fgts transferencia 00

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  • 7/25/2019 FGTS Transferencia 00

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    Na hiptese de o empregado recusar a transferncia, vivel a extino do contrato de trabalho, no sendodevida nenhuma reparao por fora da garantia do emprego pelo tempo que lhe restaria quanto investidurano mandato, devendo ser pago somente o que for devido at o momento da resciso.Havendo outro estabelecimento na localidade, no h que se falar em transferncia, devendo ser feito odeslocamento do empregado estvel para outra filial, independentemente de autorizao deste.

    2.3.11.3. REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NA CIPA

    A legislao garante o emprego, contra despedida abusiva, do membro da Comisso Interna de Preveno deAcidentes (CIPA) que tenha sido eleito pelos empregados, desde o registro de sua candidatura at um anoaps o final de seu mandato. Ocorrendo a extino do estabelecimento, lcita a transferncia do empregadopara outra filial da empresa, independentemente da concordncia do empregado. No caso de o empregadorecusar a transferncia, a empresa poder rescindir o contrato de trabalho, no sendo devida nenhumaindenizao pelo perodo da estabilidade, j que o fechamento do estabelecimento considerado como deordem tcnica, econmica ou financeira que justifica a despedida de membro da CIPA, devendo ser pagas aomesmo as parcelas normais de uma resciso sem justa causa.Mantendo outros estabelecimentos na mesma localidade, a empresa poder, independentemente deautorizao do empregado, desloc-lo para outra filial.

    2.3.12. EMPRESAS DE MESMO GRUPO ECONMICOA empresa, desde que autorizada pelo empregado, poder transferi-lo para outra empresa do mesmo grupoeconmico. Quando as empresas estiverem na mesma localidade, a transferncia poder ser feitaindependentemente de concordncia, pois haveria somente o deslocamento do empregado, no implicando a

    mudana de residncia ou domiclio.A transferncia ou o deslocamento do empregado somente possvel entre empresas do mesmo grupo econmico.Neste caso, h solidariedade empresarial e todas respondem pelo contrato de trabalho. A transferncia oudeslocamento no pode ser feita entre empresas que s tenham em comum os mesmos scios pessoas fsicas,tendo em vista que inexiste a solidariedade empresarial.O grupo s se constitui, do ponto de vista econmico ou financeiro, quando organizado hierarquicamente entreempresas congregadas sob a direo, controle ou administrao de uma delas, a principal, com personalidadejurdica, como o caso do holding.Quando h independncia jurdica entre elas, tcnica e administrativa, somente ocorrendo a identidade de algunsacionistas pessoas fsicas, mesmo que majoritrios, no h solidariedade empresarial. Assim, o simples fato de asempresas pertencerem a uma nica pessoa fsica no revela a interferncia recproca nos respectivos comandos e,portanto, a existncia de grupo econmico.

    2.3.13. MEDIDA LIMINAR SUSTANDO A TRANSFERNCIAO empregado que for transferido para localidade diversa de seu domiclio ou residncia, e entender que esta

    transferncia ilegal, pois o servio no a requer, poder ingressar em juzo com medida liminar sustando atransferncia.Assim, esta ficaria semefeito, permanecendoo empregadono seu local habitual de trabalho atque oempregador recorresse da deciso do Juiz que deferiu a liminar.

    2.3.14. ADICIONAL DE TRANSFERNCIAAdicional de transferncia a parcela acrescida ao salrio do empregado para compensar o trabalho exercido forada localidade onde habitualmente exerce sua atividade. O adicional de 25% do salrio do empregado.

    2.3.14.1. TRANSFERNCIA PROVISRIA

    O adicional de 25% somente devido quando a transferncia implique a mudana de domiclio ou residncia, eseja ela de carter provisrio.A legislao no fixou o tempo em que se considera a transferncia como provisria. Assim, como provisrioentende-se que seja o tempo que o servio exigir, de forma a atender necessidade emergente. Comonecessidade do servio, entende-se que seja a impossibilidade de a empresa realizar o trabalho sem oconcurso do empregado que transfere, pois na localidade no existe mo-de-obra qualificada. Desta forma, oprazo da transferncia depende de cada caso, sendo definido pelo trmino do servio ou pelo treinamento damo-de-obra local.Como pode ser observado, o adicional de 25% somente devido na transferncia provisria que impliquemudana de domiclio ou residncia, no sendo devido nos demais casos de simples movimentao deempregado, como os analisados neste fascculo.

    2.3.14.2. TRANSFERNCIA DEFINITIVA

    Nos casos em que o empregado concorde com a transferncia em carter definitivo, no ser devido opagamento do adicional de 25%, devendo somente correr por conta do empregador as despesas resultantesda transferncia.Quando o empregado tiver sido transferido provisoriamente, e esta transferncia assumir carter definitivo, opagamento do adicional dever ser sustado.

    FASCCULO 2.3 COAD 5

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL