fevereiro de 2016

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NOTÍCIAS DA CRUZ DA AREIA Edição nº 160 Nesta edição: fevereiro de 2016 Estamos prestes a entrar na quaresma, um tempo particularmente rico e que somos convidados a viver em profundidade. Por uma feliz coincidência, no dia a seguir à quarta-feira de cinzas, ocorre a celebração do Dia Mundial do Doente (dia 11 de fevereiro) que, na nossa paróquia, assinalaremos no domingo, dia 14. Esta celebração anual pode facilmente passar despercebida, mas é uma ocasião importante para nos sentirmos próx- imos de quem mais sofre e de crescermos na sensibilidade para a realidade da doença, da dor e do sofrimento. O ser humano está fre- quentemente marcado por ‘feridas’ de vários tipos, sejam elas físicas, psicológicas, rela- cionais, espirituais, etc. A vivência da quaresma pretende aproxi- mar-nos do caminho de sofrimento que o próprio Deus percorreu até entregar a Sua vida na cruz. Esta aproximação permite-nos reconhecer as nossas próprias ‘feridas’, procurando em Deus a sua cura. Mas abre- nos também às ‘feridas’ dos outros. Tor- na-nos sensíveis às ‘feridas’ daqueles que nos rodeiam. Não será precisamente isto o coração da vivência da misericórdia? Na Páscoa, no Mistério da morte e ressur- reição, vemos o ´médico divino’, o próprio Deus, sujeito a ‘feridas’. Só o ‘médico ferido’ pode curar. Por isso, ao contemplarmos as ‘feridas’ de Cristo, à luz da Sua ressurreição, experimentamos como as nossas podem ir sarando e como nos podemos tornar capaz- es de colaborar com Ele para sarar as feridas dos outros. Assim, seremos ‘misericordiosos como o Pai’... QUARESMA: caminho de curar feridas Na Última Ceia com os doze, nas vésperas de dar a vida, Jesus tem um derradeiro gesto de humildade, ao lavar os pés aos discípulos. Neste gesto simbólico, Jesus imprime a marca do serviço que indelevelmente deve marcar o agir de quantos se dizem cristãos. O ser humano é marcado pelo sofrimento: físi- co, psicológico, moral, emocional, relacional e até espiritual. O sofrimento não se confunde com a dor ou o mal, pois o sofrimento é a leitu- ra pessoal que cada um faz do que está a viver. Uma mesma realidade pode ser vivida de for- ma diferente, embora saibamos que o mal e a dor podem ser fonte de grande sofrimento. À luz da fé cristã, o sofrimento encontra sem- pre redenção e esperança. No Prefácio Comum VIII Jesus é apresentado como o Bom Samar- itano e se reza assim: também a noite da dor se abre à luz pascal do vosso Filho crucificado e ressuscitado. Que bom seria se deixássemos de ouvir a expressão: “Nosso Senhor sofreu, nós também temos de sofrer”. Uma coisa é ter de sofrer, como se fosse castigo ou alguém nos fadasse a tal sorte. Ou pior, pensar que Deus se compraz com a dor do homem, como forma compensatória da morte iníqua de Jesus. Out- ra coisa é aceitar os problemas da vida, procu- rando iluminá-los com a luz da fé e fazendo como Jesus: fez-se próximo, ouviu, acolheu, consolou, abençoou, curou, perdoou e aceitou beber o cálice da entrega derradeira, como hóstia (vítima) santa. Na sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, deste ano, o papa Francisco diz que a fé é «uma chave que nos ajuda a ver como a doença pode ser o caminho para chegar a uma proximidade mais estreita com Jesus, que caminha ao nosso lado, carregando a Cruz. E esta chave é-nos entregue pela Mãe, Maria, perita deste caminho». Que a doença, a dor e o mal possam ser para nós, quando na vida nos cruzarmos, oportunidade de crescimento e de maior confiança em Deus que sempre nos ama. Pe. Pedro Viva Festa da Palavra Porquê as Jornadas? Pioneiros Pintores Como Eu vos fiz, façais vós também (Jo 13,15) Encontro Vicarial

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Edição de fevereiro de 2016 do Jornal Notícias da Cruz da Areia

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NOTÍCIASDA C R U Z DA A R E I A

Edição nº 160

Nesta edição:

fevereiro de 2016

Estamos prestes a entrar na quaresma, um tempo particularmente rico e que somos convidados a viver em profundidade. Por uma feliz coincidência, no dia a seguir à quarta-feira de cinzas, ocorre a celebração do Dia Mundial do Doente (dia 11 de fevereiro) que, na nossa paróquia, assinalaremos no domingo, dia 14. Esta celebração anual pode facilmente passar despercebida, mas é uma ocasião importante para nos sentirmos próx-imos de quem mais sofre e de crescermos na sensibilidade para a realidade da doença, da dor e do sofrimento. O ser humano está fre-quentemente marcado por ‘feridas’ de vários tipos, sejam elas físicas, psicológicas, rela-cionais, espirituais, etc. A vivência da quaresma pretende aproxi-mar-nos do caminho de sofrimento que o próprio Deus percorreu até entregar a Sua vida na cruz. Esta aproximação permite-nos

reconhecer as nossas próprias ‘feridas’, procurando em Deus a sua cura. Mas abre-nos também às ‘feridas’ dos outros. Tor-na-nos sensíveis às ‘feridas’ daqueles que nos rodeiam. Não será precisamente isto o coração da vivência da misericórdia?Na Páscoa, no Mistério da morte e ressur-reição, vemos o ´médico divino’, o próprio Deus, sujeito a ‘feridas’. Só o ‘médico ferido’ pode curar. Por isso, ao contemplarmos as ‘feridas’ de Cristo, à luz da Sua ressurreição, experimentamos como as nossas podem ir sarando e como nos podemos tornar capaz-es de colaborar com Ele para sarar as feridas dos outros.Assim, seremos ‘misericordiosos como o Pai’...

QUARESMA: caminho de curar feridas

Na Última Ceia com os doze, nas vésperas de dar a vida, Jesus tem um derradeiro gesto de humildade, ao lavar os pés aos discípulos. Neste gesto simbólico, Jesus imprime a marca do serviço que indelevelmente deve marcar o agir de quantos se dizem cristãos. O ser humano é marcado pelo sofrimento: físi-co, psicológico, moral, emocional, relacional e até espiritual. O sofrimento não se confunde com a dor ou o mal, pois o sofrimento é a leitu-ra pessoal que cada um faz do que está a viver. Uma mesma realidade pode ser vivida de for-ma diferente, embora saibamos que o mal e a dor podem ser fonte de grande sofrimento.À luz da fé cristã, o sofrimento encontra sem-pre redenção e esperança. No Prefácio Comum

VIII Jesus é apresentado como o Bom Samar-itano e se reza assim: também a noite da dor se abre à luz pascal do vosso Filho crucificado e ressuscitado. Que bom seria se deixássemos de ouvir a expressão: “Nosso Senhor sofreu, nós também temos de sofrer”. Uma coisa é ter de sofrer, como se fosse castigo ou alguém nos fadasse a tal sorte. Ou pior, pensar que Deus se compraz com a dor do homem, como forma compensatória da morte iníqua de Jesus. Out-ra coisa é aceitar os problemas da vida, procu-rando iluminá-los com a luz da fé e fazendo como Jesus: fez-se próximo, ouviu, acolheu, consolou, abençoou, curou, perdoou e aceitou beber o cálice da entrega derradeira, como hóstia (vítima) santa.

Na sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, deste ano, o papa Francisco diz que a fé é «uma chave que nos ajuda a ver como a doença pode ser o caminho para chegar a uma proximidade mais estreita com Jesus, que caminha ao nosso lado, carregando a Cruz. E esta chave é-nos entregue pela Mãe, Maria, perita deste caminho». Que a doença, a dor e o mal possam ser para nós, quando na vida nos cruzarmos, oportunidade de crescimento e de maior confiança em Deus que sempre nos ama.

Pe. Pedro Viva

Festa da Palavra

Porquê as Jornadas?

Pioneiros Pintores

Como Eu vos fiz, façais vós também(Jo 13,15)

