes Docentes: Prática e Formação In: FUJIWARA, Ricardo; PORTO, Geraldina Witter (org.). Ensino de Ciências e Matemática - Prática e Pesquisa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009. - MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. Elaboração e uso de questionários. In: MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. (Org.). Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 95 – 194. - SILVA, R. S. da; Moodole para autores e tutor. 2 ed. São Paulo: Novatec, 2011. - VIEIRA , Sonia; Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009. - VEIGA, Ilma Passos Alencastro; A aventura de formar professores. Campinas, SP: Papirus, 2009. - (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). p.13 -21.

* [email protected]

Page 80: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

79

CIRCO DA CIÊNCIA: ESTUDO SOBRE ESPAÇO E DISPOSIÇÃO EXPOSITIVOS

Marcus Vinicius Biondo Danuello*, Marcos Pires Leodoro (orientador), Ana Pietscher, Danielle Santos, Eder Rodrigues Anunciado, Fernando Luiz de Oliveira, Gustavo Henrique Penteado

Petrocelli, Lucas Angelini Deltreggia, Marcela Ribeiro Silva, Milena de Souza, Rafael Figueira, Shelton Aguiar, Tharso Rafael Camilo Câmara

UFSCar - São Carlos

O trabalho apresentado pelo PET-Licenciatura em Física (PET-LiF/UFSCar) aborda a exposição de divulgação científica “Circo da Ciência” em sua sétima edição anual realizada, em 2011, no campus São Carlos da UFSCar. O evento é frequentado por alunos de escolas de São Carlos e região, incluindo cidades do sul de Minas Gerais. Será apresentada a análise da organização expositiva do setor da Física no Circo da Ciência visando caracterizar, a partir de literatura especializada (ROMCDT, 1999; Miles, 1988; Hughes, 2010), a sua proposta espacial quanto à circulação dos visitantes e à intencionalidade dos organizadores em promover a participação guiada e a apropriação participatória (Rogoff, 1998) do público em relação ao conteúdo da exposição. Defendemos que essas modalidades participativas sejam contempladas numa exposição como contribuição à aprendizagem do visitante. Parte-se, portanto, da perspectiva holística da expografia como linguagem (Cury, 2007) manifesta numa proposta museal que pode tender ao discurso monológico ou ao diálogo. Visando interagir com a museografia nacional, no âmbito da divulgação científica, a metodologia do trabalho se pautará por uma análise comparativa entre os espaços expositivos propostos pelo Circo da Ciência e pelo Museu de Aviação da TAM, localizado em São Carlos. Serão analisados registros iconográficos de ambos os espaços focando a disposição espacial do acervo expositivo e a circulação do público. A partir desses registros serão problematizadas as propostas museográficas dos espaços expositivos expressas em suas concepções espaciais, no sentido de caracterizar, qualitativamente, os tipos de participação pública almejados. Pretende-se contribuir para a reflexão em torno da configuração de discursos expositivos (Marandino, 2005) que contribuam para os processos de aprendizagem sobre Ciência e Tecnologia em espaços expográficos. Nesse sentido, o saber museológico, incluindo a organização espacial de uma exposição, é essencial.

Referências:

ROMCDT - Royal Ontario Museum Communications Design Team. Spatial considerations. In: HOOPER-GREENHILL., E. The educational role of the museum. 2 ed. England: Routledge, 1999. p. 178-190. MARANDINO, M., Museus de Ciências como espaços da educação. In: FIGUEIREDO, B. G.; VIDAL, D. G., Museus: dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Argvmentvm; Brasília: CNPq, 2005. p. 165-175. ROGOFF, B., Observando a atividade sociocultural em três planos: apropriação participatória, participação guiada e aprendizado. In: WERTSCH, J. V.; RÍO, P. del; ALVAREZ, A., Estudos socioculturais da mente. Porto Alegre: Artmed, 1998. p.123-142. CURY, M. X., Exposição - uma linguagem densa, uma linguagem engenhosa. In: VALENTE, M. E. A., Museus de Ciência e Tecnologia - interpretações e ações dirigidas ao público. Rio de Janeiro: MAST, 2007. p. 69-76. HUGHES, P., Diseño de exposiciones. Londres: Laurence King, 2010. MILES, R.S., The design of educational exhibits. 2 ed. Londres: Routledge, 1988.

