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Cruzeiro, 18 de abril de 2015 - Ano 1 - nº 17 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00 AMPLA, MODERNA, CLIMATIZADA, ESTACIONAMENTO PRÓPRIO É A MELHOR COMBINAÇÃO DE QUALIDADE COM OS MENORES PREÇOS. TUDO EM ATÉ 12 VEZES Av. Jorge Tibiriçá (Rua 3), 1099 - Cruzeiro-SP N.A. ROCHA Lar e Construção A MELHOR LOGÍSTICA NA ENTREGA EM SUA OBRA TEMPORADA DE CALDOS CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP IMPERDÍVEL Fonte volta a jorrar água Diego pede Bom Prato Coordenação regional Raízes perdidas de Vanusa Dura derrota sofreu Ana Karin na segunda-feira (13) na luta pela retomada da Prefeitura de Cru- zeiro. O juiz Fábio Dantas decidiu manter a decisão da Câmara que tirou Ana Karin do poder por não ter respondido a seis requerimen- tos de informações de um total de 388 apresentados em 2013. “Não desisto nunca do meu ideal e da justiça”, disse a prefeita cassada ao informar que recorrerá no Tri- bunal de Justiça do Estado nos próximos dias. Página 03 Marco Aurélio põe Rafic na mira do MP “Parece que nossa cidade sofreu terrível bombardeio” Mais um encontrado morto na abandonada CCC Bando explode terminal da Caixa em Queluz Construção de Estação de Esgoto gera controvérsia A Prefeitura de Cruzeiro deverá gastar R$ 148 mil com a empresa RT Engenharia, contratada para substituir lâmpadas de postes da cidade. Em Ca- choeira Paulista, a Prefeitura conseguiu acordo com a EDP Bandeirante. A concessionária fará a troca de lâmpadas sem nenhum custo. Página 04 Depois de oito anos, a Fonte Lu- minosa da Praça 9 de Julho volta a funcionar, mas sem repetir o mesmo glamour de antigamente. Página 08 O presidente da Câmara, Diego Miranda (PSDB) reivindica do go- verno do Estado a implantação do programa em Cruzeiro. Página 03 Charles Fernandes, presidente do Sincomércio de Cruzeiro, foi em- possado na cordenação das lutas trabalhistas no Vale do Paraíba. Página 06 O tempo cuidou de eliminar as raízes da cantora Vanusa com a terra natal. Nascida em Cruzeiro, a artista diz ser de Minas Gerais. Página 07 Depois de 15 anos no silêncio, o ex-prefeito Paulo Scamilla afirmou em entrevista ao O IMPACTO que não pretende disputar as eleições municipais de 2016. Scamilla critica o atual modelo político brasileiro, afirma ser necessário “estômago de avestruz” para negociar com “donos” de partidos e observa: “Ao andar pelas ruas temos uma só sensação, deses- perança! Parece que estamos numa situação pós guerra”. Página 05 Quebrando o silêncio Iluminação Pública Em Cruzeiro custa caro Em Cachoeira nada custa Na semana passada, o prefeito Rafic Simão protocolizou em Brasília o projeto de construção de Estação de Tratamento de Esgoto. O projeto pode ser o mesmo encaminhado há quase um ano por Ana Karin. A controvérsia é lançada pelo ex-diretor do SAAE, Luiz Horta. Página 03 A pequena cidade, no Vale Histórico, acordou assustada na madrugada de segunda-feira (13). Dois caixas do ter- minal da Caixa Econômica Federal, na Rodoviária, foram destruídos por explosões. Além dos caixas, os bandidos atiram em dois ônibus escolares e bloquearam o acesso da polícia. A localização do terminal, ao lado da Rodovia Dutra, facilitou a fuga. Página 04 Fora do poder, Ana Karin recorre ao TJ A compra de aparelhos de note- book pela Prefeitura de Cruzeiro poderá ter desdobramentos caso o Ministério Público acate a ação do vereador Marco Aurélio Rocha (foto). De acordo com a inves- tigação, o prefeito Rafic Simão determinou a compra de quase 800 aparelhos no final de 2014. O mesmo modelo encontrado no comércio por preços entre R$ 700 e R$ 800 foram comprados pela Secretaria de Educação por R$ 1.335. Página 03 Num intervalo de dois meses, dois corpos foram en- contrados nas abandonadas instalações da CCC-ECIL, no centro da cidade. Na quarta-feira, sob suposição de overdose de drogas, foi localizado o corpo de Daniel de Almeida, de 32 anos. O primeiro caso, o de uma mulher, foi no dia 13 de fevereiro. Nos arredores da CCC-ECIL, moradores reclamam da sensação de in- segurança. Abandonadas, as instalações da empresa abrigam encontram sexuais, bandidos e viciados em drogas. Página 04 MAS... CORRA NÃO É SALDÃO, NÃO É PONTA DE ESTOQUE, NÃO É LIQUIDAÇÃO !!! É PREÇO BAIXO MESMO TÊNIS TRYON POR R$ 69,60 OU EM QUATRO PARCELAS DE R$ 17,47 SÓ NA CASA BRASILEIRA VOCÊ COMPRA TRYON POR APENAS R$ 69,90 FESTIVAL DE TÊNIS TRYON Em assembléias realizadas na quinta-feira (16), os trabalhadores da Maxion recusaram a proposta de redução de salários e suspensão do PRO (Participação nos Resultados Operacionais) deste ano. A decisão dos trabalhado- res deverá ocasionar demissões em massa na empresa nos próximos meses. De acordo com as informações do Sindicato dos Metalúrgicos, a produção da Maxion sofreu queda de 40 por cento entre o final de 2014 e o primeiro trimestre de 2015. A empresa, a maior da região, emprega cerca de 4.500. As assembléias de quinta-feira, realizadas nos intervalos dos turnos de trabalho, começaram no início da manhã e foram encerradas por volta das 23 horas. Durante todo esse período, as manifestações dos operários foram acom- panhadas pelo presidente do Sindicato, Jumar Batista da Silva. “O sindicato segue a vontade dos trabalhadores. Sabemos que o quadro é grave, mas não vamos desistir de continuar negociando alternativas na tentativa de evitar novas demissões”, afirmou o líder sindical. A direção da Maxion não comentou a decisão das assembléias. Fontes ligadas à empresa garantem que as demissões em massa são inevitáveis. Metalúrgicos rejeitam proposta da Maxion

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Page 1: FESTIVAL DE TÊNIS TRYON - oimpactocruzeiro.com.br · afirma ser necessário “estômago de avestruz” para negociar com “donos” de partidos e observa: “Ao andar pelas ruas

Cruzeiro, 18 de abril de 2015 - Ano 1 - nº 17 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00

AMPLA, MODERNA, CLIMATIZADA, ESTACIONAMENTO PRÓPRIO

É A MELHOR COMBINAÇÃO DE QUALIDADE COM OS MENORES PREÇOS.

TUDO EM ATÉ 12 VEZESAv. Jorge Tibiriçá (Rua 3), 1099 - Cruzeiro-SP

N.A. ROCHALar e Construção

A MELHOR LOGÍSTICA NA ENTREGA EM SUA OBRA

TEMPORADA DE CALDOS

CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP

IMPERDÍVEL

Fonte volta a jorrar água

Diego pede Bom Prato

Coordenação regional

Raízes perdidas de Vanusa

Dura derrota sofreu Ana Karin na segunda-feira (13) na luta pela retomada da Prefeitura de Cru-zeiro. O juiz Fábio Dantas decidiu manter a decisão da Câmara que tirou Ana Karin do poder por não ter respondido a seis requerimen-tos de informações de um total de 388 apresentados em 2013. “Não desisto nunca do meu ideal e da justiça”, disse a prefeita cassada ao informar que recorrerá no Tri-bunal de Justiça do Estado nos próximos dias. Página 03

Marco Aurélio põe Rafic na mira do MP

“Parece que

nossa cidade sofreu terrível

bombardeio”

Mais um encontrado morto na abandonada CCC

Bando explode terminal da Caixa em Queluz

Construção de Estação de Esgoto gera controvérsiaA Prefeitura de Cruzeiro deverá gastar R$ 148 mil com a empresa RT Engenharia, contratada para substituir lâmpadas de postes da cidade. Em Ca-choeira Paulista, a Prefeitura conseguiu acordo com a EDP Bandeirante. A concessionária fará a troca de lâmpadas sem nenhum custo. Página 04

Depois de oito anos, a Fonte Lu-minosa da Praça 9 de Julho volta a funcionar, mas sem repetir o mesmo glamour de antigamente. Página 08

O presidente da Câmara, Diego Miranda (PSDB) reivindica do go-verno do Estado a implantação do programa em Cruzeiro. Página 03

Charles Fernandes, presidente do Sincomércio de Cruzeiro, foi em-possado na cordenação das lutas trabalhistas no Vale do Paraíba. Página 06

O tempo cuidou de eliminar as raízes da cantora Vanusa com a terra natal. Nascida em Cruzeiro, a artista diz ser de Minas Gerais. Página 07

Depois de 15 anos no silêncio, o ex-prefeito Paulo Scamilla afirmou em entrevista ao O IMPACTO que não pretende disputar as eleições municipais de 2016. Scamilla critica o atual modelo político brasileiro, afirma ser necessário “estômago de avestruz” para negociar com “donos” de partidos e observa: “Ao andar pelas ruas temos uma só sensação, deses-perança! Parece que estamos numa situação pós guerra”. Página 05

Quebrando o silêncio

Iluminação PúblicaEm Cruzeiro custa caro

Em Cachoeira nada custa

Na semana passada, o prefeito Rafic Simão protocolizou em Brasília o projeto de construção de Estação de Tratamento de Esgoto. O projeto pode ser o mesmo encaminhado há quase um ano por Ana Karin. A controvérsia é lançada pelo ex-diretor do SAAE, Luiz Horta. Página 03

A pequena cidade, no Vale Histórico, acordou assustada na madrugada de segunda-feira (13). Dois caixas do ter-minal da Caixa Econômica Federal, na Rodoviária, foram destruídos por explosões. Além dos caixas, os bandidos atiram em dois ônibus escolares e bloquearam o acesso da polícia. A localização do terminal, ao lado da Rodovia Dutra, facilitou a fuga. Página 04

Fora do poder, Ana Karin recorre ao TJ

A compra de aparelhos de note-book pela Prefeitura de Cruzeiro poderá ter desdobramentos caso o Ministério Público acate a ação do vereador Marco Aurélio Rocha (foto). De acordo com a inves-tigação, o prefeito Rafic Simão determinou a compra de quase 800 aparelhos no final de 2014. O mesmo modelo encontrado no comércio por preços entre R$ 700 e R$ 800 foram comprados pela Secretaria de Educação por R$ 1.335. Página 03

Num intervalo de dois meses, dois corpos foram en-contrados nas abandonadas instalações da CCC-ECIL, no centro da cidade. Na quarta-feira, sob suposição de overdose de drogas, foi localizado o corpo de Daniel de Almeida, de 32 anos. O primeiro caso, o de uma mulher, foi no dia 13 de fevereiro. Nos arredores da CCC-ECIL, moradores reclamam da sensação de in-segurança. Abandonadas, as instalações da empresa abrigam encontram sexuais, bandidos e viciados em drogas. Página 04

MAS... CORRA

NÃO É SALDÃO, NÃO É PONTA DE ESTOQUE, NÃO É LIQUIDAÇÃO !!!

