mês de fevereiro de 2016

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Mês 02 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br [email protected] 1 Diretor responsável Caio Augusto Novidades, textos, eventos, matérias, tudo que você Umbandista procura.

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jornal com mais edições especiais e conteúdo para o umbandista

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Mês 02 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br

[email protected] 1

Diretor responsável Caio Augusto

Novidades, textos, eventos,

matérias, tudo que você

Umbandista procura.

Mês 02 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br

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NOTA:

Comunicamos que, o Jornal de Umbanda

Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço

livre que altores enviam seus textos e trabalhos e

é comunicado a na mídia Umbandista, cada um

tem total responsabilidade por seu texto, então o

jornal em geral só si responsabiliza pela

montagem e divulgação!!! Boa leitura.

Redação:

Diretor Geral:

Caio Augusto

Colaboradores:

Douglas Elias;

Glauco Mariani;

Felipe Campos;

Hugo Lapa;

Orlando Aparecido;

Jean de Ogum;

Claudio Vieira;

Bruno Stanchi;

Maria Aparecida;

Rosana Souza;

Equipe Para Sempre Umbanda EAD;

Roberta de Souza;

Pablo Araújo

Flavio Fukuda

Correção e textos:

Equipe Geral

Artes e Distribuição:

Caio Augusto

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(Caio Augusto)

Olá irmão de fé mais um mês juntos hoje eu vou colocar mais um

estudo sobre o desencarne o desprender da carne que as vezes é muito

difícil de aceitar, é uma psicografia bem bacana!

AOS CORAÇÕES QUE FICARAM

Teu coração amoroso sofre com a partida do ser amado, que te

antecedeu na grande viagem para o Além. Recordações te torturam;

emoções dolorosas te abatem. Entretanto, raciocina um pouco. A

morte física não separa os afetos, que seguem unidos além do tempo e

do espaço. O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o

próprio caminho na espiritualidade, preparando o momento em que

teus corações se tornarão a unir. Assim, reergue-te da dor e segue para

frente. Tua vontade de viver e servir se refletirá no mais além,

preenchendo de ânimo e tranqüilidade o coração que partiu. Ora a

Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em

ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade

espiritual. Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti,

construindo o próprio destino, sob o amparo de Deus.

Pelo espírito: Scheilla

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https://www.facebook.com/t.u.portalcaminhosdeogumebaianoseverino/

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(Caio Augusto)

Exu Rei Tiriri Autor José Augusto Barboza,

Páginas: 112

José Augusto Barboza foi criado na religião católica, mas teve contato com

a Umbanda nos anos 1970, aos 12 anos de idade, como cambone dos guias

que trabalhavam com seu pai. Ele conta sua experiência: “Nesse tempo, um

fato curioso me ocorreu: numa noite sonhei com uma mão toda furada

tentando me pegar. Naquela sexta-feira, fui para o centro com papai, que

incorporou o Senhor Brasa, seu Exu de trabalho; no final dos atendimentos,

ele me disse: ‘Você se lembra do sonho desta noite? Pois é o seu

companheiro que quer trabalhar!’. Meu pai abandonou sua missão

mediúnica e perdi a referência religiosa. Só fui retomar a esse caminho, 30

anos depois, em um centro espírita Kardecista. Em tratamento, numa casa

anexa àquele centro, tive um breve contato com os Baianos, Caboclos e

Pretos-Velhos. Percebi, então, que meu caminho não era o do Espiritismo.

Mais tarde me encontrei na Umbanda novamente, e nela fui batizado por

Mãe Mônica Berezutti. Em 2003, recebi meu primeiro livro Marabô – O

Guardião das Matas (Madras Editora) e, desde então, não parei mais de

escrever. Quando escrevi a biografia do Senhor Tiriri, é que fui entender o

sentido da mão furada que vi em meu sonho. Formei-me em Teologia

Umbandista, Magia das Sete Chamas Sagradas e em Sacerdócio, com o

Mestre Rubens Saraceni. Exerço minha missão mediúnica num templo em

Santo André/SP. Esta obra trata da saga de um guardião, iniciando no

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tempo em que ele viveu como um sumo-sacerdote aprisionado no leito da

morte iminente, revivendo as amargas lembranças de seus atos insanos

praticados em nome da Inquisição. Após seu desencarne, arrependeu-se de

suas falhas, depois de passar pelo umbral escuro e tenebroso, onde foi

resgatado por seu guardião. Solicitou, então, nova oportunidade na vida

carnal, desta vez como negro, nascido em berço africano numa tribo temida

por suas táticas de guerra. Para desgosto de seu pai, saiu da terra natal

como voluntário, embarcando num navio negreiro em direção ao Brasil,

onde se maravilhou e o adotou como sua pátria. Foi comprado por um

senhor feudal que o nomeou como um mandinga, uma espécie de vigilante

dos escravos. Novamente caiu pela ambição e pelo desequilíbrio. Depois

desse desencarne, iniciou sua verdadeira missão como Guardião Exu de

Lei. Esta é uma história surpreendente e envolvente, inspirada pelo próprio

Guardião Exu Rei Tiriri, que resumiu algumas de suas missões para poder

conquistar a confiança dos sagrados Orixás e assim ser nomeado Guardião

Exu de Lei.

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(Glauco Mariani)

Uma palavra com apenas duas letras, mas que tem um significado enorme.

Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A Fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém. Desde antes de Cristo, existiram inúmeras manifestações de Fé, vários povos acreditavam nos seus Deuses e faziam oferendas e sacrifícios a esses Deuses em troca de algo, como por exemplo, uma boa colheita. Entre esses povos estavam os Astecas,Maias, Incas, Egípcios e tantos outros, que não vou citar aqui pois o intuito desse texto não é sobre outras culturas, mas sim sobre a Fé na Umbanda. Todos nós que trabalhamos em uma casa, centro, terreiro de Umbanda, temos Fé em vários sentidos, entre eles: - Fé nos guias espirituais -Fé nos Orixás -Fé em Deus -E porque não Fé em nós mesmos... As pessoas que procuram uma orientação espiritual, sejam elas, consulentes, filhos dos terreiros ou aqueles que só procuram quando a coisa está feia, tem em comum a sua Fé.

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A manifestação dessa Fé pode ser vista ou sentida de várias maneiras, alguns só acreditam, quando veem resultados, outros porque sentem que há uma força maior e esse sentimento que se manifesta em um terreiro, por exemplo, é através dos atabaques, dos pontos que cantamos, das palmas que batemos e da energia propriamente dita, tanto dos guias espirituais, quanto dos Orixás. Partindo dessas explicações podemos incluir na Fé a religião. O homem busca a religião que é o ato de religar-se ao sagrado. Deus, Olodumarê, Zambi...O que importa é a Fé que a todos nós movimenta. Em muitos momentos de nossas vidas, passamos por situações diversas, algumas bem difíceis, outras nem tanto, mas jamais podemos perder a Fé. Pois quando isso acontece, principalmente aos filhos de Umbanda, começam também os ataques espirituais do “baixo astral” é o momento que um filho de Fé está mais fraco e se não tiver quem o oriente, com certeza ficará bem perturbado espiritualmente. Na Umbanda, não deve existir individualismo, mas sim união, somos todos mais “um” nessa banda. E que nunca nos falte Fé.

Um abraço fraterno.

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(Hugo Lapa)

Uma coisa é certa: Ninguém deve se apegar a esse mundo…

Vivemos num estado ou condição inferior de existência. Sabemos que em

todo o cosmos existem muitos planos e dimensões diferentes. Os seres

humanos do planeta Terra vivem num mundo que é ainda muito primitivo,

onde os instintos são predominantemente grosseiros, onde existem emoções

inferiores, como raiva, mágoa, culpa, ódio, desespero, carência, etc. Neste

mundo em que vivemos, existem muitos erros, muitas dúvidas, muita

confusão…

Aqui neste mundo existe miséria, doença, vazio e morte. Tudo aqui é

instável e passageiro. Em outras palavras, vivemos num mundo de

desordem e caos. Tudo é incerto, inseguro, inconstante, com oscilações

permanentes. São como ondas que vem e vão, onde numa hora podem nos

levar à direita e outra hora nos levam à esquerda. As pessoas desejam

construir aqui sua morada definitiva, mas essa morada que elas creem ser

permanente poderá ser destruída a qualquer momento, muito antes até do

que elas imaginam.

Uma pessoa que hoje se arroga de ter muito dinheiro, amanhã pode perder

tudo. Ela pode mesmo viver algumas décadas bem rica, mas de repente, seu

corpo de matéria retorna à matéria, sua alma se desprenderá do corpo e ela

perderá todo o dinheiro que possui… e tudo o que ela tem será dado a

outras pessoas.

O mundo em que estamos encarnados é um local ainda muito nebuloso.

Aqui a verdade ainda não nos é revelada diretamente. Vemos tudo com

uma lente ainda muito empoeirada, muito distorcida. É como se

estivéssemos no escuro, mergulhados numa obscuridade que afeta nossa

consciência e não nos permite enxergar as coisas como elas são. Por outro

lado, esse mundo exerce uma grande influência sobre nós. Aqui tudo é

pesado, difícil, árduo, arrastado, penoso, dolorido, confuso e nebuloso. Nos

mundos mais adiantados, a matéria não exerce tanta força sobre nós. Temos

mais liberdade de ser e agir. Mas nesse mundo físico a matéria nos pesa

muito e nossos olhos espirituais ainda estão fechados. Somos cegos para

tudo, mas acreditamos que enxergamos muito bem.

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Aqui os relacionamentos sempre são baseados na dúvida, na distorção, na

posse e em jogos psicológicos. Aquele que acredita nos outros é visto como

bobo, otário e ingênuo. Aqui quando as pessoas acreditam nas outras, criam

expectativas e depois se frustram por não terem suas expectativas

atendidas. Assim, o mundo material nos impele a buscar apenas os prazeres

carnais, a ter a posse das pessoas e a muitas vezes trata-las como objetos

que devem nos servir. Tudo isso é fruto de um egoísmo que se desenvolveu

no ser humano ainda animalizado, ainda preso aos ditames da carne e da

matéria densa.

Esse mundo é como uma penitenciária. Tudo aqui acaba sendo uma prisão

para os seres que o habitam. Vivemos aprisionados às necessidades físicas

de alimentação, descanso, abrigo e segurança. Nos mundos mais elevados,

não há qualquer necessidade corporal, visto que os seres não têm um corpo

revestido de matéria. Os seres dos planos de consciência mais sutis são

apenas espírito, são almas livres e independentes e não tem as necessidades

grosseiras que existem aqui.