* [email protected]

Page 81: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

80

O ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA COMO INDUTOR DE CURSOS DE EXTENSÃO VOLTADOS PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Newton Figueiredo*, Flávia dos Reis Gonçalves, Rúbia Gomes Oliveira

Universidade Federal de Itajubá

O Ano Internacional da Astronomia foi celebrado em 2009 em 148 países de todos os continentes. Para garantir uma ampla participação da população, foram estruturadas redes nacionais coordenadas por um comitê executivo internacional que contou com o apoio decisivo da UNESCO e da União Astronômica Internacional. Apresentamos neste trabalho um relato de dois cursos de extensão voltados para o ensino fundamental, preparados e ministrados no âmbito desse grande evento internacional. O primeiro curso, direcionado a alunos do Ensino Fundamental I, teve como ponto de partida o programa da Olimpíada Brasileira de Astronomia. As atividades foram estruturadas de modo a contemplar atividades práticas articuladas com a apresentação de imagens e vídeos adequados à idade dos alunos. Ministrado em uma escola da rede pública em Itajubá, o curso contou com a participação ativa das professoras dos alunos envolvidos, o que fez com que houvesse uma ampla participação desses alunos na olimpíada de 2010. O segundo curso teve como público-alvo alunos de escolas públicas e particulares do Ensino Fundamental II e foi estruturado a partir de três temas: o mistério da luz; Sol: a estrela do dia; evolução. Esses temas foram o fio condutor de atividades que envolveram conceitos de óptica, história da ciência, termodinâmica e mecânica. A abordagem escolhida permitiu articular esses conceitos com temas atuais de astronomia e cosmologia, dedicando uma atenção especial a atividades práticas, observações e utilização de softwares astronômicos. Dessa forma, foi possível contemplar tanto os temas tradicionais, tais como estações do ano e fases da lua, quanto aqueles temas usualmente não abordados na educação básica, como por exemplo a evolução estelar. Neste relato apresentamos também a inserção desses dois cursos no contexto das demais atividades de ensino e divulgação da astronomia realizadas no município de Itajubá em decorrência do estímulo propiciado pelo Ano Internacional da Astronomia.

Referências:

FRAKNOI, A. Images on the Web for Astronomy Teaching: Image Repositories. Astronomy Education Review 7(1):132-138, 2008. FURTON, D. A Construction to Determine the Azimuths and Times of Sunrise and Sunset. Astronomy Education Review 7(1):84-91, 2008. GONÇALVES, F.R. et al. Resultados e Perspectivas da Semana da Astronomia de Itajubá. XXXVI Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira. Anais. Águas de Lindoia, 4 a 8 de setembro de 2011, p. 64. ROSVICK, J. An Interactive Demonstration of Solar and Lunar Eclipses. Astronomy Education Review 7(2):112-121, 2009. RUSSO, P.; CHRISTENSEN, L. (ed.) International Year of Astronomy 2009 Final Report. Disponível em http://www.astronomy2009.org/resources/. Acesso em 16/09/2011.

* [email protected]

Page 82: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

81

ABORDAGEM DIDÁTICA DO ENSINO DE FÍSICA POR LICENCIANDO: QUAIS SÃO AS DIFICULDADES?

Felipe R. Bruzadin*, Leodoro, M. P.

Universidade Federal de São Carlos

O trabalho tem como objetivo caracterizar as dificuldades que licenciandos de Física encontram em articular saberes da Didática do Ensino de Física à elaboração de uma atividade de ensino. Acompanho as aulas da disciplina Metodologia de Ensino de Física - 2 oferecidas à Licenciatura em Física da UFSCar, campus de São Carlos. Analiso o desempenho dos alunos numa atividade de ensino a ser planejada e desenvolvida nos moldes de uma situação formativa (LOPES, 2004). Nessa perspectiva, a aula de Física deve contemplar a abordagem de determinada fenomenologia (situação física), segundo um enfoque investigativo envolvendo a formulação de problema(s) e a articulação dos saberes prévios dos estudantes aos saberes científicos necessários à abordagem da situação problemática. Além disso, é necessário o planejamento das ações de ensino-aprendizagem incluindo a mediação do professor e os objetivos da aprendizagem dos estudantes dentre outros elementos. Minhas observações das aulas têm sido registradas num diário de anotações, segundo roteiro proposto por Liberali (2004). No acompanhamento das aulas, destaco algumas falas dos alunos e do professor, a participação e envolvimento dos alunos na elaboração de trabalhos, leituras e comentários de textos. Também mantenho conversas com o professor. Dados preliminares apontam que as dificuldades dos alunos na compreensão e desenvolvimento da situação formativa são agravadas pelo envolvimento oscilante com a disciplina, apesar de serem constantemente mobilizados pelo professor. Por outro lado, essas dificuldades apontam a necessidade de sensibilização dos alunos para a importância de se refletir didaticamente sobre o ensino de Física. O objetivo do trabalho é contribuir para a melhor articulação entre os conhecimentos pedagógicos ao ensino de Física no âmbito da formação inicial dos professores. Ao final de 2011 os resultados da investigação serão apresentados na forma de um trabalho de conclusão de curso (TCC).

Referências:

WUO, Moacir; WUO, Wagner - FUJIWARA, Saberes Docentes: Prática e Formação In: FWJIWARA, Ricardo; PORTO, Geraldina Witter (org.). Ensino de Ciências e Matemática - Prática e Pesquisa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009. p. 67 – 100. Lopes, J. B. Situação Formativa: um instrumento para planejar e gerir o currículo. In:______. (Org.). Aprender e Ensinar Física. Fundação Calouste Gulbenkian - Fundação para a Ciência e a Tecnologia: 2004. p. 157-197. Liberali, F. C. As Linguagens das Reflexões. In: Magalhães, M. C. C. (org.). A Formação do Professor como um Profissional Crítico: linguagem e reflexão. Campinas: Mercado das Letras, 2004. p. 63-85.

* [email protected]

Page 83: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

82

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PIBID FÍSICA UNIFAL NA E.E DR. EMÍLIO DA SILVEIRA.

Daniel dos Reis Germinaro*, Paulo H. Teixeira Filho, Gustavo Pereira Jorge, Juliana Gonçalves, Jamila Rodrigues, Artur Justiniano

UNIFAL

Nesse trabalho será apresentado o relato das experiências e os resultados alcançados pelo PIBIB Física UNIFAL desenvolvido na Escola Dr. Emílio da Silveira. O trabalho foi desenvolvido com os 320 estudantes do 2º ano. Nós observamos que os estudantes têm muitas dificuldades para assimilar alguns conceitos básicos da disciplina de Física. A partir dessa observação nós decidimos focar o trabalho em três atividades: aulas de reforço, acompanhamento de aulas e atividades nos laboratórios da UNIFAL. Espera-se que essas ações possam contribuir para aumentar o interesse dos estudantes pela Física e consequentemente melhorar o seu desempenho na disciplina. Objetivo: Apresentar como as atividades foram planejadas, desenvolvidas e trabalhadas com os estudantes e os resultados alcançados. Metodologia: Para atingir os objetivos propostos o trabalho foi separado em três atividades diferentes desenvolvidas simultaneamente. Cada bolsista passou a ser responsável por auxiliar o professor em 2 turmas. No contra turno, as aulas de reforço foram planejadas de acordo com as necessidades dos estudantes e também de acordo com o conteúdo ministrado pelo professor. Também em contra turno foram as atividades experimentais no laboratório da UNIFAL. Resultados: Os principais resultados alcançados até o momento são : melhorias nas notas, maior interesse pela Física e uma satisfação por estar no ambiente universitário, o que tem motivado-os a fazer o ENEN. Conclusões: Em suma, as atividades propostas foram aceitas pelos estudantes e isso tem melhorado a sua relação com a Física. Pelo fato desse trabalho não estar restrito apenas a aulas de reforço, mas sim uma tríade de atividades que são trabalhadas em sequencia, nós temos observado que isso tem contribuído, não só para despertar nos estudantes o interesse pelos assuntos relacionados a Física, mas também a sua dedicação para o estudo desta disciplina, o que tem reflexo direto no seu desempenho acadêmico. Esperamos que isso possa refletir no desempenho desse alunos na prova do ENEM e que eles possam se interessar mais pelas carreiras de ciências e /ou ensino de Física, muito carentes de incentivo e propaganda. Relato dos bolsistas na Escola Estadual Dr. Emílio da Silveira.

* [email protected]

Page 84: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

83

PARTICIPANTES

Page 85: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

84

Nomes E-mail

Adhimar Flávio Oliveira [email protected]

Adriana Fátima de Lima [email protected]

Adriana Madalena de Araújo Faria [email protected]

Agenor Pina da Silva [email protected]

Alane Santos Otoni [email protected]

Aldo de Oliveira Silva [email protected]

Aline Tiara Mota [email protected]

Altimare Maíres Ribeiro [email protected]

Amanda Romão de Paiva [email protected]

Ana Cristina Barbosa [email protected]

Ana Lúcia Lima Machado [email protected]

Ana Luisa Cardoso de Jesus [email protected]

Ana Luiza Costa Silva [email protected]

Anderson dos Santos [email protected]

Anderson Marcelo Gomes [email protected]

André Luis Boaventura [email protected]

André Silva Chaves [email protected]

Antônio Fernando Roxael [email protected]

Antônio Luis Amadeu [email protected]

Antônio MaCosta Miguel [email protected]

Antônio Marcelo Martins Maciel [email protected]

Antônio Marcos de Souza [email protected]

Aparecida Nogueira Andrade [email protected]

Arian Rodrigues Batista. [email protected]

Armando Bernui [email protected]

Artur Justiniano [email protected]

Bianca Silva Souza de Omena [email protected]

Bruna Mestre Santana [email protected]

Bruno Cássio Faria Gusmão [email protected]

Bruno da Fonseca Goncalves [email protected]

Bruno Darros Lorençon [email protected]

Camila Cardoso Moreira [email protected]

Camila da Silva Marques de Azevedo [email protected]

Carlos Eduardo Papi de Sousa [email protected]

Carlos Magno Sampaio [email protected]

Caroline Piedade Felix [email protected]

Catarine Caum [email protected]

Celso Henrique Ferreira Corrêa [email protected]

César Augusto Vassalo Silva [email protected]

Claudio Evandro Fernandes [email protected]

Cristiano Carlos Borges de Assis [email protected]

Cristina Cândida de Macedo [email protected]

Daniel dos Reis Germinaro [email protected]

Page 86: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

85

Daniel Garcia de Oliveira [email protected]

Danielle Aparecida dos Reis [email protected]

David Augusto Ribeiro [email protected]

Debora Marques Santos [email protected]

Denise Pereira de Alcantara Ferraz [email protected]

Dimas de Arimatéia Martins Renó [email protected]

Ednilson Luiz Silva Vaz [email protected]

Elisângela Silva Pinto [email protected]

Elizabeth Ribeiro Leandro [email protected]

Érika Dias Soares [email protected]

Ezequiel Figueiredo Vilela [email protected]

Felipe Cesar dos Santos Silva [email protected]

Felipe Rodrigues Bruzadin [email protected]

Fernando de Andrade Fernandes [email protected]

Fernando Eustaquio Werkhaizer [email protected]

Flaviano Roque Mendes [email protected]

Flávio Felipe Ribeiro [email protected]

Francisco Charlis Oliveira Brito [email protected]

Francisco de Assis Freitas Júnior [email protected]

Gisele Aparecida de Macedo [email protected]

Gisele Maria Pedro Garcia [email protected]

Gislayne Elisana Gonçalves [email protected]

gislayne elisana gonçalves [email protected]

Gleidson Sávio de Carvalho Benedito [email protected]

Guilherme Henrique Silva [email protected]

Guilherme Pascoli Brinatti [email protected]

Gustavo Pereira Jorge [email protected]

Hêda Paula Oliveira Amaral [email protected]

Helena Battazza Macedo [email protected]

Helena Libardi [email protected]

Hemily Gomes Marciano [email protected]

Hermano Santana Reis [email protected]

Idmaura Calderaro Martins Galvão [email protected]

Isabela de Jesus Santos [email protected]

Isabella Cristina Fachini Blaser [email protected]

Isabella Guedes Martínez [email protected]

Izabel Mateus Nogueira Silva [email protected]

Jaime Francisco de Oliveira [email protected]

Jamila Rodrigues de Almeida [email protected]

Jane Alves Setala [email protected]

Janet Carvalho do Nascimento Chaves Neiva [email protected]

Jésus Aparecido da Rosa [email protected]

Jhonathan Junior da Silva [email protected]

João Batista Vieira [email protected]

Page 87: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

86

João Paulo Soares de Lima [email protected]

João Ricardo de Castilho Louzada [email protected]

João Ricardo Neves da Silva [email protected]

Joaquim Francisco Pereira [email protected]

José Dimas da Silva [email protected]

José Flávio Ribeiro [email protected]

José Mauro de Sousa [email protected]