É PREÇO BAIXO MESMOTÊNIS TRYON POR R$ 69,60 OU EM

QUATRO PARCELAS DE R$ 17,47

SÓ NA CASA BRASILEIRA VOCÊ COMPRA TRYON POR APENAS R$ 69,90

FESTIVAL DE TÊNIS TRYON

Em assembléias realizadas na quinta-feira (16), os trabalhadores da Maxion recusaram a proposta de redução de salários e suspensão do PRO (Participação nos Resultados Operacionais) deste ano. A decisão dos trabalhado-res deverá ocasionar demissões em massa na empresa nos próximos meses. De acordo com as informações do Sindicato dos Metalúrgicos, a produção da Maxion sofreu queda de 40 por cento entre o final de 2014 e o primeiro trimestre de 2015. A empresa, a maior da região, emprega cerca de 4.500.As assembléias de quinta-feira, realizadas nos intervalos dos turnos de trabalho, começaram no início da manhã e foram encerradas por volta das 23 horas. Durante todo esse período, as manifestações dos operários foram acom-panhadas pelo presidente do Sindicato, Jumar Batista da Silva. “O sindicato segue a vontade dos trabalhadores. Sabemos que o quadro é grave, mas não vamos desistir de continuar negociando alternativas na tentativa de evitar novas demissões”, afirmou o líder sindical. A direção da Maxion não comentou a decisão das assembléias. Fontes ligadas à empresa garantem que as demissões em massa são inevitáveis.

Metalúrgicos rejeitam proposta da Maxion

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18 de abril de 2015• 2 O IMPACTO da Notícia

• Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho• Comercial – Silvana Carvalho• Fotos – Daniella Cruz

EXPEDIENTEEmpresa Paulo Antônio de CarvalhoCNPJ 20.813.130/0001-50

Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 31 452709

O IMPACTO – HISTÓRIA As desapropriações polêmicas

Paulo Antônio de Carvalho

Por conta da coragem e da determinação de seus atos, Avelino Júnior figura na história de Cruzeiro como o maior líder de todos os tempos. Durante cerca de vinte anos, Avelino mandou e desmandou na cida-de, mudou hábitos, costumes, impôs o apartado social e ditou profundas alterações na cultura local. Prefeito por dois mandatos, também influenciou nas eleições de outros dois prefeitos e foi su-plente de deputado estadual. Di-tador, não permitia que nenhuma decisão fosse tomada sem seu aval durante as duas décadas de supremacia.

O mutirão da água, um de seus grandes feitos em meados da década de 1950, foi notável, capítulo dos mais importantes na história de Cruzeiro. Ainda hoje, quando se fala de água logo Avelino Júnior é lembrado. Tudo porque as raízes que cul-tivou ainda estão enraizadas na sociedade.

Entretanto, não foi apenas a política da água o motivo da incontestável celebridade. Dos atos polêmicos de Avelino, dois marcaram sua veemência admi-nistrativa, as desapropriações da Fazenda do Batedor e do Estádio Rosalina Novaes. Quando nin-guém acredita, Avelino fez.

A Praça Antero Neves Aran-tes, a conhecida Praça Nova, não existiria não fosse Avelino ter decretado a desapropriação do Estádio Rosalina Novaes antes que ele fosse loteado. O estádio pertencia ao Cruzeiro FC. Dois

fatores pesaram na decisão do prefeito. Primeiro, porque o presi-dente do clube, Castos Machado, pertencia ao quadro político de Diogo Bastos, o maior rival polí-tico de Avelino. Segundo, porque corriam fortes rumores de que o lotes estariam reservados a alguns ricos da cidade.

Avelino tratou de decretar a desapropriação. No lugar do estádio, construiu a Praça An-tero Neves Arantes, no início da década de 1960. Além da desa-propriação, na mesma época, Avelino Júnior também proibiu o fornecimento de água para a piscina do Cruzeiro na véspera da inauguração. O clube era tido como de forte preconceito social. Negros e pobres não passavam pela portaria.

Com essa justificativa, Avelino afirmou: “a água é para o povo beber e não para os ricos se ba-nharem”. A piscina foi inaugurada com pouco de água da chuva da noite anterior. Semanas depois, o prefeito foi persuadido a liberar o abastecimento.

Outro ato marcante, a desa-propriação da Fazenda do Bate-dor, também no início da década de 1960, evidenciou o tratamento que Avelino Júnior dispensava aos adversários políticos. Dono da imensa fazenda - de 940 hectares, altamente produtiva – o fazendeiro Antônio Conde cometeu o “pecado” de apoiar abertamente na base política de Diogo Bastos. Justificando a necessidade de preservação do manancial de água, Avelino

Júnior baixou o decreto de de-sapropriação.

Curiosa a observação. Avelino desapropriou com o intuito de preservar e de aproveitar o ma-nancial de água para abasteci-mento da cidade. No entanto, fato pouco observado, a captação foi construída fora da fazenda, cerca de um quilômetro abaixo da divi-sa. Ocorre que, entre a fazenda e a captação, há o aglomerado de casas, o denominado Bairro do Batedor. Além disso, no entorno fazenda, há outras propriedades dentro da mesma bacia do rio. Essas, Avelino poupou da de-sapropriação, tornando evidente que a desapropriação das terras de Antônio Conde não passou de perseguição política.

EMBOSCADA DO ESCÂNDALO

O médico e líder político Dio-go Bastos, homem de grandes princípios, jamais descuidava de sua imagem. Respeitado até mesmo pelos adversários da política, Bastos cultivava o perfil de médico do povo, de honesti-dade inabalável e de marcantes exemplos como chefe de família.

No entanto, por muito pou-co, Diogo Bastos não viu des-moronar todo seu império de moralidade. Uma emboscada, armada por radicais adversários, o colocaria no quarto de um hotel local ao lado de uma prostituta paulistana.

Qual foi o resultado da cilada? O IMPACTO HISTÓRIA contará na próxima edição.

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de

Escola e Consultor Educacional.

ENSINO INTEGRALEm 2012, o Governo do Esta-

do de São Paulo lançou as bases de uma nova escola e de uma nova carreira para os professores que fazem parte da rede estadual de ensino. Esta nova escola tem como foco a formação do jovem protagonista – autônomo, soli-dário e competente. Autônomo, porque é capaz de envolver-se com parte da solução e não do problema. Solidário, porque é capaz de avaliar e decidir base-ado nas suas crenças, valores e interesses. Competente, porque é capaz de compreender as exigências do novo mundo do trabalho e reconhecer a necessi-dade de aquisição de habilidades específicas requeridas para o seu Projeto de Vida.

São premissas deste novo modelo de escola o Protagonis-mo Juvenil, a Corresponsabili-dade, a Excelência em Gestão, a Formação Continuada e a Replicabilidade. Em outras pa-lavras, uma escola que prima pela formação de adolescentes/jovens protagonistas de sua própria vida, trabalhados a partir das ações corresponsáveis de todos os seus profissionais, nas quais se evidencia a preocupa-ção de uns com os outros e de todos com todos os alunos nela matriculados.

E para viabilizar o alcance do objetivo maior desta escola – a formação do adolescente/jovem protagonista (autônomo, solidário e competente) o novo modelo pedagógico se sustenta em quatro princípios básicos: 1. PEDAGOGIA DA PRESENÇA, na qual a intensidade da atuação do professor no acompanhamen-to do aluno enriquece a formação e qualifica a aprendizagem; 2. QUATRO PILARES DA EDUCA-ÇÃO (Aprender a Ser, Aprender a Conviver, Aprender a Conhecer e Aprender a Fazer), balizadores de uma formação educacional consistente, capaz de tornar o jo-vem apto a vencer seus desafios na vida social e profissional; 3. EDUCAÇÃO INTERDIMENSIO-NAL, percebendo, reconhecendo e respeitando o adolescente/jovem em todas as suas dimen-sões – física, emocional, espi-ritual e cognitiva; e, finalmente, 4. PROTAGONISMO JUVENIL, posicionando o adolescente/jovem como condutor autônomo

de sua vida, como solução e não como problema.

Neste contexto, nossos ado-lescentes/jovens vivenciam uma nova experiência em sua vida escolar. Iniciam o ano parti-cipando do ACOLHIMENTO, momento importantíssimo deste novo modelo educacional. Nesta etapa, os alunos começam a projetar seus sonhos e construir seu PROJETO DE VIDA. É em torno do Projeto de Vida dos alu-nos que a escola organiza suas ações pedagógicas.

E como isto acontece na prática? Para que a proposta pedagógica deste novo modelo de escola se transforme em realidade, os professores que atuam nestas escolas, ingressam numa nova carreira, que exige a dedicação pela e integral para as atividades escolares, distribu-ídas numa jornada de 40 horas semanais e composta por aulas regulares e atividades multidisci-plinares. Esta dedicação plena e integral garante aos profissionais uma gratificação de 75% em seu salário-base. Entre as atividades multidisciplinares, uma merece destaque por se constituir num diferencial significativo no pro-cesso de aprendizagem dos alu-nos: a TUTORIA. A ação tutora, que pode ser realizada por pro-fessores e equipe gestora, per-mite um acompanhamento muito próximo do estudante e, assim, a oportunidade de intervenções mais imediatas nas correções de rumos em seu processo de aprendizagem. Os Tutores são escolhidos pelos alunos e isso

faz com que eles tenham a pos-sibilidade de contar com o apoio próximo de um professor/gestor com o qual mais se identificam.

Importante destacar outro diferencial deste novo modelo de escola: a completa inexistência das “famosas aulas vagas”. Nes-te novo contexto educacional, 100% das aulas e demais ativida-des escolares são rigorosamente cumpridas. Este novo cenário somado a qualidade das aulas ministradas vai consolidando a tão desejada qualidade de en-sino preconizada no artigo 206 da constituição federal, em seu inciso VII: “O ensino será minis-trado com base nos seguintes princípios: garantia de padrão de qualidade.”

Em Cruzeiro, aderiram ao Pro-grama Ensino Integral, por deci-são dos Conselhos Escolares, as escolas “Prof. Virgílio Antunes”, na Vila Dr. João Batista, em 2013; “Oswaldo Cruz”, localizada no centro da cidade, em 2014; e “Humberto Turner”, no bairro do Itagaçaba, neste ano. Na região de Guaratinguetá, outras três es-colas também fazem parte deste novo momento educacional paulista: “Comendador Oliveira Gomes”, em Cachoeira Paulista; “Prof. Joaquim Ferreira Pedro” e “Profª Miquelina Cartolano”, em Lorena.

A educação integral e a jorna-da ampliada para os alunos bra-sileiros é uma diretriz explicitada na Lei Federal 9.394/1996 (LDB). Esta é uma tendência mundial, seguindo parâmetros internacio-nais de educação. Países com altos índices de desempenho dos estudantes adotam o regime integral de estudos. No Brasil, esta realidade ainda é recente. Ainda precisamos consolidar esta nova cultura escolar, na qual os alunos e os educadores vivenciam experiências educati-vas enriquecedoras durante todo o tempo em que estão na escola. Uma certeza: este é o caminho. Não dá pra voltar atrás!

** Esclarecimento: numa das primeiras edições deste jornal, o artigo ENSINO INTEGRAL foi pu-blicado com erro de impressão, dificultando o entendimento do teor do comentário. Dessa forma, levando ainda em consideração a importância do enfoque, torna-se necessária a correção.

Dr. Antônio ClaretEleições municipais (I)

Começaram os boatos acerco de nomes que disputarão o pleito majoritário o ano que vem.

São cerca de 16 nomes, al-guns com vivência política exten-sa e outros nomes novos, dentre os quais incluíram meu nome.

Independentemente de quem venha a ser candidato a prefeito, uma coisa se percebe: a maioria dos nomes são de figuras carim-badas de nossa política, denotan-do que, aparentemente, não ha-verá renovação e a escolha será feita em cima do “menos pior” como se faz há muitas eleições.

A reforma eleitoral urge, para fortalecer as comissões munici-pais e impedir a indicação de can-didatos de cima para baixo, mas sim pelos filiados dos partidos.

Isso acontece muito em nossa cidade. Na última hora, com a autoridade da comissão estadual, sob influência de políticos e inte-ressados, muda-se a comissão, mudam-se os candidatos, vetam--se nomes, etc.

Muitos partidos estão sob a

batuta de uma só pessoa, um só grupo e, no final, jogo de cartas marcadas e a população não tem o que fazer.

Por isso, independentemente de quem ocupe o poder hoje, precisamos exigir do legislativo federal uma ampla mudança po-lítica, com fortalecimento das co-missões locais, financiamento de campanha oficial, independência

dos partidos, transparência nos gatos e uma maior vinculação às promessas de campanha.

Seja quem for o escolhido, aqui em Cruzeiro, deverá ter compromisso com a transparên-cia, com a honestidade, com a participação popular, com o meio ambiente, etc.

Deverá amar a cidade, morar aqui e ter construído sua vida aqui.

Chega de soluções mirabo-lantes de fora, como foram Fábio Guimarães, Ana Karin e Rafic, pessoas que já moraram aqui, mas que perderam o compromis-so com nossa cidade e tem seus interesses fora daqui.

Devemos nos preparar para não errar. Observar bem, ouvir bastante, conhecer os candida-tos, conhecer suas propostas, conhecer sua história, participar mais da eleição, prestar atenção em que os apóia e votar com consciência.

Afinal a situação está tão deli-cada que não podemos errar mais.

Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias.com.br

Marcelo de Elias Os Limites do Trabalho em Equipe

Ninguém tem dúvidas dos resultados que o trabalho em equipe pode proporcionar. Em equipe conseguimos mais ino-vação, aprendizado e compro-metimento coletivo. Mas nem sempre é assim. É muito comum observarmos que algumas equi-pes, mesmo sendo composta por pessoas talentosas, não conseguem demonstrar uma boa performance e consequentemen-te não alcançam bons resultados. Nessas equipes é muito comum faltar sinergia, ter baixo com-prometimento e relacionamento difícil.

Já sabemos que, para termos uma equipe de alto desempenho, alguns ingredientes são neces-sários. Confiança é um deles. Confiar no outro é primordial para um relacionamento sem barreiras ou excesso de autoproteção. Respeito e compromisso também são essenciais para o sucesso de um time. Não podemos esquecer ainda de que equipes eficazes precisam de um grande senso de propósito, com objetivos claros, definidos e alinhados com os maiores interesses da organização.

Mas, mesmo nas melhores equipes, alguns cuidados preci-sam ser tomados. Chamo-os de limites do trabalho em equipe. Não é porque as pessoas traba-lham juntas e buscam resultados comuns que tudo é permitido. Existem limites que precisam ser respeitados, sem, é claro, perder a flexibilidade. Bom senso, nesse caso, também passa a ser um componente vital. Veja quais são alguns dos pontos que devem ser observados:

Entenda que cada pessoa tem sua velocidade – As pessoas têm ritmos diferentes e isso precisa ser considerado. Alguns levam mais tempo para executar uma tarefa enquanto outros podem ser mais ágeis, mas ambos agregam valor. Também existem diferenças perceptíveis quanto à velocidade do aprendizado. Cada um aprende por caminhos e métodos diferentes e isso certamente fará com que o ritmo varie bastante.

Estilo pessoal x característica da equipe – Mesmo em equipes com características predominan-tes não podemos esquecer que os membros têm suas particula-ridades. A individualidade deve ser vista como positiva e essas diferenças proporcionam uma vi-são mais ampla da realidade, dos problemas e das soluções. Em

um time é comum termos pesso-as muito diferentes. Alguns são mais criativos enquanto outros são mais racionais. Tem os que se arriscam e os que planejam cuidadosamente cada etapa do processo. Muitos se comunicam muito bem e tem aqueles que são reservados. Alguns confiam na intuição e outros em dados e números. Precisamos entender que a riqueza de uma equipe se faz pela diferença e não pelas semelhanças, daí o fruto princi-pal dessa diversidade: a sinergia.

Divergências ajudam na ino-vação, mas saiba discordar - As melhores ideias normalmente aparecem a partir de pessoas com opiniões diferentes. Como disse o escritor Nelson Rodri-gues “toda unanimidade é bur-ra”. Pensamentos divergentes resultam em inovações mais amplas ou soluções mais com-pletas. Mas, isso só gera frutos se houver compreensão mútua e objetivos em comum. Mas isso só não basta. Precisamos ter e demostrar respeito e uma habi-lidade que deve ser praticada é a comunicação assertiva, ou seja, honesta e cuidadosa. Não é porque certa pessoa é um velho colega de equipe que podemos descuidar da comunicação. Po-lidez e cortesia são necessárias sempre. Se uma ideia pareceu incompleta ou imprecisa não deixe de dar sua opinião, mas saiba discordar com coragem e consideração.

Cada um no seu quadrado –

Em um time as pessoas podem ter papéis diferentes. Tomando o cuidado para não “engessar” a equipe, isso é uma forma interes-sante de se organizar para evitar a sobreposição de ações ou es-forços em duplicidade. Em times autogerenciáveis, por exemplo, esses papéis podem se alternar periodicamente. As equipes po-dem ter, em projetos específicos, líderes que assumem esse papel mesmo não tendo cargos de chefia. Outros podem assumir papéis diferentes, mas tão im-portante quanto estes. Mas para cada papel existe um conjunto de responsabilidades e objetivos que devem ser compreendidos por todos.

O momento de cada pessoa – Existem momentos em que as pessoas, mesmo sem motivo aparente, têm variações de com-portamento. É natural ter mudan-ças no humor e temperamento. Alguém que de manhã está com a cara amarrada à tarde pode es-tar sorridente. Fadiga, estresse, ansiedade e preocupações tam-bém provocam alterações que devem ser compreendidas antes de se fazer qualquer julgamento em relação ao outro.

Vida pessoal e vida profis-sional – Atualmente todos já entenderam que é praticamente impossível separar o pessoal do profissional, como tantos pregam. O ser humano é único e indivisível. Mas, em equipe, é necessário respeitar as escolhas que cada um faz em sua vida par-ticular. Às vezes esse limite não é respeitado e muitos problemas de relacionamento acontecem. Interessar-se em demasia pela vida pessoal do outro, principal-mente para sanar a curiosidade em relação aos seus problemas domésticos, tem como conse-quências, quase que naturais, a fofoca e o mal-entendido. Da mesma forma, as pessoas de uma equipe devem respeitar a diversidade cultural e as prefe-rências de cada um.

Em resumo, a regra de ouro para o bom trabalho em equipe é a prática contínua do respei-to, compreensão e tolerância. Somente com esses valores as equipes conseguem ganhar com a diversidade, aproveitando o que cada um tem de melhor a oferecer. E cabe aos bons líderes identificarem as oportunidades e despertarem esses potenciais.

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18 de abril de 2015 • 3O IMPACTO da Notícia

Na sexta-feira (10), o prefei-to em exercício, Rafic Simão (PMDB) protocolizou no Ministé-rio das Cidades o projeto visando a construção de ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Rafic Si-mão foi a Brasília acompanhado do diretor do SAAE, Paulo Bar-bosa, e do secretário de Obras, José Mendonça. De acordo com a postagem do prefeito nas redes sociais, os três foram recebidos por Johnny Ferreira dos Santos, diretor da área de águas e esgo-tos do ministério.

Após a publicação de Rafic no Facebook, o ex-diretor do SAAE, Luiz Horta, reagiu. Segundo ele, o projeto da ETE tramita na ANA (Agência Nacional de Águas), órgão do governo federal, desde 04 de julho de 2014 e já teria sido aprovado na esfera técnica da agência. “Lutamos contra o tempo, pois o prazo limite para a emissão dos documentos foi no dia em que protocolizamos o projeto”, informou Luiz Horta. “Trabalhamos arduamente duas semanas seguidas para preparar toda a documentação enviada ao PRODES/ANA”, acrescentou o ex-diretor.

No documento publicado por Luiz Horta consta que o projeto de 2014 prevê a construção da

Construção de Estação de Esgoto gera controvérsia

Paulo Barbosa, Rafic Simão, Johnny Santos e Mendonçaprimeira ETE na área onde o Córrego da Barrinha desemboca no Rio Paraíba, ao lado da Rua Voluntários Paulistas. O Barrinha é o maior emissor de esgotos re-sidenciais de Cruzeiro. Nele, são despejados milhares de litros de esgoto de várias regiões, desde o Bairro do Pontilhão até o Primeiro Retiro da Mantiqueira.

De acordo com as projeções, além da ETE do Barrinha, Cru-zeiro necessitaria de ao menos quatro estações de esgoto e de três dutos emissários. Extrao-ficialmente, o custo de todo o sistema estaria orçado em cerca

de R$ 40 milhões. A Prefeitura e o SAAE não dispõem de recur-sos técnicos e financeiros. Por isso, é necessária a liberação de recursos dos governos estadual e federal.

Para Luiz Horta, a entrada de outro projeto na esfera federal poderia prejudicar o andamento do anterior. “O projeto que ela-boramos foi aprovado e tramita agora na área técnica e financei-ra”, revelou.

ÁGUALuiz Horta também informou

que, para minimizar a falta d’água na cidade, também deixou pron-tos no SAAE os projetos de instalação de reservatórios ele-vados em pontos estratégicos da cidade.

“As duas principais metas da minha gestão no SAAE foram o tratamento de esgoto (ETE) de Cruzeiro e o aumento de capacidade de reserva de água. Sobre os reservatórios adicionais de água, eu pessoalmente liguei para vários fornecedores de tan-ques de água (aço-carbono) com capacidade superior a 1.000.000 (1 milhão de litros) e já tinha alocado recursos do SAAE”, explicou Horta.Luiz Horta, ex-diretor do SAAE

O presidente da Câmara de Cruzeiro, Diego Miranda (PSDB) reivindicou a autoridades do go-verno do Estado a implantação de mais programas de saúde e de apoio a empresários de Cru-zeiro. Os pedidos foram apresen-tados durante o Congresso de Municípios, realizado em Serra Negra (SP) entre os dias 7 e 10 de abril. Além de Diego Miranda, também participaram do evento o vereador Juarez Juvêncio e o secretário de Saúde, André Barbosa.

■ BOM PRATO – Ao diretor do programa estadual Bom Prato, Marco Vinholi, o presidente Die-go defendeu a implantação de unidade em Cruzeiro. Vinholi e Miranda deverão ter novo encon-tro em São Paulo nas próximas semanas com o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, para agilizar o programa em Cruzeiro.