Encontro Vicarial

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Foi com grande alegria e entusiasmo que no passado dia 17 de ja-neiro, 32 crianças do 4.º ano da catequese celebraram a sua Festa da Palavra.A Igreja estava cheia! Pais, familiares, amigos, comunidade… to-dos estiveram presentes nesta bonita festa! O altar estava espe-cialmente enriquecido e adornado com as Bíblias, que seriam ent-regues no final da celebração a cada uma das crianças.Nesta caminhada, estes meninos e meninas estão a conhecer Je-sus e a fazer d´Ele um grande amigo. Agora querem ficar definiti-vamente com Ele, porque sentem que Jesus lhes fala de muitos modos, principalmente através da Bíblia. Já conhecem muitas histórias, muitas parábolas, muitas passagens da Sua vida, mas neste dia receberam solenemente a Bíblia Sagrada, para terem a Palavra de Deus sempre consigo. E este momento da entrega da Bíblia pelo Senhor Padre Gonçalo Diniz, fica marcado como muito profundo e feliz: “Recebe a Pala-vra de Deus, lê-a e pratica-a.” Foram estas as palavras proferidas e transmitidas a cada uma das crianças, para que no seu dia a dia não se esqueçam que devem Ler, Ouvir, Rezar, Anunciar e Viver o que está escrito na Sagrada Escritura, estando assim mais perto de Deus Pai.

Célia PereiraCatequista do 4º ano

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento religioso instituído pelo Papa João Pau-lo II, em 1985, que reune milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. A sua du-ração é de cerca de uma semana e o seu prin-cipal objetivo é reunir jovens para celebrar e aprofundar as suas crenças segundo a fé católi-ca e a doutrina da igreja, e simultaneamente construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas. O evento reali-za-se numa cidade escolhida pelo Papa, sendo que, para cada jornada, é também o Papa que sugere um tema, retirado de um versículo bí-blico. Durante a JMJ, ocorrem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e espetáculos, tudo em diversas línguas. Este ano, as jorna-das terão lugar em Cracóvia – Polónia, entre os dias 26 a 31 de julho, sob o mote “Bem-aven-turados os misericordiosos, porque eles alca-nçarão misericórdia”. Como não podia deixar de ser, o Grupo de Jovens da nossa paróquia, à semelhança das JMJ de 2011, que tiveram

lugar em Madrid, vai participar. Com um grupo cada vez mais sólido e com novos elementos, participar nesta aventura vai ser uma lufada de ar fesco. Algo em grande que o grupo precisa para fortalecer os laços que nos reunem numa grande amizade não só entre nós mas também com Deus. Efetivamente, não só iremos como grupo de jovens, mas sim em representação de toda a paróquia, sentindo-nos nós mes-mos como discípulos de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Nos dias de hoje, é cada vez mais necessário cativar os jovens para a Igreja, pois como em tudo é necessário renovação e progresso. É im-portante podermos estar com outros que, tal como nós, dizem “Eu acredito.” e têm a alegria de conhecer o amor de Cristo. Para isso, nada melhor do que as Jornadas Mundiais da Juven-tude coincidindo com um Ano Jubilar, isto é, um ano de reconciliação. Um período, em que se deve recuperar uma relação boa com Deus e com o próximo, promovendo-se o perdão, daí o tema das jornadas ser a Misericórdia.

Queremos ser jovens ativos, jovens diferentes, jovens que não têm medo de arriscar e profes-sar a fé, não só no nosso meio mas além fron-teiras e ver que não estamos sozinhos. Desta maneira pedíamos o apoio de toda a paróquia para levar a cabo esta missão tão bela que é participar nas Jornadas Mundiais da Juventude de 2016 para, assim, também nós professarmos o evangelho.

Liliana Barbas

P O R Q U E Q U E R E M O S I R À S J O R N A D A S ?

FESTAPALAVRA

DA

Cantinho da Padroeira

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A beatificação da rainha D. Isabel de Aragão em 1516 sancionou oficialmente o seu cul-to que, de há muito, o povo de Coimbra lhe vinha tributando. Contribuiu também para que a devoção à Rainha Santa se espalhasse cada vez mais, tornando-se consequência lógica a instauração do processo para a sua canonização. Mas este só veio a ter início nos começos do século XVII, com o empenham-ento ativo do bispo de Coimbra, D. Afonso de Castelo Branco. Um dos necessários req-uisitos processuais era o exame prévio das relíquias da Beata Isabel de Aragão. Para o

efeito, no dia 26 de março de 1612, proce-deu-se à abertura do seu túmulo medieval, na presença dos bispos de Coimbra e Leiria, do desembargador do Paço, de vários lentes da Universidade e do notário que lavrou o re-spetivo auto. Perante o olhar maravilhado de todos, o corpo da Rainha “achou-se mui são, inteiro e sem corrupção”. Determinou logo o bispo de Coimbra expor à veneração dos fiéis os restos mortais incor-ruptos da Rainha Santa, para o que obteve en-tretanto autorização do papa Paulo V. Era pre-ciso por isso trasladar o corpo para “um cofre transparente, para que aí fosse visto, como se viam em Cássia, Viterbo e Bolonha os corpos das santas Rita, Rosa e Catarina”. E para mais condigna acomodação desse precioso féret-ro, mandou o bispo edificar no coro alto do Mosteiro de Santa Clara, do lado da Epístola, um arco ou capela, ricamente lavrado em pedra de Ançã. Seria o local apropriado para

enquadrar o novo túmulo de prata e cristal, então encomendado por D. Afonso de Castelo Branco. As relíquias de Santa Isabel poderiam assim ser veneradas simultaneamente pelas religiosas no coro alto e pelos fiéis na igreja. Mas, como se costuma dizer, “o homem põe e Deus dispõe”. A morte de D. Afonso de Castelo Branco e o adiamento deste seu projeto por parte dos bispos seguintes, fizeram com que o corpo da santa rainha continuasse guarda-do dentro do primitivo túmulo de pedra. Só daí será retirado mais de meio século depois, em 1677, quando as religiosas de Santa Clara têm de abandonar o velho Mosteiro e o levam com elas, em solene procissão, para Santa Clara-a-Nova.

Ambrósio Ferreira

No passado dia 18 de dezembro, o grupo dos pioneiros do agrupamento 776 Cruz da Areia (Leiria) realizou, em colaboração com a Cáritas Diocesana de Coimbra, uma ação de voluntar-iado que se traduziu na pintura das várias divisões de um apartamento dessa instituição que está destinado a acolher refugiados.“(Nova) Vida Entre Muralhas” foi o título da atividade de Natal da tercei-ra secção do agrupamento 776 Cruz

da Areia - Leiria. Esta atividade, que decorreu em Coimbra entre os dias 18 e 21, desenvolveu-se em redor da temática dos refugiados onde, para além desta ação de voluntariado, se tentou viver e sentir as dificuldades destes, através de múltiplos jogos e desafios, aproveitando a magnífica paisagem urbana e cultural com que esta cidade recebe os seus visitantes.Apesar de não terem contactado dire-tamente com os refugiados, esta ação foi, segundo a Cáritas, bastante bené-fica, tendo contribuído para “tornar mais agradável uma das casas desti-nadas ao acolhimento de refugiados” dando “um pouco mais de cor, alegria e esperança” a estas pessoas que

viveram e continuam a viver momen-tos dramáticos nas suas jornadas. Esta atividade foi o resultado de um longo processo de contactos entre a terceira secção e esta instituição, que se mos-trou sempre recetiva aquando do surg-imento de novas ideias.Todo o grupo sentiu que a sua con-tribuição foi fundamental para o acol-

himento destas famílias que, certa-mente, sentirão a diferença quando forem habitar aquele apartamento. Agora é apenas uma questão de tempo até que uma família se instale naquela casa, sendo que, quando tal acontecer, o grupo pioneiro terá todo o gosto em conhecê-los.

PIONEIROS PINTAM

CASA PARA ACOLHIMENTO

DE REFUGIADOS

Para reflexão“OS CINCO MINUTOS DE DEUS”Já estamos a iniciar o segundo mês do ano. Os dias vão passando, o tempo com eles e com ele a vida. As pessoas comuns só pensam em passar o tempo. As pessoas de tal-ento, pelo contrário, pensam em aproveitá-lo, porque, entre o pas-sado, que já não é, e o futuro que ainda não é, está o presente em

que se situam os nossos deveres e que está sob a nossa responsabili-dade. Uma coisa é perder o tempo; outra, é utilizá-lo.

Já o disse o poeta:

“E prossigo, se estás de acordoQue o tempo bem utilizadoAinda que pareça passadoNão passa nem se perde”.

Quem é que perde o tempo? O que o passa sem ser útil nem a Deus nem ao próximo. Às vezes, perguntamo-nos qual teria sido o dia mais feliz da nossa vida. Não é difícil responder: cada novo dia é o mais feliz, porque cada dia nos apresenta a oportunidade de o utilizar melhor no serviço de Deus e dos outros. Ora é justamente nesse serviço que radica a nossa

felicidade e a dos outros.A causa da alegria é a prática do bem, o teu auto-domínio, o esforço para melhorares, a tua acção apos-tólica que procura fazer o bem aos outros. Oxalá imites o Mestre, de quem se pôde afirmar: “ Tudo fez admiravelmente” (Mc. 7,37). Pode-ria dizer-se o mesmo de ti?