Joseliza Maria Machado dos Santos Amadeu [email protected]

Júlia de Assis Ferraz [email protected]

Juliana de Fátima Silva [email protected]

Juliana Maria Sampaio Furlani [email protected]

Kallem Cristine Da Silva [email protected]

Karina Aparecida Morais Ramalho de Paula [email protected]

Katia Ferreira Guimaraes [email protected]

Laércio Rafael Colucci Marques da Silva [email protected]

Lânia Auxiliadora Pereira [email protected]

Leandro Galvão de Oliveira [email protected]

Leandro Londero da Silva [email protected]

Leonardo dos Santos Cunha [email protected]

Lilian Carla de Freitas [email protected]

Lucas de Paulo Lameu [email protected]

Luciano Fernandes Silva [email protected]

Lucimara dos Santos Ribeiro [email protected]

Lúcio José da Motta [email protected]

Luís Cláudio de Oliveira Castilho [email protected]

Luís Henrique Aragão Alves de Queiroz [email protected]

Luiz Alfredo Andrade Ferraz [email protected]

Luziane Aparecida Costa Da Rosa Simões [email protected]

Marçal Evangelista Santana [email protected]

Marcel Costa Azeredo [email protected]

Marco Aurélio Alvarenga Monteiro [email protected]

Marcus Vinicius Biondo Danuello [email protected]

Marcus Vinicius Pereira [email protected]

Maria Emilia Faria Seabra [email protected]

Maria Juanna Lima Hermeto [email protected]

Maria Neuza Almeida Queiroz [email protected]

Mariana Feiteiro Cavalari [email protected]

Marília Luzia de Paiva e Silva [email protected]

Mateus Coli [email protected]

Maykell Júlio de Souza Figueira [email protected]

Monalisa Kairine Pereira [email protected]

Naiara Arantes Lima [email protected]

Natália Ferreira Vidal [email protected]

Nathalia Aparecida Lopes [email protected]

Page 88: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

87

Newton de Figueiredo Filho [email protected]

Nicole Werneck Ferreira [email protected]

Ozorio Saturnino Barbosa Neto [email protected]

Pablo Schiavon Magalhães [email protected]

Patrícia Frighetto dos Santos [email protected]

Patricia Maria dos Santos [email protected]

Paulo Gabriel Franco dos Santos [email protected]

Paulo Irineu Barreto Fernandes [email protected]

Pedro Paulo Gonçalves Lima [email protected]

Rafael Elias Paixão Lourenço Barbosa [email protected]

Rafael Ferreira [email protected]

Rafael José Pereira Vieira [email protected]

Rafael Samhan Martins [email protected]

Rafael Schepper Gonçalves [email protected]

Reginaldo Aparecido Ferreira [email protected]

Reginaldo Eustáquio [email protected]

Ricardo Augusto Viana de Lacerda [email protected]

Ricardo Ferreira Rago [email protected]

Romualdo José dos Santos [email protected]

Rosângela Noronha Rosa Cintra de Souza [email protected]

Samuel Bueno Soltau [email protected]

Page 89: Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauáespacointerciencias.com.br/esmef2011/anais/anais III ESMEF.pdf · Prof. Newton de Figueiredo Filho (UNIFEI-MG) Prof. Thiago Costa

Anais do I II Encontro Sul Mineiro de Física

Universidade Federal de Itajubá

88

Silvia Daiane Cândido [email protected]

Sirlley Jackelline Silva Gadéa [email protected]

Stephanie Tavares Venâncio dos Santos [email protected]

Swellen Sales Tavares [email protected]

Tadeu Samuel Pereira [email protected]

Telma Cristina Dias Fernandes [email protected]

Thais Andrade Siqueira [email protected]

Thiago Costa Caetano [email protected]

Tiago Luiz Pimentel dos Santos [email protected]

Ubiracir Barbosa Júnior [email protected]

Vanderson Afonso Silva [email protected]

Vânia Maria dos Reis Fagundes [email protected]

Vanja Mara Lambert Cezar [email protected]

Wagner de Almeida Moreira Honorato [email protected]

Wanderson Geraldo Knupp [email protected]

William Naurício Goulart [email protected]

William Pareschi Soares [email protected]

Wislanildo Oliveira Franco [email protected]

Zaquel Oliveira dos Santos [email protected]

Zélia Lázara Leão [email protected]

Zilar Dias [email protected]

Zilda Maria Pedroso Lemos [email protected]