■ HIV – Durante encontro com a diretora de Saúde, Tânia Corrêa de Souza, Diego Miranda solicitou estudo de viabilidade para realização de um mutirão de testes de HIV nas escolas públicas de Cruzeiro.

■ VIA RÁPIDA – Nos estan-des do Congresso de Municí-

Jacó, assessor, vereador Juarez, Marco Vinholi e Diego Miranda

Diego Miranda reivindica Bom Prato e Via Rápida para Cruzeiro

pios, Diego também iniciou as tratativas para a instalação do programa “Via Rápida Empresa” em Cruzeiro. Esse programa foi criado para agilizar o empre-endedorismo paulista dando a oportunidade aos empresários do município de emitir as licenças estaduais de forma integrada e totalmente online, além de contri-buir para abertura e fechamento de empresas em um menor es-paço de tempo.

“Conhecer os diferentes pro-blemas enfrentados pelas comu-

nidades interioranas na área da saúde, especialmente de cidades com dimensões e características assemelhadas a Cruzeiro, contri-bui para que tenhamos acesso a novas tecnologias e tendências do setor público, o que nos possi-bilita aproveitar o que nos possa ser útil para o estabelecimento de um modelo adequado à nossa própria realidade, bem como às nossas possibilidades “, disse Diego Miranda.

(fonte - Amanda Ribeiro Silva, Assessoria de Imprensa da Câmara)

O vereador Marco Aurélio Siqueira Rocha (PR) acionou o Ministério Público para investi-gar a compra de 768 aparelhos de notebook pela Prefeitura de Cruzeiro em dezembro de 2014. A denúncia foi protocolizada no dia 13 de abril. O vereador aponta sérios indícios de su-perfaturamento em gastos que podem chegar a cerca de R$ 1,4 (um milhão e quatrocentos mil) autorizados pelo prefeito Rafic Simão (PMDB). A Prefeitura também projeta investir mais R$ 1,5 (um milhão e quinhentos mil) em um programa de informática

Além do elevado custo, o vereador também sugere a pos-sibilidade de direcionamento da compra de uma marca especí-fica, procedimento considerado ilegal. O notebook comprado é da marca Positivo, modelo ZX 3020. Cada aparelho custou R$ 1.335,00 e foi comprado numa empresa localizada em São José dos Campos. Ocorre que, na fase de levantamento de preços, o modelo foi ofertado por uma loja da própria cidade por R$ 899,90. Na Internet, o preço pode ser encontrado por entre R$ 650,00 ou R$ 700,00.

No pacote da licitação públi-ca modelo pregão, a Prefeitura também comprou 1000 (mil) apa-relhos de pen drive pelo preço

Marco Aurélio põe Rafic na mira do Ministério Público

unitário de R$ 70,00. Acessórios do mesmo modelo são encontra-dos no mercado por R$ 40,00.

O pedido de compra de note-books, de pen drives e de outros equipamentos foi solicitada pelo secretário de Educação, Joselito Lemos, no dia 7 de novembro de 2014 e concluído no dia 23 de dezembro. Os valores foram pagos com recursos da própria Prefeitura. Dessa forma, não há implicações com recursos federais (Fundeb) ou estaduais. Normalmente, a Prefeitura de Cruzeiro paga seus fornecedores com atrasos de até quatro me-ses. No caso dos Notebooks, o pagamento foi efetuado num pra-

zo de vinte dias após a entrega.A necessidade de aparelhos

desse modelo na Rede Municipal de Ensino é questionada inclu-sive por professoras. Pedindo para nomes não serem citados, educadoras entendem que o dinheiro poderia “ser mais bem aplicado na reforma de escolas”. Os notebooks seriam de baixa potência, inferior ao que a maioria das professoras possui.

A demissão da professora Sueli Togeiro teria sido motivada pela compra dos aparelhos. Ca-beria a Sueli Togeiro, na função de secretária de Educação, ofi-cializar o pedido, porém, antes, ela pediu exoneração do cargo. Pouco tempo depois de assumir a pasta, Joselito Lemos, secretário de extrema confiança de Rafic Simão, assinou o documento.

Na ação encaminhada ao MP, o vereador Marco Aurélio afirma que “há indícios de danos ao Erá-rio”, além de falhas no processo licitatório.

“Isso porque os orçamentos dão conta claramente que o valor do DUO ZX seria estabelecido entre R$ 899,90 a R$ 1.050,00. Ocorre que o valor de compra foi de R$ 1.335,00 a unidade, criando uma diferença de 48,35 por cento entre o menor e o maior preço de referência”, justifica Marco Aurélio.

Vereador Marco Aurélio

ZÉ DO PULEIRO ■ Antes, grandes amigos. Hoje, grandes inimigos. Quem poderia imaginar Ana Karin e Rafic em campos opostos? Vendedor de cerveja em Guaratinguetá, Rafic ingressou na política de Cruzeiro no colo de Ana Karin, fruto de ami-zade de mais de trinta anos. Dela, Rafic recebeu de tudo, os melhores cargos na estrutura da Prefeitura, a presidência do PMDB local e a vice-prefeitura. De um momento para outro, Rafic compôs com a oposição. Ele ficou com o poder e Ana Karin...

■ É de Carlos Coelho a frase de 1998, que Ana Karin jamais se esquecerá. “Ana, não deixe seu emprego em Brasília para mexer com política em Cru-zeiro. A política daqui é traiçoeira”. Ana não deu ouvidos ao expe-riente homem público.

■ Certa vez, um rico e famoso pecuarista de Cruzeiro aceitou ser sócio de um turco. Em conversa com um amigo, veio a advertência. Cuidado, nesse negócio você pode sair quebrado. O famoso pecu-arista morreu pobre. O sócio vai muito bem.

■ A entrevista de Paulo Scamilla, nesta edição, certamente causará repercussão. Tido como a grande referência política, Scamilla parece não se conformar com o modelo político da cidade e com os rumos dados à cidade.

■ O ex-vice Manoel Amorim deverá assumir a presidência do PSDB de Cruzeiro em maio. O nome tem o apoio da direção do partido e do presidente da Câmara, Diego Miranda.

■ Beto do Renato ainda não conseguiu se livrar da condenação eleitoral de 2012. Condenado em Cruzeiro, em São Paulo e em Brasília por não ter prestado contas da cam-panha, Beto ainda conti-nua em situação delicada.

■ Em Lavrinhas, o conhecido Dr. Sérgio poderá contar com o apoio do prefeito José Luiz (PSDB) para o pleito de 2016. Há incentivos nesse sentido. Ao contrário de outros que já se puseram na concorrência ao cargo, Dr. Sérgio é visto pelos lavrinhenses como homem de ilibada conduta.

“Não desisto nunca do meu ideal e da justiça”. Foi o que afirmou Ana Karin na tarde de segunda-feira (13) após ser in-formada da decisão judicial que a mantém fora da Prefeitura de Cruzeiro. Na análise do mérito, o juiz Fábio Antônio Camargo Dantas, da 2ª Vara, manteve a cassação do mandato porque a Prefeitura não respondeu a 6 dos 388 requerimentos de informa-ções da Câmara apresentados em 2013.

Na sentença, Fábio Dantas centralizou a Lei Orgânica do Município, no artigo que trata da possibilidade de cassação do mandado do prefeito que não responder aos requerimentos de informações no prazo de quinze dias. Dantas também descartou o cerceamento de defesa argu-mentado pelo advogado Roberto Porto. Segundo a defesa, a Câ-mara não teria oferecido a Ana Karin a ampla possibilidade de defesa.

“Não há como perquirir (in-vestigar, ou pesquisar) o motivo justo para o não atendimento das informações reclamadas, não sendo possível, por via de conse-qüência, concluir pela invalidade do ato que culminou com a cas-sação do seu mandato”, afirmou na sentença o juiz Fábio Dantas.

O CASOEm 2013, os vereadores apre-

sentaram 388 requerimentos de informações. Desse total, 6 foram respondidos fora do pra-zo legal de quinze dias. Bastou para a Câmara abrir comissão processante no início de 2014, com o firme propósito de tirar Ana Karin do poder. Cassada no dia 27 de março, Karin voltou ao poder 19 dias depois através de liminar concedida pelo Tribunal de Justiça. No entanto, no dia 17 de julho a liminar caiu por en-tendimento da desembargadora Vera Angrisani. Desde então, Ana Karin permanece cassada.

Os requerimentos de informa-ções chegam à Prefeitura depois de aprovados nas sessões da Câmara. Neles, os vereadores indagam sobre custos de obras, de materiais de consumo ou de serviços, disposições legais, etc. De acordo com a Lei Orgânica do Município, as respostas devem retornar à Câmara em quinze dias. Caso contrário, o prefeito

pode ser punido.Na estrutura da Prefeitura de

Cruzeiro, geralmente os reque-rimentos são respondidos pelos secretários municipais. Mesmo assim, pra efeito legal, a res-ponsabilidade é do prefeito, não cabendo dessa forma nenhuma punição aos secretários que falharem nas respostas ou que deixarem de responder. Dos 6 requerimentos, 2 deveriam ter sido respondidos pela secretária de Obras, Cristina Biondi, 2 pela secretária de Educação, Cristina Cobra, e outros 2 pelo secretário de Finanças, Rafic Simão. Os três secretários, na época, alega-ram não ter observado as datas de vencimento dos prazos.

RESISTÊNCIAAna Karin poderia ter evita-

do a cassação. Em mandatos anteriores, prefeitos também cometeram o mesmo erro, porém conseguiram obter da Câmara novos prazos. No caso de Ana Karin, apesar do pedido de di-latação do prazo, o então presi-dente da Câmara, Thales Gabriel (PCdoB), negou. Na época, em 2013, havia a intenção da maio-ria dos vereadores de cassar o mandato da prefeita.

Empossada para o segundo mandato em janeiro de 2013, Ana Karin não demorou a estabelecer confrontos com os vereadores. Indiferente a pedidos de nome-ações de indicados para cargos de confiança e ríspida no trato com vereadores, Karin fortaleceu a oposição. A forte resistência tratou de causar a enxurrada de requerimentos de informações, totalizando 388 durante o ano, com média superior a um por dia.

ONDE ENTRA RAFIC Na condição de vice-

-prefeito, Rafic Simão (PMDB) teria mesmo que assumir a vaga. Fato gerador de desconfiança é o rumo adotado antes, durante e após a cassação. Há indícios que podem levar á dedução de que Rafic articulou com a oposição. Além de não ter respondido a dois requerimentos, enquanto secretário de Finanças, Rafic adotou dois posicionamentos durante o processo de cassação.

Nas reuniões com Ana Karin, ele criticava os vereadores ale-gando ser absurda a cassação por 6 requerimentos não res-pondidos. Entretanto, na noite do dia da cassação, Rafic discursou com o tom de oposição a Ana Karin e de apoio aos vereadores. Além desse fato, Rafic Simão também tratou de nomear para o cargo de Procurador Jurídico da Prefeitura o advogado Augusto Vieira, o mesmo que havia sido contratado pela Câmara para atuar no processo de cassação de Ana Karin.

Na tarde de segunda-feira, após a divulgação da sentença do juiz Fábio Dantas, assessores do prefeito Rafic Simão comemo-raram com fogos de artifício no centro da cidade.