Alfonso Milagro

AGENDA

fevereiro

10 Quarta-feira de cinzas

12 Reunião da Equipa Pasto-ral Familiar;

13 Encontro de adolescentes (com celebração das cinzas)

14 Domingo I do Tempo da Quaresma:Celebração do dia do Doente

16 Escola Diocesana Razões da Esperança

18 Reunião de pais do 3º ano da catequese

20 Festa dos Beatos Fran-cisco e Jacinta Marto

Reunião do Grupo de Acólitos

21 Domingo II do Tempo da Quaresma:Dia de BP

Baptismos

27 Encontro de adolescentes

Festa do Perdão - 3º ano (10h30)

Atendimento espiritual e confissões

28 Domingo III do Tempo da Quaresma:Dia Nacional da Caritas: ofertório

março

1 Escola Diocesana Razões da Esperança

3 Reunião da Equipa Pasto-ral Familiar;

4 “24 horas para o Senhor”

5 “24 horas para o Senhor”

Encontro de adolescentes

6 Domingo IV do Tempo da Quaresma:Baptimos

Consulte a agenta para todo o ano emwww.paroquiadacruzdaareia.pt

Notícias da Cruz da Areia: Responsabilidade da comunidade cristã da Paróquia Santa Isabel de Portugal. Sede: Rua Titto Larcher Cruz da Areia, 2410-062 Leiria. Redação: Padre Gonçalo Teixeira

Diniz, Ambrósio Ferreira, Catequese da Cruz da Areia, Grupo de Jovens da Cruz da Areia. Paginação e Impressão: Cartório Paroquial. Tiragem: 230 exemplares

Horários:Eucaristia

Dominical - 11h30Ferial (Quinta-feira) - 21h00

Atendimento de CartórioQuinta-feira: 16h00 às 18h30

Aconselhamento espiritualÚltimo Sábado de cada mês: 10h às 11h

Sítio: www.paroquiadacruzdaareia.pt e-mail: [email protected] Telefone: 244832666

MUDANÇA NOS ORGÃOS PAROQUIAIS

No passado dia 31 de janeiro, na eucaristia das 11h e 30, tomaram posse os novos membros, que du-rante o próximo triénio, gerirão a vida pastoral da paróquia de San-ta Isabel de Portugal (vulgo Cruz da Areia). Diante de toda a co-munidade, prometeram cumprir fielmente as funções que lhes são confiadas. Ao conselho pastoral cessante, apresentou o pároco, em nome de toda a comunidade paroquial, um profundo agradecimento pela forma dedicada como desempen-hou o seu papel. A todos as maiores bênçãos do Senhor.

O colégio das irmãs franciscanas hospitaleiras da Imaculada Conceição, na Cruz da Areia, foi o local escolhido para a realização de mais um encontro vicarial com D. António Marto. Mais de 300 pessoas responderam ao apelo e estiveram presentes.Conduzido de forma serena e celebrativa o serão iniciou com uma palavra de apresentação e enquadramento, feita pelo vigário, P. Rui Ri-beiro, e continuou com um momento de oração que, ao mesmo tempo que deu o tom a todo o programa, foi também um momento de louvor pelas maravilhas de Deus em favor de Maria e do seu povo.Seguiu-se um filme com o testemunho de pes-soas das várias paróquias sobre o modo como vivem e educam a para a devoção a Maria. Pequenos e simples testemunhos que ajudaram a perceber como a devoção a Maria está bem presente na vida cristã dos fiéis.Esse também o pontapé de saída para a re-flexão do Bispo diocesano que desenvolveu o tema principal. Numa eloquente intervenção,

D. António Marto, passou em revista as várias formas como habitualmente é expressa a fé e a devoção a Maria. Já na parte final da sua in-tervenção relembrou alguns pontos para que as gerações mais novas sejam educadas nesta mesma devoção, pedindo de forma insistente para que se ultrapasse o mero sentimentalismo e até fanatismo com que por vezes se expressa esta devoção.Para assimilar os aspetos pertinentes desta intervenção, seguiu-se um momento musical com interpretação de temas marianos (Bach, Schubert e Gounod), interpretados por Manuela Moniz acompanhada ao piano por João Santos. Um momento singular que “encheu o coração e aqueceu até fazer estremecer o peito dos ouvin-tes”.Para terminar o serão, houve ainda um pequeno convívio num espaço que se tornou pequeno para acolher os muitos convivas que se quise-ram associar.

Presente Leiria-Fátima

Encontro vicarial: “Nos passos de Maria”