No entanto, todos devem saber que esse mundo não é real. Ele é uma

ilusão, uma miragem, um sonho que os seres vivem e passam a acreditar

que esse sonho é real. É como uma pessoa que vivia brincando num parque,

parou para descansar, sentou-se sob uma árvore e comeu um fruto que dava

muito sono. Começou então a dormir e a sonhar que estava em outro lugar.

Ele ia aos poucos criando uma realidade paralela à vida real. Num certo

momento, o sonho demorava muito e a pessoa não acordava. A pessoa

começou a acreditar que as imagens oníricas eram reais e esse sonho

começou a se transformar aos poucos num pesadelo. Sim, esse mundo em

que vivemos é algo parecido com isso… Acreditamos tão fortemente que

tudo aqui é a realidade definitiva que tudo começou a se tornar um

pesadelo. Como acreditamos que só temos o que existe aqui, com poucos

recursos, num mundo limitado, que nos oprime, começamos a brigar pelas

migalhas dessas imagens oníricas, sem desconfiar que em breve vamos

acordar desse pesadelo e que nada disso terá nos servido. Tentar fixar aqui

nossa morada é o mesmo que estar sonhando e não querer acordar do

sonho, desejar viver numa realidade criada pela nossa mente desejante.

Por isso dissemos que ninguém deve se apegar a esse mundo. Apegar-se a

esse mundo seria o mesmo que caminhar por uma natureza deslumbrante,

cheia de recursos, com água à vontade e muitos animais. De repente,

viajamos ao deserto e nos perdemos nessas regiões áridas e secas. O tempo

vai passando e vamos perdendo nossa memória. Ficamos tanto tempo no

deserto que esquecemos das regiões de natureza abundante que existem em

outras paragens e acreditamos que o deserto é o único lugar que existe.

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Da mesma forma que o homem que caiu num sonho profundo não vive nos

seus sonhos, e assim como o homem no deserto não possui apenas o

deserto para viver, nós também não somos daqui, mas apenas estamos aqui

temporariamente.

Nós não somos do planeta Terra… Nosso lar é o cosmos infinito. Vamos

acordar desse pesadelo e viver a verdade, voltar a viver no cosmos infinito,

repleto de amor, paz e harmonia.

Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : [email protected] ou via face gratidão.

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(Roberto Angeli)

Muito pouco se fala na Umbanda sobre DeJaVú e sobre sonhos especiais por este motivo resolvi escrever um pouco sobre a mecânica que envolve estes dois elementos muito presentes no dia a dia das pessoas e que muito pouco se entende. EXPLICANDO SOBRE O TEMA.

Antes de tudo vamos esclarecer o que é DeJaVú e o que são Sonhos Especiais em nosso ponto de vista.

DeJaVú é um termo da língua francesa cujo significado é “Já visto”. Este fenômeno (se assim podemos chamar) ocorre quando temos a nítida sensação de que já vimos àquilo que esta ocorrendo naquele momento. Aplicam-se a situações, cenas, frases, aromas e muitas outras situações. Em alguns casos chega a ser tão intenso que é possível prever o que está por vir ou repetindo-se os últimos gestos, passou ou palavras é possível passar novamente pelo DeJaVú.

Sonhos Especiais é o nome que eu atribuí aos sonhos que temos que de alguma forma trazem alguma mensagem ou significado. Algumas pessoas são obcecadas por isso e chegam a escrever e interpretar todos os seus sonhos em busca de caminhos a percorrer. Algumas chegam a ter medo

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quando o sonho demonstra algo ruim pela frente e a confiar cegamente em mensagens que interpretam em seus sonhos.

CRENÇAS BÁSICAS Para prosseguirmos também é necessário entendermos que este texto parte do principio de que temos as seguintes crenças ou entendimentos:

1 – Cremos na imortalidade do Espírito.

2 – Cremos que existe uma vida espiritual e que estamos de passagem pela matéria.

3 – Cremos na reencarnação.

Se estas três ou uma destas crenças não fazem parte do que acredita creio que este texto seja dispensável a você.

FUNDAMENTANDO OS FENÔMENOS Em nossa vida espiritual, além da matéria temos diversas vivencias e um longo acumulo de experiências, sejam elas adquiridas em nossas passagens pela matéria ou nas vivencias enquanto espirito. Estas vivências, estas experiências, são armazenadas em uma área energética de nossos espíritos que chamamos de “Mental Superior”, aqui chamaremos apenas de MS, para simplificar. Pois bem, tudo que passamos desde o momento de nossa criação até hoje estão gravadas no nosso MS, enquanto não estamos encarnados, dependendo do tempo de existência de cada um, temos acesso a muitas ou a poucas informações ali armazenadas. Isso se deve ao fato de que é muito vasto nosso MS e isso faz com que tenhamos que meditar intensamente para alcançar informações mais distantes.

Quando entramos em uma vivência material, ou seja, encarnamos, ganhamos um corpo material e um “Cérebro de Carne” (sei que é estranho, mas é uma forma de explicar) que aqui chamaremos de “CeC” apenas para facilitar. Nosso CeC é dividido em 3 partes mentais (partes mentais se diferem da parte de controle geral das funções do corpo), sendo elas:

A – Consciência;

B – Subconsciência Rasa;

C – Subconsciência Profunda.