CUMPLICIDADEEm abril de 2014, Ana Karin e

Rafic Simão foram condenados num outro caso, o da contrata-ção da Oscip Sorrindo Para a Vida para a gestão de Postos de Saúde da Família. A empresa recebia valor fixo mensal de R$ 160 mil pelo serviço. Com base na denúncia do vereador Antônio Carlos Marciano (PTB), ficou provado que a Sorrindo Para a Vida superfaturava os recibos de pagamentos de funcionários con-tratados para justificar o gasto de R$ 160 previsto no contrato.

Ao analisar a denúncia, o juiz Antônio Carlos Lombardi condenou Ana Karin, Rafic e mais cinco assessores ligados às secretarias de Saúde e de Finanças à indisponibilidade de bens, visando ao ressarcimento aos cofres públicos dos valores superfaturados. Ana Karin foi condenada por ter assinado o contrato com a empresa e Rafic Simão por ter feito os pagamen-tos mensais. Na época, Rafic ocupava o cargo de secretário de Finanças. O caso está tramitando no Tribunal de Justiça.

FORA DO PODERAna Karin recorrerá contra cassação

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18 de abril de 2015• 4 O IMPACTO da Notícia

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Dois caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal foram destruídos por explosões de dinamite na madru-gada de segunda-feira (13), na Rodoviária de Queluz. Durante a ação, os bandidos também atiraram em dois ônibus escolares da Prefeitura que estavam estacio-nados no pátio do terminal. A Polícia Civil não soube informar quantos compuseram o bando. A Caixa não informou o montante roubado.

A localização da Rodoviária, ao lado da Rodovia Presidente Dutra, favoreceu a fuga do bando. Durante a fuga, os bandidos trocaram de carros, deixando três deles abandonados na entrada do pátio para dificultar o acesso de viaturas policiais. Os carros, segundo a PM, foram roubados em cidades da região.

Moradores dos arredores contaram que a explosão causou forte estrondo por volta das 3h40. Pouco depois, disparos de arma também foram ouvidos. “Quando saí no portão, vi apenas de longe o movimento de carros saindo em alta velocidade em direção a Dutra”, contou um morador.

Devido aos estragos causados nos ônibus munici-pais, 70 crianças ficaram sem transporte escolar na segunda-feira.

Bando explode caixas eletrônicos em Queluz

A Prefeitura de Cruzeiro vai gastar de R$ 148 mil para re-compor o sistema de iluminação pública, segundo informaram fontes ligadas ao gabinete do prefeito Rafic Simão (PMDB). Em outras cidades da região, as prefeituras não terão custos. Em Cachoeira Paulista, o pre-feito João Luís (PT) informou que a EDP Bandeirante faz a troca de lâmpadas sem nenhum custo, depois de um acordo firmado com a Prefeitura. São José dos Campos também deverá adotar o mesmo proce-dimento.

No caso de Cruzeiro, em vez de negociar com a Bandeirante, Rafic Simão optou pela contra-tação da RT Engenharia. De acordo com o levantamento da Secretaria de Obras, havia até a semana passada 370 pontos escuros na cidade, cerca de cin-co por cento do total de 7.500 lâmpadas. O problema, iniciado no segundo semestre de 2014, agravou-se nos últimos meses devido à falta de manutenção.

Troca de lâmpadas em Cruzeiro custa caro. Em Cachoeira, nada custa

Iluminação Pública

De acordo com normas esta-belecidas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), órgão do governo federal, as prefeituras de todo o País foram obrigadas a assumir o sistema de iluminação a partir de primeiro de janeiro de 2015. Caberia à EDP Bandeirante, distribuidora de energia na região, ter substituído todas as lâmpadas queimadas antes da transferência. No caso de Cruzeiro, o prefeito Rafic des-cuidou do procedimento. Assim, a Prefeitura acabou assumindo a malha de iluminação com todos os seus problemas e custos con-siderados elevados.

Além de não ter negociado com a Bandeirante, a Prefeitura de Cruzeiro não considerou a opção “caseira”. O Setor de Elétrica, ligado à Secretaria de Obras, possui estrutura para a substituição de lâmpadas em postes. Nesse caso, a Prefeitura gastaria apenas com a aquisição do produto e economizaria com a mão de obra.

No mercado varejista, cada

lâmpada utilizada pela RT custa cerca de R$ 30. Como são 370 pontos, o custo do material seria de R$ 11.100,00. Dessa forma, com mão de obra casei-ra, a Prefeitura economizaria mais de R$ 135 mil. No entan-to, gastará R$ 148 mil com a contratação da RT Engenharia.

CACHOEIRAEm nota oficial emitida na

quinta-feira (09), a Prefeitura de Cachoeira Paulista informou que “a concessionária de energia elé-trica Bandeirante e a Prefeitura de Cachoeira Paulista fecharam um acordo para sanar os proble-mas relacionados à iluminação pública. No feriado de Páscoa, a empresa deu início à ação para substituir as lâmpadas queima-das em toda a cidade a partir do bairro CDHU.A Prefeitura já en-tregou um documento constando todas as ruas da cidade com problemas na iluminação. Ficou a cargo de a concessionária definir o cronograma de reparos, sem nenhum custo à Prefeitura de Cachoeira Paulista”.

O ex-delegado de polícia, José Emílio Arantes, de 57 anos, fale-ceu de infarto de miocárdio na sexta-feira (10), após uma partida de futebol socyte no complexo esportivo do Cruzeiro FC. Ele deixou a esposa e dois filhos. Segundo informações da família, José Emílio possuía histórico de cardiopatia havia vinte anos. Durante o velório, o delegado aposentado foi homenageado pela Polícia Civil e pela Maçônica Seguidores de Hiran.

De acordo com as versões, José Emílio Arantes sofreu o infarto no banho, às 20h15, após a partida. Ele estava inconsciente no momento em que a equipe do Resgate dos Bombeiros chegou. Socorrido, morreu pouco antes de ser removido ao setor de emer-gência da Santa Casa.

José Emílio, aposentado havia três anos, ingressou na carreira policial há poço mais de trinta anos como escrivão até tornar-se delegado. Antes, trabalhou na Escola Oswaldo Cruz e na Delegacia Regional de Ensino.

Delegado Emílio morre de infarto após futebol

A Polícia Civil aguarda exa-mes de laboratório para apon-tar as causas da morte de Daniel de Almeida, de 32 anos, encontrado morto na manhã de quarta-feira (15) no prédio abandonado da CCC-ECIL, na Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2), no centro de Cruzeiro. A perícia não constatou marcas de violência. Uma das hipóteses levandas pela investigação seria overdose de drogas. O caso é o segundo registrado pela polícia neste ano no mesmo local. No dia 13 de fevereiro, uma sexta--feira, foi localizado o corpo de uma mulher.

Testemunhas reconheceram Daniel de Almeida como um dos frequentadores da CCC-ECIL. Abandonadas pela direção da empresa, as instalações da antiga recuperadora de vagões são usadas por assaltantes, traficantes, viciados em drogas e ainda para encontros sexuais.

Nos arredores, os moradores reclamam da sensação de inse-

gurança. “A rua é escura, esses galpões são assustadores no estado em que se encontram e frequentados por gente mal en-carada. Nesse trecho da cidade, a gente não pode sair na porta de casa à noite porque corre sérios riscos”, reclamou um morador.

Para a polícia, o abandono dos prédios da empresa forta-lece as ações de marginais. “É uma rota de fuga. O bandido rouba, assalta ou furta no centro comercial e foge pela CCC, com fácil acesso à ferrovia, ao Bairro do Norte e ao Itagaçaba. Esses prédios, em vez gerar empregos, incentivam a bandidagem”, res-saltou uma moradora.

DESCASOA área da CCC-ECIL, de 15

mil metros quadrados, está aban-donada desde desativação da empresa há cerca de dez anos. Em 2013, por ordem do Ministé-rio Público, a Prefeitura realizou limpeza no local, Na época, o então secretário de Governo, Paulo Antônio de Carvalho, res-

ponsável pela limpeza, sugeriu que a Prefeitura tomasse posse do imóvel.

“Não pode continuar esse estado de abandono num pré-dio que deveria estar gerando empregos”, disse Paulo Antônio. Como a CCC-ECIL deve milhões de reais de IPTU, o secretário de-fendeu a idéia da incorporação. “Nós queríamos local, por conta do débito do IPTU, para dividir os galpões entre pequenos e médios empresários da cidade e aproveitar as instalações dos escritórios para repartições da Prefeitura”, explicou.

“No entanto – lembra Paulo Antônio - perto do encerramento da limpeza, apareceu um dos diretores da empresa, ele conver-sou com os advogados da Prefei-tura e assumiu o compromisso de manter o bom aspecto do local. Eu pedi demissão da Prefeitura em julho do ano passado e, de lá para cá, voltou o estado de aban-dono e de insegurança”, afirma Paulo Antônio de Carvalho.

Mais um morto encontrado na CCC-ECIL

Ao contrário de algumas cida-des da região, que decretaram epidemia de dengue, em Cru-zeiro o trabalho realizado desde o meio do ano passado no com-bate ao mosquito transmissor tem surtido efeito, e a Vigilância Epidemiológica registrou apenas 29 casos positivos da doença. Os números trazem uma margem de tranquilidade mais não faz com que o Governo Municipal abaixe a guarda na guerra contra a doença.

De acordo com o coordena-dor da campanha de combate a dengue no município, Alberto Marinho, mesmo em condições favoráveis, em comparação com cidades vizinhas, Cruzeiro conti-nua com um trabalho ostensivo e árduo, principalmente nas ime-diações onde reside os pacientes diagnosticados com a doença.

“Estamos em uma condição até que favorável, razoavel-

Apesar de descartar epidemia, Cruzeiro continua trabalhando no combate a dengue

mente tranquila. Todos os casos positivos desde o inicio do ano já foram assistidos não só pelo ambulatório, mas também pelo bloqueio”, disse.

Marinho explica que o pa-ciente ao procurar atendimento médico com os sintomas da doença, preenche um formulário que é enviado imediatamente para Vigilância, que atua efetiva-mente no entorno da residência realizando visitas e nebulizações. “Quando a pessoa da entrada em um posto, ou até mesmo na Santa Casa, eles recebem uma ficha que é repassada pra gente. Nós fazemos um bloqueio ao re-dor da casa, e em um perímetro compreendido de 9 quarteirões fazemos o bloqueio e a nebuli-zação”, afirmou.

Apesar de apresentar casos positivos a secretaria de saúde comemora os dados desse ano, frente à situação de outros mu-

nicípios. Marinho creditou esses resultados ao trabalho realizado pelos agentes de combate a dengue que tiveram treinamento especifico e mais material para trabalhar. “Prevendo que seria um ano de epidemia, por causa da situação dos municípios, o Prefeito Rafic Zake Simão se antecipou e adquiriu mais equi-pamentos e treinamentos dos nossos agentes para agir no combate a doença”, disse.

O coordenador da campanha de combate ao mosquito fez um alerta para população, já que 80% dos focos de dengue en-contrados na cidade estão dentro das residências e que mesmo com número baixo de casos positivos o Poder Público visitará todas as casas em busca de no-vos criadouros para eliminá-los e orientar os moradores.

(texto - Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Cruzeiro)

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18 de abril de 2015 • 5O IMPACTO da Notícia

Por Wander Carvalho Bastos

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

Com o aumento da demanda por proteína vermelha nos merca-dos interno e externo, a pecuária de corte brasileira passa por uma transformação iniciada em labo-ratório. Há cerca de uma década, o setor investe pesado no melho-ramento genético dos animais. A medida vem de encontro a uma demanda comum às duas pontas da cadeia, produção e consumo: gado mais gordo, com carne de melhor qualidade, no menor tempo possível.

O melhoramento genético ocorre na base dos planteis de seleção, tanto nos machos como nas fêmeas. Por meio da inseminação artificial, os touros melhoradores acumulam material de “elite”. Já nas vacas, a evo-lução genética propicia fêmeas sexualmente precoces, ou seja, cada vez mais produtivas, e com habilidade maternal melhor – quanto mais amamentar, o bezerro desmama mais pesado. Posteriormente, os planteis de seleção são transferidos para os rebanhos comerciais.

Apesar de ainda ter um ciclo longo quando comparado a ou-tras cadeias como a avicultura, a bovinocultura de corte contabi-liza ganhos significativos. Há 10 anos, o processo completo, do nascimento ao abate, demorava 48 meses. Hoje, a média nacional está em 36 meses. A intenção é alcançar 24 meses na próxima década.

“Nós estamos no linear para uma transformação [do setor] com as novas aquisições da ciência e as formas diferentes de selecionar os animais. Nos próximos anos, teremos uma segmentação muito forte em

Genética encurta ciclo da carne vermelha

função do sistema de produ-ção”, contextualiza Luiz Antonio Josahkian, professor de melhora-mento genética das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), em Minas Gerais, e superinten-dente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).

Produtividade e qualidade postas à prova

Paralelo ao trabalho de redu-ção do ciclo, a seleção genética busca obter um rebanho com maior facilidade de converter ração em carne. E de qualidade. Animais mais pesados significam ganhos financeiros em diversas fases da cadeia, seja com a economia na alimentação ou a abertura de novos mercados.

“Hoje existe premiação para os criadores interessados em produzir um boi com melhor

acabamento. Por conta da exi-gência do consumidor, que quer um produto macio, os mercados nacional e internacional pagam bônus por carne de qualidade”, conta Gilson Katayama, criador da Katayama Pecuária, com sede em Guararapes, no estado de São Paulo. A empresa produz cerca de mil touros anualmente.

O avanço genético também contribui para a formação estru-tural do animal. Hoje, o rebanho brasileiro possui uma arcada mais baixa, fazendo com que a carcaça seja mais volumosa, principalmente na parte posterior, onde está localizada a carne nobre. Além disso, aumentou as áreas com gordura subcutâ-nea, importantes após o abate, pois funcionam como isolante térmico durante o processo de resfriamento, evitando o endu-recimento, a queda de peso e o escurecimento da carne.

“No Brasil, frigoríficos pagam mais por animais jovens, com bom acabamento, rastreados para mercado europeu e que atinjam a cota Hilton [determina-da quantidade de carne bovina fresca ou resfriada, sem osso e com alto padrão de qualidade]”, comemora Katayama, que há anos aposta no setor.

36 mesesÉ quanto dura hoje, na média,

o ciclo da pecuária de corte, do nascimento ao abate. Apesar de ainda ser longo quando compa-rado a outras cadeias como a avicultura, setor contabiliza ga-nhos significativos. Há 10 anos, o processo completo demorava 48 meses. Meta é reduzir ciclo a 24 meses na próxima década.

Autoria: Gazeta do Povo

A última manifestação pública do ex-prefeito Paulo Roberto de Carvalho Scamilla ocorreu nas eleições municipais de 2004, ano em que apoiou a reeleição de Celso Lage. Depois de onze anos, Scamilla quebra o silêncio no O IMPACTO e aborda os aspectos atuais da política em Cruzeiro.

Eleito vereador em 1976 e prefeito em 1982, Paulo Sca-milla marcou seu governo com a modernização da educação municipal, derrubou os históricos tabus dos hidrômetros e do IPTU, construiu a segunda adutora de água do Batedor, a ETA do Pontilhão e implantou o projeto o de desenvolvimento ordenado do município.

Nos bastidores partidários, o nome de Paulo Scamilla é o mais lembrado dentre os prováveis candidatos ao pleito de 2016. Para a maioria dos estrategis-tas, o retorno dele à Prefeitura poderia ser “a salvação de uma lavoura impregnada de ervas daninhas” ou a “bússola de uma nave à deriva”, expressões em-pregadas na definição do atual quadro político e administrativo de Cruzeiro.

Entretanto, Scamilla não de-monstra motivação. “Não me sinto capaz de, livremente, reunir um grupo de idealistas dispostos a consertar tudo o que precisa ser consertado”, afirmou o ex--prefeito num trecho da entre-vista. Paulo Scamilla também observa que o pluripartidarismo fez surgir “donos de siglas par-tidárias destituídos de qualquer espírito público”. Tratar de aglu-tinar o apoio de tantos partidos exigiria “estômago de avestruz”. Scamilla também lamenta o atual perfil de Cruzeiro “Parece que es-tamos numa situação pós guerra, que nossa cidade sofreu um terrível bombardeio”, ressaltou.

A ENTREVISTA- Em toda véspera de elei-

ções municipais, o nome de Paulo Scamilla é um dos mais citados na lista de prováveis candidatos à Prefeitura. Ha-veria articulação direcionada ao pleito de 2016? Scamilla estaria disposto a disputá-lo?

Resposta: Não. Desconhe-ço qualquer articulação nesse sentido. De fato, direta ou indi-retamente, sempre participei de todos os processos eleitorais dos últimos quarenta anos, com exceção do último, visto que logo depois do pleito de 2.008 o PMDB sofreu um violento pro-cesso de intervenção, e aí senti--me inteiramente desobrigado. Em 2.012 mantive distância de qualquer articulação política. Por ironia do destino hoje o PMDB “governa” Cruzeiro.

- Em não havendo disposi-ção, poderia citar os motivos? Se de ordem pessoal, se por motivos jurídicos, se por des-contentamento com os rumos da política, etc.

Resposta: Hoje não existe ne-

nhuma questão de natureza pes-soal, nem jurídica impedidoras da minha participação. Poderia sim-plesmente desincompatibilizar--me. A verdade é que envelheci, não tenho o vigor dos meus vinte e poucos anos, e não me sinto capaz de, livremente, reunir um grupo de idealistas dispostos a consertar tudo o que precisa ser consertado. Não tenho certeza, mas em Cruzeiro devemos ter quase trinta partidos aptos a participar da próxima eleição, cada um podendo lançar até quinze candidatos à vereança. A maioria deles sem um diretório democraticamente eleito por seus filiados. Na verdade o que temos são donos de siglas par-tidárias, todos, salvo engano, destituídos de qualquer espírito público. Percorrer essa romaria exigiria estômago de avestruz.

- Paulo Scamilla ingressou na política em 1976 com pouco mais de 20 anos de idade. Logo alcançou a presidência da Câ-mara, a Prefeitura e tornou-se líder político. Nesse mesmo período, outros jovens também tentaram carreira política, sem êxito. Haveria alguma explica-ção sob sua ótica?

Resposta: Tenho algumas hipóteses. Minha geração fra-cassou, não conseguiu trans-mitir aos nossos filhos os ideais republicanos, de liberdade, de respeito à coisa pública, de que a vida pública é uma servidão permanente. Não sou contra o pluripartidarismo, mas condeno o multipartidarismo, especialmente as legendas de aluguel. Hoje quem conseguir reunir o maior exército de candidatos à Câmara leva uma vantagem enorme. Isso porque a vereança, desde que passou a ser regiamente remu-nerada, deixou de ser vocação e passou a ser profissão, ressalva-das as poucas exceções existen-tes. Urge uma reforma política, que na minha opinião será a mãe das reformas. Menos partidos, voto distrital, fim das coligações,

financiamento público de campa-nha, etc... seria o caminho. Mas isso parece impossível, utópico, com o Congresso Nacional que temos.

– Haveria cabimento obser-var alterações políticas entre o período em que Scamilla ocu-pou cargos eletivos e o modelo atual? Estaria a cidade carente de lideranças natas?

Resposta: Naquela época tínhamos tudo por ser conquista-do. E conquistamos! A derrubada da ditadura, a anistia, o retorno das eleições diretas para os go-vernadores e para a Presidência da República, a Assembléia Nacional Constituinte, o fim da censura. Essa luta, vitoriosa, deveria ser a base para as con-quistas sociais que viriam depois, mas aí........

– Até que ponto a prolife-ração de partidos políticos se torna prejudicial? Ou não?

Resposta: A democracia deve começar de baixo para cima e não ao contrario. Bom seria se as pessoas escolhessem o par-tido que melhor se adequasse às suas convicções ideológicas, dele participassem, escolhessem seus dirigentes, definissem suas propostas e ao final indicassem seus candidatos. Não temos nada disso.

– Poderia afirmar que a po-lítica passou do fio de bigode para jogo de interesses pesso-ais ou de grupos?

Resposta: Sim, infelizmente.– Quando prefeito, Scamilla

derrubou os históricos tabus dos hidrômetros, do IPTU e estabeleceu leis voltadas ao crescimento ordenado do mu-nicípio. Passados trinta anos, como você analisa o perfil de expansão de Cruzeiro?

Resposta: Ao andar pelas ruas temos uma só sensação, de-sesperança! Parece que estamos numa situação pós guerra, que nossa cidade sofreu um terrível bombardeio. Precisamos retomar a esperança. Como? Não sei.

Scamilla quebra silêncio e critica modelo político

Buracos em vias públicas, escuridão e mato por todo lado. Esse é o balanço de nove meses de transformação do perfil de Cruzeiro no governo de Rafic Simão (PMDB). “Havia dois anos que não visitava parentes aqui. Dessa vez, estranhei o aspecto desagradável da cidade”, comen-tou Ricardo Bruno, residente em São Paulo, que passou o feriado da Páscoa em Cruzeiro. Ricardo observou exatamente o que os cruzeirenses reclamam com fre-quência. Os problemas avançam na zona rural. Várias estradas municipais estão em estado de abandono.

A limpeza pública sempre foi o “calcanhar de Aquiles” dos prefei-tos. Manter a cidade inteiramente limpa é tarefa das mais difíceis. O efetivo dos setores e carpina e de varrição encolheu nos últimos vinte anos. São pouco cerca de 40 os servidores lotados nos dois setores para cuidar de mais de 600 vias públicas. O efetivo do setor de limpeza de praças, de escolas e de postos médicos não chega a dez funcionários. Além da escassez de mão de obra, também há carência de equipamentos, de máquinas e de caminhões.

Apesar da deficiência, o setor de conservação urbana ainda conseguia manter entre 70% e 80% a média de limpeza da cidade. Nos últimos nove meses, o quadro agravou-se. Em vez de investir na contratação de mão de obra e na compra de equi-pamentos, o governo municipal inflou de assessores o setor. Resultado: “mais caciques para poucos índios”. Para recuperar a margem anterior de limpeza, serão necessários mais seis meses de trabalho.