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A Subconsciência Profunda tem uma ligação de duas vias com o nosso MS, ela envia e retira informações, como se estivesse conectada com um cabo de altíssima velocidade. A Subconsciência Rasa tem uma ligação de duas vias com a Subconsciência Profunda e a Consciência tem uma ligação de duas vias com a Subconsciência Rasa. As três partes mentais podem a qualquer momento enviar informações para nosso MS, porém somente uma delas pode retirar.

Enquanto crescemos algumas lacunas são preenchidas em nossas vidas com informações do MS, estas lacunas direcionam nossa personalidade e nossas vocações. Por este motivo notamos que crianças criadas da mesma forma na mesma família e que estudam na mesma escola e na mesma sala tem desempenhos diferentes em Matemática e Português, por exemplo. Uma delas aprende e faz cálculos com facilidade, outra não. Isso se deve ao trabalho mental que exerce um fluxo de informações sobre nosso CeC fazendo com que ele armazene informações complementares às que aprendemos na escola, com informações trazidas diretamente do nosso MS.

Então entendemos que nosso CeC recebe e aprende aquilo que vivenciamos aqui e tem pouco acesso ao MS, que é acessado somente para completar lacunas.

APLICAÇÃO Agora começamos a falar diretamente do que nos propomos.

Quando estamos realizando algo corriqueiro, nosso mental, sempre ativo, conversa entre si (uma parte com outra) e sua parte profunda, como vimos acima com o MS, porém apesar de receber e enviar informações para o MS, estas informações não ficam rapidamente disponíveis ao nosso Consciente e por este motivo tudo que vivenciamos e as pessoas que encontramos são novas para nós, nesta vida.

Em alguns momentos encontramos pessoas que já conhecemos em espírito, e muitas vezes já vivenciamos coisas com ela, neste momento ao receber esta informação nosso MS responde o nosso CeC que já conhecemos esta pessoa, porém nós não temos armazenado no CeC as informações sobre esta pessoa, nosso mental trabalha em busca da solução em entra em colapso, pois “no fundo” sabemos quem é aquela pessoa, mas não possuímos mais informações. É nesta ocasião que falamos “eu conheço esta pessoa de algum lugar” ou então “eu tenho a

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sensação que já lhe conheço” ou ainda “nossa, parece que nos conhecemos a muitos anos”.

Esta mesma situação ocorre no DeJaVú, onde nosso MS identifica uma situação que se coloca diante de nós, ou um aroma, uma frase, um som, etc. que em outra ocasião já vivenciamos, não no mesmo momento, com a mesma pessoa e com o mesmo lugar, mas de forma muito parecida. Então o MS emite um alerta de que já vivemos aquilo e de qual o resultado daquela situação. Ao receber a informação nosso CeC tenta encontrar na memória material onde isso ocorreu e não consegue, acionando o mental que mais uma vez entra em colapso e nos dá a sensação de que aquilo já aconteceu, mas não sabemos quando, onde ou porque, mas somos totalmente capazes de dizer como aquilo termina. Ai vem a frase “eu já vi esta cena antes...” ou então “você já disse isso antes “ ou ainda pensamos “é agora que ele vai dizer isso... e ele diz realmente”.

Em resumo, o DeJaVú, nada mais é do que uma falha de comunicação entre o CeC e o MS, onde o MS possui a informação, porém ela não estra grava em nossa memória material.

E OS SONHOS?

Quando dormimos geralmente nossos mentores aproveitam a ocasião e o relaxamento para desconectar parcialmente nosso espirito da matéria para que possamos receber orientações, auxiliar em trabalhos, rever pessoas queridas e outras situações como até mesmo visitar locais espirituais. Pessoas com certo grau evolutivo consegue fazer isso de forma consciente e, portanto tem na memoria material, diretamente gravado no CeC, toda a recordação de tais momentos. Porém a grande maioria das pessoas não tem este nível de consciência e ao realizar este feito ativa sua Subconsciência Profunda para conduzir estas ações. Como o espirito não está ligado totalmente ao corpo (esta ligado, mas não da forma convencional) então as informações ali obtidas são gravadas diretamente no MS e não no CeC, com isto ao acordar o CeC e o mental percebem que coisas aconteceram mas que não conseguem acessar esta memoria, mesmo tendo passado por uma das partes do Mental. Para suprir esta ausência nosso mental trabalha substituindo as informações que temos por informações lúdicas, do nosso dia a dia que “ele” entende ser o mais próximo daquilo que vivenciamos. Podemos sonhar com um filme de terror que assistimos para suprir esta falta de informações ou para substituis a falta de memoria de um risco que corremos, podemos sonhar com entes queridos ao encontra-los em espírito ou ao encontrar

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algum outro ente que não aquele, mas que nosso CeC, por não conhecer nesta vida, substitui por um equivalente.

E assim temos então diversos sonhos lúdicos que representam alertas, informações, reencontros, aprendizados e muitas outras situações que são substituídos em nossa memória pelo simples fato de ficarem gravados em nosso MS e não termos acesso.

Em resumo, nossos sonhos são a forma que o nosso CeC encontra de preencher a lacuna de memória que deixamos quando vivenciamos algo em espirito e não armazenamos em nossa memória material.

Muitos destes sonhos podem ser interpretados, porém para que isso ocorra a própria pessoa deve fazê-lo, pois o CeC de cada um preenche as lacunas com aquilo que representa melhor a situação. Um exemplo simples é o seguinte: Uma pessoa que tem fobia de cobras e sobre um ataque espiritual durante os sono pode ter esta memória substituída por um ataque de cobras enquanto uma pessoa que ama cobras teria cobras como substituição a uma situação agradável e prazerosa que vivenciou em espírito.

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(Douglas Elias)

CRÔNICAS - PELO Espírito de Relíquia de Oxun (*)

Amar a vida é validar o viver! Sentir gratidão por tudo e ir além e acima do

que há! Ser livre e poder se expressar, gerar e criar o bem que pretender! Ir

e vir! Ser e estar! Produzir, construir, transformar, embelezar, conhecer e

ensinar! Apreciar! Saborear! Modernizar! Inserir! Compreender! Ajudar!

Proporcionar! Dedicar! Desapegar! Organizar! Propiciar! Dividir para

multiplicar! Prosperar! Progredir! Harmonizar! Festejar!

O Amor não é uma necessidade nem um dever.

O Amor É o Poder!

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O Poder infinito ativado pelo Bem querer.

Ter, possuir, dominar, depender, usar, desprezar, obrigar, corrigir, ajuizar,

amedrontar, mediocrizar, inferiorizar, disputar, guerrear, pressionar, mentir,

falsear, diminuir, corromper, furtar, enganar, provocar, perseguir, maltratar

(...) não são atos do amor. E nem podem provocar os sublimes sentidos que

só o amor faz.

Estas são apenas tristes e humanas emoções instintivas, aquém dos animais,

primitivas e antigas que a humanidade sofreu, ultrapassou e progrediu

conquistando e possibilitando o alcance ao infinito que é o Amar.

Quem não ama, não poderá conhecer Deus nem compreender as outras

existências; nem a vida.

Nem mesmo conseguirá conhecer-se pois fora do Amor não há vida.

Quando assim, a dor o avisa e reclama esta sua herança Divina.

Aos exemplos dos atos simples das preferências de querer ter e obter muito

do que se quer porque deseja consumir; o muito que se consome se limita

provocando exaustão.

E o que está exausto perde sua força de expressão; não aprecia mais o

sabor, já não possui mais o prazer dos sentidos que foram corrompidos pelo

egoísmo e assim pelo instinto, sua mente negativa cria o mal nas relações

buscando saciarem-se de baixas emoções ferindo e cada vez mais

permitindo e se consumindo, até o final derradeiro que é reservado as almas

que optaram contra a vida.

Mas o amor não é assim.

Quanto mais se o consome, mais o atraí, mais se o tem e mais há valia nos

sentidos pois o amor é força que equilibra, mas não limita, pois, os sabores

do amor proporciona o alcance de coisas infinitas.

Há muito dos Tempos humanos, Seres Divinos luzidios representantes da

Vontade Divina e soberana os alertam e os ajudam para a diretriz do Amor.

Também não lhes faltaram em exemplos bons, quando os ignoraram e

preferiram as doutrinas do horror.

E hoje o mundo sucumbe pelas más vontades dos homens nocivos e

instintivos que mal lhes representam a categoria humana das Criações de

Deus.

Agem feitos loucos, patetas, luxuriosos, discernidos no entendimento do

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mal detendo o poder de lhes convencerem a adotar suas práticas,

comprando-os com suas próprias forças como vampiros, saciando-se dos

fluídos da vida pois neles já não mais os tem.

Estão se desconstruindo e o tanto que acumularam, pois de outros

desonestamente surrupiaram não podem ter mais o prazer de saboreá-los

pois trocaram seus sentidos de amor, pela dor de fazer sofrer.

Ingratos que são, perdem-se em suas razões e sem distinções são hoje em

suas almas, mortos-vivos e seus poderes são apenas feitiços materiais e

mentais que os isolam enquanto seus tempos de vida irão antecipadamente

lhes encerrarem.

O que ficará é o amor bendito de quem entendeu que para evitar o mal do

mundo que rege as sombras dos homens corrompidos, são as determinações

de não lhe dar-lhes mais ouvidos, seguindo suas vidas nas atitudes de bem

viver, criando e gerando felicidades e recebendo-as múltiplas dos Seres

Divinos que estão ao lado de cada um, aguardando apenas a boa vontade

para lhes conferir, a Graça que reage antecipando às desgraças que

experimentarão no porvir.

Tens no campo do mundo infeliz, tantos da humanidade vítimas dos

homens hostis e são pelas boas atitudes que terão, no sistema da vida

moderna que lhes ligam quem planta o trigo, quem o vende e quem produz

o pão, a magnitude de ser portais Divinos geradores de graças que em

muitas almas ingênuas e necessitadas, de vosso amor, lhes suplicam a

verdadeira divina alimentação.

Para que possam ajudar-lhes, é preciso antecipadamente que estejam fortes,

positivos, curados dos seus medos, sofrimentos e maus instintos.

Só o Amor proporciona tudo isto e ainda mais: a felicidade na comunhão

com as Almas de Luz, vossos antepassados que formam a Infinita

hierarquia dos Guias Divinos, vossos Mentores Espirituais, Vossos Anjos.

Comece então por si mesmos. Não se amedrontem com as notícias ruins do

mundo pois são falsas e revelam o mal de quem as estão produzindo, no

ódio ferindo sabendo que estão errados, mas insistindo pois não querem

lhes verem sorrindo.

Em resumo, o mundo NOVO que é este Belo Planeta que está sendo

reconstruído, será muito bom, depois destas necessárias transformações,

para quem ativamente viva com o amor como principal atitude em cada dos

vossos abençoados corações.

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E não esqueçam que um dos mais importantes caracteres do amor, é o

perdão!

Para quem ama, não há o que temer, apenas a vontade de bem viver,

eliminando tudo o que faz sofrer.

(Bruno Stanchi)

A maioria das pessoas que chegam à Umbanda, infelizmente, chegam pela

dor. Normalmente estão passando por momentos terríveis em suas vidas,

sejam eles de cunho emocional, profissional, financeiro, saúde física ou

espiritual debilitada, etc, etc, etc.

Após passarem por tratamentos espirituais específicos conseguem, na

medida de suas necessidades e merecimento, se reequilibrar e voltam às

suas vidas de forma natural e mais tranquila.

Muitos, refeitos e restabelecidos, não voltam aos Templos de Umbanda, de

fato se socorrem dela como um doente se socorre de um pronto-socorro,

porém, outros, se apaixonam e se agregam à Umbanda, normalmente

àquele Templo em que foi socorrido, alguns como muitos de seus

trabalhadores, outros como frequentadores fiéis devotos de seus cultos.

É bem verdade que jamais um Templo de Umbanda ou seus Guias se atém

à crença do socorrido, independe de qualquer condição o atendimento aos

que dela se socorrem, seja por classe social, raça ou credo, o pronto

atendimento é indistinto.

No caso daqueles que não mais voltam após serem socorridos, é natural que

muitas vezes até mesmo se esqueçam dos motivos que os levaram a

procurar o socorro e, na verdade, nenhum Templo ou Guia esperam

qualquer demonstração de gratidão, pois cumprem seu papel de prestação

de caridade sem nada exigir em troca, nem mesmo a tal gratidão.

Porém, há aqueles que se dizem apaixonados pela religião e se agregam à

ela, todavia, vê-se, mesmo nesses, algo que acho estranho, pois muitos

destes, apesar de fazerem parte de um Templo ou, simplesmente, tornarem-

se fiéis adeptos e frequentadores assíduos, negam sua religiosidade.

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Essa característica eu nomeio de autopreconceito ou, se não for isso, é

ainda pior, pois demonstra ingratidão com a religião que os acolheu. Acho

estranho porque se dizem apaixonados, não têm pudor algum em

nomearem-se umbandistas quando em círculos fechados, porém, se

questionados sobre sua religiosidade em público ou se tiverem que,

simplesmente, participar de um evento externo ao Templo, negam essa

religiosidade, se acovardam.

Vejo muitos “filhos de fé” que fazem parte de Templos e quando

convocados a participar de eventos externos ou ajudar na divulgação de

eventos ou atividades se escondem, se negam ou até mesmo ignoram tais

atividades ou sua participação, nem um simples “curtir” numa publicação

nas redes sociais que tenha a ver com a religião se atrevem.

O mais interessante é que quando há “giras” são os primeiros que, na

primeira oportunidade, se achegam aos Guias para pedirem algo ou

reclamarem de suas dores e problemas, mas não tem a mesma disposição

para honrar a religião na qual buscam acolhimento e socorro.

Certo dia estava numa conversa com um Dirigente e este me dizia que

conheceu a Umbanda quando atravessava um momento muito difícil na

vida e que foi nela que encontrou auxílio e socorro, por essa razão honra a

religião que lhe deu honra.

Como é bom ouvir um testemunho desses, pois coadunam com meu

sentimento e com aquilo que acredito, ou seja, devo honrar a quem me

honra, se a Umbanda honrou minha vida porque não honrá-la?

Já escrevi certa vez um texto em que dizia que o pior preconceito é o

autopreconceito, nesse, concluo afirmando que um dos piores sentimentos

talvez seja o da ingratidão, e o pior, ingratidão com aquilo que a pessoa diz

ser sagrada para ela. Será que é sagrada mesmo? Você é umbandista? Você

diz que entrou para a Umbanda, mas a Umbanda entrou em você? Você

incorpora seus guias, mas os valores deles você incorporou? Só como

exemplo: você enche os pulmões e a boca para dizer “Ogum Yê meu Pai”

ou “Hepá Hey Yansã” quando vai saudá-los no Terreiro, mas e na vida?

você brada tão forte assim honrando aqueles que te honram como filho ou

filha? Você reclama tanto do preconceito religioso, mas admite ou nega sua

religião quando em público? Será que sua fé e seu amor é tão grande como

você diz ser? Enfim, você é da Umbanda ou está na Umbanda?

Provocações são convites para reflexões. Saravá!

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(Pablo Araújo)

Religiosidade, a transferência do templo externo para o nosso templo

íntimo.

Publicado em 27 de fevereiro de 2016

Religiosidade, a transferência do templo externo para o nosso templo

íntimo. Pois bem aprendamos com os guias espirituais de Umbanda, pois

são professores amorosos e que por amor a humanidade volta-se para nos

instruírem e nos estimulam a evoluir, progredir como espíritos humanos

despertando assim de forma natural como natural é a religião de umbanda,

nossas virtudes e sentimentos positivos, transferindo assim o nosso templo

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religioso externo (meios de aprendizado) para o nosso templo íntimo

(realização das virtudes), pois o templo que o Divino Criador Olorum mais

aprecia estar presente é em nosso íntimo, irradiando-se através de um

sorriso, da mão que se estende para o semelhante, dos passos de socorro

aos aflito e das palavras acolhedoras e amparadora aos corações

desamparados. Pois frequentarmos a tenda de umbanda ou qualquer outra

via religiosa, sem compreendermos, internalizarmos e vivenciarmos sua

doutrina de fé, amor, conhecimento, razão, ordem, evolução e geração, a

nossa presença nessa religião torna-se somente um rótulo, ou um espaço

vazio ocupado por um nada. É preciso que nos conscientizemos dessa

verdade, pois a umbanda é o que os umbandistas são e de nada vale

comungarmos da mesma fé se ela está somente na grandiosidade do templo

e não está na mesma proporção em nossos corações. Sabemos que o

conhecimento sobre as divindades de sua religião, a sua história e sua

construção, sua ciência, sua liturgia e tudo mais que a compõe como

instituição religiosa é importantíssimo, porém sem a sabedoria de como

aplica-la na sustentação da vida e no amparo evolucionista do ser humano

de nada adianta. Pois o mistério e o encanto não está na leitura do livro e

sim está em como vivencia-lo e em como passa-lo adiante e sem a

sabedoria que é pertinente a todo encantado o livro se torna somente o que

é acumulo de folhas sobrepostas. Internalize a vossa religião, pois quando

ela fala, aconselha, doutrina, direciona, conduz e esclarece, o faz através da

vossa boca, Internalize a vossa religião, pois quando ela conforta, ampara,

sustenta, fortalece, acalenta, protege, aquece e levanta, o faz através do

vosso abraço, Internalize a vossa religião, pois quando ela ergue, direciona,

educa, e ampara, o faz através da vossa mão que ergue seu semelhante,

Internalize a vossa religião, pois quando ela fizer parte de você em todos os

sentidos, é porque Deus (Olorum) Passou a manifestar-se em você, pois

tornou-se digno instrumento de Deus encarnado, manifestando Suas

qualidades divinas através do seu humanismo que por escolha própria

escolheu servir Deus (Olorum) servindo-O através da Lei de Umbanda

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(Sebastião Cabral)

Quem são e como trabalham os mirins?

São nossos irmãozinhos travessos, que ao chegarem ao centro, espalham

alegria e excelentes energias aos médiuns e aos assistidos. São as Crianças

da Esquerda.

Militam ao lado dos Guardiões. Estão para estes do mesmo modo que as

Crianças da Direita, “erês” estão para Caboclos, Baianos, Pretos Velhos,

marinheiros e toda á linha da direita.

São grandes trabalhadores do astral e por terem a roupagem fluídica e o

mental de crianças apresentam características da personalidade infantil

ainda em processo de lapidação, apresentam um pouco de curiosidade, falta

de limites, um pouco de rebeldia, más devemos lembrar que são eles que

expulsão dos trabalhos espirituais, os intrusos de plantão. Eles trabalham

centrados no equilíbrios de seus médiuns, se um mirim estiver irradiando

um filho e perceber que ele está interferindo em seu trabalho, podem ter

certeza, ele se afasta imediatamente e deixa o médium entregue á própria

sorte, é exatamente por este motivo que muita gente sai do centro levando o

carrego dos consulentes, os mirins usam de extrema sinceridade e

intolerância á curiosidades, não gostam de consulente que lhes pedem

trabalhos para prejudicar seus irmãos. Tudo que uma criança comum

repudia, eles também o fazem, só que, como eles não tem mais á roupagem

da carne, se sentem á vontade para nos repreender em casos que não

gostem de nossas atitudes. Os Exus mirins são nossos irmãos menores,

merecem todo nosso carinho e compreensão. Temos obrigação de lhes

agradecer pelos trabalhos que desenvolvem á nosso favor. LAROIÊ EXU

MIRIM.

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(Basílio Filho)

A lágrima é um líquido composto de água, sais minerais, proteínas e

gordura, produzido pelas glândulas lacrimais nas pálpebras superiores do

olho humano para lubrificar e limpar o olho.

Mas, e espiritualmente falando...

As lágrimas surgem em momentos de enorme felicidade, ou tristeza. Ela

surge quando parece que não vamos mais aguentar um sentimento. Nossos

sentimentos, aquilo que realmente importa no mais profundo de nós

mesmos, é a nossa comunicação com o mundo espiritual. Se nossas

palavras não são realmente sentidas por nós, a mensagem não chega até o

destino.

Você já notou que depois de chorarmos nos sentimos muito mais leves?

Também em determinados momentos após o choro, surge uma força em

nós que não sabemos de onde, uma motivação, uma vontade de não se

deixar abater.

Vejo nas lágrimas um abraço de Deus. As lágrimas aparecem no ápice de

nossos sentimentos, ou seja, ao chorar, fazemos uma grande chamada ao

mundo espiritual. Nos grandes momentos felizes, as lágrimas vêm, é Deus

feliz nos dando um abraço e mostrando-se presente. Nos momentos de

grande tristeza, é Deus do nosso lado, nos abraçando, tirando um peso de

nossos ombros e nos dando forças para continuar.

Lembre-se disso da próxima vez que chorar, Deus estará lhe abraçando

neste momento, desejando tudo bom a você!

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SIOTE TENDA ESPIRITA NOSSA SENHORA DA PIEDADE:

http://www.tensp.org

A Primeira Tenda de Umbanda

Em 16 de novembro de 1908, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, por intermédio de seu

médium Zélio Fernandino de Moraes, deu início a um culto espírita, dando-lhe o nome

de Umbanda - uma religião genuinamente brasileira - e ao primeiro templo destinado a

sua prática, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o mais antigo centro de

Umbanda, ainda hoje em funcionamento, e que mantém, ao longo de mais de um século

de história, os mesmos preceitos de humildade, amor e caridade, passados pela

orientação do “Chefe”, como carinhosamente chamamos o Caboclo, que foi auxiliado,

em seus trabalhos à frente da casa, pelos espíritos de Pai Antônio e Orixá Malet.

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A maior Iemanjá do Estado será inaugurada nesta segunda em Cidreira (01/02/16) (Diário Gaúcho)

Quando receber o manto azul, na noite desta segunda, dia 1º de fevereiro, a maior

estátua de Iemanjá em solo gaúcho estará oficialmente inaugurada em Cidreira, no

Litoral Norte. A imagem de 8,30m de altura, esculpida em cimento a 600m da orla, é

uma tentativa da prefeitura de resgatar o turismo religioso que, em décadas anteriores,

destacou o balneário no calendário do Estado.

O presidente da Federação Afro Umbandista e Espiritualista do Rio Grande do Sul

(Fauers), Everton Alfonsin, que doou a capa de cetim azul de 8m de comprimento,

garante que a Iemanjá de Cidreira é a maior do Brasil. Mas é certo dizer que ela foi

construída no Estado que tem o maior número de imagens ao longo da costa: são 12. A

constatação está no livro As Iemanjás do Litoral, publicado em 2014 e escrito pelo

professor de ecologia da Ufrgs Luiz Alberto de Souza Pedroso.

Bruna Surfistinha diz que é filha de santo e médium após 'encontro' na Umbanda (O Dia Brasil)

Raquel Pacheco contou que recomeçou na religião e que centro é um dos poucos lugares onde pode ser ela mesma O Dia

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Rio - Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, revelou que deixou

preconceitos de lado e após experiência na Umbanda, virou filha de santo e médium na

Casa de São Lázaro, na Zona Sul de São Paulo. Ela contou ao jornal "Folha de S. Paulo"

que "se encontrou" na religião afro-brasileira logo depois de perder o pai, em 2011, com

quem não falava desde que tinha optado pela vida de garota de programa.

Segundo Raquel, foi na Casa São Lázaro onde encontrou conforto e recomeço. Ela falou

também sobre seu batismo, em 2013, e como foi "chamada" a desenvolver sua

mediunidade. "Estava numa roda, quando caí no chão. (...) Incorporei na Pombagira. E

foi uma experiência deliciosa. No começo de novembro, Seu Sete [uma das entidades

que o médium responsável pelo local incorpora] me chamou e disse: Dona Raquel, está

na hora de a senhora vestir o branco, entrar na corrente e fazer o desenvolvimento da

sua mediunidade", revelou.

Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, em festa de Iemanjá, em 2015

Foto: Reprodução Facebook

"O terreiro é um dos poucos lugares que me sinto Raquel mesmo. Nas correntes, os

médiuns nunca faltaram com respeito comigo. Nunca me trataram como Bruna. Sou

Raquel desde o primeiro dia", falou, acrescentando que hoje valoriza mais a vida e

ajudar o próximo. "Me faz muito bem ajudar e ver o processo de tratamento."

A jovem que atualmente trabalha como DJ diz que ainda, como muitos, enfrenta

preconceitos. "Cuido de mim espiritualmente e não tenho vergonha de me assumir como

umbandista. Tem gente que olha feio, outros são curiosos. Sei que o preconceito é muito

grande, mas eu enfrento. Não é a primeira vez", afirmou Raquel.

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Sonho previa morte do pai

"Eu tinha um pé atrás com a Umbanda, aquele preconceito de mexer com bicho,

macumba. (...) Estava muito angustiada, precisava falar com um guia espiritual. Minha

amiga me levou à gira [sessão espírita] de exu. E eu sempre tive pavor de exu. Morria

de medo de Pombagira. Quando vi a corrente de médiuns, comecei a me emocionar, me

arrepiei toda. Senti uma paz que há muito não sentia", revelou.

Ela havia procurado ajuda por causa de um sonho que tinha tido com a mãe e que

acreditava indicar a morte de seu pai. No local, ela recebeu indicação do que fazer

através de um exu mirim [entidade que se apresenta como criança]. "Tinha certeza de

que tinha acontecido algo com meu pai. Ao mesmo tempo, me senti confortada, com

uma sensação de 'aqui é o meu lugar'", disse.

Na verdade, o sonho havia ocorrido na data de enterro do pai, o que ela descobriu

depois de ligar para sua mãe. No depoimento, ela revelou que a mãe prometeu procurá-

la após o período de luto, mas que já se foram cinco anos e isso não aconteceu. "Sempre

tive esperança de reencontrar meus pais, de pedir perdão", revelou.

http://odia.ig.com.br/brasil/2016-02-16/bruna-surfistinha-diz-que-e-filha-de-santo-e-

medium-apos-encontro-na-umbanda.html