No verão 2014/2015, chovei abaixo da média. Mesmo assim, os buracos proliferaram como nunca. Chuvas e o SAAE abriram crateras por todos os lados. Na última semana, o governo muni-cipal noticiou o início da operação tapa buracos como “um grande acontecimento”. Houve até sátira

Em nove meses, governo Rafic transformou Cruzeiro

nas redes sociais. “Enquanto outros municípios comemoraram investimentos na economia, Cru-zeiro comemora o tapa buracos”.DESCASO CUSTA CARO AOS

PRODUTORES RURAISNa zona rural, o índice de

abandono das estradas muni-cipais chega a quase 100 por cento. Há trechos onde as vias mais parecem trilhas. O mato alto nas laterais e os buracos no leito carroçável deixam as estradas rurais perigosas. Na conta dos estragos entram as reclamações de motoristas de ônibus e dos que transportam os produtos agrícolas. O transporte escolar também é prejudicado.

A empresa TCL, contratada pelo governo do Estado para obras de recuperação da Rodovia Cruzeiro – Minas, doou à Prefei-tura de Cruzeiro centenas de me-tros cúbicos de fresado de asfalto, o suficiente para recuperar boa parte das estradas municipais. O material permaneceu estocado na margem da rodovia durante várias semanas. Como a Prefeitura não providenciou o transporte, o fre-sado foi doado a Lavrinhas. Em apenas um dia, o prefeito José Luiz (PSDB) promoveu a remoção para seu município.

Ainda no campo rural, a Pre-feitura de Cruzeiro foi a única da região a não aceitar o con-vênio para o cadastro ambien-tal, obrigatório para todos os proprietários de terrenos rurais. Pelo convênio, o cadastro seria gratuito. Diante do desinteresse da Prefeitura de Cruzeiro, os ru-ralistas terão que pagar entre R$ 200 e R$ 600. O governo munici-pal não considerou que a maioria dos produtores rurais de Cruzeiro é de pequenos agricultores, que lutam com dificuldades financei-ras para manter suas famílias.INÉRCIA CAUSOU APAGÃO

Nunca, ao longo da história de Cruzeiro, se observou tamanha escuridão. Nos últimos quatro meses, centenas de lâmpadas queimadas em dezenas de ruas e avenidas aumentaram a inse-gurança da população. Apenas

na semana passada, depois de incontáveis reclamações e de protestos, a Prefeitura anunciou a contratação de empresa para o serviço de troca de lâmpadas.

O apagão teria sido evitado não fosse o prefeito Rafic Simão atrasar o envio do projeto de lei para votação na Câmara. Todos os prefeitos do País sabiam que, a partir de primeiro de janeiro de 2014, o serviço de ilumina-ção pública passaria para a responsabilidade da Prefeitura. Na região, todas as prefeituras anteciparam a votação de leis criando a contribuição de ilumina-ção. Em Cruzeiro, Rafic apenas encaminhou o projeto no final de dezembro quando o recomendá-vel seria em outubro.

Com três meses de antece-dência, a Prefeitura teria como lançar a licitação pública para a contratação de empresa com a finalidade específica de cui-dar do setor. Diante do atraso, a licitação foi aberta no final de janeiro e ainda segue sem conclusão. Uma das empresas concorrentes ao serviço entrou com recurso alegando falhas no edital da Prefeitura. Agora, depois de quatro meses de escu-ridão, a Prefeitura contratou uma empresa em caráter emergencial para a substituição de lâmpadas queimadas.

Outro detalhe importante pas-sou despercebido do governo municipal. Em dezembro, por-tanto antes da transferência, a Prefeitura deveria ter exigido da EDP Bandeirante a troca de todas as lâmpadas queimadas. Seria o serviço de obrigação da empresa, o de “entregar” a cidade com todas as lâmpadas em bom estado. A Prefeitura de Cruzeiro não exigiu a manu-tenção, ao contrário de outras prefeituras de cidades onde as empresas concessionárias foram obrigadas a adotar a providência. Em Cachoeira Paulista, exemplo, a Bandeirante está trocando as lâmpadas. Em Cruzeiro, milhares de reais são gastos num serviço que nada deveria custar.

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18 de abril de 2015• 6 O IMPACTO da Notícia

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ■ 18 ABR - CERVEJARIA DO GORDO - ISRAEL NOVAES (LORENA )■ 18 ABR - CELEIRO - DJ POKEMON , BANDA DALLAS , TIPAGODEAR (RESENDE)■ 18 ABR - ALDEIA COUNTRY BAR - BAILAO SERTANEJO , FLAVIO DI PAULA E ISAIAS (CRUZEIRO)■ 18 ABR - RANCHO BEIRA RIO - NOITE DOUBLE - ANDERSON E RAFAEL (CRUZEIRO)■ 19 ABR - RECINTO DE EX-

POSIÇOES - WAGNER SILVA (ITANHANDU MG) 22 HRS■ 20 ABR - RANCHO SANTA FE - TALIS E WELINTON (APA-RECIDA)■ 21 ABR - ALDEIA COUNTRY BAR-9 HRS CAVALGADA , 12 HRS ALMOÇO TROPEIRO , NEY E EDSON , HENRIQUE MELO (CRUZEIRO)■ 21-ABR- TORNEIO 21 DE ABRIL ,CAMPO ITAGAÇABA , ARENA SAIN CLAIR ALVES PINTO , EQUPIPE BIG SHOW

A PODEROSA !! 9 HRS (CRU-ZEIRO) ■ 24 ABR - RANCHO SANTA FE - BANDA 8 SEGUNDOS - (APARECIDA)

Que tal um cafezinho relembrando as broinhas docinhas mas com zero açúcar....

Ingredientes para a esponja:• 1/2 xícara chá de adoçante Su-cralose ou qualquer outro que se use na mesma medida do açúcar• 50 g fermento de biológico (para pão) ou 1 envelope de fermento biológico seco• 1/2 xícara (chá) de água• 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

Preparo:Misture todos os ingredientes e deixe descansar por aproxima-damente 10 minutos ou até que esta mistura adquira a textura de

Broinhas de Fubá Dietuma esponja.

Ingredientes para massa:• 3 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo• 1 xícara (chá) de fubá• 1/2 xícara chá de adoçante Sucralose ou qualquer outro que se use na mesma proporção do açúcar• 2 ovos médios• 1/2 xícara (chá) de margarina light• 1 colher (sopa) de sementes de erva doce• 250 ml de água morna

Modo de FazerMisture bem à espoja todos os ingredientes restantes e sove muito bem. Cubra a massa e deixe crescer até que dobre de volume. Faça bolinhas e coloque em assadeira polvilhada com fubá. Deixe crescer novamente.Leve para assar em forno a tem-peratura de 180º C por aproxima-damente 40 minutos ou até que as broinhas estejam levemente douradas na parte inferior.Bom Apetite .....

A Secretaria do Meio Ambiente e os alunos do colégio municipal Regina Pompeia Pinto realizaram o plantio de mudas de árvores no bairro São João. Para compensar a derrubada de algumas árvores no local por conta da construção de uma academia ao ar livre, a Secre-taria doou 200 mudas para o bairro.

A empresa Lara Cerâmica apos-tou na ideia e ofereceu lanche aos estudantes, que passaram a tarde, sob a supervisão da Secretaria do Meio Ambiente, realizando o plantio de 30 novas árvores. Os moradores do bairro São João também partici-param do evento: as 170 mudas res-tantes foram assentadas por eles.

Secretaria do Meio Ambiente incentiva estudantes ao plantio de mudas

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Cruzeiro, Char-les Fernandes, foi empossado no cargo de coordenador da Macro Região do Vale do Paraíba. O ato foi realizado durante o Congres-so Estadual da União Geral dos Trabalhadores - UGT - na cidade de Tupã/SP.

A UGT é uma grande central sindical do Brasil, que representa os mais de 2,5 milhões de traba-lhadores no comércio em São Paulo. Charles Fernandes terá a atribuição de representar e coor-denar os trabalhos da central em todo o Vale do Paraíba.

Charles foi indicado para a função devido à repercussão do trabalho realizado por ele em Cruzeiro e na região. Para vários sindicalistas, Charles Fernandes vem se consolidando cada vez

Charles Fernandes é empossado como coordenador da UGT no Vale

mais como uma das fortes lide-ranças trabalhistas do interior do Estado.

Além da posse de Charles Fernandes, o congresso debateu

as ameaças aos direitos dos trabalhadores e as novas visões sindicais, buscando modernizar a atuação dos representantes dos trabalhadores.

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Histórias hilariantes de um chaveiro(histórias verídicas)

Há algum tempo, contamos a história de um cidadão que costumeiramente aparecia na loja do chaveiro no início da manhã de sábado para pedir socorro. Frequentador assíduo da zona do baixo meretrício, vivia de perder as chaves do carro nas noitadas.

Podem ocorrer exceções, mas geralmente o ditado “filho de peixe, peixinho é” reflete a hereditariedade. O filho dele também deu de frequentar a noite. Num tempo em que a zona não mais existia, o jovem se tornou figura carim-

bada num salão de dança, em Guaratinguetá.

Do pai, o jovem ganhou um carro. Ele, por sua conta, nada possuía além da boa aparência. Com os cartuchos financeiros do pai, o bom vivant esbanja-va nas noites com bebidas e mulheres.

Num tempo de violência crescente, o velho recomendou que o filho fizesse seguro do veículo. “Não, isso é bobagem, vou encomendar uma trava de volante, fica mais barato”, argumentou. Então, o pai man-dou o chaveiro providenciar o

orçamento, encomendou a peça e deixou com o filho o dinheiro para pagar a conta.

Era uma sexta-feira. Não é difícil adivinhar o que o jovem fez com a grana. Além de dei-xar a instalação da trava para a segunda-feira seguinte, o rapaz esticou para o salão de dança em Guaratinguetá e lá passou a madrugada com as amigas de sempre. Bebida, diversão e, no final, a decep-ção. O carro fora roubado.

Do fato já decorrem vários anos. O caro jamais foi visto. A trava, o cara não pagou.

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18 de abril de 2015 • 7O IMPACTO da Notícia

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Em nota oficial da Assessoria de Imprensa da Prefeitura, o diretor do SAAE, Paulo Bar-bosa, procurou tranquilizar a população diante da esperada escassez de água durante o pe-ríodo de inverno. Segundo ele, a empresa municipal de água e esgotos estaria adotando me-didas antecipadas para evitar a reedição do caos verificado em 2014. Fora o discurso, nada se vê na prática para confirmar as declarações de Paulo Barbosa.

Na mesma nota, Paulo Bar-bosa reafirmou a disposição de investir na captação de água do Rio Paraíba. A idéia, anunciada ano passado pelo prefeito em exercício, Rafic Simão (PMDB), se concretiza como meta prio-ritária do atual governo muni-cipal. De acordo com o diretor do SAAE, a água do Paraíba seria captada por sistema de bombeamento interligado a uma estação de tratamento e dela misturada à água serrana na rede de distribuição.

Captar água do Paraíba seria idéia válida não fosse Cruzeiro um município privilegiado com um dos maiores mananciais de água na Serra da Mantiqueira. Quando Rafic e Paulo Barbosa falam em Rio Paraíba como alternativa viável, demonstram total desconhecimento da rique-za das fontes serranas.

Quanto a Rafic, há como ponderar. Todos sabem de suas deficiências. Ocupa o cargo de prefeito por um acidente de percurso. Sem tino administra-tivo e de pouca experiência na vida pública, Rafic acaba sendo induzido por outros. Antes de ser vice-prefeito, Rafic Simão foi diretor do SAAE por três anos e meio. Enquanto diretor da empresa, fez suas lambanças notáveis.

Em 2011, por exemplo, Rafic chegou a impor reajuste exorbi-tante de cerca de 40 por cento na tarifa de água, mas teve que voltar atrás depois de verificada

Água do Paraíba nas torneiras da cidade – Idéia de Jerico

Por Paulo Antônio de Carvalho, jornalista profissional

a ilegalidade do ato. Outro exem-plo. Em vez de investir em redes de captação, Rafic tratou de fo-mentar terceirizações absurdas e totalmente descabidas, gerando mais custos ao SAAE. Rafic dei-xou vulneráveis as finanças do SAAE. Não podemos esquecer o tal armado abaixo-assinado que, por muito pouco, não virou lei que permitiria a venda do SAAE.

Quanto a Paulo Barbosa, o currículo é de grande vivência na Sabesp, onde se aposentou antes de ingressar no SAAE. Traz, dessa forma, larga ex-periência de vida profissional. Entretanto, residente em Ca-choeira Paulista, Barbosa de-monstra pouco conhecimento do manancial disponível na Serra da Mantiqueira.

Atualmente, a cidade é abas-tecida por quatro adutoras a partir dos rios do Braço, Água Limpa e Batedor. Somadas, representam perto de 40 polegadas. Duas, as principais, partem do Batedor e são responsáveis por cerca de 70 por cento da rede de distribuição. Para suprir as necessidades atu-ais e para os próximos cem anos, Cruzeiro necessita de ao menos mais 10 ou 15 polegadas.

Devemos ressaltar que a adutora da Água Limpa pouco ou nada representa no atual sistema de abastecimento urbano. Com capacidade de quatro polegadas, essa adutora foi construída por volta de 1910 e cuidou de abaste-cer Cruzeiro até o início da déca-da de 1950. O tempo e o descaso cuidaram de aniquilar a adutora da Água Limpa. Canos de ferro, com mais de cem anos, estão deteriorados. Além de inúmeros vazamentos, a água é desviada no percurso para abastecer sítios com piscinas, lagos e cocheiras de animais.

A captação da Água Limpa está numa fazenda da Prefeitura, com cerca de 200 hectares, total-mente preservada. Essa adutora jamais poderia ser desprezada. Caberia ao SAAE investir na sua

recomposição e ainda conter o desperdício com a instalação de hidrômetros nas propriedades rurais. O próprio nome Água Limpa reflete a realidade. A água é de excelente qualidade, exigindo pouco gasto no trata-mento.

Dentro do grande manancial serrano, o SAAE poderia im-plantar o projeto de captação de seis polegadas no Canta Galo (Rio Brejetuba) e outra de quatro no Rio Monteiro. Na gestão Manoel Amorim, estudos de vazão dos dois rios assegu-ravam nenhum efeito danoso ao curso normal. Esses estudos devem ter se perdido nas gave-tas do SAAE. Somando as três fontes – Água Lima, Brejetuba e Monteiro – seriam no mínimo mais 14 polegadas.

Além desses investimen-tos, o SAAE deveria cuidar da construção de represas em ao menos dois dos mananciais para assegurar reservas duran-te os períodos de estiagem. O cuidado com os vazamentos na rede de distribuição devem ser adotados. Estima-se que 40 por cento de água são desperdiça-dos nos furos e nas rachaduras de canos.

Óbvio, tudo exige altas so-mas de investimentos. En-quanto o SAAE for usado como bandeira partidária, enquanto prevalecerem contratos de ter-ceirizações absurdas, gastos desnecessários, excesso de assessores e mantida a tarifa “mais barata do Brasil”, o SAAE se manterá como empresa ino-perante e atrelada a interesses de grupos ou pessoais.

Chega de tapar o sol com a peneira, ou melhor, de coletar água com a peneira; chega de tratar as finanças do SAAE com a mesma peneira.

Diante de tudo, de tantas boas e viáveis anternativas, ain-da temos que ouvir do prefeito e do diretor verdadeiras idéias de jerico.

Sucesso nas paradas da MPB nas décadas de 1970 e de 80, a cantora Vanusa nunca fez ques-tão de referências à terra natal. No radio, nas revistas ou na TV, indagada sobre suas origens, a cantora sempre cita a cidade mineira de Uberaba como seu berço. Vanusa Santos Flores é paulista, é de Cruzeiro, nascida em 22 de setembro de 1947. Hoje, aos 68 anos de idade, ainda faz alguns shows pelo País, claro, longe do sucesso de antigamente.

Segundo as raras informações sobre a família, sabe-se que Vanusa deixou Cruzeiro ainda criança, quando os pais foram morar em Frutal, na região de Uberaba (MG). Talvez esse mo-tivo da perda de identidade com a terra natal, fato que não justifica a indiferença demonstrada. De Cruzeiro, bem verdade, também nunca recebeu qualquer reco-nhecimento como “filha ilustre”.

Vanusa começou a carreira na adolescência. Aos 16 anos, cantora da Banda Golden Lions, foi ouvida por Sidney Carvalho, de uma agência de propaganda.

Raízes PerdidasPara cantora Vanusa, nome de Cruzeiro

fica apenas no currículo

A voz e a interpretação a fizeram decolar na carreira em 1966. “Pra nunca mais chorar” foi seu primeiro sucesso. Na década de 1970, a música “Manhãs de Setembro” estouro nas para-das, com mais de um milhão de cópias vendidas. Cantando, a cruzeirense esteve nos palcos

de vários festivais nacionais e internacionais, acumulando mais de duzentos prêmios.

Além de cantora, Vanusa também atuou em novelas e em programas de TV. Com Ronnie Von contracenou Cinderela 77, na TV Tupi. Com Renato Aragão, Wanderlei Cardoso e Dedé San-tana, atuou em Os Trapalhões. A carreira começou a perder brilho na década de 1990.

Em 2002, contratada pela Prefeitura de Lavrinhas, Vanusa se apresentou no palco da festa do Torneio Leiteiro da Capela do Jacu. Na véspera do show, se hospedou na Pousada Vale das Orquídeas, no mesmo bairro. Segundo revelações, Vanusa preferiu o isolamento, evitou a imprensa de Cruzeiro e recusou a visita de um tio residente em Cru-zeiro. Durante o show, não fez nenhuma referência a Cruzeiro.

Fora da mídia nacional duran-te bom tempo, Vanusa estampou matérias nos meios de comuni-cação devido a dois episódios públicos. Em março de 2009, errou a letra do Hino Nacional durante solenidade na Assem-bléia Legislativa de São Paulo. O branco se repetiu durante show em novembro de 2011, na capital.

Depois, a cantora revelou em entrevista que “estava à beira do suicídio”, em depressão e dependente de remédios. Inter-nada numa clínica no interior de São Paulo, Vanusa diz ter se recuperado e pronta para tentar começar de novo.

Certo dia andando nas ruas de São Paulo um senhor pergunta a um doido:— Senhor, essa é a rua 13 Março?E o doido responde:— 13 de março, mas de que ano?

Um viado foi comprar um sa-lame no açougue. Chegando lá ele pede:— Me vê um salame.Logo pergunta o açougueiro:— Quer que eu fatie para o senhor?O viado responde:— Tá achando o quê? Que meu fiofó e cofrinho?

Dois amigos se encontram:— Rapaz, você parece preocupado.— Sim, e estou muito — responde o outro. — O meu médico disse que eu não posso mais jogar futebol.— Sério? Ele te examinou?— Não, ele me viu jogando.

Disse pro meu marido:— Nossa amor, acho tão lindo a gente andando de mãos dadas no shopping!E ele me respondeu:— Claro! Se eu te solto você sai comprando tudo!

O homem vai comprar camisi-nhas:— Deu 10 reais senhor, vai pre-cisar de sacola?— Não, ela nem é tão feia assim!

Amor, me diga algo doce.- Brigadeiro.- Não, algo bonito.- Cachorrinhos.- Não! Diga algo sexy!- A vizinha.

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18 de abril de 2015• 8 O IMPACTO da Notícia

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Estilo que esquentaSempre falo como os aces-

sórios tem poder de transformar qualquer produção. E com o frio chegando, não tinha como não escrever sobre algumas opções para mantermos nossas cabe-ças aquecidas.

Já tem um tempo que tenho reparado que as pessoas aqui no Brasil estão perdendo o medo de usar chapéu. A peça que é a mais curinga do inver-no no hemisfério norte ainda é tabu por aqui. Mas com umas dicas básicas dá pra arriscar sem medo e dar uma charme a mais no visual.

Os famosos chapéus podem ser de feltro ou veludo, aba lar-ga ou mais estreita, abas mais moles ou estruturadas, copa alta ou baixa. Os mais famosos são os de estilo fedora, seguidos pelo de copa redonda, meio final dos anos 60, começo dos anos 70. Os fedoras dão um ar mais sofisticado à produção, enquanto os redondos de aba molenga um visual um pouco mais boêmio e descontraído.

Outros estilos que acho um charme são as boinas e quepes Também podem ser de feltro, o que remete ao visual parisiense,

ou de lã, que como tem um pou-co mais de peso acabam dando uma caída pra trás ou pra um dos lados da cabeça, ficando charmoso mas um pouco mais informal.

Se você tiver medo de se ar-riscar mas mesmo assim quiser dar uma cara nova ao clássico gorro de lã, dá pra prender um ou vários broches bijoux e dar aquela incrementada, saindo do lugar comum.

Agora, se você não tiver medo de se arriscar e quiser experimentar algo diferente, os turbantes são a melhor opção. De lã ou qualquer tecido que tenha um pouco de elasticidade, eles são garantia de um visual moderno, interessante, chic e boêmio ao mesmo tempo. Podem cobrir a cabeça inteira ou apenas uma faixa ao redor.

Independente da sua es-colha, use com segurança, brinque com estilos diferentes sem medo de ser feliz até achar o que você gosta mais. E se te chamarem de Peter Pan quando estiver usando um fedora você joga um pó de pirlimpimpim na pessoa e manda ela passear.

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A Fonte Luminosa da Praça 9 de Julho voltou a funcionar na noite de quarta-feira (16). Considerada o principal marco da praça, ela estava desativada havia oito anos. A reforma do sistema hidráulico é resultado de parceria entre a Prefeitura, o SAAE e a iniciativa privada. O movimento foi liderado pelo jornaleiro Éwerson, da banca de jornais e revistas, e contou com a adesão de alguns comerciantes.

Apesar da reforma, a fonte luminosa da Praça 9 de Julho ainda está longe de causar os mesmos efeitos de luzes e de lançamentos de água como na época do formato original. O

Fonte Luminosa da 9 de Julho volta a funcionar

movimento da água será unifor-me, sem variação de altura ou giro. No formato original, as luzes proporcionavam alternância de foco de acordo com o movimento da água. O efeito causava o gla-mour que colocou a Praça 9 de Julho como uma das mais belas da região.

A Praça 9 de Julho é resultado de duas transformações. Até o início da década de 1960, era chamada de Passeio Público. Com a reforma, ganhou novo perfil e nome em homenagem à data do início da Revolução de 32. Em 2005, a praça foi nova-mente remodelada.

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Fonte original

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